www.redenergia.com Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA CNPJ/MF nº 04.895.728/0001-80 - Companhia Aberta RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2009 Senhores acionistas, A Administração das Centrais Elétricas do Pará S.A - CELPA, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2009, compostas pelo Balanço Patrimonial, pelas Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido, dos Fluxos de Caixa, dos Valores Adicionados e do Balanço Social, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal. HISTÓRICO DAS PERDAS 32,0% 23,6% 23,1% 22,1% 21,4% 20,7% 21,6% A companhia A Centrais Elétricas do Pará S.A (“CELPA”) é uma concessionária de distribuição de energia elétrica e uma sociedade por ações de capital aberto, controlada pela QMRA participações S.A. (“QMRA”), que detém 54,98% das ações ordinárias e 51,26% das ações totais da Companhia. A concessão da CELPA abrange a todo o Estado do Pará, beneficiando aproximadamente 7,5 milhões de habitantes em 143 municípios, distribuídos em uma área de 1.247.690 km2. Evento relevante • Em 30 de novembro de 2009, a Companhia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”) assinaram Contrato de Financiamento no valor de R$ 449,3 milhões, destinados ao “Plano de Melhorias” da CELPA. Esse programa prevê a ampliação, modernização e expansão das redes de distribuição, sub-transmissão, serviços de telecomunicação e redução das perdas técnicas e não técnicas. O contrato foi dividido em três subcréditos, com taxas de juros e prazos de amortização distintos: as taxas variam entre TJLP + 3,57% e TJLP + 4,50% e os prazos de amortização entre 72 e 96 parcelas a partir de janeiro de 2012. A primeira tranche do contrato, no valor de R$ 100 milhões, foi liberada em 29 de dezembro de 2009. Desempenho operacional A CELPA atende a 1.666.661 unidades consumidoras e a maior parte da energia requerida para atendimento desse mercado (95,6%) é comprada de um conjunto de Empresas Geradoras do Sistema Interligado Nacional - SIN e o restante (4,4%) é proveniente de Geração Própria e Terceirizada. No exercício de 2009, dos 143 municípios do Estado, 111 foram atendidos por meio do Sistema Interligado e 32 pelo Sistema Isolado. Mercado consumidor O fornecimento de Energia Elétrica em 2009 cresceu 1,1% em relação ao exercício anterior, passando de 5.519 GWh em 2008 para 5.580 GWh em 2009. A classe residencial, responsável por 38,5% do consumo total, apresentou uma evolução de 2,0%. Já a classe comercial, a segunda mais representativa com participação de 22,0% do consumo total, registrou um crescimento de 2,7% GWh. A classe industrial, a terceira maior classe em representatividade, com uma participação de 20,9% do consumo total, apresentou uma queda de 2,7%. Esse desempenho foi reflexo da crise financeira mundial, iniciada no último trimestre de 2008, que impactou consideravelmente as atividades industriais do Estado, em especial, os ramos de extração e tratamento de minerais, metalurgia e madeira. O ramo da metalurgia, o mais afetado, sofreu retração no consumo médio mensal de 19.800 MWh/mês em 2008 para 10.800/mês em 2009, representando uma redução de 45%. VENDAS (em GWh) CAGR: 4,6% 4.661 4.739 2005 2006 5.580 5.519 5.117 A classe rural merece destaque. Dentre as demais, foi a que apresentou a maior taxa de crescimento do período: 13,5%, basicamente em decorrência da continuação dos Programas de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica e o Programa Luz Para Todos. PARTICIPAÇÃO POR CLASSE DE CONSUMO (GWh - 2009) 15,2% 0,5% Residencial 2,9% Industrial 38,5% Comercial Rural 22,0% Poder Público Próprio 20,9% Consumidores A CELPA registrou ainda um total de 1.666.661 unidades consumidoras, representando um crescimento de 7,5% em relação ao ano anterior, correspondente a um incremento de 116.098 novas unidades. O número de clientes residenciais atingiu 1.385.198, evoluindo 6,2% em relação a 2008, o que representa 81.409 novas unidades consumidoras ligadas em 2009. PARTICIPAÇÃO POR CLASSE DE CONSUMO (Número de Consumidores - 2009) Residencial 0,02% 1,0% 83,1% 7,7% 7,9% 0,2% 26,3% 26,9% 27,3% 30,3% 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Índices calculados a partir do mercado faturado (fio) Com o intuito de reduzir esse índice, diversas ações e projetos foram iniciados em 2009, somando um investimento da ordem de R$ 23 milhões durante o exercício: • Medição Eletrônica: retirada, substituição e instalação dos novos medidores pela Landis+Gyr, após liberação do INMETRO, totalizando 25.239 clientes faturados pelo novo sistema. • Projeto Luz em Conta: buscando solucionar o desperdício de energia elétrica e eficiência energética a partir das instalações elétricas residenciais, a companhia tem doado lâmpadas econômicas, além de adequar o consumo e substituir geladeiras na residência de clientes com baixo poder aquisitivo e alto consumo. • Combate aos Clientes sem Medição: este projeto iniciado em outubro de 2009, tem como objetivo o atendimento, até maio de 2010, de 86.093 unidades consumidoras sem medição, por meio da instalação de medidores em padrão convencional. O projeto abrange a área metropolitana de Belém e interior do Estado. Até dezembro de 2009 foram instalados 30.285 equipamentos de medição. • Contratos de Performance: em parceria com a empresa Landis+Gyr, até o final de 2009 foram instalados 208 conjuntos de medição de média tensão, em um total previsto de 600 conjuntos em clientes pertencentes aos grupos industrial e comercial. • Fiscalização de Unidades Consumidoras: fiscalização geral e pontual abrangendo a Região Metropolitana de Belém e Interior do Estado, através da análise de perdas por subestação, alimentador e transformador. Em 2009 foram realizadas 312.808 fiscalizações. • Contrato de Performance - SMIT: Caixa Padrão Rede de Sistema Medição de Telemedição, otimizando a leitura, corte, religação e serviços comerciais, no padrão convencional de medição indireta. Dos 150 previstos, foram instalados 14 conjuntos, com ganho médio por unidade consumidora de 11.900 kWh/mês. DEC/FEC A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL utiliza alguns índices para verificação da qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias de energia elétrica aos seus consumidores. Os principais são: DEC - Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor (medido em horas) e FEC - Freqüência Equivalente de Interrupção por Consumidor (medido em número de vezes) e TMA - Tempo Médio de Atendimento, que mostra o tempo médio em que são atendidas as reclamações e solicitações dos clientes (medido em minutos). 2009 2008 _________ _________ DEC..................................................................................................... 83,4 77,2 FEC..................................................................................................... 48,4 51,6 TMA..................................................................................................... 459 336 O indicador de qualidade FEC apresentou uma redução de 6,2% em relação ao exercício anterior. Quanto ao DEC, pode-se verificar uma contenção do seu crescimento, mesmo considerando-se a grande expansão do sistema elétrico na área rural, e em regiões afastadas dos pólos de manutenção, decorrentes da implantação Programa Luz Para Todos e incorporação de redes particulares. Vale acrescentar que essas áreas apresentam geografia complexa (presença de reservas indígenas e densa vegetação), bem como fatores climáticos adversos, alta dispersão entre os consumidores fora das áreas urbanas e infraestrutura viária precária, o que compromete o desempenho operacional da companhia. A influência de fatores não gerenciáveis tais como descargas atmosféricas, vendavais, erosões, vegetação, pipas, vandalismos, animais, abalroamento e queimadas, contribuem com mais de 50% na apuração final dos indicadores. 2009 2008 2007 29,3% Industrial Comercial Rural Poder Público Próprio Perdas O índice de perdas faturadas e anualizadas foi de 30,3% no final de 2009, o que representa um incremento de 3,0 pontos percentuais em relação aos 27,3% de 2008. Esse incremento foi decorrente de diversos fatores: - Alteração no calendário de faturamento; - Crescimento da Perdas Técnicas; - Paralisação das Obras de Blindagem de Rede; - Impedimento temporário do faturamento nas Unidades Consumidoras em Sistema de Medição Centralizado; - Crescimento das áreas de invasão. Atendimento aos clientes A CELPA investe permanentemente em infraestrutura e tecnologia com o intuito de promover melhorias no relacionamento com seus clientes. Nesse sentido, destacam-se a seguir as principais ações da companhia: • Implantação da Agência CELPA Digital; • Adequação da Central de Atendimento com instalação de nova plataforma do Call Center e ampliação do quadro de atendentes; • Projeto Transparência: projeto de relacionamento voltado ao atendimento direto com as comunidades de todas as regiões do Estado. O projeto visa estabelecer contato e dialogar com a comunidade sobre questões relacionadas à prestação de serviços, direitos e deveres do consumidor, tributos e encargos, uso racional da energia, segurança com energia elétrica, furto de energia, dentre outros de interesse do cliente. Em 2009 foram realizadas 52 palestras em 13 municípios e atendimento de 3.330 clientes. • Projeto ABC da Energia: iniciado em setembro de 2009 com o objetivo de realizar palestras nas escolas de ensino fundamental sobre consumo eficiente e uso racional de energia elétrica e sustentabilidade. Entre setembro e dezembro de 2009 foram realizadas 29 palestras em 18 escolas com a participação de 2.142 alunos. • Manutenção da Certificação ISO 9001 para os processos de relacionamento com cliente por meio da Ouvidoria e do Órgão Regulador (ANEEL) e sua agência Estadual (ARCON). Com relação aos investimentos em tecnologia, destacam-se: • Implantação do sistema de automação das ordens de serviços, por meio de conexão General Packet Radio Service, que recebe e transmite todas as tarefas executadas pela equipe de campo (sistema e-mobile); • Ampliação da instalação de medição remota nas unidades consumidoras do Grupo A (grandes clientes); • Ampliação da instalação do sistema CELPA Digital (medição eletrônica) em unidades consumidoras do Grupo B. Desempenho econômico-financeiro Valores em R$ mil 2005 ________ 2006 ________ 2007 ________ 2008 ________ 2009 _______________________ ________ Vendas em GWh............................ 4.661 4.739 5.117 5.519 5.580 Receita operacional bruta............... 1.532.591 1.698.501 1.755.156 1.897.387 2.120.278 Receita operacional líquida............ 996.151 1.026.741 1.129.491 1.263.611 1.408.233 EBITDA (1)....................................... 228.988 286.343 287.158 214.528 295.191 Margem Ebitda (%) (2)..................... 23,0% 27,9% 25,4% 17,0% 21,0% Lucro (prejuízo) líquido................... 98.372 79.359 114.217 (3.875) 121.707 Dívida financeira líquida (3)............. 221.157 400.685 438.254 946.129 964.607 Dívida financeira líquida/EBITDA............................ 1,0 1,4 1,5 4,4 3,3 Patrimônio líquido........................... 1.222.976 1.281.238 1.111.521 1.066.725 1.157.689 Índice de endividamento (4)............. 15,3% 23,8% 28,3% 47,0% 45,5% (1) Ebitda: resultado antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. (2) Margem Ebitda: Ebitda/receita operacional líquida. (3) Dívida financeira líquida: empréstimos, financiamentos, debêntures ( - ) disponibilidades. (4) Índice de endividamento: dívida financeira líquida/(dívida financeira líquida + patrimônio líquido). A receita operacional bruta apresentou um crescimento de 11,7%, passando de R$ 1.897,4 milhões em 2008 para R$ 2.120,3 em 2009. Esse aumento foi decorrente do crescimento do mercado de venda de energia elétrica em 1,1%, e da variação de 10,8% na tarifa média de fornecimento de energia elétrica ao consumidor final. O custo do serviço de energia elétrica, composto de compra de energia e encargos de uso do sistema de transmissão, atingiu R$ 744,3 milhões e, portanto, 27,3% acima do verificado em 2008. Esse crescimento foi consequência da combinação dos seguintes fatores: compra de energia “nova”, por meio de leilão, a custos maiores que os praticados em 2008 e aquisição de uma quantidade maior de energia (em MWh) para atendimento do crescimento da demanda. Nesse mesmo período, o custo de operação atingiu R$ 285,6 milhões, representando uma redução de 30,4% em relação aos R$ 410,3 milhões de 2008. As rubricas que exerceram maior influência sobre essa redução foram: 1. Material que reduziu de R$ 11,4 milhões em 2008 para R$ 8,5 milhões em 2009; 2. Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica que reduziu de R$ 206,8 milhões em 2008 para R$ 193,5 milhões em 2009; e 3. Subvenção CCC (receita) que aumentou de R$ 207,6 milhões em 2008 para R$ 245,5 milhões em 2009. As despesas operacionais aumentaram 25,4%, passando de R$ 160,3 milhões em 2008 para R$ 201,0 milhões em 2009. O item que mais influenciou esse aumento foi a rubrica despesas gerais e administrativa: em 2009 essas despesas totalizaram R$ 106,7 milhões e em 2008 totalizaram R$ 81,2 milhões. O EBITDA da companhia, que compreende o resultado do serviço acrescido da amortização e depreciação das demonstrações de fluxos de caixa, passou de R$ 214,5 milhões em 2008 para R$ 295,2 milhões em 2009, representando um aumento de 37,6%. Esse resultado foi influenciado, principalmente, pelo aumento da receita operacional líquida e redução do custo da operação, itens já comentados em parágrafos anteriores. O resultado líquido do exercício passou de um prejuízo de R$ 3,9 milhões em 2008 para um lucro de R$ 121,7 milhões em 2009, influenciado pela melhora do resultado operacional e resultado financeiro, que passou de uma despesa de R$ 103,8 milhões em 2008 para uma despesa de R$ 79,0 milhões em 2009 e pelo efeito do imposto de renda e contribuição social que passaram de uma despesa de R$ 7,7 milhões em 2008 para uma receita de R$ 34,6 milhões em 2009, resultante da constituição de imposto de renda diferido sobre prejuízo fiscal e realização da reserva de reavaliação. Endividamento financeiro O saldo da conta empréstimos e financiamentos passou de R$ 1.052,3 milhões em 2008 para R$ 1.160,0 milhões em 2009, representando um aumento de 10,2% (R$ 107,7 milhões). Considerando-se a dívida líquida das disponibilidades (dívida líquida), o saldo passou de R$ 946,1 milhões em 2008 para R$ 964,6 milhões em 2009, representando um aumento de apenas 2,0% (R$ 18,5 milhões). Do total de R$ 1.160,0 milhões em 2009, R$ 566,4 milhões foram empréstimos obtidos junto ao BNDES, Eletrobrás, BID e BASA-FNO e destinados para investimentos na concessão. Esses financiamentos representam 48,8% do saldo total. O endividamento em moeda nacional representa 74,7% (ou R$ 866,1 milhões) do saldo total, enquanto as dívidas em moeda estrangeira representam 25,3% (R$ 294,3 milhões). Vale acrescentar que, do total da dívida em moeda estrangeira, 82,9% (R$ 243,9 milhões) estão protegidos contra as oscilações da variação cambial por meio de swap. Indicadores A produtividade da empresa pode ser avaliada pelos indicadores abaixo: 2009 _________ Consumidor por empregado................................................................ 784 Consumo (MWh) por empregado........................................................ 2.626 Consumo (MWh) por consumidor........................................................ 3,3 Receita bruta (R$ mil) por empregado................................................ 998 Receita bruta (R$ mil) por consumidor................................................ 1,3 Número de consumidores: de 1.550.563 em 2008 para 1.666.661 em 2009; Empregados (próprios): de 2.145 para 2.125; Consumo (MWh): de 5.518.919 para 5.580.203; Receita bruta: de R$ 1.897.387 para 2.120.278. Investimentos R$ mil ____________________________________________. Programa Luz Para Todos/Universalização.................... FNDCT/EPE/PEE/P&D.................................................... Interligação da Ilha de Marajó......................................... Redução de perdas......................................................... Manutenção e melhorias do sistema............................... Total................................................................................ 2009 ________ 183.877 13.729 60.404 23.240 83.556 ________ 364.806 ________ ________ 2008 ________ 425.239 12.339 - 117.800 24.187 ________ 579.565 ________ ________ 2008 _________ 723 2.573 3,6 885 1,2 Var% _________ (56,8%) 11,3% (80,3%) 245,5% _________ (37,1%) _________ _________ PROGRAMA LUZ PARA TODOS (“LPT”) e PROGRAMA NACIONAL DE UNIVERSALIZAÇÃO: em 2009, a companhia investiu R$ 183,9 milhões no LPT e UNIVERSALIZAÇÃO, cuja principal característica é possibilitar o acesso e uso da energia elétrica, a todos os cidadãos domiciliados nas áreas urbanas e rurais do Estado. Os recursos para atendimento do LPT são provenientes da Reserva Global de Reversão (“RGR”), Conta de Desenvolvimento Energético (“CDE”), Estado e Fonte Própria. PESQUISA & DESENVOLVIMENTO: a companhia investiu ainda R$ 13,7 milhões em programas de pesquisa & desenvolvimento, relacionados com a produção e operação da concessionária. Esses investimentos são compostos pelos seguintes programas: Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), Estudo de Eficiência Energética (EPE), Programa de Eficiência Energética (PEE), e Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). INTERLIGAÇÃO DA ILHA DE MARAJÓ: esse projeto prevê a interligação do Sistema Isolado da Ilha de Marajó ao Sistema Inteligado Nacional, através da extensão da rede elétrica de Tucuruí até o Marajó. Em 2009, a CELPA investiu R$ 60,4 milhões, com recursos provenientes da sub-rogação CCC. PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PERDAS: são verbas destinadas exclusivamente para o programa de combate às perdas técnicas e não técnicas. Em 2009 foram investidos R$ 23,2 milhões. MANUTENÇÃO e MELHORIAS NO SISTEMA: são investimentos vegetativos, feitos com caixa próprios, destinados a manutenção, ampliação e melhorias no sistema elétrico. Esses investimentos totalizaram R$ 83,6 milhões em 2009. Ambiente regulatório Através da Resolução Homologatória nº 849 de 21 de julho de 2009, a ANEEL homologou o resultado definitivo da Segunda Revisão Tarifária Periódica de 2007, considerando os aprimoramentos metodológicos estabelecidos na REN nº 338/2008 e as contribuições recebidas na CP nº 037/2009, fixando o reposicionamento tarifário de (-8,38%) e o componente Xe do Fator X de 0,43%, a ser aplicado no cômputo da atualização da “Parcela B”, nos reajustes tarifários subseqüentes de 2008 a 2010. A variação da receita, decorrente da diferença entre o reposicionamento provisório, estabelecido pela Resolução Homologatória nº 684/2008, e o definitivo, foi considerado no reajuste anual de 7 de agosto de 2009. A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 857 de 04 de agosto de 2009, com vigência a partir de 07 de agosto de 2009, fixou o Reajuste Tarifário Anual Médio em 8,63%, sendo 2,83% relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 5,80% referentes aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de 3,75% a ser percebido pelos consumidores cativos. Responsabilidade socioambiental Baseada na Política de Sustentabilidade da REDE ENERGIA, a CELPA viabilizou investimentos socioambientais em projetos que visam o desenvolvimento regional, a geração de renda, o esporte e a educação: • Fundação Aquarela: destaca-se o projeto Rede Atletismo Novos Talentos que apóia diversos adolescentes por meio de treinamento físico e educacional. Dentre esses adolescentes, 11 residem em regiões atendidas pela CELPA; • Apoio ao Instituto Ethos e Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ONU); • Projeto Luz em Conta: beneficiou famílias de baixa renda com a troca gratuita de geladeiras e a substituição de lâmpadas de alto consumo por outras novas e mais eficientes; • Projeto Agenda Criança Amazônia: em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF); • Projeto Navega Pará: em parceria com o Governo do Estado, destina-se a interligar escolas, delegacias e infocentros, por meio de Internet de alta velocidade; • Distribuição de livros infanto-juvenis, inclusive em versões em braile; e • Palestras para promover o uso consciente da energia elétrica. Benefícios aos colaboradores Os benefícios oferecidos pela companhia visam a qualidade de vida, bem estar e a valorização de seus colaboradores. A companhia oferece assistência médica e odontológica com ampla rede credenciada; vales alimentação e refeição; transporte; auxilio creche; previdência privada; seguro de vida; reconhecimento por tempo de serviço; bolsa de estudo; e programa de participação nos resultados, importante ferramenta de gestão estratégica. A CELPA respeita os direitos fundamentais de seus profissionais, propiciando excelente condição de trabalho, dentro de um ambiente saudável, tornando-os altamente capacitados para um mercado cada vez mais competitivo. Evento subsequente A CELPA continuará com a execução do Programa “Luz Para Todos”, cujo principal objetivo é o fornecimento de energia elétrica aos domicílios rurais que ainda não tem acesso a esse serviço público. A meta da concessionária para 2010 é o atendimento de aproximadamente 99.368 novos consumidores. Auditores independentes Os serviços executados pelos auditores externos, ao longo do exercício social, referem-se somente à auditoria das demonstrações financeiras. Agradecimentos Nossos agradecimentos aos senhores Acionistas, Consumidores, Governos Federal, Estadual e Municipais, Fornecedores e Prestadores de Serviços e, em especial aos nossos colaboradores pela dedicação em mais este ano de realizações. Declaração da diretoria De acordo com o artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com as Demonstrações Financeiras ora apresentadas, bem como com a opinião dos auditores independentes expressa no parecer dessas demonstrações. A Administração DEMONSTRAÇÕES DOs BALANÇOs SOCIAis Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) 1. Base de cálculo Receita Líquida (RL)..................................................................... Resultado Operacional (RO)........................................................ Folha de Pagamento Bruta (FPB)................................................ 2. Indicadores sociais internos Alimentação.................................................................................. Encargos sociais compulsórios.................................................... Previdência privada...................................................................... Saúde........................................................................................... Segurança e medicina no trabalho............................................... Educação...................................................................................... Capacitação e desenvolvimento profissional............................... Auxílio-creche............................................................................... Participação dos empregados nos lucros ou resultados.............. Participação dos administradores no resultado............................ Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária........................ Vale-transporte - excedente......................................................... Outros benefícios......................................................................... 3. Indicadores sociais externos Educação - Fundação Aquarela................................................... Cultura.......................................................................................... Esporte e lazer............................................................................. Combate à fome e segurança alimentar...................................... Doações/ contribuições................................................................ Subtotal....................................................................................... Programas sociais: Programa Luz para Todos............................................................ Programa Universalização........................................................... Interligação Ilha do Marajó........................................................... Outros. .......................................................................................... Subtotal....................................................................................... Total de contribuições para a sociedade................................. Tributos (excluídos encargos sociais)........................................... Total indicadores sociais externos........................................... 4. Indicadores ambientais Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa Fundo Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico - FNDCT.... Estudo de Pesquisa Energética - EPE (MME)............................. Programa de Eficiência Energética - PEE.................................... Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D....................... Total de investimentos relacionados com a prod./operação da empresa............................................................................... Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa 2009 _________________________________________ R$ __________ 2008 _________________________________________ R$ Ajustado __________ 1.408.233 87.101 102.291 1.263.611 3.796 167.310 R$ __________ % sobre _________________________ FPB RL __________ __________ R$ __________ % sobre _____________________ _____ FPB RL __________ __________ 8.809 20.991 1.169 4.041 1.483 192 324 847 4.802 - 1.199 739 1.809 __________ 46.405 __________ __________ 8,6 20,5 1,1 4,0 1,4 0,2 0,3 0,8 4,7 0,0 1,2 0,7 1,8 __________ 45,3 __________ __________ 9.732 17.878 584 5.028 1.639 211 1.025 783 1.828 - 1.355 686 1.606 __________ 42.355 __________ __________ 5,8 10,7 0,3 3,1 1,0 0,1 0,6 0,6 1,1 0,0 0,8 0,4 1,0 __________ 25,5 __________ __________ R$ __________ % sobre ______________________ ____ RO RL __________ __________ R$ __________ % sobre _____________________ _____ RO RL __________ __________ 2.325 12 - - 847 __________ 3.184 __________ 2,7 0,0 0,0 0,0 1,0 __________ 3,7 __________ 0,2 0,0 0,0 0,0 0,1 __________ 0,3 __________ 2.116 583 3 - 734 __________ 3.436 __________ 55,7 15,4 0,1 0,0 19,3 __________ 90,5 __________ 0,2 0,0 0,0 0,0 0,1 __________ 0,3 __________ 168.484 15.393 60.404 158 __________ 244.439 __________ 247.623 __________ 609.382 __________ 857.005 __________ __________ 193,4 17,7 69,3 0,2 __________ 280,6 __________ 284,3 __________ 699,6 __________ 983,9 __________ __________ 12,0 1,1 4,3 0,0 __________ 17,4 __________ 17,7 __________ 43,3 __________ 61,0 __________ __________ 399.537 25.702 - 437 __________ 425.676 __________ 429.112 __________ 585.544 __________ 1.014.656 __________ __________ 10.525,2 677,1 0,0 11,5 __________ 11.213,8 __________ 11.304,3 __________ 15.425,3 __________ 26.729,6 __________ __________ 31,6 2,0 0,0 0,0 __________ 33,6 __________ 33,9 __________ 46,3 __________ 80,2 __________ __________ R$ __________ % sobre ______________________ ____ RO RL __________ __________ R$ __________ % sobre _____________________ _____ RO RL __________ __________ 2.746 1.373 6.864 2.746 __________ 3,2 1,6 7,9 3,2 __________ 0,2 0,1 0,5 0,2 __________ 2.468 1.234 6.169 2.468 __________ 65,0 32,5 162,5 65,0 __________ 0,2 0,1 0,5 0,2 __________ 13.729 __________ __________ 15,9 __________ __________ 1,0 __________ __________ 12.339 __________ __________ 325,0 __________ __________ 1,0 __________ __________ (X) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50% 0,6 1,5 0,1 0,3 0,1 0,0 0,0 0,1 0,3 0,0 0,1 0,1 0,1 __________ 3,3 __________ __________ ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 76 a 100% (X) não possui metas cumpre de 0 a 50% 0,8 1,4 0,1 0,4 0,1 0,0 0,1 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1 0,1 __________ 3,4 __________ __________ ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 76 a 100% 5. Indicadores do corpo funcional (*) Nº de empregados no final do período................................................................................................ Escolaridade dos empregados: Superior e extensão universitária........................................................................................................ 2º grau................................................................................................................................................. 1º grau................................................................................................................................................. Faixa etária dos empregados: Abaixo de 30 anos............................................................................................................................... De 30 até 45 anos (exclusive)............................................................................................................. Acima de 45 anos................................................................................................................................ Nº de admissões durante o período.................................................................................................... Nº de empregados desligados no período.......................................................................................... Nº de mulheres que trabalham na empresa........................................................................................ % de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao nº total de mulheres........................ % de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao nº total de gerentes......................... Nº de negros que trabalham na empresa............................................................................................ % de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao nº total de negros............................... % de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao nº total de gerentes............................ Nº de empregados portadores de deficiência física............................................................................ Nº de dependentes.............................................................................................................................. Nº de estagiários................................................................................................................................. Nº de empregados terceirizados/ temporários.................................................................................... 2009 _______________ (em unidades) _______________ 2.125 2008 _______________ (em unidades) _______________ 2.145 442 1.468 215 611 1.354 180 513 1.117 495 90 110 672 2,38% 19,50% 1.322 2,87% 46,3% 79 3.657 27 2.041 498 1.189 458 156 166 686 4,10% 12,80% 1.199 10,09% 55,50% 76 3.781 51 2.032 6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial (*) 2009 Metas 2010 _______________________________________________ _________________________________________________ Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa_______________________________________________ 18,24 ND _________________________________________________ Número total de acidentes de trabalho 55 52 _______________________________________________ _________________________________________________ Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: ( ) direção (x) direção ( ) todos(as) ( ) direção (x) direção e ( ) todos(as) e gerências empregados(as) gerências empregados(as) Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: ( ) direção ( ) todos(as) (x) todos(as) ( ) direção e ( ) todos(as) (x) todos(as) e gerências empregados(as) + CIPA gerências empregados(as) + CIPA Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa: ( ) não se (x) segue as ( ) incentiva e ( ) não se (x) seguirá as ( ) incentivará envolve normas da OIT segue a OIT envolverá normas da OIT e seguirá a OIT A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção (x) todos(as) ( ) direção ( ) direção e (x) todos(as) e gerências empregados(as) gerências empregados(as) A participação dos lucros ou resultados contempla: ( ) direção ( ) direção (x) todos(as) ( ) direção ( ) direção e (x) todos(as) e gerências empregados(as) gerências empregados(as) Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: ( ) não são ( ) são sugeridos(x) são exigidos ( ) não serão ( ) serão (x) serão considerados considerados sugeridos exigidos Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa: ( ) não se (x) apóia ( ) organiza ( ) não se (x) apoiará ( ) organizará envolve e incentiva envolverá e incentivará Número total de reclamações e críticas de consumidores(as): na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça 3.339 1.244 630 3.005 1057 630 % de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: Valor adicionado total a distribuir (em mil R$ ): Distribuição do Valor Adicionado (DVA): na empresa no Procon na Justiça 90% 84% 89% _______________________________________________ Em 2009: R$ 1.369.971 _______________________________________________ 52,2 % governo; 6,0 % colaboradores(as); 1,4 % acionistas; 32,9% terceiros; 7,5 % retido na empresa no Procon na Justiça 100% 100% 50% _________________________________________________ Em 2008: R$ 1.135.851 _________________________________________________ 58,8 % governo; 13,0 % colaboradores(as); -0,3 % acionistas; 28,5 % terceiros; 0% retido 7. Outras informações (a) Nos dados referentes a reclamações e críticas “Na Empresa”, foram considerados aqueles que entraram via ouvidoria e, no percentual de críticas atendidas ou solucionadas, considerou-se aquelas que foram atendidas e respondidas ao consumidor. (b) Visando aprimorar a qualidade das informações apresentadas no Balanço Social, algumas informações adicionais foram incluídas para aprimoramento deste demonstrativo, assim, quando aplicável, os valores e dados de 2008 foram reclassificados para melhor comparabilidade, seguindo o padrão do IBASE sugerido pela ANEEL. (c) Negros = inclui negros e pardos - homens e mulheres (d) (*) Informações não auditadas. Demonstração Complementar ao Relatório da Administração. continua Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA www.redenergia.com BALANÇOS PATRIMONIAIS Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$) ATIVO Nota ______ ATIVO CIRCULANTE Numerário disponível............................................................................................................................ Aplicações no mercado aberto............................................................................................................. 