AUTOMANIA
A queda nas vendas no mercado
de carros novos está aquecendo os
negócios com os usados. P24
RACISMO NÃO
Donald Sterling, dono do time Los
Angeles Clippers, foi banido para sempre
da NBA por comentários racistas. P23
PUBLICIDADE
Pesquisa mostra que gastos com
marketing digital devem crescer 10%
nas empresas dos Estados Unidos. P16
INDICADORES
Brasil
Econom ico
Ações do
Santander UNT
14,75
(em R$)
12,84
12,86
12,80 12,74
23/4
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www.brasileconomico.com.br
28/4
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PUBLISHER RAMIRO ALVES . CHEFE DE REDAÇÃO OCTÁVIO COSTA . EDITORA CHEFE SONIA SOARES . EDITORA CHEFE (SP) ADRIANA TEIXEIRA . QUARTA-FEIRA E QUINTA-FEIRA, 30 DE ABRIL E 1º DE MAIO DE 2014 . ANO 5 . Nº 1.169 . R$ 3,00
CPI da Petrobras já
atinge popularidade
de Dilma Rousseff
A Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar irregularidades na gestão da estatal começa os trabalhos na próxima terça-feira, mas seu efeito já chegou às pesquisas de avaliação
do governo e da disputa da eleição presidencial. Na enquete da CNT/MDA, Dilma Rousseff
cai de 43,7% para 37% das intenções de voto. Analistas acreditam que a eleição está a um
passo de ter segundo turno, mas a presidenta ainda é a favorita. P4,5 e Octávio Costa, P40
RESULTADOS
Itaú teve lucro
de R$ 4,5 bi no
1º trimestre
Graças à redução da inadimplência com a concessão de
crédito de menor risco, o resultado do banco foi 29% superior
ao de igual período de 2013. A
instituição diz que vai intensificar a política mais conservadora, com a substituição de
linhas de crédito. P26
Márcio Mercante
MPF implica
Bovespa no
caso OGX
Edemir Pinto, presidente da
BM&FBovespa, vai ser investigado por não ter aplicado a
autorregulação na venda de
ações da petroleira por Eike
Batista, então controlador da
empresa. O pedido ao MPF foi
feito pelos minoritários. P28
Modem 3G
perde força
mas não some
Susep também vai criar produtos
Em parceria com seguradoras, o órgão regulador vai reunir técnicos e consumidores
para formular novos produtos. O presidente da Susep, Roberto Westenberger, acredita
que o setor de seguros vai dobrar de tamanho nos próximos cinco anos. P30e31
O avanço dos smartphones e a
migração para tecnologia 4G
reduziram o uso do dispositivo. Mas, como a banda larga
fixa do país ainda não chega a
todas as áreas, o modem continuará a ter espaço. P14e15
2 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
MOSAICO POLÍTICO
GILBERTO NASCIMENTO
[email protected]
COM LEONARDO FUHRMANN
PPS-SP TENTA SEGUIR COM PSDB
“
Queremos uma
definição, porque
‘jornada exaustiva
e trabalho
degradante’,
juntos, fazem um
trabalho ser tido
como análogo
à escravidão”
O
comando do PPS paulista ainda acredita que poderá salvar sua coligação com o governador
Geraldo Alckmin (PSDB), que disputa a reeleição. No plano nacional, o partido está ao lado do
PSB, Rede e PPL e apoia a candidatura do ex-governador Eduardo Campos (PSB) à Presidência,
tendo a ex-ministra Marina Silva, líder da Rede, como vice. Campos e Marina já anunciaram a intenção de
lançar um nome para enfrentar Alckmin, partidário do presidenciável Aécio Neves. Consideram a decisão
importante para alavancar o projeto nacional, além de reforçar, no maior colégio eleitoral do País,
a imagem de terceira via, distante de tucanos e petistas. A decisão, no entanto, enfrenta resistências
de líderes regionais tanto do PSB quanto do PPS, tradicionalmente aliados do PSDB no Estado.
Elza Fiuza/ABr
A intenção do diretório estadual
do PPS é lançar o deputado federal Roberto Freire ao Senado, com
o apoio do governador. O argumento alegado é matemático. Os
líderes partidários calculam que
Freire teria quase 7 minutos de TV
e poderia usá-los para apresentar
Campos aos paulistas. Sem apoio
dos tucanos, o tempo de campanha ao Senado seria em torno de
um minuto e meio. Freire é presidente nacional do partido e mudou o domicílio eleitoral de Pernambuco para São Paulo antes da
eleição passada. O presidente do
PPS paulista, David Zaia, deixou o
secretariado de Alckmin para poder disputar a eleição deste ano.
Dentro do PSB, o presidente estadual Márcio França e os prefeitos
de três das principais cidades administradas pelo partido no Estado (Campinas, São José do Rio Preto e Marília) também preferiam ficar ao lado dos tucanos.
Kátia Abreu
Igor Estrela
Senadora (PMDB-TO),
reclamando dos critérios
de inclusão na “lista suja”
do Ministério do Trabalho
Apoio ao carioca nascido em Minas
O PSD do Rio deve apoiar o governador Luiz Fernando Pezão, que
tentará um novo mandato, e o presidenciável Aécio Neves (PSDB).
Ex-deputado federal e secretário relâmpago do Meio Ambiente do
Estado do Rio, Índio da Costa afirmou que o apoio ao tucano no estado
se deve a questões regionais. “O Aécio é carioca”, explicou. Apesar de
algumas piadas maldosas, principalmente quando o senador mineiro foi
governador de seu Estado, ele nasceu oficialmente em Belo Horizonte.
João Laet
Dirigente diz que
PSD nacional
segue com Dilma
Fé na desistência
Os nomes da Rede
Aliado de Erundina
Depois de Campos oficializar sua
decisão, França já anunciou seu
desejo de disputar o Palácio dos
Bandeirantes. Para o PPS, não seria
difícil convencê-lo a abandonar a
candidatura e se alinhar novamente
ao governador tucano. O socialista
já havia expressado diversas vezes
o desejo de ser vice de Alckmin.
O problema é que outros nomes
já surgiram para concorrer nas
eleições majoritárias. Filiado ao
PPS, mas ligado à Rede, o vereador
paulistano Ricardo Young quer
se candidatar ao Senado. A Rede
também tem dois nomes para
a disputa ao governo: Celio Turino
e João Paulo Capobianco.
Favorável à candidatura própria
desde o início, a deputada Luiza
Erundina (PSB) defende o nome
do coordenador da Comissão
Nacional da Verdade, Pedro Dallari.
Ele foi secretário da gestão dela
na Prefeitura de São Paulo. Outra
possibilidade é a coligação com
o PV, antigo partido de Marina.
FALE CONOSCO
Apesar de ser aliado de Aécio
Neves, o presidente do PSD do
Rio, Índio da Costa afirma que o
diretório nacional do partido
manterá o apoio à reeleição de
Dilma Rousseff. Os diretórios
regionais, no entanto, têm
liberdade para fazer suas
alianças. Além do Rio, o PSD
de Minas está com o tucano.
O pernambucano, com
Eduardo Campos (PSB).
E-mail: [email protected] Cartas para a redação: Rua dos Inválidos, 198, 1º andar,
CEP 20231-048, Lapa, Rio de Janeiro (RJ). As mensagens devem conter nome completo, endereço, telefone e assinatura.
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Custo exclui maior
participação na
Copa do Mundo
Combate à inflação Financiamento
só com incentivo à a carros vai contra
produção nacional a nossa realidade
Está claro que a Copa do
Mundo será um evento para a
mídia e não para o grande público.
Para acompanhar a competição,
só com dinheiro sobrando no
bolso, viajar pelo país e bancar
os ingressos custa uma fábula.
Infelizmente, nesta hora o
torcedor de verdade, que poderia
fazer a festa mais verdadeira,
fica em segundo plano.
Existe um problema no Brasil
há anos. Nenhum presidente da
República encontra uma solução
para o crescimento da indústria e,
também para as micro e pequenas
empresas. Só isso vai nos livrar
do mal chamado inflação. Ao invés
de incentivar os investimentos
em novos negócios e empresas,
o governo incentiva o consumo
e não produz quase nada.
As vendas caem no setor
automobilístico e o que acontece?
Vem pela frente financiamento
para compra de carros. Muito
certo, afinal temos poucos
veículos rodando, não é mesmo?
O trânsito é uma tranquilidade e
se deslocar pelos grandes centros
está muito fácil. Será que o
ministro da Fazenda trabalha para
o mesmo país onde moramos?
Bernardo Santos
Ricardo Ramos
Paula Almeida
São Paulo, SP
Via Facebook
São Paulo, SP
INDICADORES
A Bovespa fechou em alta, com o mercado reagindo à pesquisa que
mostrou queda da presidente Dilma Rousseff na corrida eleitoral, mas
reduziu os ganhos durante a tarde em relação à máxima do pregão.
TAXAS DE CÂMBIO
▲ Dólar comercial (R$ / US$)
COMPRA
VENDA
2,2310
2,2330
▼ Euro (R$ / E)
3,0644
3,0655
JUROS
■ Selic (ao ano)
META
EFETIVA
BOLSAS
▲ Bovespa - São Paulo
▲ Dow Jones - Nova York
▲ FTSE 100 - Londres
11%
VAR. %
10,90%
ÍNDICES
0,89
51.838,00
0,53
16.535,37
1,04
6.769,91
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 3
▲
BRASIL
Roberto Stuckerrt Filho/Pr
ELEIÇÕES 2014
Dilma: o povo não vai ’retroagir’
A presidenta Dilma Rousseff disse ontem que tem certeza que o povo
não vai “retroagir” e nem “desistir disso que nós conquistamos:
a maior redução da desigualdade social em nosso país”. Em evento
em Feira de Santana (BA), Dilma lembrou os 4 milhões de empregos
criados em seu mandato e disse que a solução de governos
anteriores para a crise sempre recaía sobre os trabalhadores. Reuters
Editor: Paulo Henrique de Noronha
Moreira Mariz/Agência Senado
[email protected]
Edla Lula
[email protected]
Brasília
Afinal, foi instalada a Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) do
Senado para investigar as irregularidades na Petrobras, em estrita
obediência à liminar concedida semana passada pela ministra Rosa
Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu ao pleito da
oposição. Mas, ao invés de comemorar, a oposição correu para cima do presidente do Congresso,
Renan Calheiros (PMDB-AL), cobrando a ampliação da comissão
para uma CPI Mista (CPMI), incluindo a Câmara de Deputados
nas investigações.
Por momentos, o Plenário do
Senado mais parecia uma sessão
do Congresso Nacional, com a
presença de dez lideres partidários da Câmara — incluindo o aliado PMDB —, além de alguns senadores, como o presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG), cercando
o senador Renan Calheiros . Que,
por sua vez, marcou para hoje
reunião que vai definir o recurso
que o Senado encaminhará ao
STF contra a liminar concedida
pro Rosa Weber.
Renan e o governo vinham sendo acusados de postergar a instalação da CPI. O primeiro requerimento para criação da comissão
foi protocolado em 27 de março pela oposição. Depois dela, foram pedidas mais três CPIs. De lá para cá,
houve várias manobras que prorrogaram a decisão sobre qual CPI
seria instalada, que acabou indo
parar no Supremo. Renan estava
em Roma quando a ministra Rosa
Weber, decidiu pela instalação
imediata da Comissão no Senado,
conforme a oposição propunha.
Tendo em mãos a decisão do
Supremo e uma pesquisa de opinião apontando que 91% da população deseja a criação da CPI da
Petrobras, a oposição fez duas investidas ontem sobre Renan. Primeiro, a portas fechadas, no gabinete da Presidência do Senado.
Depois, em público, dentro do
Plenário, onde senadores e deputados pressionaram Renan de forma física mesmo, literalmente
cercando o senador.
Após longa negociação entre
as cadeiras do Plenário, Renan subiu à mesa da Presidência, onde
determinou que lideranças partidárias fizessem “imediatamente”
as indicações dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito,
e anunciou o início dos trabalhos
da CPI na próxima terça-feira. Para o mesmo dia, Renan propôs
marcar uma reunião de líderes da
Câmara e do Senado cuja pauta seria o encaminhamento para uma
possível comissão mista.
Não foi suficiente. Alegando haver ali a presença de líderes da Câmara, senadores da oposição pediram que a reunião fosse antecipada para esta quarta-feira ou mes-
Plenário virou arena: deputados e senadores da oposição cercam o presidente Renan Calheiros, exigindo que a CPI vire uma CPMI
Saiu a CPI. Mesmo assim,
a oposição não sossega
Comissão começa os trabalhos na próxima terça. Mas PSDB e aliados ainda querem CPMI
Após longa negociação
entre as cadeiras
do Plenário, Renan
subiu à mesa da
Presidência e
determinou que
partidos fizessem
as indicações dos
membros da CPI
mo ontem à noite. “Trabalhamos
contra o tempo. O calendário deste ano é especial. É o ano em que
disputamos eleições. Portanto, há
necessidade de agilização dos procedimentos para que a instalação
dessa CPI tenha consequências”,
defendeu o vice-líder do PSDB, Álvaro Dias (PR).
“Estamos abertos a discutir
alternativas, mas não podemos
fazer a toque de caixa. É véspera
de feriado e temos várias atividades na Casa e em Brasília”, rebateu Renan.
Defendo a manutenção da reunião dos líderes para tratar da CPMI na terça, Humberto Costa
(PE), líder do PT, chegou a cogitar
a possibilidade de também a CPMI ser levada para o Supremo.
“Vai-se abrir um amplo debate sobre se a decisão do Supremo é específica para o Senado ou diz respeito ao Congresso como um todo. Então, há muitas questões que
fazem com que não vá sair uma decisão de imediato”.
O senador pernambucano defende a CPI apenas no Senado porque, segundo ele, somente dessa
forma haverá “serenidade” para
se concluir as investigações. “O
Senado tem legitimidade para
abrigar a CPI, porque foi onde a
discussão se iniciou. Há serenidade para fazermos uma investigação mais aprofundada, há menos
pessoas e por isso teremos um cenário diferente daquele da CPI do
Cachoeira, onde para se votar um
requerimento tinha que ter a participação de muita gente”.
Já a oposição defende a inclusão dos deputados, sob a alegação de que as duas casas trabalhando juntas poderão produzir
melhores resultados. “Os deputados têm o direito de cumprir essa
missão da investigação”, defende Álvaro Dias. “Adiar esta decisão revela uma decisão de protelar e protelar é o desejo de não investigar”, acrescentou.
Caso prevaleça apenas a CPI do
Senado, ela será composta por 13
parlamentares, sendo dez da base
aliada e três da oposição. Caso prevaleça a mista, esse número dobra. No caso da comissão única, os
líderes têm até terça-feira para indicar os nomes.
“
Os deputados têm
o direito de cumprir
essa missão da
investigação.
Adiar esta decisão
revela uma decisão
de protelar, e
protelar é o desejo
de não investigar”
Álvaro Dias
Vice-líder do PSDB no Senado (PR)
4 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
▲
BRASIL
Efeito Petrobras já
aparece nas pesquisas
Analista político acredita, no entanto, que a CPI terá pouco impacto no voto do eleitorado
e que oposição terá que se esforçar, explorando outros assuntos durante a campanha
Eduardo Miranda
[email protected]
Paulo Henrique de Noronha
[email protected]
Praticamente metade da população brasileira — 49,5% do total —
não tem acompanhado ou não ouviu falar sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, instalada oficialmente ontem no Senado. Entretanto, dos
50,2% que tem acompanhado o
noticiário sobre a CPI (30,3%) ou
já ouviram falar do assunto
(19,9%), quase todos — 91,4% —
são favoráveis à instalação da Comissão para apurar as irregularidades da Petrobras — como a compra da refinaria de Pasadena, nos
Estados Unidos, aprovada pelo
Conselho de Administração da estatal quando ele era presidido por
Dilma Rousseff, em 2006.
Esses resultados estão na pesquisa bimestral feita pela MDA, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), so-
bre o cenário das eleições presidenciais deste ano e avaliação do
governo da presidenta Dilma
Rousseff. A pesquisa — realizada
de 20 a 25 de abril em todo o país,
com 2.002 entrevistas em 137 municípios — é a primeira divulgada
a pesquisa a percepção e a opinião
da população sobre a CPI da Petrobras, até agora a principal arma
política da oposição contra a campanha de releição de Dilma.
A pesquisa mostra que é significativo o percentual de entrevistados que acreditam que houve irregularidades na compra da refinaria de Pasadena. Dos entrevistados que vêm acompanhando o noticiário ou já ouviram falar do caso, 80,5% acham que houve a
aquisição da refinaria teve irregularidades. O total de entrevistados desse grupo que acredita que
a presidenta Dilma tem responsabilidade na compra é um pouco
menor, mas ainda assim alto:
66,5%. Apenas 22,3% acham que
ela foi mal informada e, por isso,
Percepção ruim da
população a respeito de
instituições públicas é
histórica: “A tendência
é que a maioria acredite
em irregularidades
e no lema ‘se procurar,
vai encontrar’”, afirma
cientista político
não foi responsável pelo negócio.
Cientista político da consultoria Arko Advice, Cristiano Noronha acredita que as notícias sobre
Pasadena não afetarão a imagem
da presidenta. Para ele, a população está mais preocupada com o
que a afeta diretamente. “A oposição vai explorar ainda mais o caso
de Pasadena, mas isso é parte da
campanha política, que não pode
se basear apenas em Petrobras. A
população quer mudanças, mas
em áreas prioritárias para ela. Pasadena serve para mostrar que o
governo eventualmente comete
erros, mas a população vai querer
algo mais”, pontua.
O cientista político afirma, ainda, que a percepção ruim da população a respeito de instituições públicas é histórica: “A tendência é
sempre que a maioria acredite em
irregularidades. A corrupção é
uma questão de percepção, e essa
percepção no Brasil é muito alta.
As pessoas acreditam naquele lema ‘se procurar, vai encontrar’”.
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 5
Aécio Neves cresce
nas intenções de voto
Dilma caiu quase 7%, mas seria eleita no primeiro turno em todos os cenários
Uma nova queda da petista Dilma
Rousseff nas intenções de voto para a Presidência nas eleições de outubro não é mais novidade. Tem sido assim a cada nova pesquisa desde o final de 2013. Desta vez, entretanto, a pesquisa CNT/MDA apontou uma alta expressiva dos dois
principais concorrentes de Dilma.
E o senador tucano Aécio Neves
(MG), o segundo colocado, foi o
que mais cresceu.
Na pesquisa de voto espontâneo, onde o entrevistado diz o nome do candidato que lhe vem à
lembrança, sem estímulo, Aécio
saltou dos 5,6% da pesquisa de fevereiro para 9,3% — um crescimento de 66% nas intenções de
voto. Dilma foi a única candidata
da pesquisa a registrar uma queda, de 21,3% em fevereiro, para
20,5%, em abril. Eduardo Campos, que tinha somente 1,6% de
lembrança do eleitorado em fevereiro, pulou para 3,6%.
Quando o entrevistado escolheu com base em uma lista de candidatos (intenção estimulada),
num cenário apenas com Dilma,
Aécio e Campos, a pesquisa apontou uma queda de quase 7 pontos
percentuais da presidenta Dilma,
de 43,7% em fevereiro para 37%
em abril. Nesse cenário, Aécio subiu de 17% para 21,6% e Eduardo
Campos foi de 9,9% para 11,8%.
Em todos os cenários, entretanto, Dilma seria eleita em primeiro
turno. E, caso fosse para um segundo turno, a presidenta também ganharia, com razoável folga. Mesmo quando a lista estimulada inclui os presidenciáveis ditos “nanicos” (de pequenos partidos: Magno Malta, PR; Pastor Everaldo, PSC; Randolfe Rodrigues,
Psol; José Maria Eymael, PSDC; e
Num cenário
apenas com Dilma,
Aécio Neves e Eduardo
Campos, tucano
cresceu 4,6 pontos
percentuais e o
candidato do PSB, 1,9
Levy Fidelix do PRTB), Dilma teria 51,4% dos votos válidos, assegurando o primeiro turno por apenas 1,4 ponto percentual. No segundo turno, a presidenta ganharia de Aécio com quase 10 pontos
percentuais de vantagem; e de
Campos, com vantagem ainda
maior: 17,3 pontos a mais.
Apesar de ver uma possibilidade muito grande de a eleição ser
levada ao segundo turno, o cientista político Cristiano Noronha
afirmou que a presidenta não terá mais quedas significativas nas
próximas pesquisas. “Dilma está
no limite de não decidir a eleição
no primeiro turno. Desde 2002,
temos segundo turno para a Presidência da República, e é essa a
tendência hoje. Por outro lado,
ela dificilmente perderá mais
pontos nos próximos meses. Porque Dilma chegou a um percentual (37%) muito próximo do eleitorado petista, dos que não deixaram de votar em Lula na época
do mensalão e dos beneficiados
pelas políticas públicas do governo federal”, analisou. EM e PHN
Eleitor sente no bolso
a alta do custo de vida
Piorou a avaliação sobre inflação, mercado de trabalho e crescimento do país
Fernanda Nunes
[email protected]
A população está menos confiante
na economia, demonstra a pesquisa realizada pela MDA, a pedido
da Confederação Nacional do
Transporte (CNT). Os dados de
abril, comparados com os anteriores, de fevereiro, revelam a percepção de que o custo de vida aumentou e que a atividade econômica
não está em seus melhores dias.
Nem mesmo o emprego — que se
mantém em patamares elevados e
não sofreu desgastes relevantes
nos últimos tempos, apesar da de-
O consumidor tende
a conter o ímpeto
às compras e a ter
uma visão mais crítica
sobre a capacidade
do governo de
conduzir a economia
saceleração dos setores produtivos — escapou à sensação de piora
por parte dos entrevistados.
Para 79,1% dos consultados, a
inflação aumentou nos últimos
seis meses. Na pesquisa anterior,
71,8% esperavam altas de preços
neste ano. Mas, desta vez, como
em fevereiro, permanece a ideia
de que os alimentos são o principal item a corroer a capacidade de
consumo das famílias. Este foi
apontado como o item cujo custo
mais subiu no semestre concluído
em abril, segundo opinião de
70,8% dos entrevistados. Em fevereiro, a proporção dos que reclamavam da alimentação era de 60,5%.
As tarifas de serviços públicos,
como de energia elétrica, aparecem como o segundo item mais
mencionado como o principal responsável pela inflação, porém,
com uma participação muito menor que a dos alimentos, de 7,8%.
José Márcio Camargo, economista da PUC-Rio, afirma que as
altas de preços dos alimentos e serviços pesam diretamente no bolso
do consumidor, que, com isso,
tende a conter o ímpeto às com-
pras daqui para frente. Do ponto
de vista político, a perspectiva é
que o eleitorado tenha uma visão
mais crítica sobre a capacidade do
governo de conduzir a economia.
“O pessimismo se autoalimenta. Tem efeito nas pesquisas de intenção de voto e nas urnas, de fato”, comenta o economista.
No mercado de trabalho, a
avaliação de Camargo é que os
entrevistados estão preocupados
com uma possível dificuldade de
conseguir recolocação em caso
de demissões.
“A taxa de desemprego está
muito baixa, mas em função da
baixa procura, não porque o mercado de trabalho está gerando novos postos”, considera. Em abril,
30,2% afirmaram que a situação
do emprego vai melhorar, ante
36,7% em fevereiro. Para 26,4%,
vai piorar. Além disso, o percentual dos que acreditam que a renda vai aumentar passou de 32,2%
para 25,1%.
A piora da confiança se reflete
nos dados do PIB. Para a maioria,
34,3%, o país não irá crescer em
2014. Para 32,3%, crescerá pouco.
6 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
▲
BRASIL
IBGE tenta conter greve geral
Sindicalistas foram recebidos, em meio a onda de protestos iniciada com o adiamento da pesquisa Pnad Contínua
Maíra Coelho
A presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), Wasmália Bivar, negou
qualquer interferência política,
por parte do governo, nas mudanças ocorridas em algumas
pesquisas do órgão, durante reunião ontem com representantes
dos servidores do instituto. Wasmália afirmou que a decisão de
suspender a divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foi do Conselho Diretor e,
por não ser uma decisão técnica, não havia necessidade de
consultar os técnicos do órgão.
De acordo com a assessoria do
instituto, Wasmália explicou
que a suspensão é necessária para a revisão do cálculo de rendimentos, que servirá como base
para rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), uma
exigência legal.
Trabalhadores do IBGE de São
Paulo fizeram paralisação ontem,
e para hoje estão previstos novos
protestos em Mato Grosso do Sul e
Paraíba. Os núcleos do sindicato
irão se reunir ao longo das próximas semanas para decidir se farão
ou não greve geral. De acordo com
um dos diretores da Executiva Nacional do sindicato nacional dos
servidores do IBGE, o Assibge,
Cassius de Brito, a reunião de hoje
deixou clara a posição defensiva
da presidência do instituto, que,
segundo ele, não sinalizou nenhum movimento de mudança
Presidente do IBGE, Wasmália Bivar, levou pedido de reajuste salarial ao Ministério do Planejamento
Para hoje estão
previstos protestos
em Mato Grosso do Sul
e na Paraíba. Os
núcleos do sindicato
irão se reunir ao longo
das próximas semanas
para decidir se entrarão
em greve geral
concreta para melhorar as condições de trabalho no órgão.
“A suspensão da Pnad foi o ápice de um processo de precarização. Quase metade da força de trabalho do IBGE é temporária. A presidente disse que a suspensão da
Pesquisa de Orçamento Familiar
ocorreu por falta de recursos humanos”, disse ele. “O quadro permanente do IBGE está sendo esvaziado, e esse problema de recur-
sos humanos é gravíssimo. Eles reconhecem a defasagem salarial e
de pessoal, mas não tomam providências efetivas, ficam apenas como observadores”, declarou o sindicalista.
O pedido de 1.600 vagas para
os próximos quatro anos, por parte do órgão, é tímido, segundo o
sindicato, pois dos 5.790 servidores em 580 agências espalhadas
pelo país, 4 mil estão em condi-
ções de se aposentar nos próximos anos — 380 aposentadorias
ocorreram somente neste ano.
Segundo a assessoria do IBGE,
a presidente do órgão reafirmou
também que a atual relação entre
os totais de servidores temporários e efetivos precisa ser ajustada, e considera crucial a recomposição do quadro de efetivos, bem
como a valorização salarial dos trabalhadores do IBGE, questões que
tem apresentado reiteradamente
ao Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão como críticas relativas à instituição.
Além de novos concursos, a Assibge reivindica a convocação imediata de um congresso institucional e pleiteia eleições diretas para
presidente, membros do conselho
diretor e chefias das unidades estaduais, bem como melhores salários e mais recursos para a instituição. O sindicato protocolou pedido de reunião com a ministra Miriam Belchior e cobrou compromisso do IBGE em apoiar a realização do encontro.
Wasmália se comprometeu a
avaliar a convocação de um congresso institucional e disse que
informará sua decisão sobre o tema à Assibge até 15 de maio, informou a assessoria do instituto.
Ela também declarou que as
orientações sobre as novas regras do processo sucessório para
chefes de unidades estaduais e
coordenadores deverão sair nos
próximos meses. ABr
IGP-M perde força, mas alimento ainda pressiona
A demanda aquecida
por carnes no mercado
externo contribui para
a elevação dos preços
Patricia Büll
[email protected]
São Paulo
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) encerrou abril com variação de 0,78%, menos da metade da registrada em março, quando atingiu 1,67%.
Ajudado pela desaceleração na
inflação no atacado, medida pelo
Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que variou 0,79%, após
alta de 2,20% em março, o índice
deve seguir desacelerando ao menos até maio, quando deve “devol-
ver” a absorção do efeito estiagem
após o pico de março. A avaliação
foi feita ontem pelo superintendente-adjunto de Inflação do Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getulio Vargas ( FGV/
Ibre), Salomão Quadros.
“Estamos vivendo um período
muito semelhante ao do segundo
semestre de 2013. Por conta da seca nos Estados Unidos, em setembro, tivemos um choque de elevação causado pelo aumento do preço da soja. Na ocasião, o IGP-M alcançou 1,60% e depois desacelerou rapidamente. Agora, tivemos
o pico em março por conta da estiagem e a tendência é de um ajuste dos preços de produtos agrícolas, com desaceleração nos próximos meses”, explicou o economista da FGV.
A diferença neste ano, disse
ele, é que a estiagem se estendeu
para além dos grãos, e por isso a
desaceleração pode ser mais lenta. “A pecuária tem um movimento de alta que ainda não se inverteu. Os preços estão acelerando
por conta da estiagem, mas o Brasil está exportando mais carnes
neste ano. Isso eleva a demanda e
a alavancagem”, completou.
Outro componente do IGP-M,
o Índice de Preços ao Consumidor
(IPC), relativo ao varejo, teve variação de 0,82% neste mês, a mesma de março. A principal contribuição partiu do grupo Saúde e
Cuidados Pessoais (de 0,49% para
0,97%). O destaque nessa classe
de despesa foi o item medicamentos, que passou de -0,03% para
1,49%, efeito do reajuste anual.
O IGP-M vai seguir
desacelerando ao
menos até maio,
quando deve encerrar a
“devolução” do efeito
estiagem, que elevou
os preços desde o início
do ano e alcançou
o pico em março
Já no sentido descendente, a
principal influência partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação
(de 0,67% para 0,00%). Neste caso, a principal contribuição partiu
do item passagem aérea, que ampliou queda de preços, de -2,33%
em março para -14,30%. O Índice
Nacional de Custo da Construção
(INCC) acelerou para 0,67% em
abril, muito acima do 0,22% registrado em março.
A despeito da desaceleração do
IGP-M neste mês, no acumulado
de 12 meses o índice acelerou para
7,98%, ante 7,30% de março, e deve avançar também em 12 meses
em maio. Segundo Quadros, a taxa deve ser de 0,4%a 0,5% acima
do registrado em maio de 2013.
“Isso irá elevar o IGP-M em 12 meses, que poderá superar os 8%.”
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 7
Vanor Correia/Divulgação
SUPERMERCADOS
Vendas reais caem em 2014
As vendas reais nos supermercados aumentaram 6,92% em março,
sobre fevereiro, mas foram 7,82% menores do que no mesmo mês
em 2013, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados
(Abras). No primeiro trimestre, houve recuo de 0,57%, comparado
a igual período de 2013. Em valores nominais, as vendas cresceram
7,9% sobre o mês anterior e 5,18% no acumulado do ano. ABr
Guido Mantega adota tom
conservador mais uma vez
Após reduzir previsão do PIB na segunda-feira, ministro disse que crise internacional ainda restringe crescimento
Antonio Cruz/ABr
Mariana Mainenti
[email protected]
Sonia Filgueiras
Os ministros da Fazenda, Guido
Mantega, e do Desenvolvimento e
Comércio Exterior, Mauro Borges, adotaram uma postura realista, pelo menos no que diz respeito
ao processo de recuperação da economia internacional — importante alavanca para o crescimento doméstico. “É um processo lento,
porque os países, principalmente
os avançados — epicentro da crise
—, têm vários problemas para resolver. É por isso que nossas projeções para os próximos anos ainda
são moderadas”, disse o ministro
da Fazenda, Guido Mantega, durante o seminário “Brasil Novo —
Discussões para a Construção de
uma Agenda Positiva no Congresso Nacional”, realizado ontem na
Câmara dos Deputados.
Para o ministro, as perspectivas de crescimento da economia
brasileira são positivas e a crise está “arrefecendo”, mas ressalvou:
“Emergentes (incluindo o Brasil)
estarão sempre crescendo acima
dos avançados, porém a taxas
mais modestas”. Segundo ele, a
lenta expansão do comércio internacional “dificulta”. Na última segunda-feira, o ministro anunciara a redução das projeções da Fazenda para o crescimento do PIB
neste ano, de 2,5% para 2,3%. Para 2015, a previsão é de 3% de expansão; e de 4%, em 2016 e 2017.
Na mesma linha, o ministro do
Desenvolvimento, Mauro Borges,
afirmou que o novo ciclo de crescimento “não terá a pujança do ciclo anterior, de 2000”. Segundo
ele, desta vez não há um grande
“vetor” capaz de puxar a expansão da economia mundial, papel
que coube à China no período précrise. “Será uma recuperação relativamente lenta, com taxas relativamente baixas, mas há um ciclo
de expansão”, disse.
Mantega afirmou que “o empenho é total” para impedir que a inflação ultrapasse a meta neste ano
(6,5%, medido pelo IPCA). “O aumento da inflação é deletério,
principalmente, para o trabalhador brasileiro”, declarou, acrescentando: “Não ultrapassamos limite superior de 6,5% há dez
anos seguidos e assim continuaremos. Este ano não vamos ultrapassar”. O ministro mencionou a des-
“
É um processo lento,
porque os países,
principalmente os
avançados, têm vários
problemas para
resolver. É por isso
que nossas projeções
para os próximos anos
ainda são moderadas”
[email protected]
Guido Mantega
Ministro da Fazenda
Mantega ressaltou que os emergentes continuam crescendo mais, contudo, a taxas menos intensas
Em 2014, um dos
objetivos do BNDES
é ampliar o
financiamento
ao setor privado
a custo de mercado,
para evitar pressões
no caixa do
Tesouro Nacional
valorização cambial, a ampliação
do preço das commodities e os problemas climáticos, que elevaram
os preços de hortifrutigranjeiros
dentre as causas de elevação dos
índices de preços. Segundo ele,
apenas a depreciação do real frente ao dólar resultou em 0,5 ponto
percentual sobre o IPCA anual.
“Em maio e junho a inflação estará em patamar bem mais baixo
que está hoje”, previu.
Para fundamentar as previsões
de crescimento, Mantega informou que o governo aposta em
duas linhas: nos investimentos
em infraestrutura e na ampliação
da produtividade e da inovação no
setor produtivo, com foco no desenvolvimento do capital humano. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, reforçou: “Nada nos impede de manter um crescimento for-
te se aumentarmos a taxa de investimento da nossa economia”. E
adiantou que, em 2014, um dos objetivos do banco é ampliar financiamentos ao setor privado a custo de mercado, para evitar pressões no caixa do Tesouro. Mantega aproveitou para reafirmar os
fundamentos sólidos da economia brasileira e criticou as teorias
“improvisadas” e “equivocadas”
que atribuíam fragilidade à conjuntura econômica.
O presidente do Bradesco e da
Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Luiz
Carlos Trabuco, também presente ao evento, adotou um tom positivo para definir o futuro: “Nós
não estamos em rota de colapso”,
declarou, acrescentando que o sistema financeiro é “otimista” em
relação ao Brasil. Para ele, as concessões e os investimentos em infraestrutura representam uma
grande oportunidade. “Não falo
em gargalo na infraestrutura, prefiro falar o bônus da infraestrutura”. Mas Trabuco criticou, como
outros empresários presentes, a
carga tributária: segundo ele, os
impostos sobre as atividades de
intermediação financeira respondem por 18% do PIB. Uma cunha
fiscal menor permitiria a expansão do crédito, disse.
Ao comentar a decisão do governo de cortar gastos, o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, declarou: “Eu gostaria de ver uma redução das receitas dos impostos”.
Andrade defendeu mais agressividade do governo na defesa de mercados internacionais, ao afirmar
que a indústria brasileira está em
desvantagem competitiva: “No
comércio mundial há uma guerra
que envolve não apenas empresas, mas também governos”.
8 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
▲
BRASIL
Preço de MWh é desafio em leilão
Medida emergencial para reduzir a exposição involuntária das distribuidoras, o leilão de energia existente A-0
deve negociar, hoje, 50% da meta e suavizar o rombo nas contas, que já chega a R$ 26,4 bilhões, dizem analistas
Patricia Stavis
Aline Salgado
[email protected]
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício
Tolmasquim, aposta na intenção
das empresas geradoras em ganhar com o preço da energia no
longo prazo como incentivo à participação no leilão A-0, de compra de empreendimentos já existentes, que acontece hoje, a partir
das 10h. Sobre a concorrência pesa a responsabilidade de contribuir para reduzir o rombo nas contas do setor. Os preços do leilão
são de R$ 271/ megawatt-hora
(MWh) para a compra de energia
no contrato por quantidade e de
R$ 262/MWh no de disponibilidade, de geração em casos emergenciais. “O valor no leilão é alto e
tem como foco atrair esses geradores para um contrato de cinco
anos. A tendência do preço spot
(curto prazo) é com o tempo cair.
Quem fizer o contrato vai ganhar
bem, a longo prazo”, completa
Tolmasquim.
Por meio dos novos contratos
de venda de energia o governo deve reduzir à metade o problema de
financiamento do setor, mas não
solucioná-lo, segundo especialistas. Diretor executivo da consultoria Safira Energia, Mikio Kawai Júnior, calcula que o rombo atual do
setor elétrico chegue a R$ 26,4 bilhões, considerando o déficit de
2013 e mais o dos primeiros quatro meses de 2014.
“Um estudo nosso mostra
que, por conta do despacho térmico de 2013, o montante total
gasto foi de R$ 9,6 bilhões, que
serão repassados às tarifas, ao
consumidor, a partir de 2015.
Agora em 2014 já estamos com
mais R$ 16,8 bilhões”, afirma Kawai Júnior, destacando que a elevação no déficit é consequência
direta da supervalorização dos
preços da energia no mercado de
curto prazo. O PLD no Sudeste/
Centro-Oeste foi de R$ 378,22
MWh em janeiro de 2014 para R$
822,83 MWh agora em abril.
A expectativa do mercado é
que até 50% da “exposição involuntária” das distribuidoras, decorrente da contratação insuficiente nos leilões de energia existente e alto custo da energia térmica nos últimos dois anos, sejam cobertos — o que em números significa a necessidade contração de
1,75 mil MW médios.
A percepção de analistas, contudo, é que a medida emergencial, no entanto, não deve conse-
Ontem,o SistemaCantareira, principalreservatório de São Paulo, atingiuvolume acumulado de água de10,9%, pior recorde dahistória
“
A gente só cortaria a
possibilidade de novos
financiamentos
do setor elétrico
se tivéssemos um
suprimento de cem por
cento (da exposição
involuntária), o que
deve ser improvável”
Mikio Kawai Júnior
Diretor da Safira Energia
guir reverter as perspectivas para
o setor neste ano, quando o Preço
de Liquidação das Diferenças
(PLD) no mercado de curto prazo
atingiu patamar recorde — com
projeção de se manter em R$
822/MWh até novembro — e deve
continuar com necessidade de financiamento.
“Se conseguirmos atingir de
40% a 50% de cobertura, será um
bom negócio. Significa que reduzimos a 50% a exposição das distribuidoras na compra de energia
num mercado de curto prazo”,
avalia o presidente da EPE.
“Por meio do leilão, o preço
contratado de energia será um terço do praticado hoje no mercado
de curto prazo. Logo, os débitos
pela frente serão reduzidos em
dois terços. Ainda assim, a gente
só cortaria a possibilidade de novos financiamentos do setor elétrico se tivéssemos um suprimento
de cem por cento (da exposição involuntária), o que deve ser improvável”, salienta o diretor executivo da Safira Energia.
Para o presidente da comer-
cializadora Comerc Energia, Cristopher Vlavianos, ainda é cedo para dizer quanto o leilão de hoje deve aliviar as contas do setor. “Ainda há muitas incertezas neste ano.
Tudo vai depender do volume contratado neste leilão e o preço do
PLD nos próximos meses. Pode
ser que o volume financiado pela
Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica (CCEE) (de R$
11,2 bilhões) não seja suficiente”,
analisa.
Ontem, o Sistema Cantareira,
principal reservatório de abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo, atingiu
mais um recorde de baixo nível
de capacidade, de 10,9%, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo (Sabesp). Segundo o
Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS), “caso ocorra um
agravamento das condições hidrológicas no período de maio a
novembro, diferentemente do
que é atualmente esperado, o
ONS poderá propor medidas adicionais às autoridades setoriais.”
CONDIÇÕES DO LEILÃO
R$ 300
Preço limite do Custo Variável
Unitário (CVU), por MWh, previsto
no edital para participar do leilão
para empreendimentos a carvão, a
gás natural e a biomassa.
05/2014
Período inicial de suprimento, que
vai até dezembro de 2019. Serão
leiloados lotes de energia de 1 MW
médio proveniente de
empreendimentos existentes.
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 9
J&F Investimentos S.A.
CNPJ nº 00.350.763/0001-62
Relatório da Administração
Senhores Acionistas, a Administração da J&F Investimentos S.A. submete à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis da Companhia referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013, acompanhadas do relatório dos Auditores Independentes.
Balanços patrimoniais
Ativo
Nota 31/12/13 31/12/12 Passivo
Nota 31/12/13 31/12/12
Nota
2013 2012
592
201 Circulante
Circulante
677
848
Controladora
Caixa e equivalentes de caixa
456
25 Empréstimos e financiamentos
8
563
830 (Despesas) receitas operacionais
2013 2012
Fluxo de caixa das atividades operacionais
(65) (77) Lucro líquido (prejuízo)
Impostos a recuperar
9
11 Debêntures
9
8
4 Administrativas e gerais
(802)
31
(291)
109 Ajustes para conciliar o res. às disponibilidades geradas
Dividendos a receber
96
34 Obrigações fiscais, trabalhistas e sociais
1
2 Resultado financeiro líquido
7
(451)
29 pelas atividades operacionais:
Partes relacionadas
6
29
– Dividendos
–
7 Resultado de equivalência patrimonial
– (33) • Depreciação
3
131 Débitos com terceiros
Outros ativos circulantes
105
– Outras receitas (despesas), líquidas
4
2
(807)
28 • Resultado de equivalência patrimonial
12.983
7.269 Outros passivos circulantes
Não circulante
–
5
451
(29)
(807)
28 • Lucro líquido de operações descontinuadas
142
21 Não Circulante
Realizável a longo prazo
3.563
1.952 Resultado antes da provisão para IR e CS
5
3 • Valor residual de bens baixados
Títulos a receber
5
121
– Empréstimos e financiamentos
8
1.621
913 Imposto de renda e contribuição social corrente
1
16
5
3 • Encargos financeiros circulantes e não circulantes
Outros ativos não circulantes
21
21 Debêntures
9
498
500
304
130
(802)
31
Investimentos
7
12.393
6.893 Partes relacionadas
6
660
482 Lucro líquido (prejuízo)
(42)
151
(10.108,71) 424,92 Variações nos ativos e passivos
Outros investimentos
4
379
283 Imposto de renda e contribuição social diferidos
58
57 Luc. líq. (prej.) p/lote de mil ações R$ - Básico
(10.108,71) 402,66 Redução (aumento) no ativo:
69
72 Provisão para riscos processuais
Imobilizado
1
1 Luc. líq. (prej.) p/lote de mil ações R$ - Diluído
12.841
7.248 Outros passivos não circulantes
41
–
Impostos a recuperar
3
(10)
683
–
Débito com acionistas
Partes relacionadas
(11)
–
9.336
4.670
Patrimônio líquido
10
Títulos a receber
(121)
–
2013 2012
Capital social
2.231
872 Lucro líquido (prejuízo)
Outros
ativos
circulantes
e
não
circulantes
128
(188)
(802)
31
Adiantamento para futuro aumento de capital
–
22 Outros resultados abrangentes
Aumento (redução) no passivo:
Transações de capital
7.148
2.589 Ajuste de avaliação patrimonial em controladas
Fornecedores
–
–
6 (26)
Reserva de reavaliação
35
52 Ajuste acumulado de conversão em controladas
Partes relacionadas
111
283
62
55
Reservas de lucros
892
2.185 Variação cambial de investimentos no exterior
774
(1.144)
Outros
passivos
circulantes
e
não
circulantes
12
11
Ajustes de avaliação patrimonial
23
17 Total do resultado abrangente do período
841 (909)
(721)
71 Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais
(994) (1.068) Total do resultado abrangente atribuível a:
Ajustes acumulados de conversão
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Total do ativo
13.576
7.470 Total do passivo e patrimônio líquido
13.576
7.470 Acionistas da Companhia
Adições
no
ativo
imobilizado
(2)
(13)
(721)
71
(194) (482)
Demonstração das mutações do patrimônio líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
(721)
71 Adições nos investimentos
(196) (495)
Caixa líq. aplicado nas atividades de investimentos
Adiantamento
Reservas de lucros Ajustes
Ajustes Lucros
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Contratos
A Para de avaliTotal do
para futuro Transa- Reserva
acumu- (prejuíEmpréstimos e financiamentos captados
2.404 2.326
de mútuo
VenciTaxa
Capital
rea- expan- ação pa- lados de zos) acu- patrimônio
aumento ções de de reava(2.168) (1.438)
Moeda
mento
anual 31/12/13 31/12/12 Pagamentos de empréstimos e financiamentos
social
liação Legal lizar
são trimonial conversão mulados
líquido Ativo
de capital capital
Debêntures emitidas
–
499
Circulante
Saldos em 31 de dezembro de 2011
862
–
2.537
54
88 331 1.699
42
(1.134)
–
4.479
Pagamento de debêntures
(47)
–
Aumento de capital
10
–
–
–
–
–
–
–
–
–
10 Controladas diretas
Pagamentos relativos a resgate de ações
(396)
–
Juros
de
Eldorado
Carta
Adiant. para futuro aumento de capital
–
22
–
–
–
–
–
–
–
–
22
(1)
Dividendos
pagos
(7)
–
R$ 10/07/2013
1% a.a.
29
–
de Fiança
Transações de capital
–
–
52
–
–
–
–
–
–
115
167
Aumento de capital
–
11
Passivo
Realização da reserva de reavaliação
–
–
–
(2)
–
–
–
–
–
2
–
–
22
Adiantamento
para
futuro
aumento
de
capital
Aj. de avaliação patrimonial
–
–
–
–
–
–
–
(25)
–
–
(25) Não Circulante
(214) 1.421
Caixa líq. gerado pelas atividades de financiamentos
Aj. acumulados de conversão
–
–
–
–
–
–
–
–
55
–
55 Controladas diretas
Variação líquida no período
430
17
Variação cambial de investimentos
–
–
–
–
–
–
–
–
11
–
11 J&F Floresta
25
8
Caixa e equivalentes de caixa no início do período
Agropecuária
R$
02/09/2019
CDI
+
6,17%
(4)
(5)
Dividendos pagos
–
–
–
–
–
–
(73)
–
–
–
(73)
456
25
Caixa
e
equivalentes
de
caixa
no
final
do
período
R$ 14/12/2014
–
(501)
(424)
Lucro líquido
–
–
–
–
–
–
–
–
–
31
31 FB
Flora
R$
31/12/2013
CDI
+
6,17%
–
(5)
Reserva legal
–
–
–
–
1
–
–
–
–
(1)
–
(i) - Conforme definido no CPC 2/IAS 21- Efeitos das mudanças nas taxas de
Indeter+
Dividendos propostos
–
–
–
–
–
–
–
–
–
(7)
(7)
R$
minado CDI + 6,17%
(9)
(7) câmbio e conversão das demonstrações contábeis , refere-se à variação cam–
–
–
–
–
–
140
–
–
(140)
– J&F Participações
Reserva para expansão
bial
dos investimentos em moeda estrangeira e que são avaliados pelo método
Indeter872
22
2.589
52
89 331 1.765
17
(1.068)
–
4.670
Saldos em 31 de dezembro de 2012
R$
minado CDI + 6,17%
(41)
(41) de equivalência patrimonial (MEP), a qual foi lançada diretamente no patrimônio
Aumento de capital
1.360
(22)
–
–
–
–
–
–
–
–
1.338 Eldorado
líquido
da Companhia na rubrica de “Ajustes acumulados de conversão”. (ii) Transações de capital
–
–
4.559
–
–
–
–
–
–
–
4.559 Controladas indiretas
(104)
– Refere-se ao reflexo de ajustes de avaliação patrimonial, assim como ajuste
R$ 02/01/2016
CDI + 3%
Realização da reserva de reavaliação
–
–
–
(17)
–
–
–
–
–
17
– Flora Distribuidora
acumulado de conversão e transações de capital, registrado no patrimônio líqui(660)
(482) do das controladas, cujo efeito está sendo reconhecido, quando do cálculo da
Reversão de reservas patrimoniais
–
–
–
–
–
– (500)
–
–
500
–
Resgate de ações de acionista
–
–
–
–
–
–
–
–
–
(500)
(500) Impactos das transações entre partes relacionadas nas contas de resultado: equivalência patrimonial, diretamente no patrimônio líquido da Companhia. 8.
