SEAB – Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento
DERAL-Departamento de Economia Rural
A CANA-DE-AÇÚCAR E O SETOR SUCROALCOOLEIRO
PROGNÓSTICO 2014/15
Maio de 2014
A previsão ao setor sucroalcooleiro no Paraná é de um pequeno crescimento ao
longo da safra 2014, confirmando a recuperação ocorrida em 2013, embora sentindo o
impacto decorrente de decisões até 2007/08, semelhante ao ambiente nacional, devido ao
descompasso entre a receita liquida, e a necessidade natural entre o nível de
investimento em expansão, ampliação, máquina, manutenção, que por sua vez, tem uma
convivência muito próxima da incerteza. Ao contrário, pré 2007/2008, onde predominava o
apoio da demanda, interna e externa e absoluta liquidez.
Muito embora, o reescalonamento dos empréstimos, o elevado número de usinas
fechadas, ou em processo, a reestruturação do setor está em andamento, via negociação,
fusão e incorporação.
O Paraná em 2013 frente a safra 2012 ampliou a sua oferta de moagem de cana
em 6,4%, ou 42,2 milhões/t, voltando ao patamar histórico. A oferta de açúcar foi inferior
1,9%, chegou a 3 milhões/t e, o álcool cresceu 14,4% com 1,48 bilhões/l.
O preço internacional do açúcar FOB Porto de Paranaguá e Antonina, caiu 13% e o
álcool em 26%. A opção, em parte, pelo álcool hidratado ao mercado interno foi devido a
rentabilidade. Da oferta de açúcar, 87% foi à exportação, enquanto o álcool apresentou
uma redução de 20,8%.
Cerca de 50% do açúcar exportado vai à China, Emirados, Bangladesh, Argélia,
Rússia, Nigéria e Malásia. E, 87% do álcool aos EUA, Coreia do Sul, Holanda, Japão,
Jamaica, Nigéria e Filipinas.
É considerável o número de empresas fechadas, em recuperação, ou ainda em
negociação de fusão ou incorporação, em nível de Brasil e Paraná, devido a ajuste
financeiro.
Fruto da estabilidade setorial, em 2013, houve uma redução do preço de alguns
insumos, bem como dos produtos ao consumidor. Em alta o preço da terra e dos
combustíveis ao produtor e consumidor.
Responsável: Economista Disonei Zampieri
Contato: [email protected]; (41) 3313-4037
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A importância setorial do Paraná frente ao Brasil se mantém na média de 7%,
embora no ranking começa a se distanciar, devido a expansão no Sudeste e Centrooeste, onde é o 5º em área, o 3º em açúcar e o 4º em álcool. Em estabilidade, a região
Noroeste(PR) responde pela oferta total de 67%.
Com a incerteza, o exercício de previsão à safra 2014/15 eleva sobremaneira o
risco. Assim com a possível elevação na taxa de rendimento médio da lavoura, a colheita
aumenta para 630 mil ha, o volume de cana à moagem sobe a 43 milhões/t, o açúcar a
3,04 milhões/t e o álcool a 1,5 bilhão/l.
Estimativa essa com base no considerável superávit de açúcar no mercado
mundial, acoplado ao efeito preço, a possível rentabilidade do álcool no ambiente
doméstico e no bom comportamento do clima, que por sinal apresentou pequeno déficit
hídrico no primeiro trimestre do ano, assim mesmo em apenas algumas regiões de
produção do Paraná.
INTRODUÇÃO
Esse artigo é fruto de pesquisa centrado em sucroalcooleiro e aborda também
algumas das ligações com os setores correlatos, que tem por objetivo contribuir ao debate
esse segmento que embora estratégico, continua dependente de políticas de estado. Em
paralelo, pós a euforia até 2007 o setor mantém uma estabilidade relativa, com discreto
crescimento em 2013.
Independente do fator clima, já que, é inerente ao ramo de atividade, o motivo à
estabilidade de mercado passa necessariamente pelo conjunto clássico de função de
produção, onde os fatores produtivos são conjugados via terra, capital e trabalho.
Portanto a prática de mercado sinaliza à baixa rentabilidade financeira, que reduz o nível
de investimento, quer seja em expansão, renovação e em máquinas, com impacto no
nível de rendimento físico, na produtividade, bem como na relação escala de produção e
custos.
De modo geral a incerteza estrutural ao futuro permanece, que, somada a
conjuntural,
determinada pelas circunstâncias domésticas e mundiais, transforma a
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metodologia de estimativa em exercício de alto risco, que além de estável se encontra
muito desconfortável. Assim a seleção de alguns parâmetros e variáveis visa contribuir à
análise e formação de tendências, aqui definido como prognóstico para a safra atual de
2014/15.