5 Consumidores...................................................................................................................................... 6 (-)Provisão para créditos de liquidação duvidosa................................................................................. 7 Impostos e contribuições sociais a compensar.................................................................................... 8 Impostos e contribuições sociais diferidos........................................................................................... 9.1 Estoque................................................................................................................................................ Serviços em curso................................................................................................................................ Redução de receita - baixa renda........................................................................................................ 10 Aquisição de combustível - conta CCC................................................................................................ Ativos regulatórios................................................................................................................................ 11 Títulos a receber................................................................................................................................... 12 Outros. 14 .................................................................................................................................................. Total do ativo circulante..................................................................................................................... ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Consumidores...................................................................................................................................... 6 Partes relacionadas.............................................................................................................................. 15 Cauções e depósitos vinculados.......................................................................................................... 16 Depósitos judiciais................................................................................................................................ Impostos e contribuições sociais a compensar.................................................................................... 8 Impostos e contribuições sociais diferidos........................................................................................... 9.1 Ativos regulatórios................................................................................................................................ 11 Títulos a receber................................................................................................................................... 12 Sub-rogação da CCC........................................................................................................................... 13 Outros. 14 .................................................................................................................................................. Total do realizável a longo prazo...................................................................................................... Investimentos....................................................................................................................................... 17 Imobilizado - líquido.............................................................................................................................. 18 Intangível - líquido................................................................................................................................ 20 Total do ativo não circulante............................................................................................................. ATIVO TOTAL....................................................................................................................................... 2009 ____________ 2008 ____________ Ajustado 93.992 101.397 540.879 (49.435) 83.141 980 13.573 53.839 21.927 72.454 40.205 2.847 45.644 ____________ 1.021.443 ____________ 38.785 67.435 450.569 (44.115) 40.211 3.100 19.270 36.705 11.500 3.086 29.194 2.841 36.632 ____________ 695.213 ____________ 32.883 622.309 15.145 32.319 82.460 37.389 47.267 38.823 473.617 2.328 ____________ 1.384.540 25.918 1.657.227 19.819 ____________ 3.087.504 ____________ 4.108.947 ____________ ____________ 27.051 589.779 27.279 29.175 97.219 137.967 45.327 42.153 20.637 ____________ 1.016.587 22.824 1.999.006 19.060 ____________ 3.057.477 ____________ 3.752.690 ____________ ____________ PASSIVO Nota ______ 2009 ____________ PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores....................................................................................................................................... 21 Folha de pagamento............................................................................................................................. Impostos, contribuições sociais e parcelamentos................................................................................ 22 Impostos e contribuições sociais diferidos........................................................................................... 9.2 Dividendos............................................................................................................................................ 31 Juros sobre capital próprio................................................................................................................... 31 Empréstimos, financiamentos e encargos............................................................................................ 23 Taxa de iluminação pública.................................................................................................................. Taxas regulamentares.......................................................................................................................... 24 Obrigações do programa eficiência energética.................................................................................... 25 Indenizações trabalhistas..................................................................................................................... 28 Obrigações estimadas.......................................................................................................................... 26 Passivos regulatórios........................................................................................................................... 11 Benefícios pós-emprego....................................................................................................................... Outros. 29 .................................................................................................................................................. Total do passivo circulante................................................................................................................ 2008 ____________ Ajustado 219.379 3.065 178.259 21.384 94.408 4.980 424.655 14.115 15.048 32.836 76.624 8.936 10.724 4.569 48.194 ____________ 1.157.176 ____________ 106.003 2.896 146.123 19.678 86.556 6.380 368.973 3.715 7.829 38.752 89.595 8.657 6.489 3.790 24.645 ____________ 920.081 ____________ PASSIVO NÃO CIRCULANTE Impostos, contribuições sociais e parcelamentos................................................................................ 22 Impostos e contribuições sociais diferidos........................................................................................... 9.2 Empréstimos, financiamentos e encargos............................................................................................ 23 Obrigações do programa eficiência energética.................................................................................... 25 Partes relacionadas.............................................................................................................................. 15 Plano de aposentadoria e pensão........................................................................................................ Indenizações trabalhistas..................................................................................................................... 28 Operações de swap.............................................................................................................................. Provisão para passivos contingentes................................................................................................... 27 Subvenção ICMS - CCC....................................................................................................................... Encargos tributários sobre reserva de reavaliação.............................................................................. 9.2 Passivos regulatórios........................................................................................................................... 11 Benefícios pós-emprego....................................................................................................................... Outros. 29 .................................................................................................................................................. Total do passivo não circulante........................................................................................................ 315.452 8.123 735.341 22.977 94.256 16.015 157.285 185.913 10.329 - 188.781 10.830 1.612 47.168 ____________ 1.794.082 ____________ 422.882 7.687 683.376 11.847 2.195 16.523 208.682 101.353 10.786 53.504 227.645 4.208 4.503 10.693 ____________ 1.765.884 ____________ PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social........................................................................................................................................ 30.1 Reservas de capital.............................................................................................................................. 30.2 Reservas de reavaliação...................................................................................................................... 18 Reservas de lucro................................................................................................................................ 30.2 Total do patrimônio líquido............................................................................................................... PASSIVO TOTAL.................................................................................................................................. 518.932 36.914 425.226 176.617 ____________ 1.157.689 ____________ 4.108.947 ____________ ____________ 518.932 36.914 456.021 54.858 ____________ 1.066.725 ____________ 3.752.690 ____________ ____________ 2009 ____________ 2008 ____________ Ajustado 4.333 73.509 25.156 110.829 5.288 3.539 1.913 141.247 5.686 ____________ 371.500 ____________ 15.522 84.450 21.551 10.568 38.395 29.156 18.462 (914) ____________ 217.190 ____________ (100.996) (16.629) (1.444) (110.454) (104.179) (1.825) (16.103) (6.117) (92.731) ____________ (450.478) ____________ (78.978) ____________ (70.074) (116.791) (421) (75.566) (39.596) (18.572) ____________ (321.020) ____________ (103.830) ____________ 2.242 (12.639) ____________ (10.397) ____________ 87.101 ____________ 2.503 (2.802) ____________ (299) ____________ 3.796 ____________ (1.759) 36.365 ____________ 34.606 ____________ 121.707 ____________ ____________ (28.539) 20.868 ____________ (7.671) ____________ (3.875) ____________ ____________ 1,91 ____________ ____________ (0,06) ____________ ____________ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOS Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$ , exceto lucro líquido por ação) Nota ______ RECEITA OPERACIONAL BRUTA Fornecimento de energia elétrica......................................................................................................... 32 Suprimento de energia elétrica............................................................................................................ 32 Outras receitas..................................................................................................................................... 32 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA ICMS..................................................................................................................................................... PIS - Corrente....................................................................................................................................... PIS - Diferido........................................................................................................................................ COFINS - Corrente............................................................................................................................... COFINS - Diferido................................................................................................................................ Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR.............................................................................. Quota - Conta de Consumo de Combustível - CCC............................................................................. Quota - Conta de Desenvolvimento Energético - CDE........................................................................ Pesquisa e Desenvolvimento - P&D..................................................................................................... Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT............................................. Estudo de Pesquisa Energética - EPE................................................................................................. Programa de Eficiência Energética - PEE............................................................................................ Outras. .................................................................................................................................................. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA................................................................................................... CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Energia elétrica comprada para revenda.............................................................................................. Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição.................................................................. CUSTO DE OPERAÇÃO Pessoal................................................................................................................................................. Material................................................................................................................................................. Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica............................................................... Serviços de terceiros............................................................................................................................ Depreciação e amortização.................................................................................................................. Arrendamento e aluguéis..................................................................................................................... Subvenção - CCC................................................................................................................................. Outros. .................................................................................................................................................. Custo do serviço prestado a terceiros.................................................................................................. LUCRO OPERACIONAL BRUTO........................................................................................................ DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas......................................................................................................................... 34 Despesas gerais e administrativas....................................................................................................... 34 Outras despesas operacionais............................................................................................................. 34 RESULTADO DO SERVIÇO................................................................................................................ 2009 ____________ 2008 ____________ Ajustado 2.094.181 9.194 16.903 ____________ 2.120.278 ____________ 1.869.984 12.671 14.732 ____________ 1.897.387 ____________ (428.869) (34.548) - (159.100) - (15.464) (49.318) (10.994) (2.746) (2.746) (1.373) (6.864) (23) ____________ (712.045) ____________ 1.408.233 ____________ (385.214) (31.230) (1.018) (141.502) (5.735) (14.132) (32.381) (10.215) (2.468) (2.468) (1.234) (6.169) (10) ____________ (633.776) ____________ 1.263.611 ____________ (638.633) (105.632) ____________ (744.265) ____________ (519.542) (65.246) ____________ (584.788) ____________ (54.012) (8.496) (193.484) (136.897) (104.832) (3.247) 245.454 (30.099) ____________ (285.613) ____________ (875) ____________ 377.480 ____________ (131.350) (11.379) (206.833) (134.289) (103.397) (1.980) 207.609 (28.689) ____________ (410.308) ____________ (320) ____________ 268.195 ____________ (88.556) (106.699) (5.749) ____________ (201.004) ____________ 176.476 ____________ (71.148) (81.199) (7.923) ____________ (160.270) ____________ 107.925 ____________ Nota ______ RESULTADO FINANCEIRO Receitas financeiras Renda de aplicações financeiras.......................................................................................................... Juros ativos.......................................................................................................................................... Acréscimos moratórios - energia vendida............................................................................................ Variação monetária.............................................................................................................................. Operações de swap.............................................................................................................................. Marcação a mercado - Lei nº 11.638/2007.......................................................................................... Ajuste a valor presente - Lei nº 11.638/2007....................................................................................... Redução de encargos financeiros - parcelamento Lei nº 11.941/09.................................................... Outras................................................................................................................................................... Despesas financeiras Encargos de dívidas............................................................................................................................. Variação monetária.............................................................................................................................. Acréscimos moratórios - energia comprada......................................................................................... Juros e multas...................................................................................................................................... Operações de swap.............................................................................................................................. Marcação a mercado - Lei nº 11.638/2007.......................................................................................... Ajuste a valor presente - Lei nº 11.638/2007....................................................................................... Encargos financeiros - parcelamento Lei nº 11.941/09........................................................................ Outras. 35 .................................................................................................................................................. RESULTADO FINANCEIRO................................................................................................................ OUTROS RESULTADOS Receitas................................................................................................................................................ 36 Despesas. ............................................................................................................................................. 36 RESULTADO OPERACIONAL............................................................................................................ IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Corrente................................................................................................................................................ Diferido................................................................................................................................................. 9.3 LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO................................................................................ Lucro (prejuízo) líquido por ação - R$ . ........................................................................................... As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Reservas Reservas de Reservas de Lucros Capital social de capital reavaliação lucro acumulados ___________ ______________ ______________ _____________ ________________ Nota 30.1 30.2 18 30.2 30.2 _______ ___________ ______________ ______________ _____________ ________________ SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007........................................................................................... 518.932 36.914 490.143 62.610 - Ajuste de adoção inicial da Lei 11.638/2007.......................................................................................... - - - - 11.612 Dividendos complementares conf AGO de 7/4/2008............................................................................. - - - (49.611) - Baixa de adiantamento para futuro aumento de capital......................................................................... - - - - - Realização de reserva de reavaliação................................................................................................... - - (34.122) - 34.122 Prejuízo líquido do exercício................................................................................................................... - - - - (3.875) Destinação dos lucros acumulados proposta a AGO: Reserva legal......................................................................................................................................... - - - 2.519 (2.519) Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos........................................................... - - - 11.965 (11.965) Reserva de investimento........................................................................................................................ - - - 27.375 (27.375) ___________ ______________ ______________ _____________ ________________ SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Ajustado)........................................................................ 518.932 36.914 456.021 54.858 - Dividendos conf. AGO de 30/4/2009...................................................................................................... - - - (11.965) - Realização de reserva de reavaliação................................................................................................... - - (30.795) - 30.795 Lucro Líquido do Exercício..................................................................................................................... - - - - 121.707 Destinação dos lucros acumulados proposta a AGO: Reserva legal......................................................................................................................................... - - - 3.953 (3.953) Dividendos propostos............................................................................................................................. - - - - (18.778) Reserva de investimento........................................................................................................................ - - - 129.771 (129.771) ___________ ______________ ______________ _____________ ________________ SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009........................................................................................... 518.932 36.914 425.226 176.617 - ___________ ______________ ______________ _____________ ________________ ___________ ______________ ______________ _____________ ________________ Total do patrimônio líquido ______________ Recursos destinados a aumento de capital ________________ 1.108.599 11.612 (49.611) - - (3.875) Total ______________ 2.922 - - (2.922) - - 1.111.521 11.612 (49.611) (2.922) (3.875) - - - ______________ 1.066.725 (11.965) - 121.707 - - - ________________ - - - - ______________1.066.725 (11.965) 121.707 - (18.778) - ______________ 1.157.689 ______________ ______________ - - - ________________ - ________________ ________________ (18.778) ______________1.157.689 ______________ ______________ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS - DVA Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Nota ______ FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro/(prejuízo) do exercício................................................................................................................ Ajustes ao lucro/(prejuízo) do exercício: Provisão para créditos de liquidação duvidosa.................................................................................... Depreciação e amortização.................................................................................................................. Encargos de dívidas, juros, variações monetárias e cambiais - líquidas............................................. Baixa de imobilizado............................................................................................................................. Tributos sobre a realização da reserva de reavaliação........................................................................ (Ganho)/perda na alienação de bens e direitos do ativo permanente.................................................. Ativo/(passivo) regulatório.................................................................................................................... 11.1 Créditos tributários diferidos................................................................................................................. Ajustes à Lei 11.638/07........................................................................................................................ Redução de encargos - parcelamentos Lei 11.941/09......................................................................... Parcelamento de acordo judicial - principal.......................................................................................... Subvenção ICMS - CCC....................................................................................................................... Provisão para indenização trabalhista.................................................................................................. Outras. .................................................................................................................................................. (Aumento) redução nas contas do ativo circulante e realizável a longo prazo Consumidores, concessionárias e permissionárias............................................................................. Créditos redução de receitas baixa renda............................................................................................ Aquisição de combustível por conta da CCC....................................................................................... Estoques............................................................................................................................................... Serviços em curso................................................................................................................................ Rendas a receber................................................................................................................................. Cauções e depósitos vinculados a litígios............................................................................................ Despesas pagas antecipadamente e ativos regulatórios..................................................................... Créditos compensáveis em recolhimentos futuros............................................................................... Títulos e valores mobiliários, desativação em curso e devedores diversos......................................... Aumento (redução) nas contas do passivo circulante e não circulante Fornecedores....................................................................................................................................... Pagamentos de encargos sobre empréstimos, financiamentos........................................................... 23.6 Impostos, contribuições sociais e parcelamentos................................................................................ Taxas regulamentares.......................................................................................................................... Outros credores.................................................................................................................................... Passivos regulatórios........................................................................................................................... 11.1 Entidade previdência privada e outras obrigações............................................................................... Caixa líquido gerado/(usado) nas atividades operacionais........................................................... FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Compra de bens para o ativo imobilizado e intangível......................................................................... Acréscimo de obrigações especiais..................................................................................................... Outras. .................................................................................................................................................. Caixa líquido usado nas atividades de investimentos................................................................... FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimos com partes relacionadas - líquido.................................................................................. Novos empréstimos e financiamentos.................................................................................................. 23.6 Pagamentos de empréstimos - principal.............................................................................................. 23.6 Pagamentos de juros sobre o capital próprio e dividendos. . ................................................................ Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos................................................................ Aumento líquido/(redução) de caixa e equivalentes de caixa........................................................ Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício........................................................................... 37 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício............................................................................... 37 INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES: Imposto de renda pessoa jurídica pago............................................................................................... Contribuição social pessoa jurídica paga............................................................................................. Imposto de renda retido na fonte pago................................................................................................. Contribuição social retida na fonte paga.............................................................................................. 2009 ____________ 2008 ____________ Ajustado 121.707 (3.875) 5.320 118.715 214.452 1.926 (38.864) 371 (46.314) 17.226 12.476 (135.130) 18.308 (53.504) - (966) ____________ 235.723 ____________ 6.791 106.603 154.511 5.445 (17.578) (758) (84.325) (3.044) (8.022) 75.000 895 ____________ 231.643 ____________ (56.654) (10.426) (69.368) 9.867 (23.642) 1.142 (3.144) 42.008 (19.941) 4.545 ____________ (125.613) ____________ (110.803) 15.566 55.628 11.527 (9.308) (1.260) (4.296) 22.650 (13.577) (5.077) ____________ (38.950) ____________ 109.065 (97.838) 26.580 7.219 (114.107) (8.738) 19.351 ____________ (58.468) ____________ 51.642 ____________ (39.364) (63.274) (66.130) (5.261) (44.292) (20.486) 12.958 ____________ (225.849) ____________ (33.156) ____________ (364.806) 99.143 215 ____________ (265.448) ____________ (579.565) 275.190 981 ____________ (303.394) ____________ 104.078 604.465 (381.276) (24.292) ____________ 302.975 ____________ 89.169 ____________ ____________ 106.220 ____________ 195.389 38.535 439.876 (149.153) (61.224) ____________ 268.034 ____________ (68.516) ____________ ____________ 174.736 ____________ 106.220 - - 9.296 652 6.766 5.093 12.550 580 1. RECEITAS Vendas de energia elétrica e serviços................................................................................................................. Provisão p/ créditos de liquidação duvidosa........................................................................................................ Resultado na alienação/desativação de bens e direitos...................................................................................... Outras................................................................................................................................................................... 