SEMINÁRIO ITED
• Manual ITED (Prescrições e Especificações Técnicas)
• Procedimentos de Avaliação
• Designação de Entidades Formadoras
• O sítio da ANACOM  www.anacom.pt
OBJECTIVOS DO MANUAL E
DOS PROCEDIMENTOS ITED
•
Adequação à liberalização
telecomunicações
do
serviço
fixo
•
Adequação à Banda Larga nos edifícios
•
Actualização do quadro de referência tecnológico
•
Adopção das Normas Europeias aplicáveis
•
Facilidade de
concorrência
acesso
e
promoção
da
de
plena
•
Rentabilização das infra-estruturas e dos custos
•
Referência técnica
1 - NORMALIZAÇÃO EUROPEIA
• EN 50173 – Information technology, generic cabling
systems
–
–
–
–
–
Parte
Parte
Parte
Parte
Parte
1
2
3
4
5
(2002, prEN): general requirements
(prEN): office premises
(prEN): industrial premises
(prEN): residential premises
(prEN): data centers
• EN 50174 – Information technology, cabling instalation
– Parte 1 (2000, prEN): specification and quality assurance
– Parte 2 (2000, prEN): installation planning and practices
inside buildings
– Parte 3 (2003): installation planning and practices outside
buildings
2 - NORMALIZAÇÃO EUROPEIA
• EN 50083 (2002, 1999/98/97/95/94): Cabled
distribution systems for television and sound signals (10
partes)
• EN 50288 (2003): Multi-element metallic cables used in
analogue and digital communication and control (6 partes)
• EN 50117 (2002, 1996/97): Coaxial cables (6 partes)
• EN 50310 (2000, prEN): Application of equipotencial
bonding and earthing in buildings with information
technology equipment
• EN 50346 (2002, prA): Information technology, cabling
instalation, testing of installed cabling
3 - NORMALIZAÇÃO EUROPEIA
• EN 50098: Customer premises cabling for information
technology
– Parte 1 (1998) - ISDN basic acess
– Parte 2 (1996) – 2048 kbit/s ISDN primary acess and leased
line network interface
• EN 50086 (1996/94): Conduit systems for electrical
installations
• EN 60950 (2003/02/00): Safety of information
technology equipment
• EN 45004: General criteria for the operation of various
type of bodies performing inspection
CONSTITUIÇÃO DO
MANUAL ITED
Prescrições e Especificações Anexos:
Técnicas:
• Siglas
•
•
•
•
•
•
•
•
Níveis de qualidade
Redes de tubagem
Redes de cablagem
Materiais e dispositivos
Projecto
Instalação
Protecções
Ensaios
•
•
•
•
Glossário
Dimensionamento
Simbologia
Materiais e
ferramentas
• Fichas técnicas
• Modelos de projecto
• Esquemas
NÍVEIS DE QUALIDADE – NQ
Definição
NQ
Sub
nível
TIPO
DE
CABOS
a
1
b
Pares
de
cobre
c
a
2
Coaxial
b
3
–
Fibras
ópticas
CLASSE OU
FREQUÊNCIA
SUPORTADA
CATEGORIA
Classe C
Categoria 3
Classe D
Categoria 5
Classes E e F
Categorias 6 e 7
Frequências de
trabalho até 1G
Frequências de
trabalho até 2150M
Depende do tipo de
fibra
Não se aplica
Não se aplica
OM1, OM2, OM3
e OS1
NÍVEIS DE QUALIDADE
OBRIGATÓRIOS, COMO MÍNIMO
CABLAGENS A
INSTALAR
NQ
EDIFÍCIO
REDE
COLECTIVA
Unifamiliar
(moradia)
não existe
2e3
fracções
autónomas
NQ1a
NQ2a
4 ou mais
fracções
autónomas
REDE
INDIVIDUAL
REDE
COLECTIVA
REDE
INDIVIDUAL
não existe
NQ1b
NQ2a
1X par de
cobre
1X cabo
