tecnologia que move o mundo Capital Social: 41.641.416 Euros Sede Social: Arroteia - Leça do Balio Apartado 1018 - 4466-952 S. Mamede de Infesta Pessoa Colectiva: 500 091 480 Registado na C.R.C. do Porto: 500 091 480 www.efacec.com 1 2009 Relatório de Sustentabilidade 2 Índice Volume 3 Relatório de Sustentabilidade 1. Efacec: uma empresa sustentável Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 6 Mensagem do Presidente Executivo 8 Enquadramento a. Âmbito do Relatório 12 b. Perfil da Organização 13 c. Organização da Sociedade 16 d. Elementos Éticos da Efacec 21 e. Comunicação e Envolvimento com as Partes Interessadas 22 f. Estratégias Corporativas 26 g. Reconhecimentos Públicos 28 h. Iniciativas de Certificação e Normalização 30 i. Compromissos de Sustentabilidade 31 2. Foco na Internacionalização a. A Internacionalização e a Sustentabilidade 34 b. O Caso de Effingham 35 c. Programa efaPI 38 d. Imagem Comercial 40 e. Os Sistemas de Apoio à Gestão 42 3. Foco na Sustentabilidade da Actividade e seu Impacto no Planeta a. A Efacec e o Ambiente 46 b. A Efacec e a Inovação 58 4. Foco no Desenvolvimento de Estratégias de Apoio ao Crescimento a. Estratégias Internas de Desenvolvimento 70 b. Estratégias Externas de Desenvolvimento 80 Anexos: 1. Desempenhos Económicos 86 2. Desempenhos Ambientais 87 3. Desempenhos Sociais 89 4. Outros Desempenhos 90 5. Índice GRI 91 6. Documento de Certificação 97 3 2009 Relatório de Sustentabilidade 4 5 2009 Relatório de Sustentabilidade O presente Relatório de Sustentabilidade procura reflectir pormenor as relações da Empresa com as suas Partes a capacidade da Efacec de enfrentar o actual contexto de Interessadas. crise e relatar as iniciativas que asseguram um futuro bem sucedido, para todas as Partes Interessadas da Verificamos com satisfação que a Efacec tem neste organização. momento As estratégias prosseguidas denotam uma gestão que pretende ser equilibrada, confrontando contribuem as prioridades de curto prazo com as necessidades ambiente. estruturais de médio e longo prazo. Renováveis um grande número positivamente Para e além de dos de para actividades uma negócios Ambiente, que melhoria das devemos do Unidades destacar a recuperação de materiais da Unidade de Servicing, a A capacidade de concretização da Efacec fica bem participação no projecto InovGrid da EDP, os projectos patente no processo de internacionalização em curso. de Metros Urbanos e o envolvimento no desenvolvimento A conclusão da nova fábrica de Effingham, as grandes da futura rede de carregamento de veículos eléctricos obras no Brasil e a implementação das parcerias da Índia por parte da Unidade de Transportes. são apenas alguns exemplos. Porém, esta capacidade é sustentada por muitos outros aspectos da organização Entre as diversas relações com as Partes Interessadas, que são igualmente indispensáveis para o sucesso das deve referir-se o estudo Great Place to Work, que operações. caracterizou as principais preocupações dos nossos Colaboradores e o início de acções com vista à melhoria Os Valores e os Princípios corporativos da Efacec - pedras da sua satisfação. Para além de identificar oportunidades basilares da sua cultura - são expressos de forma clara, de melhoria da gestão corporativa de Recursos Humanos, denotando o equilíbrio ético que deve nortear todas o estudo permitiu ainda identificar os aspectos mais as decisões de gestão e a referida preocupação com específicos de cada Unidade de Negócio e dos Serviços as expectativas das suas Partes Interessadas. Assim, Partilhados. Merece também uma referência especial a foi de modo natural que a Efacec iniciou em 2009 um realização, pela primeira vez, de um estudo de Satisfação projecto de auscultação directa de todas as suas Partes de Clientes Internos dos Serviços Partilhados, com base Interessadas, que certamente permitirá a integração no qual poderá ser melhorado o seu desempenho e de novas perspectivas na definição das estratégias aumentada a satisfação das Unidades de Negócio e de corporativas. Mercado. O presente Relatório descreve com 6 Em 2009, a Efacec continuou a dar uma prioridade muito lugar do Prémio Desenvolvimento Sustentável, promovido especial à integração da Criatividade e da Inovação pela consultora Heidrick & Struggles, bem como o Prémio como valores corporativos essenciais. A primeira edição de Fornecedor do Ano na área da Sustentabilidade, do programa Colombo teve um assinalável sucesso já atribuído pela Iberdrola a nível mundial. Estes prémios que envolveu um grande número de Colaboradores. A motivam-nos certamente a fazer melhor em 2010! Investigação e Desenvolvimento esteve também em destaque, com novos Produtos, Serviços e Soluções. A título de exemplo, pode ser referido o SmartGate da Unidade de Automação, que ganhou uma Menção Honrosa no Prémio Produto Inovação, promovido pela COTEC e Unicer. A criação da nova área de Gestão do Risco é outro dos Francisco de la Fuente Sánchez factos mais importantes do Relatório de Sustentabilidade Presidente do Conselho de Administração de 2009. Com efeito, a Sustentabilidade e a Gestão do Risco, têm relações profundas, o que aliás é patente nas próprias designações em si. A Gestão do Risco é um dos aspectos mais importantes para a formulação de uma estratégia de Sustentabilidade eficaz, merecendo por isso uma formalização, recursos e processos adequados. A Efacec tem vindo a identificar os Riscos dos seus negócios de forma cada vez mais cuidadosa, criando novas práticas preventivas que, pela sua natureza, nem sempre produzem impactos fáceis de quantificar. Finalmente, em 2009, o esforço da Efacec na área da Sustentabilidade mereceu dois importantes reconhecimentos públicos. A Efacec alcançou o terceiro 7 2009 Relatório de Sustentabilidade A Efacec quer ter um protagonismo importante no lerado. As estratégias de consolidação dos mercados desenvolvimento da nossa sociedade e escolheu a via internacionais onde estamos presentes, e o desenvolvi- do crescimento. Esse crescimento tem sido feito de mento das cadeias de valor das nossas soluções, pro- forma sustentada, com a ambição de construir uma dutos e serviços mais competitivos, têm hoje inúmeros organização global mas também com preocupações exemplos de ambição mas, simultaneamente, de con- sociais 2010 cretização. Por exemplo, em apenas dois anos, o acordo pretendemos atingir o valor de vendas de 1.010 M€, valor de construção da nova fábrica de transformadores em especialmente relevante quando comparamos com os Effingham (EUA), deu lugar a uma unidade produtiva 440 M€ de 2007. Adicionalmente, no sentido de garantir moderna da qual todos nos podemos orgulhar. Para além a nossa sustentabilidade futura, temos desenvolvido da construção da fábrica em si, foi necessário executar novos produtos, serviços e soluções, temos desenvolvido um complexo processo de Gestão de Recursos Humanos, significativamente os nossos Colaboradores e temos envolvendo a formação durante cerca de nove meses dos fortalecido as nossas ligações à sociedade e à nossa engenheiros norte-americanos e a colocação de cerca de comunidade em particular. 25 Colaboradores portugueses responsáveis pelo apoio e ambientais muito fortes. Já em directo a este projecto. Em 2010, contamos ter já mais Em 2009, na sequência do trabalho iniciado em 2007, a de 200 Colaboradores a trabalhar nas encomendas que Efacec voltou a rever as suas estratégias corporativas, entretanto recebemos. desta vez no período 2010-2014. O processo decorreu entre Fevereiro e Julho, tendo sido realizados dois Ainda nos Estados Unidos, na área da Automação, a encontros corporativos de alinhamento das estratégias nossa subsidiária Advanced Control Systems (ACS) pos- de todas as Unidades de Negócio e Mercado. No primeiro sibilitou-nos a entrada num novo mercado para a Efacec: encontro, foram apresentados os principais desafios o mercado jordano. enfrentados pelas Unidades de Negócio e Mercado, No Brasil, temos tido uma actividade intensa com vista a e fixadas as estratégias de médio e longo prazo da explorar o enorme potencial deste país, nomeadamente, Efacec. No segundo encontro, cada Unidade de Negócio as oportunidades que decorrem da realização do Mundial e Mercado apresentou as suas próprias estratégias e de Futebol em 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. respectivas metas de negócio. Estamos a construir uma nova fábrica de transformadores, cuja produção irá visar o Norte e o Nordeste do Brasil. O processo de Internacionalização da Efacec tem ace- 8 Estamos também a executar a modernização de duas Roménia, a Efacec quer estender a sua actividade na linhas de metro em S.Paulo. Na Argentina assinámos um área da água ao Brasil, Marrocos, Moçambique, Angola grande contrato de modernização de uma linha-férrea e Espanha. O objectivo específico deste processo de próxima de Buenos Aires e estamos neste momento internacionalização não é participar isoladamente em a executar o maior contrato de fornecimento de concursos, mas sim investir nos respectivos países a transformadores para a Venezuela. médio e longo prazo. Entretanto, na África do Sul, a Efacec está a fornecer à IST/ Powertech (instalador Entretanto, ganhámos a primeira encomenda na Bulgária sul-africano) equipamentos de Média Tensão. que é simultaneamente o maior contrato de sempre conseguido na Europa Central. Igualmente importante Na Índia, as parcerias na área da Aparelhagem foi o contrato que a Unidade de Ambiente ganhou para a decorreram concepção e construção de duas estações de tratamento necessária competitividade em termos de custos. e águas residuais (ETAR) na Roménia. Neste país, a Efacec continua interessada em fazer com normalidade, permitindo-nos a novos investimentos, nomeadamente na área dos A Unidade de Servicing conseguiu mais um sucesso Transformadores. no Magrebe. Celebrou com a Société Algérienne de Production de l’Electricité, um contrato para a reparação Em Espanha os efeitos da crise foram especialmente de dois grandes transformadores de potência da central notados, em especial na área da Manutenção. termoeléctrica de Marsat El Hadjaj em Oran, Argélia Merece no entanto um especial destaque o prémio sendo a primeira encomenda deste cliente. atribuído pela Iberdrola à Efacec, que nos considerou fornecedores sustentáveis a nível mundial. Dado ao potencial de mercado que Angola representa, a Efacec iniciou o investimento para mudar as suas instalações para a zona do aeroporto de Luanda, criando condições adequadas para alojar os seus Colaboradores. Por outro lado, a empresa participa no consórcio vencedor da estação de tratamento de água (ETA) de Maputo, que diz respeito à captação, tratamento e adução de água na capital de Moçambique. Com negócios na Argélia e 9 2009 Relatório de Sustentabilidade Finalmente, em Portugal, a Efacec ganhou um contrato construir a rede de abastecimento de veículos eléctricos importante transformadores, em Portugal. Nesse sentido, foi já apresentado o primeiro disjuntores e sistemas de engenharia para reforçar a posto de carregamento concebido e desenvolvido com rede de transporte de energia e conseguiu assegurar tecnologia portuguesa, produto que foi alvo de um a manutenção dos estádios dos três maiores clubes de processo de patente, algo que é relativamente raro no futebol portugueses. contexto português. No âmbito dos seus negócios, a Efacec deseja também Em 2009, a Efacec reabilitou pela primeira vez uma ter um papel importante no sentido de contribuir turbina e um alternador de uma central mini-hídrica da positivamente para um planeta ambientalmente mais EDP. Aliás, a actividade de Servicing da Efacec contribui equilibrado. Nesse sentido, grande parte das suas significativamente para a redução do uso de materiais actividades têm um papel muito importante na melhoria nos equipamentos de energia. de fornecimento de ambiental. Deve destacar-se ainda a participação da Efacec no No campo das energias renováveis, a Efacec tem projecto InovGrid. Este projecto pretende implementar o expandido o seu know-how, realizando cada vez mais conceito das redes inteligentes de energia em Portugal, actividades da cadeia de valor do ambiente. No âmbito que terá certamente um impacto muito importante na do consórcio Ventinvest, aumentou a produção de eficiência energética da rede de distribuição da energia. aerogeradores e de conversores electrónicos e ganhou No âmbito deste projecto, a Efacec desenvolveu um os contratos de manutenção de parques eólicos da EDP novo produto, o SmartGate, que foi alvo de uma Menção em Portugal e Espanha. Na energia solar, para além Honrosa na segunda edição, do Prémio Produto Inovação, do mega projecto MARL (maior central fotovoltaica da promovido pela COTEC e pela Unicer. Europa em ambiente urbano) destacam-se as centrais que estamos a construir em Porto Santo e nas Canárias. No campo da energia das ondas, a Efacec adquiriu uma posição importante no parque da Aguçadora juntamente com a EDP. Ainda em 2009 a Efacec garantiu um lugar na missão espacial BEPIColombo a Mercúrio. Vai construir o BERM (BEPIColombo Radiation Monitor), um espectrómetro para medição de radiações, cujo cliente é a agência Espacial Europeia. Entretanto, a Efacec e a Universidade A mobilidade eléctrica, projecto fundamental para a do Minho iniciaram o trabalho de desenvolver protótipos redução de CO2 em Portugal, foi também objecto da para monitorizar os consumos e a qualidade da energia nossa atenção, ao liderarmos o consórcio que pretende eléctrica, evitando perdas na distribuição. MOBI-E - Lisboa, Portugal 10 Conferência do BCSD Portugal (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável) Estes são exemplos da capacidade da nossa empresa no Internos dos Serviços Partilhados e o Projecto Estratégia desenvolvimento de novos produtos. de Sustentabilidade. Este último, utiliza uma auscultação Em 2009, a Efacec voltou a incentivar os às nossas Partes Interessadas com vista à melhoria das seus nossas estratégias corporativas. Colaboradores a divulgarem as suas ideias criativas. A primeira edição do programa Colombo foi extremamente Finalmente, interessa referir a obtenção do terceiro lugar bem sucedida, tendo-se obtido uma participação maciça no Prémio Desenvolvimento Sustentável, promovido pela por parte dos Colaboradores. consultora Heidrick & Struggles. Nas áreas de Gestão de Recursos Humanos, há várias Por tudo o que foi descrito considero que, as actividades iniciativas a destacar. Analisámos os resultados do estudo desenvolvidas em 2009 mostram que para além de Great Place to Work (Satisfação de Colaboradores) reconhecermos a necessidade de crescer, temos a e desencadeámos as primeiras acções de melhoria. preocupação de o fazer de forma equilibrada, factor Completámos o programa efaEvolution dedicados aos essencial para o nosso sucesso nos próximos anos. Colaboradores não-quadros. Em 2009, o programa efaPI avançou significativamente, proporcionando a aprendizagem de Inglês a um grande de número de Colaboradores. A Unidade de Aparelhagem iniciou também um importante projecto na área do Empowerment, que certamente terá Luís Filipe Pereira um impacto importante no desempenho operacional. Avançámos significativamente nos programas Presidente Executivo da Efacec de certificação em Qualidade, Ambiente e Segurança. Como completámos a esmagadora maioria destes programas em território nacional, estamos agora a avançar de forma decidida nas subsidiárias internacionais. Em 2009, demos de igual modo início a dois importantes projectos: a avaliação de Satisfação dos Clientes 11 2009 Relatório de Sustentabilidade a. Âmbito do relatório A Efacec pretende que o seu Relatório de Sustentabilidade, As de periodicidade anual, dê uma visão global das suas ac- possível à totalidade das empresas do universo Efacec. A informações tividades. Os seus conteúdos têm em conta as solicita- actual celeridade do processo de Internacionalização em ções recebidas das várias partes interessadas, dando-se curso e as recentes aquisições efectuadas nos últimos especial destaque às questões mais críticas em termos anos, não permite no entanto ainda, o fornecimento dos riscos da organização, que estão devidamente iden- consolidado de prestadas referem-se informações relativas sempre a todas que as subsidiárias. Deste modo, no final de cada capítulo, tificados. O relatório 2009, cuja verificação foi efectuada pela PriceWaterhouseCoopers, entidade de fiscalização da sociedade, foi elaborado com base na estrutura da versão G3 das Directrizes para Relatórios de Sustentabilidade, os desempenhos reportados são acompanhados pela indicação do âmbito a que se referem e por outras notas destinadas a clarificar as condições em que os valores dos indicadores foram obtidos. promovidas pela GRI (Global Reporting Initiative), Em www.efacec.pt, bem como através dos contactos constituindo uma edição simultânea ao Relatório de abaixo, podem ser obtidas informações e esclarecimentos Gestão e Contas Consolidadas e Individuais da Efacec. adicionais relacionados com os conteúdos deste relatório. Contacto Responsável Gabinete de Comunicação Corporativa Ana Cristina Lança 22 956 23 00 Gabinete de Desenvolvimento Sustentável Pedro Esquivel 22 956 23 00 12 Telefone b. Perfil da organização A Efacec é uma organização portuguesa presente em Comercializam um portfolio completo de soluções, servi- cerca de 65 países nos cinco continentes (com instalações ços e produtos, desenvolvem os negócios, estabelecem industriais em nove países), contando no final de 2009 as relações necessárias e identificam as oportunidades. com mais de 4500 colaboradores e mais de 1000 M€ de As UN são estruturas completas de recursos comerciais, encomendas. engenharia, I&D, produção e logística, desenhadas para A Efacec Capital, S.G.P.S., com sede em Arroteia fornecer soluções, serviços e produtos, através do de- (Matosinhos), tem como objecto a gestão das sociedades senvolvimento vertical das suas cadeias de valor (desde participadas do Grupo, que opera nos mercados através matérias primas até às soluções, serviços e produtos). das suas subsidiárias juridicamente constituídas. As actividades do grupo, que se desenvolvem em sectores A Efacec organiza-se em Unidades de Mercado (UM) que vão desde a energia aos transportes e à engenharia, -Portugal e sete UM Internacionais- e em dez Unidades ao ambiente, aos serviços e às energias renováveis, têm de Negócio (UN). um impacto notório no desenvolvimento da nossa sociedade, com destaque para os aspectos sociais e ambientais. As UM têm uma presença significativa na sua região. 