tecnologia que move o mundo
Capital Social: 41.641.416 Euros
Sede Social: Arroteia - Leça do Balio
Apartado 1018 - 4466-952 S. Mamede de Infesta
Pessoa Colectiva: 500 091 480
Registado na C.R.C. do Porto: 500 091 480
www.efacec.com
1
2009 Relatório de Sustentabilidade
2
Índice
Volume 3
Relatório de Sustentabilidade
1. Efacec: uma empresa sustentável
Mensagem do Presidente do Conselho de Administração
6
Mensagem do Presidente Executivo
8
Enquadramento
a. Âmbito do Relatório
12
b. Perfil da Organização
13
c. Organização da Sociedade
16
d. Elementos Éticos da Efacec
21
e. Comunicação e Envolvimento com as Partes Interessadas
22
f. Estratégias Corporativas
26
g. Reconhecimentos Públicos
28
h. Iniciativas de Certificação e Normalização
30
i. Compromissos de Sustentabilidade
31
2. Foco na Internacionalização
a. A Internacionalização e a Sustentabilidade
34
b. O Caso de Effingham
35
c. Programa efaPI
38
d. Imagem Comercial
40
e. Os Sistemas de Apoio à Gestão
42
3. Foco na Sustentabilidade da Actividade
e seu Impacto no Planeta
a. A Efacec e o Ambiente
46
b. A Efacec e a Inovação
58
4. Foco no Desenvolvimento de Estratégias de
Apoio ao Crescimento
a. Estratégias Internas de Desenvolvimento
70
b. Estratégias Externas de Desenvolvimento
80
Anexos:
1. Desempenhos Económicos
86
2. Desempenhos Ambientais
87
3. Desempenhos Sociais
89
4. Outros Desempenhos
90
5. Índice GRI
91
6. Documento de Certificação
97
3
2009 Relatório de Sustentabilidade
4
5
2009 Relatório de Sustentabilidade
O presente Relatório de Sustentabilidade procura reflectir
pormenor as relações da Empresa com as suas Partes
a capacidade da Efacec de enfrentar o actual contexto de
Interessadas.
crise e relatar as iniciativas que asseguram um futuro
bem sucedido, para todas as Partes Interessadas da
Verificamos com satisfação que a Efacec tem neste
organização.
momento
As
estratégias
prosseguidas
denotam
uma gestão que pretende ser equilibrada, confrontando
contribuem
as prioridades de curto prazo com as necessidades
ambiente.
estruturais de médio e longo prazo.
Renováveis
um
grande
número
positivamente
Para
e
além
de
dos
de
para
actividades
uma
negócios
Ambiente,
que
melhoria
das
devemos
do
Unidades
destacar
a
recuperação de materiais da Unidade de Servicing, a
A capacidade de concretização da Efacec fica bem
participação no projecto InovGrid da EDP, os projectos
patente no processo de internacionalização em curso.
de Metros Urbanos e o envolvimento no desenvolvimento
A conclusão da nova fábrica de Effingham, as grandes
da futura rede de carregamento de veículos eléctricos
obras no Brasil e a implementação das parcerias da Índia
por parte da Unidade de Transportes.
são apenas alguns exemplos. Porém, esta capacidade é
sustentada por muitos outros aspectos da organização
Entre as diversas relações com as Partes Interessadas,
que são igualmente indispensáveis para o sucesso das
deve referir-se o estudo Great Place to Work, que
operações.
caracterizou as principais preocupações dos nossos
Colaboradores e o início de acções com vista à melhoria
Os Valores e os Princípios corporativos da Efacec - pedras
da sua satisfação. Para além de identificar oportunidades
basilares da sua cultura - são expressos de forma clara,
de melhoria da gestão corporativa de Recursos Humanos,
denotando o equilíbrio ético que deve nortear todas
o estudo permitiu ainda identificar os aspectos mais
as decisões de gestão e a referida preocupação com
específicos de cada Unidade de Negócio e dos Serviços
as expectativas das suas Partes Interessadas. Assim,
Partilhados. Merece também uma referência especial a
foi de modo natural que a Efacec iniciou em 2009 um
realização, pela primeira vez, de um estudo de Satisfação
projecto de auscultação directa de todas as suas Partes
de Clientes Internos dos Serviços Partilhados, com base
Interessadas, que certamente permitirá a integração
no qual poderá ser melhorado o seu desempenho e
de novas perspectivas na definição das estratégias
aumentada a satisfação das Unidades de Negócio e de
corporativas.
Mercado.
O
presente
Relatório
descreve
com
6
Em 2009, a Efacec continuou a dar uma prioridade muito
lugar do Prémio Desenvolvimento Sustentável, promovido
especial à integração da Criatividade e da Inovação
pela consultora Heidrick & Struggles, bem como o Prémio
como valores corporativos essenciais. A primeira edição
de Fornecedor do Ano na área da Sustentabilidade,
do programa Colombo teve um assinalável sucesso já
atribuído pela Iberdrola a nível mundial. Estes prémios
que envolveu um grande número de Colaboradores. A
motivam-nos certamente a fazer melhor em 2010!
Investigação e Desenvolvimento esteve também em
destaque, com novos Produtos, Serviços e Soluções.
A título de exemplo, pode ser referido o
SmartGate
da Unidade de Automação, que ganhou uma Menção
Honrosa no Prémio Produto Inovação, promovido pela
COTEC e Unicer.
A criação da nova área de Gestão do Risco é outro dos
Francisco de la Fuente Sánchez
factos mais importantes do Relatório de Sustentabilidade
Presidente do Conselho de Administração
de 2009. Com efeito, a Sustentabilidade e a Gestão do
Risco, têm relações profundas, o que aliás é patente nas
próprias designações em si. A Gestão do Risco é um dos
aspectos mais importantes para a formulação de uma
estratégia de Sustentabilidade eficaz, merecendo por
isso uma formalização, recursos e processos adequados.
A Efacec tem vindo a identificar os Riscos dos seus
negócios de forma cada vez mais cuidadosa, criando
novas práticas preventivas que, pela sua natureza, nem
sempre produzem impactos fáceis de quantificar.
Finalmente, em 2009, o esforço da Efacec na área
da
Sustentabilidade
mereceu
dois
importantes
reconhecimentos públicos. A Efacec alcançou o terceiro
7
2009 Relatório de Sustentabilidade
A Efacec quer ter um protagonismo importante no
lerado. As estratégias de consolidação dos mercados
desenvolvimento da nossa sociedade e escolheu a via
internacionais onde estamos presentes, e o desenvolvi-
do crescimento. Esse crescimento tem sido feito de
mento das cadeias de valor das nossas soluções, pro-
forma sustentada, com a ambição de construir uma
dutos e serviços mais competitivos, têm hoje inúmeros
organização global mas também com preocupações
exemplos de ambição mas, simultaneamente, de con-
sociais
2010
cretização. Por exemplo, em apenas dois anos, o acordo
pretendemos atingir o valor de vendas de 1.010 M€, valor
de construção da nova fábrica de transformadores em
especialmente relevante quando comparamos com os
Effingham (EUA), deu lugar a uma unidade produtiva
440 M€ de 2007. Adicionalmente, no sentido de garantir
moderna da qual todos nos podemos orgulhar. Para além
a nossa sustentabilidade futura, temos desenvolvido
da construção da fábrica em si, foi necessário executar
novos produtos, serviços e soluções, temos desenvolvido
um complexo processo de Gestão de Recursos Humanos,
significativamente os nossos Colaboradores e temos
envolvendo a formação durante cerca de nove meses dos
fortalecido as nossas ligações à sociedade e à nossa
engenheiros norte-americanos e a colocação de cerca de
comunidade em particular.
25 Colaboradores portugueses responsáveis pelo apoio
e
ambientais
muito
fortes.
Já
em
directo a este projecto. Em 2010, contamos ter já mais
Em 2009, na sequência do trabalho iniciado em 2007, a
de 200 Colaboradores a trabalhar nas encomendas que
Efacec voltou a rever as suas estratégias corporativas,
entretanto recebemos.
desta vez no período 2010-2014. O processo decorreu
entre Fevereiro e Julho, tendo sido realizados dois
Ainda nos Estados Unidos, na área da Automação, a
encontros corporativos de alinhamento das estratégias
nossa subsidiária Advanced Control Systems (ACS) pos-
de todas as Unidades de Negócio e Mercado. No primeiro
sibilitou-nos a entrada num novo mercado para a Efacec:
encontro, foram apresentados os principais desafios
o mercado jordano.
enfrentados pelas Unidades de Negócio e Mercado,
No Brasil, temos tido uma actividade intensa com vista a
e fixadas as estratégias de médio e longo prazo da
explorar o enorme potencial deste país, nomeadamente,
Efacec. No segundo encontro, cada Unidade de Negócio
as oportunidades que decorrem da realização do Mundial
e Mercado apresentou as suas próprias estratégias e
de Futebol em 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
respectivas metas de negócio.
Estamos a construir uma nova fábrica de transformadores,
cuja produção irá visar o Norte e o Nordeste do Brasil.
O processo de Internacionalização da Efacec tem ace-
8
Estamos também a executar a modernização de duas
Roménia, a Efacec quer estender a sua actividade na
linhas de metro em S.Paulo. Na Argentina assinámos um
área da água ao Brasil, Marrocos, Moçambique, Angola
grande contrato de modernização de uma linha-férrea
e Espanha. O objectivo específico deste processo de
próxima de Buenos Aires e estamos neste momento
internacionalização não é participar isoladamente em
a executar o maior contrato de fornecimento de
concursos, mas sim investir nos respectivos países a
transformadores para a Venezuela.
médio e longo prazo. Entretanto, na África do Sul, a
Efacec está a fornecer à IST/ Powertech (instalador
Entretanto, ganhámos a primeira encomenda na Bulgária
sul-africano) equipamentos de Média Tensão.
que é simultaneamente o maior contrato de sempre
conseguido na Europa Central. Igualmente importante
Na Índia, as parcerias na área da Aparelhagem
foi o contrato que a Unidade de Ambiente ganhou para a
decorreram
concepção e construção de duas estações de tratamento
necessária competitividade em termos de custos.
e águas residuais (ETAR) na Roménia.
Neste país, a Efacec continua interessada em fazer
com
normalidade,
permitindo-nos
a
novos investimentos, nomeadamente na área dos
A Unidade de Servicing conseguiu mais um sucesso
Transformadores.
no Magrebe. Celebrou com a Société Algérienne de
Production de l’Electricité, um contrato para a reparação
Em Espanha os efeitos da crise foram especialmente
de dois grandes transformadores de potência da central
notados, em especial na área da Manutenção.
termoeléctrica de Marsat El Hadjaj em Oran, Argélia
Merece no entanto um especial destaque o prémio
sendo a primeira encomenda deste cliente.
atribuído pela Iberdrola à Efacec, que nos considerou
fornecedores sustentáveis a nível mundial.
Dado ao potencial de mercado que Angola representa,
a Efacec iniciou o investimento para mudar as suas
instalações para a zona do aeroporto de Luanda, criando
condições adequadas para alojar os seus Colaboradores.
Por outro lado, a empresa participa no consórcio vencedor
da estação de tratamento de água (ETA) de Maputo, que
diz respeito à captação, tratamento e adução de água
na capital de Moçambique. Com negócios na Argélia e
9
2009 Relatório de Sustentabilidade
Finalmente, em Portugal, a Efacec ganhou um contrato
construir a rede de abastecimento de veículos eléctricos
importante
transformadores,
em Portugal. Nesse sentido, foi já apresentado o primeiro
disjuntores e sistemas de engenharia para reforçar a
posto de carregamento concebido e desenvolvido com
rede de transporte de energia e conseguiu assegurar
tecnologia portuguesa, produto que foi alvo de um
a manutenção dos estádios dos três maiores clubes de
processo de patente, algo que é relativamente raro no
futebol portugueses.
contexto português.
No âmbito dos seus negócios, a Efacec deseja também
Em 2009, a Efacec reabilitou pela primeira vez uma
ter um papel importante no sentido de contribuir
turbina e um alternador de uma central mini-hídrica da
positivamente para um planeta ambientalmente mais
EDP. Aliás, a actividade de Servicing da Efacec contribui
equilibrado. Nesse sentido, grande parte das suas
significativamente para a redução do uso de materiais
actividades têm um papel muito importante na melhoria
nos equipamentos de energia.
de
fornecimento
de
ambiental.
Deve destacar-se ainda a participação da Efacec no
No campo das energias renováveis, a Efacec tem
projecto InovGrid. Este projecto pretende implementar o
expandido o seu know-how, realizando cada vez mais
conceito das redes inteligentes de energia em Portugal,
actividades da cadeia de valor do ambiente. No âmbito
que terá certamente um impacto muito importante na
do consórcio Ventinvest, aumentou a produção de
eficiência energética da rede de distribuição da energia.
aerogeradores e de conversores electrónicos e ganhou
No âmbito deste projecto, a Efacec desenvolveu um
os contratos de manutenção de parques eólicos da EDP
novo produto, o SmartGate, que foi alvo de uma Menção
em Portugal e Espanha. Na energia solar, para além
Honrosa na segunda edição, do Prémio Produto Inovação,
do mega projecto MARL (maior central fotovoltaica da
promovido pela COTEC e pela Unicer.
Europa em ambiente urbano) destacam-se as centrais
que estamos a construir em Porto Santo e nas Canárias.
No campo da energia das ondas, a Efacec adquiriu uma
posição importante no parque da Aguçadora juntamente
com a EDP.
Ainda em 2009 a Efacec garantiu um lugar na missão
espacial BEPIColombo a Mercúrio. Vai construir o BERM
(BEPIColombo Radiation Monitor), um espectrómetro
para medição de radiações, cujo cliente é a agência
Espacial Europeia. Entretanto, a Efacec e a Universidade
A mobilidade eléctrica, projecto fundamental para a
do Minho iniciaram o trabalho de desenvolver protótipos
redução de CO2 em Portugal, foi também objecto da
para monitorizar os consumos e a qualidade da energia
nossa atenção, ao liderarmos o consórcio que pretende
eléctrica, evitando perdas na distribuição.
MOBI-E - Lisboa, Portugal
10
Conferência do BCSD Portugal (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável)
Estes são exemplos da capacidade da nossa empresa no
Internos dos Serviços Partilhados e o Projecto Estratégia
desenvolvimento de novos produtos.
de Sustentabilidade. Este último, utiliza uma auscultação
Em
2009,
a
Efacec
voltou
a
incentivar
os
às nossas Partes Interessadas com vista à melhoria das
seus
nossas estratégias corporativas.
Colaboradores a divulgarem as suas ideias criativas. A
primeira edição do programa Colombo foi extremamente
Finalmente, interessa referir a obtenção do terceiro lugar
bem sucedida, tendo-se obtido uma participação maciça
no Prémio Desenvolvimento Sustentável, promovido pela
por parte dos Colaboradores.
consultora Heidrick & Struggles.
Nas áreas de Gestão de Recursos Humanos, há várias
Por tudo o que foi descrito considero que, as actividades
iniciativas a destacar. Analisámos os resultados do estudo
desenvolvidas em 2009 mostram que para além de
Great Place to Work (Satisfação de Colaboradores)
reconhecermos a necessidade de crescer, temos a
e desencadeámos as primeiras acções de melhoria.
preocupação de o fazer de forma equilibrada, factor
Completámos o programa efaEvolution dedicados aos
essencial para o nosso sucesso nos próximos anos.
Colaboradores não-quadros. Em 2009, o programa
efaPI avançou significativamente, proporcionando a
aprendizagem de Inglês a um grande de número de
Colaboradores.
A Unidade de Aparelhagem iniciou também um importante
projecto na área do Empowerment, que certamente terá
Luís Filipe Pereira
um impacto importante no desempenho operacional.
Avançámos
significativamente
nos
programas
Presidente Executivo da Efacec
de
certificação em Qualidade, Ambiente e Segurança. Como
completámos a esmagadora maioria destes programas
em território nacional, estamos agora a avançar de forma
decidida nas subsidiárias internacionais.
Em 2009, demos de igual modo início a dois importantes projectos: a avaliação de Satisfação dos Clientes
11
2009 Relatório de Sustentabilidade
a. Âmbito do relatório
A Efacec pretende que o seu Relatório de Sustentabilidade,
As
de periodicidade anual, dê uma visão global das suas ac-
possível à totalidade das empresas do universo Efacec. A
informações
tividades. Os seus conteúdos têm em conta as solicita-
actual celeridade do processo de Internacionalização em
ções recebidas das várias partes interessadas, dando-se
curso e as recentes aquisições efectuadas nos últimos
especial destaque às questões mais críticas em termos
anos, não permite no entanto ainda, o fornecimento
dos riscos da organização, que estão devidamente iden-
consolidado
de
prestadas
referem-se
informações
relativas
sempre
a
todas
que
as
subsidiárias. Deste modo, no final de cada capítulo,
tificados.
O relatório 2009, cuja verificação foi efectuada pela
PriceWaterhouseCoopers, entidade de fiscalização da
sociedade, foi elaborado com base na estrutura da versão
G3 das Directrizes para Relatórios de Sustentabilidade,
os desempenhos reportados são acompanhados pela
indicação do âmbito a que se referem e por outras notas
destinadas a clarificar as condições em que os valores
dos indicadores foram obtidos.
promovidas pela GRI (Global Reporting Initiative),
Em www.efacec.pt, bem como através dos contactos
constituindo uma edição simultânea ao Relatório de
abaixo, podem ser obtidas informações e esclarecimentos
Gestão e Contas Consolidadas e Individuais da Efacec.
adicionais relacionados com os conteúdos deste relatório.
Contacto
Responsável
Gabinete de Comunicação Corporativa
Ana Cristina Lança
22 956 23 00
Gabinete de Desenvolvimento Sustentável
Pedro Esquivel
22 956 23 00
12
Telefone
b. Perfil da organização
A Efacec é uma organização portuguesa presente em
Comercializam um portfolio completo de soluções, servi-
cerca de 65 países nos cinco continentes (com instalações
ços e produtos, desenvolvem os negócios, estabelecem
industriais em nove países), contando no final de 2009
as relações necessárias e identificam as oportunidades.
com mais de 4500 colaboradores e mais de 1000 M€ de
As UN são estruturas completas de recursos comerciais,
encomendas.
engenharia, I&D, produção e logística, desenhadas para
A Efacec Capital, S.G.P.S., com sede em Arroteia
fornecer soluções, serviços e produtos, através do de-
(Matosinhos), tem como objecto a gestão das sociedades
senvolvimento vertical das suas cadeias de valor (desde
participadas do Grupo, que opera nos mercados através
matérias primas até às soluções, serviços e produtos).
das suas subsidiárias juridicamente constituídas.
As actividades do grupo, que se desenvolvem em sectores
A Efacec organiza-se em Unidades de Mercado (UM)
que vão desde a energia aos transportes e à engenharia,
-Portugal e sete UM Internacionais- e em dez Unidades
ao ambiente, aos serviços e às energias renováveis, têm
de Negócio (UN).
um impacto notório no desenvolvimento da nossa sociedade, com destaque para os aspectos sociais e ambientais.
As UM têm uma presença significativa na sua região.
13
2009 Relatório de Sustentabilidade
14
15
2009 Relatório de Sustentabilidade
c. Organização da Sociedade
A Efacec tem como órgãos sociais da Assembleia-geral, a
Comissão de Remunerações, o Fiscal Único e o Conselho
de Administração, que elege uma Comissão Executiva e
um Secretário da sociedade.
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Dr. Miguel Côrte-Real
Dr. Pedro da Costa Mendes
Presidente
Secretário
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Eng. Francisco de La Fuente Sánchez
Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira
Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa
Eng. Alberto de Freitas Martins
Eng. Artur Fuchs
Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura
Prof. Doutor António do Pranto Nogueira Leite
Prof. Doutor Daniel Bessa Fernandes Coelho
Prof. Doutor João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento
Dr. José Manuel Gonçalves de Morais Cabral
Dr. Luís Miguel Nogueira Freire Cortes Martins
Presidente
Vice-Presidente
Vogal
Vogal
Vogal
Vogal
Vogal
Vogal
Vogal
Vogal
Vogal
Prof. Nogueira Leite | Dra. Maria do Rosário Ventura | Dr. Morais Cabral | Eng. Artur Fuchs | Dr. Luís Filipe Pereira | Eng. Francisco Sánchez |
Eng. Alberto Martins| Eng. Alberto Barbosa | Prof. Daniel Bessa | Dr. Luís Cortes Martins | Prof. João Bento (da esquerda para a direita)
16
COMISSÃO EXECUTIVA
Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira
Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa
Eng. Alberto de Freitas Martins
Eng. Artur Fuchs
Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura
Presidente
Vogal
Vogal
Vogal
Vogal
SECRETÁRIO DA SOCIEDADE
Dra. Joana Martins Mendes
Dra. Elisa Oliveira
Efectivo
Suplente
CONSELHO FISCAL
Prof. Doutor Luís Francisco Valente de Oliveira
Dra. Maria Leonor Aires
Dr. Luís Black Freire de Andrade
Dr. Diogo Salema da Costa
Presidente
Vogal
Vogal
Suplente
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
Price Waterhouse Coopers & Associados, Sociedade e Revisores
Oficiais de Contas, Lda., representada por:
Dr. António Joaquim Brochado Correia, ou
Dr. José Pereira Alves
Dr. Hermínio António Paulos Afonso
Efectivo
Suplente
COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES
Dr. Fernando Manuel Ferreira da Costa Gonçalves
Dr. António Burnay Teixeira
Dr. Luís Filipe Soares Wissman
Presidente
Vogal
Vogal
17
2009 Relatório de Sustentabilidade
Nos termos dos estatutos da sociedade, o Conselho de
de Negócio são garantidos através da respectiva reunião
Administração, composto por onze elementos, delega a
mensal, tendo em consideração os pelouros atribuídos a
gestão corrente da sociedade na Comissão Executiva,
cada elemento.
formada por cinco dos seus elementos, com pelouros
específicos atribuídos.
A Comissão de Remunerações, cujos membros são independentes, tem como missão a aprovação das com-
Em 2009, a sociedade manteve as decisões do Conselho
pensações fixas e variáveis dos elementos do Conselho
de Administração de 20 de Dezembro de 2006. Deste
de Administração. Em relação à compensação variável,
modo, o Eng. Francisco de La Fuente Sánchez exerceu as
deve destacar-se que ela não é atribuída aos elemen-
funções de Presidente do Conselho de Administração e o
tos não-executivos do Conselho de Administração. Por
Dr. Luís Filipe Pereira exerceu as funções de Presidente
outro lado, os objectivos que servem de referência à
da Comissão Executiva.
compensação variável dos elementos executivos são de-
De acordo com as práticas estabelecidas, o Conselho de
Administração reúne mensalmente para analisar e deliberar sobre a estratégia do Grupo e sobre os seus assuntos mais importantes, cuja decisão lhe é reservada.
Do mesmo modo, a Comissão Executiva reúne semanalmente, para análise e deliberação sobre as diversas
questões corporativas e de gestão da sociedade. O acom-
finidos no sistema GDD (Gestão do Desempenho e do
Desenvolvimento) que é utilizado para todos os restantes Colaboradores do Grupo.