31/12/13
31/12/12
Aj. de avaliação patr. em controladas
–
–
–
–
–
–
–
6
–
–
6
Empréstimos e financiamentos: As operações estão segregadas em moeda
Receita (Despesa) Receita (Despesa) estrangeira e moeda nacional, considerando a moeda funcional da Companhia.
Aj. acum. de conversão em controladas
–
–
–
–
–
–
–
–
62
(9)
53
financeira
financeira
Variação cambial de investimentos
–
–
–
–
–
–
–
–
12
–
12 Controladas diretas
Taxa média anual Controladora
–
12 Modalidade
Dividendos pagos
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
– J&F Floresta Agropecuária
de juros e comissões 31/12/13 31/12/12
(1)
(1) Em moeda estrangeira
Lucro líquido
–
–
–
–
–
–
–
–
–
(802)
(802) J&F Participações
–
(3)
–
–
–
–
–
– (793)
–
–
793
– Flora
Absorção do prejuízo
Libor de 3 meses + 1,00%
16
93 Capital de Giro - Dólares
Saldos em 31 de dezembro de 2013 2.231
–
7.148
35
89 331
472
23
(994)
–
9.336 Eldorado
645
204
a 4,7% + variação cambial
Controlada indireta
645
204
Notas explicativas às demonstrações contábeis dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
(6)
(17) Em moeda nacional
Flora Distribuidora
1. Contexto operacional: A J&F Investimentos S.A. (J&F ou Companhia), é arrendamentos de imóveis comerciais e residenciais. 2. Elaboração e
9
84 Capital de Giro - Reais CDI + juros de 1,9% a 7,44%
1.540
1.537
uma Companhia brasileira de investimentos diversificados que atualmente apresentação das demonstrações contábeis: Declaração de (1) Carta fiança concedida pela Companhia à Eldorado para garantia das opera–
2
Juros de 7,44%
possui os seguintes investimentos: FB Participações S.A. (FB): A FB foi conformidade: As demonstrações contábeis da Companhia incluem: As ções de financiamento junto às instituições financeiras. Garantias prestadas e/ Cédula industrial
1.540
1.539
constituída em 23 de setembro de 2009, tendo como objeto social, a demonstrações contábeis individuais que foram preparadas de acordo com ou recebidas: A Companhia é garantidora, após sobre garantia de ativos da
2.185
1.743
participação em outras sociedades, como sócia ou acionista (holding) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, em observância à Lei das própria J&F Oklahoma (principalmente gado, com cobertura de pelo menos
administração de bens próprios. A FB possui 1.255.787.135 ações da Sociedades por Ações - Lei das SAs, considerando as alterações 115% do valor da dívida, além de todos seus recebíveis), de US$ 894,8 milhões Desmembramento:
563
830
Controlada JBS S.A. (JBS), uma empresa de capital aberto listada no nível introduzidas através das Leis 11.638/07 e 11.941/09 e os pronunciamentos, em uma linha de crédito renovável da J&F Oklahoma. A Companhia é garanti- Passivo circulante
1.621
913
“Novo Mercado” de governança corporativa e tem suas ações negociadas interpretações e orientações do CPC aprovados por resoluções do Conselho dora de empréstimos para capital de giro da Flora no montante de R$ 457.606 Passivo não circulante
2.185
1.743
na BM&F Bovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuro. A JBS é a Federal de Contabilidade - CFC. A Companhia aplicou as práticas contábeis com vencimento até 2021. A Companhia é garantidora, após sobre garantia de
O
vencimento
do
passivo
não
circulante
compõe-se:
maior empresa em processamento de proteína animal do mundo, atuando definidas na Nota 3 em todos os períodos apresentados. Regime Tributário ativos da própria Eldorado, de empréstimos para investimento no montante de
–
382
nas áreas de alimentos, couro, produtos para animais domésticos, biodiesel, Transitório (RTT) - Os valores apresentados nas demonstrações contábeis R$ 6.154.207 com vencimento até 2027. Detalhamento das transações com 2014
1.621
531
colágeno, latas e produtos de limpeza. A JBS está presente em todos os em 31 de dezembro de 2013 consideram a adoção do Regime Tributário de partes relacionadas: Os principais saldos de ativos e passivos, assim como as 2015 a 2018
1.621
913
continentes, com plataformas de produção e escritórios no Brasil, Argentina,
Transição (RTT) pela Companhia e suas controladas, conforme facultado transações que influenciaram a demonstração do resultado, são relativas a ope- Custos de transação na emissão de títulos e valores mobiliários: De
Itália, Austrália, EUA, Uruguai, Paraguai, México, China, Rússia, entre
rações comerciais e financeiras entre partes relacionadas as quais a Adminisoutros países. Em 21 de junho de 2012, foi realizado o Leilão da Oferta pela Lei n° 11.941/09, que tem por objetivo manter a neutralidade fiscal das tração considera que foram realizadas em condições normais de mercado, acordo com os requerimentos estabelecidos pelo IAS 39/CPC 38 - InstruPública Voluntária de Aquisição de Ações Ordinárias (Oferta) de Emissão da alterações ocorridas na legislação Brasileira, introduzidas pela quando existentes. Nos contratos de mútuo incidem variação cambial e juros, mentos financeiros - Reconhecimento e Mensuração, os custos relativos às
JBS, mediante Permuta por Ações Ordinárias (“OPA de Permuta”) de Lei nº 11.638/07 e pela própria Lei n° 11.941/09. As demonstrações quando aplicável. Durante o período findo em 31 de dezembro de 2013 e o transações na emissão de títulos e valores mobiliários deverão ser contabiEmissão da Vigor Alimentos S.A. (Vigor S.A.). A partir desta data a Vigor S.A. contábeis consolidadas fazem parte das demonstrações contábeis exercício findo em 31 de dezembro de 2012, não foram registradas quaisquer lizados reduzindo os passivos a que se relacionam. a) Financiamentos passou a ter governança própria e estrutura independente da JBS, com completas à disposição na sede da Companhia. Essas demonstrações perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa, assim como não foram J&F: Durante os exercícios de 2011 e 2012 e período findo em 31 de deseus papéis negociados no Novo Mercado, segmento de mais elevado contábeis da Companhia são apresentadas de forma condensada. reconhecidas quaisquer despesas de dívidas incobráveis relacionadas às tran- zembro de 2013, a Companhia incorreu em R$ 50.881 relativos aos custos
padrão de governança corporativa da BM&F Bovespa. Dessa forma, através Aprovação das Demonstrações Contábeis: A aprovação destas sações com partes relacionadas. Remuneração do pessoal-chave da admi- de transação dos processos de captação de recursos para investimentos e
da Opa de Permuta, a JBS que até então detinha a totalidade (100%) das demonstrações contábeis ocorreu na reunião do Conselho de Administração nistração: O pessoal-chave da administração inclui a Diretoria Executiva, com- capital de giro no montante total de R$ 3.929.770, cuja contabilização está
Ações da Vigor S.A., passou a deter 21,32% do total de ações, cedendo a realizada em 28 de abril de 2014. 3. Resumo das principais práticas posta por dois membros, e o Conselho de Administração, composto por sete mantida de forma destacada em conta redutora do passivo. Em 31 de demaior parte de sua participação, equivalente a 44,62% do total de ações da contábeis: As principais políticas contábeis aplicadas na elaboração destas membros não remunerados. O valor agregado das remunerações recebidas zembro de 2013 em virtude da amortização acumulada do saldo por meio do
Vigor S.A., à FB, que é controladora da JBS e controlada da J&F. Com essa demonstrações contábeis estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo pela Diretoria Executiva, por serviços nas respectivas áreas de competência, fluxo de pagamento da divída, a Companhia apresenta um montante residunova configuração societária, a FB passou a gerenciar e controlar as aplicadas de modo consistente em todos os períodos e exercícios para os períodos findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foram de R$ 1. De al de R$ 16.616 de custo de transação atrelado à divida que continuará
operações da Vigor S.A., tornando-se a nova controladora direta. Vigor apresentados, salvo disposição em contrário. a) Apuração do resultado: O acordo com o IAS 24 (alterações)/CPC 05 (R1) - Apresentação de Partes Rela- sendo amortizado de acordo com o período de pagamento. Restrições
Alimentos S.A.: A Vigor S.A., através de sua subsidiária integral S.A. resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil cionadas, os membros da Diretoria Executiva e Conselho de Administração não contratuais (“covenants”): Em 31 de dezembro de 2013 a Companhia esFábrica de Produtos Alimentícios Vigor (Vigor), industrializa e comercializa de competência. b) Investimentos em controladas e controladas em são partes de contrato de trabalho ou outros contratos que prevejam benefícios tava em conformidade com todas as Covenants. As principais restrições
laticínios em geral, leite “in natura” e derivados e também refina, industrializa conjunto (“joint ventures”): Nas demonstrações contábeis individuais da corporativos adicionais, tais como benefício pós-emprego ou quaisquer outros contratuais estão relacionadas com a capacidade de contrair dívidas adicioe comercializa óleos derivados de origem vegetal, macarrão instantâneo, Companhia, as participações em controladas e empreendimentos benefícios de longo prazo, benefícios de rescisão de trabalho ou remuneração nais, alienação de ativos e participações acionárias, entre outras. 9. Debêntures: Em 05 de novembro de 2012, a Companhia realizou sua 1ª Emissão
sucos e iogurte. Através da Dan Vigor, uma joint-venture entre a Vigor e a controlados em conjunto são reconhecidas através do método de com base em ações.
Arla Foods, a maior empresa de latícinios escandinava, e uma das dez equivalência patrimonial. c) Imposto de renda e contribuição social: 7. Investimentos:
31/12/13 31/12/12 de Debêntures Simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografámaiores empresas de laticínios do mundo, explora a marca Danubio se Impostos correntes: São registrados com base no lucro tributável, de Investimentos em controladas
12.352
6.871 ria, em série única, para distribuição pública com esforços restritos de colodedicando exclusivamente à produção de queijos e derivados lácteos. Flora acordo com a legislação e alíquotas vigentes. Impostos diferidos: O Ágio
41
22 cação, nos termos da Instrução CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009, em
Produtos de Higiene e Limpeza S.A. (Flora): A Flora Produtos de Higiene imposto de renda e a contribuição social diferidos (impostos diferidos) são
12.393
6.893 um montante total de R$ 500. As debêntures foram integralmente distribuíe Limpeza S.A. (Flora) e sua subsidiária integral Flora Distribuidora de calculados sobre as reservas de reavaliação, diferenças temporárias entre Informações relevantes sobre as controladas no período findo em das até 23 de novembro de 2012. As debêntures pagam juros semestrais,
Higiene e Limpeza Ltda. (Flora Distribuidora) operam o ramo de cosméticos
Lucro correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias
31 de dezembro de 2013: Quantidade Particie limpeza, que compreende a industrialização e comercialização de sabão as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis e sobre
Patri- líquido dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, acrescida exponencialmente
de ações pação
em barra, sabonete, detergente, desinfetante, amaciante, glicerina prejuízos fiscais. Os impostos diferidos são determinados usando as
(Em percen- Capital mônio (Prejuí- do percentual (spread) ao ano de 1,82%. A amortização ocorrerá em três
farmacêutica, sabão de coco, multiuso, desengordurante, tira manchas, alíquotas de impostos vigentes nas datas dos balanços e que devem ser
milhares)
tual social líquido
zo) parcelas anuais, vicendas nos dias 5 de novembro de 2015, 2016 e 2017,
shampoos, condicionadores, desodorantes, sabonetes líquidos e inseticidas. aplicadas quando os respectivos impostos diferidos ativos forem realizados FB Participações S.A.
4.811.387 100,00% 7.426 10.656
96 correspondendo, respectivamente, a 33%, 33% e 34% do valor das debêntures. 10. Patrimônio líquido: a) Capital social: Em Assembleia Geral Exou
passivos
forem
liquidados.
Os
impostos
diferidos
ativos
são
reconhecidos
J&F Floresta Agropecuária Ltda. (J&F Floresta Agropecuária): A J&F
Eldorado Celulose e
Floresta Agropecuária Ltda. (J&F Floresta Agropecuária), explora a atividade somente na proporção da probabilidade de que o lucro real futuro esteja Papel S.A.
1.304.402 65,30% 1.568 1.011 (490) traordinária realizada em 1 de Agosto de 2013 foi aprovado o resgate e,
consequentemente, o cancelamento, de 12.949.543 (doze milhões, novedisponível
e
contra
o
qual
as
diferenças
temporárias,
despesas
tributárias
e
de agroindústria com compra, venda, cria, recria e confinamento de bovinos,
J&F Floresta Agropecuária
204.822 100,00%
205
167
1 centas e quarenta e nove mil, quinhentas e quarenta e três) ações ordinárias
cultura de cana-de-açúcar para comercialização e cultura de cereais para créditos tributários possam ser usados. No que se refere aos impostos Ltda.
classe
B da Companhia, que representam a totalidade das ações de referida
100.000 99,00%
100
37 (186)
fabricação de silagem. J&F Participações Ltda. (J&F Financeira): A J&F diferidos ativos sobre prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social J&F Participações Ltda.
classe, que eram de titularidade do acionista JJBJ Participações Ltda.. O
Participações é a empresa holding do Banco Original do Agronegócio S.A. sobre o lucro líquido, são reconhecidos na extensão em que a sua realização Flora Produtos de Higiene
valor
atribuído
a este resgate de ações foi de R$ 500.000. O referido resgate
41.738.335 99,91%
833
663
1
(Banco Original do Agronegócio), atual denominação do Banco JBS S.A. seja provável e a Entidade tenha apresentado histórico de base tributável. O e Limpeza S.A.
foi efetuado contra a rubrica de Reservas de Lucros da Companhia no mon(Banco JBS), do Banco Original S.A. (Banco Original), atual denominação imposto de renda diferido sobre prejuízos fiscais acumulados não possui J&F Oklahoma Holdings
tante
de
R$
500.000.
Em 31 de Dezembro de 2013, foi aprovado pela totali3 100,00%
12
(41) (121)
do Banco Matone S.A. (Banco Matone) e Forsix Administradora de Recursos prazo de prescrição e a sua compensação é de 30% do montante do lucro Inc.
2.333 98,89%
1
1
– dade das acionistas o aumento de capital social da Companhia mediante a
Ltda. (Forsix). O Banco Original do Agronegócio opera como Banco Múltiplo, tributável de cada exercício futuro. Os ativos e passivos fiscais diferidos são J&F Arg S.A.
contribuição
de
2.334.370.128
ações de emissão da FB, de titularidade do
– 100,00%
1
–
–
no segmento de crédito agropecuário, autorizado a desenvolver suas compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos Forsix USA.
FIP Bertin, com a emissão pela Companhia de 12.366.100 novas ações oroperações por meio das carteiras comercial, de crédito, de financiamento e fiscais correntes, e eles se relacionam a tributos lançados pela mesma Ampla Infraestrutura e
dinárias
e
12.366.100
novas
ações
preferenciais; e das 302.126.450 ações
1 99,88%
–
(8)
(8)
de investimento e de câmbio. O Banco Original do Agronegócio através de autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. d) Construções S.A.
de emissão da FB, de titularidade do FIP ZMF, com a emissão pela Compasuas investidas Original Negócios Agropecuários Ltda., atual denominação Dividendos: A proposta de distribuição de dividendos, quando incorridos, Canal Rural Produções
nhia
de
1.600.485
novas
ações
ordinárias
e 1.600.486 novas ações prefe21.705 100,00%
24
27
2
de JBS Negócios Agropecuários Ltda. e Brasil Agrosec Cia. Securitizadora efetuada pela Administração da Companhia que estiver dentro da parcela Ltda.
– 100,00%
3
–
(3) renciais. Após o referido aumento o capital social, subscrito e integralizado,
Ltda., atua na intermediação e desenvolvimento de negócios/projetos equivalente ao dividendo mínimo obrigatório de 25%, é registrada como J&F Holding GMBH
em
31
de
dezembro
de
2013
é
representado
por 99.886.586 ações nominaagropecuários e na securitização de direitos creditórios do agronegócio. O passivo na rubrica “Dividendos declarados”, por ser considerada como uma Fundo de Investimento em
16 1,00%
16
13
(3) tivas e sem valor nominal, sendo 49.962.271 ações ordinárias e 49.924.315
Banco Original foi adquirido em 18 de agosto de 2011, data em que o Banco obrigação legal prevista no estatuto social da Companhia. e) Resultado por Participações Caixa Milão
ações
preferenciais,
totalizando
R$
2.231.
c)
Reservas de lucro: Legal:
Central do Brasil aprovou a transferência de seu controle acionário para a ação: De acordo com o IAS 33/CPC 41 - Resultado por ação, a Companhia J&F Incorporações Empre31 99,99%
31
31
– Constituída mediante apropriação de 5% do lucro líquido de cada exercício
J&F Financeira. O Banco Original está autorizado a operar como Banco apresenta o cálculo do resultado por ação segregado da seguinte forma: endimentos Imobil. Ltda.
social,
observando
o
limite
de
20%
do
capital
social.
Para expansão: ConsNas demonstrações contábeis da Companhia, o ágio é registrado em investimentos.
Múltiplo, através das carteiras comercial, de crédito, de financiamento e de
tituída à base do saldo remanescente do lucro líquido após as destinações
Equivalência
investimento e de crédito imobiliário. A Forsix, atua na administração e Básico: Calculado através da divisão do lucro líquido (prejuízo), atribuído
aos
detentores
de
ações
ordinárias
da
controladora,
pela
quantidade
média
para
constituição
da
reserva
legal
e
distribuição
de
dividendos,
que terá por
patrimonial
gestão de carteira de valores mobiliários e administração de fundos para
finalidade financiar a aplicação em ativos operacionais. Em 28 de Abril de
Saldo
No
pessoas físicas e jurídicas. J&F Oklahoma Holdings Inc. (J&F Oklahoma): ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício. Diluído:
Variação No patri- resul- Saldo 2014 foi aprovado em reunião do conselho da administração a absorção do
em
Localizada nos Estados Unidos e com subsidiárias integral na Austrália e no Calculado através da divisão do lucro líquido (prejuízo) atribuído aos
31/12/ Adição
cam- mônio lí- tado do em 31/ prejuízo da Companhia apurado em 2013 no montante de R$ 793. A referida
Canadá, adquire gado para engorda naqueles países e os comercializa para detentores de ações ordinárias da controladora pela quantidade média
2012 (Baixa) bial (i) quido (ii) período 12/13 absorção foi registrada contra a rubrica de reserva para expansão, em conabatedouros. Eldorado Brasil Celulose S.A. (Eldorado): A Eldorado Brasil ponderada de ações ordinárias disponíveis, mais a quantidade média
ponderada
de
ações
ordinárias
que
seriam
emitidas
na
conversão
de
todas
FB
Participações
S.A.
4.549
1.276
–
4.648
182 10.656 sonância com o previsto no artigo 189 da Lei 6.404/76. d) Reserva de reaCelulose S.A. (Eldorado) tem como principal objeto social a produção de
valiação: Referente à reavaliação de bens do ativo imobilizado anteriores à
celulose branqueada de fibra curta de eucalipto e o processamento de as ações ordinárias potenciais diluídas em ações ordinárias. 4. Outros Eldorado Celulose
e
Papel
S.A.
1.110
–
–
(8)
(320)
782 adoção do CPC/IFRS. A reserva de reavaliação é transferida para lucros
investimentos:
Representado
basicamente
por:
Fundo
de
Investimento
biomassa para produção de energia. A Eldorado concluiu a construção de
acumulados na proporção da realização dos bens reavaliados que se dá por
sua fábrica com capacidade de produção de 1,5 milhões de toneladas deste em Participações JMF: A Companhia é cotista no fundo de investimento J&F Floresta Agrope259
(94)
–
–
1
165 depreciação, alienação ou baixa. e) Dividendos: Serão distribuídos dividenproduto, no Município de Três Lagoas, Estado do Mato Grosso do Sul e Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimentos em cuária Ltda.
dos obrigatórios não inferiores, em cada exercício, a 25% do lucro líquido do
iniciou sua produção em dezembro de 2012. Ampla Infraestrutura e Participações JMF (FIC FIP JMF), destinado a investimentos qualificados, J&F Participações
231
–
–
(9)
(185)
37 exercício, ajustado na forma da lei societária. f) Ajuste de avaliação patriContruções S.A. (Ampla Infraestrutura): A Ampla Infraestrutura é a cuja aplicação é de R$ 123 em 31 de dezembro de 2013. Em agosto de Ltda.
monial e ajuste acumulado de conversão: Conforme CPC 02 R2/IAS 21
empresa holding com finalidade de investir nos setores de infraestrutura e 2009, a Companhia contribuiu seus investimentos na Florestal Brasil S.A. Flora Produtos de
- Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de DemonstraHigiene
e
Limpeza
energia. Em dezembro de 2012 a Ampla Infraestrutura adquiriu um Fundo (Florestal) para o FIC FIP JMF a fim de permitir os investidores institucionais
S.A.
661
–
–
–
1
662 ções Contábeis, é registrado basicamente variação de instrumentos (diretas
de Investimentos gerenciado pela Caixa, Fundo de Investimento em FUNCEF-Fundação dos Economiários Federais e Fundação Petrobras de
e reflexas) em moeda estrangeira e que são avaliadas pelo método de equiJ&F
Oklahoma
Participações Caixa Milão (Fundo Caixa Milão) que formou junto com Seguridade Social-PETROS investirem no Fundo Florestal Brasil S.A. (FIP
81
–
12
(12)
(121) (41) valência patrimonial (MEP). De acordo com o CPC 37 R1/IFRS 1 - Adoção
Furnas um Consórcio vencedor de uma licitação pública para construção e Florestal), no qual tem 50,25% de participação. As ações constantes na Holdings Inc.
Inicial
das Normas Internacionais de Contabilidade, por força da vigência do
J&F
Arg
S.A.
1
–
–
–
–
1
gerenciamento de uma linha de transmissão de energia de 297 km ligando carteira do FIP Florestal eram integralmente da Florestal, empresa
1
–
–
–
–
1 CPC 02 antes à data de adoção inicial, os adotantes pela primeira vez ao
os estados de São Paulo e Minas Gerais. J&F Arg S.A. (J&F Arg): incorporada pela Eldorado e foram trocadas por ações da incorporadora, Forsix USA.
IFRS
devem
zerar os saldos de variação cambial de investimentos registraAmpla
Infraestrutura
Localizada na Argentina, tem a finalidade de prestação de serviços de sendo a relação de troca de ações negociadas entre as partes considerando
–
21
–
–
(8)
13 dos no patrimônio líquido (sob a rubrica de ajustes acumulados de converAssessoria e Consultoria Empresarial. FIC FIP JMF: Refere-se a quotas no o valor econômico da Eldorado e da Florestal. Compra e venda de ações: e Construções S.A.
são)
transferindo-os
para lucros ou prejuízos acumulados (sob rubrica de
Canal
Rural
Produfundo de investimento “FIC FIP JMF” que possui indiretamente 10,09% das Em julho de 2012, a Companhia firmou contrato de compra e venda de
ções Ltda.
–
44
–
–
2
46 reserva de lucros), bem como divulgar a política de distribuição de resultaações da Eldorado. Canal Rural Produções Ltda. (Canal Rural): O Canal
ações
correspondente
a
100%
do
capital
social
da
MJ
Participações
S.A
dos
aplicável
a
tais
saldos.
Cabendo ressaltar que a Companhia não compuJ&F
Holding
GMBH
–
3
–
–
(3)
–
Rural é o principal veículo de comunicação voltado ao agronegócio e a
ta esses ajustes para distribuição de Resultados. g) Transações de capital:
população rural do País. É uma plataforma completa de comunicação, (MJ) pelo montante de R$ 300, cujo valor pago em 31 de dezembro de 2013 Fundo de Investimenera
de
R$
240
correspondente
a
80%
do
referido
capital.
A
MJ
detém
De
acordo
com
o
IAS
37/CPC
36 R3 - Demonstrações Consolidadas as
to
em
Participações
incluíndo televisão, eventos, internet, mobilee smart tv, alimentada pela
Caixa Milão
–
–
–
–
–
– mudanças na participação relativa da Companhia sobre uma controlada que
maior estrutura de geração de conteúdo do agronegócio do Brasil. A participação acionária na Eldorado, controlada da Companhia. 5. Títulos a
não
resultem
em
perda
de
controle
devem ser contabilizadas como transareceber:
Durante
o
ano
de
2013
a
Companhia
adquiriu
do
Banco
Original
do
J&F
Incorporações
plataforma de televisão do Canal Rural tem distribuição nacional através de
ções de capital (ou seja, transações com sócios, na qualidade de proprietásatélite, TV por assinatura (cabo e satélite) e internet e provê 18 horas Agronegócio e do Banco Original uma carteira de recebíveis no valor de Empreendimentos
rios).
Qualquer
diferença
entre
o
montante
pelo qual a participação dos nãoImobil.
Ltda.
–
31
–
–
–
31
R$
137.
A
carteira
adquirida
é
composta
por
24
clientes
que
efetuaram
diárias de programação com profissionais de ponta e ampla prestação de
controladores tenha sido ajustada e o valor justo da quantia recebida ou
serviços. O Canal Rural é parceiro dos principais eventos do agronegócio no operações de crédito com o Banco. Estes títulos possuem garantias reais e Transferência para
paga
deve
ser
reconhecida
diretamente
no
patrimônio líquido atribuível aos
Outros
Passivos
país e apresenta conteúdos de entretenimento e cultura voltados para a a Companhia tem expectativa de recuperação integral desses títulos.
proprietários da Companhia, e não como resultado. Portanto, se a CompaNão Circulantes
população rural. O Canal Rural também atua no segmento de leilões e de O saldo da carteira em 31 de dezembro de 2013 é de R$ 121.
nhia
adquirir
mais
ações
ou
outros
instrumentos
patrimoniais de uma entida(Passivo
a
educação voltada para o agronegócio. J&F Incorporação de 6. Transações com partes relacionadas: Contratos de mútuo entre partes
–
–
–
–
–
41 de que já controla, deve considerar os ganhos e perdas dessa variação de
descoberto)
Empreendimentos Imobiliários Ltda. (J&F Incorporação): A J&F relacionadas registrados no balanço patrimonial como créditos e débitos
participação
como
redução
ou
aumento
do
seu
patrimônio
líquido.
6.893
1.281
12
4.619
(451)
12.393
Total
Incorporação terá como objeto a compra e venda, locação, loteamentos e com partes relacionadas:
10 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
Joesley Mendonça Batista
Diretor Presidente
Antonio da Silva Barreto Júnior
Diretor
Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da J&F Investimentos
S.A. - São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações contábeis individuais
e consolidadas da J&F Investimentos S.A. (“Companhia”), identificadas
como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o
balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim
como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis: A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e
adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório
financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board
(IASB), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim
como pelos controles internos que ela determinou como necessários para
permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em
Conselho de administração
Joesley Mendonça Batista
Wesley Mendonça Batista
Vanessa Mendonça Batista
Vice-Presidente
Valére Batista Mendonça Ramos
Viviane Mendonça Batista
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis
nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e interna- individuais: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais acicionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências ma referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevanéticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o tes, a posição patrimonial e financeira da J&F Investimentos S.A. em 31 de
objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de
estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contáprocedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos beis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações contábeis
valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os pro- consolidadas: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidacedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a das acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da J&F Investiindependentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de ris- mentos S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho consolidado de
cos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício
e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório
para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas cir- financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board
cunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia (IASB), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase:
desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a Conforme descrito na Nota Explicativa n° 2 às demonstrações contábeis, as
avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade demonstrações contábeis individuais foram elaboradas de acordo com as
das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia essas prátida apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acre- cas diferem das IFRS, aplicável às demonstrações contábeis separadas,
ditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas,
fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações contábeis coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência
José Batista Sobrinho
Presidente do Conselho
André Alcantara Ocampos
CRC: SP-212475/O-8
patrimonial, enquanto que para fins das IFRS seria custo ou valor justo.
Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Outros assuntos: Demonstrações dos valores adicionados: Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada dos valores adicionados
(DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias
abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a
apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
São Paulo, 28 de abril de 2014
BDO RCS Auditores Independentes SS
CRC 2 SP 013846/O-1
Paulo Sérgio Tufani
Robinson Meira
Contador CRC 1 SP 124504/O-9
Contador - CRC 1 SP 244496/O-5
Ibá, nova associação do setor florestal
Indústria Brasileira de de Árvores quer discutir mudanças na legislação que restringe acesso de multinacionais a terra rurais
Leandro Taques
Patricia Monteiro Rizzotto
[email protected]
São Paulo
Cerca de 70 empresas se uniram
para lançar uma nova entidade representativa setorial: a Indústria
Brasileira de Árvores (Ibá) — uma
associação que visa defender os
interesses econômicos das fabricantes de produtos derivados do
cultivo de eucalipto e pinus, além
de outras espécies plantadas para
fins industriais. E com a fundação da nova entidade temas antigos prometem ser retomados para discussão com os representantes do governo federal e do Congresso — entre eles, o debate sobre a aquisição de terras por parte
de empresas com capital estrangeiro instaladas no país.
“Essa questão faz parte da nos-
sa agenda da competitividade. Afinal, entre os nossos 73 associados,
há 15 empresas multinacionais
que adquiriram propriedades rurais, mas que ainda não foram
averbadas, o que vem ocasionando o represamento de US$ 15 bilhões em investimentos no país”,
afirma Carlos Aguiar, presidente
do Conselho Deliberativo da Ibá.
De fato, há incertezas jurídicas
sobre a aquisição de terras no Brasil por parte de empresas de capital estrangeiro. Segundo o advogado Fernando Villela, sócio de regulatório do escritório Siqueira Castro Advogados, a legislação brasileira sobre o tema é antiga, de
1971, e já sofreu reviravoltas desde
2008, quando a Advocacia Geral
da União (AGU) emitiu pareceres
mudando o entendimento da lei.
“Originalmente a legislação res-
Há hoje 7,2 milhões de hectares
de florestas plantadas no país
tringia a aquisição de terras por
parte de empresas de capital estrangeiro instaladas no Brasil. Dado o contexto político da época
em que foi instituída, a legislação
tinha grande preocupação com a
soberania e a segurança nacionais
e ocupação de áreas estratégicas
como a região da Amazônia e das
fronteiras. Mas, desde 2010, ficou
estabelecido que qualquer aquisição de imóveis rurais por parte de
empresas multinacionais estrangeiras tem de ser submetida à avaliação do Incra”, afirma, mencionado que há vários projetos tramitando no Congresso, sem consenso e sem data para votação.
Além da aquisição de terras, a
Ibá vai pleitear a manutenção da
desoneração da folha de pagamentos prevista para acabar em dezembro deste ano; a redução da
carga fiscal sobre os investimentos; a compensação dos resíduos
tributários na exportação; adoção
de medidas que inibam a concorrência desleal de produtos importados que apresentam desvio de finalidade, como o papel imune e
os pisos laminados. “Queremos
também ampliar as negociações
de crédito de carbono florestal no
Brasil e debater o plantio de árvores geneticamente modificadas”,
diz Carlos Aguiar.
A instituição é o resultado da
fusão da Associação Brasileira da
Indústria de Painéis de Madeira
(Abipa), da Associação Brasileira
de Piso Laminado de Alta Resistência (Abiplar), da Associação
Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF) e da Associação Brasileira de Celulose e
Papel (Abracelpa).
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 11
Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
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BRASIL
TELECOMUNICAÇÕES
Anatel: leilão de exploração de satélites
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu ontem
propostas de sete empresas para a licitação de quatro posições
orbitais para exploração de satélites. Os proponentes entregaram
documentos de identificação e habilitação, além das propostas de
preço, que serão abertas na próxima terça-feira , quando serão
definidas, em sistema de leilão, as melhores ofertas. ABr
4G vai reforçar
segurança do
Rio durante a
Copa do Mundo
Cidade será a primeira a
testar nova tecnologia,
que ajudará o Exército no
controle da área da Maré
Vania Cunha
[email protected]
Brasília
O Rio de Janeiro será a primeira
cidade brasileira a utilizar uma
nova tecnologia de comunicação 4G, exclusivamente voltada
para a Segurança Pública, que
vai permitir a transmissão de dados por vídeo, em tempo real, de
dentro das viaturas do Exército.
O anúncio foi feito na manhã de
ontem pelo general Carlos Roberto Pinto de Souza, do Centro de
Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX), em
Brasília (DF).
O Exército vai pedir à Agência
Nacional de Telecomunicações
(Anatel) a liberação da faixa de
700 MHz, dentro desta rede LTE /
4G, para a cidade, durante a Copa
do Mundo. A princípio, será instalada uma antena no Palácio Duque de Caxias, onde fica o Comando Militar do Leste, no Centro da
Cidade, de onde será gerenciada
a operação. Uma resolução da
Anatel, de novembro, reservou
parte da faixa para ser usada pela
segurança pública. Agora, as normas serão publicadas em edital.
Os estudos devem ser concluídos
na primeira quinzena de maio.
Durante os jogos, a frequência
será testada na comunicação das
forças de segurança pública dentro do Maracanã e nos seus arredores, na Avenida Presidente Vargas e Candelária, região central
da cidade, locais onde foram concentrados os maiores números de
pessoas nas manifestações de junho. Mas a maior utilização será
pela Força de Pacificação, que faz
a Garantia da Lei e da Ordem
(GLO) no Complexo da Maré.
“A escolha do Rio é pela importância dos eventos e porque é fruto da missão de Garantia da Lei e
da Ordem que o Exército recebeu. Há uma necessidade da tecnologia pelo grande contingente
de militares empregado lá e pela
demanda alta do uso de imagens
em tempo real. Não dispomos dessa capacidade na Maré. Por outro
lado, a organização criminosa utiliza de subterfúgios para dissuadir a missão e o uso de imagens
em tempo real será a maior proteção ao militar”, afirmou o general Carlos Roberto de Souza, do
CCOMGEX.
EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL S.A. - ENERSUL
Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 15.413.826/0001-50 - NIRE 54.300.000.566
Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 11 de abril de 2014
1. Data, Hora e Local: Realizada às 17 horas do dia 11 de abril de 2014, na sede social da Empresa Oferta de Resgate Antecipado (conforme definido abaixo), ou de Resgate Antecipado Total (conforme deEnergética de Mato Grosso do Sul S.A. (“Companhia”), localizada na cidade de Campo Grande, Estado do finido abaixo), bem como os demais termos e condições a serem descritos na Escritura de Emissão; XVI.
Mato Grosso do Sul, na Avenida Gury Marques, nº 8000. 2. Convocação: Edital de Convocação publicado Amortização do Valor Nominal Unitário. Sem prejuízo dos pagamentos em decorrência de Oferta de Resnas edições de 27, 28 e 31 de março de 2014 no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul (fls. 72, gate Antecipado, do Resgate Antecipado Total, da Amortização Extraordinária e/ou dos Eventos de
55 e 66, respectivamente), e jornais Brasil Econômico - Edição Nacional (fls. 11, 21 e 11, respectivamente) Inadimplemento, nos termos previstos na Escritura de Emissão, o Valor Nominal Unitário das Debêntures
e Correio do Estado (fls. 4, 4 e 4, respectivamente). Foram também divulgados ao mercado, eletronicamen- será amortizado em parcelas mensais a partir do primeiro mês subsequente ao encerramento do Período
te, os documentos exigidos pela Instrução da Comissão de Valores Mobiliários nº 481, de 17 de dezembro de Carência (conforme definido abaixo), nas datas e percentuais específicos que forem indicados na Esde 2009, conforme alterada. 3. Presença: Presentes acionistas que representam participação acionária de critura de Emissão; XVII. Atualização e Remuneração. O Valor Nominal Unitário das Debêntures não será
99,93% (noventa e nove vírgula noventa e três por cento) do capital social votante e total da Companhia atualizado. As Debêntures farão jus à remuneração equivalente a 100% (cem por cento) da variação acuconforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. Presentes integrantes da Adminis- mulada das taxas médias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, “over extra-grupo”, exprestração da Companhia, os Srs. Maurício Perez Botelho e Ricardo Perez Botelho. 4. Mesa: Assumiu a presi- sas na forma percentual ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis, calculadas e divulgadência dos trabalhos a Sra. Paula Seabra Carvalho Reis, que convidou o Sr. Bruno Quartieri Gaudêncio
das diariamente pela CETIP no informativo diário disponível em sua página na internet (http://www.cetip.
para secretariá-la. 5. Ordem do Dia: Deliberar a respeito da Proposta de Emissão de Debêntures, que
com.br) acrescida exponencialmente de um percentual (spread) ou sobretaxa de 2,28% (dois inteiros e
inclui as seguintes matérias: (i) aprovação para realização da 7ª (sétima) emissão de debêntures simples,
não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com garantias adicionais reais e fi- vinte e oito centésimos por cento) ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis, incidentes
dejussória, para distribuição pública, com esforços restritos de colocação, de emissão da Companhia sobre o Valor Nominal Unitário ou saldo do Valor Nominal Unitário, conforme o caso, desde a Data de
(“Debêntures”), no valor de R$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais), as quais serão objeto de Emissão ou desde a Data de Pagamento da Remuneração imediatamente anterior (inclusive) (conforme
distribuição pública, com esforços restritos de colocação, nos termos da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de definido abaixo), até a data do seu efetivo pagamento (exclusive), de acordo com a fórmula a ser detalha1976, conforme alterada, e da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 476, de 16 de ja- da na Escritura de Emissão (“Remuneração”); XVIII. Pagamento da Remuneração. A Remuneração será
neiro de 2009, conforme alterada (“Instrução CVM 476”) (“Oferta Restrita”); (ii) aprovação da constituição paga (i) semestralmente, desde a Data de Emissão até a data correspondente a 2 (dois) anos contados da
da garantia representada pela cessão fiduciária dos direitos creditórios de titularidade da Companhia Data de Emissão (inclusive) (“Período de Carência” e “Data de Encerramento do Período de Carência”); e
oriundos da comercialização de energia elétrica, no montante mínimo de 120% (cento e vinte por cento) (ii) mensalmente, desde a Data de Encerramento do Período de Carência (exclusive) até a data de vencido montante referente ao pagamento da Remuneração (conforme definido abaixo) e da amortização do mento das Debêntures, ou a data de ocorrência de um Evento de Inadimplemento, a data de qualquer
Valor Nominal Unitário (conforme definido abaixo), em cada Data de Pagamento da Remuneração (confor- Oferta de Resgate Antecipado (conforme definido abaixo), ou, a data de qualquer Resgate Antecipado
me definido abaixo) imediatamente subsequente (“Cessão Fiduciária de Recebíveis”); (iii) autorização para Total (conforme definido abaixo), conforme o caso, nos termos e condições a serem detalhados na Escria prática, pela Diretoria da Companhia, de todo e qualquer ato necessário à efetivação da Oferta Restrita tura de Emissão (cada uma dessas datas, uma “Data de Pagamento da Remuneração”); XIX. Repactuae da emissão das Debêntures, especialmente, mas não se limitando, à (a) contratação de uma ou mais ção. As Debêntures não serão objeto de repactuação programada; XX. Oferta de Resgate Antecipado. A
instituições financeiras autorizadas a operar no mercado de capitais para intermediar a oferta e realizar a Companhia poderá realizar, a seu exclusivo critério, a qualquer momento a partir da Data de Emissão,
colocação das Debêntures; (b) contratação dos demais prestadores de serviços relacionados à Emissão, mediante deliberação de sua diretoria, oferta de resgate antecipado das Debêntures, que assegurará aos
tais como o agente fiduciário, o escriturador mandatário, o banco liquidante da Oferta Restrita, a CETIP titulares das Debêntures igualdade de condições para aceitar a oferta de resgate antecipado das DebênS.A. - Mercados Organizados (“CETIP”) e os assessores legais, entre outros; (c) celebração de todos os tures de sua titularidade e determinará os termos e condições do resgate, observado o disposto no artigo
documentos relacionados à Emissão, incluindo o “Instrumento Particular de Escritura da 7ª (Sétima) Emis- 55 da Lei das Sociedades por Ações e as disposições a serem previstas na Escritura de Emissão (“Oferta
são de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, em Série Única, da Espécie Quirografária, com de Resgate Antecipado”); XXI. Resgate Antecipado Total Sujeito ao atendimento das condições previstas
Garantias Adicionais Reais e Fidejussória, para Distribuição Pública, com Esforços Restritos de Coloca- na Escritura de Emissão, a Emissora poderá, a seu exclusivo critério, a partir do 25º (vigésimo quinto) mês
ção, da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A.” (“Escritura de Emissão”), o “Contrato de Coorde- contado da Data de Emissão (inclusive), resgatar antecipadamente a totalidade (e não menos que a totanação e Distribuição Pública com Esforços Restritos de Colocação da 7ª (Sétima) Emissão de Debêntures lidade) das Debêntures em circulação, com o seu consequente cancelamento (“Resgate Antecipado ToSimples, Não Conversíveis em Ações, em Série Única, da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul
tal”). O Resgate Antecipado Total das Debêntures, pela Emissora, se dará mediante o pagamento do seu
S.A.” (“Contrato de Distribuição”), os instrumentos específicos relacionados às Garantias (conforme definiValor Nominal Unitário ou do saldo do Valor Nominal Unitário, conforme o caso, acrescido da Remunerado abaixo) das Debêntures e quaisquer outros instrumentos relacionados às Debêntures, bem como eventuais aditamentos necessários referentes aos documentos relacionados à Emissão; (d) negociação e defi- ção, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão (ou desde a última Data de Pagamento da
nição dos termos e condições finais da Escritura de Emissão, do Contrato de Distribuição e dos demais Remuneração, conforme o caso) até a data do efetivo Resgate Antecipado Total, bem como dos Encargos
documentos da Emissão, incluindo obrigações da Companhia, declarações a serem prestadas pela Com- Moratórios (conforme abaixo definido) e do prêmio de resgate a ser estabelecido na Escritura de Emissão.
panhia, limites de endividamento (covenants financeiros) para a Companhia, Eventos de Inadimplemento Os procedimentos para a realização do Resgate Antecipado Total serão estabelecidos na Escritura de
(conforme definido abaixo), detalhamento referente às condições de vencimento antecipado, Resgate Emissão; XXII. Amortização Extraordinária Facultativa. A Companhia poderá, a seu exclusivo critério, a
Antecipado Total (conforme definido abaixo), Amortização Extraordinária (conforme abaixo definido), Ofer- partir do 25º (vigésimo quinto) mês contado da Data de Emissão (inclusive), realizar a amortização extrata de Resgate Antecipado (conforme definido abaixo), e termos e condições das Garantias; e (e) tomada ordinária parcial das Debêntures em circulação (“Amortização Extraordinária”), que será limitada a 98%
de todas as providências necessárias para constituir as Garantias (conforme definidas abaixo) por meio da (noventa e oito por cento) do Valor Nominal Unitário, mediante o pagamento da parcela do Valor Nominal
negociação de seus termos e condições e celebração dos respectivos instrumentos por meio dos quais Unitário ou do saldo do Valor Nominal Unitário, conforme o caso, que será amortizada, acrescida da Reserão constituídas as Garantias. 6. Deliberações: Foram tomadas, com a abstenção dos legalmente im- muneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão ou desde a última Data de Pagamento
pedidos, abstenções e orientações de votos recebidas nas Assembleias, as seguintes deliberações, ha- da Remuneração, conforme o caso, até a data da efetiva Amortização Extraordinária, bem como dos Envendo-se autorizado a lavratura da presente ata na forma de sumário e a sua publicação com omissão das cargos Moratórios e do prêmio de amortização, incidente sobre a fração do Valor Nominal Unitário ou do
assinaturas dos acionistas presentes, conforme faculta o artigo 130, §§ 1° e 2°, da Lei n.°6.404, de 15 de saldo do Valor Nominal das Debêntures, conforme o caso, objeto da amortização extraordinária, a ser esdezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”): 6.1. Aprovar, por unanimidade de tabelecido na Escritura de Emissão. Os procedimentos para a realização da Amortização Extraordinária
votos dos acionistas presentes, a realização da Oferta Restrita das Debêntures com as principais caracte- serão estabelecidos na Escritura de Emissão; XXIII. Vencimento Antecipado. As Debêntures estarão sujeirísticas descritas a seguir: I. Número da Emissão. As Debêntures representam a 7ª (sétima) emissão de tas a hipóteses de vencimento antecipado que, uma vez observadas, poderão ensejar o pagamento imeDebêntures da Companhia (“Emissão”); II. Valor Total da Emissão. O valor total da Emissão é de diato, pela Companhia, do Valor Nominal Unitário acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis
R$400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais), na Data de Emissão (conforme definido abaixo); III. desde a Data de Emissão até a data do seu efetivo pagamento, nos termos a serem estabelecidos na
Número de Séries. A Emissão será realizada em série única; IV. Quantidade de Debêntures. Serão emiti- Escritura de Emissão (“Eventos de Inadimplemento”); XXIV. Multa e Juros Moratórios. Ocorrendo impontudas 40.000 (quarenta mil) Debêntures; V. Valor Nominal Unitário. As Debêntures terão o valor nominal alidade no pagamento, pela Companhia, de qualquer quantia devida e não paga aos titulares das Debênunitário de R$10.000,00 (dez mil reais), na Data de Emissão (conforme definido abaixo) (“Valor Nominal tures, os débitos em atraso vencidos e não pagos pela Companhia ficarão, desde a data da inadimplência
Unitário”); VI. Forma e Comprovação de Titularidade. As Debêntures serão emitidas sob a forma nominati- até a data do efetivo pagamento, sem prejuízo do pagamento da Remuneração, calculada pro rata tempova, escritural, sem a emissão de cautelas ou certificados; VII. Conversibilidade. As Debêntures não serão
ris desde a Data de Emissão ou desde a última Data de Pagamento da Remuneração, conforme o caso,
conversíveis em ações de emissão da Companhia; VIII. Espécie. As Debêntures serão da espécie quiroaté a data de efetivo pagamento, sujeitos a, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judigrafária, nos termos do artigo 58 da Lei das Sociedades por Ações, e contarão com garantias adicionais
reais e fidejussória; IX. Data de Emissão. Para todos os efeitos legais, a data de emissão das Debêntures cial ou extrajudicial (i) multa convencional, irredutível e não compensatória, de 2% (dois por cento); e
será aquela estabelecida pelas partes na Escritura de Emissão (“Data de Emissão”); X. Garantias. As De- (ii) juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês ou fração, ambos incidentes sobre as quantias
bêntures serão garantidas, observados os termos e condições da Escritura de Emissão e dos respectivos em atraso (“Encargos Moratórios”); XXV. Local de Pagamento. Os pagamentos a que os titulares das Deinstrumentos por meio dos quais tais garantias serão constituídas, por: (i) fiança da Energisa S.A. (“Ener- bêntures fizerem jus serão efetuados pela Companhia no respectivo vencimento utilizando-se dos procegisa”); (ii) Cessão Fiduciária de Recebíveis; e (iii) alienação fiduciária da totalidade das ações de emissão dimentos adotados pela CETIP, para as Debêntures que estejam custodiadas eletronicamente na CETIP.
da Companhia e detidas, direta ou indiretamente, pela Energisa ou qualquer uma de suas afiliadas, repre- As Debêntures que, por solicitação do respectivo titular das Debêntures ou outro motivo previsto na regusentativas da totalidade do seu capital social; XI. Destinação dos Recursos. Os recursos obtidos pela lamentação aplicável, não estiverem custodiadas eletronicamente na CETIP, terão os seus pagamentos
Companhia com a Oferta Restrita serão destinados ao refinanciamento de dívidas existentes da Compa- realizados pelo escriturador mandatário; e XXVI. Demais Características. As demais características das
nhia, as quais serão especificadas na Escritura de Emissão; XII. Colocação e Plano de Colocação. As Debêntures, da Emissão e da Oferta Restrita encontrar-se-ão descritas na Escritura de Emissão e nos
Debêntures serão objeto de distribuição pública, com esforços restritos de colocação, de acordo com os demais documentos pertinentes. 6.2. Aprovar a constituição da garantia de Cessão Fiduciária de Recebíprocedimentos descritos na Instrução CVM 476 e nas demais disposições regulamentares aplicáveis, des- veis de titularidade da Companhia, nos termos acima expostos. 6.3. Autorizar, desde já, a Diretoria da
tinadas exclusivamente a Investidores Qualificados (conforme definido abaixo), sob o regime de garantia Companhia a (i) contratar uma ou mais instituições financeiras autorizadas a operar no mercado de capifirme de colocação, com a intermediação de instituições financeiras integrantes do sistema brasileiro de tais para intermediar a oferta e realizar a colocação das Debêntures; (ii) contratar os demais prestadores
distribuição de valores mobiliários, que efetuarão a distribuição pública com esforços restritos de coloca- de serviços relacionados à Emissão, tais como o agente fiduciário, o escriturador mandatário, o banco lição, nos termos do Contrato de Distribuição, devendo a Oferta Restrita ser efetivada de acordo com o quidante da Oferta Restrita, a CETIP e os assessores legais, entre outros; (iii) celebrar todos os documenplano de colocação a ser estabelecido entre as partes envolvidas; XIII. Registro para Distribuição e Nego- tos relacionados à Emissão, incluindo a Escritura de Emissão, o Contrato de Distribuição, os instrumentos
ciação. As Debêntures serão registradas para (a) distribuição no mercado primário por meio do MDA - Mó- específicos relacionados às Garantias e quaisquer outros instrumentos relacionados às Debêntures, bem
dulo de Distribuição de Ativos (“MDA”), administrado e operacionalizado pela CETIP, sendo a distribuição como eventuais aditamentos necessários referentes aos documentos relacionados à Emissão; (iv) negoliquidada financeiramente por meio da CETIP; e (b) negociação no mercado secundário por meio do CE- ciar e estabelecer os termos e condições finais dos documentos da Emissão, incluindo obrigações da
TIP21 - Títulos e Valores Mobiliários (“CETIP21”), administrado e operacionalizado pela CETIP, sendo as Companhia, declarações a serem prestadas pela Companhia, limites de endividamento (covenants finannegociações liquidadas financeiramente e as Debêntures custodiadas eletronicamente na CETIP. Não ceiros) para a Companhia, Eventos de Inadimplemento, detalhamento referente às condições de venciobstante o disposto na alínea “(b)” deste item, as Debêntures somente poderão ser negociadas entre in- mento antecipado, Resgate Antecipado Total, Amortização Extraordinária, Oferta de Resgate Antecipado,
vestidores qualificados, conforme definidos no artigo 109 da Instrução CVM nº 409, de 18 de agosdefinição da destinação dos recursos, e termos e condições das Garantias; e (v) tomar todas as providênto de 2004, conforme alterada (“Instrução CVM 409”), e nos termos do artigo 4º da Instrução CVM 476
cias necessárias para constituir as Garantias por meio da negociação dos termos e condições das Garan(“Investidores Qualificados”), nos mercados regulamentados de valores mobiliários e após decorridos 90
(noventa) dias de sua respectiva subscrição por Investidores Qualificados, conforme disposto nos artigos tias e celebração dos respectivos instrumentos de Garantia. 6.4. Autorizar que qualquer Diretor ou procu13 a 15 da Instrução CVM 476, e uma vez verificado o cumprimento, pela Companhia, de suas obrigações rador que venha a ser nomeado em procuração a ser assinada por dois Diretores da Companhia assine,
previstas no artigo 17 da Instrução CVM 476, sendo que a negociação das Debêntures deverá sempre isoladamente, quaisquer documentos necessários à consecução da operação descrita no item 6.3 acima,
respeitar as disposições legais e regulamentares aplicáveis; XIV. Forma e Preço de Integralização. As ficando ratificados os atos já praticados nesse sentido. 7. Encerramento: Não havendo mais nada a ser
Debêntures serão integralizadas à vista, em uma única data, no ato da subscrição (“Data de Integraliza- tratado, foi oferecida a palavra para quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém o fez, o Presidente deu
ção”) e em moeda corrente nacional, pelo Valor Nominal Unitário, acrescido da Remuneração (conforme a reunião por encerrada, sendo lavrada a presente ata na forma de sumário, que, depois de lida, achada
abaixo definida), calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão até a Data de Integralização, por conforme e aprovada, foi assinada por todos os presentes. Assinaturas: Presidente da Mesa: Paula Seameio do MDA, por no máximo 20 (vinte) Investidores Qualificados (“Preço de Integralização”), de acordo bra Carvalho Reis; Secretário da Mesa: Bruno Quartieri Gaudêncio. Acionistas: REDE ENERGIA S.A. com as normas de liquidação e procedimentos aplicáveis da CETIP; XV. Prazo e Data de Vencimento. O Em Recuperação Judicial representada por Maurício Perez Botelho e Ricardo Perez Botelho e REDE
prazo de vencimento das Debêntures será de 7 (sete) anos contados da Data de Emissão (“Data de Ven- POWER DO BRASIL S.A. representada por Maurício Perez Botelho. JUCEMS - Registro nº 54377185, em
cimento”), ressalvada ocorrência de um dos Eventos de Inadimplemento (conforme definido abaixo), de 28/04/2014. Nivaldo Domingos da Rocha. Secretário-Geral.