13 2009 Relatório de Sustentabilidade 14 15 2009 Relatório de Sustentabilidade c. Organização da Sociedade A Efacec tem como órgãos sociais da Assembleia-geral, a Comissão de Remunerações, o Fiscal Único e o Conselho de Administração, que elege uma Comissão Executiva e um Secretário da sociedade. MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Dr. Miguel Côrte-Real Dr. Pedro da Costa Mendes Presidente Secretário CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Eng. Francisco de La Fuente Sánchez Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa Eng. Alberto de Freitas Martins Eng. Artur Fuchs Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura Prof. Doutor António do Pranto Nogueira Leite Prof. Doutor Daniel Bessa Fernandes Coelho Prof. Doutor João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento Dr. José Manuel Gonçalves de Morais Cabral Dr. Luís Miguel Nogueira Freire Cortes Martins Presidente Vice-Presidente Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Prof. Nogueira Leite | Dra. Maria do Rosário Ventura | Dr. Morais Cabral | Eng. Artur Fuchs | Dr. Luís Filipe Pereira | Eng. Francisco Sánchez | Eng. Alberto Martins| Eng. Alberto Barbosa | Prof. Daniel Bessa | Dr. Luís Cortes Martins | Prof. João Bento (da esquerda para a direita) 16 COMISSÃO EXECUTIVA Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa Eng. Alberto de Freitas Martins Eng. Artur Fuchs Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura Presidente Vogal Vogal Vogal Vogal SECRETÁRIO DA SOCIEDADE Dra. Joana Martins Mendes Dra. Elisa Oliveira Efectivo Suplente CONSELHO FISCAL Prof. Doutor Luís Francisco Valente de Oliveira Dra. Maria Leonor Aires Dr. Luís Black Freire de Andrade Dr. Diogo Salema da Costa Presidente Vogal Vogal Suplente REVISOR OFICIAL DE CONTAS Price Waterhouse Coopers & Associados, Sociedade e Revisores Oficiais de Contas, Lda., representada por: Dr. António Joaquim Brochado Correia, ou Dr. José Pereira Alves Dr. Hermínio António Paulos Afonso Efectivo Suplente COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES Dr. Fernando Manuel Ferreira da Costa Gonçalves Dr. António Burnay Teixeira Dr. Luís Filipe Soares Wissman Presidente Vogal Vogal 17 2009 Relatório de Sustentabilidade Nos termos dos estatutos da sociedade, o Conselho de de Negócio são garantidos através da respectiva reunião Administração, composto por onze elementos, delega a mensal, tendo em consideração os pelouros atribuídos a gestão corrente da sociedade na Comissão Executiva, cada elemento. formada por cinco dos seus elementos, com pelouros específicos atribuídos. A Comissão de Remunerações, cujos membros são independentes, tem como missão a aprovação das com- Em 2009, a sociedade manteve as decisões do Conselho pensações fixas e variáveis dos elementos do Conselho de Administração de 20 de Dezembro de 2006. Deste de Administração. Em relação à compensação variável, modo, o Eng. Francisco de La Fuente Sánchez exerceu as deve destacar-se que ela não é atribuída aos elemen- funções de Presidente do Conselho de Administração e o tos não-executivos do Conselho de Administração. Por Dr. Luís Filipe Pereira exerceu as funções de Presidente outro lado, os objectivos que servem de referência à da Comissão Executiva. compensação variável dos elementos executivos são de- De acordo com as práticas estabelecidas, o Conselho de Administração reúne mensalmente para analisar e deliberar sobre a estratégia do Grupo e sobre os seus assuntos mais importantes, cuja decisão lhe é reservada. Do mesmo modo, a Comissão Executiva reúne semanalmente, para análise e deliberação sobre as diversas questões corporativas e de gestão da sociedade. O acom- finidos no sistema GDD (Gestão do Desempenho e do Desenvolvimento) que é utilizado para todos os restantes Colaboradores do Grupo. A gestão das questões relativas à sustentabilidade da sociedade está naturalmente partilhada pelos membros da Comissão Executiva, facto que é visível pela forma como os pelouros estão distribuídos. panhamento e revisão dos desempenhos das Unidades Pelouros da Comissão Executiva Nome Responsabilidades Áreas de Planeamento Estratégico e Controlo de Gestão, Gestão de Risco, Aquisições e Fusões Dr. Luís Filipe Pereira e Gestão Estratégica de Recursos Humanos e Comunicação, bem como supervisão da gestão de todas as áreas de actividade do Grupo, participando na decisão final em matérias importantes de cada uma. Supervisão e coordenação comercial do Grupo no Mercado Nacional, bem como da liderança e Eng. Alberto Barbosa supervisão directas das Unidades de Negócio de Automação, Engenharia, Manutenção e Renováveis e da Unidade de Mercado Região Espanha. Liderança e supervisão directas das Unidades de Negócio de Transportes, Robótica e Ambiente e das Unidades de Mercado Região EUA, Região América Latina, Região Magreb e Região África Eng. Alberto Martins Austral, bem como da implementação da estratégia da Efacec Marketing Internacional e da gestão corrente de todas as filiais, sucursais, agentes e escritórios de representação situados fora dos mercados definidos como Mercados Efacec. Liderança e supervisão directas das Unidades de Negócio de Transformadores, Aparelhagem e Eng. Artur Fuchs Servicing de Energia e das Unidades de Mercado Região Europa Central e Região Índia, bem como pelas Operações Industriais na área da Energia (em Portugal e nos mercados externos) e Supply Chain (matérias primas e componentes) da Efacec. Liderança e supervisão directas dos Serviços Partilhados do Grupo (tanto a nível corporativo como a nível de responsabilidade funcional nas Unidades de Mercado), incluindo as áreas Administrativo- Dr.ª Maria Rosário Ventura Financeira, Jurídica, Compras Centralizadas e Serviços Gerais, Financiamentos, Fiscalidade, Seguros e Programas de Apoio, Tecnologias de Informação, Gestão Operacional de Recursos Humanos e Inovação, Qualidade e Sustentabilidade. 18 A nova Área de Gestão Estratégica de Compras Em Novembro, com vista a maximizar o trade-off entre os riscos e as margens dos negócios, de modo a atingir, Em 2009, reconhecendo a importância dos fornecedores de forma sustentada, os objectivos de crescimento da no sucesso da Efacec, foi também criada a nova função Efacec, foi criada a nova função corporativa Chief Risk corporativa Chief Purchasing Officer (CPO), responsável Officer, responsável pela nova Área de Gestão do Risco. pela nova área Gestão Estratégica de Compras, que reporta directamente à Comissão Executiva. A nova Área de Gestão do Risco Um dos objectivos da Efacec é a adopção de uma prática de World-Class Supply Management. Deste modo, a A Área de Gestão de Risco tem a responsabilidade de nova Área de Gestão Estratégica de Compras adopta os assegurar uma visão integrada de todos os riscos da seguintes princípios: empresa, tanto operacionais como financeiros, assegurar a transparência de risco na empresa, definir políticas • Os nossos fornecedores têm uma influência decisiva e directrizes de risco, verificar os principais riscos sobre a nossa competitividade global; contratuais em projectos de topo, propor alternativas contratuais para minimizar os riscos, • Os nossos fornecedores são parceiros, permanente- identificar, mente integrados na nossa cadeia de valor; juntamente com as equipas de projecto, os principais riscos dos projectos em execução e estabelecer planos • O desenvolvimento de actividades comuns e a coope- de acção para os riscos detectados. Compreender as ração entre os fornecedores e a Efacec conduzem à particularidades dos riscos de vários países no contexto eliminação de desperdícios, à redução das existências de negócios de sistemas/ equipamentos, monitorizar e possibilitam um melhor tempo de passagem; riscos específicos do país de implementação do projecto, • Os processos de Inovação nos nossos produtos e ser- analisar as implicações de risco de projectos/propostas viços são acelerados com cross-functional teams que de maior relevância e propor abordagens de mitigação envolvem a participação dos nossos fornecedores; apropriados. • A função Supply Management é um processo apoiado pelas UNs e UMs, que visa melhorias contínuas nos custos, tempos e qualidade dos fornecedores. 19 2009 Relatório de Sustentabilidade Áreas Corporativas da Efacec Área Responsabilidades Administrativo-Financeira Supervisão e coordenação dos processos de produção de informação financeira Verificação e avaliação da actividade desenvolvida, à luz das normas e procedimentos em Auditoria Interna vigor, numa perspectiva construtiva, identificando e avaliando os riscos dos processos e sistemas de informação dos negócios do Grupo que sejam limitativos ou impeditivos da realização dos objectivos definidos e dos fins corporativos Desenvolvimento corporativo da sensibilidade ao risco, das ferramentas e dos processos Gestão do Risco necessários para monitorizar os riscos de modo a permitir a prevenção / mitigação desses riscos Gestão Estratégica de Compras Implementação de uma prática de World Class Supply Management, estabelecendo relações estáveis com os fornecedores de forma a obter melhorias globais de desempenho Gestão de compras gerais de bens e serviços comuns (através da participação na empresa Serviços e Compras Gerais MDados do Grupo J. Mello), gestão de condomínios, projectos de layouts, licenciamento e obras, redes de infra-estruturas, arquivo técnico e documental, gestão da frota, gestão de comunicações, gestão de transportes e economato Serviços Jurídicos Sistemas de Informação Apoio jurídico • Análise e coordenação das actividades de conformidade legislativa Desenvolvimento e suporte do sistema de informação corporativo, apoio aos utilizadores e melhoria dos processos dos negócios Manutenção de um Sistema de Gestão Integrado de RH • Definição estratégias e politicas de Gestão Estratégica de Recursos Humanos e de Comunicação RH • Gestão do potencial e desenvolvimento dos Quadros Superiores • Gestão do processo de contratação e integração dos Quadros Superiores • Disponibilização da informação de gestão RH • Apoio às Unidades de Negócio • Articulação/interlocução com Grupo José de Mello – Área de Recursos Humanos. Gestão Administrativa de RH e Relações Laborais Supervisão dos processos administrativos de RH • Gestão de relações laborais • Gestão das interfaces com organizações de Colaboradores e concepção/ coordenação dos programas de Segurança e Saúde Inovação, Qualidade, Ambiente, Integração das actividades corporativas de Inovação/ Qualidade/ Ambiente/ Segurança e Segurança e Desenvolvimento Desenvolvimento Sustentável • Coordenação dos programas de normalização Sustentável Em relação ao pelouro específico da Sustentabilidade, • Coordenar os apoios à comunidade na forma de manteve-se a estrutura anterior. donativos, patrocínios, voluntariado e em espécie. Deste modo, a função Desenvolvimento Sustentável • Preparar documentos de reporting, qualificação enquadra-se no âmbito da área de Inovação, Qualidade e para Clientes e candidaturas relacionadas com a Sustentabilidade. Esta função concentra-se nos aspectos Responsabilidade Social Corporativa. mais específicos da Responsabilidade Social Corporativa • Preparar propostas que elevem a maturidade da e tem a seguinte missão: Efacec nas áreas da Sustentabilidade. • Representar externamente a Efacec em instituições e eventos relacionados com a Sustentabilidade. 20 d. Elementos Éticos da Efacec Em 2009, a Efacec reforçou e reviu os seus elementos éticos principais que são a Política de Gestão (código de comportamento da organização) e o Código de Ética Pessoal e Conduta (código de deveres e direitos dos Colaboradores). No que respeita à Política de Gestão, foram revistos os Princípios e explicitados os respectivos Valores. O anterior Código de Ética (com a designação Ética no Negócio) deu lugar ao novo Código de Ética Pessoal e Conduta, que no essencial mantém os mesmos Valores corporativos. A Política de Gestão e o Código de Ética Pessoal e Conduta estão formalizados e são divulgados a todas as Partes Interessadas. Os novos Colaboradores tomam conhecimento destes elementos que também estão posteriormente disponíveis na Intranet da Efacec. Em 2009 o Código de Ética Pessoal e Conduta fez também parte de acções de desenvolvimento (efaINmotion e efaEvolution), que proporcionaram momentos de reflexão sobre o seu conteúdo. Do mesmo modo, a Efacec utiliza estes elementos nas suas relações com Parceiros e Clientes. 21 2009 Relatório de Sustentabilidade e. Comunicação e envolvimento com as Partes Interessadas A Efacec comunica com as suas Partes Interessadas, através de numerosos processos com interacção e que são referidos no presente Relatório. Destacamos aqui os processos mais relevantes. Parte Interessada Processos de Comunicação • Projecto de audição integrada de Parte Interessadas com vista à melhoria de aspectos das Estratégias de Sustentabilidade. • Relatórios diversos, entre os quais sobressai o presente Relatório de Sustentabilidade. Todas • Press releases. • Intervenções públicas; presenças na comunicação social. • Portal Internet com funcionalidade bidireccionais. • Publicação regular efanews. • Processos de propostas, elaboração e execução de contratos. • Questionários de clientes sobre vários aspectos da organização (incluindo sustentabilidade). • Processos de Avaliação da Satisfação de Clientes. • Análise constante das informações de Clientes, decorrentes de Visitas, Instalações e Clientes Serviços. • Análise Sistemática às Reclamações de Clientes; análise das suas necessidades. • Aplicações específicas de apoio aos negócios (envolvendo a Internet). • Etiquetagem e catálogo de produtos, serviços e soluções. • Feiras e presenças em eventos comerciais e tecnológicos. • Programa de Gestão da Mudança Cultural, que inclui comunicação de estratégias, formação em Inglês e comunicação com quadros internacionais. • Comunicação de oportunidades de recrutamento. • Divulgação de oportunidades de desenvolvimento e formação; audição específica em acções de desenvolvimento e formação. • Estudos de satisfação dos Colaboradores. • Projecto Colombo, que tem como objectivo a promoção e a identificação de ideias inovadoras. Colaboradores • Campanhas de sensibilização de temas específicos, nomeadamente, Inovação, Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde, utilizando brochuras e posters. • Projecto de audição de Clientes Internos dos Serviços Partilhados. • Reuniões periódicas com Colaboradores. • Portal Intranet com diversos canais e funcionalidades bidireccionais, destacando-se o Portal WebRH. • Encontros com o Presidente, Comissão Executiva e Accionistas. • Programa de Conhecimento do Grupo José de Mello. • Processos de avaliação e reconhecimento do desempenho de fornecedores. Fornecedores, Parceiros • Projectos de IDI com parceiros. • Programas de desenvolvimento da cadeia de valor, nomeadamente, Inovação, Qualidade, Ambiente e Segurança. • Análise das necessidades dos mercados. • Processos de candidaturas a reconhecimentos públicos. • Patrocínio de eventos da Sociedade. Sociedade • Participação em eventos públicos. • Colaboração e apoio às Associações. • Projectos de apoio social, cultural, desportivo e tecnológico. • Iniciativas com envolvimento de familiares dos Colaboradores. • Relatórios Anuais de Gestão e Contas e Relatórios de Sustentabilidade. Accionistas • Reuniões com a participação dos Accionistas e Quadros da Efacec. • Eventos comemorativos com a presença dos Accionistas. • Projectos conjuntos com o Grupo José de Mello, envolvendo partilha de experiências. 