issn 2316-5065
Ano XIV • Nº 162 • Setembro/Outubro de 2015
Publicação bimestral da Associação
Médica de Brasília – AMBr
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Para nós a qualidade é um compromisso.
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Editorial
Caros leitores,
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Em meio a tantas dificuldades, as entidades de classe se unem e conquistam a alteração
no texto do decreto que institui o Mais Especialidades. Veja algumas mudanças e as
preocupações da categoria na matéria especial que traz mais detalhes sobre o Programa.
O dia 10 de setembro é reservado ao Dia Mundial de Combate ao Suicídio, e a Revista
Médico em Dia mostra que o Setembro Amarelo vem para conscientizar não só a população, mas também os profissionais de saúde sobre a realidade do suicídio. A editoria
Especialidade Médica traz também dados atualizados sobre o câncer de mama, considerado o segundo tipo de carcinoma mais frequente no mundo.
Com tanta crise, estudantes ainda veem crescer aceleradamente o número de escolas
de medicina e as mudanças na residência para a formação de especialistas preocupam
os futuros médicos.
Divirta-se com a editoria Medicina e Arte, que, nesta edição, faz uma homenagem ao
neuropediatra Oscar Mendes Morem, e com a segunda parte de Desafinadas, em "História da Música Popular".
Em Notícias AMBr, acompanhe os principais acontecimentos dos últimos meses na Associação e os melhores momentos da 1ª Clínica de Golfe e dos happy hours Noite do
Brega e Noite Sertaneja. Para finalizar, nossa sugestão de destino traz um delicioso tour
gastronômico pela Itália, com direito aos melhores hotéis e a restaurantes de dar água
na boca.
Boa leitura.
Antônio Geraldo,
Diretor de Comunicação da AMBr
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
issn 2316-5065
Ano XIV • Nº 162 • Setembro/Outubro de 2015
Publicação bimestral da Associação
Médica de Brasília – AMBr
3
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Dr. Luciano Gonçalves
de Souza Carvalho
Presidente
Bento Viana
Diretoria Executiva
Dr. Ognev Cosac
Vice-Presidente
Dr. Jorge Gomes de Araújo
Diretor Administrativo
Delegados
SUB EDITORA
Dr. Carlos José Sabino Costa
Diretor Econômico-Financeiro
efetivos
Natalia Rabelo (9284-DF)
Dr. Aristotenis Cardoso Cruz
jornalista
Dr. Antônio Geraldo da Silva
Diretor de Comunicação
e Divulgação
Dr. Eudes Fernandes de Andrade
Karina Bueno (0010546-DF)
Dr. João de Souza Nascimento
Filho
Revisão
Dr. Elias Couto e Almeida Filho
Diretor de Planejamento
Dr. José Henrique Leal de Araújo
Dra. Ana Patrícia de Paula
Diretor de Editoração Científica
Dr. Wendel dos Santos Furtado
Dra. Angélica Amorim
Diretora Científica e de Ensino
Médico Continuado
Dr. Fernando Fernandes Correia
Diretor Social e de Atividades
Culturais
Dra. Olímpia Alves Teixeira Lima
Diretora de Relações com a
Comunidade
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Editoração
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Dr. Aloísio Nalon Queiroz
Comercialização
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Keila Rocha
Dr. Jaldo de Aguiar Barbosa
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Dr. Roberto Cavalcanti Gomes de
Barros
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Dr. Susany de Oliveira Suderio
Conselho Editorial
Dr. Márcio de Castro Morem
Dr. Luciano Gonçalves
de Souza Carvalho
Dr. Nivaldo Cavalcante Barros
Dr. Ognev Cosac
Dr. Roberto Nicolau Cavalcanti
Dr. Antônio Geraldo da Silva
(61) 2195-9705
(61) 9972-7804
Impressão
Ideal Gráfica e Editora
Tiragem 5.000 exemplares
Médico em Dia
SUPLENTE
Diretor responsável
Dr. Adalberto Amorim de M.
Júnior
Dr. Antônio Geraldo da Silva
é uma publicação da
Associação Médica de
Brasília – AMBr
EditoR-chefe
SCES Trecho 3 Conj. 6
(61) 2195-9797
Dr. Bolivar Leite Coutinho
Dr. Baelon Pereira Alves
Dr. Antônio Geraldo da Silva
redação
[email protected]
Bento Viana
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Titular
Dr. José Nava Rodrigues Neto
www.ambr.org.br
Revista cultural de
distribuição gratuita.
Os artigos assinados são
de inteira responsabilidade
de seus autores.
4
Sumário
8
Especialidade Médica
Câncer de mama é o segundo tipo da doença mais frequente no mundo, pelas estimativas do Instituto Nacional
de Câncer (Inca). No Brasil, é a maior causa de morte por
carcinoma nas mulheres.
12
Tribuna
No final de agosto, foi sancionada a Lei 5.526, que obriga
hospitais públicos e privados do DF a emitirem atestados
médicos digitais. A medida visa combater a falsificação de
atestados médicos, que hoje representa de 15 a 20 mil
documentos falsos por mês em Brasília.
18
Jovem Médico
A qualidade da formação acadêmica tem sido esquecida
e muitos não se dão conta do número desordenado de
escolas que abrem a todo instante.
22
Mais Especialidades
Preocupados com o impacto negativo que o Mais Especialidades causaria à promoção de saúde no país, entidades se unem e conseguem alteração do Decreto.
► Cultura
6
► História da Música Popular 30
38
► Perfil
40
► Vitrine
48
► Radar Cultura
Dicas da Dad
Anexe com esmero
Anexo, sozinho, é adjetivo como bonito, feio, rico. Concorda em gênero e número com
o substantivo a que se refere: carta anexa, cartas anexas, documento anexo, documentos
anexos, criança bonita, objetos bonitos, imagens feias, foto feia, livros feios.
Em anexo pertence a outra estirpe. É advérbio e, portanto, invariável. Não tem feminino,
masculino, singular e plural. Com ele é tudo igual: Encaminho os documentos em anexo.
Em anexo, encaminho as cartas.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Fonte: http://www.dzai.com.br/blogdadad/blog/blogdaddad
6
Octávio Rold apresenta 18 pinturas em acrílica sobre tela
e 14 em aquarela e nanquim sobre papel que retratam
templos ao redor do mundo, cada um construído sob
a influência da arquitetura religiosa de seu tempo. Ele
detalha aspectos da natureza da região de cada templo,
da qual foi extraído o material para a construção das igrejas, como clima, topografia e recursos naturais. A obra
com título Croazia, por exemplo, representa um templo
na Croácia, região muito fria da Europa, com o elemento arquitetônico do telhado pontiagudo e inclinado para
que a neve escorregue. Já o quadro Mashraiya (muxarabi),
apresenta um muro com detalhes em arabescos que filtram a luz e facilitam a passagem do vento, característica
da arquitetura de lugares áridos e quentes, como a árabe.
O artista nasceu em Brasília e teve seu primeiro contato
com a pintura durante o ensino fundamental, época na
qual morou em Roma com a família. Formou-se em Artes Plásticas na Universidade de Brasília-UnB, em 2015.
Sua primeira exposição individual aconteceu em Florença
(Itália), em 2013, onde graduou-se em História da Arte pela Universidade de Florença – uma de suas obras
foi incorporada ao acervo permanente da Embaixada do
Brasil em Roma. Realizou, também, a mostra individual
Lugares Fluidos, em fevereiro de 2014, na Galeria JK, do
Sesc Brasília. Atualmente, Rold está expondo, concomitantemente, no Pavilhão Brasileiro, da ExpoMilão 2015,
com a série de aquarelas Frutte Brasiliane.
Período: até 07 de outubro de 2015
Visitação: das 09h às 17h
Local: Galeria de Arte do Salão Nobre do Congresso
Nacional – Edifício principal - Brasília-DF
Informações: 0800 619 619
[email protected]
Entrada franca
Palavra do Presidente
Luciano Carvalho • Presidente da AMBr
Uma reflexão para o Dia do Médico:
nossa “mea culpa”
Desconstruídos por um contesto
monetarista focado nos benefícios possíveis da assistência à
saúde. Acharam que não poderíamos manusear as diretrizes, a
assistência e as políticas de saúde, pois a base da construção do
pensamento da ciência médica
não se harmoniza com as teses
econômico-administrativas neoliberais, e exige um lastro ético
para o gerenciamento e ação da
promoção a saúde.
A medicina humanista não
sintoniza com o entusiasmo pragmático
dos choques de gestão e milagres tecnológicos que comandam a ideia coletiva e mono-filosófica de liberdade
de capital. Embarcamos nessa. Apesar da resistência das
instituições, os médicos foram desconstruídos, envolvidos
e permissivos, quando perdeu a unidade e aceitou a desvalorização do valor do trabalho e do conhecimento. Alguns até quantificaram o seu conhecimento, tornando-o
produto de troca (medicações, exames, órteses, próteses,
etc). A produção e instrumentação tecnicista tomou conta
da assistência. O custo da saúde tomou o lugar do preço
da vida.
Não conseguimos nos organizar e identificar quando e
onde atuar. Não fomos pragmáticos para construir nossa
própria defesa e materializar nossas armas para defender
a medicina. Na nossa soberba, achamos que tão nobre
atividade poderia se impor a qualquer momento e hora à
sociedade e o estado. A razão seria maior que qualquer
força. Não percebemos que em um regime democrático
de direito, o que normatiza todas as ações é a lei, e onde
se faz lei é no poder legislativo. Não entendemos isto no
tempo certo. Abdicamos da regularização e normatização
da nossa própria atividade, na verdade até desprezamos e
afastamos todos que falavam de política. Tanto os nossos
professores quanto nossos colegas, desconfiados, empurravam para um patamar inferior da consideração, os que
discutiam representatividade do segmento medicina.
Está na hora de fazer nossa “mea culpa” e trabalhar próativamente com propostas, autodepuração, compreensão
e organização dos nossos pares. É preciso ter voz no palco
e ter escrito no livro certo a presença justa do médico. É
tempo de reencontrar nosso caminho.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
André Vilarim
Aonde chegamos? O que aconteceu com a medicina e os
médicos? Há pouco mais de uma década, uma pesquisa do Ibope destacava as três entidades mais confiáveis
do país: os bombeiros, os correios e os médicos. Só os
bombeiros continuam na lista. Os correios, após inúmeras interferências estruturais, flutuam na camada do meio
da credibilidade sem grandes destaques. E nós, médicos,
passamos um momento de grande descrédito. O paciente continua acreditando no seu médico, mas o universo
médico sofre um dos maiores processos de desconstrução que já aconteceu a um segmento da sociedade.
Fomos desconstruídos por uma indústria de
interesses que identificou que tínhamos
poder, e o poder que tínhamos não sabíamos usá-lo.
7
Especialidade Médica
Câncer de mama é o tipo
de carcinoma que mais
mata mulheres
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
O câncer de mama é o segundo tipo de carcinoma mais frequente no
mundo, pelas estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca). No Brasil,
é a maior causa de morte por carcinoma nas mulheres e a segunda causa
de morte por câncer nos países desenvolvidos, atrás somente do câncer
de pulmão. A estimativa para este ano aponta para a ocorrência de aproximadamente 576 mil casos novos de câncer, sendo o de mama feminino
responsável por 57.120 novos diagnósticos, com um risco estimado de
56,09 casos a cada 100 mil mulheres. Entre os homens, a incidência do
câncer de mama é muito mais rara do que nas mulheres. A relação é de
um caso em homens para cada 100 casos em mulheres.
