JORNAL
Nº 72 | DEZ 2009
Nº 72 | dezembro 2009
FOTO: FLYING PHOTOS
TAP ganha prémio
“Planeta Terra” da UNESCO. Pág. 14
Novo Centro de processamento de Dados
A Megasis foi criada há 20 anos. A empresa cresceu e
é hoje responsável pela gestão e desenvolvimento de
todos os projectos de tecnologias de informação do
Grupo TAP. No final deste ano, entrou em produção
um segundo Centro de Processamento de Dados, mais
um passo importante na protecção dos sistemas de
informação do Grupo. Pág. 6 e 7
A história e o percurso de
três entidades – TAP, Força
Aérea e ANA – têm muito
em comum. E também a
responsabilidade por um
importante espólio. O novo
Museu do Ar vai reuni-lo em
Sintra. Na foto, o transporte do nariz do Super Constellation
para o novo museu. Pág. 15
A TAP continua a reforçar a sua
participação em importantes
organizações da indústria.
Recentemente, dois quadros
da Manutenção e Engenharia
assumiram funções de
coordenação neste âmbito. Ana
Paula Matos na International Airlines Technical Pool (IATP) e Joana Costa
na Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA). Pág. 4 e 5
INQUÉRITO
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BREVES
Prémio SAPO
campanha “Embarque na Liberdade de Escolha” deu à
A
TAP o Grande Prémio Utilizadores
1 – Como vê a TAP no futuro?
2 – Qual é o seu papel nesse cenário e que contributo pode
dar à TAP?
SAPO, votado pelo público, sendo,
como tal, o mais importante galardão desta iniciativa, que distingue
anualmente as melhores campanhas, anunciantes e agências
do mercado publicitário online. A
companhia recebeu ainda o “bronze” na categoria Turismo e Lazer.
Rotas de Itália em alta
A
s rotas operadas pela TAP
em Itália apresentaram em
Outubro os primeiros sinais de
recuperação de tráfego. Neste
mês, foram transportados mais
de 61 mil passageiros, enquanto,
no mesmo período de 2008, este
número foi de 59 mil. A taxa de
ocupação dos voos também subiu
de 63 para 76%.
Campanha no Brasil
TAP e o Turismo de Portugal
têm em curso uma campaA
nha de promoção do destino Por-
tugal no mercado brasileiro, com
o investimento de um milhão de
euros em publicidade em alguns
dos principais meios da Imprensa,
Internet, TV e Rádio. A campanha
teve início em 19 de Novembro e
prolonga-se até ao final de 2009,
prevendo-se que impacte cerca
de 22 milhões de brasileiros.
LFP lidera comércio
Lojas Francas de Portugal
(LFP) lidera o ranking das
A
500 Maiores & Melhores Empre-
sas a operar em Portugal no sector do comércio. Este trabalho da
revista Exame destaca os bons
resultados da empresa, devido
à “introdução de várias medidas
de dinamização comercial, de
optimização e de aumento da
eficiência”. Os resultados da LFP
cresceram 20% em 2008, apesar
da conjuntura económica não ter
sido favorável ao consumo.
DOAÇÃO DE MILHAS
programa Victoria da TAP
associou-se mais uma vez,
O
neste Natal, a instituições huma-
nitárias e de solidariedade social,
convidando os membros a doarem milhas à Cruz Vermelha Portuguesa, AMI, Terra dos Sonhos,
Helpin e, no Brasil, à Copa do Mundo de Crianças de Rua. É possível
fazê-lo até 28 de Fevereiro no site
www.tapvictoria.com. Em 2008,
foram doadas mais de 6,5 milhões de milhas.
Sérgio Escarameia
Maria Cardoso
Pedro Tavares
Ver televisão, jogos de computador
Praticar desporto, ler, viajar
Praia
33 ANOS
M&E - TMA
NA TAP DESDE 1999
29 ANOS
ASSISTENTE DE BORDO
NA TAP DESDE 2007
32 ANOS
GROUNDFORCE – TÉC. TRÁFEGO
NA TAP DESDE 2003
1 - Tenho confiança no futuro da TAP. Entre
outras razões, porque acredito muito na
competência dos seus recursos humanos.
1 - Conjectura-se muito sobre o futuro da
empresa. Sinceramente não tenho certezas, mas acho que as coisas correm
bem em termos de passageiros.
2 - Continuar a trabalhar como sempre tenho feito desde que entrei na empresa
já há 10 anos. ¢
2 – Continuar a fazer um bom trabalho, desempenhando as funções de forma a garantir que os clientes estejam satisfeitos e
que voem com a TAP. Tento ser simpática
e prestar um serviço de qualidade. ¢
1 - Não sei muito bem. Há muitas dúvidas,
muitas incógnitas. Ouve-se dizer tantas
coisas, com frequência contraditórias…
2 – Fazer diariamente o melhor trabalho possível, cumprindo as minhas obrigações,
com competência e pontualidade. ¢
Que destino é dado
aos resíduos da TAP?
Nesta edição, o espaço Agir
Eco é dedicado aos resíduos
de tinteiros e toners de
impressora.
Sempre que substituo um tinteiro/toner de impressora
onde devo colocar o vazio?
Os resíduos de tinteiros/toners de impressora deverão ser
colocados nos caixotes disponibilizados para o efeito (ver
imagem).
Tenho um caixote junto da minha secretária onde coloco vários resíduos. Posso colocar lá também os tinteiros/toners já utilizados e vazios?
Não. Os resíduos que são colocados nos caixotes existentes junto das secretárias são enviados para incineração ou
aterro sanitário, e não são reciclados. Além disso, os tinteiros e toners vazios podem conter pigmentos e pó microfino, que são prejudiciais para o ambiente, logo, têm
de ser encaminhados de forma separada.
Que cuidados devo ter antes de colocar o tinteiro/toner
no contentor?
Ao substituir o tinteiro ou toner deverá colocar o usado
dentro do invólucro (metalizado ou de plástico) de onde
retira o novo. As embalagens de cartão devem ser colocadas no ecoponto do papel (azul).
O que acontece aos resíduos de tinteiros e toners que coloco no contentor?
Sempre que o contentor está cheio, um operador de resíduos licenciado pelo Ministério do Ambiente procede à
recolha gratuita do resíduo. Nas suas instalações, separa
os tinteiros e toners e verifica quais podem ser reutilizados (através do reenchimento) e quais serão enviados
para reciclagem.
Os tinteiros e toners que podem ser reutilizados são valorizáveis? O que faz a TAP com essa verba?
Sim. Alguns dos tinteiros e toners são valorizáveis, mas a
TAP, numa incitativa no âmbito da responsabilidade social,
doa anualmente esse montante a uma instituição de solidariedade social. A última associação escolhida pela TAP
foi a Associação Acreditar (Associação de Pais e Amigos de
crianças com Cancro).
EDITORIAL
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Bom ambiente e esperança renovada
A
TAP acaba de ser distinguida pela UNESCO e pela União Internacional de Ciências Geológicas com o prémio “Planeta
Terra 2010”, que reconhece o Programa de Compensação de Emissões de dióxido de carbono (CO2) da companhia como “Produto
Sustentável Mais Inovador”.
Paralelamente, a companhia lidera destacadamente o “ranking de
Sustentabilidade” das empresas tuteladas pelo Ministério das Obras
Públicas, Transportes e Comunicações, numa classificação instituída
no âmbito do “Compromisso com a Excelência” assumido pela TAP.
Estes reconhecimentos enchem-nos de orgulho, porque permitem
reforçar e sublinhar o forte envolvimento da TAP nas questões de
responsabilidade ambiental e social.
Com a atribuição do prémio “Planeta Terra” da UNESCO, que se junta ao
prémio World Travel Awards que, num outro âmbito para nós fundamental, nos distinguiu como “Companhia Aérea Líder Mundial para a América
do Sul”, posso afirmar que o ano de 2009 encerra com sinais positivos.
Afirmo isto porque 2009 passa também a constituir o nosso segundo
melhor ano de sempre em número de passageiros transportados e
volume de receitas de passagens, apesar da profunda crise económica em que o mundo mergulhou.
Fernando Pinto
Continuamos a ter de nos superar diariamente para ultrapassar todos
os obstáculos, mas estamos a reentrar, lentamente e com muito esforço, no caminho certo de recuperação da empresa.
A TAP, em parceria com a IATA, foi pioneira a nível mundial ao lançar, no dia 5 de Junho de 2009 (Dia Mundial do Ambiente), o Programa de Compensação de Emissões de CO2, através do qual os nossos passageiros podem
compensar, de forma voluntária, as emissões de CO2 resultantes dos seus voos.
Creio que estas notícias vão contribuir para vivermos com uma esperança renovada, podendo olhar para 2010 de frente, com optimismo
e com a convicção de que os objectivos que têm norteado a TAP nos últimos anos continuam a ser realizáveis.
Mas todos nós, no nosso dia-a-dia de trabalho na empresa, podemos e devemos contribuir
para um mundo melhor. Procurando contribuir para que isso aconteça, temos em execução
o projecto Agir Eco, cujo conceito se baseia na renovação do compromisso de protecção do
ambiente, mobilizando e envolvendo todos os trabalhadores da TAP em acções concretas.
Neste final de ano, apresento a todos os trabalhadores e suas famílias votos de um novo ano
repleto de sucessos pessoais e profissionais.
Muito obrigado a todos pelo vosso esforço empenhado no ano que agora termina. ¢
CONGRESSO APAVT
Turismo deve recuperar
a partir de 2010
A
A indústria de turismo deverá registar uma quebra de sete por cento, no final deste ano, a nível internacional,
mas a partir de meados de 2010 espera-se
alguma recuperação, podendo mesmo crescer na ordem de dois por cento.
