SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2001
Divulgação Externa
Reapresentação Espontânea
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL
5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR
PERDIGÃO HOLDING S.A.
6 - NIRE
01.02 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO
2 - BAIRRO OU DISTRITO
Av. Escola Politécnica, 760
Jaguaré
3 - CEP
4 - MUNICÍPIO
05350-901
São Paulo
5 - UF
SP
6 - DDD
7 - TELEFONE
8 - TELEFONE
5511
3718-5301
3718-5306
11 - DDD
12 - FAX
13 - FAX
5511
3718-5297
3714-4436
9 - TELEFONE
10 - TELEX
14 - FAX
-
15 - E-MAIL
[email protected]
01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS
1 - NOME
BANCO ITAÚ S.A.
2 - CARGO
SUPERINTENDÊNCIA ATENDIMENTO UNIFICADO
3 - ENDEREÇO COMPLETO
4 - BAIRRO OU DISTRITO
RUA BOA VISTA, 185 - 6º ANDAR
CENTRO
5 - CEP
7 - UF
6 - MUNICÍPIO
01014-001
SÃO PAULO
8 - DDD
9 - TELEFONE
011
3247-5131
13 - DDD
14 - FAX
011
3247-5734
SP
10 - TELEFONE
11 - TELEFONE
-
-
15 - FAX
16 - FAX
-
-
12 - TELEX
17 - E-MAIL
[email protected]
OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS
18 - ITEM
19 - MUNICÍPIO
20 - UF
21 - DDD
22 - TELEFONE
01
SÃO PAULO
SP
011
3247-5308
-
02
RIO DE JANEIRO
RJ
021
2508-8086
-
03
PORTO ALEGRE
RS
051
3210-9150
-
04
BRASÍLIA
DF
061
322-2075
-
03/06/2003 16:21:14
23 - TELEFONE
Pág:
1
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2001
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Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
Wang Wei Chang
2 - ENDEREÇO COMPLETO
3 - BAIRRO OU DISTRITO
Av. Escola Politécnica, 760
Jaguaré
4 - CEP
5 - MUNICÍPIO
05350-901
São Paulo
7 - DDD
6 - UF
SP
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEFONE
5511
3718-5421
3718-5312
12 - DDD
13 - FAX
14 - FAX
15 - FAX
5511
3714-4436
-
-
11 - TELEX
-
16 - E-MAIL
[email protected]
01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR
1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL
2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL
01/01/2001
31/12/2001
3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
01/01/2002
31/12/2002
5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
6 - CÓDIGO CVM
Arthur Andersen S/C
00283-6
7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
8 - CPF DO RESP. TÉCNICO
Michael John Morrell
857.178.948-72
01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO
BVBAAL
BVMESB
BVPR
BVRJ
BVES
BVPP
BVRG
X BOVESPA
BVST
2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO
Bolsa
3 - TIPO DE SITUAÇÃO
Operacional
4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE
1170000 - Participação e Administração
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
Holding
03/06/2003 16:21:28
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2
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2001
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Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS
1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
Nacional Holding
2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.
X Ações
Debêntures Conversíveis em Ações
Ações Resgatáveis
Debêntures Simples
Partes Beneficiárias
Bônus de Subscrição
01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS
1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs.
2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.
23/04/2002
3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs.
4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
06/03/2002
07/03/2002
01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES
1 - ITEM
2 - TÍTULO DO JORNAL
3 - UF
01
GAZETA MERCANTIL DE SÃO PAULO
SP
02
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DE SP
SP
01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA
2 - ASSINATURA
20/12/2002
03/06/2003 16:21:31
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3
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR
3 - CPF
4 - DATA
5 - PRAZO DO MANDATO
DA ELEIÇÃO
6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO
ADMINISTRADOR *
01
EGGON JOÃO DA SILVA
009.955.179-91
24/04/2001
A.G.O. 2003
2
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
02
ELIANE ALEIXO LUSTOSA THOMPSON-FLORES
783.519.367-15
25/06/2002
A.G.O. 2003
2
VICE-PRES. DO CONS. DE ADMINISTRAÇÃO
03
ANTONIO CARLOS VALENTE DA SILVA
371.560.557-04
23/04/2002
A.G.O. 2003
2
MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
04
CARLOS EDUARDO DA SILVA BESSA
054.433.427-20
24/04/2001
A.G.O. 2003
2
MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
05
SEBASTIÃO JOSÉ MARTINS SOARES
008.240.467-49
24/04/2001
A.G.O. 2003
2
MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
06
BIRAMAR NUNES DE LIMA
056.234.131-53
24/04/2001
A.G.O. 2003
2
MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
07
PEDRO AUGUSTO NARDELLI PINTO
028.921.461-00
24/04/2001
A.G.O. 2003
2
MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
08
LUCIANO CARVALHO VENTURA
018.153.854-72
23/04/2002
A.G.O. 2003
2
MEMBRO DO CONSELHO FISCAL
09
GERD EDGAR BAUMER
005.721.609-68
23/04/2002
A.G.O. 2003
2
MEMBRO DO CONSELHO FISCAL
10
HILDA TURNES PINHEIRO
359.779.900-06
23/04/2002
A.G.O. 2003
2
MEMBRO DO CONSELHO FISCAL
11
LUIZ CARLOS JUNQUEIRA FERREIRA
037.718.067-04
23/04/2002
A.G.O. 2003
2
MEMBRO DO CONSELHO FISCAL
12
JOSÉ IGNÁCIO ORTUONDO GARCIA
182.536.017-00
23/04/2002
A.G.O. 2003
2
MEMBRO DO CONSELHO FISCAL
13
NILDEMAR SECCHES
589.461.528-34
15/05/2001
15/05/2003
1
DIRETOR PRESIDENTE
14
JOÃO ROZÁRIO DA SILVA
025.747.138-34
15/05/2001
15/05/2003
1
DIRETOR VICE-PRESIDENTE COMERCIAL
15
WANG WEI CHANG
534.698.608-15
15/05/2001
15/05/2003
1
DIR. VICE-PRES.FINAN/CONTR/REL.C/INVEST.
17
NELSON VAS HACKLAUER
522.156.958-20
15/05/2001
15/05/2003
1
DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS
18
PAULO ERNANI DE OLIVEIRA
132.104.160-87
15/05/2001
15/05/2003
1
DIRETOR DE SUPRIMENTOS
* CÓDIGO:
03/06/2003 16:21:33
1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;
2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;
3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.
Pág:
4
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
E DIRETOR
EGGON JOÃO DA SILVA – Presidente do Conselho de Administração das Empresas Perdigão. Fundador e
Presidente do Conselho de Administração da Weg S.A. (fabricante de motores elétricos) , em Jaraguá do SulSC. Diretor Presidente das Empresas Perdigão de 10/93 to 01/95. É Vice-Presidente do Conselho de
Administração da Oxford (fabricante de cerâmica e porcelana), São Bento do Sul - SC, e Membro do
Conselho de Administração da Tigre Participações S.A. e Tigre Tubos e Conexões S.A.(holding da Tigre
Tubos), Joinville-SC, da Marisol S.A. Ind. Vestuário (indústria têxtil), Jaraguá do Sul-SC, e da Champion
Papel e Celulose, de Mogi das Cruzes-SP (fabricante de papel e celulose). Data de Nascimento: 17/10/29.
ELIANE ALEIXO LUSTOSA THOMPSON-FLÔRES – Economista – Vice-Presidente do Conselho de
Administração das Empresas Perdigão, representando a Petros- Fundação Petrobrás de Seguridade Social.
Atualmente ela é diretora responsável pelas Áreas de Investimentos, Financeira e de Governança Corporativa
da Petros. Data de Nascimento: 05/02/63.
ANTONIO CARLOS VALENTE DA SILVA – Engenheiro – Membro do Conselho de Administração das
Empresas Perdigão, representando a SISTEL – Fundação Telebrás de Seguridade Social. É Conselheiro da
ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações. Data de Nascimento: 07/06/52.
CARLOS EDUARDO DA SILVA BESSA – Engenheiro – Membro do Conselho de Administração das
Empresas Perdigão, representando a Real Grandeza Fundação de Assistência Previdência Social. É
superintendente da Real Grandeza Fundação de Assistência Previdência Social.
Data de Nascimento: 22/05/43.
SEBASTIÃO JOSÉ MARTINS SOARES – Engenheiro – Membro do Conselho de Administração das
Empresas Perdigão, representando a Fundação de Assistência Previdência Social do BNDES -FAPES. Foi
superintendente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. É diretor da
Desenvolvimento Consultoria e Planejamento Ltda. Data de Nascimento: 20/01/37.
BIRAMAR NUNES DE LIMA – Advogado – Membro do Conselho de Administração das Empresas
Perdigão representante da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI. É
funcionário do Banco do Brasil desde 1971, atuando atualmente como Superintendente Executivo da Unidade
Estratégica de Negócios Rurais e Agroindustriais . Data de Nascimento: 04/02/51.
PEDRO AUGUSTO NARDELLI PINTO – Administrador de Empresas – Membro do Conselho de
Administração das Empresas Perdigão representante da SISTEL – Fundação Sistel de Seguridade Social. É
Diretor de Seguridade Social da Fundação Sistel de Seguridade Social.
Data de Nascimento: 20/11/48.
LUCIANO CARVALHO VENTURA – Economista – É Conselheiro Fiscal das Empresas Perdigão,
representando os acionistas preferencialistas. É membro do Conselho Fiscal da Randon Participações S.A. e
do Conselho de Administração da Santher e do Grupo Tavares de Melo. Possui Mestrado em Administração
de Empresas. Data de Nascimento: 01.03.47.
GERD EDGAR BAUMER – Administrador de Empresas – Ex-funcionário do Banco do Brasil S.A.;
Trabalha desde 1974 na Weg S.A.; onde atualmente é Vice-Presidente do Conselho de Administração;
Conselheiro Fiscal das Empresas Perdigão, representando os acionistas minoritários. Data de Nascimento:
05.10.34.
HILDA TURNES PINHEIRO – Procuradora Federal – É Membro do Conselho Fiscal da Perdigão e
Liquidante da Previ BANERJ. Data de Nascimento: 24.11.61.
03/06/2003 16:22:08
Pág: 5
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
E DIRETOR
LUIZ CARLOS JUNQUEIRA FERREIRA – Administrador de Empresas – É Membro do Conselho Fiscal
das Empresas Perdigão, representando os acionistas controladores. É Conselheiro Fiscal da Paranapanema e
da Telet. Trabalhou na Embratel e atualmente é Diretor de Seguridade da Fundação Embratel de Seguridade
Social – TELOS. Possui MBA em Finanças e Mestrado em Engenharia de Sistemas. Data de Nascimento:
22.04.45.
JOSÉ IGNÁCIO ORTUONDO GARCIA – Contador – Membro do Conselho Fiscal das Empresas
Perdigão, representando os acionistas controladores, por indicação da VALIA – Fundação Vale do Rio Doce
de Seguridade Social. Data de Nascimento: 16.06.48.
NILDEMAR SECCHES – Engenheiro Mecânico, Pós Graduado em Finanças e Doutorado em Economia, é
Diretor Presidente das Empresas Perdigão desde 1995. De 1972 a 1990 , o Sr. Secches trabalhou no Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, onde foi Diretor. De 1990 a 1994 ele foi Diretor
Geral Corporativo do Grupo Iochpe-Maxion (grupo manufatureiro). Membro do Conselho de Administração
da Weg S.A. e do Latin American Advisory Board do Deutsche Bank. É também Presidente da ABEF –
Associação Brasileira dos Exportadores de Frango e Membro do Conselho de Administração da Air Liquid de
São Paulo – SP. Data de Nascimento : 24.11.1948
WANG WEI CHANG - Engenheiro eletrônico pós-graduado em engenharia industrial pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro é Diretor Vice-Presidente de Finanças, Controle e Relações com
Investidores das Empresas Perdigão desde 1995. Foi Diretor de Controladoria do Banco Chase Manhattan
N.A., no Brasil, de 1992 a 1995, e Diretor Financeiro do Chase Manhattan S.A. Bank N.A., em Santiago,
Chile, de 1990 a 1992. Trabalhou no Chase Manhattan de 1988 a 1995 e no Citibank de 1974 a 1986.
Membro do Conselho Diretor da Abrasca. Data de Nascimento: 16.01.1947.
JOÃO ROZÁRIO DA SILVA – Economista - é Diretor Vice-Presidente Comercial da empresa desde
1993.Trabalhou na CICA S.A. (empresa de alimentos) de 1971 a 1993, onde foi Diretor Comercial. Foi
Diretor Comercial da Bombril S.A. e da Orniex S.A. Data de Nascimento: 19.11.1941
NELSON VAS HACKLAUER - Administrador de Empresas - é Diretor das Empresas Perdigão desde 1990
e foi indicado para o cargo de Diretor de Desenvolvimento de Negócios em 1995. Trabalha para as
Empresas Perdigão desde 1983, foi Diretor de Finanças e Relações com o Mercado das Empresas Perdigão e
Diretor Financeiro e Administrativo da Perdigão Alimentos S.A e da Perdigão da Amazônia S.A. Data de
Nascimento: 27.06.1951.
PAULO ERNANI DE OLIVEIRA – Engenheiro Agrônomo - Trabalha na Perdigão desde 1989. Desde
1992 é Diretor de Suprimentos das Empresas Perdigão S.A. De 1979 a 1989, foi Diretor de Suprimentos da
Seara Industrial S. A. Conselheiro Fiscal da ACAV – Associação Catarinense de Avicultura, de Florianópolis
– SC. Data de Nascimento: 01.08.1949.
03/06/2003 16:22:08
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
E DIRETOR
03/06/2003 16:22:08
Pág: 7
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL
1 - EVENTO BASE
2 - DATA DO EVENTO
A.G.O./E.
3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS
23/04/2002
4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS
8.473
5 - ACORDO DE ACIONISTAS
282
6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO
SIM
NÃO
7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO
8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS
25/10/1994
03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO
1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS
(Unidades)
01
7-%
1.905.261
4.160.823
9,32
144.889
0,50
2.911.806
6,52
8,10
4.251.162
9,52
1.768.172
6,06
3.335.034
7,47
0,00
1.579.469
3,54
REAL GRANDEZA FUND DE PREVIDÊNCIA
1.579.469 10,21
03/06/2003 16:22:49
SIM
RJ
SIM
BRASILEIRA
DF
SIM
BRASILEIRA
RJ
SIM
BRASILEIRA
NÃO
34.269.803-0001/68
0
BRASILEIRA
SIM
80.709.215-0001/15
RJ
SIM
SIM
00.397.695-0002/78
2.363.061
BRASILEIRA
SIM
00.493.916-0001/20
5 - UF
14 - CONTROLADOR
SIM
34.053.942-0001/50
6,53
WEG S.A.
1.566.862 10,13
06
6.837.745 15,31
FUND ASSIST PREV SOCIAL DO BNDES
1.888.101 12,20
05
3.972.428 13,61
4 - NACIONALIDADE
12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS
33.754.482-0001/24
FUND TELEBRÁS DE SEG SOCIAL - SISTEL
2.766.917 17,88
04
11 - ¨%
FUND PETROBRÁS DE SEG SOCIAL - PETROS
2.255.562 14,58
03
10 - TOTAL DE AÇÕES
(Unidades)
PREVI-CAIXA DE PREV FUN DO BCO DO BRASIL
2.865.317 18,52
02
3 - CPF/CNPJ
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
SC
NÃO
BRASILEIRA
RJ
SIM
Pág:
8
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL
1 - EVENTO BASE
2 - DATA DO EVENTO
A.G.O./E.
3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS
23/04/2002
4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS
8.473
5 - ACORDO DE ACIONISTAS
282
6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO
SIM
NÃO
7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO
8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS
25/10/1994
03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO
1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS
(Unidades)
07
7-%
5,29
1.848.395
4,14
7,47
598.700
2,05
1.755.111
3,93
151.060
0,52
665.865
1,49
1,07
510.120
1,75
675.657
1,51
135.595
0,46
143.495
0,32
BRASILEIRA
SIM
SP
NÃO
BRASILEIRA
SIM
42.465.310-0001/21
RJ
SIM
NÃO
34.054.320-0001/46
3,33
BRASILEIRA
SIM
51.990.695-0001/37
5 - UF
14 - CONTROLADOR
RJ
SIM
BRASILEIRA
RJ
SIM
AÇÕES EM TESOURARIA
7.900
98
1.544.786
TELOS - FUND EMBRATEL SEG SOCIAL
165.537
97
1,96
4 - NACIONALIDADE
12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS
42.271.429-0001/63
PREVI - BANERJ
514.805
10
11 - ¨%
BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A.
1.156.411
09
10 - TOTAL DE AÇÕES
(Unidades)
VALIA - FUND VALE DO RIO DOCE
303.609
08
3 - CPF/CNPJ
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0,05
OUTROS
401.467
03/06/2003 16:22:49
2,60
16.086.355 55,13
16.487.822 36,93
Pág:
9
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL
1 - EVENTO BASE
2 - DATA DO EVENTO
A.G.O./E.
3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS
23/04/2002
4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS
8.473
5 - ACORDO DE ACIONISTAS
282
6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO
SIM
NÃO
7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO
8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS
25/10/1994
03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO
1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS
(Unidades)
99
7-%
3 - CPF/CNPJ
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - TOTAL DE AÇÕES
(Unidades)
11 - ¨%
12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
14 - CONTROLADOR
TOTAL
15.471.957 100,00
03/06/2003 16:22:49
29.180.427 100,00
44.652.384 100,00
Pág:
10
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2001
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Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
1 - Data da Última Alteração: 23/04/2002
2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES
4 - NOMINATIVA
OU ESCRITURAL
5 - VALOR NOMINAL
(Reais)
6 - QTD. DE AÇÕES
7 - SUBSCRITO
(Unidades)
8 - INTEGRALIZADO
(Reais Mil)
(Reais Mil)
01
ORDINÁRIAS
NOMINATIVA
15.471.957
169.784
169.784
02
PREFERENCIAIS
NOMINATIVA
29.180.427
320.216
320.216
03
PREFERENCIAIS CLASSE A
0
0
0
04
PREFERENCIAIS CLASSE B
0
0
0
05
PREFERENCIAIS CLASSE C
0
0
0
06
PREFERENCIAIS CLASSE D
0
0
0
07
PREFERENCIAIS CLASSE E
0
0
0
08
PREFERENCIAIS CLASSE F
0
0
0
09
PREFERENCIAIS CLASSE G
0
0
0
10
PREFERENCIAIS CLASSE H
0
0
0
11
PREFER. OUTRAS CLASSES
0
0
0
99
TOTAIS
44.652.384
490.000
490.000
03/06/2003 16:22:57
Pág:
11
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1- ITEM 2 - DATA DA
ALTERAÇÃO
3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL
(Reais Mil)
5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO
(Reais Mil)
01
27/06/1997
415.433
02
20/06/2000
415.433
03
23/04/2002
490.000
03/06/2003 16:23:01
4 - VALOR DA ALTERAÇÃO
7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS
8 - PREÇO DA AÇÃO NA
EMISSÃO
(Reais)
(Unidades)
415.424 Incorporação de Empresas
0 Grupamento de Ações - 5.000/1
74.567 Incorporação de reservas
223.251.081
0,0000000000
0
0,0000000000
0
0,0000000000
Pág:
12
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2001
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Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO
1 - QUANTIDADE
2 - VALOR
(Unidades)
60.000.000
3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO
(Reais Mil)
0
20/06/2000
04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO
1- ITEM 2 - ESPÉCIE
3 - CLASSE
4 - QUANTIDADE DE AÇÕES
AUTORIZADAS À EMISSÃO
(Unidades)
01
ORDINÁRIAS
20.040.000
02
PREFERENCIAIS
39.960.000
03/06/2003 16:23:09
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
05.01 - AÇÕES EM TESOURARIA
1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DAS AÇÕES
3 - CLASSE 4 - REUNIÃO
5 - PRAZO PARA AQUISIÇÃO
6 - QUANTIDADE A SER
ADQUIRIDA
(Unidades)
7 - MONTANTE A SER
DESEMBOLSADO
(Reais Mil)
8 - QUANTIDADE JÁ
ADQUIRIDA
(Unidades)
9 - MONTANTE JÁ
DESEMBOLSADO
(Reais Mil)
01
ORDINÁRIAS
24/2/1999 3 meses
7.900
0
7.900
38
02
PREFERENCIAIS
24/2/1999 3 meses
135.595
0
135.595
779
03/06/2003 16:23:19
Pág:
14
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - ITEM 2 - PROVENTO
3 - APROVAÇÃO DA
DISTRIBUIÇÃO
EVENTO
4 - DATA DA
APROVAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO
LÍQUIDO NO PERÍODO
PROVENTO POR AÇÃO
EXERCÍCIO
SOCIAL
(Reais Mil)
8 - ESPÉCIE
DAS AÇÕES
9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO
DAS AÇÕES PROVENTO
(Reais Mil)
11 - DATA DE
INÍCIO DE
PAGAMENTO
01
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
23/06/1999
31/12/1999
47.162
0,0000338400
02
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
23/06/1999
31/12/1999
47.162
0,0000338400 PREFERENCIAL
7.531 31/08/1999
03
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
22/12/1999
31/12/1999
47.162
0,0000250620
5.578 29/02/2000
04
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
22/12/1999
31/12/1999
47.162
0,0000250620 PREFERENCIAL
05
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
23/02/2000
31/12/2000
45.389
0,0000028830
06
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
23/02/2000
31/12/2000
45.389
0,0000028830 PREFERENCIAL
07
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
05/07/2000
30/06/2000
11.252
0,0752700000
08
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
05/07/2000
30/06/2000
11.252
0,0752700000 PREFERENCIAL
09
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
06/12/2000
31/12/2000
45.389
0,2280400000
10
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
06/12/2000
31/12/2000
45.389
0,2280400000 PREFERENCIAL
10.150 28/02/2001
11
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
08/06/2001
30/06/2001
53.114
0,3033100000
13.500 31/08/2001
12
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
08/06/2001
30/06/2001
53.114
0,3033100000 PREFERENCIAL
13.500 31/08/2001
13
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
03/09/2001
31/12/2001
168.247
0,2961200000
13.180 28/02/2002
14
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
03/09/2001
31/12/2001
168.247
0,2961200000 PREFERENCIAL
13.180 28/02/2002
15
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
05/12/2001
31/12/2001
168.247
0,4790050000
21.320 28/02/2002
16
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
05/12/2001
31/12/2001
168.247
0,4790050000 PREFERENCIAL
17
DIVIDENDO
RCA
08/02/2002
31/12/2001
168.247
0,0555830000
18
DIVIDENDO
RCA
08/02/2002
31/12/2001
168.247
0,0555830000 PREFERENCIAL
2.474 28/02/2002
19
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
22/03/2002
30/06/2002
0
0,1213200000
5.400 30/08/2002
20
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
RCA
22/03/2002
30/06/2002
0
0,1213200000 PREFERENCIAL
03/06/2003 16:23:23
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
7.531 31/08/1999
5.578 29/02/2000
642 29/02/2000
642 29/02/2000
3.350 28/08/2000
3.350 28/08/2000
10.150 28/02/2001
21.320 28/02/2002
2.474 28/02/2002
5.400 30/08/2002
Pág:
15
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL
1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO
3 - CLASSE
DA AÇÃO
4 - % DO CAPITAL 5 - % TIPO DIVISOCIAL
DENDO FIXO
6 - % TIPO DIVIDENDO MÍNIMO
7 - % TIPO DIVID.
CUMULATIVO
8 - BASE DE CÁLCULO
9 - PREV.
10 - PRÊMIO
REEMBOLSO
DE CAPITAL
11 - DIREITO
A VOTO
01
ORDINÁRIA
34,65
0,00
25,00
0,00 BASEADO NO LUCRO
NÃO
NÃO
SIM
02
PREFERENCIAL
65,35
0,01
25,00
0,00 BASEADO NO LUCRO
SIM
NÃO
NÃO
06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA
1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO
23/04/2002
03/06/2003 16:23:25
2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)
25,00
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO
1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES
NO LUCRO
2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS
ADMINISTRADORES
(Reais Mil)
SIM
3 - PERIODICIDADE
125
MENSAL
07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
31/12/2001
2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
31/12/2000
3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
31/12/1999
4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
01
PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS
02
PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS
03
PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES
04
6 - VALOR DO ÚLTIMO
7 - VALOR DO PENÚL-
8 - VALOR DO ANTEPE-
EXERCÍCIO
(Reais Mil)
TIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
NÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
0
0
10.838
0
0
2.810
850
900
PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS
0
0
0
05
CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA
0
0
0
06
CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA
0
0
0
07
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
0
0
0
08
LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO
168.247
45.389
47.162
09
PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO
0
0
0
03/06/2003 16:23:28
0
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
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PERDIGÃO S.A.
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07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA
3 - CNPJ
4 - CLASSIFICAÇÃO
5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO
NO CAPITAL DA
LÍQUIDO DA
INVESTIDA
INVESTIDORA
86.547.619/0001-36
FECHADA CONTROLADA
100,00
98,05
7 - TIPO DE EMPRESA
01
PERDIGÃO AGROINDUSTRIAL S.A.
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
02
PERDIGÃO OVERSEAS S.A.
. . /
-
FECHADA CONTROLADA
100,00
1,99
. . /
-
FECHADA CONTROLADA
100,00
0,01
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
03
PERDIGÃO EXPORT LTDA
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
03/06/2003 16:23:32
Pág:
18
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IAN - Informações Anuais
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01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
A Perdigão S.A. Comércio e Indústria foi fundada pelas Famílias Ponzoni e Brandalise inicialmente uma
sociedade por quotas de responsabilidade limitada sob a denominação de “Ponzoni, Brandalise e Cia.”, tendo
por objetivo a exploração do comércio em geral.
Transformou sua forma jurídica para sociedade anônima em 23/11/45, alterando sua denominação social para
“Ponzoni, Brandalise S.A. Com. e Ind.”. Em 26/04/58 alterou novamente a denominação social para a atual
“Perdigão S.A. Comércio e Indústria”.
Com a expansão verificada em seus negócios, a partir de 1940, a Empresa passou a
desenvolver os ramos industrial, agropecuário e serviços. Em 01/07/83 em cumprimento ao
plano de reestruturação jurídica e organizacional, a empresa alugou as suas controladas,
todas as unidades industriais e comerciais, passando a partir de então a operar como uma
empresa Holding, transferindo posteriormente essas unidades as suas controladas.
Cumprindo plano de capitalização, no que concerne as desmobilizações, a Empresa, em 13/02/86, alienou a
totalidade da participação acionária que detinha na controlada “Perdigão Couros S.A.”.
Em 23/09/94, conforme Fato Relevante divulgado na imprensa ocorreu a alienação do controle acionário da
Sociedade para um grupo de investidores, que representou 80,68% do capital votante, 65,54% do capital não
votante e 70,66% do capital total.
Em 29/09/95 a Perdigão S.A. Comércio e Indústria incorporou as ações pertencentes aos acionistas
minoritários da Perdigão Agroindustrial S.A. e Perdigão Alimentos S.A., transformando-se estas em
subsidiárias integrais da Holding passando a Perdigão S.A. Comércio e Indústria a ser a única Companhia
Aberta das Empresas Perdigão, com ações negociadas em Bolsa de Valores.
Em 27/06/97 foram incorporadas as ações pertencentes aos acionistas da Perdigão S.A. Comércio e Indústria
na Perdigão S.A., que passou a ser a empresa “holding”, na proporção de uma ação para cada ação possuída,
da mesma espécie.
A Perdigão S.A. Comércio e Indústria, incorporou, na mesma data, a Perd igão Agroindustrial S.A. e a
Perdigão Avícola Rio Claro Ltda., alterando sua denominação social para Perdigão Agroindustrial S.A., sendo
essa a atual empresa operacional.
Em 20/10/2000 a empresa passou a ter suas ações negociadas na Bolsa de Valores de New York – NYSE,
através do programa ADR Nível II.
Em 20/06/2001 a empresa obteve o Nível 1 de Governança Corporativa da Bovespa.
03/06/2003 16:23:36
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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
03/06/2003 16:23:36
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
A estratégia definida desde 1995 para a Companhia, de expansão mínima de
10% ao ano, confirmou-se novamente com êxito, elevando nossa capacidade de
crescimento sustentado e de agregação de valor aos investimentos e à marca.
O ano de 2001 foi marcado por fatos que favoreceram a exportação de carnes,
principalmente para o mercado europeu, mas, também, por outros, que poderiam
ter resultado em impactos que viessem a comprometer o desempenho da
Companhia, não fosse a agilidade e visão de oportunidade sempre presente.
No mercado externo, a competitividade buscada ao longo dos últimos anos,
somada à desvalorização cambial e aos contratempos sofridos por produtores
europeus, permitiram que alavancássemos o valor de nossas exportações em
102%, com embarques de 339 mil toneladas de produtos – 39% de crescimento.
No mercado interno, enfrentamos os problemas gerados pela crise da energia,
suprindo com mais freqüência nossos clientes e criando, desta forma, uma
oportunidade de incrementar nossas vendas de produtos de maior valor agregado,
que cresceram 18% em receita e 15% em volumes no ano. O expressivo resultado
obtido com as vendas de produtos específicos para as festas de final de ano foi
outro dos fatores importantes para o excelente desempenho que apresentamos.
R$ milhões
DESEMPENHO OPERACIONAL
Produção
Produção
Abate de aves (milhões de cab.)
Abate de suínos (mil cab.)
Frigorificados de aves (mil t)
Frigorificados de suínos/bovinos (mil t)
Outros produtos processados (mil t)
Rações e concentrados (mil t)
Pintos de 1 dia (milhões de un.)
Esmagamento de soja (mil t)
Óleo refinado (mil t)
Óleo degomado (mil t)
4º Trim.01
93,2
680,2
121,5
102,9
3,2
561,1
96,6
139,3
23,5
25,7
4º Trim.00
78,8
535,5
98,0
83,3
2,5
452,0
84,7
135,7
20,4
24,6
% Var.
18,3
27,0
24,0
23,6
25,0
24,2
14,0
2,7
15,0
4,4
2001
358,6
2.479,5
450,6
365,7
11,7
2.096,8
376,7
522,5
85,0
96,3
2000
310,9
1.953,1
387,3
297,0
8,1
1.764,7
323,8
524,3
80,7
94,9
% Var.
15,4
27,0
16,3
23,1
45,1
18,8
16,3
(0,3)
5,2
1,5
Representando 10% da capacidade total da empresa, a unidade de Rio Verde-GO
foi a maior responsável pelo crescimento do ano. Esta produção já representa
03/06/2003 16:23:44
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01.838.723/0001-27
09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
30% do total de 260 mil toneladas de carnes previstas para 2003, quando estiver
a plena capacidade.
Mercado Interno
Obtivemos receitas 13% maiores no ano e 16% no trimestre, com volumes 4%
superiores no segmento carnes no ano e 7% no trimestre, tendo priorizado as
vendas de produtos de maior valor agregado, definidas como um dos principais
focos estratégicos, que representaram 83,1% dos volumes e 86,7% do
faturamento de carnes no mercado doméstico. Os produtos in-natura de carnes
apresentaram queda em função do direcionamento de volumes maiores para o
mercado externo. Os outros produtos processados, envolvendo vegetais
congelados, pizzas, massas, pão-de-queijo e a linha de feijões, cresceram 26%
em volumes e 33,6% em receitas.
Estes crescimentos estão embasados nos esforços de marketing de colocar à
disposição dos consumidores de opções diferenciadas e atender ao mercado
institucional e de varejo. Neste ano os lançamentos somaram 24 produtos novos
com a marca Perdigão, nas linhas: Toque de Sabor, Apreciatta, Chester , Turma
da Mônica e outras de produtos industrializados e congelados, tendo ficado o
destaque para a linha Light & Elegant, de produtos com menor teor de calorias, à
base de peru. Com a marca Batavo colocamos mais 11 novos produtos, incluindo
o lançamento da linha de Pizzas La Gôndola.
Outro grande diferencial da Empresa é a estrutura logística, que vem sendo
aperfeiçoada e modernizada, ao longo destes últimos anos, proporcionando
agilidade no atendimento, superando até entraves criados por fatores exógenos,
como a crise da energia elétrica.
Estes desempenhos podem ser medidos pelo gráfico de market share:
03/06/2003 16:23:44
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
MARKET SHARE (%)
40
30,3
30
31,1
25,5
21,7
20
19,3
33,0
31,0
30,5
24,4
25,3
15,8
15,1
10
31,2
24,4
32,0
18,4
16,4
16,4
22,8
31,9
10,1
8,8
0
0,0
94
95
96
INDUSTRIALIZADOS DE CARNES
97
98
CONGELADOS DE CARNES
99
2000
2001
Último Bim.
2001
PRATOS PRONTOS-MASSAS
Os preços médios, neste mercado, sofreram elevação em torno de 7% em carnes,
no ano, e 6% no último trimestre do ano, impulsionados também por melhoria de
mix.
03/06/2003 16:23:44
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
Mercado Interno
. In-Natura
. Aves
. Suínos/bovinos
.Elaborados/Processados
Total de carnes
. Soja
. Outros processados
. Outros
Total
.Total Elabor./Processados
Vendas (R$ milhões)
4º trim.01
46,1
37,5
8,6
412,6
458,7
52,0
24,4
20,6
555,7
4º trim.00
57,2
47,1
10,1
345,6
402,8
41,3
21,7
12,1
477,8
437,0
367,3
% var.
(19,4)
(20,4)
(14,5)
19,4
13,9
25,7
12,7
70,8
16,3
19,0
2001
188,3
147,6
40,7
1.226,0
1.414,3
179,1
98,9
62,3
1.754,6
2000
217,1
174,3
42,9
1.046,9
1.264,1
162,9
74,1
53,0
1.554,0
% var.
(13,3)
(15,3)
(5,0)
17,1
11,9
10,0
33,6
17,4
12,9
1.324,9
1.121,0
18,2
Toneladas (mil)
. In-Natura
. Aves
. Suínos/bovinos
.Elaborados/Processados
Total de carnes
. Soja
. Outros processados
Total
.Total Elabor./Processados
4º trim.01
17,3
13,6
3,7
120,1
137,5
55,7
4,4
197,5
4º trim.00
23,9
19,9
4,0
105,1
129,0
64,9
4,1
198,0
124,5
109,2
% var.
(27,4)
(31,6)
(6,6)
14,3
6,6
(14,2)
5,2
(0,3)
14,0
2001
77,7
60,2
17,5
382,6
460,3
222,6
18,5
701,4
2000
107,9
90,6
17,4
334,8
442,7
261,0
14,7
718,5
% var.
(28,0)
(33,5)
0,9
14,3
4,0
(14,7)
26,0
(2,4)
401,1
349,5
14,8
A Perdigão recebeu o prêmio Destaque Marketing 2001 com o case “Chester Consagrada como Ave Ideal”, na categoria produtos, concedido pela ABMN –
Associação Brasileira de Marketing e Negócios.
Mercado Externo
Os crescimentos de 102% em receitas e 39% em volumes nas exportações não
representaram apenas uma oportunidade gerada com os efeitos da BSE (“vaca
louca”) e da febre aftosa, na Europa. Isto reflete também, a conquista efetiva de
mercados em países europeus, asiáticos e do Oriente Médio, através da
competitividade com custos menores de produção, da inovação tecnológica, da
qualidade nos processos e produtos, envolvendo, ainda, a rastreabilidade dos
animais abatidos que se constitui em mais um fator de garantia para nossos
produtos.
03/06/2003 16:23:44
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
O expressivo incremento de 147% nas vendas e 80% nos volumes dos produtos
elaborados/processados - contribuiu para que o preço médio em dólares não se
alterasse, apesar do ajustamento de preços dos produtos in-natura no mercado
europeu, a partir do terceiro trimestre, devido ao restabelecimento do consumo de
carnes bovinas e suínas, após os efeitos da BSE e da febre aftosa.
No âmbito do processo de internacionalização reforçamos ainda mais nosso
posicionamento na Europa, com a inauguração da Perdigão Itália, com sede em
Bologna, responsável pela comercialização e distribuição ao mercado italiano e
países vizinhos, atendendo a processadores e food service, através de um
escritório e de um centro de distribuição.
Criamos nossa marca internacional - Perdix - que está sendo utilizada
principalmente para os produtos processados, em mercados nos quais a marca
constitui um dos principais diferenciais de competitividade.
A BRF International Foods, parceria estabelecida em 25.04.01 com a Sadia S.A.
iniciou suas operações em outubro e vem ampliando os mercados de ambas
Companhias, nas áreas avícola, suinícola e de alimentos em geral, nos mercados
considerados não consolidados como a Rússia e Eurásia, entre outros.
03/06/2003 16:23:44
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
Mercado Externo
. In-Natura
. Aves
. Suínos/bovinos
.Elaborados/Processados
Total de carnes
. Soja
. Outros processados
Total
.Total Elabor./Processados
Vendas (R$ milhões)
4º trim.01
243,7
183,0
60,7
77,0
320,7
0,0
0,04
320,8
4º trim.00
111,4
95,3
16,1
41,2
152,6
0,1
0,00
152,7
77,0
41,2
% var.
118,8
92,1
276,6
86,8
110,1
(69,7)
4.200,0
110,0
86,9
2001
746,9
582,2
164,7
287,6
1.034,6
0,2
0,09
1.034,8
2000
395,4
349,0
46,3
116,5
511,8
0,5
0,01
512,4
% var.
88,9
66,8
255,4
147,0
102,1
(62,9)
820,0
102,0
287,7
116,5
147,0
Toneladas (mil)
. In-Natura
. Aves
. Suínos/bovinos
.Elaborados/Processados
Total de carnes
. Soja
. Outros processados
Total
.Total Elabor./Processados
03/06/2003 16:23:44
4º trim.01
86,1
68,4
17,8
15,7
101,9
0,02
0,01
101,9
4º trim.00
54,2
48,7
5,4
10,7
64,8
0,03
0,0
64,9
15,7
10,7
% var.
59,0
40,3
226,5
47,5
57,1
(48,3)
9.900,0
57,1
47,6
2001
280,7
233,1
47,6
58,1
338,9
0,1
0,02
339,0
2000
212,1
194,1
18,0
32,3
244,4
0,3
0,00
244,7
% var.
32,3
20,1
164,8
80,1
38,6
(68,6)
800,0
38,5
58,1
32,3
80,1
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
03/06/2003 16:23:44
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09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS
MATÉRIAS PRIMAS
AVES/SUÍNOS
Não apresentam sazonalidade.
SOJA
Apresenta sazonalidade, contudo procura-se manter estoques próprios reguladores através de
fornecedores tradicionais. A escassez da oferta de grãos reflete-se entre setembro e fevereiro de
cada ano.
MILHO
A sazonalidade do milho é similar a da soja. O seu período de colheita, que se estende de março a
setembro (incluindo a safrinha), caracteriza -se pelo bom volume de oferta. De outubro a fevereiro, a
disponibilidade do grão reduz-se, configurando o período de entressafra.
03/06/2003 16:23:52
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09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
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10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS
1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
3 - % RECEITA LÍQUIDA
01
PROCESSADOS SUÍNOS - MI
02
CORTES SUÍNOS - MI
03
PROCESSADOS/CORTES SUÍNOS - ME
04
ELABORADOS/PROCESSADOS AVES - MI
05
CORTES AVES - MI
06
INTEIROS AVES - MI
07
ELABORADOS/PROCESSADOS AVES - ME
11,60
08
CORTES AVES - ME
13,50
09
INTEIROS AVES - ME
10,50
10
SOJA/OUTROS
8,80
11
OUTROS PROCESSADOS (próprios + terceiros)
3,00
03/06/2003 16:23:56
27,60
1,40
7,00
11,30
5,10
0,20
Pág:
30
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA
7 - NOME DO FORNECEDOR
01
03
04
05
06
07
08
09
03/06/2003 16:24:00
SIM
0
SIM
SIM
2,25
NÃO
0
SIM
SIM
3,10
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
1,77
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
1,25
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
1,40
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
COOP. AGROP. CASTROLANDA LTDA
SIM
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
COOP. AGRO-PECUÁRIA BATAVO LTDA
0
2,62
NÃO
MILHO E SOJA
COOP. AGROPEC. CAMPONOVENSE LTDA
SIM
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
COOP. TRITICOLA SARANDI LTDA
SIM
6,75
NÃO
MILHO E SOJA
COOP. REG. AGROPEC. DE CAMPOS NOVOS LTDA
0
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
COM E IND BRASILEIRAS COIMBRA
9 - % DE FORNECIMENTO
SOBRE O TOTAL DAS
COMPRAS DA CIA.
NÃO
MILHO E SOJA
COOP. TRIT. MISTA ALTO JACUI LTDA
6 - DISPONÍVEL
MERCADO
EXTERNO
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
COOP. TRITICOLA PANAMBI LTDA
5 - DISPONÍVEL
MERCADO
LOCAL
8 - TIPO DE FORNECEDOR
MILHO E SOJA
COOP. AGROP. MOURAOENSE LTDA
02
3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA
IMPORTAÇÃO
(Reais Mil)
2,20
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
1,02
Pág:
31
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA
7 - NOME DO FORNECEDOR
10
12
13
14
15
16
17
18
03/06/2003 16:24:00
SIM
0
SIM
SIM
2,63
NÃO
0
SIM
SIM
3,04
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
2,25
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
1,59
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
1,47
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
COOP DOS CAFEICULTORES DE MARINGA
SIM
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
COOPAVEL-COOP. AGROPEC. CASCÁVEL LTDA
0
1,49
NÃO
MILHO E SOJA
COOP AGROP DE ROLANDIA
SIM
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
ADM EXPORTADORA E IMPORTADORA
SIM
0,89
NÃO
MILHO E SOJA
BUNGE ALIMENTOS
0
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
COOP AGRIC MISTA VALE DO PIQUIRI
9 - % DE FORNECIMENTO
SOBRE O TOTAL DAS
COMPRAS DA CIA.
NÃO
MILHO E SOJA
COOP. TRIT. DE GETÚLIO VARGAS
6 - DISPONÍVEL
MERCADO
EXTERNO
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
I. RIEDI CIA. LTDA
5 - DISPONÍVEL
MERCADO
LOCAL
8 - TIPO DE FORNECEDOR
MILHO E SOJA
COOP. AGROPECUÁRIA SUDOESTE LTDA
11
3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA
IMPORTAÇÃO
(Reais Mil)
0,59
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
1,17
Pág:
32
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA
7 - NOME DO FORNECEDOR
19
21
22
23
24
25
26
27
03/06/2003 16:24:00
SIM
0
SIM
SIM
0,88
NÃO
0
SIM
SIM
0,43
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
0,96
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
0,99
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
0,59
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
COOP TRIT MISTA GENERAL OSORIO
SIM
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
MADRI CEREAIS
0
0,50
NÃO
MILHO E SOJA
COOP. TRITÍCOLA ERECHIM LTDA
SIM
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
MARASCA COM. DE CEREAIS
SIM
1,16
NÃO
MILHO E SOJA
COOP. AGRÍCOLA MISTA MARAUENSE LTDA
0
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
CEREALISTA GUZZO LTDA
9 - % DE FORNECIMENTO
SOBRE O TOTAL DAS
COMPRAS DA CIA.
NÃO
MILHO E SOJA
COOP TRIT DE ESPUMOSO
6 - DISPONÍVEL
MERCADO
EXTERNO
NÃO LIGADO
MILHO E SOJA
COTRISOJA-COOP. TRIT. TAPERENSE LTDA
5 - DISPONÍVEL
MERCADO
LOCAL
8 - TIPO DE FORNECEDOR
MILHO E SOJA
CARAMURU ALIMENTOS
20
3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA
IMPORTAÇÃO
(Reais Mil)
0,78
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
0,67
Pág:
33
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA
7 - NOME DO FORNECEDOR
28
30
31
03/06/2003 16:24:00
0
SIM
SIM
0,53
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
0,64
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
OUTROS
OUTROS
9 - % DE FORNECIMENTO
SOBRE O TOTAL DAS
COMPRAS DA CIA.
NÃO
MILHO E SOJA
COO AGROP E INDUSTRIAL
6 - DISPONÍVEL
MERCADO
EXTERNO
NÃO LIGADO
MILHO/SOJA
CIA ZAFFARI DE SUPERMERCADOS
5 - DISPONÍVEL
MERCADO
LOCAL
8 - TIPO DE FORNECEDOR
MILHO E SOJA
COM DE CEREAIS PLANALTO
29
3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA
IMPORTAÇÃO
(Reais Mil)
0,49
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
53,90
Pág:
34
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
10.03 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
1- ITEM 2- ITEM 3 - NOME DO PRODUTO/ NOME DO CLIENTE
000
4 - % DE PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE NA RECEITA LÍQUIDA
AVES, SUÍNOS, INDUSTRIALIZADOS E CONGELADOS DE CARNES
000
001
CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO
0,00
000
002
CONDOR SUPER CENTER LTDA
0,00
000
003
SONAE DISTRIBUIÇÃO BRASIL S.A.
0,00
000
004
MAKRO ATACADISTA S.A.
0,00
000
005
CARREFOUR COM. E IND. LTDA
0,00
000
006
CASAS SENDAS COM. IND. S.A.
0,00
000
007
CASAS GUANABARA COMESTIVEIS LTDA
0,00
000
008
BOMPREÇO S.A. SUPERMERCADOS DO NORDESTE
0,00
000
009
BERGAMASCHI & CIA LTDA
0,00
000
010
CEMA - CENTRAL MINEIRA ATACADISTA
0,00
000
011
ATACADÃO DIST. COM. E IND. LTDA
0,00
000
012
FRIGODÁRIO COM. FRIG. LTDA
0,00
000
013
CIA ZAFFARI COM. IND.
0,00
000
014
SUPERMERCADOS DB LTDA
0,00
000
015
WAL MART DO BRASIL LTDA
0,00
000
016
FAST & FOOD IMP. LOGISTICA DIST.
0,00
000
017
SUPERMERCADOS MUNDIAL LTDA
0,00
000
018
A. ANGELONI CIA LTDA
0,00
000
019
ASSAI COML. IMP. LTDA
0,00
000
020
JERÔNIMO MARTINS DISTR. BRASIL LTDA
0,00
000
021
KING M. DO BRASIL COM. IND. LTDA
0,00
000
022
SUPERMERCADO ZONA SUL S.A.
0,00
000
023
IRMÃOS BRETAS FILHOS E CIA LTD
0,00
000
024
G BARBOSA & CIA LTDA
0,00
000
025
IRMÃOS MUFFATO & CIA LTDA
0,00
000
026
DISNORTE DIST. NORTE MATOG. DE A.
0,00
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3 - CNPJ
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PERDIGÃO S.A.
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10.03 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
1- ITEM 2- ITEM 3 - NOME DO PRODUTO/ NOME DO CLIENTE
4 - % DE PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE NA RECEITA LÍQUIDA
000
027
D'AVO SUPERMERCADO LTDA
0,00
000
028
INTERCONTINENTAL COM. DE ALIM. LTDA
0,00
000
029
TONINI INDÚSTRIA E COMÉRCIO
0,00
000
030
SONDA SUPERMERC EXP IMP LTDA
0,00
100
AVES, SUÍNOS, ELABORADOS E PROCESSADOS
100
101
ABDULFAH ALMUNAGEM SONS CO. - ARÁBIA SAUDITA
0,00
100
102
BOBIS AUSSENHANDELS GMBH
0,00
100
103
FBI F. BYVOET INTERNATIONAL BV
0,00
100
104
WILLIAN FOOD COMPANY LIMITED
0,00
100
105
GLOBAL GROUP SPALDING
0,00
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
SETOR DE AVES
Processo produtivo neste setor obedece o seguinte fluxograma básico:
Os pintos de 1 dia, produzidos em incubatórios da própria empresa, são alojados em aviários
contratados de produtores (parceiros em sistemas de integração). Esses produtores integrados
recebem da empresa todos os insumos necessários à criação de lotes de aves, desde rações,
medicamentos e assistência técnica, bem como transporte. Estando os lotes prontos para abate, o
que ocorre em média aos 40 dias de idade, as aves são apanhadas e conduzidas até o frigorífico em
sistema de transporte especializado para esse fim.
As aves aptas para abate são recebidas na plataforma do abatedouro frigorífico onde são conduzidas
ao sistema de abate que consiste em: pendura, atordoamento, sangria, escaldagem, depenagem,
remoção das vísceras, inspeção pelos fiscais do Ministério da Agricultura, resfriamento das carcaças
e embalagem de miúdos.
Após resfriamento, as carcaças passam por um processo de classificação e são destinadas para
embalagem como carcaças inteiras, para processo de cortes ou industrialização.
Aquelas aves destinadas para embalagem como frangos inteiros são classificadas por faixa de peso,
rotuladas conforme destino, congeladas e disponibilizadas para embarque.
As carcaças destinadas a cortes passam por processo de separação anatômica das partes e desossa
destas partes que são classificadas por peso e embaladas conforme destino sendo após congeladas e
disponibilizadas para embarque.
Além disso, a empresa processa os produtos industrializados de carnes – embutidos e os produtos
congelados de carnes (empanados, recheados, pratos-prontos).
SETOR SUÍNOS
Neste segmento, os animais são recebidos em local apropriado na indústria onde passam por
pesagem e tatuagem para identificação do produtor, permanecendo alojados em pocilgas
apropriadas por um período de no máximo 9 horas recebendo dieta hídrica. Após esse período os
animais são conduzidos ao sistema de abate onde é obedecido o seguinte fluxograma:
atordoamento, sangria, escaldagem, evisceração e inspeção pelo Ministério da Agricultura. Após o
processo de abate as carcaças devidamente limpas e aptas a industrialização são resfriadas até que
estejam aptas para espostejamento. Na fase seguinte, ou seja, no espostejamento, as carcaças
passam por um processo de cortes e separação das diversas partes que serão utilizadas como
matéria -prima ou produto final, sendo destinadas respectivamente ao setor de industrialização como
matéria -prima ou ao setor de embalagem onde serão embalados para comercialização “in-natura”.
As matérias-primas (carnes) destinadas a industrialização são classificadas de acordo com a sua
adequada utilização posterior.
No processo de industrialização as carnes previamente classificadas passam por processo de
moagem, condimentação, embutimento, cozimento e/ou defumação, embalagem e disponibilizadas
para embarque.
Para cada um dos tipos de matérias-primas existem rigorosos critérios técnicos que devem ser
seguidos a fim de assegurar as especificações técnicas de cada produto final.
03/06/2003 16:24:11
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
SETOR RAÇÕES
Para se produzir ração balanceada é necessário a mistura em quantidades pré-determinadas de
macro-elementos, micro-elementos, vitaminas e minerais. Os micros-elementos são constituídos
por: calcário, farinha de ostras, fosfato e outros. Os macros-elementos constituem-se por milho
previamente tratado e moído, farelo de soja moído, farelo de trigo e farinha de origem animal. Essas
matérias-primas são analisadas a fim de garantir sua máxima qualidade para que as diversas
formulações de que fazem parte, em função dos animais criados de diferentes idades e necessidades,
possam assegurar a melhor performance e resultado final de carcaça.
IDADE MÉDIA DOS EQUIPAMENTOS, TECNOLOGIA, SEGUROS E RISCOS:
Pelas suas características, os equipame ntos necessitam de manutenção preventiva ininterrupta.
Esse processo, através da substituição de peças e equipamentos e de reformas contínuas, faz com
que a vida útil do complexo, que envolve o processo industrial do abate de aves e suínos seja
prolongado.
A depreciação é feita dentro da orientação legal, contudo como o processo de renovação é contínuo,
difícil será precisar um percentual já depreciado.
Todo o parque industrial e estoques estão segurados.
A tecnologia utilizada é nacional e importada, já amplamente definida.
As atividades, salvo algum sinistro de grandes proporções não sofrem riscos de paralisação. Por
outro lado, existe na empresa um esquema rígido de prevenção de sinistros.
Para a manutenção preventiva são utilizados os domingos, feriados e intervalos entre turnos.
A empresa possui programa de investimentos em equipamentos de avançada tecnologia que
permitem obter ganhos de produtividade e aumento de produção.
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
2000
SUÍNOS/BOVINOS
Abate (mil cab/semana)
Frigorificados (mil tons/ano)
2001
2002 (*)
2003 (*)
44
306
50
350
57
400
64
450
6.540
7.119
8.200
9.000
Frigorificados (mil tons/ano)
409
440
520
570
Total de Frigorificados de Carne (mil tons/ano)
715
790
920
1.020
AVES
Abate (mil cab/semana)
(*) Previsto
03/06/2003 16:24:11
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
COMERCIALIZAÇÃO
Suas controladas, comercializam seus produtos no mercado interno, aos 60.500 clientes nacionais,
através de 20 centros de distribuição próprios e 10 distribuidores terceirizados e no mercado externo
por meio de vendas diretas através de agentes distribuidores, aos 276 clientes internacionais em
mais de 70 países.