A gestão das questões relativas à sustentabilidade da sociedade está naturalmente partilhada pelos membros da
Comissão Executiva, facto que é visível pela forma como
os pelouros estão distribuídos.
panhamento e revisão dos desempenhos das Unidades
Pelouros da Comissão Executiva
Nome
Responsabilidades
Áreas de Planeamento Estratégico e Controlo de Gestão, Gestão de Risco, Aquisições e Fusões
Dr. Luís Filipe Pereira
e Gestão Estratégica de Recursos Humanos e Comunicação, bem como supervisão da gestão de
todas as áreas de actividade do Grupo, participando na decisão final em matérias importantes de
cada uma.
Supervisão e coordenação comercial do Grupo no Mercado Nacional, bem como da liderança e
Eng. Alberto Barbosa
supervisão directas das Unidades de Negócio de Automação, Engenharia, Manutenção e Renováveis
e da Unidade de Mercado Região Espanha.
Liderança e supervisão directas das Unidades de Negócio de Transportes, Robótica e Ambiente
e das Unidades de Mercado Região EUA, Região América Latina, Região Magreb e Região África
Eng. Alberto Martins
Austral, bem como da implementação da estratégia da Efacec Marketing Internacional e da gestão
corrente de todas as filiais, sucursais, agentes e escritórios de representação situados fora dos
mercados definidos como Mercados Efacec.
Liderança e supervisão directas das Unidades de Negócio de Transformadores, Aparelhagem e
Eng. Artur Fuchs
Servicing de Energia e das Unidades de Mercado Região Europa Central e Região Índia, bem como
pelas Operações Industriais na área da Energia (em Portugal e nos mercados externos) e Supply
Chain (matérias primas e componentes) da Efacec.
Liderança e supervisão directas dos Serviços Partilhados do Grupo (tanto a nível corporativo como
a nível de responsabilidade funcional nas Unidades de Mercado), incluindo as áreas Administrativo-
Dr.ª Maria Rosário Ventura
Financeira, Jurídica, Compras Centralizadas e Serviços Gerais, Financiamentos, Fiscalidade,
Seguros e Programas de Apoio, Tecnologias de Informação, Gestão Operacional de Recursos
Humanos e Inovação, Qualidade e Sustentabilidade.
18
A nova Área de Gestão Estratégica de Compras
Em Novembro, com vista a maximizar o trade-off entre
os riscos e as margens dos negócios, de modo a atingir,
Em 2009, reconhecendo a importância dos fornecedores
de forma sustentada, os objectivos de crescimento da
no sucesso da Efacec, foi também criada a nova função
Efacec, foi criada a nova função corporativa Chief Risk
corporativa Chief Purchasing Officer (CPO), responsável
Officer, responsável pela nova Área de Gestão do Risco.
pela nova área Gestão Estratégica de Compras, que
reporta directamente à Comissão Executiva.
A nova Área de Gestão do Risco
Um dos objectivos da Efacec é a adopção de uma prática de World-Class Supply Management. Deste modo, a
A Área de Gestão de Risco tem a responsabilidade de
nova Área de Gestão Estratégica de Compras adopta os
assegurar uma visão integrada de todos os riscos da
seguintes princípios:
empresa, tanto operacionais como financeiros, assegurar
a transparência de risco na empresa, definir políticas
• Os nossos fornecedores têm uma influência decisiva
e directrizes de risco, verificar os principais riscos
sobre a nossa competitividade global;
contratuais em projectos de topo, propor alternativas
contratuais
para
minimizar
os
riscos,
• Os nossos fornecedores são parceiros, permanente-
identificar,
mente integrados na nossa cadeia de valor;
juntamente com as equipas de projecto, os principais
riscos dos projectos em execução e estabelecer planos
• O desenvolvimento de actividades comuns e a coope-
de acção para os riscos detectados. Compreender as
ração entre os fornecedores e a Efacec conduzem à
particularidades dos riscos de vários países no contexto
eliminação de desperdícios, à redução das existências
de negócios de sistemas/ equipamentos, monitorizar
e possibilitam um melhor tempo de passagem;
riscos específicos do país de implementação do projecto,
• Os processos de Inovação nos nossos produtos e ser-
analisar as implicações de risco de projectos/propostas
viços são acelerados com cross-functional teams que
de maior relevância e propor abordagens de mitigação
envolvem a participação dos nossos fornecedores;
apropriados.
• A função Supply Management é um processo apoiado
pelas UNs e UMs, que visa melhorias contínuas nos
custos, tempos e qualidade dos fornecedores.
19
2009 Relatório de Sustentabilidade
Áreas Corporativas da Efacec
Área
Responsabilidades
Administrativo-Financeira
Supervisão e coordenação dos processos de produção de informação financeira
Verificação e avaliação da actividade desenvolvida, à luz das normas e procedimentos em
Auditoria Interna
vigor, numa perspectiva construtiva, identificando e avaliando os riscos dos processos e
sistemas de informação dos negócios do Grupo que sejam limitativos ou impeditivos da
realização dos objectivos definidos e dos fins corporativos
Desenvolvimento corporativo da sensibilidade ao risco, das ferramentas e dos processos
Gestão do Risco
necessários para monitorizar os riscos de modo a permitir a prevenção / mitigação desses
riscos
Gestão Estratégica de Compras
Implementação de uma prática de World Class Supply Management, estabelecendo relações
estáveis com os fornecedores de forma a obter melhorias globais de desempenho
Gestão de compras gerais de bens e serviços comuns (através da participação na empresa
Serviços e Compras Gerais
MDados do Grupo J. Mello), gestão de condomínios, projectos de layouts, licenciamento e
obras, redes de infra-estruturas, arquivo técnico e documental, gestão da frota, gestão de
comunicações, gestão de transportes e economato
Serviços Jurídicos
Sistemas de Informação
Apoio jurídico • Análise e coordenação das actividades de conformidade legislativa
Desenvolvimento e suporte do sistema de informação corporativo, apoio aos utilizadores e
melhoria dos processos dos negócios
Manutenção de um Sistema de Gestão Integrado de RH • Definição estratégias e politicas de
Gestão Estratégica de Recursos
Humanos e de Comunicação
RH • Gestão do potencial e desenvolvimento dos Quadros Superiores • Gestão do processo de
contratação e integração dos Quadros Superiores • Disponibilização da informação de gestão
RH • Apoio às Unidades de Negócio • Articulação/interlocução com Grupo José de Mello – Área
de Recursos Humanos.
Gestão Administrativa de RH e
Relações Laborais
Supervisão dos processos administrativos de RH • Gestão de relações laborais • Gestão das
interfaces com organizações de Colaboradores e concepção/ coordenação dos programas de
Segurança e Saúde
Inovação, Qualidade, Ambiente,
Integração das actividades corporativas de Inovação/ Qualidade/ Ambiente/ Segurança e
Segurança e Desenvolvimento
Desenvolvimento Sustentável • Coordenação dos programas de normalização
Sustentável
Em relação ao pelouro específico da Sustentabilidade,
• Coordenar os apoios à comunidade na forma de
manteve-se a estrutura anterior.
donativos, patrocínios, voluntariado e em espécie.
Deste modo, a função Desenvolvimento Sustentável
• Preparar
documentos
de
reporting,
qualificação
enquadra-se no âmbito da área de Inovação, Qualidade e
para Clientes e candidaturas relacionadas com a
Sustentabilidade. Esta função concentra-se nos aspectos
Responsabilidade Social Corporativa.
mais específicos da Responsabilidade Social Corporativa
• Preparar propostas que elevem a maturidade da
e tem a seguinte missão:
Efacec nas áreas da Sustentabilidade.
• Representar externamente a Efacec em instituições e
eventos relacionados com a Sustentabilidade.
20
d. Elementos Éticos da Efacec
Em 2009, a Efacec reforçou e reviu os seus elementos
éticos principais que são a Política de Gestão (código
de comportamento da organização) e o Código de Ética
Pessoal e Conduta (código de deveres e direitos dos
Colaboradores).
No que respeita à Política de Gestão, foram revistos os
Princípios e explicitados os respectivos Valores. O anterior
Código de Ética (com a designação Ética no Negócio) deu
lugar ao novo Código de Ética Pessoal e Conduta, que no
essencial mantém os mesmos Valores corporativos.
A Política de Gestão e o Código de Ética Pessoal e
Conduta estão formalizados e são divulgados a todas
as Partes Interessadas. Os novos Colaboradores tomam
conhecimento destes elementos que também estão
posteriormente disponíveis na Intranet da Efacec. Em
2009 o Código de Ética Pessoal e Conduta fez também
parte de acções de desenvolvimento (efaINmotion
e efaEvolution), que proporcionaram momentos de
reflexão sobre o seu conteúdo. Do mesmo modo, a
Efacec utiliza estes elementos nas suas relações com
Parceiros e Clientes.
21
2009 Relatório de Sustentabilidade
e. Comunicação e envolvimento com as Partes Interessadas
A Efacec comunica com as suas Partes Interessadas, através de numerosos processos com interacção e que são
referidos no presente Relatório. Destacamos aqui os processos mais relevantes.
Parte Interessada
Processos de Comunicação
• Projecto de audição integrada de Parte Interessadas com vista à melhoria de aspectos das
Estratégias de Sustentabilidade.
• Relatórios diversos, entre os quais sobressai o presente Relatório de Sustentabilidade.
Todas
• Press releases.
• Intervenções públicas; presenças na comunicação social.
• Portal Internet com funcionalidade bidireccionais.
• Publicação regular efanews.
• Processos de propostas, elaboração e execução de contratos.
• Questionários de clientes sobre vários aspectos da organização (incluindo sustentabilidade).
• Processos de Avaliação da Satisfação de Clientes.
• Análise constante das informações de Clientes, decorrentes de Visitas, Instalações e
Clientes
Serviços.
• Análise Sistemática às Reclamações de Clientes; análise das suas necessidades.
• Aplicações específicas de apoio aos negócios (envolvendo a Internet).
• Etiquetagem e catálogo de produtos, serviços e soluções.
• Feiras e presenças em eventos comerciais e tecnológicos.
• Programa de Gestão da Mudança Cultural, que inclui comunicação de estratégias, formação
em Inglês e comunicação com quadros internacionais.
• Comunicação de oportunidades de recrutamento.
• Divulgação de oportunidades de desenvolvimento e formação; audição específica em acções
de desenvolvimento e formação.
• Estudos de satisfação dos Colaboradores.
• Projecto Colombo, que tem como objectivo a promoção e a identificação de ideias inovadoras.
Colaboradores
• Campanhas de sensibilização de temas específicos, nomeadamente, Inovação, Qualidade,
Ambiente, Segurança e Saúde, utilizando brochuras e posters.
• Projecto de audição de Clientes Internos dos Serviços Partilhados.
• Reuniões periódicas com Colaboradores.
• Portal Intranet com diversos canais e funcionalidades bidireccionais, destacando-se o Portal
WebRH.
• Encontros com o Presidente, Comissão Executiva e Accionistas.
• Programa de Conhecimento do Grupo José de Mello.
• Processos de avaliação e reconhecimento do desempenho de fornecedores.
Fornecedores, Parceiros
• Projectos de IDI com parceiros.
• Programas de desenvolvimento da cadeia de valor, nomeadamente, Inovação, Qualidade,
Ambiente e Segurança.
• Análise das necessidades dos mercados.
• Processos de candidaturas a reconhecimentos públicos.
• Patrocínio de eventos da Sociedade.
Sociedade
• Participação em eventos públicos.
• Colaboração e apoio às Associações.
• Projectos de apoio social, cultural, desportivo e tecnológico.
• Iniciativas com envolvimento de familiares dos Colaboradores.
• Relatórios Anuais de Gestão e Contas e Relatórios de Sustentabilidade.
Accionistas
• Reuniões com a participação dos Accionistas e Quadros da Efacec.
• Eventos comemorativos com a presença dos Accionistas.
• Projectos conjuntos com o Grupo José de Mello, envolvendo partilha de experiências.
22
Em 2009, a Efacec iniciou o Projecto de Sustentabilidade,
O projecto tem quatro fases, terminando com a
que inclui uma auscultação de Partes Interessadas para
identificação de indicadores de progresso na área da
além de benchmarking com organizações congéneres.
Sustentabilidade.
A escolha de Partes Interessadas partiu de uma análise
O painel de 63 partes interessadas expressou a sua
quantitativa das relações passadas com a Efacec (com
opinião em três categorias: Reputação (Percepção), Áreas
a excepção dos Colaboradores), que posteriormente foi
de Intervenção (Prioridades, Performance e Sugestões)
sujeita à apreciação da Comissão Executiva no sentido de
e Reporte de Sustentabilidade/Contactos (Satisfação e
adicionar um critério associado às perspectivas futuras.
Alternativas).
O painel de partes interessadas avaliou a relevância e o desempenho de diversas dimensões da sustentabilidade.
Relevância VS Desempenho
Posição de relevância
Dimensão
Posição do desempenho
9º
Relacionamento com as partes interessadas
8º
10º
Comunidades
10º
2º
Gestão de Recursos Humanos
9º
8º
Recursos Naturais e Gestão de Resíduos
7º
4º
Energia e Alterações Climáticas
6º
3º
Expansão dos Negócios
1º
5º
Optimização Económica
5º
7º
Governance
3º
1º
Inovação
4º
5º
Certificação de Sistemas e Produtos
2º
23
2009 Relatório de Sustentabilidade
24
O Projecto de Sustentabilidade incluiu ainda um estudo de benchmarking, que compara a Efacec com organizações
similares em várias vertentes da sustentabilidade.
O projecto permitiu identificar seis prioridades estratégicas que serão tidas em conta na revisão das estratégias e
dos compromissos de sustentabilidade, a realizar em 2010.
25
2009 Relatório de Sustentabilidade
f. Estratégias Corporativas
Em 2009, na sequência do trabalho iniciado em 2007, a
Efacec voltou a rever as suas estratégias corporativas,
desta vez para o período 2010-2014. O processo decorreu
entre Fevereiro e Julho, tendo sido realizados dois
encontros corporativos de alinhamento das estratégias
Foco na Internacionalização
No que respeita ao desenvolvimento da internacionalização da Efacec, destacam-se como objectivos principais
da empresa:
• O crescimento internacional orientado para um
de todas as Unidades de Negócio e Mercado.
conjunto de geografias (“Mercados Efacec”) de
No primeiro encontro, foram apresentados os principais
maior potencial para a empresa, onde se ambiciona
desafios enfrentados pelas Unidades de Negócio e
replicar o portfolio de negócios actualmente detido
Mercado e fixadas as estratégias de médio e longo
em Portugal.
prazo da Efacec. No segundo encontro, cada Unidade
• Internacionalização
de Negócio e Mercado apresentou as suas próprias
proactiva
para
lá
desses
mercados centrada nos negócios onde a Efacec
estratégias e respectivas metas de negócio.
detém competências técnicas distintivas que lhe
Em Outubro foi elaborado um importante documento
permite concorrer a nível global com as grandes
(Ordem
multinacionais.
de
Serviço
9/101)
que
regulamenta
o
relacionamento comercial entre as Unidades de Negócio e
• Internacionalização dos restantes negócios fora
as Unidades de Mercado (UNs vs UMs) e o relacionamento
dos “Mercados Efacec”, com base numa abordagem
entre Unidades de Negócio (UNs vs UNs).
reactiva.
• Consolidação da posição no mercado doméstico.
Em geral, a Efacec manteve o conjunto de estratégias
corporativas já divulgado no anterior Relatório de
Sustentabilidade.
Identificação e avaliação dos riscos
Tipo
Risco identifiicado
Estratégias corporativas
Internacionalização
Impacto no
ambiente
Estratégias de
apoio
Financeiro
Balanço
Área da
gestão do
risco
•
Recebimentos
•
Câmbios
•
Inflação
•
Impostos e taxas
•
Macro-económico
Negócio
Procura
•
•
Dinâmica do Mercado
•
•
Matérias Primas
•
Custos mão-obra
•
Outros
•
Adequação das propostas
•
Balanço contratual
•
Fornecedores/Parceiros
Execução
•
•
Desempenho
•
Planeamento e controlo
•
Eventos extremos
•
Pós-venda
•
Sistemas de Informação
•
Técnico
Inovação tecnológica
•
•
•
Responsabilidade ambiental
•
•
Legal
•
•
Responsabilidade
Recursos Humanos
Disponibilidade de recursos humanos
•
26
•
•
Foco na Sustentabilidade da
Actividade e seu Impacto no Planeta
Foco no Desenvolvimento de
Estratégias de apoio ao crescimento
No que respeita ao foco no desenvolvimento da activi-
No que respeita ao foco no desenvolvimento de estraté-
dade da Efacec, destacam-se como objectivos principais
gias de suporte à actividade da Efacec, (abordado trans-
da empresa:
versalmente em diversos capítulos do Relatório), destacam-se como objectivos principais da empresa:
• Estar presente na cadeia de valor dos negócios associados às actividades desenvolvidas pelas suas dez
• Reforçar a cultura de internacionalização da Efacec.
Unidades de Negócio, com especial relevo para todas
• Com base nos requisitos dos clientes, estabelecer
as que tenham um impacto positivo na qualidade
uma cultura de optimização e aperfeiçoamento atra-
ambiental e de vida do planeta.
vés da melhoria contínua dos processos operacionais.
• Desenvolver e introduzir no mercado novos siste-
• Desenvolver os sistemas de informação para gestão.
mas, soluções, produtos e serviços, que suportem os
• Valorizar a marca Efacec como factor distintivo e ele-
objectivos de crescimento sustentado da Efacec, em
mento de competitividade.
Portugal e no mercado internacional.
• Utilizar proactivamente critérios de excelência e ini-
• Desenvolver na organização uma cultura de inovação
ciativas de normalização no sentido da estabilidade
tornando-a num valor corporativo.
dos processos e de um melhor desempenho ambiental.
• Estabelecer laços de cooperação com a sociedade,
através da resposta a apoios, projectos/ iniciativas e
outras relações de cidadania.
As estratégias da Efacec pretendem responder aos riscos
dos negócios previamente identificados, com excepção
de alguns cuja natureza justifica uma actuação funcional
e sistemática por parte da já referida área de Gestão do
Risco. Em 2009 foram identificados e avaliados 22 tipos
de risco, que foram agregados em 7 categorias. As estratégias identificadas dão resposta a 16 tipos de risco.
Vista aérea do Pólo Industrial de Arroteia - Portugal
27
2009 Relatório de Sustentabilidade
g. Reconhecimentos Públicos
O ano de 2009 voltou a ser fértil a nível de reconhecimentos
Em Novembro, no Palácio de Congressos de Riojaforum,
públicos. Com efeito, a sociedade em geral reconhece
em Logrono, a Iberdrola entregou à Efacec o VIII Prémio
a contribuição das actividades da Efacec para o seu
de Fornecedor do Ano na área da Sustentabilidade.
desenvolvimento presente e futuro.
A Iberdrola reiterou, com a atribuição deste galardão, o seu
Em Junho, a empresa foi distinguida com o terceiro lugar
objectivo de incentivar o desenvolvimento sustentável, a
do Prémio Desenvolvimento Sustentável, promovido pela
qualidade e o respeito pelo meio ambiente e a prevenção
consultora Heidrick & Struggles e recebido pelo CEO da
de acidentes laborais na gestão empresarial dos seus
Efacec, Dr. Luís Filipe Pereira.
fornecedores, cuja selecção assenta no compromisso
No total candidataram-se 200 entidades, tendo sido
distinguidas com um diploma as 25 entidades melhor
classificadas.
As cinco vencedoras foram por ordem descendente, o
BES, a Portugal Telecom, a Efacec, o BCP e a BP Portugal.
Os critérios usados neste prémio, assentaram na
aplicação prática da filosofia de gestão triple bottom line
que analisa a sustentabilidade nas suas três dimensões:
social, ambiental e de gestão.
A Efacec apresentou ainda uma candidatura da Unidade
de Automação e Robótica, que obteve um honroso lugar
na short-list do Prémio.
com os factores mencionados e na capacidade técnica e
produtiva demonstradas.
Revelou ainda o carácter internacional deste prémio,
atribuído a empresas seleccionadas entre todos os
fornecedores da Iberdrola a nível mundial e ressaltou
o contributo decisivo dos premiados para o facto da
Iberdrola se situar entre as cinco maiores eléctricas a
nível mundial.
A Efacec voltou se ser distinguida em Junho, quando lhe
foi atribuída uma menção honrosa na segunda edição,
do Prémio Produto Inovação, promovido pela COTEC e
pela Unicer.
Entrega do Prémio COTEC por Sua Excelência o Sr. Presidente da República Portuguesa ao CEO da Efacec
28
Cerimónia de entrega dos Prémios de Desenvolvimento Sustentável 2009
O objectivo central do Prémio Cotec é premiar e divulgar
publicamente produtos (bens ou serviços) inovadores ou
famílias de tais produtos, desenvolvidos por empresas
nacionais ou internacionais, de qualquer dimensão, que
operem em Portugal.
A Efacec apresentou uma candidatura em torno da
solução SmartGate, desenvolvida pela Unidade de
Automação. O Presidente Executivo da Efacec, recebeu a
menção honrosa, que lhe foi entregue por Sua Excelência,
o Sr. Presidente da República Portuguesa, Prof. Dr. Aníbal
Cavaco Silva.
29
2009 Relatório de Sustentabilidade
h. Iniciativas de Certificação e Normalização
Em 2009, a empresa prosseguiu o plano de expan-
Equipamentos Eléctricos, SA - Unidade de Transformadores
são das certificações dos Sistemas de Gestão da
de Potência (Ambiente, Segurança e Saúde); Servicing
Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde, Investigação,
Espanha (Qualidade); Efacec Contracting Central Europe
Desenvolvimento e Inovação, com grande ênfase nas sub-
Áustria (Qualidade); Efacec Central Europe Roménia
sidiárias internacionais. Obtiveram a respectiva certifica-
(Qualidade).
ção as seguintes empresas: Efacec Energia, Máquinas e
Estado das Certificações do Sistema de Gestão
Empresa
Qualidade
Efacec Energia, Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A.
Transformadores de Potência
Efacec Energia, Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A.
Transformadores de Distribuição
Efacec Energia, Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A.
Aparelhagem
Efacec Energia, Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A.
Servicing
Efacec Ambiente, S.A.
Ambiente
Efacec Engenharia, S.A.
Automação
Efacec Engenharia, S.A.
Engenharia
Efacec Automação e Robótica, S.A.
Logística
Efacec Sistemas de Electrónica, S.A.
Transportes
Efacec Serviços de Manutenção e Assistência, S.A.
ATM - Assistência Total em Manutenção, S.A.
Brisa - Conservação e Infraestruturas, S.A.
Efacec do Brasil LTDA
Energy Service LTDA
Bauen Efacec, S.A.
Advanced Control Systems, Inc.
Servicing Espanhã
Efacec Contracting Central Europe - Austria
Efacec Central Europe - Roménia
30
Ambiente
Segurança
Investigação,
e Saúde no
Desenvolvimento
Trabalho
e Inovação
i. Compromissos de Sustentabilidade
Em 2008, a Efacec reviu os seus Compromissos de
lativos aos compromissos publicados no Relatório de
Sustentabilidade, tendo em consideração os novos de-
Sustentabilidade de 2007 foram avaliados e revistos, pre-
safios e as novas prioridades. Os desempenhos re-
servando sempre que possível as suas definições iniciais.