Esta é a convicção de Taleb Rifai, secretáriogeral da Organização Mundial do Turismo
(OMT), expressa no 35º congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens
e Turismo (APAVT), que decorreu em Vilamoura, nos finais de Novembro.
O secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, anunciou algumas medidas de
combate à crise no sector, entre as quais o
alargamento da campanha de turismo interno – “Descubra um Portugal Maior” – a Espanha e países com forte presença de emigrantes portugueses, como França, Venezuela e
África do Sul, contando com um investimento na ordem dos dois milhões de euros.
O novo ministro da Economia, Vieira da
Silva, na sua primeira intervenção pública
sobre o sector do turismo, prometeu reavaliar o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) e atribuir apoios específicos
ao sector, que se insere – a par das energias
renováveis e da fileira da floresta – “neste
triângulo de prioridades maiores” definido
pelo Governo.
O presidente executivo da TAP, Fernando
Pinto, que participou no painel “Turismo:
Vencer em Concorrência”, considera que a
companhia “tem tido um bom desempenho
em comparação com outras empresas” e
que, apesar da crise, 2009 será ““o segundo
melhor ano no transporte de passageiros”.
“Será também o segundo melhor ano
em termos de receitas de passagens. Temos conseguido fazer algo que não é normal numa época de crise profunda como
estaӢ
FERNANDO PINTO: “APESAR DA CRISE, A TAP TEM TIDO UM BOM DESEMPENHO”
João Passos foi reeleito, em 17 de Dezembro, presidente da APAVT
para o biénio 2010-2011
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MANUTENÇÃO E ENGENHARIA
Nº 72 | DEZ 2009
TAP M&E reforça presença na IATP
A participação da TAP na International Airlines Technical Pool (IATP) reveste-se de extrema importância
para a operação dos aviões da companhia. A participação neste organismo incide nas vertentes de
manutenção de linha, recovery kits e logística de materiais.
IATP
A IATP foi criada em 1959. A adesão da TAP ocorreu em 1963. O
primeiro delegado da empresa na organização foi Viana Baptista
que, mais tarde, assumiu a Direcção da M&E e desempenhou as
funções de ministro dos Transportes.
A TAP já organizou três conferências do IATP. A primeira realizou-se
em Março de 1975 (Londres) e as outras no Estoril, em Setembro
de 1982 e 1992.
Actualmente, estão representadas na IATP 110 companhias aéreas
e 30 empresas da área de manutenção de aviões, incluindo os
fabricantes Airbus e Boeing. No seu conjunto, são abrangidas 11
mil aeronaves e mais de 800 estações de manutenção. O valor dos
componentes partilhados ronda, anualmente, os 300 milhões de
dólares (cerca de 208 milhões de euros).
JOANA COSTA E CARLOS MENDES
J
oana Costa, da TAP M&E (Logística
– Planeamento de Material), que já
desempenhava funções como delegada do
grupo Q e G – Unidades Airbus e Aviónicos
comuns a todas as frotas, foi eleita co-chair
do grupo Q da International Airlines Technical Pool (IATP), no seu último meeting, realizado em Outubro, na Suíça.
Do grupo de representantes da empresa na
organização, fazem também parte: Dias Lopes (director da Logística) como senior delegate desde 2000 e Carlos Mendes (chefe da
Manutenção de Linha) como delegado de
manutenção desde 2002.
Antes da criação da IATP, em 1959, o relacionamento comercial entre as companhias
aéreas e os prestadores de serviços associados à manutenção de aviões, a nível mundial, não seguia regras comuns, sendo os
acordos bilaterais efectuados de modo não
regulamentado.
Surgiu, assim, a necessidade de criar uma
organização que proporcionasse um maior
entendimento, a obtenção de sinergias,
adequação e agilização de procedimentos e
o controlo dos custos.
No fundo – explica Carlos Mendes, “o principal objectivo da criação da IATP consistiu
na reunião de sinergias que possibilitem
ganhos para todas as entidades intervenientes, não só numa vertente mais institucional, definindo regras, mas também numa
óptica comercial, traduzindo-se em benefícios comuns numa lógica win-win.”
A TAP aderiu à IATP, a única organização do
género em todo o mundo, em 1963, estando
presente em três vertentes: manutenção de
linha, recovery kits e logística de materiais.
MANUTENÇÃO DE LINHA
No âmbito da manutenção de linha, a TAP
M&E presta assistência a companhias aéreas em estações onde dispõe de técnicos próprios. Está em condições de assegurar esse
serviço em Portugal, na sua base principal
(Lisboa) e em três outras estações (Porto,
Faro e Funchal). E ainda em estações exteriores, no Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo,
Salvador, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte
e Natal) e em Luanda.
Em contrapartida, a TAP M&E recorre a
prestadores de serviços IATP para intervenções no âmbito da manutenção de linha nos
destinos em que não tem essa capacidade.
É claro que estes prestadores de serviços
são obrigados a respeitar determinadas
condições.
“Estas empresas têm de estar devidamente
certificadas e reconhecidas, pelas autoridades do país onde exercem a actividade, bem
como por entidades internacionais, para o
binómio avião-reactor. Devem dispor nessa
estação dos recursos necessários para determinadas reparações, como equipamen-
tos, ferramentas e mão-de-obra, igualmente certificada, além de garantirem tempos
de intervenção compatíveis com os horários
dos voos das companhias que assistem”, diz
Carlos Mendes.
Estas condições aplicam-se também nas outras vertentes referidas, isto é, recovery kits
e logística de materiais.
RECOVERY KITS
Quando um avião sofre um acidente, ou incidente, na pista de um aeroporto, tem de
ser removido com a maior rapidez possível.
Daí a importância das companhias de aviação estarem protegidas nos seus vários destinos com os recovery kits.
Trata-se de conjuntos de ferramentas e
equipamentos que permitem movimentar
a aeronave em segurança, constituídos, no
essencial, por macacos hidráulicos e almofadas de ar.
A TAP tem esta protecção em quatro zonas
do Globo: Europa, África, América do Sul e
América do Norte.
Como refere Carlos Mendes, “temos de ter
a garantia de que, no mais curto espaço de
tempo possível, conseguimos aceder a este
equipamento. Isso só é possível no âmbito da
IATP, além de beneficiarmos de preços mais
baixos do que as companhias que não são
membros da organização e sem investir em
equipamento”, comenta Carlos Mendes.
LOGÍSTICA DE MATERIAIS
A terceira vertente do envolvimento da
TAP na IATP é a logística de materiais, isto
é, unidades de avião (spares), que tem uma
enorme importância na operação das companhias aéreas.
Qualquer companhia tem de garantir, nos
seus destinos, a existência de componentes fundamentais do avião – desde o pneu
a unidades mais complexas – com vista ao
despacho da aeronave em caso de avaria e
seu regresso à base.
Como nos conta Joana Costa, só há duas opções para resolver a situação: a própria companhia faz o stock desses componentes nos
vários destinos, ou contrata um fornecedor
local para disponibilizar as peças.
“A stockagem de componentes tem custos
elevados, devido ao valor das unidades e
à variabilidade da operação, mas também
porque é preciso controlar o seu tempo de
vida e transportá-los regularmente para a
base para realização de inspecções, colocando peças de substituição durante essas
verificações” aponta Joana Costa.
A segunda opção, adoptada pela TAP no
âmbito da IATP, apresenta vantagens
acrescidas – indica. “O prestador de serviços local disponibiliza essas unidades,
distribuindo os custos pela pool de companhias IATP que usam essa estação, minimizando os encargos.” ¢
MANUTENÇÃO E ENGENHARIA
Nº 72 | DEZ 2009
IATA cria grupo para a qualidade
da água potável a bordo
A
Associação Internacional do Transporte Aéreo
(IATA) criou um grupo de trabalho para realizar
inspecções à qualidade da água potável fornecida aos
aviões em todos os destinos das companhias aéreas que
integram o grupo.
O objectivo é conseguir harmonizar, a nível mundial, os
requisitos de qualidade e procedimentos de fornecimento
de água potável.
Ana Paula Matos, responsável da área de Ambiente da
TAP M&E, foi recentemente eleita para a coordenação
deste projecto. No início de 2010, cada companhia aérea
vai conhecer (de entre os seus destinos) os aeroportos
onde deverá efectuar essas inspecções.
Mas, afinal, que importância assume o controlo de qualidade da água potável com que os aviões são abastecidos?
Quando, durante um voo, pede um copo de água, ela
é engarrafada. Mas se for um café ou um chá, neste
caso a água é da rede pública. Falamos, claro, de água
potável. No entanto, há uma imensa cadeia desde a
torneira até ao momento em que ela entra nos tanques
do avião…
Os passageiros da TAP podem, contudo, ficar tranquilos,
porque há muitos anos que a companhia realiza, periodicamente, auditorias de qualidade aos seus fornecedores
de água no hub de Lisboa.
GARANTIR A SAÚDE PÚBLICA
“É fundamental evitar contaminações indesejáveis, que podem resultar dos equipamentos de transporte, da intervenção humana, ou mesmo do processo de desinfecção. É que
a água da rede pública já está tratada, mas é preciso garantir
que a desinfecção se mantém durante todo o período de duração do voo”, explica Ana Paula Matos.
Para acautelar a segurança dos passageiros, a TAP não abastece os seus aviões com água potável em alguns destinos.
África é um exemplo.
Isto implica que os aviões têm de transportar a quantidade
necessária, não só para o voo de ida, mas também a contar
com o regresso a Lisboa, aumentando o peso, logo, o consumo de combustível e, logicamente, os custos. Mas, acima de
tudo, está em causa a saúde pública.
