Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Tratamento de Água para Abastecimento Público Nelson Cunha Guimarães Superintendência de Produção e Tratamento de Água Belo Horizonte, agosto de 2007 Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Tratar água: • Seqüências de operações e processos que conjuntamente aplicados melhoram as características organolépticas, físicas, químicas e bacteriológicas da água a fim de torná-la adequada ao consumo humano (potável). • Água potável: aquela cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde. Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Padrão de Potabilidade: • Portaria do Ministério da Saúde 518/2004, de 25 de março de 2004. • Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Definição da tecnologia de tratamento: • Depende principalmente da qualidade da água a ser tratada (água bruta) e/ou da possibilidade de de alteração de suas características. Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Classificação das Águas Doces - CONAMA 357/2005 • • • • Classe Especial - Desinfecção Classe 1 - Tratamento Simplificado Classe 2 - Tratamento Convencional Classe 3 - Tratamento Convencional ou Avançado Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Principais Tecnologias Qualidade de água do manancial Coagulação Coagulação Coagulação Coagulação Floculação Floculação Floculação Decantação Filtração Filtração Flotação Filtração descendente descendente descendente Filtração Filtração Lenta ascendente Filtração descendente Desinfecção Fluoretação Correção de Desinfecção Fluoretação Correção de Desinfecção Fluoretação Correção de Desinfecção Fluoretação Correção de Desinfecção Fluoretação Correção de pH pH pH pH pH Filtração Lenta Dupla Filtração Filtração Direta FlotoFiltração Ciclo Completo Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Turbidez (uT) Cor Aparente (uC) Coliform Fecais (n/100 ml) Algas (UPA/ml) Ciclo Completo Dupla Filtração Filtração Lenta Filtração Direta (in-line) < 5000 < 50 < 10 <5 < 3000 < 50 < 20 < 15 < 10 5 < 10 3 < 1000 < 100 < 10 5 < 5000 < 250 < 100 Fonte: Kawamura (2000) % do volume de água distribuída Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 88,7 75 76,3 73,7 58,8 44,5 36,8 19,2 21,2 Norte Nordeste 2,2 1,7 Sudeste Sul Regiões brasileiras Convencional Fonte: IBGE (2000) 20,7 9,6 7,6 5,6 Brasil 21,3 18,6 17,6 Não-Convencional Desinfecção Centro-Oeste Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Abastecimento de água - 611 municípios (total 853) - 60% da população (11,7 milhões de habitantes) - 69,4 milhões de m3 / mês - 39 mil km de redes Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Tratamento Ciclo Completo Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Captação Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Coagulação • Processo físico-químico de curtíssima duração, no qual as partículas coloidais e suspensas, de carga predominantemente negativa, são desestabilizadas pela ação do coagulante. Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Coagulação • • • • Egípcios: acondicionamento de água em potes de barro Índia (400 d.c); usos de nozes para coagulação da água Egípcios (sec. XVI): amêndoas maceradas como coagulante Inglaterra (sec. XVIII): sais de alumínio no tratamento de águas minerais • Londres (1827): sulfato férrico para remoção de cor e turbidez de águas minerais • Holanda e Bélgica (1869): dosagem de sulfato de alumínio para remoção de turbidez • USA (final do sec. XIX): estabeleceu-se a coagulação com sulfato de alumínio para sedimentação de águas de ETAs que não possuíam filtros. Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Coagulação • A coagulação ocorre na unidade de mistura rápida que pode ser hidráulica ou mecanizada Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Coagulação • Sais de Alumínio: sulfato de alumínio líquido e sulfato de alumínio sólido. • Sais de ferro: cloreto férrico e sulfato ferroso clorado. Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Consumo médio mensal de Coagulantes na Copasa Sulfato de Alumínio Líquido Sulfato Ferroso Clorado Sulfato de Alumínio Sólido Cloreto Férrico Consumo médio mensal unidade 824.000 L/s 750.000 L/s 6.733 sc (40 kg) 215.000 L/s Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Coagulantes Utilizados na COPASA 48% sais de alumínio sais de ferro 52% Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Coagulantes no Brasil • Sulfato de alumínio: produto mais utilizado Coagulantes nos USA/Canadá (AWWA, 2003): • 72 % sais de alumínio, • 23% sais de ferro • 5% PACl Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Definição do tipo de coagulante • Busca de melhor qualidade de água tratada; • Disponibilidade e custo do coagulante; • Obtenção de menores volumes de resíduos ou resíduos com melhores condições de desidratação Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Floculação • Agregação de partículas previamente desestabilizadas por coagulação química, visando à formação de flocos com tamanho e massa específica que favoreçam sua remoção por sedimentação. Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Decantação • Permite a sedimentação dos flocos formados pela ação da gravidade e o recolhimento de água decantada Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Filtração • Consiste na remoção de partículas suspensas e coloidais e de microorganismos presentes na água que escoa através de um meio granular. É o processo final de remoção de impurezas realizado na ETA e, portanto, principal responsável pela produção de água com qualidade compatível com o Padrão de Potabilidade. Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Filtração Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Desinfecção • Objetiva garantir a produção de água isenta de microorganismos patogênicos. • Produto mais utilizado: Cloro. Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Fluoretação • Aplicação de flúor na água. Reduz a incidência de cárie dentária em indivíduos de até 14 anos de idade. Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas Correção do pH • Proteger as tubulações e materiais metálicos do sistema de abastecimento de água da corrosão. Seminário “Bauxita & Alumínio: Desafios e perspectivas OBRIGADO!