8
De acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de
uma em cada 12 brasileiras terão um tumor nas mamas até os 90 anos de
idade, sendo que as mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas
da patologia. Isso porque a exposição ao hormônio estrógeno chega ao
auge com a chegada dessa idade. A partir dos 50 anos, particularmente,
os riscos entram em uma curva ascendente.
Nos últimos 40 anos, a sobrevida vem aumentando nos países desenvolvidos e, atualmente, é de 85% em cinco anos, enquanto nos países em
desenvolvimento permanece com valores entre 50% e 60%.
Segundo o oncologista Rodrigo Pinheiro, o câncer da mama pode causar:
caroço ou inchaço perto ou na mama, ou, ainda, nas axilas; mudança no
tamanho ou na forma da mama; ondulação ou rugas na pele da mama;
mamilo virado para dentro; fluidos saindo pelo mamilo; pele escamosa,
vermelha ou inchada na mama, no mamilo ou na aréola.
Centro-Oeste
Prevenção
Para a região Centro-Oeste, neste ano, são esperados
3.800 casos novos de câncer de mama, com um risco
estimado de 51,30 casos a cada 100 mil mulheres. Sendo
que no Distrito Federal são esperados 920 novos casos,
com um risco estimado de 62,88 desta patologia a cada
100 mil mulheres.
A prevenção dessa neoplasia é um campo de pesquisa e
bastante promissor. Cerca de 30% dos casos de câncer de
mama podem ser evitados por medidas como alimentação saudável, prática de atividade física regular e manutenção do peso ideal.
•
•
•
•
•
•
•
envelhecimento;
fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher;
história familiar de câncer de mama;
consumo de álcool;
excesso de peso;
sedentarismo;
exposição a radiação ionizante e alta densidade do
tecido mamário.
Tratamento
Importantes avanços na abordagem do câncer de mama
aconteceram nos últimos anos, principalmente no que diz
respeito a cirurgias menos mutilantes.
No Distrito Federal, a Secretaria de Estado de Saúde oferece cirurgia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia, sendo que o último avanço obtido na SES é a
possibilidade de reconstrução imediata da mama, disponibilizando cirurgia plástica.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Fatores de risco para o desenvolvimento do
câncer de mama:
No Brasil, a mamografia bienal para mulheres entre 50
e 69 anos e o exame clínico das mamas anualmente a
partir dos 40 anos são a estratégia recomendada para a
detecção precoce em mulheres com risco padrão. Para as
mulheres de grupos considerados de risco elevado para
câncer de mama recomenda-se o exame clínico da mama
e a mamografia, anualmente, a partir de 35 anos.
9
Especialidade Médica
Suicídio: um problema
ainda desconhecido
O 10 de setembro é considerado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, e o Setembro Amarelo
vem para conscientizar sobre a realidade do problema. Silencioso, o suicídio é mais antigo do
que se imagina, porém pouco conhecido pelos profissionais de saúde. O Brasil é o oitavo país
em número absoluto de suicídios. Em 2012 foram registradas 11.821 mortes, cerca de 30 por
dia, sendo 9.198 homens e 2.623 mulheres. Entre 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na
quantidade de mortes, sendo observado um aumento de mais de 30% em jovens. No mundo, o
total de pessoas que tiraram a própria vida chega a 1 milhão, de acordo com a OMS.
Hoje, a falta de conhecimento sobre a epidemia é um dos principais agravantes para o enfrentamento do problema.
“A medicina, em geral, fala e estuda pouco sobre o fenômeno”, explica o psiquiatra Antônio Geraldo. Segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS, 2014), é possível prevenir o suicídio, desde que, entre outras medidas, os profissionais de saúde, de todos os níveis de atenção, estejam aptos a reconhecer os fatores de risco presentes, a fim de
determinarem medidas para reduzir tal risco e evitar o suicídio.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Conhecimento é fundamental
10
Pensando na falta de conhecimento por parte dos médicos, o Conselho Federal
de Medicina, em parceria com a Associação Brasileira de Psiquiatria, criou a
cartilha ”Suicídio: informando para prevenir”. Ela mostra que erros e preconceitos vêm sendo historicamente repetidos, contribuindo para a formação de um
estigma em torno da doença mental e do comportamento suicida.
Ainda de acordo com a cartilha do CFM e da ABP, os médicos ainda não podem
prever exatamente quem irá se suicidar, mas podem tentar reduzir os riscos. O
detalhado conhecimento dos fatores de risco pode auxiliar os médicos a delimitarem populações nas quais os eventos poderão ocorrer com maior frequência.
“Médicos devem saber identificar e manejar toda a gama de características que
envolvem o comportamento suicida, já que a diminuição da morbidade (ideação e tentativa) deve levar à diminuição de casos de suicídio”, diz o psiquiatra
Antônio Geraldo.
11
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Tribuna
Atestado médico digital deverá
ser emitido no DF
Esta é uma tentativa de acabar com a emissão
de documentos falsos
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Os atestados médicos falsos representam
cerca de 30% do total de documentos
emitidos no país. Por isso, o governador
do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg
sancionou, no fim de agosto, a Lei nº
5.526 que obriga hospitais públicos e privados do DF a emitirem atestados médicos digitais. É uma tentativa de combater
a fraude, que hoje representa de 15 a 20
mil documentos falsificados por mês, só
em Brasília.
12
Os atestados devem ser certificados por
órgãos oficiais. Unidades e profissionais
de saúde terão um ano para se adequar
à regra e a infração acarretará multa estipulada por decreto regulamentador. Excepcionalmente, em casos devidamente
justificados, os documentos poderão ser
emitidos em papel, de acordo com o que o
Poder Executivo local regulamentará num
prazo de 90 dias, a contar da data da publicação no Diário Oficial do DF. "A certificação dos atestados é importante, mas,
neste momento a lei não é oportuna ao
se considerar que a rede pública de saúde
não está completamente informatizada.
Também é necessário ter em mente que
existe na medida o potencial de criar novo
e relevante custo para o profissional que
atua na medicina privada e na suplementar, o que geraria uma série de novos problemas”, disse o presidente do SindMédico, Gutemberg Fialho.
Já para o presidente da Associação Médica de Brasília (AMBr), Luciano Carvalho, a
lei é um passo importante. “Ela tem que
ser discutida e aprofundada pelas versões
que os atestados abrangem, e eles precisam ser emitidos por pessoas que tenham
conhecimento para não gerar dificuldade
na sua própria implantação”, defendeu
Carvalho.
As informações dos pacientes serão armazenadas em um sistema online e as empresas, por meio do departamento de recursos humanos, que vão poder consultar
os documentos no sistema eletrônico para
checar a justificativa da falta dos funcionários.
"O objetivo da proposição é oferecer segurança, autenticidade e integridade, garantindo que os atestados foram realmente
emitidos por médicos e contêm informações verídicas", explica a deputada autora
do projeto, Sandra Faraj. A parlamentar
observa que associações médicas estão
implantando a iniciativa também em outros estados da Federação. "É notório que
o atestado médico deve ser acatado na
sua validade, a não ser que fique provado
seu favorecimento ou sua falsidade" enfatiza Sandra. "Acredito que esta proposição
será útil no combate às falsificações que
tantos prejuízos trazem à sociedade" reforça Faraj.
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Especialidade Médica
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
CAUSAS DA DOENÇA AINDA NÃO FORAM DETERMINADAS
14
Médicos estão alertas aos sintomas da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) que registrou mais de 121 casos, entre
janeiro e julho deste ano, em cinco estados do Nordeste
(Bahia, Pernambuco, Piauí, Maranhão e Ceará). A SGB
é uma doença que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca parte do próprio sistema nervoso por
engano. Isso leva à inflamação dos nervos, que provoca
fraqueza muscular.
Em geral, a moléstia evolui rapidamente, atinge o ponto
máximo de gravidade por volta da segunda ou terceira semana e regride devagar. Por isso, pode levar meses
até o paciente ser considerado completamente curado.
Em alguns casos, a doença pode tornar-se crônica ou recidiva. Não se conhece a causa específica da síndrome.
No entanto, na maioria dos casos, duas ou três semanas
antes, os portadores manifestaram uma doença aguda
provocada por vírus ou bactérias.
DF não tem programa de orientação
Esteja atento às seguintes considerações:
No Distrito Federal o tratamento oferecido aos pacientes
portadores da SCB é realizado com medicações, geralmente utilizando duas opções: imunoglobulina humana
e plasmaférese, que visam atacar e inutilizar os anticorpos
produzidos pela doença.
* Em grande parte dos casos, a Síndrome de Guillain-Barré é um distúrbio autolimitado. No entanto, o paciente
deve ser levado imediatamente para o hospital, assim que
apresentar sintomas que possam sugerir a doença, porque pode precisar de atendimento de urgência;
De acordo com o neurologista, Ronaldo Maciel Dias, há
inúmeros casos da síndrome todos os anos. “Esta doença
apresenta um comportamento sazonal. A depender de condições infecciosas e ambientais, pode
haver aumento pontual do
número de casos habitualmente identificados.
* Como ainda não foram determinadas as causas da
doença, não foi possível estabelecer as formas de preveni-la;
No entanto, como não é
uma doença de notificação compulsória, não há
registros bem documentados”, afirmou o médico.
* O processo de recuperação da síndrome, em geral, é
vagaroso, mas o restabelecimento costuma ser completo;
* É muito pequeno o número de casos da síndrome em
que a causa pode ser atribuída à vacinação, em geral,
contra gripe e meningite. Por isso, as pessoas devem continuar tomando essas vacinas normalmente;
* A fisioterapia é um recurso fundamental, especialmente
para o controle e a reversão do déficit motor que a síndrome pode provocar.
15
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Medicina & Arte
Médicos | Armando J. C. Bezerra • Simônides Bacelar
NEUROPEDIATRIA COM ARTE
As obras de arte sempre encantaram a humanidade. Alguns apreciam mais as esculturas do francês Rodin ou
do italiano Michelangelo. Outros preferem as pinturas
renascentistas de Leonardo da Vinci, as impressionistas
de Renoir ou, as pós-impressionistas de Van Gogh.
Os pintores desenvolveram, ao longo da história, técnicas variadas como óleo, aquarela, guache, afresco, tinta
acrílica e a encáustica. Estas duas últimas têm recebido
uma carinhosa atenção do médico Oscar Mendes Moren.
1 - Menino no Campo. Oscar
Mendes Moren. Acrílica, aço e
bronze sobre tela e compensado.
70 x 90 cm
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
2 - Maternidade. Oscar Mendes
Moren. Acrílica, aço e bronze
sobre tela e compensado. 90 x
120 cm
16
A encáustica consiste na aplicação de cera fundida e misturada com pigmentos coloridos sobre uma superfície
ou um suporte, por exemplo, madeira, parede ou tela.