1. RETROSPECTIVA BRASIL E PARANÁ, SAFRA 2013
Em 2013, a indústria brasileira de bens de capital exclusiva para o setor
sucroalcooleiro, trabalhou com 50 a 60% de ociosidade, devendo permanecer assim em
2014, embora a baixa demanda por renovação tecnológica venha sucedendo desde 2008,
com impacto no faturamento e principalmente na mão-de-obra.
O setor sucroalcooleiro por sua vez, vem enfrentando sério problema financeiro e
dentro desse cenário, lembre-se nacional, cabe ressaltar alguns destaques segundo
análise e posição dos agentes financeiros principalmente, bem como de organizações do
setor e especialistas:
a) a dívida das empresas soma algo em torno de R$ 70 bilhões;
b) desde a safra 2008, 44 usinas encerraram a atividade e, em 2014 outras 12 correm
esse risco;
c) em cada operação de tomada de crédito/financiamento a empresa compromete, em
média 20% da receita com pagamento de juro;
d) os fabricantes e fornecedores de máquinas e equipamentos comprometeram cerca de
50% da sua receita, com impacto direto na força de trabalho;
e) afirma-se segundo alguns indicadores, que o custo de colheita, soma de corte, de
carregamento e de transporte, chegue a R$ 23,00/t, ou algo em torno de 38% do custo
médio de produção;
f) a exportação que seria uma alternativa natural, embora modesta, enfrenta a
concorrência da indústria da China e da Índia, que possuem um custo operacional inferior
ao nacional;
g) finalmente, segundo a MBF Agribusiness a tendência deve continuar, via fusão ou
aquisição, pois desde 2007/2008, 56 usinas no Brasil, pediram recuperação judicial, fruto
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de elevado investimento, sem aumento de receita, resultando em alto endividamento das
usinas.
A performance do Paraná em 2013, superou em muito a expectativa, pois cresceu
6,3% com a industrialização de 42,215 milhões/t, que alavancou o oferta interna de álcool
em 14,4%, para 1,489 bilhões/l, basicamente em hidratado com 68,2%. O açúcar com
3,036 milhões/t apresentou a redução de (1,9%). Em paralelo, baseado na metodologia
de rendimento industrial tem-se a ATR com 135,68 (1,4%), o açúcar com 71,94/kg (7,7%)
e o álcool com 35,27/l, ou + 7,6%, tabela 01.
Tabela 01- Desempenho setor sucroalcooleiro, no Paraná e Brasil- Safra 2013 s/ 2012
Indicador
Área(ha)
Oferta cana(t)
Rendimento(kg/ha)
Oferta açúcar(t)
Paraná 2013
∆ s/12
Brasil 2013
∆ s/12
PRx BR %
586 400
0,23
8 811 430
3,8
6,6
42 215 787
6,4
658 822 270
11,8
6,4
72 632
8,4
74 769
7,7
(3)
3 036 810
(1,9)
37 878 260
(2)
8
1 489 099 000
14,4
27 956 711 510
8,5
5,3
Exportação açúcar(t)
2 684 364,2*
0,5
27 154 304,1**
11,6
9,8
Exportação álcool(l)
143 049 451
(20,8)
2 322 000 000
6,15
6,1
Preço açúcar(US$/t)
451,66
(13)
436,10
(18)
-
0,62
(26)
0,80
(9)
-
Oferta álcool(l)
Preço álcool(US$/l)
Açúcar/Álcool(%)
58,8 e 41,2
-
50,7 e 49,3
-
-
Hidratado/Anidro(%)
68,2 e 31,8
-
54,6 e 45,3
-
-
Fonte: Seab- Deral; Conab; Empresas, Mdic; *91% bruto; **79,3% bruto.
A renda do segmento exclusivo da cana-de-açúcar cresceu apenas 1,8% em 2012,
fruto da estabilidade da oferta e demanda. Atualmente é o 6º produto em arrecadação
com R$ 2,35 bilhões contribuindo com 4,3% sobre o valor total da agropecuária orçado
em R$ 54,01 bilhões. Entretanto, essa participação relativa sobe a 8,5%, quando
comparado ao segmento exclusivo de agricultura, que contabilizou um montante de R$
27,4 bilhões. Com base legal fixado em Regulamento, tem-se que, da arrecadação total
do ICMS, 2% cabe à agropecuária, através pesquisa municipal anual.
O preço médio ao longo da estrutura de produção, apresenta uma razoável
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redução em alguns insumos, nos produtos em nível de varejo/consumidor e no mercado
internacional. Uma elevação em combustível ao nível de produtor e no varejo/consumidor,
bem como no preço de terra. Os motivos, da redução,
em parte devido ao ajuste
financeiro e menor margem de rentabilidade do setor e na oferta consistente de produto.