DISTRIBUIÇÃO
MERCADO INTERNO
. Auto Serviço
. Varejo
. Institucional
. Atacado
- 62,6%
- 17,0%
- 8,6%
- 11,8%
MERCADO EXTERNO
. Extremo Oriente
. Oriente Médio
. Europa
. Outros
-
32%
23%
26%
19%
MERCADOS
MERCADO INTERNO
%
MERCADO EXTERNO
%
. Rio de Janeiro-RJ
. São Paulo-SP
. Brasília -DF
. Curitiba-PR
. Baurú-SP
. Recife-PE
. Porto Alegre - RS
. Campinas - SP
. Salvador - BA
. Belo Horizonte - MG
. Florianópolis-SC
. Santos-SP
. Outros
18,0
15,0
10,5
9,1
7,4
5,8
5,6
5,3
5,1
4,9
2,7
2,4
8,2
. Arábia Saudita
. Hong Kong
. Japão
. Holanda
. Inglaterra
. Cingapura
. Alemanha
. Kuwait
. Espanha
. Iemen
. Outros
15,9
14,3
11,7
11,2
6,0
6,0
4,3
2,6
2,5
1,4
24,1
EXPORTAÇÕES
ANO
1999
2000
2001
03/06/2003 16:24:20
EXPORTAÇÕES
(R$ mil)
517.152
512.384
1.034.845
PART. S/ REC. LÍQUIDA
32,8%
29,1%
42,5%
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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
A Empresa ocupa a 1ª posição em Industrializados de Carnes e a 2a. Posição em:
. Abate de Aves
. Abate de Suínos
. Exportação de Aves
. Congelados de Carnes
. Pratos Prontos Congelados - Massas
“Market Share” de Industrializados de Carnes – 2001
. Perdigão
. Sadia
. Seara
. Aurora
. Outras
24,4%
23,9%
9,6%
5,3%
36,8%
Fonte: Nielsen
“Market Share” de Congelados de Carnes - 2001
. Perdigão
. Sadia
. Seara
. Da Granja
. Outras
31,1%
42,1%
6,4%
5,6%
14,8%
Fonte: Nielsen
“Market Share” de Pratos Prontos Congelados – Massas - 2001
. Perdigão
. Sadia
. Nestlé
. Outras
03/06/2003 16:24:30
32,0%
58,3%
3,5%
6,2%
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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
03/06/2003 16:24:30
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12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
MARCA
PROCESSO
STATUS
BORELLA
PERDIGÃO
CONFIANÇA
BORELLA
SULINA
SULINA
SULINA
PIGANIL
PERDIGÃO
PERDIGÃO
NABRASA
CATARINA
IDEAL
SAVEL
PERDISA
SULINA
BAMBOA
BAMBOA
MATITA
BOLOGNA
PERDIGÃO ESCOLHA
SAUDÁVEL
PERDIGÃO
PERDIGÃO
BOLOGNA
PUROLIM
PERDIGÃO OURO
TASKILAS
CHESTER
PERDIGÃO
PERDIGÃO
LOMBETE
UNEF
PEITUDO
PERDIGÃO
CHESTER GEORGIA
GOLDEN CHESTER
CHESTER MONTANA
PIRULICHA
CHESTER
BORELLA
BORELLA
BORELLA
SALSICHOLITO
SALSICHOLÉ
PIRULICHA
TASKILAS
PRESUNTEKO
03/06/2003 16:24:36
DATA VALIDADE
002067099
002446405
002494876
002676419
003468879
006240542
006240550
006240569
006366171
006517684
006621724
006621732
006674917
006975909
007003005
007075723
007109628
007115407
0319990
0479710
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
30/07/2007
31/12/2008
18/03/2010
31/07/2002
06/03/2007
25/02/2006
25/02/2006
25/02/2006
25/06/2006
25/02/2007
10/11/2007
10/11/2007
10/05/2008
25/08/2009
10/10/2009
10/03/2010
25/04/2010
25/04/2010
14/08/2010
15/12/2011
200014170
740133241
740140280
740500392
800039360
800192265
800223314
800223322
800249992
810534983
810630508
810684268
810936313
810966727
811284018
811284034
811284042
811546454
811582949
811601633
811601641
811617254
811730301
811730352
811749550
811759261
811880753
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
REGISTRO
25/09/2011
19/01/2012
04/01/2003
15/12/2011
19/03/2005
21/12/2002
21/12/2002
21/12/2002
21/12/2002
18/03/2006
19/07/2003
25/10/2003
14/02/2004
07/03/2004
12/03/2005
05/03/2005
02/04/2005
28/01/2006
13/08/2005
01/03/2010
01/03/2010
17/09/2005
04/02/2006
04/02/2006
08/07/2006
11/03/2006
25/03/2006
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12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
TV LANCHE
811880761
REGISTRO
TAKE HOME
811880788
REGISTRO
DUNDUCK
811880796
REGISTRO
WINDSURF
811904792
REGISTRO
BOUCLÊ
811904806
REGISTRO
CROSS
811904814
REGISTRO
BANG-BANG
811904857
REGISTRO
POLPETTONE
812036204
REGISTRO
BORELLA
812472381
REGISTRO
ROCK DOG
812641027
REGISTRO
X DOG
812663985
REGISTRO
PERDIGÃO
812774922
REGISTRO
CHESTER CHEETAH
812979478
REGISTRO
CHESTER CHEETAH
812979486
REGISTRO
SUN PERDIGÃO
813530938
REGISTRO
SUN PERDIGÃO
813637716
REGISTRO
GRANDOG
813848334
REGISTRO
DOG’UP
813848342
REGISTRO
BIG DOG
813863171
REGISTRO
CONFIANÇA
813914493
REGISTRO
ALABAMA
814003796
REGISTRO
MARYLAND
814003800
REGISTRO
TENNESSEE
814003818
REGISTRO
LIGHT & ELEGANT
814003834
REGISTRO
MADISON
814003931
REGISTRO
KANSAS
814003958
REGISTRO
MATITA
814363474
REGISTRO
MATITA
814363482
REGISTRO
MATITA
814363512
REGISTRO
MATITA
814363555
REGISTRO
FARM HAM SMOKED
814433405
REGISTRO
NASHVILLE SMOKED
814433413
REGISTRO
BEL AMI
814502083
REGISTRO
BEL AMI
814502091
REGISTRO
BEL AMI
814502113
REGISTRO
PORK PLUS
814543103
REGISTRO
PIG PLUS
814543154
REGISTRO
CHICKEN PLUS
814543170
REGISTRO
CHESTERBURGUER
814572499
REGISTRO
SALSICHESTER
814578942
REGISTRO
SERAFINA
814589588
REGISTRO
SOYACOLAT
814692869
REGISTRO
SOYAFLAN
814692877
REGISTRO
TICKET MEAT
814216618
REGISTRO
SALAMENINGUE
814821626
REGISTRO
PIZZY
814974856
REGISTRO
PIZZY
814974864
REGISTRO
PIZZY
814974872
REGISTRO
PIZZY
814974880
REGISTRO
PIZZY
814974910
REGISTRO
03/06/2003 16:24:36
25/03/2006
31/10/2009
25/03/2006
26/08/2006
26/08/2006
26/08/2006
26/08/2006
02/12/2006
25/06/2001
19/04/2008
21/06/2004
24/01/2009
12/06/2010
11/09/2010
10/04/2010
02/05/2009
25/07/2009
26/01/2003
20/11/2010
05/09/2009
29/08/2009
29/08/2009
29/08/2009
21/10/2007
06/06/2009
29/08/2009
14/08/2010
14/08/2010
14/08/2010
14/08/2010
12/06/2010
12/06/2010
04/09/2010
04/09/2010
04/09/2010
28/08/2010
04/09/2010
04/09/2010
07/08/2010
20/11/2010
11/09/2010
04/12/2010
04/12/2010
23/07/2011
26/11/2011
03/09/2011
03/09/2011
03/09/2011
03/09/2011
03/09/2011
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
Divulgação Externa
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIO S
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
PIZZY
814974929
REGISTRO
PIZZY
814974937
REGISTRO
PIZZY
814974945
REGISTRO
BUMBA MEU BOI
815002661
REGISTRO
CHUKAR
815002670
REGISTRO
DIETCOZ
815002688
REGISTRO
MEISTER
815002696
REGISTRO
NOEGGS
815002734
REGISTRO
NATUNAISE
815002742
REGISTRO
EGLESS
815002777
REGISTRO
NATUREZE
815009909
REGISTRO
TOQUE DE SABOR
815082029
REGISTRO
SELF SERVICE
815090633
REGISTRO
LA CARTE
815090641
REGISTRO
HOME
815090650
REGISTRO
TOQUE DE SABOR
815090668
REGISTRO
SUPREME DE FRANGO
815090676
REGISTRO
CHESTER HOUSE
815105118
REGISTRO
JAMON JABUGO
815118732
REGISTRO
FLEURY-MICHON
815191022
REGISTRO
COQUETEL
815211279
REGISTRO
PERDRIX GRISE
815216602
REGISTRO
PERDRIX ROUGE
815216610
REGISTRO
PERDREAU GRIS
815216629
REGISTRO
PERDREAU ROUGE
815216637
REGISTRO
MATITA
815306440
REGISTRO
MATITA
815306504
REGISTRO
PIZZY
815306520
REGISTRO
CERVANTES
815316208
REGISTRO
DOG WURST
815369204
REGISTRO
AVIS RARA
815388934
REGISTRO
CAT-VIAR
815642571
REGISTRO
POPERTTONE
815661746
REGISTRO
MINICHICKEN
815724756
REGISTRO
PERDIGÃO
815903367
REGISTRO
PERDIGÃO CHESTER
815903375
REGISTRO
CHICKENBURGER
816231362
REGISTRO
SPECIALBURGER
816231370
REGISTRO
DOUBLEBURGER
816232326
REGISTRO
CONFIANÇA
816234620
REGISTRO
CHESTER HOUSE
816422796
REGISTRO
LIGHT DOG
816484619
REGISTRO
XDOG
816511195
REGISTRO
SPLENDIDO
816519064
REGISTRO
SPLENDIDO
816519072
REGISTRO
SPLENDIDO
816519080
REGISTRO
SPLENDIDO
816519099
REGISTRO
SPLENDIDO
816519102
REGISTRO
SPLENDIDO
816519110
REGISTRO
BEL AMI
816588139
REGISTRO
03/06/2003 16:24:36
03/09/2011
03/09/2011
03/09/2011
26/11/2011
26/11/2011
26/11/2011
23/11/2009
26/11/2011
26/11/2011
26/11/2011
05/08/2007
28/11/2005
03/03/2012
03/03/2012
18/05/2003
16/06/2002
03/03/2002
01/12/2002
10/03/2012
10/03/2012
24/03/2012
24/03/2012
24/03/2012
24/03/2012
24/03/2012
10/03/2012
05/05/2012
05/05/2012
23/06/2002
16/06/2002
14/04/2012
25/08/2002
01/09/2002
09/02/2003
10/11/2002
10/11/2002
18/05/2003
18/05/2003
18/05/2003
19/10/2003
17/08/2003
30/11/2003
19/04/2004
12/04/2004
19/10/2003
19/10/2003
14/09/2003
19/10/2003
19/10/2003
09/11/2003
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
Divulgação Externa
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIO S
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
BEL AMI
816588155
REGISTRO
CATARINÃO
816645531
REGISTRO
TENDER FESTA
816702268
REGISTRO
GOLDEN DINNER
816763461
REGISTRO
BESTER
816862311
REGISTRO
APPLE TOAST
816977186
REGISTRO
HEALTHY CHOICE
817027629
REGISTRO
HEALTHY CHOICE
817027637
REGISTRO
HEALTHY CHOICE
817027645
REGISTRO
HEALTHY CHOICE
817027700
REGISTRO
SULINA
817078207
REGISTRO
PATITAS
817314261
REGISTRO
OCKTOBERCHESTER
817482350
REGISTRO
TORTELETA
817527257
REGISTRO
TORTELETA
817527265
REGISTRO
CHEESKER
817644520
REGISTRO
QUANDO É PERDIGÃO
NINGUÉM FALA NÃO
817742611
REGISTRO
EMPANADOS SUPER
PRÁTICOS PERDIGÃO
817814604
REGISTRO
CHESTER FRIED
817929525
REGISTRO
CHESTER FRIED
817929533
REGISTRO
CHESTER FRIED
817934715
REGISTRO
HOT DOG PERDIGÃO
818168897
REGISTRO
STILTS
818177365
REGISTRO
HANS
818188014
REGISTRO
PRESUNTO COZIDO
PERDIGÃO SUPREME
818475579
REGISTRO
PERDIGÃO MORTADELLE
818497335
REGISTRO
GOLDEN FRY
818566965
REGISTRO
GOLDEN FRY
818566973
REGISTRO
LIGHT DOG PERDIGÃO
818692308
REGISTRO
AMERICAN 1 HOT DOG
818692316
REGISTRO
FRANGO EXPRESSO
PERDIGÃO
818869631
REGISTRO
PERDIGÃO
818876573
REGISTRO
SUPREME
819030414
REGISTRO
SUPREME
819030422
REGISTRO
CERVELAT
819032670
REGISTRO
PERDIGÃO ESCOLHA
SAUDÁVEL
819183776
REGISTRO
BIG CHICKEN PERDIGÃO
819192392
REGISTRO
PERDIGÃO
819192406
REGISTRO
PERDIGÃO SUPER PRÁTICOS 819192414
REGISTRO
RECHEADOS SUPER PRÁTICOS
BRÓCOLIS PERDIGÃO
819192422
REGISTRO
PERDIGÃO SUPER PRÁTICOS 819192457
REGISTRO
BOLOGNELLA
819263133
REGISTRO
ALL GRATIN
819619752
REGISTRO
BOLONITA
819725293
REGISTRO
03/06/2003 16:24:36
13/10/2003
06/09/2004
15/03/2004
15/03/2004
02/08/2004
23/08/2004
21/06/2004
21/06/2004
24/01/2005
21/06/2004
28/11/2005
21/03/2005
28/11/2005
16/01/2006
16/01/2006
16/01/2006
30/04/2006
16/07/2006
26/01/2009
01/09/2008
11/08/2008
18/03/2007
25/02/2007
04/08/2008
05/05/2008
05/05/2008
27/01/2008
27/01/2008
05/05/2008
26/05/2008
13/03/2011
23/06/2008
24/10/2010
24/10/2010
15/09/2008
25/09/2011
15/12/2008
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15/12/2008
15/12/2008
15/12/2008
14/12/2009
07/12/2009
10/08/2009
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
Divulgação Externa
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIO S
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
CONFIANÇA CARD D’AVO
819779423
REGISTRO
CONFIANÇA D’AVO
819779431
REGISTRO
TOQUE DE FRESCOR
820374520
REGISTRO
ALABAMA GRILL
820419087
REGISTRO
LANCHESTER
820510416
REGISTRO
STICKS DE FRANGO
PERDIGÃO
820970948
REGISTRO
STICKS DE QUEIJO PERDIGÃO820970964
REGISTRO
CHESTER
800223322
REGISTRO
CHESTER
811582876
REGISTRO
CHESTER
811582949
REGISTRO
CHESTER GEORGIA
811284018
REGISTRO
CHESTER HOUSE
815105118
REGISTRO
CHESTER HOUSE
816422796
REGISTRO
CHESTER MONTANA
811284042
REGISTRO
CHESTERBURGUER
814572499
REGISTRO
CHESTERKIBE
815010117
REGISTRO
GOLDEN CHESTER
811284034
REGISTRO
OKTOBERCHESTER
817482350
REGISTRO
PERDIGÃO CHESTER
815903375
REGISTRO
PERDIGÃO ESCOLHA
SAUDÁVEL
200014170
REGISTRO
PERDIGÃO ESCOLHA
SAUDÁVEL
819183776
REGISTRO
SALSICHESTER
814578942
REGISTRO
ALLY (CHILE)
660.690
REGISTRO
FRESKI (URUGUAI)
327390
REGISTRO
TWIN BIRDS (REINO UNIDO) 2247458
REGISTRO
TWIN BIRDS (URUGUAI)
327391
REGISTRO
TWIN BIRDS (JAPÃO)
4496772
REGISTRO
TWIN BIRDS (CHILE)
660.683
REGISTRO
TWIN BIRDS (REINO UNIDO) 2247457
REGISTRO
TWIN BIRDS (URUGUAI)
327389
REGISTRO
TWIN BIRDS (JAPÃO)
4496773
REGISTRO
TWIN BIRDS (CHILE)
660.682
REGISTRO
CHESTER (ARÁBIA SAUDITA ) 244/46
REGISTRO
PERDIGÃO (ARÁBIA SAUDITA)240/41
REGISTRO
SAMARA (ARÁBIA SAUDITA) 314/59
REGISTRO
UNEF (ARÁBIA SAUDITA)
113/36
REGISTRO
PERDIGÃO (ARGENTINA)
1.657.787
REGISTRO
PERDIGÃO (BENELUX)
371566
REGISTRO
PERDIGÃO (BOLÍVIA)
43650-A
REGISTRO
PERDIGÃO (EGITO)
79331
REGISTRO
FIG (PERDIZES) (ESPANHA) 964.789
REGISTRO
PERDIGÃO S/A COMÉRCIO
E INDÚSTRIA (ESPANHA)
1.057.598
REGISTRO
PERDIGÃO (FINLÂNDIA)
90517
REGISTRO
UNEF (IRÃ)
71374
REGISTRO
PERDIGÃO (IRAQUE)
32108
REGISTRO
PERDIGÃO (ITÁLIA)
698684
REGISTRO
03/06/2003 16:24:36
27/07/2009
27/07/2009
13/03/2011
24/10/2020
31/10/2010
04/12/2011
04/12/2011
13/08/2005
22/01/2011
21/12/2002
12/03/2005
01/12/2002
17/08/2003
02/04/2005
07/08/2010
19/05/2012
05/03/2005
28/11/2005
10/11/2002
25/09/2011
25/09/2011
20/11/2010
31/07/2011
03/05/2011
04/10/2010
03/05/2011
03/08/2011
21/07/2011
04/10/2010
03/05/2011
03/08/2011
31/07/2011
01/12/2010
28/04/2010
20/01/2003
01/07/2002
05/02/2008
19/11/2010
26/03/2012
07/03/2011
05/03/2012
05/10/2004
05/11/2004
08/06/2003
18/09/2006
17/09/2004
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIO S
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
PERDIGÃO (JAPÃO)
2543898
REGISTRO
PERDIGÃO (LÍBANO)
68276
REGISTRO
UNEF (LÍBANO)
73.974
REGISTRO
PERDIGÃO (PORTUGAL)
210.437
REGISTRO
PERDIGÃO CHESTER
(PORTUGAL)
260010
REGISTRO
PERDIGÃO CHESTER
(PORTUGAL)
260011
REGISTRO
PERDIGÃO (URUGUAI)
248.440
REGISTRO
BORELLA (EMIRADOS ARÁBES
UNIDOS)
19206
REGISTRO
PERDIGÃO (EMIRADOS
ÁRABES UNIDOS)
19203
REGISTRO
UNEF (EMIRADOS ÁRABES
UNIDOS)
19207
REGISTRO
BORELLA (CHINA)
1333941
REGISTRO
PERDIGÃO (CHINA)
1333860
REGISTRO
SULINA (CINGAPURA)
T97/11522H
REGISTRO
PERDIGÃO (GRÉCIA)
136954
REGISTRO
PERDIGÃO (HONG KONG)
1880/87
REGISTRO
PERDIGÃO (HONG KONG)
0427/85
REGISTRO
PERDIGÃO (IEMEN)
8628
REGISTRO
PERDIGÃO (MACAU)
N/003730
REGISTRO
BORELLA (REINO UNIDO)
2173368
REGISTRO
PERDIGÃO (REINO UNIDO)
2173369
REGISTRO
PERDIGÃO (REPÚBLICA
TCHECA)
220.355
REGISTRO
PERDIGÃO (RÚSSIA)
180023
REGISTRO
CHESTER (ALEMANHA)
2.031.373
REGISTRO
PERDIGÃO (ALEMANHA)
1.033.790
REGISTRO
BORELLA (ARÁBIA SAUDITA) 571/38
REGISTRO
PERDIGÃO (CANADÁ)
308.127
REGISTRO
PERDIGÃO (CHILE)
380.783
REGISTRO
UNEF (CINGAPURA)
5296/84
REGISTRO
PERDIGÃO (DINAMARCA)
3723/81
REGISTRO
PERDIGÃO (FRANÇA)
013100548
REGISTRO
PERDIGÃO (FRANÇA)
1.638.200
REGISTRO
BORELLA (IRÃ)
95822
REGISTRO
PERDIGÃO (KUWAIT)
22847
REGISTRO
UNEF (KUWAIT)
13285
REGISTRO
PERDIGÃO (LITUÂNIA)
37737
REGISTRO
PERDIGÃO (PARAGUAI)
150646
REGISTRO
POLLOLINDO (PARAGUAI)
234464
REGISTRO
PERDIGÃO (SUÉCIA)
176.751
REGISTRO
03/06/2003 16:24:36
30/06/2003
13/02/2011
19/02/2013
19/07/2008
20/12/2004
12/12/2004
10/09/2002
09/07/2006
04/12/2005
09/07/2006
13/11/2009
13/11/2009
19/09/2007
19/05/2008
15/06/2005
15/06/2005
15/01/2007
16/07/2005
29/07/2008
29/07/2008
25/05/2008
21/05/2008
25/01/2011
28/01/2011
25/08/2008
08/11/2015
05/09/2011
11/10/2011
27/11/2001
16/06/2011
11/01/2011
25/07/2011
12/08/2011
18/04/2012
21/05/2008
04/09/2011
26/04/2011
22/05/2011
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
Divulgação Externa
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIO S
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
03/06/2003 16:24:36
Pág: 50
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
01
FRIGORIFICO AVES/SUÍNOS
VIDEIRA
02
SC
29,200
25,500
26
03/06/2003 16:24:40
SIM
NÃO
SIM
SIM
NÃO
RUA SAUL BRANDALISE, 118
SC
42,700
11,400
21
SC
30,600
8,000
26
SC
629,200
25,800
16
RS
186,000
16,000
26
SIM
SIM
NÃO
RUA ERNESTO HACHAMANN, 585
SIM
SIM
NÃO
EST. CAPINZAL/ CAMPOS NOVOS, KM 6
FRIGORIFICO DE SUINOS
MARAU
SIM
AV. PRES. CASTELO BRANCO, 141
FRIGORIFICO DE AVES
CAPINZAL
06
21
FRIGORIFICO INDUSTRIALIZAÇÃO
CAPINZAL
05
65,800
FRIGORIFICO DE INDUSTRIALIZAÇÃO
SALTO VELOSO
04
222,400
FRIGORIFICO DE SUINOS
HERVAL D'OESTE
03
RUA 15 DE NOVEMBRO, S/N
SC
SIM
SIM
NÃO
AV PRES. VARGAS, 1040
SIM
SIM
NÃO
Pág:
51
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
07
FRIGORIFICO DE AVES
MARAU
08
RS
372,600
25,400
26
03/06/2003 16:24:40
SIM
NÃO
SIM
SIM
NÃO
RUA JOSÉ DE SOUZA, S/N
SP
34,200
2,900
21
SC
529,800
8,600
21
SC
121,000
3,900
16
SC
201,400
0,100
21
SIM
NÃO
NÃO
RODOVIA BR 116, KM 255
SIM
SIM
NÃO
LINHA APARECIDA
GRANJA DE AVES FARROUPILHA
VIDEIRA
SIM
AV. ARTHUR OSCAR, 1706
GRANJA DE AVES APARECIDA
VIDEIRA
12
16
INDUSTRIALIZAÇÃO
LAGES
11
15,900
FRIGORIFICO DE AVES
MOCOCA
10
97,800
FRIGORIFICO AVES/ SUINOS
SERAFINA CORREA
09
RODOVIA RS-324, KM 76
RS
SIM
SIM
NÃO
RUA FARROUPILHA, S/N
SIM
SIM
NÃO
Pág:
52
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
13
GRANJA DE AVES RIO DAS PEDRAS
VIDEIRA
14
SC
1.810,000
38,000
21
03/06/2003 16:24:40
SIM
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
ROD. FRAIBURGO/ MONTE CARLO, KM 10
SC
1.634,400
41,700
18
SC
4.530,200
28,800
16
SC
880,500
3,000
14
SC
2.069,700
48,500
17
SIM
SIM
NÃO
VILA PASSO DA FELICIDADE
SIM
NÃO
NÃO
ROD. FRAIBURGO/ MONTE CARLO, KM 15
GRANJA DE SUINOS SÃO ROQUE
VIDEIRA
SIM
ESTR. MUNICIPAL SANTA GEMA
GRANJA DE AVES MONTE CARLO
MONTE CARLO
18
18
GRANJA AVES IRAKITAN
TANGARÁ
17
72,300
GRANJA DE AVES LIBERATA
FRAIBURGO
16
2.880,700
GRANJA DE AVES SANTA GEMA
VIDEIRA
15
ESTR. MUNICIPAL R. DAS PEDRAS
SC
SIM
SIM
NÃO
VILA SÃO ROQUE, S/N
SIM
SIM
NÃO
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
19
SILO E COMPRAS DE GRÃOS
CAMPO ERE
20
SC
496,900
23,400
16
03/06/2003 16:24:40
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
ESTR. MUNICIPAL , KM 19
SC
537,800
29,000
18
SC
1.549,900
71,900
16
SC
386,000
14,300
18
SC
1.455,700
38,600
21
SIM
SIM
NÃO
ESTR. CAPINZAL/PIRATUBA, KM 7
SIM
NÃO
NÃO
ESTR. CAPINZAL/PIRATUBA, S/N
GRANJA DE AVES COLONINHA
JAGUARUNA
SIM
ESTR. LUZERNA, KM 15
GRANJA DE AVES PRATA
CAPINZAL
24
8
GRANJA DE AVES/SUINOS (AUREA)
CAPINZAL
23
3,700
GRANJA DE AVES ALTO ALEGRE
CAPINZAL
22
34,400
GRANJA AVES/ SUINOS HERVAL
HERVAL D'OESTE
21
RODOVIA SC 473, KM 10
SC
SIM
SIM
NÃO
ESTR. GERAL MORRO GRANDE
SIM
NÃO
NÃO
Pág:
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
25
GRANJA DE AVES OLHO D'AGUA
JAGUARUNA
26
SP
1.059,800
0,000
2
03/06/2003 16:24:40
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
LINHA SÃO PEDRO
RS
894,200
28,600
14
RS
1.892,800
33,500
19
GO
5.000,000
0,000
2
RS
774,500
24,900
13
SIM
NÃO
NÃO
ROD. RS 324, Km. 83,3
SIM
NÃO
NÃO
ROD. BR 060, KM 436
GRANJA DE AVES CARRERO
SERAFINA CORREA
SIM
ROD. SP 225, Km 115
GRANJA SÃO TOMAZ
RIO VERDE
30
21
GRANJA DE AVES BORELLA
MARAU
29
57,000
GRANJA DE AVES GAURAMA
GAURAMA
28
699,400
GRANJA DE AVÓS RIO CLARO
RIO CLARO
27
ESTR. GERAL, S/N
SC
SIM
NÃO
NÃO
LINHA GAL. NETO, S/N
SIM
NÃO
NÃO
Pág:
55
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
26/06/1991
25/06/2004
14 - OBSERVAÇÃO
31
GRANJA DE SUINOS IDEAL
CASCA
32
SP
2.439,500
34,800
18
03/06/2003 16:24:40
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
ESTR. MOCOCA/TAMBAU, KM 7
SP
454,000
17,100
18
MG
1.645,800
13,600
11
RS
987,500
40,500
6
RS
1.137,700
40,500
6
SIM
SIM
NÃO
ROD. MG-449, KM 7,88
SIM
NÃO
SIM
LINHA GRANDE
GRANJA DE AVES VILA MARIA
VILA MARIA
SIM
RODOVIA SP 340, KM 276,5
GRANJA DE AVES STO. A. DA PALMA
STO. A. DA PALMA
36
14
GRANJA DE AVES ACEBURGO
ACEBURGO
35
10,100
GRANJA CORISCO
MOCOCA
34
345,200
GRANJA DE AVES MOCOCA
MOCOCA
33
VILA MIGLIAVACA
RS
SIM
SIM
NÃO
LINHA ANITA GARIBALDI
SIM
SIM
NÃO
Pág:
56
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
37
GRANJA/INCUBATORIO - CHESTER
CAPINZAL
38
SC
23,500
4,600
21
03/06/2003 16:24:40
SIM
NÃO
SIM
SIM
NÃO
ESTR. CAPINZAL/SETE, S/N
SC
326,800
2,300
21
SC
70,100
3,300
21
RS
124,600
8,800
16
SC
802,500
0,000
16
SIM
SIM
NÃO
ESTR. GERAL RIO BELO
SIM
NÃO
NÃO
ROD. RS-324, KM 81,7
REFLORESTAMENTO SAVOIA
CAPINZAL
SIM
ROD. SC-453, KM 50
INCUBATÓRIO MARAU
MARAU
42
6
INCUBATÓRIO ORLEANS
ORLEANS
41
8,900
INCUBATÓRIO CAPINZAL
CAPINZAL
40
788,900
INCUBATÓRIO R. DAS PEDRAS
VIDEIRA
39
ESTR. MUNICIPAL DUAS PONTES, s/n
SC
SIM
SIM
NÃO
LINHA SAVOIA
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
57
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
43
REFLORESTAMENTO SALTO DO LEÃO
CAMPOS NOVOS
44
SC
2.609,300
0,000
16
03/06/2003 16:24:40
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
ESTR. R. ANTAS/ P. LISA KM 14
SC
5.943,000
0,300
16
SC
13.705,400
0,800
16
SC
669,900
0,100
21
RS
800,400
0,000
16
NÃO
NÃO
NÃO
ESTR. CAÇADOR/P. UNIÃO, KM 22
NÃO
SIM
NÃO
ROD. M. CARLO/FRAIBURGO, KM 15
REFLORESTAMENTO LARANJEIRAS
MARAU
SIM
ROD. MUNICIPAL FRAIBURGO - FAZ. MORAES
REFLORESTAMENTO MONTE CARLO
MONTE CARLO
48
16
REFLORESTAMENTO CALMON
MATOS COSTA
47
0,700
REFLORESTAMENTO BAIA II
RIO DAS ANTAS
46
5.292,600
REFLORESTAMENTO BAIA I
FRAIBURGO
45
EST. HERVAL VELHO/SALTO DO LERO, KM 10
SC
NÃO
SIM
NÃO
ESTR. MARAU/CAMPO DO MEIO, KM 16
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
58
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
49
REFLORESTMANETO SÃO J. RIZZI
MARAU
50
SC
6.720,000
0,500
16
03/06/2003 16:24:40
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
LINHA MOREIRA CEZAR
RS
855,100
0,000
16
SC
1.762,200
0,000
16
SC
37,800
6,300
18
RS
58,000
3,800
16
NÃO
NÃO
NÃO
VILA PASSO DA FELICIDADE
NÃO
SIM
NÃO
RUA VENCESLAU BRAS, 2545
COMPRA DE GRÃOS
GAURAMA
NÃO
ROD. MACIEIRA,477
FÁBRICA DE RAÇÕES
CATANDUVAS
54
16
REFLORESTAMENTO P. FELICIDADE
VIDEIRA
53
0,000
REFLORESTAMENTO SEC
SERAFINA CORREA
52
1.088,200
REFLORESTAMENO TAQUARA VERDE
MACIEIRA
51
SÃO JOSÉ DOS RIZZI
RS
SIM
NÃO
NÃO
ROD. RS-331 KM 15
SIM
SIM
NÃO
Pág:
59
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
55
FÁBRICA DE RAÇÕES
IÇARA
56
PR
22,500
2,600
14
03/06/2003 16:24:40
NÃO
NÃO
SIM
SIM
NÃO
ROD. RS-324, KM 81,7
RS
109,000
4,000
14
SC
18,000
4,000
14
PR
12,200
2,900
16
PR
188,800
2,800
18
SIM
NÃO
NÃO
RUA FREDERICO UNSTANDT, 221
SIM
NÃO
NÃO
ROD. BR-158, KM 338
SILO E COMPRA DE GRÃOS
PATO BRANCO
SIM
ROD. PR-180, KM 02
SILO E COMPRA DE GRÃOS
PATO BRANCO
60
18
SILO E COMPRA DE GRÃOS
XANXERE
59
3,400
SILO DEPÓSITO DE CEREAIS
MARAU
58
8,600
FÁBRICA DE RAÇÕES
FRANCISCO BELTRÃO
57
ROD. BR-101, KM 370
SC
SIM
SIM
NÃO
ROD. PR-469, KM 5
SIM
NÃO
NÃO
Pág:
60
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
61
SILO E COMPRA DE GRÃOS
TAIO
62
RS
15,000
1,800
3
03/06/2003 16:24:40
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
AV. NAÇÕES UNIDAS, 51/115
SP
12,900
3,200
18
DF
6,000
2,900
18
PR
6,900
3,600
18
ES
22,200
4,600
12
SIM
SIM
NÃO
SAA NORTE QUADRA 04, 565
SIM
SIM
NÃO
AV. VENCESLAU BRAZ, 255
FILIAL DE VENDA
VITÓRIA
SIM
ROD. RS 129, KM 14
FILIAL DE VENDA
CURITIBA
66
12
FILIAL DE VENDA
BRASÍLIA
65
0,800
FILIAL DE VENDA
BAURU
64
28,000
SILO E COMPRA DE GRÃOS
SERAFINA CORRÊA
63
ROD. SC-422, KM 2,5
SC
SIM
SIM
NÃO
ROD. BR-101, KM 265
SIM
SIM
NÃO
Pág:
61
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
67
FILIAL DE VENDA
RIO DE JANEIRO
68
SP
1,100
1,600
21
03/06/2003 16:24:40
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
ESTR. GER. FORQUILHAS, 4138
SC
112,900
4,500
21
MG
11,600
2,200
6
SP
21,400
5,000
12
RS
90,500
3,800
3
SIM
NÃO
NÃO
RUA 2, Nº 500
SIM
SIM
NÃO
AV. ESCOLA POLITÉCNICA, 760
FÁBRICA DE RAÇÕES
MARAU
SIM
AV. SENADOR FEIJÓ, 486/492
ADMINISTRAÇÃO
SÃO PAULO
72
20
FILIAL DE VENDAS
CONTAGEM
71
5,500
FILIAL DE VENDAS
SÃO JOSÉ
70
18,500
ARMAZENS DE PRODUTOS
SANTOS
69
AV. ACRISIO MOTA, 350
RJ
SIM
NÃO
NÃO
AV. JÚLIO BORELLA, 2236
SIM
SIM
NÃO
Pág:
62
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
73
ADMIINISTRAÇÃO
MARAU
74
SC
2,000
5,100
26
03/06/2003 16:24:40
SIM
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
RUA OTÁVIO ROCHA, 859
RS
1,300
1,600
21
SC
9.309,200
83,400
5
SC
111,100
36,900
21
RS
74,600
17,000
21
SIM
NÃO
NÃO
ESTR, MUNICIPAL CATANDUVAS/P. LISA, KM 4
SIM
NÃO
NÃO
ROD. SC-453, KM 50
EXTRAÇÃO DE ÓLEO
MARAU
SIM
RUA SAUL BRANDALISE, 39
EXTRAÇÃO DE ÓLEO
VIDEIRA
78
14
REFLORESTAMENTO E GRANJA CISP
CATANDUVAS
77
1,500
ADMINISTRAÇÃO
SERAFINA CORREA
76
2,500
ADMINISTRAÇÃO
VIDEIRA
75
RUA DUQUE DE CAXIAS, 3
RS
SIM
SIM
NÃO
AV. JULIO BORELLA, 2236
SIM
SIM
NÃO
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63
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
79
SILO DEPOSITO DE CEREAIS
VIDEIRA
80
PR
24,800
1,600
16
03/06/2003 16:24:40
SIM
NÃO
SIM
SIM
NÃO
AV. NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, 1262
SP
14,533
3,445
3
BA
25,900
3,429
3
CE
13,818
1,710
3
PR
10,000
5,200
18
SIM
NÃO
NÃO
BR 324, KM 7,5
SIM
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
BR 116, KM 4
COMPRA DE CEREAIS
MEDIANEIRA
SIM
RUA DISTRITO FEDERAL, 3535
FILIAL DE VENDA
FORTALEZA
84
18
FILIAL DE VENDA
SALVADOR
83
2,100
FILIAL DE VENDA
CUBATÃO
82
17,700
COMPRA DE CEREAIS
GUARAPUAVA
81
AVENIDA B, S/N
SC
SIM
RUA SANTA CATARINA, 2925
SIM
NÃO
NÃO
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64
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
85
FRIGORÍFICO DE INDUSTRIALIZADOS
MARAU
86
RS
30,000
0,500
10
03/06/2003 16:24:40
SIM
NÃO
SIM
SIM
NÃO
ROD. SP-225, KM 115
SP
2.905,100
15,400
18
SP
33,500
1,400
18
GO
12.389,200
0,000
1
GO
2.000,000
0,000
1
SIM
NÃO
NÃO
AVEMIDA 3, S/N
SIM
NÃO
NÃO
ROD BR 0601 KM 397
FRIGORÍFICO DE AVES E SUÍNOS
RIO VERDE
SIM
NICOLAU VERGUEIRO, KM 2
GRANJA RIO VERDE II
RIO VERDE
90
3
INCUBATÓRIO
RIO CLARO
89
11,400
GRANJA CALIFORNIA
BROTAS
88
19,200
COMPRA DE CEREAIS
MARAU
87
ROD. RS 324, KM 76.2
RS
SIM
SIM
NÃO
ROD. BR 060, KM 394
SIM
SIM
NÃO
Pág:
65
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
91
FRIGORÍFICO CARAMBEÍ
CARAMBEÍ
92
PR
4.670,000
27,000
0
03/06/2003 16:24:40
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
ESTRADA CARAMBEÍ-CATANDUVAS, S/N, KM 4
PR
48,000
1,221
0
PR
5.009,100
13,953
0
PR
374,600
8,500
0
RS
11,600
2,400
5
SIM
NÃO
NÃO
ESTRADA CARAMBEÍ-TIBAGI, S/N KM30
SIM
NÃO
NÃO
LOCALIDADE DE RESSACA, S/N
FILIAL DE VENDA
PORTO ALEGRE
SIM
ESTRADA TRONCO SÃO JOÃO, S/N, KM 10
GRANJA PIRAÍ DO SUL
PIRAÍ DO SUL
96
0
GRANJA DE PERU SANTO ANDRE
CARAMBEÍ
95
34,500
INCUBATÓRIO DE PERUS CATANDUVAS
CARAMBEÍ
94
59,400
GRANJA E INCUBATÓRIO ARAUCÁRIA
CARAMBEÍ
93
AV DOS PIONEIROS, 2510
PR
SIM
NÃO
NÃO
AV GETÚLIO VARGAS, 5.705
SIM
NÃO
NÃO
Pág:
66
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
97
OUTROS
DIVERSOS
03/06/2003 16:24:40
DIVERSOS
SC
784,759
17,000
0
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
67
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS
Com relação às Projeções realizadas pela Companhia referente ao ano de 2.001,
informamos a seguir o desempenho:
Estimado
. Crescimento do Faturamento
Bruto
. Exportações
. Carnes (Crescimento em volumes)
em torno de 18%
Realizado
35%
em torno de 30%
102%
10%
16%
Os desempenhos superiores às projeções foram possíveis em função da melhoria de vendas
obtidas no mercado externo, devido aos problemas sanitários ocorridos na Europa. Além
disso, os investimentos realizados pela Companhia favoreceram a agregação de valor ao
mix de produtos.
Os resultados alcançados em 2001 e o esforço de investimento que a Perdigão vem
realizando nos últimos anos abrem perspectivas favoráveis a curto, médio e longo prazos,
às quais devem ser acrescentados o desempenho da economia brasileira e a conjuntura
alcançada no mercado internacional de carnes.
Desse modo, a Companhia traçou suas metas para 2002 considerando:
-
Crescimento em torno de 10% em volumes de carnes e 18% em faturamento.
-
Possibilidade de crescimento de 15% nos volumes de exportações.
-
Investimento de R$ 160 milhões.
A médio prazo os objetivos fixados prevêm:
-
Crescer 10% ao ano, até 2003, na atividade carnes;
Concentração em produtos alimentícios de alto valor agregado;
Internacionalização;
Atingir novos mercados e segmentos;
Agregar permanentemente valor para os investidores;
Continuar sendo Modelo de Responsabilidade Social.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DE 08.05.02 – PERSPECTIVAS - A PERDIGÃO ESTIMA
INVESTIMENTOS DE R$ 160 MILHÕES EM 2002.
RELEASE DE 12/12/01 - PERDIGÃO VAI GERAR MAIS MIL EMPREGOS E
INVESTIR R$ 130 MILHÕES EM 2002
A Perdigão vai gerar mais mil novos empregos no decorrer de 2002. A expansão de postos de trabalho,
apesar dos permanentes avanços tecnológicos da companhia, e o aperfeiçoamento de mão-de-obra têm sido
uma política constante da empresa, que hoje conta com mais de 21 mil funcionários.
03/06/2003 16:24:49
Pág: 68
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS
A previsão de investimentos para o próximo exercício é de R$ 130 milhões, o que representa crescimento de
cerca de 10% em relação a 2001. Os recursos serão direcionados à expansão, modernização e aumento de
produtividade de todas as unidades da companhia localizadas no Sul do País (Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná) e em Goiás.
O ano encerra-se com uma estimativa de faturamento superior a R$ 2,7 bilhões, cifra equivalente a um
aumento de 38% em comparação a 2000. Segundo o presidente da Perdigão, Nildemar Secches, as projeções
para 2002 indicam crescimento ao redor de 10% em volumes e próximo a 18% em valores.
Secches adianta que o quadro econômico sobre o qual foi traçado o planejamento da
empresa para o próximo ano prevê que o PIB crescerá 3% e a inflação anual ficará em
torno de 5%. O dólar, de acordo com o executivo, deverá sofrer oscilações ao longo do ano,
mas fechará o período com um crescimento moderado em comparação à variação que está
sendo registrada em 2001.
Após um período bastante favorável às exportações, aguarda-se um cenário mais estável durante 2002,
considerando-se o acelerado crescimento verificado este ano. A expectativa deve-se às indicações de recessão
mundial e ao fim do ciclo dos problemas sanitários, contornado recentemente na Europa. No atual exercício,
as exportações deverão superar a casa de R$ 1 bilhão, valor que representa 37% do faturamento bruto da
empresa. Em 2002, calcula -se que as vendas no exterior cresçam 20% em valor.
Com relação às principais matérias primas, o presidente da Perdigão estima para o ano que vem aumento
expressivo de custo do milho, em função da valorização cambial e da previsão de safra menor à colhida este
ano. Embora também seja esperado aumento no custo da soja, este deverá ser menor se comparado ao que se
calcula para o milho.
A Perdigão manterá em 2002 a política agressiva de lançamentos, que a destaca entre as principais empresas
produtoras de alimentos do Brasil. Estão previstos 42 lançamentos, consolidando seu mix em 400 produtos no
mercado interno. Sempre fundamentados na excelência da qualidade e diversificação, em atendimento às
exigências do consumidor moderno, a preferência pelos produtos da empresa reflete-se na constante elevação
do market share. De acordo com dados do Instituto Nielsen, no acumulado do ano a participação do segmento
de industrializados ficou em 24,2%, enquanto os congelados chegaram a 31,1% e o segmento de pratos
prontos congelados de massas conquistou uma fatia de 31,8%.
INTERNACIONALIZAÇÃO
Recentemente, a Perdigão tomou duas importantes iniciativas para acelerar seu processo de
internacionalização. A primeira foi a criação da marca Perdix, para produtos destinados à exportação. O
objetivo é fortalecer ainda mais a presença da empresa no mercado internacional.
A marca será utilizada inicialmente em novos mercados a serem conquistados para a comercialização de
produtos processados. A escolha do nome é resultado de pesquisas que o indicaram como de fácil
identificação com a empresa, pois reforça atributos positivos da Perdigão, como força e sucesso.
A outra medida voltada à internacionalização foi a criação da Perdigão Itália, cuja meta é avançar não só no
mercado italiano, mas também em regiões até então inexploradas, como a Grécia e os países que formavam a
antiga Iugoslávia.
03/06/2003 16:24:49
Pág: 69
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS
Ligada à estrutura da diretoria de comércio exterior, a Perdigão Itália terá uma central de marketing, logística
e vendas, instalada em Bolonha. A empresa manterá armazéns terceirizados no porto de Gênova para
estocagem de produtos. O foco da companhia, a partir da unidade italiana, é o mercado de aves, fornecendo
inicialmente matérias-primas para abastecer indústrias processadoras e o setor de food service. A médio
prazo, o plano é introduzir a linha de produtos processados, de maior valor agregado, que chegará ao varejo
com a marca Perdix estampada nas embalagens. A empres a vai desenvolver também produtos com a marca
de terceiros.
PERDIGÃO VAI GERAR MAIS 1,6 MIL EMPREGOS E INVESTIR CERCA DE
R$ 100 MILHÕES EM 2003
A Perdigão vai gerar mais de 1.600 novos empregos no decorrer de 2003. Mesmo incorporando
avanços tecnológicos permanentes em suas linhas industriais e processos produtivos, a empresa
mantém uma política constante de expansão de postos de trabalho e aperfeiçoamento de mão-deobra. Hoje a companhia emprega mais de 23,5 mil funcionários em suas 15 unidades industriais
(carnes e soja) e sete fábricas de ração.
A previsão de investimentos para o próximo exercício é de cerca de R$ 100 milhões. Os recursos
serão direcionados à expansão, à modernização e ao aumento de produtividade de todas as
unidades da companhia localizadas no Sul do País (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) e
em Goiás.
O ano de 2002 encerra-se com uma estimativa de faturamento superior a R$ 3,3 bilhões, cifra
equivalente a um aumento de 18% em comparação a 2001. Segundo o presidente da Perdigão,
Nildemar Secches, as projeções para 2003 indicam crescimento ao redor de 8% em volumes.
Secches adianta que o quadro econômico sobre o qual foi traçado o planejamento da empresa para o próximo
ano prevê crescimento de 1% do PIB e índice de inflação anual em torno de 15% (IGPM). O real, de acordo
com o executivo, deverá sofrer desvalorização em relação ao dólar de aproximadamente 10% ao longo de
2003.
Em 2002, apesar do cenário desfavorável proporcionado pelas novas exigências sanitárias e das
barreiras tarifárias da União Européia, as exportações registraram crescimento. No atual exercício,
as vendas para o mercado externo deverão superar a casa de R$ 1,2 bilhão, o que representa 41 %
do faturamento líquido da empresa. No próximo ano, calcula-se que as exportações cresçam 16%
em valor. Esse índice deverá ser alcançado com a superação das dificuldades iniciais no comércio
com o Canadá e a China, além da abertura de novos mercados.
MATÉRIAS- PRIMAS
Apesar da previsão de aumentos da ordem de 5% e 15%, respectivamente nas produções
nacionais de milho e soja, na safra 02/03, o presidente da Perdigão avalia que os preços médios
das principais matérias-primas, no próximo ano, deverão estar acima da média atingida em 2002. A
estimativa tem como base os preços internacionais sustentados e a expectativa de uma
desvalorização de 20% do real em relação ao dólar, considerando o câmbio médio de 2002 e a
probabilidade de câmbio médio em 2003.
03/06/2003 16:24:49
Pág: 70
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS
Como o preço das commodities — milho e soja — são fixados a partir do mercado internacional, os
valores pagos acabam absorvendo a desvalorização da moeda. No caso do milho, em virtude de
estoques de passagem mínimos neste ano safra, a capacidade de abastecimento em 2003 deverá
ficar no limite da demanda. No entanto, as expectativas não apontam para a necessidade de
volumes extraordinários de importações para atender o mercado interno.
A Perdigão manterá em 2003 a política agressiva de lançamentos, que a destaca entre as
principais empresas produtoras de alimentos do Brasil. A empresa deverá disponibilizar ao
consumidor brasileiro 27 novos produtos, consolidando seu mix em 400 itens no mercado interno.
Graças à diversificação e à excelência de qualidade de seus produtos, a Perdigão vem ampliando
seu market share nos diversos segmentos em que atua. De acordo com dados do Instituto Nielsen,
no acumulado do ano, a participação da categoria de industrializados ficou em 25,3%, enquanto os
congelados chegaram a 33% e o segmento de pratos prontos congelados de massas conquistou
uma fatia de 38,2%.
03/06/2003 16:24:49
Pág: 71
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
Em março de 2001 foi adquirida a participação dos 49% restantes do capital do Frigorífico Batávia S.A.,
devendo o pagamento de R$ 23,8 milhões, ocorrer em duas etapas: abril e outubro de 2001. Após esta
aquisição, o Frigorífico Batávia S.A. foi incorporado à Perdigão Agroindustrial S.A. Esta unidade teve
ampliada sua capacidade de abate de perus e foi instalada uma nova e moderna câmara de estocagem.
Em 25.04.01 foi estabelecida uma associação com a Sadia S.A. para a ampliação dos mercados de ambas
Companhias nas áreas avícola, suinícola e de alimentos em geral nos mercados da Federação da Rússia,
Letônia, Lituânia, Estônia, Bielo-Rússia, Ucrânia, Geórgia, Azerbaijão, Turquimenistão, Uzbequistão,
Quirsguistão, Tajiquistão, Kazaquistão, Moldávia, Afeganistão, África do Sul, Egito, Angola e demais países
do continente africano, Cuba, República Dominicana, Irã, Jordãnia e Iraque, buscando sinergia operacional.
03/06/2003 16:24:54
Pág: 72
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01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
03/06/2003 16:24:54
Pág: 73
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IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
RELEASE DE 11.12.02
PERDIGÃO VAI GERAR MAIS 1,6 MIL EMPREGOS
E INVESTIR CERCA DE R$ 100 MILHÕES EM 2003
A Perdigão vai gerar mais de 1.600 novos empregos no decorrer de 2003. Mesmo
incorporando avanços tecnológicos permanentes em suas linhas industriais e processos
produtivos, a empresa mantém uma política constante de expansão de postos de trabalho e
aperfeiçoamento de mão-de-obra. Hoje a companhia emprega mais de 23,5 mil
funcionários em suas 15 unidades industriais (carnes e soja) e sete fábricas de ração.
A previsão de investimentos para o próximo exercício é de cerca de R$ 100 milhões. Os
recursos serão direcionados à expansão, à modernização e ao aumento de produtividade de
todas as unidades da companhia localizadas no Sul do País (Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná) e em Goiás.
O ano de 2002 encerra-se com uma estimativa de faturamento superior a R$ 3,3 bilhões,
cifra equivalente a um aumento de 18% em comparação a 2001. Segundo o presidente da
Perdigão, Nildemar Secches, as projeções para 2003 indicam crescimento ao redor de 8%
em volumes.
Secches adianta que o quadro econômico sobre o qual foi traçado o planejamento da
empresa para o próximo ano prevê crescimento de 1% do PIB e índice de inflação anual em
torno de 15% (IGPM). O real, de acordo com o executivo, deverá sofrer desvalorização em
relação ao dólar de aproximadamente 10% ao longo de 2003.
Em 2002, apesar do cenário desfavorável proporcionado pelas novas exigências sanitárias e
das barreiras tarifárias da União Européia, as exportações registraram crescimento. No atual
exercício, as vendas para o mercado externo deverão superar a casa de R$ 1,2 bilhão, o que
representa 41% do faturamento líquido da empresa. No próximo ano, calcula-se que as
exportações cresçam 16% em valor. Esse índice deverá ser alcançado com a superação das
dificuldades iniciais no comércio com o Canadá e a China, além da abertura de novos
mercados.
MATÉRIAS-PRIMAS
Apesar da previsão de aumentos da ordem de 5% e 15%, respectivamente nas produções
nacionais de milho e soja, na safra 02/03, o presidente da Perdigão avalia que os preços
médios das principais matérias-primas, no próximo ano, deverão estar acima da média
atingida em 2002. A estimativa tem como base os preços internacionais sustentados e a
expectativa de uma desvalorização de 20% do real em relação ao dólar, considerando o
câmbio médio de 2002 e a probabilidade de câmbio médio em 2003.
Como o preço das commodities — milho e soja — são fixados a partir do mercado
internacional, os valores pagos acabam absorvendo a desvalorização da moeda. No caso do
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milho, em virtude de estoques de passagem mínimos neste ano safra, a capacidade de
abastecimento em 2003 deverá ficar no limite da demanda. No entanto, as expectativas não
apontam para a necessidade de volumes extraordinários de importações para atender o
mercado interno.
A Perdigão manterá em 2003 a política agressiva de lançamentos, que a destaca entre as
principais empresas produtoras de alimentos do Brasil. A empresa deverá disponibilizar ao
consumidor brasileiro 27 novos produtos, consolidando seu mix em 400 itens no mercado
interno.
Graças à diversificação e à excelência de qualidade de seus produtos, a Perdigão vem
ampliando seu market share nos diversos segmentos em que atua. De acordo com dados do
Instituto Nielsen, no acumulado do ano, a participação da categoria de industrializados
ficou em 25,3%, enquanto os congelados chegaram a 33% e o segmento de pratos prontos
congelados de massas conquistou uma fatia de 38,2%.
FATO RELEVANTE divulgado em 16.03.2001
As administrações da Perdigão S.A. e da Parmalat Brasil S.A. Indústria de Alimentos vêm a
público na forma da Instrução CVM nº 31/84 comunicar que em 16/03/2001, a Perdigão
Agroindustrial S.A. adquiriu da Batávia S.A., sociedade controlada por Parmalat,
Cooperativa Central de Laticínios do Paraná Ltda e Cooperativa Central Agromilk, 49%
das ações representativas do capital social do Frigorífico Batávia S.A., passando a deter a
totalidade das ações do Frigorífico Batávia S.A.
A Perdigão informa, ainda, que estão sendo tomadas as providências para a incorporação
do Frigorífico Batávia S.A. na Perdigão Agroindustrial S.A. visando a maximização dos
recursos operacionais e administrativos.
FATO RELEVANTE divulgado em 25.04.2001
Nos termos da Instrução CVM 31/84, a Perdigão S.A. e a Sadia S.A. comunicam que estão
realizando um estudo conjunto da viabilidade e conveniência de estabelecerem uma
associação entre si para a ampliação de seus mercados nas áreas avícola, suinícola e de
alimentos em geral nos mercados da Federação da Rússia, Letônia, Lituânia, Estônia,
Bielo-Rússia, Ucrânia, Geórgia, Azerbaijão, Turquimenistão, Uzbequistão, Quirquistão,
Tajiquistão, Kazaquistão, Moldávia, Afeganistão, África do Sul, Egito, Angola e demais
países do Continente Africano, Cuba, República Dominicana, Irã, Jordânia e Iraque, sem
prejuízo de outros que venham a ser definidos por Perdigão e Sadia.
O objetivo estratégico desta associação é buscar uma sinergia operacional nos mercados
mencionados, unificando e ampliando as posições já fortemente consolidadas de Perdigão e
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Sadia, possibilitando a formação de uma empresa com porte e presença capazes de
competir com as maiores empresas globais atuantes no mercado alimentício dos países
mencionados.
As administrações de Pe rdigão e de Sadia, tão logo sejam concluídos os estudos de
viabilidade do empreendimento conjunto, decidirão sobre a sua efetiva implementação, a
qual resultará na criação de uma companhia com sede no exterior em local ainda a ser
definido, com suas atividades totalmente voltadas para o exterior e absolutamente
independentes de Perdigão e Sadia, podendo inclusive serem criadas filiais e representações
nos principais países em que for atuar.
Perdigão e Sadia manterão seus acionistas e investidores informados acerca das próximas
etapas e da implementação de medidas efetivas visando à formação do empreendimento
conjunto nos termos deste comunicado.
RELEASE DE 05.11.01 - PERDIGÃO ESCLARECE
A Perdigão informa que incêndio de causas ainda não identificadas destruiu ontem, dia
04.11, um de seus incubatórios, na cidade de Marau – RS.
Nenhum dos funcionários da empresa, tão pouco os voluntários do Corpo de Bombeiros da
cidade e os Militares da Brigada Militar envolvidos no combate às chamas, sofreu qualquer
ferimento, resultando o incêndio apenas em danos materiais.
As edificações, bens, equipamentos e estoques integrantes do conjunto de integração
encontram-se seguradas e o prêmio deverá cobrir suas reposições.
A empresa possui a capacidade de produção de mais de 9 milhões ovos incubáveis por semana, sendo que a
unidade sinistrada representava cerca de 10% dessa produção.
As eventuais necessidades de pinto de 1 dia das unidades de produção integradas ao Parque Agropecuário da
região, que não conseguirem ser supridas pelos outros incubatórios da empresa, poderão ser atendidas por
fornecedores externos, tradicionais operadores desse mercado.
Durante a reconstrução e montagem do incubatório, a produção de ovos da região será redirecionada para
incubatórios com capacidade ociosa (Rio Verde - GO) e capacidade reserva (Videira - SC), além da locação
de incubatórios de terceiros em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. O incubatório de Rio Verde poderá
receber imediatamente mais equipamentos, ampliando sua capacidade.
Esclarecemos que a tecnologia e os equipamentos utilizados nessa unidade são totalmente nacionais e que a
indústria produtora dos mesmos tem disponibilidade de entregas a curto prazo, permitindo a retomada de
produção da unidade de Marau nos próximos quatro meses.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Essas ações garantem a curto e médio prazos a total ocupação da unidade industrial da empresa no município,
sem qualquer comprometimento de fornecimento ao mercado interno e cumprimento dos contratos de
exportação.
RELEASE DE 12.12.01 - PERDIGÃO VAI GERAR MAIS MIL EMPREGOS E
INVESTIR R$ 130 MILHÕES EM 2002
A Perdigão vai gerar mais mil novos empregos no decorrer de 2002. A expansão de postos de trabalho,
apesar dos permanentes avanços tecnológicos da companhia, e o aperfeiçoamento de mão-de-obra têm sido
uma política constante da empresa, que hoje conta com mais de 21 mil funcionários.
A previsão de investimentos para o próximo exercício é de R$ 130 milhões, o que representa crescimento de
cerca de 10% em relação a 2001. Os recursos serão direcionados à expansão, modernização e aumento de
produtividade de todas as unidades da companhia localizadas no Sul do País (Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná) e em Goiás.
O ano encerra-se com uma estimativa de faturamento superior a R$ 2,7 bilhões, cifra equivalente a um
aumento de 38% em comparação a 2000. Segundo o presidente da Perdigão, Nildemar Secches, as projeções
para 2002 indicam crescimento ao redor de 10% em volumes e próximo a 18% em valores.
Secches adianta que o quadro econômico sobre o qual foi traçado o planejamento da
empresa para o próximo ano prevê que o PIB crescerá 3% e a inflação anual ficará em
torno de 5%. O dólar, de acordo com o executivo, deverá sofrer oscilações ao longo do ano,
mas fechará o período com um crescimento moderado em comparação à variação que está
sendo registrada em 2001.
Após um período bastante favorável às exportações, aguarda-se um cenário mais estável durante 2002,
considerando-se o acelerado crescimento verificado este ano. A expectativa deve-se às indicações de recessão
mundial e ao fim do ciclo dos problemas sanitários, contornado recentemente na Europa. No atual exercício,
as exportações deverão superar a casa de R$ 1 bilhão, valor que representa 37% do faturamento bruto da
empresa. Em 2002, calcula -se que as vendas no exterior cresçam 20% em valor.
Com relação às principais matérias primas, o presidente da Perdigão estima para o ano que vem aumento
expressivo de custo do milho, em função da valorização cambial e da previsão de safra menor à colhida este
ano. Embora também seja esperado aumento no custo da soja, este deverá ser menor se comparado ao que se
calcula para o milho.
A Perdigão manterá em 2002 a política agressiva de lançamentos, que a destaca entre as principais empresas
produtoras de alimentos do Brasil. Estão previstos 42 lançamentos, consolidando seu mix em 400 produtos no
mercado interno. Sempre fundamentados na excelência da qualidade e diversificação, em atendimento às
exigências do consumidor moderno, a preferência pelos produtos da empresa reflete-se na constante elevação
do market share. De acordo com dados do Instituto Nielsen, no acumulado do ano a participação do segmento
de industrializados ficou em 24,2%, enquanto os congelados chegaram a 31,1% e o segmento de pratos
prontos congelados de massas conquistou uma fatia de 31,8%.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
INTERNACIONALIZAÇÃO
Recentemente, a Perdigão tomou duas importantes iniciativas para acelerar seu processo de
internacionalização. A primeira foi a criação da marca Perdix, para produtos destinados à exportação. O
objetivo é fortalecer ainda mais a presença da empresa no mercado internacional.
A marca será utilizada inicialmente em novos mercados a serem conquistados para a comercialização de
produtos processados. A escolha do nome é resultado de pesquisas que o indicaram como de fácil
identificação com a empresa, pois reforça atributos positivos da Perdigão, como força e sucesso.
A outra medida voltada à internacionalização foi a criação da Perdigão Itália, cuja meta é avançar não só no
mercado italiano, mas também em regiões até então inexploradas, como a Grécia e os países que formavam a
antiga Iugoslávia.
Ligada à estrutura da diretoria de comércio exterior, a Perdigão Itália terá uma central de marketing, logística
e vendas, instalada em Bolonha. A empresa manterá armazéns terceirizados no porto de Gênova para
estocagem de produtos. O foco da companhia, a partir da unidade italiana, é o mercado de aves, fornecendo
inicialmente matérias-primas para abastecer indústrias processadoras e o setor de food service. A médio
prazo, o plano é introduzir a linha de produtos processados, de maior valor agregado, que chegará ao varejo
com a marca Perdix estampada nas embalagens. A empresa vai desenvolver também produtos com a marca
de terceiros.
RELEASE DE 02.04.02 - PERDIGÃO AGROINDUSTRIAL COMUNICA A VENDA
DA UNIDADE DE MOCOCA
A Perdigão comunica que concluiu hoje (2/4) a venda de seu complexo agroindustrial de
Mocóca (SP) por R$ 6 milhões, para empresários locais. A operação faz parte do programa
da empresa de desmobilização de ativos não operacionais e de uma política de
concentração de investimentos nas regiões onde tem forte atuação.
O complexo de Mocóca tem um incubatório que pode produzir até 1,4 milhão de
pintos/mês e uma fábrica de rações com produção de 3,2 ton/mês, que trabalhavam com
capacidade ociosa. A unidade tem ainda, um frigorífico desativado, que abatia 20 mil
aves/dia.
Os empresários Valter Netto e Flávio Netto, que já atuam, entre outros negócios, no
mercado de frango vivo na região, adquiriram a unidade devido ao seu interesse de
expandir seus investimentos também para a área de processamento de frangos. Foi
celebrado ainda, um contrato de parceria entre os compradores e a Perdigão para
fornecimento de pintos de 1 dia para as unidades produtivas da empresa na região Sul e de
rações para a granja de matrizes de Brotas (SP) e de Arceburgo (MG), onde está localizado
o projeto genético do Chester .
Posição Acionária
Posição acionária da Perdigão S.A. em 23/04/2002.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Acionista
Controladores
Ações Ordinárias
12.339.317
%
79,75
Ações Preferenciais
10.591.605
%
36,30
Total
22930922
%
51,35
Administradores
Cons. De
Administração*
Diretoria
1.568.431
0
10,14
0,00
1.841.580
2
6,31
0,00
3.410.011
2
7,64
0,00
Conselho Fiscal
0
0,00
12
0,00
12
0,00
7.900
0,05
135.595
0,46
143.495
0,32
1.556.309
10,06
16.611.633
56,93
18.167.942
40,69
15.471.957
100
29.180.427
100
44.652.384
100
3.124.740
20,20
18.453.227
63,24
21.577.967
48,32
Ações em Tesouraria
Outros Acionistas
Total
Ações em Circulação no
Mercado
* Incluindo a Weg S.A.
a) Posição acionária dos acionistas controladores que fazem parte do acordo de acionistas
e/ou detentores de mais de 5% do capital votante em 23.04.02, é como segue:
Ações
Ordinárias
PREVI - Caixa Prev. Func. Bco Brasil (*)
Fund. Telebrás Seg. Social – SISTEL (*)
PETROS – Fund. Petrobrás Seg. Soc. (*)
FAPES (Fund. Assit. Prev. Soc.)-BNDES (*)
Weg S.A.
