Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 CAPACITAÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NO CENTRO DE SAÚDE Nº 11 – CEILÂNDIA – BRASÍLIA – DF Training of community health workers in the Health Center no. 11- Ceilândia- Brasilia-DF Gabriel Américo de Melo BARRETO 1. Polyanna Vanessa Sousa GUIMARÃES 2. Thaís Coutinho SILVA 3. Vanessa Resende Nogueira CRUVINEL 4. Danuze Batista Lamas GRAVINA 5 RESUMO O presente artigo apresenta um trabalho de capacitação e educação em saúde aos agentes comunitários do Centro de Saúde nº 11, em Ceilândia, Distrito Federal, sobre as doenças crônicas Hipertensão Arterial e Diabetes. Dados coletados junto aos agentes revelaram que, do total demoradores da micro-área coberta, 441 apresentavamdiabetes e/ou hipertensão, demonstrando assim, uma real necessidade de melhorar o conhecimento destes agentes comunitários, acerca do assunto para atender esta demanda e mobilizar a comunidade. A capacitação dos agentes foi realizada por alunos do projeto de extensão “Educação em Saúde” da Universidade Católica de Brasília, no próprio Centro de Saúde, através de oficinas sobre aspectos relativos à hipertensão e diabete (definição, causas, principais sintomas, riscos, medicamentos). Os assuntos abordados enriqueceram os conhecimentos dos agentes comunitários de saúde acerca do tema, tirando suas dúvidas e aumentando a segurança em transmitir estas informações para a comunidade. Palavras-chave: Educação em Saúde, Hipertensão, Diabetes. ABSTRACT This article presentsthe work of health education to guide the team of communitarian agents of Health Centre No. 11, in Ceilândia, Distrito Federal, the respect of chronic diseases hypertensionand Diabetes. Data collected by the officials reveal that 441 people, out of a total of accompanied, are hypertensive and/or diabetic, demonstrating the need to improve the knowledge of professionals to meet this demand and mobilize the community. The orientation of the agents was conducted through lectures on aspects of hypertension and diabetes (definition, causes, main symptoms, risks,). The information transmitted through the lectures that had been given noticed it 1 Estudante do Curso de Odontologia e Bolsista do Programa de Iniciação à Extensão (PIEX), vinculado ao Projeto “Educação em Saúde” ,[email protected]. 2 Estudante do Curso de Odontologia e Voluntária do Projeto “Educação em Saúde” [email protected]. 3 Estudante do Curso de Farmácia e Bolsista do Programa de Iniciação à Extensão (PIEX), vinculada ao Projeto “Educação em Saúde”, [email protected]. 4 Professora Doutora Adjunta do Curso de Saúde Coletiva da Universidade de Brasilia-UnB,/Faculdade de Ceilândia, [email protected]. 5 Professora Mestre do Curso de Odontologia da Universidade Católica de Brasília -UCB, responsável pelo Projeto “Educação em Saúde” ,[email protected]. Vivências. Vol.9, N.16: p. 108-114, Maio/2013 108 Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 knowledge concern on the subject, in view of the amount of patients who the same ones follow. From the chance that was granted to them, they had known to absorb all content given and transmitiz them it community. Keywords: Health Education, Hypertension, Diabetes. INTRODUÇÃO As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) destacam-se como a maior causa de morte no mundo, independentemente da renda e das características sociais e culturais dos diferentes países. O aumento nas taxas de mortalidade ocorre devido ao prolongamento da expectativa de vida e da globalização dos fatores de risco, os quais provocam impactos negativos na sociedade, como diminuição da produtividade, qualidade de vida e funcionalidade dos pacientes, além de ser altamente oneroso para o sistema de saúde. De acordo com o sistema de monitoramento de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis, (PERES, 2012) implementado pela Secretaria de Vigilância de Saúde do Ministério da Saúde, os resultados mostraram que existiam no Brasil 7.648.294 portadores de Diabetes (cerca de 5,8% da população maior de 18 anos) e 32.146.673 portadores de Hipertensão Arterial (cerca de 24,4% da população maior de 18 anos)Estes resultados refletiam o aumento da prevalência destas doenças crônicas como agravantes da saúde no Brasil, sendo os grandes responsáveis pelas causas de mortalidade e hospitalizações, de doenças cardiovasculares e amputação de membros inferiores. Estes agravos trazem consequências socioeconômicas, sobretudo para os serviços de saúde, em função do aumento da demanda de pacientes e de custos do tratamento