Este é um problema global, que exige uma resposta global. Por
esse motivo, foi formado o “IATA Drinking-Water Quality Pool”
(grupo para a qualidade da água potável). As inspecções vão
permitir conhecer todos os aeroportos em que o abastecimento de água se pode realizar com total segurança e, quando tal
não acontece, as medidas a tomar para corrigir a situação.
Estas inspecções serão asseguradas pelos representantes dos
operadores nos destinos atribuídos a cada um. Para o efeito,
eles vão receber a formação adequada e uma check-list para
apoio a essas inspecções.¢
Conferências
da UBM Aviation
incluíram visitas à TAP M&E
A
UBM Aviation promoveu recentemente duas importantes conferências anuais em Portugal e no Brasil.
O programa incluiu visitas à TAP M&E
em Lisboa e no Rio de Janeiro.
A 10ª Conferência sobre Gestão dos Custos de Manutenção de Aviões realizou-se
em Lisboa, em 25 e 26 de Novembro,
tendo como presidente Carlos Ruivo,
responsável pelo Marketing e Vendas da
TAP M&E.
No outro lado do Atlântico, no Rio de Janeiro, em 1 e 2 de Dezembro, teve lugar
a 13ª Conferência sobre a Cadeia de Fornecimento na Manutenção e Engenharia
de Aviões na América Latina e Caraíbas,
presidida por Nestor Koch, CEO da TAP
M&E Brasil.
Mário Araújo, director de Engenharia da
TAP M&E, participou como orador neste
evento, abordando o tema “Avaliação de
Custos de Manutenção ao Longo do Ciclo de Vida dos Aviões”.
Estas conferências reuniram profissionais de manutenção e engenharia, fabricantes, fornecedores, autoridades reguladoras e consultores, para a discussão
dos novos desenvolvimentos e outros
aspectos relevantes para a indústria da
aviação. ¢
VISITA À TAP M&E RIO DE JANEIRO
VISITA À TAP M&E LISBOA
ana paula matos
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MEGASIS
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Viagem ao novo Centro
de Processamento de Dados
A TAP decidiu, no final de 2006, construir dois centros de processamento de dados (CPD), em substituição do então existente, que não reunia as condições hoje necessárias para acolher o sistema de informação da empresa. Dois anos depois, começava a funcionar o CPD1 (ver Jornal TAP 62, Dezembro 2008)
e, no final de 2009, entrou em produção o CPD2, que vamos agora conhecer, numa visita guiada por
Nelson Cardoso, director da Gestão e Produção de Serviços Técnicos da Megasis.
NELSON CARDOSO (2º DA ESQUERDA) COM A EQUIPA ENVOLVIDA NA IMPLEMENTAÇÃO DOS CPD’S
E
difício 34, no extremo norte do reduto
TAP. Uma construção aparentemente
banal, de paredes frágeis. É essa a visão com
que se depara, do exterior, o visitante do novo
Centro de Processamento de Dados da empresa, o CPD2.
Pura ilusão. Apenas desfeita no momento em
que se penetra no edifício. É que ele “esconde” uma estrutura em aço duplo de elevada
resistência e estanquicidade, equipado com
avançadas infra-estruturas de climatização,
de protecção electromagnética, de anti-vibração, de detecção e extinção de incêndios
e de alimentação eléctrica.
Um verdadeiro bunker com 170 metros quadrados. Tecto, chão e paredes revestidos com um
componente especial: placas de aço galvanizado lacado e lã de rocha totalmente estanque.
- Resiste mesmo a impactos de balas de metralhadora e a 90 minutos de fogo contínuo
– diz-nos Nelson Cardoso.
Mas, para entrar no CPD2, é preciso ultrapassar
um difícil obstáculo, porque ele está dotado de
um sistema de controlo de acessos de última
geração.
Nelson Cardoso pressiona o mecanismo de
leitura biométrica com o seu polegar. Poucos
segundos depois, vê o acesso autorizado. Em
toda a empresa, apenas uma dúzia de polegares conseguem abrir a porta do bunker…
ARGONITE CONTRA O FOGO
Entramos, finalmente, no CPD2. Deparamonos com um corredor onde funciona a área
técnica. Nestes 45 metros quadrados estão instalados todos os sistemas de apoio.
Por exemplo, as Unit Power Supply (UPS)
com 120 KVA de potência, quadros eléctricos, quatro unidades de refrigeração (1.000
W/m2) e sistema de extinção de incêndios.
A refrigeração do Data Center é uniforme. A
temperatura e a humidade são controladas
automaticamente, garantindo que os sistemas informáticos trabalham de modo optimizado, com o menor consumo possível de
energia.
Estamos, pois, num ambiente estabilizado,
com a temperatura a variar entre os 22,5 e os
23,5 graus centígrados e a humidade entre 35
e 45 por cento.
Um grupo gerador de 410KVA instalado nas
imediações do edifício 34 permite que, em caso
de falha da energia da rede pública, todos os
sistemas continuem a operar normalmente.
E se aqui, neste momento, ocorresse um incêndio?
- Poderíamos continuar a visita por mais algum tempo! – afirma Nelson Cardoso.
Isto porque o sistema de extinção de incêndios utilizado no CPD2 usa argonite, um gás
inerte que extingue rapidamente o fogo pela
redução da concentração de oxigénio, mas
mantendo este num nível aceitável para a sobrevivência do ser humano.
DATA CENTER
Vamos agora entrar no Data Center propriamente dito, uma área com 125 metros quadrados, no centro do bunker, separada do
corredor técnico por grades de grande resistência ao choque. Para tal, é preciso passar
uma nova barreira. Um segundo leitor biométrico exige de novo o uso do polegar de
Nelson Cardoso…
Aqui encontram-se mais servidores, unidades de discos, de comunicações e de backup.
A maioria constitui a redundância aos existentes no CPD1.
“Apesar dos sistemas serem, na sua maioria,
redundantes, garantimos cópias, para que a
informação possa ser recuperada, a partir de
tapes (cada uma com 40 a 80 Gb de capacidade), no caso de ocorrer algum desastre”,
explica Nelson Cardoso.
Foi igualmente por esta razão que o CPD2 foi
implantado a grande distância do CPD1, localizado no edifício 19.
Neste Data Center está também uma parte
do equipamento da plataforma SOA (Service
Oriented Architecture), recentemente adquirido para suportar a interligação do Ama-
deus aos sistemas da TAP (Compass, Aramis,
Flytap, etc.). Tem 40 CPU’s e quase 512 Gb de
memória RAM.
O chão falso deste bunker oculta uma estrutura de caleiras, pelas quais se estendem várias centenas de cabos, de fibra óptica e de
cobre, que alimentam todos os sistemas.
A construção do CPD2 é, assim, mais um importante passo na protecção da informação.
Tudo foi pensado para assegurar as condições ideais de funcionamento, segurança e
utilização dos sistemas do Grupo TAP. ¢
INFRA-ESTRUTURAS REDUTO TAP
O Reduto TAP está servido por uma
impressionante infra-estrutura de informação e comunicação, nomeadamente (números aproximados):
• 50 áreas/pólos técnicos implementados nos edifícios.
• 10.000 tomadas de rede estruturada para dados/voz certificadas.
• 500 km de cabo UTP.
• 12 km de cabo de fibra óptica, que
ligam os CPD’s aos pólos técnicos
dos edifícios.
• 300 equipamentos activos de rede,
com pelo menos 24 portas por
equipamento, cada uma com velocidade mínima de 100 Mb.
megasis
Nº 72 | DEZ 2009
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Pressão na eficiência trava custos da Megasis
A TAP está hoje muito mais dependente das tecnologias de informação do que há 20 anos, quando a
Megasis foi criada, para suporte do Sistema de Reservas. Esta empresa cresceu e é actualmente responsável pela gestão e desenvolvimento das TI das Unidades do Grupo. Entrevista com Eduardo Rodrigues,
administrador delegado da Megasis.
EDUARDO RODRIGUES: “ALGUNS INDICADORES DEMONSTRAM QUE A TAP TRIPLICOU
A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NESTES ÚLTIMOS OITO ANOS”
Q
ual a importância das tecnologias
de informação (TI) na actividade
da TAP?
Cada vez mais, o negócio da TAP é suportado por TI. Todos os indicadores mostram
que a TAP aumentou imenso a sua utilização (ver caixa), não apenas pela duplicação
da sua actividade de negócio, registada nos
últimos oito anos, mas também pela necessidade do seu desenvolvimento, através da
automatização e da simplificação permitidas pelas TI, como ilustram a utilização dos
novos canais na Internet ou do bilhete electrónico. Alguns indicadores demonstram
que a TAP triplicou a utilização de TI nestes
últimos oito anos.
Apesar do grande crescimento das TI na
TAP, a Megasis mantém os custos de exploração ao nível de 2001. Como explica isso?
Explica-se, sobretudo, pela pressão colocada na eficiência da Megasis. O grande
crescimento do volume de negócios da TAP
provocou, de facto, um aumento quantitativo e qualitativo da utilização de TI. No
entanto, conseguimos adoptar processos
de trabalho e tecnologias mais eficientes, o
que nos permitiu manter os custos controlados. Só assim foi possível manter os custos
de exploração em 2008, que ascenderam a
31,5 milhões de euros, praticamente ao nível de 2001, ano em que, por exemplo, não
tínhamos, ainda, reintegrado o Sistema de
Reservas ou iniciado a utilização em massa
da Internet.