REAL GRANDEZA Fundação de A.P.A.S.(*)
Bradesco Vida e Previdência S.A.
VALIA – Fund. Vale do Rio Doce (*)
Telos – Fund. Embratel de Seg. Social (*)
03/06/2003 16:25:12
Ações
% Preferenciais
2.865.317
18,52
2.766.917
17,88
2.255.562
14,58
1.888.101
12,20
1.566.862 10,13
1.579.469
10,21
1.156.411
7,47
303.609
1,96
165.537
1,07
3.972.428
144.889
1.905.261
2.363.061
1.768.17 2
598.700
1.544.786
510.120
Pág: 79
%
13,61
0,50
6,53
8,10
6,06
2,05
5,29
1,75
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Previ – Banerj (*)
Outros
514.805
3,33
151.060
0,52
15.062.590
409.367
97,35
2,65
12.958.477
16.221.950
44,41
55,59
15.471.957
100,00
29.180.427 100,00
(*) Acionistas controladores que fazem parte do acordo de acionistas.
a.1) Participação dos detentores de mais de 5% das ações até o nível de pessoa física.
Weg S.A.
Ações
Ordinárias
Weg Participações e Serviços S.A.
Outros
279.121.269
8.878.731
%
Ações
Preferenciais
%
96,92
3,08
23.889.092
306.066.108
7,24
92,76
288.000.000 100,00
329.955.200
100,00
Ações
Preferenciais
%
Weg Participações e Serviços S.A.
Ações
Ordinárias
%
Miriam Voigt Schwartz
Valsi Voigt
Cladis Voigt
Diether Werninghaus
Martin Werninghaus
Heidi Behnke
Tania Marisa da Silva
9.510.266
9.510.266
9.510.266
7.180.500
7.180.500
7.180.500
5.706.885
10,96
10,96
10,96
8,28
8,28
8,28
6,58
-
-
Décio da Silva
5.706.885
6,58
-
-
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Solange da Silva Janssen
Kátia da Silva Bartsch
Márcia da Silva Petry
Outros
5.706.885
5.706.885
5.706.885
8.152.833
6,58
6,58
6,58
9,38
-
-
86.759.556 100,00
-
-
Bradesco Vida e Previdência S.A.
Ações
Ordinárias
Bradesco Seguros S.A.
Outros
791.364.352
13
%
Ações
Preferenciais
%
99,99
0,00
-
-
791.364.365 100,00
-
-
Bradesco Seguros S.A.
Ações
Ordinárias
Banco Bradesco S.A.
Outros
625.315
2.133
%
Ações
Preferenciais
%
99,66
0,34
-
-
627.448 100,00
-
-
Banco Bradesco S.A.
Ações
Ordinárias
Cidade de Deus Cia Comercial
de Participações
Fundação Bradesco
Outros
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351.201.893.341
116.821.027.694
261.117.669.350
%
Ações
Preferenciais
%
48,17
16,02
35,81
2.343.777.578
20.122.948.103
686.070.885.771
0,33
2,84
96,83
729.140.590.385 100,00
708.537.611.452
100,00
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Cidade de Deus Cia Comercial de Participações
Ações
Ordinárias
Nova Cidade de Deus
Participações S.A.
Fundação Bradesco
Lia Maria Aguiar
Lina Maria Aguiar
Outros
%
Ações
Preferenciais
%
1.821.432.364
1.379.578.105
42,61
32,28
-
-
401.449.206
401.449.206
270.443.619
9,39
9,39
6,33
-
-
4.274.352.500 100,00
-
-
Nova Cidade de Deus Participações S.A.
Ações
Ordinárias
Fundação Bradesco
Elo Participações S.A.
Caixa Beneficente dos Fund. do
Bradesco
66.773.256
77.440.328
-
%
46,30
53,70
-
144.213.584 100,00
Ações
Preferenciais
%
152.813.955
-
98,35
-
2.566.676
1,65
155.380.631
100,00
Elo Participações S.A.
Nenhum acionista atinge, individualmente, mais de 5% do capital votante da Companhia
(23.04.2002).
Ações
Ações
Ordinárias
Preferenciais
%
Total
55.947.610 100,00
32.612.817
%
100,00
b) Posição acionária dos acionistas controladores, administradores e membros do conselho fiscal
em 23.04.02.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Ações
Ordinárias
b.1) Controladores
b.2) Administradores e Conselho
Fiscal (*)
%
Ações
Preferenciais
%
12.339.317
79,75
10.591.605
36,30
1.568.431
10,14
1.841.580
6,31
b.2.1) Administradores e Conselho Fiscal
Ações
Ordinárias
Conselheiros de Administração –
Participação direta
Conselheiros de Administração –
Participação indireta (*)
Diretores
Conselho de Fiscal
%
Ações
Preferenciais
%
1.569
0,01
73.408
0,25
1.566.862
-
10,13
-
1.768.172
2
12
6,06
0,00
0,00
(*) Participações indiretas de administradores através da Empresa Weg S.A. – 10,13% das ações
ordinárias e 6,06% das ações preferenciais.
Em 23.04.02, haviam em circulação 21.577.967 ações, 48,32% do total das ações emitidas, sendo
3.124.740 ordinárias e 18.453.227 preferenciais, representado 20,20% e 63,24% respectivamente.
U.S. SECURITIES AND EXCHANGE COMISSION - SEC
Washington, D.C. 20549
FORMULÁRIO 20-F
[ ]
[X]
DOCUMENTO DE REGISTRO REFERENTE À SEÇÃO 12(b) OU 12(g)
ATO DA BOLSA DE VALORES DE 1934
OU
RELATÓRIO ANUAL REFERENTE À SEÇÃO 13 OU 15 (d)
ATO DA BOLSA DE VALORES DE 1934
Para o ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2001
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OU
RELATÓRIO DE TRANSIÇÃO REFERENTE À SEÇÃO 13 OU 15 (d)
ATO DA BOLSA DE V ALORES DE 1934
Para o período de transição de _________ a _________
[ ]
Arquivado na comissão sob número 001-15148
PERDIGÃO S.A.
(Nome exato do registrante conforme especificado nesse capítulo)
N/D
(Tradução do nome do registrante para o inglês)
República Federativa do Brasil
(Jurisdição de Incorporação ou Organização)
Av. Escola Politécnica, 760
Jaguaré 05350-901-São Paulo -SP- Brasil
(Endereço do escritório principal)
Ações registradas conforme a Seção 12(b)
do Ato da Bolsa
Ações Preferenciais, sem Valor Nominal.
Representadas por Ações Depositárias Americanas.
Nome de cada Bolsa na qual Listada;
Bolsa de Valores de Nova York
Ações registradas conforme a Seção 12(g) do Ato:
Nenhuma
Ações cujos registros são obrigatórios na Seção 15(d) do Ato:
Nenhuma
O número total de ações emitidas de cada tipo na bolsa de valores da PERDIGÃO S.A. em 31 de dezembro de
2001 era:
15.471.957 Ações Ordinárias sem valor nominal
29.180.427 Ações Preferenciais sem valor nominal
Indique com um x se o Registrante (1) tem relacionados todos os seus relatórios solicitados na Seção 13 ou
15(d) do Ato da Bolsa de Valores de 1934 referente aos 12 meses anteriores (ou algum período menor que o Registrante
tenha sido solicitado), e (2)tenha relacionado seus requerimentos para os últimos 90 dias. Sim X Não ___
Indique com um x o item demonstração de resultados da Registrante conforme o Item 17 X Item 18
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Pág: 84
.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
ÍNDICE
Página
Parte I
Introdução
Item 1. Identificação dos Diretores, Administradores e Conselheiros
13
14
1
Item 2.
Item 3.
Item 4.
Item 5.
Estatísticas de Oferta e Escala de Atividades
Informações Chave
Informações da Empresa
Revisão Operacional e Financeira e Projeções
14
14
25
46
Item 6. Diretores, Administradores e Funcionários
63
Item 7. Acionistas Majoritários e Transações com Partes Relacionadas
Item 8. Informação Financeira
67
68
Item 9. Oferta e Listagem
70
Item 10. Informação Adicional
Item 11. Comentários Qualitativos e Quantitativos Sobre os Riscos de Mercado
74
84
Item 12. Descrição de Outros Títulos que Não Sejam Valores Mobiliários
87
Parte II
87
Item 13. Falhas, Atrasos de Dividendos e Inadimplências
87
Item 14. Modificações Materiais aos Direitos dos Portadores dos Títulos e Uso da Receita da
Operação
87
Item 15. Reservado
87
Item 16. Reservado
87
Parte III.
Item 17. Demonstrações Contábeis
88
88
Item 18. Demonstrações Contábeis
Item 19. Anexos
88
88
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
PARTE I
INTRODUÇÃO
Exceto quando indicado, todas as referências (i) à Empresa ou à Perdigão se referem à Perdigão S.A.
, uma corporação organizada de acordo com as leis da República Federativa do Brasil (“Brasil”); e suas
subsidiárias integrais Perdigão Agroindustrial S.A. e Perdigão Overseas S.A., e (ii) para “Ações
Preferenciais” e “Ações Ordinárias” referente às Ações Preferenciais e Ordinárias autorizadas e emitidas da
companhia, designadas ações preferenciais e ações ordinárias, respectivamente, sem valor nominal. Todas as
referências a R$, reais ou real se referem à moeda oficial brasileira. Todas as referências a "U.S. dólares,"
"dólares" ou "U.S.$” indicam dólares americanos. Todas as informações financeiras contidas neste relatório
estão em Reais. Em 1 de julho de 1994 a denominação da moeda brasileira foi mudada de cruzeiro real para
real (cada real valia 2.750 cruzeiros reais naquele momento), mas já tinha ocorrido outra mudança em 1 de
agosto de 1993 onde a moeda era o cruzeiro e passou para cruzeiro real, (onde cada cruzeiro real valia 1.000
cruzeiros). Em 30 de junho de 2002 a taxa de câmbio comercial (venda) era de R$ 2,8444 para US$1,00.
1
As Demonstrações Financeiras auditadas de 31 de dezembro de 2001 e 2000 e para os períodos
findos em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999 (“Demonstrações Financeiras”) apresentadas neste Relatório
Anual estão expressas em Reais.
Nós modificamos as bases de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. As demonstrações
financeiras consolidadas apresentadas neste documento foram elaboradas de acordo com os princípios
contábeis determinados pela Legislação Societária brasileira. De acordo com o Método da Legislação
Societária brasileira:
O ajuste do nível de preços foi suspenso em 1 o de janeiro de 1996 e sua utilização não é mais
permitida; e
É proibido o desconto de ativos e passivos monetários a taxas fixas.
Nos anos anteriores, as demonstrações financeiras apresentadas nos relatórios 20-F foram elaboradas
de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil (Brazilian GAAP). De acordo com o
Método Brazilian GAAP:
Certos efeitos da inflação são reconhecidos e informações de períodos anteriores reformuladas em
moeda constante; e
O desconto a valor presente de ativos e passivos monetários com taxa fixa é necessário quando o
efeito é material.
A mudança na base contábil também afetou as divulgações de balanços elaborados de acordo com os
princípios geralmente aceitos nos Estados Unidos (US GAAP).
A Nota 21 das Notas Explicativas das Demonstrações Contábeis aparece em vários lugares nesse
Relatório Anual e descreve as principais diferenças entre o Método Brasileiro da Legislação Societária e
1
Perdigão S.A. tem outra subsidiária integral, a
embarques/faturamento de produtos exportados.
Perdigão Export Ltd., que éuma chamada empresa “trading”, utilizada para
* Chester® é uma marca registrada de uma ave especial originada de processo de seleção genética por cruzamentos a
partir do “Gallus gallus”, resultando em uma ave com setenta por cento de carnes acumuladas no peito e coxas.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
U.S. GAAP conforme elas estão relacionadas à Empresa e promove um ajuste ao U.S. GAAP do lucro líquido
e do patrimônio líquido.
Para propósitos de market-share, a Empresa obtem informações da AC Nielsen, que divide o mercado dos
produtos industrializados e congelados em três segmentos: Carnes Industrializadas, Carnes Congeladas e
Massas Congeladas. Nesse Relatório as referências a “produtos processados” significam carnes
industrializadas, congeladas, pratos congelados e aperitivos, e as referências a produtos elaborados significam
Chester®(*), peru e produtos temperados. “Commodities” são definidas como frango inteiro, cortes de suíno
e frango e outros produtos in natura (“produtos não processados”), tais como perdiz, codorna e faisão.
Projeções da empresa
Este 20-F contém afirmações que são projeções. Estas afirmações aparecem em várias partes e
incluem demonstrações relativas a intenções, crenças e expectativas atuais da empresa, de seus diretores e
executivos a respeito de (i) a declaração ou pagamento de dividendos, (ii) o direcionamento e as futuras
operações da empresa, (iii) a implantação das principais estratégias operacionais da empresa, incluindo
possíveis aquisições ou joint ventures ou outras oportunidades de investimentos, (iv) a implementação da
estratégia de financiamento da empresa e planos de gastos de capital e, (v) os fatores ou as tendências que
afetam as condições financeiras da empresa ou seus resultados operacionais. Possíveis investidores são
alertados que tais previsões não são garantias do desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas, e que
resultados reais podem ser totalmente diferentes daqueles das previsões. O acompanhamento das informações
contidas na Declaração de Registro, incluindo-se algumas que não constam no “Relatório da Administração e
na Análise da Situação Financeira e do Resultado Operacional”, identifica importantes fatores que poderiam
provocar tais divergências.
ITEM 1.IDENTIFICAÇÃO DOS DIRETORES, ADMINISTRAÇÃO E CONSELHEIROS
Em 1 de junho de 2002 os sócios e funcionários da Arthur Andersen S/C, auditores da Perdigão S.A.,
se uniram a Deloitte Touche Tohmatsu Brasil. Os trabalhos de auditoria nas demonstrações contábeis da
Empresa em 31 de dezembro de 2001 e 2000 e nos três anos que precedem o período findo em 31 de
dezembro de 2001 inclusos nesse Relatório Anual foram realizados pela Deloitte Touche Tohmatsu Brasil.
ITEM 2.ESTATÍSTICAS DE OFERTA E CRONOGRAMA ESPERADA
Não se aplica.
ITEM 3.INFORMAÇÕES -CHAVE
A.Dados Financeiros Selecionados
As Demonstrações Financeiras para os períodos findos em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999
foram auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu e seus pareceres encontram-se anexos a este Relatório Anual.
Os dados financeiros selecionados de 31 de dezembro de 2001 e 2000 e para cada um dos três anos
do período findo em 31 de dezembro de 2001 foram obtidos das Notas e Demonstrações Contábeis
Consolidadas auditadas incluídas neste Relatório Anual. Os dados financeiros selecionados de 31 de
dezembro de 1999, 1998 e 1997 e para cada um dos dois anos do período findo em 31 de dezembro de 1998
foram obtidos das Demonstrações Financeiras auditadas e notas anexas, preparadas de acordo com o método
da Legislação Societária Brasileira, o qual não está incluído neste Relatório Anual.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Os seguintes parágrafos discutem algumas peculiaridades importantes a respeito da divulgação dos dados
financeiros selecionados e das demonstrações contábeis. Essas peculiaridades devem ser relembradas quando
forem avaliadas as informações financeiras selecionadas e na análise do “Item 5. Revisão Financeira e
Operacional e Perspectivas”.
As Demonstrações Financeiras foram elaboradas de acordo com o Método da Legislação Societária
Método da Legislação Societária Brasileira e U.S. GAAP
Brasileira, que difere em certos pontos dos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados
Unidos (“U.S.GAAP”).
As diferenças entre o método da Legislação Societária Brasileira e o U.S.GAAP que apresentam os efeitos
mais significativos no lucro líquido e no patrimônio líquido são:
Diferenças na metodologia de contabilização da inflação e índices;
Certas diferenças que surgem devido ao uso de políticas contábeis regulamentadas, resultando em
divergências no tratamento de juros capitalizados e na contabilização da contribuição de clientes aos custos de
expansão dos sistemas de suprimento da cadeia produtiva;
Diferenças na contabilização de pensões e outros benefícios pós-aposentadoria;
Diferenças na contabilização de certos custos identificados na construção de novas instalações fabris
e provisões para contingências trabalhistas registradas após o término da construção das novas instalações e
sua operacionalização;
Diferenças relacionadas aos efeitos de imposto de renda diferido das diferenças referidas acima; e
Diferenças no cálculo do lucro (prejuízo) por ação.
Veja Nota [21] das Demonstrações Contábeis para um resumo das diferenças entre o método da Legislação
Societária brasileira e o U.S.GAAP e uma reconciliação para o U.S.GAAP do Patrimônio Líquido em 31
dezembro de 2001, 2000 e 1999 e do Lucro Líquido para os períodos findos em 31 de dezembro de 2001,
2000 e 1999.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO CONSOLIDADAS
(Todos os valores são em Legislação Societária em R$ mil)
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Mercado Interno
Mercado Externo
Impostos sobre vendas
Cancelamento e Devoluções
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
CUSTO DAS VENDAS
LUCRO BRUTO
DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas com Vendas
Gerais e Administrativas
Outros Resultados Operacionais
RESULTADO OPERACIONAL ANTES
DAS DESPESAS FINANCEIRAS
Despesas Financeiras Líquidas
RESULTADO OPERACIONAL
Resultado não Operacional
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS
Imposto de Renda e Contribuição Social
Participação dos Funcionários
Participação dos Administradores
LUCRO ANTES DA PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA
Participação Minoritária
LUCRO LÍQUIDO
Lucro líquido por ação (1)
Dividendos por ação (2)
Dividendos por ADR (3) (4)
Dividendos por ADR (em dólares) (3) (4)
1997
1998
1999
2000
2001
1.267.529
938.162
329.367
(116.202)
(25.039)
1.126.288
(837.817)
288.471
(218.682)
(198.448)
(28.720)
8.486
1.414.786
1.107.758
307.028
(147.150)
(30.179)
1.237.457
(903.854)
333.603
(239.021)
(209.247)
(32.602)
2.828
1.801.056
1.283.904
517.152
(187.286)
(40.735)
1.573.035
(1.112.855)
460.180
(294.687)
(267.429)
(31.844)
4.586
2.066.406
1.554.022
512.384
(230.344)
(72.409)
1.763.653
(1.336.000)
427.653
(312.977)
(284.058)
(36.081)
7.162
2.789.409
1.754.564
1.034.845
(256.897)
(98.809)
2.433.703
(1.633.483)
800.220
(439.492)
(400.907)
(40.274)
1.689
69.789
(24.421)
45.368
(1.741)
43.627
(237)
(938)
42.452
94.582
(19.092)
75.490
(8.606)
66.884
(5.246)
(1.200)
60.438
165.493
(98.295)
67.198
(6.574)
60.624
(12.562)
(900)
47.162
360.728
(117.678)
243.050
(3.987)
239.063
(57.168)
(10.838)
(2.810)
168.247
42.452
0,000190
0,000052
0,259
0,232
60.438
0,000271
0,000072
0,359
0,297
114.676
(63.219)
51.457
1.305
52.762
(6.580)
(850)
45.332
57
45.389
1,020
0,318
0,635
0,325
47.162
0,000212
0,000059
0,295
0,165
168.247
3,780
1,134
2,268
0,978
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LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA BRASILEIRA
BALANÇO CONSOLIDADO
(Todos os valores são em Legislação Societária em R$ mil)
1997
1998
Aplicações Financeiras - Curto Prazo
384.511
367.803
333.385
642.536
391.219
Ativo Circulante Total
666.285
681.831
750.348
1.195.289
1.043.055
15.461
143.526
324.497
68.866
328.249
528.631
592.397
726.358
854.931
903.640
1.240.494
1.460.373
1.866.940
2.234.012
2.424.094
Passivo Circulante Total
457.488
598.702
718.543
921.126
1.014.013
Endividamento de Longo Prazo
278.785
311.433
536.228
611.053
598.771
Patrimônio Líquido
438.569
482.198
523.663
569.728
672.808
Capital Social
415.433
415.433
415.433
415.433
415.433
1.267.529
1.414.786
1.801.056
2.066.406
2.789.409
Lucro Líquido
17.782
46.515
38.157
41.195
163.982
Lucro Líquido por ação (1) (4)
0,3982
1,0427
0,8573
0,9255
3,6842
Lucro Líquido por ADR (3) (4)
0,7965
2,0854
1,7146
1,8511
7,3683
223.259.903
223.055.810
222.544.442
44.509
44.509
44.652
44.611
44.508
22.254
22.254
1.317.264
1.535.252
1.936.835
2.293.677
2.473.542
Endividamento de Longo Prazo
278.785
311.433
536.228
611.053
598.771
Patrimônio Líquido
522.604
540.742
565.765
607.615
708.800
Capital Social
415.433
415.433
415.433
415.433
415.433
Dividendo em dinheiro por ADR (3) (4)
0,259
0,359
0,295
0,635
2,268
Dividendo em dinheiro por ADR (em dólares) (3) (4)
0,233
0,296
0,165
0,324
0,978
Aplicações Financeiras - Longo Prazo
Ativo Imobilizado
ATIVOS TOTAIS
1999
2000
2001
U.S. GAAP
Receitas
Média das ações emitidas (000) (4)
Média dos ADRs emitidos (000) (4)
Ativo Total
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
(1)
Ganhos por ações são calculados sob o Método da Legislação Societária brasileira baseado nas ações
emitidas ao final de cada ano. De acordo com o U.S. GAAP, os ganhos por ação são calculados com base
na média da ações em circulação.
(2) Os dividendos são reconhecidos pelo Método da Legislação Societária brasileira no ano da realização
do lucro, embora os acionistas não os aprovem até o ano seguinte e eles têm o direito de alterar os
montantes. De acordo com o U.S. GAAP, os dividendos são registrados quando os acionistas aprovam os
montantes dos dividendos.
(3) Cada ADR representava 5.000 ações preferenciais da empresa em 31 de dezembro de 1999.
(4) Em 20 de junho de 2000, os acionistas da Perdigão aprovaram um grupamento de 5.000 ações
preferenciais antigas em uma nova ação. Além disso, como resultado do citado grupamento, efetivado
em 26 de junho de 2000, a Perdigão alterou a proporção de um ADR representando 5.000 ações
preferenciais para um ADR representando duas ações preferenciais. Como resultado da mudança na
proporção, houve também uma mudança no número e no símbolo do CUSIP. Também, ocorreu uma
troca obrigatória de ADRs cujos portadores receberam um novo ADR para cada dois ADRs previamente
possuídos. Pagamentos foram feitos para todas as frações de ADS. Para fins de US GAAP, o grupamento
e a alteração na proporção das ações para ADSs refletiram-se retroativamente no lucro por ação e no
número médio de ações/ADSs em circulação em todos os períodos apresentados.
Taxas de Câmbio
No Brasil existem dois mercados de câmbio, o Mercado Comercial e o Mercado Flutuante. O
Mercado Comercial se destina primeiramente a negócios estrangeiros e transações que geralmente requerem
aprovação das autoridades monetárias brasileiras, tais como compra e venda de investimentos registrados por
estrangeiros e remessas para fundos no exterior. A aquisição de moeda estrangeira no Mercado Comercial só
pode ser efetuada através de instituições financeiras brasileiras autorizadas a comprar e vender moeda nesse
mercado. A Taxa do Mercado Comercial é a taxa de conversão da moeda brasileira em dólares, conforme
parecer do Banco Central. A “Taxa do Mercado Flutuante” é a taxa de conversão que prevalece da moeda
brasileira em dólar, que é aplicada nas transações onde a taxa do mercado comercial não é aplicada, conforme
parecer do Banco Central. Até a implantação do Plano Real, as Taxas de Câmbio Comercial e Flutuante
tinham diferenças significantes. Desde a introdução do Plano Real essas taxas não têm mais diferenças
grandes, mas não há garantias que no futuro não haverá grandes diferenças entre as taxas. Tanto a Taxa de
Câmbio Comercial quanto a Taxa de Câmbio Flutuante são orientadas pelo Banco Central a uma base diária.
As Taxas de Câmbio Comercial e Flutuante são livremente negociadas, mas sofrem forte influência
do Banco Central. Depois da implantação do Plano Real, o Banco Central inicialmente admitiu flutuações do
real com uma intervenção mínima. Em 6 de março de 1995, o Banco Central anunciou que iria intervir no
mercado comprando ou vendendo dólares, para estabelecer a faixa de flutuação dentro da qual a taxa de
câmbio entre o real e o dólar deveria ficar.
Em 13 de janeiro de 1999 as autoridades monetárias brasileiras interromperam a intervenção para
manter o sistema anterior de taxa de câmbio com bandas que tem como referência uma taxa específica de
acordo com o controle das taxas de câmbio que pré-estabelece as taxas mínima e máxima. Como resultado
das contínuas pressões de desvalorização do Real, o Banco Central assumiu uma desvalorização do Real de
7,6%, estabelecendo uma nova banda que ia de R$ 1,20 a R$ 1,32 por US$1,00. Apesar desse esforço em
manter somente uma desvalorização limite,devido às pressões o Banco Central anunciou em 15 de janeiro de
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1999 que permitiria que o Real fosse negociado livremente em todos os mercados de câmbio mundiais. Essa
decisão foi confirmada em 18 de janeiro de 1999, quando o Banco Central anunciou oficialmente sua nova
política, permitindo que o valor do Real seja determinado pelos mercados de câmbio mundiais, intervindo
somente para limitar variações muito grandes no valor da moeda. Depois desse pronunciamento e do fim das
negociações em 18 de janeiro de 1999, a taxa comercial era R$ 1,5384 para US$1,00. Em 31 de dezembro de
2001 a taxa de câmbio comercial era R$ 2,3204 para US$1,00. Desde o início de 2002 os investidores estão
preocupados com as eleições governamentais. Como resultado o Real vem se desvalorizando, tendo fechado a
R$ 2,8541 para US$ 1,00 em 10 de julho de 2002.
A tabela abaixo contém os valores da Taxa de Câmbio Comercial no final dos períodos indicados.
Taxas de Câmbio Comerciais em 31 de dezembro de:
Mínimo
Máximo
Média (1)
Fechamento
1997
1,0395
1,1164
1,0780
1,1164
1998
1,1165
1,2087
1,1605
1,2087
1999
1,2078
2,1647
1,8142
1,7890
2000
1,7205
1,9847
1,8298
1,9554
2001
1,9422
2,8007
2,3521
2,3204
(1) Representa a média da taxa de câmbio do encerramento mensal do período relevante.
Informações mensais sobre taxas de câmbio com máxima e mínima, nos últimos seis meses:
Dez/2001
Jan/2002
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun/2002
Mínimo
2,2930
2,2932
2,3482
2,3236
2,2709
2,3770
2,5413
Máximo
2,4672
2,4384
2,4691
2,3663
2,3689
2,5296
2,8593
Fechamento
2,3204
2,4183
2,3482
2,3236
2,3625
2,5220
2,8444
A Empresa vai fazer distribuições de dividendos relacionadas às ações preferenciais em moeda
nacional. Assim, as flutuações da taxa de câmbio podem afetar os montantes em dólar recebidos pelos
portadores de ADSs na conversão pelo Depositário dessas distribuições em dólar para pagamento dos
portadores de ADSs preferenciais. Flutuações na taxa de câmbio entre reais e dólares podem afetar também o
equivalente em dólares do preço em reais das Ações Preferenciais nas Bolsas de Valores Brasileiras.
B. CAPITALIZAÇÃO E ENDIVIDAMENTO
Não se aplica.
C. RAZÕES PARA A OFERTA E USO DE RECURSOS
Não se aplica.
D. FATORES DE RISCO
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Alguns Fatores de Risco Relacionados à Empresa
Riscos Associados à Criação de Animais e ao Processamento de Carne
As operações da Empresa envolvem a criação de animais, que estão sujeitos a vários riscos, inclusive
doenças, contaminação, preocupações com a saúde do consumidor e às condições climáticas adversas. A
carne está sujeita à contaminação durante o processamento e a distribuição. Contaminações durante o
processamento podem afetar um grande número de produtos da Empresa e podem ainda ter um impacto
significante em suas operações. As vendas da Empresa dependem das preferências dos consumidores, e a
perda da confiança dos consumidores nos produtos vendidos pelos produtores brasileiros devido a doença ou
contaminação dos produtos da Empresa pode ter um efeito material adverso no resultado das operações da
Empresa.
Preços Cíclicos
A indústria de alimentos no Brasil, assim como a indústria de alimentos industrializados em outros países,
tem se caracterizado por períodos cíclicos de preços altos e alta lucratividade, seguidos por aumentos de
produção, que levam a preços e lucratividade baixos. A Empresa acredita que os preços internos e de
exportação de sua linha de produtos estão sujeitos à alta volatilidade e à variação cíclica. Não se pode afirmar
que os resultados da Empresa não serão afetados por declínios econômicos futuros nos preços reais.
Volatilidade dos Custos das Matérias-Primas
O maior componente unitário dos custos de vendas da Empresa é o custo dos ingredientes usados na
preparação da ração. O preço da maior parte dos ingredientes da ração usados pela Empresa está sujeito a
grande volatilidade devido ao clima, ao tamanho da colheita, aos custos de estoque e transporte, à política
agrícola do governo, às taxas cambiais e a outros fatores. A Empresa não faz hedge para proteger seus custos
de matérias-primas.
Competição
A Empresa enfrenta significante competição de outros produtores brasileiros no mercado interno onde vende
seus produtos, e de outros produtores mundiais nos mercados para os quais exporta seus produtos. Há outros
grandes produtores brasileiros integrados verticalmente que competem com a Empresa. Em diversos níveis,
essas Empresas têm recursos financeiros substanciais e são fortes em suas linhas de produtos nas regiões em
que atuam. A Empresa espera que continue uma forte competição em todos os mercados, e que empresas já
existentes e novas empresas ainda tem mercados para colocar suas linhas de produtos e para aumentar a área
geográfica onde já atuam. Não se pode afirmar que o desempenho da Empresa não será afetado adversamente
pelo aumento da competição.
Regulamento Ambiental
Os produtores brasileiros de alimentos, inclusive a Empresa, estão sujeitos a rigorosas leis ambientais locais,
estaduais e federais que abrangem, entre outras coisas, saúde humana, o destino dos resíduos e das descargas
de poluentes no ar e na água. Com a possibilidade de regulamentos não antecipados ou outros investimentos,
particularmente com as leis ambientais se tornando mais rigorosas no Brasil e no mundo, o montante
necess ário para futuros gastos de manutenção da obediência a estas leis pode variar substancialmente de
acordo com o nível de exigência e pode afetar adversamente a viabilidade dos fundos para outras despesas de
capital e outras propostas.
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Atrasos na expansão de nossas fábricas podem afetar significantemente nossos custos
Atualmente a Empresa está empenhada num importante projeto de expansão, o Complexo Agroindustrial em
Rio Verde – GO, que envolve vários riscos. Esses riscos incluem engenharia, construção, regulamentação, e
outros riscos significantes que podem atrasar ou intervir na conclusão ou na operação do Projeto, ou elevar
muito os custos da Empresa. A Empresa tem condições de concluir com sucesso o Complexo Agroindustrial
em Rio Verde – GO no prazo, mas também está sujeita a riscos de financiamento e outros. A Empresa pode
sofrer efeitos adversos porque:
•
•
•
o Projeto de Expansão pode não ser concluído a tempo ou dentro de um determinado orçamento;
fábricas novas ou reformadas podem não operar na capacidade determinada ou podem custar mais que o
esperado para operar;
pode não ser possível vender a produção adicional a preços atraentes.
A Empresa é controlada por um grupo definido de entidades
A Empresa é controlada pelos Fundos de Pensão. As Ações Preferenciais e os ADSs Preferenciais não dão
direito a voto nas reuniões de acionistas, exceto sob certas circunstâncias. Isso significa, entre outras coisas,
que acionistas preferencialistas não tem direito a voto em transações corporativas, inclusive fusões ou
consolidações da Empresa com outras empresas. Além disso, os Fundos de Pensão podem determinar o
resultado de qualquer decisão que precise de aprovação dos acionistas, inclusive transações como
reorganizações corporativas, mudança de controle das transações e o momento e valor a ser pago de futuros
dividendos.
Se a Empresa perde algum de seus grandes clientes, ou se eles reduzem significativamente os valores de suas
compras junto à Empresa, a receita bruta e o lucro operacional podem sofrer efeitos adversos
Os dez maiores clientes da Empresa em 2001 responderam por aproximadamente 28,0% das vendas líquidas
para o mercado interno. Assim sendo, se a Empresa perder algum de seus maiores clientes ou se eles
reduzirem significativamente o valor de suas compras, a receita bruta e o lucro operacional da Empresa
poderão sofrer efeitos adversos.
As exportações da Empresa podem sofrer efeitos adversos por disputas trabalhistas portuárias, rompimentos
e por restrições à importação
As exportações da Empresa dependem, em parte, de fatores que fogem ao seu controle, inclusive dificuldades
com o transporte por greves ou outros motivos, mudanças nas leis brasileiras ou regulamentações restringindo
as exportações em geral ou de seus produtos em particular. Além disso, as autoridades responsáveis em vários
países já impuseram no passado, e podem impor no futuro, restrições às exportações brasileiras, com base em
barreiras sanitárias. Qualquer um dos itens acima citados pode afetar adversamente a receita bruta e o lucro
operacional da Empresa.
Riscos Relacionados ao Brasil
O Governo Brasileiro tem Exercido Significativa Influência na Economia Brasileira. A Política Brasileira e
as Condições Econômicas têm Impacto Direto nos Negócios da Empresa e No Preço de Mercado das Ações
Preferenciais.
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O governo Brasileiro freqüentemente intervém na economia brasileira e ocasionalmente muda
drasticamente a política. As ações do governo para controlar a inflação e seus efeitos em outras políticas
geralmente envolvem controle de preços, desvalorização da moeda, controle do capital e limites nas
importações, entre outras coisas. Os negócios da Empresa, condições financeiras e resultado de operações
podem ser afetados adversamente pelas mudanças na política, como impostos, variações cambiais e outros
problemas, tais como:
• Flutuações da moeda;
•
inflação;
•
instabilidade de preços;
•
impostos;
•
política tributária; e
•
outras questões políticas, diplomáticas, sociais e econômicas, dentro ou que afetem o Brasil.
Os Esforços do Governo Brasileiro em Manter a Economia Estável, Assim Como Especulações Sobre
Possíveis Medidas Futuras Contribuem Significativamente para a Incerteza Econômica no Brasil e Para a
Alta Volatilidade dos Mercados Brasileiros.
O Brasil tem experiência histórica em taxas de inflação extremamente altas. Tanto a inflação quanto
as tentativas do governo de baixá -la tem significantes efeitos negativos na economia brasileira em geral. Em
dezembro de 1993 o governo Brasileiro introduziu um plano de estabilização econômica chamado Plano Real.
Os objetivos iniciais do plano eram reduzir a inflação e construir as bases para sustentar o crescimento da
economia.
Em 1 de julho de 1994 o governo brasileiro introduziu uma nova moeda, o real.Desde a introdução
do real, a taxa de inflação brasile ira tem se mantido bem abaixo dos períodos anteriores. A taxa anual de
inflação, medida pelo IGP-M da Fundação Getúlio Vargas, foi:
Ano
Taxa de Inflação
1993......................................................................................
2.567, 46%
1994......................................................................................
1995......................................................................................
1.246,62%
15,25%
1996......................................................................................
9,20%
1997......................................................................................
1998......................................................................................
7,74%
1,78%
1999......................................................................................
20,10%
2000......................................................................................
9,95%
2001......................................................................................
10,38%
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Não há garantias que essa taxa de inflação baixa vá continuar. O Brasil pode ter altos índices de
inflação no futuro. Futuras medidas do governo, incluindo as de ajuste do valor do Real, podem aumentar a
inflação. Períodos de inflação substancial no futuro poderão ter efeitos adversos na economia brasileira, nos
mercados financeiros brasileiros e nos negócios, condições financeiras e resultados de operações da Empresa.
Flutuações no Valor da Moeda Brasileira Em Relação Ao Dólar Americano Resultam Em Incertezas na
Economia Brasileira E Nos Mercados Brasileiros, Com Resultados Adversos Nas Condições Financeiras,
Resultados Operacionais E, Conseqüentemente, No Valor de Mercado Das Ações Preferenciais e ADSs da
Empresa.
Como resultado das pressões inflacionárias, a moeda brasileira vem sendo desvalorizada
periodicamente nas últimas quatro décadas. Durante esse período, o governo brasileiro implementou vários
planos econômicos com várias políticas de câmbio, incluindo desvalorizações repentinas periódicas , durante
a qual a freqüência de ajustes passou de diária a mensal, com sistema de câmbio flutuante. Nesse longo
período, a desvalorização da moeda brasileira esteve relacionada com a taxa de inflação brasileira,
desvalorizações em curtos períodos resultaram em significantes flutuações na taxa de câmbio entre a moeda
brasileira e o dólar americano, e também entre outras moedas. As desvalorizações podem impactar a Empresa
de diferentes maneiras: enquanto suas exportações se tornam mais competitivas, o custo das dívidas em dólar
aumenta e a demanda doméstica tende a cair.
As flutuações do valor do real em relação ao dólar americano podem afetar o valor de mercado dos
ADSs. A desvalorização pode reduzir o valor do dólar americano na distribuição dos dividendos dos ADSs e
pode também reduzir o valor de mercado das ações preferenciais e dos ADSs.
Restrições a Saída do Capital Brasileiro Podem Retrair o Recebimento de Dividendos e Distribuições Pelos
Investidores, E Os Valores de Vendas das Ações Preferenciais.
O governo brasileiro pode impor restrições temporárias à conversão da moeda brasileira em moeda
estrangeira e às remessas para os investidores estrangeiros cujos investimentos são procedentes do Brasil. A
lei brasileira permite que o governo imponha essas restrições em caso de sério desequilíbrio no saldo da
balança de pagamentos, ou caso preveja sérios desequilíbrios.
A restrição do governo à saída do capital pode impedir o custodiante no Brasil, ou se os investidores
tiverem trocado ADSs por ações preferenciais, podem inibir a conversão do dinheiro relacionado às ações
preferenciais em dólares americanos, e de remeter esses resultados. Os investidores podem ser afetados
adversamente por atrasos na obtenção de qualquer aprovação governamental para converter pagamentos em
moeda brasileira em remessas nas respectivas ações preferenciais subscritas nas ADSs. O governo brasileiro
pode ainda instituir uma política de controle cambial mais restritiva no futuro.
Atualmente, para remeter o capital das distribuições ou ganhos com ações preferenciais para os
Estados Unidos, O Depositário deve registrar no Banco Central o montante investido pelos estrangeiros nas
ações preferenciais que representam os ADSs. O Depositário vai registrar sua participação nas ações
preferenciais como investidor estrangeiro junto ao Banco Central. O Banco Central vai emitir um certificado
de registro do capital estrangeiro em nome do Depositário, sob custódia, e assumindo a contínua
disponibilidade de moeda estrangeira, podendo converter dividendos e outros de moeda brasileira em dólares
americanos, remetendo esses dólares ao Depositário para distribuir aos acionistas.
A legislação brasileira prevê que apesar de sérios desequilíbrios no balanço de pagamentos brasileiro
ou sérias razões para se prever desequilíbrios, restrições temporárias podem ser impostas à remessa de
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capitais para o exterior. Por aproximadamente seis meses entre 1989 e início de 1990, por exemplo, para
manter as reservas brasileiras em moeda estrangeira, o governo brasileiro congelou todos os dividendos e
repatriações de capital de investidores estrangeiros. Depois esses montantes foram descritos de acordo com as
diretrizes do governo brasileiro. Não há garantias de que o governo brasileiro não tomará medidas similares
no futuro.
Acontecimentos em Outros Países Emergentes Podem Afetar o Preço de Mercado Das Ações Preferenciais e
dos ADSs.
O preço de mercado de ações preferenciais (PN) e ADSs podem ser afetados negativamente por
quedas nos mercados financeiros internacionais e no cenário econômico mundial. O mercado de títulos
brasileiro é, em graus variados, influenciado por condições econômicas e de mercado de outros países
emergentes, especialmente na América Latina. Apesar de as condições econômicas variarem em cada país, as
reações dos investidores aos desenvolvimentos em um país podem ter efeito sobre mercados de títulos e
títulos de investidores estrangeiros, incluindo o Brasil. Desde o último trimestre de 1997, os mercados
financeiros internacionais passaram por uma instabilidade expressiva, e um grande número de índices de
mercado, inclusive no Brasil, sofreram uma queda considerável. Por exemplo, as dificuldades econômicas do
Equador e da Turquia, as crises econômicas na Ásia, a moratória russa em 1998 e a desvalorização da moeda
russa em 1998 desencadearam uma significativa instabilidade nos mercados de títulos do Brasil e outras
economias emergentes.
Desde 1999, a economia argentina tem sofrido uma recessão marcada pelos níveis reduzidos de
consumo e investimento, desemprego crescente e PIB em queda. Durante o final de 2001, correntistas
argentinos retiraram seu dinheiro dos bancos e tentaram enviar para fundos no exterior. No início de
dezembro de 2001, o governo restringiu o direito de tais correntistas de sacarem seus fundos.
A crise econômica tem aumentado a instabilidade política. Em 20 de dezembro de 2001, o Presidente
Fernando de la Rua renunciou, e, desde então, a Argentina teve outros quatro governantes, incluindo o atual
presidente Eduardo Duhalde. No dia 24 de dezembro do mesmo ano, o então presidente, Adolfo Rodríguez
Saá, anunciou que a Argentina imporia uma moratória no pagamento de sua dívida externa. Em 3 de janeiro
de 2002, o país formalmente ausentou-se de dívidas feitas com alguns credores estrangeiros. No dia 7 do
mesmo mês, a Argentina anunciou a desvalorização do peso em 29%, encerrando a paridade com o dólar
americano.
Esses acontecimentos podem ter desencorajado investimentos estrangeiros no Brasil, e mais ainda,
podem afetar o mercado das nossas Ações Preferenciais Nominativas e ADSs. Além disso, a continuação da
recessão argentina e a recente desvalorização do peso podem afetar negativamente a economia brasileira uma
vez que a Argentina é um dos principais parceiros comerciais do Brasil, tendo recebido 8,6% das exportações
brasileiras em 2001. Por outro lado, desenvolvimentos semelhantes nos mercados financeiros internacionais,
especialmente na América Latina, podem comprometer nossas condições financeiras e nossa habilidade de
levantar capital quando necessário. Não há garantias que os mercados de títulos brasileiros não continuarão a
ser afetados negativamente por acontecimentos em outros lugares, principalmente em mercados emergentes,
ou que tais acontecimentos não afetarão o mercado de nossas Ações Preferenciais e ADSs .
Imposição de Responsabilidade Civil Pode Ser Difícil
A Empresa está estruturada de acordo com as leis brasileiras. Todos os diretores e executivos e
muitos dos assessores residem no Brasil e substancialmente todos os ativos dessas pessoas e da Empresa se
localizam no Brasil. Não há tratamento de reciprocidade entre Estados Unidos e Brasil na decisão de
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julgamentos. Como resultado, podem não ser possíveis serviços de processos contra essas pessoas nos
Estados Unidos ou em outra jurisdição fora do Brasil. Em uma situação similar, podem não ser possíveis
julgamentos em cortes não brasileiras, incluindo julgamentos de responsabilidade civil sob as leis das S.A.’s
dos Estados Unidos contra a Empresa ou seus diretores e executivos.
A assessoria legal brasileira informou a Empresa que as cortes brasileiras irão acatar julgamentos das cortes
dos Estados Unidos por responsabilidade civil com base nas leis das S.A.’s dos Estados Unidos somente se o
julgamento satisfizer certas condições impostas pela Suprema Corte Federal Brasileira. O julgamento
estrangeiro será aceito no Brasil se:
•
•
•
•
preencher todas as formalidades necessárias para que seja aceito sob as leis do país
que realiza o julgamento estrangeiro;
for sobre o pagamento de uma certa quantia em dinheiro;
for aprovado por uma corte competente depois do processo concluído na Empresa
sob a jurisdição onde o julgamento teve sua sentença;
não for objeto de recurso;
•
for autenticado por um executivo do consulado brasileiro no país onde ocorreu o
julgamento e for acompanhado por uma tradução juramentada para o português; e
•
não for contrário à soberania nacional brasileira, pública ou moral, e não tiver
nenhum motivo ou razão para não ser aceito pelas cortes brasileiras.
A assessoria jurídica brasileira já advertiu a Empresa que:
•
como queixoso, um acionista pode trazer uma ação com base nas leis das S.A.’s dos Estados
Unidos para as cortes brasileiras, e as cortes brasileiras podem impor responsabilidades em
ações da Empresa, seus diretores e alguns executivos;
•
se um acionista tem sede fora do Brasil, mas tem propriedades no Brasil, ele deve prover
garantias aos custos da corte e demais taxas legais, de acordo com o litígio no Brasil; e
•
a le i brasileira limita a capacidade de julgamento de um credor da Empresa satisfaça o
julgamento ao invés da Empresa arrolar alguns de seus ativos.
ITEM 4. INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA
A. História e desenvolvimento da Companhia
História da Companhia
A Emp resa se estabeleceu em 1934, com o nome de Ponzoni, Brandalise e Cia, no estado de Santa
Catarina, sob a direção de Saul Brandalise, e foi administrada pela família Brandalise até setembro de 1994.
Nesses 68 anos de história, a Empresa diversificou suas atividades nos mercados primários. Em 1940, a
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Empresa expandiu suas atividades, com ênfase em alimentos, incluindo o processamento de produtos suínos.
Nos anos 70, a Empresa expandiu a distribuição de seus produtos para o mercado internacional. Dos anos 80
aos anos 90 a Empresa iniciou uma série de aquisições em negócios de processamento de aves e suínos, assim
como investimentos em outras indústrias. De 1990 a 1993 a Empresa incorreu em substanciais perdas, devido
ao aumento dos custos, poucos investimentos no desenvolvimento de novos produtos, capacidade de expansão
limitada e pouco marketing.
A Emp re s a a tra v esso u u ma c ris e, q u e res u lto u , e m s et e mb ro de 1994, n a ve n d a d o c ont ro le a c io ná rio
p e la fa míl ia Bra nd a l ise , q u e d e t inh a 80,6 8% d o c a pit a l vo t a n t e e 65,5 4% d a s a çõ es pre fe ren c ia is , p a ra u m
g ru po d e oit o Fun do s d e Pe ns ão na c io n ais e pa ra a s Emp re s a s Bra d e sc o ². Os Fu nd os de Pe nsã o inc lu e m: ( i )
PR EVI - Ca i xa de P rev . Fu nc . Ban c o do Bras i l, o fu n d o d e pe ns ã o d o Ba n c o do Bra s il S.A .; (ii ) Fun d .
Te le brá s Se g . Soc ia l - SI ST EL, o fu n d o d e pe ns ã o da Te leb rá s; (iii ) P ET R OS - Fun d . Pet ro b rás Se g. So c ial, o
fu n do d e pe ns ã o da Pe tro b rá s; (iv ) Re a l Gra n d eza Fun d . De A s s . Pre v . So c ., o fu n do d e pe ns ã o d e Fu rn a s ; (v )
Fu n d. As sis t . Prev . Soc ia l do B NDES- FA P ES, o fun d o de p e ns ão d o Ba n co Nac io n a l d e De s e n volv i men t o
Ec o nô mic o e So cia l - BND ES; (v i) P R EVI- BA N ERJ - Ca ixa d e Pre v . d o s Fun c . d o Ba n erj , o fu n d o d e p e ns ão
d o Ba n c o do Es ta d o do Rio d e Ja ne i ro S.A .; (v ii ) VA LIA - Fu nd . Vale d o R io Do c e , o fu n do d e pe ns ã o da
C ia . Va le do R io Do c e; e (v i ii) T ELOS - Fu n d . Emb ra t e l Se g . Soc ia l , o fu n d o d e pe ns ã o da Emb ra t e l.
A Empresa acredita que a transferência do controle acionário da família Brandalise para os Fundos
de Pensão ofereceu a oportunidade de redirecionar os negócios maximizando lucros. Os fundos de pensão
contrataram um time de executivos para reestruturar a administração, com programas de modernização,
incluindo o Projeto de Otimização e o Complexo Agroindustrial em Rio Verde – GO. A nova administração
promoveu uma reestruturação corporativa extensiva, reduzindo o número de empresas controladas de treze
para somente três, e enxugou a Empresa para reduzir as taxas de juros da dívida. Em 31 de março de 2002, os
Fundos de Pensão possuíam 79,76% das ações ordinárias e 39,13% das ações preferenciais. As ações da
Empresa são negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo.
Estrutura Corporativa
Em 27 de junho de 1997, as ações da então existente empresa holding das Empresas Perdigão, Perdigão S.A.
Comércio e Indústria foram trocadas pelas ações da Empresa na base de um para um. A Perdigão S.A.
Comércio e Indústria incorporou a Perdigão Agroindustrial S.A. e a Perdigão Avícola Rio Claro Ltda, e
trocou seu nome para Perdigão Agroindustrial S.A. (Agroindustrial), que é atualmente a empresa operacional
da Companhia, responsável pela produção de produtos de aves e suínos. Atualmente, a Empresa³ é uma
holding com duas controladas - Agroindustrial e Perdigão Overseas S.A., que controla as exportações.
____________________
²
As Emp resas Bradesco possuem 8,9% das ações ordinárias e 5,5% das ações preferenciais,
totalizando 6,6% do total do capital. A principal atividade das Empresas Bradesco é a bancária. O Banco
Bradesco tem sido o maior banco privado nacional. As outras Empresas do Grupo Bradesco que participam da
Companhia, são: ABS Empr. Imob. Part. Serv. S.A. (empreendimentos imobiliários); Banco Bradesco S.A.
(banco); Bradesco Fundo Inv. Ações (fundo de investimento); Bradesco Previdência e Seguros S.A. (plano de
pensão); Fdo. Bradesco Ações C. Livre (portifólio de carteira livre de ações); Bradesco Tem. Id. Fdo. I Ações
(fundo de investimento); Prudential Atl. Cia. Bras. (seguros); Bradesco Foundation FIA; Bradesco Ibov.
Ativo Shark FIA; Bradesco IBX Plus FIA; Bradesco II Fundo Inv. Ações; Bradesco Inst. IBX Ativo FIA;
Bradesco Templeton Funds. As Empresas Bradesco não fazem parte do acordo de acionistas.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Em 3 de fevereiro de 2000 a Perdigão Agroindustrial S.A. e a Batávia S.A., uma subsidiária da
Parmalat do Brasil S.A. Indústria de Alimentos, assinaram um memorando de entendimentos no Frigorífico
Batávia S.A., uma empresa constituída para gerenciar e operar a divisão de produtos cárneos da Batávia S.A.,
sob a marca Batavo e com um patrimônio líquido estimado em R$ 42 milhões . A Perdigão Agroindustrial
detinha 51% e ficou responsável pelo gerenciamento dessa nova empresa, enquanto a Batávia S.A. detinha
49% do capital. A Agroindustrial tinha garantido o direito de adquirir participação adicional no médio ou
longo prazo. Em abril de 2000 a Empresa pagou R$ 21 milhões à Batávia S.A. pela aquisição de seu controle
acionário do Frigorífico Batávia S.A. Em 16 de março de 2001 a Perdigão Agroindustrial S.A., subsidiária
integral da Perdigão S.A., adquiriu o remanescente dos 49% do Fr igorífico Batávia S.A. Após a aquisição, o
Frigorífico Batávia S.A. foi incorporado pela Perdigão Agroindustrial S.A., em 26 de março de 2001.
PERDIGÃO S.A.
100%
PERDIGÃO
AGROINDUSTRIAL
S.A.
100%
PERDIGÃO
OVERSEAS
S.A.
50%
BRF TRADING
COMPANY
* Being Constituted Joint-Venture with Sadia
Em 25 de abril de 2001, a Perdigão S.A. e a Sadia S.A., empresas líderes no setor de aves e suínos no
Brasil, acordaram a formação de uma empresa trading que atuará exclusivamente no exterior, com a intenção
de incrementar as exportações nacionais de aves e suínos para mercados potenciais não consolidados. A BRF
Trading Company foi constituida em outubro de 2001, com a matriz em São Paulo, e é 50% de cada empresa.
A Perdigão e a Sadia continuarão competindo nos mercados, onde as duas Companhias possuem uma
presença consolidada.
A Empresa é composta por administradores independentes, com um diretor executivo recrutado entre
profissionais especializados do mercado, para interagir com as áreas operacionais de Perdigão e Sadia. As
estimativas são de que, no primeiro ano de operação, a nova empresa alcance um faturamento em torno de
US$ 150 milhões, exportando 120 mil toneladas de carnes de suínos e aves.
A nova empresa pretende ter porte e capacidade para competir com as maiores companhias mundiais
do setor de alimentos, otimizando a experiência que as duas empresas líderes têm no mercado externo, seu
poder de negociação, a logística e a tecnologia para desenvolvimento de produtos que respondam às
necessidades específicas de cada mercado. Com a perspectiva de reforço das vendas externas dos produtos
cárneos brasileiros, através do novo empreendimento, toda a cadeia produtiva nacional montada em torno da
suinocultura e da avicultura deverá ter um incremento em médio prazo.
³
Perdigão S.A. tem outra subsidiária integral, a Perdigão Export Ltd., que é uma chamada empresa
“trading”, utilizada para embarques/faturamento de produtos exportados.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Rússia e os países da Eurásia e, ainda, Egito, África do Sul, Angola, Cuba, República Dominicana, Irã,
Jordânia e Iraque são os mercados almejados pela BRF Trading Company. A nova empresa vai desenvolver
marcas próprias e novos produtos, de acordo com a demanda e peculiaridades de cada país.
Programas de Expansão
A partir de 1995 a Empresa vem utilizando um agressivo programa para aumentar a produção das
fábricas existentes expandindo e modernizando a produção, melhorando seus sistemas de informação e de
logística, para um transporte mais eficiente, abrindo novos mercados através de novas linhas de produtos.
Projeto de Otimização
Em 1995, a Empresa implementou o Projeto de Otimização, que foi desenvolvido para elevar a
capacidade de produção da Empresa em 50% e as vendas em 60% no final de 1998. Essas metas foram
ampliadas. A capacidade de produção aumentou de 321.000 toneladas de produtos cárneos em 1994 (antes de
começar o Projeto de Otimização) para 510.000 toneladas em 1998 (depois de concluído o Projeto de
Otimização). O volume das vendas de produtos cárneos aumentou de 312.000 toneladas em 1994 para
526.000 toneladas em 1998, representando um incremento de 68,6%. O Projeto de Otimização consistiu em
modernizar as fábricas de processamento de suínos e aves da Empresa, modernizando e expandindo as
fábricas de rações, melhorando os sistemas de informação e ampliando a distribuição e operação logística da
Empresa.
O Programa de Otimização custou R$ 272 milhões e foi financiado, em parte, pelos dois
empréstimos do International Finance Corporation (IFC) e pelo BNDES – Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social. O empréstimo A junto ao IFC é de 10 anos, num montante de US$ 35
milhões, e o Empréstimo B é de 7 anos, num montante de US$ 20 milhões. A taxa de juros média é 6,66% ao
ano. O empréstimo junto ao BNDES é de 8 anos, num montante de R$ 109,6 milhões. A taxa de juros anual
média é a TJLP mais 4,1%. A TJLP é calculada trimestralmente contabilizando a taxa média anual de retorno
dos instrumentos da dívida externa pública e da dívida interna federal. A taxa é válida por três meses a partir
de sua publicação. A TJLP em vigor foi publicada em 28 de março de 2002 e a taxa anual e estava em 9,50%.
Plano de Expansão de 2003
Em 1997, a Empresa começou a implementar o Plano de Expansão 2003; através dele a Empresa
pretende construir um sistema integrado com fábricas de rações, abate de aves e suínos, fábrica de
processamento de aves e suínos em Rio Verde-GO. O projeto se chama Complexo Agroindustrial, em Rio
Verde – GO (Projeto Buriti). A Empresa estima que esse projeto custará aproximadamente R$ 410 milhões
quando totalmente instalado em 2003. Em 31 de dezembro de 2001, a Empresa já havia gasto R$ 370 milhões
no Complexo Agroindustrial, que está sendo financiado pelo BNDES e por recursos próprios da Empresa. O
montante total do financiamento do BNDES será de aproximadamente R$ 208 milhões, dos quais R$ 179,6
milhões foram desembolsados até 31 de maio de 2002. Os financiamentos do BNDES são denominados em
Real e em Dólar. Os financiamentos em Real tem juros de TJLP mais 3,5% ao ano, e a parte em dólar tem
juros de 12,19% ao ano.
Além do Projeto Buriti, em setembro de 1999, o Conselho de Administração aprovou muitos outros
investimentos relacionados a novos segmentos e produtos de alimentos congelados a serem incluídos no
Plano de Expansão 2003 e implementados no período de 1999-2003, que em conjunto somará R$ 450
milhões. Esses investimentos representam a construção (ou aquisição, ou expansão) das unidades fabris que
irão habilitar a Empresa a produzir, vender e distribuir (ou expandir as atuais produções, vendas e
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distribuições) de muitas outras linhas de produtos congelados tais como vegetais, pão -de-queijo, massas,
pratos congelados, pizzas e outros. A Empresa acredita que esses investimentos adicionais vão consolidar a
transformação de uma empresa que produz carnes em uma empresa que produz, processa e distribui
alimentos. O Plano de Expansão 2003 também inclui investimentos adicionais substanciais em distribuição e
marketing de produtos industrializados e congelados para utilizar totalmente o crescimento relativo a esta
expansão.
A Empresa considera várias opções de financiamento para esses investimentos adicionais. A
aquisição da divisão de produtos cárneos da Batavo foi totalmente financiada pela geração interna de caixa.
Os novos produtos congelados (tais como massas congeladas, pizzas, pão-de-queijo,etc) podem ser
financiados com as linhas de crédito do BNDES, como os programas FINAME e POC/FINEM, que financiam
de 50% a 70% do custo, dependendo da viabilidade e do custo do financiamento. De 1997 a 2001 a Perdigão
investiu R$ 231 milhões nesses novos projetos, incluindo a aquisição do Frigorífico Batávia S.A. Até 31 de
maio de 2002, o BNDES desembolsou R$ 93,6 milhões para manutenção desses projetos.
