254 OFICINA SANITARIA PANAMERICANA [Marzo obtenerse con ellos titulos m$s elevados de anticuerpos por unidad de volumen, y en un período mucho más breve. Pueden, además, administrarse a enfermos susceptibles a protefnas de caballo, y pruebas elinicas limitadas indican un efecto beneficioso semejante al observado con el suero de equino especffico para tipo, en particular en el tipo 1. Para muchos, el suero de conejo de tipo III promete mucho, aunque las pruebas clínicas son todavía insuficientes. También se encuentran en estudio sueros de conejo para las neumonías que no pertenecen a los tipos 1, II, V, VII y VIII. En lo tocante al suero de caballo, esta establecida la eficacia del de tipo 1, y hay pruebas, aunque en menor escala, del valor de los sueros tipos II, V, VII, y VIII.) (Welch, Henry; Borman, E. K., y Mickle, F. L.: Am. JOUT. Pub. Health, 35, eno. 1939.) DERMATOSIS’ Atlas de dermatología.-El IX Congreso Internacional de Dermatologfa publicó en febrero 1938 un atlas de dermatologla con 1,100 paginas y mas de 4,000 ilustraciones (muchas en color), contribuidas por médicos de 44 pafses. Los interesados deben dirigirse a la Comisión de Publicación, IX Congreso Internacional de Dermatologfa, VIII Maria-utca 41, Budapest, Hungría. Acantosis nigricans en Argentina.-Roffo e Iapalucci presentan el primer caso de acantosis nigricans observado hasta la fecha entre 76,000 enfermos del Instituto de Medicina Experimental de Buenos Aires. Los casos descritos en la literatura, según Monocorps, en 1931 no pasaban de 204. (Roffo, A. H., e Iapalucci, Luis: Bol. Inst. Med. Exp. Trat. Cánc., 123, ab. 1938.) Buenos Aires.-La Revista Argentina de Dermatosijifilolog~a publica (Tomo XXI, 2& parte, p. 216) una estadística de los servicios de clinica dermatosifilográfica (Hospital Ramos Mejía) de la Facultad de Buenos Aires. Los enfermos internados en 1936 representaron 405, y los tratados en los consultorios externos 5,198. Los casos de sifilis matriculados sumaron: primaria, 88; secundaria, 76; terciaria, 14; nerviosa, 4; hereditaria, 7; ignorada, 21; clinicamente asintomática, 329. Los fallecimientos en salas fueron cinco. De lepra se hicieron historias de 65 enfermos nuevos, y se ficharon 58 convivientes. Sarna en el ejército argentino.-En un minucioso articulo en que repasa modos de transmisi6n, diagnóstico, semiologfa, tratamiento, etc., de la sarna, De Vedia hace notar que en el Ejército Argentino en el año 1934 se observaron 165 casos (0.5% del.efectivo total de las cinco divisiones), y en 1935, 221 casos (0.67%). Hubo mucha variación en la proporción de afectados en las diferentes divisiones. Para el autor esto procede de que muchos soldados se incorporan a las filas ya infestados, pues la mayor frecuencia se observa en los primeros meses del año, a raíz de la incorporación. (De Vedia, Enrique B.: Rev. San. Mil., 439, mayo 1937.) Dermatosis pigmentaria progresiva de Schamberg.-Al comunicar un caso, D’Agostino y Mosto declaran que en Argentina se han observado en seis años nueve casos de la dermatosis pigmentaria progresiva o enfermedad de Schamberg, comenzando con los dos que Seminario y Gaviña Alvarado describieran en 1931. La enfermedad fué descrita por primera vez por Schamberg en 1901. En la literatura francesa ~610 aparecen siete casos, comenzando con el de Zimmerlin y Lanzenberg en 1926. (D’Agostino, Miguel, y Mosto, Domingo: Sem. Méd., 847, obre. 7, 1937.) São Paulo.-Das 6,269 pessoas atendidas na Seccáo Feminina do Ambulatório de Dermatologia e sifiligrafia da Santa Casa de Misericórdia durante o ano de 1 La tdtima crónica sobre Dermatosis apareei m el BomnfN de mayo 1937, p. 4130. 