2009 ____________ 2008 ____________ Ajustado 2.116.638 (5.320) (371) (6.386) ____________ 1.894.935 (6.791) (1.326) 3.479 ____________ Total..................................................................................................................................................................... 2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (Inclui os valores dos impostos ICMS, IPI, PIS e COFINS) Energia elétrica comprada para revenda............................................................................................................. Serviços de terceiros............................................................................................................................................ Materiais............................................................................................................................................................... Matéria-prima e insumo p/ prod. de energia elétrica............................................................................................ Subvenções de combustível - CCC...................................................................................................................... Outros................................................................................................................................................................... 2.104.561 ____________ 1.890.297 ____________ (744.265) (244.246) (12.972) (193.484) 245.454 (48.000) ____________ (584.788) (213.300) (14.993) (206.833) 207.609 (52.347) ____________ Total..................................................................................................................................................................... 3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)................................................................................................................... (997.513) ____________ 1.107.048 ____________ (864.652) ____________ 1.025.645 ____________ (108.577) ____________ 998.471 ____________ (106.984) ____________ 918.661 ____________ 371.500 ____________ 371.500 ____________ 217.190 ____________ 217.190 ____________ 1.369.971 ____________ ____________ 1.369.971 ____________ ____________ 82.069 ____________ 1.135.851 ____________ ____________ 1.135.851 ____________ ____________ 147.964 ____________ 63.390 7.210 1.169 1.199 7.612 5.842 21 (4.374) ____________ 130.938 5.732 584 1.355 8.162 6.746 57 (5.610) ____________ 8.2 - Impostos, taxas e contribuições............................................................................................................... Governo Federal.......................................................................................................................................... Governo Estadual........................................................................................................................................ Governo Municipal....................................................................................................................................... 714.652 ____________ 275.935 438.036 681 ____________ 668.215 ____________ 277.656 389.973 586 ____________ 8.3 - Remuneração de capitais de terceiros..................................................................................................... Encargos de dívidas e variações monetárias.............................................................................................. Aluguéis e arrendamentos........................................................................................................................... Outras despesas financeiras....................................................................................................................... 451.543 ____________ 117.051 8.852 325.640 ____________ 323.547 ____________ 187.618 6.427 129.502 ____________ 8.4 - Remuneração de capitais próprios.......................................................................................................... Dividendos................................................................................................................................................... Lucros retidos.............................................................................................................................................. 121.707 ____________ 18.778 102.929 (3.875) ____________ (3.875) 4. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO Depreciação e amortização................................................................................................................................. 5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)............................................................. 6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Receitas financeiras............................................................................................................................................. Total..................................................................................................................................................................... 7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)........................................................................................... 8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO........................................................................................................ 8.1 - Pessoal........................................................................................................................................................ Remunerações............................................................................................................................................. FGTS........................................................................................................................................................... Entidades de previdência privada................................................................................................................ Programa incentivo à aposentadoria e demissão voluntária....................................................................... Programa de Alimentação ao Trabalhador - PAT......................................................................................... Convênios assistenciais e outros benefícios............................................................................................... Outros.......................................................................................................................................................... Transferências p/ordens em curso (imobilizado).......................................................................................... As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. continua Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA www.redenergia.com NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA (Companhia ou CELPA) é uma sociedade por ações de capital aberto, sob o controle acionário da empresa QMRA Participações S.A., que atua na distribuição e geração de energia elétrica na área de sua concessão legal que abrange todo o Estado do Pará com 1.247.690 km2 (*), atendendo 1.666.661 (*) consumidores em 143 (*) municípios; tendo suas atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME. (*) Informações não auditadas. 2. DAS CONCESSÕES Conforme Contrato de Concessão de Distribuição de Energia Elétrica nº 182/98, assinado em 28/07/1998, o prazo de concessão é de 30 anos, com vencimento em 28/7/2008, renovável por igual período. Além do contrato de distribuição acima mencionado, a Companhia possui Contrato de Concessão de Geração nº 181/98 de 34 Usinas Termelétricas, sendo 11 próprias e 23 terceirizadas, para a exploração de geração de energia elétrica, pelo prazo de 30 (trinta) anos, com vencimento em 28/7/2028, renovável por igual período, com as seguintes características: Capacidade Capacidade instalada utilizada Data da Data de ___________ MW (*) ___________ MW (*) ___________ concessão vencimento ___________ UTE Concessão de 11 Usinas Termelétricas próprias e 23 terceirizadas, sendo as mais representativas com capacidade instalada acima de 5 MW: Santana do Araguaia, Breves, Portel, Alenquer, Jurutí, Monte Alegre e Oriximiná................ ___________ 96,48 ___________ 65,74 ___________ 28/7/1998 ___________ 28/7/2028 ___________ ___________ ___________ ___________ O Contrato de concessão assinado com a União Federal contém cláusulas específicas que garantem o direito à indenização do valor residual dos bens ao final da concessão. Para tanto, os referidos bens são depreciados de acordo com as taxas determinadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. A geração própria de energia elétrica da Companhia representa aproximadamente 6,24%, (*) da energia distribuída, sendo a parcela remanescente fornecida substancialmente pela ELETRONORTE, bem como energia proveniente de leilões de energia efetuados pelo MME. Para a prestação dos serviços, objeto das concessões acima mencionadas, a Companhia possui um quadro próprio de 2.125 (*) funcionários, 2.041 (*) prestadores de serviços e 27 (*) estagiários, em 31/12/2009. (*) Informações não auditadas. 3. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras e as notas explicativas estão apresentadas em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma, e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público de energia elétrica, definidas pelo poder concedente, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Algumas informações adicionais estão sendo apresentadas em notas explicativas e quadros suplementares em atendimento às instruções contidas no Despacho nº 4.722, da SFEF/ANEEL, de 18/12/2009. Na elaboração das demonstrações financeiras de 31/12/2008, a Companhia adotou pela primeira vez as alterações na Legislação Societária introduzidas pela Lei nº 11.638 de 28/12/2007 e pela Medida Provisória nº 449 de 3/12/2008, convertida na Lei nº 11.941 em 27/5/2009. Ajustes retrospectivos Em atendimento a Deliberação CVM nº 506 de 19/6/2009, que trata de políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro, efetuamos ajustes retrospectivos nas demonstrações financeiras da Companhia, referente ao exercício findo em 31/12/2008. Conforme nota explicativa nº 28, em 2008 foi homologado acordo judicial para pagamento retroativo de Plano de Classificação de Cargos e Salários (PCCS), no valor de R$ 75.000. A seguir apresentamos os efeitos nas demonstrações financeiras: Nota Ajustes ___________ Ajustado ___________ Publicado ___________ ___________ Ativo Impostos e contribuições sociais diferidos...... 9.1 25.500 137.967 112.467 Total do realizável a longo prazo................. 25.500 1.016.587 991.087 Total do ativo não circulante........................ 25.500 3.057.477 3.031.977 Total do ativo.................................................. 25.500 3.752.690 3.727.190 Passivo Impostos e contribuições sociais diferidos...... 9.2 378 19.678 19.300 Indenizações trabalhistas................................ 28 17.638 89.595 71.957 Total do passivo circulante........................... 18.016 920.081 902.065 Impostos e contribuições sociais diferidos...... 9.2 3.155 7.687 4.532 Indenizações trabalhistas................................ 28 46.971 208.682 161.711 Total do passivo não circulante................... 50.126 1.765.884 1.715.758 Reserva de lucro............................................. (42.642) 54.858 97.500 Patrimônio líquido......................................... (42.642) 1.066.725 1.109.367 Total do passivo............................................. 25.500 3.752.690 3.727.190 Resultado Pessoal............................................................ (75.000) (131.350) (56.350) Custo de operação........................................ (75.000) (410.308) (335.308) Ajuste a valor presente.................................... 10.391 18.462 8.071 Receitas financeiras...................................... 10.391 217.190 206.799 Resultado financeiro..................................... 10.391 (103.830) (114.221) Resultado operacional.................................. (64.609) 3.796 68.405 Imposto e contribuição social diferido............. 21.967 20.868 (1.099) Total imposto e contribuição social............ 21.967 (7.671) (29.638) Lucro (prejuízo) líquido do exercício........... (42.642) (3.875) 38.767 Lucro (prejuízo) líquido por ações............... (0,67) (0,06) 0,61 4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS Ajustes a valor presente: Os ativos e passivos de longo prazo, bem como, os de curto prazo caso relevante, são ajustados a valor presente. Os principais efeitos apurados estão relacionados com as rubricas “Consumidores”, “Impostos e Contribuições a Compensar” e “Indenizações Trabalhistas”. Para o desconto a valor presente utilizou-se a taxa do custo médio ponderado de capital (WACC) do setor elétrico, definida pela ANEEL, para remunerar o capital das distribuidoras de energia elétrica. Aplicações no mercado aberto e títulos e valores mobiliários: são registrados ao valor de custo, acrescido dos respectivos rendimentos auferidos até a data das demonstrações financeiras. A Companhia procedeu ao cálculo do valor justo em 2008 e 2009 das aplicações financeiras com base nas taxas de mercado nas respectivas datas, apurando o valor de mercado aproximado ao valor contabilizado. Consumidores: incluem o fornecimento de energia elétrica, faturado e a faturar a consumidores finais, uso da rede, serviços prestados, acréscimos moratórios e a outras concessionárias pelo suprimento de energia elétrica, conforme montantes disponibilizados pela CCEE e saldos relacionados a ativos regulatórios de diversas naturezas, registrados de acordo com o regime de competência. Provisão para créditos de liquidação duvidosa: constituída por montante considerado suficiente pela Administração da Companhia para cobrir as possíveis perdas que possam ocorrer na realização das contas a receber, cuja recuperação é considerada improvável. Estoque (inclusive do ativo imobilizado): os materiais em estoque classificados no ativo circulante (almoxarifado de manutenção e administrativos) e aqueles destinados a investimento classificados no ativo não circulante - imobilizado (depósito de obra) estão registrados ao custo médio de aquisição. Ativos e passivos regulatórios: referem-se a valores realizáveis ou exigíveis, em decorrência do contrato de concessão, que tem por objetivo, dentre outros, assegurar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. No circulante encontram-se registrados os valores já homologados e considerados na tarifa de energia elétrica pela ANEEL em revisões ou reajustes tarifários, que serão amortizados conforme legislação em vigor, corrigidos pela SELIC/BACEN ou IGP-M. No não circulante encontramse registrados os valores apurados a serem submetidos para posterior homologação da ANEEL na data da próxima revisão ou reajuste tarifário. Os valores contabilizados são registrados tendo sua contrapartida no resultado da Companhia. Investimentos: o saldo remanescente refere-se a bens destinados a uso futuro, como terrenos, edificações, obras civis, máquinas e equipamentos não incluídos no processo de desverticalização da Companhia. Intangível: inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com tal finalidade, como softwares e servidões de passagem. Estes ativos intangíveis serão amortizados somente caso sua vida útil possa ser razoavelmente estimada, caso contrário serão considerados como de vida útil indefinida, sendo assim sujeitos ao teste de recuperabilidade econômica no mínimo anualmente. Imobilizado: inclui os itens que se referem a bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Companhia, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os benefícios, os riscos e o controle dos bens. Está registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até 31/12/1995 e reavaliado em agosto de 2001, com revisão em maio de 2005, exceto para os grupos de automóveis, caminhões e móveis e utensílios. A depreciação dos bens é calculada pelo método linear, às taxas médias anuais de acordo com a Resolução Normativa da ANEEL nº 240 de 5/12/2006. Os ativos imobilizados têm o seu valor testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor conforme requerido pela Deliberação CVM nº 527/2007. Nos anos de 2008 e de 2009 o ativo imobilizado foi submetido a teste de recuperabilidade. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica: representam os valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimento no serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão. Essas obrigações estão registradas em grupo específico no Passivo Não Circulante, e estão sendo apresentadas como dedução do Ativo Imobilizado, dadas suas características de aporte financeiro com fins específicos de financiamentos para obras. Arrendamento mercantil: os arrendamentos mercantis são segregados entre os operacionais e os financeiros. Quando o arrendamento é classificado como financeiro, ou seja, seus riscos e benefícios são transferidos, este é reconhecido como um ativo da Companhia e mensurado inicialmente pelo seu valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos, entre eles o menor, e depreciados normalmente. O passivo subjacente é amortizado utilizando a taxa efetiva de juros. Redução do valor recuperável dos ativos: os ativos imobilizados da Companhia são avaliados anualmente com o objetivo de identificar possíveis evidências, eventos ou alterações que indiquem a possibilidade de valor não recuperável. Em havendo perdas, as mesmas são reconhecidas pela diferença entre o valor contábil e o recuperável. Reserva de reavaliação: é realizada em proporção à depreciação e alienação dos ativos imobilizados reavaliados, sendo transferida para a conta de lucros acumulados, líquida dos efeitos do imposto de renda e da contribuição social. A Companhia optou por manter os saldos existentes das reservas de reavaliação até a sua efetiva realização, conforme permitido no art. 6º da Lei nº 11.638/07. Custos indiretos de obras em andamento: parte dos gastos da administração central é apropriada às imobilizações em curso. Essa apropriação é feita mensalmente com base em critérios adequadamente fundamentados. Empréstimos e financiamentos: estão atualizados pela variação monetária e/ou cambial, juros e encargos financeiros, determinados em cada contrato, incorridos até a data de encerramento do balanço. Os custos de transação estão deduzidos dos empréstimos/financiamentos correspondentes. Esses ajustes são apropriados ao resultado pela taxa efetiva de juros do período em despesas financeiras, exceto pela parte apropriada ao custo do ativo imobilizado em curso. Provisão para passivos contingentes: as provisões para contingências são constituídas mediante avaliações dos riscos em processos cuja probabilidade de perda é provável e são quantificadas com base em fundamentos econômicos, na avaliação da Administração e dos assessores legais em pareceres jurídicos sobre os processos existentes e outros fatos contingenciais conhecidos nas datas dos balanços. Imposto de renda e contribuição social: a provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada com base no lucro tributável e na base de cálculo da contribuição social, de acordo com as alíquotas vigentes na data do balanço. Sobre as diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social são constituídos impostos diferidos, de acordo com as respectivas alíquotas vigentes na data do balanço. Os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social podem ser compensados anualmente, observando-se o limite de até 30% do lucro tributável para o exercício. De acordo com o art. 15 da Medida Provisória nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, de 27/5/2009, que institui o Regime Tributário de Transição - RTT de apuração do lucro real, a Companhia considerou a opção pelo RTT aplicável ao biênio 2008-2009, assim as demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31/12/2009 foram elaboradas considerando os efeitos da opção pelo RTT. Registro das operações de compra e venda de energia na CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica: as compras (custo de energia comprada) e as vendas (receita de suprimento) são registradas pelo regime de competência de acordo com as informações divulgadas pela CCEE, entidade responsável pela apuração das operações de compra e venda de energia. Nos meses em que essas informações não são disponibilizadas em tempo hábil pela CCEE, os valores são estimados pela Administração da Companhia, utilizando-se de parâmetros disponíveis no mercado. Plano de suplementação de aposentadoria e pensão: os custos, as contribuições e o passivo atuarial são determinados, na data do balanço, por atuários independentes. A partir de 31/12/2001, esses valores são apurados e registrados de acordo com a Deliberação CVM nº 371/00. Outros direitos e obrigações: demais ativos e passivos circulantes e não circulantes que estão sujeitos à variação monetária ou cambial por força de legislação ou cláusulas contratuais, estão atualizados com base nos índices previstos nos respectivos dispositivos, de forma a refletir os valores na data das demonstrações financeiras. Derivativos: a Companhia firma contratos derivativos com o objetivo de administrar os riscos associados às variações nas taxas cambiais e de juros. Os referidos contratos derivativos são contabilizados pelo regime de competência e estão mensurados a valor justo por meio do resultado. Os ganhos e perdas auferidos ou incorridos em função desses contratos são reconhecidos como ajustes em receitas ou despesas financeiras. Os contratos derivativos da Companhia são com instituições financeiras de grande porte e que apresentam grande experiência com instrumentos financeiros dessa natureza. A Companhia não tem contratos derivativos com fins especulativos. Estimativas: a preparação de demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, requer que a Administração da Companhia se baseie em julgamento para determinação e registro de certas estimativas que afetam seus ativos, passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. A Companhia revisa as estimativas e as premissas pelo menos anualmente. Resultado: as receitas de fornecimento de energia elétrica foram mensuradas com base no regime de competência, incluindo a quantificação estimada do fornecimento de energia elétrica da última medição até o encerramento das demonstrações financeiras, não estando limitado apenas a conclusão do processo de faturamento e a consequente emissão física da respectiva conta. Informações sobre quantidade de ações e resultado por ação: conforme requerido pelas práticas contábeis adotadas no Brasil, as informações sobre quantidade de ações e resultado por ações consideram a quantidade histórica de ações efetivamente em circulação na data do balanço. O lucro (prejuízo) por ação corresponde a razão entre o lucro (prejuízo) líquido da Companhia no exercício e a quantidade de ações em circulação no final deste exercício. Subvenção e assistência governamental: a partir de 1/1/2008, as subvenções governamentais, se recebidas, serão reconhecidas como receita ao longo do período, confrontadas com as despesas que pretende compensar em uma base sistemática. Os valores a serem apropriados no resultado serão destinados a Reserva de Incentivos Fiscais. Atualmente a Companhia não possui subvenções e assistências governamentais. Novos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo CPC e deliberadas pela CVM que ainda não estão vigentes e não foram adotados antecipadamente: A Companhia procedeu a análise das deliberações emitidas pela CVM em 2009 para aplicação aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 e às demonstrações financeiras de 2009 para fins de comparação e, concluiu que as principais deliberações que poderão apresentar efeitos relevantes são: Deliberação CVM nº 577/09 - CPC 20 - Custos de Empréstimos (IAS 23): A capitalização de custos de empréstimos relacionados à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis tornou-se obrigatória. Como pelas práticas atuais da Companhia, apenas os custos de empréstimos diretamente atribuíveis são capitalizados, o efeito devido a capitalização de custos de outros empréstimos empregados nesses ativos, proporcionará redução nas despesas financeiras, cujo impacto nos balanços ainda estão sendo avaliados. Deliberação CVM nº 611/09 - ICPC 01 - Contratos de concessão (IFRIC 12): A deliberação estabelece que não sejam reconhecidos ativos imobilizados referentes a concessões, e sim, o registro de um ativo intangível (o direito de cobrar os consumidores) e/ou um ativo financeiro (indenização ao final da concessão). No estágio atual, a Companhia está acompanhando as discussões sobre o assunto, que estão ocorrendo junto aos órgãos reguladores e entidades de classe, concluindo que não há possibilidade de avaliar com segurança razoável os efeitos nas demonstrações financeiras. 5. APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO Tipo de Agente financeiro _________ aplicação ____________________________________ Vencimento Taxas % 2009 2008 ____________________ Banco Bradesco................... CDB (*) 102,50 CDI - 1.143 Banco Basa.......................... CDB (*) 100,00 CDI - 5.174 Banco Basa.......................... Capitalização (*) 6,00 a.a. + TR 2.000 200 Banco do Brasil.................... CDB (*) 99,00 a 100,00 CDI 30.446 60.865 Banco do Brasil.................... Poupança (*) 6,00 a.a. + TR 57 53 Banco Safra.......................... CDB (*) 10,00 CDI_____________ 68.894 Total..................................... _____________ 101.397 67.435 _____________ (*) As aplicações financeiras são consideradas equivalentes caixa por terem alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Seu valor contábil é próximo ao seu valor justo. 6. CONSUMIDORES __________ 2009 __________ 2008 Consumidores: Faturados.............................................................................................. 466.250 389.092 Não faturados....................................................................................... __________ 60.709 __________ 51.562 Total........................................................................................................ __________ 526.959 __________ 440.654 __________ __________ Saldos vencidos _______________________ Classe de Saldos Até Mais de _____________________ Total _________________________ consumidores vincendos _______ 90 dias _______ 90 dias _______ Total _______ 2009 _________ 2008 _________ Circulante Residencial............................ 83.383 65.794 84.175 149.969 233.352 189.974 Industrial................................ 37.308 17.000 37.947 54.947 92.255 81.555 Comércio, serviços e outras atividades........................... 43.250 24.190 27.126 51.316 94.566 86.181 Rural...................................... 4.195 5.424 8.255 13.679 17.874 11.883 Poder público: Federal.................................. 2.157 1.128 297 1.425 3.582 3.363 Estadual................................. 5.862 6.750 1.554 8.304 14.166 10.070 Municipal............................... 17.494 7.525 2.174 9.699 27.193 22.397 Iluminação pública................. 9.280 412 62 474 9.754 9.516 Serviço público...................... 8.532 2.388 1.505 3.893 12.425 6.904 (-) Ajuste a valor presente Lei nº 11.638/07 (d)............ (172) - - - (172) (674) Redução de tarifa - irrigação e aquicultura (b).................. 14 - - - 14 43 Fornecimento não faturado Luz para Todos (c).............. 20.491 - - - 20.491 19.442 Redução de uso sistema de distribuição.................... _________ 1.459 _______ - _______ - _______ - _______ 1.459 _________ Subtotal - consumidores.... 233.253 130.611 163.095 293.706 526.959 440.654 Participação financeira do consumidor.................... 448 163 456 619 1.067 2.626 Comercialização na CCEE (a). 758 - - - 758 549 Programa emergencial de redução do consumo..... - - 67 67 67 67 Encargos de capacidade emergencial........................ - - 494 494 494 646 Concessionárias e permissionárias.................. 23 - - - 23 23 Encargos de uso da rede elétrica................................ 6.919 - - - 6.919 517 Outros.................................... _________ 409 _______ 2.215 _______ 1.968 _______ 4.183 _______ 4.592 _________ 5.487 Total...................................... _________ 241.810 132.989 _______ 166.080 299.069 _______ 540.879 450.569 _________ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _________ _________ Não circulante Consumidores....................... 26.492 - 3.874 3.874 30.366 24.567 (-) Ajuste a valor presente Lei nº 11.638/2007 (d)........ (1.883) - - - (1.883) (1.814) Participação financeira do consumidor.................... 658 - - - 658 721 Comercialização na CCEE (a). 3.412 - - - 3.412 3.378 Outros.................................... _________ 330 _______ - _______ - _______ - _______ 330 _________ 199 Total...................................... _________ 29.009 - 3.874 3.874 32.883 27.051 _________ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _________ _________ a. Comercialização na CCEE O saldo da conta de consumidores inclui o registro dos valores referentes à comercialização de energia no circulante e não circulante, no montante de R$ 4.170, com base em cálculos preparados e divulgados pela CCEE até o mês de dezembro de 2009. De acordo com a Resolução ANEEL nº 552, de 14/10/2002, os valores das transações de energia de curto prazo não liquidados nas datas programadas deverão ser negociados bilateralmente entre os agentes de mercado. As operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no período de setembro de 2000 a dezembro de 2002, após os ajustes divulgados pela CCEE, tiveram seu processo de liquidação concluído em julho de 2003, as demais operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no exercício de 2009, estão sendo liquidadas mensalmente. Os valores da energia no curto prazo e da energia livre estão sujeitos à modificação dependendo de decisão dos processos judiciais em andamento, movidos por determinadas empresas do setor, relativos à interpretação das regras do mercado em vigor. b. Subsídio a irrigantes A Resolução Normativa nº 207, de 9/1/2006, que “estabelece os procedimentos para aplicação de descontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de energia elétrica das atividades de irrigação e na aquicultura”, dispôs no artigo 6º que “o valor financeiro resultante dos descontos estabelecido nesta Resolução configura direito da concessionária ser compensada no primeiro reajuste ou revisão tarifária após a correspondente apuração”. Saldo em 31 de dezembro de 2008......................................................................... 43 Apropriado no exercício.............................................................................................. 2 Atualizado no exercício............................................................................................... (3) Amortizado no exercício............................................................................................. (28) __________ Saldo em 31 de dezembro de 2009......................................................................... 14 __________ __________ c. Fornecimento não faturado - Programa Luz para Todos Pela Resolução Homologatória nº 857, de 4/8/2009 que homologa as tarifas de fornecimento de energia elétrica da Companhia em média, em 8,63%, e Nota Técnica nº 269/2009 - SRE/ANEEL, de 3/9/2009 - Processo 48500.002502/2009-15, ficam reconhecidas as despesas realizadas com o programa Luz para Todos. A Superintendência de Regulação Econômica - SRE analisou os dados informados pela concessionária e decidiu considerar neste reajuste o valor de R$ 34.507 correspondente aos custos dos consumidores atendidos pelo Programa e não cobertos pela tarifa. Saldo em 31 de dezembro de 2008......................................................................... 19.442 Apropriado no exercício.............................................................................................. 23.628 Atualizado no exercício............................................................................................... Amortizado no exercício............................................................................................. (22.579) __________ Saldo em 31 de dezembro de 2009......................................................................... 20.491 __________ __________ d. Ajuste a valor presente Refere-se ao valor de ajuste para os contratos renegociados sem a inclusão de juros. Para o desconto a valor presente utilizou-se uma taxa de 12,81% a.a., que representa o custo médio ponderado de capital (WACC) que a ANEEL considera como a taxa de retorno adequada para os serviços de distribuição de energia, cuja metodologia está definida na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. Tendo em vista a natureza, complexidade e volume das renegociações a divulgação do fluxo de caixa e sua temporalidade foram emitidas, uma vez que o efeito líquido do AVP não é relevante. 7. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA __________ 2009 __________ 2008 Residencial.............................................................................................. 39.537 26.101 Industrial.................................................................................................. 613 9.706 Comércio, serviços e outras atividades................................................... 5.303 5.633 Rural........................................................................................................ 2.171 1.159 Outras receitas........................................................................................ __________ 1.811 __________ 1.516 Total circulante...................................................................................... __________ 49.435 __________ 44.115 __________ __________ Descrição _____________________________________________. Ativo Conta de Consumo Combustível - CCC.......................................... Transporte Energia Elétrica Rede Básica........................................ Encargo de Serviço de Sistemas -ESS........................................... Conta de Desenv. Energético - CDE............................................... Programa de Incent. Fontes Alt. - PROINFA................................... Custo de Aquisição de Energia....................................................... Diferimento de Repos.Tarifária -Rede Básica................................. Total no ativo.................................................................................. Movimentação........................................................................................ __________ 2009 __________ 2008 Saldo no início do exercício................................................................. 44.115 37.324 Perdas no exercício................................................................................. (9.682) (11.672) Recuperação de perdas.......................................................................... 1.634 1.888 Complemento / reversão de provisão...................................................... __________ 13.368 __________ 16.575 Saldo no fim do exercício..................................................................... __________ 49.435 __________ 44.115 __________ __________ A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os critérios a seguir elencados: • Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias. • Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias. • Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos e outros, vencidos há mais de 360 dias. • Após análise criteriosa, efetuada pela Administração da companhia, foram excluídas contas vencidas que estão em processo de negociação. A Companhia possui um grupo de profissionais com o propósito de avaliar a qualidade e a possibilidade de recuperação dos créditos em atraso referente ao fornecimento de energia para os diversos seguimentos de clientes. Os créditos em atraso com Prefeituras Municipais, Órgãos Públicos integrados as Administrações Públicas Municipais, Serviços Públicos, Órgãos Estaduais e Federais, possuem saldos reclassificados para o realizável a longo prazo. Os administradores, com base em estudos e na posição dos seus consultores jurídicos, entendem que os procedimentos de cobrança atualmente praticados, os parcelamentos, as diligências de cobranças e os acordos realizados com os diversos órgãos governamentais e de serviços públicos, somados aos procedimentos judiciais que compreendem, entre outros, a constituição de precatórios judiciais como garantia dos créditos e a aplicação dos termos previstos na legislação de responsabilidade fiscal vigente, minimizam potencialmente os riscos de incertezas dos recebimentos dos créditos. 8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSAR Circulante ______________________ Não circulante __________________ 2009 _________ 2008 _________ 2009 _________ 2008 _________ ICMS (a).................................................................... 40.652 42.884 41.886 58.178 (-) Ajuste a valor presente - Lei 11.638/2007 (a)....... _________ (2.709) _________ (8.391) _________ (8.128) _________ (6.436) ICMS ajustado.......................................................... 37.943 34.493 33.758 51.742 Imposto de renda (b)................................................. 25.702 4.510 39.369 36.700 Contribuição social (b)............................................... 6.712 975 9.333 8.777 PAEX (c).................................................................... 12.544 - - Outros........................................................................ _________ 240 _________ 233 _________ - _________ Total.......................................................................... _________ 83.141 _________ 40.211 _________ 82.460 _________ 97.219 _________ _________ _________ _________ a. O ICMS a compensar apurado na aquisição de bens do ativo imobilizado será recuperado em até 48 meses. A Companhia procedeu ao cálculo do AVP - Ajustes a Valor Presente utilizando a taxa de 12,81% a.a., que representa o custo médio ponderado de capital (WACC) que a ANEEL considera como a taxa de retorno adequada para os serviços de distribuição de energia, cuja metodologia está definida na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. Tendo em vista a natureza, complexidade e volume da recuperação a divulgação do fluxo de caixa e sua temporalidade foi omitido, uma vez que o efeito líquido do AVP não é relevante. b. Saldos negativos de imposto de renda e contribuição social apurados na Declaração de Ajuste Anual de 2009 e Anos-Calendários anteriores, decorrentes de estimativas pagas a maior e parceladas, que serão utilizados para compensação de tributos administrados pela Receita Federal do Brasil - RFB e à medida que forem sendo pagas as prestações do parcelamento da Lei nº 11.941/09 (vide nota 22), e desde que o montante já pago exceda o valor do imposto ou da contribuição, determinados com base no resultado apurado nos respectivos períodos. c. Refere-se a pedido de revisão do PAEX junto a Receita Federal do Brasil - RFB pleiteando a exclusão de débitos consolidados em duplicidade. A exclusão encontra-se pendente de decisão administrativa. 9. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DIFERIDOS O imposto de renda e a contribuição social correntes são calculados com base nas alíquotas vigentes nas datas dos balanços. Os impostos e contribuições sociais diferidos relativos às diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social são registrados em contas patrimoniais. Demonstramos a seguir a composição da base de cálculo e dos saldos desses impostos em 31 de dezembro: 9.1. Ativo diferido Circulante ______________________ Não circulante __________________ 2009 _________ 2008 _________ 2009 _________ 2008 _________ Crédito de contribuição social sobre: Base negativa............................................................ - - 3.509 35.617 Diferenças temporariamente indedutíveis................. - - 6.808 6.416 Efeitos da Lei nº 11.638/2007................................... 259 821 900 964 Crédito de imposto de renda sobre: Prejuízos fiscais......................................................... - - 4.761 74.469 Diferenças temporariamente indedutíveis................. - - 18.911 17.823 Efeitos da Lei nº 11.638/2007................................... _________ 721 _________ 2.279 _________ 2.500 _________ 2.678 Total dos créditos fiscais diferidos....................... _________ 980 _________ 3.100 _________ 37.389 _________ 137.967 _________ _________ _________ _________ A companhia realizou integralmente o Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos sobre os montantes de prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição social existentes até 31/12/2008, para liquidar valores correspondentes as multas, de mora e de ofício, e a juros moratórios, inclusive relativos a débitos inscritos em Dívida Ativa da União em função da migração do saldo remanescente do PAEX para o parcelamento instituído pela Lei 11.941/2009. O valor do crédito utilizado foi determinado mediante a aplicação sobre o montante do prejuízo fiscal e da base negativa da CSLL das alíquotas de 25% e de 9 %, respectivamente, sem a limitação dos 30%. Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados de acordo com a Instrução CVM nº 371, a Companhia estima recuperar o crédito tributário não circulante de R$ 37.389 no ano de 2011. 9.2. Passivo diferido Diferenças temporárias: Os saldos de imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos são provenientes do subsídio irrigação e aquicultura, do reposicionamento tarifário e da receita decorrente de custos incorridos com o Programa Luz para Todos, sem cobertura tarifária, a qual é excluída da base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social, cuja tributação ocorrerá na medida e na proporção do efetivo faturamento e dos efeitos da Lei nº 11.638/07. Circulante ______________________ Não circulante __________________ 2009 _________ 2008 _________ 2009 _________ 2008 _________ Imposto de renda....................................................... 14.736 8.138 - 5.305 2.930 - Contribuição social.................................................... Imposto de renda - Lei nº 11.638/2007..................... 923 6.331 5.973 5.652 Contribuição social - Lei nº 11.638/2007................... _________ 420 _________ 2.279 _________ 2.150 _________ 2.035 21.384 _________ 19.678 _________ 8.123 _________ 7.687 _________ _________ _________ _________ _________ Encargos de reavaliação ________________________________ Reserva de reavaliação...................................... (-) Terrenos......................................................... (-) Reversão de realização anterior.................... (-) Depreciação e baixas.................................... Base de cálculo.................................................. Alíquotas............................................................. Encargos tributários........................................ Imposto Contribuição de renda __________ social _______ 2009 _______ 2008 _______ 1.345.140 1.345.140 (18.070) (18.070) (311.244) (311.244) (460.588) __________ (460.588) _______ 555.238 __________ 555.238 _______ 25% 9% 138.810 __________ 49.971 _______ 188.781 _______ 227.645 _______ _______ __________ _______ _______ 9.3. Composição da provisão do imposto de renda e contribuição social diferidos __________ 2009 __________ 2008 Sobre realização de reserva de reavaliação........................................... 38.865 17.578 Sobre prejuízo fiscal, base negativa CSLL e diferenças temporárias..... (6.969) 6.014 Sobre ajustes da Lei 11.638/2007........................................................... __________ 4.469 __________ (2.724) Total........................................................................................................ __________ 36.365 __________ 20.868 __________ __________ 10. REDUÇÃO DE RECEITA - BAIXA RENDA Subvenção a Baixa Renda - Tarifa Social: O Governo Federal, através da Lei nº 10.438, de 26/4/2002, determinou a aplicação da tarifa social de baixa renda, o que causou uma redução na receita operacional da Companhia, compensada através do Decreto Presidencial nº 4.538, de 23/12/2002, em que foram definidas as fontes para concessão e subvenção econômica com a finalidade de contribuir para a modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da subclasse residencial baixa renda, com consumo mensal inferior a 80 kWh ou com consumo entre 80 e 220 kWh, nesse último caso desde que atendam a alguns critérios conforme estabelecido no artigo 5º da Lei nº 10.604, de 17/12/2002. Segue, abaixo, a movimentação no exercício: Saldo em 31 de dezembro de 2008............................................................................. 11.500 Valor provisionado.......................................................................................................... 4.617 Homologado................................................................................................................... 44.566 Valor recebido................................................................................................................. __________ (38.757) Saldo em 31 de dezembro de 2009............................................................................. __________ 21.926 __________ 11. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS 11.1. Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A” - CVA Conforme disposições contidas na Medida Provisória nº 14, de 21/12/2001, convertida na Lei nº 10.438, de 26/4/2002, Portarias Interministeriais nº 296, de 25/10/2001, nº 25, de 24/1/2002 e nº 116 de 4/4/2003, e resoluções complementares da ANEEL, a Companhia registrou como despesas antecipadas a variação dos valores de itens denominados de “Parcela A” (custos não gerenciáveis) que serão recuperados através de aumentos tarifários futuros. Descrição de ativos e passivos regulatórios __________ 2009 __________ 2008 ________________________________________________ Contas de compensação variação de custos da Parc. A-CVA: CVA2001 - Período de 1/1/2001 a 25/10/2001................................... (3.518) (5.232) CVA2007 - Período de 7/8/2006 a 6/8/2007....................................... - (707) CVA2008 - Período de 7/8/2007 a 6/8/2008....................................... (1.785) 48.656 CVA2009 - Período de 7/08/2008 a 6/8/2009..................................... 34.785 21.107 CVA2010 - Período de 7/8/2009 a 6/8/2010....................................... __________ 36.436 __________ 65.918 __________ 63.824 __________ __________ __________ Em 7/8/2009 entrou em vigor o novo reajuste tarifário que teve sua aplicação prevista na Resolução ANEEL nº 857 de 4/8/2009, que reajustou as tarifas de fornecimento de energia elétrica da CELPA em média 8,63%, sendo 2,83% relativos ao reposicionamento tarifário e 5,80% relativos aos componentes financeiros externos à revisão tarifária periódica. Conforme Nota Técnica ANEEL nº 269 de 3/8/2009, a CELPA iniciou a compensação dos valores reconhecidos na CVA no período entre agosto de 2008 a julho de 2009, denominada “CVA 2009”. Os valores que estão sendo compensados por meio da “CVA em processamento”, impactam em um aumento de 3,40%, enquanto a “CVA” ano anterior - saldo a compensar apresentou uma redução de -0,54%, que serão percebidos na tarifa de fornecimento de energia elétrica no período de 7/8/2009 a 6/8/2010. O quadro a seguir demonstra a movimentação dos Ativos e Passivos Regulatórios no exercício de 2009: Saldo em Baixas ____________ Atualiz. ____________ Amortização _____________ Transferência __________ Saldo em 2008 __________ Adições ______________ 11.534 964 20.263 308 1.675 26.418 13.359 ______________ 74.521 ______________ ______________ __________ (713) (388) (3.041) - - (7.131) - __________ (11.273) __________ __________ 1.207 108 3.143 90 1.302 837 - ____________ 6.687 ____________ ____________ (5.759) (287) (20.135) (491) (4.171) (5.419) (22.041) ____________ (58.303) ____________ ____________ - - - - - - - _____________ - _____________ _____________ 18.518 1.375 16.437 1.052 3.680 9.013 37.397 _____________ 87.472 _____________ (247) (7.163) (508) (517) - (4.412) (4.486) (16.844) (223) (590) (5.233) - ______________ __________ (10.697) (29.526) ______________ __________ 713 388 3.041 7.131 - - __________ 11.273 __________ (200) (19) (75) (317) - (731) ____________ (1.342) ____________ - 330 - 5.498 465 2.445 ____________ 8.738 ____________ - - - - - - _____________ - _____________ (6.897) (326) (1.446) (9.018) (348) (3.519) _____________ (21.554) _____________ Parcelas classificadas no circulante................................................ (6.489) (4.720) - Parcelas classificadas no não circulante......................................... (4.208) (24.806) 11.273 A atualização monetária dos valores registrados nestas contas vem sendo apurada com base na taxa de juros Selic/Bacen. (734) (608) 8.738 - (7.519) 7.519 (10.724) (10.830) Parcelas classificadas no circulante................................................ Parcelas classificadas no não circulante......................................... Passivo Conta de Consumo Combustível - CCC.......................................... Transporte Energia Elétrica Rede Básica........................................ Encargo de Serviço de Sistemas -ESS........................................... Custo de Aquisição de Energia....................................................... Diferimento de Repos.Tarifária -Rede Básica................................. Reserva Global de Reversão - RGR............................................... Total no passivo............................................................................. 29.194 45.327 12.249 978 16.207 1.145 4.874 (5.692) 46.079 __________ 75.840 __________ 2009 _____________ 21.179 54.661 ______________ __________ _____________ - (11.273) 1.902 4.785 (58.303) - 46.233 (46.233) 40.205 47.267 __________ ____________ ____________ _____________ _____________ continua Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA www.redenergia.com 11.2. ACORDO GERAL DO SETOR ELÉTRICO O Governo Federal, através da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - CGCEE, e as concessionárias distribuidoras e geradoras de energia elétrica celebraram, em dezembro de 2001, o Acordo Geral do Setor Elétrico, definindo os critérios para a recomposição das receitas e perdas extraordinárias relativas ao período de vigência do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, que se dará através de adicional tarifário nas contas de fornecimento de energia, sendo 2,9% nas contas faturadas aos consumidores da classe residencial (exceto subclasse baixa renda), iluminação pública e rural, e de 7,9% para as demais classes de consumidores. A ANEEL, através do Ofício Circular nº 2.212, de 20/12/2005; e 074, de 23/1/2006, estabeleceu os seguintes procedimentos para o cálculo da remuneração: • Para o item Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE, a incidência da remuneração deverá ser: (i) sobre o montante financiado, que corresponde a 90% dos valores homologados pela ANEEL, taxa SELIC (BNDES), acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos; e (ii) sobre os 10% não financiados, taxa SELIC (BACEN); • Para o item Energia Livre, para o caso em que a Geradora obteve o financiamento junto ao BNDES, calcular a remuneração pela taxa SELIC (BNDES), acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos; e para as Geradoras que não obtiveram financiamento a remuneração deverá ser calculada somente pela taxa SELIC (BACEN); Para o item “Parcela A “ (parcela de custos componentes da tarifa de energia não gerenciáveis pela concessionária), a remuneração deverá ser apropriada utilizando a taxa SELIC (BACEN). Saldo em Resultado Saldo em 2008 ___________ operacional __________ 2009 __________ Passivo circulante: Energia livre.................................................................. __________ (6.616) ___________ - __________ (6.616) Total............................................................................. __________ (6.616) ___________ - __________ (6.616) 15. PARTES RELACIONADAS 15.1. Transações e saldos com empresas relacionadas Transações: __________ 2009 __________ 2008 Receitas financeiras................................................................................ 46.846 65.801 Despesas financeiras.............................................................................. 2.299 10 Saldos Ativos: Não circulante Valores a recuperar Rede Energia S.A.................................................................................... 7.926 7.926 QMRA Participações S.A......................................................................... __________ 20.430 __________ 20.431 28.356 28.357 __________ __________ Conta corrente 31/12/2006 (a): Rede Energia S.A.................................................................................... 112.144 104.573 QMRA Participações S.A......................................................................... __________ 386.524 __________ 361.706 498.668 __________ 466.279 __________ Alienação de bens e direitos (c) Rede Power do Brasil S.A........................................................................ __________ 95.285 __________ 95.143 Total........................................................................................................ __________ 622.309 __________ 589.779 A ANEEL, através da Resolução Normativa ANEEL nº 1, de 12/1/2004, retificou os montantes que haviam sido homologados pela Resolução nº 483, de 29/8/2002, relativos à Energia Livre e alterou os prazos máximos de permanência da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE nas tarifas de fornecimento de energia elétrica, excluindo deste prazo a recuperação dos valores financeiros de itens da Parcela A e, através da Resolução nº 45, de 3/3/2004, alterou o percentual a ser aplicado à arrecadação da RTE a título de repasse de energia livre, para 46,4669%. Não circulante Valores a reembolsar Cia. de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS................... 2 Caiuá Distribuição de Energia S.A.......................................................... 2.283 Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL.............. 92 Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A............... 176 Empresa Elétrica Bragantina S.A............................................................ __________ 30 2.583 __________ Conta corrente 1/9/2006 (b): Cia. de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS................... 1.320 Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT.................................. 47.264 Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A............... 19.540 Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL.............. __________ 23.549 91.673 __________ Total........................................................................................................ __________ 94.256 __________ ___________ __________ 12. TÍTULOS A RECEBER Créditos adquiridos de terceiros (a).......................... (-) Deságio (a)........................................................... Outros títulos a receber............................................. Total.......................................................................... Circulante ______________________ Não circulante __________________ 2009 _________ 2008 _________ 2009 _________ 2008 _________ - - 76.592 143.005 - - (39.696) (102.994) 2.847 _________ 2.841 _________ 1.927 _________ 2.142 _________ 2.847 _________ 2.841 _________ 38.823 _________ 42.153 _________ _________ _________ _________ _________ a. Com a finalidade de compensação de impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, a Companhia adquiriu, em 2003, créditos de origem não tributária decorrentes da condenação da União Federal em ação indenizatória, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado. A Companhia ingressou na ação com pedido de assistência o que foi indeferido pelo Juiz. Contra a referida decisão, foi apresentado recurso, que aguarda apreciação pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Com a adesão ao Parcelamento Excepcional - PAEX, nos termos da Medida Provisória nº 303/2006, em 15/12/2006, a Companhia desistiu da compensação tributária de referidos créditos e mantém a discussão judicial visando à sua satisfação. A realização do crédito depende do sucesso da ação atualmente em fase de execução, sendo considerado provável o êxito da ação pelos assessores jurídicos da Companhia. 13. SUB-ROGAÇÃO DA CCC Em conformidade com as disposições da Resolução ANEEL nº 784, de 24/12/2002, e Resolução Autorizativa - ANEEL nº 1.999, de 7/7/2009, a Companhia foi enquadrada na sub-rogação dos benefícios do rateio da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC, referente a implantação do projeto elétrico de interligação da Ilha do Marajó ao Sistema Interligado Nacional - SIN, proporcionando a redução do dispêndio da CCC, que contribui para a modicidade das tarifas aos consumidores finais. O valor do Investimento reconhecido e aprovado pela ANEEL para a sub-rogação é de R$ 473.617, correspondente a 100% do montante aprovado. Para fins de cálculo do benefício, o empreendimento foi dividido em 2 fases distintas: Na 1ª Fase a Companhia possui recurso aprovado da sub-rogação no valor de R$ 184.660 para realizar as seguintes obras: LT/Distribuição Tucuruí - Cametá - 138 kV - CS - Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16” - 206km (conversão de 69 para 138 kV), valor sub-rogado R$ 9.598. LT/Distribuição Para do Bento/Portel/Breves - 138 kV - CS - Condutor 477,0 MCM Pára-Raios 5/16” 260 km, valor sub-rogado R$ 90.077. LT/Distribuição Portel/Bagre - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin - 85 km, valor sub-rogado R$ 8.067. LT/Distribuição Breves/Melgaço - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin - 40 km, valor sub-rogado R$ 3.796. LT/Distribuição Breves/Curralinho - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin - 110 km, valor subrogado R$ 10.440. Subestação Tucuruí - Vila 69/138 kV - 25/30 MVA, valor sub-rogado R$ 6.873. Subestação Cametá 138/13,8 kV - 20/25 MVA - 5 MVAr - 138kV, valor sub-rogado R$ 9.000. Subestação Portel 138/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 15.525. Subestação Breves 138/13,8 kV - 10/12,5 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 13.876. Subestação Bagre 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 1.998. Subestação Melgaço - 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 1.998. Subestação Curralinho - 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 1.998. Subestação Parada do Bento - 138/13,8 kV - 5/6,25 MVA, valor sub-rogado R$ 11.414. Para a 2ª Fase do projeto a Companhia possui recurso aprovado da sub-rogação no valor de R$ 288.957 para realizar as seguintes obras: LT/Distribuição Tucuruí - UHE Parado do Bento - 138 kV - CS Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16” - 132 km, valor sub-rogado R$ 39.197. LT/Distribuição Anajás - Afuá - 138 kV - CS - Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16” - 125 km, valor sub-rogado R$ 35.801. LT/Distribuição Anajás - Cachoeira do Arari - 138 kV - CS - Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16” 130 km, valor sub-rogado R$ 37.233. LT/Distribuição Breves - Anajás - 138 kV - CS - Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16” - 120 km, valor sub-rogado R$ 34.369. LT/Distribuição Cachoeira do Arari - Ponta de Pedras - 138 kV - CS - Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16” - 55 km, valor sub-rogado R$ 15.752. LT/Distribuição Cachoeira do Arari - Salvaterra - 138 kV - CS - Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16” - 80 km, valor sub-rogado R$ 22.913. LT/Distribuição Salvaterra - Soure - 34,5 kV - S - Condutor 4/0 AWG - Penguin - 10 km, valor subrogado R$ 992. LT/Distribuição Ponta de Pedras - Muaná - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin - 50 km, valor sub-rogado R$ 4.961. LT/Distribuição Muaná - São Sebastião da Boa Vista - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin 50 km, valor sub-rogado R$ 4.961. LT/Distribuição Afuá - Chaves - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin - 60 km, valor subrogado R$ 5.953. LT/Distribuição Cachoeira do Arari - Santa Cruz do Arari - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin 65 km, valor sub-rogado R$ 6.450. Subestação Anajás 138/13,8 kV - 5/6,25 MVA, valor sub-rogado R$ 12.976. Subestação Parada do Bento - Bay de LT 138 kV - e Bay de Reator 130 kV - 5 MVAr, valor sub-rogado R$ 3.955. Subestação Tucuruí - UHE Bay Parada do Bento - 138 kV, valor sub-rogado R$ 4.333. Subestação Afuá 13/8/13,8 kV - 5/6,25 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 10.824. Subestação Chaves - 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 1.786. Subestação Cachoeira do Arari 138/13,8 kV - 5/6,25 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA, valor subrogado R$ 13.567. Subestação Santa Cruz do Arari - 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 1.786. Subestação Salvaterra 138/13,8 kV - 10/12,5 MVA - 138/34,5 kV - 10/12,5 MVA, valor sub-rogado R$ 14.195. Subestação Soure - 34,5/13,8 kV - 7,5/9,4 MVA, valor sub-rogado R$ 2.459. Subestação Ponta de Pedras - 138/13,8 kV 10/12,5 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA, valor subrogado R$ 10.090. Subestação Muaná - 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 2.406. Subestação São Sebastião da Boa Vista - 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 1.998. O Despacho ANEEL nº 4.722, de 18/12/2009, para aplicação nas publicações do exercício de 2009 trata nos itens 53 e 54, a respeito da contabilização do subsídio recebido pela concessionária oriundo do fundo da CCC em virtude de obras que visam à desativação de usinas térmicas e consequente redução de óleo diesel no processo de geração de energia em nosso país. O mencionado despacho determina que todos os valores já recebidos ou aprovados sejam registrados no grupo de contas “223 - Obrigações Especiais Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica”. Dentro desse grupo é feita a segregação dos valores já efetivamente recebidos e dos valores pendentes de recebimento que já foram aprovados pelo órgão regulador. A CELPA tem registrado os valores referentes a esse subsídio da seguinte forma: Valor Valor Valor Valor a Obra aplicado sub-rogado recebido __________ receber ___________________________________ Status ________ _________ ___________ __________ LT/D - Tucuruí/Cametá.................................. Em curso 74 9.598 - 9.598 LT/D - Parada do Bento/Portel/Breves.......... Em curso 526 90.077 - 90.077 LT/D - Portel/Bagre....................................... Em curso 9 8.067 - 8.067 LT/D - Breves/ Melgaço................................ Em curso 5 3.796 - 3.796 LT/D - Breves/ Curralinho............................. Em curso 13 10.440 - 10.440 Subestação - Tucuruí/Vila............................. Em curso 7 6.873 - 6.873 Subestação - Cametá................................... Em curso 8 9.000 - 9.000 Subestação - Portel...................................... Em curso 17 15.525 - 15.525 Subestação - Breves.................................... Em curso 14 13.876 - 13.876 Subestação - Bagre...................................... Em curso 2 1.998 - 1.998 Subestação - Melgaço.................................. Em curso 2 1.998 - 1.998 Subestação - Curralinho............................... Em curso 2 1.998 - 1.998 Subestação - Parada do Bento....................Em curso _________ 11 ___________ 11.414 __________ - __________ 11.414 Subtotal - 1ª fase........................................ 690 ___________ 184.660 __________ - __________ 184.660 _________ LT/D - Tucuruí/Parada do Bento................... Em curso - 39.197 - 39.197 LT/D - Anajás/ Afuá....................................... Em curso - 35.801 - 35.801 LT/D - Anajás/ Cachoeira do Arari................ Em curso - 37.233 - 37.233 LT/D - Breves/ Anajás................................... Em curso - 34.369 - 34.369 LT/D - Cachoeira do Arari/Ponta de Pedras.. Em curso - 15.752 - 15.752 LT/D - Cachoeira do Arari/Salvaterra............ Em curso - 22.913 - 22.913 LT/D - Salvaterra/Soure................................ Em curso - 992 - 992 LT/D - Ponta de Pedras/ Muaná.................... Em curso - 4.961 - 4.961 LT/D - Muaná/São Sebastião da Boa Vista.. Em curso - 4.961 - 4.961 LT/D - Afuá/Chaves...................................... Em curso - 5.953 - 5.953 LT/D - Cachoeira do Arari/Santa Cruz do Arari. Em curso - 6.450 - 6.450 Subestação - Anajás.................................... Em curso - 12.976 - 12.976 Subestação - Parada do Bento.................... Em curso - 3.955 - 3.955 Subestação - Tucuruí.................................... Em curso - 4.333 - 4.333 Subestação - Afuá........................................ Em curso - 10.824 - 10.824 Subestação - Chaves................................... Em curso - 1.786 - 1.786 Subestação - Cachoeira do Arari................. Em curso - 13.567 - 13.567 Subestação - Santa Cruz do Arari................ Em curso - 1.786 - 1.786 Subestação - Salvaterra............................... Em curso - 14.195 - 14.195 Subestação - Soure...................................... Em curso - 2.459 - 2.459 Subestação - Ponta de Pedras..................... Em curso - 10.090 - 10.090 Subestação - Muaná.................................... Em curso - 2.406 - 2.406 Subestação - São Sebastião da Boa Vista...Em curso _________ - ___________ 1.998 __________ - __________ 1.998 Subtotal - 2ª fase........................................ - ___________ 288.957 __________ - __________ 288.957 _________ Total............................................................. 690 473.617 - 473.617 _________ _________ ___________ ___________ __________ __________ __________ __________ 14. OUTROS ATIVOS Valores a recuperar de empregados......................... Desativações em curso............................................. Alienação de bens e direiros..................................... Cheques em cobrança especial................................ Rendas a receber...................................................... Adiantamento fornecedores...................................... Adiantamento diversos.............................................. Recolhimento a maior PIS......................................... Recolhimento a maior COFINS (a)............................ Recolhimento a maior RGR....................................... Recolhimento a maior FGTS..................................... Títulos e valores mobiliários...................................... Prêmios de seguros................................................... Garantia liquidação nas operações CCEE................ Créditos em conta de energia elétrica....................... Alienação em curso................................................... MTM - Operações de Swap - Ajustes à Lei 11.638/2007...................................................... Despesas pagas antecipadamente........................... Outros créditos a receber.......................................... Total.......................................................................... Circulante ______________________ Não circulante __________________ 2009 _________ 2008 _________ 2009 _________ 2008 _________ 2.078 3.338 - 11.764 9.275 - 300 535 - 991 549 - 5.119 4.174 - 3.296 1.031 - 6.019 753 - 41 113 - 9.291 10.450 - - 282 - 51 4 - - - 1.226 1.226 1.284 45 - 163 77 - 3.427 3.762 - 1.716 2.096 - - - - 72 17.978 38 38 - 66 _________ 110 _________ 1.030 _________ 1.433 _________ 45.644 _________ 36.632 _________ 2.328 _________ 20.637 _________ _________ _________ _________ _________ (a) Refere-se a crédito tributário originário do pedido de revisão do REFIS pendente de decisão administrativa referente a depósitos judiciais relativos ao período de setembro de 1998 a janeiro de 1999, não convertidos em renda na consolidação do REFIS liquidado em setembro de 2006. __________ __________ Saldos Passivos: Circulante Dividendos Rede Energia S.A.................................................................................... 2.653 QMRA Participações S.A......................................................................... __________ 13.334 __________Total........................................................................................................ __________ 15.987 ____________________ __________ 2.169 23 __________3 2.195 __________ ____________________2.195 __________ __________ __________ a. Conta-corrente 31/12/2006 Refere-se a consolidação e repactuação dos saldos dos contratos denominados “Conta Corrente até 31/8/2004” que seriam pagos em 120 meses com carência de 18 meses e remunerados a taxa de 100% CDI e do contrato denominado “Conta Corrente após 1/9/04” que permitia a movimentação financeira entre empresas do grupo com remuneração de CDI mais 2% de juros a.a., com prazo de vencimento de 24 meses, repactuados nas seguintes condições: • Carência de 24 meses; • Prazo 86 meses; • Remuneração 100% CDI mais 2% Juros a.a.. Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 181 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 29/1/2007. Em fevereiro de 2008 através do 1º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Repactuação de Dívida de Mútuo, foi repactuada a remuneração do contrato passando a ser de 100% do CDI a partir do saldo de devedor em 31/12/2007. Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 709 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 22/2/2008. b. Conta-corrente 1/9/2006 Contrato multilateral de mútuo, 1º e 2º aditamentos entre as empresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias (Anuência ANEEL conforme despacho nº 2.769 de 27/11/2006) As empresas Geradoras e Não Concessionárias darão em empréstimos, recursos financeiros às Distribuidoras, na medida de suas necessidades de forma sucessiva e contínua, com remuneração sobre o saldo devedor calculada com base em 100% do CDI mais 2% de juros anuais, no período de 1/9/2006 a 31/8/2008. Cada empresa tem um limite máximo para o saldo credor, as Distribuidoras, por sua vez, somente poderão realizar operações de conta-corrente na condição de tomadoras dos empréstimos perante as Geradoras e Não Concessionárias. Em fevereiro de 2008 através do 3º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entre as empresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias, foi repactuado a remuneração do contrato passando a ser de 100% do CDI a partir do saldo devedor em 25/2/2008. Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 709 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 22/2/2008. Em 29/7/2008, através do 4º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entre as empresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias foi incluída a Juruena Energia S.A. na qualidade de mutuante geradora, excluídas a Rede Lajeado Energia S.A., Tocantins Energia S.A. e Ipueiras Energia S.A.; permitir que as mutuantes realizem operações de empréstimos financeiros entre si; revistos os limites máximos para o saldo credor de cada empresa e prorrogado o vencimento do contrato para 31/08/2011, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 3.661 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 26/10/2008. Em 31/10/2008, através do 5º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entre as empresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias foram incluídas no contrato a distribuidora Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL, na condição de mutuaria e mutuante e a Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, na condição de mutuante, anuído pela ANEEL conforme despacho nº 4.579 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 11/12/2008. c. Alienação de bens e direitos Corresponde ao valor a receber da Rede Power do Brasil S.A. relativo à alienação das participações societárias nas companhias Rede Lajeado Energia S.A., de acordo com o Instrumento Particular de Venda e Compra de Ações com a anuência da ANEEL, dada através do Despacho nº 2.147 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 20/12/2005 e Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - ELETRONORTE de acordo com o Instrumento Particular de Venda e Compra de Ações com a anuência da ANEEL, dada através do Despacho nº 683 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 3/4/2006. Em novembro de 2007, através do primeiro termo aditivo ao Instrumento Particular de Venda e Compra de ações da Rede Lajeado Energia S.A. foi renegociada a remuneração e forma de pagamento adequando o respectivo encargo para IGP-M mais 2% a.a e o pagamento em 12 parcelas anuais vencendo a 1ª em 26/6/2008. Este aditamento tem a anuência da ANEEL, dada através da Resolução Autorizativa nº 3.458 de 21/11/2007 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira publicado no DOU de 23/11/2007. 15.2. Remuneração dos administradores A Remuneração total dos Administradores da Companhia no período foi de R$ 2.852 (R$ 3.273 em 2008), que corresponde na sua totalidade a benefícios de curto prazo. 15.3. Compartilhamento de infraestrutura Atualmente as empresas do Grupo Rede Energia compartilham as seguintes atividades, equipamentos e instalações: • Compartilhamento de aeronave: foi firmado, em 24/3/1999, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, Instrumento Particular de Contrato de Uso Compartilhado de Aeronaves e Outras Avenças, anuído pela ANEEL conforme Ofício nº 1.955/2003SFF/ANEEL, de 25/11/2003. Em novembro/2008, através do primeiro termo aditivo ao Instrumento Particular de Contrato de Uso Compartilhado de Aeronaves e Outras Avencas foi incluída a ENERSUL, anuído pela ANEEL através do Despacho nº 4.399 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira, de 27/11/2008. Todas as despesas incorridas na manutenção e operação são apuradas na Caiuá Distribuidora, detentora da aeronave e repassadas às demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. • Compartilhamento de escritório comercial em Brasília: Foi firmado contrato em 22/7/2004, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, com vigência de 24 meses, anuído pela ANEEL conforme Ofício nº 1.185/2004 - SFF/ANEEL, de 19/7/2004. Em 17/7/2006, foi prorrogada a vigência do Contrato por mais 24 meses, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 1781 SFF/ANEEL, de 7/8/2006 e publicado no DOU de 8/8/2006. Em 01/7/2008, foi prorrogada a vigência do Contrato para 21/7/2010, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 652 SFF/ANEEL, de 17/2/2009 e publicado no DOU de 20/2/2009. Em 27/10/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Instrumento Particular de Contrato de Uso Compartilhado e de Rateio de Despesas foi incluída a coligada ENERSUL, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 652 SFF/ANEEL, de 17/2/2009 e publicado no DOU de 20/2/2009. Os custos referentes ao escritório são suportados pela EDEVP e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. • Compartilhamento de serviços e infraestrutura de telefonia e comunicação: Foi firmado contrato em 24/7/2004, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, sem necessidade de anuência prévia da ANEEL conforme Ofício nº 1.706-SFF/ANEEL de 24/8/2007. Os custos referentes a infraestrutura de telefonia e comunicação são suportados pela Caiuá Distribuidora e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. • Compartilhamento de link de dados: Foi firmado contrato em 17/4/2008, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, sem necessidade de anuência prévia da ANEEL conforme Ofício nº 920/2008-SFF/ANEEL, de 16/5/2008. Os custos referentes ao link de dados são suportados pela CEMAT e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. • Compartilhamento do atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva e/ou de fala: Foi firmado contrato em 24/11/2008, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 4.793-SFF/ANEEL, de 24/12/2008, publicado no DOU em 26/12/2008. Os custos referentes ao atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva e/ou de fala são suportados pela CELTINS e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. • Acordo de cooperação para gestão de pessoal: para utilização recíproca dos recursos humanos nas atividades comuns de gerência e direção firmado em 3/8/2006, entre as empresas, Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CELPA, CEMAT, CELTINS, CFLO e Rede Comercializadora, com vigência de 24 meses, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 2.207 SFF/ANEEL, de 26/9/2006 e publicado no DOU de 27/9/2006. Em 8/7/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal, foi prorrogada a vigência do Acordo para 2/8/2011, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 3.923 SFF/ANEEL, de 28/10/2008 e publicado no DOU de 29/10/2008. Em 6/11/2008, através do Segundo Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal, foi incluída a controlada ENERSUL e alterada a vigência do Acordo para 2/8/2010, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 4.398 SFF/ANEEL, de 27/11/2008 e publicado no DOU de 28/11/2008. 16. CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS __________ 2009 __________ 2008 Tesouro nacional (a)................................................................................ 14.131 25.928 Outros (b)................................................................................................ __________ 1.014 __________ 1.351 Total........................................................................................................ __________ 15.145 __________ 27.279 __________ __________ a. Refere-se à caução dada em garantia dos empréstimos com o Tesouro Nacional, a qual é corrigida através de índice semestral e variação cambial, sendo a data de vencimento em 15/4/2024. b. Refere-se à caução em garantia do contrato de leasing da aeronave junto ao Banco GE, sendo corrigida através da taxa Libor e variação cambial com vencimento em 17/1/2010. 17. INVESTIMENTOS __________ 2009 __________ 2008 Edificações, obras civis e benfeitorias..................................................... 20.272 20.263 Terrenos................................................................................................... 1.369 855 Outros investimentos............................................................................... __________ 4.277 __________ 1.706 Total........................................................................................................ __________ 25.918 __________ 22.824 __________ __________ Refere-se aos bens destinados a uso futuro, em conformidade com o processo de desverticalização adotado pela Companhia e de acordo com a proposta apresentada à ANEEL. 18. IMOBILIZADO Por natureza, o imobilizado está constituído da seguinte forma: 2009 _________ 2008 _______________________________ Depreciação amortização Valor Valor Custo __________ acumulada _________ líquido _________ líquido ________ Em serviço: Terrenos........................................................ 12.143 - 12.143 12.638 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias........ 103.963 (37.470) 66.493 66.695 Máquinas e Equipamentos........................... 3.084.196 (893.535) 2.190.661 1.990.446 Veículos........................................................ 10.657 (6.326) 4.331 2.693 Móveis e Utensílios...................................... 7.695 (4.347) 3.348 2.744 (-) Obrigações Vinculadas à Concessão...... (593.320) 42.654 (550.666) (475.295) ________ __________ _________ _________ Subtotal....................................................... 2.625.334 (899.024) 1.726.310 1.599.921 ________ __________ _________ _________ Em curso: Terrenos........................................................ 7.442 - 7.442 981 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias........ 1.458 - 1.458 4.701 Máquinas e Equipamentos........................... 564.298 - 564.298 621.378 Veículos........................................................ 2 - 2 11 Móveis e Utensílios...................................... 1.010 - 1.010 1.392 Material em depósito.................................... 72.264 - 72.264 79.151 Outros........................................................... 109.340 - 109.340 50.206 (-) Obrigações Vinc. à Conc. Líquida............ (824.897) - (824.897) (358.735) ________ __________ _________ _________ Subtotal....................................................... (69.083) - (69.083) 399.085 ________ __________ _________ _________ Total 2.556.251 __________ (899.024) _________ 1.657.227 _________ 1.999.006 ............................................................. ________ ________ __________ _________ _________ O imobilizado em curso refere-se substancialmente, as obras de expansão em andamento do sistema de distribuição de energia elétrica. Incluem itens incorporados através de arrendamentos mercantis financeiros, cujos valores são imateriais. O arrendamento financeiro reconhecido na transição da Lei 11.638/07 encontra-se totalmente depreciado. Por atividade, o imobilizado está constituído da seguinte forma: Taxas anuais médias ponderadas Depreciação de depreciação (%) Custo acumulada Subtotal _________________ _________ ___________ _________ Em serviço: Geração................................................................................ 4,37 33.337 (7.910) 25.427 Distribuição........................................................................... 4,57 3.103.665 (896.076) 2.207.589 Comercialização................................................................... 3,37 19.517 (6.313) 13.204 Administração. ...................................................................... 4,75 62.135 (31.379) 30.756 _________ ___________ _________ Subtotal............................................................................... 3.218.654 (941.678) 2.276.976 _________ ___________ _________ Em curso: Geração................................................................................ 5.073 - 5.073 Distribuição........................................................................... 748.313 - 748.313 Comercialização................................................................... 365 - 365 Administração. ...................................................................... 2.063 - 2.063 _________ ___________ _________ Subtotal............................................................................... 755.814 - 755.814 _________ ___________ _________ Total..................................................................................... 3.974.468 (941.678) 3.032.790 _________ ___________ _________ _________ ___________ _________ 2009 __________ 2008 _________ (-) Obrigações vinculadas à concessão líquida _________________ Valor líquido _________ Valor líquido _________ (55) (550.097) (237) (277) _________________ (550.666) _________________ 25.372 1.657.492 12.967 30.479 _________ 1.726.310 _________ 25.701 1.530.800 13.962 29.458 _________ 1.599.921 _________ - (824.897) - - _________________ (824.897) _________________ (1.375.563) _________________ _________________ 5.073 (76.584) 365 2.063 _________ (69.083) _________ 1.657.227 _________ _________ 5.149 391.200 336 2.400 _________ 399.085 _________ 1.999.006 _________ _________ (*) A taxa média é calculada considerando a despesa de depreciação do exercício dividida pelo saldo médio anual do imobilizado. A mutação do ativo imobilizado está demonstrada abaixo: Saldo em Saldo em Em serviço: 2008 _______ Adições ________ Baixas Transferências 2009 _______ ____________ _________ Custo Geração........................................... 33.227 - (2.822) 2.932 33.337 Distribuição...................................... 2.770.757 - (25.316) 358.224 3.103.665 Comercialização.............................. 20.130 - (781) 168 19.517 Administração.................................. _______ 58.875 _______ - ________ (808) ____________ 4.068 _________ 62.135 Subtotal custo................................ 2.882.989 - (29.727) 365.392 3.218.654 Obrigações não vinc. concessão..... _______ (493.575) _______ (437) ________ 5.532 ____________ (104.840) _________ (593.320) Total do custo:............................... _______ 2.389.414 _______ (437) ________ (24.195) ____________ 260.552 _________ 2.625.334 (-) Depreciação: Geração........................................... (7.470) (1.486) 1.013 33 (7.910) Distribuição...................................... (765.253) (138.293) 7.508 (38) (896.076) Comercialização.............................. (5.932) (678) 297 - (6.313) Administração. ................................. _______ (29.118) _______ (2.850) ________ 584 ____________ 5 _________ (31.379) Subtotal depreciação.................... (807.773) (143.307) 9.402 - (941.678) Obrigações não vinc. concessão..... _______ 18.280 _______ 26.802 ________ (2.428) ____________ - _________ 42.654 Total da depreciação..................... _______ (789.493) _______ (116.505) ________ 6.974 ____________ - _________ (899.024) Total imobilizado em serviço........ _______ 1.599.921 _______ (116.942) ________ (17.221) ____________ 260.552 _________ 1.726.310 _______ _______ ________ ____________ _________ _______ _______ ________ ____________ _________ Em curso: Geração........................................... 5.149 2.389 (171) (2.294) 5.073 Distribuição...................................... 749.934 376.551 (20.315) (357.857) 748.313 Comercialização.............................. 337 204 (8) (168) 365 Administração. ................................. _______ 2.400 _______ 4.770 ________ (34) ____________ (5.073) _________ 2.063 Subtotal.......................................... 757.820 383.914 (20.528) (365.392) 755.814 Obrigações não vinc. concessão..... _______ (358.735) _______ (582.876) ________ 11.874 ____________ 104.840 _________ (824.897) Total Imobilizado em curso.......... _______ 399.085 _______ (198.962) ________ (8.654) ____________ (260.552) _________ (69.083) _______ _______ ________ ____________ _________ Total 1.999.006 _______ (315.904) ________ (25.875) ____________ - _________ 1.657.227 do Imobilizado...................... _______ As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL nº 240/06, são as seguintes: Taxas Taxas anuais de anuais de depreciação % depreciação % _____________ _____________ Geração Comercialização Equipamento geral.............. 10,00 Equipamento geral................. 10,00 Reservatórios, barragens e adutoras......................... 2,00 Edificações............................. 4,00 Turbina hidráulica................ 2,50 Distribuição Administração central Banco de capacitores.......... 5,0 - 6,7 Veículos.................................. 20,00 Chave de distribuição.......... 3,3 - 6,7 Equipamento geral................. 10,00 Condutor do sistema........... 2,5 - 5,0 Estrutura do sistema........... 2,5 - 5,0 Regulador de tensão........... 3,5 - 4,8 Transformador de distribuição. 5,0 Dos bens vinculados à concessão De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26/2/1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização, são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/1999 regulamenta a desvinculação de bens das concessões do serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica A partir de 1/1/2007, as Obrigações Vinculadas passaram a ser controladas conforme determina o Despacho ANEEL nº 3073, de 28 de dezembro de 2006, Ofícios Circulares ANEEL nº 236, 296 e 1314, de 8/2/2007, 15/2/2007 e 27/6/2007, respectivamente. Nessas legislações ficou determinado que: • As baixas do ativo imobilizado, de bens ou empreendimentos que tenham sido total ou parcialmente constituídos com recursos de terceiros, devem ser refletidas nas Obrigações Vinculadas, de forma a anular os efeitos no resultado do exercício, quando do encerramento da Ordem de Desativação - ODD. Para fins de baixa dos recursos registrados nas Obrigações Vinculadas, deve ser identificado e utilizado o percentual que o bem ou empreendimento baixado representa em relação ao ativo imobilizado em serviço da respectiva atividade. • Os valores registrados nas Obrigações Vinculadas passaram a ser objeto de cálculo de Reintegração - Depreciação e registrados contabilmente de forma que o efeito desta despesa seja anulado no resultado do exercício. O prazo de início da apuração da depreciação acumulada deve ser a partir do 2º ciclo da revisão tarifária. Para a apuração do valor da reintegração, deve ser utilizada a taxa média de depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das Obrigações Vinculadas. A Resolução Normativa ANEEL nº 234, de 31/10/2006, estabeleceu os conceitos gerais, as metodologias e os procedimentos iniciais para realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica, que na Companhia ocorreu em agosto de 2008. A partir de 1/1/1996, essas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da inflação, tendo a seguinte composição em 31 de dezembro: __________ 2009 __________ 2008 Participação da União............................................................................. 6.910 7.276 Participação do Estado............................................................................ 2.843 2.889 Participação dos Municípios.................................................................... 65.175 68.312 Participação do consumidor.................................................................... 510.507 27.888 Doações e subvenções destinadas a investimento do serviço concedido.... 2.633 2.559 Universalização do serviço público energia elétrica (a).......................... 786.739 724.404 Programa de eficiência energética - PEE................................................ 76 97 Pesquisa e desenvolvimento - P&D........................................................ 98 23 Outros...................................................................................................... __________ 582 __________ 582 Total........................................................................................................ __________ 1.375.563 __________ 834.030 __________ __________ a. Vide item Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica “Luz para Todos”. Reavaliação Em atendimento à Deliberação CVM 183/95 - item 15, a Companhia procedeu a uma nova avaliação dos bens reavaliados em 2001 como forma de dar continuidade à prática contábil estabelecida para os bens do imobilizado. A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29/7/2005 aprovou a nomeação das empresas especializadas Moore Stephens Lima Lucchesi Auditores Independentes e Stima Engenharia Ltda. e o respectivo Laudo de Avaliação apresentado pelas empresas, onde constam os novos valores dos bens do imobilizado na data-base de 31/5/2005, conforme detalhado a seguir: Laudo de Valor __________ avaliação __________ residual __________ Incremento Geração......................................................................... 22.819 15.709 7.110 Distribuição.................................................................... 1.497.612 934.207 563.405 Comercialização............................................................ 13.870 8.982 4.888 Administração................................................................ __________ 52.726 __________ 43.160 __________ 9.566 Total.............................................................................. __________ 1.587.027 __________ 1.002.058 __________ 584.969 __________ __________ __________ __________ __________ __________ Tributos diferidos........................................................... (196.055) Reavaliação Anterior..................................................... 295.652 Realização da reserva de reavaliação - líquida de impostos diferidos (depreciação/baixas)............... (259.340) __________ __________ __________ Reserva de reavaliação registrada no Patrimônio Líquido em 31/12/2009............................................... 425.226 __________ __________ __________ O efeito no resultado do exercício, oriundo das depreciações, baixas e alienações, foi de R$ 30.795, líquido dos efeitos tributários (R$ 34.122 em 2008). Teste de recuperabilidade econômica Em 31/12/2009 a Companhia efetuou o teste de recuperabilidade dos ativos imobilizados e intangíveis de acordo com CPC 01 - Deliberação CVM nº 527 com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado considerando como unidade geradora de caixa o contrato de concessão conforme previsto no item 6.3.12 do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico publicada pela ANEEL. O valor apurado se mostrou superior ao respectivo valor contábil. Plano nacional de universalização do acesso e uso da energia elétrica A ANEEL, através da Resolução nº 223, de 29/4/2003, com as alterações posteriores contidas nas Resoluções nº 52 de 25/3/2004, nº 73 de 9/7/2004, nº 79 de 30/8/2004, nº 175 de 28/11/2005 e nº 238, de 28/11/2006, estabeleceu as condições gerais para a elaboração dos Planos de Universalização de Energia Elétrica visando ao atendimento de novas unidades consumidoras. A Lei 10.762 de 11/11/2003 alterou a prioridade de atendimento aos municípios dando ênfase aos municípios com menor índice de eletrificação e de desenvolvimento humano (IDH), limitando esses atendimentos a apenas novas unidades, ligadas em baixa tensão (inferior a 2,3 KV), com carga instalada de até 50 kW. O Plano de Universalização da CELPA, referente ao período de 2005 a 2008, foi aprovado através do Despacho ANEEL nº 1.252, publicado no Diário Oficial da União de 21/9/2005. Neste Despacho ficou também determinado que a CELPA deveria proceder a ajustes, quando da revisão que estaria sendo determinada na nova Resolução, em processo de emissão, sobre o assunto, conforme Nota Técnica SRC/ANEEL nº 122/2005, de 19/9/2005. O Plano de Universalização da CELPA, referente ao período de 2005 a 2006, foi revisado e encaminhado à ANEEL, em 30/12/2005, e o referente ao período de 2007 a 2008 em 30/3/2006, atendendo a determinação da Resolução ANEEL nº 175, de 28/11/2005, publicada no Diário Oficial da União de 15/12/2005, que trata, entre outras coisas, da antecipação da Universalização de Energia Elétrica para 31/12/2008. continua Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA A ANEEL analisou os Planos de Universalização da CELPA referentes ao período 2005-2008 e, através de seu Despacho nº 2.709, de 27/8/2007, alterou as metas de universalização, reduzindo as metas com Recursos da Concessionária no período de 2005 a 2007, adequando-as para o ano de 2008 no que diz respeito à área rural. A definição do atendimento aos ribeirinhos ainda não foi equacionada no exercício de 2008 e revela a necessidade de novas discussões junto à ANEEL, quanto às Metas de Universalização para as referidas comunidades, que somente poderá ser viabilizado através de sistemas isolados com fontes alternativas de energia. Programa Luz para Todos O Decreto Presidencial nº 4.873, de 11/11/2003, instituiu o Programa Luz para Todos, destinado a propiciar, até o ano de 2008, o atendimento com energia elétrica à parcela da população do meio rural brasileiro que ainda não tem acesso a esse serviço público. De acordo com o artigo 2º do Decreto, os recursos necessários para o custeio do Programa serão oriundos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, instituída como subvenção econômica pela Lei nº 10.438, de 26/4/2002, da Reserva Global de Reversão - RGR, instituída pela Lei nº 5.655 de 20/5/1971, de agentes do setor elétrico, da participação dos Estados, Municípios e outros destinados ao Programa. O Programa será coordenado pelo Ministério de Minas e Energia - MME e operacionalizado com a participação das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS e das empresas que compõem o sistema ELETROBRÁS. Em maio de 2004 foi firmado um Termo de Compromisso entre a União (Ministério de Minas e Energia), o Estado do Pará e a Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, com a interveniência da ANEEL e da ELETROBRÁS para o estabelecimento das premissas do Programa Luz para Todos, na área de concessão da CELPA, propiciando o atendimento de 236.050 consumidores no período de 2004 a 2009. Nesse instrumento são definidas as metas anuais de atendimento e os percentuais de participação financeira de cada uma das fontes de recursos. Em 2009 foi firmado Novo Termo de Compromisso entre a União (Ministério de Minas e Energia), o Estado do Pará e a Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, com a interveniência da ANEEL e da ELETROBRÁS para o estabelecimento das premissas do Programa Luz para Todos, na área de concessão da CELPA, propiciando o atendimento de 140.000 consumidores no período de 2009 a 2010. Nesse instrumento são definidas as metas anuais de atendimento e os percentuais de participação financeira de cada uma das fontes de recursos. A origem dos recursos para a realização do Programa ficou assim definida: • 15% - Participação financeira da concessionária. • 65% - Subvenção econômica com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE. • 10% - Financiamento com recursos da Reserva Global de Reversão - RGR. • 10% - Subvenção Econômica com recursos do Estado. A CELPA é signatária do Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº 033/2004 e seus aditivos ECFS - 033-A/2005, ECFS - 033-B/2005, ECFS - 033-C/2006, ECFS - 033-D/2007, assinados em 23/6/2004, 21/2/2005, 10/10/2005, 20/9/2006 e 28/5/2007, respectivamente, firmados junto à ELETROBRÁS no âmbito do Programa Luz para Todos. Etapa concluída A CELPA é signatária do Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº 110/2005 e seus aditivos ECFS - 110-A/2006, ECFS - 110-B/2007, ECFS - 110-C/2008, assinados em 3/1/2006, 29/9/2006, 23/1/2008 e 12/12/2008, respectivamente, firmados junto à ELETROBRÁS no âmbito do Programa Luz para Todos, destaca-se que o Governo do Estado do Pará não participa financeiramente desse contrato, dessa forma, a composição dos recursos financeiros está distribuída da seguinte forma: Valor total do Programa R$ 158.032. Recursos da Reserva Global de Reversão - RGR - R$ 17.910. Recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - R$ 116.417. Recursos do Agente Executor - R$ 23.705. Para atender a 20.649 novos consumidores. A CELPA é signatária do Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº 164/2006 e seus aditivos ECFS - 164-A/2008 e ECFS - 164-B/2009, assinados em 6/11/2006, 19/3/2008 e 13/5/2009, respectivamente, firmado junto a ELETROBRÁS no âmbito do Programa Luz para Todos, a composição dos recursos financeiros estão distribuídos da seguinte forma: Valor total do Programa R$ 318.518. Recursos da Reserva Global de Reversão - RGR - R$ 31.852. Recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - R$ 207.036. Recursos do Agente Executor - R$ 47.778. Recursos do Estado do Pará - R$ 31.852. Para atender a 41.177 novos consumidores. A CELPA é signatária do Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº 217/2008 e seu aditivo ECFS - 217-A/2008, assinados em 25/2/2008 e 17/11/2008, respectivamente, firmado junto à ELETROBRÁS no âmbito do Programa Luz para Todos, a composição dos recursos financeiros está distribuída da seguinte forma: Valor total do Programa R$ 756.617. Recursos da Reserva Global de Reversão - RGR - R$ 75.662. Recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - R$ 491.801. Recursos do Agente Executor - R$ 113.493. Recursos do Estado do Pará - R$ 75.662. Para atender a 102.227 novos consumidores. A quantidade de novas ligações contratadas é de 222.310 e o valor total dos contratos assinados no Programa Luz para Todos é de R$ 1.530.916. O valor já realizado é de R$ 1.192.784 até 31/12/2009 e o valor do investimento previsto para o exercício de 2010 é de R$ 429.506. Em 28/4/2008, foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto Presidencial nº 6.442, de 25/4/2008, que instituiu em seu artigo 1º a prorrogação do prazo do Programa Luz para Todos até o ano de 2010, originalmente previsto para encerrar-se em 2008. O objetivo do Decreto Presidencial é de prorrogar o Programa no Brasil, onde no Estado do Pará irá proporcionar a eletrificação dos 129.999 domicílios rurais em todas as regiões do Estado, resultante do excedente da estimativa do 1º Termo de Compromisso assinado pela CELPA, Ministério das Minas e Energia (MME) e Governo do Estado do Pará, com interveniência da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Centrais Elétricas Brasileiras (ELETROBRÁS), em 21/04/2004, onde se estimavam 236.050 novas ligações a serem realizadas e a atual estimativa, é de 366.049 novas ligações. 19. ENCARGOS FINANCEIROS E EFEITOS INFLACIONÁRIOS Em virtude do disposto na Resolução ANEEL nº 001, de 24/12/1997 e Deliberação CVM nº 193, de 11/7/1996, os juros e demais encargos financeiros e as receitas auferidas no exercício findo em 31/12/2009, relativamente aos financiamentos obtidos de terceiros, para aplicação no imobilizado em curso, estão registrados como custo desse ativo, como segue: Total ________________ Atividade não Geração DistribuiçãoComercialização vinculada _______________ 2009 2008 _____________________________________ Encargos financeiros apropriados no resultado. 3.023 (37.413) (70.170) (2.299)(106.859) (77.714) (-) Transferência para o imobilizado em curso... _____________________________________ - 5.863 - - _______________ 5.863 7.640 Líquido. 3.023 (31.550) (70.170) (2.299)(100.996) (70.074) .............................. _____________________________________ _______________ _____________________________________ _______________ Total ________________ Atividade não Geração DistribuiçãoComercialização vinculada _______________ 2009 2008 _____________________________________ Variações monetárias líquidas........................... 5.583 23.210 67.816 - 96.609 (139.002) (-) Transferência para o imobilizado em curso... _____________________________________ - (2.817) - - _______________ (2.817) 32.358 Líquido............................... _____________________________________ 5.583 20.393 67.816 - _______________ 93.792 (106.644) _____________________________________ _______________ Total ________________ Atividade não Geração DistribuiçãoComercialização vinculada _______________ 2009 2008 _____________________________________ Outras despesas financeiras...................... (11.440) (83.630) (242.486) (390)(337.946) (133.734) (-) Transferência para o imobilizado em curso... _____________________________________ - 5.501 - - _______________ 5.501 Líquido............................... _____________________________________ (11.440) (78.129) (242.486) (390)(332.445) (133.734) _______________ _____________________________________ _______________ 20. INTANGÍVEL Por natureza, o intangível está constituído da seguinte forma: Taxas anuais médias de Amortização amortização (*) _________ Custo ____________ acumulada _________ 2009 _________ 2008 ______________ Em Serviço: Distribuição: Servidões................................ 