Conhecida desde a Antiguidade por gregos, romanos e
egípcios, essa técnica foi muito usada na pintura de retratos funerários que eram colocados sobre os rostos das
múmias no interior dos sarcófagos.
madeira compensada e ser usada em técnicas mistas com
outros materiais.Tal versatilidade levou o artista plástico
Moren, que vinha trabalhando com acrílica e encáustica,
a criar uma nova técnica, de inspiração própria, associando secundariamente a estas metais, como aço e bronze.
A técnica com tinta acrílica é muito apreciada pelos pintores, haja vista seu efeito muito parecido com a pintura
a óleo. Por ser um material plástico, sintético, apresenta
aspecto brilhante, é solúvel em água, seca em pouco tempo e pode ser aplicada sobre superfícies diversas, como
Moren, renomado e estimado neuropediatra em Brasília,
é carioca de nascimento. Seu entusiasmo pela arte remonta aos primeiros anos de sua infância quando passava horas fazendo desenhos com lápis de cor.
Mas quem é mesmo Dr. Moren?
Formou-se em 1955 pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Fez Residência Médica no Hospital
dos Servidores do Estado (RJ) e no The Long Island Jewish
Hospital (Nova Iorque). Especializou-se em neuropediatria no Children’s Hospital (Chicago). Durante trinta anos,
chefiou a Pediatria do Hospital de Base (Brasília). É casado com Elinor Watson Moren, com quem construiu uma
bonita família.
Em 2003, a medicina lhe deu um tempinho para realizar
o velho sonho de aprender a pintar. Participou então de
várias exposições coletivas, entre as quais as do Clube
Internacional de Brasília, do Laboratório Exame e da Secretaria de Cultura do DF, essa última em parceria com a
Academia Brasileira de Arte.Sua primeira exposição individual, com trinta e quatro trabalhos, foi em 2007, na Casa
Thomas Jefferson. Tem obras que integram os acervos
permanentes do Tribunal de Justiça do DF e Territórios
e no Superior Tribunal de Justiça – STJ. Recentemente,
Moren foi homenageado no XXXVII Salão de Artes Riachuelo, organizado pela Marinha do Brasil.
Atualmente procura, como artista, aprimorar seu trabalho
na linha de metais, de sua criação, tanto usando efeitos
em pura chapa ou chapa pintada, quanto em relevo, o
que lembra muito esculturas realçadas pelo extraordinário
efeito decorativo do bronze e do aço.
3 - Menina na Floresta. Oscar Mendes Moren. Encáustica, aço e bronze sobre tela
e compensado. 80 x 80 cm
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
4 - Coração Espedaçado.
Oscar Mendes Moren. Acrílica, aço e bronze sobre tela
e compensado. 80 x 80 cm
Armando J. C. Bezerra (médico)
Simônides Bacelar (médico)
17
Jovem Médico
Preocupação vem de
todos os lados
Quando se trata da formação médica no Brasil não
faltam pontos polêmicos a serem discutidos. Em
meio ao caos que a saúde no país vive, a qualidade da formação acadêmica tem sido esquecida e
muitos não se dão conta do número desordenado
de escolas que abrem a todo instante e tampouco
das dificuldades enfrentadas por estudantes que
vivenciam má qualidade no ensino oferecido pelas
escolas de medicina e as novas.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Nos últimos 24 anos, o número de escolas médicas passou de 83 para 234 (aumento de 282%). Desde 2011, passaram a funcionar 57 deles (51% privados).
Este quadro coloca o Brasil em segundo lugar no ranking mundial, atrás apenas
da Índia, país com população seis vezes maior e que tem 381 escolas.
18
De acordo com as diretrizes (DCNs), que entraram em vigor no ano passado,
a partir de 2018, os estudantes de medicina deverão fazer estágio obrigatório
no Sistema Único de Saúde (SUS). Ao menos 30% (trinta por cento) da carga
horária do internato médico na graduação serão desenvolvidos na Atenção
Básica e em Serviço de Urgência e Emergência do SUS, respeitando-se o tempo
mínimo de 2 (dois) anos de internato, a ser disciplinado nas diretrizes curriculares nacionais.
Os estudantes também serão avaliados pelo governo a cada dois anos. A avaliação será obrigatória e o resultado será contado como parte do processo de classificação para os programas de residência médica. A prova será elaborada pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),
responsável por avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O
Inep tem dois anos para começar a aplicar a avaliação.
Residência médica
A residência medica também é motivo de preocupação
para os que atuam no setor. Durante a mesa redonda
sobre a qualidade da residência médica no país, no VI
Fórum Nacional de Ensino Médico, o debatedor representante da Associação Nacional dos Médicos Residentes
(ANMR), Arthur Hirschfeld mostrou um resumo das vagas
de RM no Brasil com dados até julho deste ano. As informações mostraram que há 6.532 programas de Residência Médica em funcionamento no país com 52.096 vagas
e apenas 29.568 estão sendo cursadas; ou seja, há quase
23.500 mil vagas ociosas.
De acordo com o representante da ANMR, os principais
problemas da RM estão no aumento do número de escolas médicas sem qualidade, abertura indiscriminada de
residências médicas sem atender aos pré-requisitos estabelecidos pela própria CNRM e a falta de preceptoria.
“A Residência Médica precisa atingir a meta de cumprir
a avaliação seriada. Não há a necessidade de abrir novas vagas. Precisamos de qualidade e de investimento em
pesquisa médica”, disse o debatedor.
Outro ponto polêmico é a obrigatoriedade de residência
em Medicina de Família e Comunidade. Ou seja, os médicos recém-formados que desejarem ingressar nos programas de residência de Medicina Interna (Clínica Médica), Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Cirurgia Geral,
Medicina Preventiva e Social e Psiquiatria, deverão fazer a
residência em medicina da família antes. Isso, para muitos, significa demora para a conclusão da residência, já
que o profissional demorará mais tempo para ingressar
no mercado como médico especialista. As escolas de Medicina terão até dezembro de 2018 para implementar as
mudanças.
Hoje, de acordo com a Comissão Nacional de Residência
Médica do Ministério da Educação, a medicina da família
e comunidade representa 8% das vagas de residência médica no país. Dessas vagas, só 30% são ocupadas.
Em Brasília, durante o Pré-fórum de ensino médico, o
assunto foi bastante discutido. Para a professora da Comissão de Ensino Médico do CFM, Maria do Patrocínio,
o Brasil nunca definiu uma política consistente quanto a
formação de recursos humanos par a saúde. “A abertura
de escolas tem estado a serviço de interesses econômicos
e políticos” observa.
Para Leonardo Miranda, esse número é um problema já
que grande parte dos estudantes sonha em ser especialista. “Imagina arrumar vaga em um cenário que tem pouco
recurso. A qualidade vai ser duvidosa. O governo quer
implementar o projeto da saúde da família em busca de
mais médicos só que de forma errada. Está querendo promover medicina da saúde para conseguir mão de obra,
mas sem pensar na qualidade”, acredita o estudante.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Especialistas
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Lei institui parto humanizado
no Distrito Federal
Esta modalidade tem o objetivo de
respeitar a natureza e a vontade de
cada gestante
Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal, em 31 de
agosto, a Lei nº 5.534 institui o Estatuto do Parto Humanizado e tem o objetivo de assegurar assistência às gestantes em todas as unidades de saúde do Distrito Federal,
públicas ou privadas. O texto indica e esclarece critérios
que devem ser seguidos por quaisquer profissionais que
atendam pessoas no período gestacional e no pré-natal,
ou seja, o parto humanizado é uma nova forma de lidar
com a gestante, respeitando sua natureza e sua vontade.
A lei também incentiva que as grávidas façam partos planejados e esclarece que a assistência a essas mulheres,
quando em trabalho de parto e durante o próprio, deve
ser feita por médico obstetra, enfermeiro obstetra e técnico de enfermagem .
e outros procedimentos são utilizados apenas quando a
gestante e seu cuidador concordam na manobra a ser
feita, isto é, a gestante participa ativamente do processo.
Antes, durante e após o parto, a intervenção médica
ocorre apenas quando a situação exige, e não por praticidade. Por isso, no parto humanizado não existe um
procedimento específico ou normas rígidas a serem adotadas. Este tipo de parto não se limita apenas ao momento do nascimento do bebê, mas sim a todo o processo da
gestação, do nascimento e do pós-parto.
A lei assegura à mãe o poder de escolher a posição durante o parto, de ter acesso a métodos naturais para o
alívio da dor, de não utilização de intervenções cirúrgicas
desnecessárias, entre outros.
Uma diferença marcante dessa nova forma de parto são
os procedimentos de rotina que muitas vezes não são
necessários usados nos hospitais, como indução do parto,
corte do períneo, uso de anestesia, parto cirúrgico. Esses
.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
20
São direitos das grávidas:
• Ter dúvidas esclarecidas e receber informações e explicações necessárias, em especial no caso de impedimentos ao
parto normal;
• Dispor de acompanhante de sua escolha durante o trabalho de parto, o parto e o pós-parto;
• Escolher a melhor posição e ser incentivada a adotar posições como sentada ou de cócoras, mais favoráveis ao
parto natural;
• Ter acesso a métodos não farmacológicos para conforto e alívio da dor, como massagens e banhos;
• Receber apoio físico e emocional de doula, (assistente sem formação médica), durante o trabalho de parto, o parto
e o pós-parto, sempre que solicitar;
• Ter acesso ao bebê logo após o nascimento para amamentação na primeira hora de vida.
•
•
•
•
•
Profissionais que participam do parto humanizado:
Doula (quando solicitada)
Obstetriz ou enfermeira obstetra;
Médico ginecologista obstetra;
Médico anestesista;
Médico pediatra neonatal.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
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MAIS ESPECIALIDADES:
ENTIDADES SE UNEM E
CONSEGUEM ALTERAÇÃO
DO DECRETO
O improviso tem sido a maneira utilizada por muitos setores para mascarar
problemas e propor alternativas que visam acalmar os ânimos a curto prazo. Em meio à desassistência médica enfrentada pela população, o governo
anunciou, mais uma vez, um projeto preocupante – e aparentemente desastroso - que amplia perigosamente o conceito de médico especialista no país:
o Mais Especialidades.
“Ele daria sustentabilidade ao
desenfreado número de escolas de
medicinas autorizadas pelo MEC a
formarem novos médicos”
Luciano Carvalho • Presidente da AMBr
Preocupados com o impacto negativo que o Mais Especialidades causaria à promoção de saúde no país, representantes das Sociedades de Especialidades, das Associações
Médicas Federadas, do Conselho Federal de Medicina e
dos Conselhos Regionais, além de outras entidades da
categoria, se uniram para conseguir a alteração do texto.
Para o presidente da Associação Médica de Brasília, Luciano Carvalho, o cadastro em si, apesar da obrigatoriedade
de fornecer informações já existentes nas entidades de
classe, tem seu valor reconhecido pelos profissionais da
saúde. Mas os critérios utilizados para a ampliação desse
banco de dados, esse sim foi o verdadeiro pesadelo da
categoria. “Ele daria sustentabilidade ao desenfreado número de escolas de medicina autorizadas pelo MEC a formarem novos médicos”, observa o presidente da AMBr.
