issn 2316-5065 Ano XIV • Nº 162 • Setembro/Outubro de 2015 Publicação bimestral da Associação Médica de Brasília – AMBr w w w. a m b r. o r g . b r Para nós a qualidade é um compromisso. www.farmacotecnica.com.br /farmacotecnica 3245 7667 @farmacotecnica Editorial Caros leitores, w w w. a m b r. o r g . b r Em meio a tantas dificuldades, as entidades de classe se unem e conquistam a alteração no texto do decreto que institui o Mais Especialidades. Veja algumas mudanças e as preocupações da categoria na matéria especial que traz mais detalhes sobre o Programa. O dia 10 de setembro é reservado ao Dia Mundial de Combate ao Suicídio, e a Revista Médico em Dia mostra que o Setembro Amarelo vem para conscientizar não só a população, mas também os profissionais de saúde sobre a realidade do suicídio. A editoria Especialidade Médica traz também dados atualizados sobre o câncer de mama, considerado o segundo tipo de carcinoma mais frequente no mundo. Com tanta crise, estudantes ainda veem crescer aceleradamente o número de escolas de medicina e as mudanças na residência para a formação de especialistas preocupam os futuros médicos. Divirta-se com a editoria Medicina e Arte, que, nesta edição, faz uma homenagem ao neuropediatra Oscar Mendes Morem, e com a segunda parte de Desafinadas, em "História da Música Popular". Em Notícias AMBr, acompanhe os principais acontecimentos dos últimos meses na Associação e os melhores momentos da 1ª Clínica de Golfe e dos happy hours Noite do Brega e Noite Sertaneja. Para finalizar, nossa sugestão de destino traz um delicioso tour gastronômico pela Itália, com direito aos melhores hotéis e a restaurantes de dar água na boca. Boa leitura. Antônio Geraldo, Diretor de Comunicação da AMBr Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 issn 2316-5065 Ano XIV • Nº 162 • Setembro/Outubro de 2015 Publicação bimestral da Associação Médica de Brasília – AMBr 3 123rf Dr. Luciano Gonçalves de Souza Carvalho Presidente Bento Viana Diretoria Executiva Dr. Ognev Cosac Vice-Presidente Dr. Jorge Gomes de Araújo Diretor Administrativo Delegados SUB EDITORA Dr. Carlos José Sabino Costa Diretor Econômico-Financeiro efetivos Natalia Rabelo (9284-DF) Dr. Aristotenis Cardoso Cruz jornalista Dr. Antônio Geraldo da Silva Diretor de Comunicação e Divulgação Dr. Eudes Fernandes de Andrade Karina Bueno (0010546-DF) Dr. João de Souza Nascimento Filho Revisão Dr. Elias Couto e Almeida Filho Diretor de Planejamento Dr. José Henrique Leal de Araújo Dra. Ana Patrícia de Paula Diretor de Editoração Científica Dr. Wendel dos Santos Furtado Dra. Angélica Amorim Diretora Científica e de Ensino Médico Continuado Dr. Fernando Fernandes Correia Diretor Social e de Atividades Culturais Dra. Olímpia Alves Teixeira Lima Diretora de Relações com a Comunidade Conselho Fiscal suplentes Luciana Pereira Editoração Agenor Arruda Dr. Aloísio Nalon Queiroz Comercialização Dr. Evaldo Trajano Filho Keila Rocha Dr. Jaldo de Aguiar Barbosa [email protected] Dr. Roberto Cavalcanti Gomes de Barros (61) 9655-9326 Dr. Susany de Oliveira Suderio Conselho Editorial Dr. Márcio de Castro Morem Dr. Luciano Gonçalves de Souza Carvalho Dr. Nivaldo Cavalcante Barros Dr. Ognev Cosac Dr. Roberto Nicolau Cavalcanti Dr. Antônio Geraldo da Silva (61) 2195-9705 (61) 9972-7804 Impressão Ideal Gráfica e Editora Tiragem 5.000 exemplares Médico em Dia SUPLENTE Diretor responsável Dr. Adalberto Amorim de M. Júnior Dr. Antônio Geraldo da Silva é uma publicação da Associação Médica de Brasília – AMBr EditoR-chefe SCES Trecho 3 Conj. 6 (61) 2195-9797 Dr. Bolivar Leite Coutinho Dr. Baelon Pereira Alves Dr. Antônio Geraldo da Silva redação [email protected] Bento Viana Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Titular Dr. José Nava Rodrigues Neto www.ambr.org.br Revista cultural de distribuição gratuita. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores. 4 Sumário 8 Especialidade Médica Câncer de mama é o segundo tipo da doença mais frequente no mundo, pelas estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca). No Brasil, é a maior causa de morte por carcinoma nas mulheres. 12 Tribuna No final de agosto, foi sancionada a Lei 5.526, que obriga hospitais públicos e privados do DF a emitirem atestados médicos digitais. A medida visa combater a falsificação de atestados médicos, que hoje representa de 15 a 20 mil documentos falsos por mês em Brasília. 18 Jovem Médico A qualidade da formação acadêmica tem sido esquecida e muitos não se dão conta do número desordenado de escolas que abrem a todo instante. 22 Mais Especialidades Preocupados com o impacto negativo que o Mais Especialidades causaria à promoção de saúde no país, entidades se unem e conseguem alteração do Decreto. ► Cultura 6 ► História da Música Popular 30 38 ► Perfil 40 ► Vitrine 48 ► Radar Cultura Dicas da Dad Anexe com esmero Anexo, sozinho, é adjetivo como bonito, feio, rico. Concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere: carta anexa, cartas anexas, documento anexo, documentos anexos, criança bonita, objetos bonitos, imagens feias, foto feia, livros feios. Em anexo pertence a outra estirpe. É advérbio e, portanto, invariável. Não tem feminino, masculino, singular e plural. Com ele é tudo igual: Encaminho os documentos em anexo. Em anexo, encaminho as cartas. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Fonte: http://www.dzai.com.br/blogdadad/blog/blogdaddad 6 Octávio Rold apresenta 18 pinturas em acrílica sobre tela e 14 em aquarela e nanquim sobre papel que retratam templos ao redor do mundo, cada um construído sob a influência da arquitetura religiosa de seu tempo. Ele detalha aspectos da natureza da região de cada templo, da qual foi extraído o material para a construção das igrejas, como clima, topografia e recursos naturais. A obra com título Croazia, por exemplo, representa um templo na Croácia, região muito fria da Europa, com o elemento arquitetônico do telhado pontiagudo e inclinado para que a neve escorregue. Já o quadro Mashraiya (muxarabi), apresenta um muro com detalhes em arabescos que filtram a luz e facilitam a passagem do vento, característica da arquitetura de lugares áridos e quentes, como a árabe. O artista nasceu em Brasília e teve seu primeiro contato com a pintura durante o ensino fundamental, época na qual morou em Roma com a família. Formou-se em Artes Plásticas na Universidade de Brasília-UnB, em 2015. Sua primeira exposição individual aconteceu em Florença (Itália), em 2013, onde graduou-se em História da Arte pela Universidade de Florença – uma de suas obras foi incorporada ao acervo permanente da Embaixada do Brasil em Roma. Realizou, também, a mostra individual Lugares Fluidos, em fevereiro de 2014, na Galeria JK, do Sesc Brasília. Atualmente, Rold está expondo, concomitantemente, no Pavilhão Brasileiro, da ExpoMilão 2015, com a série de aquarelas Frutte Brasiliane. Período: até 07 de outubro de 2015 Visitação: das 09h às 17h Local: Galeria de Arte do Salão Nobre do Congresso Nacional – Edifício principal - Brasília-DF Informações: 0800 619 619 [email protected] Entrada franca Palavra do Presidente Luciano Carvalho • Presidente da AMBr Uma reflexão para o Dia do Médico: nossa “mea culpa” Desconstruídos por um contesto monetarista focado nos benefícios possíveis da assistência à saúde. Acharam que não poderíamos manusear as diretrizes, a assistência e as políticas de saúde, pois a base da construção do pensamento da ciência médica não se harmoniza com as teses econômico-administrativas neoliberais, e exige um lastro ético para o gerenciamento e ação da promoção a saúde. A medicina humanista não sintoniza com o entusiasmo pragmático dos choques de gestão e milagres tecnológicos que comandam a ideia coletiva e mono-filosófica de liberdade de capital. Embarcamos nessa. Apesar da resistência das instituições, os médicos foram desconstruídos, envolvidos e permissivos, quando perdeu a unidade e aceitou a desvalorização do valor do trabalho e do conhecimento. Alguns até quantificaram o seu conhecimento, tornando-o produto de troca (medicações, exames, órteses, próteses, etc). A produção e instrumentação tecnicista tomou conta da assistência. O custo da saúde tomou o lugar do preço da vida. Não conseguimos nos organizar e identificar quando e onde atuar. Não fomos pragmáticos para construir nossa própria defesa e materializar nossas armas para defender a medicina. Na nossa soberba, achamos que tão nobre atividade poderia se impor a qualquer momento e hora à sociedade e o estado. A razão seria maior que qualquer força. Não percebemos que em um regime democrático de direito, o que normatiza todas as ações é a lei, e onde se faz lei é no poder legislativo. Não entendemos isto no tempo certo. Abdicamos da regularização e normatização da nossa própria atividade, na verdade até desprezamos e afastamos todos que falavam de política. Tanto os nossos professores quanto nossos colegas, desconfiados, empurravam para um patamar inferior da consideração, os que discutiam representatividade do segmento medicina. Está na hora de fazer nossa “mea culpa” e trabalhar próativamente com propostas, autodepuração, compreensão e organização dos nossos pares. É preciso ter voz no palco e ter escrito no livro certo a presença justa do médico. É tempo de reencontrar nosso caminho. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 André Vilarim Aonde chegamos? O que aconteceu com a medicina e os médicos? Há pouco mais de uma década, uma pesquisa do Ibope destacava as três entidades mais confiáveis do país: os bombeiros, os correios e os médicos. Só os bombeiros continuam na lista. Os correios, após inúmeras interferências estruturais, flutuam na camada do meio da credibilidade sem grandes destaques. E nós, médicos, passamos um momento de grande descrédito. O paciente continua acreditando no seu médico, mas o universo médico sofre um dos maiores processos de desconstrução que já aconteceu a um segmento da sociedade. Fomos desconstruídos por uma indústria de interesses que identificou que tínhamos poder, e o poder que tínhamos não sabíamos usá-lo. 7 Especialidade Médica Câncer de mama é o tipo de carcinoma que mais mata mulheres Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 O câncer de mama é o segundo tipo de carcinoma mais frequente no mundo, pelas estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca). No Brasil, é a maior causa de morte por carcinoma nas mulheres e a segunda causa de morte por câncer nos países desenvolvidos, atrás somente do câncer de pulmão. A estimativa para este ano aponta para a ocorrência de aproximadamente 576 mil casos novos de câncer, sendo o de mama feminino responsável por 57.120 novos diagnósticos, com um risco estimado de 56,09 casos a cada 100 mil mulheres. Entre os homens, a incidência do câncer de mama é muito mais rara do que nas mulheres. A relação é de um caso em homens para cada 100 casos em mulheres. 8 De acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de uma em cada 12 brasileiras terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade, sendo que as mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas da patologia. Isso porque a exposição ao hormônio estrógeno chega ao auge com a chegada dessa idade. A partir dos 50 anos, particularmente, os riscos entram em uma curva ascendente. Nos últimos 40 anos, a sobrevida vem aumentando nos países desenvolvidos e, atualmente, é de 85% em cinco anos, enquanto nos países em desenvolvimento permanece com valores entre 50% e 60%. Segundo o oncologista Rodrigo Pinheiro, o câncer da mama pode causar: caroço ou inchaço perto ou na mama, ou, ainda, nas axilas; mudança no tamanho ou na forma da mama; ondulação ou rugas na pele da mama; mamilo virado para dentro; fluidos saindo pelo mamilo; pele escamosa, vermelha ou inchada na mama, no mamilo ou na aréola. Centro-Oeste Prevenção Para a região Centro-Oeste, neste ano, são esperados 3.800 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 51,30 casos a cada 100 mil mulheres. Sendo que no Distrito Federal são esperados 920 novos casos, com um risco estimado de 62,88 desta patologia a cada 100 mil mulheres. A prevenção dessa neoplasia é um campo de pesquisa e bastante promissor. Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados por medidas como alimentação saudável, prática de atividade física regular e manutenção do peso ideal. • • • • • • • envelhecimento; fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher; história familiar de câncer de mama; consumo de álcool; excesso de peso; sedentarismo; exposição a radiação ionizante e alta densidade do tecido mamário. Tratamento Importantes avanços na abordagem do câncer de mama aconteceram nos últimos anos, principalmente no que diz respeito a cirurgias menos mutilantes. No Distrito Federal, a Secretaria de Estado de Saúde oferece cirurgia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia, sendo que o último avanço obtido na SES é a possibilidade de reconstrução imediata da mama, disponibilizando cirurgia plástica. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama: No Brasil, a mamografia bienal para mulheres entre 50 e 69 anos e o exame clínico das mamas anualmente a partir dos 40 anos são a estratégia recomendada para a detecção precoce em mulheres com risco padrão. Para as mulheres de grupos considerados de risco elevado para câncer de mama recomenda-se o exame clínico da mama e a mamografia, anualmente, a partir de 35 anos. 9 Especialidade Médica Suicídio: um problema ainda desconhecido O 10 de setembro é considerado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, e o Setembro Amarelo vem para conscientizar sobre a realidade do problema. Silencioso, o suicídio é mais antigo do que se imagina, porém pouco conhecido pelos profissionais de saúde. O Brasil é o oitavo país em número absoluto de suicídios. Em 2012 foram registradas 11.821 mortes, cerca de 30 por dia, sendo 9.198 homens e 2.623 mulheres. Entre 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes, sendo observado um aumento de mais de 30% em jovens. No mundo, o total de pessoas que tiraram a própria vida chega a 1 milhão, de acordo com a OMS. Hoje, a falta de conhecimento sobre a epidemia é um dos principais agravantes para o enfrentamento do problema. “A medicina, em geral, fala e estuda pouco sobre o fenômeno”, explica o psiquiatra Antônio Geraldo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2014), é possível prevenir o suicídio, desde que, entre outras medidas, os profissionais de saúde, de todos os níveis de atenção, estejam aptos a reconhecer os fatores de risco presentes, a fim de determinarem medidas para reduzir tal risco e evitar o suicídio. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Conhecimento é fundamental 10 Pensando na falta de conhecimento por parte dos médicos, o Conselho Federal de Medicina, em parceria com a Associação Brasileira de Psiquiatria, criou a cartilha ”Suicídio: informando para prevenir”. Ela mostra que erros e preconceitos vêm sendo historicamente repetidos, contribuindo para a formação de um estigma em torno da doença mental e do comportamento suicida. Ainda de acordo com a cartilha do CFM e da ABP, os médicos ainda não podem prever exatamente quem irá se suicidar, mas podem tentar reduzir os riscos. O detalhado conhecimento dos fatores de risco pode auxiliar os médicos a delimitarem populações nas quais os eventos poderão ocorrer com maior frequência. “Médicos devem saber identificar e manejar toda a gama de características que envolvem o comportamento suicida, já que a diminuição da morbidade (ideação e tentativa) deve levar à diminuição de casos de suicídio”, diz o psiquiatra Antônio Geraldo. 11 Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Tribuna Atestado médico digital deverá ser emitido no DF Esta é uma tentativa de acabar com a emissão de documentos falsos Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Os atestados médicos falsos representam cerca de 30% do total de documentos emitidos no país. Por isso, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg sancionou, no fim de agosto, a Lei nº 5.526 que obriga hospitais públicos e privados do DF a emitirem atestados médicos digitais. É uma tentativa de combater a fraude, que hoje representa de 15 a 20 mil documentos falsificados por mês, só em Brasília. 12 Os atestados devem ser certificados por órgãos oficiais. Unidades e profissionais de saúde terão um ano para se adequar à regra e a infração acarretará multa estipulada por decreto regulamentador. Excepcionalmente, em casos devidamente justificados, os documentos poderão ser emitidos em papel, de acordo com o que o Poder Executivo local regulamentará num prazo de 90 dias, a contar da data da publicação no Diário Oficial do DF. "A certificação dos atestados é importante, mas, neste momento a lei não é oportuna ao se considerar que a rede pública de saúde não está completamente informatizada. Também é necessário ter em mente que existe na medida o potencial de criar novo e relevante custo para o profissional que atua na medicina privada e na suplementar, o que geraria uma série de novos problemas”, disse o presidente do SindMédico, Gutemberg Fialho. Já para o presidente da Associação Médica de Brasília (AMBr), Luciano Carvalho, a lei é um passo importante. “Ela tem que ser discutida e aprofundada pelas versões que os atestados abrangem, e eles precisam ser emitidos por pessoas que tenham conhecimento para não gerar dificuldade na sua própria implantação”, defendeu Carvalho. As informações dos pacientes serão armazenadas em um sistema online e as empresas, por meio do departamento de recursos humanos, que vão poder consultar os documentos no sistema eletrônico para checar a justificativa da falta dos funcionários. "O objetivo da proposição é oferecer segurança, autenticidade e integridade, garantindo que os atestados foram realmente emitidos por médicos e contêm informações verídicas", explica a deputada autora do projeto, Sandra Faraj. A parlamentar observa que associações médicas estão implantando a iniciativa também em outros estados da Federação. "É notório que o atestado médico deve ser acatado na sua validade, a não ser que fique provado seu favorecimento ou sua falsidade" enfatiza Sandra. "Acredito que esta proposição será útil no combate às falsificações que tantos prejuízos trazem à sociedade" reforça Faraj. IMÓVEL É SEMPRE UM INVESTIMENTO SEGURO. POR ISSO, A HORA É AGORA. O IMÓVEL, EMPLAVI. SQNW 106, BLOCO G - NOROESTE VIVA COM ESTILO. MORE COM EXCLUSIVIDADE. APARTAMENTOS COBERTURAS PRIVATIVAS 2 vagas na garagem 76,45 m2 a 89,26 m2 até 4 vagas na garagem 166,37 m2 a 189,24 m2 2 QUARTOS 2 QUARTOS SQNW 106, Bloco B - Noroeste SUA FAMÍLIA MERECE ESSE PRIVILÉGIO APARTAMENTOS 3 SUÍTES COBERTURAS PRIVATIVAS 3 tipos de plantas 125,60 m2 a 149,60 m2 258,00 m2 a 299,48 m2 até 3 vagas na garagem 4 vagas na garagem VIVA O SEU MELHOR MOMENTO. SQNW 102, Bloco I - Noroeste SEU NOVO ESTILO DE VIDA SQNW 104, BLOCOS D e E - NOROESTE APARTAMENTOS APARTAMENTOS COBERTURAS PRIVATIVAS COBERTURAS PRIVATIVAS 4 SUÍTES 4 SUÍTES 4 SUÍTES 4 SUÍTES A T É 4 V AAGTAÉS 4N AV AGGAARSA GNEAMG A R A G E M A T É 5 V AAGTAÉS 5N AV AGGAARSA GNEAMG A R A G E M 162,60 m2 a 184,32 323,24 m2 a 365,92 162,60 m2 a 184,32 m2 m2323,24 m2 a 365,92 m2 m2 APARTAMENTOS COBERTURAS PRIVATIVAS 4 VAGAS NA GARAGEM 5 VAGAS NA GARAGEM 4SUÍTES 4SUÍTES 195,91 m a 220,78 m 2 2 391,41 m a 441,32 m 2 2 VISITE UNIDADES DECORADAS DE 2, 3 E 4 QUARTOS CENTRAL DE VENDAS emplavinoroeste.com.br SQNW 102 (no início da avenida do Noroeste, 3345.9400 NOROESTE próximo ao Estádio Mané Garrincha) CJ 3313 Perspectivas artísticas meramente ilustrativas. Memoriais de Incorporação registrados no Cartório do 2º Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal sob os números: R.7/131443; R.7/136936; R.8/131503 e R.8/131508. Especialidade Médica SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 CAUSAS DA DOENÇA AINDA NÃO FORAM DETERMINADAS 14 Médicos estão alertas aos sintomas da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) que registrou mais de 121 casos, entre janeiro e julho deste ano, em cinco estados do Nordeste (Bahia, Pernambuco, Piauí, Maranhão e Ceará). A SGB é uma doença que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca parte do próprio sistema nervoso por engano. Isso leva à inflamação dos nervos, que provoca fraqueza muscular. Em geral, a moléstia evolui rapidamente, atinge o ponto máximo de gravidade por volta da segunda ou terceira semana e regride devagar. Por isso, pode levar meses até o paciente ser considerado completamente curado. Em alguns casos, a doença pode tornar-se crônica ou recidiva. Não se conhece a causa específica da síndrome. No entanto, na maioria dos casos, duas ou três semanas antes, os portadores manifestaram uma doença aguda provocada por vírus ou bactérias. DF não tem programa de orientação Esteja atento às seguintes considerações: No Distrito Federal o tratamento oferecido aos pacientes portadores da SCB é realizado com medicações, geralmente utilizando duas opções: imunoglobulina humana e plasmaférese, que visam atacar e inutilizar os anticorpos produzidos pela doença. * Em grande parte dos casos, a Síndrome de Guillain-Barré é um distúrbio autolimitado. No entanto, o paciente deve ser levado imediatamente para o hospital, assim que apresentar sintomas que possam sugerir a doença, porque pode precisar de atendimento de urgência; De acordo com o neurologista, Ronaldo Maciel Dias, há inúmeros casos da síndrome todos os anos. “Esta doença apresenta um comportamento sazonal. A depender de condições infecciosas e ambientais, pode haver aumento pontual do número de casos habitualmente identificados. * Como ainda não foram determinadas as causas da doença, não foi possível estabelecer as formas de preveni-la; No entanto, como não é uma doença de notificação compulsória, não há registros bem documentados”, afirmou o médico. * O processo de recuperação da síndrome, em geral, é vagaroso, mas o restabelecimento costuma ser completo; * É muito pequeno o número de casos da síndrome em que a causa pode ser atribuída à vacinação, em geral, contra gripe e meningite. Por isso, as pessoas devem continuar tomando essas vacinas normalmente; * A fisioterapia é um recurso fundamental, especialmente para o controle e a reversão do déficit motor que a síndrome pode provocar. 15 Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Medicina & Arte Médicos | Armando J. C. Bezerra • Simônides Bacelar NEUROPEDIATRIA COM ARTE As obras de arte sempre encantaram a humanidade. Alguns apreciam mais as esculturas do francês Rodin ou do italiano Michelangelo. Outros preferem as pinturas renascentistas de Leonardo da Vinci, as impressionistas de Renoir ou, as pós-impressionistas de Van Gogh. Os pintores desenvolveram, ao longo da história, técnicas variadas como óleo, aquarela, guache, afresco, tinta acrílica e a encáustica. Estas duas últimas têm recebido uma carinhosa atenção do médico Oscar Mendes Moren. 1 - Menino no Campo. Oscar Mendes Moren. Acrílica, aço e bronze sobre tela e compensado. 70 x 90 cm Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 2 - Maternidade. Oscar Mendes Moren. Acrílica, aço e bronze sobre tela e compensado. 