Projeto: Educação para crianças e jovens migrantes Escritório de Educação e Cultura 20 de outubro de 2009 Apresentação da tarde • Breve resumo do projeto • Informações gerais sobre crianças e jovens migrantes nas Américas • Resultados preliminares da Fase 1 Breve resumo do projeto “Educação para crianças e jovens migrantes” Arcabouço político • Programa Interamericano para a Promoção e Proteção dos Direitos Humanos dos Migrantes - Aprovado pela Assembléia Geral por meio da resolução AG/RES. 2141 (XXXV-O/05) • Programa Interamericano sobre Educação em Valores e Práticas Democráticas – Aprovado na Quarta Reunião de Ministros da Educação no Âmbito do CIDI (OEA/Ser. W/I.18/05) e ratificado pela Assembléia Geral por meio das resoluções AG/RES 2164 (XXXVI-O/06), AG/RES. 2423 (XXXVIII-O/08) e AG/RES. 2481 (XXXIX-O/09) • Objetivo: Documentar, sistematizar e divulgar as lições aprendidas sobre políticas, programas e práticas bem-sucedidas orientadas a oferecer experiências educacionais de qualidade para crianças e jovens migrantes. • Impacto esperado: Ampliar o conhecimento e a capacidade nos Ministérios da Educação para desenvolver, implementar e avaliar programas que melhorem as oportunidades e os resultados educacionais para crianças e jovens migrantes. Beneficiários: • Crianças e jovens migrantes dos Estados membros da OEA, famílias de crianças e jovens migrantes, formuladores de políticas e coordenadores de programas, educadores que trabalham com crianças e jovens migrantes. Territórios: • Todos os Estados membros da OEA Financiamento: • Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional (ACDI-CIDA) Duração: • 3 anos: 2009 - 2011 2009 1 2 3 4 5 6 7 8 9 2010 10 11 12 1 2 Fase 1: Mapeo de políticas y programas a nivel nacional 3 4 5 6 7 8 9 2011 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Fase 2: Estudio de casos Fase 3: Seminario Internacional Compartir lecciones aprendidas Reporte final Productos Fase 1: Revisión bibliográfica sobre literatura acerca de educación para migrantes en la región Encuesta a los Ministerios de Educación sobre políticas y programas educativos existentes. 22 países han respondido. Informe analítico de políticas y programas nacionales (en proceso) Recomendaciones de política para educación de niños y jóvenes migrantes Informações gerais sobre crianças e jovens migrantes nas Américas Crianças e jovens nascidos no exterior de 0 a 19 anos (em países selecionados da América Latina e do Caribe) Fonte: Brasil, Costa Rica, México e Panamá: Censo 2000 Argentina, Bolívia, Equador, Honduras: Censo 2001 Chile, Guatemala, Paraguai, República Dominicana: Censo 2002 Crianças e jovens nascidos no exterior (nos Estados Unidos e Canadá) • Estados Unidos: 1.868.312 crianças e jovens de 5 a 19 anos nascidos no exterior – segundo dados do Censo 2000. Estados Unidos são o país da região com maior quantidade de imigrantes em sua população. • Canadá: 63.525 crianças e jovens entre 0 e 25 anos (Fatos e Estatísticas 2008 Visão geral sobre imigração: Residentes permanentes e temporários) Acesso: Percentual de assistência e não-assistência a instituições educacionais em 4 países selecionados 100% 90% 80% 70% Población nacida 60% 50% en otro país en el país 40% 30% 20% 10% 0% Asiste No asiste Costa Rica - 2000 Asiste No asiste Guatemala - 2002 Asiste No asiste Honduras - 2001 Asiste No asiste México - 2000 Fonte: Projeto SIEMMES-OIM com base em informações dos Censos Nacionais de População Desempenho Exame de Matemática 600 500 400 300 200 País del Examen 100 Exame de Idioma * Otro País 0 600 500 400 300 200 100 País del Examen Exame de Ciências 600 Otro País 0 500 400 300 200 100 0 * Dados para PISA 2006, com exceção dos Estados Unidos (PISA 2003) País del Examen Otro País Resultados preliminares do projeto “Educação para crianças e jovens migrantes” Alcances e limites da problemática • Dispersão temática: O tema “educação para crianças e jovens migrantes” encontra-se muitas vezes inserido em temas sobre diversidade ou sobre minorias em geral • Concentração geográfica: A maioria das ações, dos programas e das políticas estão no Hemisfério Norte, sobretudo nos Estados Unidos • Falta de dados sistematizados e comparáveis • Desenvolvimento incipiente de pesquisas e material acadêmico sobre a temática Resultados gerais das pesquisas • A maioria dos países que responderam a pesquisa informaram que não têm nenhuma política, nem ação, nem programa que sejam dirigidos a crianças e jovens migrantes. Também não contam com um instrumento de medição para saber quantas crianças e jovens migrantes residem no território. • Alguns países responderam que não têm política, mas sim ações que incluem as populações beneficiadas nesse estudo. Muitas dessas ações são programas que também beneficiam outros tipos de populações vulneráveis (indígenas, crianças que abandonaram os estudos ou que estão sob o risco de fazê-lo, pessoas com deficiência etc.). Resultados gerais das pesquisas • Sete países responderam afirmativamente, que desenvolvem uma política de educação para crianças e jovens migrantes. No entanto, alguns desses países não contam com uma lei ou resolução específica, ou com instituições, ou atribuição de orçamento específico. Contam com programas de alcance mais geral. • Os Estados Unidos são o país que dispõe de uma política de educação para migrantes mais amplamente desenvolvida. Algumas conclusões • Os estudantes migrantes enfrentam maiores desafios no que se refere a acesso e desempenho do que os estudantes nacionais. • Existem outras problemáticas que afetam a situação das crianças e dos jovens migrantes, que vão além da sua condição migratória (baixo nível sócioeconômico, famílias separadas por fronteiras, necessidade de trabalhar a qualquer custo para se sustentar etc.). • O tratamento da problemática de crianças e jovens migrantes vai além da escola para a maioria dos países; implica também outras políticas sociais como, por exemplo, acesso à moradia e saúde. Algumas conclusões • Os professores muitas vezes não recebem formação e capacitação específica para abordar aulas com estudantes de diferentes procedências. • Observa-se grande falta de legislação específica para tratar a problemática, assim como de orçamento estatal, com exceção de alguns casos. • Há um alto nível de dispersão dos programas e das ações, tanto no que se refere aos temas como à população objeto. Muitas vezes, a educação para crianças e jovens migrantes está inserida na educação bilíngüe e na educação intercultural. • A sistematização e a documentação do fenômeno e dos aprendizados sobre o assunto são escassas. MUITO OBRIGADO Para mais informações, acesse www.educadem.oas.org [email protected] [email protected]