Ainda de acordo com o médico, o momento é desfavorável e a categoria precisa de inteligência e união para dar
os próximos passos: “Precisamos de ações efetivas. Fomos
excluídos das decisões que envolvem a saúde no Brasil”.
Em nota, o presidente da Associação Médica Brasileira
(AMB), Florentino Cardoso, comemorou: “A AMB sempre
estará à disposição para contribuir com melhorias para o
Brasil, a saúde, a medicina, o médico e também para nosso povo. Governos e partidos passam, sendo assim, devemos construir algo duradouro e que proporcione ganhos
coletivos”. Afirmou ainda, prezar pela verdade, a ética
e a seriedade, especialmente nas causas públicas. “Mais
do que a conquista das entidades médicas para manter
a qualidade dos profissionais, a vitória foi da população
brasileira, que precisa de saúde com qualidade."
O presidente do CFM, Carlos Vital, chamou o decreto
de inconsequente e afirmou que trará riscos para a população: “O programa tem a intenção de formar mais
especialistas e isso significa celeridade. E celeridade na
formação de médicos traz riscos aos quem precisam de
atendimento”.
O vice-presidente do CFM, Mauro Ribeiro, chamou atenção para uma mobilização de todos e para a importância
de lutar contra as ações do governo: “Nossa preocupação
não é corporativa, mas de atendimento à população”.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
O programa era uma promessa antiga da presidenta Dilma Rousseff. O objetivo seria aumentar a oferta de atendimento médico especializado aos pacientes do Sistema
Único de Saúde (SUS) em áreas prioritárias e dimensionar
o número de médicos no país, com a sua devida especialização, além de permitir detectar áreas deficitárias e
estabelecer prioridades para ampliar vagas.
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As mudanças
Entre as mudanças, ficou estabelecido que o título de especialista é aquele concedido
pelas sociedades de especialidade, por meio da Associação Médica Brasileira – AMB,
ou pelos programas de residência médica credenciados; a atualização do Cadastro será
assegurada pela AMB, por sociedades de especialidades e programas de residência médica credenciados pela CNRM, que informarão ao Ministério da Saúde todas as vezes
que concederem certificados de especialização; entre outras.
Um prejuízo incalculável
A proposta foi a saída encontrada para a expansão no número de especialistas no
Brasil. Mas, para as entidades representativas, a proposta não veio sem se preocupar
com critérios básicos de formação e deixando brechas para que especialistas ganhem
o título sem comprovar prática na área. O Mais Especialidades traz como conceito um
Cadastro Nacional de Especialidades Médicas. No entanto, da forma como foi redigido,
serviria para flexibiliza a validação de cursos de especialização.
As entidades da classe médica afirmam que nunca houve um debate sobre o Programa. A regra foi imposta sem discussão com entidades, universidades e especialistas.
Além disso, o decreto abre brechas para que o diploma de especialização obtido por
mestrado e doutorado (que não exigem prática) seja considerado equivalente ao de
Residência Médica ou a exame em Sociedade de Especialidade Médica, comprometendo a qualidade do exercício da medicina.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Como funciona
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Hoje, a titulação é concedida de maneira eficaz, séria e responsável, podendo ser obtida por meio da residência médica ou de prova
aplicada pela sociedade de especialidade. De acordo com a lei, a
residência médica constitui modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a médicos, sob a forma de cursos de especialização,
caracterizada por treinamento em serviço, funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde, universitárias ou não, e a
orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética
e profissional.
Com o antigo texto, a banalização do médico especialista no Brasil seria certa, já que outras diversas especificações poderiam dar
acesso à condição de médico especialista. Em suma, as 2 mil horas
realizadas hoje pelos especialistas seriam reduzidas a 360.
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Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Câmara derruba
atestado médico
para frequentadores
de academia no DF
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Soc ie da de m é di c a
acredita que projeto ainda não buscou
equilíbrio
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O Projeto de Lei nº 1.985/2014, que acaba
com a exigência prévia de atestado médico para a atividade física em academias e
escolas de esporte na capital, foi aprovado
pela Câmara Legislativa do Distrito Federal,
no início de setembro. Segundo o texto,
clientes de 16 a 69 anos precisam apenas
preencher um questionário de prontidão
(PAR-Q) para começar a atividade. Para jovens com idade entre 16 e 18 anos, é necessária também a autorização por
escrito de pais ou responsáveis. Já para aqueles com mais de 70 anos, permanece a exigência do atestado médico.
A proposta foi aprovada no "Dia do Profissional de Educação Física" e atende a uma reivindicação antiga da categoria.
O autor do PL nº 1.985/2014, deputado Wellington Luiz (PMDB), afirma na justificativa do projeto que a exigência é
cara e burocrática. "Essa exigência impõe ônus de ordem econômica e burocrática, afastando a população da prática
de atividades físicas", defende o parlamentar.
O questionário PAR-Q tem padrão internacional e é recomendado pelas principais entidades da área, como, por exemplo, o Conselho de Medicina Esportiva dos Estados Unidos - um dos mais conceituados do mundo. O formulário, com
sete perguntas, é aplicado pelo próprio educador físico e estabelece parâmetros básicos de uma vida saudável.
De acordo com o presidente da Sociedade de Cardiologia do Distrito Federal, Wagner Pires, em nenhum momento os
especialistas foram chamados para discutir o que seria melhor para a saúde dos frequentadores das academias. “Precisamos buscar um equilíbrio, a maneira que era antes da aprovação do PL criava barreira para o praticante de atividade
esportiva, mas a maneira como foi criada para aumentar o acesso da sociedade ao esporte não é ideal. O projeto dá
muita flexibilidade. Precisamos entrar num consenso do que realmente é adequado para a segurança da população,
ou seja, a legislação atual necessita de aperfeiçoamentos técnicos-científicos”, disse Pires.
Já o cardiologista Lázaro Fernandes de Miranda acredita que há a necessidade
de considerar o risco populacional e o risco individual. “Estratificar os candidatos à prática de atividade física moderada a intensa de acordo com sexo,
idade, histórico de morte súbita entre os familiares, doenças pré-existentes,
sejam sintomáticas ou ocultas, somente poderá ser realizado numa consulta
médica de qualidade. Os levantamentos apontam para um risco populacional
baixo: 1 morte anual a cada 100 mil exercitantes (0,001%). Já o risco individual pode atingir 4 óbitos por ano por grupos de 10 mil praticantes, o que
é considerado muito elevado, além de dramático. Já o PAR-Q, o qual será
incontroláveis vezes preenchido direcionado à aprovação do candidato, é praticamente inócuo para identificar a maioria das condições patológicas, o que
seria minimizado com um Exame Médico bem realizado”, finalizou Miranda.
Veja as perguntas do Questionário de Prontidão
para Atividade Física (PAR-Q):
1. O seu médico já lhe disse alguma vez que você tem um problema
cardíaco?
2. Você tem dores no peito com frequência?
3. Você desmaia com frequência ou tem episódios importantes de vertigem?
alta?
5. Algum médico já lhe disse que você tem um problema ósseo ou articular, como, por exemplo, artrite, que se tenha agravado com o
exercício ou que possa piorar com ele?
6. Existe alguma boa razão física, não mencionada aqui, para que você
não siga um programa de atividade física, mesmo que você queira?
7. Você tem mais de 65 anos de idade e não está acostumado a exercícios intensos?
*O educador físico pode solicitar exames adicionais, caso alguma dessas perguntas receba resposta afirmativa
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4. Algum médico já lhe disse que a sua pressão arterial estava muito
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História da Música Popular
Renato Vivacqua • Historiador da música popular
Dr. Eudes Fernandes de Andrade • Médico Urologista
Desafinadas
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(segunda parte)
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Roqueiros e bossanovistas andaram se estranhando.
Carlos Imperial não engolia o iniciante Sergio Reis (ele
mesmo, o atual sertanejo, andou, no início da carreira,
enturmado no iê,iê,iê). Ironizava: “Sua maneira de cantar
é cópia escandalosa de Eduardo Araújo. As roupas são
iguais às do Elvis. O sorriso é forçado como o do Paul
Anka. O andar, do Neil Sedaka. Toca violão igual ao Roberto Carlos e deixa a mão direita cair, desmunhecando".
Invocou com Chacrinha, ameaçando-o com uma surra e
taxando-o de “inimigo número um da juventude brasileira” por ter dito que os incentivadores do rock eram
fanáticos. Outra língua viperina foi a de Tim Maia , que
não poupava Roberto Carlos: “Eu sou o calo na vida do
Roberto, que está fora de moda e com medo até da Xuxa. Por causa dele levei três anos para aparecer na Jovem
Guarda". A mágoa vem de longe, quando Tim tinha um
conjunto do qual Roberto fazia parte e este o deixou na
mão para seguir carreira solo como imitador de Elvis Presley.
Clássico não é sinônimo de classe. Entre os eruditos, as
relações desafinaram e muito! Oscar Guanabarino foi um
crítico musical temido. Poucos recebiam seus elogios. Passadista, tinha horror à Escola Nacionalista por estimular
elementos musicais brasileiros. Não teve nenhuma condescendência com o brilhante Alberto Nepomuceno, cuja
obra revelou “ter cheiro de senzala”. Villa Lobos, iniciante, não escapou do relho: “Não pode ser compreendido
pelos músicos; nem ele próprio se compreende, no delírio
de sua febre de produção. O que ele quer é encher papel
de música sem uma página destinada a sair da vulgarida-
de. O público, com certeza, não entendeu sua Dança frenética, que deveria ter uma nota explicativa dizendo que
deveria ser executada por músicos epiléticos e paranoicos. Em regra, suas composições são sem pé nem cabeça.
Estranho é que, quatro anos depois, apoiou seu pedido
para desfrutar de uma bolsa em Paris. Era boa-praça, mas
que não lhe pisassem os calos, pois expelia seu temperamento vulcânico. Em Paris, na república onde morava,
baixou o braço numa turma que fazia insinuações com a
sua cabeleira. Foi muito amigo de Mário Lago, com quem
participava de andanças pela Lapa antiga, frequentando
cabarés, bordéis e sinucas. Chegou até a reger bailes carnavalescos e tocar em bandinhas e cervejarias. Um farrista
e tanto. A amizade não impediu que o maestro Antonio
Lago, pai de Mário, poupasse o futuro maestro. Dizia que
ele tocando violoncelo era horroroso, “um respeitável facão”. Chegou a ser apelidado de Vira-louco. Frequentava
saraus na casa de Pixinguinha; e, quando se metia a tocar
violão, deixava-o impaciente pelo som exótico. Em 1940,
brigou feio com Ari Barroso. Este inscreveu num concurso de carnaval Noite da Música Popular sua Aquarela do
Brasil. Villa, que presidia o júri, influenciou os outros componentes a desclassificar a música, argumentando que
o carnaval não era lugar para manifestações ufanistas,
patrióticas ou cívicas. Ari, magoado, respondeu “que o
samba tinha muita brasilidade e nenhum civismo. Não
sou compositor cívico e Aquarela do Brasil é uma música
popular". Cortaram relações e só selaram a paz quinze
anos depois, numa cerimônia no Palácio do Catete, onde
foram condecorados.