19391 DERMATOSIS 255 1936, em 2,438 dos 2,534 doentes novos foi estabelecido o diagnóstico dermatológico e classificado nos seguintes 26 grupos: eritemas; urticárias; púrpuras; eczemas; dermatoses eritematoescamosas; dermatoses papulosas; d. bolhosas; keratoses; d. vegetantes; d. nodosas e nodulares; d. ulcerosas, gangrenas cutáneas; discromias; atrofias, escleroses e distrofias cutaneas; foliculoses; tricoses; onicoses; hidroses; dermites artificiais; dermatoses autotóxicas, neurodermatoses; d. parasitárias; d. infeciosas; d. bacilares; dermatomicoses; dermatoses produeidas por protozoarios; d. devidas a virus filtráveis; tumores. Do 2” grupo, das urticárias, o caso mais interessante foi ò de edema circumscrito de Quincke, localizado nas pálpebras, de que nao se poude determinar a causa responsável. Os casos de eczema summaram 540, ou seja 21.31 por cento do total. Um dos casos que chamaram a atencáo foi de eczema parakeratósico das máos, em que se verificou que o agente causal era o gelo, sendo bastante pBr suas máos em contacto com 0 gelo, para ver aparecer 0 eczema. Do 5” grupo, as psoríases concorrem com 17 casos, e verificou-se um caso de parapsoríase liquenoide, que com o estado de gravidez exarcebou-se consideràvelmente. No grupo de d. papulosas foram observadas 2 crianpas irmás que apresentavam rosto e máos completamente tomados por verrugas pIanas juvenis. No grupo de d. ulcerosas e gangrenas cutaneas destacaram-se as úlceras dos membros inferiores, com 221 casos, c as úlceras varicosas, com 129. Entre as discromias foram observados 20 portadores de vitiligo, com Wassermann negativa. 0 grupo das foliculoses forneceu diversos casos dignos de mencão : 3 de acne dos hidrocarburetos em operarios, lidando com óleos de lubrificacao; 2 de pseudo-pelada de Brocq; 1 de acne decalvante de Lallier e 1 de eczema foliculorum de Malcolm-Morris. 0 grupo das tricoses merece urna mencáo especial por causa da difusáo que vem tendo nesse meio as moléstias parasitarias do couro cabeludo: Foram verificados 19 casos de tricoficia, 3 de microsporia, 7 de favus e 5 de kerion Celsi. Entre as dermites artificiais notaramse 2 casos de pelagra e parece que esses casos vem se sucedendo com freqüência. No sub-grupo das toxicodermias houve um caso de bromide, com típica lesáo vegetante da perna, e outro de eritrodermia provocado pelo salvarsan. No grupo de d. parasitArias figuram 84 casos de pediculose, 284 de escabiose e 87 de epidermomicoses. Entre as d. infeciosas, o impetigo apresentou 234 casos, tendo salientar um caso de botriomicoma, observado no couro cabeludo de urna crianpa, e outro de acrodermatite continua de Hallopeau, forma supurativa, observado nas máos de uma menina. No grupo das moléstins bacilares houve um caso de lupus vulgar, molestia muito rara em S. Paulo, numa mulher hespanhola que ja trouxe a afecgáo de sua terra natal. Nesse grupo enoontram-se 28 casos de lepra e 1 de difteria bucal. Dos 6 casos de dermatomicoses, 5 eram de esporotricose e 1 de blastomicose. Dos 19 casos de leishmaniose pertencentes ao grupo de d. produzidas por protozoarios, 1 foi de leishmaniose limfangítica. Quanto à sií?lis, com um total de 32 casos, nota-se apenas a raridade da sifilis primária (3 casos). No grupo de d. devidas a virus filtraveis constam 3 casos de limfogranulomatose inguinal. Entre os tumores figuram 32 casos de epiteliomas, 1 de sarcoma fuso-celular e 1 de molestia de Recklinghansen. (Grieco, V., e De Castro, M.: Arch. Derm. & Syph. X. Paulo, 54, mqo. 1937.) Etiologia do “fogo selvagem. “-Pelo nome de “fogo selvagem” designa-se no Brasil urna afeccáo grave, freqüente em certas zonas no Brasil Central, particularmente no Estado de S. Paulo, cuja sintomatologia corresponde exatamente à do pénfigo foliáceo, observado na Europa a alhures, dêle diferindo, entretanto, por urna maior acentuacáo dos fenômenos subjetivos, prurido, ardor e dôr exagerados, de onde Ihe provem alias o nome tristemente expressivo. Difere ainda pela sua muito maior freqüência, em segundo logar pelo seu carater regional, revelando acentuada predileccão pela zona do interior do Estado e, finalmente, 256 OFICINA SANITARIA PANAMERICANA [MWZO pela sua tendência à disemina@0 com a criapáo