Compromissos de Sustentabilidade
Estratégia
Compromissos e
desenvolvimentos 2009
Realização 2009
Arranque das operações
da nova fábrica de
transformadores (USA)
Fábrica concluída e início da produção
Integração das actividades da
Unidade de Automação e ACS
Integração das actividades
Início das operações de MT
na Índia
Iniciadas as operações de produção de
componentes e de assemblagem
Intensificação da actividade das
UN de Logística, Engenharia,
Ambiente e Automação na
Europa Central e Índia
Foram ganhos diversos novos contratos e
adquirida a maioria do capital da Efacec
Godrej (actividade de logística)
Continuação das actividades
do consórcio Ventinveste;
arranque da actividade da UN
Renováveis em novos mercados
Grande crescimento da Unidade
Renováveis, particularmente em Portugal
e Espanha
I&D de tecnologias de tratamento de efluentes (substituição dos tratamentos químicos
por tratamentos biológicos)
Desenvolvimentos e curso
Internacionalização da Unidade
Ambiente
Presença já garantida na Argélia, Brasil,
Espanha e Europa Central, entre outras
Estabelecimento dos Acordos
de Racionalização dos
Consumos de Energia
Aprovado o Acordo relativo à Arroteia
Integração internacional da
Gestão de Recursos Humanos
através da criação da estrutura
de GRH no greenfield USA, no
Brasil e na Argélia e realização
de encontros que envolvam
Colaboradores Nacionais e
Internacionais
Concretização destes projectos e alargamento a outras Unidades de Mercado
e Países
Desenvolvimento de uma
cultura de equilíbrio social e de
mudança para uma organização
global através da concretização
do efaEvolution e do efaPI
Concluído o projecto efaEvolution
Melhoria na comunicação na
área DS através da realização
de um estudo estruturado de
audição de partes interessadas
Concluído um estudo global de audição
de partes interessadas
Avaliação
2009
•
•
Compromissos até 2014
Implementação de novos negócios nos
EUA, nomeadamente Renováveis
Integração total das actividades da
Unidade de Automação e ACS (2011)
Foco na Internacionalização
Foco na
actividade e
seu impacto no
planeta
•
•
•
o
•
•
mento
Legenda:
Intensificação das operações da fábrica de
conversores electrónicos (2010)
Conclusão dos projectos de investigação
(2011)
Replicar as capacidades da Unidade
Ambiente na Roménia e no Norte de África
(2013)
Obter aprovação dos Acordos relativos aos
Pólos da Maia e da Arroteia;
•
Em curso o efaPI
•
Implementação de um programa regular
de sensibilização DS (2010)
Conclusão do efaPI
Obtenção do nível A+ no Relatório de
Sustentabilidade de 2010
•
Expansão dos critérios de avaliação de
parceiros com a introdução de itens RS
(2010)
Reforço da comunicação interna no âmbito
do DS (2010)
tégias de apoio
e desenvolvi-
Implementação de novos negócios,
nomeadamente transformadores na Índia
Implementação da GRH integrada nos
mercados Efacec (2010)
Foco nas estraao crescimento
Alargamento e intensificação das operações
Obtenção da certificação IDI e
melhoria do Sistema de Gestão
do Conhecimento
Desenvolvimentos em curso
Monitorização anual da Satisfação de Colaboradores e criação
de equipa dedicada à monitorização e melhoria da Satisfação
de Colaboradores
Analisados dos resultados do estudo GPW
Redução do índice de
frequência de acidentes para o
nível de 2006
Objectivo atingido (índice de frequência
de 2009 foi 27)
Continuação do projecto do
SIGEFA: registo online da
análise e acompanhamento dos
negócios
Desenvolvimentos em curso
Continuação do plano de certificações QASI
90% das certificações QASI já foram
obtidas (território nacional)
Integração da área RH, AF e SI
no Sistema de Gestão
Desenvolvimentos em curso
(•) Objectivo totalmente conseguidoo
o
Iniciados processos de melhoria, nomeadamente nas Unidadea Aparelhagem,
Transformadores e Automação
Certificação IDI e expansão do uso da
IDIOTECA a mais uma Unidade de Negócio
(2010)
Obtenção de uma melhoria da ordem dos
5% (2010) e 15% (2013)
o
•
Obtenção de um índice de frequência
abaixo dos 20 (2010)
o
Integração no SigEfa dos dados de manifestação das partes interessadas, auditorias e gestão de obras (2010)
•
Obtenção 80% de todas as certificações
QASI possíveis (2010)
o
Serviços Partilhados integrados no Sistema
de Gestão (2013)
(o) Objectivo atingido em grande parte
31
2009 Relatório de Sustentabilidade
32
33
2009 Relatório de Sustentabilidade
a. A Internacionalização e a Sustentabilidade
O actual processo de Internacionalização é uma das
Em Portugal, a Efacec continua a ser líder nos segmentos
principais estratégias da Efacec com vista a garantir a
onde opera. Em muitos casos, as soluções tecnológicas
sua sustentabilidade futura.
são inicialmente desenvolvidas em Portugal, sendo
Além de ter um importante impacto económico, este
posteriormente colocadas nos mercados internacionais.
processo tem um impacto social significativo nas regiões
A descrição da evolução dos negócios no contexto
onde a Efacec opera, para além do próprio impacto
da Internacionalização, encontra-se desenvolvida no
ambiental dos produtos, serviços e soluções fornecidos.
Relatório de Gestão e Contas Consolidadas e Individuais
Tendo consciência que o mercado interno será sempre
do presente ano. Neste capítulo iremos descrever e
relativamente limitado para a sua actividade, a Efacec
caracterizar, algumas das actividades mais importantes
decidiu iniciar as suas operações internacionais no final
de apoio directo ao processo de Internacionalização.
dos anos 80. Entretanto, nos anos 90, estas operações
Daremos naturalmente ênfase à instalação da nova
desenvolveram-se e a empresa criou a sua própria rede
fábrica
de distribuição e instalou os seus primeiros centros de
pela dimensão do projecto e pelas características de
produção.
sustentabilidade que ele comporta.
Nos últimos anos, a Efacec acelerou significativamente
o
seu
processo
de
Internacionalização,
conforme
demontram os diversos indicadores.
Nova Fábrica de Transformadores de Potência em Effingham - EUA
34
de
transformadores
em
Effingham
(EUA),
Membros da equipa de projecto e novos colaboradores da Efacec Power Transformers Inc. em treino em Portugal
b. O caso de Effingham
O impacto social da construção da fábrica de transfor-
estado da Geórgia, reconhecimento atribuído anualmente
madores em Effingham excedeu todas as expectativas e
pela revista Area Development.
merece um destaque especial.
Em
primeiro
lugar
importa
Outro aspecto relevante do projecto de Effingham foi
zona
o processo de formação dos novos Colaboradores da
de Effingham (e todo o estado da Geórgia) estava
destacar
que
a
Efacec. Os Colaboradores de origem local, seleccionados
especialmente afectada com desemprego proveniente
nesta
do mercado da construção em recessão. Deste modo, o
formação
investimento da Efacec veio permitir uma recuperação
primeiro nos EUA e o segundo em Portugal, envolvendo
significativa de postos de trabalho. A fábrica emprega
engenheiros, projectistas e especialistas na produção
já cerca de 200 Colaboradores, número que deverá
de transformadores. Em Outubro de 2008, iniciou-se a
aumentar significativamente nos próximos anos.
formação dos colaboradores em Effingham, Geórgia, nas
primeira
fase
dividida
do
em
projecto,
dois
integraram
grandes
uma
períodos,
o
instalações do Savannah Technical College. Abrangendo
A Efacec estabeleceu de imediato relações com a
diferentes módulos que incluíram áreas técnicas e
comunidade local e tornou-se Executive Partner da
comportamentais, esta formação teve uma duração de
Georgia Institute of Technology (GA Tech), uma das mais
aproximadamente três meses e permitiu homogeneizar
prestigiadas Escolas de Engenharia dos Estados Unidos.
conhecimentos e competências antes do arranque da
Esta instituição apoia também os estudantes locais em
formação em Portugal. Para este trabalho em Effingham
matéria da carreira e desenvolvimento. Apoiou as festas
foi fundamental a colaboração com o Savannah Technical
anuais de Springfield que se realizam no dia 4 de Julho e
College e com a Georgia Quick Start, um organismo público
tornou-se uma presença assídua na imprensa local que
de apoio à formação de quadros de empresas. Ambas as
acompanha muito de perto o projecto Efacec.
instituições colaboraram de forma muito próxima com a
A imprensa local apontou o projecto Efacec como sendo
Efacec, garantindo todo o apoio institucional necessário
determinante na atribuição do Silver Shovel Award ao
ao arranque deste projecto.
35
2009 Relatório de Sustentabilidade
Em Janeiro de 2009 iniciou-se o período on-the-job
formadores, o fabrico e montagem de transformadores,
training em Portugal.
quer trabalhando autonomamente, quer integrados em
Abrangendo mais de 50 colaboradores que permaneceram
equipa com Portugueses.
em média nove meses em Portugal, esta formação
Como descrito, os Colaboradores foram recrutados
decorreu no Pólo da Efacec de Arroteia, com o objectivo
localmente, tendo a Efacec expatriado cerca de vinte
de complementar, em contexto real de trabalho, os
Colaboradores portugueses nos Estados Unidos, pelo que
conteúdos inicialmente abordados nos EUA.
foi necessário providenciar as condições adequadas para
Tratou-se de uma formação intensiva que permitiu aos
o desenvolvimento das actividades.
formandos sedimentar todos os conhecimentos teóricos
Os Colaboradores portugueses e as suas famílias ficaram
e adquirir o know-how através da efectiva aplicação
devidamente instalados nas imediações do projecto.
de todos os processos e boas práticas na produção de
transformadores. Esta formação estendeu-se ainda a
várias áreas transversais como qualidade, ambiente e
segurança.
Simultaneamente, outras competências desenvolvidas
em contexto de formação incluíram gestão intercultural
e língua portuguesa.
Como resultado da formação recebida, os formandos
aprenderam a executar cálculo/projecto de transformadores Core e Shell, a estabelecer a base de dados EUA no
WinTree, com nomenclaturas e desenhos tipo para trans-
Colaboradores Americanos em formação na fábrica da Arroteia - Portugal
36
Exemplo de instalações dos colaboradores expatriados em Effingham - EUA
A fábrica de Effingham é também um caso de estudo nos aspectos de Segurança e Ambiente, dado que foi projectada
e construída tendo em consideração um grande número de riscos associados a estas áreas, o que aliás permitiu a
redução dos custos de seguros.
Principais caracteristicas de Segurança e Ambiente em Effingham
Aspectos/ Riscos
Descrição/ Impacto
Tempestades
A fábrica foi desenhada no sentido de resistir a ventos da ordem dos 139 MPH. A estrutura do telhado
resiste a tempestades de categoria 2.
Inundações
A fábrica foi desenhada no sentido de resistir a inundações com frequência de 500 anos.
Incêndios
O sistema de água foi projectado acima dos requisitos normais e foi testado pelas autoridades locais.
Segurança das instalações
Instalado um avançado sistema de detecção de intrusões e remoções não autorizadas.
Fricção do Piso
O piso foi escolhido de forma a garantir um coeficiente de fricção de 0,65 que aumenta a duração das
almofadas de ar e reduz o risco de quedas.
Derrames
Projectados diversos sistemas anti-derrames de óleo e com a respectiva possibilidade da sua
reciclagem.
Materiais perigosos
A fábrica foi projectada de forma a não necessitar do uso de materiais perigosos.
Ar ambiente
O sistema de ventilação foi projectado para a temperatura de nominal de 20 graus C, baixa humidade e
com recirculação de 80% do ar.
Grau de limpeza do ar
Assegurada uma qualidade de ar segura em termos de processo e trabalho.
Ar em salas isoladas
Instalado controlos destinado a reduzir o risco de explosão em ambientes com ar 100% reciclado.
Pontes Rolantes
Instaladas 36 pontes anti-colisão. Instalado um sistema de vácuo para evitar a libertação de partículas
metálicas no ambiente (remoção de 99,8%). As pontes rolantes foram testadas com 125% da carga
máxima.
Segurança dos
equipamentos de produção
Todos os equipamentos foram avaliados em termos de segurança e tomadas acções correctivas.
Níveis sonoros
Todos os locais da fábrica foram avaliados em termos audiométricos e os problemas foram resolvidos.
Ambiente sem drogas
Implementação em curso no âmbito do Centro Médico. Inclui o uso de testes de drogas na sequência
de incidentes, outras situações de perigo e no processo de recrutamento.
Centro Médico
Na fábrica funciona um Centro Médico que permite a redução do tempo de intervenção bem como a
realização de diversos actos médicos.
Formação de Primeiros
Socorros
Programa de formação que já foi ministrado por duas vezes.
37
2009 Relatório de Sustentabilidade
c. O programa efaPI
No contexto da internacionalização crescente da Efacec, o
O projecto efaPI é um dos maiores projectos de formação
uso da língua inglesa torna-se essencial, particularmente
realizados na Efacec. Tem diferentes fases e deverá estar
na comunicação interna entre Colaboradores provenientes
totalmente concluído no primeiro semestre de 2010.
de várias partes do mundo.
Nesse sentido foi executado ao longo de 2009 o projecto
efaPI que consistirá na transição da língua oficial da
Efacec do Português para o Inglês.
Sessão de Formação - efaPI
38
Sessão de Formação - efaPI
Identificação do Público Alvo do Projecto efaPI
Unidade de Negócio
Total Colaboradores
Colaboradores
Identificados
% identificados vs Total de
Colaboradores
Transformadores
625
72
12
Aparelhagem
213
34
16
Servicing
136
37
27
Sistemas de Energia
48
9
19
Engenharia
107
104
97
Automação
150
23
15
Manutenção
625
91
15
Ambiente
140
81
58
Renováveis
33
17
52
Engenharia, Ambiente e Serviços
132
34
26
Transportes
403
112
28
Logística
75
13
17
Serviços Partilhados
206
97
47
Total
2893
724
25
39
2009 Relatório de Sustentabilidade
d. Imagem Comercial
Ao longo de 2009, a Efacec esteve presente em
A plataforma disponível a partir do portal da Comunicação
numerosos eventos de carácter comercial, apresentando
Comercial possibilita a realização de todas as operações
os seus produtos serviços e soluções.
inerentes ao processo, como sendo o carregamento de
Nos últimos anos a Efacec tem dedicado especial atenção
aos aspectos de informação, design e embalagem
dos seus produtos, tendo introduzido significativas
melhorias.
Toda
a
documentação
relacionada
com
produtos é controlada de forma a garantir a pertinência
e a fiabilidade dos conteúdos, bem como uma aparência
estandardizada e “amigável”.
Em
2009,
a
Efacec
desenvolveu
ficheiros de apoio, correcções, aprovações e pedidos de
reimpressão, entre outras, permitindo uma considerável
poupança em materiais de escritório, nomeadamente
papel e toners. Todos os intervenientes podem consultar
o estado de desenvolvimento em que o documento se
encontra, de acordo com o workflow disponibilizado.
No que respeita a design industrial, há a salientar o
um
sistema
de
requisição online de documentação comercial, de forma
a agilizar e acelerar todo o processo de elaboração dos
diferentes tipos de documentos, tendo em conta a cadeia
de aprovação que está definida nas diversas áreas de
negócio e mantendo a ambição em satisfazer de forma
eficiente as necessidades do grupo. É de notar que a
aplicação foi lançada simultaneamente a nível nacional e
internacional, havendo já a destacar a primeira requisição
por parte de delegação da Efacec em Praga.
projecto de renovação de imagem dos equipamentos
da Aparelhagem (2009), que foi desenvolvida através
de um estudo exaustivo tanto a nível dos logótipos de
produto, como ao nível do design dos equipamentos,
com o objectivo da uniformização de imagem dos
equipamentos
do
Grupo.
Este
estudo
estendeu-se
aos materiais (cumprindo sempre as necessidades
técnicas dos equipamentos) bem como à imagem dos
equipamentos, mantendo sempre uma coerência com
as outras unidades do Grupo. Em 2009, toda a gama
de produtos da Unidade de Aparelhagem foi alterada de
acordo com os princípios estabelecidos.
Presença Efacec no PorTi 09 - Portugal
40
Nova imagem dos produtos da Unidade de Aparelhagem
Outro exemplo da implementação destas melhorias é o
energia até ao consumidor final. É
equipamento PV100 da Unidade de Renováveis.
que este projecto é sem dúvida uma alavanca para o
importante referir
surgimento de novos projectos ambiciosos para 2010.
Finalmente, devemos referir a modelação e animação
3D de infografias que permitem demonstrar ao cliente
Finalmente interessa referir que todos os produtos,
de forma fidedigna, o funcionamento de um parque
serviços e soluções da Efacec são desenvolvidos no
fotovoltaico, utilizando vários planos infográficos com
sentido da conformidade com os requisitos de Clientes
um elevado nível de modelação e texturas, conseguindo-
e com as normas aplicáveis, nomeadamente no que diz
se
respeito às regulamentações de ambiente e segurança.
um trabalho que se aproxima muito da realidade,
ilustrando o processo que vai desde a produção de
41
2009 Relatório de Sustentabilidade
e. Os sistemas de apoio à gestão
Durante 2009 a Área Financeira esteve essencialmente
Esta ferramenta continuará a ser desenvolvida tendo por
envolvida em dois projectos de grande importância para
base o pressuposto da descentralização do processo do
o Grupo e com um grande impacto ao nível da informação
orçamento anual, permitindo igualmente a sua utilização
financeira divulgada.
numa perspectiva de controlo orçamental em 2010 e nos
Com arranque ainda em 2008, o processo de Consolidação
anos seguintes.
Analítica permitiu, já no final de 2009, a divulgação de
O projecto corporativo SiGefa - Sistema de Informação
contas consolidadas, tendo por base a matriz analítica do
para a Gestão da Efacec - lançado em Setembro de 2007,
Grupo (reporting consolidado por Unidade de Negócio e
visa a adequação do sistema de informação da Efacec à
simultaneamente por Unidade de Mercado).
sua estratégia de crescimento e internacionalização.
Como
contributo
para
este
processo,
finalizou-se
O
objectivo
principal
consiste
na
disponibilização,
igualmente neste ano a inclusão de todas as entidades
aos vários níveis de gestão da Efacec, de informação
legais do Grupo em ambiente ERP BaaN. Para além disso,
relevante, concisa, abrangente e comparável, cobrindo
foi criada uma equipa específica para apoio às filiais
as principais áreas funcionais (comercial, financeira,
internacionais do Grupo, com o objectivo de facilitar o
recursos humanos, qualidade, etc.).
cumprimento de prazos de apresentação de contas bem
como para melhorar a qualidade da informação financeira
divulgada para a consolidação.
A primeira etapa do projecto, que atravessou o ano de
2008, foi investida na preparação dos pilares de suporte
de toda a informação de gestão, implementando a
Em 2009 foi feito um importante investimento em sistemas
organização analítica de gestão, em todas as entidades
de informação, com a aquisição e desenvolvimento do
nacionais e internacionais, condição sine qua non para
um novo software para execução do Orçamento Anual,
a obtenção de informação de gestão por Unidades de
englobando todas as entidades nacionais e internacionais
Negócio e Unidades de Mercado. Durante o ano de 2009
do universo Efacec. Pela primeira vez, entre Setembro/
conferiu-se prioridade a duas áreas: informação relativa
Outubro de 2009, foi feito o orçamento anual referente ao
a análise de negócios e automatização do Reporte mensal
ano de 2010, com consolidação por Unidade de Negócio
de gestão.
e consolidação por Unidade de Mercado (consolidação
matricial).
Out Put de ecrân de projecto - Mapas RES Mensais
42
Out Put de ecrân de projecto - Report Groups
No que concerne à informação de negócio, foram
Os grandes objectivos do SiGefa para o ano 2010 centram-
disponibilizados, na ferramenta de Business Intelligence
-se na continuidade dos subprojectos acima referidos
Microstrategy, os primeiros relatórios e gráficos de gestão
e no seu alargamento a novas áreas, nomeadamente
produzidos no âmbito do projecto SiGefa, relativos a
Recursos
encomendas de clientes, vendas, facturação e margens
Segurança) e análise de Obras e Contratos.
de negócio.
Humanos,
QAS
(Qualidade,
Ambiente
e
Nos Recursos Humanos, para além da automatização dos
Ao nível das propostas comerciais, na ausência de uma
relatórios mensais, serão disponibilizados dashboards
ferramenta de gestão única na Efacec, procedeu-se à
cobrindo vários temas, nomeadamente, headcounting,
implementação do Microsoft Dynamics CRM na quase
movimentação,
totalidade das empresas, cobrindo cerca de oito países.
sinistralidade e formação.
Em
Na área de QAS, face à diversidade de ferramentas
paralelo,
iniciou-se
o
desenvolvimento,
no
absentismo,
trabalho
suplementar,
Microstrategy, de um conjunto de dashboards (painéis de
existentes
controlo) que permitem, de uma forma muito dinâmica,
tratamento informático noutras, entendeu-se que o
simples e visual, obter informação relativa a propostas
caminho para a sua uniformização na Efacec passaria,
comerciais, nomeadamente, propostas activas, ganhas,
numa
perdidas, canceladas ou abandonadas, taxas de sucesso
implementação de uma nova aplicação cobrindo as
e insucesso, margens das propostas ganhas, perdidas e
temáticas de gestão documental QAS, registo e gestão
activas.
de ocorrências, planos de acção, auditorias e gestão QAS
em
primeira
algumas
fase,
a
sub-áreas
decorrer
e
em
ausência
2010,
de
pela
de obras.
Na área da automatização do Reporte, lançou-se o
desenho e desenvolvimento de três pacotes de relatórios
Paralelamente
mensais: Portugal, Outros Países e Grupo, obtidos
relatórios e dashboards a disponibilizar no Microstrategy.
integralmente a partir do Microstrategy e que servirão
Relativamente à análise de Obras e Contratos, a prioridade
de suporte às Reuniões de Performance. Cada set inclui
passará pela implementação da noção de grande
informação consolidada e não consolidada, relativa a
Obra e Contrato, que possibilite agregar informação,
key-figures de negócio (encomendas, vendas, margens,
actualmente dispersa por vários projectos numa ou mais
etc.), contas de resultados, fundo de maneio e balanços.
entidades jurídicas, ao nível de encomendas, facturação,
serão
desenhados
e
desenvolvidos
vendas, margem e cash-flow.
43
2009 Relatório de Sustentabilidade
44
45
2009 Relatório de Sustentabilidade
a. A Efacec e o Ambiente
Impacto ambiental dos negócios:
Energia Eólica
Impacto ambiental dos negócios:
Energia Fotovoltaica
A Efacec tem diversas actividades na área das energias
Porto Santo é um caso muito especial ao nível das
eólicas que incluem a produção de geradores, a produção
energias limpas e auto-sustentáveis. Em 2009, a Efacec
de conversores electrónicos e a manutenção de parques.
construiu o primeiro parque fotovoltaico (2 MW) da
Em 2009, a Efacec forneceu 76 conjuntos (Gerador
Eléctrico
+
Conversor
Electrónico
de
Potência)
à
Ventipower para incorporação nas torres eólicas de 2 MW
da REpower. Este projecto enquadra-se na participação
da Efacec no consórcio Ventinveste ao qual foi atribuída
a licença de instalação de 400 MW de energia eólica em
Portugal.
