Petróleo Luiz Fernando - Químico Petróleo no Brasil No Brasil, as primeiras tentativas de encontrar petróleo datam de 1864; Mas apenas em 1897, o fazendeiro Eugênio Ferreira de Camargo perfurou, na região de Bofete (SP); Com 400m de profundidade, este foi considerado o primeiro poço petrolífero do país, muito embora apenas 2 barris tenham dele sido extraídos. Durante a década de 30, já se instalava no Brasil uma campanha para a nacionalização dos bens do subsolo; Um das pessoas que desempenhou papel chave nesta campanha foi Monteiro Lobato, que sonhava com um Brasil próspero que pudesse oferecer progresso e desenvolvimento para sua população. Em 1939 o governo de Getúlio Vargas instala o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), com a primeira Lei do Petróleo do país, para estruturar e regularizar as atividades envolvidas, desde o processo de exploração de jazidas até a importação, exportação, transporte, distribuição e comércio de petróleo e derivados. Este decreto tornou o recurso patrimônio da União. A industrialização do Petróleo no Brasil começou tarde em relação aos outros países, somente na década de 30 pensou-se concretamente nisso, e na de 40 é que foram iniciadas de forma efetiva a sua exploração e produção. Até a década de 30, todo petróleo era importado, embora existissem exploradores nas regiões que apresentavam vestígios superficiais de minerais oleosos; Em 1933, a pesquisa passa a ser orientada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, ligado ao Ministério da Agricultura. em 1939, foi descoberta a primeira jazida petrolífera brasileira, em Lobato, no Recôncavo Baiano (L- 3); Em 1941, o primeiro poço petrolífero brasileiro, também situado no Recôncavo Baiano, passa a produzir petróleo; O poço de Lobato produziu 2.089 barris de óleo em 1940; em 1953 o governo cria a Petrobrás. Nos anos 50, a pressão da sociedade e a demanda por petróleo se intensificavam, com o movimento de partidos políticos de esquerda que lançam a campanha “O Petróleo é nosso". O governo Getúlio Vargas responde com a assinatura, em outubro de 1953, da Lei 2004 que instituiu a Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras) como monopólio estatal de pesquisa e lavra, refino e transporte do petróleo e seus derivados. Com a criação da PETROBRÁS, fica assegurada ao governo a exclusividade da pesquisa, lavra, refinação, transportes e comercialização do petróleo e seus derivados. A Primeira Refinaria Nacional 1951 – A pioneira: obras de construção da Refinaria Nacional de Petróleo, no Recôncavo Baiano, a primeira com recursos estatais. Depois renomeada Refinaria de Mataripe e, a seguir, Landulpho Alves, processava 2.500 barris de petróleo/dia 2006 – Investimentos vultosos da Petrobrás em tecnologia e reaparelhamento fazem com que a Refinaria Landulpho Alves seja hoje a segunda do País. A capacidade instalada de refino da Refinaria Landulpho Alves é de 307 mil barris/dia Na década de 1950 e começo da de 1960 descobriram-se novos campos, especialmente no Recôncavo Baiano e na bacia de Sergipe/Alagoas; Na mesma época, Pesquisas foram desenvolvidas nas bacias sedimentares do Amazonas e do Paraná; Em março de 1955, foi encontrado petróleo em Nova Olinda, no médio Amazonas. Em seguida as atividades de perfuração estenderam-se até a bacia do Acre; Como as quantidades do petróleo obtidas não eram comerciais, após seis anos a avaliação dos resultados aconselhou a redução da exploração; Em 1967, as perfurações na bacia amazônica foram suspensas. Com os avanços tecnológicos, a Petrobrás procedeu os levantamentos geofísicos nas bacias do Paraná e do Amazonas. Alcançaram-se bons resultados, em particular descoberta de gás natural na região do rio Juruá, no alto Amazonas, a partir de 1978. 