Através do Plano de Expansão 2003 a Empresa espera um incremento de 6.540.000 cabeças/semana
em 2000 para 9.000.000 cabeças/semana em 2003 nos abates de aves, após terminado o projeto. Os abates de
suínos, que eram 44 mil cabeças/semana em 2000, deverão aumentar para 64 mil cabeças/semana em 2003,
também após concluído o projeto. A capacidade de produção de alimentos congelados e industrializados deve
aumentar de 715.000 toneladas/ano em 2000 para 1.020.000 toneladas/ano após concluído o projeto de
expansão, incluindo a aquisição do Frigorífico Batávia S.A..
Estratégia de Negócios
A principal estratégia da Empresa é se focar no crescimento do negócio de carnes e outros produtos
alimentícios relacionados, a serem distribuídos pela Perdigão através de sua rede de distribuição existente
para produtos refrigerados e congelados. A Empresa acredita que sua importante função no desenvolvimento
da indústria de carnes no Brasil, com profundo conhecimento dos mercados em que atua, sua posição no
mercado, sua rede de distribuição nacional , a força de sua marca, sua força financeira e a qualidade de sua
administração permitem alcançar objetivos estratégicos. Os principais elementos da estratégia da Empresa
são:
-
Implementação do Plano de Expansão 2003. Em 1997, a Empresa iniciou a implementação do plano de
Expansão 2003, através do qual pretende construir um sistema integrado com fábrica de rações, abate de
aves e suínos e processamento de carnes (Complexo Agroindustrial, em Rio Verde – GO). A unidade
iniciou suas operações em junho de 2000 com 10% da capacidade nominal, ampliando gradativamente
até atingir a plena capacidade nominal em 2003. A maior parte do crescimento da Empresa em 2002 será
gerada pelo Complexo Agroindustrial, em Rio Verde – GO. Além do Projeto Buriti, em setembro de
1999 a Empresa anunciou muitos outros investimentos relacionados a outros segmentos de alimentos
congelados para serem imple mentados de 1999 – 2003 e representam a construção (ou aquisição, ou
expansão) de unidades que vão habilitar a Empresa a produzir, vender e distribuir muitas outras linhas de
alimentos congelados tais como vegetais congelados, pão-de-queijo, massas, pratos congelados, pizzas e
outros.
-
Manutenção dos níveis de exportação a um mínimo de 25% das vendas anuais brutas de produtos
resfriados e congelados, incrementando o volume de exportação de produtos processados.. A
competitividade brasileira das carnes suínas e de aves fornece à Empresa excelentes mercados
alternativos, economias de escala e financiamentos mais baratos para a exportação. Recentemente a
Perdigão foi a primeira empresa brasileira aprovada pelo E.F.S.I.S., como empresa qualificada a vender
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produtos processados de aves diretamente aos consumidores europeus. No último ano, as plantas de
Marau e Capinzal receberam certificação do rigoroso sistema de Inspeção Sanitária Europeu (EFSIS).
-
Manter um nível elevado de patrimônio. Desde 1995, apesar da histórica instabilidade da economia
brasileira, a Empresa vem mantendo um nível elevado de patrimônio em relação ao ativo total (
excluindo aplicações financeiras) se comparada a empresas similares no Brasil e nos Estados Unidos. Em
31 de dezembro de 2001 a relação entre patrimônio e ativo total era 34,6%.
-
Melhora do market share da Empresa no mercado interno e expansão das vendas no mercado
externo. A Empresa pretende continuar investindo substancialmente na manutenção e no avanço de seu
market share no mercado brasileiro de carnes processadas congeladas enquanto expande as vendas de
aves e produtos com maior valor agregado, tais como carnes processadas, alimentos prontos e cortes
especiais em outros países.
-
Consolidação do Programa de Qualidade Total c om Certificado ISO para as unidades . Para manter
o padrão internacional de competitividade no longo prazo, a Empresa continua a implementar seu
programa de administração da qualidade total. O QTP (Qualidade Total Perdigão) é baseado no TQM
(Administração da Qualidade Total), que é uma versão européia e norte-americana do estilo japonês TQC
(Controle de Qualidade Total). Para este programa, nós aplicamos algumas ferramentas que são úteis e
necessárias para manter, distribuir, compartilhar e incorporar os conceitos do QTP, como: 5S – uma
técnica japonesa que inclui cinco itens: seleção (materiais úteis ou não), ordenação (organização e
objetividade), limpeza (eliminação do indesejável), bem-estar (melhoria das condições físicas e mentais)
e auto-disciplina (fazer as coisas certas naturalmente). O QTP é fundamental para obter a série ISO. Em
1995, a administração implementou um programa para (i) obter e manter o certificado ISO 9002-94, o
certificado internacional que assegura consistente qualidade dos produtos e serviços, e (ii) incorpora
práticas e conceitos da administração da qualidade total em todas as áreas da empresa. Em dezembro de
1997 as fábricas de Salto Veloso-SC e de Marau-RS receberam o certificado ISO 9002-94. Um dos
fatores que deram suporte ao ISO 9002 foi o HACCP – Controle de Análise de Risco dos Pontos Críticos,
que foi implementado em todas as unidades produtivas da Empresa. Esse programa é requerido pelo
Ministério da Agricultura do Brasil (1998), como nos Estados Unidos. Seguindo as tendência de mercado
para a venda de produtos saudáveis, a Empresa inaugurou em Videira em 1998 o Centro de Tecnologias
de Carnes para desenvolvimento de novas formulas, produtos e processos de produção. Em 2000, de
acordo com o cronograma da Empresa para o critério ISO. A unidade de Capinzal-SC, recebeu a
certificação ISO 9001-2000.
-
Elevação do mix de produtos com investimentos em marketing, na marca da Empresa, e o
lançamento de novos produtos com ênfase na linha de conveniência. A Empresa deve elevar o
portifólio dos produtos vendidos e vem se concentrando em carnes processadas, produtos congelados e
pratos prontos congelados. Desde julho de 1997 a Empresa vem distribuindo vegetais congelados
produzidos por terceiros. A Perdigão também entrou no mercado de pizzas e massas congeladas,
processando-os em sua própria fábrica e comercializando com sua marca.
Otimização das operações logísticas e produtivas para reduzir custos e alcançar maiores ganhos de
escala
A Empresa tem se focado em suas operações de produção e logística, elevando a eficiência e reduzindo
os custos de produção e distribuição, modernizando seus centros de distribuição, implementando e
melhorando o sistema de informações logísticas e o sistema de roteamento de distribuição, automatizando e
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otimizando o layout das filiais de vendas, e ajustando o perfil de seus caminhões. A Empresa também acredita
que a otimização da operação logística reduzirá despesas porque reduz os custos de distribuição.
B. Visão dos Negócios
Visão de Mercado – O Brasil e o Mundo
Aves
O consumo mundial de aves aumentou substancialmente na última década. Esse crescimento tem
ocorrido por diversos fatores, tais como melhor distribuição de renda, conceitos como dieta e saúde, preços
competitivos e forte desenvolvimento de produtos para uma demanda por produtos processados com maior
valor agregado e maior sofisticação.
O consumo per capita de aves no Brasil aumentou muito após a implementação do Plano Real em
julho de 1994. Esse aumento se deu devido ao aumento da renda d isponível, promoção de governo e mercado
e preços reais mais baixos. O consumo brasileiro de aves aumentou substancialmente, de 2,3 kg em 1975 para
30,8 kg em 2001(4). Espera-se que o consumo brasileiro de aves continue crescendo a uma taxa anual de 5%
devido ao maior poder de compra, desde o Plano Real, com preços inferiores do frango se comparado a suínos
ou bovinos, preferência do consumidor pela carne de frango, que sofre menos os efeitos da sazonalidade que a
carne bovina e outras fontes de proteína. A Empresa acredita que o consumo de frango está estreitamente
relacionado às altas e baixas dos preços nos mercados.
O mercado mundial de aves tem se caracterizado por uma queda nos preços no longo prazo e por
períodos cíclicos com muita lucratividade, seguidas por superprodução, levando a períodos de menores preços
e menor rentabilidade. Produtores menores e menos eficientes vem sendo forçados a fechar ou a vender seus
negócios para produtores maiores. Isso tem reduzido o número de competidores e capacitado aos mais
eficientes, integrados verticalmente e melhor capitalizados, assim como a Empresa, elevando o tamanho de
suas operações e seu market share.
O mercado internacional de aves é dominado por poucos países, incluindo: Estados Unidos, Brasil,
França e Hong Kong como exportadores e Rússia, China e Hong Kong como importadores. Os três maiores
produtores mundiais são Estados Unidos, Brasil e China. O Brasil é bem posicionado e compete
eficientemente no mercado internacional. As exportações brasileiras se destinam essencialmente para três
áreas: (i) a carne escura é vendida para o Extremo Oriente como cortes especiais; (ii) frangos inteiros, um
produto de commodity, são vendidos para o Oriente Médio e para Argentina; (iii) carne branca, especialmente
cortes e, mais recentemente, peito de frango processado são vendidos para a Europa. Em 2001 o Brasil
exportou aproximadamente 1.249.000 toneladas de aves, o segundo maior volume exportado no mundo
depois dos Estados Unidos. As matérias-primas para a produção de ração de aves são milho e soja. O Brasil é
o segundo maior produtor de soja depois dos Estados Unidos e o terceiro maior produtor de milho depois dos
Estados Unidos e da China. O Brasil tem um clima mais adequado para a produção de aves e o mercado
interno fornece economias de escala valiosas. Conforme estudo do Banco Mundial, os produtores brasileiros
tem custos inferiores de matérias-primas e alta eficiência porque a produção é integrada verticalmente, o que
faz com que seus custos sejam menores entre os demais países exportadores. Apesar dessas vantagens temos
poucos subsídios do governo, uma estrutura de portos antiga, fretes muito altos, e a distância entre o Brasil e
os mercados é grande. Desde que o consumo de aves se globalizou mais que sua produção, há um grande
volume de aves para ser comercializado internacionalmente.
As autoridades de vários países impuseram restrições a importação de vários produtos cárneos.
Essas restrições teoricamente se baseiam em barreiras sanitárias, mas frequentemente são restrições políticas
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e econômicas ao livre comércio. Em dezembro de 2001, a Empresa produzia todas as suas aves para
exportação nas plantas localizadas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, pois a esses estados a União
Européia não impõe barreiras. Em fevereiro de 1999, a unidade de processamento de aves da Perdigão em
Marau/RS recebeu o certificado do EFSIS – Serviço de Inspeção de Alimentos Europeu – permitindo a
venda de aves cozidas diretamente para as redes de supermercados européias (a Perdigão foi a primeira
empresa brasileira a ser aprovada).
Suínos
Embora a carne suína seja a terceira no ranking de preferência de consumo, depois da bovina e da de
aves, em mercados grandes como o brasileiro, os preços baixos para os produtos suínos, bem como fatores
tradicionais elevam a demanda para os produtos suínos.
O Brasil está entre os países com menor consumo de suínos. A Empresa acredita que há potencial de
crescimento do consumo de suínos com o aumento da renda e com mais consumidores ficando cientes de seu
valor nutricional. Em 1997 o consumo brasileiro de suínos foi de aproximadamente 1,5 milhão de toneladas, o
que representa um aumento de 15,2% sobre o consumo em 1994, o que ainda é um consumo pequeno se
comparado a Hong Kong, Espanha ou Estados Unidos. Em 2001, estima -se que o consumo per capita de
suínos no Brasil seja de 11,3 kg, enquanto para outros países espera-se um consumo de: Hong Kong 64,4 kg,
66,2 kg na Espanha e 31,2 kg nos Estados Unidos.
A Empresa acredita que há um grande mercado externo para os produtos suínos brasileiros. A
competitividade brasileira é difícil nesse mercado, pois as autoridades de vários países impuseram restrições
às importações de vários produtos cárneos. Por exemplo, a febre aftosa é uma infecção animal presente em
diversos países do mundo. Essa doença é muito contagiosa e pode se alastrar por grandes distâncias, através
de animais ou produtos infectados ou contaminados. O estado de Santa Catarina foi declarado região livre da
febre aftosa.
____________________________________
4
Fonte: APINCO/FNP
A tabela a seguir contém o consumo “per capita” estimado de carne nos principais mercados
mundiais para 2001:
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CONSUMO MUNDIAL DE AVES, SUÍNOS E BOVINOS (em kg/ano) – 2001*
Hong Kong
Estados Unidos
Espanha
Dinamarca
Argentina
França
Alemanha
Itália
Brasil
Reino Unido
México
Japão
Rússia
Aves
Suínos
Bovinos
Total
57,3
49,6
26,7
24,6
26,2
15,7
19,2
30,8
28,7
23,6
13,8
11,8
64,4
31,2
66,2
76,3
38,2
56,8
39,6
11,3
24,3
11,9
17,5
12,7
13,4
43,5
12,9
23,4
69,3
19,4
11,1
20,2
36,8
21,0
23,3
12,0
15,3
135,1
124,3
105,8
99,7
93,9
83,8
83,6
79,0
78,9
74,0
58,8
43,3
39,8
Fonte: USDA / APINCO / ABIPECs / FNP
(*) Março 2002 – Dados preliminares
Processo Produtivo
Aves
Os mais importantes produtos de aves da empresa consistem de frango e Chester, com os demais
compostos de peru, codorna, faisão e perdiz. A Empresa produz uma linha de frango incluindo frango e peru
inteiros congelados e temperados, cortes de frango e peru processados e elaborados, ou produtos próprios,
incluindo o Chester.
A Empresa está envolvida em cada fase do processo produtivo de suas aves. O estoque de matrizes
criadas nos incubatórios é produzida na granja de avós da Empresa e as matrizes resultantes são produzidas
em duas granjas de matrizes próprias. Através do Projeto de Otimização, o número de incubatórios em
funcionamento pela Empresa aumentou. Para o ano que encerrou-se em 31 de dezembro de 2001, a Empresa
tinha quatorze incubatórios, com capacidade de aproximadamente 385 milhões de pintos de um dia por ano,
contra dez incubatórios, com capacidade de aproximadamente 152 milhões de pintos de um dia por ano para o
período encerrado em 31 de dezembro de 1994. Os ovos produzidos por essas matrizes geram os pintos de um
dia que irão para os produtores integrados. Os integrados, num regime de parceria legal são responsáveis por
gerenciar e cuidar do crescimento das aves sob supervisão de inspetores e veterinários da Empresa. A maioria
dos integrados produz em pequena escala e cria em um ou dois aviários (aproximadamente 12.000 frangos por
aviário) para complementar sua renda.
A Empresa recebe como retorno da parceria, a sua respectiva participação em aves e compra a
participação que cabe ao integrado. Tal pagamento se baseia no índice de desempenho, que é determinado
conforme a mortalidade das aves, a proporção entre a quantidade ingerida de ração e a carne produzida. Essa
taxa deve cobrir os custos de produção, inclusive a mão-de-obra, e ainda um lucro líquido para o integrado. A
Empresa tem contratos de parceria com aproximadamente 3.865 integrados de aves. Muitos desses integrados
são também fazendeiros que produzem milho e vendem para a Empresa produzir ração. A Empresa fornece a
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seus integrados além dos pintos de um dia, a ração, o suporte veterinário e assistência técnica para que eles
possam completar o ciclo reprodutivo das aves até a idade do abate, geralmente entre 36 e 40 dias , para o
frango normal.
Para um suprimento adequado ao material genético, a Empresa tem uma parceria com a Cobb
Vantress, Inc., uma empresa localizada no Arkansas, Estados Unidos, especializada em desenvolvimento
genético comercial de animais produzidos para o consumo humano. Os ovos produzidos no estoque de
matrizes dessa empresa são transferidos diretamente do Arkansas para o Brasil.
Além do frango, a Empresa produz estoque de avós para a linha Chester de produtos, numa
fazenda de desenvolvimento genético da própria Empresa. A Empresa também produz ovos fertilizados de
Chester em três a cinco granjas da Empresa.
Em 31 de dezembro de 2001 a Empresa tinha uma capacidade de abate de 7.119.000 cabeças por
semana em seus seis abatedouros, todos automatizados e com uma capacidade de processamento de mais de
440.000 toneladas ao ano de produtos à base de frango. Após concluído o Plano de Expansão 2003 a Empresa
espera ter uma capacidade de abate de 9.000.000 cabeças por semana contra 2.715.000 cabeças por semana
que tinha em 31 de dezembro de 1994. A empresa pretende também passar a produzir 570.000 toneladas de
carne de aves por ano, contra as 162.000 toneladas por ano que produzia em 31 de dezembro de 1994.
Suínos
Aproximadamente 90% da produção total de suínos da Empresa é usada em produtos com valor
agregado, tais como presuntarias, salames, salsichas e mortadelas, e os outros 10% são vendidos como
produtos suínos não processados, em cortes.
Semelhante à integração vertical que caracteriza o proces so operacional de aves, a Empresa está
envolvida no mesmo grau na produção de suínos. A Empresa tem um contrato de suprimentos com a
Agroceres S. A., que representa a Empresa Britânica de Desenvolvimento Suíno (“PIC”) no Brasil. Em 1987,
com a assistência da PIC, a Empresa introduziu uma avançada produção de avós de matrizes para uma
produção mais eficiente. O estoque de avós de matrizes de raças puras como Landrace Duroc e Large White,
é utilizado pela Empresa em plantéis de estoque de avós de matrizes com mais de 2.650 avós para produzir
matrizes. Os dois plantéis são gerenciadas por dois integrados, Agropecuária Imbuial Ltda e Master
Agropecuária Ltda, que produzem as matrizes para a Empresa sob contratos que estabelecem os requisitos
técnicos.
Em 31 de dezembro de 2001, a produção de leitões era realizada em quatro plantéis da própria
Empresa e em 256 plantéis possuídos por produtores integrados. A engorda dos leitões ocorre em três
sistemas estruturados da Empresa. Aproximadamente 854 integrados recebem leitões da Empresa, num
regime de parceria legal, e a Empresa fornece ração, medicação, assistência técnica e genética.
Aproximadamente 274 integrados compram os leitões, ração e medicação da Empresa, vendendo os suínos de
volta para a Empresa após a engorda. Aproximadamente 994 integrados utilizam o sistema Full Cycle, onde o
produtor produz o leitão e procede a sua engorda, recebendo da Empresa assistência técnica, adquirindo a
ração desta para os animais. Neste caso, a Empresa compra toda a produção a preços de mercado. Os suínos
disponíveis após a engorda respondem por 74% do estoque de abates da Empresa e os outros 26% referem-se
ao mercado a vista. Em 31 de dezembro de 2001 a Empresa tinha uma capacidade de abate de 50.000 cabeças
de suínos por semana, um acréscimo de 28.000 se compararmos a 1994, e uma capacidade de processamento
de 350.000 toneladas por ano de produtos à base de suínos e bovinos, um acréscimo de 191.000 toneladas se
compararmos as 159.000 toneladas de 1994. Desde 1995, todas as unidades de abate operavam a plena
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
capacidade. O Programa de Otimização elevou a capacidade de abate em 54,5% e a de processamento em
54,1%, se comparadas a 31 de dezembro de 1998. Quando o Plano de Expansão 2003 estiver concluido a
capacidade de abate deverá aumentar 45% e a de processamento 47%, se comparadas a 2000.
Bovinos
A Empresa adquire matéria -prima para sua produção bovina no mercado, e não cria nem abate
bovinos em suas próprias fábricas. A Empresa utiliza produtos bovinos para produzir hamburgueres, kibes,
almôndegas, pratos prontos e frios. Como o volume de vendas de produtos bovinos é mínimo, a Empresa
consolida as vendas de produtos suínos e bovinos.
Unidades Industriais
A figura abaixo aponta a localização das unidades industriais da Empresa:
Ver anexo A.
Vendas
A Empresa vende seus produtos cárneos nos mercados interno e externo. Com tecnologia avançada,
a Empresa desenvolve e vende uma grande variedade de produtos de aves e suínos, cada qual com seu aroma
e sabor diferenciado. A Empre sa vende mais de 400 produtos diferentes só no mercado interno.
Do total líquido de vendas de carnes da Empresa, no mercado doméstico, aves inteiras somam 0,2%,
cortes de aves 5,1%, elaborados e processados de aves representam aproximadamente 11,3%. As exportações
de produtos de aves somaram aproximadamente 35,6%.
Os produtos derivados e processados de suínos e bovinos, no mercado doméstico representaram
aproximadamente 27,6% e os cortes in-natura 1,4%, das receitas líquidas. As exportações de suínos/bovinos
representaram 7,0% das receitas líquidas.
As exportações de suínos da Empresa são relativamente pequenas porque muitos países se recusam a
importar carne crua de suínos do Brasil por acreditarem que o país ainda não erradicou a febre aftosa. A
Empresa produz todos os produtos suínos nas regiões de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que são áreas
livres de febre suína. Santa Catarina é livre da febre aftosa. O governo brasileiro e a Empresa estão
negociando com muitos países para que aprovem os suínos produzidos em Santa Catarina para serem
exportados para esses países.
Comparação das Vendas da Empresa de Suínos e Aves nos Três Anos Encerrados em 31 de dezembro
de 2001
A tabela abaixo apresenta as vendas líquidas de aves e suínos da Empresa como parcelas da receita
para mercado interno e para exportações para os três anos encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e
1999.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
1999
R$ mil
A. MERCADO INTERNO
1. In-Natura
%
2000
R$ mil
%
2001
R$ mil
%
815.155
125.579
51,8%
8,0%
1.004.513
187.636
57,0%
10,6%
1.110.628
162.646
45,6%
6,7%
Aves
95.910
6,1%
151.397
8,6%
128.451
5,3%
Suínos
29.669
1,9%
36.239
2,1%
34.195
1,4%
2. Elaborados/Processados
689.576
43,8%
816.877
46,3%
947.982
39,0%
B. MERCADO EXTERNO
1. In-Natura
516.474
442.122
32,8%
28,1%
511.847
395.382
29,0%
22,4%
1.034.634
746.988
42,5%
30,7%
Aves
404.385
25,7%
349.042
19,8%
582.291
23,9%
Suínos/Bovinos
37.737
2,4%
46.341
2,6%
164.697
6,8%
2. Elaborados/Processados
74.352
4,7%
116.465
6,6%
287.646
11,8%
240.774
632
15,3%
0,0%
246.757
536
14,0%
0,0%
288.242
199
11,8%
0,0%
A Total M. Interno
B. Total M. Externo
1.055.929
517.106
67,1%
32,9%
1.251.270
512.383
70,9%
29,1%
1.398.870
1.034.833
57,5%
42,5%
TOTAL
1.573.035
100,0%
1.763.653
100,0%
2.433.703
100,0%
Outros-MI
Outros-ME
No mercado interno brasileiro, a Empresa vende seus produtos acabados para supermercados, varejo,
atacado e compradores institucionais. Para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2001, a Empresa vendeu
seus produtos para mais de 60.500 clientes no Brasil. Os dez maiores compradores nesse período são nove
supermercados e um atacadista. A Empresa acredita que esse aumento nas vendas para supermercados e
varejistas ajude a capitalizar a marca da Empresa e a produzir margens maiores do que as que podem ser
conseguidas através de atacadistas e mercados institucionais.
A tabela abaixo apresenta as vendas da Empresa como percentuais do volume a supermercados,
varejistas, atacadistas e institucionais para os anos fiscais encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e
1999
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Para o ano encerrado em 31 de dezembro,
Supermercados
Varejistas
Atacadistas
Institucionais
TOTAL
2001
Vendas como
percentual de
volume
2000
Vendas como
percentual de
volume
1999
Vendas como
percentual de
volume
62,6
17,0
11,8
8,6
_ 100%___
63,6
18,0
10,1
8,3
_100%___
61,3
21,2
7,9
9,6
_ 100%___
A Empresa exporta suas aves principalmente para o Extremo Oriente, Oriente Médio e Europa. Para
o ano encerrado em 31 de dezembro de 2001, as exportações da Empresa eram basicamente frango inteiro e
cortes de frango. Geralmente a Empresa vende seus cortes especiais para o Japão, seus frangos inteiros para o
Oriente Médio e seus produtos com maior valor agregado para a Europa. A Empresa utiliza seus produtos de
aves para se adaptar aos mercados específicos onde vende seus produtos. Por exemplo, no mercado interno, a
Empresa vende um frango inteiro pesando, aproximadamente, 1,8 kg, enquanto que um frango semelhante a
ser vendido para o Oriente Médio pesa somente de 0,9 a 1,3 kg e deve alimentar somente uma pessoa. A
Empre sa também exporta órgãos internos e pés de frango para o Extremo Oriente, e fígado (que é usado como
ingrediente na ração de animais de estimação) para a Europa. A Empresa vende também produtos processados
para a Europa, diretamente para as redes de supermercados.
Os maiores clientes externos da Empresa são: (i) Abdullah Ali Almunajen Sons Co., da Arábia
Saudita, que é cliente desde 1986; (ii) William Foods Ltd., de Hong Kong, cliente desde 1976: (iii) Bobis
Aussenhandels GmbH, da Europa, cliente desde 1991; (iv) Mitsubishi Corporation, do Japão, cliente desde
1986; e (v) Global Group Spalding da Inglaterra, cliente desde 2000.
A tabela a seguir apresenta as exportações da Empresa por região como percentagem do total de
exportações para os anos encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999: 1
1999
Vendas (%) Toneladas
(%)
2000
Vendas (%) Toneladas
(%)
2001
Vendas (%) Toneladas
(%)
EXTREMO
ORIENTE
Japão
Hong Kong
Cingapura
33
34
34
36
28
32
16
12
5
13
15
6
15
13
6
12
17
6
13
10
5
12
14
6
ORIENTE MÉDIO
Arábia Saudita
Kuwait
Emirados Árabes
Unidos
Outros
31
23
3
1
34
26
3
1
25
17
3
1
29
20
3
1
19
13
2
1
23
16
3
1
4
4
4
5
3
3
País
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
1999
2000
2001
País
Vendas (%) Toneladas Vendas (%) Toneladas Vendas (%) Toneladas
(%)
(%)
(%)
EUROPA
30
25
35
28
36
26
Alemanha
7
7
6
7
3
4
Holanda
7
5
14
9
18
11
Inglaterra
9
5
8
5
11
6
Outros
7
8
7
7
4
5
OUTROS PAÍSES
6
7
6
7
17
18
TOTAL
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
__________
1
Percentagens estão baseadas nos números após o registro contábil e podem variar dos percentuais
derivados das exportações em dólares.
Competição
O crescimento da produção de aves e suínos no Brasil resultou num aumento da competição no mercado
interno. A Empresa tem alocado uma importante parcela de sua produção em produtos com alto valor
agregado, para os mercados interno e externo. Os principais concorrentes da Empresa são Sadia S.A.
("Sadia") e Seara Alimentos S.A. ("Seara").
No mercado de industrializados de carne a Empresa tinha 24,4% do market share para o ano
encerrado em 31 de dezembro de 2001, enquanto que Sadia e Seara tinham market shares de 23,9% e 9,6%,
respectivamente. A Empresa estima que esse mercado representou aproximadamente R$ 5,1 bilhões no Brasil
em 2001, sendo 57,9% do market share concentrado nas três maiores empresas, e o restante do mercado está
nas mãos de mais de cem pequenas empresas. Devido ao elevado nível de competitividade nesse mercado, no
futuro a Empresa acredita que os produtores pequenos e não integrados fecharão ou serão adquiridos por
empresas maiores, como a Empresa, que elevarão seu market share expandindo suas operações e assim
consolidando o mercado.
No mercado de carnes congeladas, a Empresa tinha 31,8% do market share para o ano encerrado em
31 de dezembro de 2001, e Sadia e Seara tinham market shares de 38,7% e 7,2% respectivamente. Da Granja
é a terceira maior concorrente desse setor, com 5,5% do market share em 2001. A Empresa estima que esse
mercado tenha movimentado aproximadamente R$ 1,2 bilhão no Brasil em 2001, sendo 70,5% do market
share concentrado nas duas maiores empresas, o que sugere que esse mercado já esteja razoavelmente
consolidado.
O método de cálculo do market share, usado para distinguir os diferentes segmentos de carnes
congeladas foi alterado em outubro/novembro de 2000 por A.C.Nielsen. Essa mudança reclassifica alguns
produtos na categoria de congelados de carnes. As alterações envolveram:
-
Reclassificação dos produtos entre as categorias carnes congeladas e aperitivos;
-
Os Produtos da Linha Swift Premium foram excluídos;
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Carnes Congeladas – O segmento de empanados é considerado agora como característica de produto, e
estes volumes são redistribuídos em outros segmentos;
A tabela a seguir apresenta os principais concorrentes da Empresa e seu market share para cada
segmento do mercado para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2001:
Empresa
Perdigão
Sadia
Da Granja
Seara
Frangosul
Aurora
Outros
Total
Carnes
IndustriaCongelad
lizados de
as%1
Carnes%1
31,8
24,4
38,7
23,9
5,5
ND
7,2
9,6
ND
ND
ND
5,3
16,8
36,8
100,0
100,0
Exportações2
23,2
27,8
0,8
17,2
17,2
2,0
11,8
100,0
Fonte: 1 AC Nielsen., 2 ABEF (Associação Brasileira dos Exportadores de Frango)
A seguinte compara o market share da Perdigão, da Sadia e da Seara para congelados e industrializados de
carnes nos períodos indicados:
Market Share em Volume – Carnes Congeladas
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
60
53,1
48,6
50
48,0
47,8
47,9
51,5
47,9
43,0
38,7
40
30,3
30
31,1
31,3
31,1
25,5
20
9,3
10
8,8
6,6
0
1994
13,6
10,1
9,1
1995
37,7
31,8
31,6
15,1
13,0
9,0
9,0
7,8
1996
1997
7,2
7,0
7,0
6,8
5,4
4,6
1998
1999
2000
5,6
6,9
7,2
5,5
6,4
5,8
2001
Acum
2002
FM02
PERDIGÃO
SEARA
SADIA
DA GRANJA
Perdigão - Consolidando Batavo desde 2000
Sadia - Consolidando Rezende desde 1999
Crescimento do Mercado em Volume – Carnes Congeladas
PERÍODO
Crescimento em
Volumes
(%)
27,1 %
18,9 %
68,9 %
20,9 %
19,4 %
14,8 %
2,6 %
-3,7% (*)
21,3
1993 / 1992
1994 / 1993
1995 / 1994
1996 / 1995
1997 / 1996
1998 / 1997
1999 / 1998
2000 / 1999
2001 / 2000
Fonte: Nielsen
(*) O crescimento de volume em 2000 foi afetado pela alteração nas categorias conforme explicado
anteriormente.
Market Share – Industrializados de Carnes
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
30
26,7
25,0
27,5
25,5
24,4
24,9
18,4
16,4
10
8,0
0
25,4
25.4
19,3
22,8
23,6
21.8
23,9
16,4
9,5
1994
24,4
21,8
21,7
20
24,4
1995
9,6
1996
9,4
1997
PERDIGÃO
8,3
6,6
1998
1999
SADIA
8,3
2000
9,6
2001
9,2
Acum
2002
9.2
Jan-Fev
2002
SEARA
Perdigão - Consolidando Batavo desde 2000
Sadia - Consolidando Rezende desde 1999
Crescimento do Market Share de
Industrializados de Carnes
PERIODO
1993 / 1992
1994 / 1993
1995 / 1994
1996 / 1995
1997 / 1996
1998 / 1997
1999 / 1998
2000 / 1999
2001 / 2000
Fonte: Nielsen
Crescimento em
Volumes
(%)
14,4 %
14,5 %
37,9 %
6,6 %
14,1 %
8,9 %
6,8 %
0,6%
1,1%
Market Share – Pratos Prontos - Massas
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
95,6
78,9
62,3
58,3
56,4
54,7
31,9
32,0
36,6
38,5
15,8
2,1
2,7
2,7
1999
2000
3,5
1,1
0,8
0,0
1998
PERDIGÃO
NESTLE
2001
Acum 2002
FM02
SADIA
Perdigão - Consolidando Batavo desde 2000
Sadia - Consolidando Rezende desde 1999
Crescimento do Market Share de
Massas Congeladas
PERÍODO
Crescimento em Volumes
(%)
Média Anual – 2001/1997
58
2001/2000
29
Média Dez-Mar 2002/2001
-3
Sadia e Seara competem com a Perdigão tanto interna quanto externamente. A Empresa acredita que
essa competitividade no mercado mundial de frango é comparável as melhores produções do mundo, e que a
Empresa mantém vantagem competitiva devido ao baixo custo da ração e da mão-de-obra.
Distribuição dos Produtos de Aves e Suínos
Mercado Interno
A Empresa tem focado suas operações logísticas no aumento da eficiência e na redução dos custos de
distribuição através da modernização de seus centros de distribuição, implantando um avançado sistema de
informações logísticas e um sistema de roteamento de distribuição, automatizando e otimizando o layout das
vendas, e ajustando o perfil da frota. A Empresa acredita que a otimização da operação logística vai reduzir as
despesas através da redução dos custos de distribuição. Mais de 65% dos produtos cárneos são consumidos
pelos 58% da população brasileira concentrada na Região Sudeste, mas o consumo de carnes tem crescido
mais na Região Nordeste. A Empresa atinge aproximadamente 85% da população brasileira através de sua
rede de distribuição nacional, com a qual a Empresa distribui seus produtos. Em 1995, a administração
organizou uma nova distribuição logística , coordenada entre as unidades industriais e melhorando a
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
distribuição dos produtos acabados. Em 1996 a Empresa abriu três centros de distribuição em Fortaleza-CE,
em Uberlândia-MG e em Manaus-AM; e construiu duas novas filiais em Belo Horizonte-MG e em São PauloSP. Durante o ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 1997, a Empresa construiu duas novas filiais no
Rio de Janeiro e em Porto Alegre e elevou a capacidade da filial de Campinas. Em 1998 terminou a
construção da filial de Videira -SC. A Empresa modernizou as filiais de Curitiba, Bauru e Brasília em 1998 e
as filiais de Fortaleza, Salvador e Santos também foram construídas em 1998. Em 1999 a Empresa abriu um
novo centro de distribuição em Bebedouro e centralizou as operações de Uberlândia em Bebedouro, e abriu
também um centro de distribuição em Goiânia. Em 1999 a Empresa também iniciou operações de crossdocking com caminhões grandes transferindo produtos para veículos menores fazerem a distribuição em
várias cidades pelo país. Em 2001, foi inaugurado em Campinas o maior Centro de Distribuição da
Companhia, com investimentos de aproximadamente R$ 35 milhões. Esta construção terá 15.000 m2 de área
construída em 3 módulos – 2001/2003, com capacidade total de 13.000 toneladas de produtos (4.300
toneladas por módulo). Em 31 de dezembro de 2001 a Empresa operava com 20 centros de distribuição e
distribuía seus produtos exclusivamente para 10 distribuidores por todo o Brasil.
Instalações de Exportação Marítima
A Empresa utiliza as instalações de exportação marítimas através do Porto de Itajaí e de outros
portos no sul do país. Os portos brasileiros são possuídos e administrados pelo governo federal, que
historicamente tem um fraco relacionamento com o sindicato dos portuários e é caracterizada por uma
rivalidade de trabalho. A Empresa acredita que Itajaí tenha uma melhor relação de trabalho se comparado a
outros portos brasileiros gerenciados pelo governo federal, que de vez em quando tem disputas de trabalho, e
interrupções causadas pelo clima, que pode reduzir o carregamento e transporte das exportações.
Disponibilidade de Matérias-Primas
Em 31 de dezembro de 2001 a Empresa tinha sete fábricas de rações com uma capacidade instalada
de 202.000 toneladas por mês, que produziam a ração necessária para suas operações de reprodução animal.
As matérias -primas básicas usadas na produção de ração são milho e soja misturados a micronutrientes e
conservantes. A Empresa vende ração a alguns integrados e a parte que não é usada é vendida no mercado à
vista. Para os anos fiscais encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999 a ração somou R$ 27,9
milhões, ou 2,0%, R$ 24,5 milhões, ou 2,0%, e R$ 19,9 milhões, ou 1,9%, respectivamente, da receita bruta
da Empresa.
A Empresa adquire aproximadamente 40% de seu milho de produtores rurais e pequenos
comerciantes, 60% de cooperativas . As principais regiões produtoras de milho são Santa Catarina, Paraná e
Rio Grande do Sul.
Nas unidades de processamento de carne suína, os suínos são abatidos e imediatamente cortados em
dois. A parte das carcaças é então dividida conforme sua finalidade, e se torna matéria-prima para a produção
de vários industrializados, incluindo presunto e salsicha. Nas unidades de processamento de carne de ave,
frangos inteiros são produzidos para os mercados interno e externo (principalmente Oriente Médio), e os
cortes de frango são produzidos para o Extremo Oriente e Europa.
A Empresa adquire outros materiais necessários para produzir seus produtos, tais como tripas
preparadas de animais (para embutir), caixas de papelão e sacos plásticos (para empacotar, etiquetar),
temperos e remédios veterinários (para aves e suínos), principalmente dos estados de São Paulo, Santa
Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
O complexo industrial que está sendo construído no Plano de Expansão 2003 está próximo das
regiões que produzem matérias-primas mais baratas, onde a Empresa espera reduzir os custos de produção. Os
preços dos grãos na Região Centro-Oeste do Brasil são geralmente de 15% a 20% menores que os preços no
Sul do país. Essa diferença é similar no custo do frete ocorre porque no Centro -Oeste a produção é maior que
o consumo, e no Sul ocorre o inverso.
Incentivos Fiscais
Devido ao elevado valor dos investimentos nos Programas de Expansão, a Empresa tem acesso a
vários programas de incentivo fiscal do governo. Geralmente, esses incentivos se baseiam em financiamentos
e/ou redução dos impostos sobre as vendas para o correspondente aumento de produção. Os quatro programas
de incentivo mais importantes que a Empresa utiliza são:
. FUNDOPEM-1(Rio Grande do Sul) – redução de 40% nos impostos sobre as vendas por 8 anos;
. FUNDOPEM-2(Rio Grande do Sul) – redução de 75% nos impostos sobre as vendas por 8 anos;
. PRODEC (Santa Catarina) – financiamento de 75% nos impostos sobre as vendas por 22 anos;
. FOMENTAR (Goiás) – financiamento de 70% nos impostos sobre as vendas por 20 anos.
C. Estrutura Organizacional
PERDIGÃO S.A.
100%
PERDIGÃO
AGROINDUSTRIAL
S.A.
100%
PERDIGÃO
OVERSEAS
S.A.
50%
BRF TRADING
COMPANY
* Being Constituted Joint-Venture with Sadia
D. Ativo Imobilizado
As plantas industriais estão localizadas no Brasil. Atualmente, as bases de produção da Companhia
são organizadas em quatro unidades regionais de produção – Videira e Herval d’Oeste, localizadas em Santa
Catarina, Marau, localizada no Rio Grande do Sul e Rio Verde, localizada em Goiás. A regional de Videira
inclui as unidades de: Videira, Salto Veloso e Lages; a de Herval d’Oeste, Herval d’Oeste e Capinzal; e a da
regional de Marau inclui Marau e Serafina Corrêa. Estas unidades contam com fábricas para estoques de
matrizes, incubatórios, plantas de abate e processamento, bem como estocagem de grãos e fábrica de rações, e
esmagamento e fábrica de óleo vegetal em algumas unidades.
Em 2001, a estrutura comercial e produtiva da Perdigão era a seguinte: 13 unidades industriais de
carnes; 2 plantas industriais de soja; 7 fábricas de rações; 14 incubatórios; 20 centros de distribuição e 22
armazéns de grãos. Todas as unidades industriais de carnes, soja e fábrica de ração e incubatórios são de
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
propriedade da Empresa. Dos 20 centros de distribuição existentes, 6 deles são alugados de terceiros. Dos 22
armazéns de grãos, cujas propriedades não são significativas, 10 são possuídos pela Empresa.
Meio Ambiente
Em 2001, a Perdigão investiu mais de R$ 5,8 milhões em ações e operações relacionadas ao meio
ambiente. Deste total, aproximadamente R$ 1,4 milhões foi gasto em projetos de infra -estrutura, incluindo
sistemas de tratamento de efluentes e gases e equipamentos para processamento de resíduos sólidos,
principalmente para atender a necessidades de aumento da produção.
A política da empresa nesta área tem como pressuposto assegurar que suas atividades e seu
crescimento sejam sempre orientados e desenvolvidos em perfeita harmonia com o meio ambiente. O Comitê
de Coordenação Ambiental da Perdigão, composto por membros de diversas áreas da Empresa, discute e
define requisitos para que este princípio seja obedecido, e direciona estrategicamente as ações de gestão
ambiental da Perdigão.
Atualmente, a Perdigão mantém dois projetos-piloto de gerenciamento ambiental nas unidades de
Salto Veloso e Marau, s eguindo o padrão ISO 14001. O objetivo é desenvolver uma metodologia adaptada às
características e necessidades da empresa, e que possa, no futuro, ser aplicada a toda organização.
A empresa mantém, desde 1989, o Procep – Programa de Conservação de Energia Perdigão. Esse
programa teve sua importância realçada em 2001, quando a ameaça de um colapso no sistema energético do
país levou o governo brasileiro a implantar um programa de racionamento de energia em várias regiões.
O Procep compreende a racionalização do consumo não apenas da energia elétrica, como também de
combustíveis e de água. Os resultados têm sido altamente expressivos. Este programa conseguiu uma
economia de 7% entre 1995 a 2001, um período no qual a produção da Perdigão aumentou 146%. O
racionamento federal de energia elétrica já terminou, mas os benefícios gerados pelo Procep renderão durante
muitos anos.
Quase todas as unidades da Perdigão já implantaram um programa de coleta seletiva de resíduos, que
são enviados a companhias locais de reciclagem. Os resíduos especiais como óleos lubrificantes usados,
pilhas, baterias e outros são descartados de acordo com a legislação ambiental vigente.
A unidade da Perdigão em Serafina Corrêa , no Rio Grande do Sul, conquistou no ano passado o 9o
Prêmio Expressão de Ecologia, concedido pela revista Expressão, a mais importante publicação políticoeconômica da região Sul do país, na categoria Controle de Poluição.
Por meio de um conjunto de ações, a Perdigão procura reduzir os impactos ambientais de toda a sua
cadeia produtiva. Uma orientação permanente voltada para a produção limpa busca a redução do consumo de
água e energia e o aumento da produtividade dos processos. O gerenciamento dos resíduos sólidos aperfeiçoa
continuamente a disposição desses resíduos, sempre de acordo com a legislação vigente e as recomendações
dos órgãos ambientais.
Os produtores integrados de aves e suínos recebem orientação ambiental permanente por meio do
Serviço Rural Perdigão. A empresa também exerce controle sobre a situação do licenciamento ambiental
desses produtores.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A Perdigão participou de várias atividades na sociedade e os principais objetivos foram:
preservar áreas naturais nas cidades de Videira, em Santa Catarina, e Marau, no Rio Grande do Sul;
promover e adaptar tecnologias para o controle de poluição de produtores de suínos nas regiões onde a
empresa mantém operações;
promover e dar suporte a projetos de educação ambiental, com atenção especial às crianças;
desenvolver os comitês de bacias hidrográficas para preservar os recursos hídricos.
IT E M 5 . REV IS ÃO OP ERA C ION AL E FINAN CEIR A E P ERS P EC T IVAS
A. Revisão operacional e financeira e perspectivas
Geral
A discussão a seguir deveria ser lida junto com as Demonstrações Contábeis inclusas em outro item
da Declaração de Registro. As Demonstrações Contábeis são preparadas de acordo com a Legislação
Societária brasileira, que difere em certos aspectos significantes do U.S. GAAP. A Nota 21 das Notas das
Demonstrações Contábeis que aparece em outro item desta Declaração de Registro descreve as principais
diferenças entre a Legislação Societária brasileira e o U.S. GAAP na forma de se referirem à empresa, e
incluem uma conciliação do lucro líquido e do patrimônio líquido com o U.S. GAAP. Veja “Apresentação das
Informações Financeiras”.
Efeitos da Inflação, Flutuações da Taxa de Câmbio e Impacto do Plano Real
Por muitos anos, o Brasil experimentou altas taxas de inflação, cujo efeito foi uma progressiva queda
no poder de compra da vasta maioria da população brasileira. Em períodos de alta inflação, os salários reais
tendem a cair porque a freqüência e o tamanho dos ajustes salariais à inflação geralmente não são
compensados pela taxa real da inflação. Desde a introdução do Real em julho de 1994, a taxa de inflação no
Brasil tem caído drasticamente. (Veja a tabela abaixo). Além disso, tem havido crescimento econômico desde
a implementação do Plano Real, com o PIB crescendo a 5,7% em 1994, 4,2% em 1995 e 2,9% em 1996, 3,0%
em 1997, 0,1% em 1998, 0,8% em 1999, 4,5% em 2000 e 1,51% em 2001.
A tabela a seguir mostra a inflação e a desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar para
os períodos mencionados:
Período fiscal encerrado em 31 de dezembro
1995
1996
1997
1998
1999
2000
Inflação base (INP C)
21,98 % 9,12 % 4,34 % 2,49 %
8,43 % 5,27 %
Inflação (IGP-M )
15,25 % 9,20 % 7,74 % 1,78 % 20,10 % 9,95 %
Desvalorização (R$ vs. US$) 14,95 % 6,88 % 7,41 % 8,27 % 48,01 % 9,31 %
2001
9,44%
10,38%
18,67%
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Resultado Operacional
A Perdigão é um dos maiores produtores verticalmente integrados1 e revendedores de produtos de
aves e suínos. As operações da empresa incluem fábricas de ração, incubatórios, granjas de criação de
matrizes de aves, centros de plantéis de suínos, unidades de abate e processamento de aves e suínos,
escritórios de vendas e centros de distribuição. A empresa vende uma vasta e diversificada linha de produtos
de frango e suínos, ambos nos mercados interno e externo. No mercado interno a empresa vende seus
produtos de carne para mais de 57.900 clientes, e no mercado externo, para mais de 276 clientes em 70
países. Seus principais produtos incluem: (i) industrializados de carnes, tais como salsichas, mortadelas,
presuntos, lingüiças, produtos defumados, bacon e salames; (ii) carnes congeladas, tais como hambúrgueres,
empanados de carne, kibes, almôndegas, nuggets, steaks e outros; (iii) pratos congelados de carne e massas,
tais como lasanhas e pizzas; (iv) aperitivos; (v) outros alimentos congelados, tais como vegetais, linha de
feijões e pão-de-queijo; (vi) produtos “commodity”, tais como frango inteiro congelado, cortes e miúdos de
frango, cortes de suínos congelados (vii) elaborados de carnes e outros produtos. A tabela seguinte mostra as
receitas de vendas, informações de volumes e preços dos principais segmentos da empresa para os períodos
indicados.
1
Fo nte: ABEF/ABIPE CS
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VENDAS BRUTAS
R$ (mil)
1999
2000
2001
Mercado Interno
. In Natura
. Aves
. Suínos/Bovinos
. Elaborados/Processados
Total de Carnes
. Soja
. Outros Processados
. Outros
Total
146.238
111.205
35.033
860.302
1.006.540
179.427
54.083
43.854
1.283.904
217.139
174.252
42.887
1.046.927
1.264.066
162.855
74.050
53.051
1.554.022
188.311
147.574
40.737
1.226.011
1.414.322
179.077
98.897
62.268
1.754.564
Mercado Externo
. In Natura
. Aves
. Suínos/Bovinos
. Elaborados/Processados
Total de Carnes
. Soja
. Outros Processados
Total
442.168
404.431
37.737
74.352
516.520
632
0
517.152
395.371
349.029
46.342
116.466
511.837
537
10
512.384
746.908
582.206
164.702
287.645
1.034.553
200
92
1.034.845
Vendas Totais
. Frigorificados de Carnes
. Soja/Outros
. Outros Processados
Total
1.523.060
223.913
54.083
1.801.056
1.775.903
216.443
74.060
2.066.406
2.448.875
241.545
98.989
2.789.409
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VENDAS
Toneladas
1999
2000
2001
Mercado Interno
. In Natura
. Aves
. Suínos/Bovinos
. Elaborados/Processados
Total de Carnes
. Soja
. Outros Processados
Total
70.924
56.059
14.865
301.094
372.018
289.003
13.817
674.838
107.926
90.573
17.353
334.823
442.749
261.025
14.701
718.475
77.710
60.198
17.512
382.555
460.265
222.616
18.530
701.411
Mercado Externo
. In Natura
. Aves
. Suínos/Bovinos
. Elaborados/Processados
Total de Carnes
. Soja
. Outros Processados
Total
196.482
182.665
13.817
18.062
214.544
281
0
214.825
212.132
194.137
17.995
32.277
244.409
280
2
244.691
280.742
233.092
47.650
58.115
338.857
88
18
338.963
Vendas Totais
. Frigorificados de Carnes
. Soja/Outros
. Outros Processados
Total
586.562
289.284
13.817
889.663
687.158
261.305
14.703
963.166
799.122
222.704
18.548
1.040.374
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Preço Médio (R$/kg)
1999
Mercado Interno
. In Natura
. Aves
. Suínos/Bovinos
. Elaborados/Processados
Total de Carnes
Mercado Externo
. In Natura
. Aves
. Suínos/Bovinos
. Elaborados/Processados
Total de Carnes
Vendas Totais
. Frigorificados de Carnes
2000
2001
2,062
1,984
2,357
2,857
2,706
2,012
1,924
2,471
3,127
2,855
2,423
2,451
2,326
3,205
3,073
2,250
2,214
2,731
4,116
2,408
1,864
1,798
2,575
3,608
2,094
2,660
2,498
3,456
4,950
3,053
2,597
2,584
3,064
Os preços médios referem-se apenas aos produtos de carnes.
Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2001 comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2000.
Vendas Brutas
Para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2001, as vendas brutas cresceram 35%, para R$ 2,789
bilhões, contra 2,066 bilhões no mesmo período de 2000, devido ao incremento das exportações, agregação de
valor e aumento na produção, resultando em um incremento de 16,3% no volume de produtos de aves e
suínos/bovinos vendidos, tendo os preços médios ficado 18,6% superiores em função principalmente dos
preços de exportação, refletindo também o impacto da desvalorização. Além disso, as vendas de outros
produtos principalmente produtos derivados de soja e outros produtos processados cresceram 17,2% para R$
340,5 milhões em 2001. A Administração espera que este incremento no volume de produtos de carnes
continue devido aos investimentos no Complexo Agroindustrial 2003, que poderá suprir o crescimento de no
mínimo 10% nos volumes anuais até 2003.
Mercado Interno
As vendas brutas para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2001 cresceram 12,9%, de R$ 1,754
bilhões para R$ 1,554 bilhões comparadas à 2000, com volumes 4% superiores no segmento carnes, tendo
priorizado as vendas de produtos de maior valor agregado, definidas como um dos principais focos
estratégicos, que representaram 83,1% dos volumes e 86,7% do faturamento de carnes no mercado
doméstico. Os produtos in-natura de carnes apresentaram queda em função do direcionamento de volumes
maiores para o mercado externo. Os outros produtos processados, envolvendo vegetais congelados, pizzas,
massas, pão-de-queijo e a linha de feijões, cresceram 26,0% em volumes e 33,6% em receitas. Estes
crescimentos estão embasados nos esforços de marketing de colocar à disposição dos consumidores de
opções diferenciadas e atender ao mercado institucional e de varejo. Neste ano os lançamentos somaram 24
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
produtos novos com a marca Perdigão, nas linhas: Toque de Sabor, Apreciatta, Chester, Turma da Mônica
e outras de produtos industrializados e congelados, tendo ficado o destaque para a linha Light & Elegant, de
produtos com menor teor de calorias, à base de peru. Com a marca Batavo colocamos mais 11 novos
produtos, incluindo o lançamento da linha de Pizzas La Gôndola. Outro grande diferencial da Empresa é a
estrutura logística, que vem sendo aperfeiçoada e modernizada, ao longo destes últimos anos, proporcionando
agilidade no atendimento, superando até entraves criados por fatores exógenos, como a crise da energia
elétrica. Os preços médios, neste mercado, sofreram elevação em torno de 8% em carnes, no ano, e 6% no
último trimestre do ano, impulsionados também por melhoria de mix. A administração espera que o market
share da Companhia continue crescendo, especialmente para produtos de valor agregado, os quais a
Companhia tem concentrado seus esforços e novos lançamentos.
Exportações
Os crescimentos de 102,0% em receitas e 38,5% em volumes nas exportações não representaram
apenas uma oportunidade gerada com os efeitos da BSE (“vaca louca”) e da febre aftosa, na Europa. Isto
reflete também, a conquista efetiva de mercados em países europeus, asiáticos e do Oriente Médio, através da
competitividade com custos menores de produção, da inovação tecnológica, da qualidade nos processos e
produtos, envolvendo, ainda, a rastreabilidade dos animais abatidos que se constitui em mais um fator de
garantia para nossos produtos. O expressivo incremento de 147,0% nas vendas e 80,1% nos volumes dos
produtos elaborados/processados - contribuiu para que o preço médio em dólares não se alterasse, apesar do
ajustamento de preços dos produtos in-natura no mercado europeu, a partir do terceiro trimestre, devido ao
restabelecimento do consumo de carnes bovinas e suínas, após os efeitos da BSE e da febre aftosa. No
âmbito do processo de internacionalização reforçamos ainda mais nosso posicionamento na Europa, com a
inauguração da Perdigão Itália, com sede em Bologna, responsável pela comercialização e distribuição ao
mercado italiano e países vizinhos, atendendo a processadores e food service, através de um escritório e de um
centro de distribuição. Criamos nossa marca internacional - Perdix - que está sendo utilizada principalmente
para os produtos processados, em mercados nos quais a marca constitui um dos principais diferenciais de
competitividade. A BRF International Foods, parceria estabelecida em 25.04.01 com a Sadia S.A. iniciou
suas operações em outubro e vem ampliando os mercados de ambas Companhias, nas áreas avícola, suinícola
e de alimentos em geral, nos mercados considerados não consolidados como a Rússia e Eurásia, entre outros.
Lucro Bruto
Comparadas à receita líquida as margens brutas demonstram um ganho expressivo em relação ao ano
anterior, de 8,7 pontos percentuais, e 6,5 pontos percentuais no último trimestre, devido à excelente
performance das exportações, à agregação de valor ao mix e à média do comportamento dos preços do milho,
que no ano ficaram inferiores. Estes fatores contribuíram para o aumento do lucro bruto em 87,1% no ano –
R$ 800,2 milhões e 77,5% no quarto trimestre – R$ 260,4 milhões. O comportamento dos custos das
principais matérias -primas oscilou durante o ano principalmente em função da desvalorização cambial. O
Brasil é um grande produtor e exportador de soja, por isso seus preços estão atrelados ao mercado
internacional. Para que não haja desestímulo do produtor no plantio do milho, a empresa tem realizado
programas de incentivo à produção deste insumo, essencial para a nossa atividade. No primeiro semestre os
custos se mostraram razoáveis, tendo tido sua elevação a partir do terceiro trimestre 2001, crescendo o custo
das vendas 22,3% no ano e 30,4% no trimestre. O impacto foi expressivo em itens relacionados ao câmbio,
como a soja e os materiais secundários importados. A empresa acredita que o custo dos grãos diminuirá
gradualmente em comparação com aquele pago pela produção nas fábricas do sul do Brasil, uma vez que o
Projeto Buriti começou a operar, e historicamente os preços dos grãos na região central do Brasil têm sido de
15% a 20% menores que os do sul do país.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Despesas Operacionais
As despesas operacionais tiveram um incremento de 37,8% no ano e 49,8% no último trimestre. Para
viabilizar as exportações, os custos com fretes marítimos e terrestres além de armazenagem e serviços
portuários, sofreram elevações. Outros itens também sofreram reajustes, como comunicações e combustíveis.
As ações de marketing foram reforçadas, contribuindo juntamente com os demais fatores citados, para que as
despesas operacionais tivessem crescimento superior à receita bruta. A administração acredita que a
implementação da nova unidade produtiva em Goiás (Complexo Agroindustrial de Rio Verde-GO) poderia
reduzir as despesas operacionais economizando-se com logística para a entrega de produtos para as regiões
norte e nordeste do Brasil, além de poder proporcionar uma maior produtividade.
Despesas Financeiras Líquidas
A desvalorização cambial provoca nos resultados uma antecipação das despesas financeiras, que é
compensada com maiores receitas provenientes de exportações futuras, em função do montante do passivo
líquido indexado à moeda estrangeira com cobertura vinculada aos embarques de exportação (“hedge
natural”) que, no final do ano, correspondia a US$ 99 milhões, 31,6% superior ao ano anterior e 27,9% menor
que o do terceiro trimestre devido a liquidações de dívidas cambiais não renovadas, resultando em um efeito
cambial líquido nas despesas financeiras de R$ 21,3 milhões, no acumulado. Devido a estes efeitos, as
despesas financeiras líquidas tiveram um crescimento de 86,1% no ano e uma queda acentuada de 81,8% ,
quando comparadas ao último trimestre de 2000. Em 31.12.01, o endividamento contábil líquido era de R$
575,9 milhões – 3,0% inferior ao ano anterior e 17,1% superior ao último trimestre-, sendo R$ 719,5 milhões
de aplicações e R$ 1,295 bilhões de endividamento bruto. Deve-se destacar a redução na relação entre a
dívida líquida e o patrimônio líquido, que representava 107% em 2000, tendo caído para 86% em 2001.
Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2000 comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro
de 1999
Vendas Brutas
Para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2000, as vendas brutas cresceram 14,7% para R$ 2,066
bilhões, contra R$ 1,801 bilhão no mesmo período de 1999, principalmente resultando de um incremento de
17,1% no volume de produtos de aves e suínos/bovinos vendidos, o que foi impactado pelos preços médios
de carnes praticados no mercado, devido principalmente ao forte incremento nos volumes de exportação pelos
diversos produtores brasileiros de carnes. O incremento no volume de vendas deveu-se a aquisição do
Frigorífico Batávia S.A. e ao início do abate de aves e suínos e pela industrialização de suínos no complexo
agroindustrial de Rio Verde-GO.