Região Autónoma da Madeira. A obra permitirá, já em
Março de 2010, que a “ilha dourada” seja abastecida com
a electricidade produzida neste parque em cerca de 50%
das suas necessidades (exceptuando os meses de Verão,
onde o consumo aumenta fortemente com o incremento
dos fluxos turísticos). Este investimento da ordem dos 7,5
M€ será importante para o Porto Santo do ponto de vista
científico na medida em que irá mostrar uma ilha com
A EDP adjudicou à Efacec a manutenção de parques
preocupações ambientais e auto-sustentáveis, podendo,
eólicos em Portugal e Espanha. O contrato de três
dessa forma, potenciar esta vertente do ponto de vista
anos, engloba um valor de 3 a 4 M€, contemplando a
de atractividade do turismo. A emissão de gases com
manutenção em Espanha, dos três parques eólicos de
efeito de estufa será reduzida em 1.666 mil toneladas de
Campollano, na província de Albacete e em Portugal
CO2 por ano.
do parque eólico de Vilanova. Dos cerca de 400 MW de
potência instalada, a Efacec ganhou 124 MW em Espanha
e 26 MW em Portugal. A Efacec aposta fortemente na
área de manutenção, na qual é líder em Portugal e uma
das mais fortes em Espanha.
A Efacec foi também a entidade escolhida para a construção de uma central fotovoltaica em regime de EPC
(Engenharia, Procurement e Construção) com a potência
de 6 MW nominais na ilha da Madeira, mais concretamente na localidade do Caniçal. A entidade promotora deste
Fábrica de Aerogeradores, Pólo de Arroteia, Porto - Portutgal
46
Painéis Solares
projecto é a Nenergias, empresa pertencente ao Grupo
uma solução inovadora na área das energias renováveis.
Nutroton. Este projecto insere-se num plano existente no
Esta solução, inovadora e competitiva permitiu que a
arquipélago da Madeira, que tem como objectivo reduzir
Efacec tenha alcançado o primeiro lugar no concurso pú-
as emissões de CO2 e simultaneamente torná-lo menos
blico lançado pelo Instituto Politécnico de Bragança, para
dependente do petróleo. A redução de emissões tem a
o fornecimento de um parque vivo dedicado à dissemi-
característica de tornar o arquipélago mais verde, factor
nação de fontes renováveis de energia e das tecnologias
potenciador de mais turismo. Esta central vai evitar a
envolvidas. O projecto irá contribuir, num contexto re-
emissão de 4.998 t de CO2 e permitir o abastecimento de
gional e nacional, para uma melhor percepção da comu-
energia eléctrica a 1620 habitações da ilha da Madeira. A
nidade sobre os custos das soluções energéticas e sobre
sua contribuição eléctrica para o sistema eléctrico da ilha
as melhores alternativas, de forma a estimular opções
é de 11.000 MWh por ano.
A
Efacec
forneceu,
em
mais eficientes e uma utilização mais racional da enerà
gia. Após a assinatura do contracto de empreitada, foi
Universidade de Aveiro um sistema fotovoltaico com a
regime
chave-na-mão,
iniciada a instalação dos vários componentes do parque
potência de 200 kW, através da instalação de 936 módu-
de energias renováveis, estando a sua conclusão previs-
los fovoltaicos no topo de dois edifícios da Universidade.
ta para o início de 2010. Está prevista a instalação de
46 kW de módulos fotovoltaicos e 10 kW micro-turbinas
A selecção destes primeiros dois edifícios teve em conta
eólicas, com os respectivos sistemas de monitorização.
a disponibilidade e acessibilidade das coberturas e a proximidade dos edifícios às redes públicas de distribuição
Em 2009, integrada no consórcio Marl ENERGIA -
de electricidade. Implementado no âmbito do Programa
Central Fotovoltaica, S.A., a Efacec construíu a Central
Eficiência Energética na Universidade de Aveiro, co-
Fotovoltaica do MARL, a maior do mundo em ambiente
financiado pelo Governo, o projecto de micro-produção
urbano. A central tem como accionistas a Caixa Capital, a
energética é uma das acções estruturantes do conjunto
New Energy Fund, a Fomentinvest e a Efacec. Em Janeiro
de intervenções que a Universidade está a desenvolver,
de 2009, a Marl Energia iniciou a construção da obra que
a que a Efacec se associou através do fornecimento de
terminou dois meses antes da data prevista.
47
2009 Relatório de Sustentabilidade
A Central Fotovoltaica do MARL nasce de um projecto
utilização de fontes de energias renováveis, apostando
ambicioso
na sustentabilidade ambiental e responsabilidade social,
e
de
elevada
complexidade,
promovido
pela MARL, SA, que por não ter no seu objecto social
a comercialização de energia eléctrica, criou uma
sociedade veículo - MARL Energia - e a colocou à venda
para a execução do projecto de construção, operação
e manutenção. A entidade vencedora do concurso de
aquisição foi o Consórcio liderado pela Fomentinvest,
SGPS.
Localizada
rumo a uma nova era energética.
A selecção do fornecedor internacional dos painéis
fotovoltaicos teve como critérios, o rigoroso cumprimento
das exigências internacionais IEC, TUV e VDE, a
experiência de fabrico e a garantia de elevados índices de
rendimento. Foi seleccionada a empresa Atersa. Os painéis
Atersa A-220 de 220 Wp instalados na Central, têm todas
nos
terrenos
e
edifícios
do
Mercado
as aprovações internacionais, usam tecnologia de silício
Abastecedor da Região de Lisboa, em São Julião do Tojal,
poli cristalino (maior eficiência eléctrica e optimização do
Loures, a dez quilómetros de Lisboa, a Marl Energia
custo da central) com elevada densidade de potência.
beneficia de uma forte radiação solar, sem temperaturas
Esta característica permite colocar mais potência por m2,
extremas, condições essenciais para potenciar a eficiência
um factor importante perante as restrições de área. Nos
dos cerca de 28.000 painéis solares. Os trabalhos
taludes S. João e NAC, os painéis foram montados em
de instalação foram executados com a permanente
estruturas metálicas que estão apoiadas nas pregagens
preocupação de redução do seu impacto nas actividades
efectuadas ao logo de todo o talude, em quadriculas
diárias de cada um dos edifícios. A produção de energia
de 4 por 3 metros. No conjunto dos 11 edifícios, a obra
fotovoltaica é suficiente para abastecer o equivalente a
teve como maior restrição as limitações de carga das
3.000 habitações, o que corresponde a dizer que produz
coberturas. Por isso foi necessário montar os painéis em
a energia necessária para as necessidades anuais de
perfis de alumínio com um ângulo de 25º.
12.000 pessoas. A Marl ENERGIA contribuiu para reduzir
a dependência de combustíveis fósseis, absorvendo o
impacto da evolução dos preços do petróleo, contribuindo
para a redução das emissões de gases com efeito de
estufa, em cerca de 7 mil toneladas de C02 por ano.
A tecnologia fotovoltaica apresenta já bons níveis de
desempenho e o pioneirismo do projecto MARL ENERGIA
ajuda a colocar Portugal na vanguarda europeia da
A energia gerada pelos painéis, em corrente continua,
é convertida em corrente alterna pelos 59 inversores
de fabrico nacional, instalados nos 24 Postos de
Transformação junto aos taludes e edifícios. Onze destes
Postos de Transformação têm uma potência de 315 kVA
e, restantes 13, potência de 250 kVA, todos interligados
por uma rede de média tensão de 10 kV. A totalidade da
energia produzida é escoada para a rede da EDP através
Apresentação de Sistema Fotovoltaico, Porto Santo - Madeira, Portugal
48
Inauguração da Central Fotovoltaica MARL, Lisboa - Portugal
do Posto de Seccionamento, ligado à subestação da EDP,
pelo gestor responsável do consórcio e por parte do
existente nas instalações do MARL. A primeira fase da
Ayuntamiento de Telde, pelo vereador do Património.
obra foi desenvolvida nos taludes e terminou em Julho de
A Unidade de Renováveis concretizou em 2009 a aquisição
2009. No início de Agosto a central fotovoltaica começou
do primeiro projecto na Bulgária: um parque fotovoltaico
a produzir energia eléctrica.
de 4 MW, a construir na localidade de Bezmer, com uma
A Efacec Sistemas de España e a Self Energy Solutions,
produção de electricidade será de cerca de 4.800 MWh/
empresa portuguesa, integram o consórcio que em
ano. A aquisição da sociedade – Bezmer Energy OOD
2009 ganhou a concessão de superfícies municipais
– é feita de forma faseada, associada a milestones de
nas Canárias para instalação de parques fotovoltaicos.
desenvolvimento do projecto, ficando a Efacec detentora
As mini-centrais fotovoltaicas serão montadas nos
da totalidade do capital logo que todas as licenças
telhados de diversos edifícios administrativos e escolas
necessárias à construção sejam emitidas, prevendo- -se
secundárias do Município de Telde (Gran Canária). O
o início da construção a partir de Junho de 2010. O parque
contrato de concessão foi assinado a 6 de Outubro de
vai utilizar painéis de silício policristalino, instalados em
2009, no Município de Telde, na ilha de Gran Canária
estruturas fixas e será já equipado com inversores de
e prevê a construção de cerca de 5MW de potência de
concepção e fabrico próprio da Unidade de Renováveis,
parques fotovoltaicos instalados nos telhados de vários
para além dos transformadores e celas de média tensão
edifícios municipais e escolas deste município. O consórcio
da Efacec.
é constituido por duas empresas de origem espanhola,
Na Região da Europa Central, mercado estratégico para
a Greenlight Solar Investments Spain e a Rooftops of
o Grupo, estão a ser negociados outros parques, quer
Spain, que por sua vez são detidas, no primeiro caso pela
fotovoltaicos quer eólicos, visando a criação de um
Efacec, pela A. Silva Matos, pela Paeflux e pela Nutroton
pipeline de projectos que permita uma actividade regular
Energias e, no segundo caso, pela Fomentinvest e pela
no negócio das Renováveis.
Self Energy. Prevê-se a conclusão dos referidos parques
até final de 2010.
A cerimónia de assinatura do Contrato de Concessão foi
presidida pelo Alcaide do Ayuntamiento de Telde. Em
nome do consórcio português o contrato foi assinado
49
2009 Relatório de Sustentabilidade
Apresentação do Projecto de mobilidade eléctrica - Mobi.E, Portugal
Impacto ambiental dos negócios:
Energia das Ondas
Impacto ambiental dos negócios:
Redes Inteligentes de Energia
A Efacec adquiriu 77% da posição da Badcock & Brown
A Efacec, com o objectivo de dar resposta aos mais
no parque de ondas da Aguçadoura. Com esta aquisição
recentes desafios energéticos e ambientais, no âmbito
a Efacec fica com 25% das acções, a EDP com 52% e a
da sua gama de soluções SmartPower para Smart Grids,
Pelamis Wave Power com 23%.O consórcio acredita que
desenvolveu uma solução designada por SmartGate.
no início de 2011 o parque da Aguçadoura estará de novo
em funcionamento, já com o Pelamis II.
Impacto ambiental dos negócios:
Mini-hídricas
O SmartGate, que na gíria técnica se designa por DTC (do
inglês Distribution Transformer Controller) é um módulo
inteligente, baseado em tecnologia DSP (do inglês
Digital Signal Processor), concebido para ser utilizado
em Postos de Transformação MT/BT (PT), com o intuito
de supervisionar o estado do próprio PT, bem como de
Em Fevereiro de 2009 entrou em serviço o grupo gerador
II da Central de Penide, 6.6 kV/ 3MW de potência, após
uma reabilitação total da turbina e estator do alternador.
Para a Efacec, esta obra foi a primeira, tendo-se obtido
os desempenhos iniciais da máquina instalada à cerca de
37 anos. Este tipo de intervenção permite uma poupança
significativa de materiais, já que grande parte da massa
do equipamento é reaproveitada.
recolher dados de contagem provenientes de dispositivos
inteligentes de contagem de energia, relativos a troços
da rede BT a jusante do respectivo PT. O SmartGate
além de gerir dinamicamente as comunicações com os
dispositivos inteligentes de contagem, permite detectar
também defeitos na rede MT a montante do PT, bem
como gerir um conjunto de alarmes relativo ao ambiente
de funcionamento do mesmo.
O SmartGate permite ainda controlar a Iluminação
Pública, executando planos previamente agendados,
emanados pelo respectivo centro de comando da
rede de distribuição de energia. Pode ainda efectuar a
50
contagem de energia da Iluminação Pública. Sendo uma
de resíduos para o ambiente. Do ponto de vista logístico
solução versátil, agregadora de múltipla informação,
e operacional, o SmartGate acarreta custos muito baixos
para múltiplos fins, o SmartGate permite identificar
de manutenção e de gestão, caracterizando-se pelo seu
com clareza, ao nível do PT em que se insere, qual
fácil armazenamento, cuja embalagem reciclável utiliza
é a respectiva dinâmica de consumo, de produção
50% de material reciclado.
independente, bem como de utilização dos recursos
Na área das Redes Inteligentes de Energia e de suporte
energéticos da rede pública de distribuição, repercutindo
a infra-estruturas para a Mobilidade Eléctrica, a Efacec
essa informação para montante, seja para o respectivo
mantém os seguintes projectos:
centro de comando da rede de distribuição de energia,
seja para o sistema de informação corporativa da
• INOVGRID – Redes Inteligentes de Energia
empresa de serviço público de fornecimento de energia.
(Participação: Efacec, INESC, EDP, Logica, JANZ/
Contar).
O SmartGate pode também ser inserido no âmbito da
• Mobi.E / ITEV (Information Technology & Electric
Automação da Distribuição, como forma complementar
Vehicles)
de dotar a função Feeder Automation, executada ao nível
das subestações AT/MT, com a informação necessária
• PCT Energia – PPS SmartCharge no projecto
para que as respectivas RTU (do inglês Remote Terminal
mobilizador
Unit) possam, com a informação de defeito recebida,
INESC, EDP, Novabase, Inteli).
MOBIECar
(Participação:
Efacec,
proceder à execução de algoritmos FDIR (do inglês Fault
• REIVE
Detection, Isolation and Restoration).
(Redes
Eléctricas
Inteligentes
com
Veículos Eléctricos) (Participação: Efacec, INESC,
No âmbito da mobilidade eléctrica, o SmartGate é também
EDP, REN, JANZ/Contar, Logica e GALP).
um componente indispensável para a implementação
• SEGE (Smart Electricity Grids for Europe) –
de funções de automação, controlo e contagem de
energia associadas à infra-estrutura de carga de veículos
Candidatura
FP7
relacionada
com
InovGrid
eléctricos, a qual é também, pela sua natureza, uma
(Participação: Efacec, EDP, INESC, Siemens,
rede inteligente de energia.
Logica, Union Fenosa, Indra, PPC, NTUA, Alliander,
Kema, TNO, Scotich and Southern Energy, Uni.
Como já foi referido neste relatório, este novo produto
Strathclyde).
da Efacec foi distinguido com uma menção honrosa na
segunda edição do Prémio Produto Inovação, promovido
pela COTEC e Unicer em 2009. Mais recentemente, em
2010, o produto foi também distinguido com o primeiro
prémio do European Business Awards for the Environment
– Prémio de Inovação para a Sustentabilidade, na
categoria Produto, promovido pela Agência Portuguesa
do Ambiente.
Para além do seu contributo para a eficiência energética,
o SmartGate foi desenvolvido de forma a reduzir o seu
impacto ambiental. Este produto compacto, com um nível
de modularidade desenhado de acordo com os requisitos
da
indústria,
apresenta
um
elevado
desempenho
Produto Efacec - SmartGate
relativamente ao consumo energético, caracterizando-se pelos seus reduzidos volume e peso, utilizando
matéria reciclada e altamente reciclável: aço (totalmente
reciclável), policarbonato (30% reciclado e totalmente
reciclável), circuito impresso com dispositivos electrónicos
miniatura SMD (reciclável) e uma pequena porção de
fio de cobre (totalmente reciclável). Adicionalmente,
nas fases de produção e de utilização, o SmartGate
apresenta um nível muito baixo de emissões para a
atmosfera, água e solo, traduzindo-se num baixo índice
51
2009 Relatório de Sustentabilidade
Impacto ambiental dos negócios:
Reutilização de equipamentos
A Efacec mantém uma importante operação na área da
• Instalação de sistemas de protecção e segurança em
reutilização da maior parte dos produtos que fornece (e
equipamento antigo (encravamentos mecânico por
também de outros fabricantes). Estas actividades, que se
fechadura e sistema de detecção de arco interno);
distinguem de uma operação convencional de reparação
• Retrofit,
ou
seja,
adaptação
de
disjuntores
de
devido ao elevado grau de intervenção, contribuem
tecnologia actual em quadros de fabrico antigo (Efacec
significativamente para a redução de consumos de
ou outros);
materiais, para além de serem também uma excelente
• Recondicionamento, em fábrica, de disjuntores e
oportunidade de negócio.
seccionadores;
Em 2009, a Unidade de Servicing investiu na aquisição
• Reconversão de aparelhagem, incluindo substituição
de equipamento de apoio e upgrade de infra-estruturas
de partes condutoras, de seccionadores de terra, de
operacionais. Instalou uma nova aplicação informática
comandos e de partes móveis de blocos extraíveis;
do SIGQ (programa de gestão de Sistema Integrado de
• Recondicionamento de componentes mecânicos de
Gestão da Qualidade). Obteve a certificação de Qualidade
motores e alternadores;
do Servicing Espanha e efectuou já a pré-auditoria de
• Recuperação ou substituição do núcleo magnético de
Ambiente e Segurança.
alternadores;
A Unidade de Servicing é responsável pelas seguintes
• Recondicionamento,
actividades:
• Reparação/beneficiação geral de transformadores no
fábrica, ou no local:
e
ensaios
de
fábrica e no local.
local e em fábrica;
• Revisão e manutenção de reguladores em carga, em
equilibragens
ventiladores, bombas e bombas submersíveis, em
Após
a
intervenção
da
Efacec,
os
equipamentos
totalmente recuperados têm uma garantia similar à
garantia dos equipamentos novos.
• Reparação e beneficiação de aparelhagem de média
tensão, em fábrica, ou no local;
Reparação de Transformador de Potência
52
Actividades da Unidade Servicing
Processamento típico
dos componentes
% massa
recuperada
típica
Transformadores de
Potência
Re-utilização das cubas,
circuitos magnéticos e
reguladores; reciclagem
do cobre.
50
Máquinas Rotativas
e Transformadores
de Distribuição
Carcaça, eixo
chumaceiras
Re-utilização dos orgãos
mecânicos (cubas,
circuitos magnéticos,
reguladores, carcaças,
eixos, chumaceiras);
reciclagem do cobre.
Tipo de Equipamento
Aparelhagem
de Alta Tensão
Componentes, mec
Aparelhagem de
Média Tensão
Re-utilização de todos
os componentes com
excepção dos contactos
e outros componentes
de desgaste que são
reciclados.
Re-utilização de todos
os componentes com
excepção dos contactos
e outros componentes
de desgaste que são
reciclados.
No. de equip. processados
Tipo de actividade
2007
2008
2009
Transformadores reparados in-site
57
61
102
Transformadores reparados off-site
12
7
5
Motores reparados in-site
189
413
333
Motores reparados off-site
1157
708
399
Transf. de distribuição reparados
in-site
84
256
286
Transf. de distribuição reparados
off-site
621
602
566
Disjuntores/ comandos de disjuntores
reparados in-site
23
18
15
Disjuntores/ comandos de disjuntores
reparados off-site
39
30
36
Seccionadores reparados in-site
40
25
35
Seccionadores reparados off-site
35
20
25
Disjuntores reparados in-site
3
6
6
Disjuntores reparados off-site
37
27
43
Pólos reparados in-site
---
---
---
Pólos reparados off-site
52
46
67
Celas extaríveis reparadas in-site
3
4
3
Celas extraíveis reparadas off-site
7
5
6
Celas seccionáveis reparadas in-site
1
2
4
Celas seccionáveis reparadas off-site
3
6
7
60
80
90
Impacto ambiental dos negócios:
Tratamento de Água
Com negócios já na Argélia e Roménia, a Efacec
actual ETA que abastece o Maputo e Matola é antiga,
Ambiente quer estender os seus negócios da água ao
tendo as componentes sido construídas em 1965 e 1989.
Brasil, Marrocos, Moçambique, Angola e Espanha.
Com a nova empreitada a antiga ETA será reabilitada,
nascendo uma nova que terá uma produção adicional de
Em 2009, o consórcio Sogitel - Visabeira Moçambique/
água tratada de 96.000,00 m3/dia.
Mota-Engil/Efacec e o Fundo de Investimento e Património
do Abastecimento de Água (FIPAG), assinaram contrato
A Efacec ganhou também um concurso para a concepção
para reabilitar e expandir a Estação de Tratamento de
e construção de duas estações de tratamento e águas
Águas (ETA) do Umbeluzi, que serve os municípios da
residuais (ETAR) na Roménia. As unidades deverão
Grande Maputo.
servir as cidades de Corbunesti e Ticleni, que até agora
não dispunham de qualquer tratamento de esgoto. A
As obras adjudicadas, vão permitir uma produção adicional
conclusão está prevista para 2011.
de 96.000,00 m3/dia, o que duplica a disponibilidade de
água potável. A ETA do Umbeluzi, construída em 1965
e que sofreu a primeira ampliação em 1985, serve hoje
uma população de 670.000 habitantes. A conclusão do
novo projecto adjudicado permitirá servir uma população
de 1.500.000 pessoas, segundo o grupo Visabeira. A
53
2009 Relatório de Sustentabilidade
Impacto ambiental dos negócios:
Mobilidade
A mobilidade eléctrica nas rodovias, assumindo-se
reunião de know-how de reconhecido nível técnico
como uma mudança de paradigma associada aos
tanto no panorama nacional como internacional, e em
novos
e
domínios complementares, o consórcio tem fomentado
ambiental, constitui uma área agregadora de múltiplas
uma abordagem disruptiva à temática da mobilidade
competências, promovendo a convergência de variados
eléctrica,
domínios tecnológicos, nomeadamente ao nível dos
sobre as novas lógicas de mobilidade e da inovação
equipamentos e sistemas eléctricos e electrónicos,
tecnológica.
sistemas de informação e de comunicação, engenharia
uma área de negócio emergente e de elevadíssimo
de produto, entre outros. Como resultado de um
potencial económico, promovendo soluções nacionais de
esforço de mobilização da indústria nacional em torno
grande valor acrescentado, numa perspectiva clara de
desta temática, beneficiando do apoio institucional do
exportação de produtos e de conhecimento, de geração
modelos
de
sustentabilidade
energética
integrando
a
Pretende-se,
vanguarda
desta
do
pensamento
forma,
aproveitar
governo, suportado tecnicamente pela EDP Inovação
de emprego qualificado, produzindo um significativo
e coordenado pela INTELI, as empresas nacionais
efeito multiplicador na economia Portuguesa.