1968 a Petrobrás inicia a exploração de petróleo na plataforma continental, com a descoberta de óleo no litoral de Sergipe (campo de Guaricema); Ao final de 1968, a indústria brasileira produzia mais de 160 mil barris por dia. 1973 inicio da crise do petróleo, viabilizou a prospecção em áreas antes consideradas antieconômicas; Na década de 1970, intensificou-se a exploração em bacias submersas. Uma descoberta transformadora: A identificação de petróleo na bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro, duplicou as reservas brasileiras. Mais de vinte campos de pequeno e médio portes foram encontrados mais tarde no litoral do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Alagoas e Sergipe; Em 1981, pela primeira vez, a produção dos campos submarinos ultrapassou a dos campos em terra; No início da década de 1980, o Brasil era, depois dos Estados Unidos, o país que mais perfurava no mar, mas, no final do século, ainda precisava importar quase a metade do petróleo que consumia, apesar de suas reservas provadas de aproximadamente 3,8 bilhões de barris (0,2% das reservas internacionais). A partir de 1950, com o desenvolvimento industrial e a construção de rodovias interligando várias cidades brasileiras, aumenta consideravelmente o consumo de petróleo; Em 1968, o petróleo existia em grande quantidade e a baixo preço no exterior, e a política governamental de autosuficiência petrolífera foi deixada de lado. A ordem passou a ser comprar petróleo onde fosse mais barato. A importação do Petróleo traz sérias conseqüências para o país, entre elas, o aumento da dívida externa. Produção Petrolífera do Brasil – 1978 Campos Produtores em Terra Campos produtores Petróleo bruto m3 Alagoas 134.318 Espírito Santo 189.764 Sergipe 1.632.896 Bahia 4.833.539 TOTAL 6.790.517 Plataforma Continental Espírito Santo 126.695 Rio Grande do Norte 260.023 Rio de Janeiro 493.464 Bahia 533.330 Sergipe 1.100.817 TOTAL 2.514.329 As duas crises do Petróleo: 1973 - viabilizou a prospecção em áreas antes consideradas antieconômicas (o Brasil tinha abandonado a política de autosuficiência) 1978 - o preço internacional quintuplica Com a crise de 78, a Petrobrás volta a investir na prospecção de jazidas petrolíferas a fim de diminuir nossa dependência externa. 1984, a produção nacional praticamente se iguala a quantidade de petróleo importado. 1 barril = 159 litros de óleo cru Na década de 1990 a Petrobrás tinha uma fábrica de asfalto, em Fortaleza – CE, e dez refinarias: Refinaria de Manaus (Reman) - AM; Refinaria de Paulínia (Replan) - SP; Refinaria de Presidente Bernardes (RPBC) - SP; Refinaria Henrique Lage (Revap) - SP; Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) - PR; Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) - RS; Refinaria Duque de Caxias (Reduc) - RJ; Refinaria Gabriel Passos (Regap) - MG; Refinaria Landulfo Alves (RLAM) - BA; Refinaria Capuava (Recap) - SP. Em meados da década de 1990, o Brasil produzia cerca de 750.000 barris de petróleo por dia, com a possibilidade de aumento gradativo desse número, com a exploração de campos gigantes da bacia de Campos A Lei do Petróleo, de 1997, inicia uma nova fase na indústria petrolífera brasileira; Entre as mudanças está a criação da Agência Nacional do Petróleo (ANP); A ANP substituiu a Petrobras nas responsabilidades de ser o órgão executor do gerenciamento do petróleo no país, e na nova tentativa de internacionalização do petróleo no Brasil. Esta Lei permitiu a formação de parcerias com empresas interessadas em participar do processo de abertura do setor, numa tentativa de trazer novos investimentos para o país. A Auto-suficiência O ano de 2006 marca a autosuficiência sustentável do Brasil na produção de petróleo. Com o início das operações da FPSO (Floating Production Storage Offloading) P-50 no campo gigante de Albacora Leste, no norte da Bacia de Campos (RJ), a Petrobrás alcança a marca de dois milhões de barris por dia. Essa produção é suficiente para cobrir o consumo do mercado interno de 1,8 milhões de barris diários. Com novas tecnologias, o Brasil está entre os poucos países do mundo que dominam todo o ciclo da indústria do petróleo, desde as pesquisas sísmicas até a petroquímica; Mas é na