Também aplicámos melhores práticas negociais com os fornecedores externos. Reduzimos o seu número e introduzimos nos
contratos mais e melhores contrapartidas
para a TAP.
Como evoluiu o número de trabalhadores
ao longo dos últimos anos?
Em 2003, a Megasis tinha 223 trabalhadores
e terminou o ano de 2008 com 204, apesar
do grande aumento de actividade da empresa.
Para além do contributo dos colaboradores
da Megasis, em termos de desempenho e
compromisso, muito contribuíram, também, para esta redução, a automatização
de procedimentos operacionais e a adopção, como referido, de processos de trabalho mais eficientes.
Houve, naturalmente, que aumentar o número de parcerias com empresas externas
de prestação de serviços, como forma de
adequação da nossa oferta à procura de
serviços de TI por parte das Unidades da
TAP. Esta estratégia, além de nos permitir
responder à volatilidade que caracteriza a
procura destes serviços, tem-nos ainda permitido concentrar os nossos recursos humanos nas áreas que necessitam de um maior
conhecimento do negócio e das especificidades da TAP.
Em que projectos concretos vão concentrar-se no curto prazo?
Em todos os que a TAP necessitar. Em todo
o caso, não posso deixar de referir, pela sua
dimensão, dois projectos actualmente em
curso:
O desenvolvimento de uma nova arquitectura para integração e suporte dos sistemas
informáticos da TAP, como consequência
da migração do Sistema de Reservas para o
Amadeus, projecto integrado no programa
vulgarmente designado por CITP (Common
IT Platform).
E ainda a parceria com a Manutenção e
Engenharia, para a expansão do sistema
COSMOS à sua unidade no Brasil e para a
renovação da infra-estrutura tecnológica
actualmente existente nas instalações de
Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Quais os desenvolvimentos previstos a
curto e médio prazo?
Vamos manter a nossa atenção nas iniciativas que permitam à TAP simplificar o negócio, aumentar as eficiências operacionais,
obter mais e melhor informação para a tomada de decisão e melhorar a qualidade do
serviço prestado aos clientes. Neste contexto, destaco a esperada continuação do au-
mento do número de serviços electrónicos
fornecidos aos clientes.
Em termos internos, na Megasis, prosseguiremos com projectos que visem disponibilizar permanentemente à TAP as mais inovadoras, adequadas e eficientes arquitecturas
e plataformas tecnológicas, bem como continuar os projectos de desenvolvimento e
melhoria de processos, para consolidarmos
a Megasis como parceiro de excelência das
unidades TAP na área de TI.
Porque foi necessário criar um novo Centro de Processamento de Dados?
Por dois motivos fundamentais.
O primeiro prende-se com a necessidade
de implementar uma infra-estrutura de suporte aos computadores e sistemas da TAP
mais funcional, mais segura e mais adequada às exigências actualmente colocadas
pelas tecnologias e pelo negócio que estas
suportam.
O segundo motivo está relacionado com a
necessidade de implementar mecanismos
de business continuity, para garantir o funcionamento das infra-estruturas tecnológicas mais críticas para a operação da TAP, em
caso de desastre parcial ou total de um dos
centros. ¢
AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NA TAP
Entre 2004 e 2008, o volume de mensagens tipo B (relativas à actividade
do transporte aéreo) processadas aumentou de 289 para 728 milhões. O incremento do número de e-mails é também expressivo. Passou de 14 para 40
milhões. Como curiosidade, refira-se que, só em 2008, o sistema rejeitou mais
de 500 milhões de e-mails por suspeita de spam ou vírus.
O número de utilizadores registados da infra-estrutura TAPNet, que, em
2001, se situava nos 2.750, cresceu para 10.100 em 2008. No mesmo período,
a quantidade de computadores pessoais duplicou, passando de 2.507 para
5.010.
Em apenas cinco anos, o número de transacções do Sistema de Reservas
aumentou 300%. Passou de 151 (2004) para 464 por segundo (2008). Quanto
à evolução dos bilhetes electrónicos, no mesmo período, estes progrediram
de cerca de 1,6 milhões para 4,4 milhões.
As reservas on-line também registaram um impressionante desenvolvimento.
Em 2003, apenas foram realizadas 11.547. Em 2008, este número aumentou
para 301.888. Actualmente, são registadas mensalmente mais de 5 milhões
de visualizações de páginas nos vários websites da TAP.
A largura de banda (capacidade) da rede de comunicações nacional passou,
entre 2001 e 2008, de 2,8 para 20,3 Megabytes por segundo. Relativamente
ao acesso Internet, a largura de banda evoluiu de 8 (2002) para 75 Megabytes
por segundo (2008).
8
RECONHECER
Nº 72 | DEZ 2009
“Sabemos porque estamos de pé…”
Mais de 300 trabalhadores já foram distinguidos no âmbito do programa Reconhecer, desde o seu lançamento em 2005. A última cerimónia de entrega dos diplomas constituiu mais uma oportunidade para
destacar a “elevada capacidade técnica” dos recursos humanos da empresa.
FERNANDO PINTO, CLARA LEITÃO E MÁRIO CHAVES
(EM REPRESENTAÇÃO DO PROPONENTE, SILVA
COELHO)
DULCE AZEVEDO
“
RECONHECIDOS PELO LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES COM FERNANDO PINTO (PROPONENTE)
ANA ISABEL DA CRUZ CABRITA ROCHA E ANA LUÍSA
HENRIQUES DE PAIVA (PROPONENTE)
Sabemos porque estamos de pé no
meio da crise... Porque a empresa
tem conseguido mobilizar-se para atingir os
objectivos”, disse o presidente executivo da
TAP, Fernando Pinto, no encerramento de
oitava cerimónia do programa Reconhecer.
“Também sabemos como é que esta empresa sobrevive sozinha na actual conjuntura…
Porque, durante uma irregularidade, ela
consegue colocar 95 por cento dos passageiros nos seus destinos.”
Foi precisamente por este motivo que 41
trabalhadores – cerca de 50% do total – foram reconhecidos nesta edição do programa, com destaque para as lojas de vendas
de Lisboa e Porto. Paula Canada, directora
JOSÉ JOAQUIM LOPES DIAS E JOSÉ JOÃO DOS
SANTOS (PROPONENTE)
de Vendas Portugal,
trabalhadores que
destacou o “profisestiveram na frente
“Vivemos numa cultura com
sionalismo com que
de batalha, dando a
vergonha de dar feedback,
desempenharam
cara aos passageiros
mesmo quando há comportafunções durante o
afectados por essa
mentos de excelência”
período de greve do
greve.”
PNT, em 24 e 25 de
FEEDBACK POSITIVO PRECISA-SE…
Setembro, num ambiente tenso e difícil, enMas a sobrevivência da empresa passa tamfrentando longas filas de passageiros.”
bém pela sua “capacidade para desenvolver
“Tivemos uma disrupção nos voos, com dois
internamente projectos e sistemas pelos
dias de greve. É um direito, faz parte da soquais outras companhias estão a pagar forciedade, mas a TAP tem um compromisso
tunas”.
com os passageiros e tem de o respeitar”,
O presidente executivo da TAP sublinhou,
considerou Fernando Pinto. “Mas há comentre outros, o programa de compensação
pensações, porque isso nos deu a oportude emissões, projecto em que a empresa
nidade de nos encontrarmos, hoje, com os
DENIZ MARQUES DA COSTA E MARIA JOÃO
CARDOSO (PROPONENTE)
“demonstrou uma elevada capacidade técnica” e que foi premiado pela IATA. Onze
trabalhadores foram reconhecidos por este
motivo.
Recorda-se que a TAP foi a primeira companhia aérea a nível mundial a lançar este
programa, no Dia Mundial do Ambiente (5
de Junho).
O segundo maior grupo de reconhecidos
nesta edição (25 trabalhadores) contribuiu
para a implementação do novo motor de
reservas – Flytap – que proporcionou um
incremento de vendas online de 57 por cento em 2008, prevendo-se que cresça 43 por
cento em 2009.
No total das oito edições do programa,
RECONHECER
Nº 72 | DEZ 2009
9
HELENA LEVY, BRUNO MOREIRA E MÁRIO CHAVES (PROPONENTE)
ALGUNS RECONHECIDOS DAS LOJAS DE VENDAS DE LISBOA E PORTO, ISABEL MONTEIRO (AO CENTRO) E PAULA
CANADA (PROPONENTE, À DIREITA)
RECONHECIDOS NA 8ª EDIÇÃO:
MANUTENÇÃO E ENGENHARIA
Francisco Cruz (Manutenção Motores), João Mendonça
(Manutenção Motores), José Joaquim Lopes Dias (Manutenção Motores), Paulo Paiva (Manutenção Motores)
MEGASIS
Alexandre Castro, Ana Paula Silva, Cristina Garcia Araújo,
João Castro, João Damas, Jorge Franco da Costa, Nelson
Cardoso, Rita Barata Silva, Vasco Águas Silva
TAP SERVIÇOS
Deniz Marques da Costa (Recursos Humanos), Graça Correia (Finanças), João Paulo Damásio Geada (Finanças),
Maria João Calha (ARF/Ambiente), Micaela Franco (Finanças), Sara Isabel Fragoso da Silva Maia (Finanças)
LUÍS MONTEIRO (PROPONENTE, À ESQUERDA), FERNANDO PINTO E ALGUNS RECONHECIDOS PELA CONTRIBUIÇÃO PARA O NOVO MOTOR
DE RESERVAS
lançado em 2005, foram distinguidos 304
trabalhadores pelos mais diversos motivos.
Mas isso só foi possível porque – nas palavras de Fernando Pinto – “há coragem para
reconhecer o trabalho dos outros”, numa
referência aos proponentes.