e suas complicações. Com a transição demográfica da população brasileira, aumentando o número de adultos e idosos, medidas de intervenção comunitária, para mudança no estilo de vida e adoção de hábitos saudáveis, devem ser sustentáveis ao longo prazo, devendo incluir todos os grupos sociais, em especial aqueles com menor poder de escolha em razão da pobreza e da exclusão social(COTTA, 2009). A secretaria de vigilância do Ministério da Saúde vem desenvolvendo estratégias e ações de promoção de saúde e prevenção de doenças na tentativa de reduzir os casos de hipertensão e diabetes na população brasileira. Dentro destas ações, destaca-se o sistema informatizado de cadastro e acompanhamento de portadores destas doenças na rede básica chamado de Hiperdia, e programas sociais de atenção a saúde, como o Programa Saúde da Família (PSF) (PERES, 2012). O Hiperdia é um sistema informatizado não obrigatório de gestão clínica que permite cadastrar e acompanhar os portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes melitus atendidos na rede primária do Sistema Único de Saúde, gerando informações para os gerentes locais, gestores de secretarias municipais, estaduais e Ministério da Saúde (GOMES, 2009). O Programa de Saúde da Família (PSF) foi criado em 1994 pelo Ministério da Saúde, com uma estratégia de reordenação do setor saúde a partir da atenção primária, substituindo um modelo historicamente centrado na doença e no cuidado médico individualizado por um novo modelo baseado nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS):universalidade, equidade, hierarquização e integralidade da atenção(GOMES,2009). O PSF, considerado uma estratégia de mudança no modelo da assistência à saúde, tem como ponto central o enfoque sobre a família a partir do seu ambiente físico e social, como unidade de ação; clientela adstrita através da definição de territórios de abrangência da equipe; estruturação da equipe multiprofissional; a ação preventiva em saúde; detecção de necessidades ao invés da Vivências. Vol.9, N.16: p. 108-114, Maio/2013 109 Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 demanda espontânea e ações intersetoriais com vistas à promoção de saúde (BOMSTEIN, 2008). Ao tomar como foco a família no seu espaço físico e social, esta nova estratégia proporciona à equipe de saúde uma compreensão ampliada do processo saúde-doença, criando oportunidade para a ação interdisciplinar que vincula as ciências sociais às questões de saúde, demografia, epidemiologia, entre outras(BRASIL, 2010). O Agente Comunitário de Saúde –(ACS)– torna-se o articulador do processo de trabalho da equipe de PSF, exatamente por morar na sua área de atuação, conhecer muito bem a comunidade em que vive e ter maior facilidade de acesso aos domicílios(ARAÚJO, 2002).Eles devem ser capacitados sobre os diferentes aspectos do processo saúde-doença. Além do saber biomédico, precisam ser incorporados em sua formação, outros saberes que favoreçam o processo de integração destes com as famílias (DUARTE, 2007). O ASC é o organizador do acesso (cadastrador e orientador do uso dos serviços) e ‘olheiro’ da equipe na captação de necessidades, identificação de prioridades e detecção de casos de risco para a intervenção. Diante disso, a capacitação do ACS deve contemplar conhecimentos diversos em torno da questão do processo saúde-doença, ultrapassando a perspectiva puramente biomédica e incorporando outros saberes que o habilitem nesse processo de interação cotidiana com as famílias (GOMES,2009). Atuações diversificadas da universidade têm por objetivo influenciar os ACS, com intuito de gerar um verdadeiro compromisso com a cidadania, levando ao seu crescimento profissional, o acesso às políticas públicas da comunidade, à educação em saúde, formação política, geração de renda, acesso à saúde de forma generalizada, com conhecimento sobre sua atuação na sociedade com amplo espectro. Os programas de extensão universitária revelam a importância de sua existência na relação estabelecida entre instituição e sociedade, consolidando-se através da aproximação e troca de conhecimentos e experiências entre professores, alunos e população, pela possibilidade de desenvolvimento de processos de ensino-aprendizagem, colocando em prática conforme a realidade vivenciada (HENNINGTON, 2005). O Projeto de Extensão Educação em Saúde da Universidade Católica de Brasília, em parceria com a equipe de Saúde da família e os Agentes Comunitários do Centro de Saúde nº11, propõe o diálogo entre estes atores, tentando suprir a carência do “saber”, sanando ou minimizando