Equações de movimento com aceleração constante s = s0 + v0t + ½ a t2 v= v0 + a t a= cte o problema inverso até agora, a partir de x(t) calculamos a velocidade média, e a velocidade instantanea e o problema inverso: sabemos a velocidade v(t), podemos descobrir a distância percorrida? Imagine alguém anotando de minuto em minuto a velocidade dada pelo velocimetro caso simples: v=constante x=x0 + v t a distância percorrida pode ser representada pela área em baixo da curva! o veículo anda com velocidade v1 entre t1 e t2 e com velocidade v2 entre t2 e t3 distancia percorrida= v1 (t2-t1) + v2 (t3-t2) V =soma das áreas em baixo ada curva v(t) v2 v1 t1 t2 t3 e quando a velocidade varia de forma contínua? v1 Δt + v2 Δt + v3 Δt....... Σ v(t)Δt =área embaixo da curva i t2 ∫ v(t)dt t1 o simbolo Σ se transformou em ∫ t2 ∫ v(t)dt t1 V é o integrando ( a funçãoque está sendo integrada t é a variável de integração t1 e t2 são os limites de integração Caso simples de integração: v=constante um motorista se desloca com velocidade constante entre t1 e t2, qual a distância percorrida? t2 t2 ∫ vdt = v ∫ dt t1 t1 se v=cte, posso colocá-lo do lado de fora da integral da mesma forma que numa somatória, se aparece uma constante que multiplica cada termo, posso por em evidência Σ v Δt = vΣ Δt = v (t2-t1) i t1 ∫ dt t2 = t2 –t1 significa: somatória de todos os pequenos elementos dt no intervalo entre t1 e t2, o que á a mesma coisa que o próprio intervalo t2-t1 escreve-se também assim: o valor da integral definida é igual à diferença do valor da função integral (t, neste exemplo) entre os dois limites de integração (t2 e t1, neste exemplo) t2 = [t ] t1 Porque costuma-se dizer que derivar e integrar são operações contrárias? Vamos calcular a integral da derivada da função x(t), usando a moda antiga, com intervalos grandes a derivada de x(t) pode ser aproximada por ∆x ∆t =V f(t) A(t) t0 ∆t t entenda porque a derivada da função A(t) que representa a área embaixo da curva é f(t) A(t) é uma função de t, vamos por curiosidade calcular a derivada derivada = [A(t+∆t) –A(t)] / ∆t ( definição de derivada) O incremento de área é a área do pequeno trapézio, altura f(t) , largura ∆t , = f(t) × ∆t derivada = (f(t) × ∆t) / ∆t = f(t) para calcular a distância percorrida, faço a somatória dos pequenos espaços percorridos, cada um com uma velocidade vi x(t) = ∑ v ∆t i estamos integrando a função v(t) i mas ∆xi vi = ∆t então x(t) = v é uma derivada: ∑ ∆x i =x ∆xi ∆t ∆t voltamos à função original i não seria difícil ver que fazendo a derivada da função integral, também voltamos à função original conclusão: se eu sei que a derivada de uma função x(t) é uma função x´ (t), a integral de x´ (t) volta para x(t) problema: vamos examinar o caso de uma velocidade que cresce linearmente com o tempo (se a velocidade varia, o movimento é acelerado) v(t)= at +b esta é a equação de uma reta como apresentada na figura ao lado v1= a t1 +b v2 = a t2 + b b=valor de v para t=0 descubra qual o erro na figura área do trapézio: ½ (v1 + v2) (t2-t1) certo? Vmédio = ½ (v1 + v2) = ½(a t1 +b + a t2 + b) = 1/2a(t1 +t2) + b x(t2) – x(t1) = distância percorrida= Vmédia x (t2-t1)= ½ a (t2 2 -t1 2 )+ b (t2-t1) chamando t1=0, t2=t, c= posição no instante zero, conseguimos a equação horária x(t) = ½ at2 + bt +c dx dt ? Aceleração aceleração média= v( t 2 ) − v( t1 ) ∆v = t 2 − t1 ∆t um carro é capaz de acelerar de 0 a 120 km/hora em 10 s v(final)= 120000/3600= 33.3 m/s aceleração média= 33.3 m/s / 10s =3.33 m/s2 essa é a unidade de aceleração aceleração é positiva quando v cresce, negativa quando decresce. quando ∆t tende a zero ∆v dv ⇒ ∆t dt dx d 2 dv d x dt = = 2 dt dt dt nova notação observe ponto por ponto a relação entre variação de posição e velocidade !! freando Integração da aceleração v( t ) = v 0 + a ( t − t 0 ) 1 2 x(t ) = x 0 + v0 (t − t 0 ) + a (t − t 0 ) 2 das duas acima sai: (eliminando t-t0) v = v + 2a ( x − x 0 ) 2 2 0 uma relação direta entre velocidade e deslocamento, sem passar pelo tempo, útil em muitos problemas