Foram estes que Luís Rodrigues, administrador executivo, quis igualmente homenagear na cerimónia que decorreu em 25 de
Novembro.
“Vivemos numa cultura com vergonha de
dar feedback, mesmo quando há comportamentos de excelência. Presto homenagem
aos proponentes, que tiveram a humildade
e a coragem de dizer:
- Vocês fizeram um bom trabalho!” ¢
TRANSPORTE AÉREO
Ana Cláudia Jesus Rodrigues (Marketing), Ana Isabel da
Cruz Cabrita Rocha (Gab. Plan. Operações), Ana Isabel
Rocha Machado (Marketing), Ana Maria Sousa (OV/
Suporte Técnico), Ana Mónica Freire (Rede e Planeamento), Antónia Mendes Lopes (SI), Bruno Miguel Moreira
(SI/Plan. Gestão Projectos), Clara Leitão (SI/Plan. Gestão
Projectos), Cláudia Sofia Madeira da Silva (Alianças e R.
Externas), Dulce Azevedo (SI/Plan. Gestão Projectos), Filomena Serra Borges (Rede e Planeamento), Helena Levy
(OV/Planeamento e Gestão), Isabel Monteiro (Vendas
Portugal), Isabel Palma (Comunicação e R. Públicas), Isidro
José Gomes de Carvalho (Vendas Portugal), João Manuel
Frias (VD), Katia Faradiba dos Santos Vidal (OV/
/Suporte Técnico), Marco Domingos Monteiro de Matos
Zorreta (SI), Maria de Fátima Reis do Amaral Ribeiro
(Rede e Planeamento), Maria João Costa (VD), Mónica
Quartin Alves da Silva (Marketing), Nuno Carolino Viegas
(SI), Paula Gonçalves Marques (Marketing), Rita Carvalho
(Marketing), Rosa Gens (Rede e Planeamento), Vanessa
Richter (Marketing)
TA/VENDAS PORTUGAL/LOJA LISBOA
Adriana Azevedo, Alda Pereira, Ana Margarida Henriques, Ana Rosa Martins, Carla Cardoso, Carla Honrado,
Carla Pereira, Célia Duarte, Eduarda Maria Villa-Garcia
da Rocha, Elisabete Rodrigues, Helena Bento, Isabel
Ferreira, Isabel Maria Gaia, Laura Santos, Maria da Conceição Branco, Maria João Gato, Marta Carvalho, Nuno
Lemos, Preciosa Matias, Rita Susana de Morais Dias, Sara
Coelho, Susana Barata, Susana Santos, Tiago Pereira,
Valerie Fernandes
PAULO PAIVA, JOSÉ JOAQUIM LOPES DIAS (PROPONENTE), JOÃO MENDONÇA E
FRANCISCO CRUZ
TA/VENDAS PORTUGAL/LOJA PORTO
Alexandra Gomes Moreira da Silva, Anabela Reis, Bruno
Silva, Cristina Bohm, Fernanda Cunha, Júlio Costa, Maria
Isabel Ferreira, Maria João Silva, Marina Rebelo, Mónica
Neves, Paula Lyra, Pedro Figueiredo, Rosalina Sá, Rui
Gonçalves
10
actualidade
Nº 72 | DEZ 2009
UP fez sucesso no Museu do Design e da Moda
M
ilhares de pessoas visitaram a exposição das peças utilizadas
na produção de várias capas da revista UP, que esteve patente no Museu do Design e da Moda (MUDE), em Lisboa, de 14 a 30 de
Novembro.
A inauguração da mostra “What’s Up” realizou-se em 14 de Novembro
e contou com a presença de 280 convidados, entre os quais alguns estilistas expostos, como Valentim Quaresma (capa Nova Iorque), Lidja Kolovrat (capa Barcelona) e os Storytaylors – João Branco e Luis Sanchez
(que fizeram o deslumbrante vestido da capa Madrid).
Luiz Mór, administrador executivo da TAP, analisou os dois anos de publicação da UP e o seu contributo para a imagem da companhia, enquanto Paula Ribeiro, directora da revista, sublinhou que as suas capas
têm servido de vitrina para a criatividade portuguesa.
A directora do MUDE, Bárbara Coutinho, comentou o entusiasmo com
que o museu acolheu a proposta de realização da exposição.
As peças que estiveram expostas foram doadas ao MUDE, onde serão
devidamente conservadas e futuramente exibidas em ocasiões especiais.
O cocktail esteve a cargo da Cateringpor, do Grupo TAP, e o espumante
foi oferecido por Luís Pato.
“Temos a certeza de que, com esta iniciativa, mostrámos a um grande
número de pessoas a face contemporânea e dinâmica, não só da TAP,
mas também de Portugal”, disse Paula Ribeiro. ¢
LFP com novas fardas
O
s trabalhadores da LFP – Lojas Francas de Portugal – dispõem, desde 1 de
Novembro, de novas fardas, numa criação da designer de moda Sofia Vilarinho, vencedora do concurso “Jovens Criadores 2006” do Clube Português de Artes e
Ideias.
Os tons de azul estão alinhados com a imagem das lojas LFP – “Just for Travellers” e
“Just Luxury”, lançadas em 2008.
Uma vasta equipa da empresa esteve envolvida, ao longo de muitos meses, no processo de criação. Muitos trabalhadores contribuíram com sugestões, com vista a garantir o máximo de conforto e adequação das fardas às funções.
Os materiais foram criteriosamente escolhidos, beneficiando do know-how da Torfal,
uma empresa portuguesa especializada em vestuário corporativo desde 1982, que
produziu o novo fardamento.¢
UCS muda imagem
A
UCS – Cuidados de Saúde mudou o logótipo, em Novembro, apostando na simplificação visual e consonância com a marca
TAP, através do uso de uma palete de cores semelhante e sobreposição tipográfica, evidenciando de forma visual a referência ao Grupo TAP.
O novo logótipo apresenta mais movimento, num fluxo unitário e contínuo. O ícone vermelho, em detalhe, faz a ligação com a
actividade no âmbito dos cuidados de saúde (cruz médica). As formas arredondadas, menos agressivas, tornam a marca mais
amigável e próxima do receptor.
A materialização da nova imagem vai concretizar-se de forma progressiva nos vários suportes gráficos utilizados na UCS e no
reduto TAP. ¢
ACTUALIDADE
Nº 72 | DEZ 2009
Melhor companhia de carga aérea
A
o conquistar os três principais galardões – melhor companhia
aérea para a Europa, Américas e África – a TAP foi a grande
vencedora dos Prémios de Carga Transportes & Negócios 2009.
A entrega destes prémios, em cerimónia realizada no Porto, coincide com o momento em que a TAP Cargo revela finalmente sinais
positivos, ao crescer, em Novembro, pela primeira vez em 2009,
atingindo um total de 5.141 toneladas transportadas (+1,3% face
ao mês homólogo do ano passado).
“Desde Setembro, todos os mercados da Europa evidenciam si-
nais de franca recuperação, nomeadamente no volume de carga.
Em termos de receita, as melhorias são sensíveis, mas ainda estamos muito abaixo dos resultados obtidos em 2008, devido às
baixas tarifas praticadas no mercado”, comentou José Anjos, responsável pela TAP Cargo.
Entre os mercados com performances equivalentes às do ano passado estão Portugal, Espanha e Itália, enquanto a Alemanha e a
França mostram notórias melhorias. Fora da Europa, o Brasil está
em retoma e o destino Angola continua em expansão. ¢
11
“Autoridades
de Controlo”
Care Team TAP dá formação à SATA
P
erto de quatro dezenas de trabalhadores e voluntários da
SATA participaram em acções de formação ministradas pelo
CareTeam da TAP, em Ponta Delgada, entre 27 e 30 de Outubro.
Esta formação dividiu-se num curso inicial, de dois dias, com 18
participantes, que permite aos voluntários ficarem aptos a integrar o Care Team, e no curso EPIC (call center de emergência, para
apoio aos familiares e amigos das vítimas).
“Curso muito bem estruturado, com objectivos bem definidos, levando os formandos a uma grande participação e envolvimento
pessoal. A equipa de formadores tem uma excelente interacção
entre si e os formandos. De salientar o cuidado na preparação da
acção, visível pelo resultado e efeito provocado nos participantes
no final da formação. É uma formação de excelente qualidade”.
Foi assim que Antonieta Menezes, a responsável pelo Planeamento de Emergência da SATA, avaliou o curso inicial.
O curso EPIC teve duas turmas, num total de 20 participantes e
também mereceu comentários positivos de Antonieta Menezes:
“curso muito prático e cujos objectivos são testados no imediato.
Sublinho a importância da observação do atendimento telefónico
e do debriefing, como forma de corrigir situações e melhorar a per-
A
formance dos colaboradores.”
Estiveram envolvidos nestas acções três elementos da TAP: José
Anjos (director do Planeamento de Emergência), Marta Almeida
(responsável pelo Care Team) e Sandra Fanha (coordenadora da
Formação Profissional na Área de Emergência). ¢
PAULO BAPTISTA REPRESENTOU A TAP NA
46ª CONFERÊNCIA IATA/CAWG
A
CURSO DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA
25º aniversário da ASASTAP
Associação de Solidariedade e Apoio Social do Pessoal
da TAP (ASASTAP) comemorou, em 7 de Novembro, o
25º aniversário e os seis anos da abertura do seu complexo social, na Várzea de Sintra.
Realizou-se um almoço com alguns sócios fundadores, representantes da Câmara Municipal de Sintra (Marco Almeida, vicepresidente, e a vereadora Paula Simões), o presidente da Junta
de Freguesia de São Martinho de Sintra e o presidente da União
Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social
(UDIPSS), entre outros.