Efacec, CEIIA, Critical Software e Novabase, tomaram
a iniciativa de estabelecer um quadro de referência para
o desenvolvimento e implementação de uma solução
completa para a infra-estrutura de abastecimento e
suporte à mobilidade eléctrica, de índole 100% nacional.
A solução técnica apresentada em 2009 foi desenvolvida
tendo em conta os significativos avanços tecnológicos que
se prevêem neste domínio, numa óptica de adaptação
permanente às inovações proporcionadas pelo mercado,
quer do ponto de vista técnico quer dos modelos de
Desde os pontos de carregamento (lento e rápido) e
negócio a implementar. Para além disso, o consórcio
a sua interacção inteligente com a rede eléctrica, até
teve a preocupação de se adequar aos standards de
sistemas avançados de comunicação, gestão e facturação
carregamento e comunicação, ainda em definição formal,
agregada, todo o sistema foi desenvolvido com o enfoque
procurando corresponder às necessidades e expectativas
no cidadão, permitindo integrar de forma sistemática as
dos diferentes construtores automóveis, destacando-
dimensões económica, energética e ambiental associadas
se em particular a colaboração com a Nissan e ainda a
à mobilidade de cada utilizador. Representando uma
parceria com a Yazaki.
Show Room MOBI-E - Porto, Portugal
54
AGV produzido pela Unidade Logística
A indústria emergente associada a toda a cadeia de valor
projectos têm um impacto a nível da redução da emissão
da Mobilidade Eléctrica, implicará o envolvimento de
de CO2.
múltiplos actores, incentivando a criação de novas áreas
No Brasil, o projecto de Expansão da Linha 2 do metro
de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e modelos de
de São Paulo, chamada inicialmente de Linha Paulista,
negócio, sendo do interesse deste consórcio amplificar
encontra-se em processo avançado de construção, o
o potencial de liderança mundial do desenvolvimento
que garantirá uma afluência nesta linha de 370.000
tecnológico da indústria portuguesa. Ao longo de cerca de
pessoas/ dia. Para tal processo, a área de Automação
um ano de trabalho, estiveram envolvidas equipas afectas
de Sistemas de Energia da Efacec do Brasil e a Unidade
às diversas entidades intervenientes no consórcio e aos
de Transportes, trabalhando em equipa, ganharam
seus parceiros, na definição de um sistema integrado
as licitações de 2009 referentes ao fornecimento do
de abastecimento e gestão da mobilidade eléctrica,
sistema de alimentação do sistema de tracção e do
distribuídas por diversas actividades, entre as quais se
sistema de automação e protecção do sistema eléctrico
destacam: arquitectura do sistema, estilo, engenharia e
do terceiro trilho. Este, fornece energia para o trem e
concepção de produto, prototipagem, programação, user
do sistema de baixa tensão para a toda a estação. O
experience, estratégia, promoção e comunicação.
projecto consiste na engenharia detalhada do sistema
O programa para a mobilidade eléctrica aponta para a
eléctrico para as estações em construção, Sacomã,
existência de uma rede de 1300 pontos de abastecimento
Tamanduateí e Vila Prudente, bem como para o Pátio do
até 2011, ano em que começarão a ser vendidos em
Tamanduateí, o qual servirá como garagem e oficina dos
Portugal os primeiros carros 100% eléctricos da Renault.
trens da linha em questão. Faz ainda parte do sistema a
Até ao momento já aderiram ao projecto Mobi-E 25
subestação primária de 138/88/22kV em Tamanduateí,
municípios e foi criado um consórcio para desenvolvimento
a qual fornecerá energia para a rede de 22kV e depois
desta rede de carregamento, que conta com empresas
rectificada para 750Vcc para os motores dos vagões via
como a Efacec, a Novabase ou a Critical Software, entre
conexões do chamado terceiro trilho.
outras. Naturalmente, o projecto continua aberto à
Finalmente, os AGVs desenvolvidos e produzidos pela
entrada de novos parceiros, estimando-se uma redução
Unidade de Logística são igualmente soluções económicas
de nove mil milhões de euros na factura energética do
do ponto de vista energético, já que consomem bastante
País, quando houver 160 mil carros eléctricos a circular.
menos do que os veículos conduzidos manualmente.
Destaca-se do mesmo modo que na sequência dos
Além disso, a duração das baterias é superior, o que se
sucessos dos últimos anos, a Efacec continua a excecutar
traduz em menor impacte ambiental.
diversas obras na área dos metros urbanos. Estes
55
2009 Relatório de Sustentabilidade
Impacto ambiental das actividades
internas: Sensibilização Ambiental
Em Julho decorreu a iniciativa Mês do Ambiente, com o
objectivo de serem partilhadas boas práticas ambientais
entre os Colaboradores. Foram apresentadas 30 ideias
simples que foram geridas utilizando o portal Inovação
na intranet.
dos Consumos de Energia durante o ano de 2010.
Deve ainda ser referido o projecto realizado nas
Oficinas Gerais de Manutenção Aeronáutica (OGMA),
que mereceu inclusivamente um reconhecimento formal
por parte da Efacec, no âmbito das iniciativas do Mês
do Ambiente. Este projecto cuja iniciativa pertence à
Impacto ambiental das actividades
internas: Gestão da Energia
Unidade de Manutenção, consistiu na substituição de 4
carrinhas diesel por sete carros de golfe eléctricos que só
por si conduziu a uma poupança de custos de aluguer e
De acordo com a legislação nacional em vigor, a Efacec
consumos de combustível na ordem dos 800€/ mês. Este
está a preparar Planos de Racionalização do Consumo de
alteração permitiu inclusivamente a alteração do preço
Energia (referentes ao período 2009-2014) para todas as
do serviço prestado. Adicionalmente, foi introduzida a
suas instalações, realizando previamente as necessárias
bicicleta como meio de deslocação preferencial. Cerca
auditorias energéticas.
de 30 Colaboradores deslocam-se já nas bicicletas
recuperadas e adquiridas.
No caso do Pólo da Arroteia (instalações da Efacec com
maior consumo de energia), o respectivo Acordo de
Outra iniciativa ocorreu na Unidade Renováveis. A nova
Racionalização dos Consumos de Energia (ARCE) foi
linha de produção de conversores solares tem agora
aprovado em Dezembro de 2009. Entretanto, a Efacec
um sistema de ensaios que apenas consome da rede as
implementou já a medida mais importante desse Acordo
perdas dos equipamentos (cerca de 5% da potência total
(Aquisição de Energia em Alta Tensão), a qual permite só
do sistema). Em 2009, o total de equipamentos para
por si uma poupança de 315 GJ por ano (cerca de 0,5%
energia solar perfazem 7 MW de potência.
do consumo total de electricidade). Em 2010, o Pólo
Finalmente interessa referir que em 2009, no Pólo da
da Arroteia vai fazer melhorias significativas nos seus
Maia, foram substituidas 36 lâmpadas de vapor de
sistemas de iluminação no âmbito dos programas de
mercúrio de 450watts por lâmpadas de vapor de Sódio de
promoção da eficiência do consumo patrocinados pelos
250watts. Esta alteração permite uma eficiência superior
fornecedores de energia.
e uma redução de consumo estimada em mais de 50%.
Os restantes Pólos da Efacec em território nacional (Maia
e Carnaxide) terão os seus Acordos de Racionalização
ETAR de Serzedo - Guimarães
56
Impacto ambiental das actividades
internas: Gestão da Água
Impacto ambiental das actividades
internas: Gestão de Resíduos
As águas residuais das instalações industriais, Efacec
Em
Energia, Pólo da Arroteia (único Pólo da Efacec com
sensibilização dos Colaboradores para a redução do
efluentes industriais em território nacional) são tratadas
consumo total, tendo-se garantido simultaneamente a
numa estação existente na empresa (ETAR) e transferidos
parametrização das impressoras (impressão automática
para o colector Municipal de Matosinhos.
a preto e branco e em duas páginas).
O controlo analítico e processual da ETAR abrange um
No Pólo da Maia, concluiu-se a construção do parque
conjunto de análises laboratoriais, com o objectivo
de resíduos, provenientes das actividades do Pólo e
de atingir uma melhor performance. Os parâmetros e
das obras exteriores. Na Arroteia foram reforçados os
periodicidade das análises estão definidos em contrato
circuitos de recolha de resíduos com vista a uma maior
com os serviços Municipalizados de Matosinhos. A
eficácia e melhor gestão do parque de resíduos.
análise dos resultados é feita por comparação entre
2009
realizou-se
uma
nova
campanha
de
Do mesmo modo, a utilização de embalagens retornáveis
os resultados obtidos e os valores limite paramétricos
tem aumentado. Na Unidade de Aparelhagem, um desses
definidos na legislação e comunicados à entidade
processos surgiu como resultado directo da introdução
regulamentadora dos serviços municipais de distribuição
do sistema electrónico de abastecimento de materiais
de água e recolha e tratamento de água residuais no
(KanBan3G), tendo aí sido detectada a oportunidade
concelho de Matosinhos.
de eliminação de desperdícios das embalagens que
chegavam diariamente à linha de fabrico. Assim, as
mesmas foram substituídas por embalagens retornáveis
que se mantêm em circuito permanente entre os
fornecedores e a fábrica, diminuindo o desperdício de
cartão e plástico. Merece igualmente destaque o início do
projecto de implementação de embalagens retornáveis
na empresa ATM - Assistência total em Manutensão.
57
2009 Relatório de Sustentabilidade
b. Efacec e a Inovação
Gestão da Inovação
O ano de 2009 fica marcado pela conclusão da primeira
O programa teve a participação de cerca de 300
edição do programa Colombo. Este projecto tinha como
Colaboradores,
objectivo estimular a geração de ideias criativas por
Colaboradores Directos.
parte de todos os Colaboradores da Efacec. No final
do programa contabilizaram-se um total de 629 ideias
propostas, das quais 164 foram aprovadas.
58
contando
Quadros,
Não-Quadros
e
Ideia Vencedora do Prémio SMART
O
grande
vencedor
desta
primeira
edição
do
programa Colombo foi José Augusto Martins (Efacec
Energia) com a sua ideia, “Aproveitamento de Chapa
O Prémio por Ideia foi recebido por cerca de um terço dos
Magnética”.
participantes. O Prémio principal (uma viatura SMART) foi
“Aproveitando as margens dos rolos de chapa
entregue em Outubro pelo Dr. Luis Filipe Pereira, numa
magnética, que não podem ser usados nos circuitos
cerimónia onde estiveram presentes os responsáveis das
magnéticos
respectivas Unidades de Negócio.
dos
transformadores
por
conterem
impurezas e pequenos danos, e realinhando as
Já no final de 2009, foi lançada a segunda edição do
margens programadas (redefinição das margens
programa Colombo, envolvendo uma ampla acção de
de 8mm para 16mm), consegue-se aproveitar a
divulgação e comunicação.
totalidade destes desperdícios para a execução dos
shunts magnéticos, componentes essenciais no
fabrico dos transformadores de potência.
Com
esta
alteração
consegue-se
um
maior
aproveitamento dos rolos de chapa magnética, que
é uma matéria-prima muito dispendiosa, e desta
forma obter ganhos consideráveis mesmo com a
máquina a funcionar em apenas um turno”.
Entrega do Prémio SMART no âmbito da 1ª edição do programa colombo
59
2009 Relatório de Sustentabilidade
Investigação e Desenvolvimento de
Novos Produtos e Novos Processos: Automação
Em 2009, a Unidade Automação da Efacec, em Portugal,
inteiramente desenvolvido pela Efacec. O Automation
e a Efacec Advanced Control Systems, empresa norte-
Studio incorpora um novo sistema de projectos e um
americana do Grupo Efacec na área da automação,
gestor/configurador avançado para a Unidade Central
anunciaram a colocação no mercado do D 060, um novo
CLP 500, possibilitando ao engenheiro de automação
produto desenvolvido pela primeira vez em conjunto, no
atingir maiores níveis de produtividade e qualidade.
âmbito de uma estratégia comum de desenvolvimento.
Este módulo avançado de entradas analógicas com
funções de detecção de defeito, responde às necessidades
mais exigentes dos sistemas de Automação de Redes de
Distribuição.
As funcionalidades disponibilizadas incluem, entre outras,
ferramentas de configuração orientadas ao objecto,
incluindo a modelização de dispositivos de automação
de subestações segundo a norma CEI 61850, validação
avançada de definições, wizards e templates para edição
O D 060 é um módulo analógico inteligente, baseado
facilitada, um moderno editor diagramático vectorial
em tecnologia DSP (do inglês Digital Signal Processor),
para diagramas esquemáticos, um sistema de edição
concebido para ser utilizado em conjunto com outros
e compilação de programas de automação segundo
módulos que implementem funções de RTU (do inglês
a norma CEI 61131-3 e a possibilidade de criação de
Remote Terminal Unit), com a intenção de lhes adicionar
bibliotecas de utilizador.
funcionalidades adequadas para a automação de redes
de distribuição de energia eléctrica.
A par do lançamento desta versão foi disponibilizado na
intranet um novo portal colaborativo de suporte aos uti-
A Unidade de Automação promoveu em Outubro de 2009,
lizadores do produto e engenheiros de automação. Este
na Maia, a primeira sessão de lançamento da versão 2.0
é independente da sua localização geográfica, é o ponto
do Automation Studio. Nesta sessão, vários engenheiros
de encontro da comunidade global de engenheiros de
de sistemas da Unidade de Automação de Portugal e
automação da Efacec e inclui funcionalidades tais como
do Brasil, bem como integradores externos, tomaram
fórum de discussão, downloads, calendário, blog, etc.
conhecimento das novas potencialidades deste software,
Primeira sessão de lançamento do Automation Studio
60
LFOTOBIO – Processos combinados de oxidação fotocatalítica solar e biológica para depuração de lixiviados de aterros sanitários
Ainda no que respeita relação à Unidade de Automação, a
Investigação e Desenvolvimento de
Novos Produtos e Novos Processos:
Engenharia
REN - Redes Energéticas Nacionais, encomendou à Efacec
um sistema inovador, designado em inglês por WideArea Monitoring System, para a monitorização das suas
redes de transmissão. A necessidade de monitorização de
A Unidade de Engenharia obteve a sua certificação junto
redes de energia eléctrica, ao nível Europeu, foi realçada
à Repsol e celebrou diversos acordos com parceiros
nos acontecimentos de Novembro de 2006, quando a rede
tecnológicos no sentido da realização de obras. Adquiriu
Europeia foi dividida em três “ilhas”, devido a um corte
ainda ferramentas adequadas para o projecto 3D de
na rede de transmissão na Alemanha. Na sequência, foi
centrais e para a gestão de grandes projectos e de
necessário efectuar um largo deslastre de frequência.
conjuntos de projectos, de uma forma colaborativa e
Em Portugal, grande parte dessa tarefa foi efectuada por
coerente. Melhorou substancialmente o seu sistema de
equipamentos Efacec. A Associação para a Coordenação
gestão dos ricos/ oportunidades dos projectos.
da Transmissão de Energia Eléctrica (UCTE - Union for the
Coordination of Transmission of Electricity), para prevenir
estado de redes de transmissão de energia, tarefa que em
Investigação e Desenvolvimento de
Novos Produtos e Novos Processos:
Ambiente
Portugal é assegurada pela REN.
A Efacec Ambiente tem em curso um projecto que
a ocorrência de acontecimentos semelhantes aos de
2006, promoveu um conjunto de acções, entre as quais
se encontram a monitorização e medida em tempo real do
visa o desenvolvimento de uma tecnologia combinada
de fotocatálise solar com processos biológicos, para
tratamento de lixiviados, podendo ser extensiva ao
tratamento de diferentes efluentes industriais com
compostos não biodegradáveis. Em 2008 esteve a
funcionar na Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP)
61
2009 Relatório de Sustentabilidade
Transporte de Transformador de Potência (675 MVA)
uma unidade piloto construída pela Efacec e, face
experimental que irá ser instalada, durante o primeiro
Investigação e Desenvolvimento de
Novos Produtos e Novos Processos:
Transformadores
trimestre de 2010, num aterro da zona norte do País. No
Em 2009, prosseguiu o esforço de desenvolvimento das
Encontro Nacional de Entidades Gestoras de Saneamento
ferramentas de software que suportam a actividade de
(ENEG), realizado em Novembro de 2009, a Efacec
engenharia de transformadores. Várias funcionalidades
apresentou uma comunicação do projecto intitulada
foram integradas no Wintree2, com especial destaque
“Tratamento de Lixiviados de Aterros Sanitários por
para:
aos resultados promissores que se obtiveram nos
ensaios realizados, está a ser construída uma unidade
Fotocatálise Solar”.
• Novos tipos de enrolamentos CORE de alta tensão:
No primeiro semestre de 2009 realizaram-se diversos
algoritmos de cálculo, preparação de projecto e
ensaios numa instalação piloto de desodorização instalada
processos fabris.
na ETAR de Matosinhos, em parceria com a Wedotech. O
desenvolvimento de soluções biotecnológicas adequadas
• Programa Impulse ST;
à remoção de H2S em sistemas de desodorização, e
• Calculo e Traçado de campo electromagnético, com
também de dessulfurização de biogás, vai ser retomado
apoio à solução adoptada nos autotransformadores
em 2010.
monofásicos de 100MVA, 400/220kV para a Sonelgaz,
A Efacec Ambiente esteve ainda presente no Congresso
um dos quais foi submetido com êxito ao ensaio
Mundial
de ensaio de curto-circuito e obteve a respectiva
da
Internacional
Solid
Waste
Association
certificação pelos Laboratórios da KEMA (Holanda);
(ISWA), realizado em Lisboa, em Outubro de 2009, com
uma comunicação sobre “Sludge energetic recovery in
Foi também implementado um novo sistema de acesso
a WWTP with anaerobic digestion – The H2S problematic
à informação de projecto por parte dos fornecedores
in biogas”.
de construção soldada, o que permite a sincronização
62
completa do fluxo dessa informação. Desenvolveu-se um
por Schnabel para o cliente MidAmerican. O transporte
novo sistema de bobinagem assistida para bobinas Shell,
por comboio Schnabel é um transporte ferroviário
com recurso a medição contínua sem contacto (laser).
especial, por vezes o único meio de transporte possível
Foram também realizados vários ensaios de aquecimento
quando um transformador tem massa e dimensões
com uso de fibras ópticas (em máquinas Shell e Core),
elevadas e tem de ser transportado ao longo de grandes
e também as respectivas ferramentas de utilização,
distâncias terrestres. Neste tipo de transporte, a carga
análise de resultados e feedback de cálculo, em parceria
a ser transportada passa a ser parte integrante da
com fornecedor local (Fibersensing).
composição. O transformador fica sujeito a esforços de
tracção e compressão, pelo que tem de ser dimensionado
Em 2009, a modelação térmica de transformadores Core
adequadamente. Deste modo, a Efacec teve de utilizar
evoluíu significativamente com a utilização de software
ferramentas FEA não lineares de cálculo mecânico, bem
CFD.
como um aço de alta resistência, conseguindo uma
No que respeita ao desenvolvimento mecânico de cubas,
redução de massa de 20%.
foram optimizadas cerca de 60 unidades Core, usando-se
soluções inovadoras e conseguindo-se uma redução de
Investigação e Desenvolvimento de
Novos Produtos e Novos Processos:
Transportes
massa de cerca de 40 toneladas e um tempo de fabrico
inferior.
A Efacec tem vindo a desenvolver avançados métodos de
dimensionamento mecânico, que permitem um cálculo
A Unidade de Transportes está envolvida em diversos
mais rigoroso e uma modernização das estruturas,
projectos de I&D, que contam com o apoio do QREN.
materiais e processos de fabrico. Estes métodos são
De entre estes destacam-se o projecto PROSINAL,
integrados nas ferramentas de apoio ao projecto.
que endereça o desenvolvimento de um sistema de
Em 2009, a Efacec produziu pela primeira vez um
sinalização para metros ligeiros e linhas de baixo tráfego.
transformador (675 MVA) destinado a ser transportado
Está também a desenvolver soluções de aproveitamento
Subestação Móvel
63
2009 Relatório de Sustentabilidade
da energia de frenagem de Metros, projecto denominado
uma linha para testes.
Investigação e Desenvolvimento de
Novos Produtos e Novos Processos:
Renováveis
O Smart Centre (centro de comando de transportes
O Projecto SolarSel tem o apoio do QREN e é realizado em
ferroviários e rodoviários) está também a ser objecto
co-promoção pela Efacec (líder do projecto), FEUP, CIN,
de desenvolvimento que passa pela introdução de novas
CUF e EDP Inovação. Tem como objectivo desenvolver
funcionalidades, com o apoio do QREN, .
uma linha de montagem inovadora de células DSC. A
ECORAIL. Estes dois projectos beneficiam de um protocolo
com o Metro do Porto, no sentido da disponibilização de
inovação deste projecto abrange essencialmente dois
No âmbito da sua actividade para os operadores de
aspectos:
telecomunicações móveis, a Unidade desenvolveu o
projecto de uma torre para suporte de antenas através da
• Primeira unidade de produção de células DSC-vidro
utilização de uma base em betão de montagem exterior
em Portugal.
que permite a respectiva instalação sem a criação
• Desenvolvimento dum sistema inovador de selagem
do habitual maciço enterrado com a correspondente
das células.
movimentação do solo e injecção de betão. Acresce que
nestas soluções, em caso de abandono do local, todo
As DSC ou Dye-Sensitized Solar Cells, também conheci-
o material pode ser reutilizado. Para 2010, o IC está a
das por células solares de Graetzel (nome do seu inven-
iniciar o estudo da implementação de micro turbinas com
tor, Prof. Michael Graetzel), são uma tecnologia de células
cogeração para utilização em piscinas em colaboração
fotovoltaicas emergente, ainda não disponível comercial-
com a Galp Energia. Estas micro-turbinas para além
mente e com um potencial promissor muito grande. A
do corresponderem a um significativo aumento de
tecnologia das DSC é potencialmente mais versátil, mais
eficiência (melhor rendimento global que aparelhos de
barata e mais adaptada à realidade do nosso país. Este
aquecimento por queima de gás e melhor rendimento
projecto é também enquadrado no PCT Energia como um
que as tradicionais turbinas a gás) ainda permita gerar
projecto âncora, pretendendo fomentar a investigação e
a energia no local do respectivo consumo, reduzindo as
desenvolvimento de tecnologias fotovoltaicas.
perdas de trasporte.
Fábrica de Conversores da Unidade de Renováveis - Maia, Portugal
64
Fábrica de Aparelhagem - Arroteia, Portugal
Dado que o processo de desenvolvimento da tecnologia
de destaque da EDF (França), tendo igualmente nesse
de DSC’s envolve vários tipos de processos químicos, foi
ano os seus produtos sido homologados noutro cliente
estudada e concebida uma rede de separação de resí-
de referência, a E.On. O ano foi igualmente caracterizado
duos químicos, efluentes industriais e sanitários, para
por uma série de acções com vista à total homologação
suporte ao processo de desenvolvimento da tecnologia.
das gamas Normafix e Fluofix em utilities espanholas.
A homologação técnica de seccionadores de alta tensão
na Red Eletrica espanhola foi igualmente um marco em
Investigação e Desenvolvimento de
Novos Produtos e Novos Processos:
Aparelhagem
2009.
