SECTOR DOS TRANSPORTES TRANSPORTE FERROVIÁRIO Quadro I TAXA DE CRESCIMENTO IMPLICITA POR DIFERENTES MODOS DE TRANSPORTE 25% 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% 1985 1990 1992 1995 1998 2002 Trafego Ferroviário Trafego Rodoviário Público Tráfego Aéreo Doméstico Transporte Rodoviário Individual Quadro II Emissões de Gases - Período 1990-2010 UN: MT CO2 equival. 1990 Produção Energia 2010 % (2010/1990) 1421.7 1276.6 -10.2 Indústria 757.1 686.1 -9.4 Transporte 753.1 1098.2 +45.8 Serviços Domésticos 447.5 440.0 -1.7 Serviços Públicos e Privados 175.6 188.9 +7.6 Agricultura 417.0 397.6 -4.7 Resíduos Sólidos 166.4 137.3 -17.5 4138.3 4224.8 +2.1 TOTAL APRESENTAÇÃO DO PROJECTO ALTA VELOCIDADE VELOCIDADE ELEVADA EM PORTUGAL AS RAZÕES DA NOVA REDE FERROVIÁRIA A localização geográfica de Portugal, enquanto parte integrante da Península Ibérica, obriga a uma coordenação de projectos com o país vizinho. A rede ferroviária actual, representa um conjunto de linhas autónomas, construídas na sua quase totalidade no séc. XIX e início do séc. XX. São, no geral, infra-estruturas desactualizadas e que já não servem as necessidades de transporte, quer em passageiros, quer em mercadorias AS RAZÕES DA NOVA REDE FERROVIÁRIA A existência de uma bitola com dimensão diferente do standard europeu. – A Espanha está já em fase adiantada nessa transformação. – Portugal é obrigado a fazer, também, esta mudança sob pena de a actual rede ficar isolada e sem permitir qualquer ligação com a Espanha e com a Europa. O desenvolvimento económico e social do País implica a modernização da rede ferroviária, que terá uma função estruturante desse crescimento, se for realizada de forma adequada, articulada na nova rede ibérica, que está a nascer. AS RAZÕES DA NOVA REDE FERROVIÁRIA A preservação do meio ambiente, profundamente afectado pela poluição dos tráfegos e pela excessiva ocupação do solo pelas vias rodoviárias, obriga a uma mais racional programação e utilização dos meios de transporte A NOVA REDE FERROVIÁRIA Pressupostos: – A nova infra-estrutura será financiada, como adiante se verá, com capitais públicos nacionais e europeus. – A nova infra-estrutura, de via dupla e bitola standard permite velocidades de circulação de, pelo menos, 220 km/h. Nalguns troços ou linhas serão de 350 Km/h. – A nova infra-estrutura permite sempre o tráfego de passageiros e mercadorias – Os corredores da ligação Lisboa-Madrid e Porto-Madrid permitem realizar um tempo de ligação inferior a 3 horas. A NOVA REDE FERROVIÁRIA Pressupostos: – O corredor da ligação Lisboa-Porto escolhido, permite um tempo de percurso inferior a 1h15’. – A nova rede ferroviária nacional é coordenada e integrada numa rede ibérica, condição necessária às ligações propostas. – O cronograma de realização da obra será, também, condicionado, pelo desenvolvimento da nova rede em Espanha, de forma a maximizar os efeitos dessa integração na rede ibérica e europeia. A NOVA REDE FERROVIÁRIA Pressupostos: – A nova rede obedece aos requisitos de procura que a tornam viável em termos de uma análise económica e social. – A nova rede apresentada, uma vez aprovada a nível nacional, constitui a base dos estudos a realizar, que deverão admitir eventuais alternativas. DIAGRAMA DA REDE ESPANHOLA DIAGRAMA DA NOVA REDE FERROVIÁRIA O SERVIÇO DA NOVA REDE FERROVIÁRIA Linha 1: LISBOA – PORTO – VIGO – Eixo Atlântico que liga o Centro e o Norte de Portugal com a Galiza Linha 2: LISBOA – CAIA – MADRID – Ligação entre as duas capitais da Península em passageiros e mercadorias – Ligação em Mercadorias, nomeadamente dos Portos de Sines e Lisboa. O SERVIÇO DA NOVA REDE FERROVIÁRIA Linha 3: PORTO – MADRID (via Aveiro-Salamanca) – Permitirá ligar Porto – Madrid em cerca de 2h30’ e, em mercadorias, os pontos de Leixões e de Aveiro ao interior da Península, à Europa. Linha 4: LISBOA – FARO – HUELVA – Extensão da rede ao Sul do país, com ligação a Faro. Ligação a Madrid via Huelva e Sevilha. ANÁLISE DE CUSTOS Como valor médio considerou-se, a preços de 2000, o custo de 6,5 M.Euros/km, resultado dos valores, que vêm sendo suportados, em construções em curso, com características similares. Este valor médio pondera as extensões de linha construídas em campo aberto e os percursos nas áreas urbanas, com custos mais onerosos. Os espaços das estações e a definição da sua localização em relação à malha urbana mais densa são elementos importantes no cômputo final dos custos. ANÁLISE DE CUSTOS Períodos de construção Preços constantes (Milhões Euros ) 2003-2007 Valor Médio Anual Kms construídos Custo anual 120 778,1 2008-2017 Total no Período 600 3890,6 Valor Médio Total no Anual Período 67 434,0 600 3890,6 FINANCIAMENTO (Simulação) Total executar Prazo de obra Ritmos de execução Custo médio (preços 2000) Comparticipação UE OE – Portugal Prazo do empréstimo Taxa de juro – Euribor Spread 1200 Km 14 anos 600 Km – 5 anos 600 Km – 9 anos 6,5 M.Euros. 30% 70% 30 anos(sem carência) 2,101% -0,1% FINANCIAMENTO Períodos de construção Preços constantes (Milhões Euros ) 2003-2007 V alor Médio A nual Kms construídos Custo anual Financiamento U E Financiamento EP 120 778,1 234,4 543,7 Encargo anual do OGE durante 30 anos (M.Euros) 276,2 2008-2017 Tot al no P eríodo 600 3890,6 1167,2 2723,4 V alor Médio Tot al no A nual P eríodo 67 434,0 129,7 304,3 600 3890,6 1167,2 2723,4 NOTA FINAL Inevitabilidade da ferroviário nacional. O esquema agora proposto reflecte os conhecimentos existentes à data. Importante é que, à luz dos pressupostos hoje possíveis, o projecto seja realizável, com um grau de credibilidade aceitável. Os estudos, que vão ser desenvolvidos, permitirão uma melhor definição do projecto. reconversão total do sistema NOTA FINAL O estudo, agora apresentado, representa um grande desafio nacional, ao qual é necessário responder com capacidade profissional, rigor técnico e vontade de vencer. A sociedade portuguesa, no seu todo, melhor decidirá. APRESENTAÇÃO DO PROJECTO ALTA VELOCIDADE VELOCIDADE ELEVADA EM PORTUGAL 4 de Março de 2004