3º CURSO DE SENSIBILIZAÇÃO
EM PLANTAS MEDICINAIS
Projeto Fitoviva
Arnica
Dezembro - 2006
Professoras:
Alunos:
Isanete Geraldini C. Bieski
Márcia M. Prado
Claudemir Campos
Anacy Gláucia Lima
Elizabeth Mari
Helena Szilagzi Belai
Louradir Figueiredo
Marilando Messias Barros
Suzy Belai
Zeni H. Lima e Silva
Arnica
Arnica brasileira
Arnica é um gênero de aproximadamente 30
espécies de plantas perenes, herbáceas,
que pertenecem a família das Asteráceas.
O nome arnica significa pele de cordeiro,
aludindo ao tato de suas folhas, suaves e
peludas.
Alpine arnica (Arnica alpina).
Arnica – Lychnophora
Arnica chamissonis
Nome popular: ARNICA-BRASILEIRA
Nome científico: Solidago microglossa DC.
Sinonímia popular: Arnica, arnica brasileira,
espiga de ouro, arnica do campo, arnica
silvestre, erva de lagarto, erva lanceta,
lanceta, macela miúda, marcela miúda, rabo
de rojão, sapé macho.
Sinonímia científica: Solidago polyglossa
DC, Solidago chilens
Família: Compostas (Asteraceae).
Origem: Parte meridional da América do Sul.
Caracteristicas: Herbácea de caule pouco
ramificado, raízes negras e fibrosas, folhas
ovais em forma de roseta, flores amareladas
semelhantes às da margarida. Também
conhecida como Arnica-das-montanhas,
arnica-verdadeira e tabaco-das-montanhas.
UTILIZAÇÃO
Aromaterapia
Caseira
Medicinal
UTILIZAÇÃO
Parte usada: Folha, raízes,
partes aéreas floridas e
sumidades floridas
Propriedades terapêuticas:
Estomáquica, adstringente,
cicatrizante e vulneraria. Antiséptica (antimicrobiana) e
cardiotônica.
UTILIZAÇÃO
Princípios ativos:
Partes aéreas: quercitrina, um
flavonóide glicosídico, taninos,
saponinas, resinas, óleo essencial.
Raízes: diterpenos inulina e rutina,
ácido quínico, ramnosídeos, ácido
caféico, clorogênico, hidrocinâmico
e seus derivados.
SUPER DOSAGEM
O uso em excesso poderá
produzir eritema e queimação
(uso tópico), além de náuseas,
vômitos, tarquicardia,
hepatotoxidez e depressão (uso
interno).
CONTRA-INDICAÇÃO
Por ser considerada tóxica, seu
uso interno só deve ser feito com
estrita indicação e
acompanhamento médico.
CURIOSIDADES
Uma área grande de plantas da mesma
espécie pode facilitar o surgimento e
rápido desenvolvimento de pragas e
doenças específicas.
A consorciação de duas ou mais espécies
reduz este risco. É necessário, entretanto,
fazer um planejamento desta consorciação
por causa dos efeitos alelopáticos (ação de
uma espécie sobre o desenvolvimento da
outra). Quando não há informações sobre
o efeito, a consorciação devem ser
evitadas.
CURIOSIDADES
Abaixo vemos alguns exemplos de associações:
Alfavaca: seu cheiro repele moscas e
mosquitos. Não devem ser plantadas
perto da arruda.
Funcho: em geral não se dá bem com
nenhuma outra planta.
Hortelã: Seu cheiro repele lepidópteros
tipo borboleta-da-couve podendo ser
plantada como bordadura de lavouras.
Exige atenção pois se alastra com
facilidade.
CURIOSIDADES
Manjerona: melhora o aroma das plantas.
Alecrim: mantém afastados a borboletada-couve e a mosca-da-cenoura. É
planta companheira da sálvia.
Losna: como bordadura, mantém os
animais fora da lavoura, mas sua
vizinhança não faz bem a nenhuma outra
planta; mantenha-o um pouco afastado.
Arnica brasileira: inibe a germinação de
sementes de plantas daninhas.
BIBLIOGRAFIA
Plantas medicinais no Brasil. Harri
Lorenzi & F. J. Abreu Matos
Farmacognosia. Fernando de Oliveira,
Gokithi Akisue, Maria Kubota Akisue
Farmacopéia Brasileira. Primeira
edição.
Plantas medicinais brasileiras. Evaldo
Rodrigues de Almeida.
Que Deus te
mantenha
na palma da Sua mão,
e que os anjos te
cuidem sempre.
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Seminário Arnica