Investigação e Desenvolvimento de
Novos Produtos e Novos Processos:
Aeroespacial
Se 2008 tinha sido já um ano muito activo em actividades de ensaios externos e homologações pelos clientes,
2009 conseguiu duplicar esta actividade, dadas as solicitações e necessidades de ensaios como consequência
Em 2009, a Efacec conseguiu duas encomendas para
dos novos produtos e mercados surgidos.
a indústria espacial. A primeira diz respeito à Missão
BEPIColombo da ESA que tem como destino Mercúrio.
Assim, em 2009, foram certificados com sucesso dois
A Efacec vai construir o BERM (BepiColombo Radiation
novos produtos que alavancarão significativamente os
Monitor), um espectrómetro para medição de radiações.
negócios da Unidade: uma nova série de celas compac-
A segunda respeita às novas fases do satélite europeu
tas e modulares isoladas a gás para os 36 kV (Fluofix 36)
Alphasat.
e um novo disjuntor de vácuo para 50 kA (Divac 1250G),
bem como um novo mecanismo para os seccionadores
As actividades da Efacec inserem-se no projecto MFS/
de alta tensão.
CTTB (instrumentos para aplicações espaciais da ESA),
que conta com o apoio do QREN.
Em termos de homologações em clientes, em 2009 a
Unidade viu reforçada a sua posição como fornecedor
65
2009 Relatório de Sustentabilidade
Satisfação de Clientes
Todas as Unidades da Efacec avaliam a Satisfação de
Clientes no âmbito da certificação ISO 9001. Nesse sentido
Vantagens da Utilização do Sistema Corporativo
são utilizadas diversas fontes de informação tais como
de Avaliação da Satisfação de Clientes
resultados de inquéritos gerais, análise de inquéritos de
visitas, análise de comunicações de Clientes (o que inclui
• Utilização dos melhores aspectos dos diversos
cartas abonatórias ou outro tipo de feedback), recolha
questionários das Unidades.
de informações durante as obras e mais recentemente,
• Automatização/ integração de diversas operações
através da audição integrada de partes interessadas, já
administrativas, tais como envio de mensagens,
descrita no presente relatório.
escolha de destinatários, respostas ao questionário
Em 2009 a Efacec iniciou o projecto de harmonizar, entre
e análise de resultados.
as várias Unidades a avaliação quantitativa da Satisfação
• Transmitir
de Clientes. Para esse efeito, foi desenvolvido um sistema
uma
imagem
consistente
para
os
que garante a utilização de uma única metodologia de
Clientes, principalmente aqueles que se relacionam
cálculo, facilitando a análise de dados por parte da gestão.
com diversas Unidades de Negócio.
O novo sistema ficou operacional no início de 2010.
• Possibilidade de interpretar os resultados ao nível
Os primeiros 16 questionários recebidos dos Clientes
corporativo, com naturais consequências em termos
(referentes
de melhoria de desempenho.
ao
desempenho
em
2009),
foram
já
processados com o novo sistema obtendo-se os seguintes
resultados:
Âmbito
Corporativo
Expectativa
Desempenho
Índice de Satisfação (*)
3,48
3,40
0,98
(*) O Índice de Satisfação é o quociente entre o Desempenho e a Expectativa médias (ponderadas).
Visita de delegação Iraquiana à Efacec - Arroteia, Portugal
66
67
2009 Relatório de Sustentabilidade
68
69
2009 Relatório de Sustentabilidade
a. Estratégias Internas de
Desenvolvimento
Recursos Humanos
A Efacec contava, a 31 de Dezembro de 2009, com 2948
termo. Os Colaboradores com Contrato a Termo, têm os
Colaboradores empregados nas suas empresas sediadas
mesmos benefícios que os Colaboradores Efectivos com
em território nacional e 1617 Colaboradores colocados
excepção do Seguro de Saúde. No final de 2009 havia
nas suas subsidiárias internacionais.
dois Colaboradores com contrato a tempo parcial. Em
2009, registaram-se 137 saídas de Colaboradores, ao
que corresponde uma taxa de rotatividade de 4,6%.
Recursos Humanos: Portugal
Apesar da não-discriminação ter sido considerada um
Os Colaboradores colocados nas empresas sediadas
aspecto positivo da Efacec no recente estudo Great Place
em Portugal distribuem-se ao redor dos três Pólos
to Work, a não-discriminação relativa ao género continua
geográficos do Grupo. O Pólo da Arroteia conta com 1177
a merecer uma monitorização e um esforço continuado
Colaboradores, seguindo-se o Pólo de Carnaxide com 930
da Efacec. De facto, no sector de actividade da Efacec é
Colaboradores e o Pólo da Maia com 841 Colaboradores.
Os
Colaboradores
do
Grupo
Efacec
tradicional haver grandes discrepâncias entre o número
de homens e mulheres.
distribuem-se
equilibradamente pelas várias faixas etárias, sendo de
Os Colaboradores da Efacec beneficiam do amplo leque
destacar o aumento recente da população mais jovem.
de benefícios que contribuem para um bom ambiente de
Em 2008, a Efacec contava com 615 Colaboradores com
trabalho. No caso do território nacional, caracterizado
menos de 30 anos e, em 2009, esse número subiu para
por instalações com grandes números de Colaboradores,
680.
a Efacec dispõe de instalações capazes de fornecerem
serviços importantes que facilitam o dia a dia das
Cerca de 70% dos Colaboradores do Grupo têm um
pessoas.
contrato efectivo e os restantes têm um contrato a
Colaboradores em Portugal
Arroteia
Maia
Carnaxide
Total
74
83
46
203
Quadros
247
392
193
832
Chefias
50
16
117
183
(2009)
Directores
Administrativos
Técnicos
Produção
Total Geral
Colaboradores em Portugal
73
44
56
173
156
212
152
520
577
94
366
1037
1177
841
930
Mulheres
Homens
Total
73
607
680
(2009)
<30 anos
30 - 39 anos
129
777
906
40 - 49 anos
66
516
582
= > 50 anos
68
712
780
336
2612
2948
Total
70
Distribuição dos
Colaboradores por género
No. Mulheres
(2008)
No. Mulheres
(2009)
% Mulheres
(2008)
% Mulheres
(2009)
18
18
10
9
Quadros
140
166
19
20
Chefias
1
1
1
1
Administrativos
92
99
56
57
Técnicos
35
35
7
7
Directores
Produção
Total Geral
17
17
2
2
203
226
11
11
Recursos Humanos: Internacional
A crescente internacionalização das operações da Efacec
tem sido uma das principais prioridades do Grupo,
resultando
de
num
Colaboradores
aumento
significativo
internacionais,
quer
do
número
locais
quer
expatriados.
71
2009 Relatório de Sustentabilidade
Projecto Gestão da Mudança Cultural
Com
evolução
muito
acelerada
do
número
de
momento de reflexão em torno da realidade da empre-
Colaboradores internacionais, a Efacec tem efeito esfor-
sa, do seu passado e presente e, fundamentalmente, do
ços no sentido de desenvolver padrões culturais que vão
caminho a percorrer no futuro para a concretização dos
de encontro às necessidades dos novos contextos. Nesse
objectivos estratégicos da Efacec e a forma como se pre-
sentido, em 2008, foi posto em prática o projecto Gestão
tende percorrê-lo.
da Mudança Cultural, assente fundamentalmente em
quatro grandes pilares projectos (efaINmotion, efaEvolution, Primeiro Encontro de Colaboradores Internacionais
e
efaPI)
coordenados
pela
Gestão
Estratégica
de
Recursos Humanos, visando apoiar o desenvolvimento e
reforço de uma cultura de internacionalização na Efacec.
Em 2009, a Efacec voltou a realizar diversas actividades
enquadradas neste projecto. Os subprojectos Encontro
Colaboradores Internacionais e efaPI são descritos noutras partes deste relatório.
No início do ano foram realizadas as sessões de encerramento oficial do efaINmotion que decorreram nos três
Pólos nacionais da Efacec. As sessões tiveram a presença
da Comissão Executiva e contaram com a participação
do Presidente Executivo da Efacec, Dr. Luís Filipe Pereira,
que apresentou aos participantes os principais factos
ocorridos na Efacec em 2008 e efectuou as projecções
para o ano 2009, bem como as conclusões deste projecto e as suas repercussões para a nossa empresa. O
programa proporcionou aos Colaboradores quadros um
O pilar efaEvolution, dirigido a todos os Colaboradores
não-Quadros, foi desenvolvido no último trimestre de
2008 pela equipa de Inovação e de Gestão Operacional
de Recursos Humanos, tendo resultado numa solução
de comunicação e sensibilização organizacional da estratégia de internacionalização do grupo até 2013. Os
objectivos do programa efaEvolution incluíam a partilha
da estratégia de internacionalização e a promoção de conhecimentos, atitudes e comportamentos que suportem
essa estratégia.
As sessões de sensibilização decorreram nos meses
de Novembro (2008), Janeiro e Fevereiro (2009).
Realizaram-se 118 sessões de 4 horas, que tiveram a
participação de 1500 Colaboradores, distribuídos pelos
pólos de Arroteia, Maia, Carnaxide e Centros Operacionais
da BCI. Em cada sessão foram recolhidas opiniões dos
Colaboradores relativamente ao clima e satisfação laboral. Seguidamente foram apresentados os objectivos
estratégicos da Efacec e a sua organização internacional.
Sessão de encerramento do projecto efaINmotion
72
Encontro de colaboradores - Unidade de Aparelhagem, Portugal
O jogo de simulação Boomerang permitiu a familiariza-
Cultura de Optimização
ção de todos os Colaboradores com os vários Mercados
Internacionais, com os Valores Corporativos, com a
Em 2009, a Unidade de Aparelhagem foi pioneira no lan-
História, com os Clientes e com a Visão do Futuro e dos
çamento do primeiro programa formal de Empowerment.
Riscos dos nossos negócios. O Painel Efacec no Mundo
O programa, denominado EEE – Employee Efacec
permitiu que todos expressassem a sua visão pessoal da
Empowerment tem como objectivo o desenvolvimento
Efacec. Os Colaboradores participaram também na iden-
do modelo organizacional, que tenha como base a co-
tificação de exemplos práticos da aplicação dos Valores
locação das equipas com gestão autónoma, apoiadas
Corporativos (Valores em Acção) e construíram o seu
tecnologicamente e através do desenvolvimento das
Plano de Desenvolvimento Individual.
competências dos Colaboradores. Com este projecto, o
envolvimento dos Colaboradores com a própria organi-
As sessões realizadas permitiram uma importante reco-
zação aumenta significativamente, melhorando também
lha de opiniões e sugestões dos Colaboradores, através
a sua satisfação com o trabalho. Nesta primeira fase, o
de um questionário de Clima Organizacional e Satisfação.
projecto avançou nas áreas de produção, mas espera-se
Os resultados deste questionário confirmaram que os
que venha a ser alargado às restantes áreas.
Colaboradores sentem a Internacionalização como um
processo essencial para a Sustentabilidade da Efacec.
O programa Efacec Employee Empowerment e a im-
Foram identificadas oportunidades de melhoria nas áreas
plementação das Equipas Autónomas, constitui um re-
de reconhecimento e trabalho de equipa, tendo-se torna-
conhecimento e um esforço de todos no sentido de se
do visível a existência de aspectos particulares em cada
colocar a capacidade, autoridade e responsabilidade de
local de trabalho, que serão objecto de acções futuras.
gestão, decisão e melhoria nas mãos de quem tem o
De uma forma geral os Colaboradores mostraram-se re-
melhor conhecimento operacional das questões que se
ceptivos a uma maior autonomia e participação na rea-
colocam no nosso dia a dia. Este movimento de mudança
lidade organizacional, a um maior desenvolvimento do
vem considerar as equipas como o elemento nuclear do
trabalho em equipa, a uma melhoria do ambiente social
bom funcionamento, execução e finalmente do sucesso
e à necessidade de mudança.
da organização rumo à Excelência.
73
2009 Relatório de Sustentabilidade
No seguimento da sessão de abertura do programa,
Foi também implementado o SMC - Sistema de Melhoria
teve lugar em Junho/ Julho a primeira acção de forma-
Continua. O SMC nasceu com o objectivo de dar voz a
ção sobre o tema “Comunicação e Gestão de Conflitos”
todos os colaboradores da AMT que, no dia-a-dia, se de-
que contou com a presença dos Chefes de Equipa e
param com pequenas oportunidades de melhoria. A sua
Engenheiros de Linha. Em Agosto, já estavam imple-
receptividade e mais-valia às operações da produção,
mentadas as reuniões “TOP5” nas linhas Normafix 24,
não se fizeram esperar. Com apenas pouco mais de um
Normafix 36 e Fluofix. Estas reuniões são diárias, duram
mês de implementação, ainda exclusivamente no piloto,
5 minutos, juntam todos os elementos da Equipa e têm
conta já com um total de 38 propostas de melhoria, de-
como objectivos a mobilização da Equipa, a formalização
monstrando a motivação de todos, em melhorarem os
dos problemas, a análise dos indicadores de desempe-
seus postos de trabalho.
nho e a geração de ideias com vista à melhoria contínua.
Em Outubro, foi realizada a entrega dos diplomas
Outra ferramenta implementada foi o “Quadro de Equipa”,
aos formandos das sessões da formação-acção em
um elemento fundamental da comunicação e que con-
Empowerment (Comportamental) e dos Workshops ope-
tem elementos como, Eventos, 5S, PDQ, Comunicações,
racionais. A cerimónia teve a presença da chefia das ope-
Qualidade,
rações e do director geral da Unidade.
Produção,
Atrasos,
Planeamento,
TOP5,
Melhoria Contínua, Presenças, Segurança, Satisfação dos
Clientes; Missão, Visão, Organização e Emergências.
O programa teve resultados extremamente positivos, ao
nível do Planeamento, da Produtividade e da Resposta às
Urgências. O maior benefício reside no despertar para a
O que é o Empowerment?
realidade do Empowerment, onde tudo fica por questio-
O Empowerment é um modelo organizacional, direccionado
nar e a excelência organizacional, a um passo de distân-
para o desenvolvimento das competências das equipas
cia. Baseado numa metodologia que analisa as melhores
de
e
práticas de gestão o indicador referente à população da
responsabilidade na gestão. Empowerment é um motor
produção reflecte um aumento de 149%. Quando anali-
trabalho,
através
da
delegação
de
autoridade
de desenvolvimento da organização onde a motivação, a
participação activa, a pro-actividade, a melhoria contínua e o
relacionamento entre colaboradores é privilegiado e alvo de
sado o piloto, em separado, este aponta para um aumento da ordem dos 201%.
melhorias substanciais, em alinhamento com os objectivos
estratégicos.
Sessão em Fábrica do programa de Empowerment - Unidade de Aparelhagem, Portugal
74
Formação e Desenvolvimento
Em 2009, o volume de formação global aumentou signi-
Natureza da Formação (2009)
ficativamente com especial relevo para as acções envolvendo chefias (por exemplo, programa empowerment)
e técnicos (decorrente das necessidades tecnológicas).
A formação em Qualidade, Ambiente e Segurança esteve no topo das preocupações da formação, tendo ministradas 7538 Horas, o que representa cerca de 23% do
total. Seguiu-se a formação Técnica e Novas Tecnologias
(19%) e em Línguas Estrangeiras (12%).
Volume de Formação
Comunicação e Envolvimento
Em 2009 realizaram-se a quinta e a sexta edição do
devidamente avaliadas. A participação da Efacec neste
Programa do Conhecimento do Grupo José de Mello. Este
programa tem tido elevados níveis de satisfação por
programa tem objectivos proporcionar aos Colaboradores
parte dos participantes (acima dos 90%).
do Grupo José de Mello o conhecimento das suas várias
As edições de 2009 foram especialmente bem sucedidas
empresas, para além de fortalecer os seus laços pessoais
obtendo-se junto dos participantes, graus de satisfação
e profissionais.
elevados.
Todas as edições deste programa são
Programa do Conhecimento do GJM
Evolução da Satisfação Global
75
2009 Relatório de Sustentabilidade
Programa Conhecer o Grupo José de Mello - Visita à Efacec em Arroteia, Portugal
Satisfação dos Colaboradores
Em 2009, iniciou-se o trabalho de análise e de actua-
nação). Foram definidas acções com vista à melhorias de
ção face aos resultados do processo GPW (Great Place to
todos os aspectos que conduzirão a uma maior satisfa-
Work). Este processo contém informação extremamente
ção dos Colaboradores.
útil sobre a satisfação dos Colaboradores da Efacec, recolhida com base num questionário anónimo realizado no
final de 2008. O estudo envolveu todas as Unidades de
Negócio da Efacec. Deste modo foi possível identificar os
Segurança e Saúde
aspectos transversais e os aspectos particulares de cada
No Pólo da Arroteia, a equipa de Segurança e Saúde
Unidade de Negócio.
lançou um projecto inovador de ergonomia no trabalho,
Os pontos fortes da Efacec situaram-se nas dimensões
de “Orgulho” e “Imparcialidade” (ausência de discrimi-
através de exercícios físico-preventivos. A Ginástica Laboral é um grande meio de melhoria da saúde física dos
Colaboradores, reduzindo e prevenindo problemas ocupacionais, através de exercícios específicos que são rea-
Participação do GPW por Unidade de Negócio
lizados no próprio local de trabalho.
O serviço de Assistente Social na Efacec foi também reformulado. Foi duplicado o número de horas de assistência e alargado o âmbito de acção, tendo sido definida
uma metodologia de trabalho em parceria com a Segurança e Saúde no Trabalho e com a Comissão de Higiene
e Segurança.
Nas acções de formação QAS os Colaboradores receberam como material de apoio, o novo Manual de Segurança e Ambiente, que define as principais regras de segurança e ambiente a serem cumpridas.
O ano de 2009 é caracterizado pela realização de inúmeras obras destinadas a melhorar as condições de trabalho no Pólo da Arroteia. As intervenções efectuadas
76
abrangeram quase todos os edifícios do Pólo bem como
das, alterações diversas nos traçados actuais, que irão
exteriores.
permitir melhorar os acessos à Efacec.
Uma das mais esperadas intervenções, foi a pavimen-
Com o elevado número de subestações móveis que a
tação do Parque C que vem trazer um maior conforto
Efacec está a fornecer foi necessário criar condições para
aos nossos Colaboradores. Outra alteração de gran-
a sua montagem. Por este motivo, procedeu-se à execu-
de consideração neste mesmo local, é um túnel, que
ção de uma laje para montagem e apropriação do pavi-
irá permitir a ligação entre o parque e o perímetro do
mento para operações de pesagem. Foram ainda efec-
pólo, prevendo-se a conclusão das obras para o início
tuadas diversas melhorias nas áreas de produção dos
de 2010. Esta obra era imprescindível dado que a linha
transformadores, aparelhagem e servicing.
ferroviária de Leixões, voltou a transportar passageiros
Em 2009 prosseguiram os diversos programas de 5Ss
(após 43 anos em que apenas transportou mercadorias).
nos Pólos da Arroteia e da Maia. Foram também reali-
Dado o aumento de número de comboios a passar no
zados diversos exercícios de simulação de emergências,
Pólo, por motivos de segurança, foi necessário encerrar
envolvendo situações de emergência ambiental e de se-
a passagem de peões, ficando deste modo esta entrada
gurança, envolvendo também os meios médicos existen-
encerrada. Como alternativa a esta situação, até à con-
tes nos centros médicos dos pólos. Merece igualmente
clusão das obras e pensando na comodidade dos seus
destaque a formação de uma equipa de intervenção am-
Colaboradores, a Efacec disponibilizou Minibus, dois em
biental em caso de derrame de substâncias perigosas.
horário de ponta, que fazem regularmente o percurso
Esta equipa é formada essencialmente por elementos do
entre o Parque C e a entrada principal do pólo, a portaria
Corpo de Bombeiros da Efacec que dispõem de diversos
da Via Norte. Nesta última, está já em projecto e em fase
meios para uma actuação eficaz.
de aprovação pelas diversas entidades oficiais envolvi-
77
2009 Relatório de Sustentabilidade
Parque C das Instalações da Efacec de Arroteia após obras - Portugal
No Pólo de Carnaxide, iniciou-se a parceria com os
foram auditados cerca de 50 subempreiteiros, envolven-
Bombeiros Voluntários, que endereçará a melhoria dos
do cerca de 1000 Colaboradores. De uma forma geral,
planos de emergência, a formação e a realização de si-
verifica-se uma melhoria significativa nos Indicadores de
mulacros. Um outro aspecto crítico foi a introdução da
Segurança, à qual não é a alheira a prioridade que a
componente Segurança no PQD (Prémio de Qualidade e
Efacec tem colocado nesta temática.
Desempenho), em aplicação no Pólo de Arroteia, tendo
Em 2009, a crise da Gripe A obrigou a Efacec a tomar di-
sido criadas listas de verificação adequadas a cada equi-
versas decisões de carácter preventivo. A questão assu-
pa de trabalho, que servem de base ao critério de avalia-
miu uma maior preocupação devido ao elevado número
ção do cumprimento das Instruções de Segurança.
de viagens a países de risco bem como da presença de
Colaboradores provenientes desses países.
Em 2009, foi também escrito e publicado o Regulamento
Interno Prevenção e Controlo do Consumo de Bebidas
Foram realizadas análises de Riscos, identificaram-se
Alcoólicas e Drogas Ilegais, para as Unidades da Efacec e
as Recomendações aplicáveis e criaram-se Planos de
foi realizada uma sensibilização ministrada pelo Instituto
Contingência ao nível corporativo e ao nível das Unidades.
da Droga e Toxicodependência dirigida aos Técnicos de
Foram tomadas acções em relação a cada um dos Riscos,
Segurança e aos Técnicos de Saúde da Efacec. Uma
e definidos procedimentos preventivos em Instruções de
prioridade importante tem sido dada às visitas a obras.
Serviço. Foram ainda criados kits de prevenção e foram
Em 2009, foram visitadas cerca de 860 obras. Na Maia
realizadas diversas campanhas de sensibilização.
Melhorias nas instalações de produção da Arroteia
Área
Benfeitoria
Core
• Substituição dos elevadores por escadas e outros trabalhos diversos nas oficinas (como a montagem de carris para
os desenroladores – bobinagem).
• Novo ramal de ligação dos efluentes domésticos do edifício 3.
Shell
• Remodelação nos balneários (em curso).
• Alteração dos gabinetes e adequação da ventilação.
Aparelhagem
• Regularização do pavimento exterior nas áreas de carga e descarga de AMT.
• Escada de emergência para servir as áreas de engenharia.
• Renovação das áreas de iluminação natural e substituição de parte da cobertura nas naves dos Extraíveis.
Servicing
• Expansão do edifício de Servicing PT.
• Elevação do telhado em Servicing alternadores.