90 x 120 cm 16 A encáustica consiste na aplicação de cera fundida e misturada com pigmentos coloridos sobre uma superfície ou um suporte, por exemplo, madeira, parede ou tela. Conhecida desde a Antiguidade por gregos, romanos e egípcios, essa técnica foi muito usada na pintura de retratos funerários que eram colocados sobre os rostos das múmias no interior dos sarcófagos. madeira compensada e ser usada em técnicas mistas com outros materiais.Tal versatilidade levou o artista plástico Moren, que vinha trabalhando com acrílica e encáustica, a criar uma nova técnica, de inspiração própria, associando secundariamente a estas metais, como aço e bronze. A técnica com tinta acrílica é muito apreciada pelos pintores, haja vista seu efeito muito parecido com a pintura a óleo. Por ser um material plástico, sintético, apresenta aspecto brilhante, é solúvel em água, seca em pouco tempo e pode ser aplicada sobre superfícies diversas, como Moren, renomado e estimado neuropediatra em Brasília, é carioca de nascimento. Seu entusiasmo pela arte remonta aos primeiros anos de sua infância quando passava horas fazendo desenhos com lápis de cor. Mas quem é mesmo Dr. Moren? Formou-se em 1955 pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Fez Residência Médica no Hospital dos Servidores do Estado (RJ) e no The Long Island Jewish Hospital (Nova Iorque). Especializou-se em neuropediatria no Children’s Hospital (Chicago). Durante trinta anos, chefiou a Pediatria do Hospital de Base (Brasília). É casado com Elinor Watson Moren, com quem construiu uma bonita família. Em 2003, a medicina lhe deu um tempinho para realizar o velho sonho de aprender a pintar. Participou então de várias exposições coletivas, entre as quais as do Clube Internacional de Brasília, do Laboratório Exame e da Secretaria de Cultura do DF, essa última em parceria com a Academia Brasileira de Arte.Sua primeira exposição individual, com trinta e quatro trabalhos, foi em 2007, na Casa Thomas Jefferson. Tem obras que integram os acervos permanentes do Tribunal de Justiça do DF e Territórios e no Superior Tribunal de Justiça – STJ. Recentemente, Moren foi homenageado no XXXVII Salão de Artes Riachuelo, organizado pela Marinha do Brasil. Atualmente procura, como artista, aprimorar seu trabalho na linha de metais, de sua criação, tanto usando efeitos em pura chapa ou chapa pintada, quanto em relevo, o que lembra muito esculturas realçadas pelo extraordinário efeito decorativo do bronze e do aço. 3 - Menina na Floresta. Oscar Mendes Moren. Encáustica, aço e bronze sobre tela e compensado. 80 x 80 cm Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 4 - Coração Espedaçado. Oscar Mendes Moren. Acrílica, aço e bronze sobre tela e compensado. 80 x 80 cm Armando J. C. Bezerra (médico) Simônides Bacelar (médico) 17 Jovem Médico Preocupação vem de todos os lados Quando se trata da formação médica no Brasil não faltam pontos polêmicos a serem discutidos. Em meio ao caos que a saúde no país vive, a qualidade da formação acadêmica tem sido esquecida e muitos não se dão conta do número desordenado de escolas que abrem a todo instante e tampouco das dificuldades enfrentadas por estudantes que vivenciam má qualidade no ensino oferecido pelas escolas de medicina e as novas. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Nos últimos 24 anos, o número de escolas médicas passou de 83 para 234 (aumento de 282%). Desde 2011, passaram a funcionar 57 deles (51% privados). Este quadro coloca o Brasil em segundo lugar no ranking mundial, atrás apenas da Índia, país com população seis vezes maior e que tem 381 escolas. 18 De acordo com as diretrizes (DCNs), que entraram em vigor no ano passado, a partir de 2018, os estudantes de medicina deverão fazer estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS). Ao menos 30% (trinta por cento) da carga horária do internato médico na graduação serão desenvolvidos na Atenção Básica e em Serviço de Urgência e Emergência do SUS, respeitando-se o tempo mínimo de 2 (dois) anos de internato, a ser disciplinado nas diretrizes curriculares nacionais. Os estudantes também serão avaliados pelo governo a cada dois anos. A avaliação será obrigatória e o resultado será contado como parte do processo de classificação para os programas de residência médica. A prova será elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Inep tem dois anos para começar a aplicar a avaliação. Residência médica A residência medica também é motivo de preocupação para os que atuam no setor. Durante a mesa redonda sobre a qualidade da residência médica no país, no VI Fórum Nacional de Ensino Médico, o debatedor representante da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Arthur Hirschfeld mostrou um resumo das vagas de RM no Brasil com dados até julho deste ano. As informações mostraram que há 6.532 programas de Residência Médica em funcionamento no país com 52.096 vagas e apenas 29.568 estão sendo cursadas; ou seja, há quase 23.500 mil vagas ociosas. De acordo com o representante da ANMR, os principais problemas da RM estão no aumento do número de escolas médicas sem qualidade, abertura indiscriminada de residências médicas sem atender aos pré-requisitos estabelecidos pela própria CNRM e a falta de preceptoria. “A Residência Médica precisa atingir a meta de cumprir a avaliação seriada. Não há a necessidade de abrir novas vagas. Precisamos de qualidade e de investimento em pesquisa médica”, disse o debatedor. Outro ponto polêmico é a obrigatoriedade de residência em Medicina de Família e Comunidade. Ou seja, os médicos recém-formados que desejarem ingressar nos programas de residência de Medicina Interna (Clínica Médica), Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Cirurgia Geral, Medicina Preventiva e Social e Psiquiatria, deverão fazer a residência em medicina da família antes. Isso, para muitos, significa demora para a conclusão da residência, já que o profissional demorará mais tempo para ingressar no mercado como médico especialista. As escolas de Medicina terão até dezembro de 2018 para implementar as mudanças. Hoje, de acordo com a Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação, a medicina da família e comunidade representa 8% das vagas de residência médica no país. Dessas vagas, só 30% são ocupadas. Em Brasília, durante o Pré-fórum de ensino médico, o assunto foi bastante discutido. Para a professora da Comissão de Ensino Médico do CFM, Maria do Patrocínio, o Brasil nunca definiu uma política consistente quanto a formação de recursos humanos par a saúde. “A abertura de escolas tem estado a serviço de interesses econômicos e políticos” observa. Para Leonardo Miranda, esse número é um problema já que grande parte dos estudantes sonha em ser especialista. “Imagina arrumar vaga em um cenário que tem pouco recurso. A qualidade vai ser duvidosa. O governo quer implementar o projeto da saúde da família em busca de mais médicos só que de forma errada. Está querendo promover medicina da saúde para conseguir mão de obra, mas sem pensar na qualidade”, acredita o estudante. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Especialistas 19 Lei institui parto humanizado no Distrito Federal Esta modalidade tem o objetivo de respeitar a natureza e a vontade de cada gestante Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal, em 31 de agosto, a Lei nº 5.534 institui o Estatuto do Parto Humanizado e tem o objetivo de assegurar assistência às gestantes em todas as unidades de saúde do Distrito Federal, públicas ou privadas. O texto indica e esclarece critérios que devem ser seguidos por quaisquer profissionais que atendam pessoas no período gestacional e no pré-natal, ou seja, o parto humanizado é uma nova forma de lidar com a gestante, respeitando sua natureza e sua vontade. A lei também incentiva que as grávidas façam partos planejados e esclarece que a assistência a essas mulheres, quando em trabalho de parto e durante o próprio, deve ser feita por médico obstetra, enfermeiro obstetra e técnico de enfermagem . e outros procedimentos são utilizados apenas quando a gestante e seu cuidador concordam na manobra a ser feita, isto é, a gestante participa ativamente do processo. Antes, durante e após o parto, a intervenção médica ocorre apenas quando a situação exige, e não por praticidade. Por isso, no parto humanizado não existe um procedimento específico ou normas rígidas a serem adotadas. Este tipo de parto não se limita apenas ao momento do nascimento do bebê, mas sim a todo o processo da gestação, do nascimento e do pós-parto. A lei assegura à mãe o poder de escolher a posição durante o parto, de ter acesso a métodos naturais para o alívio da dor, de não utilização de intervenções cirúrgicas desnecessárias, entre outros. Uma diferença marcante dessa nova forma de parto são os procedimentos de rotina que muitas vezes não são necessários usados nos hospitais, como indução do parto, corte do períneo, uso de anestesia, parto cirúrgico. Esses . Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 20 São direitos das grávidas: • Ter dúvidas esclarecidas e receber informações e explicações necessárias, em especial no caso de impedimentos ao parto normal; • Dispor de acompanhante de sua escolha durante o trabalho de parto, o parto e o pós-parto; • Escolher a melhor posição e ser incentivada a adotar posições como sentada ou de cócoras, mais favoráveis ao parto natural; • Ter acesso a métodos não farmacológicos para conforto e alívio da dor, como massagens e banhos; • Receber apoio físico e emocional de doula, (assistente sem formação médica), durante o trabalho de parto, o parto e o pós-parto, sempre que solicitar; • Ter acesso ao bebê logo após o nascimento para amamentação na primeira hora de vida. • • • • • Profissionais que participam do parto humanizado: Doula (quando solicitada) Obstetriz ou enfermeira obstetra; Médico ginecologista obstetra; Médico anestesista; Médico pediatra neonatal. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 22 MAIS ESPECIALIDADES: ENTIDADES SE UNEM E CONSEGUEM ALTERAÇÃO DO DECRETO O improviso tem sido a maneira utilizada por muitos setores para mascarar problemas e propor alternativas que visam acalmar os ânimos a curto prazo. Em meio à desassistência médica enfrentada pela população, o governo anunciou, mais uma vez, um projeto preocupante – e aparentemente desastroso - que amplia perigosamente o conceito de médico especialista no país: o Mais Especialidades. “Ele daria sustentabilidade ao desenfreado número de escolas de medicinas autorizadas pelo MEC a formarem novos médicos” Luciano Carvalho • Presidente da AMBr Preocupados com o impacto negativo que o Mais Especialidades causaria à promoção de saúde no país, representantes das Sociedades de Especialidades, das Associações Médicas Federadas, do Conselho Federal de Medicina e dos Conselhos Regionais, além de outras entidades da categoria, se uniram para conseguir a alteração do texto. Para o presidente da Associação Médica de Brasília, Luciano Carvalho, o cadastro em si, apesar da obrigatoriedade de fornecer informações já existentes nas entidades de classe, tem seu valor reconhecido pelos profissionais da saúde. Mas os critérios utilizados para a ampliação desse banco de dados, esse sim foi o verdadeiro pesadelo da categoria. “Ele daria sustentabilidade ao desenfreado número de escolas de medicina autorizadas pelo MEC a formarem novos médicos”, observa o presidente da AMBr. Ainda de acordo com o médico, o momento é desfavorável e a categoria precisa de inteligência e união para dar os próximos passos: “Precisamos de ações efetivas. Fomos excluídos das decisões que envolvem a saúde no Brasil”. Em nota, o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, comemorou: “A AMB sempre estará à disposição para contribuir com melhorias para o Brasil, a saúde, a medicina, o médico e também para nosso povo. Governos e partidos passam, sendo assim, devemos construir algo duradouro e que proporcione ganhos coletivos”. Afirmou ainda, prezar pela verdade, a ética e a seriedade, especialmente nas causas públicas. “Mais do que a conquista das entidades médicas para manter a qualidade dos profissionais, a vitória foi da população brasileira, que precisa de saúde com qualidade." O presidente do CFM, Carlos Vital, chamou o decreto de inconsequente e afirmou que trará riscos para a população: “O programa tem a intenção de formar mais especialistas e isso significa celeridade. E celeridade na formação de médicos traz riscos aos quem precisam de atendimento”. O vice-presidente do CFM, Mauro Ribeiro, chamou atenção para uma mobilização de todos e para a importância de lutar contra as ações do governo: “Nossa preocupação não é corporativa, mas de atendimento à população”. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 O programa era uma promessa antiga da presidenta Dilma Rousseff. O objetivo seria aumentar a oferta de atendimento médico especializado aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em áreas prioritárias e dimensionar o número de médicos no país, com a sua devida especialização, além de permitir detectar áreas deficitárias e estabelecer prioridades para ampliar vagas. 23 As mudanças Entre as mudanças, ficou estabelecido que o título de especialista é aquele concedido pelas sociedades de especialidade, por meio da Associação Médica Brasileira – AMB, ou pelos programas de residência médica credenciados; a atualização do Cadastro será assegurada pela AMB, por sociedades de especialidades e programas de residência médica credenciados pela CNRM, que informarão ao Ministério da Saúde todas as vezes que concederem certificados de especialização; entre outras. Um prejuízo incalculável A proposta foi a saída encontrada para a expansão no número de especialistas no Brasil. Mas, para as entidades representativas, a proposta não veio sem se preocupar com critérios básicos de formação e deixando brechas para que especialistas ganhem o título sem comprovar prática na área. O Mais Especialidades traz como conceito um Cadastro Nacional de Especialidades Médicas. No entanto, da forma como foi redigido, serviria para flexibiliza a validação de cursos de especialização. As entidades da classe médica afirmam que nunca houve um debate sobre o Programa. A regra foi imposta sem discussão com entidades, universidades e especialistas. Além disso, o decreto abre brechas para que o diploma de especialização obtido por mestrado e doutorado (que não exigem prática) seja considerado equivalente ao de Residência Médica ou a exame em Sociedade de Especialidade Médica, comprometendo a qualidade do exercício da medicina. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Como funciona 24 Hoje, a titulação é concedida de maneira eficaz, séria e responsável, podendo ser obtida por meio da residência médica ou de prova aplicada pela sociedade de especialidade. De acordo com a lei, a residência médica constitui modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a médicos, sob a forma de cursos de especialização, caracterizada por treinamento em serviço, funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde, universitárias ou não, e a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional. Com o antigo texto, a banalização do médico especialista no Brasil seria certa, já que outras diversas especificações poderiam dar acesso à condição de médico especialista. Em suma, as 2 mil horas realizadas hoje pelos especialistas seriam reduzidas a 360. 25 Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Câmara derruba atestado médico para frequentadores de academia no DF Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Soc ie da de m é di c a acredita que projeto ainda não buscou equilíbrio 26 O Projeto de Lei nº 1.985/2014, que acaba com a exigência prévia de atestado médico para a atividade física em academias e escolas de esporte na capital, foi aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, no início de setembro. Segundo o texto, clientes de 16 a 69 anos precisam apenas preencher um questionário de prontidão (PAR-Q) para começar a atividade. Para jovens com idade entre 16 e 18 anos, é necessária também a autorização por escrito de pais ou responsáveis. Já para aqueles com mais de 70 anos, permanece a exigência do atestado médico. A proposta foi aprovada no "Dia do Profissional de Educação Física" e atende a uma reivindicação antiga da categoria. O autor do PL nº 1.985/2014, deputado Wellington Luiz (PMDB), afirma na justificativa do projeto que a exigência é cara e burocrática. "Essa exigência impõe ônus de ordem econômica e burocrática, afastando a população da prática de atividades físicas", defende o parlamentar. O questionário PAR-Q tem padrão internacional e é recomendado pelas principais entidades da área, como, por exemplo, o Conselho de Medicina Esportiva dos Estados Unidos - um dos mais conceituados do mundo. O formulário, com sete perguntas, é aplicado pelo próprio educador físico e estabelece parâmetros básicos de uma vida saudável. De acordo com o presidente da Sociedade de Cardiologia do Distrito Federal, Wagner Pires, em nenhum momento os especialistas foram chamados para discutir o que seria melhor para a saúde dos frequentadores das academias. “Precisamos buscar um equilíbrio, a maneira que era antes da aprovação do PL criava barreira para o praticante de atividade esportiva, mas a maneira como foi criada para aumentar o acesso da sociedade ao esporte não é ideal. O projeto dá muita flexibilidade. Precisamos entrar num consenso do que realmente é adequado para a segurança da população, ou seja, a legislação atual necessita de aperfeiçoamentos técnicos-científicos”, disse Pires. Já o cardiologista Lázaro Fernandes de Miranda acredita que há a necessidade de considerar o risco populacional e o risco individual. “Estratificar os candidatos à prática de atividade física moderada a intensa de acordo com sexo, idade, histórico de morte súbita entre os familiares, doenças pré-existentes, sejam sintomáticas ou ocultas, somente poderá ser realizado numa consulta médica de qualidade. Os levantamentos apontam para um risco populacional baixo: 1 morte anual a cada 100 mil exercitantes (0,001%). Já o risco individual pode atingir 4 óbitos por ano por grupos de 10 mil praticantes, o que é considerado muito elevado, além de dramático. Já o PAR-Q, o qual será incontroláveis vezes preenchido direcionado à aprovação do candidato, é praticamente inócuo para identificar a maioria das condições patológicas, o que seria minimizado com um Exame Médico bem realizado”, finalizou Miranda. Veja as perguntas do Questionário de Prontidão para Atividade Física (PAR-Q): 1. O seu médico já lhe disse alguma vez que você tem um problema cardíaco? 2. Você tem dores no peito com frequência? 3. Você desmaia com frequência ou tem episódios importantes de vertigem? alta? 5. Algum médico já lhe disse que você tem um problema ósseo ou articular, como, por exemplo, artrite, que se tenha agravado com o exercício ou que possa piorar com ele? 6. Existe alguma boa razão física, não mencionada aqui, para que você não siga um programa de atividade física, mesmo que você queira? 7. Você tem mais de 65 anos de idade e não está acostumado a exercícios intensos? *O educador físico pode solicitar exames adicionais, caso alguma dessas perguntas receba resposta afirmativa Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 4. Algum médico já lhe disse que a sua pressão arterial estava muito 27 28 Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 29 Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 História da Música Popular Renato Vivacqua • Historiador da música popular Dr. Eudes Fernandes de Andrade • Médico Urologista Desafinadas Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 (segunda parte) 30 Roqueiros e bossanovistas andaram se estranhando. Carlos Imperial não engolia o iniciante Sergio Reis (ele mesmo, o atual sertanejo, andou, no início da carreira, enturmado no iê,iê,iê). Ironizava: “Sua maneira de cantar é cópia escandalosa de Eduardo Araújo. As roupas são iguais às do Elvis. O sorriso é forçado como o do Paul Anka. O andar, do Neil Sedaka. Toca violão igual ao Roberto Carlos e deixa a mão direita cair, desmunhecando". Invocou com Chacrinha, ameaçando-o com uma surra e taxando-o de “inimigo número um da juventude brasileira” por ter dito que os incentivadores do rock eram fanáticos. Outra língua viperina foi a de Tim Maia , que não poupava Roberto Carlos: “Eu sou o calo na vida do Roberto, que está fora de moda e com medo até da Xuxa. Por causa dele levei três anos para aparecer na Jovem Guarda". A mágoa vem de longe, quando Tim tinha um conjunto do qual Roberto fazia parte e este o deixou na mão para seguir carreira solo como imitador de Elvis Presley. Clássico não é sinônimo de classe. Entre os eruditos, as relações desafinaram e muito! Oscar Guanabarino foi um crítico musical temido. Poucos recebiam seus elogios. Passadista, tinha horror à Escola Nacionalista por estimular elementos musicais brasileiros. Não teve nenhuma condescendência com o brilhante Alberto Nepomuceno, cuja obra revelou “ter cheiro de senzala”. Villa Lobos, iniciante, não escapou do relho: “Não pode ser compreendido pelos músicos; nem ele próprio se compreende, no delírio de sua febre de produção. O que ele quer é encher papel de música sem uma página destinada a sair da vulgarida- de. O público, com certeza, não entendeu sua Dança frenética, que deveria ter uma nota explicativa dizendo que deveria ser executada por músicos epiléticos e paranoicos. Em regra, suas composições são sem pé nem cabeça. Estranho é que, quatro anos depois, apoiou seu pedido para desfrutar de uma bolsa em Paris. Era boa-praça, mas que não lhe pisassem os calos, pois expelia seu temperamento vulcânico. Em Paris, na república onde morava, baixou o braço numa turma que fazia insinuações com a sua cabeleira. Foi muito amigo de Mário Lago, com quem participava de andanças pela Lapa antiga, frequentando cabarés, bordéis e sinucas. Chegou até a reger bailes carnavalescos e tocar em bandinhas e cervejarias. Um farrista e tanto. A amizade não impediu que o maestro Antonio Lago, pai de Mário, poupasse o futuro maestro. Dizia que ele tocando violoncelo era horroroso, “um respeitável facão”. Chegou a ser apelidado de Vira-louco. Frequentava saraus na casa de Pixinguinha; e, quando se metia a tocar violão, deixava-o impaciente pelo som exótico. Em 1940, brigou feio com Ari Barroso. Este inscreveu num concurso de carnaval Noite da Música Popular sua Aquarela do Brasil. Villa, que presidia o júri, influenciou os outros componentes a desclassificar a música, argumentando que o carnaval não era lugar para manifestações ufanistas, patrióticas ou cívicas. Ari, magoado, respondeu “que o samba tinha muita brasilidade e nenhum civismo. Não sou compositor cívico e Aquarela do Brasil é uma música popular". Cortaram relações e só selaram a paz quinze anos depois, numa cerimônia no Palácio do Catete, onde foram condecorados. Debussy foi chamado de “aborto musical” por um crítico, que ainda comentou que "seus personagens pareciam É melhor fechar as cortinas para um pianíssimo apaziguador. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Não foi só entre os nativos que pinimbas e depreciações correram à solta. A soprano americana Geraldine Farrar, apesar de seus limitados recursos vocais, tinha outra forma de obter prestígio: sua competência no campo sentimental. O kaiser Whilhelm e o célebre maestro Toscanini enrabicharam-se por ela. Temperamental, certa vez mordeu Caruso em cena. Este a detestava e não relutava em fazer comentários sobre o bodum da colega: ”Cantar ao lado de alguém que não toma banho já é horrível, imagine uma cena de amor com uma mulher que não toma banho e cheira a alho e cebola". fatigados de nascença, amantes anêmicos que não conseguem atingir a volúpia". Wagner foi um dos que mais receberam impropérios, como “anticristo tonal”, eunuco, demente, cólica musical”. Richard Strauss, para um analista, era “uma obscenidade musical e seu contraponto pode ser comparado a uma motocicleta tentando furar o trânsito ao meio-dia". Brahms foi considerado por Hugo Wolf “a expressão máxima da impotência musical". Tchaikovsky também o desqualificava: “Toquei a música daquele patife do Brahms. Que bastardo destituído de talento!”Boris Godunov foi outro que levou chumbo do russo: “Do fundo do meu coração, mando sua música para o diabo. Nada mais insípido que sua obra". O pianista brasileiro Arnaldo Cohen não se empolga com Ravel: “Quando toca suas peças para piano, elas soam como se fossem para um medíocre aluno de conservatório". E as desqualificações não param: A música de Krenek tinha “a sensualidade de um sapo”. As obras de Webern “pareciam amebas chorosas e gato encatarrado". Varèse compunha "como um pica-pau intoxicado". Schoenberg era o “apogeu da decadência". Carlos Gomes chegou a alcançar popularidade de herói nacional. Foi muito paparicado. Mas sempre aparece um espírito de porco para atrapalhar. Oswald de Andrade, na sua prepotência, não podia deixar passar em branco e perdoou o sucesso de Carlos: “Carlos Gomes é horrível. Todos nós o ouvimos desde pequeninos, mas, como se trata de uma glória de família, engolimos toda a cantarolice do Guarani e do Escravo, inexpressiva, postiça, nefanda". Pegou pesado! 31 Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Brasília recebe o XX Congresso de Cancerologia 32 A capital federal já é referência em grandes eventos voltados para a saúde. Durante quatro dias (de 2 a 5 de setembro) sediou o XX Congresso de Cancerologia. Pela primeira vez na cidade, o encontro teve como objetivo atingir o maior padrão de atualizações científicas unindo palestrantes nacionais e internacionais da especialidade abordada. Na abertura oficial do evento o presidente do Concan, José Ulisses Calegaro, chamou atenção para a falta de um instituto de referência em cancerologia na capital federal. O presidente da Associação Médica de Brasília (AMBr), Luciano Carvalho, presidiu o debate sobre “câncer de próstata”, que focou alternativas de diagnóstico e tratamento. “O congresso é um estímulo para que se discuta a necessidade de Brasília se tornar um centro de referência de tratamento oncológico. A cidade precisa dessa vanguarda da ciência, por ser a capital da República”, disse Carvalho. Em sua apresentação, Dr. Luciano enfatizou que a doença é cada vez mais frequente e é a segunda causa de morte no país. “Debater os progressos e os desafios no tratamento da doença é de fundamental importância”, apontou o presidente da AMBr. De acordo com o presidente da comissão científica do congresso, Igor Morbek, o evento reuniu 1.200 profissionais da área. “Com muita discussão e uma massa crítica importante nesse congresso, espero que as sociedades médicas, baseadas na oncologia, se unam para que congressos como esse se fortaleçam, e que no futuro próximo a gente possa convergir para que a realização de eventos como esses aconteça de maneira única, e que essas reuniões possam ser cada vez mais frequentes no nosso meio. Há uma clara carência de discussões amplas, principalmente no âmbito de políticas de saúde”, finalizou Morbek. Especialidade Médica Dieta para prevenção do Alzheimer pode reduzir em 53% risco da doença Médicos nutrólogos discutem assunto no Congresso Brasileiro de Nutrologia, em São Paulo Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Como prevenir o Alzheimer ainda é um mistério. Embora exista predisposição genética para a doença, alguns hábitos podem ajudar a preveni-la. Pesquisadores e médicos nutrólogos afirmam que os hábitos cotidianos, principalmente os alimentares, influenciam diretamente no surgimento do mal. 34 No Brasil, estima-se que existam 1,2 milhão de pessoas que sofrem da doença. No mundo, a estimativa é de 35,6 milhões. Em razão do envelhecimento da população, esses números aumentarão significativamente; em 2030, serão 65,7 milhões e em 2050, 115.4 milhões de portadores, sendo dois terços deles em países em desenvolvimento A dieta Mind, programa alimentar que une a dieta mediterrânea com a dieta Dash, apresentou bons resultados em pesquisas científicas que investigam a incidência do Alzheimer e formas de retardar ou evitar seu aparecimento. O dr. Nelson Iucif Jr., médico nutrólogo e diretor da Associação Brasileira de Nutrologia – Abran, explica que a dieta foi elaborada por equipe do Rush University Medical Center. Ela une nutrientes oriundos da dieta DashH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) e da dieta do Mediterrâneo. Ambas as dietas, isoladamente, compro- vadamente melhoram o risco de doenças cardiovasculares, como infarto do coração e “derrame”, e possuem elementos que possuem atividade benéfica ao cérebro. Ainda de acordo com o nutrólogo, a dieta foi montada baseada na sua acessibilidade. ”Trata-se de um padrão alimentar a ser adotado e não um simples alimento que terá um efeito mágico. É um padrão alimentar complexo, incluindo nutrientes benéficos e excluindo alimentos tidos como prejudiciais”, explica. Segundo o Dr. Nelson Iucif Jr., a dieta Mind é mais fácil de ser seguida, pois é bem aceita pelos pacientes. “Pela prática clínica observamos que a aceitação é muito boa, uma vez que os alimentos são bem variados”. Os pesquisadores também explicam que o risco para Alzheimer é reduzido em 53% em comparação com as pessoas que fizeram outras dietas – e mesmo as pessoas que não seguiram a dieta à risca tiveram o risco diminuído em 35%. “É importante lembrar que não existe milagre. A dieta Mind é a junção de nutrientes e a exclusão de outros. Nós indicamos um conjunto de alimentos que combinados trarão benefícios para as pessoas”, conclui o Dr. Iucif. 35 Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Aposentadoria Plantão aos 60 anos? Você já parou para pensar sobre sua aposentadoria e independência financeira? Qual é o valor necessário para atingi-la? Como e onde acumular o capital em questão? A ausência de um planejamento para esta fase da vida é o que mais vem causando preocupações na maioria dos médicos e o que mantém muitos com alta carga de trabalho até os 60 anos de idade ou mais. Afinal, o que é preciso para construir uma aposentadoria tranquila? Antes de começar a investir, é importante se perguntar o seguinte: possuo reservas financeiras suficientes (entre 3 e 8 vezes o custo mensal) de acesso rápido? Meu patrimônio e meus dependentes estão devidamente protegidos, caso eu venha a faltar amanhã ? Se a resposta para alguma das perguntas acima é “não”, priorize esses pontos antes de continuar. Uma vez abordados e resolvidos, você está pronto para prosseguir. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Para saber quanto precisa acumular para viver somente dos juros atuais¹ corrigidos pela inflação, basta pensar na renda mensal almejada e dividir por 0,004935², assim chegará no montante que deve alcançar. Para termos um exemplo, uma renda de R$ 30.000,00 demandaria uma 36 acumulação de R$ 6.078.455,00, se o seu prazo é de 20 anos e você tem hoje cerca de R$ 300.000 de capital inicial, seria necessário acumular R$ 11.140,00 por mês. Dessa forma, você terá a renda desejada até o fim da vida, deixando o capital principal para seus herdeiros. Uma forma extremamente eficiente de realizar um planejamento para a aposentadoria é utilizando a previdência privada, pois, além de ser uma boa forma de acumular patrimônio, o investidor contará com benefícios fiscais e, além disso, a previdência privada é uma excelente estrutura de proteção familiar. Entretanto, deve-se buscar planos de previdência privada com custos adequados, jamais acima de 1,2% de taxa de administração anual para renda fixa, por exemplo. A construção de um bom planejamento de aposentadoria é o que mais traz a sonhada liberdade financeira. Através de um bom plano, você terá noção de quanto precisará poupar para atingir seus sonhos e, melhor ainda, saberá quanto poderá gastar à vontade com seu lazer! E você, tem se sentido livre financeiramente? João Pessine. bacharel em administração pública e de empresas pela Fundação Getulio Vargas. Atua há mais de cinco anos na área de planejamento financeiro familiar. Planejador Financeiro certificado pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF). 1-Cálculo baseado em relação ao preço do titulo “Tesouro IPCA+ 2035 (NTNB Princ)” com vencimento em 15/5/2035 em 31/8/2015 Aliançafi Ififififififififi Ofifififiófififififi fififi fifififi fififififififififi fifififififififi fififififififi fifi fififififififififififi fifififififififififififi fi fifififififififififi Cfififififififi fififi fififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi fififififififififififififififi fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi fifififififififi fifififififi fififififi fifi fifififififififi fifififififififififififi fifififi fifififififi fifififififififififi fififififi fififiê fifi fififififi fifififififi fififi fififi fifififififififi fifififi fififiífififififi Afififififififififififififififififififififififififififififi fifififififififififififififififififififififi Hfifififififififififi Gfififififififi Mfififififi Rfififififififififififi Mfififififififififi Efififififififififififififi Cfiífifififi Mfififififi Nfififififiãfi Gfifififififififififi Ofifififififififi Cfififififififi Tfifiáxfififi Ifififififififififififi Cfififififififi Ofifififiófifififi Cfifififififififififififififi Ufififififififi Pfififififififififi fi Pfifififififififififi Nfififififififififi Nfififififififififi Cfififififififi fifi fifififififififi fififififififififi ASA NORTE ASA SUL TAGUATINGA Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Nossas Especialidades GAMA 37 Radar Selo de qualidade definirá reajuste a médico e hospital de plano de saúde A qualidade de hospitais, laboratórios, médicos e profissionais vinculados aos planos de saúde será requisito para definir a dimensão dos reajustes pagos pelas operadoras para quem presta os serviços aos pacientes. O modelo, que deve valer a partir de dezembro para os estabelecimentos de saúde, prevê conceder aumentos inferiores ao IPCA (índice oficial de inflação) para quem não se enquadrar em alguns fatores de qualidade. A proposta da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) valerá para os casos em que não houver índice de reajuste pré-definido em contrato nem acordo entre as partes, mas já provoca reclamações no setor. Pela fórmula, hospitais e estabelecimentos de saúde que tiverem uma acreditação – espécie de selo de qualidade fornecido por empresas especializadas – receberão reajuste equivalente a 100% do IPCA. Quem estiver ainda em processo de avaliação, por sua vez, recebe um pouco menos: 90% do índice. Já prestadores sem selo ou certificação de qualidade ficariam com 80%. Fonte: Folha de São Paulo Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Aprovado novo medicamento biológico para tratar hemofilia A 38 Foi publicado no Diário Oficial da União de 8 de setmrbo o registro do Xyntha® (alfamoroctocogue). A