Vegetações
Porto Alegre
2015
Formações Vegetais
A vegetação é reflexo das condições naturais de solo e de clima do lugar em
que ocorre. Os elementos climáticos, principalmente a temperatura e a
umidade, são determinantes para o tipo de vegetação de uma área. Há
climas secos, úmidos, alternadamente quentes e frios ao longo do ano, e
seus reflexos na cobertura vegetal definem a forma das folhas, a espessura
do tronco, a altura das plantas, a fisionomia da vegetação.
Dentre os fatores e os elementos que influem na vegetação, destacam-se:
1º - Umidade
Umidade é um dos fatores mais importantes, pois a água é um fator
essencial para a sobrevivência dos vegetais. As diferentes espécies
vegetais, porém, possuem necessidades diferentes quanto à quantidade de
água e de nutrientes nela dissolvidos, necessários à sua sobrevivência. De
acordo com esse critério, distinguimos os seguintes tipos básicos de
vegetação:
2º - Temperatura
As espécies vegetais distribuem-se nas diferentes regiões do mundo, em
função da temperatura e de sua variação. Em cada uma das regiões
climáticas do mundo, encontramos espécies vegetais adaptadas às
condições de temperatura ali existentes. Cada uma das várias espécies
vegetais não sobrevive em condições diferentes daquelas às quais se
encontra adaptada. Assim, as espécies das regiões tropicais não
sobrevivem nas regiões temperadas e vice-versa.
A adaptação dos vegetais ao clima
3º - Ventos
Os ventos são responsáveis pela dispersão das espécies vegetais pelas
diferentes regiões da Terra. Os níveis inferiores da atmosfera são
relativamente povoados por grãos, esporos e pólen, que se deslocam de
acordo com as massas de ar, colonizando áreas propícias ao
desenvolvimento das espécies vegetais.
4º - Luminosidade
Através da energia que absorvem da luz solar, as plantas produzem uma
reação química entre o CO2 que retiram do ar e água que retiram do solo. A
quantidade de luz solar para a vegetação é fundamental para o
desenvolvimento de quase todas as espécies.
5º - Altitude
A influência da altitude para as diferentes espécies vegetais está
intimamente ligada à temperatura. Há uma gradual redução da temperatura
quando a altitude aumenta. Nas regiões montanhosas, com o aumento da
altitude, observa-se uma sucessão de tipos climáticos e, conseqüentemente,
de tipos vegetacionais. No alto da Cordilheira dos Andes, por exemplo,
observa-se uma vegetação de musgos e liquens, como na tundra polar.
6º - Solos
A influência dos solos na existência de diferentes espécies vegetais se
evidencia sob vários aspectos: numa região onde predominam condições
climáticas de características homogêneas, podemos encontrar diferentes
tipos de vegetação devido à existência de diferentes tipos de solos, como
calcário, argiloso e arenoso.
7º - Os seres vivos
O ser humano é, sem dúvida, o maior agente modificador da paisagem
vegetal, agindo sobre o meio ambiente, transformando áreas de cobertura
vegetal em paisagem agrícola, submergindo extensas formações vegetais
para a construção de represas ou lagos artificiais. O homem também atua
na dispersão das diversas espécies, nas diferentes regiões do globo,
através do plantio de espécies exógenas aos diferentes ambientes.
Um exemplo de vegetal exógeno é a prática da silvicultura do eucalipto no
Brasil, principalmente na região Sudeste. Originária da Austrália, esta
espécie vegetal provoca grandes alterações nas regiões onde é cultivada.
(Procure mais informações sobre este tema.)
Os animais também atuam como fatores de dispersão de espécies vegetais,
principalmente as aves (a gralha azul é responsável pela disseminação do
pinheiro do Paraná).
7º - Os seres vivos
O ser humano é, sem dúvida, o maior agente modificador da paisagem
vegetal, agindo sobre o meio ambiente, transformando áreas de cobertura
vegetal em paisagem agrícola, submergindo extensas formações vegetais
para a construção de represas ou lagos artificiais. O homem também atua
na dispersão das diversas espécies, nas diferentes regiões do globo,
através do plantio de espécies exógenas aos diferentes ambientes.
Um exemplo de vegetal exógeno é a prática da silvicultura do eucalipto no
Brasil, principalmente na região Sudeste. Originária da Austrália, esta
espécie vegetal provoca grandes alterações nas regiões onde é cultivada.
(Procure mais informações sobre este tema.)
Os animais também atuam como fatores de dispersão de espécies vegetais,
principalmente as aves (a gralha azul é responsável pela disseminação do
pinheiro do Paraná).
EFEITOS DA LATITUDE E DA ALTITUDE NAS PAISAGENS NATURAIS
A distribuição da vegetação pelo mundo
O conjunto dos fatores bióticos e abióticos que caracterizam determinada
área é chamado de ecossistema. As relações ecológicas fazem com quem
um ecossistema possa ser considerado como um conjunto, pelo menos
teoricamente, autônomo.
Dentro dele os organismos vivos produzem e trocam entre si, por meio das
cadeias de produtores, consumidores e decompositores, os nutrientes.
Uma vez que os ecossistemas incluem também os fatores abióticos como a
luz, a temperatura e o solo, é possível estabelecer certo padrão de
distribuição espacial para eles.
