Leishmania spp. Filo: Sarcomastigophora Subfilo: Mastigophora Ordem: Kinetoplastida Família: Trypanosomatidae Gênero: Leishmania Leishmaníases (grupos): -Leishmaníase cutânea -Leishmaníase cutâneo-mucosa ou mucocutânea -Leishmaníase visceral ou calazar -Leishmaníase cutâneo-difusa MORFOLOGIA: -Forma Amastigota: -Forma Promastigota: Amastigotas Promastigotas Classificação das espécies de leishmânias em complexos fenotípicos (OMS,1990): Complexo “Leishmania braziliensis” Espécies pertencentes: L. L. L. L. braziliensis panamensis guyanensis peruviana Complexo “Leishmania mexicana” Espécies pertencentes (região neotropical): L. mexicana L. amazonensis L. pifanoi Complexo “Leishmania donovani” Espécies pertencentes: L. donovani L. infantum L. chagasi Leishmaníases cutâneas do Velho Mundo Espécies pertencentes: L. tropica L. major L. aethiopica Ciclo Biológico: Hospedeiros invertebrados: Flebotomíneos Família: Psychodidae Subfamília: Phlebotominae Gêneros: Lutzomyia e Phlebotomus PATOGENIA: Leishmaníase Mucocutânea por L. braziliensis ”úlcera de Bauru”, “ferida brava”, “espúndia”) Leishmaníase visceral DIAGNÓSTICO: Laboratorial: -Pesquisa do parasito: -Diagnóstico imunológico: reação intradérmica (Reação de Montenegro ou teste da leishmanina) Para leishmaníase visceral: -Encontro de amastigotas no aspirado da medula óssea, baço ou de gânglios linfáticos infartados -Imunodiagnóstico: ELISA, IFI, RFC, contraimunoeletroforese EPIDEMIOLOGIA: - Distribuição geográfica da leishmaníase cutânea e visceral no Brasil - Transmissão: Ciclo epidemiológico primitivo: Ciclo após penetração do homem no ecótopo florestal: Distribuição geográfica da leishmaníase cutânea e visceral no Brasil CONTROLE: -Eliminação de insetos vetores -Construção de casas distantes da orla florestal -Desmatamento em torno dos povoados -Telagem das casas, uso de mosquiteiros -Tratamento dos doentes -Diagnóstico e tratamento dos animais domésticos TRATAMENTO: -Antimoniais pentavalentes (antimoniato de meglumine) -Pentamidinas -Anfotericina B -Diaminas aromáticas -Alopurinol Prognóstico para leishmaníase visceral: é mau em pacientes não tratados (mortalidade de 75 a 85% entre crianças e de 90 a 95% entre adultos).