16 Geral Anápolis, de 05 a 11 de abril de 2013 Infraestrutura Programa de asfalto foi reativado Vários setores já começaram a receber o benefício, fruto de parceria com o Governo Federal Da Redação C om o fim do período chuvoso, a Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação intensificou os serviços de recuperação da malha asfáltica. A Avenida Jamel Cecílio foi a primeira contemplada com o serviço, posteriormente, demais vias como a Mato Grosso, Pedro Ludovico, Getulino Artiaga, entre outras, além de toda região central da cidade, Fim do período chuvoso permite a volta da pavimentação nas ruas e avenidas serão beneficiadas. que, com o fim das chuA iniciativa faz parte der que os impostos pagos Parceria do Plano Diretor de Ges- pela população estão senO serviço de recupe- vas, ações de infraestrutão de Pavimentos e tem do revertidos em ações, ração da pavimentação tura podem ser realizadas como objetivo realizar um programas e melhorias em asfáltica é resultado da de forma planejada, atentrabalho de infraestrutura toda cidade”. A afirmação parceria da Prefeitura de dendo diretamente as nemais eficaz e duradouro, é do anapolino Moisés Anápolis com o Governo cessidades da população. direcionado à pavimen- dos Santos, morador do Federal, com investimen- “O trabalho de recuperatação asfáltica de pontos bairro Jundiaí Industrial, to total de cerca de R$ ção asfáltica é importante, durante o serviço de pavi- 80 milhões. O secretário pois atende a uma necescríticos do município. “Anápolis necessita de mentação realizado nesta municipal de Obras, Ser- sidade básica da populainvestimentos que real- semana na Avenida Jamel viços Urbanos e Habita- ção que trafega em nossas mente nos façam enten- Cecílio. ção, Clodoveu Reis, diz ruas e avenidas”. Cidadania Crianças desaparecidas farão parte de um cadastro nacional O objetivo é possibilitar maior facilidade para a localização de menores que se ausentam do seio por diversos motivos Nilton Pereira - com agências U m dos maiores dramas enfrentados por muitas famílias brasileiras é o desaparecimento de crianças e adolescentes. Há casos em que esses desaparecimentos são para sempre, deixando cicatrizes profundas, pois se vive a incerteza do paradeiro e da situação dos que se foram. Agora, o Governo está tentando buscar soluções para, pelo menos parte desses problemas, criando uma espécie de cadastro de pessoas desaparecidas. Ainda não existem dados oficiais para quantificar o número de crianças e adolescentes que desaparecem todos os anos no Brasil. O novo Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos deve possibilitar dados mais próximos da realidade. “Com o cadastro queremos aproxi- mar este número da realidade”, disse o coordenador de Direito à Convivência Familiar a Comunitária da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Sérgio Marques. A plataforma online, lançada em 2012, começou a funcionar em versão definitiva em março último e possibilita a que qualquer pessoa possa cadastrar casos de desaparecimento. Para fazer a notificação necessita-se do nome da criança ou adolescente; idade; nome da mãe e endereço do desaparecido, contatos da família e dados sobre onde e quando esta pessoa foi vista pela última vez. Como agir Assim que é feito o cadastro do desaparecimento, uma equipe de analistas checará as informações antes da publicação definitiva. Quando ocorre um registro no cadastro, ele é validado após a checagem das informações. Em seguida, o sistema dispara uma comunicação sobre o desaparecimento para os conselhos tutelares, Ministério Público, delegacias e outros órgãos. Ele também integra a ReDesap (Rede Nacional de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes Desaparecidos).A plataforma já registra quase 200 casos de crianças desaparecidas. O número, de acordo com Sérgio Marques, é maior. “Temos 242 casos registrados que estamos subindo no cadastro aos poucos. Alguns dados ainda precisam ser checados”, disse. Todavia, o cadastro não elimina a necessidade de registrar o B.O. (boletim de ocorrência). O cadastro é, apenas, mais uma ferramenta que pode ser usada para encontrar uma criança. Entretanto, o que desencadeia a investigação policial do caso é o boletim de ocorrência. A legislação atual diz que a família pode registrar o desaparecimento imediatamente, sem necessidade de aguardar o prazo de 24 horas para fazer o B.O. Ainda serão firmados convênios com os estados para que as delegacias registrem no cadastro os casos recebidos. De acordo com a página da SDH, estima-se que aproximadamente dez mil ocorrências de desaparecimento de crianças e adolescentes sejam registradas anualmente nas delegacias de polícia de todo o País. A maior parte dos casos é em decorrência de violência intrafamiliar. Cerca de 80% são resolvidos, mas há aqueles que precisam de um acompanhamento maior.A partir do segundo semestre deste ano, as denúncias de desaparecimentos também poderão ser feitas pelo Disque Direitos Humanos Disque 100.