de novos focos. A causa e natureza da molestia, como alias das outras variedades européias de pénfigo é absolutamente desconhecida. Os trabalhos nacionais comecan pela tese de Caramurú Paes Leme publicada ha cerca de 40 anos, e na qual êste A. descreve casos observados nas margena do Araguaya e dá urna série de observapóes do conhecido foco, que vae de Franca a Ribeiráo Preto. Anos depois, Bertarelli e Paranhos, em experiências feitas na córnea do coelho demonstram náo ser a molestia inoculável por esta via. Em 1927, Orsini de Castro, numa tese de Belo Horizonte, dá urna boa descricáo do grande número de casos observados naquela cidade. Trabalho semelhante B produzido por J. P. Vieira, que, em publicacóes sucessivas, e, recentemente, numa monografia, além de urna serie grande de observaGóes documentadas, apresenta dois mapas muito instrutivos, um do Estado, em que, com o auxilio do registo da Santa Casa, se assinala a zona contaminada e a indemne, e outro, do município de S. Carlos, que tambbm se assinala e descreve a formacão do foco. Como contribuicáo para o estudo clfnico, demonstra ainda a freqübncia da papilomatose, síntoma que representa papel importante também no pénfigo experimental. Finalmente, Paulo Artigas e Benedicto Mouráo, de combina@0 com o A., estudam atualmente no Butantan, o virus, sob o ponto de vista de outras vias de inoculacáo e de cultura. Partindo da hypótese de ser o causador da molestia um virus, e de ser o mesmo, veïculado pelo sangue, por ser a erupcáo generalisada, e, portanto, provàvelmente de origem hematogénica, o A. inoculou por diversas vias, que descreve, sangue, de doentes de “fogo selvagem,” dermatite de Duhring e penfigo vulgar, nos animais de laboratório, coelhos, cobaias e ratos. Após um periodo de incubapáo, variável de algumas semanas, no fim de algum tempo porém, pode se descobrir, em algunos dos coelhos, lesóes de aspecto vegetante, bem delimitadas, que podiam ser de pénfigo vegetante. De fato, o exame histológico revelou nas alteracóes encontradas, o quadro histológico completo do mesmo. Assim, ja se conseguiu a transmissáo da infeccáo até na segunda passagem. (Lindenberg, A.: Ann. Paul. Med. & Cir., 563, jun. 1937.) Pemphygo foliaceo em São Paulo.-0 Servico do Pemphygo Foliaceo, creado no Estado de Sáo Paulo pelo decreto 9,523 de 17 de setembro 1938, funccionará como reparticáo dependente do Servigo de Prophylaxia da Lepra. A nova reparticáo exercerá as suas actividades náo s6 nos servicos de laboratorio, como nos principaes centros do interior do Estado, onde o pemphygo foliaceo se faz sentir com maior intensidade, e contará com a collaboracáo dos actuaes medios do Servico de Prophylaxia da Lepra. 0 pemphygo foliaceo, conhecido como “fogo selvagem,” é urna molestia nova para o Brasil, e muito se assemelha á, lepra, a ponto de difficultar o diagnostico, attingiu alguns municipios dointerior do Estado como Sáo Carlos, Francia, Jahu e Piracicaba, sem comtudo causar alarmes, ja pelo pequeno numero de doentes, ja porque o mal é facilmente combatido quando ainda em inicio. Póde-se calcular que em todos aquelles municipios citados o numero de doentes, presentemente, náo vae além de 800. 0 censo, entretanto, será em breve procedido pelos medicos do Serviso. Os Drs. Joáo Paulo Botelho Vieira, José Aranha de Arruda Campos, Fernando Alayon e Oscar Lopes Leal, exercerão os cargos de director, assistente technico, anatomo-pathologista e microphotographista, respectivamente. A molestia foi primeiramente estudada no Estado de Sáo Paulo, Brasil, por Paes Leme (Tokeláo-these Rio) mas esta denominacáo erronea foi mais tarde corrigida por Fonseca Filho, J. P. Vieira e outros. No ano 1919, U. Paranhos e E. Bertarelli tentaram identificar o germen causador, náo tendo obtido resultado positivo. Seguem-se os trabalhos de 0. Orsini (1929) e de Aleixo que procura filiar o germen a coccus e formas bacillares moveis. Em Minas, em 1912 19391 DERMATOSIS 257 apparecem os primeiros casos communicados por Aleixo. Na mesma occasiáo L. Gualberto citava casos de Sáo Paulo. Fernando Terra faz referencias a um caso de sua enfermaria no Rio. Desde 1921, o A. tem chamado a attencáo sobre o quadro da molestia. Finalmente, em 1937 A. Lindemberg liga a causa do pemphigo foliaceo (fogo selvagem) a um virus hematogenico. 