78
Equilíbrio Trabalho-Vida
No sentido de obter uma melhoria contínua no equilí-
• Provas de pesca desportiva (Avis, Monção, Ílhavo,
brio trabalho-vida, a Efacec conta com a valiosa cola-
Alcácer do Sal, Gelfa, Chaves).
boração das suas Associações de Colaboradores. Estas
• Montanhismo/ Pedestrianismo (Vila Pouca de Aguiar,
Associações têm como objectivos o bem estar, o desen-
Monção, Esposende, Fermentelos, Marco, Paredes
volvimento sócio-cultural e um melhor aproveitamento
de Coura, Tui/ Aloia, Arcos de Valdevez, Lindoso e
dos tempos livres por parte dos Colaboradores da Efacec
Castelões).
e dos seus familiares, realizando para o efeito um eleva-
• Grande Prémio de Karting (Viana do Castelo).
do número de actividades culturais, desportivas, recrea-
• Visitas
tivas e outras acções de carácter social.
(Corunha,
Lugo,
Porto,
Óbidos,
Zamora,
Vallodolid, Ávila, Sergóvia, Castelo Rodrigo, Linhares,
As associações beneficiam das instalações cedidas pela
Marialva, Monsanto, Idanha,
Efacec e da utilização dos seus sistemas informáticos
Belmonte).
(comunicação e grafismo), no sentido de uma divulga-
Bragança, Guarda e
• Rafting (Rio Paiva e Lorvão).
ção atractiva das suas actividades. Por outro lado, esta-
• Passeio todo-o-terreno (Santo Tirso e Paços de
belecem protocolos e outras formas de cooperação com
Ferreira).
entidades externas, facto que tem sido reconhecido, no-
• Campo de Férias.
meadamente pela comunicação social.
• Bolsas e Prémios de Estudo.
Apresentam-se exemplos de actividades promovidas
• Biblioteca e Videoteca.
pelas Associações em 2009:
• Diversos acordos de redução do custo dos bilhetes em
espectáculos.
Actividade de Pedestrianismo - ADEFACEC, Portugal
79
2009 Relatório de Sustentabilidade
b. Estratégias Externas de Desenvolvimento
Política de Apoios à Comunidade
Em 2009, deram-se passos no sentido de clarificar e formalizar a Política de Apoios à Comunidade. Esta Política
Política de Responsabilidade Social
define as bases da decisão de apoiar propostas que in-
No âmbito da sua estratégia de Sustentabilidade, a
cluem a atribuição de patrocínios, donativos e quotiza-
Efacec define uma política de apoio mecenático so-
ções solidárias.
cial, cultural, tecnológico e desportivo, que privilegia
Deste modo, ao longo do ano, a Efacec concedeu apoios
os seguintes critérios:
respondendo a um elevado número de propostas.
• Potencial da causa proposta em termos do im-
Em relação aos Colaboradores, merece destaque o facto
pacto social e/ou grau de alinhamento com as
de 130 terem participado em 2009 na iniciativa
actividades da Efacec.
“Ser
Solidário”, com o seu apoio financeiro directo e o qual
• Credibilidade da instituição promotora.
será complementado com um donativo da Efacec. O
• Solidez e qualidade da proposta.
montante apurado destina-se a uma instituição de so-
• Proximidade da instituição ou do local de inter-
lidariedade social, que é escolhida por votação destes
venção em relação às operações da Efacec.
colaboradores, no início de cada ano seguinte ao da colecta.
Acção de Junior Achievement realizada pela Efacec em Leça do Balio - Portugal
80
Apoios concedidos pela Efacec em 2009
Tipo
Apoio Cultural
Item
Causa apoiada
Beneficiário
Quotização
Promoção da cultura
Fundação de Serralves
Donativo
Promoção da cultura
Centro Nacional de Cultura
Patrocínio
Feira Nacional de Agricultura
Centro Nacional de Exposições
Quotização
Programa nacional de aprendizagem social
Junior Achievement Portugal
Donativo
Instituições de carácter social
Instituições do programa Ser Solidário
Donativo
Concretização de sonhos de crianças com doença grave
Projecto Terra dos Sonhos
Donativo
Instituição de carácter social
Lar Evangélico Português
Donativo
Aprendizagem social
Escola Sec. António Nobre
Donativo
Festas do 4 de Julho
Springfiel City Council
Quotização
Instituição de utilidade pública
Bombeiros da Maia
Donativo
Festas de Natal
Junta de Freguesia de Carnaxide
Quotização
Competitividade nacional
Fórum para a Competividade
Patrocínio
Programa Challenge to Learn
Instituto Superior Técnico
Quotização
Promoção da sustentabilidade
BCSD Portugal
Patrocínio
Seminário Energia e Inovação
Associação Portuguesa de Energia
Patrocínio
Conferência anual
BCSD Portugal
Patrocínio
Diversas conferências
Centro de Estudos Internacionais
Apoio
Patrocínio
Simpósio Hyceltec 2009
UTAD
Tecnológico
Donativo
Criação da Fundação AEP
Fundação AEP
Patrocínio
Congresso anual
APLOG
Patrocínio
Seminário sobre o Ciclo Urbano da Água
Patrocínio
Congresso Anual de Manutenção
Patrocínio
Seminário de Gestão de Resíduos
Apoio Social
Associação Portuguesa de Distribuidores
de Água
Associação Portuguesa de Manutenção
Industrial
APEMETA
Destaca-se ainda que durante 2009, no âmbito do pro-
horário laboral para ajudar crianças do 9º ano no seu
grama Criar Sorrisos, os Colaboradores doaram regu-
primeiro contacto com conceitos associados ao trabalho
larmente uma grande quantidade de bens, que foram
(ética, valores, economia familiar, empreendorismo, ci-
entregues a seis instituições de solidariedade com extre-
dadania e carreiras). A Efacec participou ainda no pro-
mas carências.
grama Braço Direito, da mesma associação. Neste programa, um aluno acompanha um Colaborador durante
Releva-se ainda que, em Setembro, cerca de 40
um dia inteiro, no sentido se aperceber das suas activi-
Colaboradores da Efacec aproveitaram a recolha habitual
dades quotidianas.
de sangue para dar uma amostra para registo na base de
dados de doadores de medula óssea.
A Efacec é também parceiro do projecto Porto do Futuro.
Nesta qualidade está representada na Assembleia-geral
Em 2009, a Efacec voltou a colaborar com a Associação
do Agrupamento de Escolas da Areosa.
Aprender a Empreender (filial portuguesa da Junior
Achivement da qual a Efacec é membro apoiante), cedendo cinco voluntários para a realização do programa
Economia para o Sucesso em Leça do Balio. Neste programa, os Colaboradores Efacec disponibilizaram-se em
81
2009 Relatório de Sustentabilidade
Posições, Políticas e Intervenções públicas
Os diversos órgãos de comunicação social têm frequen-
Em Novembro, Ana Cristina Lança partilhou a experi-
temente publicado notícias relativas às actividades da
ência da Efacec na área dos sistemas de avaliação de
Efacec. Entre essas notícias, foram expressas 24 políticas
desempenho com os participantes do 34º Colóquio da
e 12 posições oficiais. Em 21 delas, a Efacec apresen-
Qualidade. Este Colóquio teve também a participação de
tava-se em conjunto com outras entidades ou parceiros.
Pedro Esquivel na sua organização e também na mode-
A Efacec colabora sempre que possível participando em
ração de mesas redondas.
eventos públicos para os quais é convidada. Essas parti-
O The Lisbon MBA é um programa conjunto da Faculdade
cipações são em grande número e envolvem a cedência
de Economia da Universidade Nova de Lisboa e da
dos seus profissionais, que partilham os conhecimentos
Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da
e as experiências da Efacec. Seguidamente indicamos al-
Universidade Católica Portuguesa, em colaboração com
guns exemplos.
o MIT Sloan School of Management. No âmbito deste
O Dr. Luis Filipe Pereira, participou numa das conferências organizadas pela Caixa Gerla de Depósitos e pelo
Diário Económico, realizada no Salão Nobre da Câmara
Municipal de Paços de Ferreiras, destacando a necessidade das PMEs apostarem nos mercados externos e a
importância que os recursos humanos têm nos processos
de internacionalização. O Dr. Luis Filipe participou ainda
no painel “Desafios Nacionais” da Conferência Anual do
BCSD Portugal, “Alterações Climáticas Hoje e Amanhã)
realizada em Junho.
programa, realizou-se, entre 17 e 18 de Novembro, em
Lisboa, o evento anual Business Case Competition, com
o apoio da Efacec. O Business Case Competition oferece
aos alunos do The Lisbon MBA a oportunidade de resolver um caso real proposto pela empresa num ambiente
de competição. O caso surge no âmbito da estratégia de
internacionalização da Efacec. Após o estudo da documentação científica e técnica, os alunos trabalharam em
grupo durante 24 horas para depois apresentar a sua
análise estratégica e recomendações. Esta iniciativa vem
reforçar a importância de uma cultura de inovação e liga-
Em Março, Jorge Guerra, Director da Unidade de Mercado
ção entre o mundo universitário e as empresas, um dos
dos Estados Unidos, interveio na Câmara de Comércio de
pilares de método de ensino do The Lisbon MBA.
Rincon partilhando com um grande números de interessados, os vários aspectos do projecto de Effingham.
Participação da Efacec na maratona 24 Horas de Gestão - Portugal
82
Em Novembro, a Efacec participou na maratona 24 Horas
Parcerias: Universidade do Minho
de Gestão, evento organizado pela SFORI com o apoio
do BCSD Portugal, em que os participantes (estudantes)
A Efacec mantém um protocolo de cooperação com
são obrigados a resolver desafios de gestão durante um
a Universidade do Minho que abrange actividades de
dia. A Efacec fez uma apresentação sobre sustentabilida-
IDI, formação avançada e recrutamento de Recursos
de e colocou um desafio na mesma área. Este evento já
Humanos. Com o intuito de operacionalizar o protoco-
foi galardoado com o prémio “Melhor Evento Português
lo,
de Motivação e Incentivo”.
Guimarães, uma acção designada por “Dia Efacec na
decorreu em Março na Escola de Engenharia, em
Universidade do Minho”, que incluiu as seguintes actividades e objectivos:
Movimento Associativo
• Sessões de apresentação “Efacec a Global Company”
A Efacec mantém um grande número de relações com
• Mostra tecnológica
associações empresariais e outras entidades da comu-
• Exposição de fotografia “Efacec com Arte”
nidade, participando através das quotizações, suas ini-
• Jobshop (com o objectivo de recolher candidaturas
para futuros estágios ou oportunidades de recrutamento)
ciativas e na sua gestão quando se considera adequado.
• Sessões de trabalho de IDI (com o objectivo de detectar áreas em que, nos domínios dos temas definidos pela Efacec, a UM disponha de competências e
esteja interessada em desenvolvê-las em conjunto,
no sentido da sua aplicação)
Relações Associativas
Tipo de entidade
Associações empresariais
Nº de entidades às
quais a Efacec está
associada
49
Associações culturais
2
Associações de solidariedade
1
Câmaras de Comércio
8
Bombeiros (ligas, federação
e corporações)
6
Foram identificados seis temas de interesse comum:
Materiais
e
Polímeros;
Materiais
electroisolantes,
Sistemas de Accionamento; Acústica e Ruído, Sistemas
de Gestão de Infra-estruturas, Sistemas de Integração de
Energia nas áreas da produção, microgeração e interface
com a rede eléctrica, Conversão de Energia (Produção e
Sistemas) e Actividade Aeroespacial.
Participação em Órgãos de Gestão de Associações
Parcerias: Instituto Superior Técnico
Através dos seus Colaboradores, a Efacec tem participado
na gestão de um grande número de associações, das
quais são exemplos:
A Efacec marcou de novo a sua presença na Jobshop do
Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST). Esta partici-
•
AEP – Associação Empresarial de Portugal
•
APGEI - Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia
Industrial
•
PROFORUM – Associação para o Desenvolvimento da
Engenharia
•
COTEC - Associação Empresarial para a Inovação
•
APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade
•
JAP - Associação Aprender a Empreender – Junior
Achievement Portugal
•
APEMETA – Associação Portuguesa de Empresas e
Tecnologias Ambientais
•
ANIMEE – Associação Portuguesa das Empresas do
Sector Eléctrico e Electrónico
•
CIP – Confederação da Indústria Portuguesa
•
AIPOR – Associação dos Instaladores de Portugal
Credível e com Renome”. O stand da Efacec teve bastan-
•
ITS Portugal – Intelligent Transportation System
te adesão por parte dos visitantes, tendo sido considera-
•
WEC – Wave Energy Center
do por estes, bem elaborado, claro, completo, aliciante,
pação serviu uma vez mais, para divulgar o grupo Efacec
e, de uma forma mais aprofundada, a UN Automação,
assim como consolidar a base de dados de candidaturas.
A maioria dos alunos inscritos ainda se encontra a frequentar o curso no IST e uma parte manifestou um grande interesse em realizar estágios na Efacec. A análise
de conteúdo das apreciações dos alunos relativamente à
Empresa demonstrou que as características mais associadas à Efacec são a de uma “Empresa Dinâmica e em
Crescimento”, de uma “Boa Oportunidade de Emprego”,
com “Representação Internacional” e uma “Empresa
permitindo melhorar o conhecimento acerca da Empresa.
83
2009 Relatório de Sustentabilidade
Sessão de apresentação da Efacec - Universidade do Minho, Portugal
Parcerias: Faculdade de Engenharia e
Instituto Superior de Engenharia do
Porto
No âmbito de um projecto da Unidade de Automação
Porto, sobre o tema: “Inovação e Desenvolvimento:
de aproximação às instituições de Ensino Superior,
Uma Perspectiva de Gestão de Projectos e de Recursos
foram realizadas duas acções, com a FEUP (Faculdade
Humanos”. A sessão contou com a participação dos alu-
de Engenharia da Universidade do Porto) e com o ISEP
nos do curso de Mestrado em Engenharia Informática e
(Instituto Superior de Engenharia do Porto), que conta-
Computação, bem como de diversos professores e inves-
ram com a colaboração da área de Gestão Estratégica
tigadores convidados.
de RH.
No dia 22 de Maio, a Unidade de Automação voltou a par-
O objectivo foi, durante uma aula de engenharia infor-
ticipar numa aula, no ISEP, sobre o tema “Soluções Web
mática, apresentar a Efacec e a Unidade de Automação,
com integração de gráficos vectoriais”. A sessão contou
bem como apresentar um tema específico do interesse
com a participação dos alunos dos cursos de Engenharia
dos alunos, a par de lhes apresentar as oportunidades
Electrotécnica e de Computadores e de Engenharia
que a Unidade oferece em termos de emprego. Procurou-
Informática, bem como de diversos professores e inves-
se também obter os contactos dos alunos, bem como
tigadores convidados.
a sua opinião, quer da nossa prestação durante a aula,
quer do conhecimento que tinham da Efacec, e em concreto, da Unidade de Automação.
Em Abril, colaboradores da Efacec participaram numa
aula, na Faculdade de Enegenharia da Universidade do
84
Parcerias: Rede de Competências em
Tecnologias de Energias Renováveis
Durante o ano de 2009 a Unidade de Renováveis foi uma
prestação de serviços e execução de projectos de ino-
das entidades fundadoras da rede de competências TER
vação e desenvolvimento e vocação para promover um
(Associação Rede de Competência em Tecnologias de
cluster nacional na sua área de actividade.
Energias Renováveis). A TER é uma associação científica
A Efacec participa também no projecto GreenIslands que
e técnica sem fins lucrativos que tem por objectivo o exer-
tem por objectivo a concepção e implementação de um
cício da actividade de investigação e desenvolvimento e
sistema energético inovador com grande incorporação
inovação no domínio da ciência e tecnologia das energias
de energias renováveis, gestão eficiente do consumo de
renováveis, bem como o desenvolvimento de soluções
energia, implementação de redes energéticas inteligen-
nesse domínio, com base na produção primária de co-
tes e introdução de veículos eléctricos, desenvolvendo
nhecimento, tendo em consideração o critério interesse
uma metodologia integrada que responda aos novos de-
da indústria nacional e a sua real capacidade de valori-
safios para a definição de um novo paradigma de sis-
zação quer nacional quer internacional das tecnologias,
temas energéticos. Esta metodologia focar-se-á assim
produtos e processos desenvolvidos bem como a exis-
na análise da viabilidade técnica, económica e social da
tência de competências técnicas e científicas de base em
implementação de projectos na Região Autónoma dos
Portugal. A TER foi fundada por um grupo de empresas
Açores.
e de universidades portuguesas que incluem a AUTOSIL,
a CIN, a CUF, a SONAE e bem como as Universidades do
Finalmente,
em
2009,
a
Efacec
associou-se
à
Porto, Minho, Coimbra e Universidade Nova.
Produtech (Associação para as Tecnologias de Produção
Sustentável), que visa a implementação de estratégias e
iniciativas de eficiência colectiva que visem a inovação, a
qualificação e a modernização das empresas produtoras
Parcerias: Pólos de Competitividade
e utilizadoras de tecnologias para a produção, fomentanA Efacec integra o núcleo dos associados fundadores do
do, de uma forma sustentada, a sua competitividade glo-
Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia que
bal. Os projectos resultantes desta participação deverão
são empresas líderes no sector da energia em Portugal
ter início em 2010.
(EDP, Efacec, Galp Energia e Martifer) e o Programa
MIT Portugal. Simultaneamente, o MIT Portugal irá representar as entidades do sistema científico-tecnológico
nacional, nomeadamente Universidades e Centros de
Investigação, estando já envolvidas no MIT Portugal
cerca de 20 entidades do referido sistema. Estas entidades pretendem dinamizar a criação de redes de inovação
orientadas ao desenvolvimento de projectos de elevado
mérito tecnológico e com forte orientação e visibilidade
internacional, através de parcerias integradas entre empresas e instituições de I&DT, de ensino superior e de
formação profissional.
As fileiras identificadas no âmbito do enquadramento anterior, são: Energias offshore; Energia solar; Redes avançadas; Mobilidade sustentável ;e Eficiência energética.
Em cada fileira existem projectos-âncora entre os quais o
Instituto de Energia Offshore, fazendo a Efacec parte da
Comissão Instaladora, que deverá constituir-se como um
centro de competências de referência internacional na
área da engenharia e tecnologia offshore. Em particular
na vertente da energia renovável marinha, deve desenvolver o potencial para competir internacionalmente na
85
2009 Relatório de Sustentabilidade
ANEXOS
1. Desempenhos Económicos
Indicadores Económicos (K€)
Item
Indicador
Valor Económico Gerado
Volume de negócios
Vendas Líquidas + Prestação de Serviços
Proveitos Financeiros - juros obtidos
Proveitos financeiros
Dividendos recebidos de participadas
2008
reexpresso (1)
2009
443.446
647.131
813.438
440.323
642.034
808.877
343
3.034
2.765
900
725
443
1.098
816
1.165
Todos
601
388
376
Mais valia líquida na alienação de imobilizado corpóreo
156
124
185
Ganhos em empresas do grupo e associadas
Proveitos suplementares
2007
Ganhos em imobilizado
Mais valia líquida na alienação de inv. financeiro
26
8
-373
455.625
671.635
809.944
204.802
301.829
348.301
FSE`s - subcontratos
64.377
65.852
121.004
FSE`s - trabalhos especializados
25.291
77.767
68.407
FSE`s - outros (3)
43.344
71.700
90.670
Amortizações (3)
7.987
8.412
11.629
Outros Operacionais (3)
1.012
3.714
1.173
79.233
99.543
98.674
Valor Económico Distribuído
CMVMC (2)
Custos operacionais
Salários e encargos obrigatórios (3)(4)
Custos com pessoal
Pagamentos a financiadores
Benefícios (subs. a associações/ prémios) (3) (4)
nd
nd
23.375
Formação
nd
nd
515
19.917
19.255
19.391
3.050
10.373
15.392
589
1.467
1.704
Dividendos pagos a accionistas
Custos financeiros - juros pagos
Impostos
Pagamentos ao Estado
Investimentos na comunidade
Imposto sobre o rendimento
3.937
10.834
8.406
Multas
32
274
458
Donativos
53
51
45
Quotizações voluntárias
nd
144
195
nd
419
604
-12.179
-24.504
3.494
Patrocínios e comparticipações (com e sem
contrapartidas) (5)
Valor Económico Acumulado
Seguros (Saúde, Ac. pessoais, Vida)
Cobertura das Obrigações
Subsídios receb. e Incentivos
892
1.902
2.244
Contribuições para a Seg. Social
21.560
14.950
18.198
Total
22.453
16.852
20.442
Subsídios à exploração
131
78
175
Subsídios ao investimento
865
336
2.430
0
0
0
996
414
2.605
Outros
Total
(1) As contas de 2008 tiveram de ser reexpressas devido a perdas em projectos de engenharia no Brasil.
(2) Em 2009, o valor apresentado inclui a totalidade dos Custos com Matérias Vendidas e Matérias e o valor referente a Ajustamentos de proveitos e custos
operacionais intragrupo.
(3) Em 2009, não se incluem os custos relativos a Formação
(4) Nos anos 2007 e 2008 o valor apresentado diz respeito à totalidade dos Custos com Pessoal. Em 2009 esses custos foram divididos por duas rubricas em
função da sua natureza: Salários e Encargos Obrigatórios e Benefícios (subs. a associações/ prémios).
(5) Alterado o valor de 2008 de forma a incluir apoios anteriormente classificados noutras rubricas.