22 Em 2009, a Efacec iniciou o Projecto de Sustentabilidade, O projecto tem quatro fases, terminando com a que inclui uma auscultação de Partes Interessadas para identificação de indicadores de progresso na área da além de benchmarking com organizações congéneres. Sustentabilidade. A escolha de Partes Interessadas partiu de uma análise O painel de 63 partes interessadas expressou a sua quantitativa das relações passadas com a Efacec (com opinião em três categorias: Reputação (Percepção), Áreas a excepção dos Colaboradores), que posteriormente foi de Intervenção (Prioridades, Performance e Sugestões) sujeita à apreciação da Comissão Executiva no sentido de e Reporte de Sustentabilidade/Contactos (Satisfação e adicionar um critério associado às perspectivas futuras. Alternativas). O painel de partes interessadas avaliou a relevância e o desempenho de diversas dimensões da sustentabilidade. Relevância VS Desempenho Posição de relevância Dimensão Posição do desempenho 9º Relacionamento com as partes interessadas 8º 10º Comunidades 10º 2º Gestão de Recursos Humanos 9º 8º Recursos Naturais e Gestão de Resíduos 7º 4º Energia e Alterações Climáticas 6º 3º Expansão dos Negócios 1º 5º Optimização Económica 5º 7º Governance 3º 1º Inovação 4º 5º Certificação de Sistemas e Produtos 2º 23 2009 Relatório de Sustentabilidade 24 O Projecto de Sustentabilidade incluiu ainda um estudo de benchmarking, que compara a Efacec com organizações similares em várias vertentes da sustentabilidade. O projecto permitiu identificar seis prioridades estratégicas que serão tidas em conta na revisão das estratégias e dos compromissos de sustentabilidade, a realizar em 2010. 25 2009 Relatório de Sustentabilidade f. Estratégias Corporativas Em 2009, na sequência do trabalho iniciado em 2007, a Efacec voltou a rever as suas estratégias corporativas, desta vez para o período 2010-2014. O processo decorreu entre Fevereiro e Julho, tendo sido realizados dois encontros corporativos de alinhamento das estratégias Foco na Internacionalização No que respeita ao desenvolvimento da internacionalização da Efacec, destacam-se como objectivos principais da empresa: • O crescimento internacional orientado para um de todas as Unidades de Negócio e Mercado. conjunto de geografias (“Mercados Efacec”) de No primeiro encontro, foram apresentados os principais maior potencial para a empresa, onde se ambiciona desafios enfrentados pelas Unidades de Negócio e replicar o portfolio de negócios actualmente detido Mercado e fixadas as estratégias de médio e longo em Portugal. prazo da Efacec. No segundo encontro, cada Unidade • Internacionalização de Negócio e Mercado apresentou as suas próprias proactiva para lá desses mercados centrada nos negócios onde a Efacec estratégias e respectivas metas de negócio. detém competências técnicas distintivas que lhe Em Outubro foi elaborado um importante documento permite concorrer a nível global com as grandes (Ordem multinacionais. de Serviço 9/101) que regulamenta o relacionamento comercial entre as Unidades de Negócio e • Internacionalização dos restantes negócios fora as Unidades de Mercado (UNs vs UMs) e o relacionamento dos “Mercados Efacec”, com base numa abordagem entre Unidades de Negócio (UNs vs UNs). reactiva. • Consolidação da posição no mercado doméstico. Em geral, a Efacec manteve o conjunto de estratégias corporativas já divulgado no anterior Relatório de Sustentabilidade. Identificação e avaliação dos riscos Tipo Risco identifiicado Estratégias corporativas Internacionalização Impacto no ambiente Estratégias de apoio Financeiro Balanço Área da gestão do risco • Recebimentos • Câmbios • Inflação • Impostos e taxas • Macro-económico Negócio Procura • • Dinâmica do Mercado • • Matérias Primas • Custos mão-obra • Outros • Adequação das propostas • Balanço contratual • Fornecedores/Parceiros Execução • • Desempenho • Planeamento e controlo • Eventos extremos • Pós-venda • Sistemas de Informação • Técnico Inovação tecnológica • • • Responsabilidade ambiental • • Legal • • Responsabilidade Recursos Humanos Disponibilidade de recursos humanos • 26 • • Foco na Sustentabilidade da Actividade e seu Impacto no Planeta Foco no Desenvolvimento de Estratégias de apoio ao crescimento No que respeita ao foco no desenvolvimento da activi- No que respeita ao foco no desenvolvimento de estraté- dade da Efacec, destacam-se como objectivos principais gias de suporte à actividade da Efacec, (abordado trans- da empresa: versalmente em diversos capítulos do Relatório), destacam-se como objectivos principais da empresa: • Estar presente na cadeia de valor dos negócios associados às actividades desenvolvidas pelas suas dez • Reforçar a cultura de internacionalização da Efacec. Unidades de Negócio, com especial relevo para todas • Com base nos requisitos dos clientes, estabelecer as que tenham um impacto positivo na qualidade uma cultura de optimização e aperfeiçoamento atra- ambiental e de vida do planeta. vés da melhoria contínua dos processos operacionais. • Desenvolver e introduzir no mercado novos siste- • Desenvolver os sistemas de informação para gestão. mas, soluções, produtos e serviços, que suportem os • Valorizar a marca Efacec como factor distintivo e ele- objectivos de crescimento sustentado da Efacec, em mento de competitividade. Portugal e no mercado internacional. • Utilizar proactivamente critérios de excelência e ini- • Desenvolver na organização uma cultura de inovação ciativas de normalização no sentido da estabilidade tornando-a num valor corporativo. dos processos e de um melhor desempenho ambiental. • Estabelecer laços de cooperação com a sociedade, através da resposta a apoios, projectos/ iniciativas e outras relações de cidadania. As estratégias da Efacec pretendem responder aos riscos dos negócios previamente identificados, com excepção de alguns cuja natureza justifica uma actuação funcional e sistemática por parte da já referida área de Gestão do Risco. Em 2009 foram identificados e avaliados 22 tipos de risco, que foram agregados em 7 categorias. As estratégias identificadas dão resposta a 16 tipos de risco. Vista aérea do Pólo Industrial de Arroteia - Portugal 27 2009 Relatório de Sustentabilidade g. Reconhecimentos Públicos O ano de 2009 voltou a ser fértil a nível de reconhecimentos Em Novembro, no Palácio de Congressos de Riojaforum, públicos. Com efeito, a sociedade em geral reconhece em Logrono, a Iberdrola entregou à Efacec o VIII Prémio a contribuição das actividades da Efacec para o seu de Fornecedor do Ano na área da Sustentabilidade. desenvolvimento presente e futuro. A Iberdrola reiterou, com a atribuição deste galardão, o seu Em Junho, a empresa foi distinguida com o terceiro lugar objectivo de incentivar o desenvolvimento sustentável, a do Prémio Desenvolvimento Sustentável, promovido pela qualidade e o respeito pelo meio ambiente e a prevenção consultora Heidrick & Struggles e recebido pelo CEO da de acidentes laborais na gestão empresarial dos seus Efacec, Dr. Luís Filipe Pereira. fornecedores, cuja selecção assenta no compromisso No total candidataram-se 200 entidades, tendo sido distinguidas com um diploma as 25 entidades melhor classificadas. As cinco vencedoras foram por ordem descendente, o BES, a Portugal Telecom, a Efacec, o BCP e a BP Portugal. Os critérios usados neste prémio, assentaram na aplicação prática da filosofia de gestão triple bottom line que analisa a sustentabilidade nas suas três dimensões: social, ambiental e de gestão. A Efacec apresentou ainda uma candidatura da Unidade de Automação e Robótica, que obteve um honroso lugar na short-list do Prémio. com os factores mencionados e na capacidade técnica e produtiva demonstradas. Revelou ainda o carácter internacional deste prémio, atribuído a empresas seleccionadas entre todos os fornecedores da Iberdrola a nível mundial e ressaltou o contributo decisivo dos premiados para o facto da Iberdrola se situar entre as cinco maiores eléctricas a nível mundial. A Efacec voltou se ser distinguida em Junho, quando lhe foi atribuída uma menção honrosa na segunda edição, do Prémio Produto Inovação, promovido pela COTEC e pela Unicer. Entrega do Prémio COTEC por Sua Excelência o Sr. Presidente da República Portuguesa ao CEO da Efacec 28 Cerimónia de entrega dos Prémios de Desenvolvimento Sustentável 2009 O objectivo central do Prémio Cotec é premiar e divulgar publicamente produtos (bens ou serviços) inovadores ou famílias de tais produtos, desenvolvidos por empresas nacionais ou internacionais, de qualquer dimensão, que operem em Portugal. A Efacec apresentou uma candidatura em torno da solução SmartGate, desenvolvida pela Unidade de Automação. O Presidente Executivo da Efacec, recebeu a menção honrosa, que lhe foi entregue por Sua Excelência, o Sr. Presidente da República Portuguesa, Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva. 29 2009 Relatório de Sustentabilidade h. Iniciativas de Certificação e Normalização Em 2009, a empresa prosseguiu o plano de expan- Equipamentos Eléctricos, SA - Unidade de Transformadores são das certificações dos Sistemas de Gestão da de Potência (Ambiente, Segurança e Saúde); Servicing Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde, Investigação, Espanha (Qualidade); Efacec Contracting Central Europe Desenvolvimento e Inovação, com grande ênfase nas sub- Áustria (Qualidade); Efacec Central Europe Roménia sidiárias internacionais. Obtiveram a respectiva certifica- (Qualidade). ção as seguintes empresas: Efacec Energia, Máquinas e Estado das Certificações do Sistema de Gestão Empresa Qualidade Efacec Energia, Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. Transformadores de Potência Efacec Energia, Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. Transformadores de Distribuição Efacec Energia, Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. Aparelhagem Efacec Energia, Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. Servicing Efacec Ambiente, S.A. Ambiente Efacec Engenharia, S.A. Automação Efacec Engenharia, S.A. Engenharia Efacec Automação e Robótica, S.A. Logística Efacec Sistemas de Electrónica, S.A. Transportes Efacec Serviços de Manutenção e Assistência, S.A. ATM - Assistência Total em Manutenção, S.A. Brisa - Conservação e Infraestruturas, S.A. Efacec do Brasil LTDA Energy Service LTDA Bauen Efacec, S.A. Advanced Control Systems, Inc. Servicing Espanhã Efacec Contracting Central Europe - Austria Efacec Central Europe - Roménia 30 Ambiente Segurança Investigação, e Saúde no Desenvolvimento Trabalho e Inovação i. Compromissos de Sustentabilidade Em 2008, a Efacec reviu os seus Compromissos de lativos aos compromissos publicados no Relatório de Sustentabilidade, tendo em consideração os novos de- Sustentabilidade de 2007 foram avaliados e revistos, pre- safios e as novas prioridades. Os desempenhos re- servando sempre que possível as suas definições iniciais. Compromissos de Sustentabilidade Estratégia Compromissos e desenvolvimentos 2009 Realização 2009 Arranque das operações da nova fábrica de transformadores (USA) Fábrica concluída e início da produção Integração das actividades da Unidade de Automação e ACS Integração das actividades Início das operações de MT na Índia Iniciadas as operações de produção de componentes e de assemblagem Intensificação da actividade das UN de Logística, Engenharia, Ambiente e Automação na Europa Central e Índia Foram ganhos diversos novos contratos e adquirida a maioria do capital da Efacec Godrej (actividade de logística) Continuação das actividades do consórcio Ventinveste; arranque da actividade da UN Renováveis em novos mercados Grande crescimento da Unidade Renováveis, particularmente em Portugal e Espanha I&D de tecnologias de tratamento de efluentes (substituição dos tratamentos químicos por tratamentos biológicos) Desenvolvimentos e curso Internacionalização da Unidade Ambiente Presença já garantida na Argélia, Brasil, Espanha e Europa Central, entre outras Estabelecimento dos Acordos de Racionalização dos Consumos de Energia Aprovado o Acordo relativo à Arroteia Integração internacional da Gestão de Recursos Humanos através da criação da estrutura de GRH no greenfield USA, no Brasil e na Argélia e realização de encontros que envolvam Colaboradores Nacionais e Internacionais Concretização destes projectos e alargamento a outras Unidades de Mercado e Países Desenvolvimento de uma cultura de equilíbrio social e de mudança para uma organização global através da concretização do efaEvolution e do efaPI Concluído o projecto efaEvolution Melhoria na comunicação na área DS através da realização de um estudo estruturado de audição de partes interessadas Concluído um estudo global de audição de partes interessadas Avaliação 2009 • • Compromissos até 2014 Implementação de novos negócios nos EUA, nomeadamente Renováveis Integração total das actividades da Unidade de Automação e ACS (2011) Foco na Internacionalização Foco na actividade e seu impacto no planeta • • • o • • mento Legenda: Intensificação das operações da fábrica de conversores electrónicos (2010) Conclusão dos projectos de investigação (2011) Replicar as capacidades da Unidade Ambiente na Roménia e no Norte de África (2013) Obter aprovação dos Acordos relativos aos Pólos da Maia e da Arroteia; • Em curso o efaPI • Implementação de um programa regular de sensibilização DS (2010) Conclusão do efaPI Obtenção do nível A+ no Relatório de Sustentabilidade de 2010 • Expansão dos critérios de avaliação de parceiros com a introdução de itens RS (2010) Reforço da comunicação interna no âmbito do DS (2010) tégias de apoio e desenvolvi- Implementação de novos negócios, nomeadamente transformadores na Índia Implementação da GRH integrada nos mercados Efacec (2010) Foco nas estraao crescimento Alargamento e intensificação das operações Obtenção da certificação IDI e melhoria do Sistema de Gestão do Conhecimento Desenvolvimentos em curso Monitorização anual da Satisfação de Colaboradores e criação de equipa dedicada à monitorização e melhoria da Satisfação de Colaboradores Analisados dos resultados do estudo GPW Redução do índice de frequência de acidentes para o nível de 2006 Objectivo atingido (índice de frequência de 2009 foi 27) Continuação do projecto do SIGEFA: registo online da análise e acompanhamento dos negócios Desenvolvimentos em curso Continuação do plano de certificações QASI 90% das certificações QASI já foram obtidas (território nacional) Integração da área RH, AF e SI no Sistema de Gestão Desenvolvimentos em curso (•) Objectivo totalmente conseguidoo o Iniciados processos de melhoria, nomeadamente nas Unidadea Aparelhagem, Transformadores e Automação Certificação IDI e expansão do uso da IDIOTECA a mais uma Unidade de Negócio (2010) Obtenção de uma melhoria da ordem dos 5% (2010) e 15% (2013) o • Obtenção de um índice de frequência abaixo dos 20 (2010) o Integração no SigEfa dos dados de manifestação das partes interessadas, auditorias e gestão de obras (2010) • Obtenção 80% de todas as certificações QASI possíveis (2010) o Serviços Partilhados integrados no Sistema de Gestão (2013) (o) Objectivo atingido em grande parte 31 2009 Relatório de Sustentabilidade 32 33 2009 Relatório de Sustentabilidade a. A Internacionalização e a Sustentabilidade O actual processo de Internacionalização é uma das Em Portugal, a Efacec continua a ser líder nos segmentos principais estratégias da Efacec com vista a garantir a onde opera. Em muitos casos, as soluções tecnológicas sua sustentabilidade futura. são inicialmente desenvolvidas em Portugal, sendo Além de ter um importante impacto económico, este posteriormente colocadas nos mercados internacionais. processo tem um impacto social significativo nas regiões A descrição da evolução dos negócios no contexto onde a Efacec opera, para além do próprio impacto da Internacionalização, encontra-se desenvolvida no ambiental dos produtos, serviços e soluções fornecidos. Relatório de Gestão e Contas Consolidadas e Individuais Tendo consciência que o mercado interno será sempre do presente ano. Neste capítulo iremos descrever e relativamente limitado para a sua actividade, a Efacec caracterizar, algumas das actividades mais importantes decidiu iniciar as suas operações internacionais no final de apoio directo ao processo de Internacionalização. dos anos 80. Entretanto, nos anos 90, estas operações Daremos naturalmente ênfase à instalação da nova desenvolveram-se e a empresa criou a sua própria rede fábrica de distribuição e instalou os seus primeiros centros de pela dimensão do projecto e pelas características de produção. sustentabilidade que ele comporta. Nos últimos anos, a Efacec acelerou significativamente o seu processo de Internacionalização, conforme demontram os diversos indicadores. Nova Fábrica de Transformadores de Potência em Effingham - EUA 34 de transformadores em Effingham (EUA), Membros da equipa de projecto e novos colaboradores da Efacec Power Transformers Inc. em treino em Portugal b. O caso de Effingham O impacto social da construção da fábrica de transfor- estado da Geórgia, reconhecimento atribuído anualmente madores em Effingham excedeu todas as expectativas e pela revista Area Development. merece um destaque especial. Em primeiro lugar importa Outro aspecto relevante do projecto de Effingham foi zona o processo de formação dos novos Colaboradores da de Effingham (e todo o estado da Geórgia) estava destacar que a Efacec. Os Colaboradores de origem local, seleccionados especialmente afectada com desemprego proveniente nesta do mercado da construção em recessão. Deste modo, o formação investimento da Efacec veio permitir uma recuperação primeiro nos EUA e o segundo em Portugal, envolvendo significativa de postos de trabalho. A fábrica emprega engenheiros, projectistas e especialistas na produção já cerca de 200 Colaboradores, número que deverá de transformadores. Em Outubro de 2008, iniciou-se a aumentar significativamente nos próximos anos. formação dos colaboradores em Effingham, Geórgia, nas primeira fase dividida do em projecto, dois integraram grandes uma períodos, o instalações do Savannah Technical College. Abrangendo A Efacec estabeleceu de imediato relações com a diferentes módulos que incluíram áreas técnicas e comunidade local e tornou-se Executive Partner da comportamentais, esta formação teve uma duração de Georgia Institute of Technology (GA Tech), uma das mais aproximadamente três meses e permitiu homogeneizar prestigiadas Escolas de Engenharia dos Estados Unidos. conhecimentos e competências antes do arranque da Esta instituição apoia também os estudantes locais em formação em Portugal. Para este trabalho em Effingham matéria da carreira e desenvolvimento. Apoiou as festas foi fundamental a colaboração com o Savannah Technical anuais de Springfield que se realizam no dia 4 de Julho e College e com a Georgia Quick Start, um organismo público tornou-se uma presença assídua na imprensa local que de apoio à formação de quadros de empresas. Ambas as acompanha muito de perto o projecto Efacec. instituições colaboraram de forma muito próxima com a A imprensa local apontou o projecto Efacec como sendo Efacec, garantindo todo o apoio institucional necessário determinante na atribuição do Silver Shovel Award ao ao arranque deste projecto. 