0 que se deduz pelos mappas da distribuicáo da molestia com fócos em progressáo, 6 que deve haver urna causa infecciosa, favorecida pelo terreno. Na Santa Casa de Sáo Paulo, aonde tem havido em conjuncto com outros doentes para mais de 20 casos, alguns datando de mais de 10 annos, nunca foi notado um caso de contagio, mais varios autores têm notado casos de contagio familiar nos focos da molestia. Silva Araujo Filho citou em 1914 um caso de pemphigo foliaceo, rubricado como dermatite de Dühring, e num livro de Werneck Machado ha um caso typico de “fogo selvagem” ou pemphigo foliaceo sob a denominacáo de dermatite de Dühring. Houve confusáo entre os dermatologistas quanto á distinccáo de D. Dühring e pemphigo. Hoje, a escola de S. Paulo reconhece o pemphigo foliaceo, com todos os seus caracteres, mas, accrescidos de symptomas outros exaltados, sendo a D. de Dühring molestia rara com caracter polymorpho das lesóes e com conservapgo de um bom estado geral. Pelos caracteres aggravados do pemphigo foliaceo cujas symptomas, ardor e sensacáo de queimadura sáo táo communs, o povo brasileiro denomina a molestia por foso selvagem. (Vieira, J. P.: Arch. Derm. & Syph. São Paulo, 32, mgo.-jun. 1938.) Historia del pinto en México.-González Herrejón presenta algunos apuntes sobre la historia del pinto en América. En cuanto a origen, las opiniones se dividen entre la hipótesis de que se trata de un padecimiento del Nuevo Mundo, y la idea de que fue importado por negros del continente africano. Oviedo, citado por Peña Chavarría y Shipley, ya se refiere a los indios llamados Carates por tener la piel “descostrada” y “mudar todo el cuero.” Hay además la carta de Cortés a Carlos V, en que menciona “rarezas en el color” de los mexicanos, “presentando variedades en el mismo individuo.” Hernandez también mencion6 la enfermedad IzaZzayanaZiztZi, que puede referirse al pinto. Todas esas referencias son susceptibles de otras interpretaciones. Para el autor, en el grupo del pinto se incorporan discromias de diversas naturalezas, que habrá que ir separando poco a poco. Según él, hasta ahora ~610 se sabe con exactitud que el pinto de México y el carate de Colombia son idénticos, siendo muy probable que también lo sean el puru-puru del Brasil y el cute de Venezuela, y más incierto lo relativo al cativi de Guatemala y Honduras, la enfermedad azul del Ecuador, la quiricua de Panama, la gusarola de Santo Domingo, la busarola de Haití, el picuitf de Guadalupe, etc. Los 23 casos descritos recientemente por PardoCastelló en Cuba, parecen algo dudosos por la localización en las palmas de las manos y las plantas de los pies, la positividad de las reacciones humorales y el éxito terapéutico del arsénico y bismuto, que indicaría, como quiere Cordes, frambesia. En México las noticias más precisas acerca de la existencia del mal son las de Alzate para Michoacán en 1787, seguidas de las del Obispo Tuero en 1789, y del Regidor Corona en 1811, en Chiapas. Berecochea en 1817, ya trataba de explicar la causa del mal. N. León mencionó un opúsculo publicado en 1857, seguido del excelente trabajo de J. J. León en 1862, viniendo después otras muchas publicaciones que aparecen enumeradas en las bibliografías de AIicia Reyes, en 1927, y Helia Bravo Hollis, en 1930. (Gonsalez Herrejón, S.: Universidad, 35, fbro. 1937.) Estudios etioIógicos.