dúvidas levantadas. Com base nesse pressuposto, realizou-se um processo de capacitação e educação dos agentes comunitários de saúde do Centro de saúde nº 11 da Ceilândia, sobre as doenças crônicas não transmissíveis- hipertensão arterial e diabetes, a fim de que eles, de posse destes conhecimentos, consigam exercer efetivamente suas atribuições sendo multiplicadores na comunidade. METODOLOGIA Durante o 2º semestre de 2012, foi realizado um trabalho de capacitação dos agentes comunitários de saúde do Centro de Saúde nº 11, Ceilândia, Brasília - DF pelos alunos e professores participantes do projeto de extensão “Educação em Saúde” da Universidade Católica de Brasília. O Centro de Saúde nº11 localiza-se na Expansão do Setor 'O' Área Especial da Ceilândia e abrange a área correspondente às seguintes quadras: QNO 16, 17, 18, 19, 20, condomínio Prive, Incra 08, 09, Posto Rural Boa Esperança. Possui atendimento para hipertensos, diabéticos, DST, tuberculose, hanseníase, cárie zero, auto massagem, além de clínicas específicas como: clínica médica, pediatria, gineco/obstetrícia, odontologia e serviço social para dependentes químicos. Neste Centro de Saúde, trabalham quatro ACS que atendem 677 famílias, num total de 2493 Vivências. Vol.9, N.16: p. 108-114, Maio/2013 110 Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 pessoas. Todos os ACS são responsáveis pelo acompanhamento de no máximo 750 pessoas, dentro da área que corresponde ao atendimento proporcionado pelo posto e próximo à sua residência. Estes ACS possuem ensino fundamental completo, faixa etária entre 28 e 37 anos, sendo dois do gênero feminino e dois do gênero masculino. Todos passaram por um processo seletivo de contratação e um treinamento logo após sua contratação. Foram realizados 2 encontros, entre os meses de agosto a novembro, com duração de duas horas e trinta minutos cada. Todos os ACS estiveram presentes em todos os encontros, além da enfermeira responsável pela equipe de Saúde da Família. Os alunos foram previamente treinados e orientados sobre os assuntos que foram discutidos. Os temas abordados foram:“Hipertensão: sintomas, complicações, tratamento farmacológico e não farmacológico” e “Diabetes: sintomas, complicações, tratamento farmacológico e não farmacológico”.A abordagem do tema hipertensão arterial e diabetes foi sugerido pelos próprios ACS, uma vez que, no levantamento de dados realizado pelos mesmos foi identificado um número considerável de pessoas com quadro de hipertensão e/ou diabetes diagnosticado na área, como mostra a figura1. A Figura 2 apresenta o total de pacientes com as referidas doenças identificados por cada um dos 4 agentes comunitários. O material de trabalho foi apresentado no PowerPoint, com informações acerca das doenças crônicas: definição, origem, causas, sintomas, tratamento e prevenção; dando ênfase nos tipos de medicação destinados a cada doença (composição química, reações orgânicas, disponíveis pelo SUS ( BRASIL, 2011). Para cada ação foram elaboradas apostilas com conteúdo informativo e figuras sobre os conteúdos abordados.As mesmas foram entregues aos agentes comunitários de saúde, assim como os certificados referentes às ações. Figura 1: Total de pacientes atendidos que possuíam Diabetes, Hipertensão ou Diabetes/Hipertensão e em sua totalidade. Vivências. Vol.9, N.16: p. 108-114, Maio/2013 111 Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 Figura 2 – Distribuição dos pacientes com as doenças identificadas por ACS. RESULTADOS E DISCUSSÃO Dos 441 pacientes entrevistados, 12% apresentavam diabetes, 74%quadro de hipertensão e 13,3% apresentavam as duas doenças. Estes números reforçam a necessidade da capacitação aos agentes acerca dos temas sugeridos por eles próprios. Estas doenças, na maioria das vezes, podem ser controladas com o uso correto de medicações e no próprio domicílio. Quando o ACS está devidamente informado, muitos problemas passam a ser resolvidos na própria unidade familiar ou nas unidades básicas de saúde, evitando, assim, a superlotação em hospitais de referência. O governo federal tem programas específicos para esta população e distribuição gratuita de medicamentos. A atuação dos agentes comunitários de saúde mostra repercussões importantes na relação comunidade- serviços de saúde. Reflexos podem ser vistos na mudança de comportamento de usuários quanto à busca de atendimento (LEVY, 2004). Percebeu-se, como resultado imediato neste trabalho, através da capacitação realizada pelos alunos do projeto em extensão, a sensibilização dos ACS e ampliação de seus