35 2009 Relatório de Sustentabilidade Em Janeiro de 2009 iniciou-se o período on-the-job formadores, o fabrico e montagem de transformadores, training em Portugal. quer trabalhando autonomamente, quer integrados em Abrangendo mais de 50 colaboradores que permaneceram equipa com Portugueses. em média nove meses em Portugal, esta formação Como descrito, os Colaboradores foram recrutados decorreu no Pólo da Efacec de Arroteia, com o objectivo localmente, tendo a Efacec expatriado cerca de vinte de complementar, em contexto real de trabalho, os Colaboradores portugueses nos Estados Unidos, pelo que conteúdos inicialmente abordados nos EUA. foi necessário providenciar as condições adequadas para Tratou-se de uma formação intensiva que permitiu aos o desenvolvimento das actividades. formandos sedimentar todos os conhecimentos teóricos Os Colaboradores portugueses e as suas famílias ficaram e adquirir o know-how através da efectiva aplicação devidamente instalados nas imediações do projecto. de todos os processos e boas práticas na produção de transformadores. Esta formação estendeu-se ainda a várias áreas transversais como qualidade, ambiente e segurança. Simultaneamente, outras competências desenvolvidas em contexto de formação incluíram gestão intercultural e língua portuguesa. Como resultado da formação recebida, os formandos aprenderam a executar cálculo/projecto de transformadores Core e Shell, a estabelecer a base de dados EUA no WinTree, com nomenclaturas e desenhos tipo para trans- Colaboradores Americanos em formação na fábrica da Arroteia - Portugal 36 Exemplo de instalações dos colaboradores expatriados em Effingham - EUA A fábrica de Effingham é também um caso de estudo nos aspectos de Segurança e Ambiente, dado que foi projectada e construída tendo em consideração um grande número de riscos associados a estas áreas, o que aliás permitiu a redução dos custos de seguros. Principais caracteristicas de Segurança e Ambiente em Effingham Aspectos/ Riscos Descrição/ Impacto Tempestades A fábrica foi desenhada no sentido de resistir a ventos da ordem dos 139 MPH. A estrutura do telhado resiste a tempestades de categoria 2. Inundações A fábrica foi desenhada no sentido de resistir a inundações com frequência de 500 anos. Incêndios O sistema de água foi projectado acima dos requisitos normais e foi testado pelas autoridades locais. Segurança das instalações Instalado um avançado sistema de detecção de intrusões e remoções não autorizadas. Fricção do Piso O piso foi escolhido de forma a garantir um coeficiente de fricção de 0,65 que aumenta a duração das almofadas de ar e reduz o risco de quedas. Derrames Projectados diversos sistemas anti-derrames de óleo e com a respectiva possibilidade da sua reciclagem. Materiais perigosos A fábrica foi projectada de forma a não necessitar do uso de materiais perigosos. Ar ambiente O sistema de ventilação foi projectado para a temperatura de nominal de 20 graus C, baixa humidade e com recirculação de 80% do ar. Grau de limpeza do ar Assegurada uma qualidade de ar segura em termos de processo e trabalho. Ar em salas isoladas Instalado controlos destinado a reduzir o risco de explosão em ambientes com ar 100% reciclado. Pontes Rolantes Instaladas 36 pontes anti-colisão. Instalado um sistema de vácuo para evitar a libertação de partículas metálicas no ambiente (remoção de 99,8%). As pontes rolantes foram testadas com 125% da carga máxima. Segurança dos equipamentos de produção Todos os equipamentos foram avaliados em termos de segurança e tomadas acções correctivas. Níveis sonoros Todos os locais da fábrica foram avaliados em termos audiométricos e os problemas foram resolvidos. Ambiente sem drogas Implementação em curso no âmbito do Centro Médico. Inclui o uso de testes de drogas na sequência de incidentes, outras situações de perigo e no processo de recrutamento. Centro Médico Na fábrica funciona um Centro Médico que permite a redução do tempo de intervenção bem como a realização de diversos actos médicos. Formação de Primeiros Socorros Programa de formação que já foi ministrado por duas vezes. 37 2009 Relatório de Sustentabilidade c. O programa efaPI No contexto da internacionalização crescente da Efacec, o O projecto efaPI é um dos maiores projectos de formação uso da língua inglesa torna-se essencial, particularmente realizados na Efacec. Tem diferentes fases e deverá estar na comunicação interna entre Colaboradores provenientes totalmente concluído no primeiro semestre de 2010. de várias partes do mundo. Nesse sentido foi executado ao longo de 2009 o projecto efaPI que consistirá na transição da língua oficial da Efacec do Português para o Inglês. Sessão de Formação - efaPI 38 Sessão de Formação - efaPI Identificação do Público Alvo do Projecto efaPI Unidade de Negócio Total Colaboradores Colaboradores Identificados % identificados vs Total de Colaboradores Transformadores 625 72 12 Aparelhagem 213 34 16 Servicing 136 37 27 Sistemas de Energia 48 9 19 Engenharia 107 104 97 Automação 150 23 15 Manutenção 625 91 15 Ambiente 140 81 58 Renováveis 33 17 52 Engenharia, Ambiente e Serviços 132 34 26 Transportes 403 112 28 Logística 75 13 17 Serviços Partilhados 206 97 47 Total 2893 724 25 39 2009 Relatório de Sustentabilidade d. Imagem Comercial Ao longo de 2009, a Efacec esteve presente em A plataforma disponível a partir do portal da Comunicação numerosos eventos de carácter comercial, apresentando Comercial possibilita a realização de todas as operações os seus produtos serviços e soluções. inerentes ao processo, como sendo o carregamento de Nos últimos anos a Efacec tem dedicado especial atenção aos aspectos de informação, design e embalagem dos seus produtos, tendo introduzido significativas melhorias. Toda a documentação relacionada com produtos é controlada de forma a garantir a pertinência e a fiabilidade dos conteúdos, bem como uma aparência estandardizada e “amigável”. Em 2009, a Efacec desenvolveu ficheiros de apoio, correcções, aprovações e pedidos de reimpressão, entre outras, permitindo uma considerável poupança em materiais de escritório, nomeadamente papel e toners. Todos os intervenientes podem consultar o estado de desenvolvimento em que o documento se encontra, de acordo com o workflow disponibilizado. No que respeita a design industrial, há a salientar o um sistema de requisição online de documentação comercial, de forma a agilizar e acelerar todo o processo de elaboração dos diferentes tipos de documentos, tendo em conta a cadeia de aprovação que está definida nas diversas áreas de negócio e mantendo a ambição em satisfazer de forma eficiente as necessidades do grupo. É de notar que a aplicação foi lançada simultaneamente a nível nacional e internacional, havendo já a destacar a primeira requisição por parte de delegação da Efacec em Praga. projecto de renovação de imagem dos equipamentos da Aparelhagem (2009), que foi desenvolvida através de um estudo exaustivo tanto a nível dos logótipos de produto, como ao nível do design dos equipamentos, com o objectivo da uniformização de imagem dos equipamentos do Grupo. Este estudo estendeu-se aos materiais (cumprindo sempre as necessidades técnicas dos equipamentos) bem como à imagem dos equipamentos, mantendo sempre uma coerência com as outras unidades do Grupo. Em 2009, toda a gama de produtos da Unidade de Aparelhagem foi alterada de acordo com os princípios estabelecidos. Presença Efacec no PorTi 09 - Portugal 40 Nova imagem dos produtos da Unidade de Aparelhagem Outro exemplo da implementação destas melhorias é o energia até ao consumidor final. É equipamento PV100 da Unidade de Renováveis. que este projecto é sem dúvida uma alavanca para o importante referir surgimento de novos projectos ambiciosos para 2010. Finalmente, devemos referir a modelação e animação 3D de infografias que permitem demonstrar ao cliente Finalmente interessa referir que todos os produtos, de forma fidedigna, o funcionamento de um parque serviços e soluções da Efacec são desenvolvidos no fotovoltaico, utilizando vários planos infográficos com sentido da conformidade com os requisitos de Clientes um elevado nível de modelação e texturas, conseguindo- e com as normas aplicáveis, nomeadamente no que diz se respeito às regulamentações de ambiente e segurança. um trabalho que se aproxima muito da realidade, ilustrando o processo que vai desde a produção de 41 2009 Relatório de Sustentabilidade e. Os sistemas de apoio à gestão Durante 2009 a Área Financeira esteve essencialmente Esta ferramenta continuará a ser desenvolvida tendo por envolvida em dois projectos de grande importância para base o pressuposto da descentralização do processo do o Grupo e com um grande impacto ao nível da informação orçamento anual, permitindo igualmente a sua utilização financeira divulgada. numa perspectiva de controlo orçamental em 2010 e nos Com arranque ainda em 2008, o processo de Consolidação anos seguintes. Analítica permitiu, já no final de 2009, a divulgação de O projecto corporativo SiGefa - Sistema de Informação contas consolidadas, tendo por base a matriz analítica do para a Gestão da Efacec - lançado em Setembro de 2007, Grupo (reporting consolidado por Unidade de Negócio e visa a adequação do sistema de informação da Efacec à simultaneamente por Unidade de Mercado). sua estratégia de crescimento e internacionalização. Como contributo para este processo, finalizou-se O objectivo principal consiste na disponibilização, igualmente neste ano a inclusão de todas as entidades aos vários níveis de gestão da Efacec, de informação legais do Grupo em ambiente ERP BaaN. Para além disso, relevante, concisa, abrangente e comparável, cobrindo foi criada uma equipa específica para apoio às filiais as principais áreas funcionais (comercial, financeira, internacionais do Grupo, com o objectivo de facilitar o recursos humanos, qualidade, etc.). cumprimento de prazos de apresentação de contas bem como para melhorar a qualidade da informação financeira divulgada para a consolidação. A primeira etapa do projecto, que atravessou o ano de 2008, foi investida na preparação dos pilares de suporte de toda a informação de gestão, implementando a Em 2009 foi feito um importante investimento em sistemas organização analítica de gestão, em todas as entidades de informação, com a aquisição e desenvolvimento do nacionais e internacionais, condição sine qua non para um novo software para execução do Orçamento Anual, a obtenção de informação de gestão por Unidades de englobando todas as entidades nacionais e internacionais Negócio e Unidades de Mercado. Durante o ano de 2009 do universo Efacec. Pela primeira vez, entre Setembro/ conferiu-se prioridade a duas áreas: informação relativa Outubro de 2009, foi feito o orçamento anual referente ao a análise de negócios e automatização do Reporte mensal ano de 2010, com consolidação por Unidade de Negócio de gestão. e consolidação por Unidade de Mercado (consolidação matricial). Out Put de ecrân de projecto - Mapas RES Mensais 42 Out Put de ecrân de projecto - Report Groups No que concerne à informação de negócio, foram Os grandes objectivos do SiGefa para o ano 2010 centram- disponibilizados, na ferramenta de Business Intelligence -se na continuidade dos subprojectos acima referidos Microstrategy, os primeiros relatórios e gráficos de gestão e no seu alargamento a novas áreas, nomeadamente produzidos no âmbito do projecto SiGefa, relativos a Recursos encomendas de clientes, vendas, facturação e margens Segurança) e análise de Obras e Contratos. de negócio. Humanos, QAS (Qualidade, Ambiente e Nos Recursos Humanos, para além da automatização dos Ao nível das propostas comerciais, na ausência de uma relatórios mensais, serão disponibilizados dashboards ferramenta de gestão única na Efacec, procedeu-se à cobrindo vários temas, nomeadamente, headcounting, implementação do Microsoft Dynamics CRM na quase movimentação, totalidade das empresas, cobrindo cerca de oito países. sinistralidade e formação. Em Na área de QAS, face à diversidade de ferramentas paralelo, iniciou-se o desenvolvimento, no absentismo, trabalho suplementar, Microstrategy, de um conjunto de dashboards (painéis de existentes controlo) que permitem, de uma forma muito dinâmica, tratamento informático noutras, entendeu-se que o simples e visual, obter informação relativa a propostas caminho para a sua uniformização na Efacec passaria, comerciais, nomeadamente, propostas activas, ganhas, numa perdidas, canceladas ou abandonadas, taxas de sucesso implementação de uma nova aplicação cobrindo as e insucesso, margens das propostas ganhas, perdidas e temáticas de gestão documental QAS, registo e gestão activas. de ocorrências, planos de acção, auditorias e gestão QAS em primeira algumas fase, a sub-áreas decorrer e em ausência 2010, de pela de obras. Na área da automatização do Reporte, lançou-se o desenho e desenvolvimento de três pacotes de relatórios Paralelamente mensais: Portugal, Outros Países e Grupo, obtidos relatórios e dashboards a disponibilizar no Microstrategy. integralmente a partir do Microstrategy e que servirão Relativamente à análise de Obras e Contratos, a prioridade de suporte às Reuniões de Performance. Cada set inclui passará pela implementação da noção de grande informação consolidada e não consolidada, relativa a Obra e Contrato, que possibilite agregar informação, key-figures de negócio (encomendas, vendas, margens, actualmente dispersa por vários projectos numa ou mais etc.), contas de resultados, fundo de maneio e balanços. entidades jurídicas, ao nível de encomendas, facturação, serão desenhados e desenvolvidos vendas, margem e cash-flow. 43 2009 Relatório de Sustentabilidade 44 45 2009 Relatório de Sustentabilidade a. A Efacec e o Ambiente Impacto ambiental dos negócios: Energia Eólica Impacto ambiental dos negócios: Energia Fotovoltaica A Efacec tem diversas actividades na área das energias Porto Santo é um caso muito especial ao nível das eólicas que incluem a produção de geradores, a produção energias limpas e auto-sustentáveis. Em 2009, a Efacec de conversores electrónicos e a manutenção de parques. construiu o primeiro parque fotovoltaico (2 MW) da Em 2009, a Efacec forneceu 76 conjuntos (Gerador Eléctrico + Conversor Electrónico de Potência) à Ventipower para incorporação nas torres eólicas de 2 MW da REpower. Este projecto enquadra-se na participação da Efacec no consórcio Ventinveste ao qual foi atribuída a licença de instalação de 400 MW de energia eólica em Portugal. Região