Debussy foi chamado de “aborto musical” por um crítico, que ainda comentou que "seus personagens pareciam
É melhor fechar as cortinas para um pianíssimo apaziguador.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Não foi só entre os nativos que pinimbas e depreciações
correram à solta. A soprano americana Geraldine Farrar,
apesar de seus limitados recursos vocais, tinha outra forma de obter prestígio: sua competência no campo sentimental. O kaiser Whilhelm e o célebre maestro Toscanini
enrabicharam-se por ela. Temperamental, certa vez mordeu Caruso em cena. Este a detestava e não relutava em
fazer comentários sobre o bodum da colega: ”Cantar ao
lado de alguém que não toma banho já é horrível, imagine uma cena de amor com uma mulher que não toma
banho e cheira a alho e cebola".
fatigados de nascença, amantes anêmicos que não conseguem atingir a volúpia". Wagner foi um dos que mais
receberam impropérios, como “anticristo tonal”, eunuco,
demente, cólica musical”. Richard Strauss, para um analista, era “uma obscenidade musical e seu contraponto
pode ser comparado a uma motocicleta tentando furar
o trânsito ao meio-dia". Brahms foi considerado por Hugo Wolf “a expressão máxima da impotência musical".
Tchaikovsky também o desqualificava: “Toquei a música
daquele patife do Brahms. Que bastardo destituído de
talento!”Boris Godunov foi outro que levou chumbo do
russo: “Do fundo do meu coração, mando sua música
para o diabo. Nada mais insípido que sua obra". O pianista brasileiro Arnaldo Cohen não se empolga com Ravel:
“Quando toca suas peças para piano, elas soam como
se fossem para um medíocre aluno de conservatório". E
as desqualificações não param: A música de Krenek tinha “a sensualidade de um sapo”. As obras de Webern
“pareciam amebas chorosas e gato encatarrado". Varèse
compunha "como um pica-pau intoxicado". Schoenberg
era o “apogeu da decadência".
Carlos Gomes chegou a alcançar popularidade de herói
nacional. Foi muito paparicado. Mas sempre aparece um
espírito de porco para atrapalhar. Oswald de Andrade,
na sua prepotência, não podia deixar passar em branco
e perdoou o sucesso de Carlos: “Carlos Gomes é horrível.
Todos nós o ouvimos desde pequeninos, mas, como se
trata de uma glória de família, engolimos toda a cantarolice do Guarani e do Escravo, inexpressiva, postiça,
nefanda". Pegou pesado!
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Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Brasília recebe o XX Congresso
de Cancerologia
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A capital federal já é referência em grandes
eventos voltados para a saúde. Durante quatro dias (de 2 a 5 de setembro) sediou o XX
Congresso de Cancerologia. Pela primeira vez
na cidade, o encontro teve como objetivo
atingir o maior padrão de atualizações científicas unindo palestrantes nacionais e internacionais da especialidade abordada.
Na abertura oficial do evento o presidente do Concan,
José Ulisses Calegaro, chamou atenção para a falta de um
instituto de referência em cancerologia na capital federal.
O presidente da Associação Médica de Brasília (AMBr),
Luciano Carvalho, presidiu o debate sobre “câncer de
próstata”, que focou alternativas de diagnóstico e tratamento. “O congresso é um estímulo para que se discuta a
necessidade de Brasília se tornar um centro de referência
de tratamento oncológico. A cidade precisa dessa vanguarda da ciência, por ser a capital da República”, disse
Carvalho.
Em sua apresentação, Dr. Luciano enfatizou que a doença é cada vez mais frequente e é a segunda causa de
morte no país. “Debater os progressos e os desafios no
tratamento da doença é de fundamental importância”,
apontou o presidente da AMBr.
De acordo com o presidente da comissão científica do
congresso, Igor Morbek, o evento reuniu 1.200 profissionais da área. “Com muita discussão e uma massa crítica
importante nesse congresso, espero que as sociedades
médicas, baseadas na oncologia, se unam para que congressos como esse se fortaleçam, e que no futuro próximo a gente possa convergir para que a realização de
eventos como esses aconteça de maneira única, e que
essas reuniões possam ser cada vez mais frequentes no
nosso meio. Há uma clara carência de discussões amplas,
principalmente no âmbito de políticas de saúde”, finalizou Morbek.
Especialidade Médica
Dieta para prevenção do
Alzheimer pode reduzir em
53% risco da doença
Médicos nutrólogos discutem
assunto no Congresso Brasileiro
de Nutrologia, em São Paulo
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Como prevenir o Alzheimer ainda é um mistério. Embora
exista predisposição genética para a doença, alguns hábitos podem ajudar a preveni-la. Pesquisadores e médicos
nutrólogos afirmam que os hábitos cotidianos, principalmente os alimentares, influenciam diretamente no surgimento do mal.
34
No Brasil, estima-se que existam 1,2 milhão de pessoas
que sofrem da doença. No mundo, a estimativa é de 35,6
milhões. Em razão do envelhecimento da população, esses números aumentarão significativamente; em 2030,
serão 65,7 milhões e em 2050, 115.4 milhões de portadores, sendo dois terços deles em países em desenvolvimento
A dieta Mind, programa alimentar que une a dieta mediterrânea com a dieta Dash, apresentou bons resultados
em pesquisas científicas que investigam a incidência do
Alzheimer e formas de retardar ou evitar seu aparecimento. O dr. Nelson Iucif Jr., médico nutrólogo e diretor da
Associação Brasileira de Nutrologia – Abran, explica que
a dieta foi elaborada por equipe do Rush University Medical Center. Ela une nutrientes oriundos da dieta DashH
(Dietary Approaches to Stop Hypertension) e da dieta do
Mediterrâneo. Ambas as dietas, isoladamente, compro-
vadamente melhoram o risco de doenças cardiovasculares, como infarto do coração e “derrame”, e possuem
elementos que possuem atividade benéfica ao cérebro.
Ainda de acordo com o nutrólogo, a dieta foi montada
baseada na sua acessibilidade. ”Trata-se de um padrão
alimentar a ser adotado e não um simples alimento que
terá um efeito mágico. É um padrão alimentar complexo,
incluindo nutrientes benéficos e excluindo alimentos tidos
como prejudiciais”, explica.
Segundo o Dr. Nelson Iucif Jr., a dieta Mind é mais fácil
de ser seguida, pois é bem aceita pelos pacientes. “Pela
prática clínica observamos que a aceitação é muito boa,
uma vez que os alimentos são bem variados”. Os pesquisadores também explicam que o risco para Alzheimer é
reduzido em 53% em comparação com as pessoas que
fizeram outras dietas – e mesmo as pessoas que não seguiram a dieta à risca tiveram o risco diminuído em 35%.
“É importante lembrar que não existe milagre. A dieta
Mind é a junção de nutrientes e a exclusão de outros. Nós
indicamos um conjunto de alimentos que combinados
trarão benefícios para as pessoas”, conclui o Dr. Iucif.
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Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Aposentadoria
Plantão aos 60 anos?
Você já parou para pensar sobre sua aposentadoria e independência financeira? Qual é o valor necessário para
atingi-la? Como e onde acumular o capital em questão?
A ausência de um planejamento para esta fase da vida é
o que mais vem causando preocupações na maioria dos
médicos e o que mantém muitos com alta carga de trabalho até os 60 anos de idade ou mais.
Afinal, o que é preciso para construir uma aposentadoria tranquila? Antes de começar a investir, é importante
se perguntar o seguinte: possuo reservas financeiras suficientes (entre 3 e 8 vezes o custo mensal) de acesso
rápido? Meu patrimônio e meus dependentes estão devidamente protegidos, caso eu venha a faltar amanhã ?
Se a resposta para alguma das perguntas acima é “não”,
priorize esses pontos antes de continuar. Uma vez abordados e resolvidos, você está pronto para prosseguir.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Para saber quanto precisa acumular para viver somente
dos juros atuais¹ corrigidos pela inflação, basta pensar
na renda mensal almejada e dividir por 0,004935², assim
chegará no montante que deve alcançar. Para termos um
exemplo, uma renda de R$ 30.000,00 demandaria uma
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acumulação de R$ 6.078.455,00, se o seu prazo é de
20 anos e você tem hoje cerca de R$ 300.000 de capital
inicial, seria necessário acumular R$ 11.140,00 por mês.
Dessa forma, você terá a renda desejada até o fim da vida, deixando o capital principal para seus herdeiros.
Uma forma extremamente eficiente de realizar um planejamento para a aposentadoria é utilizando a previdência
privada, pois, além de ser uma boa forma de acumular
patrimônio, o investidor contará com benefícios fiscais
e, além disso, a previdência privada é uma excelente estrutura de proteção familiar. Entretanto, deve-se buscar
planos de previdência privada com custos adequados, jamais acima de 1,2% de taxa de administração anual para
renda fixa, por exemplo.
A construção de um bom planejamento de aposentadoria
é o que mais traz a sonhada liberdade financeira. Através
de um bom plano, você terá noção de quanto precisará
poupar para atingir seus sonhos e, melhor ainda, saberá
quanto poderá gastar à vontade com seu lazer!
E você, tem se sentido livre financeiramente?
João Pessine. bacharel em administração pública e de empresas pela Fundação Getulio Vargas. Atua há mais de cinco
anos na área de planejamento financeiro familiar. Planejador Financeiro certificado pelo Instituto Brasileiro de Certificação
de Profissionais Financeiros (IBCPF).
1-Cálculo baseado em relação ao preço do titulo “Tesouro IPCA+ 2035 (NTNB Princ)” com vencimento em 15/5/2035
em 31/8/2015
Aliançafi Ififififififififi Ofifififiófififififi fififi fifififi fififififififififi
fifififififififi fififififififi fifi fififififififififififi fifififififififififififi fi fifififififififififi
Cfififififififi fififi fififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi
fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi
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fifififififi fifififififififififi fififififi fififiê fifi fififififi fifififififi fififi fififi
fifififififififi fifififi fififiífififififi Afififififififififififififififififififififififififififififi
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Gfifififififififififi
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ASA NORTE
ASA SUL
TAGUATINGA
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Nossas Especialidades
GAMA
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Radar
Selo de qualidade definirá reajuste a
médico e hospital de plano de saúde
A qualidade de hospitais, laboratórios, médicos e profissionais vinculados aos planos de saúde será requisito para
definir a dimensão dos reajustes pagos pelas operadoras
para quem presta os serviços aos pacientes. O modelo,
que deve valer a partir de dezembro para os estabelecimentos de saúde, prevê conceder aumentos inferiores ao
IPCA (índice oficial de inflação) para quem não se enquadrar em alguns fatores de qualidade.
A proposta da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) valerá para os casos em que não houver índice
de reajuste pré-definido em contrato nem acordo entre
as partes, mas já provoca reclamações no setor. Pela fórmula, hospitais e estabelecimentos de saúde que tiverem
uma acreditação – espécie de selo de qualidade fornecido
por empresas especializadas – receberão reajuste equivalente a 100% do IPCA. Quem estiver ainda em processo
de avaliação, por sua vez, recebe um pouco menos: 90%
do índice. Já prestadores sem selo ou certificação de qualidade ficariam com 80%.
