Ministério do Ambiente do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 1ª. Conferência Regional URBAN N.O.S.E. 10 de Julho de 2009 Dina Ferreira Vice-Presidente A Cooperação Territorial é: Uma aprendizagem do imprevisível e inesgotável valor da diferença da paciente mas ágil arte do consenso Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Modalidades de cooperação Cooperação transfronteiriça Desenvolvimento regional regiões fronteiriças vizinhas equilibrado entre Cooperação transnacional Integração territorial Comunidade equilibrada em toda a Cooperação inter-regional Redes de desenvolvimento regional e coesão em toda a Comunidade O que é a Cooperação Territorial Europeia Objectivos da CTE “Apagar” Fronteiras P. Transfronteiriços Partilhar experiências P. Transnacionais Trabalhar em rede P. Interregionais O que é a Cooperação Territorial Europeia •Objectivos dos Fundos Estruturais e do Fundo de Coesão passam a ser três: •Convergência •Competitividade Regional e Emprego •Cooperação Territorial Europeia Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Objectivo 3 da política de coesão Governo português integra este terceiro objectivo da política estrutural da União Europeia no Quadro de Referência Estratégica Nacional, numa lógica de articulação e complementaridade estratégica Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 O QREN assume as seguintes prioridades estratégicas: Promover a qualificação dos Portugueses estimulando o conhecimento, a ciência, a tecnologia, a inovação, a educação e a cultura Promover o crescimento sustentado aumentando a competitividade dos territórios e das empresas; redução dos custos públicos de contexto; melhoria da atracção e estímulo ao investimento empresarial qualificante Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 O QREN assume as seguintes prioridades estratégicas: Garantir a coesão social promovendo o emprego; reforço da empregabilidade e do empreendorismo; melhoria da qualificação escolar e profissional; desenvolver carácter inclusivo do mercado de trabalho; promover práticas de cidadania inclusiva; reabilitação e inserção social; valorização da saúde como factor de produtividade e medida de inclusão social Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 O QREN assume as seguintes prioridades estratégicas: Assegurar a qualificação do território e das cidades promovendo ganhos ambientais; melhorando o ordenamento do território, estimulando a descentralização científica e tecnológica; prevenindo riscos naturais; e tecnológicos; melhorando a conectividade do território; reforçando o sistema urbano (tendo presente a redução das assimetrias regionais de desenvolvimento) Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 •A consagração das prioridades estratégias e princípios concretiza-se pelo estabelecimento de (3) Agendas Operacionais Temáticas Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 As Agendas Temáticas são as seguintes: Agenda para os Factores de Competitividade Agenda para o Potencial Humano Agenda para a Valorização do Território - visando dotar o país e as suas regiões e sub-regiões de melhores condições de atractividade para o investimento produtivo e de condições de vida para as populações, abrange as intervenções de natureza infraestrutural e de dotação de equipamentos essenciais à qualificação dos territórios e ao reforço da coesão económica, social e territorial. Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 •Principais dimensões de intervenção Reforço da Conectividade Internacional, das Acessibilidades e da Mobilidade, Protecção e Valorização do Ambiente, Desenvolvimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos - Política de Cidades: Parceiras para a Regeneração Urbana e Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação, Infra-estruturas e Equipamentos para a Coesão Territorial e Social •Concretização desta Agenda Temática •PO temático: Valorização do Território (FEDER e FC) •PO Regionais: Norte, Centro, e Alentejo (FEDER) Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Princípios de cooperação Concentração - estruturação dos PO num número limitado de prioridades temáticas; Selectividade - os projectos seleccionados deverão contribuir efectivamente para a prossecução das prioridades temáticas estabelecidas; Sustentabilidade Económico-Financeira - os projectos apoiados deverão reunir condições adequadas de viabilidade; Aumento da Escala da Intervenção - os projectos financiados devem reunir condições, em termos de massa crítica, para produzir resultados e impactos significativos. Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 PO de Cooperação Transfronteiriça Portugal – Espanha (P E) PO de Cooperação Transfronteiriça ENPI (P E F RU I G CY M SL) Transnacional PO Espaço Atlântico (P E F RU IR) PO SUDOE (P E F RU) PO MED (P E F RU I G CY M SL) PO Açores – Madeira – Canárias (P E) Inter-regional Transfronteiriça Programas de Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 (participação nacional) PO PO PO PO INTERREG IVC INTERACT II URBACT II ESPON 2013 Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Participação das regiões portuguesas Regiões Portuguesas Norte Centro LVT Alentejo Algarve Madeira Açores Transfronteiriço Portugal – Espanha ENPI Espaço Atlântico Espaço SUDOE Espaço MED Espaço MAC Interregional Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Órgãos competentes Autoridade de Gestão • Assistida por um Secretariado Técnico Conjunto • Responsável pela gestão e execução do Programa Autoridade de Certificação • Assegura a recepção dos Fundos e efectua pagamentos aos beneficiários Correspondentes Nacionais • Promover a divulgação dos Programas • Participar no acompanhamento dos Programas • Responsável pela validação das despesas dos parceiros nacionais Comité de Acompanhamento • Assegura a eficácia e a qualidade da execução do Programa Comité de Programação • Responsável pela apreciação das candidaturas e programação financeira Autoridade de Auditoria • Assessorada por entidades de controlo estratégico dos E.M. • Coordenar a realização de auditorias aos sistemas de gestão, controlo e aos beneficiários das operações • Responsável pela declaração de encerramento do Programa Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Identificação dos organismos envolvidos Programas Operacionais Transfronteiriço PT/ES Espaço Atlântico Autoridade de Gestão Autoridade de Certificação Autoridade de Auditoria Intervenção Geral da Administração do Estado – IGAE (ES) Direccion General de Fondos Comunitários do Ministério da Economia e Hacienda (ES) Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional (PT) Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região do Norte (PT) Instituto Financeiro para o Inspecção Geral de Finanças (PT) Desenvolvimento Regional (PT) SUDOE Comunidade Autónoma da Cantábria Direcção Geral de Fundos Comunitários do Ministério de Economia e Fazenda (ES) MAC Comunidade Autónoma das Canárias Intervenção Regional da Instituto Financeiro para o Administração das Canárias (ES) Desenvolvimento Regional (PT) MED Conselho Regional Provence-Alpes- Caisse de Dépots et Cote d’Azur (Marselha-FR) Consignations (FR) Comissão Interministerial para a coordenação do controlo dos FE – CICC (FR) INTERREG IV C Conselho Regional de Nord – Pas de Caisse de Dépots et Calais (Lille - FR) Consignations (FR) Comité Inter-Ministerial para a Coordenação do Controlo – Fundos Estruturais (CICC) INTERACT II Bratislava Self Governing Region URBACT II Délégation Interministérielle à la Ville (FR) ESPON 2013 Luxembourg Ministry for the Interior and Spatial Development– DATer Ministry of Finance of the Slovak Republic Caisse de Dépots et Consignations (FR) Budgetary Unit of the Luxembourg Ministry for the Interior and Spatial Development – DATer Intervenção Geral da Administração do Estado – IGAE (ES) Ministry of Finance of the Slovak Republic Comité Inter-Ministerial para a Coordenação do Controlo – Fundos Estruturais (CICC) Inspection Générale de Finance (IGF) of the Ministry of Finance of Luxembourg Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Beneficiários finais Administrações nacionais, regionais e locais Organizações socioprofissionais empresários e associações Centros de investigação, universidades, universitários e politécnicos de institutos Associações, fundações e agências de desenvolvimento local e regional Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Modelo de gestão . Estrutura de Gestão Transnacional . Parceria . Chefe de Fila . Parceiros Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Modelo de gestão - Projecto Chefe de Fila Responsabilidade pela execução e implementação do projecto Responsabilidade técnica e financeira pelo projecto e pela coordenação dos parceiros transnacionais, perante a Autoridade de Gestão Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Modelo de gestão – controlo financeiro Estruturas Gestão Financeiras Correspondente Nacional / Auditor externo Aut. de Gestão STC Artº 16º Artº 60º Artº 61º Artº 62º Reg. CE 1080/2006 Reg. CE 1083/2006 Reg. CE 1083/2006 Reg. CE 1083/2006 Autoridade de Certificação Autoridade de Auditoria Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Legislação regulamentar Regulamento (CE) nº 1080/2006, do PE e Conselho, de 5 de Julho Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional Regulamento (CE) nº 1083/2006, do Conselho de 11 de Julho Disposições gerais sobre Fundos Estruturais Regulamento (CE) nº 1828/2006, da Comissão de 8 de Dezembro Normas de execução dos Fundos Estruturais Regulamento Geral FEDER e Fundo de Coesão de 4 de Outubro de 2007 Comissão Ministerial de coordenação do QREN O IFDR na Cooperação Territorial Europeia Missão IFDR •Dar execução à política de desenvolvimento regional, através da coordenação financeira dos fundos estruturais comunitários e do Fundo de Coesão. O IFDR na Cooperação Territorial Europeia Principais funções Coordenação Financeira e Operacional Interlocução nacional com a Comissão Europeia Autoridade de Certificação Correspondente nacional Entidade Pagadora junto dos beneficiários e dos organismos intermédios Controlo das operações O IFDR na Cooperação Territorial Europeia Coordenação Fundo – apoio à gestão dos PO Reg Geral FEDER e FC Normas e Circulares IFDR Notas de orientações da Comissão Europeia Pareceres e orientações técnicas Reforço da segurança Harmonização de procedimentos