al g u ort 30h P t tu h -18: i t s 2 In 0:00 e 201 h s 1 t e , i Serd ession G o e 2 / 20 1 2 e r r S u ct e 3 1 L / / / 17 IS: ssão cias S R O E I V R E É R IMP S U S O S SE S O E ETO ASIA J T B O FAN ING W E D -VIE S E E R PIR M E D N A R I E Y H S T A T N S A F ECT J B O IA S R E ÍNA P e i IM , RU ES: Sér S O IOS HIV S V I QU STÍG ARC RUINtoler, R A VE AL , a S shi r S u a , S ERI ACEth Ann L iah Qure O N i d R SIG IMPNS, T Com/awrreiros, Sa creening oFfC SIG s Beleza B o filme / oSmfrah, BA rên e f n o de C e 3ª S Inê hing ão d ohn Ak c ç i n b Exi / by J k lau S DO o e o d B ro / AGEN NSA v IRE i l P E o EM to d L. IM IMPR -1940) n F e SO çam PAPE NA 875 artins 1 n N ( a L S SIG DE GUÊ RADA Pires M O I ÉR ORTUILUST Leonor P P IM by A de/ UM SMO DIC I IAL PERIÓ N O COL 10:00h / 10:00 a.m. Receção e Introdução / Welcome and Introduction Joachim Bernauer (Goethe Institut), José António Fernandes Dias (AFRICA.CONT) 10.30h / 10:30 a.m. Imperial Debris: On Ruins and Ruination Ann Laura Stoler (The New School for Social Research) 11:30h Debate / 11.30 a.m. Discussion 12:00h Intervalo Café / 12:00 a.m. Coffee break 12:30h / 12:30 a.m. The Noetic of the Archive or the Resistance of Photography to History. The Colonial Example Inês Beleza Barreiros (New York University) 13:00h Debate / 1:00 p.m. Discussion Moderação / Chair: Cristiana Bastos (ICS) 13:30h Almoço / 1:30 p.m. Lunch 15:00h / 3:00 p.m. ‘A Peep at the Natives’: Empire, Anthropology and Collecting Peoples in Nineteenth-Century Britain Sadiah Qureshi (University of Birmingham) 15:30h Debate / 3:30 p.m. Discussion Moderação: Ricardo Roque (ICS) 16:00h Intervalo Café / 4:00 p.m. Coffee break 16:30h Projeção do filme / 4:30 p.m. Screening of Signs of Empire (John Akomfrah – Black Audio Film Collective, 1984, 22 min.) 17:00h Apontamentos finais / 5:00 p.m. Closing remarks Manuela Ribeiro Sanches (CEC/FLUL) 18:00h Lançamento de livro / 6:00 p.m. Book launching Um Império de Papel. Imagens do colonialismo português na imprensa periódica ilustrada (1875-1940), de/by Leonor Pires Martins, Lisboa, Edições 70. Apresentação de / Introduction by Manuela Ribeiro Sanches e/and Leonor Pires Martins As conferências serão apresentadas em Inglês The lectures will be presented in English ENTRADA LIVRE / FREE ENTRANCE LOCAL / LOCATION: Goethe-Institut Portugal Campo dos Mártires da Pátria, 37 1169-016 Lisboa [email protected] (+351) 21 882 45 10 www.goethe.de/lissabon CONTACTOS / CONTACTS Centro de Estudos Comparatistas Faculdade de Letras de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa [email protected] (+351) 21 792 00 85 AFRICA.CONT/CML Rua do Arsenal, 54, 3º 1100-040 Lisboa [email protected] (+351) 21 817 08 28 Organização / Organization Apoio / Support COMUNICAÇÕES / LECTURES as exposições se tornaram numa oportunidade para um contacto intercultural e os povos exibidos foram transformados em cobaias para uma nova investigação sobre a diversidade humana. Pretende-se, em última instância, reconhecer nos espetáculos um dos contextos mais importantes para a criação e a contestação de noções oitocentistas de raça e de império. Paying to see living foreign peoples perform was enormously popular in the nineteenth century. Throughout the 1800s, for a shilling or more, the public flocked to see peoples as diverse as the Aztecs and the Zulus. These performers were often colonized peoples who had been specially imported to perform songs, dances, and other ceremonies as demonstrations of their “singular” nature. This paper will examine the lasting significance for such shows on notions of race and empire. In particular, it will focus on how exhibitions became opportunities for intercultural contact and how displayed peoples were transformed into experimental objects for new research into human diversity. Ultimately, the intention is to establish the shows as one of the most important arenas in which nineteenth-century notions of race and empire were both created and encountered. Ann Laura Stoler: Imperial Debris: On Ruins and Ruination Ann Laura Stoler falará sobre o seu próximo livro, Imperial Debris: On Ruins and Ruination (Duke University Press), que nos desafia a abandonar o sereno substantivo “ruína” e as nostalgias a que dá azo, em favor de “arruinar,” enquanto verbo político, violento. O livro procura perturbar as distinções fáceis entre história política e forma poética, encorajando-nos a pensar de um modo diferente tanto sobre a linguagem que usamos para captar o domínio persistente dos efeitos