Julio Dorneles
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Diretor executivo do Consórcio Público de
Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do
Rio dos Sinos – Pró-Sinos (RS, Brasil).
Especialista em Administração Pública (EAUFRGS), licenciado em História (Unisinos) e
bacharel em teologia (EST).
Foi diretor de proteção ambiental da Semmam
(São Leopoldo), secretário de saúde e diretor do
Hospital São Camilo (Esteio,RS).
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Órgãos Coordenadores/realizadores:
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OGEA – Órgão Gestor Municipal de Educação Ambiental
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SEMMAM – Secretaria Municipal do Meio Ambiente
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SMED – Secretaria Municipal de Educação e Desporto
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SEMAE – Serviço Municipal de Água e Esgoto
Controle social e financiamento:
- COMDEMA
- FUNDEMA
Outros Parceiros Protagonistas:
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Escolas do Sistema Municipal de Ensino (públicas e privadas, municipais e estaduais)
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Empresas privadas
-
Movimentos sociais e comunitários
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Imprensa
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Pró-Sinos – Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos
-
Coletivos educadores
-
Sistema S (Sesi, Sesc, Senai)
São Leopoldo (RS, Brasil) experimenta o desafio de manter e ampliar sua
arborização urbana e, ao mesmo tempo, combater a cultura da poda e a pressão
pela supressão de árvores. Pensando nesse desafio, a Secretaria do Meio
Ambiente (Semmam), através de seus núcleos de Educação Ambiental e
Arborização Urbana da Diretoria de Proteção Ambiental concebeu o Projeto de
Educação Ambiental Ipê Amarelo.
Urbanização
Cultura da poda
Pressão pela supressão
das árvores existentes no espaço urbano
Síntese do projeto
O Congresso de Belgrado (UNESCO,1975) definiu a Educação Ambiental como sendo
um processo que visa “formar uma população mundial consciente e preocupada com o
ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito”. A educação ambiental exige um
processo de formação dinâmico, permanente e participativo, pelo qual as pessoas
envolvidas passem a ser agentes transformadores, participando ativamente da busca de
alternativas para a redução de impactos ambientais e para o controle social do uso dos
recursos naturais.
Educação ambiental como processo
Dinâmico, permanente e participativo
Visando a redução dos IA
e o controle social do uso dos RN
Síntese do projeto
A arborização em meio urbano exige a participação da comunidade de modo
consciente não só quanto a sua importância atual, mas também quanto ao
impacto positivo para as gerações futuras. O projeto insere-se como um conjunto
de ações de educação ambiental e arborização urbana articulado ao conceito de
Cidade Saudável (Westphal, 1997, p. 9, Malik, 1997).
Síntese do projeto
OBJETIVOS
Promover a arborização das escolas do município bem como de suas
áreas de abrangências, envolvendo as comunidades escolares,
associações representativas e empresas do entorno
Multiplicar, promover e regionalizar as ações de educação ambiental
no município
Promover o uso e manejo adequado dos espaços públicos de lazer e
preservação ambiental (parques, praças, matas)
Mobilizar educandos e educadores de forma inter, multi e
transdisciplinar nas ações de plantio e educação ambiental nas
escolas e nas comunidades referenciadas
Promover o debate sobre as questões climáticas (aquecimento global),
qualidade do ar, das águas (poços, vertentes, córregos, arroios e Rio
dos Sinos) e da terra e ações concretas em nível local para a redução
dos danos causados ao meio ambiente
OBJETIVOS
Combater as mais variadas formas de poluição existentes através de
oficinas, palestras e caravanas de educação ambiental que envolvam,
desde a Educação Infantil, todos os níveis de ensino-aprendizagem
considerando as especificidades de cada uma
Promover ações e projetos de educação ambiental na Educação de
Jovens e Adultos (EJA) que dialoguem com a geração de trabalho e
renda e a redução da violência entre jovens e adolescentes
Distribuir de forma coordenada e orientada amplo material de
educação ambiental nas escolas e comunidades escolares
(referenciadas na região de abrangência das escolas).