12 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
AVISO AOS DEBENTURISTAS
Encontram-se à disposição os Relatórios Anuais do Agente Fiduciário - Exercício Social de 2013, listados abaixo,
nos locais indicados no Artigo 12, Inciso XVIII da Instrução CVM nº 28/83.
EMISSORA
EMISSÃO
Energest S.A. ........................................................................................................................
Even Construtora e Incorporadora S.A.....................................................................................
Rio de Janeiro, 30 de abril de 2014 - OLIVEIRA TRUST DTVM S.A. - Agente Fiduciário
▲
BRASIL
1ª
6ª
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 11/2014-SSP
PROCESSO: 050.000.320/2014. TIPO: Menor Preço. OBJETO: Aquisição de materiais
de consumo (expediente, elétrico, hidráulico, de proteção e segurança, de gênero
alimentício, de limpeza e de produção de higienização). VALOR: R$ 3.363.638,30.
DOTAÇÃO: UO 24.101 – PROG. TRAB.: 06.122.6008.8517.0006 – FR: 100 – ND:
3.3.90.30. PRAZOS: Entrega: 30 dias após recebimento da nota de empenho ou da
autorização de fornecimento e/ou assinatura do contrato. Vigência: 3 (três) meses. DATA
DA SESSÃO PÚBLICA: até 14/05/2014 às 8h no endereço www.comprasnet.gov.br UASG
450107. Edital está disponível no endereço acima e no http://licitacoes.ssp.df.gov.br.
Divulgação
Brasília, 29 de abril de 2014
ÁLVARO HENRIQUE FERREIRA DOS SANTOS
Ordenador de Despesas
REDE ENERGIA S.A.
Em Recuperação Judicial
Companhia Aberta
CNPJ/MF nº 61.584.140/0001-49 - NIRE 35.300.029.780
ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA
1. Data, hora e local: 10/04/2014, às 12h, na sede social da Cia., localizada na Capital do Estado de São
Paulo, na Av. Paulista, 2439. 2. Mesa: Presidente: Alberto José Rodrigues Alves. Secretária: Raquel Maria
Sarno Otranto Colangelo. 3. Convocação: editais de convocação publicados no DOESP e no jornal Brasil
Econômico, nas edições de 21, 22 e 25/03/2014. 4. Demonstrações financeiras: demonstrações financeiras
publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no jornal Brasil Econômico, na edição de 07/03/2014.
5. Presença: acionistas representando a maioria do capital social. Presentes ainda o Sr. Alberto José
Rodrigues Alves, na qualidade de diretor vice-presidente, o Sr. Annibal Ribeiro do Vale Filho, na qualidade de
membro do conselho fiscal, e o Sr. Fernando D’ Estefani, na qualidade de representante dos auditores independentes (BDO RCS Auditores Independentes SS). 6. Ordem do dia: (i) em AGO: (i.1) aprovação das demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31.12.2013; (i.2) aprovação das contas dos administradores; e (i.3) aprovação da destinação do resultado do exercício; (ii) em AGE: (ii.1) em decorrência da
transferência do controle da Cia. para a Energisa S.A., eleição dos membros do conselho de administração e
dos membros do conselho fiscal; e (ii.2) fixação da remuneração dos administradores. 7. Deliberações: a
assembleia geral, por maioria dos votos válidos dos acionistas presentes, deliberou por: 7.1 Em AGO: 7.1.1
aprovar integralmente e sem ressalvas as demonstrações financeiras do exercício social findo em 31/12/2013;
7.1.2 aprovar integralmente e sem ressalvas as contas dos administradores; e 7.1.3 em razão do prejuízo
apurado no exercício, que deverá ser integralmente lançado na conta de prejuízos acumulados, ficou prejudicada a deliberação a respeito da destinação do resultado. 7.2 Em AGE: 7.2.1 aprovar a eleição dos membros
do conselho de administração, indicados pela Energisa S.A., com mandato até a assembleia geral ordinária
que deliberar a respeito das contas do exercício social findo em 31/12/2015, sendo que o prazo de gestão se
estende até a investidura de novos administradores: (a) Sr. Ivan Müller Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, RG nº 34.150, expedida pelo Ministério da Aeronáutica, CPF/MF nº 002.991.386-15, com escritório na
Capital do Estado do Rio de Janeiro, na Av. Pasteur, 110, 6ºA, Botafogo, na qualidade de Presidente do
Conselho de Administração; (b) Sr. Ricardo Perez Botelho, brasileiro, solteiro, engenheiro, RG nº 04.076.6073 IFP/RJ, CPF/MF nº 738.738.027-91, com escritório na Capital do Estado do Rio de Janeiro, na Av. Pasteur,
110, 6ºA, Botafogo, na qualidade de Vice-Presidente do Conselho de Administração; (c) Sr. Antônio José de
Almeida Carneiro, brasileiro, casado, empresário, RG nº 2.381.252-2 DIC/RJ, CPF/MF nº 028.600.667-72,
com escritório na Capital do Estado do Rio de Janeiro, na R. General Venâncio Flores, 305, sala 1002, Leblon,
na qualidade de membro efetivo do Conselho de Administração; (d) Sr. Maurício Perez Botelho, brasileiro,
casado, engenheiro, RG nº 04.066.824-6 IFP/RJ, CPF/MF nº 738.738.107-00, com escritório na Capital do
Estado do Rio de Janeiro, na Av. Pasteur, 110, 6ºA, Botafogo, na qualidade de membro suplente do Conselho
de Administração; e (e) Sr. Pedro Boardman Carneiro, brasileiro, solteiro, empresário, CPF/MF nº
115.816.367-33, com escritório na Capital do Estado do Rio de Janeiro, na R. General Venâncio Flores, 305,
sala 1002, Leblon, na qualidade de membro suplente do Conselho de Administração; e 7.2.2 aprovar a eleição
dos membros do conselho fiscal, indicados pela Energisa S.A., com mandato até a assembleia geral ordinária
que deliberar a respeito das contas do exercício social findo em 31/12/2014: (a) Sr. Flávio Stamm, brasileiro,
casado, administrador de empresas, RG nº 12.317.859 SSP/SP, CPF/MF nº 048.241.708-00 e no Conselho
Regional de Administração na Seção de SP sob o nº 45.324, residente e domiciliado na Capital do Estado de
São Paulo, na R. Patápio Silva, 223, apto. 32, na qualidade de membro efetivo do conselho fiscal; (b) Sr. Paulo
Henrique Laranjeiras da Silva, brasileiro, casado, contador, portador da Cédula de Identidade nº 27.866-O
CRC/RJ, CPF/MF nº 219.991.717-72, CRC/RJ nº 27.866/O-7, residente e domiciliado no Município de Cabo
Frio, no Estado do Rio de Janeiro, na R. Alex Novelino, 400, apto. 104, Vila Nova, CEP 28907-350, na qualidade de membro efetivo do conselho fiscal; (c) Sr. Luiz Carlos Barroso Simão, brasileiro, casado, economista,
RG nº 1.665.133 IFP/RJ, CPF/MF nº 031.163.797-34, residente e domiciliado na Capital do Estado do Rio de
Janeiro, na R. Prudente de Morais, 1.565, apto 602, Ipanema, CEP 22420-043, qualidade de membro efetivo
do conselho fiscal; (d) Sr. Gilberto Lerio, brasileiro, divorciado, contador, RG nº 4.370.494-3, CPF/MF nº
269.714.378-53, residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, na Av. Indianápolis, 860, CEP
04062-001, na qualidade de membro suplente do conselho fiscal; (e) Sr. Jorge Nagib Amary Junior, brasileiro, engenheiro e economista, CPF/MF nº 147.832.848-73, com escritório na Capital do Estado de São Paulo,
na R. Cardoso de Melo, 1.955, 15ºA, CEP 04548-005, na qualidade de membro suplente do conselho fiscal; e
(f) Sr. Vicente Moliterno Neto, brasileiro, separado judicialmente, administrador, RG nº 4.289.423-2 SSP/SP,
CPF/MF nº 950.668.028-00, residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, na Al. Itu, 846, apto
81, C.Cesar, CEP 01421-001, na qualidade de membro suplente do conselho fiscal. 7.2.2.1 Os membros do
conselho de administração, do conselho fiscal e os diretores substituídos em decorrência da transferência do
controle da Cia. para a Energisa S.A. recebem, neste ato, ampla quitação em relação ao período no qual
exerceram seus respectivos mandatos. Fica consignado, para todos os fins, que a substituição dos membros
do conselho de administração, do conselho fiscal e da diretoria é formalizada em razão e no âmbito da transferência do controle societário indireto da Cia. para a Energisa S.A.. 7.2.2.2 Em decorrência das eleições
mencionadas nos itens acima, fica esclarecido que: (i) o conselho de administração passa a ser composto
pelos seguintes membros: Ivan Müller Botelho, na qualidade de Presidente; Ricardo Perez Botelho, na qualidade de Vice Presidente; e Antonio Jose de Almeida Carneiro, na qualidade de membro efetivo; e Mauricio
Perez Botelho e Pedro Boardman Carneiro, na qualidade de membros suplentes; e (ii) o conselho fiscal passa
a ser composto pelos seguintes membros: Flávio Stamm, Paulo Henrique Laranjeiras da Silva e Luiz Carlos
Barroso Simão, na qualidade de membros efetivos; e Gilberto Lerio, Jorge Nagib Amary Junior e Vicente
Moliterno Neto, na qualidade de membros suplentes. 7.2.2.3 Fica esclarecido, para todos os fins, que a investidura dos novos administradores em seus cargos - e, portanto, o início de seus respectivos mandatos - está
condicionada (i) à efetiva transferência do controle societário, direto ou indireto, da Cia. para a Energisa S.A.;
e (ii) à assinatura do termo de posse. O mandato dos atuais administradores se estenderá até a data da investidura dos novos administradores, ora eleitos. 7.2.3 aprovar a remuneração global anual total de até R$
3.000.000,00 para os administradores. A distribuição da remuneração entre os órgãos da administração será
decidida em reunião do conselho de administração. 8. Declaração de desimpedimento: os membros do
conselho de administração e os membros do conselho fiscal ora eleitos declaram que não estão impedidos
por lei especial, tampouco condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia
popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações
de consumo, a fé pública ou a propriedade; ou a pena de suspensão ou inabilitação temporária aplicada pela
Comissão de Valores Mobiliários. Os conselheiros eleitos declaram ainda que atendem ao requisito de reputação ilibada estabelecido pelo §3º do art. 147 da Lei nº 6.404/76 e que não ocupam cargo em sociedade que
possa ser considerada concorrente da Cia., e não têm, nem representam, interesse conflitante com o da Cia.,
na forma dos incisos I e II do §3º do art. 147 da Lei nº 6.404/76. 9. Documentos arquivados na sede social:
publicações dos editais de convocação e das demonstrações financeiras, proposta da administração, procurações e demais documentos relativos à ordem do dia. 10. Encerramento: oferecida a palavra a quem dela
quisesse fazer uso e como ninguém se manifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a assembleia
pelo tempo necessário à impressão desta ata em livro próprio, em forma de sumário, a qual, após ter sido
reaberta a sessão, foi lida, achada conforme, aprovada e assinada pelos acionistas presentes. São Paulo,
10/04/2014. Presidente: Alberto José Rodrigues Alves. Secretária: Raquel Maria Sarno Otranto Colangelo.
Acionistas presentes: Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. - Em Recuperação Judicial, p.p
Raquel Maria Sarno Otranto Colangelo e Bruno Robert. Denerge Desenvolvimento Energético S.A. - Em
Recuperação Judicial, p.p Raquel Maria Sarno Otranto Colangelo e Bruno Robert. Jorge Queiroz de Moraes
Junior, p.p. Raquel Maria Sarno Otranto Colangelo e Bruno Robert. Diretor: Alberto José Rodrigues Alves.
Membro do conselho fiscal: Annibal Ribeiro do Vale Filho. Representante dos auditores independentes (BDO
RCS Auditores Independentes): Fernando D’ Estefani. JUCESP n° 155.996/14-9 em 24/04/2014. Gisela S.
Ceschin - Secr. Geral. Esta ata é cópia fiel da lavrada em livro próprio. Alberto José Rodrigues Alves Presidente, Raquel Maria Sarno Otranto Colangelo - Secretária.
Exportações no primeiro trimestre cresceram, mas preço esteve abaixo do registrado em 2013
Arrecadação
com royalty da
mineração cai
42% no ano
Municípios sofrem com baixo preço da
commodity no mercado internacional
Nicola Pamplona
[email protected]
A queda nos preços do minério
de ferro derrubou a arrecadação
dos municípios produtores da
commodity no primeiro trimestre. Segundo dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a receita com a
Compensação Financeira pela
Exploração de Recursos Minerais (Cfem) caiu 42% nos primeiros três meses de 2014, para R$
468,8 milhões. A perda de receita reforça o pleito das prefeituras
pela aprovação do novo marco
da mineração, travado no Congresso há quase um ano, que propõe o aumento das alíquotas cobradas sobre as mineradoras.
No primeiro trimestre de
2013, a Cfem arrecadou R$ 835,9
milhões. O valor é distribuído
entre municípios produtores,
que ficam com 65%; estados,
com 23%; e União, com o restante. A alíquota varia entre 0,2% e
3% do faturamento com a venda
do mineral. No país, a receita é
fortemente influenciada pela
produção de minério de ferro,
principal produto da pauta exportadora brasileira, responsá-
Dados preliminares
de abril apontam
que as exportações
de minério de ferro
continuarão em
baixa, devido
à menor demanda
na China, principal
importador mundial
vel pelo ingresso de US$ 7 bilhões no primeiro trimestre.
Segundo dados da Secretaria
de Comércio Exterior (Secex), o
preço do minério vendido pelo
Brasil registrou forte queda em
fevereiro e março deste ano —
quando as cotações internacionais atingiram o pior patamar
dos últimos 18 meses. Em janeiro, embora as cotações estivessem mais altas do que as verificadas no mesmo mês do ano ante-
rior, houve queda no volume exportado. Analistas esperam que
cenário resulte em queda no resultado do primeiro trimestre da
Vale, que será apresentado ao
mercado hoje.
Apesar da queda com relação
ao ano passado, a arrecadação
com a Cfem no primeiro trimestre de 2014 é 30% superior a de
2012. Minas Gerais é o estado
mais beneficiado, responsável
por 47% de todo o valor arrecadado em 2014. Em segundo lugar está o Pará, onde está a mina
de Carajás, maior produtora de
minério de ferro do país, que gerou 33,15% da receita com a rubrica este ano. Os dois estados
são os mais envolvidos na pressão para mudanças na legislação
do setor, com aumento na alíquota. A proposta do governo
prevê alíquota de até 4% do faturamento e enfrenta grande resistência das mineradoras.
Com o objetivo de pressionar
pela aprovação da proposta, a
Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais
(Amig) lançou em fevereiro a
campanha “Minério Justo, Nosso Marco”, que vai encaminhar
manifesto à Presidência da República cobrando a votação imediata da nova lei. Segundo cálculos da entidade, o estado de Minas perde R$ 105 milhões por
mês com a demora na aprovação da nova alíquota. Em um
ano, a perda chega a R$ 1,26 bilhão, projeta a Amig.
Dados preliminares de abril
apontam que as exportações do
minério continuarão fragilizadas, devido à menor demanda
na China, principal importador
mundial. As vendas da commodity registraram, até a terceira
semana do mês, queda tanto em
volume como em preço. Segundo a Secex, o valor médio do minério exportado caiu para US$
85,6 por tonelada, ante US$
108,6 por tonelada registrados
em abril do ano passado.
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 13
Divulgação
4G X 700 MHz
Teste da Anatel afasta incompatibilidade
Testes feitos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
comprovaram que não há incompatibilidade de operação entre
a faixa de transmissão destinada à tecnologia 4G e a radiodifusão
na frequência 700 mega-hertz (MHz). Os resultados, que serão
divulgados na próxima semana, demonstram que haverá
necessidade do uso de filtros para evitar interferências. ABr
Dona da marca
Friboi, JBS
confirma caso
de vaca louca
Animal, sacrificado antes
do abate, estava em
unidade da companhia
localizada no Mato Grosso
A companhia JBS, dona da marca
Friboi, confirmou ontem ter identificado um bovino com suspeita
de estar contaminado com a
doença da vaca louca em uma
unidade da empresa em Mato
Grosso. O animal foi sacrificado
antes do abate, e por isso não chegou ao consumidor final.
A nota da empresa à Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) indica que o caso é o mesmo que havia
sido reportado pelo Ministério da
Agricultura na semana passada.
“A rígida fiscalização sanitária e a
capacidade técnica da equipe impediu que o produto chegasse ao
consumidor final, garantindo um
total controle sanitário e alimentar”, informa o documento entregue à CVM.
Os resultados dos exames que
devem confirmar ou descartar a
suspeita devem ser divulgados
até o fim da semana, segundo
uma fonte do setor. Ontem, às
17h54, as ações ordinárias da JBS
recuavam 1,4% na Bolsa de Valores de São Paulo. A suspeita coloca a carne brasileira na mira dos
compradores estrangeiros. No
primeiro trimestre deste ano, foram 382 mil toneladas de produtos negociados no mercado internacional, totalizando receitas de
US$ 1,652 bilhão nos primeiros
três meses deste ano.
A confirmação da suspeita de
um caso de vaca louca pela JBS
causou agitação na Associação
Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec). A entidade já vinha passando por uma semana de discussões depois que o
Ministério da Agricultura reconheceu a possibilidade de existência de um animal contaminado em Mato Grosso. O presidente
da JBS Mercosul, Miguel Gularte,
afirmou, por meio do texto entregue à CVM, que o caso não deve
representar impacto nas exportações ou no consumo de carne pelo mercado interno.
A doença da vaca louca, encefalopatia espongiforme bovina
(EEB), é causada por uma proteína chamada príon, que pode ser
transmitida a bovinos e caprinos
quando alimentados com ração de
farinha contendo carne e ossos de
animais contaminados. Além de
levar à morte dos animais, a EEB
pode infectar também seres humanos. iG
FB Participações S.A.
CNPJ nº 11.309.502/0001-15
Relatório da Administração
Senhores Acionistas, a Administração da FB Participações S.A. submete à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis da Companhia referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013, com o relatório
dos Auditores Independentes. As demonstrações das Controladas JBS S.A. e Vigor S.A. estão disponíveis em seus sites e podem ser acessadas através dos endereços www.jbs.com.br/ri e www.vigor.com.br/ri respectivamente,
menu Divulgação e Resultados, selecionando a opção Central de Resultados.
Balanços patrimoniais
Ativo
Nota 31.12.13 31.12.12 Passivo
Nota 31.12.13 31.12.12
Nota 2013 2012
96
75 Dividendos propostos
96
75 Despesas operacionais
Dividendos a receber
(1)
–
96
75 Total do passivo circulante
96
75 Administrativas e gerais
Total do circulante
405
320
Resultado de equivalência patrimonial
5
Partes relacionadas
4
502
424 Patrimônio líquido
6
404
320
10.154
9.640 Capital social
Investimentos
5
7.426
7.426 Lucro líquido (prejuízo)
10.656
10.064 Transações de capital
Total do não circulante
3.112
3.100 Lucro líquido (prejuízo) por lote de mil ações R$
83,88 66,58
- Básico e diluído
Reservas de lucros
451
67
(332)
(529)
Ajustes de avaliação patrimonial
10.656
10.064
Total do patrimônio líquido
10.752
10.139 Total do passivo
10.752
10.139
Total do ativo
2013 2012
Demonstração das mutações do patrimônio líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Lucro líquido (prejuízo)
404
320
Reservas de lucros Ajustes de
Ajustes
Outros resultados abrangentes
Capital Transações
Para
avaliação acumulados
Prejuízos
Ajuste de avaliação patrimonial em controladas
17
(15)
social
de capital
Legal expansão patrimonial de conversão acumulados
Total
179
127
Ajuste acumulado de conversão em controladas
Saldos em 31 de dezembro de 2011
7.426
3.037
–
–
56
(697)
(177) 9.645 Total do resultado abrangente
600
432
Transações de capital
–
63
–
–
–
–
–
63
Ajustes de avaliação patrimonial em controladas
–
–
–
–
(15)
–
–
(15)
Ajustes acumulados de conversão em controladas
–
–
–
–
–
127
–
127
Fluxo de caixa das atividades operacionais
2013 2012
Lucro líquido
–
–
–
–
–
–
320
320
Lucro líquido (prej.) atribuído aos acionistas controladores
404
320
Reserva legal
–
–
16
–
–
–
(16)
–
Ajustes
p/conciliar
o
result.
às
disponib.
geradas
pelas
Dividendos propostos
–
–
–
–
–
–
(76)
(76)
atividades operacionais: • Result. de equiv. patrimonial
(405) (320)
–
–
–
51
–
–
(51)
–
Reserva para expansão
(1)
–
7.426
3.100
16
51
41
(570)
– 10.064
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Transações de capital
–
12
–
–
–
–
–
12 Variações nos ativos e passivos
Redução
(aumento)
no
ativo:
Partes
relacionadas
(77)
1
Ajustes de avaliação patrimonial em controladas
–
–
–
–
17
–
–
17
–
(1)
Ajustes acumulados de conversão em controladas
–
–
–
–
–
179
–
179 Aum.(red.) no passivo: Outros passivos circ. e n/circulantes
–
Lucro líquido
–
–
–
–
–
–
404
404 Caixa líquido gerado pelas (aplic.nas) ativ. operacionais (78)
Reserva legal
–
–
20
–
–
–
(20)
– Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Reversão de dividendos propostos
–
–
–
76
–
–
–
76
Dividendos recebidos
78
–
Dividendos propostos
–
–
–
–
–
–
(96)
(96) Caixa líq.ger. pelas (aplic.nas) ativ. de financiamentos
78
–
–
–
–
288
–
–
(288)
–
Reserva para expansão
7.426
3.112
36
415
58
(391)
– 10.656
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Notas explicativas às demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 e 2012
2013 2012
1. Contexto operacional: A FB Participações S.A. (FB) foi fundada em 23 ocorridas na legislação Brasileira, introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Insumos adquiridos de terceiros
de setembro de 2009, tendo como objeto social participação em outras própria Lei nº 11.941/09. As demonstrações contábeis consolidadas fazem
(1)
–
Materias, energia, serviços de terceiros e outros
sociedades, como sócia ou acionista (holding) e administração de bens parte das demonstrações contábeis completas à disposição na sede da
(1)
–
próprios. A FB possui 1.255.787.135 ações da Controlada JBS S.A. (JBS), Companhia. Essas demonstrações contábeis da Companhia são apresentauma empresa de capital aberto listada no nível “Novo Mercado” de gover- das de forma condensada. A aprovação destas demonstrações contábeis Valor adicionado recebido em transferência
Resultado
de
equivalência
patrimonial
405
320
nança corporativa e tem suas ações negociadas na BM&FBovespa S.A. - ocorreu na reunião do Conselho de Administração realizada em 08 de Abril
404 320
Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuro. A FB possui 66.807.150 ações da de 2014. 3. Resumo das principais práticas contábeis: As principais polí- Valor adicionado total a distribuir
Controlada Vigor Alimentos S.A., uma empresa de capital aberto listada no ticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações contábeis Distribuição do valor adicionado
nível “Novo Mercado” de governança corporativa e tem suas ações negocia- estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo con- Remuneração de capitais próprios
das na BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuro. A JBS sistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrá- Lucros retidos/prejuízo
404 320
é a maior empresa em processamento de proteína animal do mundo, atuan- rio. a) Apuração do resultado: O resultado é apurado em conformidade
404 320
do nas áreas de alimentos, couro, produtos para animais domésticos, bioValor
adicionado
distribuído
404 320
com o regime contábil de competência. b) Investimentos em controladas:
diesel, colágeno, latas e produtos de limpeza. A JBS está presente em todos
A participação de controlada é reconhecida através do método de equivaEquivalência
os continentes, com plataformas de produção e escritórios no Brasil, Argenlência patrimonial. c) Resultado por ação: O resultado por ação é calculado
Ganho
patrimonial
tina, Itália, Austrália, EUA, Uruguai, Paraguai, México, China, Rússia, entre
de par- No patri- No resuloutros países. A Companhia possui 66.807.150 ações da Vigor S.A. através da divisão do lucro líquido (prejuízo) do exercício, atribuído aos deSaldo
em
Adição
ticipamônio
tado do Saldo em
tentores
de
ações
ordinárias
da
controladora,
pela
quantidade
média
ponde(“Vigor”), a qual industrializa e comercializa laticínios em geral, leite “in natu31.12.12 (baixa)
ção líquido exercício 31.12.13
ra” e derivados e também refina, industrializa e comercializa óleos derivados rada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício. 4.Transações com
JBS
S.A.
9.094
(96)
–
207
406
9.611
de origem vegetal, macarrão instantâneo, sucos e iogurte. 2. Elaboração e partes relacionadas: Contratos de mútuo entre partes relacionadas registraapresentação das demonstrações contábeis: Declaração de conformi- dos no balanço patrimonial como créditos e débitos com partes relacionadas: Vigor Alimentos
546
(3)
–
2
(1)
544
S.A.
31.12.13 31.12.12
dade: As demonstrações contábeis da Companhia incluem: As demonstra- Controladora
9.640 (100)
–
209
405
10.154
Taxa Contratos Contratos Total
ções contábeis individuais que foram preparadas de acordo com as práticas
6.
Patrimônio
líquido:
a)
Capital
social:
O
Capital
Social
subscrito
e
Moeda
Vencimento
anual
de
mútuo
de
mútuo
Controladas
diretas
contábeis adotadas no Brasil, em observância à Lei das Sociedades por
502
424 integralizado em 31 de dezembro de 2013, no montante de R$7.426 é
R$
14/12/14
–
Ações - Lei SAs, considerando as alterações introduzidas através das Leis J&F Investimentos S.A.
502
424 representado por 4.811.386.976 ações ordinárias, nominativas e sem valor
11.638/07 e 11.941/09 e os pronunciamentos, interpretações e orientações
do CPC aprovados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade - 5. Investimentos: Informações relevantes sobre as controladas no exercício nominal. b) Reservas de lucros: Legal: Constituída à base de 5% do lucro
líquido do exercício. Para expansão: Constituída à base do saldo
CFC. A Companhia aplicou as práticas contábeis definidas na Nota 3 em findo em 31 de dezembro de 2013:
remanescente do lucro líquido após as destinações para constituição da
todos os exercícios apresentados. Regime Tributário Transitório (RTT) Quantidade
Os valores apresentados nas demonstrações contábeis em 31 de dezemde ações Participação Capital Patrimônio Lucro reserva legal e distribuição de dividendos, que terá por finalidade financiar a
bro de 2013 consideram a adoção do Regime Tributário de Transição (RTT)
líquido líquido aplicação em ativos operacionais. d) Dividendos: Serão distribuídos
(em milhões) percentual social
pela Companhia e suas controladas, conforme facultado pela Lei JBS S.A.
1.256
43,78% 21.506
21.952
927 dividendos obrigatórios não inferiores, em cada exercício, a 25% do lucro
nº 11.941/09, que tem por objetivo manter a neutralidade fiscal das alterações Vigor Alimentos S.A.
67
44,62% 1.191
1.218
(3) líquido do exercício, ajustado na forma da lei societária.
Conselho de Administração
Joesley Mendonça Batista
Francisco de Assis e Silva
André Alcantara Ocampos
José Batista Sobrinho
José Batista Júnior
Diretor Presidente
Diretor Executivo de Operações
CRC: SP-212475/O-5
Presidente do Conselho
Joesley Mendonça Batista
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis
Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da FB Participações S.A. planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que Opinião sobre as demonstrações contábeis:
São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações contábeis da FB as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam
Participações S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e
em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas financeira da FB Participações S.A. em 31 de dezembro de 2013, o
do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício
de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude Ênfase: Conforme descrito na Nota Explicativa nº 2 às demonstrações
da Administração sobre as demonstrações contábeis: A Administração
contábeis, as demonstrações contábeis consolidadas estão disponíveis no
ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos
da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação
conjunto completo de demonstrações contábeis na sede da Companhia.
relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações
das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis
Estas são demonstrações contábeis condensadas e somente retratam as
adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que demonstrações contábeis da Companhia. Nossa opinião não contém
como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma modificação relacionada a este assunto.
São Paulo, 08 de abril de 2014
contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma
fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis
responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela BDO RCS Auditores Independentes SS
contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações CRC 2SP 013846/O-1
normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de Paulo Sérgio Tufani
Robinson Meira
Contador - CRC 1SP 244496/O-5
cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Contador - CRC 1SP 124504/O-9
.
SECRETARIA DE
PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO
E GESTÃO - SEMPLA
EDITAL DE LEILÃO PÚBLICO Nº 001/2014
VEÍCULOS: VW 10 Kombis, 25 Gols, 05 caminhões; GM 08 caminhões, 12
caminhonetas, 01 Opala Comodoro; FIAT 02 furgões, 05 Uno Mille, 08 caminhões;
FORD 01 caminhoneta, 01 micro ônibus, 02 caminhões; TOYOTA 03 empilhadeiras;
01 Land Rover; 01 rolo compressor, 01 trator. MATERIAIS: papéis vegetal e manteiga;
hidráulica e elétrica; sucatas de alumínio, ferro, fios de cobre reatores e toners.
DATA: 20 DE MAIO DE 2014 - HORÁRIO: 11:00 HORAS - LOCAL: RUA BRESSER,
Nº 2.572 - MOOCA. MODALIDADE: LEILÃO PRESENCIAL CONCOMITANTE AO
ELETRÔNICO.
VISITAÇÃO: Nos dias 15, 16 e 19 de maio de 2014, os bens estarão expostos à
visitação pública.
Os bens também poderão ser vistos no PORTAL pelo endereço eletrônico
www.deseulance.com.br.
O edital e seus anexos poderão ser adquiridos pelos interessados através da
Internet pelo site: www.prefeitura.sp.gov.br
Os interessados poderão fazer o seu credenciamento junto à Comissão de
Licitação a partir do dia 15/05/2014.
Mais informações pelos telefones: 2292-4924 ou 2295-5314.
Leiloeiro: Sr. JURANDIR DA COSTA DANTAS, inscrito no CPF sob nº 343.036.428-00,
matrícula na JUCESP nº 243.
SECRETARIA DE
SEGURANÇA URBANA
ABERTURA DE LICITAÇÃO
Acha-se aberta na SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA URBANA, licitação
na modalidade PREGÃO ELETRÔNICO N° 001/SMSU/2014 - Processo Administrativo
nº 2014-0.082.336-2, que tem por objeto a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA A
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LOCAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES PARA
USO DO EFETIVO EMPREGADO NO POLICIAMENTO AMBIENTAL DA GUARDA
CIVIL METROPOLITANA NAS CONDIÇÕES E QUANTIDADES ESPECIFICADAS
NO ANEXO I - TERMO DE REFERÊNCIA DO EDITAL.
A abertura acontecerá no dia 15/05/2014 às 11:00 horas e o Edital e seus anexos
poderão ser adquiridos pelas interessadas no horário das 9h30 às 15h30, até o
último dia útil que anteceder a abertura, mediante o recolhimento aos cofres públicos
da importância de R$ 0,15 (quinze centavos) por folha, por meio da DAMSP que
será fornecida na SMSU, na Rua Augusta, 435 - 1º andar, Centro - São Paulo/SP,
ou através da Internet pelos sites: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br
http://www.bec.sp.gov.br ou http://www.bec.fazenda.sp.gov.br.
14 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
David Paul Morris/Bloomberg
▲
EMPRESAS
Ascensão e queda
dos modems 3G
Depois de alcançar o pico no ano passado, a tendência é de
retração. No entanto, o serviço é opção para usuários em áreas não
atendidas pela banda larga fixa. Quarta Geração avança
Rodrigo Carro
[email protected]
Impulsionado pela migração de
usuários 2G para o 3G e pela explosão dos serviços de quarta geração, o avanço da banda larga móvel no país deixou para trás um velho conhecido dos brasileiros. Enquanto o total de acessos de banda
larga móvel aumentou quase 68%
entre março de 2013 e o mesmo
mês deste ano, o volume de modems de terceira geração manteve-se
praticamente estável no período.
Uma das principais razões para essa estagnação foi a migração de
usuários para o acesso via smartphones e modems 4G.
Depois de chegar à casa dos
7,09 milhões de unidades em junho do ano passado, de acordo
com números da Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel), o
dispositivo vem perdendo espaço
mês a mês. “Mantido o patamar de
queda atual, o modem 3G deve fechar 2014 num nível de 6,5 milhões de unidades”, estima Samuel Rodrigues, analista de mercado da consultoria IDC Brasil. “Não
vejo como cair mais que isso. Dificilmente vão chegar a seis mi-
“
Mantido o patamar de
queda atual, o modem
3G deve fechar 2014
num nível de 6,5 milhões
de unidades.
Dificilmente vão chegar
a seis milhões, a menos
que ocorra uma oferta
muito agressiva no 4G”
Samuel Rodrigues
Analista de mercado da IDC Brasil
lhões, a menos que ocorra uma
oferta muito agressiva no 4G”. Na
outra ponta, os acessos 3G por aparelhos saltaram de 61,3 milhões, ao
fim do primeiro trimestre de 2013,
para 105,4 milhões em março deste ano, uma expansão de 72%, conforme indicam dados da Anatel
compilados pela consultoria Teleco. Já os acessos 4G por aparelhos
tiveram crescimento acelerado no
período — passaram de 15 mil para
2,07 milhões. “A tendência é de migração para o smartphone, tanto
3G quanto 4G”, resume Eduardo
Tude, presidente da Teleco.
Rodrigues — do IDC — identifica no topo da pirâmide de usuários
de banda larga móvel a tendência
de substituição gradual dos modems 3G pelos 4G. Isso não quer dizer que os dispositivos de terceira
geração, normalmente conectados à entrada USB do notebook ou
do desktop vão desaparecer no curto e médio prazo. “Há bastante espaço para os serviços coexistirem
por um bom tempo. No Brasil, o
modem 3G assumiu papel de complementação do acesso fixo”, explica o analista. Os efeitos do uso crescente de modems 4G ainda não
aparecem claramente nos núme-
ros da Anatel porque, segundo explicou a assessoria de imprensa da
agência, o total de acessos de quarta geração por aparelhos aparece
misturado ao de modems.
Em áreas onde a banda larga fixa não chega, a alternativa de uma
conexão sem fio à internet é atraente, mesmo a uma velocidade máxima de 1Mbps (megabit por segundo), como a dos modems 3G. No
Brasil, onde boa parte das conexões fixas à web são feitas pela tecnologia ADSL (via linha telefônica
digital), o acesso sem fio representa uma oportunidade para economizar o dinheiro da taxa de assinatura básica. “A tecnologia ADSL
exige que o cliente tenha uma linha fixa. Para não pagar pela linha, o usuário pode, por exemplo,
contratar um celular pré-pago e
um modem 3G”, exemplifica Rodrigues. Outro fator que garante sobrevida ao modem de terceira geração é a cobertura desse tipo de tecnologia no país. A área de cobertura do 4G ainda abrange apenas
30% da população brasileira, aproximadamente, enquanto o 3G engloba cerca de 90%.
Entre as operadoras móveis brasileiras, Vivo/Telefônica e TIM sus-
“
A tecnologia ADSL
exige que o cliente
tenha uma linha fixa.
Para não pagar pela
linha, o usuário pode,
por exemplo,
contratar um
celular pré-pago
e um modem 3G”
Samuel Rodrigues
Analista de mercado da IDC Brasil
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 15
INTERNET
CENTRAIS ELÉTRICAS
MATOGROSSENSES S.A. - CEMAT
Companhia Aberta - Registro CVM nº 14605
CNPJ/MF nº 03.467.321/0001-99 - NIRE nº 51.300.001.179
Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 14 de Abril de 2014
1. Data, Hora e Local: Realizada aos 14 (quatorze) dias do mês de abril de 2014, às 14:30 horas, na
sede social, na Rua Manoel dos Santos Coimbra, nº 184, bairro Bandeirantes, CEP 78010-040, na
Cidade de Cuiabá, no Estado do Mato Grosso. 2. Convocação e Presença: Convocada nos termos
do Artigo 18 do Estatuto Social, e instalada com a presença dos Conselheiros de Administração que
esta ata subscrevem, havendo quorum nos termos do Estatuto Social. 3. Mesa: Os trabalhos foram
presididos pelo Conselheiro Ricardo Perez Botelho, e secretariados por João Paulo Paes de Barros.
4. Ordem do Dia: (a) Eleger novos membros da Diretoria; e (b) designar o Presidente do Conselho
de Administração. 5. Deliberações: Por unanimidade e sem quaisquer restrições, os Conselheiros
presentes deliberaram o quanto segue: (a) Eleger para compor a Diretoria da Companhia, para
um mandato de 2 (dois) anos, em substituição aos Srs. Carmem Campos Pereira, Milton Takayuki
Umino, Henrique Jueis de Almeida, Valdir Jonas Wolf, José Carlos Santos e José Adriano Mendes
Silva, os Srs.: (i) Wilson Couto Oliveira, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro eletricista,
portador da carteira de identidade RG n.º 01132728-63, expedida pela SSP/BA, inscrito no CPF/MF
sob o nº 106.766.195-68, residente e domiciliado NA Cidade de Cuiabá, no Estado do Mato Grosso,
com endereço comercial na Rua Manoel dos Santos Coimbra, nº 184, bairro Bandeirantes, CEP
78010-040, que atuará como Diretor Presidente; (ii) Alessandro Brum, brasileiro, em união estável,
engenheiro industrial, portador da carteira de identidade RG n.º M7786431 (SSP/MG), inscrito no
CPF/MF sob o nº 906.282.256-87, residente e domiciliado na Cidade de Cuiabá, no Estado do Mato
Grosso, com endereço comercial na Rua Manoel dos Santos Coimbra, nº 184, bairro Bandeirantes,
CEP 78010-040, que atuará como Diretor Vice-Presidente de Operações; (iii) Maurício Perez
Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº 04066824-6 (IFP/
RJ) e inscrito no CPF/MF sob o nº 738.738.107-00, residente e domiciliado na Cidade e Estado
do Rio de Janeiro, com escritório na Av. Pasteur, n.º 110, 6º andar, Botafogo, CEP 22290-240,
que atuará como Diretor Financeiro e Administrativo e de Relação com Investidores; (iv) Danilo
de Souza Dias, brasileiro, casado, engenheiro químico, portador da carteira de identidade RG n.°
03.314.747-1, (IFP-RJ), inscrito no CPF/MF sob o n.° 492.795.727-68, residente e domiciliado na
Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritório na Av. Pasteur, n.º 110, 6º andar, Botafogo, CEP
22290-240, que atuará como Diretor Vice-Presidente; (v) Gioreli de Sousa Filho, brasileiro, casado,
engenheiro, portador da carteira de identidade RG n.º M-2880257 (SSP/MG), inscrito no CPF/MF
sob o n.º 478.673.706-25, com escritório na Av. Pasteur, n.º 110, 6º andar, Botafogo, CEP 22290240, que atuará como Diretor Vice-Presidente; e (vi) Daniele Araujo Salomão Castelo, brasileira,
casada, administradora, portadora da carteira de identidade n.º 25.720.033-7 (DETRAN-RJ), inscrita
no CPF/MF sob o nº 524.064.403-97, residente e domiciliada na Cidade do Rio de Janeiro, Estado
do Rio de Janeiro, com escritório na Av. Pasteur, n.º 110, 6º andar, CEP 22290-240, que atuará como
Diretor Gerente. (b) Designar, nos termos do Artigo 17 do Estatuto Social, o Sr. Ivan Muller Botelho,
brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade RG n.º 34.150, expedida pelo
Ministério da Aeronáutica, inscrito no CPF/MF sob o n.º 002.991.386-15, residente e domiciliado
na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritório na Av. Pasteur, nº 110, 6º andar, Botafogo,
CEP 22290-240, eleito Conselheiro em Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada
nesta data, para ocupar o cargo de Presidente do Conselho de Administração. 6. Encerramento:
Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata que, lida e achada conforme, foi aprovada e
assinada por todos os Conselheiros presentes. Presidente: Ricardo Perez Botelho. Secretário: João
Paulo Paes de Barros. Conselheiros: Ivan Müller Botelho (representado por Ricardo Perez Botelho);
Ricardo Perez Botelho; Antonio Jose de Almeida Carneiro; Maurício Perez Botelho (representado
por Antonio José de Almeida Carneiro); Wilson Couto Oliveira; Hélio Tito Simões de Arruda; e
Wagner Montoro Junior (representado por Wilson Couto Oliveira). Confere com o original, lavrado
em livro próprio. Cuiabá, 14 de abril de 2014. Ricardo Perez Botelho - Presidente; João Paulo
Paes de Barros - Secretário. JUCEMAT - Certifico o registro em 23/04/2014 sob o nº 20140518150.
Narjara Bairros Secretária Geral.
Twitter registra prejuízo no primeiro tri
O Twitter anunciou ontem um prejuízo líquido de US$ 132 milhões
no primeiro trimestre, mesmo período em que viu sua receita
mais que dobrar e o número de usuários crescer. Segundo
a empresa, sua receita cresceu 119% em relação ao mesmo
período do ano passado, atingindo US$ 250 milhões, e o número
de usuários ativos chegou a 255 milhões. AFP
Editoria de Arte
EMPRESA ENERGÉTICA DE
MATO GROSSO DO SUL S.A. - ENERSUL
tentam que a demanda pelo serviço 3G via modem continuará a
existir. Por meio de sua assessoria
de imprensa, a TIM ressaltou que
“existe uma demanda reprimida
de clientes que precisam ou gostariam de utilizar esse serviço e não
conseguem, principalmente pelo
preço”. O custo de um plano é de,
no mínimo, R$ 40 por mês, além
do valor do modem, frisou a companhia. “Sabemos que a utilização de internet em modems não
acontece de forma diária, como a
de smartphones, e que, por isso,
os clientes têm a percepção de
que pagam um valor alto por um
uso esporádico”, disse a TIM,
acrescentando que acaba de criar
um plano para atender a necessidade desses consumidores, com
tarifação por dia de uso.