Fonte: Folha de São Paulo
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
Aprovado novo medicamento
biológico para tratar hemofilia A
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Foi publicado no Diário Oficial da União de 8 de setmrbo
o registro do Xyntha® (alfamoroctocogue). A administração do medicamento aumenta os níveis sanguíneos de
atividade de fator VIII e pode corrigir temporariamente o
defeito de coagulação em pacientes portadores de hemofilia A (deficiência congênita adquirida antes do nascimento de fator VIII ou hemofilia clássica).O Xyntha®
é indicado para controle e prevenção de hemorragia
(perda excessiva de sangue) em pacientes com hemofilia
A e na prevenção cirúrgica (tratamento pré-operatório)
em pacientes com a doença.O medicamento é um fator
VIII de coagulação recombinante, que tem características
comparáveis às do fator VIII produzido pelo próprio organismo.O produto foi registrado como produto biológico
novo, de acordo com a RDC nº 55, de 16 de dezembro
de 2010.
Fonte: Portal Anvisa
Rastreamento de câncer é oferecido
somente em oito Estados brasileiros
Exame importante para o rastreamento e acompanhamento de pacientes com câncer, o PET-CT só está disponível em oito Estados brasileiros, conforme dados do
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
do Datasus. A tecnologia começou a ser oferecida na rede
pública no ano passado, para quatro tipos de tumor –
pulmão, colorretal, linfoma Hodgkin e não Hodgkin – e
com a promessa do Ministério da Saúde de que o equipamento estaria disponível em 21 Estados.
O número de aparelhos do tipo existentes hoje no SUS
até chega perto desse número, mas a distribuição desigual pelo País faz com que o exame esteja disponível
para poucos. São 19 aparelhos, distribuídos entre Bahia,
Minas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, onde estão
localizadas oito máquinas. Nenhum Estado do Norte e do
Centro-Oeste tem a tecnologia.
Fonte: O Estadão
CCJ aprova mecanismos mais ágeis
para pesquisas clínicas
O projeto contém dispositivos que visam proteger a saúde
do sujeito da pesquisa, mediante a garantia de assistência
médica com pessoal qualificado durante toda a execução
do estudo. Também prevê garantia de acesso ao medicamento experimental pós-estudo, quando ele se mostrar
mais benéfico e indispensável para a continuidade do tratamento do sujeito após o término da pesquisa.
A participação de sujeitos saudáveis em pesquisa na fase
inicial, quando não houver benefícios terapêuticos diretos
a esses participantes, também pode ser remunerada, desde que observe as condições previstas no projeto.
Fonte: Agência Senado
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
O Brasil é um dos países que mais demoram na autorização e condução dos protocolos de pesquisas clínicas. O
tempo para liberação de uma pesquisa no país varia entre
10 e 15 meses, enquanto no restante do mundo o prazo
médio é de 3 a 6 meses. Mas a Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou o projeto
que pode contribuir para agilizar o processo.
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Perfil
Marcelo, Ênio e Gustavo Gomes
Tal pai, tal filho
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
A pesquisa O Valor da Educação, realizada pelo HSBC com 5,5 mil pais, sobre
a escolha profissional de filhos com menos de 23 anos de idade, mostra que
a medicina é a carreira mais desejada. De acordo com a apuração, os pais são
tradicionais e dão preferência às carreiras em que estabilidade e bons salários
se unem, no caso, a medicina é tida como uma ótima escolha.
Na família Gomes, a escolha pela carreira médica dos irmãos Gustavo e Marcelo
veio da inspiração e do orgulho do pai, Dr. Ênio Gomes.
40
O pai - De Nova Veneza, em Goiás, ele chegou a Brasília
em 1961. Graduado em medicina pela Universidade de
Brasília no ano de 1974, Dr. Ênio de Freitas Gomes sempre esteve ligado à medicina nuclear, tendo feito sua residência e especialização na área. "É gratificante para um
pai saber que é uma inspiração para um filho. Tive muita
satisfação quando soube que eles seguiriam a minha profissão. Percebo que o negócio que construí com muito esforço e dedicação, terá continuidade nas mãos de quem
respeito e confio. Tenho muito orgulho dos meus filhos
médicos", disse Ênio.
Os filhos - O brasiliense Marcelo do Vale Gomes nasceu
em 1976 e graduou-se em medicina pela UnB em 2000.
A especialização em Medicina Nuclear foi na Universidade de Campinas (Unicamp), em 2003. Especialista em
Medicina Nuclear com título pela Sociedade Brasileira de
Medicina Nuclear (SBMN), e pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), especialista em Densitometria Óssea pela
Sociedade Brasileira de Densitometria Óssea (SBDens) e
pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Na Fundação
Dom Cabral (FDC), em 2008, concluiu a pós-graduação
em gestão de negócios com ênfase em saúde.
Escolha profissional - A vontade de seguir a carreira
médica surgiu de maneira espontânea, sem qualquer influência do pai. Conviveu, desde o início, num meio onde
a maioria dos amigos eram filhos de médicos e, talvez
por isso, sentia-se confortável nessa atmosfera. Desde
a infância, sempre gostou de lidar com computadores
e imagens. Dentro desse contexto, a especialização em
Medicina Nuclear surgiu como algo natural dentro dessa carreira. Durante a graduação, teve oportunidade de
acompanhar o pai na sua rotina clínica para consolidar a
ideia de que seria essa a área a seguir.
O irmão Gustavo do Vale Gomes, nasceu em 1978, e em
2003 graduou-se em Medicina pela Universidade de Brasília (UnB). Em Belo Horizonte, em 2005, especializou-se
em Medicina Nuclear com título pela Sociedade Brasileira
de Medicina Nuclear (SBMN) e pelo Colégio Brasileiro de
Radiologia (CBR). Concluiu a pós-graduação em Gestão
de Negócios com Ênfase em Saúde em 2009, na Fundação Dom Cabral (FDC).
Escolha profissional - A vontade de seguir a carreira
médica também surgiu espontaneamente, mas ele admite
a influência positiva do pai e do irmão mais velho. Desde a infância, sempre gostou de biologia e era fascinado
pelos seres vivos. Na adolescência/juventude ficou bastante claro que gostava de interagir e relacionar-se com as
pessoas. Já na faculdade de medicina, apaixonou-se pela
fisiologia humana, o que posicionou a Medicina Nuclear
como uma escolha natural dentro da carreira.
O que você desejaria
de um exame de Cintilografia
de Perfusão Miocárdica?
a) Equipamento mais sensível (até 4x mais) e sem movimentação
do detector durante a aquisição, permitindo melhora significativa
na qualidade da imagem.
b) Menor dose de radiação para o paciente.
c) Maior rapidez do estudo. (Aquisição em até 3 minutos).
d) Alta tecnologia de software permitindo interpretação mais
precisa pelo médico nuclear.
Não se preocupe com a resposta,
pois a nova GamaCâmara Discovery 530c - detectores sólidos CZT
da GE, oferece todas estas vantagens.
O melhor da Cardiologia Nuclear ao seu alcance
Equipamento já disponível
nas Unidades Asa Norte e Asa Sul.
Em breve,
Taguatinga.
Dr. Alaor Barra Sobrinho
Diretor Técnico Médico
CRM/DF 3029
Artigo
Luiz Augusto Casulari
Mestre e doutor em Endocrinologia e Metabologia;
orientador dos programas de pós-graduação em
ciências da saúde da Universidade de Brasília e do
mestrado profissional da Fepecs; publicou mais de
120 artigos científicos; é ex-editor chefe da Brasília
Médica.
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Somos a favor da proibição da sibutramina e dos anorexígenos de serem comercializados no Brasil pela Anvisa por vários e importantes motivos. Devido ao espaço
curto, convidamos ao leitor interessado a ler os artigos
que escrevemos sobre esse argumento: Brasília Médica.
2013;50(3):183-185. Brasília Médica 2011;48:308-313.
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As drogas anoréticas do tipo anfetamina, tais como anfepramona, femproporex e dietilpropriona foram proibidas
pela Anvisa porque apresentam vários inconvenientes para a saúde dos usuários. O mazindol, outro medicamento
proibido, é um estimulante tricíclico do sistema nervoso
central, não anfetamínico e que pode causar anorexia.
Teria alguma indicação no tratamento da narcolepsia.
Todas essas drogas provocam anorexia, mas esse efeito
não se prolonga por muito tempo, porque usuários desenvolveram tolerância. Por isso, em alguns países, são
aprovados para uso por três meses. Mais importante é a
grande possibilidade de provocar dependência psicológica com o uso crônico. Existem autores sérios e respeitáveis, como o professor Elizaldo Carlini, que denunciam,
há muitos anos, o uso abusivo, sem controle desse tipo
de medicamento no Brasil.
Em animais experimentais, o femproporex, que é rapidamente convertido em anfetamina, causa alteração na
memória, déficit cognitivo e ansiedade, associada à lesão de DNA. Em humanos, o uso de anfetaminas pode
provocar arritmia cardíaca; síndrome coronariana aguda;
acidente vascular cerebral em pessoas jovens, por causar
arterite; efeitos neurotóxicos no sistema nervoso central;
ideação de suicídio ou suicídio; desencadeamento de crises psicóticas; maior frequência de infecção por HIV em
homossexuais masculinos; e interferência na ação de medicamentos retrovirais para o tratamento do HIV.
Eram medicamentos em uso no Brasil há 50 anos, mas a
frequência de obesidade tem aumentado no nosso país,
o que sugere não serem medicamentos efetivos para controlar essa doença.
Em conclusão, por tudo isso, somos favoráveis a atitude
da Anvisa de proibir o uso desses medicamentos no Brasil.
A polêmica no Brasil em relação à sibutramina teve origem no estudo Scout (do inglês, Sibutramine Cardiovascular and Diabetes Outcome Study; James WP et al. N
Engl J Med. 2010;363:905-17.). Ele mostrou que, após
em média três anos e cinco meses de uso, a sibutramina,
em relação ao placebo, tem efeito de 2,5% para controlar
a obesidade e 16% de eventos cardiovasculares graves.
A sibutramina tem efeito simpaticomimético e, por isso,
pode ocasionar hipertensão arterial, taquicardia, arritmias
e infarto do miocárdio. Foi um estudo multicêntrico, randomizado, duplo cego. Esse tipo de estudo é o mais adequado para avaliar a ação de medicamento. Além disso,
foi publicado no The New England Journal of Medicine,
que é uma das revistas médicas de maior credibilidade
no mundo.
Devido as essas credenciais sobre o estudo, a European
Medicines Agency (EMA), em toda a comunidade europeia; a U. S. Food and Drug Administration (FDA), nos
Estados Unidos; a Health Canada, no Japão, na Austrália,
em vários países da América Latina, foi proibida a distribuição da sibutramina. É muito importante enfatizar que
o próprio laboratório Abott retirou o medicamento chamado Reductil, espontaneamente, do mercado brasileiro,
em novembro de 2010.
Foi feita uma lei pelo Congresso Nacional que proíbe a
Anvisa de exercer a sua função de regulamentação do uso
de medicamentos no Brasil. Para o nosso conhecimento,
deve ser um comportamento único no mundo, no qual
um legislador decide sobre situação afeita a uma agência
tecnicamente constituída pelo governo.
