BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Biorrefinaria da Cana-de-açúcar: Matéria-prima e produtos definindo o Processo Prof. Dr. Antonio Aprigio da Silva Curvelo Instítuto de Química de São Carlos - USP Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol - CNPEM V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Sumário q Objetivos q Biorrefinaria da Cana-de-açúcar q Biorrefinaria de 1ª Geração: Matéria-prima e Produtos q Biorrefinaria Integrada (1ª e 2ª Gerações): Matéria-prima e Produtos q Biorrefinaria Integrada (Modificado): Fracionamento da Biomassa q O Pré-tratamento é sempre necessário? q Onde “começa” a Biorrefinaria da Cana-de-açúcar? q Considerações Finais V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Objetivos • Escola de Química Verde: Fórum de Discussões • Valorização da Cana-de-açúcar § Necessidade de Fracionamento / Pré-tratamentos • A integração Biorrefinaria 1G + Biorrefinaria 2G • Utilização integral de Subprodutos e Efluentes • Conclusões V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso A Cana-de-açúcar na Biorrefinaria de 1a Geração http://www.tereosinternacional.com.br - 18/10/2015 V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso A Cana-de-açúcar na Biorrefinaria de 1a Geração Colmo integral: Moagem – Caldo – Açúcar e Etanol Bagaço de Cana-de-açúcar: Cogeração – Ração animal Folhas / Palha: Permanece no campo Torta de filtro: Volta ao campo Vinhaça: Volta ao campo Cinzas: Volta ao campo V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso A nascente indústria de Etanol 2G deve se associar com a indústria de Etanol 1G (consolidada)? Figura 1. Fluxograma de produção de etanol de 1ª geração V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso A Cana-de-açúcar na Biorrefinaria Integrada (1ª e 2a Gerações) Colmo integral: Moagem – Caldo – Açúcar e Etanol Bagaço de Cana-de-açúcar: Cogeração – Ração animal Folhas / Palha: Campo Torta de filtro: Volta ao campo Vinhaça: Volta ao campo Cinzas: Volta ao campo Bagaço de Cana-de-açúcar: Pré-tratamento – Etanol – HMF e derivados Folhas / Palha: Pré-tratamento – Etanol Licor contendo Xilanas / Xilose: Etanol (?) – Xilitol – Furfural e derivados Licor contendo Ligninas: Fenóis (?) – Vanilina (?) – Cogeração V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso A nascente indústria de Etanol 2G deve se associar com a indústria de Etanol 1G (consolidada)? Figura 2. Fluxograma de produção de etanol reunindo a 1a e a 2ª gerações. (C5 representam pentoses – principalmente xilose e C6 representa glicose) V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso A Cana-de-açúcar: Estruturação em Tecidos V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Bagaço Integral – MO – 425x (Geplacea – 1990) A separação das frações Fibra e Medula é possível? Em que momento a separação das frações Fibra e Medula pode ser realizada? V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso tilbytechnologies.com – 18/10/2015 V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso COMFITH COMRIND tilbytechnologies.com – 18/10/2015 V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Consequências do Fracionamento na Qualidade do Caldo de Cana tilbytechnologies.com – 18/10/2015 V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Consequências do Fracionamento no Processo de Extração do Caldo Relação (média) carga aplicada vs volume de caldo extraído. Volume de caldo extraído a diferentes pressões de esmagamento. Conjunto 1 Conjunto 2 Conjunto 3 Conjunto 4 discos + anéis discos anéis discos anéis discos anéis Carga (ton) diâmetro total diâmetro espessura diâmetro espessura diâmetro espessura 30 mm volume (ml) 29 mm 0,5 mm 28 mm 1 mm 28 mm 1,5 mm volume volume volume volume volume volume (ml) (ml) (ml) (ml) (ml) (ml) 1 8,8 10,8 0 14,1 0,2 13,1 0,8 2 16,1 15,5 0 16,6 0,7 15,1 1,6 3 17,6 16,7 0,1 17,8 0,9 16,3 2,0 4 18,7 17,5 0,15 18,5 1,1 16,9 2,3 5 19,9 18,3 0,6 19,8 1,3 17,7 2,5 Bárbara Branquinho Duarte – Dissertação de Mestrado – USP - 2013 Volume = volume acumulado Volume = volume acumulado V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Consequências do Fracionamento no Teor de Umidade do Bagaço Relação (média) carga