Para a Vivo/Telefônica, a navegação via smartphones 4G tende
a “substituir parcialmente a necessidade de internet com mobilidade para uma determinada parcela de cliente”. Mas, em nota, a
empresa fez questão de destacar
que a conectividade oferecida pelo modem USB atende um público diferente do usuário de smartphone, com necessidade de co-
NÚMEROS
2,07 mi
Número de acessos 4G por
aparelhos em março último. No
mesmo mês do ano anterior esse
número era de apenas de 15 mil.
7,09 mi
de modems 3G estavam em
operação, em junho do ano
passado, de acordo com
números da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel).
1Mbps
Velocidade máxima (de megabit
por segundo), de modems 3G.
nectar o notebook à internet em
qualquer lugar. A Vivo/Telefônica ainda tem modems 3G em estoque, mas informa que, com a expansão do 4G, “está substituindo
uma parcela cada vez maior do estoque por devices 4G, que oferecem uma experiência de navegação ainda melhor ao cliente.”
A Claro, por sua vez, reforçou
que, por conta da amplitude de
sua cobertura e serviços de quarta geração, “a tendência natural é
que a procura pelo 4G aumente e
os clientes optem por dispositivos compatíveis com a tecnologia, para que a experiência de navegação seja completa”. A Oi preferiu não comentar o tema.
A chinesa Huawei, fabricante
que tem em seu porfólio de produtos modems 3G, enfatizou
que o dispositivo ainda tem espaço no mercado de banda larga
móvel atual. Paralelamente, a
empresa continua investindo
em novas tecnologias. “Recentemente, a Huawei anunciou que
investirá US$ 600 milhões no desenvolvimento do 5G nos próximos cinco anos”, contou José
Luiz do Nascimento, diretor de
Vendas de Terminais da Huawei.
Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 15.413.826/0001-50 - NIRE 54.300.000.566
Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 11 de abril de 2014
(Sumário dos Fatos, Art. 130 § 1º da Lei nº 6.404/76)
1. Data, Hora e Local: Assembleia realizada aos 11 (onze) dias do mês de abril de 2014, às 16 horas,
na sede social, na Avenida Gury Marques, nº 8000, CEP 79072-900, na Cidade de Campo Grande,
Estado do Mato Grosso do Sul. 2. Convocação: Edital de Convocação publicado nos dias 27, 28 e
31/3/2014, respectivamente, no Diário Oficial do Estado do Mato Grosso do Sul nº 8.644 (pág. 72),
nº 8.645 (pág. 55) e nº 8.646 (pág. 64) e nos jornais Brasil Econômico - Edição Nacional (págs. 18,
21 e 33) e Correio do Estado (págs. 6, 16 e 15). 3. Presença: Presentes acionistas que representam
participação acionária de 99,93% (noventa e nove vírgula noventa e três por cento) do capital social
votante e total da Companhia conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas.
Presentes integrantes da Administração da Companhia, os Srs. Maurício Perez Botelho e Ricardo Perez
Botelho. 4. Mesa: Presidente da Mesa: Paula Seabra Carvalho Reis. Secretário da Mesa: Bruno Quartieri
Gaudêncio. 5. Ordem do Dia: (a) Eleição do novo Conselho de Administração da Companhia, com
até 6 (seis) membros, sendo que 5 (cinco) membros serão indicados pelo novo controlador indireto,
Energisa S.A., e 1 (um) membro poderá ser indicado pelos empregados da Companhia, nos termos do
Artigo 12, Parágrafo Segundo do Estatuto Social; (b) Retificação da proposta de remuneração global dos
administradores da Companhia, para o exercício de 2014. 6. Deliberações: Dando início aos trabalhos,
a Presidente da mesa esclareceu que a Ata da Assembleia seria lavrada em forma de sumário dos
fatos ocorridos, contendo apenas a transcrição das deliberações tomadas, conforme faculta o artigo
130, § 1º da Lei nº 6.404/76. Informou, ainda, que documentos ou propostas, declarações de voto ou
dissidências sobre as matérias a serem deliberadas deveriam ser apresentadas por escrito à Mesa que,
para esse fim, seria representada pelo Secretário da Assembleia. Os senhores Acionistas apreciaram as
matérias constantes da ordem do dia e tomaram as deliberações que seguem: (a) Eleger para compor
o Conselho de Administração da Companhia, para um mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida a
reeleição, como membros efetivos, em substituição aos Srs. Jorge Queiroz de Moraes Junior, Alberto
José Rodrigues Alves, Carmem Campos Pereira, Plácido Gonçalves Meirelles, Octávio Tavares de
Oliva Filho, Antonio da Cunha Braga e Samia Kalil Georges, os Srs. (i) Ivan Müller Botelho, brasileiro,
casado, engenheiro, portador da carteira de identidade RG nº 34.150, expedida pelo Ministério da
Aeronáutica, inscrito no CPF/MF sob o nº 002.991.386-15, residente e domiciliado na Cidade e Estado
do Rio de Janeiro, com escritório na Av. Pasteur, nº 110, 6º andar, Botafogo, CEP 22290-240, que atuará
como Presidente do Conselho de Administração; (ii) Ricardo Perez Botelho, brasileiro, solteiro,
engenheiro, portador da carteira de identidade n.° 04076607-3, (IFP/RJ) e inscrito no CPF/MF sob
o n.° 738.738.027-91, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritório
na Av. Pasteur, nº 110, 6º andar, Botafogo, CEP 22290-240, que atuará como Vice-Presidente do
Conselho de Administração; (iii) Antonio José de Almeida Carneiro, brasileiro, casado, empresário,
portador da carteira de identidade RG nº 2.381.252-2 (DIC/RJ), inscrito no CPF/MF sob nº 028.600.66772, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritório na Rua General
Venâncio Flores, nº 305, sala 1002, Leblon, CEP 22441-090; (iv) Maurício Perez Botelho, brasileiro,
casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nº 04066824-6, (IFP/RJ), inscrito no CPF/MF
sob o nº 738.738.107-00, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritório
na Av. Pasteur, nº 110 - 6º andar, CEP 22290-240; e (v) Wilson Couto Oliveira, brasileiro, separado
judicialmente, engenheiro eletricista, portador da carteira de identidade RG nº 01132728-63 (SSP/BA),
inscrito no CPF/MF sob o nº 106.766.195-68, residente e domiciliado na Cidade de Cuiabá, Estado do
Mato Grosso, com escritório na Rua Manoel dos Santos Coimbra, nº 184, que atuarão como membros
do Conselho de Administração. (b) Na sequência, os Acionistas decidiram consignar em Ata que uma
das vagas do Conselho de Administração fica reservada para um representante dos empregados, nos
termos do § 2º do Artigo 12 do Estatuto Social da Companhia, o qual deverá ser eleito de acordo com
o Regulamento Eleitoral, aprovado pela Diretoria em 19/01/2012, e conduzido ao cargo na próxima
Assembleia Geral Extraordinária da Companhia que se realizará no prazo de 60 dias. Os membros do
Conselho de Administração ora eleitos aceitaram os cargos para os quais foram eleitos, tendo afirmado
que conhecem plenamente a legislação, e declarado finalmente que não estão incursos em nenhum
dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer as atividades empresárias, ou a administração
de sociedades empresárias, sendo que a Companhia obteve dos indicados a informação de que
estão em condições de firmar a Declaração de que trata a Instrução CVM nº 367/02. (c) Retificar a
proposta de remuneração global dos Administradores da Companhia para o exercício social de 2014,
aprovada em Assembleia Geral Ordinária realizada em 20 de março de 2014, de modo a estabelecer
o respectivo limite no montante de R$7.244.995,00 (sete milhões, duzentos e quarenta e quatro mil,
novecentos e noventa e cinco reais), a ser distribuído nos termos do Artigo 10 do Estatuto Social. 7.
Fim da Intervenção Administrativa: Conforme previsto na Resolução Autorizativa nº 4622, de 08 de
abril de 2014, publicada no DOU de 10 de abril de 2014, a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL determinou o encerramento da Intervenção Administrativa na Companhia em 11 de abril de
2014. Assim, nesta data, o Interventor na Companhia, Jerson Kelman, decidiu destituir de seus cargos
os diretores por ele nomeados, mediante anuência prévia da ANEEL (Despacho nº 2.879/2012), a
saber, Paulo Roberto Zibetti Jorge - Diretor Administrativo e Financeiro e de Relação com Investidores,
Mario Guilherme Romano - Diretor Operacional e Márcio Pina Marques - Diretor Jurídico e Regulatório,
bem como, destituir de seus cargos os Conselheiros Fiscais também nomeados pelo Interventor,
após prévia anuência da ANEEL (Despacho nº 3.073/2012), José Said de Brito, Cezar Antônio Bordin
e Vilson Christofari. Após a eleição do novo Conselho de Administração da Companhia na presente
assembleia, o Interventor restituiu ao Conselho de Administração ora eleito os plenos poderes de gestão
e administração sobre as operações e os ativos da Concessionária que lhes foram conferidos pela
ANEEL, por meio da Resolução Autorizativa nº 3.649, de 31 de agosto de 2012, publicada no DOU de
31 de agosto de 2012, encerrando, assim, a Intervenção Administrativa da ANEEL na Companhia. Por
fim, o Interventor entregou ao novo Presidente do Conselho de Administração, Sr. Ivan Müller Botelho,
todos os Livros da Concessionária e documentos de interesse da administração arrecadados no início
da Intervenção Administrativa. 8. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a
Assembleia, da qual se lavrou a presente Ata que, lida e achada conforme, foi por todos os presentes
assinada. Ficou consignado que, conforme faculta o § 2º, do artigo 130, da Lei nº 6.404/76, a publicação
desta Ata será feita com omissão das assinaturas dos representantes dos Acionistas. (aa) Presidente
da Mesa: Paula Seabra Carvalho Reis; Secretário da Mesa: Bruno Quartieri Gaudêncio. Acionistas:
REDE ENERGIA S.A. - Em Recuperação Judicial representada por Maurício Perez Botelho e Ricardo
Perez Botelho e REDE POWER DO BRASIL S.A. representada por Maurício Perez Botelho. JUCEMS Registro nº 54377184, em 28/04/2014. Nivaldo Domingos da Rocha. Secretário-Geral.
16 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
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EMPRESAS
Cresce a fatia de investimento
em marketing digital nos EUA
Estudo do Gartner projeta que os orçamentos das companhias americanas na área devem aumentar 10% em 2014
[email protected]
São Paulo
Os orçamentos de marketing digital devem crescer 10% em 2014
nos EUA, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Gartner. O
estudo identificou que, em média, as companhias americanas
gastaram 10,7% de suas receitas
em 2013 em ações de marketing,
com as iniciativas de marketing digital representando um gasto médio de 3,1% do faturamento.
O relatório foi baseado em entrevistas com 285 executivos de empresas com receita anual superior
a US$ 500 milhões — receita média
de US$ 4,4 bilhões —, de oito segmentos da indústria: serviços financeiros e seguros; alta tecnologia; comunicações; manufatura;
mídia; varejo; governo; e saúde.
“O marketing digital está capturando uma parcela crescente do
orçamento de marketing, com orçamentos anuais totalizando 3,1%
das receitas das companhias, ante
2,6% em 2012, o que representa
um crescimento de 20%”, afirmou Yvonne Genovese, vice-presidente de gestão do Gartner.
No estudo, 11% dos participantes afirmaram que gastaram mais
da metade de seus orçamentos de
marketing com iniciativas digitais em 2013, em comparação a
um percentual de 3% em 2012. No
“
As experiências com
uma marca alcançam
tantos canais que os
consumidores
demandam cada vez
mais consistência
nessas interações, seja
qual for o canal em que
elas tenham início”
Laura McLellan
VP de pesquisas do Gartner
ano passado, o marketing digital
representou uma média de 28,5%
do orçamento total de marketing,
contra 25,5% em 2012.
“As experiências dos clientes
com uma marca ou organização alcançam tantos canais — tanto online como off-line — que os consumidores demandam cada vez
mais consistência nessas interações, seja qual for o canal em que
elas tenham início”, disse Laura
McLellan, vice-presidente de pesquisas do Gartner. “Assim, temos
uma popularidade crescente do papel do executivo-chefe de clientes
para ajudar a orientar o consumidor através do ciclo de compra e
além desse processo”, afirmou.Segundo a pesquisa, 77% das companhias têm hoje um executivo-chefe de clientes (CCO, na sigla em inglês) ou uma função equivalente.
“Monitorar e responder às intenções de compra e entregar experiências contextualmente relevantes para influenciar um percurso
de compra estão entre os grandes
desafios atuais dos profissionais
de marketing. Essa abordagem requer um líder em tecnologia e marketing”, disse Jake Sorofman, diretor de pesquisas do Gartner.
A pesquisa identificou que
12,2% - a maior parte do orçamento digital - foi direcionado à publicidade digital em 2013, assim como em 2012. A concepção, o desenvolvimento e a manutenção
dos sites corporativos respondem
pela segunda maior parcela dos orçamentos de marketing digital, à
medida que crescem os canais de
marketing de entrada dos consumidores, tais como redes sociais,
fóruns e blogs que geram mais tráfego para os portais das empresas.
O comércio eletrônico, o marketing social e o marketing móvel representam a terceira maior vertente dos orçamentos nessa área.
“Muitos profissionais de marketing têm tido uma abordagem cautelosa para dispositivos móveis,
porque envolve muitas variáveis,
como diferentes sistemas operacionais, dispositivos e operadoras”,
disse Michael McGuire, vice-presidente de pesquisas do Gartner.
“Agora, com mais de 50% dos americanos adultos proprietários de
smartphones, esses profissionais
estão sendo obrigados a criar estratégias móveis que garantam que
seus produtos e serviços podem
ser encontrados e comprados em
qualquer lugar”, acrescentou.
Diversificação é
um dos desafios
no Brasil
Fani Loss
Moacir Drska
Distante da evolução no
mercado americano, o Brasil
ainda engatinha quando o
assunto são as estratégias de
marketing digital. Um dos
pontos destacados por Pedro
Waengertner, coordenador do
Núcleo de Estudos em
Negócios Digitais da Escola
Superior de Propaganda e
Marketing (ESPM), é a baixa
diversificação dos
investimentos nessa frente. “O
Brasil ainda está muito focado
em compra de mídia digital. O
mercado local ainda precisa
evoluir muito em outras
vertentes, como o
investimento em canais
próprios das empresas — sites,
perfis em redes sociais — e,
especialmente, em conteúdo e
ferramentas de
monitoramento”, diz. Segundo
dados do projeto Inter-Meios, o
investimento dos anunciantes
brasileiros na internet em 2013
somou R$ 1,43 bilhão, o que
representou 4,45% do
investimento total do mercado
publicitário em mídia no
período. Para Waengertner,
fenômenos recentes como a
penetração da internet e a
popularização dos
smartphones no país são
alguns dos elementos que não
estão sendo acompanhados,
na mesma medida, pelas
empresas locais. “Basta tentar
acessar um site de uma grande
empresa brasileira pelo
smartphone. Hoje, uma
minoria desses portais é
adaptada para essa
plataforma”, afirma.
Waengertner diz que o
comportamento multicanal do
consumidor já está forçando as
companhias a repensar suas
estratégias, mas ressalta outro
desafio nessa direção. “Esse
cenário vai fazer com que o
nível das ações suba
rapidamente, mas, ao mesmo
tempo, vai destacar outro
grave problema: a falta de
profissionais qualificados para
tocar esse tipo de estratégia no
Brasil”, acrescenta.
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 17
Chris Ratcliffe/Bloomberg
ENERGIA
Alstom aceita oferta da General Electric
Apesar da entrada de última hora da alemã Siemens na disputa
pela unidade de energia da francesa, o conselho de administração da
Alstom decidiu ontem à noite em favor da oferta de compra da
americana General Electric (GE). A Siemens havia decido fazer a sua
proposta pela Alstom na noite de anteontem, após reunião com o
presidente francês François Hollande, em Paris. AFP
Via Varejo prevê alta nas vendas
No embalo da Copa, empresa estima salto de 20% a 30% na comercialização de TVs e celulares durante o evento
A Via Varejo está confiante na aceleração das vendas no segundo trimestre em função da Copa do
Mundo e estuda oferecer serviço
de ativação de celulares em suas lojas, no embalo das fortes vendas
de smartphones no país.
O presidente da empresa de
móveis e eletroeletrônicos controlada pelo Grupo Pão de Açúcar, Líbano Barroso, disse que a
companhia busca repetir no Brasil um modelo aplicado no varejo
dos Estados Unidos, onde lojas
de eletroeletrônicos usam parte
do ambiente para ativação de linhas de celular.
“Nossos grandes líderes de vendas têm sido smartphones e TVs,
então na parte de celulares temos
a oportunidade, que é mais a médio e longo prazo, de que cliente já
saia da nossa loja com smartphone ativado”, afirmou o executivo,
ressaltando que a oferta será “multibandeira”, não privilegiando nenhuma operadora em particular.
A dona das redes Casas Bahia
e Ponto Frio ainda avalia a viabilidade econômica da investida, disse Barroso, adiantando que novidades não devem ser esperadas
antes do fim do ano.
Para o curto prazo, por outro
Com as fortes vendas
de smartphones no
Brasil, a empresa do
Grupo Pão de Açúcar
estuda oferecer serviço
de ativação de celulares
em suas lojas, um
modelo já aplicado
pelo varejo dos EUA
lado, a companhia aposta suas fichas na Copa do Mundo, evento
que deverá impulsionar suas vendas no segundo trimestre, num
período também ajudado pelo
Dia das Mães.
“O(desempenho no) mês de
abril nos encoraja, demonstra alinhamento com nosso plano”, afirmou Barroso. “Isso mostra que a
estratégia que fizemos de ter estoque preparado para o segundo trimestre está se provando correta.”
De acordo com o executivo,
que assumiu o comando da varejista neste mês após renúncia de
Francisco Valim, houve coopera-
Ampla Infraestrutura e Construções Ltda.
Após queda no
lucro, Samsung
busca retomada
com o Mundial
Empresa projeta avanço
nas vendas de TVs e
smartphones durante
esse trimestre
A Samsung Electronics disse que
espera um lucro mais forte no segundo trimestre, com uma aceleração nas vendas de televisões e
smartphones de ponta estimulando o crescimento, depois da companhia registrar a segunda queda
consecutiva no lucro trimestral.
A gigante sul-coreana de tecnologia afirmou que a Copa do Mundo no Brasil deve ajudar a impulsionar as vendas de TVs e smartphones no trimestre atual, com
fãs comprando dispositivos como
TVs de ultra-alta definição (UHD)
para acompanhar os jogos.
A retomada das vendas de TVs
e smartphones de ponta é crucial
para a Samsung sustentar o crescimento, num momento em que
seu negócio móvel, que gerou três
quartos do lucro do primeiro trimestre, teve a primeira queda em
participação de mercado em smartphones em quatro anos.
A sul-coreana disse que as vendas de celulares no segundo trimestre devem ser semelhantes
aos 113 milhões do primeiro trimestre, embora smartphones como o Galaxy S5 devam ter uma participação maior de abril a junho.
De janeiro a março, a companhia
teve queda de 3,3% no lucro operacional, de US$ 8,2 bilhões. Reuters
ção com indústria e fornecedores para elevação dos estoques e
ativação de promoções. Em parceria com a Samsung, a Casas Bahia irá vender TVs de 51 polegadas por apenas R$ 1 caso o Brasil
ganhe a Copa para clientes que já
tiverem comprado TV de 60 polegadas da mesma marca.
Em teleconferência com analistas na manhã de ontem , o vice-presidente financeiro da
companhia, Vítor Fagá, disse
que as vendas de TVs e celulares
durante o período da Copa do
Mundo devem avançar de 20% a
30%.Reuters
CNPJ 13.615.854/0001-24
Relatório da Administração
Senhores Quotistas, a Administração da Ampla Infraestrutura e Construções Ltda. submete à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis da Companhia referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013.
Balanço patrimonial (Em reais)
Nota
31.12.13 31.12.12
Ativo
Nota
31.12.13 31.12.12 Passivo
Nota
2013
2012
682.145
–
Circulante
Circulante
1.330.837 363.852 Fornecedores
(7.675.241)
(13.474)
7
95.556
– (Despesas) receitas operacionais
(4.867.400)
–
8
585.284
– Administrativas e gerais
Caixa e equivalentes de caixa
4
6.696 301.106 Obrigações fiscais, trabalhistas e sociais
(172.114)
(13.474)
1.304
– Resultado financeiro líquido
Outros passivos circulantes
Impostos a recuperar
804
465 Não circulante
–
6 (2.635.728)
– 871.527 Resultado de equivalência patrimonial
5
– 871.527 Resultado antes da provisão para
Outros ativos circulantes
1.323.337
62.281 Partes relacionadas
(7.675.241)
(13.474)
imposto de renda e contribuição social
Patrimônio líquido
9
Não Circulante
12.848.053 495.000 Capital social
(7.675.241)
(13.474)
800
800 Lucro líquido (prejuízo) do exercício
21.392.629
– Lucro líquido (prejuízo) por lote de mil
Investimentos em controladas
6 12.848.053 495.000 Adiantamento para futuro aumento de capital
(9.594)
(17)
ações R$ - básico e diluído
(7.896.685) (13.474)
Prejuízos acumulados
12.848.053 495.000
13.496.745 (12.674)
Total do patrimônio líquido
Total do ativo
14.178.890 858.852 Total do passivo e patrimônio líquido
14.178.890 858.852
2013
2012
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Demonstração das mutações do patrimônio líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em reais)
Capital Adiantamento para Futuro Lucros (Prejuízos)
Total do Lucro líquido (prejuízo) do exercício atribuído
Nota Social
Aumento de Capital
Acumulados Patrimônio Líquido
(7.675.241) (13.474)
aos acionistas controladores
Saldos em 31 de dezembro de 2011
800
–
–
800 • Resultado de equivalência patrimonial
2.635.728
–
Prejuízo do exercício
–
–
(13.474)
(13.474)
(5.039.513) (13.474)
Saldos em 31 de dezembro de 2012
800
–
(13.474)
(12.674)
Variações nos ativos e passivos
Adiantamento para futuro aumento de capital
–
21.392.629
–
21.392.629
Ajustes de exercícios anteriores
–
–
(207.969)
(207.969) Redução (aumento) no ativo:
Impostos a recuperar
(339)
(465)
Prejuízo do exercício
–
–
(7.675.241)
(7.675.241)
Saldos em 31 de dezembro de 2013
800
21.392.629
(7.896.685)
13.496.745
Outros ativos circulantes e não circulantes
(1.261.056) (62.281)
Notas explicativas às demonstrações contábeis dos exercícios findos previsto para setembro de 2015. 2. Elaboração e apresentação das Aumento (redução) no passivo:
demonstrações contábeis: Declaração de conformidade: As demonstra- Fornecedores
95.556
–
(Em reais)
(871.527)
871.527
1. Contexto operacional: A Ampla Infraestrutura e Construções Ltda., nova ções contábeis da Companhia foram preparadas de acordo com as práticas Partes relacionadas
contábeis
adotadas
no
Brasil,
em
observância
à
Lei
das
Sociedades
por
denominação da J&F Infraestrutura e Construções S.A., é uma empresa
586.589
–
Outros passivos circulantes e não circulantes
holding com a finalidade de investir nos setores de infraestrutura e energia. Ações - Lei das SAs, considerando as alterações introduzidas através das Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas)
Leis
11.638/07
e
11.941/09
e
os
pronunciamentos,
interpretações
e
orienta(6.490.290)
795.306
atividades operacionais
Em dezembro de 2012 adquiriu 99% das quotas de um Fundo de
ções do CPC aprovados por resoluções do Conselho Federal de ContabiliInvestimento administrado e gerenciado pela Caixa, Fundo de Investimento
Fluxo de caixa das atividades de
dade - CFC. 3. Resumo das principais práticas contábeis: As demonstrainvestimentos
em Participações Caixa Milão (Fundo Caixa Milão) que em consórcio com
ções contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis
(15.196.749) (495.000)
outros investidores tem participado e tornou-se vencedor das seguintes vigentes no Brasil. 4. Caixa e equivalentes de caixa: Caixas, bancos e Adição nos investimentos
licitações públicas: • para construção e gerenciamento de uma linha de aplicações financeiras são os itens do balanço patrimonial que são apresen- Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas)
(15.196.749) (495.000)
transmissão de energia de 297 Km ligando os estados de Minas Gerais e tados na demonstração dos fluxos de caixa como caixa e equivalentes de atividades de investimentos
São Paulo em parceria com Furnas Centrais Elétricas S.A. (Furnas), através caixa, conforme abaixo:
31.12.13 31.12.12 Fluxo de caixa das atividades de
financiamentos
da SPE Triangulo Mineiro Transmissora S.A. (Triangulo Mineiro). O Fundo Caixa e bancos
6.696
101
21.392.629
–
– 301.005 Adiantamento para futuro aumento de capital
Caixa Milão participa na Triangulo Mineiro com 51% e Furnas com 49%. CDB - DI
6.696 301.106 Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas)
O contrato de concessão assinado em agosto de 2013 tem prazo de 30 anos
21.392.629
–
e previsão de início da operação comercial em dezembro de 2015; 5. Transações com partes relacionadas: Contratos de mútuo entre partes atividades de financiamentos
(294.410)
300.306
• para construção e gerenciamento de uma linha de transmissão de energia relacionadas registrados no balanço patrimonial como créditos e débitos Variação líquida no exercício
Contratos
de
mútuo
com
partes
relacionadas:
Caixa e equivalentes de caixa no início do
de 95 Km no Distrito Federal em parceria com Furnas e CELG Geração e
Controladora
Moeda Vencimento Taxa anual
31.12.13 31.12.12
301.106
800
exercício
Transmissão S.A. - CELG GT (CELG), através da SPE Vale do São
J&F InvestiCDI +
Caixa
e equivalentes de caixa no final do
Bartolomeu Transmissora de Energia S.A. (São Bartolomeu). O Fundo Caixa mentos S.A.
– 871.527
R$ 05.12.2016
6,17%
6.696
301.106
exercício
Milão participa na São Bartolomeu com 51%, Furnas com 39% e CELG com
– 871.527
10%. O contrato de concessão assinado em outubro de 2013 tem prazo de 6. Investimentos em controladas: Informações relevantes sobre a controlada no exercício findo em 31 de Dezembro de 2013:
30 anos e previsão de início da operação comercial em abril de 2016;
Quantidade Participação
Capital Patrimônio Lucro Líquido
• para construção e gerenciamento de duas linhas de transmissão de
(Prejuízo)
de Quotas
Percentual
Social
Líquido
15.850
99,00% 15.850.252 12.977.831
(2.662.351)
energia, sendo uma de 123 Km no oeste da Bahia e outra de 295 Km no sul Fundo de Investimento em Participações Caixa Milão
Equivalência patrimonial
do Piauí em parceria com a Bimetal Energia S.A.(Bimetal) e Geoenergia
Saldo em
Adição
Variação No Patrimônio No Resultado Saldo em
Soluções de Sistemas de Energia LTDA. (Geoenergia), através da SPE São
31.12.2012
(Baixa) Cambial (i)
Líquido (ii)
do Período 31.12.2013
Pedro Transmissora S.A. (São Pedro). O Fundo Caixa Milão participa na São
495.000 15.196.749
–
(207.969)
(2.635.728) 12.848.053
Fundo de Investimento em Participações Caixa Milão
Pedro com 60%, Bimetal com 35% e Geoenergia com 5%. O contrato de
495.000 15.196.749
–
(207.969)
(2.635.728) 12.848.053
concessão assinado em outubro de 2013 tem prazo de 30 anos e previsão
de início da operação comercial em outubro de 2016; e • para venda de 7. Fornecedores:
31.12.13 31.12.12 ordinárias, nominativas e sem valor nominal. A composição do capital social
energia de dois conjuntos de parques eólicos sendo um no Rio Grande do Fornecedores de serviços
95.556
– da Companhia em 31 de dezembro de 2013 é como segue:
Norte (Complexo Punaú) e outro no Ceará (Complexo Baleia) que somam
95.556
–
Quotas % Sobre o Capital
um total de 248 MW de potência, em parceria com Furnas e através de
799
99,9%
8. Obrigações fiscais, trabalhistas e sociais:
31.12.13 31.12.12 J&F Investimentos S.A.
SPE´s constituídas. O Fundo Caixa Milão participa nos dois complexos com
1
0,1%
Salários e encargos sociais
148.667
– Demais sócios
50,99%, Furnas com 49% e outro acionista minoritário. O prazo de
Provisões e encargos
334.620
–
800
100,0%
autorização é de 35 anos e início de suprimento
Imposto de renda e contribuição social
b) Adiantamento para futuro aumento de capital: Em 03 de dezembro de
retidos a recolher
97.033
– 2012 a Companhia firmou um instrumento particular de adiantamento
Humberto Junqueira de Farias - Diretor Presidente
PIS e COFINS a recolher
4.814
– para futuro aumento de capital com a J&F Investimentos S.A.
150
– Os adiantamentos efetuados para a Companhia em 31 de dezembro de
Outros
Joesley Mendonça Batista - Diretor
585.284
–
2013 totalizam o montante de R$ 21.396.629. Os referidos adiantamentos
9. Patrimônio líquido: a) Capital social: O capital social, subscrito e serão convertidos em capital social em até 05 (cinco) anos a contar da data
André Alcantara Ocampos
integralizado, em 31 dezembro de 2013 é representado por 800 ações da celebração do instrumento.
CRC: SP-212475/O-5
18 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
AGÊNCIA ADVENTISTA DE DESENVOLVIMENTO E RECURSOS ASSISTENCIAIS CENTRAL BRASILEIRA
CNPJ/MF 15.355.260/0001-57
Associação Sem Fins Economicos e Lucrativos, com Atividade Preponderante na Área da Assistência Social
Sede: Avenida Profª Magdalena Sanseverino Grosso, 850 - CEP: 13.160-000 - Artur Nogueira - SP
Utilidade Pública Federal - Portaria nº 3.600/2013 e Utilidade Pública Municipal - Lei nº 3.092/2012
BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais (R$)
Ativo
Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa
Contas a Receber
Não Circulante
Imobilizado
Móveis e Utensílios
Máquinas e Equipamentos
Automotores
(-) Depreciação Acumulada - Imobilizado
Total do Ativo
Nota nº
5
6
2013
2.111.325,23
1.846.200,42
265.124,81
427.958,50
427.958,50
183.124,82
472.056,28
449.306,55
(676.529,15)
2.539.283,73
2012
81.914,14
80.000,00
1.914,14
81.914,14
Passivo
Circulante
Contas a Pagar
Provisões
Patrimônio Líquido
Patrimônio Social
Superávit ou (Déficit) do Exercício
Nota nº
7
Total do Passivo
2013
662.958,54
630.417,67
32.540,87
1.876.325,19
2.158.685,11
(282.359,92)
2012
22.626,42
21.361,84
1.264,58
59.287,72
59.287,72
2.539.283,73
81.914,14
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais (R$)
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Transferência do superávit do exercício anterior
Superávit do exercício
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Transferência do superávit do exercício anterior
Superávit do exercício
Balanço Patrimonial de Cisão no exercício
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Superávit ou Déficit
Acumulado
59.287,72
59.287,72
(59.287,72)
(282.359,92)
2.099.397,39
1.817.037,47
Patrimônio Social
59.287,72
59.287,72
Nota nº
10
Total
59.287,70
59.287,72
(282.359,92)
2.099.397,39
1.876.325,19
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais (R$)
Nota nº
1-Origens de Recursos
Superávit do Exercício
Incorporação Patrimonial
Depreciações/Amortizações
Total das Origens
2-Aplicações de Recursos
Aumento do Ativo Imobilizado
Total das Aplicações
3-Aum./(Red.) Capital Circ. Líquido (1-2)
4-Capital Circulante
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Total Capital Circulante Líquido
10
2013
2012
-282.359,92
2.099.397,39
11.597,66
1.828.635,13
59.287,72
439.556,16
439.556,16
1.389.078,97
2013
2.111.325,23
662.958,54
1.448.366,69
0
0,00
59.287,72
2012
81.914,14
22.626,42
59.287,72
0
59.287,72
2011
0,00
0,00
0,00
VARIAÇÃO 2013
2.029.411,09
640.332,12
1.389.078,97
VARIAÇÃO 2012
81.914,14
22.626,42
59.287,72
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - 31 DE DEZEMBRO DE 2013 - Em Reais (R$)
1. Contexto Operacional: A AGÊNCIA ADVENTISTA DE DESENVOLVIMENTO E
RECURSOS ASSISTENCIAIS CENTRAL BRASILEIRA, também designada por ADRA
CENTRAL, fundada em 7 (sete) de dezembro de 2011, por cisão e desmembramento da
INSTITUIÇÃO PAULISTA ADVENTISTA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL
(IPAEAS), constituída em uma associação, é pessoa jurídica de direto privado, sem fins
econômicos e lucrativos, com a atividade preponderante na área da Assistência Social, com
sede na cidade de Artur Nogueira, estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob nº
15.355.260/0001-57, com seu vigente Estatuto registrado no Cartório do Registro Civil das
Pessoas Jurídicas de Mogi Mirim, sob nº 2517, no Livro A-3, Declarada de Utilidade Pública
Federal, pela Portaria nº 3600 de 13/12/2013 e Utilidade Pública Municipal - Lei nº 3.092 de
20/12/2012. Obedecendo ao Princípio da Universalidade do Atendimento, de acordo com o
Artigo 2º da Lei 12.101/2009, regulamentada pelo Decreto 7.237/2010, tem por finalidade e
missão a promoção e ou administração e ou gestão, em sua jurisdição, as atividades da
assistência social, como também promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio
histórico e artístico, promoção da segurança alimentar e nutricional, defesa, preservação e
conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável, promoção do
voluntariado, promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza,
experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos
de produção, comércio, emprego e crédito, promoção de direitos estabelecidos, construção
de novos direitos e assessoria gratuita de interesse suplementar, promoção da ética, da paz,
da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais, estudos e
pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de
informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades
mencionadas, prestar amparo à família, à gestante, ao jovem, ao adolescente e ao menor
carente, cooperar com os órgãos públicos nas ações e programas de promoção assistencial,
educacional e de erradicação da miséria, promover eventos culturais, artísticos e estimular
tradições, notadamente através da arte e da música, promover feiras, exposições e
congressos, atividades desportivas, com apoio e participação da comunidade, dentro de suas
possibilidades técnicas e financeiras, preparar, qualificar e habilitar o indivíduo para o
mercado de trabalho e o exercício consciente da cidadania, contribuir para o
desenvolvimento do espírito de solidariedade comunitária, através do aperfeiçoamento do ser
humano, e do desenvolvimento de suas potencialidades, combater, através de ações e
programas de esclarecimento, de prevenção e de recuperação, os males causados pelo
alcoolismo, pelo tabagismo e pelas demais drogas e tóxico nocivos à saúde, dar atenção
especial aos jovens e aos juvenis com o fim de promover entre eles o cultivo das boas ações,
dos atos nobres, da honra à Pátria, do respeito e amor aos pais, visando a formação do
caráter, e desenvolver aptidões de civismo e altruísmo, promover atendimento de atenção à
saúde preventiva e curativa, promover programas e ações, na área da agricultura familiar com
ênfase na agroecologia, capacitar e promover o desenvolvimento integrado e sustentável das
comunidades, realizando programas de capacitação técnica em agricultura, pecuária,
horticultura, piscicultura, apicultura, entre outras atividades de geração de renda, produzir e
veicular ações e programas de educação e promoção humana através dos meios de
comunicação social, prestar assistência e socorrer necessitados, carentes e desemparados de
infortúnios causados por inundações, calamidades e flagelos climáticos ou sociais, mediante
distribuição de roupas, alimentos e utensílios domésticos. 2. Do Cumprimento do Artigo
14 do CTN: a) A Entidade aplica integralmente o seu eventual resultado operacional; na
manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais, conforme previsto em seu
Estatuto Social, no inciso I do artigo 33º. b) A Instituição não distribui resultados, dividendos,
bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio sob nenhuma forma ou pretexto,
bem como, seus dirigentes, conselheiros, sócios e demais beneméritos, não perceberam
vantagens ou benefícios, por qualquer forma ou título em razão das competências, funções
ou atividades que lhes fossem atribuídas pelos respectivos atos constitutivos, conforme
previsto em seu Estatuto Social, no inciso II do artigo 33º. c) A Entidade mantém escrituração
de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades que asseguram sua exatidão,
conforme previsto em seu Estatuto Social no inciso III do artigo 33°. 3. Apresentação das
Demonstrações Contábeis: As demonstrações contábeis foram elaboradas em observância
às práticas contábeis adotadas no Brasil, atendendo à Resolução do CFC n° 1.185/2009 e à
Resolução do CFC nº 1.409/2012, que estabelece critérios e procedimentos específicos de
avaliação dos componentes, variações patrimoniais e de estruturação das demonstrações
contábeis das entidades sem fins lucrativos. As demonstrações contábeis incorporam os
Pronunciamentos Técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPC) e as Normas
Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade(CFC) em vigor até a data
de conclusão da elaboração das demonstrações contábeis. Em dezembro de 2011 foi
publicado a Portaria 353 do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
estabelece em seu Artigo 12 que as entidades com atuação preponderante em Assistência
Social devem incluir em suas demonstrações a Demonstração das Origens e Aplicações dos
Recursos - DOAR. 4. Principais Práticas Contábeis Brasileiras Adotadas: a) Apuração do
resultado: O resultado foi apurado segundo o Regime de Competência. Os rendimentos e
encargos incidentes sobre os Ativos e Passivos e suas realizações estão reconhecidos no
resultado. b) Caixa e Equivalentes de Caixa: Consistem em numerários disponíveis na
Entidade. Caixa e equivalentes de caixa incluem aplicações financeiras de curto prazo, de alta
liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que
estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. As aplicações financeiras estão
demonstradas pelo valor de aplicação acrescido dos rendimentos correspondentes,
apropriados até a data d o Balanço. c) Outros ativos: Os demais ativos estão apresentados
ao valor de realização, incluindo quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias
auferidas. d) Imobilizado: O Imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição, acrescido
da correção monetária até 31 de dezembro de 1995. A depreciação do imobilizado é
calculada pelo método linear, às taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos
bens, registrada diretamente no resultado do exercício. e) Passivo circulante: O passivo
circulante está demonstrado por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando
aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas, em base “pró-rata
dia”. f) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa: Estão sendo registrados nesta
conta os valores com prováveis perdas dos valores à receber. g) Dos Credores: Estão
representados pelo seu valor nominal, original e representa o saldo credor de fornecedores
em geral. h) Provisão para Férias: Foram constituídas provisões de férias com base em 1/3
(um terço) dos salários nominais ajustados aos respectivos períodos aquisitivos, acrescidas dos
respectivos encargos até a data do balanço. 5. Caixa e Equivalentes de Caixa: A Instituição
mantem a parcela disponível do superávit dos exercícios aplicados financeiramente enquanto
não reinvestidos em atividades ligadas ao seu objetivo social.
Tipo de Aplicação
2013
2012
Caixa
2.411,82
Bancos
1.559.172,98
80.000,00
Aplicações Financeiras de Liquidação Imediata(a)
62.456,42
Aplicações Financeiras - Investimentos Temporários(b)
222.159,20
Total
1.846.200,42
80.000,00
As aplicações estão classificadas como caixa e equivalentes de caixa, por possuir liquidez
imediata e pelo fato da administração efetuar resgates rotineiros em conformidade com a
necessidade de caixa da Instituição.
As aplicações financeiras referem-se a: a) Fundo de investimento em cotas de fundo de
investimentos principal referenciado DI, que acompanha as variações diárias da taxa de juros
do CDI ou taxa SELIC, mediante aplicação de seus recursos em cotas de fundos de
investimento. b) Refere-se a títulos de CDB com remuneração lastreada em CDI. 6. Contas a
Receber:
Descrição
2013
2012
Contas de pessoal a receber
15.579,45
1.914,14
Contas de Entidades da mesma organização a receber
243,195,36
Outras contas a receber
7.200,00
(-) Provisão para crédito liquidação duvidosa
(850,00)
Total
265.124,81
1.914,14
7. Patrimônio Líquido: O Patrimônio Líquido é constituído pelo Patrimônio Social, o qual
inclui Bens Móveis e Imóveis, bem como pelos superávits resultantes das atividades, os quais
são integralmente aplicados na manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais
da entidade, obedecendo ao princípio contábil de Continuidade. As contas “Transferências
Recebidas” e “Transferências Remetidas” que compõem o grupo Transferências Internas,
demonstram o valor acumulado histórico dos recursos transferidos internamente entre si
pelos segmentos de atuação Assistencial. 8. Subvenções e Doações Recebidas: a) O valor
das Subvenções do poder publico recebidas pela Instituição em 2013, totalizou o montante
de R$633.201,11, oriundos de recursos municipais e estaduais, respectivamente aplicados na
sua totalidade em ações propostas nos convênios. b) O valor das doações recebidas em 2013:
Pessoa Física............................................................................................
R$415.300,90
Pessoa Jurídica ........................................................................................
R$129.934,60
Total da doações ....................................................................................
R$545.235,50
9. Assistência Social - Quadro Demonstrativo do SUAS, base: Lei 12.101/2009, Dec.
7.237/2010 e Portaria MDS Nº 353-2011): Os valores destinados e as aplicações em
assistência social foram registrados pelo seu valor original e de acordo com a sua competência.
No ano de 2012 as prestações de serviços foram realizadas pela Instituição Paulista Adventista
de Educação e Assistência Social, da qual por cisão surgiu a Agência Adventista de
Desenvolvimento e Recursos Assistenciais Central Brasileira que em 2013 deu continuidade nas
prestações de serviços previstas em seu estatuto. As aplicações dos recursos e os atendimentos
no ano de 2013 serão descritos nos itens a seguir: 9.1) Demonstração do cumprimento da
aplicação e atendimentos sociais: Nas aplicações em gratuidades por meio dos Programas de
Assistência Social foram observados os preceitos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993,
em consonância com a Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009 que aprovou a
Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais; dentro desses parâmetros os programas
instituídos estão caracterizados como de Proteção Social Básica, demonstrado a seguir:
CONTADOR
DIRETORIA
EMMANUEL OLIVEIRA GUIMARÂES
Diretor Presidente
ALAIR ANTONIO SANTANA
Diretor Ecônomo
DANIEL DE JESUS MACHUCA
Contador - CRC 1SP124683/O-8
DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT OU DÉFICIT DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE
DEZEMBRO - Em Reais (R$)
Exercícios
Nota nº
2013
2012
Receitas Recorrentes
2.076.331,25
80.064,79
De Doações/Subvenções/Outras
2.076.331,25
80.064,79
Doações Diversas
8.b
545.235,50
Subvenções Não Governamentais
892.142,37
80.000,00
Subvenções Poderes Públicos
8.a
633.201,11
Outras Receitas Recorrentes
5.752,27
64,79
Despesas Recorrentes
(2.473.301,38)
(20.776,19)
Despesas com Pessoal e Encargos
(296.864,69)
(18.861,82)
Administrativas e Gerais
(113.003,23)
(1.767,93)
Encargos Tributários
(9.765,05)
(146,44)
Assistência e Orientação Social
(83.314,55)
Outorgamentos
(564,46)
Gratuidade Concedida
9
(1.969.789,40)
Resultado Recorrente Antes do
Resultado Financeiro
(396.970,13)
59.288,60
Resultado Financeiro
96.378,66
(0,55)
Receitas Financeiras
96.639,01
Despesas Financeiras
(260,35)
(0,55)
Outras Receitas e Despesas
18.231,55
(0,33)
Outras Receitas
58.882,28
Outras Despesas
(40.650,73)
(0,33)
Superávit ou (Déficit) do Exercício
(282.359,92)
59.287,72
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS
FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais (R$)
Atividades Recorrentes
Nota nº
2013
Superávit Líquido Ajustado
(204.592,86)
Superávit (Deficit) do Exercício
(282.359,92)
Depreciação
11.597,66
Provisão para Devedores Duvidosos
850
Provisão de Férias e Encargos
65.319,40
(Aumento) Redução do Ativo
(264.060,67)
Contas a Receber
(264.060,67)
Aumento (Redução) do Passivo
575.337,97
Contas a Pagar
608.460,67
Outras Obrigações
(34.043,11)
Caixa Líquido Gerado nas
Atividades Recorrentes
105.764,03
Atividades de Investimento
Acréscimo no Imobilizado
(439.556,16)
Caixa Líquido Consumido nas
Atividades de Investimento
(439.556,16)
Atividades de Financiamento
Recebimento/Liquidação de Empréstimos
595,16
Cisão Patrimonial
10
2.099.397,39
Caixa Líquido Gerado nas
Atividades de Financionamento
2.099.992,55
Variação Líquida nas Disponibilidades
1.766.200,42
80.000,00
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes de Caixa
Saldo Final de caixa e Equivalentes De Caixa
1.846.200,42
2012
61.058,13
59.287,72
1.770,41
(1.914,14)
(1.914,14)
20.856,01
21.361,84
(505,83)
80.000,00
80.000,00
80.000,00
Aplicação e Atendimentos Sociais
2013
Valores
Projetos
Atendimentos
Aplicados
ADRA-Centro Adventista de Presidente Prudente
149
R$192.663,13
ADRA-Centro Adventista de Araraquara
350
R$93.316,50
ADRA-Centro Adventista de Apoio a Família-CAAF
109
R$169.145,73
ADRA-Núcleo de Osasco
60
R$109.741,17
ADRA-Núcleo de Ibiuna
52
R$120.000,95
ADRA-Núcleo de Itanhaém
87
R$150.699,07
ADRA-Núcleo de Rio Claro
216
R$359.801,47
ADRA-Núcleo de Engenheiro Coelho
76
R$67.152,54
ADRA-Núcleo Profa. Cassia R. Lasca
190
R$317.224,81
ADRA-Núcleo Vovó Josephina
70
R$140.807,06
ADRA-Núcleo Bom Samaritano
89
R$169.254,21
ADRA-Núcleo de Itabera
113
R$79.982,76
Total Geral
1.561
R$1.969.789,40
9.2) Descrição dos Programas de Assistência Social: Os serviços, programas, projetos e
benefícios socioassistenciais estão inscritos nos respectivos Conselhos Municipais de
Assistência Social e as atividades foram desenvolvidas no contexto legal da Filantropia, da Lei
nº 12.101/2009, art. 18, e do Decreto nº 7.237/2010 art. 33. As ações assistenciais foram
desenvolvidas conforme segue: De atendimento: Os serviços foram prestados de acordo
com a Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009. I - Serviços de Proteção Social
Básica: a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF): Promover espaço de
socialização e integrar as famílias dos participantes no universo social ativo e afetivo familiar,
contribuindo para a redução do índice de evasão escolar incentivando o desenvolvimento
abstrato e lógico dos participantes. Estimular o desenvolvimento físico e motor, cognitivo,
artístico, e a criatividade dos participantes. Estimular o conhecimento ambiental para
desenvolver a preservação do meio em que vivemos aos participantes. Promover o
desenvolvimento sociocultural, educacional e físico de crianças, adolescentes e suas famílias,
assegurando a participação na construção da sociedade e garantindo o cumprimento dos
direitos cidadãos. Através das ações desenvolvidas pela entidade obtivemos os seguintes
resultados: indivíduos inseridos no mercado de trabalho no ramo da panificação, tornandose autossustentável financeiramente, adolescentes desenvolvendo seus talentos na busca da
sua identidade e pertença e construindo valores e princípios. Mulheres que resgatam sua
autoestima e dignidade humana proporcionando a elas a reconstrução e construção de novos
projetos de vida. Crianças e adolescentes desenvolvendo atividades lúdicas e socioeducativas
contribuindo para o seu desenvolvimento saudável fortalecendo os vínculos e prevenindo
contra todo tipo de exclusão social e riscos sociais. 10. Incorporação Patrimonial: Em ata
da Assembleia de Criação e Instalação de 7(sete) de dezembro de 2011 da AGÊNCIA
ADVENTISTA DE DESENVOLVIMENTO E RECURSOS ASSISTENCIAIS CENTRAL
BRASILEIRA - Também designada por ADRA CENTRAL ficou deliberado Receber e
Incorporar, na qualidade de Sucessora da IPAEAS - Instituição Paulista Adventista de Educação
e Assistência Social: O patrimônio, projetos, Convênios, Parcerias, as atividades de Assistência
Social, respectivos bens, direitos e obrigações da legislação pertinente, objetivando a
continuidade, sem interrupção, dos programas e atividades de promoção da assistência social
e filantrópicas, que através de Estabelecimentos, Departamentos e Serviços eram mantidos,
desenvolvidos e abrigados na IPAEAS. Ficou deliberado por esta Assembleia conceder
competência ao Conselho Deliberativo e à Diretoria Executiva para efetivar e formalizar
documentalmente e a proceder aos registros e as transferências para a plena e total
formalização da incorporação; dos bens móveis, equipamentos, utensílios, saldos financeiros,
de contas e depósitos bancários, de aplicações e/ou poupanças, e todo e qualquer outro bem
ou direito. Em função de existirem convênios e parcerias firmados entre janeiro de 2012 e
outubro de 2013 ainda em nome da entidade sucedida, houve a necessidade de um período
de transição desses convênios para efetivação da incorporação patrimonial ocorrida a partir
de Outubro de 2013, gerando o montante de R$2.099.397,39 de Incorporação ao
Patrimônio Líquido. 11. Cobertura de Seguros: A instituição possuiu cobertura de seguros
e ricos diversos para os bens do ativo imobilizado nas modalidades de incêndio, raio,
explosão, responsabilidade civil, roubo ou furto de bens, recomposição de documentos,
vendaval e granizo, danos elétricos e vidros, que foram definidas por orientação de
especialistas e levam em consideração a natureza de sua atividade e o grau de risco envolvido.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 foi elaborada pela entidade sob a
financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos o responsabilidade de sua administração, e submetida aos mesmos procedimentos de auditoria
auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada descritos anteriormente. Em nossa opinião a referida demonstração está adequadamente
apresentação das demonstrações financeiras da entidade para planejar os procedimentos de apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis
auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre tomadas em conjunto. A DOAR foi elaborada por exigência do Ministério do
a eficácia desses controles internos da entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da Desenvolvimento Social e Combate à Fome através da Portaria MDS 353 de 23 de Dezembro
adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas de 2011, e como informação suplementar às práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis
pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras às pequenas e médias empresas, de acordo com a NBC TG 1000, a qual não requer sua
tomadas em conjunto. 5. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apresentação.
apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações
Porto Alegre, 26 de Março de 2014
financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da AGÊNCIA ADVENTISTA DE
DESENVOLVIMENTO E RECURSOS ASSISTENCIAIS CENTRAL BRASILEIRA em 31 de NILTON ANTONIO TIELLET BORGES
Dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o Contador CRC/RS “S” “SP” 015.233/O-8 - CNAI 81
exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros Registro CVM Ato Declaratório 5417, DOU 14/05/99 - Código CVM 7722 Assuntos: 7. Demonstração do Valor Adicionado - Examinamos, também, a CPF 005.449.140-15
demonstração individual do valor adicionado (DVA) referente ao exercício findo em 31 de
Dezembro de 2013, cuja apresentação é requerida pela legislação brasileira e normas MAURO SCHMITT SOARES
contábeis brasileiras, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a Contador CRC/RS 084.055/O-5
apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida ao mesmo procedimento de CPF 280.474.350-00
auditoria descrito anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em
todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em TSA AUDITORES ASSOCIADOS SOCIEDADE SIMPLES
conjunto. 8. Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - A DOAR referente ao CRC/RS “S” “SP” 4.240 - CNPJ 05.750.330/0001-18
À Diretoria da
AGÊNCIA ADVENTISTA DE DESENVOLVIMENTO E RECURSOS ASSISTENCIAIS
CENTRAL BRASILEIRA - Artur Nogueira - SP
1. Examinamos as demonstrações financeiras da AGÊNCIA ADVENTISTA DE
DESENVOLVIMENTO E RECURSOS ASSISTENCIAIS CENTRAL BRASILEIRA, que
compreendem o Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2013 e as respectivas
demonstrações do Superávit ou Déficit, das Mutações do Patrimônio Social e dos Fluxos de
Caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas
contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as
Demonstrações Financeiras: 2. A Administração da AGÊNCIA ADVENTISTA DE
DESENVOLVIMENTO E RECURSOS ASSISTENCIAIS CENTRAL BRASILEIRA é responsável
pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela determinou como
necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção
relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade Dos
Auditores Independentes: 3. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre
essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as
normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de
exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo
de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção
relevante. 4. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para
obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas
demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 19
AFP Photo / Franck Fife
CIMENTO
União entre a Holcim e a Lafarge
A fusão entre a Holcim e a Lafarge criará um gigante do setor, com
US$ 44 bilhões em vendas anuais. Mas o futuro do empreendimento
passa pela convivência entre dois dos mais ambiciosos executivos da
Europa — Wolfgang Reitzle, da Holcim, e o diretor da Lafarge, Bruno
Lafont—, que será crucial na venda de ativos para a aprovação
regulatória, satisfação de acionistas bilionários e redução de custos.