Por motivos não claros, estamos na situação estranha de
manter no mercado brasileiro a sibutramina, que foi abolida em praticamente todo o mundo. Isso inclui países
que têm história de seriedade na defesa da saúde dos
seus cidadãos. O Brasil, infelizmente, tem histórico de não
respeitar os nossos direitos de ter assistência digna e honesta de saúde. Parece-nos que a sibutramina é mais um
caso desse desrespeito.
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No Brasil, a Anvisa não conseguiu suprimir a venda da
sibutramina. O médico e o paciente devem assinar um
documento, em que se descrevem os possíveis riscos do
uso do medicamento, em três vias: uma fica com o médico; a outra, com o paciente; e a terceira, com a farmácia.
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Notícias AMBr
Programa de Apoio ao Jovem
Cirurgião é realizado na cidade
A Associação Médica de Brasília (AMBr), em parceria com o Instituto de Pesquisa
e Educação Médica Continuada (Ipemec), realizou nos dias (29 e 30/8), o primeiro curso teórico/prático do Programa de Apoio ao Jovem Cirurgião. Alunos
de diversas regiões do país participam do treinamento que terá duração de sete
meses, sendo dois encontros por mês com aulas teóricas e práticas.
Na abertura oficial, o presidente da AMBr, Luciano Carvalho, ressaltou a importância da implantação do projeto e de estimular a educação médica diferenciada.
“Precisamos estar juntos, crescer para garantirmos a qualidade que nós defendemos e nos diferenciarmos. Não podemos nos distanciar do ser humano; trabalhamos com pessoas, por isso, precisamos crescer juntos”, esclareceu Carvalho.
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O médico de Porto Velho (RO), Cid Vasconcelos salientou a importância do curso.
“Sempre que puder estarei fazendo cursos como esse. O aprendizado específico
é essencial para a nossa profissão”, disse Cid. Já o acadêmico de medicina, Bruno
Lopes da Gama, falou da relevância dos conteúdos abordados em aulas teóricas
que enriqueçam o universo médico. “Conhecer o material e sua aplicabilidade é
o diferencial antes de fazer uma Residência Médica. O que adquirimos em conhecimento aqui, a universidade não pode nos proporcionar”, finalizou Gama.
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A 1ª Clínica de Golfe da Associação Médica de
Brasília foi um sucesso. Médicos, familiares e
amigos aprenderam um pouco sobre a atividade
e tiveram a oportunidade de praticar o esporte
no Clube de Golfe de Brasília. Para o diretor de
Planejamento e idealizador do programa, Elias
Couto, a proposta é aproximar o médico do
esporte. A próxima turma ocorrerá no dia 25 de
outubro, às 14h30, no Clube de Golfe de Brasília. Faça sua inscrição no site www.ambr.org.br
DXI
PLANEJAMENTO
FINANCEIRO
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Segurançaa tranquilidade e prosperidade
WWW.DXI.COM.BR
(61) 3044-7780
45
Aconteceu na AMBr
Brasília sedia VI
Fórum Nacional de
Ensino Médico
Promovido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM),
em parceria com a Associação Brasileira de Educação
Médica (Abem), o VI Fórum Nacional de Ensino Médico foi realizado nos dias 27 e 28 de agosto na
sede da Associação Médica de Brasília (AMBr). Os
debates tiveram como temas a Lei nº 12.871/13 e
repercussões na residência médica; adequação das
escolas médicas às diretrizes curriculares impostas
pela lei; aplicação da resolução do CFM nº 2.056/13
na prática e no ensino médico, entre outros.
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Durante a mesa redonda sobre a qualidade da residência médica no país, o debatedor representante
da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Arthur Hirschfeld, mostrou um resumo das vagas de RM
no Brasil com dados até julho deste ano. As informações mostraram que há 6.532 programas de Residência Médica
em funcionamento no país, com 52.096 vagas, e apenas 29.568 estão sendo cursadas, ou seja, há quase 23.500 mil
vagas ociosas.
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De acordo com o representante da ANMR, os principais problemas da RM estão no aumento do número de escolas
médicas de qualidade, na abertura indiscriminada de residências médicas sem atender aos pré-requisitos estabelecidos pela própria CNRM e na falta de preceptoria. “A residência médica precisa atingir a meta de cumprir a avaliação
seriada. Não há a necessidade de abrir novas vagas. Precisamos de qualidade e de investimento em pesquisa médica”,
disse o debatedor.
DF recebe lançamento de aparelho
de ultrassom
A General Eletric escolheu a Associação Médica de Brasília
(AMBr) para lançar o mais novo equipamento da marca
para a saúde das mulheres. O evento aconteceu na sexta-feira (21/8) e reuniu vários ginecologistas da cidade.
O Distrito Federal foi a segunda cidade da Federação a
receber a novidade do sistema de ultrassom - a Voluson
E10. O equipamento possui um projeto que proporciona
melhorias em automação, produtividade e conectividade,
estabelecendo um novo padrão em desempenho de ima-
gem com o resultado de maior clareza, velocidade e flexibilidade. De acordo com o representante do marketing
da GE, Kallil Chebaro, a escolha de fazer o lançamento na
AMBr foi um grande acerto da marca. “Não tinha lugar
melhor para ser feito o lançamento. Afinal, estamos em
uma associação de médicos e o equipamento apresentado é o que há de mais inovador para a área de ginecologia”, finalizou Chebaro.
A Hiperidrose Primária acomete cerca de 50.000 pessoas no Distrito Federal, provocando
grande comprometimento na qualidade de vida desses pacientes. Atualmente o tratamento
cirúrgico definitivo por simpatectomia por bloqueio simpático permite a resolução completa
dos sintomas da hiperidrose, com suor compensatório discreto, de comportamento diferente
do suor primário, e ainda permite uma possível reversão do procedimento nos raríssimos
casos de suor compensatório severo, quando se usa a técnica de bloqueio do tronco simpático
por clipes. O uso de cirurgia minimamente invasiva, com incisões de 3-5 mm e uso de tubo
orot
orotraqueal convencional, promove um excelente resultado estético, com mínimo de dor e alta
hospitalar no mesmo dia da cirurgia.
A polissonografia (PSG) feita em laboratório do sono continua sendo o padrão ouro para o
diagnóstico dos distúrbios do sono e para a titulação do CPAP no tratamento da Síndrome das
Apneias e Hipopneias Obstrutivas do Sono (SAHOS).
Nela são necessários muitos fios acoplados, muito desconforto em um ambiente estranho.
"Não dormi nada", dizem nossos pacientes.
Pensando nisso, a RESPIRAR implantou a Polissonografia Respiratória Domiciliar.
Esse exame exige menos eletrodos, e o principal: é feito no aconchego do lar.
Importante: essa PSG se destina somente ao diagnóstico dos Distúrbios Respiratórios do Sono
Impo
ou no controle da eficácia do tratamento selecionado. É melhor indicada para se descartar
SAHOS (alta sensibilidade) ou naqueles pacientes cuja probabilidade de SAHOS seja elevada.
Então, agora aquele seu paciente que se recusa a fazer a polissonografia porque não quer
dormir fora de casa não tem mais desculpa, não é?
Para saber mais sobre hiperidrose, polissonografia e outros procedimentos realizados pela
Respirar DF, acesse nossa página: www.respirardf.com.br.
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SGAS 613 Conjunto E
Bloco "A" Sala 107
Edifício Centro Médico L2 Sul
Brasília - DF
Vitrine
Fotos: Karina Bueno e Natalia Rabelo
Médicos se reúnem para discutir mudanças no Mais Especialidades
Diretoria recebe visita do secretário de Saúde Fábio Gondim
Luciano Carvalho, Ana Patrícia de Paula e Jorge Araújo
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AMBr participa da abertura do IV Congresso Brasileiro FENAESS
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Representantes de entidades ligadas à saúde comparecem ao aniversário do Bosque
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Vitrine
Fotos: Karina Bueno e Natalia Rabelo
Dr. Azevedo e esposa
Jorge Araújo e Carlos Sabino
A última sexta-feira de julho foi marcada
por mais um Happy Hour da AMBr. Mais
de 150 pessoas, entre médicos associados
e convidados, aproveitaram o evento ao
som da banda 3noBrega.
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Ricardo Theotonio e Elaine
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Luiz Cláudio, Adriana e Wendel Furtado
Dr. Fernando Fernandes e amigos
Martha Helena Zappalá, Sergio Zerbini Borges e José Carlos Segura
O ritmo sertanejo tomou conta do Espaço
Prime da Associação na última sexta-feira
de agosto. Ao som de Rafa Rezende, os
convidados dançaram com o melhor do
sertanejo de raiz e universitário
Happy Hour Noite Sertaneja
Amigos curtem a Noite Sertaneja da AMBr
Agenda
Jornada de Atualização em Oftalmologia
Data: 2 e 3 de Outubro
Local: Vitoria Hotel Convention –Indaiatuba (SP)
Informações: www.cenacon.com.br
XII Congresso da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Oncológica
Data: 14 a17 de Outubro
Local: Othon Palace Hotel (Salvador- BA)
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Informações: congresso2015sbco.com.br
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Festa do Médico 2015
Data: 17 de Outubro
Horário: 22h
Local: Espaço Prime AMBr
(61) 21959797
www.ambr.org.br
XXXIII Congresso Brasileiro de Psiquiatria
Data: de 4 a 7 de Novembro
Local: Centro de Convenções Centro Sul
Informações: www.abpcbp.org.br
III Curso de Atendimento ao Cliente para
Clínicas e Consultórios Médicos
Data: 7 e 14 de Novembro
Local: Associação Médica de Brasília – AMBr
(61) 21959797
www.ambr.org.br
56º Congresso Brasileiro de Ginecologia
e Obstetrícia
Data: 12 a 15 de Novembro
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães- Brasília
Informações: www.febrasgo.org.br/56cbgo
II Congresso Brasileiro de Medicina do
Trabalho e Perícias Médicas
Local: São Paulo –SP
Informações: http://www.congressomedicina.com.br
13º Curso em Reprodução Humana
Data: 14 e 15 de Novembro
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Data: 13 e 14 de Novembro
Local: V. Mariana- São Paulo
Informações: www.ipgo.com.br
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Nova Diretoria
SBOT-DF empossa diretoria
para o biênio 2015/16
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
“Solenidade de Posse é marcada por
discurso valorizando o Exercício Ético da Medicina e por homenagem a
colegas da especialidade”
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No primeiro semestre de 2015, no auditório principal da
Associação Médica de Brasília, ocorreu a cerimônia de
posse da nova Diretoria da entidade.
A mesa diretora da solenidade teve a seguinte composição: Dr. João Batista de Sousa (secretário de Estado
de Saúde do DF), Dr. Gutemberg Fialho (presidente do
Sindicato dos Médicos do DF), Dr. Jairo Martinez Zapata
(vice-presidente do CRM-DF), Dra. Ana Patrícia de Paula
(diretora da AMBr), Dr. Paulo Silva (diretor da SBOT nacional), Dr. Julian Rodrigues Machado (presidente que se
despede da SBOT-DF) e Dr. Afonso Henriques Pinto de
Almeida Fernandes (presidente eleito).
