Cigré/Brasil CE B5 – Proteção e Automação Seminário Interno de Preparação para o Colóquio de Madri 2007 Rio de Janeiro, outubro/07 Dados do Artigo • Número 204 • Título: Accepted Functional Integration in RTE’s Specifications of Digital SAS • Autoria: Volker Leitloff e P. Bongrain (RTE) • País: França Objetivo • Descrever os requisitos de integração funcional entre proteção e controle preconizados para as subestações de AT e de EAT. • Em função desta integração funcional, os métodos de manutenção devem ser adaptados em relação aos procedimentos que eram aplicados a vãos e sistemas convencionais. As conseqüências destas adaptações são descritas no artigo. • Importante: As funções a serem integradas nos controladores de vão são explicitamente especificadas para EAT, enquanto só requisitos básicos sobre modos comuns inaceitáveis são considerados para AT; Para EAT a prioridade é a segurança operativa. Destaques • Funções integradas no controlador de vão de SEs de EAT: Automação do religamento automático; Proteção para sobrecarga; Porteção de retaguarda; Automação de descoplamento operada por um critério de sobrecarga; Diversas funções de automação e monitoração anteriormente implementadas em dispositivos diferentes no nível de vão. Destaques • Pares de funções cujos modos comuns são inaceitáveis na SEs de AT: Proteções principal e de retaguarda de um alimentador; Proteções principais de quaisquer alimentadores vizinhos; Proteções de retaguarda de quaisquer alimentadores vizinhos; Proteções de linhas subterrâneas (cabos) de quaisquer alimentadores vizinhos; Automação de religamento de quaisquer alimentadores vizinhos; Qualquer proteção de alimentador e: • Interface de telecontrole, • IHM para controle local, • Registrador de eventos; A interface de telecontrole e a IHM para controle local; Funções relacionadas com a segurança do pessoal e quaisquer outras funcionalidades. Destaques • Manutenção de funções integradas: O teste de uma dada função pode levar à indisponibilidade de outras funções implementadas no mesmo equipamento; Se isto for inaceitável ou excessivamente oneroso, procedimentos alternativos devem ser considerados; Uma possibilidade é a execução de um série de testes verificando cada função elementar do equipamento que integra a função de interesse; • Entradas e saídas analógicas e digitais, • Informações oriundas do e enviadas para o sistema local de comunicações, • Configuração apropriada do equipamento, • Operação apropriada da CPU; Um subconjunto consistente de tais testes pode cobrir todos os aspectos de um teste unitário completo da função de interesse, sem ter o mesmo impacto na disponibilidade das demais funções integradas no mesmo equipamento. Destaques • Manutenção de funções distribuídas: Como no caso das funções integradas,o procedimento consiste em executar uma série de testes elementares em uma ou em um número limitado de partes do SAS digital; Tais testes são concebidos para assegurar que, se todos forem bem sucedidos, a função alvo está operando corretamente; Há casos em que o único teste completo de uma função distribuída só se dá no comissionamento, visto que as restrições de indisponibilidade são muito intensas durante a operação; Um exemplo é a proteção para falha de disjuntor implementada por meio de controladores de vão, pois se o teste desta função demandar o impedimento de todos os controladores de vão do respectivo barramento, isto não será aceitável para a operação da subestação. Dúvidas • Não há. Conclusões • A adoção de SASs digitais conduziu à integração de certas funções e à distribuição de outras. • A aceitação destas características tem diferentes extensões dependendo do tipo de SE e das restrições relacionadas com operação e manutenção, tendo-se agregado todos os novos requisitos às especificações dos SASs digitais. • A implementação de funções integradas ou distribuídas influi nos procedimentos de manutenção, pois não é mais possível testar cada função separadamente como no passado. • Foram introduzidos novos métodos de teste para minimizar o risco de prejudicar a operação da SE. • A parte de tais testes que se baseia no enfoque denominado “Overlapping Partial Test” ainda precisa ser elaborada e comprovada. Respostas às questões do REP • Número da questão: 7 • Questão: Quais são as experiências no desenvolvimento ou uso de IEDs internamente duplex ou redundantes? • Resposta: Esta questão parece originária do artigo 209. Alguém está utilizando isto no Brasil? Respostas às questões do REP • Número da questão: 7 • Questão: Quais são as vantagens e desvantagens ou limites deste método de redundância? Este método pode ser usado quando de requisitos de redundância não tão claramente justificados? • Resposta: Melhor debater após o Davidson apresentar o artigo 209.