Durante a tarde, alguns utentes do complexo social protagonizaram momentos musicais, com destaque para o fado e a interpretação do hino ASASTAP (letra de José Mancebo, música criada por residentes e Escola de Música de Rio de Mouro).
Assistiram ao evento muitos familiares de utentes e todos os convidados receberam arranjos florais elaborados por residentes.
Um mês depois destas comemorações, a ASASTAP passou a
integrar, pela primeira vez, os corpos sociais da UDIPSS. A vicepresidente, Rosa Barroso, tomou posse como membro da Mesa
da Assembleia Geral, em 3 de Dezembro. ¢
46ª conferência do Grupo de Trabalho
“Autoridades de Controlo” (CAWG) da
Associação Internacional do Transporte Aéreo
(IATA) realizou-se em Lisboa, em 4 e 5 de Novembro, numa organização da TAP e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
“O CAWG, criado pela IATA em 1987, funciona como fórum de diálogo entre as principais
companhias aéreas IATA e as autoridades de
fronteira de vários países, com o objectivo de
desenvolver procedimentos e boas práticas no
que respeita à migração ilegal. Integra actualmente 21 autoridades e 18 companhias”, diznos o responsável pelo Gabinete de Segurança
Operacional da TAP, Paulo Baptista.
Os 60 participantes na conferência de Lisboa
aprovaram o código de boas práticas para o
reencaminhamento de passageiros inadmissíveis, isto é, cidadãos que vêem recusada a entrada num país, por não reunirem as condições
exigidas.
Segundo Paulo Baptista, os participantes elogiaram a organização e os locais escolhidos
para o encontro. Este responsável fez questão
de sublinhar o “excelente apoio” dado por Zélia
Carmesim (Comunicação e Relações Públicas).
A próxima conferência IATA/CAWG (47ª) está
marcada para 4 e 5 de Maio de 2010, em Viena,
Áustria, devendo ser discutidas as boas práticas
para reencaminhamento de deportados. ¢
vendas
Nº 72 | DEZ 2009
12
Vendas Portugal encaram 2010 com optimismo
A
s vendas da TAP no mercado nacional deverão mostrar alguma recuperação em 2010, admitindo-se mesmo que
possam regressar aos níveis de 2008, que foi
um ano excepcionalmente positivo para o
mercado e, sobretudo, para a companhia.
Esta é a convicção de Paula Canada, directora de Vendas Portugal da TAP, manifestada
no encontro anual deste sector, que se realizou em 6 de Novembro, em Lisboa.
“Os objectivos para 2010 ainda não estão
totalmente definidos, na medida em que
a Administração ainda não os fechou, mas
apontam para níveis idênticos aos do ano
passado, o que significa uma recuperação
de, aproximadamente, dez por cento, relativamente a 2009”, defende Paula Canada.
De uma forma geral – afirma esta responsável – a minha equipa acredita que vai ser
possível atingir os objectivos traçados para
o próximo ano, apesar de a aviação atravessar momentos muito complicados.
Paula Canada sublinha, contudo, que a crise está a afectar todos os mercados e que
a TAP não está fora deste contexto. “Não
é uma situação particular da nossa companhia, mas sim de âmbito
internacional.”
“A equipa das Vendas
Portugal sente que, depois de termos alcançado
bons resultados em 2008,
este ano foi, de facto,
muito duro, mas que a
TAP tem capacidade para
“A EQUIPA DAS VENDAS PORTUGAL SENTE QUE ESTE ANO FOI, DE FACTO, MUITO DURO, MAS QUE A TAP TEM CAPACIDADE PARA REAGIR”
reagir” – diz.
Este sentimento está sustentado nos primeiros sinais de retoma económica, que
começam a observar-se nos mercados
mundiais.
“Vai ser uma recuperação muito lenta, mas
como já tocámos no fundo é natural que
exista algum optimismo quanto ao crescimento em 2010”, afirma Paula Canada.
MERCADO NEGATIVO EM 2009
A directora das Vendas Portugal reconhece que a situação em 2009 foi muito difícil.
“Apesar da TAP ter mantido o seu share, o
mercado teve um comportamento muito
“Se procura novas emoções, conhecer ambientes
realmente diferentes daqueles que já alguma vez
viu, visite a Argélia”
Allaoua Karim Bouabdellah
ARGÉLIA
Em termos turísticos, a Argélia é reconhecida pelo seu deserto (o Saara cobre 90% do país),
mas também encontra um forte apelo nos 1.300 kms do litoral, com 487 praias acessíveis.
No entanto, entre a aridez do deserto e os magníficos areais da sua costa, há outros locais
paradisíacos. Como afirma Allaoua Karim Bouabdellah, “é difícil encontrar em qualquer outro
ponto do mundo paisagens tão diversificadas como na Argélia.”
Tem, por exemplo, a maior exposição de pintura rupestre a céu aberto a nível mundial e é o país
do Norte de África com mais ruínas romanas.
Estão actualmente a ser desenvolvidas 22 zonas de turismo em todo o país, o que vai permitir
aumentar a oferta hoteleira em mais de 150 mil camas.
Mas a Argélia não está apenas a apostar no turismo. Nos últimos cinco anos realizou
investimentos de 150 mil milhões de euros. O plano para os próximos cinco anos (2010-2014)
envolve investimentos da mesma ordem. Este país é um dos principais fornecedores mundiais
de gás natural. As suas actuais reservas são equivalentes ao total do consumo europeu durante
50 anos.
negativo, com fortes quebras na
procura, quer no segmento business quer no de lazer.”
Com efeito, o mundo empresarial
impôs uma grande contracção nas
viagens de negócios e a procura
também se reduziu bastante no turismo de lazer.
“Não foi por acaso – sublinha Paula Canada – que, no último Verão,
quase não se realizaram voos charter do
mercado português para os destinos TAP.
Fizemos, aliás, um acordo com os operadores para transportarmos nos voos regulares
para o Brasil o tráfego que, tradicionalmente, viajava nos voos charter.”
Para enfrentar esta retracção do mercado, a
TAP teve a necessidade de realizar inúmeras
campanhas para estimular a procura, que
tiveram um grande peso do branding discount, o qual, frisa Paula Canada, “registou
um forte aumento no mercado português.”
Esta reunião de 6 de Novembro, a exemplo
dos anos anteriores, teve como objectivos
“Valência é uma cidade bonita, muito
acolhedora e cosmopolita”
Ana Pedroso
analisar o comportamento do mercado,
quer em termos de vendas dos agentes de
viagens quer no segmento corporate, e discutir as metas e o orçamento para 2010.
No final dos trabalhos da manhã, o secretário-geral da Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa, Allaoua Karim
Bouabdellah, e uma representante da Delegação Oficial do Turismo Espanhol, Ana
Pedroso, fizeram uma apresentação dos
novos destinos TAP, respectivamente, Argel e Valência.
Contudo, por dificuldades logísticas, não
foi ainda possível iniciar os voos para Argel,
ao contrário do que estava previsto. ¢
VALÊNCIA
Este destino é ainda desconhecido em Portugal. Tem um grande impacto no turismo de negócios,
devido ao grandioso Palácio de Congressos e à importante Feira de Valência (230 mil m2 de
área coberta), mas ainda não foi descoberto pelo turismo de lazer português. Segundo Ana
Pedroso, apenas 75 mil portugueses visitaram Valência em 2008.
Com 211 hotéis (32 mil camas), a Comunidade Valenciana oferece 1,2 milhões de hectares de
espaços naturais, divididos por mais de 15 parques naturais e três reservas marinhas.
Em Valência dominam os estilos gótico e barroco, mas o seu ex-libris é a moderna Cidade das
Artes e das Ciências (construída entre 1998 e 2006), com vários edifícios emblemáticos, e que
continua a desenvolver-se.
É uma cidade pequena e plana, que aposta no turismo cultural (50 museus e salas de
exposições), excelente para compras, mas também para o turismo de sol e praia, dispondo de
quatro magníficas praias. É um paraíso para os amantes dos desportos náuticos e de aventura
e do golfe (20 campos).
escalas
Nº 72 | DEZ 2009
13
Tecnologia ao serviço do cliente
O cliente continua a ser
o foco dos encontros
anuais dos chefes de
escalas da TAP. Após a
recuperação dos indicadores de pontualidade
e das irregularidades
com bagagens, a empresa aposta cada vez
mais nos recursos tecnológicos, visando a
me­lhoria do serviço.
O ADMINISTRADOR EXECUTIVO LUÍS RODRIGUES COM OS PARTICIPANTES NO 9º ENCONTRO DOS CHEFES DE ESCALAS DA TAP
O
s fracos indicadores de pontualidade
questões operacionais de extrema ime de irregularidades com bagagens
portância para quem está diariamente no
da TAP motivaram a criação, há dois anos,
terreno. Também fizemos a retrospectiva
da Direcção de Serviço ao Cliente. Razão
deste ano e debatemos os objectivos para
pela qual, no encon2010.”
tro do ano passado
Isabel Fernandes
dos chefes de escasalienta também a
“Este encontro é, acima de
las da empresa, a
apresentação reatudo, motivador. Serve para
“agenda” se centrou
lizada pelo director
reforçar todo o nosso empenho
na melhoria destes
do Aeroporto de Lisna prestação de um cada vez
índices como factoboa, Francisco Semelhor serviço ao cliente, atrares decisivos para o
verino, que “aponvés da experiência recolhida de
aumento da qualitou as melhorias e o
outros colegas e dos inputs da
dade do serviço ao
plano de expansão
Administração”
cliente.
até 2017 desta infraMaria Antónia Assunção (Rio de
Na edição de 2009,
estrutura, medidas
Janeiro)
o cliente continuou a
que vão ao enconser a prioridade. Mas
tro, de facto, das neo progresso registacessidades da TAP.”
do naqueles indicadores, que agora se aproENCONTRO “EXCITANTE”
ximam da média europeia, levou a empresa
“Numa palavra? Excitante”. Foi assim que
a ampliar o foco, como explica Américo Coso administrador executivo Luís Rodrigues
ta, director do Serviço ao Cliente.
caracterizou este encontro, “que excedeu
“Continuamos sempre focados no passageias suas expectativas. O contacto com estas
ro, mas a melhoria contínua do serviço exige
pessoas, que vivem o dia-a-dia em vários
um afinar do rumo, apostando no desenvolcantos do mundo, é absolutamente crítico.
vimento de processos mais automatizados,
Todos aprendemos com as suas experiênexplorando novos recursos tecnológicos,
cias.”
que permitem ainda reduzir custos.”