atividade de perfuração e produção em águas profundas e ultraprofundas que o nosso país atingiu a excelência. O Brasil ocupa hoje posição de vanguarda no mundo, com inúmeros recordes internacionais conquistados seja de instalação e operação de equipamentos e/ou de produção de petróleo a grandes profundidades. Em fins da década de 70, foram abertas várias áreas para que outras empresas (nacionais e estrangeiras) investissem no ramo de Petróleo; Mas até hoje não se teve notícia da possibilidade de produção petrolífera no Brasil, a não ser nas áreas já exploradas e controladas pela Petrobrás. Continua como monopólio estatal (exercido pela Petrobrás) o refino do petróleo, assim como a sua importação e transporte; Já a distribuição dos derivados de petróleo é aberta, e dela participam, além de empresas nacionais como Ipiranga, Hudson, São Paulo e a própria Petrobrás, algumas das gigantes do petróleo mundial, como a Exxon, Shell e a Texaco. A maior parte da produção petrolífera brasileira ocorre justamente nas bacias sedimentares costeiras, com destaque, para a bacia de Campos, no Rio de Janeiro e, em segundo lugar, para o Nordeste. Os Marcos da Conquista do Petróleo Os principais fatos que marcaram a história do Petróleo no Brasil, desde antes da fundação da PETROBRAS até 2007. 1937 – O escritor Monteiro Lobato (1882-1948), entusiasta da exploração do petróleo no país, lança o livro O Poço do Visconde 1947 – início da campanha “O Petróleo é Nosso”, em defesa da autonomia brasileira na produção petrolífera 1953 – Getúlio Vargas, então presidente da República, assina a lei que institui o monopólio estatal do petróleo e cria a Petrobrás. 1973 – Com a crise provocada pelo embargo dos países produtores do Oriente Médio, os preços do petróleo sobem 300%. Isso estimula a Petrobrás a investir no aumento da pesquisa em águas profundas 1975 – Lançamento do Programa Nacional do Álcool (Proalcool), com pesados subsídios oficiais, para tentar diminuir a dependência do país em petróleo do exterior 1976 – No governo do general Ernesto Geisel, o monopólio da Petrobrás começa a cair, com a adoção dos “contratos de risco” com empresas estrangeiras para prospecção 1997 – Fim do monopólio estatal do petróleo. O Brasil ingressa no grupo de 16 países que produzem mais de 1 milhão de barris por dia 2004 – O geólogo Giuseppe Bacoccoli, da Petrobrás e da Coppe, ligada à UFRJ, conclui estudos sobre a formação de petróleo na camada chamada de pré-sal, ainda dependentes de comprovação O pré-sal são rochas-reservatórios que se encontram abaixo de uma extensa camada de sal, que abrange o litoral do Estado do Espírito Santo até Santa Catarina, ao longo de mais de 800 quilômetros de extensão por até 200 quilômetros de largura, em lâmina d'água que varia de 1.500 a 3.000 metros e soterramento entre 3.000 e 4.000 metros. 2006 – O presidente Luiz Inácio anuncia a auto-suficiência do país na área petrolífera, 53 anos depois da criação da Petrobrás 2007 – março – O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, informa ao presidente Lula a descoberta de uma grande bacia de petróleo, em julho de 2006, que pode transformar o país em exportador de petróleo 2007 – novembro – O governo anuncia a descoberta do campo de Tupi. O Campo de Tupi tem volume estimado entre cinco a oito bilhões de barris Exploração no Brasil O petróleo é encontrado nas bacias sedimentares, depressões na superfície da terra que foram, ao longo de milhões de anos, preenchidas pelas rochas sedimentares; Essas bacias cobrem vasta área do território brasileiro, em terra e mar. As bacias sedimentares cobrem vasta área do território brasileiro 1 Bacias Sedimentares Terrestres – Km2 Amazonas 500.000 2 Parnaíba 600.000 3 Parecis / Alto Xingú 250.000 4 Acre 350.000 5 Solimões 600.000 6 Paraná 1.100.000 7 São Francisco 250.000 8 Tacutu 5.000 9 Marajó 50.000 10 Brag. Viseu / São Luis 25.000 11 Araripe / Rio do Peixe 12.000 12 Jatobá 5.000 13 Tucano 30.000 14 Recôncavo 11.000 15 Taubaté, Resende, etc 