conhecimentos acerca dos temas hipertensão e diabetes. O projeto continua em andamento focando sempre assuntos sugeridos pelos próprios agentes comunitários de saúde. Os agentes comunitários referiram que passam informações para a comunidade e acompanham se há a participação dos pacientes nos programas do Centro de Saúde. Eles também perceberam que houveram mudanças de comportamento na vida dos pacientes tais como: seguimento de orientações sobre alimentação, exercícios e conscientização sobre a doença. Estas informações corroboram com as mesmas relatadas no trabalho de LIMA em 2007. Não há a menor dúvida de que o ACS deve contribuir para o processo de transformação social. No entanto, é preciso entender que a transformação social é um processo lento, requer esforços conjuntos e permanentes e é papel de todos os cidadãos(TOMAZ, 2002). Prevenir e tratar a hipertensão arterial e diabetes envolve a busca de ensinamentos para o conhecimento das doenças, de suas inter- relações, de suas complicações, o que implica, na maioria das vezes, na introdução de mudanças de hábitos de vida. Sendo assim, a implementação efetiva das mudanças é lenta, necessitando de um trabalho contínuo de educação. Vivências. Vol.9, N.16: p. 108-114, Maio/2013 112 Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 Apesar das atribuições propostas ao ACS pelo Programa de Saúde da Família ter grande valia para a comunidade próxima, foi percebido que estas atribuições abrangem pouco a questão da promoção e prevenção da saúde, limitando-se apenas ao levantamento de dados epidemiológicos e atividades administrativas, como o encaminhamento e agendamento de consultas para os pacientes que procuram o centro de saúde. A capacitação destes profissionais torna-se de extrema importância, uma vez que eles estão em contato direto com a comunidade. Através desta capacitação, muitos problemas passam a ser resolvidos no domicílio, evitando, assim, a superlotação nos postos de saúde e hospitais. O levantamento realizado pelos alunos sobre o conhecimento do tema proposto identificou que o grupo de ACS possuía dificuldades sobre as dimensões dos riscos e consequências à saúde oriundas das doenças hipertensão e diabetes, assim como, dificuldades quanto ao conhecimento específico sobre os medicamentos farmacológicos e não farmacológicos necessários. Os ACS relataram que muitas vezes deixavam de orientar os pacientes, por temerem transmitir informações errôneas ou por desconhecimento específico do problema. O Ministério da Saúde proporciona capacitação para profissionais de toda a rede básica do país. Muitos profissionais são capacitados pelo próprio estado ou município. No entanto, este é um problema que não se esgota. Há um projeto de capacitação permanente nos Polos de Educação nos Estados e municípios e criação de mecanismos de educação à distância. Segundo FRANCO,2004, em entrevista concedida à Revista de Ciência & Saúde Coletiva, o governo conta com parcerias com sociedades científicas. A universidade, através de seus projetos de extensão, vem tentando estabelecer o vínculo com a comunidade, levando seus estudantes ao contato direto com a realidade. Com o desenvolvimento do Projeto de Extensão Educação em Saúde, em parceria com o Centro de Saúde,foi possível levar conhecimentos aos ACS, de forma a aumentar o saber científico e despertando uma maior iniciativa de integração e assistencialismo na promoção e prevenção destas doenças crônicas. O desenvolvimento das atividades de capacitação estimulou a relação interpessoal entre os agentes, alunos e professores participantes do projeto possibilitando a discussão dos temas e a troca de informações. Além disso, o projeto tem proporcionado uma valorização no trabalho destes profissionais, que ganham credibilidade perante a população e aos demais integrantes da equipe de Saúde da Família e leva o aluno a vivenciar e colocar em prática na comunidade os conhecimentos adquiridos em salas de aula. CONSIDERAÇÕES FINAIS A capacitaçãoem saúde dos agentes comunitários de saúde deu a eles uma melhora no conhecimento científico sobre os temas diabetes e hipertensão. Adquiriramhabilidades e competências, podendo colocarem prática um trabalho mais atuante de promoção e prevenção da saúde junto à comunidade. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, M.R.N.; ASSUNÇÃO, R.S.A atuação do Agente Comunitário de Saúde na Promoção da Saúde e na Prevenção de Doenças.Rev. Bras. Enferm,Brasilia, v. 57, n. 1, p. 19-25, jan./fev. 2002. BOMSTEIN, V.J.; STOTZ, P.T. 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