administração do medicamento aumenta os níveis sanguíneos de atividade de fator VIII e pode corrigir temporariamente o defeito de coagulação em pacientes portadores de hemofilia A (deficiência congênita adquirida antes do nascimento de fator VIII ou hemofilia clássica).O Xyntha® é indicado para controle e prevenção de hemorragia (perda excessiva de sangue) em pacientes com hemofilia A e na prevenção cirúrgica (tratamento pré-operatório) em pacientes com a doença.O medicamento é um fator VIII de coagulação recombinante, que tem características comparáveis às do fator VIII produzido pelo próprio organismo.O produto foi registrado como produto biológico novo, de acordo com a RDC nº 55, de 16 de dezembro de 2010. Fonte: Portal Anvisa Rastreamento de câncer é oferecido somente em oito Estados brasileiros Exame importante para o rastreamento e acompanhamento de pacientes com câncer, o PET-CT só está disponível em oito Estados brasileiros, conforme dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Datasus. A tecnologia começou a ser oferecida na rede pública no ano passado, para quatro tipos de tumor – pulmão, colorretal, linfoma Hodgkin e não Hodgkin – e com a promessa do Ministério da Saúde de que o equipamento estaria disponível em 21 Estados. O número de aparelhos do tipo existentes hoje no SUS até chega perto desse número, mas a distribuição desigual pelo País faz com que o exame esteja disponível para poucos. São 19 aparelhos, distribuídos entre Bahia, Minas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, onde estão localizadas oito máquinas. Nenhum Estado do Norte e do Centro-Oeste tem a tecnologia. Fonte: O Estadão CCJ aprova mecanismos mais ágeis para pesquisas clínicas O projeto contém dispositivos que visam proteger a saúde do sujeito da pesquisa, mediante a garantia de assistência médica com pessoal qualificado durante toda a execução do estudo. Também prevê garantia de acesso ao medicamento experimental pós-estudo, quando ele se mostrar mais benéfico e indispensável para a continuidade do tratamento do sujeito após o término da pesquisa. A participação de sujeitos saudáveis em pesquisa na fase inicial, quando não houver benefícios terapêuticos diretos a esses participantes, também pode ser remunerada, desde que observe as condições previstas no projeto. Fonte: Agência Senado Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 O Brasil é um dos países que mais demoram na autorização e condução dos protocolos de pesquisas clínicas. O tempo para liberação de uma pesquisa no país varia entre 10 e 15 meses, enquanto no restante do mundo o prazo médio é de 3 a 6 meses. Mas a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou o projeto que pode contribuir para agilizar o processo. 39 Perfil Marcelo, Ênio e Gustavo Gomes Tal pai, tal filho Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 A pesquisa O Valor da Educação, realizada pelo HSBC com 5,5 mil pais, sobre a escolha profissional de filhos com menos de 23 anos de idade, mostra que a medicina é a carreira mais desejada. De acordo com a apuração, os pais são tradicionais e dão preferência às carreiras em que estabilidade e bons salários se unem, no caso, a medicina é tida como uma ótima escolha. Na família Gomes, a escolha pela carreira médica dos irmãos Gustavo e Marcelo veio da inspiração e do orgulho do pai, Dr. Ênio Gomes. 40 O pai - De Nova Veneza, em Goiás, ele chegou a Brasília em 1961. Graduado em medicina pela Universidade de Brasília no ano de 1974, Dr. Ênio de Freitas Gomes sempre esteve ligado à medicina nuclear, tendo feito sua residência e especialização na área. "É gratificante para um pai saber que é uma inspiração para um filho. Tive muita satisfação quando soube que eles seguiriam a minha profissão. Percebo que o negócio que construí com muito esforço e dedicação, terá continuidade nas mãos de quem respeito e confio. Tenho muito orgulho dos meus filhos médicos", disse Ênio. Os filhos - O brasiliense Marcelo do Vale Gomes nasceu em 1976 e graduou-se em medicina pela UnB em 2000. A especialização em Medicina Nuclear foi na Universidade de Campinas (Unicamp), em 2003. Especialista em Medicina Nuclear com título pela Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), e pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), especialista em Densitometria Óssea pela Sociedade Brasileira de Densitometria Óssea (SBDens) e pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Na Fundação Dom Cabral (FDC), em 2008, concluiu a pós-graduação em gestão de negócios com ênfase em saúde. Escolha profissional - A vontade de seguir a carreira médica surgiu de maneira espontânea, sem qualquer influência do pai. Conviveu, desde o início, num meio onde a maioria dos amigos eram filhos de médicos e, talvez por isso, sentia-se confortável nessa atmosfera. Desde a infância, sempre gostou de lidar com computadores e imagens. Dentro desse contexto, a especialização em Medicina Nuclear surgiu como algo natural dentro dessa carreira. Durante a graduação, teve oportunidade de acompanhar o pai na sua rotina clínica para consolidar a ideia de que seria essa a área a seguir. O irmão Gustavo do Vale Gomes, nasceu em 1978, e em 2003 graduou-se em Medicina pela Universidade de Brasília (UnB). Em Belo Horizonte, em 2005, especializou-se em Medicina Nuclear com título pela Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) e pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Concluiu a pós-graduação em Gestão de Negócios com Ênfase em Saúde em 2009, na Fundação Dom Cabral (FDC). Escolha profissional - A vontade de seguir a carreira médica também surgiu espontaneamente, mas ele admite a influência positiva do pai e do irmão mais velho. Desde a infância, sempre gostou de biologia e era fascinado pelos seres vivos. Na adolescência/juventude ficou bastante claro que gostava de interagir e relacionar-se com as pessoas. Já na faculdade de medicina, apaixonou-se pela fisiologia humana, o que posicionou a Medicina Nuclear como uma escolha natural dentro da carreira. O que você desejaria de um exame de Cintilografia de Perfusão Miocárdica? a) Equipamento mais sensível (até 4x mais) e sem movimentação do detector durante a aquisição, permitindo melhora significativa na qualidade da imagem. b) Menor dose de radiação para o paciente. c) Maior rapidez do estudo. (Aquisição em até 3 minutos). d) Alta tecnologia de software permitindo interpretação mais precisa pelo médico nuclear. Não se preocupe com a resposta, pois a nova GamaCâmara Discovery 530c - detectores sólidos CZT da GE, oferece todas estas vantagens. O melhor da Cardiologia Nuclear ao seu alcance Equipamento já disponível nas Unidades Asa Norte e Asa Sul. Em breve, Taguatinga. Dr. Alaor Barra Sobrinho Diretor Técnico Médico CRM/DF 3029 Artigo Luiz Augusto Casulari Mestre e doutor em Endocrinologia e Metabologia; orientador dos programas de pós-graduação em ciências da saúde da Universidade de Brasília e do mestrado profissional da Fepecs; publicou mais de 120 artigos científicos; é ex-editor chefe da Brasília Médica. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Somos a favor da proibição da sibutramina e dos anorexígenos de serem comercializados no Brasil pela Anvisa por vários e importantes motivos. Devido ao espaço curto, convidamos ao leitor interessado a ler os artigos que escrevemos sobre esse argumento: Brasília Médica. 2013;50(3):183-185. Brasília Médica 2011;48:308-313. 42 As drogas anoréticas do tipo anfetamina, tais como anfepramona, femproporex e dietilpropriona foram proibidas pela Anvisa porque apresentam vários inconvenientes para a saúde dos usuários. O mazindol, outro medicamento proibido, é um estimulante tricíclico do sistema nervoso central, não anfetamínico e que pode causar anorexia. Teria alguma indicação no tratamento da narcolepsia. Todas essas drogas provocam anorexia, mas esse efeito não se prolonga por muito tempo, porque usuários desenvolveram tolerância. Por isso, em alguns países, são aprovados para uso por três meses. Mais importante é a grande possibilidade de provocar dependência psicológica com o uso crônico. Existem autores sérios e respeitáveis, como o professor Elizaldo Carlini, que denunciam, há muitos anos, o uso abusivo, sem controle desse tipo de medicamento no Brasil. Em animais experimentais, o femproporex, que é rapidamente convertido em anfetamina, causa alteração na memória, déficit cognitivo e ansiedade, associada à lesão de DNA. Em humanos, o uso de anfetaminas pode provocar arritmia cardíaca; síndrome coronariana aguda; acidente vascular cerebral em pessoas jovens, por causar arterite; efeitos neurotóxicos no sistema nervoso central; ideação de suicídio ou suicídio; desencadeamento de crises psicóticas; maior frequência de infecção por HIV em homossexuais masculinos; e interferência na ação de medicamentos retrovirais para o tratamento do HIV. Eram medicamentos em uso no Brasil há 50 anos, mas a frequência de obesidade tem aumentado no nosso país, o que sugere não serem medicamentos efetivos para controlar essa doença. Em conclusão, por tudo isso, somos favoráveis a atitude da Anvisa de proibir o uso desses medicamentos no Brasil. A polêmica no Brasil em relação à sibutramina teve origem no estudo Scout (do inglês, Sibutramine Cardiovascular and Diabetes Outcome Study; James WP et al. N Engl J Med. 2010;363:905-17.). Ele mostrou que, após em média três anos e cinco meses de uso, a sibutramina, em relação ao placebo, tem efeito de 2,5% para controlar a obesidade e 16% de eventos cardiovasculares graves. A sibutramina tem efeito simpaticomimético e, por isso, pode ocasionar hipertensão arterial, taquicardia, arritmias e infarto do miocárdio. Foi um estudo multicêntrico, randomizado, duplo cego. Esse tipo de estudo é o mais adequado para avaliar a ação de medicamento. Além disso, foi publicado no The New England Journal of Medicine, que é uma das revistas médicas de maior credibilidade no mundo. Devido as essas credenciais sobre o estudo, a European Medicines Agency (EMA), em toda a comunidade europeia; a U. S. Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos; a Health Canada, no Japão, na Austrália, em vários países da América Latina, foi proibida a distribuição da sibutramina. É muito importante enfatizar que o próprio laboratório Abott retirou o medicamento chamado Reductil, espontaneamente, do mercado brasileiro, em novembro de 2010. Foi feita uma lei pelo Congresso Nacional que proíbe a Anvisa de exercer a sua função de regulamentação do uso de medicamentos no Brasil. Para o nosso conhecimento, deve ser um comportamento único no mundo, no qual um legislador decide sobre situação afeita a uma agência tecnicamente constituída pelo governo. Por motivos não claros, estamos na situação estranha de manter no mercado brasileiro a sibutramina, que foi abolida em praticamente todo o mundo. Isso inclui países que têm história de seriedade na defesa da saúde dos seus cidadãos. O Brasil, infelizmente, tem histórico de não respeitar os nossos direitos de ter assistência digna e honesta de saúde. Parece-nos que a sibutramina é mais um caso desse desrespeito. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 No Brasil, a Anvisa não conseguiu suprimir a venda da sibutramina. O médico e o paciente devem assinar um documento, em que se descrevem os possíveis riscos do uso do medicamento, em três vias: uma fica com o médico; a outra, com o paciente; e a terceira, com a farmácia. 