Difusão de boas práticas Divulgação de casos de sucesso O IFDR na Cooperação Territorial Europeia Estrutura •Fiscal Único •Apoio à Gestão • Institucional •Apoio Jurídico •Conselho Directivo •Sistemas de •Informação •Coordenação • Financeira •Controlo e • Auditoria •SI QREN •Apoio à Gestão Operacional •FEDER e Fundo de Coesão •Planeamento •e •Programação •Recursos Humanos •SIFEC •Acompanhamento e Avaliação •Cooperação Territorial e Iniciativas Comunitárias •Controlo das Declarações de Despesas •Auditoria •Gestão Financeira •SI Interno •Comunicação •Órgão •Certificação •Programação e Monitorização Financeira •Administraçã o Financeira e Patrimonial •Auditoria Interna •Documentaçã o • Técnica •Coordenação • da Gestão •Operacional •Unidade •Núcleo •Equipa de projecto temporária O IFDR na Cooperação Territorial Europeia Tarefas do correspondente nacional Comité de acompanhamento – participar, presidir Plano de comunicação – promoção PO, esclarecer, divulgar, plataformas de comunicação Promoção de projectos – constituição de parcerias, sensibilização/informação de potenciais beneficiários Selecção de operações – articulação CCDR, sectores, Secretariado Técnico Conjunto Verificação e controlo – orientações, supervisão das verificações, validações, registos, pista auditoria Irregularidades e recuperações – informação STC, CE, beneficiário Autoridade de Gestão (6) Autoridade de Certificação (7) (5) Chefe de Fila (4) (4) Parceiro … (8) (8) (4) Controlo de 1º nível aplicável a parceiros PT (8) (3) Parceiro PT Parceiro PT (1) Controlo de 1º nível Circuito Financeiro Circuito de Reembolso O IFDR na Cooperação Territorial Europeia (1) (2) Controlador 1º nível (ROC) Controlador 1º nível (ROC) IFDR (1) (2) (1) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) Habilitação ROC Verificação despesas ROC Certificação IFDR Envio certificação ao CdF Envio pedido de reembolso à AG Envio pedido de reembolso à AC Reembolso FEDER ao CdF Reembolso FEDER aos parceiros Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Factores críticos de sucesso Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Factores críticos de sucesso do Correspondente Nacional • Reforço da participação nacional nos programas de cooperação • Mobilizar a participação de actores sectorialmente relevantes em projectos estruturantes • Reforço do impacto da aplicação desenvolvimento económico das regiões dos programas no • Estabelecer um sistema de controlo que assegure a verificação da conformidade, elegibilidade e regularidade da execução financeira realizada pelos beneficiários nacionais num quadro de maior fluidez do circuito financeiro • Implementar um sistema de informação para acompanhamento e monitorização da participação dos parceiros nacionais nos programas de cooperação Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Factores críticos de sucesso na constituição de parcerias • Constituir parcerias com interesse actividades e trocar experiências genuíno em complementar • Coesão das parcerias na implementação de projectos Concepção conjunta Execução conjunta Equipa técnica conjunta Financiamento conjunto • Criar uma identidade para o projecto, trabalhando num ambiente cooperativo, no qual todos contribuam equitativamente para o sucesso do resultado final • Criar um suporte administrativo e financeiro sólido que assegure toda a organização burocrática e o cumprimento dos normativos comunitários e nacionais nos domínios dos mercados públicos, da publicidade, da igualdade de oportunidades e do ambiente Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Factores críticos de sucesso na preparação de candidaturas • Concertar estratégias na preparação de projectos estruturantes em sectores chave da economia e do desenvolvimento regional • Respeito pelos princípios estratégicos definidos no Programa e pelos critérios de selecção estabelecidos na convocatória • Clareza na descrição das tarefas e acções previstas realizar relevando os impactos da sua concretização na coesão e competitividade dos territórios • Clareza na fundamentação do orçamento tendo em conta a sua exequibilidade e os pressupostos de elegibilidade das despesas definidos nos normativos comunitários e nacionais, num quadro de reforço da dimensão financeira do projecto • Rigor na definição do calendário em articulação com o volume de acções e tarefas e a capacidade de tesouraria para suporte à execução do projecto Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Factores críticos de sucesso na execução de projectos • Celebração tempestiva do contrato entre a Autoridade de Gestão e o Chefe de Fila e dos acordos entre este e os seus parceiros • Estabelecimento de relações de confiança com órgãos de gestão e controlo do programa • Execução disciplinada candidatura e rigorosa dos pressupostos fixados na • Boas práticas de gestão e execução financeira e rigor na organização contabilística e documental do projecto • Instrução atempada e simultânea dos pedidos de validação de despesa e consequente pedido de pagamento • Prontidão no pagamento aos parceiros, dos fundos comunitários recebidos pelo Chefe de Fila • Capitalização de resultados Cooperação Territorial Europeia 2007 – 2013 Obrigada pela vossa atenção