Foi igualmente por este motivo que o
O megaprojecto CITP, que suporta a mudança, em curso, do sistema de reservas e de
check-in da TAP, é um exemplo deste “afinar
“Os encontros são importantes
de rumo” e foi um dos temas discutidos pepara termos a oportunidade de
los 60 participantes no 9º encontro, realizapartilhar experiências com os
do em Lisboa, entre 10 e 12 de Novembro.
colegas e chefias, mantendoMas não se falou apenas de projectos tecnos também ao corrente dos
nológicos nesta reunião, como nos conta
projectos e desenvolvimentos
Isabel Fernandes, coordenadora de Escalas
ao nível do Grupo TAP”
da TAP.
João Mantas (Copenhaga)
“Vários departamentos fizeram apresentações muito úteis, abordando temas e
presidente executivo da TAP, Fernando Pinque é preciso é termos a devida percepção
to, optou por fazer a sua apresentação no
da realidade.
formato de pergunta
E esta realidade
e resposta. “Vocês
encerra um “duplo
estão no terreno e
desafio”, que é au“O encontro tem a sua imporconhecem os promentar as receitas
tância, visto que permite fazer
blemas e as soluções
e diminuir os cusuma avaliação de todo o trabamelhor do que nós”,
tos numa “pequena
lho realizado, bem como as cordisse.
companhia, de perecções necessárias, e discutir
E as questões foram
quena escala, num
medidas a implementar”
muitas, abrangendo,
país que demora 15
Ismet Mogne (Maputo)
por exemplo, a situminutos a atravesação da TAP e das
sar de avião” – refeoutras empresas do
riu Luís Rodrigues.
Grupo, o impacto das greves, a necessidade
Por isso, enfrentamos igualmente um “dude capitalização, a perspectiva de privatizaplo problema”: “Temos de ser duplamente
ção e a previsão de resultados.
melhores do que os outros”. ¢
Fernando Pinto destacou os desafios que se
apresentam à TAP. Depois de recordar que
“estamos no canto da Europa, num pequeno mercado, praticando tarifas inferiores
No 9º encontro dos chefes de escalas
à média europeia”, lançou o repto: “para a
foram entregues os seguintes prémios
TAP continuar a ser uma óptima empresa
(indica-se entre parêntesis quem os
recebeu):
para trabalhar, tem de continuar a existir e,
para isso, é obrigada a ser eficiente.”
TAP BEST STATION
O presidente executivo aproveitou esta
- Europa: Funchal (Paulo Nóbrega)
oportunidade para, igualmente, agradecer
- Américas e África: Sal (Hugo
aos chefes de escalas “pela capacidade que
Rodrigues)
demonstraram para ultrapassar todos os
BEST HANDLING AGENT
imensos problemas que aconteceram du- Europa: Groundforce - Funchal
rante este ano.”
- Américas e África: TACV – Sal
“DUPLAMENTE MELHORES”
“Os chefes de escalas estão confiantes no
futuro da empresa?” – perguntámos a Luís
Rodrigues, que teve a seu cargo o encerramento do encontro.
- Não estão muito, mas ficaria preocupado
se isso acontecesse. Significaria que não entendiam a gravidade da situação. A condição
básica para conseguirmos actuar e corrigir o
MAIOR EVOLUÇÃO NA REDUÇÃO DE
IRREGULARIDADES DE BAGAGENS
1º - Escala de Zurique (Hugo Horta)
2º - Escala de Newark (Leonor Dias)
3º - Escala de Barcelona (Josep
Carbonell)
MAIOR EVOLUÇÃO NA PONTUALIDADE
- Escala de Copenhaga (João Mantas)
14
ACTUALIDADE
Nº 72 | DEZ 2009
Causas Nobres
Muitos trabalhadores da TAP participam activamente em organizações humanitárias e de solidariedade, dando o seu melhor contributo para melhorar
as condições dos cidadãos mais desprotegidos. Regularmente, o Jornal TAP dá conta destas práticas.
Nesta edição, vamos conhecer a Associação Terra
dos Sonhos e o trabalho desenvolvido por Ana Bidarra e Pedro Pedroso.
PEDRO PEDROSO E ANA BIDARRA TORNARAM-SE VOLUNTÁRIOS
DA ASSOCIAÇÃO TERRA DOS SONHOS
O
swaldo (8 anos) quer conhecer o Rui
causas como a Terra de Sonhos. Têm amCosta, Maria (12) gostava de saltar
bos 38 anos e trabalham na TAP M&E. Ela
de pára-quedas, Tiago (9) queria mesmo ané responsável pela área de Planeamento
dar de avião, Luís (9) preferia ir à neve, Cátia
da Manutenção de Motores. Ele dirige as
(15) quer ter um quarto de princesa, Marta
Vendas de Motores do Marketing e Ven(6) deseja um cão chiuhauhua para compadas.
nhia, Inês (7) ambiPara Ana, o voluntaciona uma cadeira de
riado não é novidarodas adaptada.
de. “Fiz acção social
Para realizar os sonhos das
Todas estas crianças
no passado, portancrianças, os voluntários da Astêm muito em coto, já tinha o ‘bichisociação Terra dos Sonhos têm
mum. São doentes
nho’, apenas estava
de contactar com as crianças,
crónicos ou em fase
adormecido e este
as famílias, o pessoal dos hosavançada de doença,
projecto entusiaspitais, assistentes sociais e orbatalham diariamenmou-me.”
ganizações de solidariedade
te pela vida. Não por
Pelo contrário, Pesocial.
uma vida melhor,
dro é um “iniciado”
mas apenas por isso,
nestas andanças.
pela vida… E soMas há muito tempo
nham! Sonham que os seus desejos podem
que equacionava envolver-se neste tipo de
ser realizados.
projectos. “É daquelas coisas que as pessoFoi para os realizar que Frederico Fezas Vias estão sempre a adiar, porque têm outras
tal e Laura Olalla reuniram mais três dezeresponsabilidades. E, de repente, decidimos
nas de “solidários” e fundaram a associação
quebrar a inércia.”
Terra dos Sonhos, em 2007. “Um sorriso vale
- Afinal, o que são algumas horas dedicadas
tudo” é o seu lema, porque acreditam que
a uma causa solidária, no meio de tudo o
é possível ajudar aquelas crianças, criando
resto? – interroga-se Pedro Pedroso.
momentos únicos de alegria.
Estes dois trabalhadores da TAP querem
Um voluntário pode participar na actividade
contribuir para realizar um sonho “do princída associação de diversas formas. Uma das
pio ao fim”, com tudo o que isso implica.
principais é integrar as “Equipas de Sonhos”,
Com efeito, os voluntários das “Equipas de
responsáveis pela realização dos desejos das
Sonhos” têm de contactar com as crianças,
crianças e adolescentes. Tarefa de grande
as famílias, o pessoal dos hospitais, assisenvergadura, já que, neste momento, estão
tentes sociais e organizações de solidarieidentificados 72 sonhos por concretizar.
dade social.
Inicialmente, pensaram em contribuir para
ACORDAR O ‘BICHINHO’
a realização do sonho de uma viagem de
Ana Bidarra e Pedro Pedroso vão juntar-se
avião. Quando contactaram a TAP, ficaram a
aos certamente muitos trabalhadores TAP
saber que a empresa já tem um acordo com
que contribuem de alguma forma para
a associação, que prevê a doação de milhas
pelos membros do programa Victoria.
Em Dezembro vão iniciar sua participação.
Veremos, então, que sonho irão Ana Bidarra
e Pedro Pedroso ajudar a concretizar. Motivação não lhes falta!
A associação já realizou 103 sonhos, desde ir
à Disney até visitar uma fábrica de material
escolar, passando por conhecer inúmeros
ídolos ou ser modelo por um dia, proporcionando momentos únicos de magia. ¢
ASSOCIAÇÃO TERRA DOS SONHOS
Lx Factory, Rua Rodrigues Faria, 103 (Edif. Normajean)
1300-501 LISBOA
Telefone: 21 340 62 34 E-mail: [email protected]
Website: www.terradossonhos.org
Prémio “Planeta Terra”
da UNESCO
O
programa de compensação de
emissões de dióxido de carbono
(CO2) lançado pela TAP, em 5 de Junho, foi
distinguido pela UNESCO com o prémio
“Planeta Terra 2010”, atribuído na categoria
“Produto Sustentável Mais Inovador”.
Desde o início do programa até Novembro,
os passageiros já compensaram 2.194 toneladas de CO2, ultrapassando já largamente o objectivo estabelecido até ao final de
2009, que era de 1.500 toneladas.