coaxial
1X par de
cobre
2X cabo
coaxial
1X par de
cobre
1X cabo
coaxial
NÍVEIS DE QUALIDADE
RECOMENDADOS
CABLAGENS A
INSTALAR
NQ
EDIFÍCIO
REDE
COLECTIVA
Unifamiliar
(moradia)
2 ou mais
fracções
autónomas
REDE
INDIVIDUAL
não existe
NQ1b
NQ2b
NQ1b
NQ 1b
NQ2a e
NQ2b
NQ2a e
NQ2b
REDE
COLECTIVA
REDE
INDIVIDUAL
não existe
1X par de
cobre
1X cabo
coaxial
1X par de
cobre
1X par de
cobre
2X cabo
coaxial(NQ2a)
1X cabo
coaxial(NQ2b)
1X cabo
coaxial
(NQ2b)
1 - CARACTERIZAÇÃO DE UMA ITED
ESPAÇOS E REDES DE TUBAGENS
PAT - Passagem
aérea de topo
• Utilização de 2 colunas
montantes:
• Cabos de pares de cobre
ETS
Via Pública
ATE/SUP
ITED
MATV, SMATV, FWA
• Cabos coaxiais e fibras
ópticas
• 1 Tubagem de reserva por
coluna
Rede
Individual
Rede
Individual
ATI
ATI
Coluna Montante
para os cabos de
pares de cobre
• Interligação ao nível dos ATE
superior e inferior
Caixas de
Aparelhagem
Coluna Montante
para os cabos
coaxiais e fibras
ópticas
ATI
ATI
Caixas de
Derivação da
Coluna Montante
• Partilha da tubagem individual
Possível entrada aérea, ao
nível do piso térreo
ETI
Tubos de Entrada
de Cabos
ATE/INF
• 3 entradas no edifício:
• Subterrânea (obrigatória)
• Aérea (opcional)
• PAT (obrigatória)
Entrada
Subterrânea
Câmaras de
Visita de
Operadores
Caixa de
Entrada
de Cabos
SFT, CATV
Rede Colectiva
2 - CARACTERIZAÇÃO DE UMA ITED
ESPAÇOS E REDES DE TUBAGENS
Rede de
Tubagens ou
Tubagem
Condutas
Tubos
Calhas
Caminhos de
Cabos
Coretes
Esteiras
Caleiras
Galerias
Caixas
Colectivas
Individuais
Armários
ATE
ATI
Bastidores
FÓRMULAS DE CÁLCULO DOS
DIÂMETROS DE TUBOS
DTUBO  1.6  d1  d 22  ...  d n2
2
Fórmula 1- Fórmula geral para o cálculo do diâmetro dos tubos
DTUBO – diâmetro mínimo do tubo que se pretende calcular, em milímetros (mm);
d1, d2 , dn – diâmetro de cada um dos cabos que se pretendem utilizar, em mm;
n – número de cabos a utilizar.
DTUBO  1.8  d1  d  ...  d
2
2
2
2
n
Fórmula 2- Fórmula para o cálculo do diâmetro dos tubos das redes individuais
NOTA: Os diâmetros são considerados internos
PARTILHA DE TUBAGEM
• A tubagem destina-se exclusivamente à passagem
dos cabos previstos nas ITED
• Os sistemas de uso exclusivo do edifício,
nomeadamente os de teleportaria e televigilância,
utilizam tubagem própria, embora se preveja a
interligação e a utilização da cablagem prevista nas
ITED para a passagem dos sinais provenientes desses
sistemas exclusivos
• A cablagem ITED e a cablagem da parte eléctrica não
partilham o mesmo tubo nem o mesmo compartimento
de calha, devendo salvaguardar-se as distâncias
previstas no Manual
REDE INDIVIDUAL:
DDC–Dispositivo de Derivação de
Cliente
Rede de Pares
de Cobre
DDC
PAR 1
PAR 3 e 4
PAR 2
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
REDE INDIVIDUAL:
TC – TAP de Cliente
Rede coaxial
CATV
TC 1 - CATV
IN
1
2
TAP
2
Rede
coaxial
MATV
1
TAP
1
TAP
6
TAP
3
TAP
7
TAP
4
TAP
8
TAP
5
2
3
4
3
5
4
6
Chicotes de interligação:
"F" macho-"F" macho
TC 2 - MATV
IN
6
TAP
1
TAP
2
TAP
6
TAP
3
TAP
7
TAP
4
TAP
8
TAP
5
5
Cargas de
75 Ohm
REDE INDIVIDUAL:
ATI - Armário de
Telecomunicações Individual