Mercado Interno
As vendas brutas para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2000 cresceram 21,0% para R$ 1,554
bilhão comparadas à 1999, refletindo principalmente o incremento de 19,0% no volume de carnes vendidas no
mercado interno. O incremento no volume de vendas totais do mercado interno e a agregação de valor ao mix
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dos produtos contribuíram para o resultado obtido nas receitas. Os preços médios ficaram 6,9% superiores,
incluindo a melhoria de mix. O volume de vendas do mercado doméstico de produtos de aves cresceu 35,2%,
parte também por causa do planejado crescimento destes produtos no mercado externo ter sido direcionado
para o mercado doméstico com os preços internacionais de produtos de aves muito baixos no primeiro
semestre do ano. Além disso, a Companhia alcançou a liderança no market share , em volumes, de
industrializados de carnes, em 2000, com 22,4%. Para congelados de carnes, o market share no mercado
interno ficou em 31,2% contra 31,1% em 1999 porque a maior parte do crescimento deste segmento foi
devido aos produtos processados de aves, e uma grande parte destes itens empanados foram vendidos na
Europa para cadeias de supermercados. As receitas e volumes de vendas de soja tiveram um decréscimo de
mais de 9% em 2000. Este decréscimo foi atribuído principalmente à queda os volumes de produtos derivados
de soja, devido a não continuidade das operações em 2000, da planta adicional de esmagamento, que operava
em 1999 através de parceria com uma empresa terceirizada. A administração espera que o market share da
Companhia continue crescendo, especialmente para produtos de valor agregado, nos quais a Companhia tem
concentrado seus esforços e novos lançamentos.
Exportações
As exportações brutas para 2000 declinaram 0,9% para R$ 512,4 milhões, refletindo principalmente
um decréscimo de 13,0% nos preços médios de carnes, como conseqüência da desvalorização cambial em
1999 e o forte incremento nos volumes de exportação, pelos diversos produtores brasileiros de carnes desde
aquele período. A redução nos preços médios de venda foi parcialmente compensada pelo incremento de
13,9% nos volumes de exportações de carne (12,1% para os produtos de aves e 39,6% para os produtos de
suínos). Desde 1999, a Administração objetiva incrementar as exportações de produtos de valor agregado para
Europa, bem como a negociação com novos clientes (cadeias de supermercados) no Re ino Unido e outros
Países Europeus.
Lucro Bruto
O lucro bruto foi R$ 427,7 milhões, ou 24,2% das vendas líquidas, para o ano encerrado em 31 de
dezembro de 2000 comparado com R$ 460,2 milhões, ou 29,3% das vendas líquidas, no mesmo período de
1999. A margem bruta da Companhia caiu no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2000, quando
comparada com o mesmo período de 1999, refletindo um decréscimo nos preços de carnes e o incremento de
custos das matérias-primas, principalmente milho e soja, cujo preço médio cresceu 17% em 2000, quando
comparada ao ano anterior. Novamente a Empresa compensou parcialmente esta pressão nas margens através
do incremento na escala de produção, da diversificação de produtos e de ganhos de produtividade. A empresa
acredita que o custo dos grãos diminuirá gradualmente em comparação com aquele pago pela produção nas
fábricas do sul do Brasil, uma vez que o Projeto Buriti começou a operar, e historicamente os preços dos
grãos na região central do Brasil têm sido de 15% a 20% menores que os do sul do país.
Despesas Operacionais
Nas despesas operacionais foi obtido um ganho de 0,8% em relação à receita líquida, no ano, devido
principalmente ao aumento de vendas e eficiência maior nas operações de logística e administrativas. As
despesas operacionais passaram de R$ 299,3 milhões para R$ 320,1 milhões, 6,9% de crescimento. A
administração acredita que a implementação da nova unidade produtiva em Goiás (Complexo Agroindustrial)
pode reduzir as despesas operacionais economizando com logística para a entrega de produtos nas regiões
norte e nordeste do Brasil, além de poder proporcionar uma maior produtividade.
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Despesas Financeiras Líquidas
Em 2000, a empresa apresentou despesas financeiras líquidas de R$ 63,2 milhões, um incremento
contra os R$ 98,3 milhões em 1999, de despesas financeiras líquidas. Em 2000, a despesa financeira foi
35,7% inferior a de 1999, quando a desvalorização do Real frente ao dólar resultou em perdas cambiais, uma
vez que a empresa possuía mais empréstimos contraídos em dólares, que ativos monetários em dólares. O
incremento na despesa financeira em 1999 que consistiu basicamente de despesas com juros e perda cambial,
foi parcialmente compensado pelos ganhos monetários dos efeitos da elevada inflação (20% em 1999 contra
1,8% em 1998) e ganhos com swaps.
Reconciliação com o US GAAP
A empresa prepara suas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com o Método da Legislação
Societária Brasileira, que difere em aspectos significativos do US GAAP. As diferenças estão descritas na
Nota 21 das demonstrações contábeis. As principais diferenças entre o Método da Legislação Societária
Brasileira e o US GAAP e como elas afetam os resultados das operações e o patrimônio líquido durante os
períodos mencionados são:
•
•
•
•
A Legislação Societária brasileira permite avaliação escrita dos ativos fixos, que deve ser revertido de
acordo com o US GAAP.
A maioria dos custos pré-operacionais podem ser diferidos de acordo com a Legislação Societária
brasileira, mas devem ser contabilizados como despesa segundo o US GAAP.
De acordo com a Legislação Societária brasileira, os juros sobre a dívida especificamente relacionados a
ativos em construção são capitalizados. O US GAAP requer que toda a dívida da empresa seja
considerada no cálculo dos juros capitalizáveis.
Segundo a Legislação Societária brasileira, os dividendos propostos são provisionados em antecipação à
aprovação pelos acionistas. De acordo com o US GAAP, os dividendos não são provisionados até que
sejam formalmente declarados. Os juros sobre o capital, que são essencialmente uma modalidade de
dividendos com dedução de impostos, são provisionados tanto para o US GAAP quanto para a Legislação
Societária brasileira ao serem legalmente declarados e deduzidos os impostos.
Novos Procedimentos Contábeis
Em junho de 2001, o FASB-Financial Accounting Standards Board (Conselho de Padrões de
Contabilidade Financeira) emitiu a SFAS No. 141, “Combinações de Empresas”, que aborda a contabilização
e emissão de relatórios para combinações de Empresas, substituindo o Parecer No. 16 da APB (Parecer 16),
“Combinações de Empresas” e a SFAS 38, Contabilização de Contingências Pre-existentes de Empresas
Adquiridas (“Accounting for Preacquisition Contingencies of Purchased Enterprises”). Todas as
combinações de Empresas incluídas no escopo da SFAS No. 141 deverão ser contabilizadas, utilizando o
método de aquisição. Além disso, a SFAS exige que os ativos intangíveis sejam reconhecidos como ativos
segregados do fundo de comércio (goodwi ll) caso correspondam a dois critérios, o critério jurídico-contratual
ou o critério da separabilidade. Como subsídio para identificar ativos inatingíveis adquiridos, a SFAS No.
141 fornece também uma lista dos ativos inatingíveis que se enquadram em qualquer um dos dois critérios.
Além das exigências de divulgação estipuladas no Parecer 16, a SFAS No. 141 exige a divulgação das
principais razões para uma combinação de Empresas e a apropriação, nas principais rubricas do balanço, do
preço de compra pago pelos ativos adquiridos e passivos assumidos. Esta Notificação requer também que,
quando os valores de fundo de comércio e dos ativos intangíveis forem relevantes no que se refere ao preço
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pago, outras informações relativas aos ativos devem ser divulgadas, tais como o valor do fundo de comércio
por segmento objeto de relatório e o valor do preço de venda atribuído a cada categoria principal de ativos
intangíveis. As disposições da SFAS No. 141 se aplicam a todas as combinações de Empresas iniciadas após
30 de junho de 2001. Essa Notificação se aplica também a todas as combinações de Empresas contabilizadas
usando o método de aquisição com data de aquisição a partir de 1º de julho de 2001. A aplicação da SFAS
No. 141 não teve efeitos relevantes nos resultados operacionais ou na posição financeira da Empresa.
Em junho de 2001 o FASB emitiu a SFAS No. 142, "Fundo de Comércio e outros Ativos
Intangíveis" (“Goodwill and Other Intangible Assets”), que aborda a contabilização financeira e emissão de
relatórios relativos a fundo de comércio e outros ativos intangíveis adquiridos e substitui o Parecer APB No.
17 (Opinion 17), “Ativos Intangíveis”. A SFAS No. 142 altera também a SFAS No. 121, "Contabilização de
Prejuízo de Ativos de Longo Prazo e de Ativos de Longo Prazo a serem Eliminados" (“Accounting for the
Impairment of Long-lived Assets and for Long-lived Assets to Be Disposed of”), excluindo de seu escopo o
fundo de comércio e ativos intangíveis não amortizados. A SFAS No. 142 determina como os ativos
intangíveis adquiridos individualmente ou agrupados (excluindo, porém, aqueles adquiridos em uma
combinação de Empresas) devem ser contabilizados nas demonstrações financeiras na data de aquisição. Esta
Notificação também determina como o fundo de comércio e outros ativos intangíveis devem ser
contabilizados após seu reconhecimento inicial nas demonstrações financeiras. As disposições da SFAS No.
142 devem ser aplicadas para os exercícios fiscais cuja data de início seja posterior a 15 de dezembro de
2001. Sua aplicação antecipada é permitida para entidades cujos exercícios fiscais tenham início após 15 de
março de 2001, desde que não tenham sido emitidos os primeiros balancetes financeiros. A exceção no que
se refere à SFAS No. 142 é quanto à data de aplicação para o fundo de comércio e ativos intangíveis
adquiridos após 30 de junho de 2001, que estarão imediatamente sujeitos às disposições de não-amortização e
amortização desta Notificação. A Empresa ainda está avaliando o impacto das disposições da SFAS No. 142
em sua posição financeira consolidada e nos resultados operacionais.
Em junho de 2001 o FASB emitiu a SFAS No. 143, Contabilização de Obrigações de Baixa de
Ativos (“Accounting for Asset Retirement Obligations”). A exigência básica da SFAS No. 143 é que o valor
justo do passivo referente a uma obrigação de baixa de ativos seja reconhecido dentro do período incorrido se
uma estimativa razoável do valor justo puder ser feita. O custo associado de baixa do ativo é capitalizado
como parte do valor contábil do ativo de longo prazo. Nos termos desta Notificação, o passivo referente a
uma obrigação de baixa de ativos é descontado e o custo de valorização é reconhecido utilizando a taxa de
juros ajustada, sem risco em vigor quando do reconhecimento inicial do passivo. Além disso, as exigências
de divulgação contidas na SFAS No. 143 proporcionarão mais informações sobre obrigações de baixa de
ativos. A SFAS No. 143 é aplicável às demonstrações financeiras emitidas para os exercícios fiscais iniciados
após 15 de junho de 2002, sendo incentivada sua aplicação antecipada. A Empresa está iniciando a avaliação
do impacto das disposições da SFAS No. 143 em suas demonstrações financeiras. A Administração ainda
está avaliando se sua implementação terá impacto relevante em sua posição financeira e em seus resultados
operacionais.
Em agosto de 2001 o FASB emitiu a SFAS No. 144, "Contabilização de Prejuízo ou de Eliminação
de Ativos de Longo Prazo" (“ Accounting for the Impairment or Disposal of Long-lived Assets”), que
substitui a SFAS No. 121, "Contabilização de Prejuízo de Ativos de Longo Prazo e de Ativos de Longo Prazo
a serem Eliminados" ("Accounting for the Impairment of Long-lived Assets and for Long-lived Assets to Be
Disposed of") permanecendo porém as disposições fundamentais da SFAS No. 121 para: (a)
reconhecimento/mensuração do prejuízo de ativos de longo prazo a serem mantidos e usados, e (b)
mensuração de ativos de longo prazo a serem vendidos. A SFAS No. 144 também substitui as disposições
relativas à contabilização e emissão de relatórios do Parecer APB No. 30 (Opinion 30), “Relatórios dos
Resultados Operacionais” para aqueles segmentos do negócio que será alienado, mantendo porém a exigência
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do Parecer No. 30 quanto à emissão de relatório separado para as operações desativadas e aquelas em
atividade, estendendo a emissão de relatório também para elementos de uma entidade que tenha sido alienada
ou que esteja classificada como estando à venda. A SFAS No. 144 é válida para os exercícios fiscais
iniciados após 15 de dezembro de 2001, e períodos intermediários durante tais exercícios, sendo incentivada
sua aplicação antecipada. No momento a Empresa está avaliando o impacto da SFAS No. 144 em suas
demonstrações financeiras. A Administração ainda está avaliando se sua implementação terá impacto
relevante em sua posição financeira e em seus resultados operacionais.
Em abril de 2002 o FASB emitiu a SFAS No. 145, Rescisão das Notificações FASB No. 4, 44, e 64,
Alteração da Notificação FASB No. 13, e Correções Técnicas que atualizam, esclarecem e simplificam as
notificações de contabilização existentes. Embora as correções técnicas das notificações existentes não sejam
substanciais em conteúdo, em alguns casos podem alterar a contabilização aplicável às transações feitas após
15 de maio de 2002. Todas as outras disposições deste padrão deverão ser aplicáveis às demonstrações
financeiras emitidas a partir de 15 de maio de 2002, sendo incentivada sua aplicação antecipada. A aplicação
da SFAS No. 145 não teve efeitos relevantes nos resultados operacionais ou na posição financeira da
Empresa.
B.Liquidez e Fontes de Capital
Liquidez
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As principais necessidades de caixa da empresa incluem: (i) os serviços da dívida da empresa, (ii)
despesas de capital, incluindo os programas de expansão e (iii) pagamentos de dividendos (ou juros sobre o
capital) sobre ações preferenciais e ações ordinárias.
As fontes primárias de liquidez da empresa têm sido: (i) fluxos de caixa das atividades operacionais,
(ii) empréstimos, especialmente aqueles relacionados às atividades de exportação, investimentos e compra de
matérias-primas e (iii) aumento de capital.
O lucro antes das despesas financeiras , totalizou R$ 359,0 milhões, R$ 107,5 milhões e R$ 160,9
milhões para os três anos encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999. O EBITDA de R$ 421,3
milhões apresentado em 2001 foi de 162,9% superior, devido a boa performance apresentada no mercado
externo e a agregação de valor aos produtos. O EBITDA de R$ 160,2 milhões apresentado em 2000
comparado ao ano anterior anterior foi inferior devido ao decréscimo de preços das exportações e o aumento
dos custos dos grãos.
As despesas financeiras líquidas, despesas financeiras deduzidas das receitas financeiras, totalizaram
R$ 117,7 milhões em 2001, (R$ 289,2 milhões de despesas financeiras líquidas) e (R$ 171,5 de receitas
financeiras líquidas); R$ 63,2 milhões em 2000 (R$ 192,0 milhões de despesas financeiras e R$ 128,8
milhões de receitas financeiras); R$ 98,3 milhões em 1999 (R$ 287,2 milhões de despesas financeiras e R$
188,9 milhões de receitas financeiras). As maiores despesas financeiras experimentadas em 2001 e 1999,
quando comparadas aos anos anteriores, devem-se principalmente à desvalorização da moeda brasileira em
relação ao câmbio, uma vez que a maioria dos empréstimos são em dólar (especialmente aqueles relacionados
a atividades de exportação) e apenas para a parcela de longo prazo usa-se o hedge como instrumento
financeiro, enquanto os swaps cobrem os empréstimos de curto prazo (ver o item 11 – Contratos de Hedge).
Entretanto, em 2000, a moeda brasileira não desvalorizou tanto quanto em 1999, então as despesas financeiras
ficaram menores quando comparadas ao ano anterior.
Não houve aumento de capital nos três últimos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2001,
2000 e 1999, primeiramente devido à geração de caixa da empresa e obtenção de crédito junto a instituições
financeiras que têm sido suficientes para cobrir os gastos de capital. (Ver também o item 16 “a” das Notas das
Demonstrações Contábeis Consolidadas: “Demonstrações do Fluxo de Caixa).
O fluxo de caixa líquido fornecido por atividades operacionais totalizou R$ 218,7 milhões, R$ 12,1
milhões e R$66,1 milhões para os três anos encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999,
respectivamente. Em 2001 o incremento significativo no fluxo de caixa deve-se a maior geração de EBITDA 1
e a redução dos investimentos realizados, em função da maturidade dos projetos. Em 2000 a Empresa
experimentou uma redução no fluxo de caixa líquido das atividades operacionais por causa principalmente da
redução do EBITDA e do incremento dos estoques. Desde 1999, a empresa tem aumentado seus estoques
como conseqüência de (i) maiores volumes de vendas, (ii) preços mais elevados das matérias-primas
(sobretudo milho e soja) e materiais secundários, (iii) aumento nos estoques de grãos, pois esperavam-se
preços mais elevados e (iv) um aumento do estoque de animais em campo, para preparar o início das
operações do Complexo Agroindustrial no 2º semestre de 2000. A administração acredita que o Plano de
Expansão 2003, poderá incrementar volumes, ao menos, 10% ao ano, de 2001 a 2003 e gradativamente
reduzir o custo dos grãos para estes novos volumes. O crescimento esperado para a capacidade produtiva é
mostrado na tabela a seguir:
1
E BITDA – Lucro Ant es dos Juro s, I mpo sto s, Depreciação e Amo rt ização .
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CAPACIDADE PRODUTIVA
2000
2001
2003
Variação 2000/2003
Aves abatidas (mil cabeças/semana)
Suínos abatidos (mil cabeças/semana)
Aves (mil toneladas/ano)
Suínos (mil toneladas/ano)
Total das carnes (mil toneladas/ano)
6.540
44
409
306
715
7.119
50
440
350
790
9.000
64
570
450
1.020
38%
45%
39%
47%
43%
O fluxo de caixa líquido usado em investimentos totalizou R$160,5 milhões, R$236,2 milhões e
R$333,9 milhões para os anos encerrados em 31 de dezembro de de 2001, 2000 e 1999 respectivamente. A
Companhia tem realizado um elevado nível de investimentos em seu ativo imobilizado, desde 1998, devido
aos investimentos no Complexo Agroindustrial. O decréscimo no fluxo de caixa líquido deve-se
principalmente aos investimentos realizados em 2000, devido a redução nas aplicações financeiras.
O fluxo de caixa líquido proveniente de atividades financeiras totalizou R$ 60,0 milhões negativos, e
alcançou R$ 227,5 milhões e R$ 272,1 milhões nos períodos encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e
1999, respectivamente. Em 2000, parte dos empréstimos de longo prazo foram transferidos para o curto prazo
e apenas parte foi renegociado por novos empréstimos de longo prazo.
In v e st i me nt o s
Os dispêndios de capital (ativos permanentes) totalizaram R$ 131 milhões (R$ 162 milhões
incluindo a capitalização de juros e o diferido), R$ 216 milhões (inclui R$ 19 milhões do capital de giro do
Complexo Agroindustrial) e R$ 189 milhões nos três anos encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e
1999, respectivamente. Estes investimentos foram principalmente para o complexo agroindustrial em Rio
Verde-GO, a fim de se aumentar a produtividade e a capacidade produtiva. Até 31 de dezembro de 2001 a
empresa tinha gasto R$ 370 milhões dos R$ 410 milhões estimados para o Complexo Agroindustrial de Rio
Verde, que é um investimento de longo prazo financiado pelos fundos do BNDES e por recursos próprios
gerados pela empresa. O custo total do projeto a ser financiado pelo BNDES será de aproximadamente R$
208 milhões, dos quais R$ 179,6 milhões foram desembolsados até 31 de dezembro de 2001. De acordo com
o contrato de empréstimo assinado entre a empresa e o BNDES, os desembolsos do banco ocorrem em uma
base trimestral, levando-se em consideração os valores já desembolsados pela empresa, conforme o
andamento da construção. A administração acredita que o plano da construção é compatível com a geração de
caixa da empresa. A empresa acredita que tem adequada liquidez para cumprir os compromissos com seus
investimentos.
Para 2002, a empresa prevê investimentos de R$ 160 milhões, que consistem de R$ 40 milhões
para o Complexo Agroindustrial de Rio Verde-GO, R$ 120 milhões para novos projetos, envolvendo projetos
de produtividade, novas linhas e produtos e projetos logísticos.
C a p ita l d e Gi ro
O capital de giro definido como ativo circulante menos o passivo circulante totalizou R$ 29,1
milhões, R$ 274,2 milhões e R$ 31,8 milhões para os três anos encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000
e 1999, respectivamente.
O capital de giro líquido, definido como o ativo circulante (líquido de investimentos de curto prazo)
menos o passivo circulante (líquido de empréstimos bancários), totalizou R$334,5 milhões, R$ 325,5
milhões e R$ 225,5 milhões para os três anos encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999,
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respectivamente. O aumento do capital de giro líquido deveu-se ao aumento da produção e dos
volumes de venda como conseqüência dos investimentos em expansão. Estes aumentos
concentraram-se no ativo circulante principalmente por causa dos acréscimos na conta de recebíveis
e nos estoques.
Endividamento e Estratégia Financeira
A empresa tem duas principais fontes diferentes de endividamento. A primeira fonte de linhas de
crédito é aquela relacionada às suas exportações, com empréstimos de curto prazo, tais como pré -pagamentos
de exportação e ACCs, e empréstimos de pré-pagamento de longo prazo de recebíveis de exportações futuras.
Estes empréstimos são denominados em dólares e a taxa média de juros depende do mix e do prazo, mas tem
estado próxima à variação da taxa de câmbio mais 4,6% ao ano. Para financiar estas obrigações com serviços
da dívida a empresa pretende renová-los, uma vez que faz parte da sua estratégia manter os níveis de
exportação a um mínimo de 25% das vendas brutas (Veja também “Estratégias de Negócios”). No anexo B
são estabelecidas as principais linhas de crédito de moeda estrangeira, propósito, vencimento e custo.
A segunda fonte de linhas de crédito são relacionadas a investimentos e capital de giro com
empréstimos de curto prazo, tais como crédito rural (8,75% a.a), e empréstimos de longo prazo junto ao
BNDES (POC/FINEM, FINAME e debêntures), empréstimos junto ao IFC e incentivos fiscais
governamentais. Com exceção principalmente do IFC, estes empréstimos são contraídos em reais e a taxa de
juros média depende do mix e do período, e têm estado na média da TJLP (taxa de juros de longo prazo do
BNDES) mais de 3 a 4% ao ano. A TJLP média foi de 9,5%, 10,8%, 13,2% ao ano para o s três exercícios
encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999, respectivamente, e tem sido 9,75% ao ano em 2002.
Para financiar obrigações com serviço da dívida, os empréstimos de curto prazo geralmente são renovados
uma vez que eles se referem às operações da companhia, enquanto os empréstimos de longo prazo
relacionam-se à expansão da empresa e serão pagos quando estes investimentos estiverem gerando caixa.
O endividamento líquido, considerado como sendo o endividamento bruto menos as aplicações,
totalizou R$ 575,9 milhões, R$ 593,6 milhões e R$ 405,4 milhões para os três exercícios encerrados em 31 de
dezembro de 2001, 2000 e 1999, respectivamente. Estes aumentos devem-se sobretudo ao forte nível de
investimentos que foram parcialmente compensados pelo fluxo de caixa das atividades operacionais (sem os
dividendos pagos e as despesas financeiras). A Companhia teve um incremento no seu endividamento líquido
devido a desvalorização da moeda brasileira no primeiro trimestre de 1999.
Os pagamentos de dividendos foram de R$ 50,5 milhões, R$ 14,1 milhões e R$ 13,1 milhões para os
três anos encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999, respectivamente. Para o ano fiscal de 2002, a
empresa ainda não decidiu o montante, se irá pagar além dos dividendos obrigatórios (veja também
Dividendos Obrigatórios”). A empresa antecipa que o plano atual é de 30% do lucro líquido após a reserva
legal para o ano 2002. Os dividendos efetivos a serem pagos em cada ano, entretanto, serão discutidos e
propostos pelo Conselho de Administração e finalmente aprovados na Assembléia dos acionistas. Nenhuma
certeza pode ser dada a respeito de qualquer aumento de dividendos ou sobre a declaração ou o montante de
dividendos.
A estratégia de financiamento da empresa tem sido conservadora até então mantendo suas operações
ao nível de capitalização de aproximadamente 50% do patrimônio próprio sobre o capital total, calculado com
base no passivo total líquido. O passivo total líquido é definido como o passivo total menos o montante em
caixa. Baseando-se no tamanho, na geração de caixa e na lucratividade da empresa, e também considerandose o potencial de seus mercados, a companhia projeta um nível médio de gastos de capital de R$ 160 milhões
por ano.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Fo n te s d e En d i vid a me nto
A maior parte do endividamento da empresa está relacionada com (i) gastos de capital, (ii)
exportações (iii) compras de matéria -prima. O endividamento relativo a gastos de capital geralmente é de
longo prazo e está concentrado em duas principais instituições: o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social do Brasil (BNDES), incluindo FINAME, sua divisão especial para máquinas e
equipamentos, e a “International Finance Corporation do Banco Mundial” (IFC). A empresa também contrai
empréstimos de agência s de crédito para exportação, como Eximbank e Hermes, que fornecem financiamento
para importações, de bens de capital, incluindo máquinas e equipamentos para o Complexo Agroindustrial de
Rio Verde-GO, e o Projeto de Expansão 2003, e de bancos estatais que oferecem incentivos fiscais.
O endividamento relativo às exportações é fornecido por muitas instituições financeiras nacionais e
internacionais que incluem, entre outros: (i) BNDES, que fornece empréstimos de longo prazo para incentivar
as exportações, (ii) diversos bancos estrangeiros que gerenciam os pré-pagamentos de longo prazo de
exportações futuras, e (iii) vários bancos comerciais locais, que operam financiamentos comerciais,
oferecendo adiantamentos de curto prazo para exportações, conhecidas como ACC, ou adiantamentos de
longo prazo sobre exportações conhecidas como pagamentos antecipados. Por fim, a empresa também utiliza
os mesmos bancos comerciais locais que fornecem empréstimos baseados no crédito rural para financiamento
de compra de matéria -prima.
Cl áus ul as Fi n anc e i r as dos e m pr és ti m os
A Perdigão Agroindustrial S.A. tem um empréstimo junto ao “International Finance Corporation” –
IFC, com data de vencimento para 15 de julho de 2005, no montante de R$ 51,5 milhões em 2001 (R$ 60,9
milhões em 2000 e R$ 78,3 milhões em 1999). Para estes empréstimos, a Perdigão Agroindustrial S.A está
sujeita a certas exigências feitas em seus contratos de financiamento junto ao IFC. Estas exigências incluem
limitações na contração de novos endividamentos isentos de requisitos obrigatórios: (a) as dívidas de longo
prazo não devem exceder a proporção de 60:40 sobre o patrimônio e (b) índice de liquidez corrente de, pelo
menos, 1,2. Em 31 de dezembro de 2001 a empresa registrou uma proporção do endividamento sobre o
patrimônio de 58:42 e um índice liquidez corrente de 1,34.
A empresa também tem certas restrições quanto à contratação de novas dívidas ou aquisição de
outras operações. Na opinião da administração da Empresa eles estão de acordo com as exigências dos
empréstimos.
Pré-pagamento
A Perdigão Agroindustrial S.A e suas subsidiárias mantêm empréstimos garantidos por um grupo de
bancos para exportações futuras. Os clientes estrangeiros enviam pagamentos através de faturas para os
bancos. Estes contratos de empréstimos têm prazos de carência de 12 a 24 meses e datas de vencimento de
agosto de 2002 a dezembro 2003.
Em 31 de dezembro de 2001, o saldo destes empréstimos era composto como se segue:
Curto-Prazo
Longo-Prazo
R$ milhões
110,5
156,6
267,1
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Empréstimos com Caução e Hipotecas
A Empresa concedeu R$ 819,7 milhões (R$ 880,3 milhões em 2000) de avais, R$ 626,5 milhões (R$
605,4 milhões em 2000) de hipoteca de bens e avais, R$ 10,8 milhões (R$ 17,5 milhões em 2000) de
alienação fiduciária para garantia de empréstimos e R$ 53,4 milhões (R$ 58,0 milhões em 2000) de hipoteca
de bens para garantia de outras obrigações, todas relativas as operações normais.
Risco da Taxa de Juros – Sensibilidade da Taxa de Juros
Veja o Anexo B para uma maior abertura do endividamento e do montante em caixa, incluindo
montantes, desdobramentos de curto e longo prazos, datas de vencimento e taxas.
C. Pesquisas e desenvolvimento, patentes e licenças, etc.
A Perdigão tem um Centro de Tecnologia em Videira, SC, responsável por Pesquisa e
Desenvolvimento , inclusive: Capacidade de Inovação; Profissionais altamente qualificados para atender os
mercados interno e externo, melhoria nos processos focada na produtividade e na redução de custos; políticas
para GMP, HACCP e rastreabilidade; Análise bromatologica e microbiológica que garante a qualidade do
alimento, flexibilidade no desenvolvimento e lançamento de novos produtos nos mercados interno e externo.
A Perdigão investe uma média anual de R$ 5 milhões em P&D.
D. Informações Adicionais sobre tendências
2002 / 2001 - colheita do milho
A última colheita de milho no Brasil, cuja safra ocorreu em março/abril de 2002, indicou que a
produção brasileira de milho este ano (adicionando a expectativa da pequena colheita da safrinha em julho
próximo) será 8,7% menor do que no ano passado (o governo brasileiro anunciou uma exp ectativa da
produção em torno de 38 milhões de toneladas de milho contra 42 milhões no último ano) Esta tendência,
somado aos preços praticados para a exportação deste insumo, tem impactado nos preços médios do milho no
Brasil, que tem subido mais de 40% quando comparados ao mesmo período de 2001. O aumento no preço
dos insumos provoca uma pressão nas margens da Companhia.
Políticas Contábeis Relevantes e Estimativas
A Discussão da Administração, Análise das Condições Financeiras e Resultados das Operações
versam sobre as demonstrações contábeis consolidadas da Perdigão, que foram elaboradas conforme a
Legislação Societária brasileira e os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América.
A elaboração dessas demonstrações contábeis requereu que a administração fizesse estimativas e tirasse
conclusões que influem nos montantes descritos de ativo e passivo e na transparência de ativo e passivo
contingentes na data das demonstrações contábeis e nos montantes descritos de receita e desp esa durante o
período relatado. Numa base contínua, a administração avalia suas estimativas e julgamentos. A
administração baseia suas estimativas e julgamentos em experiências passadas e em vários outros fatores que
se acredita serem razoáveis sob certas condições, nos resultados que constituem a base para a elaboração do
julgamento acerca dos valores contábeis de ativos e passivos que aparentemente não vem prontos de outras
fontes. Os resultados atuais podem diferir dessas estimativas sob diferentes premissas ou condições.
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Segue a descrição das estimativas ou julgamentos importantes para a representação de nossa
condição financeira.
A Perdigão reconhece a receita de produtos vendidos quando entrega seus produtos no mercado
interno e quando os embarca para o mercado externo, e quando os títulos de propriedade passam para os
clientes. A Empresa concede a seus clientes o direito de devolução de produtos que não estejam dentro dos
padrões de qualidade até um determinado período após a entrega.
A Perdigão monitora constantemente e rastreia todos os seus produtos devolvidos e mantém uma
provisão dos valores estimados dessas futuras devoluções com base na experiência anterior e em notificações
recebidas de devoluções pendentes. Os julgamentos da administração e as estimativas devem ser elaboradas e
utilizadas juntamente com as devoluções de vendas estabelecidas. Acreditamos que elaboramos estimativas
confiáveis, porém certos fatores (ex. contaminação ou doença de produto) podem fazer com que nossas
estimativas e valores atuais sejam diferentes, ocasionando o decréscimo de receitas futuras. Ainda caso os
dados históricos utilizados pela Empresa não reflitam as devoluções futuras, as receitas podem estar
superestimadas.
A Perdigão mantém provisões para devedores duvidosos para as perdas estimadas resultantes da
incapacidade de alguns de seus clientes de honrar compromissos. Tais provisões se baseiam na análise da
Administração das contas a receber, dívidas historicamente incobráveis, capacidade financeira de seus
clientes para obter crédito, condições econômicas atuais e alterações na forma de pagamento dos clientes.
Caso a situação financeira dos clientes da Perdigão piore, como resultado da dificuldade deles em honrar
compromissos, provisões adicionais podem ser feitas. Assim, diferenças significantes podem resultar do
cronograma e dos montantes das despesas em qualquer período caso a administração faça julgamentos
diferentes ou utilize diferentes estimativas.
A Perdigão reduz o valor de seus estoques pela obsolescência estimada ou valor de mercado dos
estoques baseada nas premissas de demanda futura e condições de mercado. Caso a demanda futura atual ou
as condições de mercado sejam desfavoráveis face às projetadas pela administração reduções de valor
adicionais dos estoques podem ser necessárias.
O valor contábil dos ativos de impostos diferidos líquidos assume que a Empresa continuará gerando
lucro tributável suficiente, com base nas estimativas e premissas. Assim, a Perdigão considerou lucro
tributável futuro e viabilidade contínua nas estratégias de planejamento fiscal para acessar as necessidades de
avaliação de provisão. Caso as estimativas e premissas descritas da Perdigão sejam alteradas no futuro, a
Empresa pode ter que reconhecer avaliações de provisão s obre seus ativos de impostos diferidos, resultando
numa despesa adicional no imposto de renda.
A Empresa determina sua provisão contábil de perdas em contingências fiscais e legais baseada na
análise dos processos pendentes e reconhecidos em valores considerados suficientes pela administração
baseada na opinião de seus assessores legais externos e dos assessores internos para cobrir eventuais perdas.
Caso informações adicionais venham a alterar a opinião dos assessores externos, a Empresa precisaria rever
seu passivo potencial referente aos processos pendentes e rever as estimativas de acordo. Tal revisão interfere
significativamente nos resultados das operações e na posição financeira.
A Empresa revê o valor contábil de seus ativos fixos cada vez que eventos ou mudanças nas
circunstâncias indiquem que o valor contábil não seja recuperável. Essa revisão se baseia nas projeções da
administração do fluxo de caixa não descontado antecipado em nível de fábrica. Enquanto a Empresa acredita
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
que as estimativas de fluxo de caixa futuro são razoáveis, diferentes premissas referentes a fluxo de caixa
podem afetar materialmente nossas avaliações.
ITEM 6.
DIRETORES, EXECUTIVOS E EMPREGADOS
A. Dire t o res e Exe c u t i vo s
A administração da empresa é conduzida pelo Conselho de Administração e pelos Diretores
Executivos. As diretrizes estratégicas são determinadas pelo Conselho de Administração, composto por sete
membros que devem ser residentes no Brasil e acionistas da empresa. Os conselheiros são eleitos em
Assembléias Gerais Ordinárias de Acionistas para mandatos de dois anos. A administração cotidiana é
delegada aos diretores executivos da empresa, que não podem ser em número superior a oito. Os diretores
executivos são indicados pelo Conselho de Administração para um período de dois anos.
A tabela seguinte fornece informações a respeito do Conselho de Administração e dos Diretores da
empresa:
Co n se lh o de A d min is t ra ç ã o
Nome
Eggon João da Silva
Eliane Aleixo Lustosa Thompson-Flôres
Antonio Carlos Valente da Silva
Sebastião José Martins Soares
Pe d ro A ugust o Na rd e ll i Pi nto
Carlos Eduardo da Silva Bessa
B i ra ma r Nu ne s de Li ma
Cargo
Presidente
Vice-Presidente
Membro do Conselho
Membro do Conselho
Membro do Conselho
Membro do Conselho
Membro do Conselho
Ano da nomeação
1993
2002*
2002
1994
2001
1999
1999
*Eleita pelo Conselho de Administração em 25 de junho de 2002, em substituição a Luiz Antonio Correa
Nunes Viana de Oliveira
Segue uma breve biografia de cada conselheiro e diretor da empresa.
EGGON JOÃO DA SILVA – Presidente do Conselho de Administração das Empresas Perdigão. Fundador e
Presidente do Conselho de Administração da Weg S.A. (fabricante de motores elétricos) , em Jaraguá do SulSC. Diretor Presidente das Empresas Perdigão de 10/93 to 01/95. É Vice-Presidente do Conselho de
Administração da Oxford (fabricante de cerâmica e porcelana), São Bento do Sul - SC, e Membro do
Conselho de Administração da Tigre Participações S.A. e Tigre Tubos e Conexões S.A.(holding da Tigre
Tubos), Joinville-SC, da Marisol S.A. Ind. Vestuário (indústria têxtil), Jaraguá do Sul-SC, e da Champion
Papel e Celulose, de Mogi das Cruzes-SP (fabricante de papel e celulose). Data de Nascimento: 17/10/29.
ELIANE ALEIXO LUSTOSA THOMPSON-FLÔRES – Economista – Vice-Presidente do Conselho de
Administração das Empresas Perdigão, representando a Petros- Fundação Petrobrás de Seguridade Social.
Atualmente ela é diretora responsável pelas Áreas de Investimentos, Financeira e de Governança Corporativa
da Petros. Data de Nascimento: 05/02/63.
ANTONIO CARLOS VALENTE DA SILVA - Engenheiro – Membro do Conselho de Administração das
Empresas Perdigão, representando a Sistel – Fundação Telebrás de Seguridade Social. É membro do
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Conselho de Administração da ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações. Data de Nascimento:
07/06/52.
SEBASTIÃO JOSÉ MARTINS SOARES – Engenheiro – Membro do Conselho de Administração das
Empresas Perdigão, representando a Fundação de Assistência Previdência Social do BNDES -FAPES. Foi
superintendente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. É diretor da
Desenvolvimento Consultoria e Planejamento Ltda. Data de Nascimento: 20/01/37.
PEDRO AUGUSTO NARDELLI PINTO – Administrador de Empresas – Membro do Conselho de
Administração das Empresas Perdigão representante da SISTEL – Fundação Sistel de Seguridade Social. É
Diretor de Seguridade Social da Fundação Sistel de Seguridade Social.
Data de Nascimento: 20/11/48.
CARLOS EDUARDO DA SILVA BESSA – Engenheiro – Membro do Conselho de Administração das
Empresas Perdigão, representando a Real Grandeza Fundação de Assistência Previdência Social. É
superintendente da Real Grandeza Fundação de Assistência Previdência Social. Data de Nascimento:
22/05/43.
BIRAMAR NUNES DE LIMA – Advogado – Membro do Conselho de Administração das Empresas
Perdigão representante da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI. É
funcionário do Banco do Brasil desde 1971, atuando atualmente como Superintendente Executivo da Unidade
Estratégica de Negócios Rurais e Agroindustriais . Data de Nascimento: 04/02/51.
Diretoria
Nome
Nildemar Secches
Wang Wei Chang
João Rozário da Silva
Nelson Vas Hacklauer
Idade
53
55
60
50
Paulo Ernani de Oliveira
53
Cargo
Diretor Presidente
Diretor Vice-Presidente Financeiro
Diretor Comercial
Diretor Vice-Presidente de
Desenvolvimento de Novos Negócios
Diretor de Suprimentos
Cargo atual desde
95
95
93
95
93
Segue breve biografia de cada diretor da empresa.
NILDEMAR SECCHES é Diretor Presidente das Empresas Perdigão desde 1995. De 1972 a 1990 , o Sr.
Secches trabalhou no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, onde foi Diretor de
1987 a 1990. De 1990 a 1994 ele foi Diretor Geral Corporativo do Grupo Iochpe-Maxion (grupo
manufatureiro). É engenheiro mecânico, pós-graduado em finanças e doutorado em economia.
WANG WEI CHANG é Diretor Vice-Presidente de Finanças, Controle e Relações com Investidores da
Empresas Perdigão desde 1995. Foi Diretor de Controladoria do Banco Chase Manhattan N.A., no Brasil, de
1992 a 1995, e Diretor Financeiro do Chase Manhattan S.A. Bank N.A., em Santiago, Chile, de 1990 a 1992.
Trabalhou no Chase Manhattan de 1988 a 1995 e no Citibank de 1974 a 1986. É pós-graduado em engenharia
industrial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
JOÃO ROZÁRIO DA SILVA é Diretor Vice-Presidente Comercial da empresa desde 1993.Trabalhou na
CICA S.A. (empresa de alimentos) de 1971 a 1993, onde foi Diretor Comercial. De 1966 a 1971, trabalhou
para Produtos Alimentícios Fleischmann & Royal Ltda (empresa de alimentos). É economista pela
Universidade Mackenzie.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
NELSON VAS HACKLAUER é Diretor das Empresas Perdigão desde 1990 e foi indicado para o cargo de
Diretor de Desenvolvimento de Negócios em 1995. Trabalha para as Empresas Perdigão desde 1983, foi
Diretor de Finanças e Relações com o Mercado das Empresas Perdigão e Diretor Financeiro e Administrativo
da Perdigão Alimentos S.A e da Perdigão da Amazônia S.A. Antes disso, trabalhou para a Sears e Multival
Corretora de Mercadorias Prudential Bache Insurance. É graduado em administração de empresas pala
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis Campos Salles.
PAULO ERNANI DE OLIVEIRA trabalha na Perdigão desde 1989. Desde 1992 é Diretor de Suprimentos
das Empresas Perdigão S.A. De 1979 a 1989, foi Diretor de Suprimentos da Seara Industrial S. A. É
engenheiro agrônomo pela Universidade de Passo Fundo.
Não há nenhuma pendência legal que considere qualquer diretor ou membro do conselho, como parte
adversa à companhia. A companhia não tem conhecimento de qualquer acordo ou entendimento entre
executivos ou diretores da empresa e qualquer outra pessoa que tenha sido escolhida como diretor ou
executivo.
B.
Remuneração
Para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2001, o pagamento total feito pela empresa a todos
os membros do Conselho de Administração e aos Diretores (18 pessoas) pelos serviços foi de
aproximadamente R$ 5,3 milhões.
Os Diretores recebem benefícios, geralmente também fornecidos pela empresa a todos os seus
funcionários e familiares, como assistência médica, despesas com educação e plano de previdência privada.
Para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2001, o montante pago em benefícios aos diretores
totalizou R$ 1,4 milhão, incluídos nos montantes acima dos quais R$ 0,8 milhão de participação dos
executivos nos resultados, R$ 0,55 milhão de previdência privada e R$ 0,08 milhão de assistência médica.
A empresa inclui como compensação uma participação nos lucros ou um plano de participação nos
lucros para os executivos que se baseia em indicadores de desempenho tais como lucro líquido e receita
operacional e outros indicadores de desempenho relacionados a custos, produtividade e outros objetivos
específicos. Os termos da participação são negociados individualmente por cada diretor com o Conselho de
Administração, e o montante pago a cada beneficiário depende da extensão dos indicadores de desempenho
que tenham sido atingidos. Em caso de término de mandato de diretor ou Executivo, eles são remunerados
pelos benefícios aplicáveis pela legislação, sem qualquer adicional.
C.
Exercício da Função de Administrador
Todos os Diretores Executivos da Empresa são eleitos em seus cargos pelo Conselho de
Administração para um mandato de dois anos, que pode ser renovável.
A Empresa tem um Conselho Fiscal que acompanha as Demonstrações Financeiras internas da
Companhia, realiza reuniões com a Auditoria da Empresa a respeito das Informações Financeiras e
recomenda a escolha dos Auditores Independentes. Os Membros do Conselho Fiscal são: Gerd Edgar Baumer
(representante dos acionistas minoritários), Luciano Carvalho Ventura (representante dos acionistas
preferencialistas), José Ignácio Ortuondo Garcia, Hilda Turnes Pinheiro e Luiz Carlos Junqueira Ferreira
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(representando os acionistas controladores). Os membros do Conselho Fiscal tem seu mandato até abril de
2003, quando deverá ocorrer a Assembléia Geral Ordinária da Empresa.
D. Empregados
Para os doze meses encerrados em 31 de dezembro de 2001, as Empres as Perdigão empregaram
22.377 pessoas, das quais 247 ocupavam funções administrativas, 19.648 encontravam-se na área de produção
e 2.482 na área de vendas.
Todos os funcionários das áreas operacionais e industriais da Perdigão são representados por
sindicatos. A Empresa acredita que a relação com os empregados é satisfatória, e não tem registrado
significantes disputas trabalhistas nos últimos sete anos. As negociações salariais são conduzidas anualmente
entre os sindicatos dos trabalhadores e a Companhia. Os acordos coletivos para os empregados são
negociados separadamente para cada categoria. O acordo celebrado entre o sindicato local ou regional , cuja
negociação se aplica ao acordo coletivo para uma unidade industrial é repassado a todos os empregados das
áreas operacionais e industriais, sendo ou não funcionários associados ao sindicato. O acordo coletivo da
Companhia tem um termo de um ano, e a Empresa pretende negociar novo acordo quando do término do
atual.
A Empresa mantém um número de planos de benefício para seus funcionários, constituindo o Plano
de Benefícios Perdigão. Os principais componentes deste plano incluem: Prohab – Programa de Construção
de Moradias, que proporciona a construção e o financiamento de residências através de crédito independente
para os funcionários da região de Videira, Herval D’Oeste e Marau: Perdigão Previdência Privada, cujo
objetivo é proporcionar aposentaria complementar e suplementar, pelo plano de contribuição definida, com
aproximadamente 92% de participação; e uma Cooperativa de Crédito. Durante 2001, mais de R$ 38 milhões
foram investidos em programas de alimentação, saúde, transportes, moradias, educação, fundo de previdência
privada, creches e benefícios para funcionários aposentados. Este número é 20% superior ao montante
investido no ano anterior.
O Conselho de Administração da Companhia tem autorizado o estabelecimento do Programa de
Opção de Ações (Stock Option), que visa estimular o crescimento da Companhia e a retenção de executivos e
certos empregados, para permitir que eles tenham participação no capital acionário da Companhia. Nenhum
plano foi estabelecido ainda, entretanto, e não se pode assegurar em quanto tempo o plano poderá ser
implementado ou qual será suas principais características.
A tabela a seguir demonstra o número de funcionários no final de cada período de 1994 a 2001:
31 de
dezembro
Número de
Funcionári
os
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
12.259
12.515
14.313
14.353
15.192
16.649
19.291
22.377
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A tabela abaixo demonstra os funcionários por atividades nos últimos três exercícios sociais:
31.12.1999
31.12.2000
31.12.2001
261
306
247
2.061
2.326
2.482
PRODUÇÃO
14.327
16.659
19.648
TOTAL
16.649
19.291
22.377
ADMINISTRAÇÃO
COMERCIAL
E. Ações Possuídas
Em 31.05.2001 o Conselho de Administração e os Diretores individualmente e em conjunto possuíam menos
que 1% de cada classe de ações.
Item 7. Acionistas Majoritários e Transações com Partes Relacionadas
A . Acionistas majoritários
A tabela seguinte apresenta certas informações com data de 31/05/2002, com respeito a (i) qualquer
pessoa conhecida pela Companhia que seja possuidor beneficiário de mais de 5% das ações ordinárias
votantes emitidas, (ii) qualquer pessoa conhecida pela Companhia que seja possuidor beneficiário de mais de
5% das ações preferenciais emitidas e (iii) a quantia total das ações ordinárias e preferenciais possuídas pelos
diretores executivos e conselheiros da Companhia como um grupo.
Acionistas Controladores
PREVI - Caixa Prev. Func. Bco. Brasil*
Fund. Telebrás Seg. Social – SISTEL*
PETROS – Fund. Petrobrás Seg. Soc.*
FAPES (Fund. Assist. Prev. Social) BNDES*
Weg S.A.**
VALIA – Fund. Vale do Rio Doce
Bradesco Previdência e Seg. S.A.
Genesis A Man Gen Eme Comm FD
Real Grandeza Fundação de A P A S
Eggon João da Silva
Ações Ordinárias
Quantidade
%
Ações Preferenciais
Quantidade
%
2.865.319
2.766.917
18,52
17,88
3.972.428
144.889
13,61
0,50
2.255.562
14,58
1.905.261
6,53
1.882.722
12,17
2.298.961
7,88
1.566.862
303.609
1.156.411
0
1.579.469
1.563
10,13
1,96
7,47
0,00
10,21
0,01
1.768.172
1.544.786
367.020
1.705.040
0
91.408
6,06
5,29
1,26
5,84
0,00
0,31
*
Os f un do s de p ensão são co ntro lado s p elo s f un cion ár ios p art icip antes das r espect iv as emp r esas.
**
Weg S. A. é um a emp resa aberta cujo co ntro le vot ant e é v est ido p ela Weg P art icip açõ es e Serviço s S. A. , um a co rpo ração
br asileir a benef icialment e possuída por E ggon Jo ão da Silva. O Sr. Silv a é p r esident e do Co n selho de Adm in istr ação da Co mpanh ia.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Todos os diretores executivos e
1.568
0,01
91.410
conselheiros como um grupo, incluindo o conselho
de administração (13 pessoas) (incluindo as ações
possuídas direta ou indiretamente por Eggon João da
Silva)
Os Fundos de Pensão são partes de um Acordo de Acionistas, datado de 25/10/1994, que apresenta
certos arranjos de cotação com respeito a aumentos de capital, mudanças de estatuto, eleição do Conselho de
Administração, dividendos e outros assuntos. De acordo com os termos do Acordo, as partes resolverão
assuntos de votação anteriormente às reuniões de acionistas. A intenção é que seja assegurada uniformidade
de votação nas reuniões de acionistas. O Acordo contém limitações na disposição das ações pelos Fundos de
Pensão, incluindo direitos de primeira recusa e o gravame de suas ações. Os direitos de primeira recusa
requerem que os Fundos de Pensão que desejem vender suas ações primeiro as ofereçam aos outros Fundos de
Pensão. O Acordo de Acionistas estabelece o mecanismo para cumpri-lo.
Não houve mudanças significativas no percentual de ações possuídas por qualquer acionista majoritário
durante os três anos passados.
B. Transações com Partes Relacionadas
Em 31 de Dezembro de 2001, a Companhia devia à Perdigão Agroindustrial S.A. R$5.311 (R$2.102
em 2000) relativos a empréstimos que são sujeitos a juros pelo custo de fundos médio das Empresas Perdigão.
Operações entre as subsidiárias foram feitas em condições normais de mercado.
Os juros destes empréstimos são cobrados com base no custo médio de captação das Empresas Perdigão.
As operações entre as subsidiárias foram feitas em condições normais de Mercado, com referência a preço e
prazos.
C. Participações de especialistas e advogados.
Não aplicável.
Item 8. Informação financeira
A.
Demonstrações Consolidadas e Outras Informações Financeiras
Veja Anexos.
O capital autorizado da Companhia é formado por Ações Ordinárias e Preferenciais. Em 31 de
Dezembro de 2001, 29.180.427 Ações Preferenciais eram emitidas pela Companhia.
Dividendos
As seguintes tabelas apresentam os dividendos pagos aos portadores de Ações Ordinárias e
Preferenciais desde 1995 em reais Brasileiros.
0,31
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Em dólares
Descrição
Data do primeiro
Em moeda brasileira
equivalentes pela data
Período
pagamento
nominal por mil ações
do pagamento por mil
ações
1995
1996
1º Sem. 1997
1997
1º Sem. 1998
1998
1º Sem. 1999
1999
2000
2000
2001
2001
2001
2001
2001
2002
Dividendos
Dividendos
Dividendos
Dividendos
Juros de capital
Juros de capital
Juros de capital
Juros de capital
Juros de capital
Juros de capital
Juros de capital
Juros de capital
Juros de capital
Juros de capital
Dividendos
Juros de capital
Dividendo
Ações
Ordinárias
R$milhões
1995 3,1
1996 1,5
1997 4,0
1998 5,5
1999 4,5
2000 4,9
2001 17,5
2002 1,9
Dividendo
Ações
Prefer.
R$milhões
5,9
3,0
7,6
10,5
8,6
9,2
33,0
3,5
14 Mar, 1996
30 Abr, 1997
29 Ago, 1997
30 Mar, 1998
31 Ago, 1998
26 Fev, 1999
31 Ago, 1999
29 Fev, 2000
29 Fev, 2000
28 Ago, 2000
28 Fev, 2001
31 Ago, 2001
28 Fev, 2002
28 Fev, 2002
28 Fev, 2002
30 Ago, 2002
0,0428888
0,020296161
0,017917
0,0338899
0,03374
0,03811
0,03384
0,025062
0,002883
0,07527
0,22804
0,303310
0,296120
0,479005
0,055583
0,121320
0,043462505
0,019078868
0,016413521
0,029819534
0,028668536
0,018456993
0,017662717
0,014171332
0,001630195
0,0411829
0,223001
0,1188667
0,126105
0,203989
0,02367
Quantia
total
R$milhões
9,0
4,5
11,6
16,0
13,1
14,1
50,5
5,4
Cálculo do Valor Distribuível
A Lei das SAs brasileiras (i) habilita aos acionistas possuidores de ações preferenciais de empresas
que não prevêem pagamentos fixos ou dividendos a receber, dividendos que sejam, pelo menos 10% maiores
que os dividendos de ações ordinárias; (ii) permite que o estatuto social da empresa estabeleça que o valor do
desembolso a ser pago para os acionistas dissidentes possa ser menor que o patrimônio líquido, se tais
desembolsos forem calculados com base no valor econômico da empresa; (iii) requer que os honorários dos
administradores sejam definidos nas assembléias gerais dos acionistas; (iv) elimina, em caso do venda do
controle de uma empresa, a exigência de se fazer uma oferta pública obrigatória para a aquisição das ações
dos acionistas minoritários; e (v) limita os direitos de retirada nos casos de fusões, consolidações ou
participação de uma empresa em grupos de empresas para os acionistas dissidentes (x) cujas ações não
integram os índices gerais representativos do portifólio de ações aprovadas para a negociação de mercados
futuros; e (y) de empresas abertas em que menos de 50% das ações (excluindo as ações dos acionistas
controladores) estão em poder público. Também, se uma fusão, consolidação ou cisão envolver uma
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
companhia aberta, as empresas sucessoras devem também ser companhias abertas, e a não obediência a tal
norma habilitará os acionistas a se retirarem da empresa.
Como um requisito geral, os acionistas não residentes no Brasil devem ter seus investimentos em
empresas brasileiras registrados no Banco Central para receberem dividendos, receitas de vendas ou outros
montantes relacionados às ações elegíveis a serem convertidas para moeda estrangeira para remessa para fora
do Brasil. Ações preferenciais que baseiam os ADSs serão custodiadas no Brasil por um Custodiante como
agente do Depositário. O portador de ações preferenciais será o proprietário registrado na listagem do
Registro de Ações Preferenciais.
Os pagamentos de dividendos em dinheiro e distribuições, caso haja, serão feitos em moeda
brasileira ao Custodiante, em nome do Depositário, que, então, converterá tais valores em dólares e entregará
tais dólares ao Depositário para distribuição aos portadores de ADRs. Se o custodiante não for capaz de
converter imediatamente a moeda brasileira recebida em forma de dividendos em dólares, o montante de
dólares a ser pago aos portadores de ADRs pode ser adversamente afetado por uma desvalorização ou
depreciação da moeda brasileira em relação ao dólar que ocorra antes de tais dividendos serem convertidos e
remetidos. Veja “Dividendos”.
Juros de Capital
A lei número 9.249 de dezembro de 1995 prevê que a empresa possa pagar juros de capital
(patrimônio) aos acionistas como uma alternativa ao pagamento de dividendos. Veja “Política de
Dividendos”. O pagamento de juros de capital é como o de dividendos, mas pode ser deduzido pela
companhia. As empresas têm direito de compensar a distribuição obrigatória para cada ano fiscal de todas as
distribuições feitas para seus acionistas como juros de capital até o limite da taxa de juros de referência
conhecida como TJLP. O pagamento dos juros como descrito estaria sujeito a 15% de imposto retido na fonte.
Veja “Tributação”.
Política de Dividendos
A empresa atualmente pretende pagar dividendos sobre as ações preferenciais emitidas no montante
das distribuições necessárias para qualquer ano fiscal em particular, sujeito a qualquer determinação do
Conselho de Administração de que tais distribuições seriam desaconselháveis em vista da situação financeira
da empresa. Como política, embora não requerido por lei, a empresa paga dividendos duas vezes ao ano.
B.M ud a n ç as Sig nif ic a tiv a s
A Empresa desconhece quaisquer mudanças que aconteceram nas suas condições financeiras desde a
data das demonstrações financeiras incluídas neste Relatório Anual.
ITEM 9. A Oferta e Listagem.
A.
Detalhes da Oferta e Listagem
O Histórico de preços da ação é aberto como segue:
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
(a)
Para os cinco anos mais recentes: os maiores e menores preços de mercado;
Ação preferencial (em R$ por ação)
Alta
Baixa
1997
13,40 6,50
1998
9,60
5,00
1999
17,00 6,00
2000
16,50 8,75
2001
16,50 10,60
Ação Ordinária (em R$ por ação)
Alta
Baixa
1997
12,25 8,90
1998
9,45
4,50
1999
19,50 6,00
2000
16,50 12,00
2001
15,02 13,00
ADR (em US$)
Alta
1997
11,87
1998
16,75
1999
13,50
2000
15,00
2001
16,50
Baixa
7,75
9,25
7,75
11,50
7,90
(b) para os dois anos mais recentes e para qualquer período subseqüente: as maiores altas e baixas para cada
trimestre financeiro;
Ações Preferenciais
Ações Ordinárias
ADS
R$
R$
US$
Alta
Baixa
Alta
Baixa
Alta
Baixa
1trim00
16,5
11,40
16,50
13,75
14,00
14,00
2trim00
13,00
8,75
14,95
13,50
11,50
11,50
3trim00
14,99
11,52
14,00
12,00
11,50
11,50
4trim00
14,95
12,20
15,00
13,00
15,00
12,375
1trim01
16,50
14,15
15,02
15,00
16,50
13,50
2trim01
16,00
12,94
15,00
15,00
14,30
10,80
3trim01
14,00
10,60
13,00
13,00
11,30
7,90
4trim01
15,99
11,90
15,00
13,00
12,95
9,00
1trim02
16,80
15,00
15,00
15,00
14,30
12,50
2trim02
16,60
13,00
14,90
14,82
14,10
9,35
(b)
cada mês;
para os seis meses mais recentes: as maiores altas e baixas dos preços de Mercado para
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
PRGA4
PRGA3
PDA
R$
R$
US$
Alta
Baixa
Alta
Baixa Alta
Baixa
Dez/01
15,02
14,50
12,95
12,10
Jan/02
16,00
15,00
13,35
12,65
Fev
16,10
15,00
15,00
15,00
13,60
12,50
Mar
16,80
15,30
14,30
13,00
Abr
16,60
15,70
14,82
14,82
14,10
13,60
Mai
16,40
14,80
13,60
11,85
Jun/02
15,30
13,00
14,50
14,90
12,10
9,35
B.
Plano de distribuição
Não aplicável.