Portugal Telecom se converte na maior
acionista individual da Oi antes da fusão
Prospecto definitivo da oferta de ações mostra grupo europeu com uma fatia de 33,63% do capital da operadora brasileira
A operadora Oi divulgou ontem
prospecto definitivo de sua oferta
de ações. O documento mostra a
Portugal Telecom detendo
33,63% do seu capital. A fatia torna a companhia europeia a maior
acionista individual da Oi antes
da fusão dos dois grupos. A participação dos portugueses é ainda
maior se considerada a fatia da
Bratel Brasil, empresa controlada
pela PT, de 3,06%.
O segundo maior acionista da
Oi passou a ser o fundo FIA, gerido pelo BTG Pactual, com participação direta de 6,45% na empresa, sem considerar o lote de ações
suplementar que ainda não foi
exercido. O fundo é formando pelo BTG Pactual (55,95%) e pelos
grupos Andrade Gutierrez e Jereisatti (11,46%), além do fundo de
pensão dos funcionários da Oi
(21,11%).
Segundo o documento, o terceiro maior acionista da operadora
passou a ser o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que ampliou sua fatia direta na Oi de 1,28% para
4,72%. A Oi levantou R$ 8,25 bilhões com a venda das ações. Ontem, os papéis preferenciais caíram 10,97% para R$ 2,11, enquanto as ações ordinárias terminaram
o pregão cotadas a R$ 2,24
(-11,11%).
Caso seja exercida a opção de
colocação de ações suplementares, o que poderá ocorrer nos pró-
CURTAS
Câmbio da
Venezuela afeta Gol
A Gol informou ontem impairment
(reconhecimento de perda por
desvalorização de ativos) de R$
75,9 milhões em 31 de março de
2014, devido às novas taxas de
câmbio anunciadas pelo governo
da Venezuela aplicáveis à
indústria aérea. A CADIVI
(Comisión de Administración de
Divisas), que em 13 de fevereiro de
2013 era de VEF 6,30/US$ 1, agora
é estabelecida em leilões
semanais, conhecidos como
SICAD (Sistema Complementario
de Administración de Divisas),
correspondendo a VEF 10,70/US$
1 em 31 de março de 2014.
BRF tem alta no
EBITDA no 1º tri
A BRF fechou o 1º trimestre de
2014 com crescimento de 7,1% no
EBITDA em relação ao mesmo
período do ano passado,
totalizando R$861 milhões. A
geração de caixa no período
atingiu R$1,1 bilhão,
proporcionada pela melhoria de
participação em algumas
categorias, como
industrializados, congelados e
pizzas. Segundo a empresa, o
resultado é reflexo das
estratégias e projetos
implementados no decorrer do
trimestre, como a simplificação
de sua área operacional.
Após a fusão da Oi com
a PT, a composição
acionária da CorpCo,
companhia a ser criada
pela junção dos dois
grupos, será diferente.
Isso porque a PT e a
Telemar Participações
deixarão de existir
ximos 30 dias, a participação da
PT deverá ir para 30,44%, sem incluir a Bratel (2,77%), enquanto o
fundo gerido pelo BTG Pactual ficará com 5,84 %. Outros controladores atuais da Oi tiveram suas fatias reduzidas. A Telemar Participações saiu de uma posição de
14,91% para 3,26%, sem considerar as ações suplementares. Os
grupos Andrade Gutierrez e Jereisatti passarão de 3,88% para
0,85%, cada.
A companhia terá free float —
quantidade de ações em livre negociação no mercado — de
47,86%, sem um controlador definido. Após a fusão da Oi com a Portugal Telecom, porém, a composição acionária da CorpCo, compa-
nhia a ser criada pela junção dos
dois grupos, será diferente. Isso
porque a Portugal Telecom e a Telemar Participações deixarão de
existir, permanecendo os acionistas que formam essas empresas.
No caso da Portugal Telecom,
seus principais acionistas são a
empresa de investimentos RS Holding e o Grupo Espírito Santo,
com 10,05% do capital social, cada. O segundo maior acionista é a
Telemar Norte Leste (Oi), com
10%, seguida pelo banco suíço
UBS, com 5,10%. Segundo fonte
com conhecimento direto do assunto, a tendência é que os maiores acionistas da PT permaneçam
com a maior participação individual na CorpCo. Reuters
AGS - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE SISTEMAS DE SALUBRIDADE, S.A.
CNPJ: 05.529.739/0001-09
Balanço Patrimonial
Em cumprimento à legislação brasileira, as Demonstrações Financeiras da AGS - Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade S/A, referentes ao Exercício Social encerrado em 2013, de acordo com as normas contábeis
internacionais (IFRS) , foram registradas no 2º Cartório de Títulos e Documentos da cidade de São Paulo, sob o nº 3559459, estando à disposição dos interessados. O texto integral do documento também pode ser obtido no website:
www.ags.pt. AGS Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade S/A inscrita no CNPJ nº 05.529.739/0001-09, conforme Instrução Normativa da Receita Federal nº 200 e filial brasileira AGS - Administração e Gestão de Sistemas
de Salubridade S/A do Brasil inscrita no CNPJ nº 11.936.991/0001-35.
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 31 DE DEZEMBRO DE 2012
(Montantes expressos em Reais)
(Montantes expressos em Euros)
ACTIVO
Activos não correntes
Activos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
Investimentos Financeiros
Outros activos financeiros
Activos por impostos diferidos
Total de activos não correntes
Activos correntes
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outras contas a receber
Caixa e depósitos bancários
Total de activos correntes
Total do Activo
Capital Próprio e Passivo
Capital Próprio
Capital realizado
Outros instrumentos de capital próprio
Reservas legais
Resultados transitados
Ajustamentos em activos financeiros
Resultado líquido do exercício
Total Capital Próprio
PASSIVO
Passivos não correntes
Provisões
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Total de passivos não correntes
Passivos correntes
Fornecedores
Adiantamentos clientes
Estado e outros entes públicos
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Total de passivos correntes
Total do Passivo
Total do Capital Próprio e Passivo
31/12/2013
(euros)
31/12/2012
(euros)
974.441
513.070
36.942.654
68.107.169
16.731
106.554.066
1.178.408
523.704
29.511.809
67.707.169
33.463
98.954.553
19.062.959
1.153.750
0
10.874.432
1.006.143
32.097.284
138.651.350
15.894.826
1.131.136
23.324
12.325.538
1.243.008
30.617.832
129.572.385
29.000.000
3.000.000
655.233
14.626.936
(6.080.506)
3.786.033
44.987.695
29.000.000
3.000.000
523.662
12.127.099
(9.552.881)
2.631.408
37.729.288
12.817.531
45.714.406
5.960.384
64.492.321
11.456.190
45.874.649
0
57.330.839
11.457.919
0
313.830
16.062.091
1.337.494
29.171.334
93.663.654
138.651.350
6.985.096
20.190
193.632
18.512.325
8.801.016
34.512.257
91.843.097
129.572.385
31/12/2013
31/12/2012
ACTIVO
(reais)
(reais)
Activos não correntes
Activos fixos tangíveis
3.144.035
3.176.282
Propriedades de investimento
1.655.422
1.411.592
Investimentos Financeiros
119.195.473
79.546.131
Outros activos financeiros
219.747.780
182.497.902
Activos por impostos diferidos
53.983
90.195
Total de activos não correntes
343.796.693
266.722.102
Activos correntes
Clientes
61.506.637
42.842.913
Adiantamentos a fornecedores
3.722.575
3.048.863
Estado e outros entes públicos
0
62.869
Outras contas a receber
35.086.354
33.222.256
Caixa e depósitos bancários
3.246.321
3.350.403
Total de activos correntes
103.561.887
82.527.304
Total do Activo
447.358.579
349.249.406
Capital Próprio e Passivo
Capital Próprio
Capital realizado
93.568.500
78.166.600
Outros instrumentos de capital próprio
9.679.500
8.086.200
Reservas legais
2.114.108
1.411.479
Resultados transitados
47.193.809
32.687.382
Ajustamentos em activos financeiros
(19.618.753)
(25.748.834)
Resultado líquido do exercício
10.857.025
6.608.216
Ajustamentos Cambiais *
1.358.609
484.480
Total Capital Próprio
145.152.799
101.695.523
PASSIVO
Passivos não correntes
Provisões
41.355.764
30.879.014
Financiamentos obtidos
147.497.530
123.650.530
Outras contas a pagar
19.231.179
0
Total de passivos não correntes
208.084.472
154.529.544
Passivos correntes
Fornecedores
36.968.974
18.827.628
Adiantamentos clientes
0
54.419
Estado e outros entes públicos
1.012.573
521.914
Financiamentos obtidos
51.824.336
49.898.120
Outras contas a pagar
4.315.424
23.722.258
Total de passivos correntes
94.121.308
93.024.339
Total do Passivo
302.205.780
247.553.883
Total do Capital Próprio e Passivo
447.358.579
349.249.406
*Ajustamento decorrente da aplicação de taxas de câmbio distintas na conversão das Demonstrações (Tx. câmbio
média do período para as transacções; Tx. câmbio fecho do período para os saldos).
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 31 DE DEZEMBRO DE 2012
(Montantes expressos em Euros)
(Montantes expressos em Reais)
Rendimentos e gastos:
Vendas e serviços prestados
Subsidios à exploração
Ganhos/perdas imputados sub.,assoc.,empr
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Imparidade dívidas a receber(perdas/reversões)
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
Resultados antes depreciações gastos financeiros e impostos
Gastos/reversões de depreciação e amortizações
Resultado operacional (antes gastos financeiros e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
Resultado antes de impostos
Impostos sobre o rendimento
Resultado Líquido do Período
31/12/2013
(euros)
14.134.426
52.181
4.422.000
(6.519.119)
(4.510.998)
(935.762)
1.203.712
(213.946)
7.632.495
(174.388)
7.458.107
1.036.579
(4.560.438)
3.934.248
(148.215)
3.786.033
31/12/2012
(euros)
14.111.832
3.670.239
(6.487.034)
(5.611.635)
(137.983)
693.158
(297.493)
5.941.083
(202.730)
5.738.353
1.465.372
(4.467.317)
2.736.408
(105.001)
2.631.408
Rendimentos e gastos:
Vendas e serviços prestados
Subsidios à exploração
Ganhos/perdas imputados sub.,assoc.,empr
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Imparidade dívidas a receber(perdas/reversões)
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
Resultados antes depreciações gastos financeiros e impostos
Gastos/reversões de depreciação e amortizações
Resultado operacional (antes gastos financeiros e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
Resultado antes de impostos
Impostos sobre o rendimento
Resultado Líquido do Período
31/12/2013
(reais)
40.532.621
149.638
12.680.759
(18.694.568)
(12.935.975)
(2.683.440)
3.451.829
(613.522)
21.887.342
(500.085)
21.387.257
2.972.548
(13.077.751)
11.282.054
(425.029)
10.857.025
Pedro Miguel Cardoso Alves - Representante Legal - CPF: 227.710.148-66 • Joel Vieira de Oliveira - Contador - CRC 1SP187298/O-4 - CPF 083.733.788-71
31/12/2012
(reais)
35.438.840
9.217.017
(16.290.796)
(14.092.418)
(346.515)
1.740.717
(747.090)
14.919.755
(509.113)
14.410.643
3.679.968
(11.218.708)
6.871.903
(263.687)
6.608.216
20 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 21
22 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
▲
EMPRESAS
Apelo vintage dá novo gás
a fabricantes de tubaínas
Depois do boom e do fechamento de muitas empresas, elas miram no público adulto e em embalagens diferentes
Marcelo Henrique/Dai Comunicao
Erica Ribeiro
[email protected]
Em um mercado dominado pelos
grandes fabricantes de refrigerantes, as marcas regionais buscam a
reinvenção. O caminho para isso,
segundo os especialistas, passa
pela estratégia adotada pelos fabricantes de cervejas especiais,
com produtos de maior valor agregado, embalagens de vidro ou lata, sabores diferenciados e foco
no consumidor adulto.
Mais do que uma estratégia para
explorar novos nichos de mercado e
brigar pela preferência doconsumidor,trata-sedeumaformadesobrevivência, já que nos últimos 15
anos, nada menos do que 625 fabricantes de refrigerantes regionais ou
foram comprados por grande grupos ou fecharam as portas.
A diversificação foi a estratégia
da Cini Bebidas, que completa 110
anos e é conhecida na região Sul
pela Gengibirra e a gasosa de framboesa. A fabricante está investindo R$ 4,5 milhões na expansão de
sua planta industrial no Paraná.
Entre as mudanças também está o
foco em produtos de maior valor
agregado, caso da linha premium,
lançada no ano passado, com
itens como o Ginger Ale Cini e o
Red Berry. Com sabores mais encorpados, eles são destinados aos
adultos, explica Nilo Cini Jr, um
dos diretores da empresa.
“Sempre tivemos como carro
chefe ossaboresalternativos.E estamos de olho nesse mercado dos refrigerantes para o público adulto.
No Brasil, se pensarmos bem, apenas a água tônica é destinada esse
público. O refrigerante, de um modo geral, é infantilizado. Criamos a
linha premium com esse foco. Hoje, o Ginger Ale, a limonada suíça e
o refrigerante de frutas vermelhas,
entre outros, destinados a esse consumidor,representam15% dasvendastotais”,dizNilo. “Dámais trabalho produzir embalagens variadas,
mas é um caminho para a diferenciação, sem dúvida. O outro ponto
principal tem a ver com a distribuição, já que a bebida não pode faltar
na gôndola, ou o cliente substitui a
marca por outra”, completa.
Hoje, a Cini tem mais de 30 produtos em seu portfólio e produz 40
milhões de litros de bebidas. Os refrigerantes estão em 25 mil pontos
de venda no Paraná e Santa Catarina e em breve, a venda será estendida para o estado de São Paulo. Em
NÚMEROS
R$ 1,6 bi
Foi o faturamento do setor
no ano passado, segundo a
Associação dos Fabricantes
de Refrigerantes do Brasil .
175
É o número de fabricantes
de refrigerantes regionais
no país. Há 15 anos eles
somavam 800.
3,07%
É o crescimento médio anual
das vendas do setor.
Nilo Cini Jr, da paranaense Cini: linha premium, voltada para adultos, já responde por 15% das vendas
Investimentos de R$ 4,5 milhões para ampliar produção no PR
2013, a empresa faturou R$ 60 milhões, 23% a mais do que em 2012.
E, para 2014, a previsão é de crescimento de 20% na receita.
Segundo a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil
(Afrebras), o segmento faturou R$
1,6 bilhão no ano passado e o crescimento médio anual é de 3,07%. Foram produzidos 15,6 bilhões de litros de refrigerantes pelas 175 empresas existentes hoje no Brasil.
Para Adalberto Viviani,
diretor da consultoria
Concept, a derrocada
das marcas regionais
de refrigerantes,
depois do boom nas
décadas de 80 e 90,
deveu-se à expansão
sem planejamento
“Os refrigerantes regionais
são caracterizados em sua maioria pela venda em embalagens
Pet”, diz Fernando Rodrigues de
Bairros, presidente da Afrebras.
Para Adalberto Viviani, diretor
da consultoria Concept, a derrocada das marcas regionais deveu-se à
expansão sem planejamento. “Nos
anos 80 e 90 tivemos um boom de
marcas regionais de refrigerantes.
Alavancadas, elas expandiram para
muito além de suas regiões, contrariando a lógica da distribuição, que
deve acontecer em um raio de 250
quilômetros da fábrica, no caso das
marcas de menor porte. Hoje, o que
os rumos do mercado mostram é
que preçonesse segmento não é patrimônio e, sim, a diferenciação da
marca. As ações de marketing devem ser focadas.Osrefrigerantesregionais podem ir pelo mesmo caminho das cervejas especiais e não devem ficar reféns do Pet de dois litros
para vender”, diz o consultor.
Para ele, a embalagem de vidro
permite trabalhar com um preço
médio mais elevado e confere mais
identidade ao produto no mercado.
Asembalagens retrôs também sediferenciam e estimulam a compra.
“Em São Paulo, marcas que investemnessenichoganhamavisibilidade de um público que está disposto a pagar mais e quer experimentar. Vale a pena investir na onda vintage, mas é necessário cuidar
da distribuição, da estratégia de preço e da marca”, alerta Viviani.
Um bar dedicado
só para elas
em São Paulo
Na capital paulista, os
refrigerantes regionais são o
destaque do Tubaína Bar, na
Haddock Lobo, nos Jardins. O
bar oferece mais de 20 rótulos
e prepara drinques com as
tubaínas à venda.
“ Nossa intenção era fazer
um bar que remetesse à
infância, ao interior e à comida
caseira, e a tubaína estava
vinculada a todas essas coisas.
Muita gente que vive em São
Paulo veio do interior ou
mantém parte das suas
famílias lá. A tubaína os
conecta com esse ambiente”,
diz a gerente de Marketing
Verónica Goyzueta.
Uma das fabricantes mais
tradicionais também apostou
na nostalgia. Lançada há 60
anos pela Schincariol, agora
Brasil Kirin, a Itubaína é a
quinta marca de refrigerante
mais consumida na Grande São
Paulo, segundo a Associação
Brasileira de Supermercados
(Abras). Há dois anos, ela
apostou na garrafa de vidro
para a Itubaína Retrô. Segundo
a empresa, o visual vintage
atraiu o público jovem.
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 23
Reprodução de internet
RANKING
Os 50 melhores restaurantes do mundo
O Noma é novamente o melhor restaurante do mundo, derrotando o
vencedor do ano passado, El Celler de Can Roca, que é o segundo nesta
edição do World's 50 Best Restaurants. O Osteria Francescana, de
Modena, Itália, o Eleven Madison Park, de Nova York, e o Dinner by
Heston Blumenthal, de Londres, estão nas cinco primeiras posições. O
paulistano D.O.M, de Alex Atala, caiu da sexta para a sétima colocação.
NBA bane dono do Clippers
Graças aos comentários racistas, Donald Sterling não pode assistir aos jogos e pagará multa de US$ 2,5 mi
O proprietário do Los Angeles
Clippers, Donald Sterling, foi banido para sempre da NBA (Associação Nacional de Basquete,
dos Estados Unidos) devido a comentários racistas, informou ontem Adam Silver, comissário da
liga americana de basquete. Essa é a primeira vez em 14 anos
que a entidade aplica essa punição a um dono de equipe.
Com a punição, Sterling, de
80 anos, não pode mais assistir a
nenhum jogo ou evento da NBA,
aparecer em nenhuma instalação do Clippers ou participar de
decisões sobre o clube. Ele também foi condenado a pagar US$
2,5 milhões, a maior multa prevista no estatuto da NBA.
“Os pontos de vista expressados por Sterling são profundamente ofensivos e prejudiciais”,
declarou Silver, referindo-se às
declarações do dirigente, que
em conversa telefônica recla-
Sterling também pode
ser forçado a vender
a aquipe caso 75%
dos donos das demais
franquias da liga
americana de
basquete concordem
com essa decisão
mou do fato da namorada ter
postado em uma rede social uma
foto ao lado do astro do basquete
Magic Johnson, além de pedir
para que ela não trouxesse mais
negros aos jogos da equipe.
Silver também pediu para
que os donos de outras equipes
exerçam sua autoridade para forçar Sterling a vender a franquia
do Clippers. Pelo estatuto da liga americana, ele será forçado a
se desfazer da equipe se houver
acordo entre 75% dos donos das
demais franquias.
De acordo com a Forbes, o
Los Angeles Clippers está avaliado em US$ 575 milhões. Empresário do setor imobiliário, Sterling comprou a franquia, em
1981, por US$ 12 milhões. Em
2009, ele pagou US$ 2,7 milhões
ao governo em um processo de
discriminação de moradores negros e hispânicos em um de seus
empreendimentos. AFP
CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES S.A. - CEMAT
Companhia Aberta - Registro CVM nº 14605
CNPJ/MF nº 03.467.321/0001-99 - NIRE nº 51.300.001.179
Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 14 de Abril de 2014
1. Data, Hora e Local da Assembleia: Realizada aos 14 (quatorze) dias do mês de abril de 2014, às 14 horas, na sede social, na Rua Manoel dos Santos Coimbra, nº 184, Bairro Bandeirantes, CEP 78010-040, na Cidade de Cuiabá, no Estado do Mato Grosso. 2. Convocação: Edital de convocação
publicado no Diário Oficial do Estado do Mato Grosso e no jornal Brasil Econômico, nas edições dos dias 28 e 31 de março, e 1º de abril de 2014, às
páginas 444, 124, 260 e 10, 33, 23, respectivamente. 3. Presença: Presentes acionistas representando aproximadamente 70,2% do capital votante da
Companhia, constituindo, portanto, quorum legal para instalação e deliberação das matérias constantes da ordem do dia, conforme assinaturas apostas
no “Livro de Presença de Acionistas”. 4. Mesa: Os trabalhos foram presididos pela Sra. Clarissa Figueiredo de Souza Freitas, e secretariados pelo Sr.
João Paulo Paes de Barros. 5. Ordem do Dia: (i) Alterar a redação do Artigo 16 do Estatuto Social, a fim de retirar a obrigatoriedade de os membros do
Conselho de Administração da Companhia serem acionistas, em observância à alteração do art. 146 da Lei nº 6.404/76; (ii) eleger 07 (sete) membros do
Conselho de Administração da Companhia, correspondente ao número mínimo de membros de referido órgão; (iii) instalar o Conselho Fiscal da Companhia; (iv) eleger os membros do Conselho Fiscal e fixação da sua remuneração global; e (v) retificar a proposta de remuneração global dos administradores da Companhia, para o exercício de 2014. 6. Deliberações: Dando início aos trabalhos, o Presidente da mesa esclareceu que a ata da assembleia
seria lavrada em forma de sumário dos fatos ocorridos, contendo apenas a transcrição das deliberações tomadas, conforme faculta o artigo 130, § 1º da
Lei nº 6.404/76. Informou, ainda, que documentos ou propostas, declarações de voto ou dissidências sobre as matérias a serem deliberadas deveriam
ser apresentadas por escrito à Mesa que, para esse fim, seria representada pelo Secretário da Assembleia. Os senhores acionistas apreciaram as matérias constantes da ordem do dia e tomaram as deliberações que seguem, abstendo-se de votar os legalmente impedidos: (a) Tendo em vista a alteração
do Artigo 146 da Lei nº 6.404/76, conforme alterado pela Lei nº 12.431/11 e a consequente exclusão da obrigatoriedade dos membros do Conselho de
Administração serem acionistas, aprovar, alterar a redação do Artigo 16 do Estatuto Social, que passará a vigorar conforme segue, refletindo referida
norma societária: “Artigo 16. O Conselho de Administração será composto de no mínimo 07 (sete) e no máximo de 09 (nove) membros, acionistas ou não,
eleitos pela Assembleia Geral.” (b) Aprovar, por unanimidade de votos dos acionistas presentes, a eleição para compor o Conselho de Administração da
Companhia, para um mandato de 2 (dois) anos, como membros efetivos, em substituição aos Srs. Jorge Queiroz de Moraes Junior, Alberto José Rodrigues Alves, Carmem Campos Pereira, Aristóteles Luiz Drummond, Octávio Tavares de Oliva Filho, Atilano de Oms Sobrinho, Antonio da Cunha Braga e
Milton Henriques de Carvalho Filho, os Srs.: (i) Ivan Müller Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade RG n.º 34.150,
expedida pelo Ministério da Aeronáutica, inscrito no CPF/MF sob o n.º 002.991.386-15, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro,
com escritório na Av. Pasteur, nº 110, 6º andar, Botafogo, CEP 22290-240; (ii) Ricardo Perez Botelho, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da carteira de identidade RG n.° 04076607-3, (IFP/RJ) e inscrito no CPF/MF sob o n.° 738.738.027-91, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de
Janeiro, com escritório na Av. Pasteur, nº 110, 6º andar, Botafogo, CEP 22290-240; (iii) Antonio Jose de Almeida Carneiro, brasileiro, casado, empresário, portador da carteira de identidade RG nº 2.381.252-2 (DIC/RJ), inscrito no CPF/MF sob nº 028.600.667-72, residente e domiciliado na Cidade e
Estado do Rio de Janeiro, com escritório na Rua General Venâncio Flores, nº 305, sala 1002, Leblon, CEP 22441-090; (iv) Maurício Perez Botelho,
brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº 04066824-6 (IFP/RJ) e inscrito no CPF/MF sob o nº 738.738.107-00, residente e
domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com escritório na Av. Pasteur, n.º 110, 6º andar, Botafogo, CEP 22290-240; (v) Wilson Couto Oliveira,
brasileiro, separado judicialmente, engenheiro eletricista, portador da carteira de identidade RG n.º 01132728-63, expedida pela SSP/BA, inscrito no CPF/
MF sob o nº 106.766.195-68, residente e domiciliado na Cidade de Cuiabá, no Estado do Mato Grosso, com endereço comercial na Rua Manoel dos
Santos Coimbra, nº 184, bairro Bandeirantes, CEP 78010-040, todos indicados pela Energisa S.A.; (vi) Wagner Montoro Junior, brasileiro, casado, engenheiro, portador do CREA/RJ nº 55460-D, inscrito no CPF/MF sob o n.º 695.120.007-68, residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro, na Rua Pompeu Loureiro, nº 102/304, Copacabana, CEP 22061-000, indicado pela Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobrás;
e (vii) Hélio Tito Simões de Arruda, brasileiro, administrador de empresas, casado, portador da cédula de identidade RG nº 270.551 (SSP/DF), inscrito
no CPF/MF sob o nº 116.011.401-34, residente e domiciliado na Cidade de Cuiabá, Estado do Mato Grosso, na Rua Estevão de Mendonça, 525, apto.
401, bairro Goiabeiras, CEP 78.045-420, eleito em votação dos empregados da Companhia, nos termos do Artigo 16, Parágrafo Único do Estatuto Social.
Os membros do Conselho de Administração ora eleitos aceitaram os cargos para os quais foram eleitos, tendo afirmado que conhecem plenamente a
legislação, e declarando finalmente que não estão incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer as atividades empresárias, ou a administração de sociedades empresárias, sendo que a Companhia obteve dos indicados a informação de que estão em condições de firmar a
declaração de que trata a Instrução CVM nº 367/02, bem como de que assinarão os respectivos termos de posse. (c) Por unanimidade de votos dos
acionistas presentes, instalar o Conselho Fiscal da Companhia, com 04 (quatro) membros efetivos e igual número de membros suplentes, cujo funcionamento dar-se-á até a próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia. (d) Aprovar, por unanimidade de votos dos acionistas presentes, a eleição dos
seguintes membros para compor o Conselho Fiscal da Companhia, para um mandato que se estenderá até a próxima Assembleia Geral Ordinária da
Companhia: (i) Paulo Henrique Laranjeiras da Silva, cidadão português, casado, contador, residente e domiciliado na cidade de Cabo Frio, estado do
Rio de Janeiro, à Rua Alex Novelino, 400, apto. 104 - Vila Nova, CEP: 28.907-350, portador da carteira de identidade profissional CRC/RJ 27.866-O, e
inscrito no CPF/MF sob o nº 219.991.717-72, como membro efetivo do Conselho Fiscal, e Jorge Nagib Amary Junior, brasileiro, engenheiro e economista, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, estado de São Paulo, com escritório à Rua Cardoso de Melo nº 1.955, 15º andar, CEP 04.548-005,
portador da carteira de identidade RG nº 17.711.659 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o nº 147.832.848-73, na qualidade de seu membro suplente do
conselho fiscal, ambos indicados pela Energisa S.A.; (ii) Flavio Stamm, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, estado de São Paulo, à Rua Patápio Silva, 223 apt. 32, CEP 054.36-010, portador da carteira de identidade nº 12.317.859 SSP/SP,
e inscrito no CPF/MF sob o nº 048.241.708-00, como membro efetivo do Conselho Fiscal, e Gilberto Lerio, brasileiro, divorciado, contador, residente e
domiciliado na cidade de São Paulo, estado de São Paulo, na Av. Indianápolis, 860, CEP 04062-001, portador da cédula de identidade RG nº 4.370.4943 e inscrito no CPF/MF sob o nº 269.714.378-53, na qualidade de seu membro suplente do conselho fiscal, ambos indicados pela Energisa S.A.; (iii)
Luiz Carlos Barroso Simão, brasileiro, casado, economista, residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro, na Rua
Prudente de Morais,nº 1565, apto. 602, Ipanema, CEP 22420-043, portador da Cédula de Identidade n.º 1.665.133 IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o n.º
031.163.797-34, na qualidade de membro efetivo do conselho fiscal, e Vicente Moliterno Neto, brasileiro, separado judicialmente, administrador, residente e domiciliado na cidade de São Paulo, estado de São Paulo, na Alameda Itu, 846, apto. 81, Cerqueira Cesar, CEP 01.421-001, portador da carteira de identidade nº RG 4.289.423-2 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 950.668.028-00, na qualidade de membro suplente do conselho fiscal,
ambos indicados pela Energisa S.A.; e (iv) Elie Lebbos, brasileiro, casado, médico, residente e domiciliado na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, à
Benjamin Constant, nº 67, 13º andar, CEP 80.060-020, portador da carteira de identidade nº 380.295/PR, e inscrito no CPF/MF sob o nº 205.582.959-91,
como membro efetivo do Conselho Fiscal, e Ladislau Zavadil Neto, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado na cidade de
Curitiba, estado do Paraná, na Rua Carneiro Lobo, nº 123, apto. 132, Água Verde, CEP 80240-240, portador da carteira de identidade RG nº 5.388.996-4
SSP/PR, inscrito no CPF/MF sob o nº 125.792.110-04, na qualidade de membro suplente do conselho fiscal, indicados pelos acionistas minoritários.
Os acionistas que indicaram os Conselheiros Fiscais ora eleitos declararam que esses membros possuem as qualificações necessárias e cumprem os
requisitos estabelecidos na Lei nº 6.404/76 e no Estatuto Social da Companhia para o exercício do cargo de membro do Conselho Fiscal da Companhia.
Os Conselheiros Fiscais ora eleitos serão investidos nos cargos mediante cumprimento das condições aplicáveis e assinatura dos respectivos termos de
posse, na forma estabelecida na Lei nº 6404/76 e no Estatuto Social da Companhia. (e) Aprovar, por unanimidade de votos dos acionistas presentes, a
remuneração global dos membros do Conselho Fiscal ora eleitos para o exercício de 2014, no montante global de R$129.600,00 (cento e vinte nove mil
e seiscentos reais). (f) Aprovar, por unanimidade de votos dos acionistas presentes, a retificação da proposta de remuneração global dos Administradores
da Companhia para o exercício social de 2014, aprovada em Assembleia Geral Ordinária realizada em 17 de março de 2014, de modo a estabelecer o
respectivo valor limite no montante de R$6.928.019,00 (seis milhões, novecentos e vinte e oito mil e dezenove reais), a ser individualizado por deliberação
do Conselho de Administração. 7. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada as Assembleias, da qual se lavrou a presente Ata que,
lida e achada conforme, foi por todos os presentes assinada. Ficou consignado que, conforme faculta o § 2º, do artigo 130, da Lei nº 6.404/76, a publicação
da ata será feita com omissão das assinaturas dos representantes dos acionistas. Cuiabá, 14 de abril de 2014. (aa) Presidente: Clarissa Figueiredo de
Souza Freitas; Secretário: João Paulo Paes de Barros; Acionistas: (i) Rede Energia S.A., representada por Ricardo Perez Botelho; (ii) Centrais Elétricas
Brasileiras S.A. - Eletrobras, representada por Gustavo Tavares de Moraes; (iii) Elie Lebbos; (iv) Henrique Jueis de Almeida; (v) Helio Tito Simões de Arruda;
(vi) Acir Carlos Ochove; Alvaro Dantas Neto; Angela Maria Oliveira Itacaramby; Antonio Manoel Dias Cardoso; Clara Maria Silva Portocarrero; David Mariano
da Silva; Eraldo da Silva Pereira; Evandro Xavier Braga; Fernando Augusto de Lamonica Freire; Fernando Carlos de Luna; Hermilia Maria F. Latocarra Ferreira; Ivo de Freitas; Jacob Nogueira Cavalcante; Jamil Sortica de Souza; João do Espírito Santo; José Adrião da Silva; José Carlos Mendonça Siqueira; José
Gomes de Abreu; Lazara de Freitas Queiroz Dantas; Marco Antonio Guimarães Jouan; Maria Auxiliadora Pereira dos Santos; Nelio Corvoisier; Osamu
Okada; Raul Szezypior; Romilton Rolemberg Nespoli; Sergio Antonio Paschoal; Soenil Benedita de Paula; Vicente Roberto de Jesus; Zilbo Bertoli, todos
representados por Helio Tito Simões de Arruda. Membros do Conselho de Administração eleitos: Ivan Müller Botelho; Ricardo Perez Botelho; Antonio Jose
de Almeida Carneiro; Maurício Perez Botelho; Wilson Couto Oliveira; Wagner Montoro Junior e Hélio Tito Simões de Arruda. Membros do Conselho Fiscal
eleitos: Paulo Henrique Laranjeiras da Silva; Jorge Nagib Amary Junior; Flavio Stamm; Gilberto Lerio; Luiz Carlos Barroso Simão; Vicente Moliterno Neto; Elie
Lebbos; Ladislau Zavadil Neto. Confere com a original, Lavrada em livro próprio. Cuiabá, 14 de abril de 2014. Clarissa Figueiredo de Souza Freitas - Presidente; João Paulo Paes de Barros - Secretário. JUCEMAT - Certifico o registro em 23/04/2014 sob o nº 20140518134. Narjara Bairros Secretária Geral.
24 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
AUTOMANIA
MARCELLUS LEITÃO
[email protected]
Fotos Divulgação
MARCHA LENTA.
OU NÃO?
PorscheMacan
em pré-venda
O SUV médio da Porsche só
chega depois da Copa, em julho, mas
a Sttuttgart Sportcar já aceita
encomendas para as versões Macan
S, com motor de 340 cv,
e Macan Turbo, com motor que
despeja 400 cv. Os preços são,
respectivamente, R$ 399 mil
e R$ 499 mil. A Porsche já
confirmou a adoção do motor de
quatro cilindros e 240 cv (do Golf)
no Macan, mas este, só ano que vem.
Nissan
autolimpante
O
mercado, em queda entre os novos (-1,7%, no
acumulado do ano), está efervescente (+8,5%)
entre os seminovos (carros até três anos de uso) e os
usados (com mais de três anos), que sempre
venderam seis vezes mais que os zero quilômetro. As razões,
óbvias, são econômicas. O primeiro ano de uso de um ‘zero’ é
quando ele mais desvaloriza. Em alguns casos, a queda chega
aos 30% e o carro está com 8 mil, 10 mil quilômetros rodados,
ou seja, praticamente novo. Todos os ajustes e as
imperfeições de montagem foram feitos, e o carro tem uma
longa vida pela frente. Os custos são menores no IPVA, assim
como o seguro. Aqui vale uma ressalva para os usados que, se
importados, têm expressiva elevação do preço de seguro com
o passar dos anos, por causa das peças mais caras: risco
maior, custo maior. Outra ressalva pode ser feita para detalhes
como acidentes, multas ou pendências judiciais. Por isso, o
usado em questão deve ser avaliado com cuidado, por um
especialista. Existem empresas no país que se dedicam a isto.
Mas, o que define o preço de um carro de segunda mão? O
boca a boca, com certeza. Taxistas elogiam os carros de
trabalho, em uso severo. Idem para os comerciantes e
particulares, que têm no seu objeto de desejo e status um custo
embutido. Nessa hora, a baixa manutenção ajuda os japoneses.
Os alemães já trafegam em um campo do carro zero, isto
porque a manutenção de um bávaro é muito cara. Assim
também para modelos reconhecidos, como o excelente
Subaru, que tem um só representante de baixa estatura no
Brasil. O ‘dealer’, aliás, constrói ou destrói imagens. A Citroën
pena até hoje por conta da visão de seu principal ‘dealer’. Tais
quais os coreanos, com pós-venda fraco e clientes a pé. O
consumidor contrariado, não só nunca mais vai comprar de
novo, como vai avisar a todos que conhece que o carro é ruim.
A fidelização é o ponto que fabricantes tentam atingir e os
‘japas’ o fizeram muito bem.
A rede assistencial também ‘pega’. E muito. Sem manutenção
local, o que fazer com seu carro? Isso faz com que um Suzuki,
por exemplo, valha bem menos no Nordeste do que no
Sudeste. Os chineses, casos à parte, vendem pelo preço baixo
e ficam devendo pós-venda e confiabilidade, o que os coloca
em um limbo de imagem difícil de administrar.
A Nissan testa na Europa uma nova
tinta superoleofóbica
e hidrofóbica
que torna
virtualmente
o carro à
prova de
sujeira.
Como
repele tudo,
a nova tinta
pode ser uma
grande aliada da economia de água
e assim pode proporcionar menos
custos. A marca ainda não sabe
como repelir a lama da parte de
baixo de seus veículos off-road.
PONTO-A-PONTO
■ Háexatos 20anos oídolo eterno
Ayrton Sennanos deixava.ADucati
resolveu homenageá-locom uma
máquinamaisdo que especial. A
marca passa aoferecer
exclusivamente no Brasil a 1199
Panigale SSenna,uma
superesportiva limitada a161
unidades,o númerode vitóriasde
Ayrton naF1.Aversãoespecial será
montada emManause vaicustar
R$100mil. Umaparte irá paraos
programaseducacionais do
InstitutoAyrtonSenna. Inspirada
na916 Senna, desenvolvida sob a
batuta do ídolo, a1199 trazmais
tecnologia em LEDse motordedois
cilindros, 1198cilindradas e 197cv,
comcâmbio de seis marchas.
■ A Audi, que festeja um ótimo desempenho no
mundo, oferece no Brasil o A3 Sedan 1.4 turbo
por R$ 94.800. O modelo é a pré-estreia do
carro, que será feito ano que vem na fábrica da
VW no Paraná. Importado, custo em euro,
compete com o nacional Corolla Altis: R$ 93 mil
■ Turbos, motores leves e mais
possantes forçam a curva do carro
1.0 aos antigos patamares de
vendas, acima dos 50% de
mercado. VW, que partiu logo atrás
da Hyundai, é seguida por Ford,
GM, Fiat, Nissan e Peugeot.
■ Em recuperação na Europa, a PSA
registrou 1.378 patentes
industriais, o maior númerode
2013. Em destaque, o motor turbo
a gasolina de três cilindros que
conseguiu bater o recorde de
consumo de 2,85 litros por100
quilômetros, em umPeugeot 308,
e os airbags no teto, que
economizam espaço no painel em
frente ao passageiro doCitroën C4.
Chega o
novo Fit
O Honda compacto está na sua
terceira geração sob a honorável
marca de carro mais vendido no
Japão. Versão nacional nas ruas
chegou esta semana com câmbio
manual de cinco marchas e
automático CVT, este, em retorno
muito esperado. O motor é o flex 1.5
e os preços partem de R$ 49,9 mil.
Coluna publicada às quartas-feiras
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 25
AVISO AOS DEBENTURISTAS E INVESTIDORES DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS
IMOBILIÁRIOS E CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS DE AGRONEGÓCIO
Comunicamos que os Relatórios Anuais do Agente Fiduciário das emissões abaixo relacionadas, referentes ao Exercício Social de 2013, estarão
disponíveis a partir de 30 de abril de 2014, em nossa sede e nos locais indicados pelo artigo 12, inciso XVII da Instrução CVM nº 28/83.
DEBÊNTURES
EMISSOR
EMISSÃO
BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A.
Casa Anglo Brasileira S.A.
Cia. Têxtil Ferreira Guimarães
Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - COELBA
Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG
Companhia Lorenz
Construtora Sultepa S.A.
5ª
5ª
2ª
3ª
2ª
2ª
3ª
EMISSOR
EMISSÃO
Construtora Tenda S.A.
Crefisul Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
Eco Hills S.A.
Inepar Equipamentos e Montagens S.A.
Safra Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
Sanesalto Saneamento S.A.
Santa Catarina Participação e Investimentos S.A. - INVESC
1ª
2ª
1ª
1ª
12ª
2ª
1ª
EMISSOR
EMISSÃO
Tec Toy S.A.
Televisão Cidade S.A.
Têxtil Renauxview S.A.
Ulbra Recebíveis S.A.
Votorantim Cimentos S.A. (sucessor da Votorantim Cimentos Brasil S.A.)
VRG Linhas Aéreas S.A.
WTC Amazonas Suíte Hotel S.A.
2ª
4ª
1ª
2ª
1ª
4ª
1ª
DEBÊNTURES
EMISSOR
EMISSÃO
Abril Comunicações S.A.
Abril Comunicações S.A.
Abril Comunicações S.A.
Agroz Agrícola Zurita S.A.
ALL América Latina Logística S.A.
Ampla Energia e Serviços S.A.
Aquapolo Ambiental S.A.
Atento Brasil S.A.
Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros
Auto Adesivos Paraná S.A. (sucessora da CCRR Participações S.A.)
Autovias S.A.
Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A.
Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A.
Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A.
Battistella Administração e Participações S.A.
BCLV Comércio de Veículos S.A.
BIC Arrendamento Mercantil S.A.
BR Towers SPE1 S.A.
BR Towers SPE3 S.A.
BR Towers SPE1 S.A.
Brasilfactors S.A.
Brasmetal Waelzholz S.A. - Indústria e Comércio
Brookfield Incorporações S.A.
Camargo Corrêa Construções e Participações S.A.
CBU SPE JUAZEIRO S.A.
Centrais Elétricas de Pernambuco S.A. - EPESA
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT
Central de Produções GWUP S.A.
4ª
6ª
7ª
1ª
6ª
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(anterior CAEP - Central Abril Educação e Participações S.A.)
Central Eólica Santo Antônio de Pádua S.A.
Central Eólica São Cristóvão S.A.
Central Eólica São Jorge S.A.
Cibe Energia e Participações S.A.
Cipasa Desenvolvimento Urbano S.A.
Cipla S.A.
Companhia Administradora de Empreendimentos e Serviços S.A. - CAES
Companhia Agrícola Usina Jacarezinho
Companhia Brasileira de Distribuição - CBD
Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG
Companhia Estadual de Água e Esgoto - CEDAE
Companhia Metro Norte
Companhia Paulista de Ferro Ligas
Concer - Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora - Rio
Concessionária das Rodovias Ayrton Senna
e Carvalho Pinto S.A. - Ecopistas
Concessionária de Rodovias do Oeste de SP - Viaoeste S.A.
Cosan S.A. Indústria e Comércio
Cotia Vitória Serviços e Comércio S.A.