coloniais, quanto sobre as suas formas tangíveis, se bem que esquivas. No centro deste projeto encontram-se dois conjuntos de relações: o primeiro, entre passados coloniais e o modo como reconhecemos a sua forma e o seu conteúdo a partir dos presentes pós-coloniais, sem que se saiba previamente ao que correspondem; o segundo, entre novas metodologias “tácteis” e um vocabulário conceptual mais nítido que preste atenção aos locais obstruídos, inesperados, onde formações imperiais anteriores deixaram os seus vestígios e através dos quais as iniquidades contemporâneas são reforçadas e asseguradas. Ann Laura Stoler will discuss her forthcoming edited volume Imperial Debris: On Ruins and Ruination (Duke University Press). The book challenges us to turn away from the placid noun “ruin” and the nostalgias it engenders to “the ruin” as a violent, political verb. It is a book that seeks to disrupt facile distinctions between political history and poetic form, urging us to think differently about both the language we use to capture the tenacious hold of colonial effects and their tangible, if elusive, forms. At the centre of this project are two sets of relationships: one, between colonial pasts and how we discern their form and content in postcolonial presents without assuming we know in advance what they are, and, two, the relationship between new “tactile” methodologies and a more acute conceptual vocabulary that is attentive to the occluded, unexpected sites in which earlier imperial formations have left their durable traces, and in which contemporary inequities are refurbished and secured through them. Inês Beleza Barreiros: The Noetic of the Archive or the Resistance of Photography to History. The Colonial Example Tendo a sua origem numa investigação em curso sobre a visualidade do colonialismo português, esta apresentação refletirá sobre o espectro de possibilidades metodológicas abertas à investigação sobre o visual, a partir das categorias barthesianas de punctum e studium. Sustentar-se-á que este modo barthesiano de interpelação da fotografia define, na verdade, um programa ambicioso de recomposição noética/ noemática do real, em que o arquivo é entendido como repositório de presenças, sobrevivências e fantasmas e não apenas como coleção organizada e histórica de representações do passado. Através da exploração de alguns exemplos, procurar-se-á dar conta de como esta inflexão metodológica pode ajudar a entender a identidade esquizoide do sujeito colonial português na contemporaneidade e a complexidade da sua condição pós-colonial. This presentation, with its origin in ongoing academic research about the visuality of Portuguese colonialism, will consider the spectrum of methodological possibilities opened in the field of visual research by the Barthesian categories of punctum and studium. It will argue that this Barthesian way of interpellating photography defines an ambitious program of noetic/noematic rebuilding of the real, in which the archive is understood as a repository of presences, survivals and ghosts, and not just as an organized and historical collection of representations of the past. By exploring a few examples, it will seek to explain how this methodological inflection can help understand the schizoid identity of the Portuguese colonial subject in our contemporaneity and the complexity of her/his postcolonial condition. Sadiah Qureshi: ‘A Peep at the Natives’: Empire, Anthropology and Collecting Peoples in Nineteenth-Century Britain Pagar para ver povos exóticos foi uma prática extremamente popular no século XIX. Durante esse período, o público acorria, por alguns tostões, para ver povos tão diversos como os aztecas ou os zulus. Os exibidos eram frequentemente povos colonizados, importados especificamente para executar cantos, danças e outras cerimónias enquanto demonstração da sua natureza “singular”. A comunicação analisará a importância permanente de noções de raça e de império para estes espetáculos. Concentrar-se-á, em particular, no modo como SINOPSE DO FILME / FILM SYNOPSIS Signs of Empire (John Akomfrah-Black Audio Film Collective, 1982-1984, 22’) Através de um processo de recuperação arquivística, de análise e de reapresentação de imagens, de texto e de som, Signs of Empire recorre à linguagem da montagem para analisar as mitologias em torno das identidades raciais, nacionais e culturais e o modo como estas ou se desintegram ou são a maior parte das vezes definidas. A obra é composta por uma sequência de 320 diapositivos de imagens