C.
Mercados
As ações da Companhia são negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) sob o símbolo
PRGA4, para as ações preferenciais, e PRGA3, para ações ordinárias. Os ADRs da Companhia são
negociados nos EUA na Bolsa de Valores de Nova York sob o símbolo PDA. Cada ADR corresponde a duas
ações preferenciais no Mercado brasileiro.
Negociação nas Bolsas Brasileiras
Das bolsas do Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tem sido a mais importante nos
últimos anos. Em 2001, a Bovespa contabilizou praticamente todo o valor de negociado do Brasil.
A Bovespa é uma entidade sem fins lucrativos que pertence às corretoras sócias. As negociações são
restritas às corretoras sócias e a algumas empresas não associadas. Atualmente, a Bolsa de Valores de São
Paulo tem duas sessões viva voz por dia útil, das 11:00 às 13:30 e das 14:30 às 17:45. As negociações
também são conduzidas entre 11:00 e 18:00 no sistema mecanizado da Bovespa. Também existem as
negociações no pós-fechamento, apenas através do sistema mecanizado da Bolsa de Valores de São Paulo, das
18:45 às 19:30. Apenas ações que foram negociadas durante o dia normal podem ser comercializadas no pósfechamento daquele dia.
Não existem especialistas ou corretores para as ações da empresa na Bolsa de Valores de São Paulo.
A Comissão de Valores Mobilários (CVM) e a Bolsa de Valores de São Paulo tem autoridade para suspender
negociações de ações de uma determinada empresa sob certas circunstâncias. Negociações com títulos
listados na Bovespa podem sentir os efeitos de fatores alheios à Bolsa sob certas circunstâncias, embora tais
negociações sejam muito limitadas.
Em dezembro de 2001, a capitalização de mercado agregado das empresas listadas na Bolsa de
Valores de São Paulo foi de aproximadamente US$ 185,4 bilhões. Apesar de qualquer uma das ações
restantes de uma empresa listada poder ser negociada na Bolsa, na maioria dos casos, apenas menos da
metade das empresas listadas está disponível para negociações com o público, sendo as demais mantidas por
pequenos grupos de agentes controladores que raramente comercializam suas ações. Por essa razão, dados
mostrando a capitalização total da Bovespa tendem a exagerar sobre a liquidez do mercado de títulos de
participação brasileiro. O mercado brasileiro é relativamente pequeno e tem pouca liquidez se comparado a
grandes mercados mundiais.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A liquidação das negociações é efetivada três dias úteis após a data da transação s em ajuste de preço
de compra pela inflação. O pagamento das ações é feito através de uma câmara de compensação separada, a
Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC, que mantém contas para corretores sócios. Pede-se
ao vendedor que entregue as ações para a bolsa no segundo dia útil depois da data da negociação. A CBLC é
controlada por agentes de compensação, como, por exemplo, corretores sócios e bancos, além da Bovespa.
Negociações na Bovespa feitas por não-residentes no Brasil estão sujeitas a certas limitações de
acordo com a legislação brasileira de investimento exterior.
Regulamento do Mercado de Títulos Brasileiro
Os mercados de títulos brasileiros são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), que tem autoridade sobre a bolsa de valores e os mercados de títulos em geral, e pelo Banco Central
do Brasil (BC), que tem, entre outros, poder de autorização de licenciamento de corretoras, além de regular
investimentos estrangeiros e transações estrangeiras de câmbio. O mercado de títulos brasileiro é governado
pela lei nº 6.385 de 7 de dezembro de 1976, conforme emendado (Lei Brasileira de Títulos) e a Lei Societária
Brasileira (Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976, conforme emendado).
Lei 10.303 de 31 de outubro de 2001 emendou a lei nº 6.385/76, bem como a lei nº 6.404/76. As
mudanças mais importantes foram (i) a conversão da CVM em uma agência governamental autônoma ligada
ao Ministério da Fazenda, com independência legal e ativos e passivos separados; (ii) a exigência de maior
transparência pelas empresas listadas; (iii) o direito dos acionistas minoritários com ações ordinárias de
agregar-se (tag along) ao preço da venda em caso de mudança de controle de uma empresa listada; (iv) o
direito de acionistas preferencialistas sem direito a voto ou com direito a voto restrito representando pelo
menos 10% do capital total empresa listada para eleger um membro da diretoria e seu substituto (até abril de
2005, o representante de tais acionistas deve ser escolhido de uma lista de três nomes preparada pelos
acionistas controladores); (v) o direito dos acionistas minoritários com ações ordinárias de também eleger um
membro da diretoria; e (vi) as ações preferenciais só serão negociadas na bolsa se tiverem pelo menos um dos
direitos mencionados a seguir: (a) prioridade no recebimento de dividendos que correspondam a pelo menos
3% do patrimônio líquido das ações baseado no último balanço aprovado da companhia; (b) o direito de
receber dividendos pelo menos 10% acima do dividendo destinado a cada ação ordinária; ou (c) o direito de
tag along em caso de mudança no controle da empresa. São exigidas modificações do estatuto das empresas
listadas para ajustar-se às novas disposições acima mencionadas até 1o de março de 2003.
Sob a Legislação Societária Brasileira, ou uma empresa é listada, uma empresa aberta, como a
Empresa, ou ela é privada, empresa fechada. Todas as empresas abertas são registradas com a CVM e estão
sujeitas às exigências de transparência. Uma empresa registrada com a CVM pode negociar seus títulos tanto
na Bovespa quanto no mercado de balcão brasileiro (Over The Counter brasileiro). As ações de uma empresa
aberta, incluindo a Empresa, também podem ser negociadas em particular e estão sujeitas a certas limitações.
Há certos casos em que a revelação de informações à CVM, à Bovespa ou até mesmo ao público é
exigida. Estes casos incluem (i) a aquisição direta ou indireta por um investidor de pelo menos 5% (cinco por
cento) de qualquer classe ou tipo de ação que represente o capital de uma empresa aberta, (ii) a venda de
ações que representa uma transferência de controle de uma empresa aberta e (iii) a ocorrência de um evento
concreto para a corporação.
Recentemente, a CVM emitiu a instrução nº 361 de 5 de março de 2002 que regula as licitações
oferecidas principalmente quando os eventos seguintes ocorrem: (i) saída de empresas abertas da bolsa; (ii)
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
aumento nos juros do patrimônio pelo acionista controlador; e (iii) transferência de controle de uma empresa
aberta.
Para tornar-se aberta na Bovespa, uma empresa deve inscrever-se para o registro na CVM e na Bolsa
de Valores de São Paulo. Uma vez admitida para a bolsa e aceita a inscrição pela CVM como uma empresa
aberta, seus títulos podem ser negociados na Bolsa de Valores de São Paulo, desde que a empresa obedeça aos
requerimentos mínimos desta bolsa.
A OTC brasileira consiste de negociações diretas entre indivíduos em que uma instituição financeira
registrada na CVM serve de intermediária. Nenhuma inscrição especial, além da inscrição na CVM, é
necessária para os títulos de uma empresa aberta serem negociados na OTC brasileira. A CVM exige que
sejam feitas notificações de todas as negociações realizadas na OTC brasileira pelos respectivos
intermediários.
Negociações de títulos na Bolsa de Valores de São Paulo podem ser suspensas se solicitado por uma
empresa em antecipação ao anúncio de um evento concreto. As negociações também podem ser suspensas por
iniciativa da bolsa ou da CVM, entre outras razões, com base na crença de que a empresa tenha fornecido
informações inadequadas com relação a esse evento concreto ou forneceu respostas inadequadas às
indagações da CVM ou da bolsa.
Os Mercados de Títulos Brasileiros são governados principalmente pela Lei de Títulos Brasileira,
pela Legislação Societária Brasileira e pelos regulamentos emitidos pela CVM e pelo Conselho Monetário
Nacional. Essas leis e regulamentos tratam, entre outros, de exigências de transparência, de restrições de
comercialização interna (insider trading) e manipulação de preço, além da proteção dos acionistas
minoritários. Embora muitas mudanças e melhorias tenham sido introduzidas, os mercados de títulos
brasileiros não são regulados e supervisionados tanto quanto os mercados de títulos norte-americanos ou
mercados de outras jurisdições.
ITEM 10.
A.
Informação adicional
Capital em ações
Não aplicável.
B. Memorandos e artigos de constituição
A informação requerida para este item foi incluída na Declaração de Re gistro (Anexo No. 2) do
Form 20-F datado de 20 de Setembro de 2000 (Arquivo na Comissão sob o número 0-30912) e está
incorporado por referência, com exceção da análise da “Reserva para Expansão” descrita na página 61
daquele documento, que agora deve -se ler como segue:
“O estatuto social da companhia contém uma reserva contábil para expansão suficiente, inferior a
80% (oitenta por cento) do capital integralizado (visando minimizar a redução potencial do capital de giro da
Empresa). A Empresa pode reter a reserva para expansão até que os acionistas votem a transferência total ou
parcial da reserva para a conta de capital ou para a reserva de lucros acumulados.”
Veja o Estatuto da Companhia arquivado como Anexo 1.01.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
C.
Contratos materiais
A Companhia tem contratos com aproximadamente 6.089 integrados de aves e suínos. Estes
contratos, individualmente, não são materialmente relevantes devido à sua quantidade e quantia envolvidos.
A Companhia tem um contrato de fornecimento de avós com a Agroceres S.A., a representante da
British Pig Improvement Company (“PIC”), no Brasil.
Para assegurar um fornecimento adequado de material genético, a Companhia tem um acordo de
fornecimento com a Cobb Vantress, Inc., uma empresa especializada no negócio de desenvolvimento genético
de produção animal para consumo humano, localizado em Arkansas, Estados Unidos. Os ovos para o estoque
de avós são transferidos diretamente do Arkansas para o Brasil.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) tem financiado alguns dos
projetos da Perdigão, tais como o de Otimização e o Buriti, e tem também uma linha de financiamento de
exportações, conhecida como BNDES - EXIM. Os maiores montantes liberados pelo BNDES são relativos ao
Complexo Agroindustrial. Em 31 de Dezembro de 2001, a Companhia tinha gastado R$ 370 milhões no
Complexo Agroindustrial, que atualmente é financiado com fundos do BNDES e fundos gerados
internamente pela Companhia. A quantia total do custo do projeto a ser financiada pelo BN DES será de
aproximadamente R$ 208 milhões, dos quais R$ 179,6 milhões foram desembolsados até 31 de maio de 2002.
Os empréstimos do BNDES são denominados em dólares e reais. Os empréstimos em reais rendem juros de
TJLP mais 3,5% por ano e a taxa média de juros da porção em dólares é de 12,48% por ano. O Projeto de
Otimização foi financiado, em parte, por dois empréstimos do International Finance Corporation (o “IFC”) e
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (“BNDES”). O empréstimo A do IFC
, é um empréstimo de 10 anos, em uma quantia de US$35 milhões, e o Empréstimo B do IFC é um
empréstimo de sete anos, em uma quantia de US$20 milhões. A taxa média de juros é 8,52% por ano. O
empréstimo do BNDES é de oito anos, em uma quantia de R$109,6 milhões. A taxa de juros media é a taxa
de juros de longo prazo do Brasil, conhecida como TJLP, mais 4,1% por ano. A TJLP é calculada levando-se
em consideração a taxa media de retorno anual dos títulos de dívida pública externa e emissões de dívida
federal. Esta taxa é publicada em uma base trimestral e é válida pelos três meses seguintes à sua publicação
inicial. A TJLP foi atualizada pela última vez em 28 de Março de 2002 e a taxa anual era 10,00%. A Perdigão
Agroindustrial S.A. tem um empréstimo com o International Finance Corporation - IFC, com prazo final em
15 de Agosto de 2005, na quantia de R$51,5 milhões (R$60,9 milhões em 2000 e R$78,3 milhões em 1999).
Por causa deste empréstimo, a Perdigão Agroindustrial S.A. está sujeita a certos requisitos estabelecidos neste
contrato de financiamento com o International Finance Corporation (“IFC”). Estes requisitos incluem
limitações para incorrer em outros endividamentos que não cumpram os testes: (a) dívida de longo prazo em
relação ao patrimônio não pode exceder 60:40 e (b) índice de liquidez de pelo menos 1,2. Em 31 de
Dezembro de 2001 a Companhia reportou uma dívida de longo prazo em relação ao patrimônio de 58:42 e um
índice de liquidez corrente de 1,34. A Companhia também tem certas restrições quanto a incorrer em novas
dívidas ou adquirir outras operações. Na opinião da administração da Companhia, eles estão em acordo com
as restrições do empréstimo. A Perdigão Agroindustrial S.A. e suas subsidiárias mantêm empréstimos
fornecidos por um grupo de bancos para futuras exportações. Os clientes das exportações retornam os
pagamentos das faturas diretamente aos bancos. Estes contratos de empréstimos têm períodos de carência de
12 a 24 meses e períodos de duração de Agosto de 2002 a Dezembro de 2003.
D.
Controles das Bolsas.
Há dois mercados de câmbio no Brasil: o mercado de câmbio com taxa comercial (o "Mercado
Comercial") e o mercado de câmbio turismo (o "Mercado Turismo"). A maioria das transações de câmbio
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financeiras e comerciais, inclusive transações relativas à compra ou venda de ações ou pagamento de
dividendos referentes à ações, são realizadas no Mercado Comercial. Compras de moedas estrangeiras no
Mercado Comercial somente podem ser realizadas através de uma instituição financeira no Brasil com
autorização para negociar no câmbio. A taxa do Mercado Turismo é geralmente aplicada a transações em que
taxa Comercial não se aplica, como viagens ao exterior. Desde a introdução do Real, as duas taxas não
mostraram diferenças materiais, embora possa haver diferenças significativas entre as duas taxas no futuro.
Em ambos os mercados, as taxas são negociadas livremente, mas podem ser fortemente influenciadas por
intervenção do Banco Central.
Contribuindo para manter as taxas dos dois mercados próximas, o Conselho Monetário Nacional
emitiu a Resolução No. 2.588, de 25 de janeiro de 1999, que estabelece que as posições de câmbio das
instituições financeiras em ambos os mercados não devem mais ser mantidas separadamente. Desde a sua
introdução em julho de 1994 até março de 1995, o Real sofreu uma valorização em relação ao dólar
americano. No dia 6 de março de 1995, para discutir as preocupações com a supervalorização do Real, o
Banco Central introduziu novas políticas de câmbio que estabeleceram uma banda de negociação na qual o
Real/dólar americano podem flutuar e também anunciou que interviria no mercado e compraria ou venderia
dólares americanos sempre que taxas se aproximarem tanto do teto quanto do piso dessa banda. Inicialmente,
o Banco Central estabeleceu a banda cambial com um piso de R$ 0,86 por US$ 1,00 e um teto de R$0.90 por
US$ $1,00 e determinou que, depois de 10 de março de 1995, a banda estaria entre R$0,88 e R$0,93 por
US$1,00. O Banco Central tem ajustado, periodicamente, a banda cambial para permitir uma desvalorização
gradual do Real em relação ao dólar americano. No dia 13 de janeiro de 1999, devido ao aumento da pressão
para desvalorizar o Real, o Banco Central permitiu uma desvalorização de 7,6% e estabeleceu uma nova
banda cambial entre R$1,20 e R$1,32 por US$ $1,00.
Apesar desta tentativa de implementar uma desvalorização limitada, mais pressões de desvalorização
obrigaram o Banco Central, no dia 15 de janeiro de 1999, a anunciar que deixaria o Real ser negociado
livremente no mercado de câmbio. Essa decisão foi confirmada no dia 18 de janeiro de 1999, quando o
Banco Central anunciou oficialmente sua nova política que permite que o valor do Real seja determinado
pelos mercados de câmbio e, somente interviria para limitar grandes variações no valor da moeda. No
fechamento de negociações em 31 de dezembro de 1999, o Real foi negociado no valor de R$1,78 por US$
1,00. Em 2000, não houve mudanças significativas na nova política do Banco Central e, no dia 31 de
dezembro de 2000, a taxa de câmbio estava em R$1,96 por US$1,00. Ainda não é possível prever se o Banco
Central vai continuar deixando o Real flutuar livremente ou se O Real vai permanecer no seu valor atual.
Além disso, não há garantias de que, no futuro, o governo brasileiro não voltará a impor um sistema de
bandas novamente. No dia 15 de maio de 2001, a taxa de câmbio era R$2,3384 por US$1,00. A lei brasileira
estabelece que, sempre que houver um desequilíbrio considerável na balança de pagamento do Brasil ou
razões para prever tal desequilíbrio, podem ser impostas restrições temporárias nas remessas de capital
estrangeiro para o exterior. Durante aproximadamente seis meses entre o final de 1989 e o início de 1990, por
exemplo, visando a preservar as reservas de moeda estrangeira no Brasil, o governo brasileiro congelou todas
as repatriações de dividendos e capital a serem pagos aos investidores de patrimônio estrangeiro segurados
pelo Banco Central. Estas quantias foram liberadas subseqüentemente de acordo com os regulamentos do
governo brasileiro. Entretanto, não há garantias de que o governo brasileiro não vá tomar medidas
semelhantes no futuro.
Não há restrições para que indivíduos ou entidades legais domiciliadas fora do Brasil possuam ações
do capital da Empresa. Contudo, o direito de converter pagamentos de dividendos e valores proveniente da
venda de Ações Preferenciais em moeda estrangeira e a remessa desses montantes para fora do país está
sujeita a restrições no controle da moeda e a legislação sobre o investimento estrangeiro que geralmente
requer, entre outras coisas, a obtenção de um Certificado de Registro sob as regulamentações do Anexo IV.
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Sob o Anexo IV, investidores estrangeiros qualificados registrados junto a CVM e agindo através de contas de
custódia autorizadas administradas por agentes locais podem comprar e vender ações em bolsas de valores
brasileiras sem obter um Certificado de Registro separado para cada transação. Os investidores sob as
regulamentações do Anexo IV também têm direito a tratamento fiscal favorável. Veja “Tributação –
Considerações Fiscais Brasileiras.”
Os Certificados de Registro foram emitidos em nome do Depositário com respeito aos ADSs
preferenciais e são mantidos pelo Custodiante em favor do Depositário. De acordo com os certificados, o
Custodiante e Depositário serão capazes de converter dividendos e outras distribuições referentes às Ações
Preferenciais representadas pelos ADSs preferenciais em moeda estrangeira e remeter os valores para fora do
Brasil. Quando um portador de ADRs Preferenciais troca seus ADRs preferenciais por Ações Preferenciais, o
portador continua contando com o certificado de registro do Depositário por cinco dias úteis após a troca,
após esse período o portador deve obter o seu próprio certificado de registro. U m portador pode não ser capaz
de obter e remeter para o exterior os dólares ou outras moedas referentes a Ações Preferenciais aqui descritas,
a menos que este portador se qualifique sob a regulamentação do Anexo IV ou obtenha seu próprio
Certificado de Registro.
E.
Tributação
O resumo abaixo contém uma descrição das principais incidências brasileiras e americanas do
imposto de renda na compra, posse e venda de Ações e ADS Preferenciais, mas não tem o sentido de uma
descrição completa de todas as considerações sobre impostos que podem ser relevantes na decisão de um
indivíduo de adquirir quaisquer valores mobiliários. Especificamente, esse resumo trata apenas de acionistas
que tenham Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais como “bens do imobilizado” no significado da Seção
1221 do Código de Receitas Internas de 1986 (o “Código”), e não endereça o tratamento de imposto a um
acionista que pode estar sujeito a regras especiais de impostos, tais como bancos, empresas de seguros,
operadores de bolsas, pessoas que venham a ter Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais em transações de
hedging ou como posição num “straddle” ou “transações de conversão” com propósitos fiscais, pessoas que
tenham outra “moeda funcional” além do dólar, pessoas sujeitas a impostos mínimos alternativos, pessoas que
detenham ou sejam tratadas detentoras de mais de 10% das ações com direito a voto da empresa. Pessoas com
perspectivas de compra de ações devem consultar seus próprios consultores fiscais para se informar sobre os
efeitos tributários conseqüentes do investimento que podem variar para investidores em diferentes situações
fiscais.
Esse resumo se baseia nas legislações de impostos brasileira e norte-americana e nas regras a esse
respeito que estão sujeitas a mudanças (possivelmente com efeito retroativo). Atualmente não há um trato
entre Brasil e Estados Unidos quanto a imposto de renda. As autoridades fiscais dos dois países têm tido
discussões que podem culminar em tal trato; nenhuma certeza pode ser dada, entretanto, se ou quando um
trato será acordado ou como isso afetará os portadores americanos ou as Ações Preferenciais de ADSs
Preferenciais. Esse sumário também se baseia nas representações do Depositário e na suposição de que haja
obrigação no Acordo de Depósito relacionada aos ADSs Preferenciais e a documentos relacionados que serão
feitos de acordo com esses termos.
Considerações Sobre Impostos Brasileiros
O debate abaixo resume as principais conseqüências de impostos brasileiros sobre a aquisição,
propriedade e disposição das Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais por um portador não residente no
Brasil para fins de taxação brasileira e, no caso de um portador de Ações Preferenciais que tenha registrado
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seus investimentos nesses ativos junto ao Banco Central como um investimento em dólar (nesse caso, um
acionista não brasileiro). O debate abaixo não especifica detalhadamente a aplicação das considerações sobre
impostos brasileiros a determinado acionista estrangeiro, e cada acionista estrangeiro deve se informar com
seu próprio consultor tributário sobre os impostos brasileiros decorrentes de investimentos em valores
mobiliários.
Impostos sobre Dividendos
Dividendos pagos relativos a ganhos auferidos a partir de 1o de janeiro de 1996, incluindo os pagos
em espécie (i) ao Depositário sobre as Ações Preferenciais subjacentes a ADSs Preferenciais ou (ii) a um
acionista estrangeiro com Ações Preferenciais, não sujeito a qualquer retenção de impostos no Brasil. A atual
legislação de impostos elimina os 15% de retenção de impostos sobre dividendos pagos a empresas, pessoas
físicas ou estrangeiros no Brasil até então. Assim, dividendos sobre lucros auferidos em 1o de janeiro de 1996
ou a partir dessa data não estão mais sujeitos à retenção de impostos no Brasil. Dividendos referentes a lucros
antes de 31 de Dezembro de 1993 estarão sujeitos a imposto de renda retido na fonte de 25%.
Os dividendos relativos a lucros gerados entre 1º de Janeiro de 1994 e 31 de Dezembro de 1995
estarão sujeitos a imposto de renda retido na fonte brasileiro de 15%.
Impostos sobre Lucros
Lucros realizados fora do Brasil por um estrangeiro portador de ADSs para outro acionista
estrangeiro não são submetidos a impostos brasileiros.
A retirada de Ações Preferenciais na troca por ADSs Preferenciais não está sujeita à tributação
brasileira. O depósito de Ações Preferenciais na troca por ADSs Preferenciais não está sujeito à tributação
brasileira desde que as Ações Preferenciais estejam registradas pelo investidor ou por seu corretor sob a
Regulamentação 2.689. Se as Ações Preferenciais não estão registradas, o depósito das mesmas na troca por
ADSs Preferenciais pode estar sujeito ao imposto brasileiro sobre ganhos de capital, cuja tarifa é 15%. No
recebimento das Ações Preferenciais subjacentes, um acionista estrangeiro que se qualifica sob a
Regulamentação 2.689 terá o direito de registrar o valor em dólar de suas ações junto ao Banco Central
conforme descrito abaixo.
Acionistas estrangeiros não estão sujeitos, no Brasil, a impostos sobre realização de lucros com a
venda de Ações Preferenciais que ocorrem no exterior ou nos valores de um reembolso de, ou na liquidação
da distribuição com respeito a, Ações Preferenciais. Quando as Ações Preferenciais são registradas sob a
Regulação 2.689, o portador não-brasileiro não pode transferir ou mandá-las para o exterior. Como regra
geral, acionistas estrangeiros estão sujeitos a retenção de impostos com alíquota de 15% sobre lucros
realizados com a venda ou troca de Ações Preferenciais que ocorrem no Brasil para ou com residentes no
Brasil, fora da Bolsa de Valores de São Paulo. Portadores não-brasileiros estão sujeitos a imposto de renda
retido na fonte com a alíquota de 10% nos ganhos realizados com a venda ou troca no Brasil das Ações
Preferenciais que ocorram na Bolsa de Valores de São Paulo a menos que tal venda seja feita sob a
Regulamentação 2.689.
Ganhos realizados devido a transações na Bolsa de Valores de São Paulo por um investidor sob a
Regulamentação 2.689 não são sujeitos a imposto (exceto como descrito abaixo). O “lucro realizado” como
resultado de uma transação na Bolsa de Valores de São Paulo é a diferença entre a quantia em moeda
brasileira realizada na venda ou troca e o custo de aquisição medido em moeda brasileira, sem qualquer
correção pela inflação, das ações vendidas. O “lucro realizado” como resultado de uma transação que ocorre
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fora da Bolsa de Valores de São Paulo será a diferença positiva entre a quantia realizada na venda ou troca e o
custo de aquisição das Ações Preferenciais, ambos cujos valores são tomados em conta em reais. Há níveis,
contudo, para descrever que o “lucro realizado” deve ser calculado com base na moeda estrangeira registrada
junto ao Banco Central. Não há garantias que o tratamento preferencial atual p ara portadores de ADSs
Preferenciais e estrangeiros portadores de Ações Preferenciais e para certos portadores não-brasileiros de
Ações Preferenciais sob a Resolução No 2.689 continuará no futuro ou que tal tratamento não será alterado no
futuro.
A partir de 1 de Janeiro de 2000, o tratamento preferencial sob a Resolução 2.689 não é mais
aplicável se o portador não-brasileiro dos ADSs Preferenciais ou ações preferenciais for residente em um
paraíso fiscal – ou seja, países que não impõem imposto de renda ou onde tal imposto é imposto em uma taxa
menor que 20% - de acordo com a lei nº 9.959, de 27 de Janeiro de 2000. Em outras palavras, os ganhos
realizados por tal portador na venda ou troca no Brasil que ocorram no Mercado à vista negociados em uma
bolsa de valores brasileira será taxado em 10% (a ser aumentado para 20% em 1 de Janeiro de 2002, de
acordo com a mesma Lei). A Lei 9.959 também prevê que essa tal taxa de 10% em ganhos realizados na
venda ou troca no Brasil de Ações Preferenciais, que ocorra na Bolsa de Valores de São Paulo, será
aumentada para 20% para transações feitas em ou após 1 de Janeiro de 2002.
Qualquer exercício de direito de preferência relacionado às Ações Preferenciais não estará sujeito a
tributação brasileira. Qualquer ganho na venda ou cessão de direitos de preferência relativos às Ações
Preferenciais pelo Depositário no lugar dos portadores de ADSs Preferenciais estará sujeito à taxação de
imposto brasileira à taxa de 15%, a menos que tal venda ou cessão seja desempenhada dentro da Bolsa de
Valores de São Paulo, onde os ganhos são isentos de imposto de renda retido na fonte.
Qualquer ganho na venda ou cessão de direitos de preferência relativos às Ações Preferenciais, estará
sujeito ao imposto de renda brasileiro na mesma taxa aplicável à venda ou cessão das Ações Preferenciais. A
taxa máxima de tal imposto é atualmente 15%.
Juros sobre o Patrimônio Líquido
Distribuições de juros sobre o patrimônio relativos as Ações Preferenciais como uma forma
alternativa de pagamento aos acionistas que ou são residentes no Brasil ou são não-residentes, incluindo
portadores de ADSs, são sujeitos a imposto de renda retido na fonte à taxa de 15%. No caso de residentes
não-brasileiros que são residentes em paraísos fiscais, a taxa de imposto de renda é 25%. Desde 1996, tais
pagamentos têm sido dedutíveis pela Empresa. Desde 1997, os pagamentos têm sido dedutíveis
determinando-se as contribuições sociais e imposto de renda pela Empresa bem como o pagamento de
distribuição de juros aprovado na Assembléia Geral da Empresa. A distribuição de juros sobre o patrimônio
líquido pode ser determinada pelo Conselho de Administração da Companhia somente.
Não há garantia que o Conselho de Administração não determinará que futuras distribuições de
lucros sejam feitas por meio de juros sobre o patrimônio líquido ao invés de dividendos.
Outros Impostos Brasileiros
Não há impostos de herança, presente ou sucessão brasileiras aplicáveis à propriedade, transferência
ou cessão de Ações ou ADSs Preferenciais por um portador não-brasileiro exceto por imposto por doação e
herança que são taxados por alguns estados do Brasil em doações feitas ou heranças apresentadas por
indivíduos ou entidades não residentes ou domiciliadas no Brasil ou domiciliadas dentro do estado para
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indivíduos ou entidades residentes ou domiciliados dentro de tal estado no Brasil. Não há selo, emissão,
registro ou impostos ou taxas similares a pagar aos portadores de Ações ou ADSs Preferenciais.
De acordo com o Decreto 2.219 de 2 de Maio de 1997, e Ordem no. 5 de 21 de Janeiro de 1999,
emitido pelo Ministro das Finanças, a quantia em reais resultante da conversão do montante recebido por uma
entidade brasileira de um investimento estrangeiro no Mercado de títulos brasileiro (incluindo aqueles
relacionados a investimentos em Ações ou ADSs Preferenciais e aqueles feitos sob a Resolução 2.689) está
sujeita ao imposto sobre operações financeiras ("IOF"), embora a presente taxa deste imposto seja de 0%.
O Ministro das Finanças tem o poder de estabelecer a taxa de imposto do IOF aplicável. Sob a Lei
8.894 de 21 de Junho de 1994, a alíquota do imposto de IOF pode ser aumentada a qualquer tempo para um
máximo de 25%, mas qualquer aumento somente será aplicável para transações ocorridas após a efetivação de
tal aumento.
De acordo com a Lei 9.311 de 24 de Outubro de 1996, a Contribuição Provisória sobre
Movimentação Financeira (o "imposto CPMF") foi taxado a 0,2% em todas as transferências de fundos
relacionadas a transações financeiras no Brasil. De acordo com a Lei 9.539, a CPMF é devida a partir de
Fevereiro de 1999. De acordo com a Emenda Constitucional 21, de 18 de Março de 1999, a cobrança da
CPMF foi estendida para um período adicional de 36 meses. Este pagamento da CPMF foi requerido em 17
de Junho de 1999. A alíquota da CPMF foi 0,38% durante os primeiros 12 meses, e seria 0,30% para o
período remanescente. Mas em Dezembro de 2000, a Emenda Constitucional 31 aumentou a taxa para 0,38%
em Março de 2001. Embora a taxa da CPMF esteja fixada para expirar em 16 de Junho de 2002, o Congresso
brasileiro está discutindo a possibilidade de converter este imposto em uma taxa permanente.
A responsabilidade pela cobrança da CPMF é da instituição financeira que carrega a transação
financeira relevante. Adicionalmente, quando o portador não-brasileiro remete o valor da venda ou cessão das
Ações Preferenciais por meio de transação cambial, a CPMF incidirá sobre o valor a ser remetido em Reais
Brasileiros. Se for necessário desempenhar qualquer transação cambial em conexão com os ADSs ou Ações
Preferenciais, ela irá ser taxada com a CPMF.
Capital Registrado.
O montante de um investimento em Ações Preferenciais possuído por um portador não-brasileiro
registrado com a CVM sob a Resolução 2.689, ou em ADSs possuídos pelo Depositário representando tal
portador, como o caso possa ser, é elegível para registro com o Banco Central; tal registro (a quantia assim
registrada é referida como "Capital Registrado") permite a remessa para fora de moeda estrangeira, convertida
pelo dólar comercial de mercado, adquirido com o montante das distribuições das, e quantias realizadas com
respeito a cessão das, Ações Preferenciais. O Capital Registrado para as Ações Preferenciais compradas na
forma de ADSs Preferenciais, ou compradas no Brasil e depositadas com o Depositário em troca de um ADS
Preferencial, será igual à compra do preço de compra (em dólares) pagos pelo comprador. O Capital
Registrado para Ações Preferenciais que são retirados após a entrega dos ADSs Preferenciais, será o
equivalente em dólar do (i) preço médio das Ações Preferenciais na Bolsa de Valores de São Paulo no dia da
retirada, ou (ii) se nenhuma Ação Preferencial for vendida neste dia, o preço médio das Ações Preferenciais
que foram vendidas nas quinze sessões de negociação imediatamente anteriores de tal retirada. O valor em
dólar das Ações Preferenciais é determinado com base na média das taxas comerciais cotadas pelo Banco
Central naquela data (ou, se o preço médio das Ações Preferenciais é determinado sob a cláusula (ii) da
sentença precedente, a média de tais taxas médias cotadas nos mesmos quinze dias usados para determinar o
preço médio das Ações Preferenciais).
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Um portador não-brasileiro das Ações Preferenciais pode experimentar atra sos em efetuar o registro
do Capital Registrado que pode atrasar as remessas para o exterior. Tal atraso pode adversamente afetar a
quantia, em dólares, recebida pelo portador não-brasileiro.
Considerações de Imposto de Renda nos EUA
Como usado abaixo, um “portador americano” é o detentor beneficiário de uma Ação ou ADS
Preferencial que é, para propósitos de imposto de renda federal americano, (i) um cidadão individual ou
residente nos Estados Unidos, (ii) uma corporação (ou entidade tida como corporação) organizada sob as leis
dos Estados Unidos, qualquer estado ou o Distrito de Columbia, ou (iii) qualquer outra pessoa ou entidade que
é sujeito ao imposto de renda federal americano com base no lucro líquido com respeito às Ações ou ADSs
Preferenciais (incluindo um indivíduo não-residente ou uma corporação estrangeira cuja renda com respeito
às Ações ou ADSs Preferenciais que esteja efetivamente conectado com a condução do comércio ou negócio
americano). A seguinte discussão assume que as Ações e ADSs Preferenciais sejam mantidas como ativos de
capital.
Em geral, para propósitos de imposto de renda federal nos EUA, um detentor beneficiário de Recibos
de Depósito Americanos (“ADR”) que evidenciam um ADS será tratado como o possuidor beneficiário das
Ações Preferenciais representadas pelos ADSs aplicáveis.
Tributação de Dividendos
Em geral, uma distribuição feita com respeito às Ações ou ADSs Preferenciais (que para este
propósito incluirá distribuições de juros sobre o capital) irá, na extensão feita aos lu cros acumulados ou atuais
e ganhos da Companhia, como determinado pelos princípios de imposto de renda federais americanos,
constituir um dividendo para propósitos de imposto de renda federais americanos. Se uma distribuição excede
a quantia dos lucros e ganhos atuais e acumulados da Companhia, ela será tratada como um retorno de capital
não-taxável na extensão da base fiscal do portador americano em Ação ou ADS Preferencial no qual é pago
como ganho de capital. Como discutido abaixo, o termo “dividendo” significa uma distribuição que constitui
um dividendo para propósitos de imposto de renda federal americano.
O montante bruto de qualquer dividendo pago (que incluirá quaisquer quantias retidas na fonte com
respeito à tributação brasileira) com respeito à Ação ou ADS Preferencial estará sujeito à tributação de renda
americana como renda de dividendo de fonte estrangeira e não será elegível para dedução de dividendos
recebidos que é geralmente permitida às corporações americanas. Um dividendo pago em moeda brasileira
será incluído na renda de um portador americano em seu valor em dólares calculado pela referência à taxa de
câmbio no Mercado a vista em efeito no dia que é recebido pelo portador americano ou, no caso de um
dividendo recebido com respeito a ADSs Preferenciais, na data em que o dividendo é recebido pelo
Depositário, sendo ou não o dividendo convertido em dólares. Qualquer ganho ou perda realizado na
conversão subseqüente ou outra disposição da moeda brasileira será tratado como renda ou perda de fonte
ordinária americana. No caso de um portador americano que não é uma pessoa Americana, no entanto, o
ganho ou perda da moeda será uma fonte de renda Americana somente se a moeda for possuída por uma
unidade de negócios qualificada do portador americano nos Estados Unidos.
Sujeita às limitações geralmente aplicáveis sob a lei de imposto de renda Americana, o imposto de
renda retido na fonte brasileiro será tratado como um imposto de renda estrangeiro elegível para crédito
contra um portador americano com responsabilidade de imposto de renda, sujeito às limitações geralmente
aplicáveis. Para propósitos de se computar a limitação fiscal estrangeira separadamente para categorias
específicas de renda, quaisquer dividendos geralmente se constituirão como fonte estrangeira de “renda
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
passiva” ou, no caso de certos portadores, “renda de serviços financeiros.” Alternativamente, um portador
americano pode eleger não reclamar um crédito para quaisquer de seus impostos estrangeiros e deduzir todas
as taxas em renda tributável.
Tributação de Ganhos de Capital
Um depósito ou uma retirada de Ações Preferenciais por um acionista na troca por ADSs
Preferenciais não resulta na realização de ganho ou perda para fins de imposto de renda federal norteamericano.
Um portador norte-americano geralmente reconhecerá como ganho ou perda de capital com a venda
ou outra forma de disposição de uma Ação Preferencial ou ADS Preferencial detido por um portador norteamericano ou pelo Depositário em um montante igual à diferença entre o ajuste de Ações Preferenciais ou
ADSs Preferenciais (determinado em dólares), de um portador norte-americano e o montante em dólares
resultante de venda ou outra disposição. Se um imposto brasileiro é retido na venda de uma ação, o montante
realizado pelo portador norte-americano incluirá o montante bruto do produto da venda ou disposição antes da
dedução do imposto brasileiro. O ganho de capital reconhecido por certos acionistas norte-americanos não
incorporados são tarifados com alíquota mínima de 20% em relação à propriedade por mais de um ano. O
ganho ou perda de capital, se houver, realizado por um portador norte-americano com a venda de uma Ação
Preferencial ou de um ADS Preferencial geralmente é tido como rendimento ou perda na fonte norteamericana para fins de crédito no imposto estrangeiro norte-americano. Conseqüentemente, no caso de
disposição de uma Ação Preferencial ou ADR que esteja sujeita a imposto de renda brasileiro (ver
“Considerações sobre Impostos Brasileiros – Imposto sobre Lucro”), o acionista talvez não possa utilizar o
crédito sobre impostos estrangeiros sobre os impostos brasileiros, a menos que aplique o crédito sobre o
imposto norte-americano pago sobre outro rendimento de fonte estrangeira na categoria correta de rendimento
ou, como alternativa, pode deduzir dos impostos brasileiros se for elegível a dedução de todos os impostos de
renda estrangeiros. Resultado semelhante pode ocorrer quando uma disposição está sujeita ao imposto de
renda brasileiro mas não é uma operação tributável para fins de imposto de renda federal norte-americano
(por exemplo, um depósito de Ação Preferencial em ADR que está sujeito a impostos no Brasil).
Regras para Empresa com Investimento Estrangeiro Passivo
Com base na natureza de sua receita projetada e corrente, ativos e atividades, a Empresa não espera
que suas Ações Preferenciais e seus ADSs Preferenciais sejam considerados ações de empresa com
investimento estrangeiro passivo (“PFIC”) para fins de imposto de renda federal norte-americano. De maneira
geral, uma corporação estrangeira é uma PFIC se pelo menos 75% de sua receita bruta no ano fiscal (ou,
geralmente, no ano fiscal anterior onde o contribuinte gerenciou ações na corporação) é lucro passivo ou se
pelo menos 50% de seus ativos no ano corrente (ou, geralmente, no ano anterior em que o contribuinte
possuiu ações na corporação) são receita passiva. Geralmente, lucro passivo para esse fim significa, com
certas exceções, dividendos, juros, aluguéis, royalties, anuidades, ganhos líquidos das disposições de certos
ativos, ganhos em moeda corrente estrangeiros líquidos, rendimentos equivalentes a juros, rendimentos dos
contratos principais nacionais e pagamentos em vez de dividendos. A determinação de quando as Ações
Preferenciais ou os ADSs Preferenciais constituem ações de uma PFIC é feita anualmente, e se a Empresa
constitui uma PFIC, isso está sujeito a mudanças a qualquer tempo. Sujeito a certas exceções, uma vez que
um portador norte-americano de Ações Preferenciais ou de ADSs Preferenciais é tido como acionista de uma
PFIC, suas ações remanescentes também estão numa PFIC.
Se a Empresa é tida como PFIC, contrariando a discussão em “Considerações sobre o Imposto de
Renda Federal Norte-americano - Imposto sobre Ganhos de Capital”, um portador norte-americano está
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sujeito a regras especiais com respeito a (i) qualquer ganho realizado na venda ou outra disposição de Ações
Preferenciais ou ADSs Preferenciais e (ii) qualquer “distribuição em excesso” pela Empresa a um portador
norte-americano (geralmente qualquer distribuição durante o ano fiscal onde distribuições ao portador norteamericano de Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais exceder 125% da média dos impostos anuais
distribuídos ao portador norte-americano de Ações Preferenciais ou de ADSs Preferenciais durante os três
anos fiscais precedentes ou, se o período for mais curto, o período em que o portador norte-americano detiver
Ações Preferenciais ou ADSs Preferenciais). Sob essas regras (i) o ganho ou distribuição em excesso será
alocado proporcionalmente pelo período em que o portador norte-americano detiver Ações Preferenciais ou
ADSs Preferenciais, (ii) o montante alocado no ano fiscal em que o ganho ou a distribuição excessiva for
realizado será taxado como renda ordinária, e (iii) o montante alocado am cada ano anterior, com
determinadas exceções, estão sujeitos a impostos com a alíquota mais alta em efeito durante esse ano e os
juros cobrados geralmente aplicados a pagamentos a menor de impostos serão obrigatórios nos impostos
atribuídos a cada ano referido. Um portador norte-americano que detenha Ações Preferenciais ou ADSs
Preferenciais durante qualquer ano em que a Empresa seja PFIC deve registrar no Formulário 8621 de
Serviços sobre Rendimentos Internos.
As regras especiais de PFIC descritas abaixo não se aplicam a um portador norte-americano caso o
mesmo eleja um tempo hábil para considerar a Empresa um “fundo elegível qualificado” no primeiro ano
tributável em que o portador norte-americano detenha a Ação Preferencial ou ADR e caso a Empresa
concorde com certos requerimentos de relatório. Em substituição, o acionista de um fundo elegível
qualificado deve, para cada ano tributável, incluir na renda uma ação pro rata de ganho ordinário do fundo
elegível qualificado enquanto rendimento ordinário e uma ação pro rata do ganho líquido de capital do fundo
elegível qualificado enquanto ganho de capital de longo prazo, sujeito a eleição separada para o pagamento de
impostos diferidos, cujo deferimento está sujeito a tributação da renda. A Empresa ainda não determinou se
era PFIC, serão tomadas as providências necessárias para suprir os portadores norte-americanos com as
informações necessárias para os relatórios de renda e ganhos referentes à eleição da QEF. Entretanto, é
possível que portadores norte-americanos desejem não fazer a eleição caso a Empresa venha a ser PFIC.
Assumindo que a eleição seja possível, a eleição de QEF é feita a uma base direta de acionistas e geralmente
pode ser revogada apenas com a concordância do Departamento da Receita Federal, ou IRS. O acionista elege
a QEF anexando o Formulário 8621 completo do Departamento da Receita Federal, incluindo as
demonstrações de informações anuais da PFIC, para a restituição do imposto de renda arquivada dentro do
cronograma e arquivando este formulário junto ao Centro de Serviços do Departamento da Receita Federal na
Filadélfia, Pensilvânia. Mesmo se a eleição da QEF não foi feita, o acionista de uma PFIC norte-americana
deve arquivar o Formulário 8621 completo do Departamento da Receita Federal todo ano. Embora a eleição
da QEF geralmente não possa ser revogada, se um portador norte-americano elege a QEF em tempo hábil no
primeiro ano tributável que possui uma Ação Preferencial ou ADR e a Empresa é uma PFIC, a eleição da
QEF pode ser utilizada em qualquer ano tributável posterior em que a Empresa não obedeça aos critérios para
ser PFIC. Se a eleição não é feita no primeiro ano tributável, uma eleição num ano posterior geralmente vai
requerer o pagamento de imposto e juros, e em certos casos tal eleição pode estar disponível apenas em datas
posteriores.
Ao contrário da eleição da QEF, o portador norte-americano de ações de uma PFIC considerada
negociável pode escolher assinalar o valor mobiliário anualmente, entendendo como renda ou perda ordinária
anual, num montante equivalente à diferença de fechamento entre um ano tributável e o valor de mercado do
detentor da PFIC representativa do capital e a base de ajuste do capital da PFIC. Perdas só podem ocorrer
como extensão do ganho líquido de mercado incluso anteriormente na renda do portador norte-americano na
eleição de anos tributáveis substanciais. Se a eleição de mercado foi feita as regras do segundo parágrafo
precedente não se aplicarão em períodos abrangidos pela eleição. De maneira geral, nossa ação será
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transacionável enquanto as regras do Tesouro significarem que é transacionável, ou em quantidades mínimas
em pelo menos 15 dias por trimestre.
Relatório de Informação e Retenção de Crédito Subsidiário.
Um portador norte-ame ricano de Ações Preferenciais ou de ADSs Preferenciais geralmente está
sujeito a relatórios de informação para o serviço de Receita Interno Norte-americano (“IRS”) e para a
“retenção de crédito subsidiário” sobre os dividendos pagos ou sobre o produto de v enda ou outra disposição
de Ação Preferencial ou ADS Preferencial ou pago nos Estados Unidos, exceto se o acionista (i) é uma
corporação ou pertence a determinadas outras categorias de isenção, e demonstra este fato quando solicitado,
ou (ii) tem seu número de contribuinte corretamente identificado, certificando que ele não está sujeito a
retenção de crédito subsidiário, e que está de acordo com a aplicação dos requerimentos das regras de
retenção de crédito subsidiário. Qualquer montante retido sob essas regras será creditado de acordo com o
passivo do imposto de renda federal norte-americano do acionista, e o acionista norte-americano poderá obter
reembolso de qualquer montante retido em excesso registrando a reclamação apropriada de reembolso junto
ao IRS. Enquanto acionistas que não são norte-americanos geralmente são isentos da retenção de crédito
subsidiário e do relatório de informações sobre pagamentos feitos nos Estados Unidos, um portador que não
seja norte-americano pode ser requerido a se enquadra r em procedimentos de certificação da aplicação para
estabelecer que não é cidadão norte-americano, para evitar a aplicação dos requerimentos do relatório de
informações norte-americano e da retenção de crédito subsidiário.
.
F. Dividendos e agentes pagantes.
Não aplicável.
G.
Afirmações de experts.
Não aplicável.
H.
Documentos à disposição
Os arquivamentos da Companhia estão disponíveis para o público na internet pelo website da
Perdigão no http://www.perdigao.com.br. Você pode requerer uma cópia deste arquivamento, e qualquer
outro, tais como Relatórios Anuais e Relatórios Trimestrais, sem nenhum custo, escrevendo ou telefonandonos para o seguinte endereço:
Departamento de Relações com Investidores
Perdigão S.A.
Avenida Escola Politécnica, 760
05350 -901 – São Paulo – SP – Brasil
Tel.: (5511) 3718-5306
Fax: (5511) 3718-5297
E-mail: [email protected]
I.
Informações de subsidiárias
Veja “Notas das Demonstrações Financeiras Consolidadas” para uma descrição das subsidiárias da
Companhia.
ITEM 11. COMENTÁRIOS QUALITATIVOS E QUANTITATIVOS
MERCADO
SOBRE OS RISCOS DE
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Derivativos
Grãos
O preço do milho no Brasil é geralmente independente e mais barato que os preços internacionais. O
Brasil não é um exportador de milho e sua grande produção doméstica confere auto-suficiência ao país. O
país importa milho em anos de safra ruim ou da Argentina quando o custo do transporte para a região nordeste
do Brasil é mais barato que o do transporte por caminhão dos estados de Goiás ou Paraná. O preço do milho é
determinado no mercado interno; o preço internacional do milho (acrescido do frete e outros custos de
importação) é considerado um “teto” dos preços do mercado interno.
O preço da soja no Brasil está, geralmente, ligado ao preço no mercado internacional, uma vez que o
Brasil é o segundo maior exportador de soja do mundo depois dos Estados Unidos. Os preços no mercado
interno são, em geral, mais baratos devido ao frete e outros custos de importação.
A empresa supre a maioria de suas necessidades de grãos no mercado doméstico. No Brasil, os
preços de milho e soja no mercado futuro não são líquidos, embora a empresa pudesse negociar um hedge de
commodity fora do Brasil (por exemplo, e m Chicago). O volume de grãos de soja comprados pela Perdigão é
pequeno quando comparado aos grandes comerciantes deste grão. A empresa não faz hedge para os preços de
milho e de soja, mas compra grãos baseando-se na sazonalidade dos preços futuros, que são resultantes de
safras domésticas, clima, safras internacionais e estoques, silos, perdas de grãos e taxas de juros, entre outros.
Exposição ao dólar
A estratégia da empresa tem sido manter suas operações em um nível de capitalização de
aproximadamente 50% do seu capital próprio em relação ao patrimônio total, calculado com base no passivo
líquido total. O passivo líquido total é definido como o passivo total menos o montante em aplicações. Em
contrapartida, a empresa tem operado com grandes valores em caixa, o que é adequado em termos das
necessidades de capital de giro para a compra de grãos e planejamento de estoques dos produtos sazonais
assim como em termos de fontes de capital para projetos de expansão e para outros planos de investimentos.
Como conseqüência, a companhia apresenta um elevado endividamento total proveniente de empréstimos
bancários com taxas de juros menores que as geradas em aplicações. Entretanto, a maioria dos empréstimos
bancários é feita em dólares (por exemplo, ACCs, pré-pagamento de exportações, empréstimos do IFC,
empréstimo do BNDES-Exim, resoluções do Banco Central, securitização de recebíveis de exportações,
financiamento para importações, etc.) o que resulta em uma maior exposição do passivo da empresa aos riscos
de desvalorizações do real em relação ao dólar.
As receitas de exportação são denominadas em dólares, representando um hedge natural para os
empréstimos relacionados às exportações (adiantamentos sobre exportações, exportações pagas
antecipadamente e securitização de recebíveis de exportações). Os empréstimos denominados em dólares e
não amarrados a atividades de exportação são aqueles em que os hedges da empresa estão em consonância
com os riscos de mercado percebidos através de: (i) compra de títulos do governo denominados em dólares,
(ii) e negociação de swaps em dólares. Ambos os instrumentos têm forte mercado interno que permitem a
Perdigão cobrir a exposição ao risco do dólar por um determinado período de tempo.
As seguintes tabelas mostram a exposição da empresa ao risco de moedas estrangeiras:
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Contratos de Hedge
Banco
ING Bank
ING Bank
Data do contrato
26 de dezembro de
2001
20 de dezembro de
2001
Vencimento
23 de dezembro de
2002
16 de dezembro de
2002
Valor de
referência em
Dólar
10.000.000
10.000.000
(a)
PTAX 800 mais
4,20% p.a. (1)
PTAX 800 mais
4,50% p.a. (1)
(b)
Variação
do CDI (2)
Variação
do CDI (2)
(1) Variação na taxa de câmbio de venda do Dólar conforme o Banco Central do Brasil.
(2) Taxa de certificado de depósito interbancário.
O valor de referência de cada contrato é multiplicado pelos índices abaixo de (a) e (b). Se o montante
calculado utilizando (a) é maior que o montante calculado utilizando (b), os bancos devem pagar as diferenças
para a Empresa. Se (b) for maior que (a), a Empresa deve pagar a diferença para os bancos.
Ativos Monetários Líquidos & Passivos Denominados em Moeda Estrangeira
Em 31 de dezembro de 2000 e 2001, a Empresa apresentava os seguintes ativos e passivos denominados em
moeda estrangeira ou indexados:
31 de dezembro
2000
2001
Ativos monetários:
Dólar norte-americano:
Caixa e bancos, aplicações financeiras
Contas a receber de exportações
Outros
Passivos monetários:
Dólar norte-americano
Marco alemão
Franco suíço
Outros
435.754
44.186
5.006
484.946
431.053
80.493
5.516
517.062
765.218
4.900
3.720
2.936
776.774
630.462
4.002
2.843
14.988
652.295
291.828
135.233
Posição do passivo monetário líquido em
moeda estrangeira
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Principais Transações em Moeda Estrangeira
As principais transações da Empresa em moedas estrangeiras, expressas em Reais, foram :
31 de dezembro
2000
2001
512.384
1.034.845
Vendas
Compras:
Imobilizado
Matérias-primas e outros
Despesas com juros líquidos
28.740
76.112
104.852
14.989
76.944
91.933
7.085
(509)
Taxas de Câmbio
Em 31 de dezembro de 2000 e 2001, as taxas de câmbio em Reais em relação às moedas estrangeiras foram as
seguintes:
31 de dezembro
2000
2001
1,9554
2,3204
0,9417
1,0551
1,2109
1,3912
Dólar norte-americano
Marco alemão
Franco suíço
ITEM 12. DESCRIÇÃO DE OUTROS TÍTULOS QUE NÃO SEJAM VALORES MOBILIÁRIOS
Não aplicável.
PARTE II
ITEM 13. FALHAS, ATRASOS DE DIVIDENDOS E INADIMPLÊNCIAS
Não aplicável.
ITEM 14. MODIFICAÇÕES MATERIAIS AOS DIREITOS DOS PORTADORES DOS TÍTULOS E
USO DA RECEITA DA OPERAÇÃO
Não aplicável.
ITEM 15. [RESERVADO]
ITEM 16. [RESERVADO]
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PARTE III
ITEM 17. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A referência é feita no Item 19 para uma lista de todas as demonstrações financeiras arquivadas como
parte deste Relatório Anual.
ITEM 18. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Companhia respondeu ao Item 17 em lugar deste Item.
ITEM 19. ANEXOS
Demonstrações Financeiras.
Parecer dos Auditores Independentes..............................................................................................................F-2
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO— EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 e 2000.....................F-3
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE
DEZEMBRO DE 2001 e 2000..........................................................................................................................F-5
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 e 2000.............. .....................................................................................F-6
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 e 2000…………………..........................................................................F-9
NOTAS EXP LICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ..........................................................F-11
A n e xo s
Anexo A – Mapa Logístico e das Unidades Industriais
Anexo B – Composição do Endividamento Líquido
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Anexo A
LOGÍSTICA
CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIDORES TERCEIRIZADOS
UNIDADES INDUSTRIAIS
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Anexo B
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO (Consolidado)
POR LINHA DE
MODALIDADE
CRÉDITO
1) ENDIVIDAMENTO EM MOEDA ESTRANGEIRA
PRÉ-PAGAMENTO EXPORTAÇÃO
GIRO
IMPORT. FINANC. ( US$ )
IMPORT. FINANC. ( US$ )
GIRO
INVESTIMENTO
IMPORT. FINANC. ( EURO )
IMPORT. FINANC. ( FRANCO )
POC/FINEM ( U.M. BNDES )
INVESTIMENTO
INVESTIMENTO
INVESTIMENTO
GIRO
I.F.C.
ACC
HEDGE SEM CAIXA (*)
ACE ( Não contábil )
GIRO
RESULTADO DO HEDGE
GIRO
SUB TOTAL
SALDO EM
MUS$
31/12/01
2,3204
CURTO
LONGO
PRAZO
PRAZO
POSIÇÃO 31/12/2001
EM MUS$.
CRONOGRAMA DE VENCIMENTO DO LONGO PRAZO
( VALORES EM MUS$ CONVERTIDOS PELO PTAX DE 2,3204 )
2003
2004
2005
2006
2007
2008
47.627
5.271
1.617
608
521
197
9.047
98.175
117
69.392
232.573
67.500
0
448
0
704
4.958
13.125
6.016
0
0
92.751
47.627
5.271
1.617
608
521
197
9.047
98.175
117
69.392
232.573
2002
67.500
224
510
920
4.375
6.016
79.545
224
194
989
4.375
5.782
989
4.375
5.364
989
989
989
989
-
45.326
15.469
194
51.607
314
19.660
4.445
0
28
6.009
143.052
375.625
0
0
8.984
37.210
459
74.271
31.848
12.524
0
0
165.295
258.046
45.326
15.469
194
51.607
314
19.660
4.445
0
28
6.009
143.052
375.625
698
37.210
296
20.425
5.029
63.658
143.203
1.136
147
17.950
5.774
25.007
30.789
1.136
16
14.277
5.774
21.203
26.567
1.136
9.110
5.774
16.020
17.009
(56.485)
(23.762)
(4.631)
(19.696)
(9.860)
(120)
(26.625)
(53)
(27.367)
(168.600)
0
0
0
0
(9.861)
(11.944)
(117.520)
(2.138)
0
(141.462)
207.026
116.584
323.610
(56.485)
(23.762)
(4.631)
(19.696)
(9.860)
(120)
(26.625)
(53)
(27.367)
(168.600)
207.026
(9.861)
(6.126)
(117.520)
(133.507)
9.696
(5.818)
(2.138)
(7.956)
22.833
26.567
17.009
2009
-
82
82
0
1.136
7.733
5.774
14.643
15.632
1.136
2.066
1.489
4.691
4.773
1.136
1.711
1.489
4.336
4.336
15.632
4.773
4.336
2) ENDIVIDAMENTO EM MOEDA NACIONAL
CUSTEIO
E.G.F.
GIRO
GIRO
F.C.O
EXIM - BNDES ( TJLP )
GIRO
GIRO
FINAME
POC/FINEM ( BNDES )
DEBÊNTURES (BNDES)
INVESTIMENTO
INVESTIMENTO
INVESTIMENTO
INCENTIVOS FISCAIS (Prodec)
HEDGE SEM CAIXA (**)
NPR ( Não contábil )
GIRO
RESULTADO DO HEDGE
GIRO
SUB TOTAL
ENDIVIDAMENTO BRUTO
APLICACÕES EM FUNDOS (R$)
Fundos Renda Fixa
APLICAÇÕES EM CDI ( R$ )
APLICAÇÕES EM 100% CDI ( R$ )
CDB c/ Swap CDI
CDB c/ Swap CDI
APLICAÇÕES EM LTN's ( R$ )
APLICAÇÕES EM TJLP ( R$ )
L.T.N.'s
CDB c/ Swap TJLP
APLICACÕES EM NTN-D (US$)
APLICACÕES EM NBC-E (US$)
Títulos Públicos Federais
Títulos Públicos Federais
APLICAÇÕES NO EXTERIOR (US$)
APLICAÇÕES NO EXTERIOR (US$)
TOTAL APLICAÇÕES
ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO
Títulos BR-04
Over Night
CP+LP MUS$=
( * ) - A empresa possui Hedge Cambial sem Caixa para proteção de seu passivo em Dólar no valor de MUS$ 20.000. Paga 100% do CDI e recebe variação cambial + 4,35% aa.