Autónoma da Madeira. A obra permitirá, já em Março de 2010, que a “ilha dourada” seja abastecida com a electricidade produzida neste parque em cerca de 50% das suas necessidades (exceptuando os meses de Verão, onde o consumo aumenta fortemente com o incremento dos fluxos turísticos). Este investimento da ordem dos 7,5 M€ será importante para o Porto Santo do ponto de vista científico na medida em que irá mostrar uma ilha com A EDP adjudicou à Efacec a manutenção de parques preocupações ambientais e auto-sustentáveis, podendo, eólicos em Portugal e Espanha. O contrato de três dessa forma, potenciar esta vertente do ponto de vista anos, engloba um valor de 3 a 4 M€, contemplando a de atractividade do turismo. A emissão de gases com manutenção em Espanha, dos três parques eólicos de efeito de estufa será reduzida em 1.666 mil toneladas de Campollano, na província de Albacete e em Portugal CO2 por ano. do parque eólico de Vilanova. Dos cerca de 400 MW de potência instalada, a Efacec ganhou 124 MW em Espanha e 26 MW em Portugal. A Efacec aposta fortemente na área de manutenção, na qual é líder em Portugal e uma das mais fortes em Espanha. A Efacec foi também a entidade escolhida para a construção de uma central fotovoltaica em regime de EPC (Engenharia, Procurement e Construção) com a potência de 6 MW nominais na ilha da Madeira, mais concretamente na localidade do Caniçal. A entidade promotora deste Fábrica de Aerogeradores, Pólo de Arroteia, Porto - Portutgal 46 Painéis Solares projecto é a Nenergias, empresa pertencente ao Grupo uma solução inovadora na área das energias renováveis. Nutroton. Este projecto insere-se num plano existente no Esta solução, inovadora e competitiva permitiu que a arquipélago da Madeira, que tem como objectivo reduzir Efacec tenha alcançado o primeiro lugar no concurso pú- as emissões de CO2 e simultaneamente torná-lo menos blico lançado pelo Instituto Politécnico de Bragança, para dependente do petróleo. A redução de emissões tem a o fornecimento de um parque vivo dedicado à dissemi- característica de tornar o arquipélago mais verde, factor nação de fontes renováveis de energia e das tecnologias potenciador de mais turismo. Esta central vai evitar a envolvidas. O projecto irá contribuir, num contexto re- emissão de 4.998 t de CO2 e permitir o abastecimento de gional e nacional, para uma melhor percepção da comu- energia eléctrica a 1620 habitações da ilha da Madeira. A nidade sobre os custos das soluções energéticas e sobre sua contribuição eléctrica para o sistema eléctrico da ilha as melhores alternativas, de forma a estimular opções é de 11.000 MWh por ano. A Efacec forneceu, em mais eficientes e uma utilização mais racional da enerà gia. Após a assinatura do contracto de empreitada, foi Universidade de Aveiro um sistema fotovoltaico com a regime chave-na-mão, iniciada a instalação dos vários componentes do parque potência de 200 kW, através da instalação de 936 módu- de energias renováveis, estando a sua conclusão previs- los fovoltaicos no topo de dois edifícios da Universidade. ta para o início de 2010. Está prevista a instalação de 46 kW de módulos fotovoltaicos e 10 kW micro-turbinas A selecção destes primeiros dois edifícios teve em conta eólicas, com os respectivos sistemas de monitorização. a disponibilidade e acessibilidade das coberturas e a proximidade dos edifícios às redes públicas de distribuição Em 2009, integrada no consórcio Marl ENERGIA - de electricidade. Implementado no âmbito do Programa Central Fotovoltaica, S.A., a Efacec construíu a Central Eficiência Energética na Universidade de Aveiro, co- Fotovoltaica do MARL, a maior do mundo em ambiente financiado pelo Governo, o projecto de micro-produção urbano. A central tem como accionistas a Caixa Capital, a energética é uma das acções estruturantes do conjunto New Energy Fund, a Fomentinvest e a Efacec. Em Janeiro de intervenções que a Universidade está a desenvolver, de 2009, a Marl Energia iniciou a construção da obra que a que a Efacec se associou através do fornecimento de terminou dois meses antes da data prevista. 47 2009 Relatório de Sustentabilidade A Central Fotovoltaica do MARL nasce de um projecto utilização de fontes de energias renováveis, apostando ambicioso na sustentabilidade ambiental e responsabilidade social, e de elevada complexidade, promovido pela MARL, SA, que por não ter no seu objecto social a comercialização de energia eléctrica, criou uma sociedade veículo - MARL Energia - e a colocou à venda para a execução do projecto de construção, operação e manutenção. A entidade vencedora do concurso de aquisição foi o Consórcio liderado pela Fomentinvest, SGPS. Localizada rumo a uma nova era energética. A selecção do fornecedor internacional dos painéis fotovoltaicos teve como critérios, o rigoroso cumprimento das exigências internacionais IEC, TUV e VDE, a experiência de fabrico e a garantia de elevados índices de rendimento. Foi seleccionada a empresa Atersa. Os painéis Atersa A-220 de 220 Wp instalados na Central, têm todas nos terrenos e edifícios do Mercado as aprovações internacionais, usam tecnologia de silício Abastecedor da Região de Lisboa, em São Julião do Tojal, poli cristalino (maior eficiência eléctrica e optimização do Loures, a dez quilómetros de Lisboa, a Marl Energia custo da central) com elevada densidade de potência. beneficia de uma forte radiação solar, sem temperaturas Esta característica permite colocar mais potência por m2, extremas, condições essenciais para potenciar a eficiência um factor importante perante as restrições de área. Nos dos cerca de 28.000 painéis solares. Os trabalhos taludes S. João e NAC, os painéis foram montados em de instalação foram executados com a permanente estruturas metálicas que estão apoiadas nas pregagens preocupação de redução do seu impacto nas actividades efectuadas ao logo de todo o talude, em quadriculas diárias de cada um dos edifícios. A produção de energia de 4 por 3 metros. No conjunto dos 11 edifícios, a obra fotovoltaica é suficiente para abastecer o equivalente a teve como maior restrição as limitações de carga das 3.000 habitações, o que corresponde a dizer que produz coberturas. Por isso foi necessário montar os painéis em a energia necessária para as necessidades anuais de perfis de alumínio com um ângulo de 25º. 12.000 pessoas. A Marl ENERGIA contribuiu para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, absorvendo o impacto da evolução dos preços do petróleo, contribuindo para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, em cerca de 7 mil toneladas de C02 por ano. A tecnologia fotovoltaica apresenta já bons níveis de desempenho e o pioneirismo do projecto MARL ENERGIA ajuda a colocar Portugal na vanguarda europeia da A energia gerada pelos painéis, em corrente continua, é convertida em corrente alterna pelos 59 inversores de fabrico nacional, instalados nos 24 Postos de Transformação junto aos taludes e edifícios. Onze destes Postos de Transformação têm uma potência de 315 kVA e, restantes 13, potência de 250 kVA, todos interligados por uma rede de média tensão de 10 kV. A totalidade da energia produzida é escoada para a rede da EDP através Apresentação de Sistema Fotovoltaico, Porto Santo - Madeira, Portugal 48 Inauguração da Central Fotovoltaica MARL, Lisboa - Portugal do Posto de Seccionamento, ligado à subestação da EDP, pelo gestor responsável do consórcio e por parte do existente nas instalações do MARL. A primeira fase da Ayuntamiento de Telde, pelo vereador do Património. obra foi desenvolvida nos taludes e terminou em Julho de A Unidade de Renováveis concretizou em 2009 a aquisição 2009. No início de Agosto a central fotovoltaica começou do primeiro projecto na Bulgária: um parque fotovoltaico a produzir energia eléctrica. de 4 MW, a construir na localidade de Bezmer, com uma A Efacec Sistemas de España e a Self Energy Solutions, produção de electricidade será de cerca de 4.800 MWh/ empresa portuguesa, integram o consórcio que em ano. A aquisição da sociedade – Bezmer Energy OOD 2009 ganhou a concessão de superfícies municipais – é feita de forma faseada, associada a milestones de nas Canárias para instalação de parques fotovoltaicos. desenvolvimento do projecto, ficando a Efacec detentora As mini-centrais fotovoltaicas serão montadas nos da totalidade do capital logo que todas as licenças telhados de diversos edifícios administrativos e escolas necessárias à construção sejam emitidas, prevendo- -se secundárias do Município de Telde (Gran Canária). O o início da construção a partir de Junho de 2010. O parque contrato de concessão foi assinado a 6 de Outubro de vai utilizar painéis de silício policristalino, instalados em 2009, no Município de Telde, na ilha de Gran Canária estruturas fixas e será já equipado com inversores de e prevê a construção de cerca de 5MW de potência de concepção e fabrico próprio da Unidade de Renováveis, parques fotovoltaicos instalados nos telhados de vários para além dos transformadores e celas de média tensão edifícios municipais e escolas deste município. O consórcio da Efacec. é constituido por duas empresas de origem espanhola, Na Região da Europa Central, mercado estratégico para a Greenlight Solar Investments Spain e a Rooftops of o Grupo, estão a ser negociados outros parques, quer Spain, que por sua vez são detidas, no primeiro caso pela fotovoltaicos quer eólicos, visando a criação de um Efacec, pela A. Silva Matos, pela Paeflux e pela Nutroton pipeline de projectos que permita uma actividade regular Energias e, no segundo caso, pela Fomentinvest e pela no negócio das Renováveis. Self Energy. Prevê-se a conclusão dos referidos parques até final de 2010. A cerimónia de assinatura do Contrato de Concessão foi presidida pelo Alcaide do Ayuntamiento de Telde. Em nome do consórcio português o contrato foi assinado 49 2009 Relatório de Sustentabilidade Apresentação do Projecto de mobilidade eléctrica - Mobi.E, Portugal Impacto ambiental dos negócios: Energia das Ondas Impacto ambiental dos negócios: Redes Inteligentes de Energia A Efacec adquiriu 77% da posição da Badcock & Brown A Efacec, com o objectivo de dar resposta aos mais no parque de ondas da Aguçadoura. Com esta aquisição recentes desafios energéticos e ambientais, no âmbito a Efacec fica com 25% das acções, a EDP com 52% e a da sua gama de soluções SmartPower para Smart Grids, Pelamis Wave Power com 23%.O consórcio acredita que desenvolveu uma solução designada por SmartGate. no início de 2011 o parque da Aguçadoura estará de novo em funcionamento, já com o Pelamis II. Impacto ambiental dos negócios: Mini-hídricas O SmartGate, que na gíria técnica se designa por DTC (do inglês Distribution Transformer Controller) é um módulo inteligente, baseado em tecnologia DSP (do inglês Digital Signal Processor), concebido para ser utilizado em Postos de Transformação MT/BT (PT), com o intuito de supervisionar o estado do próprio PT, bem como de Em Fevereiro de 2009 entrou em serviço o grupo gerador II da Central de Penide, 6.6 kV/ 3MW de potência, após uma reabilitação total da turbina e estator do alternador. Para a Efacec, esta obra foi a primeira, tendo-se obtido os desempenhos iniciais da máquina instalada à cerca de 37 anos. Este tipo de intervenção permite uma poupança significativa de materiais, já que grande parte da massa do equipamento é reaproveitada. recolher dados de contagem provenientes de dispositivos inteligentes de contagem de energia, relativos a troços da rede BT a jusante do respectivo PT. O SmartGate além de gerir dinamicamente as comunicações com os dispositivos inteligentes de contagem, permite detectar também defeitos na rede MT a montante do PT, bem como gerir um conjunto de alarmes relativo ao ambiente de funcionamento do mesmo. O SmartGate permite ainda controlar a Iluminação Pública, executando planos previamente agendados, emanados pelo respectivo centro de comando da rede de distribuição de energia. Pode ainda efectuar a 50 contagem de energia da Iluminação Pública. Sendo uma de resíduos para o ambiente. Do ponto de vista logístico solução versátil, agregadora de múltipla informação, e operacional, o SmartGate acarreta custos muito baixos para múltiplos fins, o SmartGate permite identificar de manutenção e de gestão, caracterizando-se pelo seu com clareza, ao nível do PT em que se insere, qual fácil armazenamento, cuja embalagem reciclável utiliza é a respectiva dinâmica de consumo, de produção 50% de material reciclado. independente, bem como de utilização dos recursos Na área das Redes Inteligentes de Energia e de suporte energéticos da rede pública de distribuição, repercutindo a infra-estruturas para a Mobilidade Eléctrica, a Efacec essa informação para montante, seja para o respectivo mantém os seguintes projectos: centro de comando da rede de distribuição de energia, seja para o sistema de informação corporativa da • INOVGRID – Redes Inteligentes de Energia empresa de serviço público de fornecimento de energia. (Participação: Efacec, INESC, EDP, Logica, JANZ/ Contar). O SmartGate pode também ser inserido no âmbito da • Mobi.E / ITEV (Information Technology & Electric Automação da Distribuição, como forma complementar Vehicles) de dotar a função Feeder Automation, executada ao nível das subestações AT/MT, com a informação necessária • PCT Energia – PPS SmartCharge no projecto para que as respectivas RTU (do inglês Remote Terminal mobilizador Unit) possam, com a informação de defeito recebida, INESC, EDP, Novabase, Inteli). MOBIECar (Participação: Efacec, proceder à execução de algoritmos FDIR (do inglês Fault • REIVE Detection, Isolation and Restoration). (Redes Eléctricas Inteligentes com Veículos Eléctricos) (Participação: Efacec, INESC, No âmbito da mobilidade eléctrica, o SmartGate é também EDP, REN, JANZ/Contar, Logica e GALP). um componente indispensável para a implementação • SEGE (Smart Electricity Grids for Europe) – de funções de automação, controlo e contagem de energia associadas à infra-estrutura de carga de veículos Candidatura FP7 relacionada com InovGrid eléctricos, a qual é também, pela sua natureza, uma (Participação: Efacec, EDP, INESC, Siemens, rede inteligente de energia. Logica, Union Fenosa, Indra, PPC, NTUA, Alliander, Kema, TNO, Scotich and Southern Energy, Uni. Como já foi referido neste relatório, este novo produto Strathclyde). da Efacec foi distinguido com uma menção honrosa na segunda edição do Prémio Produto Inovação, promovido pela COTEC e Unicer em 2009. Mais recentemente, em 2010, o produto foi também distinguido com o primeiro prémio do European Business Awards for the Environment – Prémio de Inovação para a Sustentabilidade, na categoria Produto, promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente. Para além do seu contributo para a eficiência energética, o SmartGate foi desenvolvido de forma a reduzir o seu impacto ambiental. Este produto compacto, com um nível de modularidade desenhado de acordo com os requisitos da indústria, apresenta um elevado desempenho Produto Efacec - SmartGate relativamente ao consumo energético, caracterizando-se pelos seus reduzidos volume e peso, utilizando matéria reciclada e altamente reciclável: aço (totalmente reciclável), policarbonato (30% reciclado e totalmente reciclável), circuito impresso com dispositivos electrónicos miniatura SMD (reciclável) e uma pequena porção de fio de cobre (totalmente reciclável). Adicionalmente, nas fases de produção e de utilização, o SmartGate apresenta um nível muito baixo de emissões para a atmosfera, água e solo, traduzindo-se num baixo índice 51 2009 Relatório de Sustentabilidade Impacto ambiental dos negócios: Reutilização de equipamentos A Efacec mantém uma importante operação na área da • Instalação de sistemas de protecção e segurança em reutilização da maior parte dos produtos que fornece (e equipamento antigo (encravamentos mecânico por também de outros fabricantes). Estas actividades, que se fechadura e sistema de detecção de arco interno); distinguem de uma operação convencional de reparação • Retrofit, ou seja, adaptação de disjuntores de devido ao elevado grau de intervenção, contribuem tecnologia actual em quadros de fabrico antigo (Efacec significativamente para a redução de consumos de ou outros); materiais, para além de serem também uma excelente • Recondicionamento, em fábrica, de disjuntores e oportunidade de negócio. seccionadores; Em 2009, a Unidade de Servicing investiu na aquisição • Reconversão de aparelhagem, incluindo substituição de equipamento de apoio e upgrade de infra-estruturas de partes condutoras, de seccionadores de terra, de operacionais. Instalou uma nova aplicação informática comandos e de partes móveis de blocos extraíveis; do SIGQ (programa de gestão de Sistema Integrado de • Recondicionamento de componentes mecânicos de Gestão da Qualidade). Obteve a certificação de Qualidade motores e alternadores; do Servicing Espanha e efectuou já a pré-auditoria de • Recuperação ou substituição do núcleo magnético de Ambiente e Segurança. alternadores; A Unidade de Servicing é responsável pelas seguintes • Recondicionamento, actividades: • Reparação/beneficiação geral de transformadores no fábrica, ou no local: e ensaios de fábrica e no local. local e em fábrica; • Revisão e manutenção de reguladores em carga, em equilibragens ventiladores, bombas e bombas submersíveis, em Após a intervenção da Efacec, os equipamentos totalmente recuperados têm uma garantia similar à garantia dos equipamentos novos. • Reparação e beneficiação de aparelhagem de média tensão, em fábrica, ou no local; Reparação de Transformador de Potência 52 Actividades da Unidade Servicing Processamento típico dos componentes % massa recuperada típica Transformadores de Potência Re-utilização das cubas, circuitos magnéticos e reguladores; reciclagem do cobre. 