CPQ Brasil S.A.
DASA - Diagnóstico da América S.A
Delga Indústria e Comércio S.A.
Descarte Certo Soluções e Serviços Ambientais S.A.
DESENVIX Energias Renováveis S.A.
1ª
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9ª
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1ª
1ª
1ª
EMISSOR
EMISSÃO
Drogaria SÃO PAULO S.A.
DSL Comércio Varejista S.A.
Duke Energy International, Geração Paranapanema S.A.
Duke Energy International, Geração Paranapanema S.A.
Ecogen Brasil Soluções Energéticas S.A.
Editora Ática S.A.
Editora Scipione S.A.
Elektro Eletricidade e Serviços S.A.
Eletricidade do Brasil S.A. - EBRASIL
Empresa Concessionária de Rodovias do Norte S.A. - Econorte
Encol S.A. Engenharia, Comércio e Indústria
Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia S.A.
Eneva S.A. (Sucessora da MPX Energia S.A.)
EOL Brisa Energias Renováveis S.A.
EOL Vento Energias Renováveis S.A.
EOL Wind Energias Renováveis S.A.
Espírito Santo Property (Brasil) S.A.
Fênix Companhia Securitizadora de Créditos Nacionais
Foz de Jaguaribe S.A.
Foz do Atlântico Saneamento S.A.
Galileo Gestora de Recebíveis SPE S.A.
GMR Energia S.A.
Haztec Investimentos e Participações S.A.
Hypermarcas S.A.
Iderol S.A. Equipamentos Rodoviários
Iesa Óleo & Gás S.A.
Iguaçu Celulose, Papel S.A.
Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A.
IMAX Bank Comercial SPE-I S.A.
Indústria de Papel e Papelão São Roberto S.A.
1ª
1ª
1ª
4ª
3ª
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1ª
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1ª
2ª
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1ª
1ª
1ª
1ª
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1ª
1ª
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1ª
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4ª
2ª
2ª
4ª
2ª
1ª
1ª
1ª
1ª
3ª
1ª
1ª
(Incorporadora da WAVE Participações S.A.)
Intercement Brasil S.A.
IRACEMA Transmissora de Energia S.A.
JHSF Manaus Empreendimentos e Participações S.A.
JHSF Participações S.A.
JHSF Participações S.A.
JHSF Participações S.A.
JSL S.A.
LBR - Lácteos Brasil S.A.
Localiza Rent a Car S.A.
Lojas Americanas S.A.
Lupatech S.A.
Marfrig Global Foods S.A.
Marfrig Global Foods S.A.
Minerva S.A.
Moinho Paulista S.A.
MS Participações Societárias S.A.
Mudar SPE Master Empreendimentos Imobiliários S.A.
OAS Empreendimentos S.A.
OAS Empreendimentos S.A.
Oceanair Linhas Aéreas S.A.
Odebrecht Ambiental Rio Manso S.A.
EMISSOR
EMISSÃO
Odebrecht TransPort S.A.
(anterior ODEBRECHT TransPort Participações S.A.)
OGX Maranhão Petróleo e Gás S.A.
OGX Petróleo e Gás S.A.
Oi S.A.
PDG Realty S.A. Empreendimentos e Participações S.A.
PETRA Energia S.A.
PETRA Energia S.A.
Porto Nave S.A. - Terminais Portuários de Navegantes
Prumo Logística S.A. (anterior LLX Açu Operações Portuárias S.A.)
Qualicorp Administradora de Benefícios S.A.
Qualicorp Corretora de Seguros S.A.
Real Arenas Empreendimentos Imobiliários S.A.
REB Empreendimento e Administradora de Bens S.A.
Restoque Comércio e Confecções de Roupas S.A.
Restoque Comércio e Confecções de Roupas S.A.
Restoque Comércio e Confecções de Roupas S.A.
Rio Canoas Energia S.A.
Rio Iaco Participações S.A
Rodobens Negócios Imobiliários S.A.
Rossi Residencial S.A.
S.A. O Estado de São Paulo - OESP
SAMAR - Soluções Ambientais de Araçatuba S.A.
Santa Cruz Power Corporation Usinas Hidrelétricas S.A.
Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
Santos Brasil Participações S.A.
Santos Energia Participações S.A.
Sascar Tecnologia e Segurança Automotiva S.A.
SB Bonsucesso Administradora de Shoppings S.A.
Scalina S.A. (Incorporadora da TF TÊXTIL Participações S.A.)
Shopping Cidade Jardim S.A.
Sifco S.A.
Sipcam UPL Brasil S.A.
Sistema de Ensino Abril Educação S.A.
Soares Penido Concessões S.A.
Sociedade Administradora de Estacionamento e Serviços S.A.
Sustenta Comercializadora de Energia S.A.
Sustentare Serviços Ambientais S.A.
TAM Linhas Aéreas S.A.
Tegma Gestão Logística S.A.
Tegma Gestão Logística S.A.
TESC - Terminal Santa Catarina S.A.
Trorion S.A.
Tubrasil Sifco Empreendimentos e Participações S.A.
Unidas S.A.
Unidas S.A.
Unidas S.A.
Vessel-Log Companhia Brasileira de Navegação e Logística S.A.
Vila Catarina Shopping S.A.
VIX Logística S.A.
WRR Participações e Investimentos S.A.
WTC RIO Empreendimentos Participações S.A.
WTORRE S.A.
1ª
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1ª
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1ª
CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS
SECURITIZADORA
Áquilla Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
EMISSÃO
SÉRIE
SECURITIZADORA
1ª
4ª
4ª
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4ª
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6ª
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10ª e 11ª
12ª
13ª
14ª
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
EMISSÃO
SÉRIE
SECURITIZADORA
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19ª e 20ª
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22ª e 23ª
24ª
25ª
26ª
27ª
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Gaia Securitizadora S.A.
Infrasec Securitizadora S.A.
Infrasec Securitizadora S.A.
EMISSÃO
SÉRIE
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5ª
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Única
Única
CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS DO AGRONEGÓCIO
SECURITIZADORA
Octante Securitizadora S.A.
Octante Securitizadora S.A.
EMISSÃO
SÉRIE
1ª
1ª
1ª e 2ª
5ª e 6ª
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Octante Securitizadora S.A.
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Fone: (11) 2172-2628 / 2613
EMISSÃO
SÉRIE
1ª
7ª, 8ª e 9ª
1ª 12ª, 13ª e 14ª
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Octante Securitizadora S.A.
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26 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
▲
FINANÇAS
Editora: Eliane Velloso
[email protected]
Léa De Luca
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São Paulo
O Itaú Unibanco divulgou ontem
lucro líquido recorrente (que exclui eventos extraordinários) de
R$ 4,53 bilhões no primeiro trimestre do ano. O resultado representa uma alta de 29% em relação
ao mesmo período de 2013 mas
uma ligeira queda de 3,2% em relação ao trimestre anterior (outubro
a dezembro do ano passado).
Apesar da queda da margem financeira, o maior banco privado
do país conseguiu manter o resultado continuando a reduzir seu índice de inadimplência, aumentando a eficiência e a rentabilidade.
“Os atrasos acima de 90 dias recuaram pelo sétimo trimestre seguido, para 3,5% — o menor desde a fusão com o Unibanco, em
2008”, disse Marcelo Kopel, diretor de relações com investidores
do banco.
O índice, contudo, ainda ficou
ligeiramente acima do do seu principal concorrente, o Bradesco,
que registrou 3,4%. Para o diretor, o índice deve continuar caindo — mas em ritmo bem menor daqui para a frente. Já as despesas
com provisões para devedores duvidosos recuou 14% para R$ 4,25
bilhões — e devem terminar o ano
entre R$ 13 bilhões e R$ 15 bilhões, ou cerca de R$ 3,5 bilhões
por trimestre. “A queda está alinhada com nossa estratégia de mudar o perfil de risco da carteira de
crédito”, disse o executivo, que assumiu neste mês o lugar de Rogério Calderón.
De fato, no balanço do primeiro
trimestre do Itaú novamente os aumentos mais expressivos foram registrados pelas carteiras de financiamento imobiliário e de consignado: 31,7% e 51,6%, respectivamente. Em compensação, a carteira de veículos continuou encolhendo: 23,6%, para R$ 37,1 bilhões.
O aumento da carteira como
um todo foi de 11,4% em 12 meses.
Mas Kopel continua confiante de
que vai conseguir atingir o “guidance” de 10%a 13%de crescimento para este ano. “Vamos continuar
desacelerando algumas linhas mas
investindo mais em outras, como o
consignado”. O banco anunciou
ontem um acordo para ampliar a
parceria com o Banco BMG em consignado (leia na página ao lado):
“Quando fizemos a parceria, em
2012, essa ampliação já era prevista
para quando na carteira chegasse a
R$ 12 bilhões. Achávamos que iria
levar dois anos mas veio antes. Agora, nossa a meta é atingir R$ 20 bilhões até dezembro”, disse.
Tanto o crédito imobiliário
quanto o consignado são modalidades com margens mais baixas
que veículos, por exemplo . “Mas
quando ajustamos essa margem
ao risco menor, as carteiras trazem contribuição importante ao
resultado”, explicou.
Lucro do Itaú sobe
29%, para R$ 4,53 bi
Alta é resultado da comparação com o primeiro trimestre de 2013, mas em relação ao
último trimestre do ano passado representa uma queda de 3,2%. Calote recua a 3,5%
Murillo Constantino
O executivo disse que o banco
também pretende aumentar as
concessões para pequenas e médias empresas — neste primeiro
trimestre, o saldo da carteira para
esse segmento caiu 3,6%.
Já o “apetite pelo risco” dos financiamentos de veículos continua baixo. “Somente no ano que
vem vamos emprestar mais do
que os créditos que vem sendo liquidados”, diz. Para o executivo,
a intenção do governo de incentivar o crescimento dos empréstimos para compra de carros é bemvinda. “Qualquer medida para
aperfeiçoar o sistema de recuperação de garantias e dar mais eficiência ao mercado de financiamento
de veículos como um todo é positiva. Mas isso não muda o nosso apetite por risco”, diz.
Kopel explicou também que a
margem financeira com o mercado — o que o banco ganha com juros dos empréstimos e das aplicações em tesouraria, menos o que
perde — que o Itaú considera “produto bancário”, caiu em relação
ao quarto trimestre em função da
volatilidade, e também devido ao
menor número de dias úteis. Mas
os outros itens do “produto bancário” colaboraram e levaram a um
crescimento de 10% em 12 meses,
para R$ 20,7 bilhões.
A maior contribuição veio das
receitas com serviços, que aumentaram 18,3% e hoje representam
36% do total das receitas. “Essas
“
Qualquer medida para
aperfeiçoar o sistema
de recuperação de
garantias e dar mais
eficiência ao mercado
de financiamento de
veículos é positiva.Mas
isso não muda o nosso
apetite por risco”
Marcelo Kopel
Diretor do Itaú
receitas devem continuar crescendo embora não haja uma meta”,
afirmou. “A compra da Redecard
foi um sinal evidente da aposta na
prestação de serviços. Queremos
oferecer alternativas diferenciadas e cada vez melhores para os
clientes”, disse.
Kopel falou ainda que o banco
tem aproveitado o aumento da taxa básica de juros, a Selic, para
“corrigir spreads” de algumas linhas de crédito — que vinham
com juros deprimidos pela concorrência imposta por bancos públicos e pela queda da Selic no ano anterior (2012). Mas garantiu que é
um ajuste pontual, não generalizado. Para ele, o maior responsável
pelo aumento das taxas do crédito
é mesmo o próprio aumento da Selic. Para o Itaú, a taxa vai terminar
este ano no atual patamar de 11%,
e subir para 12,5% em 2015.
“Os pontos positivos do resultado foram a nova retração trimestral de 5,8% nas despesas de provisões para devedores duvidosos
(PDD); crescimento de 5% no resultado operacional de seguridade; e a retomada da margem financeira líquida, que avançou 50 pon-
tos-base e chegou a 5%”, disse
em relatório o analista Carlos Daltozo, do BB Investimentos, focando nos resultados do trimestre em
comparação com o trimestre anterior. “Os pontos negativos do resultado foram o encolhimento na
carteira de crédito, puxado pela
queda de 2,1% no segmento de
PMEs; e queda de 1,1% na receita
de tarifas e serviços, impactada
pela menor quantidade de dias
úteis no trimestre. A rentabilidade sobre o património líquido médio retraiu 130 pontos-base, mas
ainda se manteve em saudáveis
22,2%”. A comparação, contudo,
pode ser prejudicada em função
da sazonalidade, já que o primeiro
trimestre de todo ano costuma ser
mais fraco que o último — e neste
caso não foi diferente.
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 27
Divulgação
GESTÃO DE RECURSOS
Patrimônio sobe 21% em 2013, a R$ 64 bi
O volume de recursos administrados por gestores de patrimônio
financeiro chegou a R$ 64,4 bilhões em 2013, alta de 21% sobre 2012,
segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais (Anbima). A alocação em ativos de renda
variável cresceu 26%, a R$ 15,3 bilhões; a carteira de títulos privados
subiu 20%, a R$ 9,8 bilhões, e os fundos de renda fixa mais 38%.
Após lucro de R$ 1,4 bi,
Santander anuncia
oferta de troca de ação
Com queda de 6% no lucro líquido recorrente, banco vê papéis dispararem
depois da proposta, direcionada aos minoritários da operação brasileira
Murillo Constantino
Marcelo Loureiro
[email protected]
Banco amplia parceria com
o BMG no consignado
O Itaú Unibanco anunciou
ontem o fechamento com o
banco BMG de um “acordo de
unificação de negócios”. O
acordo foi fechado no âmbito
da associação que existe
entre as duas instituições
desde dezembro de 2012 para
a oferta, distribuição e
comercialização de crédito
consignado com a criação da
empresa Itaú BMG
Consignado.
O acordo anunciado
ontem estabelece a
unificação dos negócios de
empréstimo consignado do
BMG e do Banco Itaú BMG
Consignado. Em
contrapartida, haverá a
elevação da participação
societária do BMG no capital
social total e votante do
Banco Itaú BMG Consignado.
A possibilidade dessa
unificação já era prevista no
acordo firmado em 2012.
“Após a aprovação das
autoridades regulatórias
competentes e, visando à
completa unificação dos
negócios de empréstimo de
crédito consignado, as partes
envidarão os esforços
necessários para que a atual
carteira de empréstimos
consignados do BMG seja
transferida para o Banco Itaú
BMG Consignado, através de
cessões sem retenção de riscos,
no prazo mais exíguo possível”,
diz o comunicado.
Será realizado aumento de
capital da joint venture,
inteiramente subscrito e
integralizado pelo BMG que,
após esse aumento de capital,
deterá 40% do capital social
total e votante do Banco Itaú
BMG Consignado.
“O BMG entende que, com
essa unificação, haverá aumento
das sinergias gerando uma
economia de escala e redução
dos custos de captação e
operacionais”, informou o Itaú.
No dia em que apresentou mais
um resultado trimestral modesto, o Santander também anunciou uma oferta de troca de seus
papéis negociados na bolsa brasileira. A queda de 6% do lucro líquido recorrente do primeiro trimestre, na comparação anual,
foi o pano de fundo para a proposta da matriz de trocar todas as
ações dos minoritários da operação brasileira (24,9%) por papéis
do banco espanhol, negociados
no Brasil por meio de recibos
(Brazilian Depositary Receipts,
os BDRs). A oferta, voluntária,
prevê um prêmio de 20% em relação a cotação do dia anterior e foi
bem recebida na bolsa, onde as
units (pacote-padrão de ações
preferenciais e ordinárias) fecharam em alta de 15,78%.
“Apesar de o lucro divulgado
ter sido superior à expectativa do
mercado, a valorização foi mais
por força da oferta do que pelo resultado”, resumiu Lenon Borges,
analista da Ativa Corretora. Na linha lucro líquido recorrente, o
Santander apresentou R$ 1,427 bilhão ou 14,9% acima do esperado
por analistas, de acordo com levantamento divulgado pela XP Investimentos. Considerando obrigações contábeis, como o ágil de
aquisições recentes feitas pelo
banco, o lucro líquido do Santander no trimestre ficou em R$
518,4 milhões.
Um fator preocupante no resultado do banco foi o aumento
de 2,1% nas despesas gerais no
trimestre, enquanto a receita de
prestação de serviços e tarifas
bancárias subiu apenas 1,8%. No
balanço do Itaú, por exemplo, a
mesma linha saltou 18,3% (sempre na comparação anual).
“A operação brasileira do Santander, já há alguns trimestres,
não consegue performar de acordo com o esperado pelo mercado”, lembra Borges.
Ainda assim, a oferta pública
mostra que os controladores acreditam que as ações estão precificadas abaixo do seu real valor.
“O Santander dá uma demonstração, não com palavras, mas com
ações, de que acredita no Brasil.
Os investidores não estão precifi-
Zabalza diz que banco demonstra que acredita no Brasil
cando a operação brasileira como deveriam. Essa oferta reforça
a aposta do grupo no país”, defendeu Jesús Zabalza, presidente
do Santander Brasil, em teleconferência com jornalistas. O executivo defendeu os termos da proposta (que troca cada unit por
0,7 ação da controladora) calculando que a base de troca supõe
um múltiplo maior do que o apresentado atualmente pelos concorrentes do Santander listados
em bolsa. “Serão mais de R$ 14,4
bilhões de investimento no Brasil
caso todos os minoritários aceitem a operação”, calculou Zabalza, antes de reafirmar que o
banco não tem a intenção de des-
Um fator
preocupante no
resultado do
banco foi o
aumento de 2,1%
nas despesas
gerais no trimestre.
listar a operação brasileira, mantendo custos desnecessários caso a migração seja maciça.
Para pagar a operação, o Santander emitirá até 665 milhões de
novas ações da matriz espanhola,
que serão negociadas no Brasil como BDRs. A operação, de acordo
com Zabalza, deve se encerrar em
agosto deste ano.
Na opinião dos analistas da
XP Investimentos, a operação
promete bons resultados para o
Santander no âmbito do mercado acionário. “Medida positiva
para o valor da instituição no
mercado. O controlador observa
o preço de mercado como uma
boa oportunidade, devido ao
múltiplo atual que a instituição
negocia (abaixo do patrimônio).
O mercado deve reagir bem a intenção anunciada”.
Em mais um capítulo do enfraquecimento da bolsa brasileira, outra oferta pública, também de uma espanhola, foi precificada ontem. A CIE Automotive se dispôs a pagar R$ 19,11 por
papel da Autometal, negociada
na Bovespa.
28 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
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FINANÇAS
Murillo Constantino
Inadimplência
permanece
em 4,8% em
março, diz BC
“Mobile
banking”
cresce, mas só
para consulta
Índice refere-se apenas
a empréstimos com
recursos livres; no
crédito total, é de 3%
Somadas às feitas pela
internet, transações já
são 47% do total, mas
97% é sem dinheiro
A inadimplência com recursos livres no Brasil ficou estável em março, pelo terceiro
mês seguido, ao mesmo tempo em que as taxas médias de
juros e os spreads bancários
continuaram subindo, refletindo o aperto monetário para
controle da inflação.
No mês passado, a inadimplência ficou em 4,8%, mesmo
patamar visto desde janeiro, informou o Banco Central (BC)
ontem. No crédito total, que inclui crédito direcionado, os
atrasos nos pagamentos de empréstimos ficou estável, em
3%, desde dezembro.
O BC informou ainda que o
spread bancário — diferença
entre o custo de captação dos
bancos e a taxa efetivamente
cobrada ao consumidor final—
ficou em 19,8 pontos percentuais no segmento de recursos
livres em março, acima dos
19,7 pontos em fevereiro. No
crédito total, o spread ficou em
12,3 pontos percentuais, repetindo o nível de fevereiro.
Já a taxa média de juros no
segmento de recursos livres fechou março em 31,6%, 0,1 ponto acima do patamar de fevereiro. No crédito total, os juros ficaram em 21,1% em no mês
passado, maior que os 21% apurado no mês anterior.
Há um ano o BC vem elevando a Selic, hoje a 11% ao ano,
para combater a inflação alta
no país. Esse movimento encarece o custo do crédito e acaba
se refletindo no mercado.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio
Maciel, o crédito é um canal importante de transmissão dos
efeitos da alta da Selic. “Boa
parte das modalidades tem taxas de juros superior àquela observada no início do ano passado, refletindo o ciclo , mas muito aquém do pico da série [histórica do BC, iniciada em março de 2011. ”
O estoque total de crédito
no Brasil subiu 1% em março,
chegando a R$ 2,76 trilhões,
ou 55,9% do PIB. A expansão
observada no terceiro mês de
2014 foi determinante para o
mercado de crédito encerrar o
primeiro trimestre com aumento de 1,6% no saldo. Agências
Léa De Luca
[email protected]
São Paulo
Pinto, da BM&FBovespa, é um dos alvos principais da investigação a cargo do Ministério Público Federal
MPF já está com
notícia-crime
contra Bovespa
Procuradora vai investigar atuação do presidente Edemir Pinto
em relação à OGX; omissão da bolsa teria sido intencional
Marcelo Loureiro
[email protected]
O Ministério Público Federal distribuiu ontem a notícia-crime
contra Edemir Pinto, presidente
da BM&FBovespa, que será investigado pela atuação da bolsa durante a derrocada da petroleira OGX
(hoje OGPar), quando era controlada pelo empresário Eike Batista.
O procedimento será comandado
pela procuradora federal Karen
Louise Jeanette Kahn, que está estudando o conteúdo da representação feita pela Associação de Proteção aos Investidores Minoritários.
Em meados de maio, a associação entregou ao procurador regional
federal Osório Barbosa uma representação de 37 páginas apontando infrações cometidas pela OGX e seus
administradores, pelo controlador
Eike Batista e pela BM&FBovespa.
As pretensas irregularidades que
mais chamaram a atenção de Barbosa no documento estavam ligadas à
atuação da bolsa. “Há indícios de
que o Eike só conseguiu chegar ao
ponto de informar sobre descobertas que nunca se comprovaram,
além de outras irregularidades cometidas na caminhada do Grupo X,
porque a BM&FBovespa cometeu crime comissivo. O vigia que dorme é
omisso, o vigia que dorme para que
o outro entre é comissivo por omissão. A bolsa acabou concorrendo para a prática criminosa”, suspeita. Como autorreguladora, a bolsa deveria
ser mais ativa no controle da atuação dos participantes, pensa Barbosa. “Saiu uma notícia sobre potencial de petróleo, a instituição deveria averiguar quem se beneficiou dela bem como entender como se comportaram os que tinham os papéis”.
Barbosa, procurador de segunda instância, apresentou a notícia-
Procurador acredita
que, com os
indícios contidos
na notícia-crime, já
seja possível
denunciar o presidente
da bolsa de valores
crime à Procuradoria Regional da
República, em São Paulo, para que
a notícia-crime fosse distribuída
“a fim de que seja apurada eventual responsabilidade penal praticada” por Pinto, da BM&FBovespa.
“Não foi o único indício de crime que encontrei na representação feita pelos minoritários”, conta Barbosa, que elogiou a escolha
de Karen. “É possível que com os
indícios de crimes contidos ali já
seja suficiente fazer uma denúncia ao menos contra o presidente
da bolsa, embora crimes dessa
magnitude não se cometam sem
ajuda”. Conselheiros, administradores e o JP Morgan também aparecem no documento.
Procurada, a bolsa respondeu
que “como administradora e autorreguladora de mercado de bolsa de valores cumpriu com o
quanto determinam a legislação,
a regulamentação e a autorregulação aplicáveis no caso citado; e
está à disposição para cooperar
com as investigações e para prestar quaisquer esclarecimentos
julgados necessários por autoridade competente”.
As transações bancárias realizadas por meios digitais, como
internet e mobile banking,
crescem exponencialmente
ano a ano no país. Segundo a última pesquisa da Federação
Brasileira de Bancos (Febraban) sobre tecnologia bancária, referente a 2013, os clientes já usam a internet para realizar 10,9 transações por mês e o
mobile para realizar 1,8. Juntos, os dois meios já são responsáveis por 47% do total das
transações bancárias — mas a
maioria são apenas consultas.
No caso do mobile, por exemplo, é uma maioria avassaladora: 97%.
Considerando transações
que envolvem dinheiro, os números de transações bancárias
com meios digitais são muito
menores, e bem tímidos: 0,1
por mês (ou uma a cada dez meses) no caso do mobile e 2,5 no
caso da internet. É importante
notar que a pesquisa trata de
‘banco pelo celular’ — e não de
pagamentos por celular (mobile money ou mobile payment).
Para Gustavo Fosse, diretor
setorial de tecnologia e automação bancária da Febraban, a resistência é cultural, mas, segundo ele, será vencida em quatro ou cinco anos, na medida
em que a população mais jovem seja bancarizada. “Até
pouco tempo os celulares só
serviam para telefonar e fazer
qualquer transação bancária
neles era muito complicado”.
A pesquisa já mostra uma
tendência de migração, de
2009 a 2013, que indica a preferência crescente por meios digitais. Há quatro anos, 28% dos
volumes transacionados eram
via transferências eletrônicas
enquanto os outros 72%, depósitos na boca do caixa; em
2013, os percentuais passaram
para 46% e 54%. O uso do cartão para compras era de 50% e
agora passou a 63% — somente
37% do seu uso é para saque
em espécie. No caso da contratação de crédito, o percentual
realizado via canal eletrônico
passou de 15% para 27%.
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 29
O MERCADO COMO ELE É...
LUIZ SÉRGIO GUIMARÃES
[email protected]
INFLAÇÃO SEGUE SCRIPT DO BC
Editoria de Arte
A
inflação pode estar perdendo fôlego mais acentuadamente
do que imaginava até o próprio Banco Central, num viés
inesperado que pode alterar as rotas do câmbio e dos juros
futuros. Os preços estão cumprindo obedientemente o roteiro
traçado pelo Copom. O Comitê só deu a contragosto uma dose
adicional de 0,25 ponto à Selic em sua última reunião, a do dia 2 de
abril, por causa do soluço do IPCA de março, o 0,92% que acusou o
impacto da estiagem sobre os preços dos alimentos. Mas tratou de
avisar que, na sua opinião, o choque de alimentos era transitório e a
sua propagação pelo restante da estrutura do IPCA bem controlável
pelo efeito cumulativo e defasado das altas de juros já realizadas.
Divulgado ontem, o IGP-M fechado de abril confirmou o script do BC.
O índice desacelerou de 1,67% em março para 0,78% este mês,
aquém da mediana de 0,81% das projeções dos economistas. O IPA
agrícola despencou de 6,16% para 2%.
Os analistas estão muito atentos
a esse fenômeno novo. Após a maratona invejável dos últimos meses, durante os quais o IPCA subia
ignorando o aperto monetário —
o que desencadeou debate ardoroso sobre a eficácia intrínseca da
política monetária contracionista em uma economia de quase pleno emprego —, finalmente a inflação parece estar acusando o golpe. A razão é a perda de dinamismo da economia. Mais do que a
vasta série de indicadores que medem o desempenho da economia, são as pesquisas eleitorais as
que mais denunciam o enfraquecimento da atividade e a consequente frustração dos eleitores.
Diante do pessimismo geral, culpa-se o governo. Por medo do futuro, as compras não essenciais
são adiadas. Logo o mais temível
dos vilões da inflação — o setor
de serviços — começará a sentir
as sequelas das incertezas.
Ainda timidamente, o Focus já
iniciou um processo de revisão para baixo de todas as suas apostas
inflacionárias. As cem instituições pesquisadas pelo BC baixaram o IPCA previsto para os próximos 12 meses de 6,14% há quatro
semanas para 6% na edição da última segunda-feira. O IPCA fechado do ano recuou de 6,51% (acima
do teto da banda) para 6,5% (exatamente no limite máximo tolerado pelo regime de metas). A expectativa é de que o índice oficial de
inflação sofrerá um tombo de
abril (para o qual o prognóstico superestimado é de alta de 0,80%)
para maio (0,47%).
Se esta tendência de declínio
do ímpeto inflacionário se confirmar nas próximas semanas, o destino do aperto monetário irá se
consumar no próximo Copom,
agendado para 28 de maio. A Selic
será mantida em 11%. Para a maioria dos analistas não será uma interrupção definitiva do ciclo de alta. Ninguém espera que, concluído o movimento, será iniciado no
futuro um ciclo de baixa destina-
do a reanimar a economia. Tratase apenas de uma “parada técnica”. Depois das eleições o BC terá
de retomar a curva ascendente
não mais para combater os efeitos
secundários de um choque de alimentos, mas por causa do virtual
programa de recomposição das tarifas públicas (combustíveis, energia elétrica e transportes) e também do retorno do dólar ao seu caminho natural de alta.
A depreciação do real não resultará apenas de mudanças na alocação global de portfólios à medida
em que se aproxima o fim do programa americano de afrouxamento quantitativo e, depois, o início
da contagem regressiva para a alta
da taxa básica de juros do Federal
Reserve. O real terá de desvalorizar-se mais acentuadamente também porque a alteração ocorrida
na política cambial chinesa parece ter vindo para ficar. E ela mexerá não só com as moedas de países
emergentes. O mundo desenvolvido sentirá igualmente pressões sobre o equilíbrio dos seus balanços
de pagamentos.
Os economistas da RC Consultores notam a total inversão do
câmbio chinês nos primeiros meses deste ano. Em 2013, atendendo as reivindicações dos EUA por
uma moeda menos fraca, o yuan
valorizou-se 2,57%. Esse ganho,
sob os auspícios do Banco do Povo, foi rapidamente revertido, tanto é que no acumulado de 2014
houve uma desvalorização da
moeda de 3,30%. A China parece
disposta, a despeito das reservas
cambiais gigantescas e do superávit em conta corrente, a retomar o
modelo exportador como forma
de contrabalançar a perda de dinamismo do PIB. A depreciação do
yuan provocará uma queda na receita em dólares dos países que exportam commodities para lá e ampliará a invasão de produtores chineses nos mercados internos desses países. Só há um jeito de evitar
isso: partir para uma guerra global de depreciação de moedas.
Se a tendência
de declínio do ímpeto
inflacionário se
confirmar nas
próximas semanas,
o destino do aperto
monetário irá se
consumar no próximo
Copom. A Selic será
mantida em 11%
O BC já parece estar respondendo à guerra deflagrada pela China.
Ao não renovar este mês US$ 2,23
bilhões em swaps cambiais que
vencerão na sexta-feira, abriu um
paraquedas no dólar. Os operadores já desconfiam que a maior parte dos US$ 9,653 bilhões em contratos de swaps que serão liquidados em junho não será rolada.
Com isso, o BC retira hedge do
mercado e força a alta do dólar.
Foi por isso que o câmbio, ao
contrário da Bovespa, não comemorou ontem o resultado da pesquisa CNT/MDA que confirmou a
expectativa de recuo nas intenções de voto à presidente Dilma
Rousseff. Elas caíram de 43,7%
em fevereiro para 37% agora. A
baixa não ratifica apenas a curva
já traçada por pesquisas feitas recentemente por outros institutos. Mas, ao contrário destas, a
da CNT/MDA traz o dado novo do
crescimento das candidaturas
tanto de Aécio Neves (PSDB-MG)
quanto de Eduardo Campos (PSBPE). O primeiro avançou de 17%
para 21,6%, e o segundo de 9,9%
para 11,8%. Os analistas não consideram que a candidatura oficial já tenha atingido o fundo do
poço. Como a avaliação positiva
do governo desabou de 36,4% para 32,9%, vazando o crítico suporte dos 34%, as futuras intenções de voto ainda tendem a refletir esse declínio.
O dólar fechou em alta de
0,35%, vendido a R$ 2,2331. Além
desse estímulo, os juros futuros receberam impulso dos rendimentos em alta dos títulos do Tesouro
americano. O juro do T-Note de 10
anos avançou de 2,69% para
2,71%. E o contrato mais afeito
aos acontecimentos globais, negociado para janeiro de 2017, subiu
de 12,20% para 12,27% na BM&F.
A alta das treasuries refletiu as preparações para a reunião de hoje do
comitê de política monetária do
Fed. Mudanças nas sinalizações
da autoridade são altamente improváveis, mas os precavidos não
quiseram se arriscar.
30 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
▲
FINANÇAS
ENTREVISTA ROBERTO WESTENBERGER Superintendente da Susep
Fabio Nascimento
[email protected]
O senhor tem um número do
quanto o seguro tem a avançar?
O dever de casa é chegar a 10%
do PIB do Brasil. Com o peso que
a economia brasileira possui,
nós não podemos nos satisfazer
com menos. Hoje, algumas estatísticas envolvem a previdência,
outras não, mas pode-se pensar
em 5%. A grosso modo, esse é o
número que não contempla a previdência fechada. Mas 10% é um
número que está mais compatível com a realidade brasileira.
“
Eu considero como
certo que, em cinco
anos, a gente dobre
o mercado. Como
estamos devendo,
não vamos
precisar de inovações
muito grandes
para chegar”
Em quanto tempo imagina o
alcance dessa meta?
Não é irreal a gente pensar em
uma faixa de três a cinco anos.
Vai depender da velocidade da
modernização do mercado e da
utilização de novos canais (de
venda de seguros). Eu considero
como certo que, em cinco anos,
a gente dobre o mercado. Como
estamos devendo, não vamos
precisar de inovações muito
grandes para chegar.
No seu pronunciamento de
posse, o senhor falou na Susep
como agência de fomento.
Eu apresentei as linhas gerais filosóficas ou os princípios que
vão orientar minha gestão. E esses princípios são seis, seis pilares, para fazer uma espécie de
comparação bem humorada
com a Solvência II, que é o paradigma regulatório que está sendo implementado na Europa. E
que o Brasil, de certa forma, busca aderência ao modelo.
E então...
Então, eu falei na visão da Susep
mais desenvolvimentista do que
policialesca. Eu entendo que o
papel da Susep, como autoridade reguladora no mercado de seguros, é contribuir mais com o
desenvolvimento, com a ampliação. E o mercado brasileiro deve
ampliação. Se você olhar o mercado no Brasil e comparar com
outros mercados em outras partes do mundo, mesmo em países
comparáveis em termos de desenvolvimento ao Brasil, você
vai ver que nós estamos atrás.
atuação da Susep sempre vai se
dar — pelo menos enquanto eu
for o gestor — tendo em vista que
seu papel é ajudar o mercado a se
desenvolver. Evidentemente,
nunca em detrimento do papel
policialesco que tem. Sem perder de vista o seu papel legal de
fiscalizador e de regulador.
Na prática, já tem algo em vista,
pontos a serem atacados?
O próximo passo é fazer um planejamento. Nós já temos definida a dinâmica da criação de um
grupo. Eu não vou chamar de planejamento estratégico, porque
já existe um planejamento estratégico na Susep. Mas eu diria que
seria um plano de ação, com
ações de curto e médio prazos
que vão buscar sempre a sintonia com o plano estratégico.
E o que o mercado pode esperar?
Pretendemos fazer com que o papel da Susep tenha um ingrediente de pró-atividade nessa área de
produtos, ou seja, que a Susep
atue efetivamente induzindo o
desenvolvimento de produtos
que o mercado não os tenha ainda. A Susep realmente pensar no
produto que não existe no mercado, mas evidentemente seja um
produto que atenda a necessidade do público consumidor.
Então, qual será a prioridade?
A Susep como uma fábrica de
produtos de seguros?
Eu diria assim: a prioridade da
Susep nunca vai ser multar, fiscalizar, regular. Isso vai ser sempre
uma consequência de um papel
maior, de uma atuação no desenvolvimento e no crescimento do
mercado. Como consequência,
virá o seu papel regulatório. A
Temos um plano de criar um laboratório de produtos. Exatamente um grupo de pessoas
aqui, que vai estar meio que fora
da rotina, do dia a dia de aprovação, de autorização de produtos.
Vamos chamar assim: serão cientistas de produtos. O laborató-
‘O DEVER
DE CASA É
CHEGAR A 10%
DO PIB DO BRASIL’
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 31
Divulgação
CHINA
BC promete acelerar reformas de juros
A China vai ampliar os esforços para acelerar a liberalização da taxa
de juros e a abertura da conta de capital de sua moeda, afirmou
o banco central do país em seu relatório de estabilidade financeira
divulgado ontem. O BC também reiterou a urgência em estabelecer
um sistema de seguro de depósito, ao mesmo tempo em que
prometeu acelerar as reformas da taxa de câmbio. Reuters
Márcio Mercante
rio, como o nome diz, tem cientistas dentro. Então, será um laboratório em que nós pretendemos induzir, com meios gerenciais, com meio de incentivos, a
criação desses novos produtos.
E órgão vai buscar a
colaboração do mercado?
A Susep vai trabalhar com as seguradoras, que são as fábricas
desses produtos; vai trabalhar
com o corretores, pois hoje é a
classe, por excelência, que permite a intermediação do produto; e, evidentemente, com o consumidor no sentido de capturar
as suas necessidades.
Em que ramos o senhor enxerga
espaço para novos produtos?
Roberto Westenberger, em sua primeira
entrevista como superintendente da Susep,
diz que o órgão vai trabalhar como fomentador do setor de seguros, inclusive desenvolvendo novos produtos. O executivo acredita que, em cinco
anos, o mercado segurador é capaz de dobrar o tamanho.
Se pegarmos os ramos considerados mais desenvolvidos no Brasil
— saúde e automóvel — que são
considerados, até erroneamente
pelo mercado, como ramos quase que saturados. Se você olhar o
tamanho da frota segurada no
Brasil, você vai ver que não chega à metade dos carros. Então,
ainda tem outra metade de carros circulando que não tem qualquer tipo de seguro. Será que não
tem um produto específico para
essa metade da frota brasileira?
Esse laboratório vai ter essa finalidade. Claro que não é o produto
do dia a dia que está sendo oferecido, porque essa metade da frota já não quis comprar. O pessoal
diz que os carros mais antigos o
mercado segurador não tem interesse em segurar. Mas será que
se você desenvolver um produto
especificamente voltado para essa categoria de carros não vai ter
possibilidade de aceitação?
que eram novos e evidentemente adaptáveis a uma situação de
rejeição geral por companhias,
porque significavam maus riscos
na visão das seguradoras, acabou se transformando hoje na segunda maior seguradora de automóveis nos Estados Unidos, que
se chama Progressive.
A ideia se aplica a outros ramos?
A ideia do laboratório é enfocar
esses ramos de segundo onde haja espaço de desenvolvimento, é
olhar o segmento de mercado
mal atendido, o produto que ainda não existe e que deveria existir. Vou dar outro exemplo: o seguro saúde — com uma grande linha divisória, porque seguro saúde é área regulamentada por outro órgão regulador, a ANS. Dentro de uma possível cooperação
até com a ANS, nós imaginamos
cobertura de saúde que a gente
chama de segundo risco. Você
pegar um indivíduo que tem um
plano de saúde, por exemplo, numa grande empresa, mas que
aquele plano não cubra suficientemente as necessidades de cobertura de risco de um determinado segurado. O mercado, então, oferece ao nível de uma segunda cobertura um produto
que atenda a esse nicho. Universal life é outra área que carece
também de um desenvolvimento maior. Seguro agrícola, seguro de crédito, resseguro pra ris-
cos considerados de menor interesse residuais, como as destilarias de álcool, são outros áreas.
O senhor falou em seis pilares
na sua gestão?
O primeiro pilar é a valorização
do servidor. Tenho absoluta convicção que a Susep tem quadros
de nível excelente e, tão logo esses recursos sejam objeto de motivação correta, a Susep terá
meios de cumprir seu papel com
sobra. O terceiro pilar (o primeiro citado foi a Susep como desenvolvedora) é a modernização da
casa, induzindo a modernização
do setor. Embora soe pretensioso, sonhar não custa nada. Nós
vamos trabalhar para que a Susep trabalhe em um nível de automação jamais pensado. Tem
uma questão de recursos, que vamos procurar equacionar. O
quarto pilar é a internacionalização. Hoje, com o mundo globalizado, a Susep não pode mais ter
a pretensão de trabalhar como
uma ilha.
E a Susep já deu algum passo
nesse sentido?
Nós assinamos protocolo de intenções, de fazer a ponte com
Solvência II, com o órgão regulador europeu, que está implantando essa filosofia de regulação chamada Solvência II. Parte do princípio que a fiscalização deve se
dar mais na gestão da empresa
do que nos quantitativos. Um
não significa a exclusão do outro. Mas se você atua garantindo
que a empresa está bem gerida,
em termos de seus riscos, significa que os seus quantitativos vão
estar bem dimensionados.
Há paralelo em outro país?
E os dois últimos pilares?
O paralelo lá fora que me ocorre
é o mercado de riscos residuais
de automóveis nos Estados Unidos. A propósito, lá o seguro de
responsabilidade civil é obrigatório. Você não pode dirigir um
carro se não tiver esse seguro.
Consequentemente, um consumidor que não seja aceito por nenhuma seguradora, teoricamente, não poderia dirigir. Então,
foi criado um produto que se chama, dentro desses ramos de seguros, risco residual, que é o risco que não conseguiu uma colocação dentro do mercado de seguros.
O quinto pilar é a busca do equilíbrio, em todas as decisões da Susep, entre os interesses dos seguradores, corretores e consumidores, que constituem o tripé fundamental de atuação do órgão. A
busca desse equilíbrio se dará
sempre em prol de um interesse
maior, que é o interesse público.
O sexto pilar é a capacitação em
todos os níveis. A valorização
dos servidores, para que desenvolvam mais a potencialidade
que já possuem; em relação a seguradoras e corretoras, com a cobrança e a implantação de programas de certificação; e a própria educação, a capacitação do
próprio consumidor de seguros.
E qual foi a resposta do mercado?
Por uma dessas ironias do destino - e eu espero que isso até induza alguma seguradora brasileira
a fazer o mesmo — essa empresa
que começou a desenvolver esses produtos de risco residual,
“
A prioridade da Susep
nunca vai ser multar,
fiscalizar, regular. Isso
vai ser sempre uma
consequência do papel
maior, de atuação no
desenvolvimento
e no crescimento
do mercado”
A prorrogação do prazo para
adequação à 297 ocorreu dentro
do princípio de equilíbrio?
Com certeza. O espírito da resolução é a criação e a expansão de
“
Se a gente permitisse o
adiamento, sem mexer
na resolução (297),
teríamos atendimento
melhor ao consumidor.
Esse foi o espírito do
adiamento: qualidade
maior no atendimento
ao próprio consumidor”
um canal de venda importante.
Por meio da criação dos representantes legais, você normatiza,
viabiliza e regulariza a venda de
seguros no canal do varejo. Evidentemente, também como subprodutos dessa regulamentação,
você tem a coibição de abusos
que estavam ocorrendo dentro
desse processo. Com isso, você
tem uma melhor eficiência desse
canal de vendas. O adiamento da
resolução 297 é um exemplo de
que, sim, a Susep olha o desenvolvimento de canais alternativos dentro desse programa de expansão de mercado.
E qual foi o maior problema de
ajustamento das empresas?
Foi a operacionalização como
um todo. O adiamento do prazo,
nesse caso, se deu muito mais
em função do entendimento. Fomos procurados pelas seguradoras, pelos corretores; tivemos conhecimento que as o varejo tinha essa dificuldade. Articulamos com a Senacon - que congrega toda a questão dos Procons e
materializa, em uma organização, o atendimento ao consumidor - no sentido de que se a gente permitisse o adiamento, sem
mexer na resolução, teríamos
atendimento melhor ao consumidor. Esse foi o espírito do adiamento: qualidade maior no atendimento ao próprio consumidor.
32 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 33
SECRETARIA DA SAÚDE
Bovespa sobe com pesquisa
Ibovespa avançou 0,89%
sustentado por ações de
Petrobras e Santander
O Ibovespa fechou em alta ontem
de 0,89%, a 51.838 pontos, com o
mercado reagindo à pesquisa que
mostrou queda da presidente Dilma Rousseff na corrida eleitoral,
masreduziuexpressivamenteosganhos durante a tarde em relação à
máximadopregão.Ogirofinanceiro do pregão foi de R$ 6,97 bilhões.
O índice chegou a avançar 2%
na manhã após pesquisa CNT/
Lucro do
Deutsche
despenca no
trimestre
O lucro antes de impostos do
Deutsche Bank caiu 30% no primeiro trimestre, para € 1,68 bilhão, informou o banco ontem,
pressionado por um recuo visto
em toda a indústria na receita
com negociação de títulos.
O lucro antes de impostos da
divisão de banco de investimentos caiu mais de um quinto, impactado pelo recuo de 10% na
receita com negociação de ativos. A divisão inclui a principal
unidade de negociação do
Deutsche Bank: de renda fixa,
moedas e commodities.
O maior banco alemão disse
que espera sofrer um golpe de €
1,5 bilhão a € 2 bilhões devido a
novas regulações da União Europeia, que impõem regras de avaliação mais prudentes sobre ativos. Ainda assim, manteve metas de lucratividade para 2015,
com retorno sobre patrimônio
(ROE) após impostos superior a
12% para o grupo. Reuters
MDA mostrar que a presidente
Dilma perdeu terreno na corrida
eleitoral, caindo para 37,0% das
intenções de voto, ante 43,7%
em fevereiro. Os opositores Aécio Neves (PDSB) e Eduardo Campos(PSB) avançaram e juntos
têm agora 33,4% das intenções
de voto. Contudo, durante a tarde, o Ibovespa devolveu boa parte dos ganhos e praticamente voltou ao nível exibido antes da divulgação do levantamento.
As ações preferenciais da Petrobras reduziram alta que chegou a 3,26% na máxima do pre-
gão, para fecharem com valorização de 0,79%. Na véspera, expectativas pela pesquisa já haviam levantado o papel em 3,3%.
Ainda no cenário corporativo, a unit do Santander Brasil liderou com folga as maiores altas
do Ibovespa, subindo 15,78%, para seu maior nível desde março
de 2012. O banco anunciou que
sua matriz na Espanha vai lançar
uma oferta voluntária de aquisição de units no Brasil e nos Estados Unidos envolvendo até a totalidade dos papéis que o banco ainda não detém.Reuters
AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL
Torna público que realizará no dia e hora a seguir determinado:
Comunicado de Abertura
Pregão Presencial n°: 051/2014 - Processo nº 2014-0.082.466-0
Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO
EXTERNA DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR COM
FORNECIMENTO DE ENXOVAL PARA AS UNIDADES QUE COMPÕEM
A AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL.
Data Abertura: 15/05/2014 - às 09:00 horas.
Endereço: Rua Frei Caneca, 1398/1402, 2º andar - Consolação - São Paulo Capital - Custo do Edital: R$ 10,65.
Comunicado de Abertura
Pregão Presencial n°: 056/2014 - Processo nº 2014-0.074.095-5
Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO EM
CONSIGNAÇÃO DE MATERIAIS PARA CIRURGIA DE EMERGÊNCIAS
ORTOPÉDICAS - TRAUMA COM COMODATO DE EQUIPAMENTOS, MATERIAIS
E INSTRUMENTAIS A SEREM UTILIZADOS NAS UNIDADES HOSPITALARES
PERTENCENTES À AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL.
Data Abertura: 14/05/2014 - às 09:00 horas. - Endereço: Rua Frei Caneca,
1398/1402, 2º andar - Consolação - São Paulo - Capital - Custo do Edital: R$ 7,20.
Comunicado de Abertura
Pregão Presencial n°: 057/2014 - Processo nº 2014-0.107.673-0
Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO EM
CONSIGNAÇÃO DE MATERIAIS PARA CIRURGIA DE EMERGÊNCIAS
ORTOPÉDICAS - TRAUMA COM COMODATO DE EQUIPAMENTOS E
INSTRUMENTAIS A SEREM UTILIZADOS NAS UNIDADES HOSPITALARES
PERTENCENTES À AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL.
Data Abertura: 15/05/2014 - às 09:00 horas.
Endereço: Rua Frei Caneca, 1398/1402, 2º andar - Consolação - São Paulo Capital.
Custo do Edital: R$ 7,05.