43 Notícias AMBr Programa de Apoio ao Jovem Cirurgião é realizado na cidade A Associação Médica de Brasília (AMBr), em parceria com o Instituto de Pesquisa e Educação Médica Continuada (Ipemec), realizou nos dias (29 e 30/8), o primeiro curso teórico/prático do Programa de Apoio ao Jovem Cirurgião. Alunos de diversas regiões do país participam do treinamento que terá duração de sete meses, sendo dois encontros por mês com aulas teóricas e práticas. Na abertura oficial, o presidente da AMBr, Luciano Carvalho, ressaltou a importância da implantação do projeto e de estimular a educação médica diferenciada. “Precisamos estar juntos, crescer para garantirmos a qualidade que nós defendemos e nos diferenciarmos. Não podemos nos distanciar do ser humano; trabalhamos com pessoas, por isso, precisamos crescer juntos”, esclareceu Carvalho. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 O médico de Porto Velho (RO), Cid Vasconcelos salientou a importância do curso. “Sempre que puder estarei fazendo cursos como esse. O aprendizado específico é essencial para a nossa profissão”, disse Cid. Já o acadêmico de medicina, Bruno Lopes da Gama, falou da relevância dos conteúdos abordados em aulas teóricas que enriqueçam o universo médico. “Conhecer o material e sua aplicabilidade é o diferencial antes de fazer uma Residência Médica. O que adquirimos em conhecimento aqui, a universidade não pode nos proporcionar”, finalizou Gama. 44 A 1ª Clínica de Golfe da Associação Médica de Brasília foi um sucesso. Médicos, familiares e amigos aprenderam um pouco sobre a atividade e tiveram a oportunidade de praticar o esporte no Clube de Golfe de Brasília. Para o diretor de Planejamento e idealizador do programa, Elias Couto, a proposta é aproximar o médico do esporte. A próxima turma ocorrerá no dia 25 de outubro, às 14h30, no Clube de Golfe de Brasília. Faça sua inscrição no site www.ambr.org.br DXI PLANEJAMENTO FINANCEIRO Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Segurançaa tranquilidade e prosperidade WWW.DXI.COM.BR (61) 3044-7780 45 Aconteceu na AMBr Brasília sedia VI Fórum Nacional de Ensino Médico Promovido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com a Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), o VI Fórum Nacional de Ensino Médico foi realizado nos dias 27 e 28 de agosto na sede da Associação Médica de Brasília (AMBr). Os debates tiveram como temas a Lei nº 12.871/13 e repercussões na residência médica; adequação das escolas médicas às diretrizes curriculares impostas pela lei; aplicação da resolução do CFM nº 2.056/13 na prática e no ensino médico, entre outros. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Durante a mesa redonda sobre a qualidade da residência médica no país, o debatedor representante da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Arthur Hirschfeld, mostrou um resumo das vagas de RM no Brasil com dados até julho deste ano. As informações mostraram que há 6.532 programas de Residência Médica em funcionamento no país, com 52.096 vagas, e apenas 29.568 estão sendo cursadas, ou seja, há quase 23.500 mil vagas ociosas. 46 De acordo com o representante da ANMR, os principais problemas da RM estão no aumento do número de escolas médicas de qualidade, na abertura indiscriminada de residências médicas sem atender aos pré-requisitos estabelecidos pela própria CNRM e na falta de preceptoria. “A residência médica precisa atingir a meta de cumprir a avaliação seriada. Não há a necessidade de abrir novas vagas. Precisamos de qualidade e de investimento em pesquisa médica”, disse o debatedor. DF recebe lançamento de aparelho de ultrassom A General Eletric escolheu a Associação Médica de Brasília (AMBr) para lançar o mais novo equipamento da marca para a saúde das mulheres. O evento aconteceu na sexta-feira (21/8) e reuniu vários ginecologistas da cidade. O Distrito Federal foi a segunda cidade da Federação a receber a novidade do sistema de ultrassom - a Voluson E10. O equipamento possui um projeto que proporciona melhorias em automação, produtividade e conectividade, estabelecendo um novo padrão em desempenho de ima- gem com o resultado de maior clareza, velocidade e flexibilidade. De acordo com o representante do marketing da GE, Kallil Chebaro, a escolha de fazer o lançamento na AMBr foi um grande acerto da marca. “Não tinha lugar melhor para ser feito o lançamento. Afinal, estamos em uma associação de médicos e o equipamento apresentado é o que há de mais inovador para a área de ginecologia”, finalizou Chebaro. A Hiperidrose Primária acomete cerca de 50.000 pessoas no Distrito Federal, provocando grande comprometimento na qualidade de vida desses pacientes. Atualmente o tratamento cirúrgico definitivo por simpatectomia por bloqueio simpático permite a resolução completa dos sintomas da hiperidrose, com suor compensatório discreto, de comportamento diferente do suor primário, e ainda permite uma possível reversão do procedimento nos raríssimos casos de suor compensatório severo, quando se usa a técnica de bloqueio do tronco simpático por clipes. O uso de cirurgia minimamente invasiva, com incisões de 3-5 mm e uso de tubo orot orotraqueal convencional, promove um excelente resultado estético, com mínimo de dor e alta hospitalar no mesmo dia da cirurgia. A polissonografia (PSG) feita em laboratório do sono continua sendo o padrão ouro para o diagnóstico dos distúrbios do sono e para a titulação do CPAP no tratamento da Síndrome das Apneias e Hipopneias Obstrutivas do Sono (SAHOS). Nela são necessários muitos fios acoplados, muito desconforto em um ambiente estranho. "Não dormi nada", dizem nossos pacientes. Pensando nisso, a RESPIRAR implantou a Polissonografia Respiratória Domiciliar. Esse exame exige menos eletrodos, e o principal: é feito no aconchego do lar. Importante: essa PSG se destina somente ao diagnóstico dos Distúrbios Respiratórios do Sono Impo ou no controle da eficácia do tratamento selecionado. É melhor indicada para se descartar SAHOS (alta sensibilidade) ou naqueles pacientes cuja probabilidade de SAHOS seja elevada. Então, agora aquele seu paciente que se recusa a fazer a polissonografia porque não quer dormir fora de casa não tem mais desculpa, não é? Para saber mais sobre hiperidrose, polissonografia e outros procedimentos realizados pela Respirar DF, acesse nossa página: www.respirardf.com.br. [email protected] 61. 3032-7599 / 3345-7498 www.respirardf.com.br SGAS 613 Conjunto E Bloco "A" Sala 107 Edifício Centro Médico L2 Sul Brasília - DF Vitrine Fotos: Karina Bueno e Natalia Rabelo Médicos se reúnem para discutir mudanças no Mais Especialidades Diretoria recebe visita do secretário de Saúde Fábio Gondim Luciano Carvalho, Ana Patrícia de Paula e Jorge Araújo Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 AMBr participa da abertura do IV Congresso Brasileiro FENAESS 48 Representantes de entidades ligadas à saúde comparecem ao aniversário do Bosque 49 Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Vitrine Fotos: Karina Bueno e Natalia Rabelo Dr. Azevedo e esposa Jorge Araújo e Carlos Sabino A última sexta-feira de julho foi marcada por mais um Happy Hour da AMBr. Mais de 150 pessoas, entre médicos associados e convidados, aproveitaram o evento ao som da banda 3noBrega. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Ricardo Theotonio e Elaine 50 Luiz Cláudio, Adriana e Wendel Furtado Dr. Fernando Fernandes e amigos Martha Helena Zappalá, Sergio Zerbini Borges e José Carlos Segura O ritmo sertanejo tomou conta do Espaço Prime da Associação na última sexta-feira de agosto. Ao som de Rafa Rezende, os convidados dançaram com o melhor do sertanejo de raiz e universitário Happy Hour Noite Sertaneja Amigos curtem a Noite Sertaneja da AMBr Agenda Jornada de Atualização em Oftalmologia Data: 2 e 3 de Outubro Local: Vitoria Hotel Convention –Indaiatuba (SP) Informações: www.cenacon.com.br XII Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica Data: 14 a17 de Outubro Local: Othon Palace Hotel (Salvador- BA) Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Informações: congresso2015sbco.com.br 52 Festa do Médico 2015 Data: 17 de Outubro Horário: 22h Local: Espaço Prime AMBr (61) 21959797 www.ambr.org.br XXXIII Congresso Brasileiro de Psiquiatria Data: de 4 a 7 de Novembro Local: Centro de Convenções Centro Sul Informações: www.abpcbp.org.br III Curso de Atendimento ao Cliente para Clínicas e Consultórios Médicos Data: 7 e 14 de Novembro Local: Associação Médica de Brasília – AMBr (61) 21959797 www.ambr.org.br 56º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia Data: 12 a 15 de Novembro Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães- Brasília Informações: www.febrasgo.org.br/56cbgo II Congresso Brasileiro de Medicina do Trabalho e Perícias Médicas Local: São Paulo –SP Informações: http://www.congressomedicina.com.br 13º Curso em Reprodução Humana Data: 14 e 15 de Novembro Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Data: 13 e 14 de Novembro Local: V. Mariana- São Paulo Informações: www.ipgo.com.br 53 Nova Diretoria SBOT-DF empossa diretoria para o biênio 2015/16 Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 “Solenidade de Posse é marcada por discurso valorizando o Exercício Ético da Medicina e por homenagem a colegas da especialidade” 54 No primeiro semestre de 2015, no auditório principal da Associação Médica de Brasília, ocorreu a cerimônia de posse da nova Diretoria da entidade. A mesa diretora da solenidade teve a seguinte composição: Dr. João Batista de Sousa (secretário de Estado de Saúde do DF), Dr. Gutemberg Fialho (presidente do Sindicato dos Médicos do DF), Dr. Jairo Martinez Zapata (vice-presidente do CRM-DF), Dra. Ana Patrícia de Paula (diretora da AMBr), Dr. Paulo Silva (diretor da SBOT nacional), Dr. Julian Rodrigues Machado (presidente que se despede da SBOT-DF) e Dr. Afonso Henriques Pinto de Almeida Fernandes (presidente eleito). A Diretoria eleita ficou assim composta: Dr. Leônidas de Souza Bonfim (vice-presidente), Dr. Paulo Emiliano Bezerra Jr. (primeiro secretário), Dr. Domingos Sávio de Souza Neri (segundo secretário), Dr. Diogo Ranier de Macedo Souto (primeiro tesoureiro) e Dr. José Humberto Souza Borges (segundo tesoureiro). Na ocasião, foram homenageados os seguintes ortopedistas pelos relevantes serviços prestados à especialidade no Distrito Federal: Dr. Edelmiro Torres Peres, Dr. Edison José Antunes, Dr. Marcelo de Almeida Ferrer, Dr. Mário Márcio Moura de Oliveira, Dr. Mauro Gonçalves, Dr. Odílio Luiz da Silva, Dr. Oswaldo Bastos Braga, Dr. Oswaldo dos Santos e Reinaldo Nakagawa. Itália Um roteiro inesquecível: Milão, Verona, Veneza, Cultura, história , gastronomia, alegria, sonhos e muita qualidade. (Por Mônica Nóbrega - Comunicadora) Em princípio, me parecia um sonho, apenas uma possibilidade. O roteiro era intenso, pouco tempo em cada lugar, mas pensei: é melhor ficar um pouquinho em cada lugar do que não ir a nenhum lugar. Fui. Assim aceitei o convite de minha irmã, que mora em Bangladesh, para fazermos uma viagem de boas lembranças e boas conversas. Milão é a maior cidade industrial da Itália com projeção nos setores para designer, artistas, fotógrafos e modelos. Para onde seus olhos apontarem, tem uma obra de arte, um colar absolutamente deslumbrante e tudo muito bem feito. E ainda, o centro antigo, com prédios, palácios, onde não se deve deixar de ir. Como turista que fez o dever de casa, já havia estabelecido minha prioridade, logo na chegada: ficar frente a frente com a Last Supper (Última Ceia), imponente no então refeitório da Catedral Santa Maria delle Grazie construída entre 1466 e 1490. Não se pode fotografar, portanto, aproveite para fazer imagens de banner no lado de fora. Ou guarde tudo na memória. Dalí, você já sai com a sensibilidade preparada para tudo o que vai experimentar pelo caminho. Os hotéis: tem