da vida colonial durante o século XIX. Entre os diapositivos foram introduzidos textos caligráficos que reiteram – e se sobrepõem a – uma banda sonora em espiral e imagens barrocas. As transições entre diapositivos apontam para a linguagem fílmica, apesar de se tratar de uma sequência de imagens fixas. Embora Signs of Empire pertença ao momento pós-modernista de apropriação scriptovisual, distingue-se pela sua preocupação com a iconografia neoclássica do império que é retrabalhada segundo princípios neoconstrutivistas de enquadramento e de composição. A banda sonora do filme combina música concreta com loops de gravações de discursos políticos. Through a process of archival retrieval, analysis and the re-presentation of imagery, text and sound, Signs of Empire uses the language of montage to examine the mythologies around and through which racial, national and cultural identities either disintegrate or are most often defined. The work is made up of a sequence of 320 slides of images of colonial life in the 19th century. Most of these slides contain calligraphic texts that are layered between the slides, affirming and cover-pointing the swirling soundtrack and baroque images. The dissolves between each slide suggest the language of film despite being constructed from sequences of still images. Although Signs of Empire belongs to the 80s postmodernist moment of scriptovisual appropriation, it is distinguished by its preoccupation with the neoclassical iconography of empire which is reworked according to neo-Constructivist principles of framing and composition. The soundtrack for Signs of Empire combines musique concrete with tape loops of political speech. imagem no cartaz / poster image A banda de músicos da Fazenda Protótipo, em Angola. Gravura de Caetano Alberto a partir de uma fotografia de J. A. da Cunha Moraes. Colónias Portuguezas, n.º 9, 20.5.1889. Fonte: Biblioteca Nacional de Portugal / The band of musicians of the Farm Protótipo, in Angola. Engraving by Caetano Alberto based on a photograph by J. A. da Cunha Moraes. Colónias Portuguezas, n.º 9, 20.5.1889. Source: Biblioteca Nacional de Portugal RE-VER OS IMPÉRIOS E OS SEUS OBJETOS DE FANTASIA RE-VIEWING EMPIRES AND THEIR FANTASY OBJECTS 3a Sessão / 3rd Session: ARQUIVOS IMPERIAIS: SIGNOS, VESTÍGIOS, RUÍNAS / IMPERIAL ARCHIVES: SIGNS, TRACES, RUINS As representações dos impérios tiveram um papel decisivo na autorrepresentação dos estados-nação europeus a vários níveis – da imprensa escrita à publicidade, da fotografia, cinema, arquitetura e museus aos objetos do dia-a-dia. Os artefactos materiais, os seus vestígios e ruínas, foram, portanto, decisivos BIOGRAFIAS / BIOGRAPHIES Ann Laura Stoler é Willy Brandt Distinguished University Professor de Antropologia e Estudos Históricos na New School for Social Research. Tem vindo a trabalhar sobre as políticas do conhecimento, administração colonial, epistemologias raciais, políticas sexuais do império e etnografia dos arquivos. Atualmente está a completar um livro sobre as durabilidades tangíveis e intangíveis dos passados coloniais nos presentes pós-coloniais. As suas publicações recentes incluem: Along the Archival Grain: Epistemic Anxieties and Colonial Common Sense (2009) e Imperial Formations (2007), organizado com Carole McGranahan e Peter Perdue. Ann Laura Stoler is Willy Brandt Distinguished University Professor of Anthropology and Historical Studies at The New School for Social Research. She has worked for some thirty years on the politics of knowledge, colonial governance, racial epistemologies, the sexual politics of empire and ethnography of the archives. Currently she is completing a book on the tangible and intangible durabilities of colonial pasts in postcolonial presents. Her recent publications include: Along the Archival Grain: Epistemic Anxieties and Colonial Common Sense (2009) and Imperial Formations (2007), edited with Carole McGranahan and Peter Perdue. Inês Beleza Barreiros é doutoranda no Departamento de Media, Culture and Communication Studies da New York University. É mestre em História da Arte Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa e licenciada em História, variante História da Arte, pela Universidade de Lisboa. Os seus interesses situam-se na interseção dos campos da cultura visual e dos estudos da memória e da sua articulação com a história do império português, em particular as suas “sobrevivências” contemporâneas. É autora de Sob o Olhar de Deuses sem Vergonha: Cultura Visual e Paisagens Contemporâneas (2009). Inês Beleza Barreiros is a Ph.D. candidate in the Department of Media, Culture and Communication Studies at NYU. She holds a Master’s degree in Contemporary Art History from Universidade Nova de Lisboa and a BA in History and Art History from Universidade de Lisboa. Her interests are situated at the intersection of visual culture and memory studies and their articulation within the history of the Portuguese empire, in particular its contemporary “survival forms.” She is the author of Under the Gaze of Shameless Gods: Visual Culture and Contemporary Landscapes (2009). Sadiah Qureshi é professora de História Moderna na Universidade de Birmingham. É autora de Peoples on Parade: Exhibitions, Empire and Anthropology in Nineteenth-Century Britain (2011), livro que é o resultado de uma investigação de pós-doutoramento (na Universidade de Cambridge) realizada no âmbito do Cambridge Victorian Studies Group e financiada pelo Leverhulme Trust – instituição dedicada à análise de noções vitorianas do passado. Atualmente prepara um livro sobre noções de risco humano no contexto do colonialismo moderno na Grã-Bretanha, América, África do Sul e Oceânia. Sadiah Qureshi is a lecturer in Modern History at the University of Birmingham. She is the author of Peoples on Parade: Exhibitions, Empire and Anthropology in Nineteenth-Century Britain (2011). This followed on from a postdoctoral research fellowship with the Cambridge Victorian Studies Group on a Leverhulme-funded project that explored Victorian notions of the past at the University of Cambridge. She is currently working on her next book, which will examine notions of human endangerment within the context of modern settler colonialism in Britain, America, South Africa and Oceania. Cristiana Bastos é antropóloga e integra o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa desde 1990. As suas linhas de pesquisa têm incidido sobre dinâmicas da população, mobilidade, antropologia médica, antropologia histórica e estudos sociais da ciência. Atualmente trabalha sobre aspetos do colonialismo português na Ásia e em África (sécs. XIX e XX). É autora, entre outras publicações, de Global Responses to AIDS (1999) e co-organizadora de Trânsitos Coloniais: Diálogos Críticos Luso-Brasileiros (2001). Cristiana Bastos is an anthropologist and a permanent researcher at the Institute of Social Sciences, University of Lisbon. Her main interests combine world systems, north/ south relations, transnationalism, health, medicine, science, politics and social differentiation. She is currently working on aspects of Portuguese colonialism in Asia and Africa, para fundamentar e alimentar narrativas de desejo e abjeção, constituindo o ponto de partida para a compilação de um vasto arquivo que ainda determina as narrativas de identidade e pertença nacionais, de inclusão e de exclusão em torno dos estados-nação. Estes artefactos ajudaram, assim, à construção de uma série de projeções e fantasias sobre o “eu” e o “outro” que poderão, ainda hoje, ser relevantes para a compreensão dos limites criados em torno – e dentro – da Europa e do “Ocidente”. Na terceira e última sessão deste ciclo, depois de se ter considerado estas questões a partir das artes visuais, regressa-se a uma perspetiva predominantemente antropológico-histórica. O encontro assinalará ainda a conclusão da pesquisa sobre as iconografias do “Império Colonial Português” que esteve na base destes encontros, através da apresentação e lançamento do livro Um império de papel. Imagens do colonialismo português na imprensa periódica ilustrada (1875-1940) da autoria de Leonor Pires Martins e publicado pelas Edições 70. Representations of Empire have had a decisive role in the self-representations of European nation-states on several levels – from the printed press, to advertising, photography, film, architecture, museums and to everyday objects. Material artifacts, their traces and ruins, have thus played a major part in creating and nourishing narratives of desire and abjection, constituting a point of departure for compiling a vast archive that still determines narratives of identity and national belonging, inclusion and exclusion around the nation-state. They have, therefore, helped to build a set of projections and fantasies about the “Self” and the “Other” that may still be relevant for understanding the boundaries drawn around and inside Europe and the “West”. In the third and last session of this series we return – after a detour through the visual arts – to a predominantly anthropological-historical perspective. The session will also signal the conclusion of the research on the iconographies of the “Portuguese Colonial Empire,” the starting point for this series, through the presentation and launching of the book Um império de papel. Imagens do colonialismo português na imprensa periódica ilustrada (1875-1940) by Leonor Pires Martins and published by Edições 70. 