METODOLOGIA
O Projeto Ipê Amarelo é gerido pelo Ogea – Órgão Gestor da Educação
Ambiental da Prefeitura Municipal de São Leopoldo (RS, Brasil) e pela
Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmam),
Executando o projeto em consonância com os princípios gerais da
educação ambiental e com as boas práticas em arborização urbana e de
forma que privilegia a participação dos educadores e educando do Sistema
Municipal de Ensino
E das comunidades escolares, associações de moradores e trabalhadores,
organizações não-governamentais, empresas e diversos outros atores
sociais.
METODOLOGIA
Parcerias permanentes com organizações públicas, da sociedade civil,
imprensa e empresas públicas e privadas da cidade e/ou com inserção
nesta de modo permanentemente aberto (ingresso permanente de novos
parceiros).
Para atingir suas finalidades são realizadas diversas ações como:
Caravanas ambientais, mutirões de plantio, palestras voltadas à educação
formal, oficinas, trilhas ambientais, encontros comunitários com lideranças
locais, entre outras ações de educação ambiental.
Nessas atividades são divulgados os benefícios da arborização urbana:
minimização do calor, proteção dos recursos hídricos, conservação da
biodiversidade, captação de carbono da atmosfera, entre outros, buscando
a adesão ao projeto e a conscientização ambiental da comunidade local.
Privilegia-se uma metodologia participativa que envolve tantos os órgãos da
administração pública relacionados ao Projeto quanto dezenas de atores da
sociedade civil que aderem voluntariamente, participando com igual
protagonismo no projeto.
RESULTADOS (ÊXITOS)
Plantio em ações diretas de educação ambiental envolvendo as
comunidades locais, entidades, estudantes e cidadãos voluntários superior
a 10.000 mudas/ano de espécies nativas
Mais de 10.000 pessoas atingidas diretamente por ações de educação
ambiental
-
Realização de oficinas e palestras em todas as escolas da rede municipal
de ensino fundamental
-
Princípio de recuperação de espécies arbóreas nativas no entorno de
nascentes e às margens dos arroios (riachos) – sub-bacias – e do próprio
Rio dos Sinos, com o plantio de mata ciliar
-
- Fortalecimento da gestão integrada em educação ambiental envolvendo
além das entidades parceiras, os órgãos governamentais da administração
direta (como Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria de Educação) e da
administração indireta (Semae – Serviço Municipal de Água e Esgoto).
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
Além da mobilização social promovida pelo projeto Ipê Amarelo há inúmeros
ganhos de difícil mensuração quanto à conscientização dos cidadãos para a
importância da redução de impactos ambientais e do controle social do uso
dos recursos naturais, em especial, da água (recursos hídricos), valorizando
as sub-bacias (Arroios ou riachos) existentes no município, com o plantio de
árvores nativas para recomposição de matas ciliares.
Da mesma forma, a arborização em meio urbano exige a participação da
comunidade de modo consciente não só quanto a sua importância atual, mas
também quanto ao impacto positivo das ações de plantios para as gerações
futuras. Nesse sentido, o projeto Ipê Amarelo insere-se como um conjunto de
ações de educação ambiental e arborização urbana articulado ao conceito de
Cidade Saudável (Westphal, 1997, p. 9, Malik, 1997) que aponta para sua
consolidação não mais como um projeto, mas como um programa
permanente no contexto de uma política socioambiental construtora de
qualidade ambiental em meio urbano.
Muito obrigado!
Rua Bento Gonçalves, 569 - CEP 93010-220 - Centro - São Leopoldo - RS – Brasil
fones: +55 (XX) 51 3575 3325 – 51 8176.1970
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Secretaria Municipal do Meio Ambiente – Semmam
Prefeitura Municipal de São Leopoldo
Rua da Praia nº 50 – Bairro Rio dos Sinos
Secretário DARCI ZANINI
www.saoleopoldo.rs.gov.br
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