Nova Modelagem para a Desestatização de FURNAS “Democratização do Capital” FURNAS, há 43 anos produzindo energia para o desenvolvimento do Brasil. Nova Modelagem de Desestatização A nova modelagem de desestatização de FURNAS, anunciada pelo Exmo. Sr. Presidente da República, em entrevista coletiva no dia 09 de junho último, que se fundamenta na “pulverização das ações ” da Empresa, compreende, dentre outros, os seguintes passos: Cisão da ELETROBRÁS e criação da ELETRO/FURNAS; Incorporação de FURNAS pela ELETRO/FURNAS; Reestruturação Societária de FURNAS; Transformação da Empresa numa “Corporação”; Realização de Ofertas Públicas de suas ações, em Leilões realizados no País e no exterior. 2 Passo 1 Cisão da ELETROBRÁS (spin off) Ajustamento do Inciso I do art. 5o da Lei No 9.648, de 1998, de forma a dar fundamentação legal à reestruturação societária da ELETROBRÁS,com vistas à privatização de FURNAS mediante a democratização de seu Capital; Realização de AGE para cisão da ELETROBRÁS, com a constituição de nova Sociedade (ELETRO/FURNAS) para a qual serão vertidos os Ativos correspondentes à participação Societária em FURNAS; A sociedade ELETRO/FURNAS, assim criada, terá a mesma estrutura societária da ELETROBRÁS. 3 Estrutura Societária da ELETROBRÁS 78,4% Estado Iniciativa Privada Estrutura de Controle 21,6% ELETROBRÁS ITAIPU LIGHTPAR ELETRONUCLEAR ELETROSUL ELETRONORTE CHESF FURNAS Sociedade Anônima de Capital Fechado, com 99,82% de suas Ações Ordinárias em poder do Estado. 4 Estrutura de Capital da ELETROBRÁS Ações Ordinárias 14,4% 12,7% 15,0% 5,0% 18,8% 7,2% 37,2% 42,1% 58,4% 20,7% União FND TOTAL Ações Preferenciais 11,8% 4,2% 52,5% BNDESPAR Minoritários Residentes Minoritários Não - Residentes 5 Passo 1 Cisão da ELETROBRÁS 21,6% ELETROBRÁS Iniciativa Privada ELETROFURNAS “holding” 78,4% Estado União, FND e FURNAS BNDESPAR 6 Passo 2 Incorporação de FURNAS Realização de AGE para Incorporação da atual sociedade FURNAS Centrais Elétricas S.A. pela ELETRO/FURNAS, sociedade criada na cisão da ELETROBRÁS, que então adotaria a razão social FURNAS Centrais Elétricas S.A. Neste passo, duas transformações relevantes se processam: FURNAS Centrais Elétricas S.A. passa a ser uma Sociedade Anônima de Capital Aberto, com ADR’s no exterior (por rebatimento da situação da ELETROBRÁS), e O Governo Federal e os demais Acionistas da ELETROBRÁS passam a ser acionistas diretos de FURNAS. 7 Passo 2 Estrutura de Controle Incorporação de FURNAS Estrutura de Controle Iniciativa Privada União, FND e BNDESPAR Iniciativa Privada União, FND e BNDESPAR 21,6% 78,4% 21,74% 78,26% ELETROFURNAS “holding” FURNAS FURNAS Sociedade Anônima de Capital Aberto, estruturada como “holding”, com 21,74% de suas Ações Ordinárias em poder da Iniciativa Privada. 8 Estrutura de Capital de FURNAS Ações Ordinárias 14,4% 12,5% 14,9% 5,0% 18,5% 7,4% 38,1% 41,5% 58,3% 20,4% União FND TOTAL Ações Preferenciais 4,1% 13,1% 51,8% BNDESPAR Minoritários Residentes Minoritários Não - Residentes 9 Passo 3 Reestruturação Societária de FURNAS (nova) O Inciso III do art. 5o da Lei No 9.648, de 1998, já oferece fundamentação legal à criação das duas subsidiárias integrais de FURNAS. Com a preservação da integridade do grupo FURNAS, superam-se questões polêmicas e complexas associadas à privatização, tais como: cisão da geração, com perda de capacitação tecnológica e de alavancagem de investimentos para s expansão; reequilíbrio atuarial do Fundo de Pensão (REAL GRANDEZA); equacionamento de débitos incluídos no REFIS. 10 Restruturação Societária de FURNAS FURNAS Passo 3 “holding” FURNAS Geração FURNAS Transmissão Subsidiárias Integrais de FURNAS, atendendo a disposições do Modelo Setorial e à estratégia gerencial de focalização de negócio. 11 Configuração Societária de FURNAS FURNAS “holding” FURNAS Geração FURNAS Transmissão Expansão por meio de Sociedades de Propósito Especial - SPE, onde FURNAS deteria participação no Capital. SPE LT I SPE Termo I Subsidiárias Integrais. SPE Hidro I 12 Configuração Societária de FURNAS A Estruturação Societária de FURNAS, nos moldes propostos, assegura o cumprimento da diretiva Setorial de segregação das atividades de Geração e Transmissão, ao tempo em que permite melhor organização empresarial para a participação da Sociedade na expansão da oferta de energia para o País. A nova modelagem de privatização, agregando participação intensiva da Sociedade, minimiza reações contrárias ao processo, fortalece o mercado de capitais brasileiro e cria uma importante alternativa de alavancagem de recursos para a Empresa. 13