Tema a desenvolver na próxima edição. ¢
MUSEU
Nº 72 | DEZ 2009
15
Museu TAP “voa” para Sintra
A história e o percurso
de três entidades – TAP,
Força Aérea e ANA – têm
muito em comum. E
também a responsabilidade por um rico espólio. O novo Museu do Ar
vai reuni-lo em Sintra.
TRANSPORTE DO NARIZ DO SUPER CONSTELLATION PARA O NOVO MUSEU DO AR
I
nstalamo-nos confortavelmente em
frente ao computador, carregamos a
enésima versão de um qualquer programa
de simulação de voo. Já com a mão no joystick, tornamo-nos pilotos virtuais e viajamos
pelo mundo, aos comandos do nosso avião
preferido.
Com certeza já ouviu falar, por exemplo,
do Flight Simulator da Microsoft? É que ele
anda, há 25 anos, a matar o “vício” a milhões
de amantes da aviação. No entanto, os simuladores de voo “a sério”, usados para o
treino de pilotos “a sério”, que estão aos comandos de aviões “a sério”, são uma “novidade”… com mais de 50 anos!
O primeiro “aterrou” na TAP em 1962, para
a instrução dos pilotos do famoso Caravelle,
que fez a aviação comercial – e a companhia
– entrar na era do jacto.
Se recuarmos à década de 1930, vamos
encontrar o percursor dos modernos simuladores de voo. É o Link Trainer, equipamento de aspecto tosco, mas com um
currículo invejável. Ficou famoso por treinar os pilotos que combateram na II Guerra Mundial.
O Link Trainer é a mais antiga peça de
grande porte apresentada no espaço dedicado à TAP no futuro Museu do Ar, que
abre ao público brevemente. Ele chegou
à companhia em 1945 e esteve no activo
até 1967.
30 MIL PEÇAS
Este não será o único motivo de atracção
para os muitos milhares de visitantes esperados anualmente no novo museu. Na área
reservada à TAP, poderão ser vistas, por
exemplo, maquetas de aviões, uniformes,
instrumentos e objectos pessoais, como
brevets de pilotos (o mais antigo é de 1936).
Vão ainda ser expostos, pela primeira vez,
materiais de catering da companhia, começando pelos usados no DC3-Dakota (1945).
O grande hangar do museu acolhe outros
equipamentos de grande porte da TAP:
o nariz e o motor do Super Constellation
(1955), o simulador do Caravelle (1962) e
uma viatura de abastecimento de água aos
aviões (década de 1960).
Com a abertura ao público do Museu do Ar,
o imenso espólio da companhia vai ganhar
maior visibilidade. O antigo espaço do Museu TAP apenas recebia cerca de 2.000 visitantes anuais, devido a constrangimentos
vários. Deles nos fala Adelina Arezes, a sua
coordenadora.
“Depois de todo o empenho do comandante Pereira – o impulsionador do museu – e
de tantos outros colegas, era lamentável e
frustrante não haver condições. Tornavase impraticável corresponder a todas as
solicitações, por falta de meios materiais e
humanos. Quando os visitantes se dirigiam
ao museu, deparavam-se com um armazém
inapropriado, onde não era possível ter em
exposição grande parte do acervo.”
Um acervo impressionante, se tivermos em
conta que ronda as 30 mil peças, das quais
apenas estão tratadas cerca de 10 mil. Já
para não referir o espólio fotográfico – que
vai manter-se nas instalações da TAP – que
ascende a mais de 40 mil exemplares (só
3.000 estão classificados).
MAIS ESPAÇO
Com o novo Museu do Ar, que contempla
também um espaço de armazém e outro
para reservas, “vamos poder aceitar peças
que antes não tínhamos condições para re-
ceber”, diz Adelina Arezes.
“Muita coisa se perdeu por falta de espaço.
Estou a lembrar-me de um banco de ensaio
de motores e de uma asa de B747, que a Manutenção e Engenharia da TAP quis oferecer
ao museu… Hoje seriam duas grandes atracções no Museu do Ar.”
E são múltiplas as tarefas inerentes à manutenção de um museu: “fazer pesquisa,
recolher peças, inventariá-las, organizar exposições, receber visitantes…”, afirma Adelina Arezes, rodeada de caixas e caixotes, de
onde vai retirando as peças que ficarão em
exposição. ¢
O SIMULADOR DO CARAVELLE PREPARA-SE PARA “RESPIRAR” NOVOS ARES EM SINTRA
últimas
Nº 72 | DEZ 2009
16
Lisboa instala mangas para aviões de longo curso
O aeroporto de Lisboa vai contar,
até ao final de 2010, com mais
sete mangas. Todas dedicadas a
aviões widebody, que fazem o longo curso. Os procedimentos de embarque e desembarque tornam-se
mais rápidos. E também aumenta
o conforto do passageiro e a pontualidade dos voos. Mais um passo
na melhoria do serviço ao cliente.
ALÉM DAS MANGAS JÁ EXISTENTES PARA AVIÕES NARROW-BODY, LISBOA JÁ DISPÕE DESTES EQUIPAMENTOS
DEDICADOS AOS VOOS DE LONGO CURSO
O
FICHA TÉCNICA
aeroporto de Lisboa dispõe, desservidos em mangas. Mas, com os horários
de 16 de Dezembro, de três manactuais da TAP, admito que seja possível
gas para aviões widebody. São as primeiras
abranger 70 a 80 por cento dos passageide um total de sete a instalar até 2010 e vão
ros”, diz Américo Costa, director do Serviço
permitir à TAP melhorar a operação com os
ao Cliente.
seus equipamentos A330 e A340, que, até
Claro que estes patamares vão baixar, em Juagora, não podiam ser assistidos neste sisnho, quando a TAP voltar aos níveis de opetema.
ração que teve no
O processo de embarpassado e que se viu
que e desembarque
obrigada a reduzir
“Este investimento da ANA
de passageiros dos
devido à diminuição
constitui um salto qualitativo
voos de longo curso
da procura. “Como
muito interessante para a TAP.
da TAP em Lisboa
a onda da manhã é
Aumenta a qualidade de servivai, assim, tornar-se
muito vincada, será
ço ao cliente e é possível fazer
mais confortável e
impossível manter
uma gestão mais aprimorada
rápido.
tais níveis”, explica
dos fluxos de passageiros. EsSegundo estimativas
este responsável.
tacionar os aviões em manga
da companhia, a uti“De qualquer manão é o mesmo que tê-los em
lização das mangas
neira – diz – este inparques remotos”
pode reduzir em, pelo
vestimento da ANA
menos, 50 por cento
constitui um salto
a duração destes procedimentos. Também
qualitativo muito interessante para a TAP.
é expectável que melhorem, em cerca de 30
Aumenta a qualidade de serviço ao cliente e
por cento, os tempos de entrega de bagaé possível fazer uma gestão mais aprimoragens aos passageiros com destino a Lisboa.
da dos fluxos de passageiros. Estacionar os
“Continuará a haver recurso ao autocaraviões em manga não é o mesmo que tê-los
ro, pois nem todos os clientes poderão ser
em parques remotos.”
[email protected]
Os artigos expostos são da responsabilidade da Direcção Editorial do Jornal da TAP, ou dos seus autores,
quando assinados, não reflectindo necessariamente os pontos de vista da Administração.
“Gerir os passageiros dentro do terminal
tem mais vantagens do que deslocá-los
em autocarro, cenário que exige uma coordenação mais complexa”, afirma Américo
Costa.
REDUZIR O EMBARQUE REMOTO
Sendo o boarding um dos aspectos mais valorizados pelos passageiros, ele é também
um dos pontos fracos da TAP. “Na avaliação
feita pelos nossos clientes, temos um gap
de 30 a 40 pontos percentuais em relação à
média da Star Alliance. Se formos analisar
os hubs das outras companhias, constatamos que eles estão equipados com mais
mangas.”
O embarque remoto – que é a situação normal no aeroporto de Lisboa – tem afectado
bastante a operação e a imagem da TAP, sobretudo no tráfego de transferência, que é
uma forte aposta da companhia e representa 35 por cento da sua actividade.
Não se estranha, assim, que Américo Costa
manifeste “uma enorme satisfação por ver
a ANA responder positivamente às necessidades da TAP, no âmbito do programa de
expansão do aeroporto de Lisboa.”
Propriedade: TAP Portugal
Morada: Aeroporto de Lisboa, 1704-801 LISBOA
Director: António Monteiro | [email protected]
Edição: DEEP STEP Comunicação | [email protected]
Fotografia: Audiovisuais
O director do Serviço ao Cliente reconhece
que a ANA “está a fazer um grande esforço
para ir ao encontro dos anseios e do modelo operativo/comercial da TAP” e admite,
igualmente, que o grande reforço da frota
da companhia, concretizado nos últimos
anos, obrigou a empresa aeroportuária a
acelerar investimentos.
As várias limitações operacionais do aeroporto de Lisboa são de difícil resolução, mas
de explicação simples, como expressa Américo Costa.
“Ele nunca teve um plano director. A sua
expansão, seja nos terminais de passageiros, de bagagens ou de carga, é realizada
de acordo com o espaço disponível no seu
perímetro, com todos os inconvenientes
em termos de sinergias e de optimização
de fluxos.”
Porém, apesar destes constrangimentos,
tem sido possível incrementar as condições do aeroporto. A instalação de mangas
para os aviões de longo curso são disso um
exemplo. Além das três já em funcionamento, serão colocadas mais três em Janeiro de
2010 e, ainda neste ano, um stand com duas
mangas. ¢
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TAP ganha prémio “Planeta Terra” da UNESCO. Pág. 14