aplicada vs teor de umidade do resíduo Conjunto 1 discos + anéis Volume total extraído (mL) Massa residual (bagaço) (g) Umidade – Resíduo (%) Conjunto 2 discos anéis Conjunto 3 discos anéis Conjunto 4 discos anéis diâmetro diâmetro espessura diâmetro espessura diâmetro espessura 30 mm 29 mm 0,5 mm 28 mm 1 mm 28 mm 1,5 mm 19,9 18,3 0,6 19,8 1,3 17,7 2,5 10,3 8,4 3 9,3 5,3 6,23 4,9 48,7 50,6 37,7 55,9 38,5 49,1 37,3 1,93 2,18 0,2 2,13 0,25 2,84 0,51 Relação Volume extraído/ massa bagaço (mL/g) Bárbara Branquinho Duarte – Dissertação de Mestrado – USP - 2013 V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Extrativos presentes nas Folhas e no Colmo da Cana-de-açúcar R R4 R= C9H19, 24-metilcolesta-3,6-diona (1) R= C10H21, 24-etilcolesta-3,6-diona (2) R= C10H19, 24-etilcolesta-22-en-3,6-diona (3) R5 R3 R2O O O O R R1 OH R= C9H19, 6-hidroxi-campest-4-en-3-ona (4) R= C10H21, 6-hidroxistigmast-4-en-3-ona (5) R= C10H19, 6-hidroxistigmasta-4,22-dien-3-ona (6) O (15) tricin-7-O-neohesperosideo: R1=R3=H, R4=R6=OCH3, R2= Glc-Rha, R5= OH (16) vitexina: R1=R2=R4=R6=H, R3= Glc, R5= OH (17) orientina: R1=R2=R6=H, R3= Glc, R4=R5= OH (18) schaftosideo: R1=Glc, R2=R4=R6=H, R3= Ara, R5= OH O OH R6 R Flavonoides isolado de folhas, suco e bagaço da Cana-de-açúcar. R= C9H19, 24-metilcolest-4-en-3-ona (7) R= C10H21, 24-etilcolest-4-en-3-ona (8) R= C10H19, 24-etilcolesta-4,22-dien-3-ona(9) O H H H H Et H HO HO HO H campesterol (10) stigmasterol (11) β-sitosterol (12) H arundoin (13) sawamilletin (14) Esteroides (e terpenos) isolados das folhas e “torta de filtro” (do processamento) da Cana-de-açúcar. V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Composição Química da Cera presente no Colmo da Cana-de-açúcar H3C H3C H3C H3C OH tetracosanol (C24OH) OH hexacosanol (C26OH) OH octacosanol (C28OH) OH triacontanol (C30OH) O H3C H3C H3C H hexacosanal (C25CHO) O H octacosanal (C27CHO) triacontanal (C29CHO) O H Componentes majoritários presentes na Cera da Cana-de-açúcar. V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Recalcitrância das Frações Rind e Pith da Cana-de-açúcar Siqueira et al. Biotechnology for Biofuels 2011, 4:7 V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Biorrefinaria Integrada - Modificada. V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso A Cana-de-açúcar na Biorrefinaria Integrada (Modificada) Colmo – Fração Medula: Moagem – Caldo – Açúcar e Etanol Colmo – Fração Fibra: Extração de Cera – Fibra industrial – Cogeração Bagaço de Cana-de-açúcar (Fração Medula): Cogeração Folhas / Palha: Extração de produtos naturais Torta de filtro: Fração minimizada – Volta ao campo Vinhaça: Utilização em pré-tratamentos (Etanol 2G) – Volta ao campo (posterior) Cinzas: Utilização em pré-tratamentos (Etanol 2G) – Volta ao campo (posterior) Bagaço de Cana-de-açúcar (Fração Medula): Pré-tratamento Fração C6: Etanol – HMF e derivados Licor contendo Xilanas / Xilose: Etanol (?) – Xilitol – Furfural e derivados Licor contendo Ligninas: Fenóis (?) – Vanilina (?) – Cogeração Folhas / Palha: Pré-tratamento – Etanol V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Onde começa a Biorrefinaria da Cana-de-açúcar? V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Considerações Finais (1/2) Ø Biorrefinaria: Conceito e Processos ü Refinaria como Conceito ü Processos a serem desenvolvidos Ø Relações Matéria-prima / Processos / Produtos ü Pré-tratamentos ü Especificidade dos Tecidos Vegetais ü Fracionamento Prévio da Cana-de-açúcar ü Extração de Produtos Naturais V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Considerações Finais (2/2) Ø Biorrefinaria ü Necessidade de Abordagem Multidisciplinar ü Pesquisa Fundamental e Pesquisa Aplicada ² Processos e Equipamentos de Conversão Ø Biorrefinaria da Cana-de-açúcar ü Integração Biorrefinaria 1G + 2G ü Necessidade de Pré-tratamentos – f [Produtos] ü Utilização Integral da Cana-de-açúcar v Matéria-prima, Produtos e Subprodutos V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015 BiorrefinariadaCana-de-açúcar:Matéria-primaeprodutosdefinindooProcesso Agradecimentos aos Estudantes, Colaboradores e V Encontro da Escola Brasileira de Química Verde – CTBE – Campinas – 19-20/10/2015