Cálculo I GABARITO EXTRAOFICIAL - P1-2015.1 OBS: Esse não é o gabarito oficial. O Gabarito Oficial será disponibilizado pelo Instituto de Matemática em alguns dias. 1) Calcule os seguintes limites: (a) Resposta: Pelas propriedades dos limites, podemos dizer que: (I) (II) Fazendo por partes,teremos: (I) Sabemos que Logo: (II) Podemos utilizar o Teorema de Sanduíche (Confronto). Pois a função seno é limitada entre 1 e -1. Daí , temos: Ou seja, . Assim, voltando no limite que a gente quer calcular, temos: b) Substituindo o na função, teremos: Como chegamos numa indeterminação desse tipo, podemos utilizar a regra de L’hôspital. É, teremos que usar L’hôspital de novo!! Bora lá! Como em baixo temos denominador da função: , devemos adaptar a equação para usar L’hôspital somente no Temos uma indeterminação, do tipo 0/0 agora é só aplicar a regra. Aplicando os limites novamente, teremos: Voltando para **, temos que: (2) Determine o valor de c para que a função Justifique sua resposta: Resposta: Para a função ser contínua, Assim teremos que definida abaixo seja contínua em x=0. Que é uma indeterminação. Podemos manipular a função de modo que a gente possa usar L’hôspital usando logaritmos. Aplicando ln de ambos os lados, teremos: Utilizando L’hôspital para esse logaritmo, teremos: Logo: 2) Seja l a reta tangente à curva dada pela equação triângulo formado por l e os eixos coordenados: no ponto . Calcule o Reposta: Para achar a reta tangente na função, devemos derivar implicitamente para achar y’. Temos: No ponto Logo, a equação da reta, será: Os vértices do triângulo serão (0,0) e os pontos onde x=0 e y=0. Assim, teremos: Para x=0 Para y=0 Como a área do triângulo é (base x altura)/2 , teremos: 3) Um cilindro circular reto está inscrito em uma esfera. Se o raio da esfera cresce a uma taxa de 1cm/s e o raio da base do cilindro no momento em que o raio da esfera é 10cm e o raio da base do cilindro é de 6cm? Resposta: Temos o seguinte esquema: Pelo teorema de Pitágoras: Derivando a relação que achamos por Pitágoras dos dois lados, teremos: A área lateral do cilindro pode ser calculada por: Derivando dos dois lados, teremos: 4) Considere a função três raízes reais distintas. Mostre que a equação f’(x)=0 possui exatamente Resposta: Sabemos que os pontos onde f’(x)=0 são pontos críticos (máximos ou mínimos locais). O Teorema de Rolle nos diz: “Se uma função, contínua e derivável em [a,b], tiver f(a) = f(b), há um ponto c onde a derivada é zero (f’(c) = 0).” Nessa função vemos que existem 4 intervalos em que os pontos passam em f(x)=0 que são as raízes. São elas (0,-1,-2 e -3). Aí podemos afirmar que ente o intervalo [-3,-2] há um ponto com derivada zero, [-2,-1] e [-1,0] também têm um ponto com a derivada zero. Logo, vemos que nesses intervalos existem 3 pontos críticos f’(x)=0. Que tem os 3 já provamos, devemos agora provar que só temos os 3, e isso a gente pode fazer fazendo o estudo do sinal da derivada. Como um polinômio do 3° grau só pode ter no máximo 3 raízes, os 3 pontos críticos estão entre [-3,0], que foram os que a gente a gente encontrou. Se quiser ter certeza mesmo... Fazer o estudo do sinal das derivadas é meio ruim porque temos um polinômio do 3° grau como derivada, e não conseguimos determinar suas raízes, porém devemos provar pelo menos que para valores maior que 0 a derivada será sempre positiva e para menores que -3 a derivada será sempre negativa. Fazendo e quanto maior for o meu x maior será o valor da derivada, pois todos os coeficientes são positivos e nunca tenderá a zero novamente. Fazendo f’(-3) e f’(-4) veremos que será sempre menor que zero e cada vez mais vai diminuir então, não terá mais derivada nula. Então podemos garantir que só teremos derivadas nulas no intervalo [-3,0]. Bons Estudos!! Dúvidas? Acesse o Solucionador na página www.engenhariafacil.net ou mande email para [email protected] .