3.000 Bacias Sedimentares Marítimas – Km2 16 Foz do Amazonas 300.000 17 Pará / Maranhão 50.000 18 Barreirinhas 60.000 19 Ceará 40.000 20 Potiguar 60.000 21 Paraíba / Pernambuco 20.000 22 Sergipe / Alagoas 30.000 23 Bahia 80.000 24 Espírito Santo 60.000 25 Campos 100.000 26 Santos 250.000 27 Pelotas 110.000 28 Cone do Amazonas 100.000 29 Cone do Rio Grande 100.000 As bacias sedimentares são as regiões que apresentam formações geológicas sedimentares de considerável espessura. São estudadas por geólogos e geofísicos, a fim de se estabelecer a localidade onde devem ser perfurados poços para a exploração do petróleo. Após muitos testes e pesquisas é decidida a perfuração, surgindo, então, o poço pioneiro. Produção As regiões petrolíferas do Brasil em terra são: Amazonas Ceará Rio Grande do Norte Alagoas Sergipe Bahia Espírito Santo As regiões petrolíferas do Brasil no mar são: Ceará Rio Grande do Norte Alagoas Sergipe Bahia Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Paraná O Paraná também produz óleo de xisto, que é um óleo semelhante ao petróleo. Esse óleo é extraído de uma rocha denominada informalmente de "xisto pirobetuminoso", que, na realidade, é uma rocha sedimentar chamada folhelho betuminoso, ou seja, um folhelho com altíssimo teor de matéria orgânica. São 11 refinarias no Brasil e cinco no exterior (duas na Bolívia e três na Argentina). A capacidade instalada de refino somente no Brasil é de 2.129.420 barris por dia. Fala-se 11 em função da SIX (Unidade de Beneficiamento do Xisto) no Paraná. As Refinarias da Petrobrás 1 RLAM – Refinaria Landulpho Alves (Mataripe, Bahia) 2 RPBC – Refinaria Presidente Bernardes (Cubatão, São Paulo) 3 REDUC – Refinaria Duque de Caxias (Campos Elíseos, Rio de Janeiro) 4 REGAP – Refinaria Gabriel Passos (Betim, Minas Gerais) 5 REFAP – Refinaria Alberto Pasqualini (Canoas, Rio Grande do Sul) 6 REPLAN – Refinaria de Paulínia (Paulínia, São Paulo) 7 REMAN – Refinaria de Manaus (Manaus, Amazonas) 8 RECAP – Refinaria de Capuava – (Mauá, São Paulo) 9 REPAR – Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Araucária, Paraná) 10 REVAP – Refinaria Henrique Lage (São José dos Campos, São Paulo) 11 SIX – Unidade de Industrialização do Xisto - PR Há mais de 80 produtos diferentes que saem das refinarias. Entre eles sita-se: Gás ácido Eteno Hexano comercial Solventes diversos Dióxido de carbono Propanos Propeno Tolueno Benzeno Xilenos Butanos GLP Gasolinas Naftas Querosene de aviação Óleo diesel Parafinas Asfalto Naftas para petroquimicas Aguarrás mineral Solvente de borracha Coque Enxofre E muito mais ... Algumas Perguntas Importantes A PETROBRÁS já fez investigação geológica em todo o território nacional? SIM! Todas as bacias sedimentares brasileiras foram, em graus variáveis, pesquisadas. Em algumas bacias, realizaram-se descobertas logo na fase inicial da exploração e outras esse sucesso não ocorreu e o trabalho foi interrompido. Quanto mais se perfura, mais se encontra petróleo? Depende da região! No caso de se realizar descoberta com o poço pioneiro, são perfurados outros poços para estabelecer os limites do campo. A bacia de Campos é exemplo, que até 1974, quando ocorreu a primeira descoberta, só tinha dez poços perfurados, e hoje, em função dos repetidos êxitos, tem mais de 300. Qual o Primeiro poço marítimo perfurado pela Petrobrás no Brasil? No Espírito Santo no ano de 1968 O custo de um poço de petróleo em plataforma marinha até a sua fase final é de quanto? aproximadamente US$ 20 milhões, sem garantia de achar óleo. O que é margem continental? É a área marítima que vai da linha de praia até as maiores profundezas oceânicas. Como se divide a Margem Continental? Em três segmentos, conforme a distância entre a superfície e o fundo do mar, chamada lâmina d’água. plataforma continental, compreendida entre a praia e os 200m de lâmina d’água; talude continental, entre 200 e 2000m; região abissal, de 2000m até as máximas profundidades. Como se realiza a perfuração no