0,09% 9.942 (43) 9.899 10.349 Software.................................. 136 (57) 79 6 Comercialização: Software.................................. 18,45% 1.176 (323) 853 131 Direito uso linha telefônica...... 86 - 86 86 Administração: Software.................................. 10,79% 11.935 (8.346) 3.589 3.591 Direito uso linha telefônica...... 32 ____________ - _________ 32 _________ 32 _________ Subtotal....................................... 23.307 ____________ (8.769) _________ 14.538 _________ 14.195 _________ Em curso: Distribuição Servidões................................ 246 - 246 2.161 Software.................................. 856 - 856 96 Comercialização Software.................................. 58 - 58 955 Administração Software.................................. 4.121 - 4.121 1.653 _________ ____________ _________ _________ Subtotal....................................... 5.281 ____________ - _________ 5.281 _________ 4.865 _________ Total............................................. 28.588 ____________ (8.769) _________ 19.819 _________ 19.060 _________ _________ ____________ _________ _________ (*) Essa taxa média é calculada considerando a despesa de amortização do exercício dividida pelo saldo médio anual do intangível. A mutação do ativo intangível está demonstrada abaixo: Em serviço: Custo Distribuição................................... Comercialização........................... Administração............................... Subtotal.......................................... Depreciação Distribuição................................... Comercialização........................... Administração............................... Subtotal.......................................... Total................................................ Em curso: Distribuição................................... Comercialização........................... Administração............................... Total ................................................ Total Intangível.............................. 2008 _______ Adições ________ Baixas ____________ Transferências _________ 2009 _______ 10.445 - (4.726) 4.359 10.078 307 - - 955 1.262 11.076 _______ - ________ (396) ____________ 1.287 _________ 11.967 _______ 21.828 _______ - ________ (5.122) ____________ 6.601 _________ 23.307 _______ (90) (10) - - (100) (90) (233) - - (323) (7.453) _______ (1.289) ________ 396 ____________ - _________ (8.346) _______ (7.633) _______ (1.532) ________ 396 ____________ - _________ (8.769) _______ 14.195 _______ (1.532) ________ (4.726) ____________ 6.601 _________ 14.538 _______ 2.257 3.212 (8) (4.359) 1.102 955 58 - (955) 58 1.653 _______ 3.755 ________ - ____________ (1.287) _________ 4.121 _______ 4.865 _______ 7.025 ________ (8) ____________ (6.601) _________ 5.281 _______ 19.060 _______ 5.493 ________ (4.734) ____________ - _________ 19.819 _______ _______ _______ ________ ____________ _________ Faixas de servidões: são direitos de passagem para linhas de transmissão associadas à distribuição na área de concessão da Companhia, e em áreas urbanas e rurais particulares, constituídos por indenização em favor do proprietário do imóvel. Como são permanentes, não há amortização. Software: são licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos realizados com a aquisição das licenças e demais gastos com serviços complementares à utilização produtiva de softwares. Tais itens são amortizados linearmente. Amortização: as amortizações estão sendo reconhecidas na demonstração de resultado de acordo com o regime de competência, na rubrica “depreciações e amortizações”. 21. FORNECEDORES Suprimento de energia elétrica: Eletronorte............................................................................................ Petrobras S.A. - UTE GOV. LEONEL BRISOLA................................... Cia. Energética de São Paulo - CESP.................................................. Cia. Hidroelétrica do São Francisco - CHESF...................................... Copel Geração S.A............................................................................... Light Energia e Serviços de Eletricidade.............................................. Energest S.A......................................................................................... Duke Energy Intern. Ger. Paranap. S.A................................................. CEEE - Cia. Estadual de Energia Elétrica............................................ Furnas Centrais Elétricas S.A............................................................... Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A................................. Cia. Energética de Minas Gerais - CEMIG........................................... Usina Termelétrica de Anapolis Ltda.................................................... Tractebel Energia S.A........................................................................... Curua Energia...................................................................................... Buriti Energia........................................................................................ Outros................................................................................................... Subtotal.................................................................................................. Compra de energia elétrica: Energia livre - CCEE (a)....................................................................... Energia no curto prazo - CCEE............................................................ Subtotal.................................................................................................. Aquisição de combustível: Petrobras.............................................................................................. Encargos de uso da rede elétrica........................................................ Materiais e serviços.............................................................................. Total........................................................................................................ www.redenergia.com 2009 __________ 2008 __________ 20.420 6.995 1.291 1.455 6.720 6.448 13.917 12.306 5.107 5.187 2.049 1.524 - 559 2.233 2.340 1.267 1.283 8.785 18.567 - 444 3.001 2.614 - 558 - 404 8.638 2.739 5.459 __________ 3.522 __________ 81.626 __________ 64.206 __________ 6.616 6.616 3.368 ____________________ 9.984 __________ 6.616 __________ 72.454 __________ 3.086 __________ 12.353 8.915 42.962 __________ 23.180 __________ 219.379 106.003 __________ __________ __________ __________ a. Vide nota explicativa nº 11. 22. IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E PARCELAMENTOS Circulante ______________________ Não circulante __________________ 2009 _________ 2008 _________ 2009 _________ 2008 _________ ICMS.......................................................................... 55.704 51.036 - Previdência social...................................................... 3.168 3.286 - FGTS......................................................................... 723 676 175 174 PIS .......................................................................... 1.350 1.758 - COFINS..................................................................... 6.214 8.098 - Imposto de renda....................................................... 974 2.912 - Contribuição social.................................................... - 1.091 - ISS .......................................................................... 97 685 - Outros........................................................................ _________ 1.855 _________ 1.016 _________ - _________ Subtotal.................................................................... 70.085 70.558 175 174 Parcelamento de impostos e contribuições: ICMS (a).................................................................... 32.314 5.458 43.085 4.548 PAEX (b).................................................................... - 70.107 - 418.160 Parcelamento Lei 11.941/2009 (c)............................ 58.065 - 203.979 Parcelamento ordinário - PIS (d)............................... 3.174 - 12.168 Parcelamento ordinário - Cofins (d)........................... _________ 14.621 _________ - _________ 56.045 _________ Subtotal.................................................................... _________ 108.174 _________ 75.565 _________ 315.277 _________ 422.708 Total.......................................................................... _________ 178.259 _________ 146.123 _________ 315.452 _________ 422.882 _________ _________ _________ _________ a. Parcelamento concedido pela Secretaria Executiva de Estado da Fazenda do Estado do Pará com prazos de amortização de 60 e 36 meses, com parcelas mensais e sucessivas, com vencimento da primeira parcela ocorrendo em 28/11/2005 e a última parcela vencendo em 28/10/2010 para o parcelamento de 60 meses e, 30/8/2009 e a última parcela vencendo em 30/7/2012, para o parcelamento de 30 meses, ambos, sendo corrigidos pelo Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic mais 1%. b. Parcelamento Excepcional - PAEX - Refere-se a parcelamentos de tributos e contribuições sociais da companhia junto a Receita Federal do Brasil - RFB e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional - PGFN, nos termos dos artigos 1º e 8º da MP nº 303/2006, cujas parcelas foram corrigidas mensalmente pela TJLP, para os débitos com vencimento até 28/2/2003 e, SELIC, para os débitos com vencimento entre 1/3/2003 e 31/12/2005, respectivamente. Com o advento da Lei nº 11.941, de 27/5/2009, que dispõe sobre o pagamento e parcelamento de débitos em atraso, a companhia aderiu em setembro/2009 a este novo parcelamento e, como prevê a legislação, renunciou aos parcelamentos existentes. c. Refere-se a saldos remanescentes de parcelamentos de tributos e contribuições federais mantidos junto a Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, cuja companhia requereu, em setembro de 2009, a desistência do Parcelamento Excepcional - PAEX de que tratam os arts. 1º e 8º da MP nº 303 de 29/6/2006 e a adesão ao parcelamento instituído pela Lei nº 11.941, de 27/5/2009, que dispõe sobre o pagamento e o parcelamento de débitos em até 180 meses (15 anos) com reduções que variam de 20% a 100% de multa de mora e ofício, multas isoladas, juros de mora e encargo legal de acordo com o prazo e modalidade de parcelamento vigente. Os valores de multa de mora ou de ofício, multas isoladas, juros de mora e encargo legal contabilizados como obrigação e baixados contra o resultado do período em decorrência das reduções concedidas, não são computados na base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para a COFINS. A companhia liquidou valores correspondentes a multas, de mora ou de ofício, e a juros moratórios, inclusive relativos a débitos inscritos em DAU, com utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social próprios constituído até 31/12/2008. A prestação mínina proveniente do Parcelamento Excepcional de que tratam os arts. 1º e 8º da MP nº 303/2006 será o equivalente a 85% do valor da prestação devida no mês de novembro de 2008 e de R$ 100,00, no caso dos demais débitos da pessoa jurídica, que vencerão no último dia útil de cada mês. O prazo do parcelamento ficou reduzido, em média, de 81 para 58 parcelas vincendas. A primeira prestação foi paga no mês em que foi formalizado o pedido de adesão no valor de R$ 4.726, produzindo efeitos os requerimentos formulados com o correspondente pagamento da primeira prestação em valor não inferior ao estipulado na Lei. O valor de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à variação da taxa SELIC. Computadas as prestações pagas durante a vigência do PAEX, os débitos que compõem os saldos remanescentes dos parcelamentos foram restabelecidos à data da solicitação do novo parcelamento, com os acréscimos legais devidos à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores, computadas as reduções de juros, multas e do encargo legal assim como da liquidação de juros e multa com créditos decorrentes de prejuízo fiscal. Tributos ________________________________________ Previdência RFB _________ PGFN ____________ social ________ Total _________ Saldo remanescente PAEX 30/9/2009............... 294.876 192.594 13.097 500.567 Redução de encargos.......................................... (62.134) (79.113) - (141.247) Liquidação de encargos....................................... (78.792) (5.697) - (84.489) Primeira parcela................................................... (2.898) (1.828) - (4.726) _________ _________ ____________ ________ Saldo consolidado em 30/9/2009...................... 151.052 105.956 13.097 270.105 Encargos.............................................................. 3.400 2.403 313 6.116 Amortizações........................................................ _________ (8.695) _________ (5.482) ____________ - ________ (14.177) Saldo consolidado em 31/12/2009.................... _________ 145.757 _________ 102.877 ____________ 13.410 ________ 262.044 _________ _________ ____________ ________ (d) Parcelamento ordinário - Parcelamento concedido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB - referente saldo devedor de PIS e COFINS, protocolado em 25/11/2009, o qual será pago em 60 parcelas mensais, corrigidas pelo Sistema Especial de Liquidação e Custódia, cujo primeiro pagamento ocorreu em 25/11/2009 e o último está previsto para ser liquidado em 30/10/2014. 23. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS 23.1. Composição: 2009 ____________________________ 2008 ___________________________ Não Não Circulante _________ circulante __________________ Circulante __________ circulante _________________ Principal e Principal e ________ Principal Encargos encargos ________ Principal _________ Encargos __________ encargos ________ _________ Moeda nacional: BNDES................................. - - 100.000 - - Eletrobrás............................. 25.458 - 194.470 32.350 - 146.204 FDE...................................... 1.430 408 2.052 2.699 - 3.668 Arrendamento mercantil....... 1.350 28 2.611 1.611 27 1.719 Capital de giro...................... 301.738 16.016 180.004 220.056 17.469 107.555 FNO...................................... - 167 34.971 - 64 34.439 FINAME................................ ________ 1.582 ________ 23 _________ 3.802 ________ 649 _________ 16 __________ 1.781 Total moeda nacional......... ________ 331.558 ________ 16.642 _________ 517.910 ________ 257.365 _________ 17.576 __________ 295.366 Moeda estrangeira: BID........................................ 52.727 1.976 156.572 34.578 2.258 280.917 Notes Units........................... 10.506 1.131 21.011 - 1.518 42.301 Tesouro Nacional.................. 3.377 550 40.069 5.169 741 58.312 Arrendamento mercantil....... 814 6 - 543 17 1.093 Capital de giro...................... ________ 5.566 ________ 2 _________ - ________ 47.324 _________ 2.102 __________ 5.772 Subtotal............................... 72.990 3.665 217.652 87.614 6.636 388.395 (-) Custo da transação.......... ________ - ________ (200)_________ (221)________ - _________ (218)__________ (385) Total moeda estrangeira.... ________ 72.990 ________ 3.465 _________ 217.431 ________ 87.614 _________ 6.418 __________ 388.010 Total de empréstimos......... ________ 404.548 20.107 735.341 344.979 _________ 23.994 683.376 ________ ________ ________ _________ _________ ________ ________ _________ __________ __________ 23.2. Composição do saldo devedor por moeda e indexador 2009 _______________________ 2008 ___________________ R$ _________ % __________ R$ _________ % __________ Moeda nacional: URTJLP..................................................................... 100.000 11,55 - UFIR.......................................................................... 219.929 25,39 167.452 29,36 CDI .......................................................................... 450.798 52,05 343.171 60,17 TJLP.......................................................................... 9.518 1,10 44.087 7,73 TR .......................................................................... 156 0,02 - Pré-fixado.................................................................. 85.709 9,90 - Outros (Poupança).................................................... - - 4.494 0,79 SELIC........................................................................ __________ - _________ - __________ 11.103 _________ 1,95 Subtotal.................................................................... __________ 866.110 _________ 100,00 __________ 570.307 _________ 100,00 Moeda estrangeira: Dólar norte-americano (US$ )................................... 5.568 1,89 427.447 88,56 Iene .......................................................................... __________ 288.739 _________ 98,11 __________ 55.198 _________ 11,44 Subtotal.................................................................... __________ 294.307 _________ 100,00 __________ 482.645 _________ 100,00 Total.......................................................................... 1.160.417 _________ 1.052.952 _________ _________ _________ a. Os indexadores, base de atualização dos empréstimos e financiamentos, apresentaram as seguintes variações durante o exercício: Variação % ___________________ 2009 _________ 2008 __________ URTJLP (Unidade de Referência - Taxa de Juros de Longo Prazo)................ 0,12 0,24 TJLP (Taxa de juros de longo prazo)................................................................ 6,12 6,25 TR (Taxa Referencial)....................................................................................... 0,71 1,63 CDI (Certificado de Depósito Interbancário).................................................... 9,88 12,38 US$ (Dólar norte-americano)........................................................................... (25,49) 31,94 Iene ................................................................................................................. (27,10) 62,89 23.3. Detalhamento dos empréstimos e financiamentos: a. Eletrobrás: recursos destinados a investimentos no ativo imobilizado, para expansão do Programa Nacional Luz no Campo. O empréstimo é datado de 29/2/2000, a data de vencimento da última parcela ocorrerá em agosto/2014, conforme aditivo contratual, a forma de amortização é mensal, e a taxa de juros é de 5% a.a.. b. Eletrobrás: empréstimos tomados para a implementação do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica “Luz para Todos”, instituído pelo Decreto nº 4.873, de 11/11/2003, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e operacionalizado pela ELETROBRÁS, com recursos originários da Reserva Global de Reversão - RGR. A amortização do contrato será em 120 parcelas mensais e sucessivas, com carência de 24 meses, vencendo a primeira parcela em setembro/2006 e a última parcela em agosto/2016, com encargos de 6% a.a. c. Tesouro nacional: Banco do Brasil S.A. - reestruturação de dívida externa, contrato inicial assinado em 31/12/1997, com taxas de juros que variam de 4,3% a 11% a.a., mais taxa libor semestral acrescida da variação cambial, com amortização semestral, e vencimento da última parcela em abri/2024. d. Arrendamento mercantil: contratos de arrendamento mercantl em moeda nacional, com taxas que variam de 1,21% a 4,28% a.a. acrescidas de CDI, amortização mensal e vencimento da última parcela em outubro/2011. Em moeda estrangeira, contrato junto ao Banco GE, com taxa Libor trimestral mais 2,25% a.a., amortização trimestral e vencimento da última parcela em janeiro/2010. A dívida total dos arrendamentos mercantis em 31/12/09 é de R$ 4.809 e seu valor corresponde ao valor presente nesta data. Os valores de pagamentos futuros estão distribuídos da seguinte forma: Vencimento 2009 ____________________________________________________________________ _________ 2010................................................................................................................................ 2.198 2011................................................................................................................................ 2.611 _________ Total................................................................................................................................ 4.809 _________ _________ e. Capital de giro: operações com encargos atrelados ao CDI, IPCA e TR acrescidos de juros que variam de 1,21% a 12,80% a.a., com amortização mensal, e vencimetno da última parcela em novembro/2014 e para moeda estrangeira taxas de juros de 6,38% a.a mais variação do IENE com amortização mensal, e vencimento da última parcela ocorrendo em fevereiro/2010. f. Empréstimo Unit Note: em fevereiro/2006, a CELPA efetuou a emissão de US$ 50.000 relativos a “Unit Note”, com prazo total para liquidação de 6 anos, sendo 3 anos de carência e 3 anos para amortização do principal e com taxa de juros nominal de 9,5% a.a.. A operação tem uma taxa efetiva de juros de 10,065% a.a, essa taxa contempla os custos de transação que são apropriados ao resultado mensalmente, conforme a Deliberação CVM nº. 556/08. Durante o exercício de 2009 foram amortizados R$ 183 referente a custos de transação. Os custos de transação a serem amortizados são R$ 232 (2010), R$ 169 (2011), R$ 20 (2012). O montante do principal dessa operação foi protegido contra as oscilações da variação cambial, por meio de instrumentos derivativos em reais. Em 9/8/2007, a Companhia antecipou pagamentos no montante de US$ 31.899 milhões, correspondentes a R$ 61.231. g. Empréstimo - BID: em junho/2006, a CELPA assinou contrato de US$ 135.000 provenientes de empréstimos aprovados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo US$ 75.000 provenientes de recursos próprios do BID (denominados como “A Loan”, ou parte “A”); e US$ 60.000 de um sindicato de bancos (club deal) composto pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa,ou parte “B”. A parte “A” do financiamento terá o prazo total de 9 (nove) anos para liquidação, sendo 3 (três) anos de carência e mais 6 (seis) para amortização do principal. A parte “B” terá o prazo total de 6 (seis) anos para liquidação, sendo 3 (três) anos de carência e mais 3 (três) anos para amortização. As amortizações serão pagas trimestralmente e durante o período de carência ocorrerão pagamentos trimestrais dos encargos. O custo da parte A é de Libor acrescida de spread de 3,875% a.a. e a parte B de Libor acrescida de spread de 3,5% a.a.. O principal referente a primeira liberação da operação foi protegido contra as oscilações da variação cambial (Swap) a taxas que variam entre 4,56% e 4,92% a.a acrescidos de IGPM. h. Custo de transação: refere-se a despesas incorridas na obtenção de empréstimos e financiamentos, pagas antecipadamente e apropriadas mensalmente ao resultado pela taxa efetiva de juros, em atendimento à Deliberação CVM nº 556/08. 23.4. Garantias Os empréstimos e financiamentos estão garantidos por notas promissórias, avais do acionista controlador e receitas futuras de fornecimento de energia elétrica. 23.5. As parcelas do não circulante (principal e encargos) têm os seguintes vencimentos: Vencimento __________________________. 2010............................................ 2011............................................ 2012............................................ 2013............................................ 2014............................................ 2015............................................ 2016............................................ 2017............................................ 2018............................................ 2019............................................ 2020............................................ Após 2020................................... Total............................................ 2009 ___________________________________________ Moeda nacional ____________________ Moeda estrangeira _________ Total _______________ - - - 138.579 68.320 206.899 101.215 51.946 153.161 69.715 25.165 94.880 52.210 26.601 78.811 39.806 13.803 53.609 38.715 - 38.715 36.830 - 36.830 18.454 - 18.454 13.000 - 13.000 3.651 - 3.651 5.735 ____________________ 31.817 _________ 37.552 _______________ 517.910 ____________________ 217.652 _________ 735.562 _______________ _______________ ____________________ _________ 2008 ________ Total _________ 164.444 142.594 120.871 66.122 61.441 32.150 12.806 11.172 9.694 6.932 3.253 52.282 _________ 683.761 _________ _________ 23.6. Mutação de empréstimos e financiamentos: Circulante __________________ Não circulante __________________ Moeda nacional _____________________________________ Principal __________ Encargos _________ Principal __________ Encargos _________ Saldo em 31 de dezembro de 2008........................... 257.365 17.576 295.366 Ingressos...................................................................... 155.298 - 449.167 Encargos...................................................................... - 75.251 - Variação monetária e cambial...................................... (43) (23) 338 Transferências.............................................................. 229.662 (2.701) (226.961) Amortizações................................................................ _________ (310.724)__________ (73.461) _________ - __________ Saldo em 31 de dezembro de 2009........................... _________ 331.558 __________ 16.642 _________ 517.910 __________ _________ __________ _________ __________ Moeda estrangeira _____________________________________ Principal __________ Encargos _________ Principal __________ Encargos _________ Saldo em 31 de dezembro de 2008........................... 87.614 6.418 388.395 (385) Encargos...................................................................... - 24.233 - Variação monetária e cambial...................................... (30.021) (956) (86.666) Transferências.............................................................. 85.949 (1.872) (84.077) Amortizações................................................................ (70.552) (24.377) - Transferência de custo da transação............................ - (164) - 164 Amortização de custo da transação............................. _________ - __________ 183 _________ - __________ Saldo em 31 de dezembro de 2009........................... _________ 72.990 __________ 3.465 _________ 217.652 __________ (221) Saldo total em 31 de dezembro de 2009................... _________ 404.548 __________ 20.107 _________ 735.562 __________ (221) _________ __________ _________ __________ 24. TAXAS REGULAMENTARES __________ 2009 __________ 2008 Quota de Reserva Global de Reversão - RGR........................................ 1.685 1.314 Quota da Conta de Consumo de Combustível - CCC............................. 4.332 5.446 Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica PROINFA.............................................................................................. 7.752 Conta de Desenvolvimento Energético - CDE........................................ 971 812 Taxa de fiscalização - ANEEL................................................................. __________ 308 __________ 257 Total........................................................................................................ __________ 15.048 __________ 7.829 __________ __________ 25. OBRIGAÇÕES DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA O contrato de concessão da Companhia estabelece a obrigação de aplicar anualmente o montante de 1% da receita operacional líquida, em ações que tenham como objetivo o combate ao desperdício de energia elétrica e o desenvolvimento tecnológico do setor elétrico. Esse montante é destinado aos Programas de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento, a ser recolhido ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e ao Ministério de Minas e Energia (MME). A participação de cada um dos programas está definida pelas Leis nº 10.848 e nº 11.465, de 15/3/2004 e 28/3/2007, respectivamente. __________ 2009 __________ 2008 Circulante: Fundo Nacional Desenv. Científico Tecnológico-FNDCTE...................... 563 3.215 M.M.E...................................................................................................... 207 1.533 Instituições de pesquisas........................................................................ 13.323 12.807 Programa de Eficiência Energética - PEE............................................... __________ 18.743 __________ 21.197 Total........................................................................................................ __________ 32.836 __________ 38.752 __________ __________ Não circulante: Instituições de pesquisas........................................................................ 8.812 5.411 Programa de Eficiência Energética - PEE............................................... __________ 14.165 __________ 6.436 Total........................................................................................................ __________ 22.977 11.847 __________ __________ __________ A atualização das parcelas referentes aos Programas de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento é efetuada pela taxa de juros SELIC, de acordo com as Resoluções Normativas ANEEL nº 176, de 28/11/2005, nº 219, de 11/4/2006, nº 300, de 12/2/2008 e nº 316, de 13/5/2008, e Ofício Circular nº 1644/2009-SFF/ANEEL, de 28/12/2009. Por meio da Resolução Normativa nº 233, de 24/10/2006, com validade a partir de 1/1/2007, a ANEEL estabeleceu novos critérios para cálculo, aplicação e recolhimento dos recursos do programa de eficiência energética. Entre esses novos critérios, foram definidos os itens que compõem a base de cálculo das obrigações, ou seja, a receita operacional líquida e o cronograma de recolhimento ao FNDCT e ao MME. A realização das obrigações com o Programa de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento através da aquisição de ativos imobilizados tem como contrapartida o saldo de obrigações especiais. As informações gerais sobre o Programa de Pesquisa & Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica estão disponíveis no site www.redenergia.com. 26. OBRIGAÇÕES ESTIMADAS __________ 2009 __________ 2008 Provisões sobre folha de pagamento...................................................... 6.523 6.319 Provisão de impostos sobre folha de pagamento................................... __________ 2.413 __________ 2.338 Total........................................................................................................ __________ 8.936 __________ 8.657 __________ __________ 27. PROVISÕES PARA PASSIVOS CONTINGENTES E DEPÓSITOS JUDICIAIS Estão representadas como segue: 2009 ___________________________ 2008 _________________________ Provisão Provisão _______________ _______________ No Depósitos No Depósitos exercício _______ Saldo __________ judiciais ________ exercício _______ Saldo __________ judiciais ________ Cíveis - consumidores (a)................ (7) 3.286 5.922 (17) 3.293 5.862 Trabalhistas (b)................................ (450) 7.043 25.694 (119) 7.493 22.610 Fiscais e tributárias: PIS................................................ ________ - _______ - __________ 703 ________ - _______ - __________ 703 Total (457)_______ 10.329 __________ 32.319 ________ (136)_______ 10.786 __________ 29.175 ................................................ ________ ________ _______ __________ ________ _______ __________ _________ Cíveis ___________ Trabalhistas _________ Fiscais _________ Total Saldo no início do exercício......................... 3.293 7.493 - 10.786 Constituição..................................................... - - - Baixas/reversão............................................... (7) (471) - (478) Atualização...................................................... _________ - ___________ 21 _________ - _________ 21 Saldo no final do exercício........................... _________ 3.286 ___________ 7.043 _________ - _________ 10.329 _________ ___________ _________ _________ Contingências passivas: Possível (c)................................................... 3.246 4.885 - 8.131 (a) As ações judiciais de natureza cível referem-se, em sua grande maioria, a discussões sobre o valor de contas de energia elétrica, em que o consumidor requer a revisão ou o cancelamento da fatura; cobrança de danos materiais e morais pelo consumidor decorrentes da suspensão do fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento, por irregularidades nos medidores de energia elétrica, ou decorrentes de variações na tensão elétrica ou de falta momentânea de energia; bem como ações em que consumidores pretendem devolução de valores, em razão do aumento das tarifas de energia determinado pelas Portarias 38 e 45/86, do extinto Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE, no período de congelamento de preços do Plano Cruzado. (b) As ações judiciais de natureza trabalhista referem-se, de maneira geral, a discussões de exempregados pretendendo recebimento de horas extras, de adicional de periculosidade, de horas de sobreaviso, de indenizações por danos decorrentes de acidente no trabalho, bem como ações de exempregados de prestadores de serviços contratados pela Companhia reclamando responsabilidade solidária por verbas rescisórias. • Foram provisionadas as contingências representadas pelas citadas ações judiciais cíveis e trabalhistas com chances prováveis de perda pela Companhia, conforme avaliação de seus advogados. De maneira geral, estimamos em cerca de 3 a 5 anos, em média, o prazo para que as referidas ações com chances prováveis de perda tenham julgamento final e haja o efetivo desembolso pela Companhia dos valores provisionados, na hipótese de a Companhia ser vencida nas ações. (c) A Companhia também apresentou os valores de suas contingências passivas cujas chances de êxito são possíveis. Por entendermos razoáveis as chances de êxito, não houve provisionamento dos referidos valores e, caso as referidas contingências venham a representar perda, estimamos em cerca de 3 a 5 anos, em média, o prazo para que haja o desembolso pela Companhia. continua Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 28. INDENIZAÇÃO TRABALHISTA Vencimento ____________________________ 2010................................................ 