50 Máquinas Rotativas e Transformadores de Distribuição Carcaça, eixo chumaceiras Re-utilização dos orgãos mecânicos (cubas, circuitos magnéticos, reguladores, carcaças, eixos, chumaceiras); reciclagem do cobre. Tipo de Equipamento Aparelhagem de Alta Tensão Componentes, mec Aparelhagem de Média Tensão Re-utilização de todos os componentes com excepção dos contactos e outros componentes de desgaste que são reciclados. Re-utilização de todos os componentes com excepção dos contactos e outros componentes de desgaste que são reciclados. No. de equip. processados Tipo de actividade 2007 2008 2009 Transformadores reparados in-site 57 61 102 Transformadores reparados off-site 12 7 5 Motores reparados in-site 189 413 333 Motores reparados off-site 1157 708 399 Transf. de distribuição reparados in-site 84 256 286 Transf. de distribuição reparados off-site 621 602 566 Disjuntores/ comandos de disjuntores reparados in-site 23 18 15 Disjuntores/ comandos de disjuntores reparados off-site 39 30 36 Seccionadores reparados in-site 40 25 35 Seccionadores reparados off-site 35 20 25 Disjuntores reparados in-site 3 6 6 Disjuntores reparados off-site 37 27 43 Pólos reparados in-site --- --- --- Pólos reparados off-site 52 46 67 Celas extaríveis reparadas in-site 3 4 3 Celas extraíveis reparadas off-site 7 5 6 Celas seccionáveis reparadas in-site 1 2 4 Celas seccionáveis reparadas off-site 3 6 7 60 80 90 Impacto ambiental dos negócios: Tratamento de Água Com negócios já na Argélia e Roménia, a Efacec actual ETA que abastece o Maputo e Matola é antiga, Ambiente quer estender os seus negócios da água ao tendo as componentes sido construídas em 1965 e 1989. Brasil, Marrocos, Moçambique, Angola e Espanha. Com a nova empreitada a antiga ETA será reabilitada, nascendo uma nova que terá uma produção adicional de Em 2009, o consórcio Sogitel - Visabeira Moçambique/ água tratada de 96.000,00 m3/dia. Mota-Engil/Efacec e o Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG), assinaram contrato A Efacec ganhou também um concurso para a concepção para reabilitar e expandir a Estação de Tratamento de e construção de duas estações de tratamento e águas Águas (ETA) do Umbeluzi, que serve os municípios da residuais (ETAR) na Roménia. As unidades deverão Grande Maputo. servir as cidades de Corbunesti e Ticleni, que até agora não dispunham de qualquer tratamento de esgoto. A As obras adjudicadas, vão permitir uma produção adicional conclusão está prevista para 2011. de 96.000,00 m3/dia, o que duplica a disponibilidade de água potável. A ETA do Umbeluzi, construída em 1965 e que sofreu a primeira ampliação em 1985, serve hoje uma população de 670.000 habitantes. A conclusão do novo projecto adjudicado permitirá servir uma população de 1.500.000 pessoas, segundo o grupo Visabeira. A 53 2009 Relatório de Sustentabilidade Impacto ambiental dos negócios: Mobilidade A mobilidade eléctrica nas rodovias, assumindo-se reunião de know-how de reconhecido nível técnico como uma mudança de paradigma associada aos tanto no panorama nacional como internacional, e em novos e domínios complementares, o consórcio tem fomentado ambiental, constitui uma área agregadora de múltiplas uma abordagem disruptiva à temática da mobilidade competências, promovendo a convergência de variados eléctrica, domínios tecnológicos, nomeadamente ao nível dos sobre as novas lógicas de mobilidade e da inovação equipamentos e sistemas eléctricos e electrónicos, tecnológica. sistemas de informação e de comunicação, engenharia uma área de negócio emergente e de elevadíssimo de produto, entre outros. Como resultado de um potencial económico, promovendo soluções nacionais de esforço de mobilização da indústria nacional em torno grande valor acrescentado, numa perspectiva clara de desta temática, beneficiando do apoio institucional do exportação de produtos e de conhecimento, de geração modelos de sustentabilidade energética integrando a Pretende-se, vanguarda desta do pensamento forma, aproveitar governo, suportado tecnicamente pela EDP Inovação de emprego qualificado, produzindo um significativo e coordenado pela INTELI, as empresas nacionais efeito multiplicador na economia Portuguesa. Efacec, CEIIA, Critical Software e Novabase, tomaram a iniciativa de estabelecer um quadro de referência para o desenvolvimento e implementação de uma solução completa para a infra-estrutura de abastecimento e suporte à mobilidade eléctrica, de índole 100% nacional. A solução técnica apresentada em 2009 foi desenvolvida tendo em conta os significativos avanços tecnológicos que se prevêem neste domínio, numa óptica de adaptação permanente às inovações proporcionadas pelo mercado, quer do ponto de vista técnico quer dos modelos de Desde os pontos de carregamento (lento e rápido) e negócio a implementar. Para além disso, o consórcio a sua interacção inteligente com a rede eléctrica, até teve a preocupação de se adequar aos standards de sistemas avançados de comunicação, gestão e facturação carregamento e comunicação, ainda em definição formal, agregada, todo o sistema foi desenvolvido com o enfoque procurando corresponder às necessidades e expectativas no cidadão, permitindo integrar de forma sistemática as dos diferentes construtores automóveis, destacando- dimensões económica, energética e ambiental associadas se em particular a colaboração com a Nissan e ainda a à mobilidade de cada utilizador. Representando uma parceria com a Yazaki. Show Room MOBI-E - Porto, Portugal 54 AGV produzido pela Unidade Logística A indústria emergente associada a toda a cadeia de valor projectos têm um impacto a nível da redução da emissão da Mobilidade Eléctrica, implicará o envolvimento de de CO2. múltiplos actores, incentivando a criação de novas áreas No Brasil, o projecto de Expansão da Linha 2 do metro de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e modelos de de São Paulo, chamada inicialmente de Linha Paulista, negócio, sendo do interesse deste consórcio amplificar encontra-se em processo avançado de construção, o o potencial de liderança mundial do desenvolvimento que garantirá uma afluência nesta linha de 370.000 tecnológico da indústria portuguesa. Ao longo de cerca de pessoas/ dia. Para tal processo, a área de Automação um ano de trabalho, estiveram envolvidas equipas afectas de Sistemas de Energia da Efacec do Brasil e a Unidade às diversas entidades intervenientes no consórcio e aos de Transportes, trabalhando em equipa, ganharam seus parceiros, na definição de um sistema integrado as licitações de 2009 referentes ao fornecimento do de abastecimento e gestão da mobilidade eléctrica, sistema de alimentação do sistema de tracção e do distribuídas por diversas actividades, entre as quais se sistema de automação e protecção do sistema eléctrico destacam: arquitectura do sistema, estilo, engenharia e do terceiro trilho. Este, fornece energia para o trem e concepção de produto, prototipagem, programação, user do sistema de baixa tensão para a toda a estação. O experience, estratégia, promoção e comunicação. projecto consiste na engenharia detalhada do sistema O programa para a mobilidade eléctrica aponta para a eléctrico para as estações em construção, Sacomã, existência de uma rede de 1300 pontos de abastecimento Tamanduateí e Vila Prudente, bem como para o Pátio do até 2011, ano em que começarão a ser vendidos em Tamanduateí, o qual servirá como garagem e oficina dos Portugal os primeiros carros 100% eléctricos da Renault. trens da linha em questão. Faz ainda parte do sistema a Até ao momento já aderiram ao projecto Mobi-E 25 subestação primária de 138/88/22kV em Tamanduateí, municípios e foi criado um consórcio para desenvolvimento a qual fornecerá energia para a rede de 22kV e depois desta rede de carregamento, que conta com empresas rectificada para 750Vcc para os motores dos vagões via como a Efacec, a Novabase ou a Critical Software, entre conexões do chamado terceiro trilho. outras. Naturalmente, o projecto continua aberto à Finalmente, os AGVs desenvolvidos e produzidos pela entrada de novos parceiros, estimando-se uma redução Unidade de Logística são igualmente soluções económicas de nove mil milhões de euros na factura energética do do ponto de vista energético, já que consomem bastante País, quando houver 160 mil carros eléctricos a circular. menos do que os veículos conduzidos manualmente. Destaca-se do mesmo modo que na sequência dos Além disso, a duração das baterias é superior, o que se sucessos dos últimos anos, a Efacec continua a excecutar traduz em menor impacte ambiental. diversas obras na área dos metros urbanos. Estes 55 2009 Relatório de Sustentabilidade Impacto ambiental das actividades internas: Sensibilização Ambiental Em Julho decorreu a iniciativa Mês do Ambiente, com o objectivo de serem partilhadas boas práticas ambientais entre os Colaboradores. Foram apresentadas 30 ideias simples que foram geridas utilizando o portal Inovação na intranet. dos Consumos de Energia durante o ano de 2010. Deve ainda ser referido o projecto realizado nas Oficinas Gerais de Manutenção Aeronáutica (OGMA), que mereceu inclusivamente um reconhecimento formal por parte da Efacec, no âmbito das iniciativas do Mês do Ambiente. Este projecto cuja iniciativa pertence à Impacto ambiental das actividades internas: Gestão da Energia Unidade de Manutenção, consistiu na substituição de 4 carrinhas diesel por sete carros de golfe eléctricos que só por si conduziu a uma poupança de custos de aluguer e De acordo com a legislação nacional em vigor, a Efacec consumos de combustível na ordem dos 800€/ mês. Este está a preparar Planos de Racionalização do Consumo de alteração permitiu inclusivamente a alteração do preço Energia (referentes ao período 2009-2014) para todas as do serviço prestado. Adicionalmente, foi introduzida a suas instalações, realizando previamente as necessárias bicicleta como meio de deslocação preferencial. Cerca auditorias energéticas. de 30 Colaboradores deslocam-se já nas bicicletas recuperadas e adquiridas. No caso do Pólo da Arroteia (instalações da Efacec com maior consumo de energia), o respectivo Acordo de Outra iniciativa ocorreu na Unidade Renováveis. A nova Racionalização dos Consumos de Energia (ARCE) foi linha de produção de conversores solares tem agora aprovado em Dezembro de 2009. Entretanto, a Efacec um sistema de ensaios que apenas consome da rede as implementou já a medida mais importante desse Acordo perdas dos equipamentos (cerca de 5% da potência total (Aquisição de Energia em Alta Tensão), a qual permite só do sistema). Em 2009, o total de equipamentos para por si uma poupança de 315 GJ por ano (cerca de 0,5% energia solar perfazem 7 MW de potência. do consumo total de electricidade). Em 2010, o Pólo Finalmente interessa referir que em 2009, no Pólo da da Arroteia vai fazer melhorias significativas nos seus Maia, foram substituidas 36 lâmpadas de vapor de sistemas de iluminação no âmbito dos programas de mercúrio de 450watts por lâmpadas de vapor de Sódio de promoção da eficiência do consumo patrocinados pelos 250watts. Esta alteração permite uma eficiência superior fornecedores de energia. e uma redução de consumo estimada em mais de 50%. Os restantes Pólos da Efacec em território nacional (Maia e Carnaxide) terão os seus Acordos de Racionalização ETAR de Serzedo - Guimarães 56 Impacto ambiental das actividades internas: Gestão da Água Impacto ambiental das actividades internas: Gestão de Resíduos As águas residuais das instalações industriais, Efacec Em Energia, Pólo da Arroteia (único Pólo da Efacec com sensibilização dos Colaboradores para a redução do efluentes industriais em território nacional) são tratadas consumo total, tendo-se garantido simultaneamente a numa estação existente na empresa (ETAR) e transferidos parametrização das impressoras (impressão automática para o colector Municipal de Matosinhos. a preto e branco e em duas páginas). O controlo analítico e processual da ETAR abrange um No Pólo da Maia, concluiu-se a construção do parque conjunto de análises laboratoriais, com o objectivo de resíduos, provenientes das actividades do Pólo e de atingir uma melhor performance. Os parâmetros e das obras exteriores. Na Arroteia foram reforçados os periodicidade das análises estão definidos em contrato circuitos de recolha de resíduos com vista a uma maior com os serviços Municipalizados de Matosinhos. A eficácia e melhor gestão do parque de resíduos. análise dos resultados é feita por comparação entre 2009 realizou-se uma nova campanha de Do mesmo modo, a utilização de embalagens retornáveis os resultados obtidos e os valores limite paramétricos tem aumentado. Na Unidade de Aparelhagem, um desses definidos na legislação e comunicados à entidade processos surgiu como resultado directo da introdução regulamentadora dos serviços municipais de distribuição do sistema electrónico de abastecimento de materiais de água e recolha e tratamento de água residuais no (KanBan3G), tendo aí sido detectada a oportunidade concelho de Matosinhos. de eliminação de desperdícios das embalagens que chegavam diariamente à linha de fabrico. Assim, as mesmas foram substituídas por embalagens retornáveis que se mantêm em circuito permanente entre os fornecedores e a fábrica, diminuindo o desperdício de cartão e plástico. Merece igualmente destaque o início do projecto de implementação de embalagens retornáveis na empresa ATM - Assistência total em Manutensão. 57 2009 Relatório de Sustentabilidade b. Efacec e a Inovação Gestão da Inovação O ano de 2009 fica marcado pela conclusão da primeira O programa teve a participação de cerca de 300 edição do programa Colombo. Este projecto tinha como Colaboradores, objectivo estimular a geração de ideias criativas por Colaboradores Directos. parte de todos os Colaboradores da Efacec. No final do programa contabilizaram-se um total de 629 ideias propostas, das quais 164 foram aprovadas. 