-Al repasar los conocimientos actuales acerca de la etiologfa del pinto o carate, y en particular los recientes estudios de Alfonso, Grau y Triana, León y Blanco, y Sáenz (véase el BOLIT~N de eno. 1939, p. 67), González Herrejón declara que parece haberse convertido en realidad la teorfa 258 OFICINA SANITARIA PANAMERICANA [Marro espiroquética que él mismo formulara en 1927. Para el autor, con este hallazgo fácil ser& en lo sucesivo identificar todas las dermatosis discromatizantes de Centro y Sur América; averiguar si el mal existe en Africa, y aislar los vectores de la enfermedad, que potencialmente pueden serlo todos los insectos hematófagos. Las adquisiciones recientes, iniciadas en Cuba y confirmadas en México constituyen, pues, el acontecimiento más importante y fecundo en la investigación científica del problema. (GonzBlez Herrejbn, S.: Medicina, 627, dbre. 25, 1938.) Recapitulando las investigaciones verificadas hasta la fecha, Le6n y Blanco, citopatólogo del Hospital de Nuestra Señora de las Mercedes de la Habana, declara haber confirmado el hallazgo de Alfonso y Grau Triana de un treponema morfológicamente idéntico al de la sffilis en un caso de pinto. En sus estudios de México, ha encontrado el mismo treponema en 94 de 98 enfermos de pinto (representando distintas variedades del mal), mientras que el resultado fué negativo en la piel normal de 10 pintos y de 14 personas de piel normal o afecta de otras dermatosis. (León y Blanco, F. : Idem., 624.) Trasmisión.-Apuntando la creencia de los habitantes de las regiones pintógenas, tanto de Colombia como de MBxico, de que el mal del pinto es trasmitido por picaduras de moscos, y las ideas idénticas expresadas por León en 1862, González Herrejón y Ortiz Lombardini mencionan la distribución del Simulium haematopotum en las regiones afectadas, ya mencionado por Peña Chavarrfa y Shipley en 1925 en Colombia, y se preguntan si ese insecto puede ser el vector. Investigando este punto, examinaron 48 láminas con sangre proveniente de dichos simúlidos, obtenidos en una región pintosa, y en cuatro encontraron treponemas que por sus caracterfsticas consideran idénticos a los observados en la piel de los enfermos. (Gonzalez Herrejón, S., y Ortiz Lombardini, Marfa del Carmen: Idem., 631.) Líquido céfalorraquídeo.-Fundándose en el estudio de 60 casos de carate de ambos sexos, Peláez Botero declara que el liquido céfalorraqufdeo de los enfermos de carate es completamente normal a la luz de los metodos de laboratorio habitualmente empleados. (En un estudio anterior de 730 casos, el autor señal6 que la Kahn y la Wassermann son fuertemente positivas en 90.6 por ciento, y debilmente positivas en 7.4 por ciento del total). (Peláes Botero, J. : Bol. CZZn., 289, fbro. 1937.) Xeroderma pigmentoso en Centro América.-Reyes presenta un caso que considera el primero de xeroderma pigmentoso en El Salvador, y probablemente en Centro América. En América, en Argentina habfan comunicado tres casos: dos Sommer y uno Roffo. La enfermedad fu6 descrita por primera vez por Kaposi en 1870, comunicándose desde entonces unos 300 casos. Wilson (1876) probablemente se refirió a ella con el nombre de atrofia cutis. En el Japón parecen haberse registrado muchos casos; en China ~610se han descrito dos: por Jeffries en 1907, y por C. M. Canright en 1934. (Reyes, Esteban: Guat. Méd., 14, obre. 1938.) Vitaminoterapia de la psoriasis.-Ceder y Zon trataron 15 casos de psoariasis difusa crónica con 300,000 a 400,000 unidades diarias de vitamina D obtenida de ergoesterina activada, obteniendo en ll una involución completa a lo sumo en 12 semanas, y en dos ~610alivio parcial. En el adulto, las dosis masivas parecen relativamente seguras. Los datos obtenidos hasta ahora indican que este tratamiento resulta práctico, sencillo y eficaz en la psoriasis. (Ceder, E. T., y Zon, Leo: Pub. Health Rep., 1580, nbre. 5, 1937, Reimpreso No. 1875.) Tratamiento de la sarna.-Martin declara que en más de 200 casos de sarna, tanto de las clínicas como particulares, ha probado con éxito la siguiente fórmula: Solución de Vleminckx, 20%; alcanfor, menos de 1%; petrolado 50%; aceite mineral (liviano), 10%; lanolina, 20%. La fórmula fu4 propuesta por Clark en 1933, quien la habla usado desde 10 afios antes, con mucha satisfacción. La pomada es cremosa, de color amarillo pardusco, y exhala olor de &cido sulfdrico. 