2011................................................ 2012................................................ Ajuste a valor presente (a).............. Total ................................................ Circulante _________________________ Não circulante _________________________ Plano Plano Bresser _______ PCCS __________ Total ________ Bresser _______ PCCS __________ Total ________ 62.546 18.750 81.296 - - - - - 61.065 18.750 79.815 - - - 83.373 18.750 102.123 (3.427)_______ (1.245) __________ (4.672) ________ (19.871)_______ (4.782) __________ (24.653) ________ 59.119 17.505 __________ 76.624 124.567 _______ 32.718 157.285 ________ ________ _______ _______ __________ ________ ________ _______ __________ __________ (a) A Companhia procedeu ao cálculo do AVP projetando as parcelas da dívida pela taxa INPC/IBGE e descontando pela taxa SELIC projetada segunda a expectativa apresentada no boletim FOCUS. Foi elegida a taxa SELIC projetada como taxa de desconto por se considerar que esta reflete os juros compatíveis com a natureza, riscos da dívida, levando em conta as taxa de mercado praticados na data da transição da Lei nº 11.638/07. Tendo em vista a natureza e complexidade dos cálculos da indenização, a divulgação do fluxo de caixa e sua temporalidade foram omitidas, uma vez que o efeito líquido do AVP não é relevante. Plano Bresser Em 21/12/2004 a CELPA e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Pará firmaram acordo referente à ação judicial que transitava na 4ª Vara Trabalhista de Belém do Pará, movida pelo Sindicato que pleiteava 26,06% de reajuste sobre os salários congelados em junho de 1987, denominado Plano Bresser, homologado em todos os termos da petição. O valor homologado no acordo corresponde ao montante de R$ 370.000, sujeito à atualização pela variação acumulada do INPC/IBGE, pagáveis mensalmente até 25/8/2012. No exercício de 2009 o impacto no resultado da Companhia relativo a atualização monetária foi de R$ 9.823 (R$ 16.937 em 2008). Plano de Classificação de Cargos e Salários (PCCS) Em 18/12/2008 foi homologado o acordo entre a CELPA e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Pará referente à ação judicial que transitava na 12ª Vara Trabalhista de Belém do Pará, movida pelo Sindicato que pleiteava a anulação das alterações feitas na estrutura do Plano de Classificação de Cargos e Salários (PCCS), homologado em todos os termos da petição. Acionistas ___________________________ QMRA..................................................... Eletrobrás............................................... Rede Energia.......................................... Outros..................................................... Total....................................................... www.redenergia.com O valor homologado no acordo corresponde ao montante de R$ 75.000, sujeito a atualização anual pela variação acumulada do INPC/IBGE nos doze meses anteriores, pagáveis mensalmente até 20/12/2012. 29. OUTROS PASSIVOS Convênios de arrecadação........................................ Adto de consumidor - Simara - Siderúrgica Maraba S.A............................................................. Adto de consumidor - Diversos................................. Conta paga em duplicidade....................................... Entidades seguradoras.............................................. Encargo de capacidade emergencial........................ Encargo de aquisição emergencial de energia elétrica.................................................................... Secretaria da Receita Federal - Honorários jurídicos (a)............................................................. C.R.Almeida S.A. - Engenharia e construções (b).... Outros........................................................................ Total.......................................................................... Circulante ______________________ Não circulante __________________ 2009 _________ 2008 _________ 2009 _________ 2008 _________ 3.609 2.163 - 8.500 460 7.462 1.006 1.557 8.500 - 5.509 - 1.741 - 5.268 - - - 1.447 - 69 74 - - 6.496 5.922 - 18.210 - 31.576 825 _________ 736 _________ 10.324 _________ 9.246 _________ 48.194 _________ 24.645 _________ 47.168 _________ 10.693 _________ _________ _________ _________ _________ a. Corresponde a Honorários Jurídicos da Ação Ordinária nº 95.72436-2, Processo 2002.39.0003250-2. b. Refere-se ao parcelamento da ação ordinária de indenização de autos nº 1993.1.002606-0 junto à C.R. Almeida S.A. - Engenharia e Construções, a ser pago em 50 parcelas mensais e sucessivas, corrigidas pelo IGP-M acrescidas de juros de 6% ao ano. 30. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 30.1. Capital social O capital social da Companhia em 31/12/2009 é de R$ 518.932, e sua composição por classe de ações e principais acionistas é a seguinte: Número de ações _______________________________________________________________________________________________________________________________________ Preferenciais _____________________________________________________________________________ Ordinárias _________ % ___________ A _________ % ___________ B _________ % __________ C ________ % ____________ Total ________ % ____________ 32.656.151 54,98 45.395 2,10 - - 25.466 2,12 32.727.012 51,26 20.664.721 34,79 121.339 5,60 1.074.634 99,01 - - 21.860.694 34,24 6.061.329 10,20 300.617 13,87 2 - 90.437 7,53 6.452.385 10,11 15.295 _________ 0,03 ___________ 1.699.465 _________ 78,43 ___________ 10.737 _________ 0,99 __________ 1.085.346 ________ 90,35 ____________ 2.810.843 ________ 4,39 ____________ 59.397.496 _________ 100,00 ___________ 2.166.816 _________ 100,00 ___________ 1.085.373 _________ 100,00 __________ 1.201.249 ________ 100,00 ____________ 63.850.934 ________ 100,00 ____________ ____________ _________ ___________ _________ ___________ _________ __________ ________ ____________ ________ Os acionistas terão direito de receber como dividendos obrigatórios em cada exercício, no mínimo, 25% do lucro líquido ajustado. A distribuição dos dividendos será efetuada observando-se a preferência das ações preferenciais em relação às ordinárias, da seguinte forma: a. Os titulares das ações preferenciais terão assegurado o recebimento dos dividendos mínimos previstos no artigo 8º do estatuto, se a porcentagem de 25% dos lucros líquidos, prevista no “caput” desse artigo, não permitir melhor remuneração às ações preferenciais; b. Não haverá prioridade para recebimento dos dividendos mínimos para as classes de ações preferenciais, de forma que, se o valor disponível para distribuição for insuficiente para pagamento integral dos dividendos mínimos das três classes de ações preferenciais, as ações das três classes participarão igualmente da distribuição, no limite do percentual assegurado a cada classe; c. Após o pagamento dos dividendos mínimos das ações preferenciais, e à medida que o saldo dos lucros líquidos permitir, os acionistas que possuem ações ordinárias receberão os mesmos dividendos mínimos pagos às ações preferenciais, destinando-se o saldo dos dividendos, se houver, às ações ordinárias e preferenciais em igualdade de condições; d. Os dividendos atribuídos às ações ordinárias não poderão ser superiores aos pagos a qualquer das classes das ações preferenciais. O estatuto estabelece distribuição de dividendo mínimo sobre o valor do capital representado pelas respectivas classes de ações nos seguintes percentuais: Ações preferenciais classe “A” - 6%; Ações preferenciais classe “B” - 10%; Ações preferenciais classe “C” - 3%. 30.2. Reservas Reservas de capital Doações e subvenções para investimentos..................................................... Remuneração de bens e direitos constituídos c/ capital próprio...................... 2009 _________ 2008 __________ 1.260 1.260 35.654 _________ 35.654 __________ 36.914 _________ 36.914 __________ __________ _________ Reservas de lucros Reserva legal................................................................................................... 19.471 15.518 Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos..................... - 11.965 Reserva de investimento.................................................................................. __________ 157.146 _________ 27.375 176.617 _________ 54.858 __________ __________ _________ Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 30/4/2009, dentre outras deliberações, foi aprovada a distribuição de dividendos no valor de R$ 11.965, sendo R$ 0,163867617 por ação ordinária, R$ 0,487634621 por ação preferencial classe “A”, R$ 0,812724372 por ação preferencial classe “B” e R$ 0,243817318 por ação preferencial classe “C”, a serem pagos aos acionistas na forma e época determinadas pela Diretoria, até dezembro de 2009. Os dividendos foram provisionados em dezembro de 2008, na conta de Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos. 31. DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS Demonstramos a seguir o cálculo dos dividendos mínimos relativo ao exercício findo em 31/12/2009 serem submetidos a Assembleia Geral dos Acionistas para aprovação: Lucro líquido no exercício................................................................................................. 121.707 _________ Ajuste - PCCS líquido.................................................................................................... (49.500) Ajuste - AVP líquido....................................................................................................... 6.858 _________ Total ajuste....................................................................................................................... (42.642) _________ Lucro líquido no exercício ajustado.................................................................................. 79.065 Reserva legal (5%)........................................................................................................... (3.953) _________ Base de cálculo para dividendos mínimos....................................................................... 75.112 Percentual sobre o lucro................................................................................................... 25% _________ Dividendo mínimo obrigatório...................................................................................... 18.778 _________ _________ Dividendos propostos Número de Valor por ação Totais ___________ ações ___________ R$ __________ R$ Ações ordinárias.............................................................. 59.397.496 0,277551634 16.486 Ações preferenciais “A”................................................... 2.166.816 0,487634626 1.057 Ações preferenciais “B”................................................... 1.085.373 0,812724372 882 Ações preferenciais “C”................................................... 1.201.249 0,294089198 353 ___________ __________ 63.850.934 __________ 18.778 Total................................................................................ ___________ ___________ __________ O crédito contábil dos dividendos foi efetuado em 31/12/2009 e o pagamento será definido em data através de Assembleia Geral Ordinária a ser realizada. 32. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA Nº de consumidores (*)_________________ MWh (*)__________________ R$ __________________ 2009 ________ 2008 ________ 2009 ________ 2008 ________ 2009 ________ 2008 _________ Residencial.................................. 1.385.198 1.303.789 2.149.949 2.107.765 831.589 733.109 Industrial...................................... 3.778 3.903 1.166.049 1.198.682 337.297 327.358 Comercial, serviços e outras atividades................................. 131.968 127.544 1.225.242 1.193.580 513.191 452.371 Rural............................................ 129.041 99.730 161.069 141.967 43.065 34.885 Poder público............................... 14.561 13.574 386.094 381.388 155.287 134.262 Iluminação pública....................... 351 315 248.819 250.872 58.766 52.650 Serviço público............................ 1.498 1.437 213.353 215.977 51.596 47.328 Consumo próprio......................... 266 271 29.628 28.688 - Fornecimento não faturado......... - - - - 9.148 7.655 Receita do uso da rede............... - - - - 18.668 12.017 Redução da receita - Baixa renda. - - - - 49.183 38.438 Fornec. não faturado reposição tarifária..................................... - - - - 25.370 13.869 Provisão redução tarifa - Irrigação. - - - - (29) 1 Fornecimento não faturado Luz para Todos......................... _________ - ________ - ________ - ________ - ________ 1.050 ________ 16.041 Subtotal...................................... 1.666.661 1.550.563 5.580.203 5.518.919 2.094.181 1.869.984 Suprimentos - CCEE................... - - 197.494 157.678 9.194 12.671 Outras receitas............................ _________ - ________ - ________ - ________ - ________ 16.903 ________ 14.732 Total 1.666.661 ________ 1.550.563 ________ 5.777.697 ________ 5.676.597 2.120.278 ............................................ _________ _________ ________ 1.897.387 ________ ________ ________ ________ ________ ________ (*) Informações não auditadas. 33. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA 2009 ________ 2008 ________ 2009 ________ 2008 ________ MWh (*)________ MWh (*)________ R$ ________ R$ ________ CEMIG Geração e Transmissão S.A............................... 347.463 263.232 32.196 21.323 Centrais Elétricas do Norte do Brasil - ELETRONORTE. 708.593 970.304 56.894 82.904 Cia. Energética de São Paulo - CESP............................. 717.707 693.274 56.548 52.600 Cia. Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE............................................................ 150.228 150.763 9.962 10.463 Cia. Hidroelétrica do São Francisco - CHESF................. 1.524.912 1.530.570 104.215 100.370 Copel Geração S.A.......................................................... 590.307 574.585 42.254 40.462 Duke Energy Internacional Geração Paranapanema S.A... 227.599 229.502 18.170 18.248 Empresa Metropolitana de Água e Energia - EMAE....... 47.742 47.571 3.335 3.476 Energest S.A.................................................................... 56.225 54.416 4.151 4.359 Furnas Centrais Elétricas S.A.......................................... 2.055.082 1.991.444 157.299 151.476 Light Serviços de Eletricidade S.A.................................. 192.560 194.177 12.461 11.886 Câmara de Comercialização Energia Elétrica - CCEE.... 361.238 96.492 18.213 15.549 Petróleo Brasileiro - PETROBRAS.................................. 244.076 22.410 18.757 17.098 Tractabel/Gerasul............................................................ 118.341 4.087 13.407 341 Tractabel Comercializadora............................................. 75.272 37.845 9.087 3.415 Outros.............................................................................. 563.315 96.854 60.753 21.951 Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficit MCSD........................................................................... 341.119 342.208 17.925 23.530 Programa de incentivo a fontes alternativas de energia PROINFA...................................................................... 141.274 83.976 23.518 11.745 Amortização de Custos da Parcela A.............................. - - 23.000 1.381 (-) Diferimento de Custos da Parcela A........................... - - 1.408 (32.768) (-) Parcela a compensar crédito PIS não cumulativo...... - - (8.130) (7.183) (-) Parcela a compensar crédito COFINS não cumulativo.. ________ - ________ - ________ (36.790)________ (33.084) Total 638.633 ________ 519.542 de energia comprada para revenda.................... 8.463.053 ________ 7.383.710 ________ ________ ________ ________ ________ ________ (*) Informações não auditadas. 34. DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas __________________ 2009 _______ 2008 _______ Pessoal.................................. 21.919 15.043 - - Administradores..................... Material.................................. 583 533 Serviço de terceiros............... 53.865 39.861 Depreciação e amortização... - - Arrendamentos e Aluguéis.... - - Seguros................................. 52 47 Tributos.................................. - - Provisões (líq.de reversão).... 5.320 6.790 Taxa de fiscalização.............. - - Doações, contribuições e subvenções..................... - - Outros. 6.817 _______ 8.874 ................................... _______ Total...................................... _______ 88.556 _______ 71.148 _______ _______ Despesas gerais Outras despesas e administrativas ________________ operacionais ________________ 2009 _______ 2008 _______ 2009 _______ 2008 _______ 19.510 12.937 - 2.470 2.364 - 3.222 2.912 - 53.288 39.004 - 3.555 3.398 190 190 5.604 4.446 - 1.263 655 - 9.640 5.226 - 20 - - (966) 894 - - 3.341 3.383 - - 3.184 3.436 8.147 _______ 10.257 _______ - ______________ 106.699 _______ 81.199 _______ 5.749 _______ 7.923 _______ _______ _______ _______ _______ Despesas com pessoal ___________________________________________ Remuneração................................................................ Encargos sociais........................................................... Programa de inc. à aposentadoria e dem. voluntária.... Contribuição como mantenedor da fundação................ Indenização sobre o saldo do FGTS............................. (-) Transferências para ordens em curso....................... Total .............................................................................. Despesas com vendas ________________ 2009 _______ 2008 _______ 17.818 11.719 3.832 3.068 33 73 181 81 55 102 - _______ - _______ 21.919 15.043 _______ _______ _______ _______ Despesas gerais e administrativas _________________ 2009 _______ 2008 _______ 18.131 13.675 4.610 3.456 274 129 224 99 262 280 (3.991) _______ (4.702) _______ 19.510 12.937 _______ _______ _______ _______ 35. OUTRAS DESPESAS FINANCEIRAS 2009 _________ 2008 __________ Outras despesas financeiras IOF/CPMF..................................................................................................... 7.787 3.900 Taxas bancárias............................................................................................ 2.259 947 Encargos de acordo indenizatório (a)........................................................... 60.000 Outras............................................................................................................ __________ 22.685 _________ 13.725 Total................................................................................................................. __________ 92.731 _________ 18.572 __________ _________ a. Vide nota explicativa nº 29. 36. OUTROS RESULTADOS Outras receitas: Ganhos na alienação de bens e direitos.......................................................... Outras receitas................................................................................................. Total................................................................................................................. Outras despesas: Perdas na desativação de bens e direitos........................................................ Perdas na alienação de bens e direitos........................................................... Perda nos estoques.......................................................................................... Outras despesas.............................................................................................. Total................................................................................................................. - 1.154 417 1.398 9.106 248 3.116 _________ 2 __________ 12.639 _________ 2.802 __________ __________ _________ 37. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA O caixa e equivalentes de caixa são constituídos conforme a seguir: Fundos de caixa............................................................................................... Saldo em bancos.............................................................................................. Aplicações financeiras...................................................................................... Outros. .............................................................................................................. Total................................................................................................................. 2009 __________ 69 93.789 101.397 134 __________ 195.389 __________ __________ 2009 _________ 2008 __________ 1.452 1.226 790 _________ 1.277 __________ 2.242 _________ 2.503 __________ __________ _________ 2008 _________ 65 37.941 67.435 779 _________ 106.220 _________ _________ Caixa e equivalentes de caixa consistem em numerário disponível, saldos em poder de bancos, aplicações financeiras de curto prazo, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e numerário em trânsito. A composição individualizada das aplicações financeiras, por instituição financeira, tipo de aplicação e as respectivas taxas, estão demonstrados na nota explicativa nº 5. 38. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS Foi implantado o programa de participação dos empregados nos lucros ou resultados, com base em acordo de metas operacionais e financeiras previamente estabelecidos. O montante dessa participação registrada como custo operacional e paga no exercício de 2009 foi de R$ 4.524, (R$ 3.225 em 2008). 39. REVISÃO TARIFÁRIA A ANEEL através da Resolução Homologatória nº 857, de 4/8/2009 e Nota Técnica nº 269/2009/ SRE/ANEEL, de 3/8/2009, homologou o resultado definitivo da segunda revisão tarifária periódica estabelecendo que as tarifas de fornecimento de energia elétrica da CELPA ficam reposicionadas em 8,63% (oito vírgula sessenta e três por cento), sendo 2,83% (dois vírgula oitenta e três por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 5,80% (cinco vírgula oitenta por cento) referentes aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de 3,75% (três vírgula setenta e cinco por cento) a ser percebido pelos consumidores. As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes financeiros externos ao reajuste, entraram em vigor em 7/8/2009 a 6/8/2010. A CELPA interpôs recurso administrativo contra a Resolução ANEEL 857/2009, por entender que os resultados da revisão tarifária periódica de 2008 não consideraram corretamente custos e investimentos realizados, o que representariam aumentos reais e maiores tarifas de energia. Por tanto, o componente financeiro apresentado (passivo regulatório) na Nota Técnica nº 269 de 3/8/2009, homologada pela Resolução Homologatória nº 857, de 4/8/2009, como ajuste financeiro oriundo da segunda Revisão Tarifária Periódica, no montante de R$ 17.351 mil, deve ser anulado e, como consequência, não foi registrado como passivo regulatório nas demonstrações contábeis da Companhia em 31/12/2009. A CELPA, por meio de seu Departamento Jurídico, considera boas as chances de êxito do citado recurso administrativo e avaliará o ajuizamento de ação judicial caso o julgamento deles pela ANEEL não sejam satisfatório. 40. INVESTIMENTO REMUNERÁVEL O Investimento Remunerável, também denominado de Base de Remuneração, constituído pelo Ativo Imobilizado em Serviço - AIS e Almoxarifado de Operação, deduzido do saldo das Obrigações Vinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigação Especial), sobre o qual foi calculada a remuneração, bem como o AIS que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” da Receita Requerida - RR da Concessionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº 849, de 21/7/2009 e Nota Técnica nº 229/2009-SRE/ANEEL, de 7/7/2009, se atualizados pelo IGPM nos Reajustes Tarifários Anuais, já ocorridos, estariam assim formados: Revisão Reajuste Reajuste Item __________________________________________ Descrição 8/2007 8/2008 __________ 8/2009 ______ ____________________ 1......... Ativo imobilizado em serviço - AIS 1.875.854 2.159.483 2.145.015 2......... Índice de aproveitamento integral - - 3......... Obrigações especiais 206.610 237.849 236.256 4......... Bens totalmente depreciados 161.772 186.232 __________ 184.984 ____________________ 5......... Base de remuneração bruta = (1)-(2)-(3)-(4) 1.507.472 1.735.402 1.723.775 6......... Depreciação acumulada 804.879 926.577 920.369 7......... AIS Líquido (Valor de mercado em uso) 1.088.535 1.253.121 1.244.726 8......... Índice de aproveitamento depreciado - - 9......... Valor da base de remuneração - (VBR) 1.088.535 1.253.121 1.244.726 10....... Almoxarifado em operação 6.713 7.728 7.676 11....... Ativo diferido - - 12....... Terrenos e servidões 17.560 20.215 __________ 20.080 ____________________ 13....... Base de remuneração Líquida = (1)-(6)-(8)-(3)+(10)+(11)+(12) 888.638 1.023.000 1.016.146 14....... Base de remuneração bruta - RGR/PLPT 17.295 19.910 19.777 15....... Depreciação acumulada - RGR/PLTP 633 729 __________ 724 ____________________ 16....... Base de remuneração líquida - RGR/PLPT 16.662 19.181 19.053 17....... Taxa de depreciação 4,14% 4,14% __________ 4,14% ____________________ 18....... Quota de reintegração regulatória = (17) * (5) 62.409 71.846 71.364 19....... Variação IGPM (RH ANEEL nº 685 de 5/8/2008 e nº 857 de 4/8/2009) - 15,12% -0,67% (*).Informações não auditadas. 41. PLANO DE APOSENTADORIA E PENSÃO A Companhia patrocina em conjunto com seus empregados em atividade, ex-empregados e respectivos beneficiários, planos de benefícios de aposentadoria e pensão com o objetivo de complementar e suplementar os benefícios pagos pelo sistema oficial da previdência social, cuja administração é feita através da Redeprev - Fundação Rede de Previdência, entidade fechada de previdência complementar, multipatrocinada, constituída como fundação, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira. Os planos de benefícios instituídos pela Companhia junto à Redeprev são: a. Plano de benefícios CELPA BD-I: Está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos participantes ativos, participantes assistidos e patrocinadora. Esse plano encontra-se em extinção para novas adesões desde 1/1/1998. b. Plano de benefícios CELPA BD-II: Instituído em 1/1/1998, encontra-se em extinção desde 1/4/2000, quando foi bloqueada a adesão de novos participantes. O Plano está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos participantes ativos, assistidos e pela patrocinadora. c. Plano de benefícios CELPA-R: Obteve autorização e aprovação para a aplicação do seu Regulamento através da Portaria nº 880, de 12/1/2007, emitida pelo Departamento de Análise Técnica da Secretaria de Previdência Complementar do MPS. O referido plano é resultante dos extintos Planos de Benefícios CELPA - R, CEMAT - R e ELÉTRICAS - R, cujos Regulamentos foram condensados em um único Regulamento, sem solução de continuidade. Assegura benefícios de risco estruturados na modalidade de Benefício Definido: • Suplementação da aposentadoria por invalidez; • Suplementação do auxílio-doença; • Suplementação da pensão por morte; e • Pecúlio por morte. Os benefícios são custeados exclusivamente pela CELPA e de forma solidária com as demais Patrocinadoras, Centrais Elétricas do Matogrossenses S.A. - CEMAT e as empresas do Grupo Rede Energia. Antes da fusão os planos eram contabilizados em separado, e a partir de então as contas são prestadas de forma comum, em um único balancete, por conta da legislação que regula as entidades de previdência complementar. Todavia, especificamente para efeitos desta Avaliação e para o cumprimento da Deliberação CVM 371/2000, impõe-se a aferição compartimentada dos compromissos atuariais, das despesas com contribuições, dos custos e do Ativo do Plano de Benefícios R, por Empresa Patrocinadora. d. Plano de benefícios CELPA-OP: Instituído em 1/4/2000 e assegura o benefício de Renda Mensal Vitalícia, após o prazo de diferimento. Durante o prazo de diferimento do benefício, este plano está estruturado na modalidade de Contribuição Definida e o valor da Renda Mensal Vitalícia está sempre vinculado ao montante financeiro das contribuições acumuladas a favor do Participante. A Renda Mensal Vitalícia, uma vez iniciada, é atualizada monetariamente anualmente, sendo nesta fase considerada Benefício Definido. O custeio do plano é feito pelos participantes ativos (90%) e pelas patrocinadoras (10%). Situação Financeira dos Planos de Benefícios - Avaliação Atuarial - data base 31/12/2009: a. Número de participantes/beneficiários: Planos de benefícios _________________________________________ Celpa BD-I Celpa BD-II _________ Celpa-R Celpa-OP ___________ ___________ _________ Número participantes..................................... - 13 2.037 2.037 Número assistidos.......................................... 274 193 23 25 Número benefiiciários pensionistas................ ___________ 32 ___________ 128 _________ 13 _________ 306 ___________ 334 _________ 2.073 _________ 2.062 ___________ ___________ ___________ _________ _________ b. Plano de Contribuição Definida - CELPA-OP: Em 31/12/2009, o saldo dos benefícios acumulados referente a este plano é de R$ 73.034 (R$ 64.187 em 2008). O saldo dos benefícios acumulados corresponde ao fundo formado pelas contribuições individuais de cada participante e contribuições da patrocinadora, acrescidas dos respectivos rendimentos. As contribuições são determinadas anualmente com base no plano de custeio do Plano CELPA OP. c. Planos de benefício definido - CELPA BD-I, CELPA - BD-II, CELPA-R: Deliberação CVM nº 371/00: Com base na avaliação atuarial elaborada por atuários independentes da Companhia, em 31/12/2009, dos planos de benefícios definidos, seguindo os critérios requeridos por esta Deliberação, o passivo atuarial da Companhia é conforme segue: Premissas utilizadas nesta avaliação atuarial: Taxa __________________________________________________ Avaliação atuarial 2009 ________________________ Avaliação atuarial 2008 (1) ________________________ 1. Taxa de desconto para o cálculo do valor presente............................ 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco 5,50% líquido - demais planos 2. Taxa de rendimento esperada sobre os ativos dos planos............. 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco 5,50% líquido - demais planos 3. Taxa de crescimento salarial futuro... 4,65% (2% líquido) 4,30% (2% líquido) 4. Taxa de crescimento real dos benefícios: Da previdência Social........................ - Do Plano............................................ - 5. Taxa de inflação............................. 2,60% 2,30% 6. Fator de capacidade: Dos salários....................................... 0,98% 1,00% Dos benefícios................................... 0,98% 1,00% 7. Tábua de mortalidade geral........... IBGE 2007, ambos os sexos, AT 2000 - Male com redução de 22% nas taxas anuais de mortalidade. 8. Tábua de mortalidade de inválidos.... IBGE 2007, ambos os sexos. IBGE 2008, ambos os sexos. 9. Tábua de entrada em invalidez...... Álvaro Vindas Álvaro Vindas 10. Tábua de rotatividade.................. Nula Nula A tábua de mortalidade mínima a ser usada é a AT83, nas últimas avaliações atuariais utilizou-se a tábua de mortalidade disponibilizada pelo IBGE, com redução de 22% na mortalidade. Na presente avaliação utilizamos a AT2000 - Male. Síntese da avaliação atuarial Planos de benefícios _____________________________________________ Celpa - BD-I ___________ Celpa - BD-II _______ R __________ Celpa- OP ________ Total ___________ 1. Exigível atuarial................. 94.924 47.943 8.202 78.837 229.906 2. Benefícios concedidos....... 94.924 46.680 8.202 5.803 155.609 3. Aposentadoria................... 89.699 33.016 - 5.803 128.518 4. Invalidez............................. 967 2.415 5.888 - 9.270 5. Pensão............................... 4.257 11.250 2.313 - 17.820 6. Benefícios a conceder....... - 1.262 - 73.034 74.296 7. Benefício definido.............. - 1.262 - - 1.262 8. Contribuição definida......... - - - 73.034 73.034 Passivo atuarial não coberto (“UNFUNDED”) Tem origem em acordo firmado entre a CELPA e os ex-empregados e pensionistas da CELPA. Nos termos do acordo, deliberado pela Resolução nº 10 de 4/8/1989, pela Administração da CELPA e passando a vigorar a partir de 11//6/1996, que conferiu direitos e benefícios previdenciários ao grupo de pessoas acima referido. A CELPA mantém provisionado integralmente o valor apurado deste passivo atuarial. Deliberação Confissão CVM 371 ___________ de dívida (*) __________ Total ___________ Saldo em 31/12/2008...................................................... 16.523 7.548 24.071 Despesa do exercício...................................................... (508) 523 15 Pagamentos de contribuições / dívida............................. ___________ - ___________ (3.130) __________ (3.130) Saldo em 31/12/2009. . .................................................... 16.015 4.941 20.956 ___________ ___________ ___________ __________ __________ ___________ d. Contas a pagar à Redeprev - Confissão de dívida: Em 7/6/1996 foi assinado o Instrumento Particular de Confissão de Dívida, consolidando dívidas no montante de R$ 12.727 naquela data. O valor contratado está sendo amortizado em 180 parcelas mensais, atualizadas monetariamente pela variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC e acrescidas de juros de 0,5% ao mês, com vencimento final para 30/6/2011. O saldo não amortizado em 31/12/2009, no montante de R$ 4.941 (R$ 7.548 em 2008), está registrado no passivo circulante (R$ 3.329) e passivo não circulante (R$ 1.612). e. Contribuições efetuadas no ano: Em 31/12/2009 foi destinado aos 4 planos de benefícios o montante de contribuições no valor de R$ 1.169 (R$ 584 em 2008), registrado como despesas de pessoal. f. Outras informações: A Companhia é responsável pela cobertura integral de qualquer déficit apurado nos planos de benefícios caracterizados como Benefício Definido. 42. SEGUROS (*) A Companhia mantém apólices de seguros, por montantes considerados suficientes, para cobrir prejuízos causados por eventuais sinistros em seu patrimônio, bem como por reparações em que seja civilmente responsável por danos involuntários, materiais e/ou corporais causados a terceiros decorrentes de suas operações, considerando a natureza de sua atividade. As principais coberturas são: Ramo de Seguro Vencimento Segurada Prêmio _________________________ __________ Importância ________________________________________ RO................................................. 30/9/2010 R$ 20.000 R$ 613 RCG............................................... 30/9/2010 R$ 20.000 R$ 169 D&O............................................... 2/8/2010 R$ 37.606 R$ 40 Auto e RCF próprios 1º risco......... 