Por sua vez, em elevação, face a pouca oferta de áreas a venda aliada a boa
rentabilidade como ativo fixo e a opção por outras oportunidades de negócio em
atividades de exploração mas com rápida maturação, tabela 02.
Tabela 02- Comportamento do preço, no Paraná- 2013 e 2014.
Indicador
Abril-2014
Abril-2013
2014 s/ 2013 (Δ%)
Álcool hidratado usina(R$/l)
1,3558
1,1250
20,5
Álcool anidro usina(R$/l)
1,5383
1,3270
15,9
Açúcar cristal usina(R$/kg)
1,03
0,908
13,4
Açúcar cristal varejo(R$/kg)
1,68
1,75
(4)
Açúcar refinado varejo(R$/kg)
1,77
1,87
(6)
Açúcar mascavo varejo(R$/kg)
6,70
6,10
9,8
Açúcar orgânico varejo(R$/kg)
4,30
4,50
(5)
Álcool hidratado posto(R$/l)
2,10
2,01
4,5
Gasolina comum posto(R$/l)
3,03
2,93
3,4
Óleo diesel posto(R$/l)
2,47
2,23
10,7
Terra roxa mecanizada(R$/ha)
23 735,00
20 940,00
13,3
Terra mista mecanizada(R$/ha)
18 296,00
17 267,00
5,95
Terra arenosa(R$/ha)
15 783,00
14 136,00
11,65
1 371,00
1 349,00
1,6
91,26
96,18
(5,1)
Adubo(R$/t)
1 316,70
1 355,36
(3)
Mão obra temporária(R$/mês)
1 189,92
1 197,66
(0,6)
Ureia(R$/t)
Calcário dolomítico(R$/t)
Fonte:Seab- Deral; Empresas e Mercados.
2.CONTEXTO E TENDÊNCIA
2.1 Brasil e Paraná
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Com a forte expansão de área nos estados da região Sudeste e Centro-Oeste, o
crescimento do setor no Brasil em princípio está assegurado à safra 2014. A oferta de
açúcar e álcool sinalizam um aumento de 4,1% e 1,4% respectivamente, tabela 03.
O ranking histórico das recentes safras, remete o Paraná ao 5º posto em área,
depois de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso Sul. Ao 3º em açúcar, superado
por São Paulo e Minas Gerais e, ao 4º em álcool, após São Paulo, Goiás, Mato Grosso do
Sul e Minas Gerais.
A conduta no Paraná em 2014 deve ser pouco superior a 2013, com um pequeno
avanço em rendimento da lavoura, fruto do ajuste financeiro e menor investimento em
expansão ou replantio em área já utilizada. Há o risco de enfrentar o ajuste devido ao
longo período com pouca chuva em dezembro, janeiro e fevereiro, justamente a que seria
a melhor época, ideal ao desenvolvimento vegetativo saliente, função da boa umidade e
luminosidade, porém em algumas regiões apenas.
Em síntese não dever mudar o mix das usinas, já que,
os preços são muito
voláteis e ainda é cedo para se prever se haverá mudança do álcool ao açúcar, ou ao
inverso.
Segundo a MBF Agribusiness a tendência continua, via fusão ou aquisição, pois
desde 2007/2008, 56 usinas no Brasil, pediram recuperação judicial, fruto de elevado
investimento, sem aumento de receita, resultando em alto endividamento das usinas.
É importante ressaltar que cabe ressalvas à tendência e desempenho da safra
2014 da região Centro Sul do Brasil, que responde por 90% da oferta nacional que,
devido a incerteza surge a disparidade de estimativa entre o agente oficial e as tradings.
As quais estipulam uma oferta de cana inferior, ou seja, 590 milhões/t/ da Archer e 630
milhões/t da Datagro, com a justificativa que a recuperação do clima foi parcial, modesto
investimento de insumo em renovação do canavial, que por sua vez, proporcionará uma
pequena elevação do nível de rendimento da lavoura.
Com relação ao álcool a Archer sinaliza 25,5 bilhões/l e a Datagro em 30
bilhões/l/álcool, e a produção de açúcar será de 35 milhões/t e de 36 milhões/t,
respectivamente. Em princípio a expansão do álcool nesse caso, deve-se a rentabilidade
do álcool anidro, bem superior ao do açúcar.
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Tabela 03- Previsão de oferta do setor sucroalcooleiro, no Brasil e Paraná- Safra 2014/15.
Indicador
Paraná 2014/15
Área(ha)
Oferta cana(t)
Brasil 2014/15
∆ s/13
PR x BR %
630 000
7,4
8 811 430
3,6
7,1
43 000 000
1,9
671 690 100
2
6,3
3 040 000
0,1
39 456 070
4,1
7,7
1 500 000 000
0,7
28 368 903 880
1,4
5,2
Oferta açúcar(t)
Oferta álcool(l)
∆ s/13
Fonte: Seab-Deral; Empresas e Conab.