Os editais dos pregões poderão ser consultados e/ou obtidos no site:
http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br ou no Núcleo de Licitações da
Autarquia Hospitalar Municipal, situada na Rua Frei Caneca, 1398/1402 - 9º andar
- Consolação - São Paulo - Capital, das 9:00 às 16:00 horas, aquisição mediante
depósito em nome da Autarquia Hospitalar Municipal - Conta-Corrente: 5.415-1 Agência: 1.897-X - Banco do Brasil (Apresentar comprovante do depósito).
SGA - Sistemas de Gestão Ambiental S.A.
CNPJ nº 30.157.101/0001-31
Balanços Patrimoniais
Mensagem da Administração: As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Sociedade em 17/04/2014. Constituída como ‘Sociedade Anônima de Capital Fechado’, domiciliada no Brasil,
a sede social da empresa está localizada na Rua Fidêncio Ramos, nº 195 - 14º andar - conjunto 145 - sala E - CEP 04551-010 - São Paulo/SP. As demonstrações financeiras completas, acompanhadas do Parecer dos Auditores
Independentes, encontram-se disponíveis na sede da Companhia. Conselho de Administração.
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em reais)
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
2013
2012
2013
2012
Ativo
2013
2012
2013
2012 Passivo
Circulante
Circulante
Empréstimos e financiamentos
14.583
51.160
1.254.843
1.524.052
Caixa e equivalentes de caixa
194.555
39.362
196.690
140.089
Fornecedores
23.076
5.055
558.264
670.383
Aplicações financeiras
280.922
263.182
538.334
274.933
Obrigações trabalhistas
6.024
28.003
212.786
259.421
Contas a receber
96.147
242.173
4.067.600 20.943.383
Obrigações tributárias
937.871
59.236
2.680.851
4.390.024
Valores a receber pela venda de controlada
7.333.012
7.333.012
Contas a pagar para partes relacionadas
Contas a receber de partes relacionadas
544.160
321.698
Outras contas a pagar
15.137
128.477
Dividendos a receber
194.045
604.407
Dividendos a pagar
1.182.502
276.091
1.217.077
276.091
Tributos a recuperar
193.746
163.934
280.243
772.786
Dividendos a pagar a acionistas não controladores
607.196
Créditos diversos
6.081
137.898
152.771
2.164.056
419.545
5.938.958
7.855.644
Despesas do exercício seguinte
20.150
37.785
23.579
52.149 Total do passivo circulante
Total do ativo circulante
8.856.737
1.356.924 12.899.054 22.336.111 Não circulante
Empréstimos e financiamentos
21.261
317.123
21.261
Não circulante
Contas a pagar para partes relacionadas
1.365.556
5.265.742
1.402.486
5.142.168
Contas a receber
334.662
444.499
572.699
Obrigações tributárias
444.499
Valores a receber pela venda de controlada
3.666.506
3.666.506
Provisão para riscos e demandas judiciais
207.000
1.142.761
Tributos a recuperar
1.225.683
1.810.055
5.287.003
2.371.108
6.878.889
Imposto de renda e contribuição social diferidos
566.790
714.742 Total do passivo não circulante
Depósitos judiciais
5.715
41.711 Patrimônio líquido
Capital social
13.400.000 13.400.000 13.400.000 13.400.000
Contas a receber de partes relacionadas
645.000
3.756.351
876.909
3.994.456
Reserva de capital
13.569
13.569
13.569
13.569
Investimentos
8.038.105 16.750.229
1.435.556
995.804
Reserva legal
307.072
58.124
307.072
58.124
Imobilizado
231.637
434.374
644.261
768.251
Reserva retenção de lucros
3.743.233
3.119.637
3.743.233
3.119.637
Intangível
6.644.380
8.761.127
17.463.874 16.591.330 17.463.874 16.591.330
8.269.742 17.184.603
8.724.197 10.525.182 Total do patrimônio líquido do controlador
965.231
7.846.684
12.581.248 20.940.954 13.840.117 16.836.436 Participações de não controladores
Total do ativo não circulante
Patrimônio líquido total
17.463.874 16.591.330 18.429.105 24.438.014
21.437.985 22.297.878 26.739.171 39.172.547
Total do ativo
21.437.985 22.297.878 26.739.171 39.172.547 Total do passivo e patrimônio líquido
Receita operacional líquida
Custos dos serviços prestados
Lucro bruto
Receitas/(despesas) operacionais:
Despesas gerais, administrativas e comerciais
Outras receitas operacionais, líquidas
Reversão de (provisão para) crédito de liquidação duvidosa
Demonstrações dos resultados - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Em Reais)
Controladora
Consolidado
2013
2012
2013
2012
2.536.351
2.221.957 11.992.143 17.834.166 Lucro operacional antes das receitas/(despesas) financ.
(1.755.026) (1.922.139) (7.374.187) (12.126.814)
Despesas financeiras
781.325
299.818
4.617.956
5.707.352
Receitas financeiras
(944.055)
95.171
(848.884)
Lucro/(prej.) operacional antes das participações societárias (67.559)
Resultado de equivalência patrimonial
985.828
Resultado na Baixa de investimentos
4.857.761
(1.258.128)
(1.258.128)
(958.310)
2.222.787
-
(2.840.247) (3.981.539)
76.443
247.860
3.249.902
(2.763.804)
(483.777)
1.854.152
5.223.575
164.312
(604.000)
4.857.761
-
Controladora
2013
2012
5.776.030
1.264.477
(27.443)
(241.615)
862.530
139.626
Lucro antes da provisão para o I.R. e C.S.
6.611.117
I.R. e C.S. sobre o lucro líquido - corrente
(298.664)
I.R. e C.S. sobre o lucro líquido - diferido
(1.333.498)
Lucro líquido do exercício
4.978.955
Lucro líquido (prej.) do exerc. destinado aos não controladores
-
1.162.488
1.162.488
-
Lucro líquido do exercício destinado ao controlador
4.978.955
1.162.488
Demonstrações dos fluxos de caixa - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais)
Controladora
Consolidado
Controladora
2013
2012
2013
2012
2013
2012
Atividades operacionais
9.664.719
Fluxo de caixa líq. originado das (aplicado nas) ativ. operac. (880.537)
Lucro antes da provisão para o IR e a CSLL
6.611.117
1.162.488
7.361.974
4.237.086 Atividades de investimento
Ajuste de itens sem desembolso de caixa para conciliação
Aquisições de investimentos
(804.345) (1.598.006)
do Lucro antes de IR e CSLL com fluxo de caixa
Aquisições de imobilizado
(13.611)
Depreciações
138.703
114.037
211.649
178.964
Aquisições de intangível
Amortizações
280.042
1.330.565
Aplicações financeiras
(17.740)
(239.842)
Custo líquido na alienação de ativos
64.034
16.651
64.034
Contas a receber pela alienação de investimento
3.549.995
Ganho auferido na alienação de investimento
(4.857.761)
- (4.857.761)
Dividendos recebidos de controladas
1.565.658
1.358.527
Constituição (reversão) de Prov. para créd. de liquid. duvidosa
- (2.995.269) Fluxo de caixa líq. aplicado em (originado das) ativ. invest. 4.293.568
(492.932)
Resultado de equivalência patrimonial
(985.828) (2.222.787)
(164.312)
604.000 Atividades de financiamentos
Atualização de tributos a recuperar
(43.740)
Ingressos de empréstimos
Multa e juros sobre impostos a pagar em atraso
145.141
346.534
Pagamentos de empréstimos
(57.838)
(91.653)
Juros incidentes sobre parc. a receber pela alien. de invest.
(348.649)
(348.649)
Distribuição de lucro
(3.200.000)
Juros incidentes sobre contas a receber
(39.845)
(199.851)
Devolução de capital social aos acionistas
- (9.600.000)
(Aumento)/redução de ativos
Distribuição
de
lucros
a
acionistas
não
controladores
Contas a receber de clientes
146.026
(242.173)
855.595 (2.769.755)
(3.257.838) (9.691.653)
Outros créditos
(6.096)
491.906
86.809
222.761 Fluxo de caixa líq. aplicado nas ativ. de financiamentos
Contas a receber de partes relacionadas
2.567.191
6.631.020
2.567.191
6.050.878 Aumento/(redução) líquida de caixa e
equivalentes de caixa
155.193
(519.866)
Fornecedores
18.021
(15.401)
299.605
(49.174)
39.362
559.228
Obrigações trabalhistas e tributárias
(28.445)
(23.841)
57.309
17.383 Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro
(-)
Caixa
inicial
de
controlada
alienada
Contas a pagar para partes relacionadas
(3.900.186)
3.752.819 (3.751.125)
3.603.651
39.362
559.228
Imposto de renda e a contribuição social pagos
(298.664)
(431.832)
(42.225) Caixa e equivalentes de caixa ajustado em 1º de janeiro
Caixa
e
equivalentes
de
caixa
em
31
de
dezembro
194.555
39.362
Outras contas a pagar
2.708
84.773
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Devolução de capital social
Distribuição de lucros
Lucro líquido do exercício
Constituição da reserva legal
Dividendos propostos
Retenção dos lucros
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Distribuição de lucros
Lucro líquido do exercício
Constituição da reserva legal
Dividendos propostos
Retenção dos lucros
Baixa por venda de investimento
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais)
Controlador
Capital
Reserva de
Reserva
Retenção
Lucros
Patrimônio líquido
Social
capital
legal
de lucros
acumulados
do controlador
23.000.000
13.569
2.291.363
25.304.932
(9.600.000)
(9.600.000)
1.162.488
1.162.488
58.124
(58.124)
(276.090)
(276.090)
828.274
(828.274)
13.400.000
13.569
58.124
3.119.637
16.591.330
(2.923.909)
(2.923.909)
4.978.955
4.978.955
248.498
(248.948)
(1.182.502)
(1.182.502)
3.547.505
(3.547.505)
13.400.000
13.569
307.072
3.743.233
17.463.874
Pedro Miguel Cardoso Alves - Diretor Presidente - CPF 227.710.148-66
Consolidado
2013
2012
6.876.225
4.619.575
(464.430)
(633.663)
950.179
251.174
7.361.974
4.237.086
(753.053)
(385.400)
(1.481.450)
(614.773)
5.127.471
3.236.913
(148.516) (2.074.425)
4.978.955
1.162.488
Consolidado
2013
2012
2.338.533 10.576.581
(804.345) (1.598.006)
(307.668)
(85.049)
(813.888)
(990.008)
(263.401)
129.939
3.549.995
1.360.693 (2.543.124)
2.558.022
770.000
(2.531.369)
(106.102)
(3.200.000)
(131.152)
- (9.600.000)
(394.343)
(3.567.690) (9.067.254)
Participações de não
controladores
6.353.377
(581.118)
2.074.425
7.846.684
(311.225)
148.516
(6.718.744)
965.231
131.536 (1.033.797)
140.089
1.173.886
(74.935)
65.154
1.173.886
196.690
140.089
Consolidado
Patrimônio líquido
consolidado
31.658.309
(9.600.000)
(581.118)
3.236.913
(276.090)
24.438.014
(3.235.134)
5.127.471
(1.182.502)
(6.718.744)
18.429.105
Joel Vieira de Oliveira - Contador - CRC 1SP187298/O-4 - CPF 083.733.788-7
34 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
Larry Downing/Reuters
▲
MUNDO
PESQUISA NOS EUA
Popularidade de Obama tem nova queda
A popularidade do presidente Barack Obama continua em queda,
no momento em que os americanos criticam a política do governo
para as áreas econômica e de saúde, assim como a gestão da
crise na Ucrânia. A taxa de aprovação do presidente americano
caiu a 41% em abril, contra 46% nos três primeiros meses do
ano, segundo uma pesquisa do Washington Post-ABC News.
Gabriel de Sales
[email protected]
Sergei Supinsky/AFP
Ultranacionacionalistas
tomam a Praça da
Independência, em Kiev
DIÁRIO DE GUERRA
■ O caos continua a tomar
conta da Ucrânia, onde milhares
de manifestantes pró-russos
assumiram o controle de vários
edifícios públicos em Lugansk.
■ No total, as forças pró-russas
ocupam os prédios públicos
de 12 cidades do leste. Segundo
a imprensa ucraniana, ativistas
pró-russos também ocuparam
a Prefeitura da cidade de
Pervomaisk, perto de Lugansk.
■ Em Kiev, o presidente interino
da Ucrânia, Olexander Turtshinov,
denunciou a “falta de ação”,
ou mesmo a “traição”, das
forças de ordem no leste do país.
■ Neste contexto de tensão,
continua incerto o futuro dos
observadores da Organização
para a Segurança e a
Cooperação na Europa (OSCE),
detidos desde sexta-feira por
separatistas em Slaviansk.
Rússia sofre
novas sanções
da Europa
Quinze autoridades tiveram bens congelados e vistos proibidos.
Entre eles estão o vice-premiê Dmitry Kozak e o general Gerasimov
A União Europeia (UE) ampliou
ontem as sanções à Rússia, impondo um congelamento de bens e
uma proibição de vistos a 15 autoridades russas ou líderes rebeldes
ucranianos. Mas muitos países do
bloco europeu relutam em dar um
passo além e aplicar uma maior
pressão econômica ao país.
Entre os funcionários russos
punidos pela UE estão o vice-premiê Dmitry Kozak e o general Valery Gerasimov, além de líderes separatistas do leste da Ucrânia. Em-
presários foram poupados. Agora
já são 48 indivíduos sob sanções
da UE por causa de atitudes vistas
como prejudiciais à integridade
territorial da Ucrânia.
A chefe de política externa da
UE, Catherine Ashton, disse que
os acontecimentos no leste da
Ucrânia contrariam o acordo alcançado neste mês em Genebra por representantes da Ucrânia, Rússia,
Estados Unidos e UE, com vistas a
encerrar uma crise política que já
dura quase seis meses. “Peço à Rús-
sia agora que tome uma ação concreta para apoiar o acordo de Genebra”, disse ela em nota.
A Rússia insinuou que a União
Europeia deveria se envergonhar
por “seguir as ordens de Washington” e impor sanções à Rússia. O
autoproclamado prefeito de uma
cidade controlada por separatistas no leste da Ucrânia disse que
só negociará a libertação de observadores militares tomados como
reféns se a União Europeia retirar
as sanções aos líderes rebeldes.
A crise na Ucrânia começou
em novembro, quando o então
presidente Viktor Yanukovich rejeitou um acordo de associação
com a UE, preferindo uma maior
aproximação com Moscou. Protestos populares pró-UE levaram à
queda de Yanukovich e à instalação de um governo pró-ocidental, o que levou a uma rebelião no
leste russófono da Ucrânia. Em fevereiro, a península da Crimeia votou por ser anexada à Rússia.
O governo provisório da Ucrânia e potências ocidentais acusam
Moscou de estimular o separatismo no leste ucraniano, o que o
Kremlin nega. A UE, muito dependente do gás russo, até agora impôs
sanções mais brandas do que os
EUA, que na segunda-feira anunciou medidas contra mais sete indivíduos, inclusive Igor Sechin, presidente da estatal Rosneft, e a 17 companhias vinculadas ao presidente
russo, Vladimir Putin. Washington também decidiu proibir a exportação para a Rússia de tecnologias que possam ter uso militar.
A Rússia acusou ontem os países ocidentais de ressuscitar a política da “Cortina de Ferro” e de levar a Ucrânia, no centro da disputa, a “um beco sem saída”. “Rejeitamos as sanções”, afirmou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, pouco depois
de desembarcar em Cuba. “Em
particular aquelas que foram adotadas pelos Estados Unidos e a União
Europeia contra qualquer senso comum a respeito dos acontecimentos na Ucrânia”, acrescentou.
“É a volta do sistema criado em
1949, quando os países ocidentais
abaixaram a Cortina de Ferro, cortando o fornecimento de alta tecnologia para a União Soviética e outros países”, disse o vice-ministro
russo das Relações Exteriores, Serguei Riabkov. “É uma política absolutamente contraproducente, que
leva a um beco sem saída a situação na Ucrânia, que já é crítica”,
disse outro vice-chanceler russo,
Grigori Karasin.
A Rússia acusou inclusive o governo dos Estados Unidos de colocar em perigo seus astronautas na
Estação Espacial Internacional
(ISS). “Se eles querem atingir o setor russo de mísseis, eles vão, automaticamente, expor seus cosmonautas da Estação Espacial Internacional”, declarou Dmitri Rogozine, vice-primeiro-ministro russo. As sanções afetam “nossas empresas e nossos setores de alta tecnologia”, declarou o vice-ministro russo das Relações Exteriores.
A embaixada dos Estados Unidos em Kiev chamou de “terrorismo” o sequestro dos observadores
da OSCE por separatistas ucranianospró-Moscou.“Éterrorismo, pura e simplesmente”, afirma um comunicado da embaixada a respeito
da situação no leste da Ucrânia, onde manifestantes ocupam importante prédio público. AFP
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 35
Flora Produtos de Higiene e Limpeza S.A.
CNPJ nº 08.505.736/0001-23
Relatório da Administração
Senhores Acionistas, A Administração da Flora Produtos de Higiene e Limpeza S.A., submete à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis da Companhia referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013, acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes.
Demonstrações dos fluxos de caixas para o período de seis meses
Balanços patrimoniais
(Em milhões de reais)
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Controladora Consolidado
Controladora Consolidado
Ativo
Nota 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 Passivo
Nota 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12
Nota
2013 2012 2013 2012 Fluxo de Caixa das Ativid. Operacionais
2013 2012 2013 2012
176
216
315
331 Circulante
186
243
325
388
Circulante
11
522 452
757 848 Lucro líquido do período
1
2
1
2
Caixa e equivalentes de caixa
7
26
26
32 Empréstimos e financiamentos
9
102
123
214
192 Receita Líquida
(380) (414) (505) (562) • Depreciação e amortização
20 14
20 14
Contas a receber de clientes
4
113
119
162
142 Fornecedores
44
79
59
120 Custo dos produtos vendidos
142 37
251 287 • Perda estimada com créd. de liquid. duvid.
1
–
6
1
Estoques
5
47
59
99
129 Obrig. fiscais, trab. e sociais
28
35
29
45 Lucro Bruto
(17) (33)
(50) (73) • Resultado de equivalência patrimonial
1 17
–
–
Impostos a recuperar
2
5
7
7 Outros passivos circulantes
11
6
24
32 (Desp.) Rec. Operac. Administr. e gerais
(91) (10) (166) (243) • Valor resid. de bens baixados do ativo imob.
5
–
5
–
Outros ativos circulantes
6
7
23
20 Não Circulante
153
165
275
133 Com vendas
(39) (29)
(39) (23) • Imposto de renda e contrib. social diferidos
(4) (55)
(2) (62)
Não Circulante
826
853
948
852 Empréstimos e financiamentos
9
20
4
234
47 Resultado financeiro líquido
(1) (17)
–
– • Variação cambial e juros
37 28
36 20
Realizável a Longo Prazo
25
60
161
99 Obrig. fiscais, trab. e sociais
32
36
32
36 Resultado de equivalência patrimonial
– (3)
– (9) • Provisão para contingências
–
1
1
1
Partes relacionadas
–
–
104
– Partes relacionadas
93
75
–
– Outras receitas (despesas), líquidas
(147) (91) (255) (347)
61
7
66 (23)
Depósitos, cauções e outros
2
2
3
9 IR e contrib. social diferidos
–
42
–
42
(5) (54)
(4) (61) Variações nos Ativos e Passivos
IR e contrib. social diferidos
10
23
58
54
91 Provisão para riscos processuais
8
8
9
8 Resultado antes da Prov. para IR e CS
3
1
3
1 Redução (aumento) no ativo:
10
Investimentos em controlada
6
87
88
–
– Patrimônio Líquido
663
662
663
662 IR e contrib. social corrente
4 55
2 62 Contas a receber
10
5 (93)
(25) (30)
Imobilizado
7
285
274
358
322 Capital social
833
833
833
833 IR e contribuição social diferidos
7 56
5 63 Estoques
12 (22)
31 (50)
Intangível
8
429
431
429
431 Reserva de reavaliação
28
30
28
30
1
2
1
2 Impostos a recuperar
3 (2)
1
2
Total Permanente
801
793
786
753 Prejuízos acumulados
(198)
(201)
(198)
(201) Lucro Líquido
1
2 Outros ativos circulantes e não circulantes
– (1)
2 (21)
Total do Ativo
1.002
1.069
1.263
1.183 Total do Passivo e Patr. Líquido
1.002
1.069
1.263
1.183 Atrib. a: Partic. dos acionistas controladores
1
2
Partes relacionadas
–
–
(98) 122
Demonstração das mutações do patrimônio líquido para os exercícios quando da venda. e) Investimentos em controladora: Nas demonstrações
Aumento (redução) no passivo:
contábeis individuais da Companhia a participação em controlada é Lucro Líquido por Lote de Mil
0,03 0,06
0,03 0,06 Fornecedores
(35) 47
(61) 34
Total do reconhecida através do método de equivalência patrimonial. f) Imobilizado: Ações R$ - Básico e Diluído
Outros passivos circulantes
(11) 23
(33) (4)
Capital Reserva de
Prejuízos Patrimônio De acordo com o IFRS 1/CPC 37 (R1) - Adoção Inicial das Normas
(3) 80
–
–
Partes relacionadas
social reavaliação acumulados
Líquido Internacionais de Contabilidade, uma entidade pode optar por mensurar um
32
40
(116)
31
Caixa
Líq.
Ger.
pelas
(Aplic.
nas)
Ativ.
Oper.
Controladora
Consolidado
Saldos em 31/12/2011
475
32
(205)
302 item do imobilizado na data de transição para o IFRS pelo seu valor justo e
2013 2012 2013 2012 Fluxo de Caixa das Ativ. de Investimentos
Real. da reserva de reaval.
–
(2)
2
– usar esse valor justo como seu custo presumido nessa data. Dessa forma, o
(32) (79)
(58) (125)
1
2
1
2 Adições no ativo imobilizado e intangível
Aumento de capital social
358
–
–
358 ativo imobilizado está registrado ao valor justo, demonstrado ao custo Lucro Líquido do Período
(33) (79)
(58) (125)
Caixa Líquido Aplicado nas Ativ. de Invest.
Lucro do exercício
–
–
2
2 histórico de aquisição, acrescido de reavaliações espontâneas realizadas Outros Resultados Abrangentes
Fluxo
de
Caixa
das
Ativ.
de
Financiam.
1
2
1
2
Saldos em 31/12/2012
833
30
(201)
662 em diferentes datas até 31 de dezembro de 2007 para parte significativa dos Total do Resultado Abrangente do Período
Aumento de capital
– 358
– 358
Real. da reserva de reaval.
–
(2)
2
– bens constantes do ativo imobilizado, baseadas em laudos de empresa Total do Res. Abrang. do Per. Atribuível a:
240 107
802 214
1
2
1
2 Empréstimos e financiamentos captados
–
–
1
1 especializada. Os encargos financeiros de empréstimos obtidos, que sejam Acionistas da Companhia
Lucro do exercício
(258)
(400)
(634)
(451)
Pagamentos
de
emprést.
e
financiamentos
Saldos em 31/12/2013
833
28
(198)
663 direta ou indiretamente atribuíveis à aquisição ou construção de ativos,
1
2
1
2
(18) 64
168 121
Caixa Líq. Gerado pelas Ativid. de Financ.
são capitalizados como parte dos custos desses ativos. Os custos de
Notas explicativas às demonstrações contábeis dos exercícios
(19) 25
(6) 27
6. Investimentos em controlada: Informações relevantes sobre a controlada Variação líquida no período
empréstimos que não estejam diretamente relacionados aos ativos são no exercício findo em 31 de dezembro de 2013.
(Em milhões de reais)
26
–
32
5
Caixa e equiv. de caixa no início do período
1. Contexto operacional: A Flora Produtos de Higiene e Limpeza S.A. capitalizados com base numa taxa média de captação sobre o saldo de
Caixa e Equiv. de Caixa no
Quantidade
(Flora ou Companhia) e sua subsidiária integral Flora Distribuidora de Higie- obras em andamento. Esses custos são amortizados ao longo das vidas
7 26
26 32
Final do Período
de ações
Patrine e Limpeza Ltda. (Flora Distribuidora), controladas da J&F Investimentos úteis estimadas dos ativos relacionados. A depreciação é reconhecida pelo
(em Participação Capital mônio Pre- receitas, custos e despesas, estimativas de investimentos e capital de giro
S.A. (J&F Investimentos), opera o ramo de cosméticos e limpeza, que com- método linear, com base na vida útil estimada de cada ativo, de modo que o
milhares) percentual social líquido juízo futuros e taxas de descontos. As premissas sobre projeções de crescimento,
preende a industrialização e comercialização de sabão em barra, sabonete, valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente Flora Distribuidora de
detergente, desinfetante, amaciante, glicerina farmacêutica, sabão de coco, baixado (exceto para terrenos e construções em andamento). A vida útil Higiene e Limpeza Ltda.
160 99,9999994%
160
87 (1) do fluxo de caixa e dos fluxos de caixa futuro são baseadas nas melhores
estimativas da administração, bem como em dados comparáveis de mercamultiuso, desengordurante, tira-manchas, shampoos, condicionadores, de- estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados
Equivalência
do, das condições econômicas que existirão durante a vida econômica do
sodorantes, sabonetes líquidos e inseticidas. Perspectiva da administra- quando da elaboração do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer
patrimonial
ção para reversão de prejuízos acumulados: As perspectivas da Adminis- mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Um item do
conjunto de ativos que proporcionam a geração dos fluxos de caixa. Os fluVaria- No PatriNo
tração da Companhia são de aumento da lucratividade anual e EBITDA, imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios
Saldo Adição
ção mônio resul- Saldo xos de caixa futuros foram descontados com base na taxa representativa do
baseado em expansão dos canais de venda, otimização do custo logístico, econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos
em (baixa) cam- líquido tado do
em custo de capital (WACC). De forma consistente com as técnicas de avaliaredução das despesas Gerais e Administrativas e aprimoramento de pro- ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados
31/12/12
(i) bial (ii)
(iii) período 31/12/13 ção econômica, a avaliação do valor em uso é efetuada por um período de
cessos de vendas. Ao mesmo tempo, parte desses ganhos serão reinvesti- pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil residual Flora Distribuidora
10 anos, e, a partir de então, considerando-se a perpetuidade das premisdos em marketing das marcas de produtos junto aos consumidores. As ne- do ativo e são reconhecidos no resultado. g) Intangível: É composto, em de Higiene e
sas tendo em vista a capacidade de continuidade dos negócios por tempo
cessidades de caixa são supridas pela controladora J&F Investimentos S.A. sua maior parte, por gastos com marcas e patentes e por ágio decorrente de
88
–
–
–
(1)
87
Limpeza Ltda.
e linhas de créditos com instituições financeiras quando necessários. expectativa de rentabilidade futura, registrados de acordo com o IAS Total
88
–
–
–
(1)
87 indeterminado, a administração julgou apropriada a utilização do período de
2. Elaboração e apresentação das demonstrações contábeis: Declara- 38/CPC 04 (R1) - Ativos intangíveis pelo custo de aquisição ou formação, (i) Refere-se ao saldo de lucros não realizados nas vendas realizadas entre 10 anos com base em sua experiência passada em elaborar com acurácia
projeções de fluxo de caixa. Tal entendimento está de acordo com o parágração de conformidade: As demonstrações contábeis da Companhia in- deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável a Companhia e sua controlada.
cluem: As demonstrações contábeis consolidadas que foram preparadas e acumuladas (perda no valor recuperável). A amortização é reconhecida 7. Imobilizado
Líquido fo 35 do IAS 36/CPC 01 R1 (R) - Redução do Valor Recuperável de Ativos.
Depreciação
estão de acordo com o International Financial Reporting Standards (IFRS) linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada Controladora
Custo acumulada 31/12/13 31/12/12 As taxas de crescimento utilizadas para extrapolar as projeções além do
emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB) e de acordo e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito Imóveis
78
(12)
66
58 período de 10 anos variaram de 3% a 4% ao ano em valores nominais.
com os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo Comi- de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Terra nua e terrenos
4
–
4
4 Os fluxos de caixa futuros estimados foram descontados a taxas de descontê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados por resoluções do Con- As marcas e patentes possuem vida útil indefinida e o seu valor recuperável Máquinas e equipamentos
177
(63)
113
121 to que variam de 9,4% a 11,0% ao ano, também em valores nominais. As
selho Federal de Contabilidade - CFC. As demonstrações contábeis indivi- é testado anualmente. Os ágios são submetidos anualmente a teste de Instalações
41
(12)
30
38 principais premissas usadas na estimativa do valor em uso são como segue:
duais que foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas redução no valor recuperável, ou com maior frequência quando houver Equipamentos de informática
3
(3)
–
1 • Receitas de vendas - As receitas foram projetadas entre 2013 e 2022 conno Brasil, em observância à Lei das Sociedades por Ações - Lei das SAs, indicação de que poderão apresentar redução no valor recuperável. Se o Veículos e aeronaves
5
(3)
2
2
considerando as alterações introduzidas através das Leis 11.638/07 e valor recuperável for menor que o valor contábil, a perda é reconhecida Obras em andamento
68
–
68
48 siderando os crescimentos do volume dos diferentes produtos das Unidades
11.941/09 e os pronunciamentos, interpretações e orientações do CPC diretamente no resultado e não é revertida em períodos subsequentes. Outros
3
(1)
2
2 Geradoras de Caixa. • Custos e despesas operacionais - Os custos e despeaprovados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade - CFC. As Quando da alienação de determinado ativo com respectivo ágio alocado, o
378
(93)
285
274 sas foram projetados em linha com o desempenho histórico da entidade,
demonstrações contábeis individuais apresentam a avaliação de investi- valor atribuível de ágio é incluído na apuração do lucro ou prejuízo da
Líquido bem como, com o crescimento histórico das receitas. Além disso, foram conDepreciação
mentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, de acordo alienação. Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis: Consolidado
Custo acumulada 31/12/13 31/12/12 siderados ganhos de eficiência derivados de sinergias de combinações de
com a legislação brasileira vigente. Dessa forma, as demonstrações contá- Os itens do ativo imobilizado, intangível com vida útil definida e outros ativos Imóveis
79
(12)
–
58 negócios e melhorias de processos. • Investimentos de capital - Os investibeis divergem nessa avaliação em relação ao IFRS, que exige que a avalia- (circulantes e não circulantes), quando aplicável, têm o seu valor recuperável Terra nua e terrenos
4
–
–
4 mentos em bens de capital foram estimados considerando a manutenção da
ção desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora
176
(63)
–
121 infraestrutura existente e as expectativas necessárias para viabilizar a oferta
testado no mínimo anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. Os Máquinas e equipamentos
sejam avaliados pelo seu valor justo ou pelo custo. Como não existe diferenInstalações
41
(12)
–
38
dos produtos. As premissas-chaves foram baseadas no desempenho históça entre os patrimônios líquidos e os resultados atribuíveis aos acionistas da ativos intangíveis com vida útil indefinida têm a recuperação do seu valor Equipamentos de informática
4
(3)
–
1
controladora, constantes nas demonstrações contábeis consolidadas prepa- econômico testada quando há indicadores potenciais de redução ao valor Veículos e aeronaves
5
(3)
–
2 rico da entidade e em premissas macroeconômicas razoáveis e fundamenrecuperável
ou
anualmente,
independentemente
de
haver
indicadores
de
radas de acordo com as IFRSs e constantes nas demonstrações contábeis
Obras em andamento
137
–
–
95 tadas com base em projeções do mercado financeiro, documentadas e
individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no perda de valor, nos termos do IAS 38/CPC 04 (R1) - Ativos intangíveis. Ao Outros
5
(1)
–
3 aprovadas pela Administração. Baseando-se no teste anual de recuperação
Brasil (BR GAAP), a Companhia optou por apresentar as referidas demons- fim de cada exercício, é feita revisão do valor contábil dos ativos tangíveis e
451
(93)
358
322 dos ativos intangíveis, elaborado sobre as projeções realizadas sobre as
trações contábeis em um único conjunto, lado a lado. A Companhia e sua intangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos A Companhia e sua controlada revisam anualmente as vidas úteis dos ati- demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013, perspectivas de
subsidiária integral incluída na consolidação aplicaram as práticas contábeis sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal vos imobilizados, e não foram identificadas diferenças significativas durante crescimento à época e acompanhamento das projeções e dos resultados
definidas na Nota 3 em todos os períodos apresentados. Regime Tributário indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de o ano. A média ponderada das taxas de depreciação dos ativos que compõe operacionais durante o exrecício findo em 31 de dezembro de 2013, não
Transitório (RTT) - Os valores apresentados nas demonstrações contábeis mensurar o montante dessa perda, se houver. O montante recuperável é o cada grupo são as seguintes:
Taxas ponderadas foram identificadas possíveis perdas ou indicativos de perdas, visto que o
em 31 de dezembro de 2013 consideram a adoção do Regime Tributário de maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em
anuais de depreciação valor em uso é superior ao valor líquido contábil na data da avaliação.
Transição (RTT) pela Companhia e sua subsidiária integral, conforme facul- uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são
Controladora Consolidado
tado pela Lei n° 11.941/09, que tem por objetivo manter a neutralidade fiscal descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, Imóveis
3,78%
3,78% 9. Empréstimos e financiamentos
Controladora
Taxa média anual
das alterações ocorridas na legislação Brasileira, introduzidas pela Lei n° que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e Máquinas e equipamentos
5,53%
5,53% Passivo circulante
de juros e comissões 31/12/13 31/12/12
os
riscos
específicos
do
ativo
para
o
qual
a
estimativa
de
fluxos
de
caixa
11.638/07 e pela própria Lei n° 11.941/09. A aprovação destas demonstraInstalações
7,14%
7,14% Modalidade
ções contábeis ocorreu na reunião de Diretoria realizada em 28 de março de futuros não foi ajustada. Se o montante recuperável de um ativo calculado Equipamentos de informática
10,15%
10,15% Em moeda nacional
Juros de 4% a.a.
2014. Moeda funcional e de apresentação: Essas demonstrações contá- for menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu Veículos e aeronaves
4,96%
4,96%
a TJLP + 5,7% a.a.
–
1
beis consolidadas são apresentadas em reais, a qual é a moeda funcional valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida Outros
8,09%
8,09% FINAME
CDI + juros de 1% a.a.
da Companhia. Todas as informações financeiras são apresentadas em mi- imediatamente no resultado e é revertida caso haja mudanças nas Movimentação do ativo imobilizado
Capital
de
Giro
Reais
a
8,10%
a.a.
101
125
lhares de reais, exceto quando disposto o contrário. Considerações sobre estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável. Quando a perda
Adições líquidas
Depre–
–
Instrução Normativa nº 1.397 e Medida Provisória nº 627 de 2013: Em por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, ocorre o Consolidado
31/12/12 de transferências Baixas ciação 31/12/13 Leasing
102
127
2013, foram publicadas a IN 1.397 (“IN”) e a MP 627 (“MP”), trazendo altera- aumento do valor contábil do ativo para a estimativa revisada de seu valor Imóveis
58
12
–
(3)
67
Controladora
Taxa média anual
ções relevantes para as regras tributárias federais, dentre as quais desta- recuperável, desde que não exceda o valor contábil como se nenhuma Terra nua e terrenos
4
–
–
–
4 Passivo não circulante
de juros e comissões 31/12/13 31/12/12
cam-se as seguintes: (i) revogação do Regime Tributário de Transição (RTT); perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o Máq. e equiptos.
121
6
(4)
(10)
113 Modalidade
(ii) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do IRPJ e CSLL; (iii) de- ativo em períodos anteriores. A reversão da perda por redução ao valor Instalações
38
–
–
(3)
35 Em moeda nacional
Juros de 4% a.a.
finição de que a alteração ou a adoção de novos métodos e critérios contá- recuperável é reconhecida diretamente no resultado. h) Empréstimos e Equiptos. de inform.
1
1
–
–
1
a TJLP + 5,7% a.a.
1
1
beis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência financiamentos: Reconhecidos pelo valor justo no momento do recebimento Veíc. e aeronaves
2
1
–
–
2 FINAME
CDI + juros de
atribuída em lei comercial, posteriores à publicação desta MP, não terão dos recursos captados, líquidos dos custos de transação, nos casos Obras em and. ¹
95
37
–
–
132
19
3
1% a.a. a 8,10% a.a.
implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a aplicáveis, e acrescidos de encargos, juros e variações monetárias e Outros
3
1
–
–
4 Capital de Giro - Reais
20
4
matéria; (iv) inclusão de tratamento específico sobre a tributação de lucros cambiais conforme previsto contratualmente, incorridos até as datas dos
322
58
(5)
(17)
358
ou dividendos; (v) inclusão de disposições sobre o cálculo de juros sobre balanços, conforme demonstrado na nota 13. i) Imposto de renda e ¹ O saldo de obras em andamento representa os investimentos com amplia- Desmembramento:
Passivo
circulante
102
123
capital próprio; e (vi) novas considerações sobre investimentos avaliados contribuição social: Impostos correntes: São registrados com base no ção, modernização e adequação das unidades visando a manutenção e
20
4
pelo método de equivalência patrimonial. A IN entrou em vigor em setembro lucro tributável, de acordo com a legislação e alíquotas vigentes na data do maior produtividade. Quando da conclusão e início da operação desses ati- Passivo não circulante
122
127
de 2013 e determinou que o contribuinte efetuasse a avaliação de dividen- balanço. Impostos diferidos: O imposto de renda e a contribuição social vos, os mesmos são transferidos para a adequada conta do ativo imobilizaO
vencimento
do
exigível
a
longo
prazo
compõe-se:
dos pagos nos exercícios de 2008 a 2013 acima dos limites previstos pela diferidos (impostos diferidos) são calculados sobre as reservas de do, sendo reconhecida a partir desse momento a depreciação dos bens.
–
3
legislação tributária, bem como, outras providências. As providências da MP reavaliação, diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e Teste de valor recuperável dos ativos imobilizados: Em atendimento às 2014
13
–
entram em vigor a partir de 2015, entretanto a referida MP permite que o passivos e seus valores contábeis e sobre prejuízos fiscais. Os impostos exigências do IAS 36/CPC 01 (R1) - Redução do Valor Recuperável de Ati- 2015
8
–
contribuinte opte pela antecipação dos efeitos para 2014 como condição diferidos são determinados usando as alíquotas de imposto vigentes nas vos, a Companhia e sua controlada efetuaram o teste anual de recuperação 2016 a 2021
20
4
para eliminar eventuais efeitos tributários relacionados à dividendos pagos, datas dos balanços e que devem ser aplicadas quando os respectivos de seus ativos tangíveis e intangíveis em 31 de dezembro de 2013, os quais
Taxa média anual
Consolidado
conforme anteriormente previsto pela IN, até a data da publicação da referi- impostos diferidos ativos forem realizados ou passivos forem liquidados. Os foram estimados com base nos valores em uso utilizando os fluxos de caixa Passivo circulante
da MP, ao cálculo dos juros sobre capital próprio e à avaliação dos investi- impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção da descontados, e evidenciaram que o valor estimado de mercado é superior Modalidade
de juros e comissões 31/12/13 31/12/12
mentos relevantes em sociedades controladas e coligadas pelo método de probabilidade de que o lucro real futuro esteja disponível e contra o qual as ao valor líquido contábil na data da avaliação, assim como, no decorrer do Em moeda nacional
equivalência patrimonial. Contudo, até a presente data a Receita Federal do diferenças temporárias, despesas tributárias e créditos tributários possam período não houve quaisquer evidências de perda de valor de ativos indiviJuros de 4% a.a.
Brasil não regulamentou a forma e o prazo de exercício dessa opção, além ser usados. No que se refere aos impostos diferidos ativos sobre prejuízos duais ou grupo de ativos relevantes. Eventuais impactos de perda de recu- FINAME
a TJLP + 5,7% a.a.
–
1
do que a própria MP foi objeto de diversas propostas de emenda, o que fiscais e base negativa da contribuição social sobre o lucro líquido, são perabilidade são destacados em nota explicativa, quando relevantes. As
CDI + juros de 1% a.a.
torna impraticável à Administração da Companhia tomar qualquer tipo de
reconhecidos na extensão em que a sua realização seja provável e a premissas do teste anual de recuperação estão descritas na nota 11.
Capital
de
Giro
Reais
a
8,10%
a.a.
213
238
decisão à respeito das referidas alterações. A decisão final sobre o efetivo
Controladora
Consolidado
Entidade tenha apresentado histórico de base tributável. O imposto de renda 8. Intangível:
–
–
exercício de tal opção será tomada quando da conversão do texto final da
31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 Leasing
214
239
MP em lei. Com base no texto atual da referida MP e da IN, a Companhia diferido sobre prejuízos fiscais acumulados não possui prazo de prescrição Ágio
68
68
68
68
e
a
sua
compensação
é
de
30%
do
montante
do
lucro
tributável
de
cada
elaborou estudos sobre os possíveis efeitos que poderiam advir da aplicaTaxa média anual
Consolidado
Marcas e patentes
338
338
338
338 Passivo não circulante
ção das referidas disposições da MP e da IN e concluiu não resultar em exercício futuro. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados Carteira de clientes
21
24
21
24 Modalidade
de juros e comissões 31/12/13 31/12/12
ajustes relevantes nas suas demonstrações contábeis de 31 de dezembro caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, Outros Intangíveis
1
1
1
1 Em moeda nacional
de 2013. 3. Resumo das principais práticas contábeis: As principais polí- e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela
429
431
429
431
Juros de 4% a.a.
ticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações contábeis mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Movimentação do intangível
FINAME
a TJLP + 5,7% a.a.
1
1
estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo con- j) Consolidação: As demonstrações contábeis consolidadas incluem as
AmortiTransfeCDI
+
juros de 1% a.a.
demonstrações
contábeis
da
Companhia
e
de
sua
controlada.
O
controle
é
sistente em todos os períodos e exercícios apresentados, salvo disposição
Controladora
31/12/12 Adição zação Baixa rência 31/12/13
233
47
a 8,10% a.a.
em contrário. a) Apuração do resultado: O resultado das operações é apu- obtido quando a Companhia tem o poder de controlar as políticas financeiras Ágio
68
–
–
–
–
68 Capital de Giro - Reais
234
47
rado em conformidade com o regime contábil de competência. A receita e operacionais de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades. Marcas e patentes
338
–
–
–
–
338
compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela Quando necessário, as demonstrações contábeis da controlada são Carteira de clientes
24
–
(3)
–
–
21 Desmembramento:
comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades. Nas ajustadas para adequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas pela Outros Intangíveis
1
–
–
–
–
1 Passivo circulante
214
192
demonstrações do resultado a receita é apresentada líquida dos impostos, Companhia. Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre a Total geral
431
–
(3)
–
–
429 Passivo não circulante
234
47
das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como após a elimi- Companhia e sua controlada são eliminados integralmente nas
AmortiTransfe447
239
nação das vendas entre a Companhia e sua subsidiária integral. Na nota 18 demonstrações contábeis consolidadas.
Consolidado
31/12/12 Adição zação Baixa rência 31/12/13
Consolidado
Controladora
Consolidado Ágio
apresentamos a conciliação da receita líquida. Em conformidade com o IAS 4. Contas a receber de clientes
68
–
–
–
–
68
31/12/13 31/12/12
31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 Marcas e patentes
18/CPC 30 - Receitas, a receita é reconhecida quando, e somente quando:
338
–
–
–
–
338 Aplicações financeiras vínculadas
106
119
146
130 Carteira de clientes
(i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) a entidade Duplicatas a vencer
24
–
(3)
–
–
21 Desmembramento:
tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos Duplicatas vencidas:
1
–
–
–
–
1 Passivo circulante
Outros Intangíveis
(4)
–
5
–
9
4 Total geral
inerentes à propriedade do bem; (iii) é provável que benefícios econômicos De 1 a 30 dias
431
–
(3)
–
–
429 Passivo não circulante
(37)
–
1
–
2
2 As marcas e patentes e o ágio possuem vida útil indefinida e o seus valores
futuros fluirão para a entidade; (iv) a entidade não mantenha endividamento De 31 a 60 dias
(41)
–
1
–
1
1 recuperáveis são testados anualmente pelo teste de valor recuperável.
continuado na gestão dos bens vendidos em grau normalmente associado à De 61 a 90 dias
O
vencimento
do
exigível
a
longo
prazo
compõe-se:
2
–
6
8 Detalhamento do ágio: Em outubro de 2011 a Companhia celebrou um
propriedade nem efetivo controle de tais bens; (v) as despesas incorridas ou Acima de 90 dias
–
23
a serem incorridas, referentes à transação, possam ser confiavelmente Perda estimada com crédito de
contrato de compra e venda de estabelecimento comercial e outras avenças 2014
(2)
–
(4)
(2) com a Hypermarcas S/A. Nos termos do contrato, adquiriu a parte fabril de 2015
124
14
mensuradas. As despesas são apuradas em conformidade com o regime liquidação duvidosa - PECLD
7
–
16
12 sabão em pó incluindo o estabelecimento com todos os direitos e obriga- 2016 a 2021
contábil de competência. b) Contas a receber de clientes: As contas a
110
10
113
119
162
142 ções que o integram e seus ativos líquidos, bem como os ativos de Inseticireceber de clientes correspondem aos valores devidos pelos clientes no
234
47
curso normal dos negócios e são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo Conforme IFRS 7/CPC 39 Instrumento Financeiros, segue a movimentação das. A aquisição foi feita com base no valor de mercado da Hypermarcas Garantias: Em 31 de dezembro de 2013, R$ 235.714 do saldo de
Controladora
Consolidado suportado por laudo de avaliação econômica elaborado por empresa espee, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizável, menos a da PECLD:
empréstimos e financiamentos estava garantido por meio de aplicação
31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 cializada. O valor base da operação foi no montante de R$ 140.000 e o ágio
eventual perda estimada com crédito de liquidação duvidosa (PECLD), ou
–
–
(2)
(3) gerado na operação fundamentado com base na expectativa de rentabilida- fincanceira vinculada. Custos de transação na emissão de títulos e
seja, na prática, são reconhecidas pelo valor faturado, ajustado pela eventual Saldo inicial
(2)
–
(13)
(10) de futura foi de R$ 68.340. O ágio reconhecido não é amortizável e se sujei- valores mobiliários: De acordo com os requerimentos estabelecidos pelo
perda estimada com crédito de liquidação duvidosa. c) Perda estimada de Adições
–
1
12
11 ta a teste anual de valor recuperado. Teste dos intangíveis com vida útil IAS 39/CPC 38 - Instrumentos financeiros - Reconhecimento e Mensuração,
créditos de liquidação duvidosa: As perdas estimadas com créditos de Baixas
(2)
–
(4)
(2) indefinida para verificação de perda do valor recuperável: A Companhia os custos relativos às transações na emissão de títulos e valores mobiliários
liquidação duvidosa são calculadas com base nas perdas avaliadas como Saldo final
prováveis, cujo montante é considerado pela Administração como suficiente 5. Estoques
Controladora
Consolidado avaliou a recuperação do valor contábil do ágio utilizando o conceito do deverão ser contabilizados reduzindo os passivos a que se relacionam.
para cobrir eventuais perdas na realização das contas a receber e são
31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 “valor em uso”, por meio de modelos de fluxo de caixa descontado, 10. Imposto de renda e contribuição social - conciliação da taxa
debitadas ao resultado. d) Estoques: De acordo com o IAS 2/CPC 16 (R1) Produtos acabados
16
17
67
87 representativas dos conjuntos de bens tangíveis e intangíveis utilizados no nominal e efetiva: São registrados com base no lucro tributável de acordo
- Estoques, os estoques são registrados ao custo médio de aquisição ou Matéria-prima
27
39
27
40 desenvolvimento e venda de produtos aos seus clientes. O processo de de- com a legislação e alíquotas vigentes. O imposto de renda e a contribuição
produção, que não supera os valores de mercado ou valor líquido de Almoxarifado
4
3
4
3 terminação do valor em uso envolve utilização de premissas, julgamentos e social diferidos ativos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias.
realização. Os custos desses estoques são reconhecidos no resultado
47
59
99
129 estimativas sobre os fluxos de caixa, tais como taxas de crescimento das
36 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
Notas explicativas às demonstrações contábeis dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
O imposto de renda e contribuição social diferidos passivos foram registrados
sobre as reservas de reavaliação constituídas pela Companhia e sobre as
diferenças temporárias.