30/9/2010 Casco = Valor de mercado R$ 126 RCF = R$ 300 Danos morais: R$ 100 Auto e RCF próprios 2º risco......... 30/9/2010 RCF - R$ 700 R$ 18 Auto e RCF total fleet 1º risco....... 30/9/2010 Casco = Valor de mercado R$ 168 RCF = R$ 300 Danos morais: R$ 100 Auto e RCF total fleet 2º risco....... 30/9/2010 RCF - R$ 700 R$ 30 Aeronáutico................................... 15/10/2010 Imp. seg. casco - US$ 2.200 US$ 38 Imp. seg.LUC (RC) US$ 50.000 Imp. seg. spare parts US$ 500 Imp. seg. APP tripulantes US$ 20 Aeronáutico (Reta)........................ 15/10/2010 Reta 1/2/3/4 - R$ 511 R$ 4 Transportes (Fatura dezembro)..... 1/8/2010 Limite máximo por averbação R$ 1.500 R$ 12 Vida em grupo (Fatura dezembro). 30/11/2010 Básico R$ 26 R$ 17 Descrição dos riscos Riscos operacionais: a apólice garante as avarias, perdas e danos materiais de origem súbita, imprevista e acidental a edifícios, equipamentos, maquinismos, ferramentas, móveis e utensílios, e demais instalações que constituem o estabelecimento segurado descrito nesta apólice. Trata-se de apólice corporativa com Cláusula Adicional de Reintegração Automática. Responsabilidade civil geral: cobertura dos Danos Materiais e Corporais causados a terceiros em decorrência das operações Comerciais e Industriais. Trata-se de apólice corporativa. Seguro de D&O: o objetivo do seguro é o pagamento, a título de perdas, devido a terceiros pelo segurado decorrente de reclamação, resultante da prática de qualquer ato danoso praticado pelo segurado durante o período de vigência da apólice, em decorrência de sua condição de conselheiro ou diretor da sociedade. Trata-se de apólice corporativa. Automóveis: cobertura de Colisão, Incêndio e Roubo (casco) e de Danos Materiais, Corporais e Morais causados a terceiros (RCF) em decorrência de acidentes automobilísticos. Aeronáutico casco/LUC: casco: garantia ao segurado na perda e/ou avaria da aeronave. LUC Limite Único Combinado: é o reembolso das obrigações que o segurado vier a ser obrigado a pagar judicialmente ou por acordo previamente autorizado pela seguradora, por danos pessoais e/ou materiais e transportados e/ou não transportados. Transportes: cobertura garantindo os reparos e/ou reposição dos bens de sua propriedade em decorrência de sinistros ocorridos durante os transportes terrestres, aéreos e lacustres. Vida em grupo: cobertura de morte de qualquer tipo, invalidez permanente total ou parcial por acidente e invalidez permanente e/ou total por doença ocorrida com empregados. (*) Informações não auditadas. 43. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Atendendo à Instrução CVM nº 475, de 17/12/2008, a Companhia divulga a seguir informações relativas a seus instrumentos financeiros. Gerenciamento de risco A Companhia possui procedimentos de controles preventivos e detectivos que monitoram sua exposição aos riscos de crédito, de mercado, escassez de energia, bem como riscos relacionados à Companhia e sua operações. Gerenciamento dos riscos de crédito Risco da Companhia incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus consumidores, concessionárias e permissionárias. A mitigação desse risco ocorre com a aplicação de procedimentos analíticos de monitoramento das contas a receber de consumidores, ações de cobrança e corte no fornecimento de energia. Outro fator que minimiza o risco de crédito é o perfil da carteira de crédito, que é pulverizada em um número expressivo de consumidores. Gerenciamento de risco de mercado Estamos expostos a riscos de mercado decorrentes de nossas atividades. Esses riscos de mercado, que estão além de nosso controle, envolvem principalmente a possibilidade de que mudanças nas taxas de juros, taxas de câmbio e inflação possam vir a afetar negativamente o valor de nossos ativos financeiros, fluxos de caixa e rendimentos futuros. Risco de mercado é a eventual perda resultante de mudanças adversas das taxas e preços de mercado. A mitigação desse risco ocorre através da aplicação de procedimentos de avaliação da exposição dos ativos e passivos ao risco de mercado e, consequentemente, contratação de hedge junto a Instituições Financeiras de primeira linha. Gerenciamento de riscos relacionados à Companhia e suas operações Nossas receitas operacionais podem ser positiva ou negativamente afetadas por decisões da ANEEL com relação às nossas tarifas. As tarifas que cobramos pela venda de energia aos consumidores são determinadas de acordo com os contratos de concessão celebrados com a ANEEL e estão sujeitas à discricionariedade regulatória da ANEEL. A mitigação desse risco ocorre pelo monitoramento e aplicação de todas as normas e procedimentos definidos pela ANEEL e um criterioso gerenciamento de custos operacionais. Gerenciamento de riscos de escassez de energia O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Um período prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de Encargos de Sistema em decorrência do despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um programa de racionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dos reservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico - ONS não prevê para os próximos anos um novo programa de racionamento. Política de utilização de instrumentos derivativos A Companhia se utiliza de instrumentos financeiros derivativos, registrados em contas patrimoniais e de resultado, com o propósito de atender às suas necessidades no gerenciamento de riscos de mercado, decorrentes dos descasamentos entre moedas e indexadores. As operações com instrumentos derivativos são realizadas, por intermédio das superintendências financeiras, de acordo com a estratégia previamente aprovada pelos gestores da Companhia. Instrumentos derivativos Atualmente a contratação de instrumentos derivativos objetiva proteger a exposição das obrigações da Companhia ao risco de mercado, principalmente, riscos de variação cambial que possam resultar em perda financeira. Esses contratos são celebrados em mercado de balcão diretamente com instituições financeiras de primeira linha. As operações com derivativos da Companhia não possuem verificadores nem chamada de margens, sendo liquidados integralmente no vencimento. Obrigações expostas à variação cambial Através da aplicação de procedimentos de avaliação da estrutura do endividamento e sua exposição à variação cambial, foram contratados instrumentos financeiros derivativos, contratos de “Swap”, objetivando, principalmente, mitigar os riscos de eventuais perdas financeiras dos empréstimos Notes Units, BID e Capital de Giro. Os diferenciais a receber e a pagar referentes aos instrumentos financeiros derivativos, ativos e passivos, são registrados em contas patrimoniais de “Outros Ativos (diferencial a receber) e Outros Passivos (diferencial a pagar)” e o resultado apurado na conta “Outras Receitas e Despesas Financeiras (resultado) e ou Imobilizado em Curso (quando da construção do imobilizado operacional - determinação da ANEEL em seu manual de contabilidade)”. continua Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA www.redenergia.com Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de outros ativos e passivos: Valor referencial Objetivo de “hedge” de risco de mercado Indexadores Vencimento 2009 _______________________________________________________________________________. _____________ _________________ _______________ “Swap” BID Banco Societe Generalli.................................................................................................................................................. Fev/2010 a Mai/2012 44.080 Ponta ativa.................................................................................................................................................................... USD + 0% Ponta passiva............................................................................................................................................................... IGPM + 4,78% Banco Itaú BBA S.A......................................................................................................................................................... Fev/2010 a Mai/2015 84.692 Ponta ativa.................................................................................................................................................................... USD + 0% Ponta passiva............................................................................................................................................................... IGPM + 5,36% Unibanco S.A................................................................................................................................................................... Fev/2010 a Mai/2015 63.951 Ponta ativa.................................................................................................................................................................... USD + 0% Ponta passiva............................................................................................................................................................... IGPM + 4,60% Total BID......................................................................................................................................................................... Custo amortizado __________________________ Valor justo _________________________ 2009 _________ 2008 _________ 2009 _________ 2008 _________ (27.340) _________ 34.824 62.164 (51.891) _________ 66.908 118.799 (38.566) _________ 50.523 89.089 (117.797) _________ _________ (27.031) _________ 33.772 60.803 (51.649) _________ 63.750 115.399 (39.336) _________ 45.186 84.522 (118.016) _________ (15.704) _________ _________ (16.140) _________ 56.088 72.228 (30.020) _________ 105.165 135.185 (20.035) _________ 72.447 92.482 (66.195) _________ _________ _________ (35.750) _________ (17.825) _________ (36.599) _________ (19.090) _________ 43.530 79.280 (31.604) _________ 43.530 75.134 (67.354) _________ _________ 58.425 76.250 (14.870) _________ 58.425 73.295 (32.695) _________ _________ 42.302 78.901 (31.298) _________ 42.302 73.600 (67.897) _________ _________ 52.447 71.537 (14.298) _________ 52.447 66.745 (33.388) _________ _________ 59 _________ 20.020 _________ 72 _________ 18.173 _________ 5.570 5.511 64.678 44.658 5.592 5.520 55.842 37.669 Total Capital giro........................................................................................................................................................... 59 _________ _________ 20.020 _________ _________ 72 _________ _________ 18.173 _________ _________ Total Geral...................................................................................................................................................................... (185.092) _________ _________ (78.870) _________ _________ (185.841) _________ _________ (83.180) _________ _________ “Swap” Notes units Unibanco S.A................................................................................................................................................................... Fev/2010 a Fev/2012 53.380 Ponta ativa.................................................................................................................................................................... USD + 0% Ponta passiva............................................................................................................................................................... IGPM + 5,70% Merril Lynch..................................................................................................................................................................... Fev/2010 a Fev/2012 53.452 Ponta ativa.................................................................................................................................................................... USD + 0% Ponta passiva............................................................................................................................................................... IGPM + 4,20% Total NOTES................................................................................................................................................................... “Swap” Capital de giro Banco Safra S.A.............................................................................................................................................................. Jan/2010 a Fev/2010 4.386 Ponta ativa.................................................................................................................................................................... IENE + 5,20% Ponta passiva............................................................................................................................................................... CDI + 2,0138% Resultado apurado no exercício, registrado na rubrica outras receitas e despesas financeiras: O reconhecimento do resultado líquido não realizado nas operações com instrumentos derivativos é registrado pelo regime de competência, que pode ser diferente da mensuração do valor justo. As diferenças apuradas na mensuração do valor justo desses instrumentos também estão sendo contabilizadas no resultado do período. Unit notes Em 31/12/2009 a Companhia mantinha instrumentos de troca de resultados financeiros - “SWAP” com as referidas instituições financeiras, para fazer face às oscilações que possam ocorrer na moeda nacional com relação ao dólar norteamericano no montante de US$ 50.000 (R$ 111.989) valor original, correspondente à captação de recursos através de “Unit Note”. O resultado líquido reconhecido destas operações acumula perdas, de fevereiro de 2006 a dezembro de 2009, no montante de R$ 67.354, sendo R$ 31.604 junto ao Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A., que optou pelo IGP-M mais 4,20% a.a. e R$ 35.750 com o Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. que optou pelo IGP-M mais 5,70% a.a. com vencimentos em 12/2/2010, 11/2/2011 e 13/2/2012, respectivamente. BID Em 25/7/2006, a CELPA toma empréstimos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, sendo liberado US$ 100.000 como parte dos recursos dos empréstimos aprovados de um total de US$ 135.000. Do total liberado, US$ 40.000 são provenientes de recursos próprios do BID (denominados como “A Loan” ou parte A) e US$ 60.000 são provenientes de um sindicato de bancos (club deal) composto pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa. A parte A do financiamento terá o prazo total de nove anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais seis para amortização do principal. A parte B terá o prazo total de seis anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais três anos para amortização. As amortizações tanto do principal quanto dos encargos serão trimestrais. O custo da parte A é de Libor acrescida de spread de 4,25% a.a. e a parte B de Libor acrescida de spread de 3,875% a.a. O principal da operação foi protegido contra as oscilações da variação cambial (Swap) a taxas que variam entre IGP-M acrescido de spread de 4,23% a.a. a 5,50% a.a. O resultado reconhecido líquido dessas operações acumula perdas, de julho de 2006 a dezembro de 2009, no montante de R$ 117.797, sendo R$ 27.340 com o Banco Société Générale que optou pela taxa de IGP-M mais 4,77% a 4,79%, R$ 51.891 com o Banco Itaú que optou pela taxa de IGP-M mais 4,23% a 5,39% e R$ 38.566 com o Unibanco que optou pela taxa de IGP-M mais 4,60%. Capital de giro A Companhia possui ainda instrumentos de troca de resultados financeiros- “SWAP” junto ao Banco Safra S.A., para fazer face às oscilações que possam ocorrer na moeda nacional em relação ao iene no montante de JPY 2.461.235 (R$ 40.000 valor original). O resultado líquido das operações em 31/12/2009, acumula ganhos no montante de R$ 59 junto ao Banco, que optou por iene mais 5,20% a.a. contra CDI mais 2,0107% a 2,0425% a.a. da empresa, com prazo final em 25/2/2010. Valor justo dos instrumentos financeiros derivativos A Companhia possui apenas operações de Swap, não possuindo outros instrumentos derivativos. Para a apuração do valor justo foi estimado seu valor presente utilizando-se de uma metodologia comumente empregada pelos participantes do mercado. A metodologia utilizada para o cálculo do valor justo baseia-se na estimativa do valor presente dos pagamentos por meio da utilização de curvas de mercado divulgadas pela BM&F. Exposição cambial sem contratação de instrumentos financeiros derivativos Tesouro nacional Corresponde à reestruturação da dívida externa da Companhia (ver nota explicativa nº 23), atualizada de acordo com a variação das taxas Libor, Taxa Pré-fixada e variação do dólar, com amortização mensal e vencimento em abril de 2024. Os administradores da Companhia não contrataram instrumentos financeiros derivativos por possuírem investimentos em Bônus de Descontos e Bônus ao Par (Bônus emitidos pela União) que estão expostos à variação do dólar, possuem vencimentos idênticos ao valor da dívida e serão utilizados para quitar a dívida. Os referidos estão contabilizados no ativo não circulante, na rubrica cauções e depósitos vinculados. Teste de sensibilidade Em consonância com a Instrução CVM nº 475/2008, é apresentado a seguir o quadro da análise de sensibilidade de todas as posições com derivativos abertas em 31/12/2009, no caso da Companhia, somente contratos de Swap. Os swaps da Companhia celebram uma troca de fluxos de caixa, onde ela se compromete a pagar a variação do IGP-M ou a taxa CDI, recebendo a variação do dólar ou iene. Como essas operações visam proteger dívidas vinculadas à moeda estrangeira, a ponta cambial não apresenta riscos significativos, pois eventuais alterações serão compensadas pela dívida subjacente. Logo, a variável que pode gerar prejuízos e que será sensibilizada é o IGP-M ou CDI, embora a liquidação quando ocorrer será pela diferença. A Companhia definiu 3 cenários (provável, possível e remoto) a serem simulados. No provável são utilizadas as condições consideradas como prováveis pela Administração, estas foram definidas com base nas taxas divulgadas pela BM&F para cada vencimento, e o possível e o remoto, uma deterioração de 25% e 50% respectivamente nas variáveis. 31/12/2009 ______________________ Cenário Cenário Objetivo de “hedge” Cenário possível remoto de risco de mercado Risco de 25%) ___________ (alta de 50%) ____________________. ____________________________ provável _______ (alta __________ “Swap” BID Banco Societe Generalli..USD + 0% vs IGPM + 4,78% a.a. (8.907) (10.011) (11.116) Banco Itaú BBA S.A.........USD + 0% vs IGPM + 5,36% a.a. (23.790) (26.839) (29.888) Unibanco S.A...................USD + 0% vs IGPM + 4,60% a.a. _______ (36.833) __________ (41.751) ___________ (46.668) Total BID......................... (69.530) (78.601) (87.672) _______ _______ __________ __________ ___________ ___________ “Swap” notes units Unibanco S.A...................USD + 0% vs IGPM + 5,70% a.a. (9.722) (10.923) (12.125) Merril Lynch.....................USD + 0% vs IGPM + 4,20% a.a. _______ (10.519) __________ (11.820) ___________ (13.119) Total NOTES................... (20.241) __________ (22.743) ___________ (25.244) _______ _______ __________ ___________ “Swap” capital de giro Banco Safra S.A..............IENE + 5,2% vs CDI + 2,0138% a.a. _______ (51) __________ (63) ___________ (75) Total capital giro............ Total geral....................... (51) __________ (63) ___________ (75) _______ _______ __________ ___________ (89.822) __________ (101.407) ___________ (112.991) _______ _______ __________ ___________ 50.734 66.438 (30.054) _________ 92.816 122.870 (22.207) _________ 57.706 79.913 (67.965) _________ 44. TERMO DE COMPROMISSO O Termo de Compromisso celebrado com o Governo do Estado do Pará em sua cláusula 3ª estabelece que 1,5% da receita líquida com vendas de energia elétrica seja investido em obras de interesse sócioeconômico do Estado. No exercício de 2009, a receita líquida ajustada com vendas de energia elétrica totalizou R$ 1.391.817 (R$ 1.230.578 em 2008), sendo que 1,5% desse montante totalizou R$ 20.877 (R$ 18.459 em 2008) a serem investidos conforme previsto na cláusula 3ª do Termo de Compromisso. 45. QUESTÕES AMBIENTAIS (*) Para aumentar seus impactos positivos, a CELPA sistematiza suas ferramentas de atuação socioambiental. A Política de Sustentabilidade existente é parte da decisão corporativa de incluir a Dimensão Socioambiental no Planejamento Estratégico, assim como os Sistemas de Gestão Ambiental, de Saúde e Segurança do Trabalho implantado. Com a implantação efetiva dos Sistemas de Gestão Ambiental, Saúde e Segurança no Trabalho, programas como redução de consumo de energia, redução do consumo de água, educação ambiental e adequação das instalações foram desenvolvidos e beneficiaram empregados próprios e terceirizados. Preocupada com os efeitos que as mudanças climáticas podem acarretar à sociedade, bem como com a dinâmica econômica, social e ambiental de suas atividades de geração, distribuição e comercialização de energia elétrica, a CELPA submeteu-se a inventariar suas emissões de gases de efeito estufa em sua cadeia de fornecimento de energia elétrica, bem como deu continuidade a outros programas como a inclusão dos sistemas isolados de distribuição de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN), por meio da implantação de linhas de distribuição no Estado do Pará e consequente desativação de usinas térmicas a diesel o que contribui com a redução da emissão de CO2. Para atender aos compromissos ambientais assumidos em sua Política de Sustentabilidade visando promover a preservação do meio ambiente, a prevenção da poluição e o consumo consciente, a CELPA investiu em 2009, mais de R$ 1.602 em programas, projetos e ações de meio ambiente. (*) Informações não auditadas. 46. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO SEGREGADO POR ATIVIDADE Em atendimento às instruções e orientações da ANEEL, as unidades de negócio de Distribuição (DIS), Comercialização (COM) e Atividade não vinculada (AV), estão sendo apresentadas em conjunto, conforme Ofício Circular nº 2.306/04 (item 2.3, alínea i do anexo) e nº 2.218/05: 2009 2008 - Ajustado ____________________________________________________ ___________________________________________________ RECEITA OPERACIONAL BRUTA Fornecimento de energia elétrica...................................................... Suprimento de energia elétrica......................................................... Outras receitas operacionais............................................................. Ger. (*) ___________ Dis./Com (*) ___________ AV (*) ___________ Total __________ 43.239 - - ___________ 2.050.942 9.194 12.102 ___________ - - 4.801 __________ 2.094.181 9.194 16.903 ___________ 41.262 - - ___________ 1.828.722 12.671 10.035 ____________ Total da receita operacional bruta.................................................... 43.239 ___________ 2.072.238 ___________ 4.801 __________ 2.120.278 ___________ 41.262 ___________ 1.851.428 ____________ DEDUÇÕES DA RECEITA OPERAC. BRUTA ICMS sobre fornecimento de energia elétrica................................... Impostos e contribuições sobre a receita.......................................... Quotas para reserva global de reversão - RGR................................ Programa de Eficiencia Energética - PEE......................................... Quota - Conta de Desenvolvimento Energético - CDE..................... Quota - Conta de Consumo de Combustíveis - CCC........................ Pesquisa e Desenvolvimento - P & D................................................ Outras................................................................................................ - (3.999) - - - - - - ___________ Total de deduções da receita operacional bruta............................. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA................................................... (3.999) ___________ 39.240 ___________ (428.869) - (428.869) - (385.196) (18) (385.214) (189.204) (468) (193.671) (3.817) (175.235) (433) (179.485) (15.464) - (15.464) - (14.132) - (14.132) (6.865) - (6.865) - (6.170) - (6.170) (10.994) - (10.994) - (10.215) - (10.215) (49.318) - (49.318) - (32.381) - (32.381) (6.864) - (6.864) - (6.169) - (6.169) - - - - (1) (9) (10) ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________ (707.578) __________ (468) ___________ (712.045) ___________ (3.817) ____________ (629.499) __________ (460) ___________ (633.776) ___________ 1.364.660 __________ 4.333 ___________ 1.408.233 ___________ 37.445 ____________ 1.221.929 __________ 4.237 ___________ 1.263.611 ___________ Total do custo do serviço de energia elétrica.................................. - - ___________ - ___________ (638.633) - (105.632) __________ - ___________ (744.265) __________ - ___________ (638.633) - (105.632) ___________ - ___________ (744.265) ___________ - ___________ CUSTO DE OPERAÇÃO Pessoal.............................................................................................. Material.............................................................................................. Matéria-prima e ins. p/produção de energia elétrica......................... Serviços de terceiros......................................................................... Depreciação e amortização............................................................... Subvenção - CCC.............................................................................. Arrendamentos e aluguéis................................................................. Outros................................................................................................ (1.986) (584) (193.484) (47.139) (1.478) 245.454 (1.592) (22.975) ___________ Total do custo de operação............................................................... (23.784) ___________ (52.026) - (7.912) - - - (89.758) - (103.354) - - - (1.655) - (7.124) __________ - ___________ (261.829) __________ - ___________ (54.012) (2.129) (129.221) - (131.350) (8.496) (958) (10.421) - (11.379) (193.484) (206.833) - - (206.833) (136.897) (48.497) (85.792) - (134.289) (104.832) (1.500) (101.897) - (103.397) 245.454 207.609 - - 207.609 (3.247) (31) (1.949) - (1.980) (30.099) ___________ (22.717) ____________ (5.972) __________ - ___________ (28.689) ___________ (285.613) ___________ (75.056) ____________ (335.252) __________ - ___________ (410.308) ___________ CUSTO DO SERVIÇO PREST. A TERCEIROS................................... - ___________ (875) __________ - ___________ (875) ___________ - ___________ LUCRO OPERACIONAL BRUTO........................................................ 15.456 ___________ 357.691 ___________ 377.480 ___________ DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas...................................................................... Despesas gerais e administrativas.................................................... Outras despesas operacionais.......................................................... - - - ___________ Total de despesas operacionais....................................................... - ___________ (88.556) - (88.556) - (106.699) - (106.699) - (5.559) __________ (190) ___________ (5.749) ___________ - ___________ (200.814) __________ (190) ___________ (201.004) ___________ - ___________ RESULTADO DO SERVIÇO................................................................ Resultado financeiro.......................................................................... Outros resultados.............................................................................. 15.456 ___________ (3.216) 19 ___________ 156.877 __________ 4.143 ___________ (119.921) 44.159 (10.416) __________ - ___________ 176.476 ___________ (37.611) ____________ 141.489 __________ 4.047 ___________ 107.925 ___________ (78.978) (15.866) (153.751) 65.787 (103.830) (10.397) ___________ (24) ____________ (275) __________ - ___________ (299) ___________ RESULTADO OPERACIONAL............................................................ Total do imposto de renda e contribuição social................................ 12.259 ___________ 2.596 ___________ 26.540 ___________ 32.010 ___________ 48.302 __________ - __________ 87.101 ___________ 34.606 ___________ (53.501) ____________ (12.537) __________ 69.834 ___________ 3.796 ___________ (5.883) ____________ (1.788) __________ - ___________ (7.671) ___________ LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO................................ (*) Informações não auditadas. 14.855 ___________ ___________ 58.550 ___________ ___________ 48.302 __________ __________ 121.707 ___________ ___________ (59.384) (14.325) 69.834 (3.875) ___________ ___________ ____________ ____________ __________ __________ ___________ ___________ CUSTO DO SERVIÇO DE ENER. ELÉTRICA Energia elétrica comprada para revenda........................................... Encargo de uso do sist. de transm. e distribuição............................. 4.333 __________ Ger. Dis./Com AV (*) ____________ (*) __________ (*) ___________ Total ___________ - 1.869.984 - 12.671 4.697 ___________ 14.732 __________ 4.697 ___________ 1.897.387 __________ (519.542) - (519.542) (65.246) __________ - ___________ (65.246) ____________ (584.788) __________ - ___________ (584.788) ____________ (320) __________ - ___________ (320) ____________ (37.611) ____________ 301.569 ___________ 4.237 ___________ 268.195 __________ (71.148) - (71.148) (81.199) - (81.199) (7.733) __________ (190) ___________ (7.923) ____________ (160.080) __________ (190) ___________ (160.270) ____________ 47. EVENTO SUBSEQUENTE Conforme Despacho ANEEL nº 245, publicado no Diário Oficial da União em 5/2/2010, a diretoria da ANEEL aprovou o texto de Termo Aditivo aos Contratos de Concessão das Distribuidoras de Energia Elétrica, que altera a metodologia dos reajustes tarifários. A alteração proposta visa obter a neutralidade dos encargos setoriais da “Parcela A” da Receita Anual da Concessionária. O Termo Aditivo redefine a “Parcela A” no que se refere aos encargos setoriais, considerando-se na fórmula de cálculo econômico, os valores resultantes dos componentes tarifários correspondentes aos respectivos itens de encargos vigentes no reajuste anterior ao mercado de referência. Inclui também subcláusula financeira, onde assegura às concessionárias, nos processos de revisão e reajuste tarifário, a neutralidade dos encargos setoriais da “Parcela A” em relação à variação de mercado que vier a ocorrer a partir de fevereiro de 2010. O referido Termo Aditivo será assinado pela Companhia até o final do 1º trimestre de 2010 e a aplicação da nova metodologia de cálculo, será implementada no primeiro reajuste a ser realizado em 2010, com efeitos a partir de fevereiro de 2010. Conforme Disposições Gerais do referido Termo Aditivo, ficam preservados integralmente os efeitos da disciplina anteriormente vigente. MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO MEMBROS DA DIRETORIA JORGE QUEIROZ DE MORAES JUNIOR Presidente CARMEM CAMPOS PEREIRA Diretora Presidente e de Relação com Investidores FREDERICO ARTHUR M. TAVARES DE LIMA Conselheiro Vice-Presidente SEBASTIÃO BIMBATI Conselheiro Administrativo JOSÉ ALBERTO ALVES CUNHA Diretor Vice-Presidente de Operações MAURO CHAVES DE ALMEIDA Diretor Financeiro e Administrativo OCTÁVIO TAVARES DE OLIVA FILHO Conselheiro Administrativo LAUDO VOTA BRANCATO Conselheiro Administrativo ALEXEI MACORIN VIVAN Diretor Vice-Presidente SIDNEY SIMONAGGIO Diretor Vice-Presidente CARMEM CAMPOS PEREIRA Conselheira Administrativa ALBERTO JOSÉ RODRIGUES ALVES Conselheiro Administrativo DANIEL MACHADO Conselheiro Administrativo AFRÂNIO BARREIRA DE ALENCAR MATOS FILHO Conselheiro Administrativo ÁLVARO ANTONIO BRESSAN Diretor de Planejamento e Projetos Especiais Reinaldo Teixeira do Amaral Mota Contador - CRC - 1SP151271/O-2-“S”PA PARECER DO CONSELHO FISCAL “Os membros do Conselho Fiscal da Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA, tendo examinado o Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2009, seus anexos correspondentes, e o Relatório da Administração, considerando as análises realizadas ao longo do Exercício e com base no Parecer da BDO Auditores Independentes, sem ressalvas e com uma ênfase, e tendo se interado da destinação do resultado do exercício, são de opinião que as peças refletem adequadamente a situação econômica e financeira da Companhia, e, assim, recomendamos aos Srs. Acionistas sua aprovação em Assembleia Geral.” CARLOS SOUZA BARROS DE CARVALHOSA Conselheiro Efetivo ANTONIO CARLOS DE PAULA Conselheiro Efetivo KLEBER CIMINI LAGE Conselheiro Efetivo RENATO SOARES SACRAMENTO Conselheiro Efetivo PEDRO PAULO DA CUNHA Conselheiro Efetivo PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA Belém - PA 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA (“Companhia”), levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e dos valores adicionados correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA em 31 de dezembro de 2009 e 2008, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Conforme detalhado na nota explicativa nº 39, a Companhia, por entender que informações relevantes não foram consideradas no cálculo das Tarifas de Fornecimento de Energia Elétrica e de Uso do Sistema de Distribuição - TUSD, interpôs recurso contra o resultado apresentado pela ANEEL na Resolução Homologatória nº 849 de 21 de julho de 2009. Portanto, é entendimento dos Especialistas e Assessores Jurídicos da Companhia que o componente financeiro apresentado (passivo regulatório) na Nota Técnica nº 269 de 3 de agosto de 2009, homologada pela Resolução Homologatória nº 857, de 4 de agosto de 2009, como ajuste financeiro oriundo da segunda Revisão Tarifária Periódica deve ser anulado e, como consequência, não foi registrado como passivo regulatório o montante de R$ 17.351 mil nas demonstrações financeiras da Companhia em 31 de dezembro de 2009. São Paulo, 19 de fevereiro de 2010 BDO Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 “S” PA Orlando Octávio de Freitas Júnior Sócio-contador CRC 1SP178871/O-4 “S” PA