58 contando Quadros, Não-Quadros e Ideia Vencedora do Prémio SMART O grande vencedor desta primeira edição do programa Colombo foi José Augusto Martins (Efacec Energia) com a sua ideia, “Aproveitamento de Chapa O Prémio por Ideia foi recebido por cerca de um terço dos Magnética”. participantes. O Prémio principal (uma viatura SMART) foi “Aproveitando as margens dos rolos de chapa entregue em Outubro pelo Dr. Luis Filipe Pereira, numa magnética, que não podem ser usados nos circuitos cerimónia onde estiveram presentes os responsáveis das magnéticos respectivas Unidades de Negócio. dos transformadores por conterem impurezas e pequenos danos, e realinhando as Já no final de 2009, foi lançada a segunda edição do margens programadas (redefinição das margens programa Colombo, envolvendo uma ampla acção de de 8mm para 16mm), consegue-se aproveitar a divulgação e comunicação. totalidade destes desperdícios para a execução dos shunts magnéticos, componentes essenciais no fabrico dos transformadores de potência. Com esta alteração consegue-se um maior aproveitamento dos rolos de chapa magnética, que é uma matéria-prima muito dispendiosa, e desta forma obter ganhos consideráveis mesmo com a máquina a funcionar em apenas um turno”. Entrega do Prémio SMART no âmbito da 1ª edição do programa colombo 59 2009 Relatório de Sustentabilidade Investigação e Desenvolvimento de Novos Produtos e Novos Processos: Automação Em 2009, a Unidade Automação da Efacec, em Portugal, inteiramente desenvolvido pela Efacec. O Automation e a Efacec Advanced Control Systems, empresa norte- Studio incorpora um novo sistema de projectos e um americana do Grupo Efacec na área da automação, gestor/configurador avançado para a Unidade Central anunciaram a colocação no mercado do D 060, um novo CLP 500, possibilitando ao engenheiro de automação produto desenvolvido pela primeira vez em conjunto, no atingir maiores níveis de produtividade e qualidade. âmbito de uma estratégia comum de desenvolvimento. Este módulo avançado de entradas analógicas com funções de detecção de defeito, responde às necessidades mais exigentes dos sistemas de Automação de Redes de Distribuição. As funcionalidades disponibilizadas incluem, entre outras, ferramentas de configuração orientadas ao objecto, incluindo a modelização de dispositivos de automação de subestações segundo a norma CEI 61850, validação avançada de definições, wizards e templates para edição O D 060 é um módulo analógico inteligente, baseado facilitada, um moderno editor diagramático vectorial em tecnologia DSP (do inglês Digital Signal Processor), para diagramas esquemáticos, um sistema de edição concebido para ser utilizado em conjunto com outros e compilação de programas de automação segundo módulos que implementem funções de RTU (do inglês a norma CEI 61131-3 e a possibilidade de criação de Remote Terminal Unit), com a intenção de lhes adicionar bibliotecas de utilizador. funcionalidades adequadas para a automação de redes de distribuição de energia eléctrica. A par do lançamento desta versão foi disponibilizado na intranet um novo portal colaborativo de suporte aos uti- A Unidade de Automação promoveu em Outubro de 2009, lizadores do produto e engenheiros de automação. Este na Maia, a primeira sessão de lançamento da versão 2.0 é independente da sua localização geográfica, é o ponto do Automation Studio. Nesta sessão, vários engenheiros de encontro da comunidade global de engenheiros de de sistemas da Unidade de Automação de Portugal e automação da Efacec e inclui funcionalidades tais como do Brasil, bem como integradores externos, tomaram fórum de discussão, downloads, calendário, blog, etc. conhecimento das novas potencialidades deste software, Primeira sessão de lançamento do Automation Studio 60 LFOTOBIO – Processos combinados de oxidação fotocatalítica solar e biológica para depuração de lixiviados de aterros sanitários Ainda no que respeita relação à Unidade de Automação, a Investigação e Desenvolvimento de Novos Produtos e Novos Processos: Engenharia REN - Redes Energéticas Nacionais, encomendou à Efacec um sistema inovador, designado em inglês por WideArea Monitoring System, para a monitorização das suas redes de transmissão. A necessidade de monitorização de A Unidade de Engenharia obteve a sua certificação junto redes de energia eléctrica, ao nível Europeu, foi realçada à Repsol e celebrou diversos acordos com parceiros nos acontecimentos de Novembro de 2006, quando a rede tecnológicos no sentido da realização de obras. Adquiriu Europeia foi dividida em três “ilhas”, devido a um corte ainda ferramentas adequadas para o projecto 3D de na rede de transmissão na Alemanha. Na sequência, foi centrais e para a gestão de grandes projectos e de necessário efectuar um largo deslastre de frequência. conjuntos de projectos, de uma forma colaborativa e Em Portugal, grande parte dessa tarefa foi efectuada por coerente. Melhorou substancialmente o seu sistema de equipamentos Efacec. A Associação para a Coordenação gestão dos ricos/ oportunidades dos projectos. da Transmissão de Energia Eléctrica (UCTE - Union for the Coordination of Transmission of Electricity), para prevenir estado de redes de transmissão de energia, tarefa que em Investigação e Desenvolvimento de Novos Produtos e Novos Processos: Ambiente Portugal é assegurada pela REN. A Efacec Ambiente tem em curso um projecto que a ocorrência de acontecimentos semelhantes aos de 2006, promoveu um conjunto de acções, entre as quais se encontram a monitorização e medida em tempo real do visa o desenvolvimento de uma tecnologia combinada de fotocatálise solar com processos biológicos, para tratamento de lixiviados, podendo ser extensiva ao tratamento de diferentes efluentes industriais com compostos não biodegradáveis. Em 2008 esteve a funcionar na Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP) 61 2009 Relatório de Sustentabilidade Transporte de Transformador de Potência (675 MVA) uma unidade piloto construída pela Efacec e, face experimental que irá ser instalada, durante o primeiro Investigação e Desenvolvimento de Novos Produtos e Novos Processos: Transformadores trimestre de 2010, num aterro da zona norte do País. No Em 2009, prosseguiu o esforço de desenvolvimento das Encontro Nacional de Entidades Gestoras de Saneamento ferramentas de software que suportam a actividade de (ENEG), realizado em Novembro de 2009, a Efacec engenharia de transformadores. Várias funcionalidades apresentou uma comunicação do projecto intitulada foram integradas no Wintree2, com especial destaque “Tratamento de Lixiviados de Aterros Sanitários por para: aos resultados promissores que se obtiveram nos ensaios realizados, está a ser construída uma unidade Fotocatálise Solar”. • Novos tipos de enrolamentos CORE de alta tensão: No primeiro semestre de 2009 realizaram-se diversos algoritmos de cálculo, preparação de projecto e ensaios numa instalação piloto de desodorização instalada processos fabris. na ETAR de Matosinhos, em parceria com a Wedotech. O desenvolvimento de soluções biotecnológicas adequadas • Programa Impulse ST; à remoção de H2S em sistemas de desodorização, e • Calculo e Traçado de campo electromagnético, com também de dessulfurização de biogás, vai ser retomado apoio à solução adoptada nos autotransformadores em 2010. monofásicos de 100MVA, 400/220kV para a Sonelgaz, A Efacec Ambiente esteve ainda presente no Congresso um dos quais foi submetido com êxito ao ensaio Mundial de ensaio de curto-circuito e obteve a respectiva da Internacional Solid Waste Association certificação pelos Laboratórios da KEMA (Holanda); (ISWA), realizado em Lisboa, em Outubro de 2009, com uma comunicação sobre “Sludge energetic recovery in Foi também implementado um novo sistema de acesso a WWTP with anaerobic digestion – The H2S problematic à informação de projecto por parte dos fornecedores in biogas”. de construção soldada, o que permite a sincronização 62 completa do fluxo dessa informação. Desenvolveu-se um por Schnabel para o cliente MidAmerican. O transporte novo sistema de bobinagem assistida para bobinas Shell, por comboio Schnabel é um transporte ferroviário com recurso a medição contínua sem contacto (laser). especial, por vezes o único meio de transporte possível Foram também realizados vários ensaios de aquecimento quando um transformador tem massa e dimensões com uso de fibras ópticas (em máquinas Shell e Core), elevadas e tem de ser transportado ao longo de grandes e também as respectivas ferramentas de utilização, distâncias terrestres. Neste tipo de transporte, a carga análise de resultados e feedback de cálculo, em parceria a ser transportada passa a ser parte integrante da com fornecedor local (Fibersensing). composição. O transformador fica sujeito a esforços de tracção e compressão, pelo que tem de ser dimensionado Em 2009, a modelação térmica de transformadores Core adequadamente. Deste modo, a Efacec teve de utilizar evoluíu significativamente com a utilização de software ferramentas FEA não lineares de cálculo mecânico, bem CFD. como um aço de alta resistência, conseguindo uma No que respeita ao desenvolvimento mecânico de cubas, redução de massa de 20%. foram optimizadas cerca de 60 unidades Core, usando-se soluções inovadoras e conseguindo-se uma redução de Investigação e Desenvolvimento de Novos Produtos e Novos Processos: Transportes massa de cerca de 40 toneladas e um tempo de fabrico inferior. A Efacec tem vindo a desenvolver avançados métodos de dimensionamento mecânico, que permitem um cálculo A Unidade de Transportes está envolvida em diversos mais rigoroso e uma modernização das estruturas, projectos de I&D, que contam com o apoio do QREN. materiais e processos de fabrico. Estes métodos são De entre estes destacam-se o projecto PROSINAL, integrados nas ferramentas de apoio ao projecto. que endereça o desenvolvimento de um sistema de Em 2009, a Efacec produziu pela primeira vez um sinalização para metros ligeiros e linhas de baixo tráfego. transformador (675 MVA) destinado a ser transportado Está também a desenvolver soluções de aproveitamento Subestação Móvel 63 2009 Relatório de Sustentabilidade da energia de frenagem de Metros, projecto denominado uma linha para testes. Investigação e Desenvolvimento de Novos Produtos e Novos Processos: Renováveis O Smart Centre (centro de comando de transportes O Projecto SolarSel tem o apoio do QREN e é realizado em ferroviários e rodoviários) está também a ser objecto co-promoção pela Efacec (líder do projecto), FEUP, CIN, de desenvolvimento que passa pela introdução de novas CUF e EDP Inovação. Tem como objectivo desenvolver funcionalidades, com o apoio do QREN, . uma linha de montagem inovadora de células DSC. A ECORAIL. Estes dois projectos beneficiam de um protocolo com o Metro do Porto, no sentido da disponibilização de inovação deste projecto abrange essencialmente dois No âmbito da sua actividade para os operadores de aspectos: telecomunicações móveis, a Unidade desenvolveu o projecto de uma torre para suporte de antenas através da • Primeira unidade de produção de células DSC-vidro utilização de uma base em betão de montagem exterior em Portugal. que permite a respectiva instalação sem a criação • Desenvolvimento dum sistema inovador de selagem do habitual maciço enterrado com a correspondente das células. movimentação do solo e injecção de betão. Acresce que nestas soluções, em caso de abandono do local, todo As DSC ou Dye-Sensitized Solar Cells, também conheci- o material pode ser reutilizado. Para 2010, o IC está a das por células solares de Graetzel (nome do seu inven- iniciar o estudo da implementação de micro turbinas com tor, Prof. Michael Graetzel), são uma tecnologia de células cogeração para utilização em piscinas em colaboração fotovoltaicas emergente, ainda não disponível comercial- com a Galp Energia. Estas micro-turbinas para além mente e com um potencial promissor muito grande. A do corresponderem a um significativo aumento de tecnologia das DSC é potencialmente mais versátil, mais eficiência (melhor rendimento global que aparelhos de barata e mais adaptada à realidade do nosso país. Este aquecimento por queima de gás e melhor rendimento projecto é também enquadrado no PCT Energia como um que as tradicionais turbinas a gás) ainda permita gerar projecto âncora, pretendendo fomentar a investigação e a energia no local do respectivo consumo, reduzindo as desenvolvimento de tecnologias fotovoltaicas. perdas de trasporte. Fábrica de Conversores da Unidade de Renováveis - Maia, Portugal 64 Fábrica de Aparelhagem - Arroteia, Portugal Dado que o processo de desenvolvimento da tecnologia de destaque da EDF (França), tendo igualmente nesse de DSC’s envolve vários tipos de processos químicos, foi ano os seus produtos sido homologados noutro cliente estudada e concebida uma rede de separação de resí- de referência, a E.On. O ano foi igualmente caracterizado duos químicos, efluentes industriais e sanitários, para por uma série de acções com vista à total homologação suporte ao processo de desenvolvimento da tecnologia. das gamas Normafix e Fluofix em utilities espanholas. A homologação técnica de seccionadores de alta tensão na Red Eletrica espanhola foi igualmente um marco em Investigação e Desenvolvimento de Novos Produtos e Novos Processos: Aparelhagem 2009. Investigação e Desenvolvimento de Novos Produtos e Novos Processos: Aeroespacial Se 2008 tinha sido já um ano muito activo em actividades de ensaios externos e homologações pelos clientes, 2009 conseguiu duplicar esta actividade, dadas as solicitações e necessidades de ensaios como consequência Em 2009, a Efacec conseguiu duas encomendas para dos novos produtos e mercados surgidos. a indústria espacial. A primeira diz respeito à Missão BEPIColombo da ESA que tem como destino Mercúrio. Assim, em 2009, foram certificados com sucesso dois A Efacec vai construir o BERM (BepiColombo Radiation novos produtos que alavancarão significativamente os Monitor), um espectrómetro para medição de radiações. negócios da Unidade: uma nova série de celas compac- A segunda respeita às novas fases do satélite europeu tas e modulares isoladas a gás para os 36 kV (Fluofix 36) Alphasat. e um novo disjuntor de vácuo para 50 kA (Divac 1250G), bem como um novo mecanismo para os seccionadores As actividades da Efacec inserem-se no projecto MFS/ de alta tensão. CTTB (instrumentos para aplicações espaciais da ESA), que conta com o apoio do QREN. Em termos de homologações em clientes, em 2009 a Unidade viu reforçada a sua posição como fornecedor 65 2009 Relatório de Sustentabilidade Satisfação de Clientes Todas as Unidades da Efacec avaliam a Satisfação de Clientes no âmbito da certificação ISO 9001. Nesse sentido Vantagens da Utilização do Sistema Corporativo são utilizadas diversas fontes de informação tais como de Avaliação da Satisfação de Clientes resultados de inquéritos gerais, análise de inquéritos de visitas, análise de comunicações de Clientes (o que inclui • Utilização dos melhores aspectos dos diversos cartas abonatórias ou outro tipo de feedback), recolha questionários das Unidades. de informações durante as obras e mais recentemente, • Automatização/ integração de diversas operações através da audição integrada de partes interessadas, já administrativas, tais como envio de mensagens, descrita no presente relatório. escolha de destinatários, respostas ao questionário Em 2009 a Efacec iniciou o projecto de harmonizar, entre e análise de resultados. as várias Unidades a avaliação quantitativa da Satisfação • Transmitir de Clientes. Para esse efeito, foi desenvolvido um sistema uma imagem consistente para os que garante a utilização de uma única metodologia de Clientes, principalmente aqueles que se relacionam cálculo, facilitando a análise de dados por parte da gestão. com diversas Unidades de Negócio. O novo sistema ficou operacional no início de 2010. • Possibilidade de interpretar os resultados ao nível Os primeiros 16 questionários recebidos dos Clientes corporativo, com naturais consequências em termos (referentes de melhoria de desempenho. ao desempenho em 2009), foram já processados com o novo sistema obtendo-se os seguintes resultados: Âmbito Corporativo Expectativa Desempenho Índice de Satisfação (*) 3,48 3,40 0,98 (*) O Índice de Satisfação é o quociente entre o Desempenho e a Expectativa médias (ponderadas). Visita de delegação Iraquiana à Efacec - Arroteia, Portugal 66 67 2009 Relatório de Sustentabilidade 68 69 2009 Relatório de Sustentabilidade a. Estratégias Internas de Desenvolvimento Recursos Humanos A Efacec contava, a 31 de Dezembro de 2009, com 2948 termo. Os Colaboradores com Contrato a Termo, têm os Colaboradores empregados nas suas empresas sediadas mesmos benefícios que os Colaboradores Efectivos com em território nacional e 1617 Colaboradores colocados excepção do Seguro de Saúde. No final de 2009 havia nas suas subsidiárias internacionais. dois Colaboradores com contrato a tempo parcial. Em 2009, registaram-se 137 saídas de Colaboradores, ao que corresponde uma taxa de rotatividade de 4,6%. Recursos Humanos: Portugal Apesar da não-discriminação ter sido considerada um Os Colaboradores colocados nas empresas sediadas aspecto positivo da Efacec no recente estudo Great Place em Portugal distribuem-se ao redor dos três Pólos to Work, a não-discriminação relativa ao género continua geográficos do Grupo. O Pólo da Arroteia conta com 1177 a merecer uma monitorização e um esforço continuado Colaboradores, seguindo-se o Pólo de Carnaxide com 930 da Efacec. De facto, no sector de actividade da Efacec é Colaboradores e o Pólo da Maia com 841 Colaboradores. Os Colaboradores do Grupo Efacec tradicional haver grandes discrepâncias entre o número de homens e mulheres. distribuem-se equilibradamente pelas várias faixas etárias, sendo de Os Colaboradores da Efacec beneficiam do amplo leque destacar o aumento recente da população mais jovem. de benefícios que contribuem para um bom ambiente de Em 2008, a Efacec contava com 615 Colaboradores com trabalho. No caso do território nacional, caracterizado menos de 30 anos e, em 2009, esse número subiu para por instalações com grandes números de Colaboradores, 680. a Efacec dispõe de instalações capazes de fornecerem serviços importantes que facilitam o dia a dia das Cerca de 70% dos Colaboradores do Grupo têm um pessoas. contrato efectivo e os restantes têm um contrato a Colaboradores em Portugal Arroteia Maia Carnaxide Total 74 83 46 203 Quadros 247 392 193 832 Chefias 50 16 117 183 (2009) Directores Administrativos Técnicos Produção Total Geral Colaboradores em Portugal 73 44 56 173 156 212 152 520 577 94 366 1037 1177 841 930 Mulheres Homens Total 73 607 680 (2009) <30 anos 30 - 39 anos 129 777 906 40 - 49 anos 66 516 582 = > 50 anos 68 712 780 336 2612 2948 Total 70 Distribuição dos Colaboradores por género No. Mulheres (2008) No. Mulheres (2009) % Mulheres (2008) % Mulheres (2009) 18 18 10 9 Quadros 140 166 19 20 Chefias 1 1 1 1 Administrativos 92 99 56 57 Técnicos 35 35 7 7 Directores Produção Total Geral 17 17 2 2 203 226 11 11 Recursos Humanos: Internacional A crescente internacionalização das operações da Efacec tem sido uma das principais prioridades do Grupo, resultando de num Colaboradores aumento significativo internacionais, quer do número locais quer expatriados. 