• Solução completa
ATI
TC 1 - CATV
IN
• Banda Larga
Rede
Coaxial
CATV
• Ligações em estrela
TAP
6
TV+Rádio+Dados+RJ45
3
TAP
3
TAP
7
TAP
4
TAP
8
TAP
5
Tomadas de cliente:
2
TAP
2
4
5
1
6
TC 2 - MATV
IN
• Vários operadores
1
TAP
1
Rede
Coaxial
MATV
TAP
7
TAP
6
TAP
8
• Facilidade de
operação por parte
do cliente
TAP
1
TAP
TC 2 - MATV
2
TAP
IN
1
TAP
TAP
3
6
TAP
2
2
TAP
4
TAP
3
TAP
5
3
ESPAÇO
PARA UM
TERCEIRO
TC
4
1
• Racionalização de:
5
Rede de
Pares de
Cobre
2
3
• Custos
4
5
• Espaços
Ligação
ao quadro
eléctrico
DDC-primário
AC 230V
• Materiais
Ligação à
BGT
6
DDC-secundário
Barramento
de terras
6
IMPACTOS
•
Apoio directo à actividade das entidades certificadoras
(101 até Novembro de 2004): procedimentos e ensaios.
•
Projectistas e Instaladores (+8.000): referências técnicas,
modelos de projecto, procedimentos de avaliação, ensaios de
funcionalidade e fichas técnicas.
•
Donos de Obra: apoio a +45.000 construções novas por ano.
•
Disponibilização imediata dos serviços suportados nas
3 tecnologias de transporte de informação por cabo.
•
Evolução tecnológica: cablagens estruturadas e fibras.
PROCEDIMENTOS DE
AVALIAÇÃO
1.
Certificação após conclusão da instalação
2.
Certificação com acompanhamento da instalação
3.
Instalação das infra-estruturas.
Entidade
Entidades Certificadoras
Instaladores
Procedimentos de avaliação
1
2


3

AVALIAÇÃO – PROCEDIMENTO 1
Entidades Certificadoras
•
•
•
•
•
•
•
•
Inspecção visual
Ensaios
Análise do relatório de ensaios de funcionalidade
Avaliação da conformidade com o projecto e com o
Manual ITED
Emissão do relatório de inspecção
Tomada de decisão
Emissão do certificado de conformidade
São enviadas cópias do certificado ao instalador e à
ANACOM, ficando o original com o dono da obra
AVALIAÇÃO – PROCEDIMENTO 2
Entidades Certificadoras
• Acompanhamento da execução
– Inspecção visual
– Ensaios
– Correcções
•
•
•
•
•
Avaliação da conformidade com o projecto
Avaliação da conformidade com o Manual ITED
Emissão do relatório de inspecção
Emissão do certificado de conformidade
São enviadas cópias do certificado ao instalador e à
ANACOM, ficando o original com o dono da obra
AVALIAÇÃO – PROCEDIMENTO 3
Instaladores
• Recomenda-se o acompanhamento da execução por
uma entidade certificadora
• Execução da instalação
• Ensaios de funcionalidade
• Correcção da instalação
• Emissão do relatório de ensaios de funcionalidade
ENSAIOS EM CABOS DE
PARES DE COBRE - NQ 1
Rede colectiva
de cabos de
pares de cobre
BLACK BOX
PentaScanner
F1
F2
F3
F4
ESCAPE
AUTOTEST
1
2
3
4
5
6
7
8
0
O N/ O FF
9
ST O P
MULTI-NETWORK
CABLE TESTER
BNC Indicator
<Press To Test BNC
Green-Good
Re d -Ba d
Unlit-Open
POWER
GND
ON
O FF
ON
10 BASET
TOKEN RING
AT&T 268A
EIA/TIA 568
O FF
H E LP
Certificador de
cablagem (master)
RG-PC
ATI
Certificador de
cablagem (slave)
• O certificador de cablagem garante, no mínimo, o
cumprimento dos requisitos da classe C, segundo
norma aplicável (exemplo: EN 50173)
• O ensaio realiza-se desde o secundário do RG-PC até
ao primário do DDC no ATI. São ensaiados 4 pares de