Quando consideramos os fatores abióticos, percebemos que a principal
influência do meio físico sobre a distribuição da vegetação é o clima.
Os conjuntos de formações vegetais ligados aos mesmos climas são
diferentes como biomas. Dentro de cada um deles é possível encontrar
variações ligadas, principalmente a tipos de solo ou a climas locais (de
pequena escala), mas no geral é possível identificar certa predominância de
tipos de vegetação.
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Equatorial
Localizada nas baixas latitudes
(próximo do Equador.
Formação vegetal hidrófila e
latifoliada, com processo contínuo de
evapotranspiração.
Densa, intricada, fechada,
impenetrável, heterogênea,
estratificada.
Típica de climas quentes e úmidos.
Maior banco biogenético do mundo.
Árvores de grande e médio porte.
Animais de pequeno e médio porte.
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Tropical
Próximas ao litoral, com influência
de massas de ar oceânicas.
Características semelhantes ao das
florestas equatoriais: densa,
intricada, fechada, quase
impenetrável, heterogênea,
estratificada.
Animais de pequeno e médio porte.
Árvores de porte intermediário.
Formação vegetal hidrófila e
latifoliada.
Típica de climas quentes e úmidos.
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Formação típica de zona climática
temperada.
Aparece em latitudes mais baixas
que as coníferas sob a influência
da maritimidade.
Assemelham-se a bosques, com
porte médio e espaçadas.
Floresta caducifólia.
Bastante devastada, com intensa
ocupação do solo.
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Formação florestal típica de
zona temperada.
Ocorre em altas latitudes.
Vegetação aciculifoliada.
Formação de grande porte,
espaçada e homogênea, na
qual predominam pinheiro.
É fonte de matéria-prima para a
indústria madeireira e de papel
e celulose.
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Típicas de locais com estação
seca
bastante
longa, queimadas constantes, e
em regiões de clima tropical como
transição para outros tipos de
biomas (no Brasil, faz transição
com todos os outros biomas
exceto os pampas).
Caracterizada basicamente por
uma vegetação de gramíneas
(herbácea) e arbustos, a savana
possui uma vegetação bastante
resistente ao fogo. As gramíneas
apresentam folhas compridas que
aproveitam ao máximo as chuvas
e rizomas resistentes à seca.
Podemos classificar a savana em
quatro tipos diferentes de acordo
com a presença de árvores ou
não, ou ainda, dos tipos de
vegetais.
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As pradarias são vegetações
herbáceas fechadas presentes
em áreas de clima temperado e
que
recebem
diferentes
denominações em diferentes
partes do mundo.
Na Europa e na Ásia, recebem
o
nome
de
“estepe”.
Na
América
do
Norte,
são chamadas de “pradarias”.
Na África do Sul, recebem o
nome de “veld”. E, na América
do Sul, recebem o nome de
“pampa”.
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Desenvolve-se em regiões de
clima mediterrâneo.
Vegetação esparsa.
Possui três estratos: arbóreo,
arbustivo e herbáceo.
Apresenta características
xerófilas e esclerófilas.
Bastante variada e arbustiva.
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Vegetação de montanha: como o
próprio nome diz, essa vegetação é
comum em pontos elevados, tais como
os Andes, Himalaia, entre outras
regiões montanhosas.
A vegetação é pouco diversificada, visto
que o clima não é propício para o seu
desenvolvimento..
Nas vertentes das montanhas a
vegetação escalona-se em altura,
variando de acordo com as condições
de temperatura, umidade, exposição ao
sol e ventos.
A grande altura predominam os
bosques caducifólios (até os 1.000 m).
Até os 1.800 m predominam as
Coníferas (Pinheiros e Abetos). Acima
dos 2.000 m encontram-se os prados e
além dos 2.500 , encontram-se rochas
nuas e neves perpétuas.
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Vegetação rasteira, de ciclo
vegetativo extremamente curto.
Encontrar-se nas regiões polares,
em altas latitudes, nos extremos
norte e sul da Terra.
As espécies típicas são os
musgos (baixadas úmidas) e os
liquens (porções mais altas do
terreno, onde o solo é mais seco).
É o bioma mais frio e mais jovem
do mundo.
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Sua vegetação é constituída por
gramíneas e pequenos arbustos,
é rala e espaçada, ocupando
apenas lugares em que a pouca
água existente pode se acumular
(fendas do solo ou debaixo das
rochas).
As maiores regiões desérticas do
globo situam-se na África (deserto
do Saara) e na Ásia (deserto de
Gobi)..
Atividades
1.Diferencie os elementos e os fatores que influenciarão no clima.
2.Relacione o clima e o homem.
3.Como a umidade influenciará a vegetação?
4.Caracterize os tipos de vegetais:
Hidrófilos
Higrófitos
Mesófilos
Tropófilos
Xerófilos
Halófilos
5.Como a temperatura ira influenciar na vegetação? Cite exemplos.
6.Diferencie vegetais halófilos de umbrófilos.
7.Como a altitude influencia as diferentes espécies vegetais?
8.Todo solo é propicio para o plantio? Justifique sua reposta.
9.Classifique os vegetais pelas suas folhas e altura.
10.Como a latitude influencia na vegetação?
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