para todo gosto e bolso, mas os Hotéis de Charme compõem mais com o clima da cidade e, bem localizados, evitam que você utilize transportes; pode caminhar bastante! Eu fiquei no Petit Palais de Charme, a um custo de 780 euros para duas pessoas. [email protected] Em um pequeno restaurante na Piazza Vetra você experimenta entrada, primeiro prato, segundo prato e sobremesa, tudo com um vinho da região, indicado por eles, por não mais que 25 euros. Trio gastronômico imperdível numa viagem dessa: prosciutto, um bom vinho branco ou tinto e as pastas! Aí vão”Impossível ir a Milão e não contemplar o Duomo de Milão, sua Catedral de mármore rosa. Ela é uma das mais belas catedrais góticas do mundo. Sua construção começou em 1386 onde antes existiam as igrejas de Santa Tecla e Santa Maria Maggiore e durou mais de 400 anos. Imagine isso? 400 anos de trabalho, de sonho, de meta. E mais: o Duomo foi toda construída com o maravilhoso mármore branco-rosa de Candoglia (no Lago Maggiore) que viajava através dos canais de Milão e chegava em um laguinho praticamente atrás de onde hoje é a igreja. E Duomo ergue-se empreendedora porque é a única Igreja do mundo proprietária de sua marmoraria, em caso de restauração. Coloque-se de frente à Catedral e tenha em mente que ela foi construída de traz para a frente, começando em 1418. Mas em 1813 Napoleão incomodou-se com a demora e pediu “pressa” na finalização, porque queria coroar-se ali Rei da Itália. E, assim, 8 anos depois, é finalizada essa obra católica que possui: - 8.200 blocos de mármore só na fachada; - 2.300 estátuas só na área externa; Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 No interior, são cinco naves, divididas por 52 colunas com 24 metros cada.Um detalhe me chamou atenção, por conta do compromisso com a história, com a nação: na decoração da catedral você pode ver vitrais que no período dos bombardeios da Segunda Guerra foram retirados e substituídos por pedaços de madeira e contam histórias de santos e profetas. Já pensou? Tudo preservado, vencendo a destruição da guerra. 58 Na sequência do passeio, uma olhadinha no Teatro Scalla, o teatro dos teatros, por onde passaram compositores como Verdi, Toscanini e Puccini, tenores e sopranos como Maria Callas, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo, Teresa Berganza, Joan Sutherland, Montserrat Caballé e José Carreras e bailarinos como Margot Fonteyn e Rudolf Nureyev. À noite, e para quem está disposto a deixar umas boas centenas de Euros, existe em Milão um restaurante com duas estrelas Michelin, é o Sadler. Via Cardinale Ascanio Sforza, 77, 20141 Milano, Itália + 39 02 5810 4451. Cozinha criativa, muito boa, mas muito caro. Se puder ir a convite, melhor. Porque, especialmente, os vinhos são uma “facada” São 168 Km de Milão para Verona. Verona é a cidade do romantismo desde que Sheakespeare criou Romeu e Julieta. Milhares de pessoas escrevem bilhetinhos (até eu, viu?) e a alegria toma conta dessa cidade. O hotel escolhido foi num ponto estratégio, perto de tudo o que existe em Verona : Hotel : Gabbia d'Oro Hotel, 4 *, www. hotelgabbiadoro.it/. Veja Malas no hotel, passeio pelo Centro Histórico e direto para a Casa de Julieta, onde o mundo todo se encontra com a mesma intenção: encontrar ou revigorar o amor. Pra comer, difícil escolher o mais charmoso, de preços bons, alto astral, ruas estreitas, pessoas sentadas do lado fora. Os Festivais de Ópera de Verona acontecem no verão e eu tive a sorte de conseguir comprar com antecedência para assistir a última apresentação, que foi justamente Aida, com direção de Franco Zefirelli. Construído no século II, Arena de Verona é o terceiro maior anfiteatro romano do mundo. Foi originalmente casa de uma forma muito diferente de entretenimento: batalhas de gladiadores, e outros torneios. Embora parcialmente danificada em um terremoto no século 12, o local permanece fundamentalmente intacta quase dois mil anos desde a sua criação. VENEZA Assim como Roma, Veneza é considerada um Museu a Ceu Aberto. A história é milenar, com períodos de riqueza e glória, mas também de decadência. Sua recuperação deu-se por conta da participação de famosos restauradores. Mas, na atualidade, a maior ameaça a Veneza são as águas, que sobem signifativamente, ameaçando um turismo considerado maior do que a cidade pode suportar. A escolha do hotel em Veneza teve todo um cuidado porque precisava ser num excelente ponto e, ainda, com vista para os belos canais adriáticos. Assim, escolhemos o Hotel San Cassiano Residenza D'Epoca Ca' Favretto, com diária de 400 euros. Concordo que não é preco de albergue, mas nas condições que fomos, merecíamos. Já os jovens, ficam muitíssimo bem instalados em albergues centrais. Santa Croce 2232- 30135 Venezia-Italy Website: www.sancassiano.it Email:[email protected] tel. + 390415241768 fax +39041721033 A chegada, onde for, será sempre pela água e nós fomos numa simpática lancha, curtindo o sol ameno de Venezia. Pontos importantes: A Basílica de São Marcos. A Basílica de São Marcos ( é a mais famosa das igrejas de Veneza, um dos melhores exemplos da arquitetura bizantina e está localizada na Praça de São Marcos, e é a sede da arquidiocese católica romana em Veneza desde 1807. E a Ponte dos Suspiros? A Ponte dos Suspiros (Ponte dei Sospiri) é uma das pontes mais importantes de Veneza. É feita de rocha calcária branca e janelas com barras de pedra. Ela passa sobre o Rio di Palazzo e conecta a "nova prisão" (Prigioni Nuove) para as salas de interrogatório no Palácio Ducal. Ela atravessa o Rio di Palazzo para conectar-se com uma dupla passagem no Palácio dos Doges para as Prigioni Nuove, o primeiro edifício do mundo construído especificamente para ser uma prisão. Uma curiosidade é o nome da ponte, que foi dado por Lord Byron, no século XX, inspirado pela ideia de que, na época da República de Veneza, os prisioneiros que a atravessavam, suspiravam porque sabiam que estavam vendo pela última vez o mundo exterior. Bem, nesta edição, ficamos por aqui. Na próxima, Castelos de Bolonha, Florença, sua arte e sua arquitetura. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 O Romantismo de Verona 59 Clube de Afinidades O Clube de Afinidades da Associação Médica de Brasília oferece desconto para seus associados em diversos estabelecimentos comerciais conveniados. Confira nossos parceiros e aproveite os descontos exclusivos para associados da AMBr: Academia Dom Bosco (61) 3321-1214 15% no valor da matrícula 10% para atividades aquáticas ABS Brasília Sommeliers (61) 3323-5321 Descontos diferenciados para associados AMBr Adriana Sócrates – Psicóloga (61) 3443-3522 709/909 Sul, Ed. Biocenter, sala 11 50% de desconto na consulta ALUB – pré-vestibular, cursinho, ensino fundamental e médio (61) 3201-1000 Audrey Brants – Óptica (61) 3443-9817 Desconto de até 25%. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 BELÍSSIMA BIJOUTERIAS FINAS CLN 216 Bl. B Loja 08 (61) 3347-6216 Desconto de 10% nas compras à vista. 60 Clínica Odontológica Daniele Castro (61) 3328-2118 Desconto de até 50% Clivac – Clínica de Vacinas (61) 3346-7071 Desconto de até 10% Colégio Sagrado Coração de Maria (61) 3031-5000 Desconto de até 15% Expressão – Moda Feminina Brasília Shopping – (61) 3328-1624 Desconto de 30% para associados em qualquer peça da loja. Nas compras acima de R$ 1.000,00 ganhe uma blusa social. HC PNEUS (61) 3262-2100 Pneus: desconto de 37%; Peças: desconto de 30%; Serviços: desconto de 30%. Gratuito: Regulagem de faróis, rodízio de pneus, consertos de furos de pneu (sem câmara) Hotel Nacional (61) 3321-7575 Desconto de 45% na hospedagem sobre tarifa de balcão IBO – Instituto Brasileiro de Odontologia (61) 3244-5099 Desconto de 15% em consultas e tratamentos Imunolife – Clínica de vacinas (61) 3347-5957 / 3326-8899 Desconto de 12% KI GRAÇA – MODA FEMININA 210 Sul (61) 3443-8898 Desconto de 15% em qualquer peça da loja. Compras acima de R$ 1.000,00 – brinde da loja OTICA “EXÓTICA” (61) 3346-3357 914 Sul 15% de desconto em lentes e óculos (Podendo ser parcelado em até 5 vezes) PNEUAC – PIRELLI (61) 3214-7100 514 Sul Pneus: 15% de desconto; Peças: 20% de desconto; Serviços: 10 % de desconto. Parcelamento em até 6 vezes prevê - SEGUROS E PREVIDÊNCIA (61) 3575.0050 | 9674.0143 ÁGUAS CLARAS SHOPPING Consultoria Gratuita Quality Studio Pilates (61) 3046-5864 Desconto de 10% no plano trimestral Restaurante Le Jardin Du Golf (61) 3321-2040 5% no valor total da conta. 61 Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 VOCÊ E SUA TURMA COMEMORANDO O ANIVERSÁRIO DE FORMATURA NO MELHOR RESORT DE PRAIA DO BRASIL. O Costão oferece condições especiais para grupos de formados e desconto exclusivo para associados das AMBr. Florianópolis é um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil. É nesta ilha, em uma das suas 42 praias paradisíacas e de frente para uma paisagem exuberante com mar azul cristalino e mata verde, que fica o melhor resort de praia do Brasil, repleto de opções gastronômicas, bem-estar e lazer para todas as idades. COMPLEXO AQUÁTICO COM PISCINAS INTERNAS AQUECIDAS | SPA | COMPLEXO ESPORTIVO | GOLF | RESTAURANTES BARES | TRILHAS ECOLÓGICAS | MUSEU ARQUEOLÓGICO AO AR LIVRE | EXTENSA PROGRAMAÇÃO RECREATIVA 62 CONSULTE SEU AGENTE DE VIAGENS COSTAO.COM.BR - 0800 645 0919 The Family Resort 4 suítes 168 a 198m 2 10 elevadores panorâmicos que levam à cobertura. Apartamentos vazados. Imagem meramente ilustrativa. SQNW 102A ^ 2 e 3Q 73 A 137M2 Infraestrutura para automação em todos os apartamentos. Leitor Biométrico na portaria. Áreas comuns entregues equipadas e decoradas sem custo adicional. 9 COBERTURAS Abertura do portão da garagem p o r c e l u l a r. Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015 ‘ O melhor da quadra 107 esta reservado para voce. 63 LAborAtório SAbin O Laboratório Sabin, pela segunda vez, conquistou reconhecimento internacional com o primeiro lugar no Prêmio de Excelência em Pesquisa da Divisão de Patologia Molecular no Annual Meeting and Clinical Lab Expo 2015, promovido pela American Association for Clinical Chemistry (AACC), em Atlanta, nos Estados Unidos. 1º Lugar na Categoria PatoLogia MoLeCuLar aaCC 2015 Nessa pesquisa, revelou-se que o soro: • É uma amostra alternativa ao sangue total para análise de mutações clinicamente relevantes, como JAk2 V617F e HFE C282Y/H63D. • Possui a vantagem de poder ser utilizado diretamente na reação de PCR sem a necessidade de extração do DNA da amostra. • Torna os exames mais rápidos por diminuir uma etapa no processo, e mais seguros por se trabalhar diretamente com o tubo primário do paciente. • É compatível com o transporte em temperatura ambiente, processo que, inclusive, é benéfico para o aumento da quantidade de DNA, pois o coágulo ativamente libera DNA para o soro. • Elimina a necessidade de refrigeração e controle da temperatura de transporte, diminuindo o custo do processo e tornando exames complexos cada vez mais acessíveis à população. O trabalho “Enriquecimento da quantidade de DNA genômico no soro por transporte e armazenamento à temperatura ambiente o torna uma matriz alternativa para os ensaios moleculares: grande quantidade de DNA, amigável para extrações de DNA automatizadas e possibilidade de uso direto na PCR” foi desenvolvido pela biomédica do Laboratório Sabin, Dra. Ticiane Santa Rita, e orientado pelo Coordenador de Pesquisa do Laboratório Sabin, Dr. Gustavo Barra, com o incentivo do Núcleo de Apoio à pesquisa (NAP) e do Núcleo de Inovação do Sabin. ISO 9001: 2008 brasília: 3329-8000 R.T.: Dra. Sandra Soares Costa, CRF 402 – DF A produção científicA do LAborAtório SAbin é, mAiS umA vez, reconhecidA internAcionALmente