cada vez, correspondentes às fracções autónomas
ENSAIOS EM CABOS DE
PARES DE COBRE - NQ 1
BLACK BOX
PentaScanner
F1
F2
F3
Rede individual
de cabos de
pares de cobre
F4
ESCAPE
AUTOTEST
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
O N/ O FF
ST O P
H E LP
Certificador de
cablagem (master)
ATI
MULTI-NETWORK
CABLE TESTER
BNC Indicator
<Press To Test BNC
Green-Good
Re d -Ba d
Unlit-Open
POWER
GND
ON
O FF
ON
10 BASET
TOKEN RING
AT&T 268A
EIA/TIA 568
O FF
Tomada de
Certificador de
cliente
cablagem (slave)
• O certificador de cablagem garante, no mínimo, o
cumprimento dos requisitos da classe D, segundo
norma aplicável (exemplo: EN 50173)
• O ensaio realiza-se desde o secundário do DDC no
ATI, até à tomada de cliente
ENSAIOS EM CABOS
COAXIAIS - NQ 2
BLACK BOX
PentaScanner
Rede de cabos
coaxiais
do edifício
Gerador de
frequências piloto
RG-CC no
ATE
F1
F2
F3
F4
ESCAPE
AUTOTEST
1
2
4
5
7
8
0
O N/ O FF
Tomada de
cliente
3
6
9
ST O P
H E LP
Medidor de
nível
• O gerador de frequências é ajustado para os níveis
de sinal referidos no projecto técnico, nas frequências
piloto previstas no Manual ITED
• O ensaio é realizado desde a entrada do RG-CC até
à tomada de cliente
CRITÉRIOS DE
AMOSTRAGEM
Entidade
NQ
Critérios de amostragem da cablagem
Serão ensaiadas 100% de todas as ligações em
NQ1,NQ2
Instalador
cabos de pares de cobre, cabos coaxiais e fibras
e NQ3
ópticas.
Será ensaiada, no mínimo, 1 ligação em 4 pares de
Entidade
NQ1
cobre desde o respectivo RG até uma tomada de
Certificadora
cliente, por fracção autónoma.
Será ensaiada, no mínimo, 1 ligação em cabo
Entidade
coaxial desde o RG-CC até uma tomada de cliente,
NQ2
Certificadora
por fracção autónoma e por rede de cablagem
instalada.
Será ensaiada, no mínimo, 1 ligação em fibra óptica
Entidade
NQ3
desde o RG-FO até uma tomada de cliente, por
Certificadora
fracção autónoma.
ENQUADRAMENTO DA
FORMAÇÃO ITED
• Formação habilitante à inscrição na ANACOM
• Ao
abrigo do art.º 9.º do Decreto Lei n.º
59/2000
• Promovida pelo IEFP
• Promovida por entidades formadoras designadas
pelo ICP-ANACOM
• Formação
resultante da
necessidade
de
aperfeiçoamento tecnológico no âmbito das ITED
• Empresas
com responsabilidade no projecto e
instalação de sistemas de telecomunicações
• Técnicos ITED
• Entidades certificadoras
CURSOS HABILITANTES ITED
• Guia
de Designação de Entidades Formadoras,
desenvolvido pelo ICP-ANACOM
• Manual
de Orientações dedicado aos Cursos ITED,
desenvolvido pelo IEFP (www.iefp.pt), em conjunto
com o ICP-ANACOM. Obriga à existência de uma
plataforma comum, de nível nacional, da estrutura e
conteúdo dos cursos
ENQUADRAMENTO DO
FORMAÇÃO HABILITANTE
Formação a Electricistas
• Os
electricistas que pretendam desenvolver a
actividade de instalação na vertente das infraestruturas de telecomunicações em edifícios,
devem efectuar um Curso de Instalação e
Conservação das ITED
• No
caso de pretenderem estender a actividade
ao projecto, devem efectuar um Curso de Projecto
ITED. Este curso é precedido do Curso de
Instalação e Conservação das ITED
Obrigado
Download

Manual ITED