Controladora
Consolidado
31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12
Prejuízo antes da tributação
(5)
(54)
(4)
(61)
Expectat. de créd. (desp.)
de IR e CS - Nominal
2
18
1
21
combinada de 34%
Aj. para dem. da taxa efetiva
(Adições) exclusões,
substancialmente equivalência
5
38
4
42
patrimonial e diferido
Crédito (despesa) de IR e CS
7
56
5
63
corrente e diferido
Taxa efetiva
-124,65% -103,84% -135,74% -103,44%
A composição das despesas com imposto de renda e contribuição social
apresentada nas demonstrações dos resultados da controladora e
consolidada nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 é a
Controladora Consolidado
seguinte:
2013 2012 2013 2012
Imposto de renda e contrib. social correntes
3
1
3
1
4 55
2 62
Imposto de renda e contrib. social diferidos
7 56
5 63
Composição do imposto de renda e contribuição social diferidos Controladora
Consolidado
ativos e passivos:
Ativo
31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12
• Sobre prej. fiscal e difer. tempor.
23
58
54
91
Passivo
• Sobre reserva de reavaliação
–
(42)
–
(42)
e demais diferenças temporárias
23
16
54
49
Total Líquido
Impostos diferidos: Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias
na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus
valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas
as diferenças tributárias temporárias, exceto: - quando o imposto diferido
passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo
em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da
transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro real ou prejuízo fiscal;
- quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária
dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma
transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação,
não afeta o lucro contábil ou o lucro real ou prejuízo fiscal; e - sobre as
diferenças temporárias dedutíveis, associadas com investimentos em
controlada, impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão
em que for provável que as diferenças temporárias sejam revertidas no
futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças
temporárias possam ser utilizadas.
11. Receita líquida:
Controladora Consolidado
2013 2012 2013 2012
Receita bruta
Receitas de vendas
Mercado interno
655 566
956 1.045
4
4
5
4
Mercado externo
660 570
961 1.049
Deduções de vendas
Devoluções e descontos
(40) (0)
(92) (73)
(97) (118) (112) (128)
Impostos sobre as vendas
(138) (118) (204) (201)
522 452
757 848
Receita líquida
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis
Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Flora Produtos de circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia
Higiene e Limpeza S.A. - São Paulo - SP - Examinamos as demonstrações desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a
contábeis da Flora Produtos de Higiene e Limpeza S.A. (“Companhia”), avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade
que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação
respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada
naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações
demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as contábeis: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas
demonstrações contábeis: A Administração da Companhia é responsável apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis patrimonial e financeira da Flora Produtos de Higiene e Limpeza S.A. em
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus
controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as
elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante,
práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: Conforme descrito na Nota
independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos
Explicativa nº 2 às demonstrações contábeis, as demonstrações contábeis
auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma
consolidadas estão disponíveis no conjunto completo de demonstrações
opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa
contábeis na sede da Companhia. Estas são demonstrações contábeis
auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas condensadas e somente retratam as demonstrações contábeis da
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo Companhia. Nossa opinião não contém modificação relacionada a este
de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão assunto.
livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de
procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos
valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo
a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,
independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de
riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração
e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia
para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas
Joesley Mendonça Batista
Presidente
São Paulo, 28 de março de 2014
BDO RCS Auditores Independentes SS
CRC 2-SP 013846/O-1
Paulo Sérgio Tufani
Robinson Meira
Contador CRC 1-SP 124504/O-9
Contador CRC 1-SP 244496/O-5
Danilo dos Reis
CRC SP-299039/O-8
Governo deixa
de lado projetos
de Chávez para
reduzir a pobreza
A construção da comuna agrícola William Lara foi interrompida
no ano passado, após o investimento de US$ 120 milhões
Meridith Kohut/Bloomberg
Supermercado no estado de
Mercal: a oferta de alimentos
esteve no coração da campanha
de Chávez em 14 anos de poder
As colheitadeiras importadas para
superar a insuficiência de alimentos estão acumulando teias de aranha perto de um campo de milho
queimado no centro da Venezuela. A pouca distância se encontra a
armação de uma fábrica de fertilizante e filas de bangalôs vazios
com tetos vermelhos.
Esta é a comuna agrícola William Lara, a primeira de cinco projetos do tipo que, segundo o presidente Hugo Chávez, reverteriam 11
anos de alta das importações de alimentos e colocariam produtos de
volta nas prateleiras do país. Um
ano após sua morte, os últimos 30
funcionários do local estão removendo equipamentos, rodeados por
terras desobstruídas do tamanho
de 4.300 campos de futebol, que estão cozinhando no calor da savana.
“O presidente morre e o projeto
morre com ele”, disse Eumir Pérez,
ex-coordenador de William Lara,
em entrevista de Calabozo, uma cidade do estado de Guárico, a 97 quilômetros do projeto.
A comuna de US$ 300 milhões
é um dos muitos projetos em que o
governo desperdiçou os US$ 50 bilhões que a Venezuela recebe todos os anos das exportações de petróleo, disse Anabella Abadi, analista da empresa de consultoria de
políticas públicas ODH Grupo
Consultor. O relatório anual de
2013 da Controladoria Nacional
diz que há 4.381 projetos inconclusos de infraestrutura pública na
Venezuela, e que um quarto deles
foi iniciado antes de 2006.
Entre os projetos estão uma linha de trem elevada de 100 quilômetros entre Valencia, a terceira
maior cidade da Venezuela, e Cagua, interrompida em 2010, e a Cidade do Aço – região com casas, lojas e fábricas de aço em Bolívar, que
continua sendo um deserto.
O trabalho em William Lara, a
versão rural da Cidade do Aço, foi
interrompido no ano passado, depois que US$ 120 milhões foram investidos para desobstruir a terra e
construir as primeiras 176 casas. A
Entre os projetos
estão uma linha de
trem elevada de 100
quilômetros entre
Valencia e Cagua,
interrompida em 2010,
e a Cidade do Aço,
com casas e fábricas
no estado de Bolívar
Atualmente, a
Venezuela importa
70% dos seus
alimentos, comparado
com cerca de 50%
no final da década de
1990, de acordo com
a Associação Nacional
da Indústria Agrícola
construção será retomada depois
que o governo encontre uma forma de levar água ao local, a 202 quilômetros ao sul de Caracas, disse o
Ministro de Agricultura, Yván Gil.
Chávez estabeleceu fundos fora
do orçamento que não estão sujeitos à supervisão parlamentar para
financiar os projetos de infraestrutura. Os fundos gastaram US$ 112
bilhões desde 2005, incluindo os
recursos para o projeto William Lara, conforme o relatório anual do
Ministério das Finanças. “Essas
são algumas das promessas não
cumpridas pelo governo”, disse
Abadi em entrevista de Caracas.
Cerimônias de inauguração em
novos blocos de moradias e pátios
ajudaram o sucessor escolhido a
dedo por Chávez, Nicolás Maduro, a ganhar a eleição em abril de
2013, mas ele não conseguiu reavivar a indústria, disse Abadi. As exportações, excetuando o petróleo, caíram para 4% do total nos
primeiros nove meses de 2013,
frente a 19% há dez anos, de acordo com o Banco Central.
A oferta agrícola e alimentar esteve no coração da campanha de redução da pobreza de Chávez durante os 14 anos em que esteve no
poder, que incluiu redistribuição
de terras, créditos agrários e investimentos em infraestrutura rural,
disse o ministro da agricultura
Gil. Como resultado, a produção
de grãos e milho dobrou nos últimos 15 anos, disse ele. “Pouquíssimos países do mundo podem dizer isto”, acrescentou.
Os volumes maiores de grãos
não conseguiram compensar a estagnação da produção de itens
mais caros, como o leite e a carne
bovina, disse Alejandro Gutiérrez, professor de Economia Agrícola na Universidade dos Andes,
em Mérida. Atualmente, a Venezuela importa 70% dos alimentos,
comparado com cerca de 50% no
final da década de 1990, de acordo
com a Associação Nacional da Indústria Agrícola (Fedeagro). Anatoly Kurmanaev, em Caracas, Bloomberg
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 37
AFP
TENSÃO NA FRONTEIRA
Coreia do Norte inicia exercício militar
A Coreia do Norte iniciou ontem exercícios militares, utilizando
munição real, próximo de um fronteira marítima disputada com
a Coreia do Sul. Equipamento de artilharia semelhante ao usado
pelo Norte em março resultou no lançamento de mais de 100 tiros
que atingiram mares ao sul da fronteira, o que levou a Coreia do Sul
a retribuir com centenas de disparos em direção às águas do Norte.
América
Latina deve
crescer 2,7%
em 2014
Os países da América Latina e
do Caribe crescerão, em média
2,7%, em 2014, de acordo com
previsão da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Segundo a comissão, essa expectativa se deve a
um limitado dinamismo das
principais economias da região.
Para a Cepal, a taxa de crescimento regional em 2014 será levemente superior à de 2013
(2,5%) e inferior à prevista em
dezembro (3,2%), devido a um
contexto externo ainda marcado
pela incerteza e um crescimento
menor do que esperado para as
maiores economias da região, o
Brasil e o México, que crescerão
2,3% e 3%, respectivamente.
Também foi reduzida a projeção de crescimento econômico para a Argentina (1%), país
que no início de 2014 tomou várias medidas para enfrentar os
desequilíbrios surgidos nos últimos anos. Segundo a comissão, a complexa situação econômica da Venezuela incidirá
em uma redução de 0,5% da
atividade naquele país.
A Cepal prevê alta heterogeneidade nos níveis de crescimento dos países. Segundo o Balanço Econômico Atualizado, o Panamá, a Bolívia, o Peru, o Equador, a Nicarágua e a República
Dominicana terão, em 2014,
crescimento igual ou superior a
5%, enquanto “um número importante de países” apresentará
uma expansão entre 3% e 5%.
No relatório, a Cepal indica
que os índices de atividade dos
países desenvolvidos – em especial os Estados Unidos, o Reino Unido, a Coreia, a Alemanha e vários outros da zona do
euro – têm apresentado uma recuperação, embora exista cautela pela situação da China, um
dos principais sócios comerciais da região, que estabeleceu 7% como meta mínima de
crescimento para este ano.
Sobre a inflação, a comissão não espera mudanças muito acentuadas, ainda que preveja um aumento da média regional, devido às modificações da medição na Argentina. Na previsão da Cepal, haverá moderada alta nos preços
de vários países — que, apesar
disso, mantêm a inflação em
um patamar entre 3% e 6%. A
inflação média acumulada em
12 meses subiu para 7,6%, ante 7,3% em dezembro do ano
passado. Agência Brasil
CURTAS
Desemprego volta a subir na Espanha
Economia do Reino Unido tem alta
A taxa de desemprego na
Espanha voltou a subir no
primeiro trimestre de 2014,
a 25,93%, um número próximo
do recorde histórico, já que
a redução da população ativa
foi mais importante que
A economia do Reino Unido
registrou no início de 2014
seu crescimento anual mais
forte em mais de seis anos,
apesar de ficar abaixo das
estimativas. A produção cresceu
3,1% no primeiro trimestre em
a pequena baixa do número
de desempregados. No fim de
março, o país tinha 5.933.300
desempregados, 2.300
a menos que no fim de dezembro,
o que poderia ser um sinal de
mudança de tendência.
comparação com o mesmo
período de 2013, maior alta
desde o final de 2007. O PIB
cresceu 0,8% na comparação
com o trimestre anterior, acima
da expansão trimestral de 0,7%
nos últimos três meses de 2013.
CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES S.A. - CEMAT
Companhia Aberta - Registro CVM nº 14605
CNPJ/MF nº 03.467.321/0001-99 - NIRE nº 51.300.001.179
Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 14 de Abril de 2014
1. Data, Hora e Local: Realizada às 15 horas do dia 14 de abril de 2014, na sede social da Centrais veis da CETIP; XV. Prazo e Data de Vencimento. O prazo de vencimento das Debêntures de ambas as
Elétricas Matogrossenses S.A. (“Companhia”), localizada na cidade de Cuiabá, Estado do Mato Gros- séries será de 7 (sete) anos contados da Data de Emissão (“Data de Vencimento”), ressalvada a
so, na Rua Manoel dos Santos Coimbra, nº 184. 2. Convocação: Editais de convocação publicados ocorrência de um dos Eventos de Inadimplemento (conforme definido abaixo), de Oferta de Resgate
no Diário Oficial do Estado do Mato Grosso e no Jornal Brasil Econômico, nas edições dos dias 28 e Antecipado (conforme definido abaixo), ou de Resgate Antecipado Total (conforme definido abaixo),
31 de março, e 1º de abril de 2014, às páginas 444, 123, 259 e 25, 11, 15, respectivamente. 3. Presen- bem como os demais termos e condições a serem descritos na Escritura de Emissão; XVI. Amortizaça: Presentes acionistas que representam participação acionária 64,09% do capital social votante e ção do Valor Nominal Unitário. Sem prejuízo dos pagamentos em decorrência de Oferta de Resgate
total da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. Presente Antecipado, do Resgate Antecipado Total, da Amortização Extraordinária e/ou dos Eventos de Inadimintegrante da Administração da Companhia, o Sr. Wilson Couto Oliveira e os membros efetivos do plemento, nos termos previstos na Escritura de Emissão, o Valor Nominal Unitário das Debêntures de
Conselho Fiscal, os Srs. Elie Lebbos e Luiz Carlos Barroso Simão, instalado nesta data. 4. Mesa: As- ambas as séries será amortizado em parcelas mensais a partir do primeiro mês subsequente ao encersumiu a presidência dos trabalhos a Sra. Clarissa Figueiredo de Souza Freitas, que convidou o Sr. ramento do Período de Carência (conforme definido abaixo), nas datas e percentuais específicos que
João Paulo Paes de Barros para secretariá-lo. 5. Ordem do Dia: Deliberar a respeito da Proposta de forem indicados na Escritura de Emissão; XVII. Atualização e Remuneração. O Valor Nominal Unitário
Emissão de Debêntures, que inclui as seguintes matérias: (i) aprovação para realização da 5ª (quinta) das Debêntures de ambas as séries não será atualizado. As Debêntures de ambas as séries farão jus
emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em 2 (duas) séries, da espécie quirogra- a remuneração equivalente a 100% (cem por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias
fária, com garantias adicionais reais e fidejussória, para distribuição pública, com esforços restritos de dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, “over extra-grupo”, expressas na forma percentual ao
colocação, de emissão da Companhia (“Debêntures”), no valor de R$450.000.000,00 (quatrocentos e ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela
cinquenta milhões de reais), as quais serão objeto de distribuição pública, com esforços restritos de CETIP no informativo diário disponível em sua página na internet (http://www.cetip.com.br) acrescida
colocação, nos termos da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, conforme alterada, e da Instrução exponencialmente de um percentual (spread) ou sobretaxa de 2,28% (dois inteiros e vinte e oito cenda Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme alterada tésimos por cento) ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis, incidentes sobre o Valor
(“Instrução CVM 476”) (“Oferta Restrita”); (ii) aprovação da constituição da garantia representada pela Nominal Unitário ou saldo do Valor Nominal Unitário, conforme o caso, desde a Data de Emissão ou
cessão fiduciária dos direitos creditórios de titularidade da Companhia oriundos da comercialização de desde a Data de Pagamento da Remuneração imediatamente anterior (inclusive) (conforme definido
energia elétrica, no montante mínimo de 120% (cento e vinte por cento) do montante referente ao pa- abaixo), até a data do seu efetivo pagamento (exclusive), de acordo com a fórmula a ser detalhada na
gamento da Remuneração (conforme definido abaixo) e da amortização do Valor Nominal Unitário Escritura de Emissão (“Remuneração”); XVIII. Pagamento da Remuneração. A Remuneração será
(conforme definido abaixo), em cada Data de Pagamento da Remuneração (conforme definido abaixo) paga (i) semestralmente, desde a Data de Emissão até a data correspondente a 2 (dois) anos contados
imediatamente subsequente (“Cessão Fiduciária de Recebíveis”); (iii) autorização para a prática, pela da Data de Emissão (inclusive) (“Período de Carência” e “Data de Encerramento do Período de CarênDiretoria da Companhia, de todo e qualquer ato necessário à efetivação da Oferta Restrita e da emis- cia”); e (ii) mensalmente, desde a Data de Encerramento do Período de Carência (exclusive) até a data
são das Debêntures, especialmente, mas não se limitando, à (a) contratação de uma ou mais institui- de vencimento das Debêntures, ou a data de ocorrência de um Evento de Inadimplemento, a data de
ções financeiras autorizadas a operar no mercado de capitais para intermediar a oferta e realizar a qualquer Oferta de Resgate Antecipado (conforme definido abaixo), ou a data de qualquer Resgate
colocação das Debêntures; (b) contratação dos demais prestadores de serviços relacionados à Emis- Antecipado Total (conforme definido abaixo), conforme o caso, nos termos e condições a serem detasão, tais como o agente fiduciário, o escriturador mandatário, o banco liquidante da Oferta Restrita, a lhados na Escritura de Emissão (cada uma dessas datas, uma “Data de Pagamento da RemuneraCETIP S.A. - Mercados Organizados (“CETIP”) e os assessores legais, entre outros; (c) celebração de ção”); XIX. Repactuação. As Debêntures de qualquer das séries não serão objeto de repactuação
todos os documentos relacionados à Emissão, incluindo o “Instrumento Particular de Escritura da 5ª programada; XX. Oferta de Resgate Antecipado. A Companhia poderá realizar, a seu exclusivo critério,
(Quinta) Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, em 2 (Duas) Séries, da Espé- a qualquer momento a partir da Data de Emissão, mediante deliberação de sua diretoria, oferta de
cie Quirografária, com Garantias Adicionais Reais e Fidejussória, para Distribuição Pública, com Esfor- resgate antecipado das Debêntures de qualquer das séries, que assegurará aos titulares das Debênços Restritos de Colocação, da Centrais Elétricas Matogrossenses S.A.” (“Escritura de Emissão”), o tures igualdade de condições para aceitar a oferta de resgate antecipado das Debêntures de sua titu“Contrato de Coordenação e Distribuição Pública com Esforços Restritos de Colocação da 5ª (Quinta) laridade e determinará os termos e condições do resgate, observado o disposto no artigo 55 da Lei das
Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, em 2 (Duas) Séries, da Centrais Elétri- Sociedades por Ações e as disposições a serem previstas na Escritura de Emissão (“Oferta de Resgacas Matogrossenses S.A.” (“Contrato de Distribuição”), os instrumentos específicos relacionados às te Antecipado”); XXI. Resgate Antecipado Total. Sujeito ao atendimento das condições previstas na
Garantias (conforme definido abaixo) das Debêntures e quaisquer outros instrumentos relacionados às Escritura de Emissão, a Emissora poderá, a seu exclusivo critério, a partir do 25º (vigésimo quinto) mês
Debêntures, bem como eventuais aditamentos necessários referentes aos documentos relacionados à contado da Data de Emissão (inclusive), resgatar antecipadamente a totalidade (e não menos que a
Emissão; (d) negociação e definição dos termos e condições finais da Escritura de Emissão, do Con- totalidade) das Debêntures em circulação, com o seu consequente cancelamento (“Resgate Antecipatrato de Distribuição e dos demais documentos da Emissão, incluindo obrigações da Companhia, de- do Total”). O Resgate Antecipado Total das Debêntures, pela Emissora, se dará mediante o pagamenclarações a serem prestadas pela Companhia, limites de endividamento (covenants financeiros) para to do seu Valor Nominal Unitário ou do saldo do Valor Nominal Unitário, conforme o caso, acrescido da
a Companhia, Eventos de Inadimplemento (conforme definido abaixo), detalhamento referente às Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão, ou desde a última Data de Pacondições de vencimento antecipado, Resgate Antecipado Total (conforme definido abaixo), Amortiza- gamento da Remuneração, conforme o caso, até a data do efetivo Resgate Antecipado Total, bem
ção Extraordinária (conforme abaixo definido), Oferta de Resgate Antecipado (conforme definido abai- como dos Encargos Moratórios (conforme abaixo definido) e do prêmio de resgate a ser estabelecido
xo) e termos e condições das Garantias (conforme definido abaixo); e (e) tomada de todas as providên- na Escritura de Emissão. Os procedimentos para a realização do Resgate Antecipado Total serão escias necessárias para constituir as Garantias (conforme definido abaixo) por meio da negociação de tabelecidos na Escritura de Emissão; XXII. Amortização Extraordinária Facultativa. A Companhia poseus termos e condições e celebração dos respectivos instrumentos por meio dos quais serão consti- derá, a seu exclusivo critério, a partir do 25º (vigésimo quinto) mês contado da Data de Emissão (inclutuídas as Garantias (conforme definido abaixo). 6. Deliberações: Foram tomadas, com a abstenção sive), realizar a amortização extraordinária parcial das Debêntures em circulação (“Amortização
dos legalmente impedidos, abstenções e orientações de votos recebidas nas Assembleias, as seguin- Extraordinária”), que será limitada a 98% (noventa e oito por cento) do Valor Nominal Unitário, mediantes deliberações, havendo-se autorizado a lavratura da presente ata na forma de sumário e a sua pute o pagamento da parcela do Valor Nominal Unitário ou do saldo do Valor Nominal Unitário, conforme
blicação com omissão das assinaturas dos acionistas presentes, conforme faculta o artigo 130, §§ 1°
o caso, que será amortizada, acrescida da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de
e 2°, da Lei n.°6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por
Emissão ou desde a última Data de Pagamento da Remuneração, conforme o caso, até a data da
Ações”): 6.1 Aprovar, por unanimidade de votos dos acionistas presentes, a realização da Oferta Resefetiva Amortização Extraordinária, bem como dos Encargos Moratórios e do prêmio de amortização,
trita das Debêntures com as principais características descritas a seguir: I. Número da Emissão. As
incidente sobre a fração do Valor Nominal Unitário ou do saldo do Valor Nominal das Debêntures,
Debêntures representam a 5ª (quinta) emissão de Debêntures da Companhia (“Emissão”); II. Valor
conforme o caso, objeto da amortização extraordinária, a ser estabelecido na Escritura de Emissão. Os
Total da Emissão. O valor total da Emissão é de R$450.000.000,00 (quatrocentos e cinquenta milhões
de reais), na Data de Emissão (conforme definido abaixo); III. Número de Séries. A Emissão será rea- procedimentos para a realização da Amortização Extraordinária serão estabelecidos na Escritura de
lizada em 2 (duas) séries; IV. Quantidade de Debêntures. Serão emitidas 45.000 (quarenta e cinco mil) Emissão; XXIII. Vencimento Antecipado. As Debêntures estarão sujeitas a hipóteses de vencimento
Debêntures, sendo 20.000 (vinte mil) Debêntures da primeira série (“Debêntures da Primeira Série”) e antecipado que, uma vez observadas, poderão ensejar o pagamento imediato, pela Companhia, do
25.000 (vinte e cinco mil) Debêntures da segunda série (“Debêntures da Segunda Série”); V. Valor Valor Nominal Unitário acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de EmisNominal Unitário. As Debêntures terão o valor nominal unitário de R$10.000,00 (dez mil reais), na Data são até a data do seu efetivo pagamento, nos termos a serem estabelecidos na Escritura de Emissão
de Emissão (conforme definido abaixo) (“Valor Nominal Unitário”); VI. Forma e Comprovação de Titu- (“Eventos de Inadimplemento”); XXIV. Multa e Juros Moratórios. Ocorrendo impontualidade no pagalaridade. As Debêntures serão emitidas sob a forma nominativa, escritural, sem a emissão de cautelas mento, pela Companhia, de qualquer quantia devida e não paga aos titulares das Debêntures, os déou certificados; VII. Conversibilidade. As Debêntures não serão conversíveis em ações de emissão da bitos em atraso vencidos e não pagos pela Companhia ficarão, desde a data da inadimplência até a
Companhia; VIII. Espécie. As Debêntures serão da espécie quirografária, nos termos do artigo 58 da data do efetivo pagamento, sem prejuízo do pagamento da Remuneração, calculada pro rata temporis
Lei das Sociedades por Ações, e contarão com garantias adicionais reais e fidejussória; IX. Data de desde a Data de Emissão ou desde a última Data de Pagamento da Remuneração, conforme o caso,
Emissão. Para todos os efeitos legais, a data de emissão das Debêntures será aquela estabelecida até a data de efetivo pagamento, sujeitos a, independentemente de aviso, notificação ou interpelação
pelas partes na Escritura de Emissão (“Data de Emissão”); X. Garantias. (a) as Debêntures da Primei- judicial ou extrajudicial (i) multa convencional, irredutível e não compensatória, de 2% (dois por cento);
ra Série serão garantidas, observados os termos e condições da Escritura de Emissão e dos respecti- e (ii) juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês ou fração, ambos incidentes sobre as
vos instrumentos por meio dos quais tais garantias serão constituídas, por: (i) fiança da Energisa S.A. quantias em atraso (“Encargos Moratórios”); XXV. Local de Pagamento. Os pagamentos a que os titu(“Energisa”); e (ii) Cessão Fiduciária de Recebíveis; e (b) as Debêntures da Segunda Série serão ga- lares das Debêntures fizerem jus serão efetuados pela Companhia no respectivo vencimento utilizanrantidas, observado os termos e condições da Escritura de Emissão e dos respectivos instrumentos do-se dos procedimentos adotados pela CETIP, para as Debêntures que estejam custodiadas eletronipor meio dos quais tais garantias serão constituídas, por: (i) fiança da Energisa; (ii) Cessão Fiduciária camente na CETIP. As Debêntures que, por solicitação do respectivo titular das Debêntures ou outro
de Recebíveis; e (iii) alienação fiduciária da totalidade das ações de emissão da Companhia de Ener- motivo previsto na regulamentação aplicável, não estiverem custodiadas eletronicamente na CETIP,
gia Elétrica do Estado do Tocantins detidas, direta ou indiretamente, pela Energisa ou qualquer uma de terão os seus pagamentos realizados pelo escriturador mandatário; e XXVI. Demais Características.
suas afiliadas, sendo que essa garantia não se comunicará com as Debêntures da Primeira Série(tan- As demais características das Debêntures, da Emissão e da Oferta Restrita encontrar-se-ão descritas
to as garantias a serem constituídas no âmbito das Debêntures da Primeira Série como as garantias a na Escritura de Emissão e nos demais documentos pertinentes. 6.2 Aprovar a constituição da garantia
serem constituídas no âmbito das Debêntures da Segunda Série serão conjuntamente denominadas de Cessão Fiduciária de Recebíveis de titularidade da Companhia, nos termos acima expostos. 6.3
“Garantias”); XI. Destinação dos Recursos. Os recursos obtidos pela Companhia com a Oferta Restrita Autorizar, desde já, a Diretoria da Companhia a (i) contratar uma ou mais instituições financeiras autoserão destinados ao refinanciamento de dívidas existentes da Companhia, as quais serão especifica- rizadas a operar no mercado de capitais para intermediar a oferta e realizar a colocação das Debêntudas na Escritura de Emissão; XII. Colocação e Plano de Colocação. As Debêntures serão objeto de res; (ii) contratar os demais prestadores de serviços relacionados à Emissão, tais como o agente fidudistribuição pública, com esforços restritos de colocação, de acordo com os procedimentos descritos ciário, o escriturador mandatário, o banco liquidante da Oferta Restrita, a CETIP e os assessores
na Instrução CVM 476 e nas demais disposições regulamentares aplicáveis, destinadas exclusivamen- legais, entre outros; (iii) celebrar todos os documentos relacionados à Emissão, incluindo a Escritura
te a Investidores Qualificados (conforme definido abaixo), sob o regime de garantia firme de colocação, de Emissão, o Contrato de Distribuição, os instrumentos específicos relacionados às Garantias e
com a intermediação de instituições financeiras integrantes do sistema brasileiro de distribuição de quaisquer outros instrumentos relacionados às Debêntures, bem como eventuais aditamentos necesvalores mobiliários, que efetuarão a distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos ter- sários referentes aos documentos relacionados à Emissão; (iv) negociar e estabelecer os termos e
mos do Contrato de Distribuição, devendo a Oferta Restrita ser efetivada de acordo com o plano de condições finais dos documentos da Emissão, incluindo obrigações da Companhia, declarações a
colocação a ser estabelecido entre as partes envolvidas; XIII. Registro para Distribuição e Negociação. serem prestadas pela Companhia, limites de endividamento (covenants financeiros) para a CompaAs Debêntures serão registradas para (a) distribuição no mercado primário por meio do MDA - Módulo nhia, Eventos de Inadimplemento, detalhamento referente às condições de vencimento antecipado,
de Distribuição de Ativos (“MDA”), administrado e operacionalizado pela CETIP, sendo a distribuição Resgate Antecipado Total, Amortização Extraordinária, Oferta de Resgate Antecipado, definição da
liquidada financeiramente por meio da CETIP; e (b) negociação no mercado secundário por meio do destinação dos recursos, e termos e condições das Garantias; e (v) tomar todas as providências neCETIP21 Títulos e Valores Mobiliários (“CETIP21”), administrado e operacionalizado pela CETIP, sen- cessárias para constituir as Garantias por meio da negociação dos termos e condições das Garantias
do as negociações liquidadas financeiramente e as Debêntures custodiadas eletronicamente na CE- e celebração dos respectivos instrumentos de Garantia. 6.4 Autorizar que qualquer Diretor ou procuraTIP. Não obstante o disposto na alínea “(b)” deste item, as Debêntures somente poderão ser negocia- dor que venha a ser nomeado em procuração a ser assinada por dois Diretores da Companhia assine,
das entre investidores qualificados, conforme definidos no artigo 109 da Instrução CVM nº 409, de 18 isoladamente, quaisquer documentos necessários à consecução da operação descrita no item 6.2.
de agosto de 2004, conforme alterada (“Instrução CVM 409”) e nos termos do artigo 4º da Instrução acima, ficando ratificados os atos já praticados nesse sentido. 7. Encerramento: Não havendo mais
CVM 476 (“Investidores Qualificados”), nos mercados regulamentados de valores mobiliários e após nada a ser tratado, foi oferecida a palavra para quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém o fez, o
decorridos 90 (noventa) dias de sua respectiva subscrição por Investidores Qualificados, conforme Presidente deu a reunião por encerrada, sendo lavrada a presente ata na forma de sumário, que, depois
disposto nos artigos 13 a 15 da Instrução CVM 476, e uma vez verificado o cumprimento, pela Compa- de lida, achada conforme e aprovada, foi assinada por todos os presentes. Assinaturas: Clarissa Figueinhia, de suas obrigações previstas no artigo 17 da Instrução CVM 476, sendo que a negociação das redo de Souza Freitas Presidente. João Paulo Paes de Barros Secretário. Acionistas: (i) Rede Energia
Debêntures deverá sempre respeitar as disposições legais e regulamentares aplicáveis; XIV. Forma e S.A., representada por Ricardo Perez Botelho; (ii) Elie Lebbos; (iii) Henrique Jueis de Almeida. ConsePreço de Integralização. As Debêntures serão integralizadas à vista, em uma única data, no ato da lheiros Fiscais: Elie Lebbos e Luiz Carlos Barroso Simão. Diretor Presidente da Companhia: Wilson
subscrição (“Data de Integralização”) e em moeda corrente nacional, pelo Valor Nominal Unitário, Couto Oliveira. Confere com o original que se encontra lavrado no Livro de Registro de Atas de
acrescido da Remuneração (conforme abaixo definida), calculada pro rata temporis desde a Data de Assembleias Gerais da Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. Cuiabá, 14 de abril de 2014. Mesa:
Emissão até a Data de Integralização, por meio do MDA, por no máximo 20 (vinte) Investidores Quali- Clarissa Figueiredo de Souza Freitas - Presidente; João Paulo Paes de Barros - Secretário.
ficados (“Preço de Integralização”), de acordo com as normas de liquidação e procedimentos aplicá- JUCEMAT - Certifico o registro em 23/04/2014 sob o nº 20140518142. Narjara Bairros Secretária Geral.
38 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014
OPINIÃO
Editoria de Arte
A economia
da sucata e a
sustentabilidade
Gesner Oliveira, Cláudia Orsini e Andréa Curi
[email protected]
setor de sucata ferrosa, uma
das principais matérias-primas utilizadas na produção de
aço, é tão importante para a
economia quanto pouco conhecido pela sociedade. Ao longo
de toda a cadeia de suprimento da sucata, estão envolvidos 1,5 milhão de pessoas, sobretudo uma população de baixa escolaridade, como os catadores,
que coletam e fornecem o produto às
empresas e que, sem essa opção de renda, teriam dificuldade de obter oportunidade no mercado de trabalho. Esses
profissionais, direta ou indiretamente,
atuam nas atividades de coleta, seleção, preparação e distribuição de matérias metálicos recicláveis.
Mas o segmento traz muitos outros
benefícios, tanto para a economia do
País como em termos ambientais. O Instituto Nacional das Empresas de Sucata
de Ferro e Aço (Inesfa) acaba de concluir, de forma pioneira, um levantamento das informações sobre o setor e
construiu um painel de indicadores setoriais. A partir desta base de dados, é
possível perceber a importância da sucata para uma economia sustentável.
Na pesquisa do Inesfa, cujas empresas associadas são responsáveis por
47% de toda a sucata preparada no país,
alguns dados chamam a atenção. São
300 mil toneladas de sucata vendidas
mensalmente, sendo que 10% das empresas respondem por R$ 1,34 bilhão
das receitas anuais do setor. A maior
parte das empresas fica no Centro-Sul
do país, principalmente São Paulo.
O mercado externo oferece preços
mais atraentes a essas empresas e ameniza efeitos da sazonalidade a que o mercado nacional está sujeito. O estudo
mostra que as exportações da sucata,
que em 2005 foram de apenas 12 mil toneladas, em 2012 superaram o patamar
de 440 mil toneladas. As importações,
por sua vez, diminuíram de 92 mil toneladas para 64 mil toneladas nesse período. Assim, o Brasil se tornou um exportador líquido de sucata ferrosa. A balança comercial do produto, em volume,
atingiu 399 mil toneladas em 2013.
Apesar de tamanha importância da
exportação para as empresas do setor,
apenas 43% delas exportam sucata, sendo que o mercado externo corresponde
a, em média, 25% de suas transações.
Em termos ambientais, segundo o levantamento, a utilização da sucata nos
fornos da siderurgia acarreta menor consumo de energia e combustível. Com a
O
As exportações da sucata,
que em 2005 foram de
apenas 12 mil toneladas, em
2012 superaram o patamar
de 440 mil toneladas. As
importações diminuíram de
92 mil toneladas para 64 mil
toneladas nesse período
sucata, há menores emissões de gás carbônico, óxidos de enxofre e nitrogênio,
monóxido de carbono e material particulado. E seu uso diminui a geração de
resíduos, como escória e refratário, devido ao menor desgaste de refratário.
Além disso, a reciclagem de sucata
ferrosa gera economia do espaço em
aterros, o que aumenta sua vida útil, em
linha com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Tal política tem como um de seus objetivos, no artigo 7º, a
“integração dos catadores de materiais
reutilizáveis e recicláveis nas ações que
envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos” e
como um de seus princípios (art. 6º), “o
reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania”.
Outra vantagem é a contribuição que
as empresas de reciclagem de sucata fer-
rosa no reaproveitamento de outros materiais, metálicos e não metálicos, que
vêm misturados ao ferro e ao aço. E ainda os equipamentos e componentes metálicos passíveis de reutilização em mercados de segunda linha e de peças usadas (em especial, provenientes da desmontagem de veículos), com benefício
ambiental ainda maior que o da reciclagem. Com tantas e evidentes vantagens
do ponto de vista socioambiental, é fundamental formular políticas que estimulem a reutilização da sucata, a modernização e o investimento neste importante e ainda desconhecido setor.
Gesner Oliveira, professor da FGV, sócio da GO Associados
e ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade) e da Sabesp. Cláudia Orsini, analista
da GO Associados, bacharel em Ciências Biológicas
pela USP e especialista em Meio Ambiente e Sustentabilidade
pela Faap. Andréa Curi, coordenadora de projetos
da GO Associados e Doutora em Economia pela FGV-SP
Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Brasil Econômico 39
JACY AFONSO
RENATO DOLABELLA
Secretário nacional de organização da CUT
Advogado especialista em terceiro setor e
propriedade intelectual e professor do IBMEC/BH
Trabalhadores reafirmam
no 1º de Maio os ideais dos
“mártires de Chicago”
Contribuição previdenciária
sobre microempreendedores
Mais do que relembrar a origem das comemorações do Dia do
Trabalhador e da Trabalhadora, reverenciando os operários assassinados pela polícia em Chicago em 1886 nas manifestações pela redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas,
há a necessidade de reafirmar no próximo 1º de Maio a pauta
da classe trabalhadora, definida pela CUT e demais centrais
sindicais em assembléia em 2010 no Pacaembu, em São Paulo.
É a melhor forma de renovar os
ideais das centenas de mártires de
Chicago por melhores condições de
trabalho. E é o que a Central Única
dos Trabalhadores (CUT) e seus
mais de 3.700 sindicatos filiados farão nas comemorações do Dia do
Trabalhador e da Trabalhadora.
2014 é um ano atípico, marcado
por eventos e campanhas de fundamental importância na disputa de
classes pela hegemonia na sociedade brasileira. Um ano em que estará
em jogo, em função do debate sobre
a reforma política e das eleições gerais, o projeto de desenvolvimento
para o país. Para nós, militantes da
CUT, deve haver continuidade da
ampliação das conquistas da classe
trabalhadora obtidas na última década, assegurando a oferta de mais
emprego, a redistribuição de renda,
melhores salários, serviços públicos de qualidade e a diminuição das
desigualdades sociais.
Além do resgate do
significado histórico
da data, as entidades
CUTistas irão destacar
a necessidade da
reforma política e da
democratização dos
meios de comunicação
Em reunião nos últimos dias 7 e 8
de abril, a direção nacional da CUT
fez uma análise da conjuntura brasileira. Conforme avaliou, o quadro é
marcado pela ofensiva dos setores
empresariais e conservadores da sociedade que tentam desestabilizar o
atual governo de origem “democrá-
tica-popular e pressionam pela adoção de política econômica neoliberal como alternativa para crescimento. Diante desse cenário e da
volta do aumento da taxa de juros,
como forma de combate à inflação
que só beneficia o setor rentista e
afeta a capacidade de investimento
público e do setor produtivo, diminuindo a massa salarial e a remuneração média, a direção nacional da
CUT definiu orientar seus sindicatos filiados a apontar a importância
de enfatizar as bandeiras de lutas
do movimento sindical.
Assim, conforme as resoluções
tomadas pela Central, as entidades
CUTistas na comemoração do Dia
do Trabalhador e da Trabalhadora,
além do resgate do significado histórico da data, irão destacar a necessidade da reforma política, da democratização dos meios de comunicação e da atuação da Comissão da Memória, Verdade e Justiça da CUT, como formas de avançar na democracia e diminuir a desigualdade na representação e participação dos setores explorados.
Os sindicatos enfatizarão também a luta pela redução da jornada
para 40 horas sem redução de salário, a continuidade da política de valorização do salário mínimo, o fim
do fator previdenciário, o direito de
negociação coletiva no serviço público (Convenção 151 da OIT), o
combate à terceirização (retirada
do PL 4330 do Congresso) e à demissão imotivada (Convenção 158 da
OIT), a redução dos juros e do superávit primário, a reforma agrária e
agrícola, a destinação de 10% do
PIB para a educação pública e de
10% do orçamento da União para a
saúde, entre outras reivindicações.
Recentemente, foram publicadas a Resolução 113/14, do Comitê Gestor do Simples Nacional, e a Instrução Normativa
1.453/14, da Receita Federal. Essas normas indicam que a empresa que contratar um Microempreendedor Individual
(MEI) deverá agora recolher a contribuição previdenciária patronal sobre o valor dos serviços. Porém, é preciso destacar
que, além de surpreendente, esse entendimento é polêmico.
Antes, a cobrança seria aplicável
apenas na contratação de atividades de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e manutenção ou reparo de veículos. Agora, a Receita Federal interpreta que
qualquer serviço contratado via
MEI está sujeito a esse tributo, o
que encarece a despesa em cerca de
20%. Além disso, a IN 1.453/14 ainda aponta que essa cobrança será retroativa, desde 09/02/2012.
Agora, a Receita Federal
interpreta que qualquer
serviço contratado pela
empresa via MEI está
sujeito à contribuição
previdenciária, o que
encarece a despesa
em cerca de 20%
Ela considera que uma alteração
promovida em 10/11/11 na Lei Complementar 123 (Estatuto da Micro e
Pequena Empresa) teria ampliado os
serviços prestados por MEI que seriam sujeitos a essa tributação. Até
esse momento, a legislação indicava
que essa cobrança se aplicava exclusivamente às atividades listadas na
LC. Porém, com a alteração, o termo
“exclusivamente” foi retirado da lei.
Na visão da Receita, isso significaria
que a tributação passaria a valer para todos os tipos de serviço. Contado
o prazo constitucional de 90 dias para cobrança após a mudança, nos termos do art. 150, III, “c” da Constituição, o pagamento seria exigível a
partir de 09/02/2012.
Contudo, sob o aspecto jurídico, esse entendimento pode ser
questionado, pois o parágrafo primeiro do art. 18-B da LC 123 lista
exatamente as mesmas atividades
anteriores à alteração legal como
sujeitas à cobrança, não fazendo
nenhuma ressalva no sentido de
que seriam agora apenas exemplos
dentro de um conjunto maior de
possibilidades. Além disso, é princípio básico de interpretação jurídica que não há palavras inúteis na
lei. Contudo, a leitura da Receita Federal e do CGSN tornaria o art.
18-B completamente desnecessário, pois não precisaríamos listar
os serviços sujeitos a tributação se
todo e qualquer tipo de prestação
já estivesse dentro das hipóteses
de cobrança. Logo, a interpretação
contida na IN 1.453/14 não é correta do ponto de vista legal.
Além disso, também seria equivocado considerar que a vontade
do legislador era, de fato, ampliar
as atividades sujeitas à tributação.
Como a LC foi votada por centenas
de parlamentares no Congresso Nacional, seria impossível considerar
que todos eles interpretaram a modificação conforme o entendimento que a Receita hoje defende. Outro princípio jurídico básico é que
as normas não podem ser aplicadas
considerando a vontade de quem
as criou, mesmo porque os valores
da sociedade podem mudar ao longo do tempo.
Diante disso, os contratantes de
MEI devem examinar o assunto e verificar se podem se valer de alguma
exceção quanto à cobrança, bem como as medidas legais cabíveis caso
desejem questioná-la. Essa discussão se mostra particularmente delicada se considerarmos não somente a tentativa de aumento retroativo
da tributação, mas também o descumprimento da promessa feita aos
MEI de que seria possível a sua formalização em condições tributárias simplificadas, dada a questionável postura da Receita Federal.
Presidente do Conselho de Administração Maria Alexandra Mascarenhas
Diretor Presidente José Mascarenhas
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PONTO FINAL
OCTÁVIO COSTA Chefe de Redação
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Será que Dilma
terá forças para
superar as atuais
adversidades?
Ela não é
de entregar
os pontos
no primeiro embate.
Há mais de um mês, a Petrobras
não sai das manchetes de jornais
do Rio e São Paulo. Um dos alvos é
a compra da refinaria de Pasadena
por US$ 1,2 bilhão. Mas, simultaneamente, divulgam-se os detalhes das investigações da Polícia
Federal sobre o envolvimento do
ex-diretor da Petrobras Paulo Ro-
no Dilma. Tanto assim que uma
secção da pesquisa encomendada
pela CNT é dedicada à reação dos
entrevistados às notícias envolvendo a Petrobras.
Mas o que concluir exatamente da pesquisa da CNT/MDA? Para a oposição, está claro que a candidatura da presidente perdeu
AROEIRA
berto Costa com o doleiro Alberto
Youssef, ambos acusados de criar
uma espécie de propinoduto nos
contratos da estatal. Na opinião
de especialistas em pesquisas, a
cobertura da imprensa é tão intensa que leitores desavisados podem
concluir que todos os negócios
são de responsabilidade do gover-
apesar da exposição que teve durante todo o mês de abril. Se Campos não decola agora quando se
comporta como franco atirador,
que dirá quando for atacado pelos adversários.
E a presidente Dilma? Será
que terá forças para superar as
atuais adversidades? Ela garante
que sim e afirma que não teme o
movimento Volta Lula. “Temos,
eu e o Lula, uma relação de muita
lealdade. Sou muito grata a ele.
Existe uma coisa que é lealdade.
Então, isso não me pega”, disse a
jornalistas durante jantar no Palácio Alvorada. Conta a seu favor
um aspecto importante da pesquisa. Apesar do tiroteio, ela continua a derrotar os dois principais opositores por larga margem, na hipótese de segundo turno. E ainda ganharia no primeiro
turno. Por sua história de vida,
Dilma Rousseff não é de entregar
os pontos no primeiro embate.
Está perdendo a batalha de Pasadena, mas pode ganhar a guerra
das eleições.
SOBE E DESCE
Tony Gentile/Reuters
Q
ue Dilma Rousseff está em baixa nas pesquisas de opinião
não é novidade para ninguém. Surpresa seria se ela estivesse
resistindo à barragem de más notícias das últimas semanas.
Na linguagem popular, a presidente está apanhando mais do que
boi ladrão. Noite e dia surgem novas denúncias sobre a gestão da
Petrobras. A estatal procura reagir com uma agenda positiva. Tenta
contra-atacar com a divulgação de bons resultados na exploração
do pré-sal e na produção de derivados de petróleo, mas a investida
da mídia continua a fazer estragos na imagem do governo. Como
ressaltou um diretor da Confederação Nacional dos Transportes
(CNT), ao divulgar ontem nova queda da popularidade de Dilma,
“o escândalo de Pasadena atingiu em cheio a presidente”.
sustentação. Dilma caiu para
36,5%, Aécio Neves subiu para
21,5% e Eduardo Campos pela primeira vez chegou aos dois dígitos, com 11,2%. Marcante, sem
dúvida, foi a evolução do tucano
Aécio, que cresceu quase cinco
ponto percentuais entre fevereiro
e abril. Talvez tenha sido reflexo
do programa de TV do PSDB, no
qual colou sua imagem à do avô
Tancredo Neves, o primeiro civil
a ser eleito presidente da República (pelo Congresso) após o ciclo
de ditadores militares. O senador
mineiro também se beneficia da
tradicional queda de braço entre
PT e PSDB. Mudam os nomes dos
candidatos ao Planalto, mas não
muda a disputa bipartidária iniciada em 1994.
Aécio, de fato, tem chão para
crescer. O mesmo, porém, não se
pode dizer do ex-governador de
Pernambuco Eduardo Campos.
Na pesquisa espontânea, ele aparece apenas com 3,6% das intenções de voto. Na induzida, só ganhou dois pontos percentuais,
O Papa Francisco dá a
bênção à campanha contra
o racismo. Sua santidade
enviará mensagem para
ser lida antes do jogo
de abertura da Copa do
Mundo em São Paulo.
Ernesto Carriço
UMA BATALHA E A GUERRA ELEITORAL
O prefeito do Rio de Janeiro,
Eduardo Paes, admitiu que
precisa trabalhar duro para
entregar tudo pronto para as
Olimpíadas de 2016. O presidente
do COI,John Coates, considera
crítica a situação do Rio.
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