A Diretoria eleita ficou assim composta: Dr. Leônidas de
Souza Bonfim (vice-presidente), Dr. Paulo Emiliano Bezerra Jr. (primeiro secretário), Dr. Domingos Sávio de Souza
Neri (segundo secretário), Dr. Diogo Ranier de Macedo
Souto (primeiro tesoureiro) e Dr. José Humberto Souza
Borges (segundo tesoureiro).
Na ocasião, foram homenageados os seguintes ortopedistas pelos relevantes serviços prestados à especialidade
no Distrito Federal: Dr. Edelmiro Torres Peres, Dr. Edison
José Antunes, Dr. Marcelo de Almeida Ferrer, Dr. Mário
Márcio Moura de Oliveira, Dr. Mauro Gonçalves, Dr. Odílio
Luiz da Silva, Dr. Oswaldo Bastos Braga, Dr. Oswaldo dos
Santos e Reinaldo Nakagawa.
Itália
Um roteiro inesquecível: Milão, Verona, Veneza,
Cultura, história , gastronomia, alegria, sonhos e muita qualidade.
(Por Mônica Nóbrega - Comunicadora)
Em princípio, me parecia um sonho, apenas uma possibilidade.
O roteiro era intenso, pouco tempo em cada lugar, mas pensei:
é melhor ficar um pouquinho em cada lugar do que não ir a
nenhum lugar. Fui. Assim aceitei o convite de minha irmã, que
mora em Bangladesh, para fazermos uma viagem de boas lembranças e boas conversas.
Milão é a maior cidade industrial da Itália com projeção nos setores para designer, artistas, fotógrafos e modelos. Para onde seus olhos apontarem,
tem uma obra de arte, um colar absolutamente
deslumbrante e tudo muito bem feito. E ainda, o
centro antigo, com prédios, palácios, onde não se
deve deixar de ir. Como turista que fez o dever de
casa, já havia estabelecido minha prioridade, logo
na chegada: ficar frente a frente com a Last Supper (Última Ceia), imponente no então refeitório
da Catedral Santa Maria delle Grazie construída entre 1466 e 1490. Não se pode fotografar, portanto,
aproveite para fazer imagens de banner no lado
de fora. Ou guarde tudo na memória. Dalí, você
já sai com a sensibilidade preparada para tudo o
que vai experimentar pelo caminho. Os hotéis: tem
para todo gosto e bolso, mas os Hotéis de Charme compõem mais com o clima da cidade e, bem
localizados, evitam que você utilize transportes;
pode caminhar bastante! Eu fiquei no Petit Palais
de Charme, a um custo de 780 euros para duas
pessoas. [email protected]
Em um pequeno restaurante na Piazza Vetra você experimenta entrada, primeiro prato, segundo
prato e sobremesa, tudo com um vinho da região,
indicado por eles, por não mais que 25 euros.
Trio gastronômico imperdível numa viagem dessa: prosciutto, um bom vinho branco
ou tinto e as pastas! Aí vão”Impossível ir a Milão e não contemplar o Duomo de Milão,
sua Catedral de mármore rosa. Ela é uma das mais belas catedrais góticas do mundo.
Sua construção começou em 1386 onde antes existiam as igrejas de Santa Tecla e Santa
Maria Maggiore e durou mais de 400 anos. Imagine isso? 400 anos de trabalho, de
sonho, de meta. E mais: o Duomo foi toda construída com o maravilhoso mármore
branco-rosa de Candoglia (no Lago Maggiore) que viajava através dos canais de Milão e
chegava em um laguinho praticamente atrás de onde hoje é a igreja. E Duomo ergue-se
empreendedora porque é a única Igreja do mundo proprietária de sua marmoraria, em
caso de restauração.
Coloque-se de frente à Catedral e tenha em mente que ela foi construída de traz para a
frente, começando em 1418. Mas em 1813 Napoleão incomodou-se com a demora e
pediu “pressa” na finalização, porque queria coroar-se ali Rei da Itália. E, assim, 8 anos
depois, é finalizada essa obra católica que possui:
- 8.200 blocos de mármore só na fachada;
- 2.300 estátuas só na área externa;
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
No interior, são cinco naves, divididas por 52 colunas com 24 metros cada.Um detalhe me chamou atenção, por conta do compromisso com a história, com a nação: na decoração da catedral você pode ver vitrais que no período dos
bombardeios da Segunda Guerra foram retirados e substituídos por pedaços de madeira e contam histórias de santos
e profetas. Já pensou? Tudo preservado, vencendo a destruição da guerra.
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Na sequência do passeio, uma olhadinha no Teatro Scalla, o teatro dos teatros, por onde passaram compositores como
Verdi, Toscanini e Puccini, tenores e sopranos como Maria Callas, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo, Teresa Berganza,
Joan Sutherland, Montserrat Caballé e José Carreras e bailarinos como Margot Fonteyn e Rudolf Nureyev.
À noite, e para quem está disposto a deixar umas boas
centenas de Euros, existe em Milão um restaurante com
duas estrelas Michelin, é o Sadler.
Via Cardinale Ascanio Sforza, 77, 20141 Milano, Itália
+ 39 02 5810 4451. Cozinha criativa, muito boa, mas
muito caro. Se puder ir a convite, melhor. Porque,
especialmente, os vinhos são uma “facada”
São 168 Km de Milão para Verona. Verona é a cidade
do romantismo desde que Sheakespeare criou Romeu e
Julieta. Milhares de pessoas escrevem bilhetinhos (até eu,
viu?) e a alegria toma conta dessa cidade. O hotel escolhido foi num ponto estratégio, perto de tudo o que
existe em Verona : Hotel : Gabbia d'Oro Hotel, 4 *, www.
hotelgabbiadoro.it/. Veja
Malas no hotel, passeio pelo Centro Histórico e direto para a Casa de Julieta, onde o mundo todo se encontra com
a mesma intenção: encontrar ou revigorar o amor. Pra
comer, difícil escolher o mais charmoso, de preços bons,
alto astral, ruas estreitas, pessoas sentadas do lado fora.
Os Festivais de Ópera de Verona acontecem no verão e eu
tive a sorte de conseguir comprar com antecedência para
assistir a última apresentação, que foi justamente Aida,
com direção de Franco Zefirelli. Construído no século II,
Arena de Verona é o terceiro maior anfiteatro romano
do mundo. Foi originalmente casa de uma forma muito
diferente de entretenimento: batalhas de gladiadores, e
outros torneios. Embora parcialmente danificada em um
terremoto no século 12, o local permanece fundamentalmente intacta quase dois mil anos desde a sua criação.
VENEZA
Assim como Roma, Veneza é considerada um Museu a
Ceu Aberto. A história é milenar, com períodos de riqueza
e glória, mas também de decadência. Sua recuperação
deu-se por conta da participação de famosos restauradores. Mas, na atualidade, a maior ameaça a Veneza são as
águas, que sobem signifativamente, ameaçando um turismo considerado maior do que a cidade pode suportar.
A escolha do hotel em Veneza teve todo um cuidado porque precisava ser num excelente ponto e, ainda, com vista
para os belos canais adriáticos. Assim, escolhemos o Hotel San Cassiano Residenza D'Epoca Ca' Favretto, com diária de 400 euros. Concordo que não é preco de albergue,
mas nas condições que fomos, merecíamos. Já os jovens,
ficam muitíssimo bem instalados em albergues centrais.
Santa Croce 2232- 30135 Venezia-Italy
Website: www.sancassiano.it
Email:[email protected]
tel. + 390415241768 fax +39041721033
A chegada, onde for, será sempre pela água e nós fomos
numa simpática lancha, curtindo o sol ameno de Venezia.
Pontos importantes: A Basílica de São Marcos. A Basílica
de São Marcos ( é a mais famosa das igrejas de Veneza, um dos melhores exemplos da arquitetura bizantina
e está localizada na Praça de São Marcos, e é a sede da
arquidiocese católica romana em Veneza desde 1807.
E a Ponte dos Suspiros?
A Ponte dos Suspiros (Ponte dei Sospiri) é uma das pontes mais importantes de Veneza. É feita de rocha calcária
branca e janelas com barras de pedra. Ela passa sobre o
Rio di Palazzo e conecta a "nova prisão" (Prigioni Nuove)
para as salas de interrogatório no Palácio Ducal. Ela atravessa o Rio di Palazzo para conectar-se com uma dupla
passagem no Palácio dos Doges para as Prigioni Nuove,
o primeiro edifício do mundo construído especificamente
para ser uma prisão.
Uma curiosidade é o
nome da ponte, que
foi dado por Lord
Byron, no século XX,
inspirado pela ideia de
que, na época da República de Veneza, os
prisioneiros que a atravessavam, suspiravam
porque sabiam que
estavam vendo pela
última vez o mundo
exterior.
Bem, nesta edição, ficamos por aqui. Na
próxima, Castelos de
Bolonha, Florença, sua
arte e sua arquitetura.
Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
O Romantismo de Verona
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Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
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Revista Médico em Dia • SETEMBRO/OUTUBRO de 2015
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LAborAtório SAbin
O Laboratório Sabin, pela segunda vez, conquistou
reconhecimento internacional com o primeiro lugar no
Prêmio de Excelência em Pesquisa da Divisão de Patologia
Molecular no Annual Meeting and Clinical Lab Expo 2015,
promovido pela American Association for Clinical Chemistry
(AACC), em Atlanta, nos Estados Unidos.
1º Lugar na
Categoria
PatoLogia
MoLeCuLar
aaCC 2015
Nessa pesquisa, revelou-se que o soro:
• É uma amostra alternativa ao sangue total para análise de
mutações clinicamente relevantes, como JAk2 V617F e
HFE C282Y/H63D.
• Possui a vantagem de poder ser utilizado diretamente na
reação de PCR sem a necessidade de extração do DNA
da amostra.
• Torna os exames mais rápidos por diminuir uma etapa no
processo, e mais seguros por se trabalhar diretamente
com o tubo primário do paciente.
• É compatível com o transporte em temperatura
ambiente, processo que, inclusive, é benéfico para
o aumento da quantidade de DNA, pois o coágulo
ativamente libera DNA para o soro.
• Elimina a necessidade de refrigeração e controle da
temperatura de transporte, diminuindo o custo do
processo e tornando exames complexos cada vez mais
acessíveis à população.
O trabalho “Enriquecimento da quantidade de DNA
genômico no soro por transporte e armazenamento à
temperatura ambiente o torna uma matriz alternativa para os
ensaios moleculares: grande quantidade de DNA, amigável
para extrações de DNA automatizadas e possibilidade de
uso direto na PCR” foi desenvolvido pela biomédica do
Laboratório Sabin, Dra. Ticiane Santa Rita, e orientado pelo
Coordenador de Pesquisa do Laboratório Sabin, Dr. Gustavo
Barra, com o incentivo do Núcleo de Apoio à pesquisa (NAP)
e do Núcleo de Inovação do Sabin.
ISO
9001:
2008
brasília: 3329-8000
R.T.: Dra. Sandra Soares Costa, CRF 402 – DF
A produção científicA do LAborAtório SAbin é, mAiS
umA vez, reconhecidA internAcionALmente
Download

Especialidade Médica