19391 259 MICOSIS Unos 60 gm de la preparación cubrir& tres veces a un hombre de tamaño mediano. Al enfermo se le ordena que se bañe antes de acostarse, en agua caliente, y emplee cualquier jabón blando. Luego se fricciona bien el ungüento desde el mentón hasta las uñas de los dedos de los pies, de modo que ~610quede ligeramente lubricado. A la mañana siguiente, o sea unas 12 horas después, vuelve a aplicarse la pomada, pero sin bañarse, y se hace otro tanto por la noche por última vez. Ala mañana siguiente se baña, y cambia de ropa interior y de ropa de cama. Como el preparado ya es alcalino no hay que agregar álcali para que actúe el azufre. El enfermo ~610 tiene que estar en tratamiento un día, lo cual constituye una ventaja. En cuanto a profilaxis, una aplicación basta. La f6rmula es también utilísima en todo caso de pediculosis. (Martin, James R.: Md. SuTg., 476, mayo 1938.) Para Nolan, resulta ventajoso utilizar en el tratamiento y profilaxis, de la sarna la aplicación de una pasta de azufre hasta formar espuma, durante tres dfas consecutivos, para el tratamiento, y por un día para la profilaxia. El empleo del jabón como vehículo permite cubrir el cuerpo con menos azufre que con las pomadas, disminuyendo así la probable aparición de dermatitis azufrada, y cesando las averfas de la ropa y la molestia producida por los ungüentos. Otra ventaja consiste en la continua producción de ácido sulfhidrico, que es letal para el acaro. Es posible que la idea tenga su valor en el tifo epidémico, la fiebre (Noland, R. A.: Mil. Surg., 52, maculosa, la peste, y estados semejantes. eno. 1938.) Tratamiento con benzoato de bencilo.-Kissmeyer ha modificado la loción de benzoato de bencilo recomendada contra la sarna por Nielsen, y simplificado el tratamiento de modo que pueda aplicarse en 45 minutos sin lesionar la piel. Desde enero de 1933 ha tratado asf satisfactoriamente a unos ocho mil casos de sarna. El tratamiento es ambulante, y no hay que hospitalizar más que a los niños de menos de un año. La fórmula comprende partes iguales de jabón blando, alcohol isopropflico y benzoato de bencilo. Para cada enfermo se necesitan unos 150 gm. El sujeto se fricciona todo el cuerpo con jabón blando, en particular en las partes que m& ataca el ácaro. Luego toma por 10 minutos un baño caliente, fricciomindose entre tanto. Mientras tiene todavia el cuerpo húmedo, se cepilla la loción por cinco minutos. Luego descansa, deja secar el cuerpo y continúa cepillándose por otros cinco minutos, después de lo cual se seca con suavidad y se viste de nuevo; 25 horas después toma otro baño y se pone ropa limpia. La ropa interior no se desinfecta, sino que se lava y si es posible, hierve. La ropa de cama debe hervirse o esterilizarse en otra forma. Las den&s personas de la familia deben ser tratadas el mismo dfa. (Kissmeyer, A. : Lance& 21, eno. 2,1937.) MICOSIS Clasificación.-Para Kedrowsky no hay para que dividir el grupo de los microbios mic6ticos filamentosos en estreptotrices y actinomicetos, pues ~610 existe un grupo general extenso que puede llamarse bien Actinomyces o Streptothriz. Aparte de los cultivos tfpicos, ese grupo comprende muchas variantes que se diferencian de la cepa basica y entre si por sus caracterfsticas morfológicas, En la producción de esas variantes culturales, y posiblemente bioquímicas. desempeñan manifiestamente un papel importante las substancias lisógenas que se forman a medida que envejece el cultivo. AIgunas de las variantes son tan d6biles que se absorben poco después de comenzar la proliferación. Como la pigmentogenia es una función muy inestable e inconstante, no puede utilizarse : La Ckima orbnica sobre &ficosis apareai BIIel BOLÓN de mayo 1937, p. 460.