86
2. Desempenhos Ambientais
Indicadores Ambientais
Item
Indicador
Unid.s
Consumo Chapa Magnética
Reciclagem Chapa Magnética
Consumo Cobre
Reciclagem Cobre
Consumo Óleo
Reciclagem Óleo
Materiais
Pólo
2007
2008
2009
Ton
Arroteia
5956
8552
%
Arroteia
20
20
7683
20
Ton
Arroteia
3027
3718
3458
%
Arroteia
nd
0
0
Ton
Arroteia
5051
10610
5433
%
Arroteia
0
0
0
Arroteia (1)
5150
5076
3246
18792
Consumo Emb. Plástico
Maia (2)
3055
18859
Arroteia (1)
1120
1795
1610
Maia (2)
6721
6891
4807
149727
352395
404709
61255
69258
74688
Consumo Emb. Papel/Cartão
Kg
Arroteia (1)
Consumo Emb. Madeira
Maia (2)
Arroteia (1)
270
57
0
Maia (2)
3855
2094
15914
Arroteia
22158
25022
27622
Consumo Emb. Outros
Consumo Energia Térmica (gás natural) (3)
4519
3823
6145
Nacional
Maia
26677
28845
33767
Consumo Energia Térmica (gasolina)
Nacional (4)
10359
8927
7623
Consumo Energia Térmica (gasóleo)
Nacional (5)
14162
77877
46732
Arroteia (6)
48565
56800
62985
Maia (6) (7)
6617
10301
9982
Consumo de Energia Eléctrica
Carnaxide (6)
Energia
GJ
Consumo indirecto de carvão
Nacional
Nacional (8)
3644
3781
4242
58826
70882
77209
nd
nd
56042
5212
Consumo indirecto de fuelóleo
Nacional (8)
nd
nd
Consumo indirecto de gasóleo
Nacional (8)
nd
nd
128
Consumo indirecto de gás natural
Nacional (8)
nd
nd
41622
Consumo de resíduos florestais
Nacional (8)
nd
nd
312
Consumo de outras energias primárias
Nacional (8)
nd
nd
6190
Total
nd
nd
109505
Produção Renovável
Total
Arroteia
Maia
25
14
16
6528
31834
38475
13219
10630
8697
Consumo de Água - Rede Pública
Água
m3
Consumo de Água - Furos
Carnaxide (15)
11617
13975
9975
Nacional
31364
56439
57147
Arroteia
37954
0
0
Maia
Fontes Hídricas Afectadas
Água Reutilizada/Reciclada
6115
8776
5430
Nacional
44069
8776
5430
Nacional
0
0
0
Nacional
0
0
0
Efluentes
Descarga de Água
m2
Arroteia
982
332
1258
Biodiversidade
Área Protegida (ou adjacente)
m2
Nacional
0
0
0
Arroteia (9)
Directas - uso de Gás Natural
Emissões
TonCO2e
1243
1404
1550
Maia (9)
254
214
345
Nacional
1895
1626
1618
Directas - uso de Gasolina
Nacional (9)
717
612
523
Directas - uso de Gasóleo
Nacional (9)
1050
5208
3463
87
2009 Relatório de Sustentabilidade
Arroteia (10)
Indirectas - uso de Electricidade
5828
6018
6591
Maia (10)
794
1090
1045
Carnaxide (10)
437
401
444
Nacional
7059
7501
8080
Arroteia (11)
1687
2941
1646
2
nd
41
510
25444
21426
52
87
33
1450
1637
2158
62
nd
105
1387
62
76
7
nd
5
5222
2824
3514
11
9
70
130
47
120
2
26
3
nd
12
6
TonCO2e
CO
Maia (12)
Emissões
Arroteia (11)
COVs
Maia (12)
Arroteia (11)
Kg
NOx
Maia (12)
Arroteia (11)
SO2
Maia (12)
Arroteia (11)
Partículas
Maia (12)
Arroteia
Maia (13)
Eliminados Perigosos
Carnaxide (14)
Nacional
132
85
129
Arroteia
587
859
530
4902
333
130
nd
9
13
Nacional
5489
2748
673
Arroteia
717
905
650
4904
359
132
nd
21
20
Nacional
5621
1286
802
Arroteia
232
306
417
2
1
6
Maia (13)
Eliminados Não Perigosos
Carnaxide (14)
Maia (13)
Eliminados
Carnaxide (14)
Resíduos
Ton
Maia (13)
Valorizados Perigosos
Carnaxide (14)
nd
5
7
Nacional
234
312
430
Arroteia
378
825
1992
Maia (13)
142
2407
245
Valorizados Não Perigosos
Carnaxide (14)
nd
65
45
Nacional
520
3297
2282
Arroteia
610
1131
2410
Maia (13)
144
2408
252
Valorizados
Carnaxide (14)
Nacional
nd
70
53
754
3609
2715
(1)
A partir de 2008, o consumo de embalagens na Arroteia passa a referir-se às Unidades de AMT e DT. Em 2007 referia-se apenas ao AMT.
(2)
A partir de 2008, o consumo de embalagens na Maia passa a incluir as Unidades Transportes, Renováveis, Ambiente e Logística.
(3)
Factor de conversão: 38,74/10³Nm³.
(4)
Factores de conversão: 750 kg/m³ ; PCI – 44,77 GJ/ton; a partir de 2008, o consumo de gasolina passa a abranger outras deslocações de serviço, para além
dos consumos referentes a projectos.
(5)
Factores de conversão: 845 kg/m³ ; PCI – 43,31 GJ/ton; a partir de 2008, o consumo de gasóleo passa a abranger outras deslocações de serviço, para além
dos consumos referentes a projectos; a partir de 2008, foi adicionado o consumo das novas empresas da Efacec (BCI, ATM), o que corresponde à soma dos
consumos das Unidades Manutenção e de Engenharia.
(6)
Factor de conversão: 1kWh=0,0036GJ.
(7)
A partir de 2008, o consumo de energia eléctrica da Maia passa a incluir as Unidades Transportes, Renováveis, Ambiente, Automação e Logística.
(8)
Cálculos a partir dos dados publicados pelo grupo EDP referentes a 2008.
(9)
Factores de conversão de acordo com a tabela de valores de poder calorífico inferior e de factor de emissão de Co2 utilizados no inventário nacional de gases
com efeito de estufa publicado em 2008.
(10) Factor de emissão de electricidade - 376,7 g CO2/ kWh (obtido a partir dos dados da EDP, referentes aos primeiros nove meses de 2009).
(11) Em 2007, os valores de emissão foram estimados.
(12) Em 2008, a caldeira do pólo da Maia teve um funcionamento inferior a 500 horas, pelo que não foram efectuadas medições de emissões.
(13) A partir de 2008, é adicionada a produção de resíduos nas Unidades Ambiente (pólo Maia e explorações), Transportes (pólo Maia e obras), Logística (pólo da
Maia), ASE (pólo da Maia), REN (pólo da Maia) e Manutenção (actividades realizadas no pólo da Maia e zona Norte).
(14) A partir de 2008 é adicionada a produção de resíduos das novas empresas da Efacec (BCI, ATM), o que corresponde à soma dos consumos das Unidades
Manutenção e de Engenharia.
(15) Inclui consumo do armazém da R. do Proletariado.
88
3. Desempenhos Sociais
Indicadores Sociais
Item
Indicador
Unidade
Âmbito
2007
2008
2009
1968
2007
2074
503
714
869
5
5
5
2468
2715
2946
8
11
2
Arroteia
957
1060
1177
Maia
669
777
841
Colab.s Permanentes/Efectivos
Colab.s Contractos a Termo
Nacional
Administradores Executivos
Colab.s Tempo inteiro
Nacional
Colab.s Part-time
Emprego (1)
Colaboradores
#Colab.s
Carnaxide
850
889
930
2476
2726
2948
988
1247
1617
3464
3973
4565
37
59
46
49
48
45
14
19
17
20
36
29
114
152
126
6
10
11
Total
120
162
137
Nacional
Colab.s Internacionais (vinc.local)
Subsidiárias
Colaboradores
Global
Saídas Colab.s <30 anos
Saídas Colab.s 30 - 39 anos
Nacional
Saídas Colab.s 40 - 49 anos
Turnover (1)
Saídas Colab.s >50 anos
#Colab.s
Saídas Colab.s Homens
Nacional
Saídas Colab.s Mulheres
Absentismo
Taxa de Rotatividade
%
Nacional
4,8
5,9
4,6
Taxa de Absentismo
%
Nacional
nd
3,2
3,3
%
Nacional
nd
nd
19
Dias
Nacional
15
15
15
Colab. sindicalizados (1)
Rel. Laborais
Prazo para notif. alterações
Índice de Frequência (2)
Índice de Gravidade (3)
-
Índice de Incidência (4)
Arroteia
Índice de Duração (5)
Índice de Frequência (2)
Índice de Gravidade (3)
-
Índice de Incidência (4)
Maia
Índice de Duração (5)
Índice de Frequência (2)
Índice de Gravidade (3)
Segurança
-
Índice de Incidência (4)
Carnaxide
80
58
52
800
600
922
167
120
104
7
4
4
13
13
7
100
100
254
24
26
14
5
7
12
17
23
19
4100
400
657
34
64
37
Índice de Duração (5)
12
5
23
Índice de Frequência (2)
40
34
28
2100
400
643
80
64
56
21
5
9
Índice de Gravidade (3)
-
Índice de Incidência (4)
Nacional
Índice de Duração (5)
Doenças Ocupacionais (6)
#Colab.s
Nacional
0
4
11
Óbitos
#Colab.s
Nacional
2
0
0
%
Nacional
40
50
47
#H. Colab.
Nacional
5943
8175
10867
Colaboradores representados em comissão
de segurança
Formação em Segurança
89
2009 Relatório de Sustentabilidade
# Horas
Directores
Quadros
Acções de Formação
Formação
#H/ Colab.
Média de Formação
D. Humanos
3085
3387
5307
16799
15843
23001
Chefias
1104
1693
3008
Administ.
1717
888
3756
Técnicos
6861
5282
12602
Produção
6771
4609
9539
Nacional
36336
31700
57213
Directores
21
19
26
Quadros
27
22
28
Chefias
8
9
16
Administ.
12
5
22
Técnicos
16
11
24
Produção
7
5
9
Global
Casos de Discriminação
#
0
0
0
Operações c/ risco lib. assoc.
#
0
0
0
Operações c/ risco trab. inf.
#
0
0
0
Operações c/ risco trab. forc.
#
0
0
0
(1) Os números de Colaboradores referem-se à situação em 31 de Dezembro.
(2) Indice de Frequência = n.º de acidentes com baixa/ (n.º de horas Homem trabalhadas) x 10^6.
(3) Indice de Gravidade = n.º de dias (úteis) perdidos/ n.º de horas Homem trabalhadas x 10^6.
(4) Indice de Incidência = n.º de acidentes com baixa/ (n.º médio de trabalhadores) x 10^3.
(5) Indice de Duração = n.º de dias (úteis) perdidos/ n.º de Acidentes.
(6) Em 2009 foram feitas 11 participações ao Centro Nacional de Protecção contra Riscos Profissionais (CNPRP). Até ao final de 2009 não tinha sido confirmado
nenhum caso como doença ocupacional. Os números referentes a 2007 e 2008 foram corrigidos no sentido de reflectir o número de casos confirmados.
4. Outros Desempenhos
Outros Indicadores
Item
Indicador
Unid.
Posições e politicas públicas
Posições e Políticas em órgãos de
comunicação social
Comportamento anti-competitivo
Acções legais
Reclamações de Não
Relativas a requisitos de segurança
Conformidade de Produtos,
Relativas a requisitos de
Serviços e Soluções
etiquetagem ou informação de
Marketing
Relativas a não-privacidade com
informações do cliente
90
Âmbito
2007
2008
2009
#
Global
26
15
36
#
Global
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
#
Nacional
5. Índice GRI
GRI
1. ESTRATÉGIA E ANÁLISE
Página
1.1
Mensagem do Presidente
1.2
Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades
6-11
26-27; 31
2. PERFIL ORGANIZACIONAL
2.1
Nome da organização
2.2
Principais marcas, produtos e/ou serviços
13
2.3
Estrutura operacional da organização
13
2.4
Localização da sede da organização
13
2.5
Países em que a organização opera
13-15
2.6
Tipo e natureza jurídica da organização
2.7
Mercados servidos
13-15
2.8
Dimensão da organização
13-15
2.9
Mudanças significativas realizadas
2.10
Prémios/reconhecimentos recebidos
13-15
13
12, RC35
28-29
3. PARÂMETROS DO RELATÓRIO
Perfil do Relatório
3.1
Período a que se referem as informações
12
3.2
Data do relatório mais recente
12
3.3
Ciclo de reporte
12
3.4
Contactos para questões relacionadas com o relatório ou o seu conteúdo
12
Âmbito e Limites do Relatório
3.5
Processo para a definição do conteúdo do relatório
12
3.6
Limites do relatório
12
3.7
Outras limitações de âmbito específico
12
Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias,
3.8
instalações arrendadas, operações subcontratadas e outras organizações que possam
12
afectar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações
3.9
3.10
3.11
Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos
86; 88; 90
Explicação da natureza e das consequências de qualquer reformulação de informações
contidas em relatórios anteriores
Mudanças significativas em comparação com anos anteriores
12
12; 19
Índice de Conteúdo do GRI
3.12
Tabela que identifica a localização de cada elemento do relatório da GRI
91-96
Verificação
3.13
Políticas e procedimentos actuais existentes para fornecer verificações externas do
relatório
12
4. GOVERNAÇÃO
4.1
4.2
4.3
4.4
Estrutura de Governação
16-17
Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governação também seja um director
executivo (e suas funções dentro da administração da organização)
Declaração do número de membros independentes ou não-executivos
18
18; RC21
Mecanismos que permitem aos accionistas e trabalhadores fazerem recomendações ao mais
alto orgão de governação
22-23
Relação entre remuneração dos membros do mais alto órgão de governação, diretoria
4.5
executiva e demais executivos e o desempenho da organização (incluindo desempenho
18
social e ambiental)
91
2009 Relatório de Sustentabilidade
4.6
Processos em vigor no mais alto órgão de governação para assegurar que conflitos de
interesse sejam evitados
21; RG16
Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto
4.7
órgão de governanção para definir a estratégia da organização para questões relacionadas
18
com temas económicos, ambientais e sociais
4.8
Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o
desempenho económico, ambiental e social, assim como o estado de sua implementação
21; 25
Procedimentos do mais alto órgão de governação para supervisionar a identificação e gestão
4.9
por parte da organização do desempenho económico, ambiental e social, incluindo riscos e
18-20; 26-27;
oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas
30-31
internacionalmente, códigos de conduta e princípios
4.10
Processos para a auto-avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança,
especialmente com respeito ao desempenho económico, ambiental e social
18-20; 30-31
Compromissos com Iniciativas Externas
4.11
4.12
4.13
Explicação sobre como o princípio de precaução é tratado pela organização
Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de carácter económico,
ambiental e social que a organização subscreve ou endosse
Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/
internacionais de defesa
19-20; 26-27
30
83-85
Participação das Partes Interessadas
4.14
Lista das principais partes interessadas da organização
4.15
Base para identificação e selecção das principais partes interessadas
4.16
Formas de consulta às partes interessadas
4.17
22
23
22-25
Principais questões e preocupações apontadas pelos interessados como resultado da
consulta, e como a organização responde a estas questões e preocupações
25
DESEMPENHO ECONÓMICO
Forma de gestão
20; 30-31; 33; 75
ASPECTO: DESEMPENHO ECONÓMICO
EC1*
EC2
Valor económico directo gerado e distribuído
86
Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as actividades da organização,
devido às alterações climáticas
26-27
EC3*
Cobertura das obrigações em matéria de plano de beneficios da organização
86
EC4*
Beneficios financeiros significativos, recebidos pelo governo
86
EC5
Variação da proporção do salário mais baixo comparado com o salário mínimo local
nd
EC6
Política, práticas, e proporção das despesas em fornecedores locais
nd
EC7
Procedimentos para contratação local e proporção de membros da gestão de topo recrutados
na comunidade local, em unidades operacionais importantes
nd
ASPECTO: IMPACTES ECONÓMICOS INDIRECTOS
Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestruturas e serviços fornecidos,
EC8
essencialmente para benefício público através de compromisso comercial em géneros ou
80-81
sem fins lucrativos
EC9
Identificação e descrição de impactes económicos indirectos significativos, incluindo a
extensão dos impactes
92
nd
Forma de gestão
20; 30-31; 45; 75
ASPECTO: MATERIAIS
EN1*
Consumo de materiais por peso ou volume
87
EN2*
Materiais utilizados que são resíduos reciclados de fontes externas
87
ASPECTO: ENERGIA
EN3*
Consumo directo de energia, segmentado por fonte primária
87
EN4*
Consumo indirecto de energia, segmentado por fonte primária
87
EN5
Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência
56
Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem
EN6
energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante
46-51; 54-56
dessas iniciativas
EN7
Iniciativas para redução do consumo indirecto de energia e a redução alcançada
nd
ASPECTO: ÁGUA
EN8*
EN9
EN10
Consumo total de água, segmentado por fonte
87
Fontes de água significativamente afectados pelas captações de água
87
Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada
87
ASPECTO: BIODIVERSIDADE
EN11
EN12
EN13
EN14
EN15
Localização e áreas das terras pertencentes à organização, arrendadas ou por ela geridas,
em áreas protegidas e em áreas ricas em biodiversidade, exteriores às áreas protegidas
Impactes significativos das actividades, produtos e serviços da organização na biodiversidade
em áreas protegidas e em áreas ricas em biodiversidade exteriores às áreas protegidas
Habitats protegidos ou restaurados
87
nd
nd
Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão dos impactes na
biodiversidade
Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com
habitats em áreas afectadas por operações, descriminadas por nível de risco de extinção
nd
nd
ASPECTO: EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS
EN16*
Total de emissões de gases com efeito de estufa, directas e indirectas
87-88
EN17
Outras emissões indirectas de gases com efeito de estufa relevantes
nd
EN18
Iniciativas de redução das emissões de gases com efeito de estufa e a redução alcançada
88
EN19
Emissões de substâncias destruidoras de ozono
nd
NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas
88
EN20*
EN21
Total de efluentes líquidos produzidos, por qualidade e por destino
57; 87
EN22*
Total de resíduos produzidos, por tipo e por método de tratamento
88
Número e volume total de derrames significativos
nd
EN23
Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados
EN24
perigosos nos termos da Convençao da Basileia - Anexos I, II, III e VIII, e percentagem de
na
carregamentos de resíduos transportados internacionalmente
EN25
Identificação, tamanho, estado de protecção, e valor da biodiversidade das fontes de água
(e respectivos ecossistemas ou habitats) significativamente afectadas
nd
ASPECTO: PRODUTOS E SERVIÇOS
EN26
Impactes ambientais dos produtos e serviços da organização
46-55
EN27
Percentagem recuperada dos produtos vendidos e das suas respectivas embalagens
52-53
ASPECTO: CONFORMIDADE
EN28
Valor monetário de multas significativas e o número total de sanções não-monetárias,
pelo não cumprimento das leis e regulações ambientais
93
nd
2009 Relatório de Sustentabilidade
ASPECTO: TRANSPORTE
EN29
Impactes ambientais significativos do tranporte de produtos e outros bens e materiais
nd
ASPECTO: GERAL
EN30
Total de custos e investimentos com a protecção ambiental, por tipo
PRÁTICAS LABORAIS E TRABALHO DECENTE
Forma de gestão
nd
Página
20; 30-31; 69; 75
ASPECTO: EMPREGO
LA1*
LA2*
LA3
Mão-de-obra total por tipo de emprego (tempo integral ou parcial), tipo de contrato de
trabalho (integral ou parcial) e por região
Taxa de rotatividade por faixa etária, género e região
Benefícios para os colaboradores a tempo integral, que não são atribuidos aos colaboradores
temporários ou a tempo parcial
70-71; 89
89
70
ASPECTO: TRABALHO/RELAÇÕES DE GESTÃO
LA4*
LA5
Percentagem de empregados representados por organizações sindicais e abrangidos por
acordo de negociação
Período mínimo de anúncio sobre mudanças nas operações da organização relatora, incluindo
se está especificado em acordos sindicais
89
89
ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL
LA6*
LA7*
Percentagem da mão-de-obra total representada em comités formais de saúde e segurança,
compostos por gestores e trabalhadores
Rácios de acidentes, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e número de óbitos
relacionados com o trabalho (incluindo trabalhadores subcontratados), por região
89
76-77; 89
Educação, formação, aconselhamento, prevenção e programas de controlo de risco para
LA8
assistir os colaboradores, as suas familias, ou membos da comunidade, a respeito de
78
doenças
LA9
Temas relativos a higiene e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos
nd
ASPECTO: FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO
LA10*
LA11
LA12
Média de horas de formação por ano, por empregado e por categoria
Programas para gestão de competências e aprendizagem ao longo da vida que suportem a
empregabilidade dos empregados e os assistam na gestão dos objectivos de carreira
Percentagem de colaboradores que recebem avaliação periódica de desempenho e de
progressão de carreira
75; 90
nd
100%
ASPECTO: DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
LA13*
LA14
Composição dos órgãos de governação e discriminação dos colaboradores por género, faixa
etária, minorias e outros indicadores de diversidade
Rácio entre a média de salário atribuido ao homem e a média de salário atribuido à mulher,
por categoria profissional
70-71; 89
nd
DIREITOS HUMANOS
Forma de gestão
20; 30-31; 69; 75
ASPECTO: INVESTIMENTO E PRÁTICAS DE PROCUREMENT
Percentagem e número total de contratos de investimentos significativos que incluam
HR1
cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes
nd
a direitos humanos
HR2
Percentagem de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a
avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas
nd
Número total de horas de formação em políticas e procedimentos relativos a aspectos dos
HR3
direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de funcionários
nd
que beneficiaram de formação
ASPECTO: NÃO-DESCRIMINAÇÃO
HR4
Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas
94
90
ASPECTO: LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E SINDICALIZAÇÃO
HR5
Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação
coletiva pode correr risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito
90
ASPECTO: TRABALHO INFANTIL
HR6
Operações identificadas como tendo risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as
medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil
90
ASPECTO: TRABALHO FORÇADO E COMPULSÓRIO
HR7
Operações identificadas como tendo risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou
análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a sua erradicação
90
ASPECTO: PRÁTICAS DE SEGURANÇA
HR8
Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos
da organização, relativos aos direitos humanos, e que são relevantes para as operações
nd
ASPECTO: DIREITOS INDÍGENAS
HR9
Número total de ocorrências de violações de direitos das populações indigenas, e acções
tomadas
nd
SOCIEDADE
Forma de gestão
20; 30-31; 75; 80-81
ASPECTO: COMUNIDADE
SO1
Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os
impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída
67; 80-81
ASPECTO: CORRUPÇÃO
SO2
SO3
SO4
Percentagem e número total de unidades de negócio analisadas relativamente a riscos
associados com corrupção
Percentagem de colaboradores formados nas políticas e procedimentos de anti-corrupção
da organização
Acções como resposta a ocorrência de situações de corrupção
nd
100%
nd
ASPECTO: POLÍTICA PÚBLICA
SO5*
SO6
Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e
lobbies
Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou
instituições relacionadas
82; 90
nd
ASPECTO: CONCORRÊNCIA DESLEAL
SO7
Número total de acções judiciais por motivos de concorrência desleal, anti-trust, práticas de
monopólio e seus resultados
90
ASPECTO: CONCORDÂNCIA
SO8
Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias por não
cumprimento de leis e regulações
nd
RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
Forma de gestão
20; 30; 31; 69; 75
ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA DO CONSUMIDOR
Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança
PR1
são avaliados visando melhoria, e a percentagem de produtos e serviços sujeitos a esses
41
procedimentos
Número total de ocorrências de não conformidade com a legislação e com os códigos
PR2
voluntários relativos aos impactos dos produtos e serviços na saúde e na segurança do
90
consumidor, por tipo de resultado
ASPECTO: ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS
PR3
Tipo de informação dos produtos e servidos requeridos pelos procedimentos, e percentagem
de produtos e serviços sujeitos a tais requisitos de informação
95
100%
2009 Relatório de Sustentabilidade
PR4
PR5*
Número de ocorrências de não-conformidade com a legislação e códigos voluntários referente
a informações e rotulagem do produtos e serviços, por tipo
Práticas relacionadas com a satisfação do consumidor, incluindo resultados de pesquisa que
medem essa satisfação
90
66-67
ASPECTO: PUBLICIDADE
PR6
Programas para adesão a leis, padrões e códigos voluntários relacionados com comunicações
de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocinios
nd
Número total de ocorrências de não conformidade com a legislação e com os códigos
PR7
voluntários relativos a publicidade e marketing, incluindo anúncios, promoções e patrocínios,
nd
por tipo
ASPECTO: PRIVACIDADE DO CLIENTE
PR8
Número total de reclamações registadas relativas à violação da privacidade de clientes
90
ASPECTO: CONCORDÂNCIA
PR9
Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos
relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços
nd = não disponível
na = não aplicável
RG = Páginas relativas ao Relatório de Gestão e Contas Consolidadas e Individuais de 2009
* Indicador no âmbito da verificação independente.
96
nd
97
2009 Relatório de Sustentabilidade
98
99
2009 Relatório de Sustentabilidade
Download

Relatório de Sustentabilidade 2009