19th-20th centuries. She is the author of Global Responses to AIDS (1999) and co-editor of Trânsitos Coloniais: Diálogos Críticos Luso-Brasileiros (2001), among other publications. Ricardo Roque é Investigador auxiliar do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e Postdoctoral Research Fellow no Departamento de História e no Centro para os Valores, Ética e Direito na Medicina, da Universidade de Sidney. Tem-se especializado em antropologia histórica, estudos de ciência, história da raça, história imperial e estudos pós-coloniais. É autor de Headhunting and Colonialism: Anthropology and the Circulation of Human Skulls in the Portuguese Empire, 1870-1930 (2010) e coorganizador de Engaging Colonial Knowledge: Reading European Archives in World History (2012). Ricardo Roque is Research Fellow at Institute of Social Sciences, University of Lisbon, and Postdoctoral Research Fellow in the Department of History and the Centre for Values, Ethics and the Law in Medicine, at University of Sydney. He specialises in historical anthropology, science studies, history of race, imperial history and postcolonial studies. He is author of Headhunting and Colonialism: Anthropology and the Circulation of Human Skulls in the Portuguese Empire, 1870-1930 (2010) and co-editor of Engaging Colonial Knowledge: Reading European Archives in World History (2012). John Akomfrah nasceu no Gana. Em 1982 foi cofundador do Black Audio Film Collective, onde os seus objetivos passavam por abordar questões relacionados com a identidade negra britânica e onde dirigiu um vasto leque de trabalhos aclamados pela crítica – filmes de ficção, instalações cinematográficas, vídeos experimentais, documentários e videoclips de música. Reconhecido como um dos pioneiros do cinema digital no Reino Unido, Akomfrah foi premiado em 2012 com o Princess Margriet Award da European Cultural Foundation. Entre os seus mais recentes trabalhos contam-se The Nine Muses (2010), Mnemosyne (2010/11) e The Unfinished Conversation (2012) John Akomfrah was born in Ghana. In 1982 he was the co-founder of the Black Audio Film Collective, with the aim of dealing with issues related to black British identity, and directed a vast range of critically-acclaimed works – fiction films, tape slides, single screen gallery pieces, experimental videos, creative documentaries and music videos. He is acknowledged as one of the pioneers of digital cinema in the United Kingdom. In 2012 Akomfrah was awarded the European Cultural Foundation’s Princess Margriet Award. His most recent works include The Nine Muses (2010), Mnemosyne (2010/11), and The Unfinished Conversation (2012). Leonor Pires Martins é antropóloga e Um Império de Papel é o seu primeiro livro. A autora tem feito investigação nas áreas da antropologia e da literatura comparada sobre representações culturais do “império colonial português”. Colaborou no livro Portugal não é um País Pequeno (2006) e no Diccionario de Relaciones Interculturales. Diversidad y Globalización (2007), além de ter coeditado o volume Europe in Black and White. Immigration, Race, and Identity in the ‘Old Continent’ (2010). Leonor Pires Martins is an anthropologist and Um Império de Papel is her first book. The author has done research in the areas of anthropology and comparative literature on cultural representations of the Portuguese colonial empire. She has collaborated in Portugal não é um País Pequeno (2006), Diccionario de Relaciones Interculturales. Diversidad y Globalización (2007), and has co-edited Europe in Black and White. Immigration, Race, and Identity in the ‘Old Continent’ (2011). EXPOSIÇÕES / EXHIBITIONS ONCE UPON A TIME até/until 26/01/2013, Carpe Diem Arte e Pesquisa Rua de O Século, 79, 1200-433 Lisboa 4ª a sábado, 13h-19h / Wednesday to Saturday, 1 pm to 7 pm AN OCEAN BETWEEN US até/until 31/12/2012, Plataforma Revólver Project 3 Rua da Boavista, 84, 1200-068 Lisboa 2ª a sábado, 14h-19h / Wednesday to Saturday, 2 pm to 7 pm Um projeto de / A project of Mónica de Miranda com curadoria de / curated by Gabriela Salgado design: Arne Kaiser PROGRAMA / PROGRAMME 17/12/2012