( ** ) - A empresa possui Hedge sem Caixa para proteção de seu passivo em TJLP no valor de MR$ 52.027. Paga 100% do CDI e recebe TJLP + 7,50% aa.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Perdigão S.A. e Controladas
Demonstrações contábeis acompanhadas do parecer dos auditores
independentes
31 de dezembro de 2000 e 2001
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Parecer dos Auditores Independentes
Ao Conselho de Administração e Acionistas da Perdigão S.A.
São Paulo, Brasil
Examinamos os balanços patrimoniais consolidados da PERDIGÃO S.A. (uma empresa brasileira) e
controladas (o “Grupo”) em 31 de dezembro de 2001 e 2000 e as demonstrações do resultado, das mutações
do patrimônio líquido e das variações na posição financeira correspondentes aos exercícios dos três anos dos
períodos findos em 31 de dezembro de 2001, elaboradas sob responsabilidade de sua administração. Nossa
responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.
Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas no Brasil e nos
Estados Unidos da América. Esses padrões requereram o planejamento e condução dos exames para obtermos
uma razoável segurança sobre as demonstrações contábeis. Tais procedimentos incluem a constatação, com
base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores principais e as informações contábeis
divulgados. Esses procedimentos incluem também a avaliação dos princípios contábeis e das estimativas
representativas adotadas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações
contábeis tomadas em conjunto. Nós acreditamos que nossos exames constituam base segura para nossa
opinião.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas acima representam adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Grupo em 31 de dezembro de 2000 e 2001, o
resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as variações na posição financeira para
cada um dos três anos que compõe o período findo em 31 de dezembro de 2001, de acordo com os princípios
fundamentais de contabilidade da Legislação Societária brasileira.
As práticas contábeis pela Legislação Societária brasileira diferem em certos aspectos significantes dos
princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (“U.S.GAAP”). A aplicação desses
últimos altera os resultados das operações do Grupo para cada um dos três anos que compõe o período findo
em 31 de dezembro de 2001 e o patrimônio líquido do Grupo em 31 de dezembro de 2001 e 2000, conforme
apresentados na Nota 21 das demonstrações contábeis.
27 de junho de 2002
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BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 E 2001
(Valores expressos em milhares de Reais)
A T I V O
31 de dezembro
2000
2001
CIRCULANTE:
Disponibilidades
Aplicações financeiras
Clientes
Estoques
Impostos a recuperar
Impostos diferidos
Outros direitos
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO:
Aplicações financeiras
Impostos a recuperar
Impostos diferidos
Títulos a receber
Depósitos judiciais
Outros direitos
PERMANENTE:
Outros investimentos
Imobilizado
Diferido
Total
13.647
642.536
212.243
262.035
36.813
10.417
17.598
11.757
391.219
256.308
318.675
45.301
1.029
18.766
1.195.289
1.043.055
68.866
244
32.512
15.576
5.309
7.934
328.249
4.755
35.314
18.012
7.993
9.268
130.441
403.591
488
854.931
52.863
483
903.640
73.325
908.282
977.448
2.234.012
2.424.094
As notas explicativas anexas são parte integrante deste balanço.
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BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 E 2001
(Valores expressos em milhares de Reais)
P A S S I V O
31 de dezembro
2000
2001
CIRCULANTE:
Empréstimos, financiamentos e debêntures
Fornecedores
Salários e obrigações sociais
Obrigações tributárias
Dividendos e juros sobre capital próprio
Participação dos administradores e
empregados
Outras obrigações
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO:
Empréstimos, financiamentos e debêntures
Obrigações sociais e tributárias
Impostos diferidos
Provisões para contingências
PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA
PATRIMÔNIO LÍQUIDO:
Capital social
Reservas de capital
Reservas de lucros
Total
693.919
127.281
39.837
33.101
9.683
696.639
151.292
48.756
34.840
35.177
850
16.455
13.648
33.661
921.126
1.014.013
611.053
24.964
8.535
98.606
598.771
20.721
8.210
109.571
743.158
737.273
14.797
-
415.433
39
139.459
415.433
142
257.233
554.931
672.808
2.234.012
2.424.094
As notas explicativas anexas são parte integrante deste balanço.
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999,2000 e 2001
(Valores expressos em milhares de Reais)
1999
31 de dezembro
2000
2001
VENDAS:
Mercado interno
Mercado externo
1.283.904
517.152
1.554.022
512.384
1.754.564
1.034.845
VENDAS BRUTAS
1.801.056
2.066.406
2.789.409
(228.021)
(302.753)
(355.706)
1.573.035
1.763.653
2.433.703
(1.112.855)
(1.336.000)
(1.633.483)
460.180
427.653
800.220
(267.429)
(27.721)
(4.123)
(98.295)
4.586
(392.982)
(284.058)
(31.363)
(4.718)
(63.219)
7.162
(376.196)
(400.907)
(35.108)
(5.166)
(117.678)
1.689
(557.170)
67.198
51.457
243.050
(6.574)
1.305
(3.987)
60.624
52.762
239.063
Imposto de renda e contribuição social
Participação dos empregados no lucro
Participação dos administradores
(12.562)
(900)
(6.580)
(850)
(57.168)
(10.838)
(2.810)
LUCRO ANTES DA PART. MINORITÁRIA
Participação minoritária
47.162
-
45.332
57
168.247
-
Deduções de vendas
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
Custo das vendas
LUCRO BRUTO
RECEITAS (DESPESAS ) OPERACIONAIS:
Vendas
Gerais e administrativas
Honorários dos administradores
Financeiras líquidas
Outros resultados operacionais
LUCRO OPERACIONAL
Resultado não operacional
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS E
PARTICIPAÇÕES
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
LUCRO LÍQUIDO
47.162
45.389
168.247
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO EM CIRCULAÇÃO NO FINAL DO EXERCÍCIO - R$
0,0002
1,0198
3,7801
As notas explicativas anexas são parte integrante desta demonstração.
PERDIGÃO S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999, 2000 e 2001
(Valores expressos em milhares de Reais)
Capital
social
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1998 415.433
Impostos diferidos
Aquisição de ações próprias (20.000.000
ações)
Incentivos fiscais
Lucro líquido
Reserva legal
Reserva para aumento de capital
Reserva para expansão
Juros sobre capital próprio - R$0,0001 por
ação em circulação no final do exercício
pagos em 23.06.99 e 22.12.99)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999
Incentivos fiscais
Lucro líquido
Reserva legal
Reserva para aumento de capital
Reserva para expansão
Juros sobre capital próprio - R$0,3177 por
ação em circulação em 31.12.2000
(pagos em 23.06.00, 05.07.00 e
06.12.00)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000
Reservas
de capital
Reservas
de lucros
-
66.765
-
-
(26)
18
-
415.433
2.358
9.433
29.682
-
Lucros
acumulados
-
Total
7.419
482.198
7.419
47.162
(2.358)
(9.433)
(29.682)
(26)
18
47.162
-
(13.108)
(13.108)
18
108.212
Capital
social
Reservas
de capital
Reservas
de lucros
415.433
18
108.212
-
523.663
21
2.269
9.077
19.901
45.389
(2.269)
(9.077)
(19.901)
21
45.389
-
139.459
(14.142)
-
(14.142)
554.931
-
415.433
-
39
-
523.663
Lucros
acumulados
Total
Incentivos fiscais
Lucro líquido
Reserva legal
Reserva para aumento de capital
Reserva para expansão
Dividendos e juros sobre capital próprio R$1,1340 por ação em circulação em
31.12.01 (pagos em 08.06.01, 03.09.01,
05.12.01 e 31.12.01)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 415.433
-
103
8.413
33.650
75.711
168.247
(8.413)
(33.650)
(75.711)
103
168.247
-
142
257.233
(50.473)
-
(50.473)
672.808
As notas explicativas anexas são parte integrante desta
demonstração.
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PERDIGÃO S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999, 2000 e 2001
(Valores expressos em milhares de Reais)
1999
ORIGENS:
Das operações (vide abaixo)
De terceiros:
Financiamentos a longo prazo
Transferência do realizável a longo prazo para o
circulante
Alienações e transferência do permanente
Tributos a longo prazo
Outras
APLICAÇÕES:
Dividendos e juros sobre capital próprio
Investimento
Imobilizado
Diferido
Aquisição de ações próprias
Transferências do exigível a longo prazo para o
circulante
Aplicações financeiras a longo prazo
Outras
VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO:
DEMONSTRAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE:
No início do ano
No fim do ano
03/06/2003 16:25:12
31 de dezembro
2000
2001
109.175
100.850
278.377
316.286
396.506
298.647
28.510
1.295
8.189
4.111
342.388
14.870
17.932
14.794
22.177
9.858
4.295
467.566
887.340
613.354
13.108
176.423
12.170
26
14.142
20.954
156.357
20.217
-
50.473
28.285
118.578
15.453
-
175.090
138.269
3.804
348.954
66.026
18.332
340.644
295.326
9.716
518.890
644.982
858.475
(51.324)
242.358
(245.121)
83.129
31.805
31.805
274.163
274.163
29.042
Pág: i
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Variação
RECURSOS DAS OPERAÇÕES:
Lucro líquido
Participação minoritária
Depreciação, amortização e exaustão
Impostos diferidos
Provisões para contingências
Encargos financeiros líquidos sobre o longo prazo
Resultado na alienação, baixa e transferência do
permanente
Outros
(51.324)
242.358
(245.121)
47.162
45.544
(6.949)
12.233
10.866
45.389
(57)
52.706
(9.854)
11.673
12.712
168.247
62.241
(7.682)
361
55.842
4.290
(3.971)
(4.594)
(7.125)
3.547
(4.179)
109.175
100.850
278.377
As notas explicativas anexas são parte integrante desta demonstração.
03/06/2003 16:25:12
Pág: ii
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
PERDI GÃ O S.A. E CON TRO LADA S
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 1999, 2000 E 2001
(Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado diferente)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
Perdigão S.A. (“a Empresa”) é uma “holding” que realiza as operações através de suas
controladas (junto com a Empresa, as “Empresas Perdigão”, ou o “Grupo”) conforme
descrito abaixo:
(a) Perdigão Agroindustrial S.A. (Agroindustrial)—Subsidiária integral cujas principais
atividades são a criação, o processamento e a venda de carnes de suínos e aves, o
processamento e a venda de massas congeladas e de soja e derivados, e a venda de
vegetais congelados.
(b) Perdigão Overseas S.A. (Overseas)—Subsidiária integral cuja principal atividade é agir
como exportadora.
(c) Perdigão Export Ltd. (Export)—Subsidiária integral cuja principal atividade é agir como
exportadora.
Em 14 de abril de 2000, foi efetivada a associação de participação conjunta entre a
controlada Perdigão Agroindustrial S.A. e Batávia S.A., controlada pela Parmalat Brasil
S.A. Indústria de Alimentos, na nova sociedade Frigorífico Batávia S.A., constituída para
deter e operar a divisão de produtos cárneos com a marca Batavo.
Conforme acordado, a controlada Perdigão Agroindustrial S.A. assumiu a gestão
operacional da nova sociedade e efetivou também o pagamento de R$20.954 pela
aquisição de 51% do capital e em 16 de março de 2001, adquiriu os 49% restantes do
capital do Frigorífico Batávia S.A., pelo valor de R$23.820. Em Assembléia Geral
Extraordinária de 26 de março de 2001, a mesma controlada incorporou o patrimônio
desta subsidiária, sem alteração no capital social e no número de ações.
A BRF Trading S.A., sociedade formada com participações iguais pela Perdigão
Agroindustrial S.A. e Sadia S.A., com a finalidade inicial de incrementar as exportações
em mercados considerados não consolidados como a Rússia e Eurásia entre outros,
iniciou suas operações em outubro de 2001, com capital social inicial de R$1.000 e em 31
de dezembro de 2001 o patrimônio líquido era de R$100. As transações no exercício
foram pouco representativas.
03/06/2003 16:25:12
Pág: iii
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Em setembro de 2001 foi inaugurada filial da controlada Perdigão Agroindustrial S.A. na
Itália, com sede em Bologna, sendo responsável pela comercialização e distribuição no
mercado italiano e países vizinhos, estando em fase pré-operacional.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
2.1. Apresentação das Demonstrações Contábeis e Requerimentos da Legislação
Brasileira
Até 31 de dezembro de 1995 as companhias abertas requeriam a apresentação de suas
demonstrações contábeis de acordo com dois métodos: (i) o método da legislação
societária, que ainda era válido para fins legais; e (ii) o método da moeda constante, com
as demonstrações contábeis com ajuste pela variação de preços, de acordo com os
padrões da CVM.
Em 26 de dezembro de 1995 o Governo Brasileiro promulgou a Lei No. 9.249 que, entre
outras mudanças nas legislações fiscal e societária, eliminou a contabilização dos efeitos
da inflação em 1 de janeiro de 1996, para efeitos de relatórios financeiros e fiscais.
Em 19 de março de 1996 a CVM baixou a Instrução No. 248 determinando que as
demonstrações contábeis trimestrais e anuais sejam preparadas conforme o método da
legislação societária (sem contabilizar os efeitos da inflação). Entretanto as empresas
podem apresentar informações financeiras adicionais ajustadas pela variação de preços
de acordo com os padrões adotados anteriormente. Se uma empresa decide apresentar
informações financeiras adicionais ajustadas pela variação de preços no exterior, tais
informações também devem ser divulgadas no Brasil.
A partir de 1 de janeiro de 1998, de acordo com a SFAS 52 e também com os padrões
contábeis internacionais, a economia brasileira deixou de ser considerada
hiperinflacionária, que para fins de demonstração é uma economia que acumula inflação
de aproximadamente 100% em menos de três anos. Baseada nisso, as demonstrações
contábeis da Empresa não contém informações financeiras adicionais ajustadas pela
variação de preços a partir dessa data, mas o balanço ajustado de 31 de dezembro de
1997 utiliza a nova base contábil de 1 de janeiro de 1998.
Enquanto os padrões contábeis internacionais e norte-americanos admitem a
descontinuidade das informações financeiras adicionais ajustadas pela variação de
preços em 1 de janeiro de 1998, o GAAP brasileiro estabelecido pelo Conselho Federal
de Contabilidade – CFC continua a requere-las. Como resultado do exposto acima, as
empresas brasileiras podem apresentar demonstrações contábeis suplementares com
ajuste pela variação de preços.
03/06/2003 16:25:12
Pág: iv
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Para fins de relatórios oficiais brasileiros, até 31 de dezembro de 2000 a Empresa
preparou suas demonstrações contábeis pelos métodos da Legislação Societária e da
moeda constante, e nos anos anteriores as informações financeiras inclusas nas
demonstrações contábeis anuais foram preparadas de acordo com o método da moeda
constante, conforme discutido abaixo.
Em 22 de março de 2001 o CFC baixou a Resolução No. 900/01 alterando o GAAP
brasileiro para ajuste contábil pela variação de preços apenas se a taxa de inflação
acumulada for igual ou maior que 100% nos três anos que antecedem a data do balanço.
Baseada nisso e considerando que as empresas brasileiras tem permissão informal da
SEC para apresentar suas demonstrações contábeis de acordo com a legislação
societária brasileira, também de acordo com o GAAP brasileiro, a Empresa alterou a base
da apresentação de suas demonstrações contábeis consolidadas do método da moeda
constante, como nos anos anteriores, para os princípios contábeis estabelecidos pela
legislação societária brasileira, conforme discutido abaixo.
Como resultado e visando uma apresentação consistente, toda a informação financeira
para todos os anos apresentados nas demonstrações contábeis consolidadas anexas foi
ajustada de acordo com a legislação societária brasileira.
Além disso, conforme a discussão emitida pela Força-tarefa Internacional do Instituto
Americano de Contadores Certificados (AICPA), a Empresa apresenta abaixo o resumo
das demonstrações contábeis previamente apresentadas para os dois anos anteriores
sob o método da moeda constante (valores expressos em milhares de reais constantes
em 31 de dezembro de 2000):
31 de dezembro
1999
2000
Ativo:
Ativo circulante
835.178
1.205.469
Realizável a longo prazo
393.148
130.441
Permanente
1.084.347
1.216.614
2.312.673
2.552.524
Passivo:
Passivo circulante
Exigível a longo prazo
Participação minoritária
Patrimônio líquido
Demonstração do resultado:
Receita operacional líquida
Lucro bruto
Lucro antes dos impostos e participações
Lucro líquido
03/06/2003 16:25:12
790.089
783.065
739.519
2.312.673
921.126
850.845
16.544
764.009
2.552.524
1.873.574
508.824
96.858
82.054
1.831.091
391.909
58.689
50.387
Pág: v
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A conciliação do lucro líquido e patrimônio líquido entre a legislação societária brasileira e
o método da moeda de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1999 e 2000
era conforme descrito abaixo (valores expressos em milhares de reais pela correção
monetária em 31 de dezembro de 2000):
Patrimônio Líquido
31 de dezembro
1999
2000
Conforme demonstrações financeiras pela legislação
societária
Atualização monetária para 31 de dezembro de 2000
Pela legislação societária atualizada
Imposto de renda diferido sobre efeito da correção
monetária dos ativos não monetários
Efeito da inflação nos estoques e outros ativos
Resultado do método da correção monetária
523.663
52.138
575.801
569.728
569.728
(96.129)
10.
117
249.730
739.519
(107.687)
10.180
308.332
780.553
Lucro Líquido
31 de dezembro
1999
2000
Conforme demonstrações contábeis pela legislação
societária
Atualização monetária para 31 de dezembro de 2000
Pela legislação societária atualizada
Atualização monetária de estoques e outras contas
Resultado da correção monetária do balanço
47.162
4.696
51.858
7.606
22.590
82.054
45.389
45.389
63
4.935
50.387
As demonstrações contábeis anexas são traduzidas e adaptadas das originais emitidas
no Brasil, sob o método da legislaç ão societária. Algumas reclassificações e mudanças na
terminologia foram feitas e essas notas foram expandidas, para se aproximarem das
práticas que prevalecem nos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos
da América (“USGAAP”).
a. O Método da Legislação Societária
O método da legislação societária é considerado a base do GAAP brasileiro, exceto no
que concerne a duas diferenças: (a) o reconhecimento dos efeitos da inflação e (b) o
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
desconto a valor presente de ativos e passivos monetários a taxas fixas. Conforme
mencionado acima, a Legislação Societária interrompe e proíbe a contabilização dos
efeitos da inflação em 1 de janeiro de 1996 e não permite o desconto em tais ativos e
passivos, enquanto que o GAAP brasileiro requer quando os mesmos são relevantes.
As demonstrações contábeis pela legislação societária foram e continuam sendo a base
de cálculo para o imposto de renda e os direitos dos acionistas, bem como a
contabilização de dividendos em dinheiro e distribuições de dividendos.
b. Método da Moeda Constante
Pelo método da moeda constante todos os valores históricos em reais expressos nas
demonstrações contábeis e notas estão em poder de compra constante da moeda na data
do último balanço, de acordo com os padrões descritos pela CVM para companhias
abertas. Esses padrões exigem que todas as transações e balanços arquivados na
contabilidade estatutária da empresa sob o método da legislação societária seja corrigido
monetariamente para refletir os efeitos da inflação (mensurado por um índice de inflação
específico) na data em que ocorreram ou na que foram gerados para a data do último
balanço.
Ativos e passivos monetários significantes que incluem inflação antecipada e taxa préfixada são ajustados a valor presente na data do balanço com base na média das taxas
de juros da Associação Nacional de Bancos de Investimento e Desenvolvimento
(“ANBID”). Os ganhos e perdas nos ativos e passivos monetários atribuídos a variações
no índice, calculados a uma base mensal, foram classificados nas receitas ou despesas
correspondentes que compõe a demonstração do resultado.
O US GAAP permite que empresas situadas em países com economias com inflação
elevada preparem suas demonstrações contábeis ajustadas pela variação de preços de
acordo com padrões substancialmente equivalentes aos estabelecidos pela CVM,
utilizando um índice apropriado.
c. Índices de Variações de Preços
A Unidade Fiscal de Referência – UFIR (a “UFIR”) foi o índice definido pelo governo para
fins de ajuste de inflação nas demonstrações contábeis pelo método da legislação
societária até 31 de dezembro de 1995, e foi também o índice definido pela CVM para as
demonstrações contábeis em moeda constante. A UFIR refletiu em diferentes momentos
a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e pelo Índice
Geral de Preços (IGP -DI e IGP-M). A tabela abaixo compara a variação desses índices
nos períodos indicados.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Anos encerrados em 31 de
dezembro de,
1999
2000
2001
Índices do Governo/Taxas:
Unidade Fiscal de Referência – UFIR
Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC
Índices Inflacionários Independentes:
Índice Geral de Preços de Mercado – IGP-M
Índice Geral de Preços de Disponibilidade Interna – IGP-DI
Desvalorização:
Real versus Dólar Norte-americano
(Variação Percentual)
5,1
8,9
8,4
5,3
9,4
20,1
20,0
9,9
9,8
10,4
10,4
48,0
9,3
18,7
3. RESUMO DAS POLÍTICAS CONTÁBEIS
As práticas contábeis da Empresa estão em conformidade com os princípios
fundamentais de contabilidade aceitos no Brasil, os quais diferem em certos aspectos do
U.S. GAAP. Assim, informações adicionais foram incluídas nas demonstrações contábeis
para estarem de acordo com as regulamentações da SEC (Comissão de Valores
Mobiliários norte-americana) para registrantes estrangeiros. Ver Nota 21 para diferenças e
conciliação de patrimônio líquido e lucro líquido sob ambos os princípios .
3.1. Demonstrações Contábeis Consolidadas Apresentadas
As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas com base nas
demonstrações contábeis individuais da Perdigão S.A. e suas controladas indicadas na
Nota 1; todas as transações e saldos entre as companhias foram eliminados.
As demonstrações contábeis consolidadas são apresentadas com base nas práticas
contábeis emanadas da legislação societária brasileira, de acordo com as regras
complementares da CVM – Comissão de Valores Mobiliários do Brasil.
3.2. Práticas contábeis
(a) Caixa e Bancos—Considerados os investimentos em caixa temporários de alta
liquidez, registrados ao custo acrescido de juros auferidos até a data do balanço.
(b) Aplicações Financeiras—Registradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos
até a data do balanço, com datas de vencimento original de doze meses ou menos (Nota
4).
(c) Clientes—Apresentados líquidos da provisão para eventuais perdas, a qual foi
constituída com base na análise dos créditos em aberto, levando-se em conta os riscos
na realização dos mesmos, sendo considerada pelos administradores suficiente para
cobrir eventuais perdas (Nota 6).
03/06/2003 16:25:12
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
(d) Contas a Receber e Passivos—Ativos e passivos em moeda estrangeira são
convertidos para Reais com base na taxa de câmbio utilizada na data do balanço
patrimonial. Ativos e passivos são apresentados em Reais e indexados com base nos
respectivos índices contratuais. Variações monetárias são reconhecidas totalmente ao
resultado.
(e) Estoques—Avaliados ao custo médio de aquisição ou formação e inferiores aos custos
de reposição ou de realização (Nota 7).
(f) Imobilizado— Demonstrado pelo custo de aquisição, formação ou construção. As
depreciações são calculadas pelo método linear, com base nas taxas descritas na Nota 9
e as exaustões com base na utilização, sendo absorvidas no custeio da produção ou
diretamente no resultado do exercício. Os juros incorridos em novas imobilizações, foram
apropriados aos custos das obras em construção.
(g) Diferido— Demonstrado pelo custo de aquisição, sendo absorvidos no custeio da
produção ou diretamente no resultado do exercício e amortizados conforme descrito na
Nota 10.
(h) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro— Esses impostos são
determinados de acordo com a legislação atual e incluem receita diferida e contribuição
social (Nota 12).
(i) Provisões para Contingências— Constituídas com base na análise das contingências,
levando-se em conta os riscos e estimativas, sendo consideradas adequadas pela
administração para cobrir eventuais perdas (Nota 13).
(j) Reservas de Reavaliações—A realização é computada com base na depreciação e
baixa dos ativos relacionados. A amortização foi debitada a lucros acumulados.
(k) Lucro por ação—Esses valores são calculados utilizando as ações em circulação na
data do balanço patrimonial. As ações eram apresentadas em milhares pois eram
negociadas em lotes de mil até 20 de junho de 2000. A partir desta data, a Assembléia
Geral Extraordinária aprovou um grupamento das ações na proporção de 5.000 por 1, e
passaram a ser negociadas individualmente, sem modificação do capital social.
(l) Férias de Empregados e Outros Benefícios—Férias e outros benefícios trabalhistas são
reconhecidos no resultado seguindo o regime de competência.
(m) Participação dos Administradores—Os administradores têm direito a uma participação
a cada ano nos lucros com base em determinadas metas alcançadas. O montante da
participação é reconhecido no resultado do período em que o lucro é atingido.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
(n) Reconhecimento Contábil de Receita—A empresa reconhece contabilmente a receita
quando entrega seus produtos no mercado local e quando embarca seus produtos para a
exportação.
(o) Uso de Estimativas—Na preparação das demonstrações contábeis de acordo com os
princípios fundamentais de contabilidade aceitos no Brasil (Legislação Societária), a
Empresa efetua certas estimativas em relação aos registros ativos, passivos e
transações. Resultados reais no futuro podem diferir das estimativas, incluídas nessas
demonstrações contábeis.
4. APLICAÇÕES FINANCEIRAS
31 de dezembro
2000
2001
Moeda nacional:
Fundos de Renda Fixa
Certificado de Depósito Interbancário – CDI
Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP + Juros
Letras do Tesouro Nacional – LTN
Outras
Moeda estrangeira:
Notas do Banco Central – NBC-E
Notas do Tesouro Nacional – NTN-D
Outras
Curto prazo
Longo prazo
236.122
39.527
275.649
131.068
65.884
45.761
45.702
288.415
187.477
230.245
18.031
435.753
711.402
334.474
27.992
68.587
431.053
719.468
642.536
68.866
391.219
328.249
Fundos de Renda Fixa: Investimentos com base em taxas de depósitos interbancários
com liquidez diária, lastreados a taxas de certificados de depósitos interbancários (CDI),
em Reais.
Certificado de Depósito Interbancário – CDI: Investimentos que garantem rendimentos a
base da variação diária do CDI .
Taxa de Juros de Longo Prazo –TJLP + Juros: Investimentos que garantem rendimento a
base da variação da TJLP, mais juros de 5,52% ao ano.
03/06/2003 16:25:12
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Letras do Tesouro Nacional – LTN’s: Investimentos que garantem rendimentos de 16,11%
ao ano.
Notas do Banco Central – NBC’s: Investimentos com base na variação cambial entre
Reais e Dólares mais taxa de juros de 7,50% a 13,21% ao ano.
Notas do Tesouro Nacional – NTN’s: Investimentos com rendimentos baseados na taxa
de câmbio entre Reais e Dólares mais taxa de juros de 9,49% a 10,10% ao ano.
A Empresa possui aplicações em Dólar no montante de R$431.053 em 31 de dezembro
de 2001, com o objetivo de reduzir o risco de desvalorização relacionado às dívidas em
Dólar, que totalizavam R$593.865 em 31 de dezembro de 2001 (Ver também a Nota 5).
As datas de vencimento desses investimentos variam de janeiro de 2002 a dezembro de
2004, embora tenham liquidez imediata. A Empresa pretende manter esses investimentos
até seus vencimentos.
Para os investimentos de curto prazo, R$382.668 em 2000 e R$77.449 em 2001 vencem
90 dias após as datas dos balanços patrimoniais.
5. DERIVATIVOS E POSIÇÃO EM MOEDA ESTRANGEIRA
Uma parcela do endividamento da Empresa é em Dólar ou outras moedas estrangeiras.
Para reduzir o risco de que as disponibilidades de recursos da Empresa não serem
suficientes para pagar o passivo em dólar no caso de desvalorização excessiva nos
percentuais apurados nos últimos anos, a Empresa celebrou contratos de “swap” com
diversos bancos. Os contratos em vigor em 31 de dezembro de 2001 são resumidos
conforme segue:
Banco
ING Bank
ING Bank
Data do contrato
26 de dezembro
de 2001
20 de dezembro
de 2001
Vencimento
23 de dezembro
de 2002
16 de dezembro
de 2002
Valor de
referência
em Dólar
10.000.000
10.000.000
(a)
(b)
PTAX 800 mais
4,20% p.a. (1)
PTAX 800 mais
4,50% p.a. (1)
Variação
do CDI (2)
Variação
do CDI (2)
(1) Variação na taxa de câmbio de venda do Dólar conforme o Banco Central do Brasil.
(2) Taxa de certificado de depósito interbancário.
03/06/2003 16:25:12
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
O valor de referência de cada contrato é multiplicado pelos índices abaixo de (a) e (b). Se
o montante calculado utilizando (a) é maior que o montante calculado utilizando (b), os
bancos devem pagar as diferenças para a Empresa. Se (b) for maior que (a), a Empresa
deve pagar a diferença para os bancos.
A Empresa contabiliza ganhos e perdas não realizados na data de cada balanço
patrimonial e ganhos ou perdas registrados no período aplicável.
A Empresa registrou perdas nesses contratos de R$6.633 em 2000 e ganhos de
R$70.164 em 1999 e R$ 18.335 em 2001. O passivo denominado em moeda estrangeira
da Empresa foi superior ao ativo denominado em moeda estrangeira em R$135.233 em
31 de dezembro de 2001. Os financiamentos da Empresa em moeda estrangeira em 2002
e 2003 somam aproximadamente R$150.628. Os outros passivos de longo prazo estão
sujeitos a riscos com as variações da taxa de câmbio, no entanto, a Empresa acredita que
o valor das exportações, baseado em moedas estrangeiras estáveis, será suficiente para
pagar esses passivos em seus vencimentos.
Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros não divergem significativamente
dos correspondentes valores contábeis, na extensão em que foram pactuados e
registrados por taxas e condições praticadas no mercado para operações de natureza,
risco e prazo similares. No caso dos contratos de “swap”, o valor de mercado foi apurado
com base na projeção das taxas até o vencimento dos contratos e descontado à taxa do
CDI, calculados na data do balanço para transações de prazos similares.
A política de atuação nas operações financeiras é definida pela Diretoria Executiva, a
partir do estabelecimento de estratégias e limites de exposição, previamente submetidos
ao Conselho de Administração.
Em 31 de dezembro de 2000 e 2001, a Empresa apresentava os seguintes ativos e
passivos denominados em moeda estrangeira ou indexados:
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
31 de dezembro
2000
2001
Ativos monetários:
Dólar norte-americano:
Aplicações financeiras
Contas a receber de
exportações
Outros
Passivos monetários:
Dólar norte-americano
Marco alemão
Franco suíço
Outros
Posição do passivo monetário
líquido em moeda
estrangeira
435.754
431.053
44.186
5.006
484.946
80.493
5.516
517.062
765.218
4.900
3.720
2.936
776.774
630.462
4.002
2.843
14.988
652.295
291.828 135.233
As principais transações da Empresa em moedas estrangeiras, expressas em Reais,
foram :
Vendas
Compras:
Imobilizado
Matérias -primas e outros
Despesas com juros líquidos
31 de dezembro
2000
2001
512.384
1.034.845
28.740
76.112
104.852
14.989
76.944
91.933
7.085
(509)
Em 31 de dezembro de 2000 e 2001, as taxas de câmbio em Reais em relação às
moedas estrangeiras foram as seguintes:
Dólar norte-americano
Marco alemão
Franco suíço
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31 de dezembro
2000
2001
1,9554
2,3204
0,9417
1,0551
1,2109
1,3912
Pág: xiii
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
6. CLIENTES
31 de dezembro
2000
2001
Curto prazo:
Em reais
Provisão para créditos duvidosos
Em moeda estrangeira
Longo prazo:
Em reais
Provisão para créditos duvidosos
168.934
(877)
44.186
212.243
179.962
(4.147)
80.493
256.308
9.524
(6.307)
3.217
10.387
(6.924)
3.463
A provisão para créditos duvidosos é determinada com base nas perdas históricas sobre
os saldos de clientes dos últimos anos, conforme segue: 0,58% em 2000 e 1,04% em
2001.
Esforços de cobrança sobre os vencidos são efetuados, incluindo contatos diretos com os
clientes, e cobrança através de terceiros. Quando esses esforços não surtem efeito,
processos legais são necessários ou os títulos são baixados ou reclassificados para o
longo prazo. Para as contas a receber de longo prazo submetidas a processos legais, é
efetuada uma provisão para perdas de 66,67%, com base na experiência em perdas.
7. ESTOQUES
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Matérias -primas
Materiais secundários e embalagens
Animais
Adiantamentos a fornecedores e
importações em andamento
31 de dezembro
2000
2001
56.600
74.986
11.820
14.083
39.863
18.691
44.674
53.359
102.421
139.879
6.657
262.035
17.677
318.675
8. IMPOSTOS A RECUPERAR
03/06/2003 16:25:12
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
31 de dezembro
2000
2001
12.962
21.412
19.980
16.437
3.939
12.150
176
57
37.057
50.056
ICMS
Imposto de renda
IPI
Outros
Curto prazo
Longo prazo
36.813
244
45.301
4.755
Referem-se a créditos a serem realizados pela Empresa e suas controladas, através de
compensação com impostos e contribuições.
9. IMOBILIZADO
Taxa anual de
Deprec. (%)
Edificações e benfeitorias
Máquinas e equipamentos
Instalações elétricas e hidráulicas
Florestas e reflorestamento
Outros
4 a 10
10 a 20
10
Várias
10 a 20
(-)Depreciações e exaustões acumuladas
Terrenos
Imobilizações em andamento
-
31 de dezembro
2000
2001
385.483
335.576
25.759
12.523
15.042
774.383
(202.931)
571.452
84.637
198.842
854.931
463.944
469.060
33.511
13.539
17.537
997.591
(254.679)
742.912
86.953
73.775
903.640
Foram registrados no custo das obras em andamento da unidade de Rio Verde – GO,
juros de R$15.312 em 2001 (R$20.753 em 2000).
Os investimentos previstos no orçamento de capital para 2002, abaixo demonstrado,
serão realizados com recursos de instituições financeiras e próprios:
Investimentos:
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Unidade de Rio Verde - GO
Novos projetos nas plantas industriais atuais e área comercial
Projetos de automação, produtividade e melhorias nas plantas
industriais, área comercial e administrativa
28.521
55.478
46.467
130.466
10. DIFERIDO
Taxa anual de
Amortiz. (%)
Gastos pré-operacionais na
unidade de Rio Verde - GO
Implantação de sistema de gestão
integrada (R/3 da SAP)
Ágio na aquisição de participação
Outros
Amortização
31 de dezembro
2000
2001
2a5
32.503
49.329
20
20
várias
20.224
4.945
7.098
64.770
(11.907)
52.863
20.519
18.888
1.183
89.919
(16.594)
73.325
Os gastos pré-operacionais com a unidade de Rio Verde – GO, estão sendo diferidos e
amortizados proporcionalmente a utilização da capacidade de produção até meados de
2003, quando atinge a plena capacidade, e a partir daí, à razão de 10% ao ano.
Conforme divulgado anteriormente, a Empresa assumiu a administração operacional e
obteve o controle acionário do Frigorífico Batávia S.A. por meio de uma série de
transações. Em 14 de abril de 2000, a Empresa adquiriu inicialmente 51% do capital total
do Frigorífico Batávia por R$ 20.954. Então, em 16 de março de 2001, a Empresa adquiriu
os 49% remanescentes por R$ 23.820. Subseqüentemente, o Frigorífico Batávia foi
incorporado pela Empresa. A aquisição inicial de 51% do capital total do Frigorífico
Batávia e a subsequente compra dos 49% restantes foram contabilizadas utilizando o
método de compra descrito no Parecer No. 16 do Comitê de Princípios Contábeis (APB –
USA) – “Combinações de Negócios” e os resultados operacionais do Frigorífico Batávia
foram incluídos nos Balanços Consolidados da Companhia desde as datas de cada
aquisição. Para fins de “US GAAP”, o preço de cada aquisição foi alocado baseado no
valor real dos ativos adquiridos, inclusive intangíveis e obrigações assumidas. A aquisição
inicial de 51% do capital acima descrito resultou em ágio de R$5.494, que está sendo
amortizado em 5 anos pelo método linear. A aquisição subseqüente dos 49% restantes, a
apropriação dos ativos em valor real e as obrigações resultaram em ágio de R$ 13.394,
que está sendo amortizado em 5 anos pelo método linear. A apropriação do valor da
segunda aquisição é baseada em dados preliminares e poderá sofrer alteração conforme
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forem obtidas informações finais de avaliação. Entretanto, devido a natureza dos ativos
adquiridos e das obrigações assumidas, a apropriação final do valor de compra não
deverá diferir do valor inicial.
A tabela abaixo apresenta a contribuição do Frigorífico Batávia S.A. no resultado
consolidado das Empresas, das operações no ano findo em 31 de dezembro de 2000:
Vendas
Lucro Liquido
31 de dezembro de 2000
125.638
(116)
11. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E DEBÊNTURES
Vencimento
Longo prazo:
2002
2003
2004
2005
2006
2007 a 2023
Curto prazo
Moeda
Nacional
Estrangeira
31 de dezembro
2000
2001
285.580
137.119
56.902
47.267
27.076
57.109
611.053
693.919
1.304.972
332.287
71.446
61.647
39.468
93.923
598.771
696.639
1.295.410
31 de dezembro
2000
2001
577.121
701.545
727.851
593.
865
Os empréstimos, financiamentos e debêntures, por linha de captação e as respectivas
taxas de juros, são como segue:
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Linha
Curto prazo:
Moeda nacional:
Custeio
Giro
Imobilizado
Debêntures
Moeda estrangeira:
Giro
Pré-pagamentos
de exportação
Câmbio (ACC)
Imobilizado
Longo prazo:
Moeda nacional:
Giro
Imobilizado
Debêntures
Moeda estrangeira:
Giro
Pré-pagamentos
de exportação
Câmbio (ACC)
Imobilizado
Taxa média ponderada anual
31 de dezembro
2000
2001
8,75%
1,40% + TJLP(*)
2,57% + TJLP(*)
6,00% + TJLP(*)
89.593
669
44.159
10.026
144.447
141.068
120.264
46.347
10.315
317.994
6,56% + v.c.
137.233
3,44% + v.c.
4,98% + v.c.
5,65% + v.c.
209.417
191.975
10.847
549.472
693.919
110.514
227.805
6.831
378.645
696.639
9,46%
2,54% + TJLP(*)
6,00% + TJLP(*)
186.623
175.832
70.219
432.674
136.248
173.404
73.899
383.551
6,66% + v.c.
42.041
30.445
4,34% + v.c.
3,75% + v.c.
10,68% + v.c.
130.034
6.304
156.627
13.960
14.178
178.379
611.053
215.220
598.771
33.495
(*) TJLP – Taxa de juros de longo prazo brasileira, cujas médias foram de 10,75% e
9,50% em 2000 e 2001 respectivamente.
A Perdigão Agroindustrial S.A. e suas controladas mantém financiamentos garantidos por
um grupo de bancos para futuras exportações. Os clientes no exterior remetem os
pagamentos das faturas diretamente a esses bancos. Esses contratos de financiamento
tem carência de 12 a 18 meses e tem vencimentos de janeiro de 2002 a dezembro de
2003.
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O saldo desses financiamentos era composto conforme segue:
Curto prazo
Longo prazo
2000
209.417
130.034
339.451
2001
110.514
156.627
267.141
A controlada Perdigão Agroindustrial S.A. mantém contrato de financiamento junto a
Internacional Finance Corporation – IFC, com vencimento final em 15 de julho de 2005, no
montante atual de R$51.447 (R$60.883 em 2000). Com relação a esse financiamento, a
Perdigão Agroindustrial S.A. deve manter certos índices financeiros, sendo os mais
importantes :
•
Quociente de liquidez corrente deve ser no mínimo 1,2.
• Financiamentos de longo prazo em relação ao capital próprio não pode exceder
60:40.
• O índice de cobertura para o serviço da dívida não pode ser inferior a 1,25.
A Empresa também tem certas restrições a fazer novos financiamentos ou adquirir outras
operações. Na opinião dos administradores da Empresa, eles estão de acordo com os
acordos do financiamento.
Em Assembléia Geral Extraordinária da controlada Perdigão Agroindustrial S.A. de 30 de
junho de 1998, foi aprovada a emissão privada, para o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, de 58.595 debêntures simples, com valor
nominal unitário de R$1 e prazo de resgate entre 15 de junho de 2001 a 15 de dezembro
de 2007, tendo sido totalmente integralizadas de 26 de agosto de 1998 a 27 de março de
2000. Em 21 de novembro de 2000, foi aprovada a 2ª emissão privada de até 23.355
debêntures simples, também para o BNDES, com valor nominal unitário de R$1, e prazo
de resgate entre 15 de dezembro de 2003 a 15 de junho de 2010, tendo sido totalmente
integralizadas.
As Empresas Perdigão concederam, com o fim de atender exclusivamente suas
operações, R$819.673 em avais, R$626.514 em hipoteca de bens e avais, R$10.844 em
alienação fiduciária para garantia de empréstimos, financiamentos e debêntures e
R$53.430 em hipoteca de bens para garantia de outras obrigações.
12. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO
Cálculo da provisão do Imposto
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O lucro tributável é determinado pelo ajuste do lucro antes dos impostos, pelas despesas
não dedutíveis, pelas receitas não tributáveis (que consistem nos dividendos pagos à
Empresa) e pelo efeito das diferenças temporárias. A provisão para imposto de renda é,
então, determinada pela aplicação da alíquota de imposto de renda sobre o lucro
tributável. Nos períodos em que o imposto de renda computado resulta em prejuízo fiscal
e existe imposto de renda diferido compensável, a empresa efetua a compensação com
tais prejuízos fiscais.
Incentivos Fiscais
Relacionam -se a uma parcela do imposto de renda a ser pago e são representados por
um investimento em fundos de desenvolvimento aprovados pelo Governo Federal.
Após o pagamento do imposto de renda, a Empresa recebe o investimento feito em um
determinado projeto; o investimento pode, ainda, ser mantido ou vendido.
O efeito desses incentivos é registrado como um crédito no patrimônio líquido da
controlada.
Conciliação do Imposto de Renda
O imposto de renda a taxas legais é conciliado ao valor discriminado como despesas com
imposto de renda nessas demonstrações contábeis, como seguem:
1999
Alíquota de imposto de renda e contribuição social sobre o
lucro
Impostos
Diferenças permanentes:
Juros sobre capital próprio
Incentivos fiscais
Outras adições/exclusões permanentes
Despesa de imposto efetivo
31 de dezembro
2000
2001
37,00%
34,00%
34,00%
(22.258)
(17.938)
(77.597)
4.849
1.331
3.516
(12.562)
4.808
2.299
4.251
(6.580)
16.320
1.425
2.684
(57.168)
Os créditos sobre o imposto de renda estão sujeitos à revisão pelas autoridades fiscais
por um período de cinco anos da data da declaração. A empresa pode estar sujeita à
cobrança adicional de tributos, multas e juros como resultado dessas revisões.
Os efeitos tributários das diferenças temporárias que geram impostos diferidos são como
seguem:
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2001
Ativo:
Provisões para contingências
Prejuízos fiscais
Base cálculo negativa da CSSL
Curto prazo
Longo prazo
Passivo exigível a longo prazo:
Reserva de reavaliação a realizar
Depreciação acelerada incentivada
26.516
11.216
5.197
42.929
10.417
32.512
32.897
1.778
1.668
36.343
1.029
35.314
5.234
3.301
8.535
5.140
3.070
8.210
34.394
28.133
Os prejuízos fiscais e base de cálculo negativa da contribuição social sobre o lucro
referem-se a créditos reativados em decorrência da adesão ao REFIS (Nota 18).
13. PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS
A Empresa e suas controladas estão envolvidas em certos assuntos legais que se
originam do curso normal do negócio, que incluem processos cíveis, administrativos,
tributários, de seguridade social e trabalhistas. A Empresa classifica o risco de perda nos
processos legais como “remotos”, “possíveis” ou “prováveis”. As provisões tomadas pela
Empresa em suas demonstrações contábeis em relação a tais processos refletem
razoavelmente as perdas estimadas/prováveis como determinadas pela Administração da
Empresa com base em seus representantes legais.
Na opinião da Administração, exceto nos casos citados abaixo, não há nenhum processo
no qual a Empresa ou uma de suas controladas sejam parte, ou alguma de suas
propriedades esteja sujeita, que não esteja provisionada, ou que individualmente ou em
conjunto, possa haver efeitos materiais adversos nos resultados operacionais ou na
posição financeira da Empresa.
As reservas apresentavam os seguintes valores:
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2001
Tributárias:
ICMS (a)
Imposto de renda (IRPJ) e contribuição social
(CSSL) (b)
FUNRURAL (c)
Outros (d)
Trabalhistas (e)
Cíveis, comerciais e outras:
Ações indenizatórias - doenças e acidentes (f)
Outros (g)
29.150
11.871
17.964
2.188
24.131
73.433
24.453
2.440
46.521
85.285
14.586
10.309
4.266
6.321
10.587
5.818
8.159
13.977
98.606
109.571
(a) Algumas unidades da empresa vêm discutindo, administrativa e judicialmente,
determinadas normas estaduais relativas ao ICMS, assuntos relacionados com a
correção monetária de créditos de imposto, isenções de alguns ítens, certos incentivos
fiscais e redução da base de cálculo, entre outros. O montante potencial da
reclamação totaliza R$11.871, que foi totalmente provisionado baseada em parecer
de seus assessores legais de que a perda é provável.
(b) Baseado em um mandado de segurança, a Empresa reconheceu a correção
monetária especial em julho e agosto de 1994 (42,76%), quando a moeda brasileira
mudou de “cruzeiro real” para “real”. A Empresa considerou esta correção monetária
como um item dedutível, para fins de determinação de imposto de renda e
contribuição social, o qual foi basicamente uma recuperação do período de perda
inflacionária. Contudo, a legislação brasileira de imposto de renda não reconheceu
esta perda inflacionária. De acordo com os assessores legais da Empresa, este
assunto não foi revisto pelo Supremo Tribunal Federal, mas baseada na opinião dos
assessores legais, a Empresa registrou o total montante da contingência.
(c) As autoridades de seguridade social emitiram um auto de infração, baseada na Lei
Complementar Nº 11/71, para cobrança do FUNRURAL, totalizando R$2.440, de
setembro de 1989 a outubro de 1991, devido à parcela dos pagamentos aos
integrados relacionados a animais, ração, medicamentos e outros, com base nas
regras do acordo de parceria. De acordo com o entendimento da Empresa, a Lei Nº
7.787, de 30 de setembro de 1989, extinguiu o FUNRURAL nestas transações a partir
de setembro de 1989. Contudo, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o débito do
FUNRURAL durante este período é devido. Desta forma, a Empresa provisionou
R$2.440 como passivo. O FUNRURAL neste tipo de transação foi extinto a partir de
novembro de 1999. Outros impostos de seguridade social, totalizando R$14.173 estão
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(d)
(e)
(f)
(g)
em discussão, no entanto, de acordo com a opinião dos assessores legais, não é
provável que a Empresa perca estes processos.
O litígio listado neste item refere-se aos seguintes impostos: ICMS e IPI (imposto
sobre a circulação de mercadorias e serviços e imposto sobre os produtos
industrializados), respectivamente, IRPJ e CSSL (imposto de renda e contribuição
social), PIS e FINSOCIAL (programa de integração social e contribuição para o
financiamento da seguridade social), ISS (imposto sobre serviço municipal), e INSS e
FUNRURAL (sobre seguridade social e outros impostos sobre salário) entre outros.
Há 245 processos para um total de R$367.105 com quantias individuais variando de
R$0.008 a R$66.184 para o qual a reserva para eventuais foi baseada na opinião dos
assessores jurídicos externos e da empresa.
A Empresa e suas controladas têm 672 reclamações trabalhistas individuais
totalizando R$145.206 em 31 de dez embro de 2001, principalmente relacionados a
horas extras e ajustes inflacionários dos salários requeridos anteriormente à
introdução do Real. Baseado no histórico passado de pagamentos e na opinião de
seus assessores legais e sua administração, a reserva de R$10.309 é suficiente para
cobrir eventuais perdas.
Processos cíveis incluem principalmente casos onde os empregados processaram a
Empresa, argumentando doenças ou acidentes como resultado do trabalho nas
fábricas da Empresa. Os funcionários estão requisitando indenização por perdas
(cuidados médicos, etc.) e prejuízo psicológico (remuneração mensal). A Empresa
argumenta que existe internamente um programa específico para evitar qualquer
doença relacionada ao trabalho. Os tribunais têm decidido em situações similares que
os pedidos dos empregados, em alguns casos, não são válidos. Em outras situações,
os pedidos dos funcionários são parcialmente atendidos. De acordo com os
assessores legais, as reclamações originais dos empregados serão reduzidas a cerca
de 70% a 80%, em algumas circunstâncias. Do total de reclamações de R$31.174, a
quantia provisionada era de R$5.818.
O litígio listado neste item refere-se aos seguintes assuntos: contas protestadas,
acidentes de tráfego, prejuízo à propriedade, acidentes físicos e outros. Há 450
processos totalizando R$44.150 com quantias individuais de até R$16.177 para as
quais a reserva para perdas estava baseada nos pareceres dos assessores jurídicos
da Empresa.
Para os processos atualmente em disputa, a Empresa e suas subsidiárias possuem
depósitos judiciais no montante de R$7.993 (R$5.309 em 2000).
14. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Em 31 de dezembro de 2001 o capital era composto por 44.652.384 ações, sendo
15.471.957 ordinárias e 29.180.427 preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal.
Investidores estrangeiros detêm 44 ações ordinárias e 6.810.937 preferenciais, sendo que
494.650 ações preferenciais são representadas por 247.325 ADR’s.
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A Empresa possui 143.495 ações de sua própria emissão em tesouraria, adquiridas em
exercícios anteriores com recursos oriundos das reservas de lucros, ao custo médio de
R$5,68 por ação, para futura alienação ou cancelamento.
A Empresa está autorizada a aumentar o capital social, independentemente de reforma
estatutária, até o limite de 60.000.000 de ações, sendo 20.040.000 ordinárias e
39.960.000 preferenciais.
De acordo com aprovação na Assembléia Geral Extraordinária de 20 de junho de 2000,
as ações foram agrupadas na proporção de 5.000 ações por 1 ação da mesma espécie,
sem modificação do capital social.
As ações preferenciais não votantes têm preferência em qualquer caso de restituição de
capital, em caso de liquidação da Empresa. Ações preferenciais também têm o direito a
um dividendo mínimo cumulativo de R$0,001 por mil ações. Todas as ações têm direitos
iguais a um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido, ajustado de acordo com a
legislação.
No acordo entre os acionistas que possuem 79,76% das ações ordinárias e 51,54% do
total das ações em circulação da companhia predecessora, em 25 de outubro de 1994,
estes acionistas concordam em se consultarem previamente a respeito do exercício de
seus direitos de voto.
Segundo o Estatuto Social da Empresa e a Lei das Sociedades por Ações, a proposta da
administração para a distribuição do lucro líquido do ano, sujeito à ratificação na reunião
anual dos acionistas, é o seguinte:
a. Reserva legal: destinação de 5% do lucro líquido do exercício, limitado a 20% do
capital.
b. Juros sobre o capital: artigo 9 da Lei Nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, permitiu a
dedutibilidade no imposto de renda para propósito de juros sobre o capital pagos aos
acionistas ou capitalizados, prevendo que tais juros sejam calculados com base na
taxa da TJLP, vigente no ano em que os juros sobre o capital são computados. A
Empresa decidiu pagar juros sobre o capital em 2000 e 1999 ao invés de dividendos,
conforme permitido pela CVM. Em 2001 a Empresa pagou juros sobre o capital próprio
e dividendos.
c. Reserva para aumento de capital: destinação de 20% do lucro líquido do exercício, até
o limite de 20% do capital.
d. Reserva para expansão: destinação do lucro remanescente, até o limite de 80% do
capital.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
31 de dezembro
1999
2000
2001
13.108
14.142
50.473
Juros sobre capital próprio
Reservas de capital:
Reserva legal
Reserva para aumento de capital
Reserva para expansão
2.358
9.433
29.682
54.581
2.269
9.077
19.901
45.389
8.413
33.650
75.711
168.247
Dividendos e juros sobre capital próprio em 31 de dezembro de 2001, nos seguintes
valores:
1999
Líquido
de IRRF
Juros sobre capital próprio
Dividendos
Juros sobre capital próprio pagos
antecipadamente em 31.08.2001
Dividendos e juros sobre capital
próprio de períodos anteriores
Valor provisionado para pagamento
2000
Líquido
de IRRF
2001
Líquido
de IRRF
Bruto
13.108
13.108
12.375
12.375
Bruto
14.142
14.142
13.420
13.420
Bruto
48.000
2.473
50.473
45.436
2.473
47.909
(7.531)
(7.102)
(3.992)
(3.784)
(13.500)
(12.807)
330
5.907
330
5.603
47
10.197
47
9.683
75
37.048
75
35.177
As reservas de lucros no final do exercício compõem-se como segue:
Limite
Estatutário sobre
Capital %
20
Reserva legal
20
Reserva para aumento de capital
80
Reserva de expansão
Aquisição de ações próprias
31 de dezembro
1999
7.115
73.451
28.461
(815)
108.212
2000
9.384
39.929
90.961
(815)
139.459
2001
17.797
73.579
166.672
(815)
257.233
A posição acionária dos acionistas controladores que fazem parte do acordo de acionistas e/ou
detentores de mais de 5% do capital votante em 31 de dezembro de 2001, é como segue:
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Ações
Ações
Ordinárias
%
Preferenciais
PREVI - Caixa Prev. Func. Bco Brasil (*)
Fund. Telebrás Seg. Social – SISTEL (*)
PETROS – Fund. Petrobrás Seg. Soc. (*)
FAPES (Fund. Assit. Prev. Soc.)-BNDES (*)
Weg S.A.
REAL GRANDEZA Fundação de A.P.A.S.(*)
Bradesco Previdência e Seguros S.A.
VALIA – Fund. Vale do Rio Doce (*)
Telos – Fund. Embratel de Seg. Social (*)
Previ – Banerj (*)
Outros
2.865.317
2.772.296
2.255.562
1.882.722
1.566.862
1.579.469
1.156.411
303.609
165.537
514.805
15.062.590
409.367
18,52
17,92
14,58
12,17
10,13
10,21
7,47
1,96
1,07
3,33
97,36
2,64
15.471.957
100,00
3.972.428
144.889
1.905.261
2.445.061
1.768.172
743.027
1.544.786
510.120
151.060
13.184.804
15.995.623
%
13,61
0,50
6,53
8,38
6,06
2,55
5,29
1,75
0,52
45,19
54,81
29.180.427
(*) Acionistas controladores que fazem parte do acordo de acionistas.
15. RESULTADO FINANCEIRO
O resultado financeiro era como segue:
1999
Despesas financeiras:
Juros
Variações monetárias passivas
CPMF
Outras
Receitas financeiras:
Juros
Variações monetárias ativas
PIS/COFINS sobre outras
receitas financeiras
Outras
Resultado líquido
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31 de dezembro
2000
2001
(33.405)
(241.973)
(6.334)
(5.482)
(287.194)
(95.058)
(78.644)
(9.289)
(9.003)
(191.994)
(126.049)
(146.137)
(15.754)
(1.245)
(289.185)
173.366
15.342
71.039
61.478
78.491
97.428
(1.835)
2.026
188.899
(98.295)
(5.066)
1.324
128.775
(63.219)
(6.377)
1.965
171.507
(117.678)
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16. FLUXO DE CAIXA
A demonstração consolidada do fluxo de caixa foi preparada de acordo com as
Normas de Contabilidade (FASB) No. 95 “Demonstração de Fluxo de Caixa”.
1999
Recursos das operações:
Lucro líquido do exercício
Depreciação, amortização e exaustão
Amortização de ágio
Resultado na alienação e transferência do
permanente
Outros recebíveis e pagáveis
Mudanças nas contas de giro circulante:
Clientes
Estoques
Fornecedores
Impostos a recuperar, salários, encargos e outros
Caixa gerado em atividades operacionais
31 de dezembro
2000
47.162
45.544
-
4.290
45.389
52.706
549
168.247
62.241
2.725
(4.769)
3.529
8.262
105.258
14.827
108.702
(7.267)
229.475
(19.113)
(78.862)
54.054
4.713
(39.208)
66.050
(73.308)
(43.720)
15.723
4.725
(96.580)
12.122
(44.065)
(56.640)
24.011
65.888
(10.806)
218.669
Fluxo dos investimentos:
Aplicações financeiras
Aplicações
Resgates
Juros
Variações monetárias
(146.553)
(845.183)
863.418
(541)
(164.247)
(53.520)
(549.260)
617.694
(1.207)
(120.747)
Aplicações no permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
Alienações e transferência do permanente
Caixa utilizado em investimentos
(188.593)
(176.423)
(12.170)
1.295
(333.851)
(197.528)
(20.954)
(156.357)
(20.217)
14.870
(236.178)
60.459
166.815
Fluxo dos financiamentos:
Empréstimos, financiamentos e debêntures –
03/06/2003 16:25:12
2001
(8.066)
(1.333.334)
1.483.917
(6.177)
(152.472)
(162.316)
(28.285)
(118.578)
(15.453)
9.858
(160.524)
2.720
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Curto Prazo
Contratações
Pagamentos
Juros
Variação monetária
Empréstimos, financiamentos e debêntures –
Longo Prazo
Contratações
Pagamentos
Variação monetária
Dividendos e juros sobre o capital
Caixa Proveniente de (Usado em) Financiamentos
Aumento (redução) líquido
Disponibilidades:
No início do ano
No fim do ano
Variação
576.982
(753.507)
27.664
209.320
504.066
(477.420)
19.756
120.413
211.687
316.286
(175.091)
83.600
(13.108)
272.146
4.345
60.683
398.664
(348.955)
25.116
(14.142)
227.498
3.442
(62.755)
298.647
(340.644)
29.715
(50.473)
(60.035)
(1.890)
5.860
10.205
4.345
10.205
13.647
3.442
13.647
11.757
(1.890)
97.264
12.196
85.341
2.576
79.734
24.786
Divulgações de fluxo de caixa complementares:
Juros pagos
Imposto de renda e contribuição social pagos
825.141
(1.005.242)
(2.230)
185.051
Transações sem desembolso de Caixa:
Impostos transferidos para o passivo circulante
-
-
5.626
17. COBERTURA DE SEGUROS
As principais coberturas vigentes em 31 de dezembro de 2001, consideradas suficientes
para eventuais sinistros, são: a) Riscos nomeados abrangendo incêndios, vendavais,
raios, lucros cessantes entre outros riscos, sobre os imobilizados e estoques, envolvendo
R$1.022.910; b) Transportes nacionais e internacionais, cujos valores são calculados com
base nas averbações de cargas; c) Outras coberturas, como valores, responsabilidade
civil, veículos e “containers”.
18. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL - REFIS
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Em 28 de dezembro de 2000, a controlada Perdigão Agroindustrial S.A. aderiu ao REFIS,
desistindo de determinadas ações, sendo o saldo em 31 de dezembro de 2001
demonstrado abaixo:
Natureza
Principal
Multa
Juros
Créditos recebidos de terceiros
CPMF
3.940
345
4.285
IRPJ/CSSL
13.037
1.141
14.178
INSS
699
105
747
(790)
761
TOTAL
17.676
105
2.233
(790)
19.224
O valor líquido a pagar é de R$ 19.224 representado por 41 parcelas de R$469, com encargos
financeiros da TJLP e está registrado em obrigações tributárias no circulante, o montante de
R$5.626 e R$13.598 em obrigações sociais e tributárias no longo prazo. Para garantia da dívida
foram arrolados bens imóveis no va lor de R$20.195.
19. PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS
Em 2001, a controlada Perdigão Agroindustrial S.A. firmou com os sindicatos das
categorias preponderantes, Acordo Coletivo de Participação nos Lucros e Resultados
para todos os empregados, de até 6% sobre o lucro líquido antes das participações,
respeitados indicadores de desempenho e resultados previamente negociados.
20. PLANO SUPLEMENTAR DE APOSENTADORIA
A Perdigão - Sociedade de Previdência Privada, constituída em abril de 1997 e
patrocinada pela Perdigão Agroindustrial S.A., tem como finalidade principal a
suplementação de aposentadoria para os funcionários das Empresas Perdigão.
O plano é do tipo contribuição definida, portanto o regime atuarial utilizado na
determinação do nível de benefício é o da capitalização das contribuições. Em 31 de
dezembro de 2001 o plano possuia 17.877 (15.271 em 31 de dezembro de 2000)
participantes e patrimônio líquido de R$24.168 (R$17.048 em 31 de dezembro de 2000).
A patrocinadora contribuiu no exercício com R$2.821 (R$2.428 em 31 de dezembro de
2000), sendo de contribuição básica R$2.391 (R$2.016 em 31 de dezembro de 2000) e
serviços passados R$430 (R$412 em 31 de dezembro de 2000). O saldo atual do
compromisso assumido no início do plano, decorrente de serviços passados em favor dos
beneficiários, é de R$6.743, atualizado pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade
Interna – IGP-DI.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Os ativos do plano consistiam de Notas do Tesouro Nacional e fundos de investimentos,
totalizando R$24.433 em 31 de dezembro de 2001 (R$17.734 em 31 de dezembro de
2000).
As contribuições são efetuadas, em média, na base de 2/3 pela patrocinadora e 1/3 pelos
beneficiários, e os cálculos atuariais são prestados por atuários independentes, de acordo
com normas em vigor, sendo o último apurado em 06 de fevereiro de 2002.
21. SUMÁRIO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE
CONTABILIDADE ACEITOS NO BRASIL E O U.S. GAAP APLICÁVEIS À EMPRESA
21.1. Descrição das Diferenças entre os Princípios Contábeis
As práticas contábeis estão em conformidade e suas demonstrações financeiras foram
elaboradas de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade aceitos no Brasil.
A Nota 3 das demonstrações contábeis sumariza as práticas contábeis adotadas pela
Empresa. As diferenças de práticas contábeis que diferem significativamente do U.S.
GAAP, estão resumidas abaixo:
a. Reformulação Monetária de 1996 e 1997
A amortização da correção monetária do ativo, originária da contabilização da inflação em
1996 e 1997, quando a economia brasileira ainda era tida como de inflação elevada para
fins de US GAAP, era reconhecida a reconciliação com o US GAAP, líquida de imposto
diferido. A perda relativa para a correção monetária na disposição de tais ativos é
classificada para fins de US GAAP como componente de outras receitas não operacionais
líquidas.
b. Reversão da Reavaliação do Imobilizado,
Reavaliação dos Respectivos Impostos Diferidos Passivos
Os princípios fundamentais de contabilidade brasileiros permitem reavaliação desde que
se cumpram certas formalidades. O incremento da reavaliação, líquido do efeito do
imposto de renda diferido para reavaliação após 1991, é creditado numa conta de reserva
do Patrimônio Líquido. A depreciação dos incrementos de reavaliação do ativo é debitada
no resultado e uma porcentagem compensada é revertida da reserva de reavaliação do
Patrimônio Líquido e transferida para os lucros acumulados quando os ativos
relacionados são depreciados ou alienados.
Para propósitos de conciliação do U.S. GAAP, a reavaliação dos ativos fixos e os efeitos
dos impostos diferidos relacionados foram eliminados para apresentar os ativos fixos a
um custo histórico, menos a depreciação acumulada. Com isso, a depreciação de tal
reavaliação contra a receita também foi eliminada para fins de conciliação do U.S. GAAP.
03/06/2003 16:25:12
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
c. Despesas Diferidas
Os princípios fundamentais de contabilidade permitem que sejam diferidas as despesas
pré-operacionais para o pólo industrial de Rio Verde – GO em construção e a instalação
do novo sistema R/3 da Systeme, Anwendungen, Produkte in Der Datenverarbeitung SAP, registrados ao custo, amortizado por um período de cinco anos.
Para propósitos de reconciliação do U.S. GAAP, parte de tais montantes não se adequa
às condições estabelecidas para que sejam diferidos e, por isso, têm sido registradas no
resultado. Os montantes capitalizáveis dos relacionados à compra e instalação do sistema
SAP serão amortizados linearmente no U.S. GAAP pelo período de cinco anos.
d. Capitalização dos Custos Financeiros relacionados
a Construções em Andamento
Em vigência desde 1996, a CVM permite a capitalização dos custos financeiros, líquido de
ganhos monetários, incorridos como parte dos custos de construção ou aquisição de
imobilizado. Ganhos ou perdas cambiais podem ser capitalizados apenas se excederem a
correção monetária. A Empresa, no entanto, capitaliza os juros desde 1999.
Segundo o U.S. GAAP, os juros incorridos durante o período em que os ativos estão em
construção devem ser incluídos no custo destes ativos, embora a base de cálculo seja
diferente. Perdas com variações cambiais não estão sujeitas à capitalização, entretanto,
ganhos monetários relacionados às dívidas contraídas em moeda local são capitalizados.
Juros capitalizados devem ser amortizados ao longo da vida das instalações ou incluídos
no custo de venda quando o ativo for vendido.
e. Dados do Segmento
De acordo com os princípios fundamentais de contabilidade brasileiros, não há
necessidade de relatórios financeiros por segmentos.
Segundo o U.S. GAAP, FAS No 131, “Divulgações sobre os Segmentos da Empresa e
Informações relacionadas”, estabelecem os padrões de apresentação da receita, lucro ou
prejuízo operacional e ativos identificáveis, como definido, para segmentos de indústria e
operações nos mercados interno e externo que se adequam a específicos critérios de
relevância. Exportações por área geográfica e vendas aos clientes mais relevantes,
incluindo o governo, devem ser também abertas. São focadas as informações financeiras
que os administradores da empresa usam para tomar decisões sobre assuntos
operacionais. Como a companhia está usando o item 17 das regras do Form 20F, a
abertura por segmentos não foi mencionado nestas demonstrações contábeis.
f. Instrumentos Financeiros e Risco de Concentração de Crédito
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De acordo com os princípios fundamentais de contabilidade brasileira, os instrumentos
financeiros e derivativos podem ser contabilizados pelo valor de custo, valor de contrato
ou de mercado com divulgação em nota do tipo e montantes dos instrumentos financeiros
e derivativos.
De acordo com o US GAAP, a SFAS No. 133 - “Contabilização de Instrumentos
Derivativos e Atividades de “Hedging”, retificada pelas normas SFAS No. 137 e SFAS No.
138. A norma SFAS No. 133 aplica-se a todos os instrumentos derivativos e a alguns
instrumentos derivativos embutidos em instrumentos híbridos e recomenda que esses
instrumentos sejam registrados no Balanço Patrimonial tanto como ativo quanto como
passivo, mensurados pelo seu valor real através de receitas, permitindo uma
contabilidade diferenciada em alguns casos de operações de “hedge”.
Caso o derivativo seja considerado “hedge”, dependendo da natureza do “hedge”, as
alterações consideradas efetivas no valor real dos derivativos poderão compensar uma
alteração no valor real dos ativos, passivos ou compromissos com “hedge” através dos
resultados ou serão lançadas em outras receitas totais até que o item com “hedge” seja
lançado nos resultados. Qualquer parcela de alteração no valor real de um derivativo
considerada não efetiva, deverá ser imediatamente lançada nos resultados.
O efeito da adoção da norma SFAS No. 133 para a data de 1o de janeiro de 2001
representou um ganho de US$ 6 (livre de imposto de renda), e foi apresentado como
“Efeito cumulativo de modificação no princípio contábil” nas demonstrações operacionais
do semestre findo em 30 de março de 2001.
Conforme requerimento da FAS No 133 os instrumentos financeiros de derivativos são
registrados com base em seus valores reais de ativos ou passivos no balanço
consolidado anexo, e as variações correspondentes aos valores reais aparecem nos
lucros. A contabilização do Hedge não se aplica aos instrumentos financeiros derivativos
da Empresa.
g. Lucro por Ação
De acordo com os princípios fundamentais de contabilidade brasileiros, a divulgação do
lucro por ação é calculado com base no número de ações em circulação ao final do
período, sem diferenças entre ordinárias e preferenciais.
Segundo o U.S. GAAP, de acordo com o FAS No 128, “Lucro por Ação”, as companhias
abertas devem apresentar os lucros por ação na demonstração de resultados, incluindo
os lucros por ação antes dos itens extraordinários, lucro líquido por ação, e o efeito por
ação das mudanças nos princípios contábeis. Exige-se uma dupla apresentação: lucro por
ação básico e diluído por ação. A companhia não tinha nenhuma potencial ação ordinária
em circulação para os períodos apresentados. O cálculo do lucro por ação poderia
basear-se no número médio das ações em circulação durante cada período
apresentado.Os efeitos de certas transações, tais como desdobramento de ações e
03/06/2003 16:25:12
Pág: xxxii
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
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dividendos de ações, são refletidos retroativamente.Também, as ações preferenciais
estão inclusas com as ações ordinárias no denominador do lucro por ação, se elas
tiverem os mesmos direitos que as ações ordinárias em relação aos dividendos com base
no lucro líquido.
Em 20 de junho de 2000 os acionistas da Empresa aprovaram um grupamento de 5.000
ações para uma ação. Esse grupamento foi refletido retroativamente em todos os
períodos apresentados para fins de US GAAP.
h. Imposto de Renda
Segundo o U.S. GAAP, todo o imposto diferido ativo deve ser reconhecido com uma
provisão para realização caso seja mais provável a não realização destes ativos. De
acordo com os princípios fundamentais de contabilidade no Brasil, até 1999, o imposto
diferido ativo geralmente não era registrado até que sua realização fosse assegurada.
A Empresa gerou prejuízos fiscais antes de 1995 que foram reconhecidos de acordo com
os princípios fundam entais de contabilidade quando eles se realizaram. Segundo o U.S.
GAAP, com base nas projeções para imposto de renda da Empresa, era mais provável
que estes ativos tributários diferidos se realizassem no início de 1996.
i. Incentivos Fiscais
Os princípios fundamentais de contabilidade brasileiros requerem que o efeito dos
incentivos fiscais seja creditado diretamente no patrimônio líquido. Pelo U.S. GAAP, a
redução dos impostos é registrada como um crédito à despesa de imposto aplicável.
j. Reversão dos Dividendos Propostos
Segundo os princípios fundamentais de contabilidade no Brasil, os dividendos propostos
são provisionados nas demonstrações contábeis antecipadamente à aprovação na
reunião dos acionistas. De acordo com o U.S. GAAP, os dividendos não são
provisionados até que eles sejam formalmente declarados.
Os juros de capital, que são essencialmente dividendos dedutíveis, são uma provisão
dedutível no momento em que são propostos e, portanto, nenhuma reversão foi requerida
para os juros de capital pagos relacionados aos lucros líquidos de 1999, 2000 e 2001.
21.2. Pronunciamentos contábeis recentemente divulgados
Em junho de 2001, o FASB-Financial Accounting Standards Board (Conselho de Padrões
de Contabilidade Financeira) emitiu a SFAS No. 141, “Combinações de Empresas”, que
aborda a contabilização e emissão de relatórios para combinações de Empresas,
substituindo o Parecer No. 16 da APB (Parecer 16), “Combinações de Empresas” e a
SFAS 38, Contabilização de Contingências Pre-existentes de Empres as Adquiridas
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
(“Accounting for Preacquisition Contingencies of Purchased Enterprises”). Todas as
combinações de Empresas incluídas no escopo da SFAS No. 141 deverão ser
contabilizadas, utilizando o método de aquisição. Além disso, a SFAS exige que os ativos
intangíveis sejam reconhecidos como ativos separados do fundo de comércio (goodwill)
caso correspondam a dois critérios, o critério jurídico-contratual ou o critério da
separabilidade. Como subsídio para identificar ativos inatingíveis adquiridos, a SFAS No.
141 fornece também uma lista dos ativos inatingíveis que se enquadram em qualquer um
dos dois critérios. Além das exigências de divulgação estipuladas no Parecer 16, a SFAS
No. 141 exige a divulgação das principais razões para uma combinação de Empresas e a
apropriação, nas principais rubricas do balanço, do preço de compra pago pelos ativos
adquiridos e passivos assumidos. Esta Notificação requer também que, quando os
valores de fundo de comércio e dos ativos intangíveis forem relevantes no que se refere
ao preço pago, outras informações relativas aos ativos devem ser divulgadas, tais como o
valor do fundo de comércio por segmento objeto de relatório e o valor do preço de venda
atribuído a cada categoria principal de ativos intangíveis. As disposições da SFAS No.
141 se aplicam a todas as combinações de Empresas iniciadas após 30 de junho de
2001. Essa Notificação se aplica também a todas as combinações de Empresas
contabilizadas usando o método de aquisição com data de aquisição a partir de 1º de
julho de 2001. A aplicação da SFAS No. 141 não teve efeitos relevantes nos resultados
operacionais ou na posição financeira da Empresa.
Em junho de 2001 o FASB emitiu a SFAS No. 142, "Fundo de Comércio e outros Ativos
Intangíveis" (“Goodwill and Other Intangible Assets”), que aborda a contabilização
financeira e emissão de relatórios relativos a fundo de comércio e outros ativos intangíveis
adquiridos e substitui o Parecer APB No. 17 (Opinion 17), “Ativos Intangíveis”. A SFAS
No. 142 altera também a SFAS No. 121, "Contabilização de Prejuízo de Ativos de Longo
Prazo e de Ativos de Longo Prazo a serem Eliminados" (“Accounting for the Impairment of
Long-lived Assets and for Long-lived Assets to Be Disposed of”), excluindo de seu escopo
o fundo de comércio e ativos intangíveis não amortizados. A SFAS No. 142 determina
como os ativos intangíveis adquiridos individualmente ou agrupados (excluindo, porém,
aqueles adquiridos em uma combinação de Empresas) devem ser contabilizados nas
demonstrações financeiras na data de aquisição. Esta Notificação também determina
como o fundo de comércio e outros ativos intangíveis devem ser contabilizados após seu
reconhecimento inicial nas demonstrações financeiras. As disposições da SFAS No. 142
devem ser aplicadas para os exercícios fiscais cuja data de início seja posterior a 15 de
dezembro de 2001. Sua aplicação antecipada é permitida para entidades cujos exercícios
fiscais tenham início após 15 de março de 2001, desde que não tenham sido emitidos os
primeiros balancetes financeiros. A exceção no que se refere à SFAS No. 142 é quanto à
data de aplicação para o fundo de comércio e ativos intangíveis adquiridos após 30 de
junho de 2001, que estarão imediatamente sujeitos às disposições de não-amortização e
amortização desta Notificação. A Empresa ainda está avaliando o impacto das
disposições da SFAS No. 142 em sua posição financeira consolidada e nos resultados
operacionais.
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Em junho de 2001 o FASB emitiu a SFAS No. 143, Contabilização de Obrigações de
Baixa de Ativos (“Accounting for Asset Retirement Obligations”). A exigência básica da
SFAS No. 143 é que o valor justo do passivo referente a uma obrigação de baixa de
ativos seja reconhecido dentro do período incorrido se uma estimativa razoável do valor
justo puder ser feita. O custo associado de baixa do ativo é capitalizado como parte do
valor contábil do ativo de longo prazo. Nos termos desta Notificação, o passivo referente
a uma obrigação de baixa de ativos é descontado e o custo de valorização é reconhecido
utilizando a taxa de juros ajustada, sem risco em vigor quando do reconhecimento inicial
do passivo. Além disso, as exigências de divulgação contidas na SFAS No. 143
proporcionarão mais informações sobre obrigações de baixa de ativos. A SFAS No. 143 é
aplicável às demonstrações financeiras emitidas para os exercícios fiscais iniciados após
15 de junho de 2002, sendo incentivada sua aplicação antecipada. A Empresa está
iniciando a avaliação do impacto das disposições da SFAS No. 143 em suas
demonstrações financeiras. A Administração ainda está avaliando se sua implementação
terá impacto relevante em sua posição financeira e em seus resultados operacionais.
Em agosto de 2001 o FASB emitiu a SFAS No. 144, "Contabilização de Prejuízo ou de
Eliminação de Ativos de Longo Prazo" (“Accounting for the Impairment or Disposal of
Long-lived Assets”), que substitui a SFAS No. 121, "Contabilização de Prejuízo de Ativos
de Longo Prazo e de Ativos de Longo Prazo a serem Eliminados" ("Accounting for the
Impairment of Long-lived Assets and for Long-lived Assets to Be Disposed of")
permanecendo porém as disposições fundamentais da SFAS No. 121 para: (a)
reconhecimento/mensuração do prejuízo de ativos de longo prazo a serem mantidos e
usados, e (b) mensuração de ativos de longo prazo a serem vendidos. A SFAS No. 144
também substitui as disposições relativas à contabilização e emissão de relatórios do
Parecer APB No. 30 (Opinion 30), “Relatórios dos Resultados Operacionais” para aqueles
segmentos do negócio que será alienado, mantendo porém a exigência do Parecer No. 30
quanto à emissão de relatório separado para as operações desativadas e aquelas em
atividade, estendendo a emissão de relatório também para elementos de uma entidade
que tenha sido alienada ou que esteja classificada como estando à venda. A SFAS No.
144 é válida para os exercícios fiscais iniciados após 15 de dezembro de 2001, e períodos
intermediários durante tais exercícios, sendo incentivada sua aplicação antecipada. No
momento a Empresa está avaliando o impacto da SFAS No. 144 em suas demonstrações
financeiras. A Administração ainda está avaliando se sua implementação terá impacto
relevante em sua posição financeira e em seus resultados operacionais.
Em abril de 2002 o FASB emitiu a SFAS No. 145, Rescisão das Notificações FASB
No. 4, 44, e 64, Alteração da Notificação FASB No. 13, e Correções Técnicas que
atualizam, esclarecem e simplificam as notificações de contabilização existentes. Embora
as correções técnicas das notificações existentes não sejam substanciais em conteúdo,
em alguns casos podem alterar a contabilização aplicável às transações feitas após 15 de
maio de 2002. Todas as outras disposições deste padrão deverão ser aplicáveis às
demonstrações financeiras emitidas a partir de 15 de maio de 2002, s endo incentivada
sua aplicação antecipada. A aplicação da SFAS No. 145 não teve efeitos relevantes nos
resultados operacionais ou na posição financeira da Empresa.
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21.3. Reconciliação das Diferenças entre os Princípios Fundamentais de
Contabilidade no Brasil e os U.S. GAAP
O lucro líquido e o patrimônio líquido ajustados para a contabilização das diferenças entre
os princípios fundamentais de contabilidade no Brasil e os U.S. GAAP, são como se
seguem:
a. Lucro Líquido
31 de dezembro
1999
2000
2001
Como nas demonstrações financeiras pela legislação
societária
Critérios diferentes para:
Correção monetária em 1996 e 1997
Imposto de renda
Depreciação da reavaliação dos ativos fixos
Incentivos fiscais
Capitalização dos juros durante construções:
Capitalização dos juros
Depreciação dos juros
Reversão líquida dos ativos diferidos
Ganho com liquidação futura de “hedge”
Impostos diferidos s/ diferenças de critérios do U.S.GAAP
Reversão dos impostos sobre a reserva de reavaliação
Lucro líquido aproximado em U.S. GAAP
Lucro por ação aproximado pelo U.S. GAAP
Lucro aproximado por ADS (*) pelo U.S. GAAP
Média das ações em circulação pelo U.S. GAAP (em
milhares)
Média das ADSs (*) em circulação pelo U.S. GAAP (em
milhares)
47.162
45.389
168.247
(5.582)
(7.436)
285
18
(5.582)
285
21
(5.320)
285
103
898
(659)
73
1.950
1.448
38.157
0,86
1,72
(1.884)
(760)
(2.289)
5.946
69
41.195
0,93
1,86
(4.352)
292
(1.122)
3.414
2.410
25
163.982
3,68
7,36
44.508
44.508
44.508
22.254
22.254
22.254
(*) Em 20 de junho de 2000, os acionistas da Perdigão S.A. aprovaram um grupamento de
ações no mercado nacional onde 5.000 ações preferenciais antigas agora representam 1
nova ação preferencial. Com o grupamento, a Perdigão S.A. mudou o índice do ADR, de
1 ADR representando 5.000 ações preferenciais para 1 ADR representando 2 ações
preferenciais.
b. Patrimônio Líquido
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1999
Como nas demonstrações financeiras pela legislação
societária
Critérios diferentes para:
Correção monetária em 1996 e 1997
Reversão da reserva de reavaliação
Reversão da depreciação acumulada
Capitalização dos juros durante construções:
Capitalização dos juros
Depreciação dos juros capitalizados
Despesas pré-operacionais diferidas não Amortizadas
Ganho com liquidação futura de “hedge”
Reversão dos impostos sobre a reserva de reavaliação
Reversão de dividendos declarados
Efeito tributário dos ajustes do U.S. GAAP
Patrimônio líquido aproximado em U.S. GAAP
Patrimônio líquido pelo U.S. GAAP no início do ano
Lucro líquido segundo o U.S. GAAP
Juros sobre o capital próprio
Ações em tesouraria
Patrimônio líquido pelo U.S. GAAP ao final do ano
31 de dezembro
2000
2001
523.663
554.931
672.808
71.269
(11.265)
2.130
65.687
(11.265)
2.415
60.367
(11.265)
2.700
11.932
(2.187)
(1.984)
1.448
(29.241)
565.765
10.047
(2.946)
(4.273)
1.517
(23.295)
592.818
5.695
(2.654)
(5.395)
3.414
1.542
2.473
(20.885)
708.800
540.742
38.157
(13.108)
(26)
565.765
565.765
41.195
(14.142)
592.818
592.818
163.982
(48.000)
708.800
21.4. Divulgações Adicionais Exigidas pelo U.S. GAAP
Despesas Não-Operacionais:
1999
Alienação de ativos permanentes:
Vendas e transferências
Custos
Ganhos/perdas de capital
Baixas por obsoletismo
Despesas com ociosidades
Provisão para perdas com alienação do
Permanente
Amortização de ágio
Outros
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31 de dezembro
2000
2001
1.
295
(4.453)
(1.132)
(4.290)
14.870
9.858
(15.553)
6.294
(1.017)
4.594
(11.202)
(45)
(2.158)
(3.547)
(725)
(743)
(192)
(418)
(1.141)
(6.574)
(103)
(549)
(1.894)
1.305
(248)
(3.987)
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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
1 - PROJETO DE OTIMIZAÇÃO DAS FÁBRICAS ATUAIS
Otimização das plantas industriais existentes, com o aumento da capacidade instalada e da produtividade,
através da modernização de processos produtivos.
Período: de 1995 a 1998.
Geração de 3.000 empregos diretos e 1.300 produtores integrados.
Para suporte a esse projeto, a IFC liberou R$ 33,95 milhões em dezembro/95, R$ 19,8 milhões em abril/96;
Durante 1996, o BNDES liberou R$ 70,0 milhões e em 1997, liberou R$ 39,6 milhões e o restante de recursos
próprios.
2 - PROJETO DE EXPANSÃO
Período 1997 a 1999.
Recursos: O BNDES liberou em 1999 R$ 40,0 milhões, em Jan/2000 R$10,4 milhões e o restante de recursos
próprios.
3 – COMPLEXO AGROINDUSTRIAL DE RIO VERDE - GOIÁS
Plano de Expansão Perdigão, que tem por objetivo assegurar o crescimento da companhia dentro das
premissas estratégicas definidas e nos objetivos mercadológicos determinados;
Construção da unidade industrial em Rio Verde-GO.
Início das atividades: 2000 - Plena Capacidade: 2003
Geração de mais de 3.000 empregos diretos.
Recursos: Aproximadamente - 1/3 próprios - 2/3 de terceiros.
O BNDES liberou durante o ano de 1998 um total de R$ 34,83 milhões, em 1999 R$ 46,46 milhões em 2000
liberou R$ 72,49 milhões e em 2001 liberou R$ 25,84 milhões para a viabilização deste projeto e o restante
dos investimentos estão sendo de recursos próprios.
4 – NOVOS PROJETOS – PROJETO DE EXPANSÃO III
Período: 2000 a 2001
Estão inseridos nestes novos projetos de produtividade nas plantas industriais do sul, o Centro de Distribuição
em Campinas-SP, a fábrica de massas em Lages-SC e investimentos e incubatório na unidade industrial de
Carambeí-PR.
Recursos: O BNDES aprovou R$ 56,8 milhões para estes projetos e liberou até novembro de 2001 R$ 32,61
milhões, o restante investido foi realizado com recursos próprios
4 - INVESTIMENTOS (R$ milhões)
Proj. Otimização
Novos Projetos
Compl. Agroind
Frig. Batávia
TOTAL
03/06/2003 16:25:23
1995
55
55
1996
124
124
1997
58
18
5
81
1998
35
59
39
133
1999
60
130
190
2000
33
154
29
216
2001
61
42
28
131
2002*
120
40
160
TOTAL
272
351
410
57
1.090
Pág: 210
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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
5- CAPACIDADES
Abate de Aves (mil cab/semana)
Abate de Suínos (mil cab/semana)
Frigorificados Aves (mil ton/ano)
Frigorificados Suínos (mil ton/ano)
Total Frigorificados (mil ton/ano)
1994
2.715
22
162
159
321
2000
6.540
44
409
306
715
2001
7.119
50
440
350
790
2002*
8.200
57
520
400
920
2003*
9.000
64
570
450
1.020
* Previsto
Incluso o Frigorífico Batávia S.A., adquirido 51% em 2000 e o restante em 2001.
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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
03/06/2003 16:25:23
Pág: 212
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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS
Investimentos constantes visando a preservação ambiental e a qualidade de vida das comunidades
onde está inserida.
Nas unidades instaladas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Goiás foram realizados
investimentos para melhoria dos padrões de lançamento de efluentes, e adequação dos sistemas para
ampliações de produção, atendendo plenamente a legislação ambiental.
A Perdigão investiu, em 2001, mais de R$ 5,8 milhões em ações e operações relacionadas com o
meio ambiente. Desse total, cerca de R$ 1,4 milhão foi gasto com projetos de infra-estrutura,
abrangendo sistemas de tratamento de efluentes e de gases e equipamentos para processamento de
resíduos sólidos, principalmente para atender a necessidades de aumento da produção.
A empresa apoia diversos projetos de pesquisa na área de dejetos suínos, juntamente com
universidades, entidades de desenvolvimento tecnológico, governo federal e governos estaduais. O
principal objetivo é encontrar soluções eficazes a custos aceitáveis, para pequenas e médias
propriedades, e também para grandes produtores.
Diversos programas ambientais estão em andamento, como a conservação da ilha fluvial Hermínio
Salata de Almeida, em Videira(SC), a recuperação da Reserva Ecológica Vida Verde, em Marau
(RS), e programas de educação ambiental (litoral de SP, Joaçaba e Herval D’ Oeste (SC) e Rio
Verde (GO).
A Empresa recebeu diversos prêmios, devido a sua constante preocupação com os problemas
ambientais:
. 3o Prêmio Expressão Ecologia, na categoria controle de poluição ambiental, pela sua atuação no
controle da poluição no vale do Rio do Peixe, em 1995;
.Prêmio Fritz Muller, em 1996, em reconhecimento às ações de proteção ambiental nas unidades
de Videira e Herval D’Oeste em SC;
. Prêmio Fritz Muller, em 2000, concedido a unidade de Capinzal em SC;
. 9o Prêmio Expressão de Ecologia, na categoria controle de poluição, para a Unidade Industrial
de Serafina Corrêa, no RS.
03/06/2003 16:25:33
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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
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16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO
1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO
3 - % PATRIMÔNIO
4 - % LUCRO
LÍQUIDO
LÍQUIDO
5 - PROVISÃO
6 - VALOR
(Reais Mil)
01
TRABALHISTA
21,58
86,31
SIM
145.206
02
FISCAL/TRIBUTÁRIA
57,03
228,07
SIM
383.718
03
OUTRAS
11,20
44,77
SIM
75.324
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Pág:
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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
A Controladora mantém com suas controladas os seguintes relacionamentos:
. Concede fianças e avais quando da contratação de financiamentos, com cobrança de até 1,00% sobre o valor
da garantia
. Eventualmente concede empréstimos nas condições de mercado e da legislação vigente.
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL
PERDIGÃO S.A.
CNPJ Nº 01.838.723/0001-27
Companhia Aberta
ESTATUTO SOCIAL
I - DENOMINAÇÃO, SEDE, PRAZO E OBJETO SOCIAL
ARTIGO 1º. - A PERDIGÃO S.A. é uma Companhia constituída por instrumento arquivado na JUCESP sob
nr. 35300149947, em 14.05.97, a qual se rege por este Estatuto e disposições legais aplicáveis.
ARTIGO 2º - A Companhia, cujo prazo de duração é indeterminado, tem sede e foro jurídico na Cidade e
Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Escola Politécnica, nr. 760 - 2º andar, Bairro Jaguaré,
podendo estabelecer filiais, agências, escritórios e outras dependências em qualquer ponto do território
nacional ou do exterior.
ARTIGO 3º. - Constituem o objeto social da Companhia:
1) A exploração de abatedouros frigoríficos;
2) A industrialização e comercialização de:
a) produtos alimentares em geral, inclusive de seus insumos e subprodutos;
b) rações e nutrimentos para animais;
c) embalagens de qualquer natureza;
d) sabões e detergentes;
3) A prestação de serviços de alimentação em geral;
4) A industrialização, refinação e comercialização de óleos vegetais;
5) A exploração, conservação, armazenamento, ensilagem e comercialização de grãos, seus derivados e
subprodutos;
6) A extração, industrialização e comercialização de madeiras;
7) A agricultura, pecuária, suinocultura e avicultura, florestamento e reflorestamento, inclusive a
industrialização e comercialização "in natura" sem transformação e industrialização dos produtos dessas
atividades;
8) A promoção de atividades, programas, assistência técnica e fomento que objetivem o desenvolvimento da
agropecuária nacional;
9) A comercialização no varejo e no atacado de bens de consumo e de produção;
10) O transporte rodoviário de cargas em geral;
11) Os serviços de reparação, manutenção e conservação de máquinas e veículos;
12) A exportação e a importação de bens de produção e de consumo; e
13) A participação em outras sociedades, objetivando a mais ampla consecução dos fins sociais;
14) A participação em projetos necessários a operação dos negócios da Companhia.
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL
II - CAPITAL SOCIAL
ARTIGO 4º (caput) - O Capital Social é de R$ 490.000.000,00 (quatrocentos e noventa milhões de reais),
dividido em 44.652.384 (quarenta e quatro milhões, seiscentos e cinqüenta e dois mil, trezentos e oitenta e
quatro ações), sendo 15.471.957 (quinze milhões, quatrocentos e setenta e um mil e novecentos e cinqüenta e
sete) ações ordinárias e 29.180.427 (vinte e nove milhões, cento e oitenta mil, quatrocentos e vinte e sete)
ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. A Companhia está autorizada a aumentar,
independentemente de reforma estatutária, o Capital Social, até o limite de 60.000.000 ações, sendo
20.040.000 ações ordinárias e 39.960.000 ações preferenciais. Salvo deliberações em contrário do Conselho
de Administração, os acionistas não terão direito de preferência, em qualquer emissão de ações, debêntures
conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores,
subscrição pública ou permuta por ações em oferta pública de aquisição de controle, conforme disposto em
Lei.
Parágrafo 1º. - As ações são indivisíveis e cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações das
Assembléias Gerais.
Parágrafo 2º. - Caberá ao Conselho de Administração autorizar a manutenção das ações ordinárias e/ou
preferenciais em conta de depósito na Instituição Financeira que designar.
Parágrafo 3º. - A Companhia poderá cobrar dos acionistas o custo dos serviços de transferência da
propriedade das ações, desdobramentos e agrupamentos de ações e substituição de certificado.
Parágrafo 4º. - Por proposta do Conselho de Administração, a Assembléia Geral pode autorizar a Companhia
a emitir e oferecer à subscrição outras classes de ações, além das já existentes, ou o aumento de classes
existentes sem guardar proporção com as demais, estabelecendo-se as condições para sua colocação e as
vantagens que a elas forem atribuídas.
Parágrafo 5º. - Por proposta do Conselho de Administração acompanhada do respectivo plano a Assembléia
Geral poderá autorizar a Companhia, dentro do limite de capital autorizado, a outorgar a opção de compra de
ações a seus administradores ou empregados, ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou à
Sociedade sob seu controle. Parágrafo 6º. - Não há qualquer restrição estatutária que possa dificultar ou
impedir a livre negociação das ações da Companhia.
ARTIGO 5º. - Às ações preferenciais são assegurados todos os direitos que a lei confere às ações ordinárias,
exceto o direito a voto.
Parágrafo 1º - As preferências consistem em: a) inclusão na oferta pública de alienação de controle,
de modo a lhes assegurar o preço mínimo de 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação com
direito a voto integrante do bloco de controle, nos termos do artigo 254-A, da Lei 6.404/76; b)
prioridade no recebimento de um dividendo fixo cumulativo equivalente a R$ 0,001 (hum milésimo de
real) para cada lote de 1.000 (hum mil) ações, participando de lucros distribuídos em igualdade de
condições com as ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual ao mínimo;c) reembolso
do capital no caso de liquidação da Companhia, de acordo com o que for deliberado pela Assembléia
Geral.
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Parágrafo 2º - Às ações preferenciais, com prioridade na distribuição de dividendo fixo cumulativo, na forma
do disposto no parágrafo antecendente, é assegurado o direito de recebê-lo, no exercício em que o lucro for
insuficiente, à conta das reservas de capital de que trata o § 1º do Art. 182, da Lei 6.404/76.
Parágrafo 3º - A Companhia poderá por determinação da Assembléia Geral, em virtude de proposta do
Conselho de Administração, emitir em qualquer época novas ações do tipo resgatáveis, observadas condições
de mercado para fixação do valor de resgate e época de vencimento.
Parágrafo 4º - A Companhia mediante a realização de uma Assembléia Geral. poderá aprovar a conversão
parcial de ações preferenciais em ordinárias, à opção do acionista, respeitadas as condições estabelecidas na
referida Assembléia.
ARTIGO 6º - Por deliberação da Assembléia Geral, em virtude de proposta do Conselho de Administração, o
capital social da Companhia pode ser aumentado mediante a capitalização de lucros ou reservas, sendo
facultativa a emissão de novas ações correspondentes ao aumento, entre seus acionistas, na proporção do
número de ações que possuam.
Parágrafo 1º. - As ações preferenciais participarão em igualdade de condições com as ações ordinárias dos
aumentos de capital referidos no "caput" deste artigo.
Parágrafo 2º. - Pode a Companhia, da mesma forma, elevar o capital social mediante subscrição pública ou
particular, sendo permitido que o aumento seja feito parcial ou totalmente, com ações preferenciais ou
preferenciais resgatáveis, desde que não ultrapasse o limite máximo de dois terços (2/3) do capital social.
Parágrafo 3º. - A mora do acionista na integralização de seu capital importará na cobrança de juros de 1% (um
por cento) ao mês, multa de 10% (dez por cento) sobre o valor da prestação, sem prejuízo das demais sanções
legais.
III - ASSEMBLÉIA GERAL
ARTIGO 7º. - A Assembléia Geral, convocada e instalada na forma da lei, e deste estatuto, reunir-se-á
ordinariamente dentro dos quatro meses após o término do exercício social e, extraordinariamente, sempre
que interesses e assuntos sociais exigirem deliberação dos acionistas.
Parágrafo 1º. - Os trabalhos de Assembléia Geral serão dirigidos por mesa composta pelo Presidente do
Conselho de Administração, ou seus substitutos e um ou mais secretários por ele designados.
Parágrafo 2º. - As deliberações da Assembléia, salvo as exceções previstas em lei, serão tomadas por maioria
absoluta de votos presentes, não se computando os votos em branco, mediante processo a ser adotado pelos
componentes da mesa.
Parágrafo 3º. - Nos últimos sete dias que antecederem cada Assembléia Geral, os serviços de transferência de
ações, poderão ser suspensos.
Parágrafo 4º. - A primeira convocação da Assembléia Geral deverá ser feita com 15 dias de antecedência, no
mínimo;
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IV - ADMINISTRAÇÃO
ARTIGO 8º. - A Admin istração da Companhia compete ao Conselho de Administração e à Diretoria
Executiva, com as respectivas atribuições conferidas por lei e por este Estatuto.
Parágrafo 1º. - Os administradores da Companhia são dispensados de prestar caução para garantia de suas
gestões.
Parágrafo 2º. - É expressamente vedado e será nulo de pleno direito o ato praticado por qualquer
administrador, procurador ou funcionário da Companhia, que a envolva em obrigações relativas a negócios e
operações estranhas ao objeto social, sem prejuízo da responsabilidade civil ou criminal, se for o caso, a que
estará sujeito o infrator deste dispositivo.
ARTIGO 9º. - A Assembléia Geral fixará anualmente o montante global da remuneração mensal dos
administradores da Companhia, inclusive benefícios de qualquer natureza e verbas de representação, tendo em
conta suas responsabilidades, o tempo dedicado as suas funções, sua competência e reputação profissional e o
valor dos seus serviços no mercado, cabendo ao Conselho de Administração, em reunião de seus membros,
estabelecer os critérios para o rateio da remuneração de cada Conselheiro e de cada Diretor.
V - CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ARTIGO 10 - O Conselho de Administração é composto por sete membros efetivos e igual número de
suplentes, obrigatoriamente acionistas da Companhia, eleitos pela Assembléia Geral para um período de
gestão de dois anos, sendo permitida a reeleição.
Parágrafo 1º. - Quando de sua eleição, a Assembléia indicará dentre os membros do Conselho de
Administração, um Presidente e um Vice-Presidente, devendo este substituir ao primeiro em suas ausências
ou impedimentos, bem como no caso de vacância.
Parágrafo 2º. - O Conselho de Administração reunir-se-á ordinariamente, e por convocação do seu
Presidente, pelo menos uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário, lavrando-se
atas dessas reuniões em livro próprio.
Parágrafo 3º. - As reuniões do Conselho de Administração serão convocadas ordinariamente por seu
Presidente, apenas sendo instaladas com a presença de no mínimo 2/3 de seus membros.
Parágrafo 4º. - Com exceção das matérias indicadas no artigo 12 deste Estatuto, as deliberações do Conselho
de Administração serão tomadas por maioria de votos dos presentes, cabendo a seu Presidente o voto de
qualidade nos casos de empate, sem prejuízo do voto singular.
Parágrafo 5º. - Ocorrendo vacância no Conselho de Administração, dos cargos de efetivo e de seu suplente, os
membros remanescentes indicarão um substituto que exercerá o cargo até a próxima Assembléia Geral,
ocasião em que esta elegerá um novo Conselheiro para completar o mandato. No caso de vagas concomitantes
superiores a um terço (1/3) de seus membros será convocada a Assembléia Geral, dentro de trinta dias desse
evento, para a eleição e posse dos substitutos, cujo mandato coincidirá com o dos demais Conselheiros.
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ARTIGO 11 - Compete ao Conselho de Administração:
1) Fixar a orientação geral dos negócios da Companhia;
2) Eleger e destituir os diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições e remuneração, observado o
disposto neste estatuto;
3) Fiscalizar a gestão dos diretores, examinar a qualquer tempo os livros e papéis da Companhia, solicitar
informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros atos;
4) Convocar a Assembléia Geral quando julgar conveniente e nos casos previstos em lei;
5) Manifestar-se sobre o relatório da Administração e as contas da Diretoria Executiva;
6) Estabelecer critérios para o rateio da remuneração obedecendo o montante global fixado pela Assembléia
Geral e da participação nos lucros.;
7) Autorizar a Diretoria Executiva a prestar fianças e avais a sociedades controladas e coligadas e
eventualmente a terceiros, quando envolverem assuntos relativos às atividades operacionais da
Companhia;
8) Autorizar a Diretoria Executiva a colocar produtos e bens móveis e imóveis da Companhia à disposição
das empresas controladas e coligadas para que estas as ofereçam em garantia às Instituições Financeiras
quando da contratação de financia mentos;
9) Manifestar-se sobre a instalação ou supressão de dependências da Companhia, em qualquer ponto do
território nacional ou do exterior;
10) Escolher e destituir os Auditores Independentes;
11) Propor à assembléia a emissão de novas ações acima do limite do capital autorizado;
12) Deliberar sobre a aquisição de ações de emissão da Companhia para cancelamento ou manutenção em
tesouraria e, neste último caso deliberar sobre a eventual alienação;
13) Deliberar sobre a emissão de notas promissórias (commercial paper) e outros títulos de crédito
assemelhados;
14) Deliberar sobre a emissão de ações, dentro do limite do capital autorizado, fixando a quantidade, espécie
e classe das ações, as condições de integralização e os respectivos preços de subscrição e ágio, bem como
se será concedido o direito de preferência aos acionistas;
15) Deliberar sobre o levantamento de balanços semestrais ou intermediários, bem como declarar dividendos
semestrais ou intermediários à conta de lucros apurados nesses balanços, ou à Conta de Lucros
Acumulados ou de Reserva de Lucros existentes no último balanço anual ou semestral, na forma prevista
em lei e/ou a distribuição de juros de capital, conforme Lei 9.249/95;
16) Aprovar e definir, previamente, os atos a serem praticados pela Diretoria Executiva da Companhia
enquanto acionista e/ou sócia de outras sociedades, indicando, inclusive, o teor do voto a ser proferido
pela Companhia, nas assembléias e/ou reuniões de sócios daquelas sociedades de que ela participe;
17) Apresentar proposta para aprovação em Assembléia de outorga de opção de compra de ações a seus
administradores ou empregados, ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou à Sociedade
sob seu controle, dentro do limite do capital autorizado.;
18) Autorizar alterações na negociabilidade e emissão de American Depositary Receipts - ADRs.
ARTIGO 12 - A aprovação das seguintes matérias dependerá do voto favorável de 2/3 (dois terços) dos
membros do Conselho de Administração:
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1) propostas de alterações do estatuto social, que digam respeito à duração da sociedade, objeto social,
aumentos ou reduções de capital, exceto quando decorrentes de capitalização de reserva de correção da
expressão monetária do capital social, emissão de títulos mobiliários e/ou valores mobiliários, exclusão do
direito de preferência na subscrição de ações e demais títulos e/ou valores mobiliários, dividendos, juros
de capital, poderes e atribuições da Assembléia Geral, estrutura e atribuições do Conselho de
Administração e da Diretoria, e respectivos quorum de deliberações;
2) proposta de cisão, fusão, incorporação, transformação, liquidação, dissolução, nomeação de liquidantes,
acordo geral com credores, pedido de concordata, falência, paralisação ou encerramento dos negócios
sociais;
3) propostas de criação, aquisição, cessão, transferência, alienação e/ou oneração, a qualquer título ou forma,
de: a) participações acionárias e/ou quaisquer valores mobiliários em quaisquer sociedades; b) imóveis de
qualquer valor; e c) bens do ativo permanente que representem, isolada ou conjuntamente, valor
equivalente a 2,5% (dois e meio por cento) ou mais do patrimônio líquido da Companhia;
4) estabelecer limites por valor, prazo ou tipo de operação, para a contratação de empréstimos,
financiamentos ou prestação de garantias, reais ou pessoais;
5) aprovação da realização de despesas e operações de financiamento relativas às atividades de soja, milho e
demais insumos não expressamente previstas no orçamento geral, e de operações de "hedging" de
qualquer natureza, que envolvam ou não mercados futuros e de opções;
6) concessão e/ou prestação de garantias, de empréstimos, de financiamentos a quaisquer controladas e/ou
coligadas da companhia e/ou de seus funcionários;
7) realização de operações e negócios de qualquer natureza com acionistas, seus controladores, controladas e
coligadas, os administradores, funcionários e parentes de quaisquer destes;
8) aprovação dos orçamentos anuais e plurianuais gerais integrados (orçamentos das operações, orçamentos
de investimentos, e os orçamentos de fluxo de caixa) da sociedade e de suas controladas e coligadas,
fixação da política de investimento e da estratégia empresarial. O orçamento anual geral integrado deverá
sempre ser aprovado até o mês de Novembro anterior ao ano civil a que se refere, e deverá cobrir os doze
meses do exercício seguinte. A qualquer momento durante o ano civil, orçamento da companhia deverá
cobrir um período mínimo de 6 (seis) meses. A execução e realização do orçamento aprovado será revista
mensalmente nas reuniões ordinárias do Conselho de Administração;
9) eleição da Diretoria Executiva, indicando o Diretor Presidente e seu eventual substituto, em caso de
impedimento ou ausência;
10) emissão, recompra, amortização e/ou resgate de ações, debêntures, conversíveis ou não, partes
beneficiárias, bônus de subscrição e quaisquer outros títulos e/ou valores mobiliários;
11) estabelecimento da política de pagamento de dividendos;
12) aprovação da cessão, transferência e/ou aquisição de quaisquer direitos referentes a marcas, patentes,
processos de produção e de tecnologia.
VI - DIRETORIA EXECUTIVA
ARTIGO 13 - A Diretoria Executiva será composta por até 08 (oito) Diretores, eleitos por um período de 2
(dois) anos, permitida a recondução, sendo 1 (um) Diretor Presidente, e os demais Diretores com designação e
funções a serem propostas ao Conselho de Administração pelo Diretor Presidente, nos termos do Artigo 14
abaixo, todos profissionais que atendam aos parâmetros relacionados no Artigo 16 abaixo.
ARTIGO 14 - Individualmente compete aos Diretores:
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1)
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Ao Diretor Presidente:
convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;
representar a Diretoria Executiva nas reuniões do Conselho de Administração;
submeter à deliberação do Conselho de Administração as propostas da Diretoria Executiva relativas ao
plano de investimentos, estrutura orgânica, qualificação de cargos e funções, implantação e reformas do
Regimento Interno, e demais regulamentos e normas gerais de operação da Companhia e de suas
controladas e coligadas;
supervisionar e orientar a condução dos negócios sociais e as atividades dos demais Diretores;
apresentar ao Conselho de Administração, as demonstrações financeiras, os orçamentos de operações e de
investimentos, o planejamento financeiro e o fluxo de caixa;
propor ao Conselho de Administração cargos de Diretores, com ou sem designação especial, e os
respectivos titulares para o desempenho de funções específicas que julgar necessárias.
2) Aos demais Diretores, cuja designação será dada pelo Conselho de Administração por sugestão do Diretor
Presidente:
a) orientar, coordenar e supervisionar as atividades específicas sob sua responsabilidade;
b) executar encargos específicos que lhes forem atribuídos por deliberação do Diretor Presidente.
ARTIGO 15 - Na definição de funções e atribuições de Diretores, o Diretor Presidente deverá ter em conta
que a área financeira e de controle deve concentrar as seguintes atividades:
a) elaborar, juntamente com os demais diretores e sob a coordenação do Diretor Presidente, os orçamentos a
serem submetidos à aprovação do Conselho de Administração e responder pelo absoluto controle da
execução desses orçamentos principalmente no que se refere ao controle do fluxo de caixa;
b) orientar a execução da política econômico-financeira, supervisionando as atividades econômicofinanceiras, segundo as determinações do Conselho de Administração; organizar e coordenar o sistema de
informações necessário à sua atuação bem como supervisionar todas as atividades de controladoria; definir
a política de relações com o mercado acionário.
ARTIGO 16 - A nomeação da Diretoria Executiva será efetuada pelo Conselho de Administração dentre os
candidatos pré-selecionados pelo Diretor Presidente. Para tanto, o Diretor Presidente enviará ao Conselho de
Administração uma cópia do "curriculum vitae" do candidato indicado, juntamente com os termos de sua
contratação e todas as demais informações necessárias à comprovação de qualificação estabelecida no Artigo
17 abaixo.
ARTIGO 17 - A Diretoria Executiva será exclusivamente integrada por profissionais, que tenham
comprovada formação teórica, adquirida em cursos ou no exercício de atividades compatíveis com as funções
para as quais estejam sendo cogitados.
ARTIGO 18 - A Diretoria Executiva, dentro dos limites fixados por Lei e por este estatuto, fica investida de
poderes gerais de gestão, que possibilitem a prática de todos os atos necessários ao regular funcionamento da
Companhia, com vistas à consecução de seus objetivos sociais.
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Parágrafo 1º. - A representação ativa e passiva da Companhia, em juízo ou fora dele, bem como, a prática de
todos os atos jurídicos competirá a 2 (dois) membros da Diretoria Executiva, em conjunto, com exceção de
atos de aquisição, cessão, transferência, alienação e/ou oneração, a qualquer título ou forma, de
a) participações acionárias e/ou quaisquer valores mobiliários em quaisquer sociedades;
b) imóveis de qualquer valor e bens do ativo permanente, quando então a competência será exclusivamente
do Diretor-Presidente, ou do seu substituto em conjunto com outro membro da Diretoria.
Parágrafo 2º. - Poderá a Diretoria Executiva, através de dois de seus membros e mediante instrumentos
competentes, constituir mandatários com poderes específicos para agirem em nome da Companhia, com
vigência até 31 de dezembro de cada ano, ressalvados os mandatos judiciais quanto ao prazo, respeitadas as
limitações e restrições mencionadas no parágrafo 1º supra e as estabelecidas pelo Conselho de Administração.
ARTIGO 19 - A Diretoria Executiva fará reuniões sempre que necessário, lavrando-se atas dessas reuniões
em livro próprio.
Parágrafo 1º. - As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao
Diretor Presidente, ou ao seu substituto, o voto de qualidade, sem prejuízo de seu voto singular.
Parágrafo 2º. - O "quorum" mínimo de presença para validade das deliberações da Diretoria Executiva é de
2/3 (dois terços) de seus membros, sempre com a presença do Diretor Presidente ou de seu substituto.
Parágrafo 3º. - Nas ausências ou impedimentos temporários, os Diretores substituir-se-ão entre si, por
indicação do Diretor Presidente. Ocorrendo vacância, o Conselho de Administração designará dentro de 30
(trinta) dias, quem deva preencher a vaga, cujo mandato terá termo coincidente com o dos demais Diretores.
VII - CONSELHO FISCAL
ARTIGO 20 - A Companhia terá um Conselho Fiscal permanente, composto por no mínimo três e no
máximo cinco membros e igual número de suplentes com as atribuições, competência e remuneração
previstos em lei.
VIII - EXERCÍCIO SOCIAL E RESULTADOS
ARTIGO 21 - O exercício social coincide com o ano civil e a seu término a Companhia levantará um balanço
geral de suas atividades para apurar o resultado do período, e elaborará as demonstrações financeiras
correspondentes para fins de publicação e apreciação pela Assembléia Geral.
ARTIGO 22 - Do resultado de cada exercício social será deduzido antes de qualquer participação, os
eventuais prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto de Renda.
Parágrafo Único - Após procedidas as deduções referidas neste artigo, a Assembléia Geral poderá atribuir aos
administradores e funcionários uma participação de até 10% (dez por cento) sobre os lucros remanescentes,
respeitadas as limitações legais.
ARTIGO 23 - O lucro líquido do exercício terá sucessivamente a seguinte destinação:
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1) 5% (cinco por cento) para constituição de Reserva Legal até que atinja a 20% (vinte por cento) do Capital
Social;
2)
25% (vinte e cinco por cento) como dividendo mínimo obrigatório, ajustado de acordo com o Artigo 202 da
Lei 6.404/76, a ser atribuído a todas as ações da companhia, de qualquer espécie ou classe.
3)
20%(vinte por cento) para constituição de reservas para aumento de capital, até atingir o limite de 20%
(vinte por cento) do Capital Social;
4)
O saldo remanescente terá a seguinte destinação:
a) Para constituição da reserva para expansão até que atinja a 80% (oitenta por cento) do capital social,
objetivando minimizar a eventual redução do capital de giro próprio; ou
b) A Assembléia Geral resolverá sobre o destino do saldo, o qual, por proposta legal da administração,
poderá ser total ou parcialmente atribuído como:
b.1) dividendo suplementar aos acionistas;
b.2) saldo que se transfere para o exercício seguinte, como lucros acumulados, quando devidamente
justificado pelos administradores para financiar plano de investimento previsto em orçamento de capital”.
ARTIGO 24 - Salvo as deliberações em contrário da Assembléia Geral, o pagamento dos dividendos, e/ou
juros de capital e a distribuição de ações provenientes de aumento de capital serão efetivadas no prazo de 60
(sessenta) dias da data da respectiva deliberação.
Parágrafo único - Por deliberação do Conselho de Administração, nos termos do Artigo 12 acima, pode a
Companhia levantar balanços semestrais e intermediários, bem como declarar dividendos à conta de lucros
apurados nesses balanços ou de lucros acumulados na forma prevista em lei, e/ou juros de capital conforme a
Lei 9.249/95.
IX - DISPOSIÇÕES GERAIS
ARTIGO 25 - Nos casos de dissidência serão observadas as normas dispostas em lei, e em Acordo de
Acionistas arquivado na sede da Companhia, nos termos do artigo 118 da Lei nr. 6.404/76.
ARTIGO 26 - A Companhia observará os acordos de acionistas arquivados na sede social, sendo
expressamente vedado aos integrantes da mesa diretora dos trabalhos assembleares acatar declaração de voto
de qualquer acionista, signatário de acordo de acionistas devidamente arquivado na sede social, que for
proferida em desacordo com o que tiver sido ajustado no referido acordo, sendo também expressamente
vedado à companhia aceitar e proceder à transferência de ações e/ou à oneração e/ou à cessão de direito de
preferência à substituição de ações e/ou de outros valores mobiliários que não respeitar aquilo que estiver
previsto e regulado em acordo de acionistas.
ARTIGO 27 - Os processos de reembolso abrangerão a totalidade das ações dos acionistas dissidentes.
ARTIGO 28 - Os casos omissos neste estatuto reger-se-ão nos termos da lei.
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IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
18.01 - ESTATUTO SOCIAL
São Paulo -SP, dezembro de 2002.
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IAN - Informações Anuais
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Reapresentação Espontânea
01629-2 PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS
Alterado nos Itens 02.01 e 02.02, com a substituição de uma conselheira de administração.
Alterado no Item 14.03 a parte de Posição Acionária, inserção de um quadro.
Alterado no Item 14.03 a parte do Form 20F, inserção do Form 20F 2001.
Alterações de 26.11.02:
Alterado no item 03 – Distribuição do Capital – 02 – Posição Acionária – informações da Weg S.A.
Alterado no item 06.03 – Disposições estatutárias do Capital Social – Ações ordinárias e Ações Preferenciais.
Alterado no quadro 19 – informações controlada Perdigão Overseas.
Alterações de 20.12.02:
Alterado no item 14.01 – Projeções Empresariais – incluso release de 11.12.02.
Alterado no item 14.03 – Outras Informações Consideradas Importantes – incluso release de 11.12.02.
Alterado no item 18 – Estatuto Social contemplando às adequações à Lei 10.303, aprovadas na AGE realizada
em 17.12.02.
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
ÍNDICE
GRUPO QUADRO
DESCRIÇÃO
PÁGINA
01
01
IDENTIFICAÇÃO
1
01
02
SEDE
1
01
03
DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS
1
01
04
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
2
01
05
REFERÊNCIA / AUDITOR
2
01
06
CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
2
01
07
CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS
3
01
08
PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS
3
01
09
JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES
3
01
10
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
3
02
01
COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
4
02
02
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR
5
03
01
EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL
8
03
02
POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO
8
03
03
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
11
04
01
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
11
04
02
CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
12
04
04
CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO
13
04
05
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO
13
05
01
AÇÕES EM TESOURARIA
14
06
01
PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS
15
06
03
DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL
16
06
04
MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA
16
07
01
REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO
17
07
02
PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
17
07
03
PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
18
09
01
BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
19
09
02
CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
21
09
03
PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS
28
10
01
PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS
30
10
02
MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
31
10
03
CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
35
11
01
PROCESSO DE PRODUÇÃO
37
11
02
PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
40
11
03
POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
42
12
01
PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
44
13
01
PROPRIEDADES
51
14
01
PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS
68
14
02
INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
72
14
03
OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
14
05
PROJETOS DE INVESTIMENTO
03/06/2003 16:26:15
74
210
Pág:
228
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2001
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01629-2
PERDIGÃO S.A.
01.838.723/0001-27
ÍNDICE
GRUPO QUADRO
DESCRIÇÃO
PÁGINA
15
01
PROBLEMAS AMBIENTAIS
213
16
01
AÇÕES JUDICIAIS
215
17
01
OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
216
18
01
ESTATUTO SOCIAL
217
PERDIGÃO AGROINDUSTRIAL S.A.
PERDIGÃO OVERSEAS S.A.
PERDIGÃO EXPORT LTDA
20
01
227
DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS
03/06/2003 16:26:15
Pág:
229
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