Mar? Com a utilização de plataformas fixas ou flutuantes. E seguem os mesmos critérios técnicos utilizados em terra. O custo de uma perfuração é maior em terra ou no mar? No mar! São quatro vezes mais altos. Em compensação, no Brasil, os poços marítimos produzem mais do que os terrestres. Quanto se extrai, em média, das jazidas? Retiram-se, em média, apenas 25%, pelos processos até agora descobertos Um campo cujas reservas provadas sejam de 100 milhões de barris e que tenha este fator de recuperação (25%), apenas 25 milhões de barris poderão ser extraídos. Como varia o fator de recuperação? Varia de acordo com a natureza dos reservatórios (porosidade das rochas) e com as características do petróleo (maior ou menor viscosidade) Quais são os métodos para melhorar o índice de produção? Recuperação Secundária ou Terciária – onde são usados estímulos externos para produzir mais petróleo. Lembrando que quando a extração se realiza, usando-se a energia do próprio reservatório, sem estímulos externos, diz-se que é recuperação primária. Quais são as principais técnicas de recuperação? Injetar água, gás natural, vapor, álcool ou, ainda, misturas especiais, com o fim de estimular a saída do petróleo. Existe água no petróleo? SIM! Embora existam poços que só produzem gás, grande parte deles produz, ao mesmo tempo, gás, petróleo e água salgada. Quantos navios possuem a Frota Nacional de Petroleiros? Em 1988, a FRONAPE tinha 67 navios, com capacidade total de 5.089.593 toneladas de porte bruto (TPB) Da frota total, quantos navios foram construídos no Brasil? 40 navios construídos no Brasil, perfazendo um total de 3.426.433 TPB, representando 67,3% da capacidade de transporte. Encontram-se, atualmente, em fase de construção, 19 navios em estaleiros nacionais, totalizando 684.785 TPB. Oleodutos e gasodutos são econômicos? SIM! Os oleodutos, gasodutos e polidutos são geralmente o meio mais econômico para transportar grandes volumes de petróleo, derivados e gás natural a grandes distâncias. A Transpetro Transpetro - Petrobras Transporte S. A atende às atividades de transporte e armazenagem de petróleo e derivados, álcool e gás natural, operando uma frota de 53 navios, 11 mil quilômetros de malha dutoviária e 43 terminais terrestres e aquaviários. Maior armadora da América Latina e principal empresa de Logística e Transporte do Brasil; Foi criada em 12 de junho de 1998; Responsável por uma rede de estradas invisíveis formada por mais de 11 mil km de dutos que interligam todas as regiões do Brasil Por esses dutos trafegam produtos, como petróleo e derivados, álcool e gás natural, que abastecem os mais remotos pontos do país. A Transpetro opera por meio das unidades de Terminais e Oleodutos, Gás Natural e Transporte Marítimo. No exterior, a empresa atua por intermédio da subsidiária Fronape International Company, e colabora com a Petrobras na implantação de projetos internacionais. Frações e Utilizações Frações Utilizações Gás Natural Combustível e matéria-prima na síntese de comp. org. e fabricação de plásticos GLP Combustível, gás de cozinha e matéria prima na síntese de comp. org. e fabricação de borracha Éter de petróleo Solvente em lavagem a seco Benzina Solvente orgânico Nafta ou ligroína Solvente e matéria-prima na indústria petroquímica Gasolina Combustível de motores de explosão Querosene Iluminação, solvente, combustível doméstico e combustível de aviação Óleo diesel Combustível de ônibus e caminhões Óleo lubrificante Lubrificante de máquinas e motores Vaselina Lubrificante, pomadas, cosméticos, indústria alimentícia Parafina Fabricação de velas, indústria de alimentos, indústria cosmética, impermeabilização, revestimento de papel Asfalto Coque Pavimentação de ruas e calçadas, vedação de encanamentos e paredes, impermeabilização de cascos de embarcações, adesivos e laminados elétricos, revestimentos antioxidantes Redução do ferro em alto forno, revestimento de fornos refratários, obtenção do alumínio e como fonte de gás de síntese