A estimativa total de cana-de-açúcar no Paraná, resultado da pesquisa de safra
mensal, e essa realizada em abril de 2014, segundo as principais regiões produtoras,
praticamente mantém inalterada a geografia da oferta, com a predominância costumeira
do Noroeste do Estado, com quase 70% da oferta, está a seguir, tabela 04.
Tabela 04- Distribuição da área e produção de cana, por região, no Paraná- 2014/abril.
Núcleo Regional
Área(ha)
Rendimento(t/ha)
Produção(t)
% s/ Paraná
1.Apucarana
17 500
84
1 470 000
3
2.Campo Mourão
20 000
75
1 500 000
3
3.Cornélio Procópio
31 000
85
2 635 000
5,5
4.Ivaiporã
12 000
75
900 000
1,8
5.Jacarezinho
57 660
90
5 189 400
10,7
6.Londrina
49 750
80
3 980 000
8,2
7.Maringá
110 000
80
8 800 000
18,2
8.Paranavaí
147 000
63
9 261 000
19,2
9.Umuarama
215 000
66,5
14 297 500
29,6
Σ
659 991
77,6
48 032 900
99,5
Paraná
664 879
72,6
48 284 434
100,0
Fonte: SEAB- DERAL- Pesquisa de campo mensal.
2.2 Efeito clima
Se a oferta de cana proporcionou uma pequena reação em 2013, embora muito
mais voltado à produção de álcool, quando se analisa a possível tendência via variável
chuva, se confirma que foi modesto o efeito clima na maior parte das regiões produtoras
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no 1º trimestre do ano.
Foram apenas 3 as regiões com pequeno deficit de chuva em janeiro(Londrina,
Apucarana e Umuarama) e 2 em fevereiro(Jacarezinho e Paranavaí), enquanto que
março superou o índice histórico definido pela metodologia de pesquisa como normal,
tabela 05.
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Tabela 05- Comportamento da chuva e temperatura, no Paraná, em 2014/1º trimestre.
Estação
CHUVA (mm)
TEMPERATURA MÁXIMA (º)
Normal Real Janeiro Fevereiro Março
Real Janeiro
Fevereiro
Março
_______________________________________________________________________________
Jacarezinho 175-200
185,8
36,1
39,1
36,3
150-175
93,8
125-150
131,6
C. Procópio 175-200
150-175
125-150
141,8
Londrina
175-200
150-175
125-150
116,4
Apucarana 175-200
175-200
125-150
71,2
Maringá
39,4
34,9
35,4
38,6
34,3
33,7
36,4
32,2
35,8
37,1
34,0
36,8
38,5
34,9
35,9
38,1
33,7
35,4
38,3
34,3
34,9
9,0
34,8
218,5
153,8
147,8
161,4
196,4
236,8
150-175
150-175
125-150
171,0
Paranavaí 150-175
150-175
100-125
169,8
Umuarama 150-175
125-150
100-125
121,6
C. Mourão 175-200
125-150
125-150
174,6
Ivaiporã
197,0
175-200
150-175
125-150
36,2
180,0
281,8
110,0
234,4
173,0
173,6
156,6
199,2
172,6
283,0
Fonte: Seab-Deral; Estação Iapar/Inemet; Normal=Carta Climática 1978.
2.3 Mundo
O mercado internacional de açúcar iniciou 2014 com retração de 9%/janeiro, devido
a instabilidade da variável oferta, clima e preço,
19%/fevereiro.
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porém, em recuperação cresceu
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A oferta mundial de açúcar deverá cair pela 1ª vez em 6 anos, segundo relatório da
OIA, que reduziu o superavit global para 4,2 milhões/t. Os motivos, a redução da oferta do
Brasil e Índia e também nos países da União Europeia, México e Ucrânia. No entanto
essa perda eventual será compensada, em parte, pela expansão recorde da Tailândia (2º
maior exportador mundial) e, também através do Paquistão.
O mercado sinaliza, em estimativa, que o consumo mundial deve crescer 2,3% em
2014, para 177,1 milhões/t, enquanto a oferta deve atingir 181,3 milhões/t. A seguir os
principais países produtores de açúcar e previsão para a safra 2014/15, que representam
70% da oferta mundial, tabela 5.
Tabela 05- Estimativa da produção de açúcar, no mundo- 2014/abril.
País
Produção(milhões/t)
%
Brasil
39,4
21,7
Índia
23,8
13,2
União Europeia
16,3
9,0
China
13,5
7,5
Tailândia
11,5
6,3
México
6,7
3,7
Paquistão
4,9
2,7
Rússia
4,6
2,5
Austrália
4,4
2,4
Ucrânia
1,5
0,8
Fonte: OIA.
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