71 2009 Relatório de Sustentabilidade Projecto Gestão da Mudança Cultural Com evolução muito acelerada do número de momento de reflexão em torno da realidade da empre- Colaboradores internacionais, a Efacec tem efeito esfor- sa, do seu passado e presente e, fundamentalmente, do ços no sentido de desenvolver padrões culturais que vão caminho a percorrer no futuro para a concretização dos de encontro às necessidades dos novos contextos. Nesse objectivos estratégicos da Efacec e a forma como se pre- sentido, em 2008, foi posto em prática o projecto Gestão tende percorrê-lo. da Mudança Cultural, assente fundamentalmente em quatro grandes pilares projectos (efaINmotion, efaEvolution, Primeiro Encontro de Colaboradores Internacionais e efaPI) coordenados pela Gestão Estratégica de Recursos Humanos, visando apoiar o desenvolvimento e reforço de uma cultura de internacionalização na Efacec. Em 2009, a Efacec voltou a realizar diversas actividades enquadradas neste projecto. Os subprojectos Encontro Colaboradores Internacionais e efaPI são descritos noutras partes deste relatório. No início do ano foram realizadas as sessões de encerramento oficial do efaINmotion que decorreram nos três Pólos nacionais da Efacec. As sessões tiveram a presença da Comissão Executiva e contaram com a participação do Presidente Executivo da Efacec, Dr. Luís Filipe Pereira, que apresentou aos participantes os principais factos ocorridos na Efacec em 2008 e efectuou as projecções para o ano 2009, bem como as conclusões deste projecto e as suas repercussões para a nossa empresa. O programa proporcionou aos Colaboradores quadros um O pilar efaEvolution, dirigido a todos os Colaboradores não-Quadros, foi desenvolvido no último trimestre de 2008 pela equipa de Inovação e de Gestão Operacional de Recursos Humanos, tendo resultado numa solução de comunicação e sensibilização organizacional da estratégia de internacionalização do grupo até 2013. Os objectivos do programa efaEvolution incluíam a partilha da estratégia de internacionalização e a promoção de conhecimentos, atitudes e comportamentos que suportem essa estratégia. As sessões de sensibilização decorreram nos meses de Novembro (2008), Janeiro e Fevereiro (2009). Realizaram-se 118 sessões de 4 horas, que tiveram a participação de 1500 Colaboradores, distribuídos pelos pólos de Arroteia, Maia, Carnaxide e Centros Operacionais da BCI. Em cada sessão foram recolhidas opiniões dos Colaboradores relativamente ao clima e satisfação laboral. Seguidamente foram apresentados os objectivos estratégicos da Efacec e a sua organização internacional. Sessão de encerramento do projecto efaINmotion 72 Encontro de colaboradores - Unidade de Aparelhagem, Portugal O jogo de simulação Boomerang permitiu a familiariza- Cultura de Optimização ção de todos os Colaboradores com os vários Mercados Internacionais, com os Valores Corporativos, com a Em 2009, a Unidade de Aparelhagem foi pioneira no lan- História, com os Clientes e com a Visão do Futuro e dos çamento do primeiro programa formal de Empowerment. Riscos dos nossos negócios. O Painel Efacec no Mundo O programa, denominado EEE – Employee Efacec permitiu que todos expressassem a sua visão pessoal da Empowerment tem como objectivo o desenvolvimento Efacec. Os Colaboradores participaram também na iden- do modelo organizacional, que tenha como base a co- tificação de exemplos práticos da aplicação dos Valores locação das equipas com gestão autónoma, apoiadas Corporativos (Valores em Acção) e construíram o seu tecnologicamente e através do desenvolvimento das Plano de Desenvolvimento Individual. competências dos Colaboradores. Com este projecto, o envolvimento dos Colaboradores com a própria organi- As sessões realizadas permitiram uma importante reco- zação aumenta significativamente, melhorando também lha de opiniões e sugestões dos Colaboradores, através a sua satisfação com o trabalho. Nesta primeira fase, o de um questionário de Clima Organizacional e Satisfação. projecto avançou nas áreas de produção, mas espera-se Os resultados deste questionário confirmaram que os que venha a ser alargado às restantes áreas. Colaboradores sentem a Internacionalização como um processo essencial para a Sustentabilidade da Efacec. O programa Efacec Employee Empowerment e a im- Foram identificadas oportunidades de melhoria nas áreas plementação das Equipas Autónomas, constitui um re- de reconhecimento e trabalho de equipa, tendo-se torna- conhecimento e um esforço de todos no sentido de se do visível a existência de aspectos particulares em cada colocar a capacidade, autoridade e responsabilidade de local de trabalho, que serão objecto de acções futuras. gestão, decisão e melhoria nas mãos de quem tem o De uma forma geral os Colaboradores mostraram-se re- melhor conhecimento operacional das questões que se ceptivos a uma maior autonomia e participação na rea- colocam no nosso dia a dia. Este movimento de mudança lidade organizacional, a um maior desenvolvimento do vem considerar as equipas como o elemento nuclear do trabalho em equipa, a uma melhoria do ambiente social bom funcionamento, execução e finalmente do sucesso e à necessidade de mudança. da organização rumo à Excelência. 73 2009 Relatório de Sustentabilidade No seguimento da sessão de abertura do programa, Foi também implementado o SMC - Sistema de Melhoria teve lugar em Junho/ Julho a primeira acção de forma- Continua. O SMC nasceu com o objectivo de dar voz a ção sobre o tema “Comunicação e Gestão de Conflitos” todos os colaboradores da AMT que, no dia-a-dia, se de- que contou com a presença dos Chefes de Equipa e param com pequenas oportunidades de melhoria. A sua Engenheiros de Linha. Em Agosto, já estavam imple- receptividade e mais-valia às operações da produção, mentadas as reuniões “TOP5” nas linhas Normafix 24, não se fizeram esperar. Com apenas pouco mais de um Normafix 36 e Fluofix. Estas reuniões são diárias, duram mês de implementação, ainda exclusivamente no piloto, 5 minutos, juntam todos os elementos da Equipa e têm conta já com um total de 38 propostas de melhoria, de- como objectivos a mobilização da Equipa, a formalização monstrando a motivação de todos, em melhorarem os dos problemas, a análise dos indicadores de desempe- seus postos de trabalho. nho e a geração de ideias com vista à melhoria contínua. Em Outubro, foi realizada a entrega dos diplomas Outra ferramenta implementada foi o “Quadro de Equipa”, aos formandos das sessões da formação-acção em um elemento fundamental da comunicação e que con- Empowerment (Comportamental) e dos Workshops ope- tem elementos como, Eventos, 5S, PDQ, Comunicações, racionais. A cerimónia teve a presença da chefia das ope- Qualidade, rações e do director geral da Unidade. Produção, Atrasos, Planeamento, TOP5, Melhoria Contínua, Presenças, Segurança, Satisfação dos Clientes; Missão, Visão, Organização e Emergências. O programa teve resultados extremamente positivos, ao nível do Planeamento, da Produtividade e da Resposta às Urgências. O maior benefício reside no despertar para a O que é o Empowerment? realidade do Empowerment, onde tudo fica por questio- O Empowerment é um modelo organizacional, direccionado nar e a excelência organizacional, a um passo de distân- para o desenvolvimento das competências das equipas cia. Baseado numa metodologia que analisa as melhores de e práticas de gestão o indicador referente à população da responsabilidade na gestão. Empowerment é um motor produção reflecte um aumento de 149%. Quando anali- trabalho, através da delegação de autoridade de desenvolvimento da organização onde a motivação, a participação activa, a pro-actividade, a melhoria contínua e o relacionamento entre colaboradores é privilegiado e alvo de sado o piloto, em separado, este aponta para um aumento da ordem dos 201%. melhorias substanciais, em alinhamento com os objectivos estratégicos. Sessão em Fábrica do programa de Empowerment - Unidade de Aparelhagem, Portugal 74 Formação e Desenvolvimento Em 2009, o volume de formação global aumentou signi- Natureza da Formação (2009) ficativamente com especial relevo para as acções envolvendo chefias (por exemplo, programa empowerment) e técnicos (decorrente das necessidades tecnológicas). A formação em Qualidade, Ambiente e Segurança esteve no topo das preocupações da formação, tendo ministradas 7538 Horas, o que representa cerca de 23% do total. Seguiu-se a formação Técnica e Novas Tecnologias (19%) e em Línguas Estrangeiras (12%). Volume de Formação Comunicação e Envolvimento Em 2009 realizaram-se a quinta e a sexta edição do devidamente avaliadas. A participação da Efacec neste Programa do Conhecimento do Grupo José de Mello. Este programa tem tido elevados níveis de satisfação por programa tem objectivos proporcionar aos Colaboradores parte dos participantes (acima dos 90%). do Grupo José de Mello o conhecimento das suas várias As edições de 2009 foram especialmente bem sucedidas empresas, para além de fortalecer os seus laços pessoais obtendo-se junto dos participantes, graus de satisfação e profissionais. elevados. Todas as edições deste programa são Programa do Conhecimento do GJM Evolução da Satisfação Global 75 2009 Relatório de Sustentabilidade Programa Conhecer o Grupo José de Mello - Visita à Efacec em Arroteia, Portugal Satisfação dos Colaboradores Em 2009, iniciou-se o trabalho de análise e de actua- nação). Foram definidas acções com vista à melhorias de ção face aos resultados do processo GPW (Great Place to todos os aspectos que conduzirão a uma maior satisfa- Work). Este processo contém informação extremamente ção dos Colaboradores. útil sobre a satisfação dos Colaboradores da Efacec, recolhida com base num questionário anónimo realizado no final de 2008. O estudo envolveu todas as Unidades de Negócio da Efacec. Deste modo foi possível identificar os Segurança e Saúde aspectos transversais e os aspectos particulares de cada No Pólo da Arroteia, a equipa de Segurança e Saúde Unidade de Negócio. lançou um projecto inovador de ergonomia no trabalho, Os pontos fortes da Efacec situaram-se nas dimensões de “Orgulho” e “Imparcialidade” (ausência de discrimi- através de exercícios físico-preventivos. A Ginástica Laboral é um grande meio de melhoria da saúde física dos Colaboradores, reduzindo e prevenindo problemas ocupacionais, através de exercícios específicos que são rea- Participação do GPW por Unidade de Negócio lizados no próprio local de trabalho. O serviço de Assistente Social na Efacec foi também reformulado. Foi duplicado o número de horas de assistência e alargado o âmbito de acção, tendo sido definida uma metodologia de trabalho em parceria com a Segurança e Saúde no Trabalho e com a Comissão de Higiene e Segurança. Nas acções de formação QAS os Colaboradores receberam como material de apoio, o novo Manual de Segurança e Ambiente, que define as principais regras de segurança e ambiente a serem cumpridas. O ano de 2009 é caracterizado pela realização de inúmeras obras destinadas a melhorar as condições de trabalho no Pólo da Arroteia. As intervenções efectuadas 76 abrangeram quase todos os edifícios do Pólo bem como das, alterações diversas nos traçados actuais, que irão exteriores. permitir melhorar os acessos à Efacec. Uma das mais esperadas intervenções, foi a pavimen- Com o elevado número de subestações móveis que a tação do Parque C que vem trazer um maior conforto Efacec está a fornecer foi necessário criar condições para aos nossos Colaboradores. Outra alteração de gran- a sua montagem. Por este motivo, procedeu-se à execu- de consideração neste mesmo local, é um túnel, que ção de uma laje para montagem e apropriação do pavi- irá permitir a ligação entre o parque e o perímetro do mento para operações de pesagem. Foram ainda efec- pólo, prevendo-se a conclusão das obras para o início tuadas diversas melhorias nas áreas de produção dos de 2010. Esta obra era imprescindível dado que a linha transformadores, aparelhagem e servicing. ferroviária de Leixões, voltou a transportar passageiros Em 2009 prosseguiram os diversos programas de 5Ss (após 43 anos em que apenas transportou mercadorias). nos Pólos da Arroteia e da Maia. Foram também reali- Dado o aumento de número de comboios a passar no zados diversos exercícios de simulação de emergências, Pólo, por motivos de segurança, foi necessário encerrar envolvendo situações de emergência ambiental e de se- a passagem de peões, ficando deste modo esta entrada gurança, envolvendo também os meios médicos existen- encerrada. Como alternativa a esta situação, até à con- tes nos centros médicos dos pólos. Merece igualmente clusão das obras e pensando na comodidade dos seus destaque a formação de uma equipa de intervenção am- Colaboradores, a Efacec disponibilizou Minibus, dois em biental em caso de derrame de substâncias perigosas. horário de ponta, que fazem regularmente o percurso Esta equipa é formada essencialmente por elementos do entre o Parque C e a entrada principal do pólo, a portaria Corpo de Bombeiros da Efacec que dispõem de diversos da Via Norte. Nesta última, está já em projecto e em fase meios para uma actuação eficaz. de aprovação pelas diversas entidades oficiais envolvi- 77 2009 Relatório de Sustentabilidade Parque C das Instalações da Efacec de Arroteia após obras - Portugal No Pólo de Carnaxide, iniciou-se a parceria com os foram auditados cerca de 50 subempreiteiros, envolven- Bombeiros Voluntários, que endereçará a melhoria dos do cerca de 1000 Colaboradores. De uma forma geral, planos de emergência, a formação e a realização de si- verifica-se uma melhoria significativa nos Indicadores de mulacros. Um outro aspecto crítico foi a introdução da Segurança, à qual não é a alheira a prioridade que a componente Segurança no PQD (Prémio de Qualidade e Efacec tem colocado nesta temática. Desempenho), em aplicação no Pólo de Arroteia, tendo Em 2009, a crise da Gripe A obrigou a Efacec a tomar di- sido criadas listas de verificação adequadas a cada equi- versas decisões de carácter preventivo. A questão assu- pa de trabalho, que servem de base ao critério de avalia- miu uma maior preocupação devido ao elevado número ção do cumprimento das Instruções de Segurança. de viagens a países de risco bem como da presença de Colaboradores provenientes desses países. Em 2009, foi também escrito e publicado o Regulamento Interno Prevenção e Controlo do Consumo de Bebidas Foram realizadas análises de Riscos, identificaram-se Alcoólicas e Drogas Ilegais, para as Unidades da Efacec e as Recomendações aplicáveis e criaram-se Planos de foi realizada uma sensibilização ministrada pelo Instituto Contingência ao nível corporativo e ao nível das Unidades. da Droga e Toxicodependência dirigida aos Técnicos de Foram tomadas acções em relação a cada um dos Riscos, Segurança e aos Técnicos de Saúde da Efacec. Uma e definidos procedimentos preventivos em Instruções de prioridade importante tem sido dada às visitas a obras. Serviço. Foram ainda criados kits de prevenção e foram Em 2009, foram visitadas cerca de 860 obras. Na Maia realizadas diversas campanhas de sensibilização. Melhorias nas instalações de produção da Arroteia Área Benfeitoria Core • Substituição dos elevadores por escadas e outros trabalhos diversos nas oficinas (como a montagem de carris para os desenroladores – bobinagem). • Novo ramal de ligação dos efluentes domésticos do edifício 3. Shell • Remodelação nos balneários (em curso). • Alteração dos gabinetes e adequação da ventilação. Aparelhagem • Regularização do pavimento exterior nas áreas de carga e descarga de AMT. • Escada de emergência para servir as áreas de engenharia. • Renovação das áreas de iluminação natural e substituição de parte da cobertura nas naves dos Extraíveis. Servicing • Expansão do edifício de Servicing PT. • Elevação do telhado em Servicing alternadores. 78 Equilíbrio Trabalho-Vida No sentido de obter uma melhoria contínua no equilí- • Provas de pesca desportiva (Avis, Monção, Ílhavo, brio trabalho-vida, a Efacec conta com a valiosa cola- Alcácer do Sal, Gelfa, Chaves). boração das suas Associações de Colaboradores. Estas • Montanhismo/ Pedestrianismo (Vila Pouca de Aguiar, Associações têm como objectivos o bem estar, o desen- Monção, Esposende, Fermentelos, Marco, Paredes volvimento sócio-cultural e um melhor aproveitamento de Coura, Tui/ Aloia, Arcos de Valdevez, Lindoso e dos tempos livres por parte dos Colaboradores da Efacec Castelões). e dos seus familiares, realizando para o efeito um eleva- • Grande Prémio de Karting (Viana do Castelo). do número de actividades culturais, desportivas, recrea- • Visitas tivas e outras acções de carácter social. (Corunha, Lugo, Porto, Óbidos, Zamora, Vallodolid, Ávila, Sergóvia, Castelo Rodrigo, Linhares, As associações beneficiam das instalações cedidas pela Marialva, Monsanto, Idanha, Efacec e da utilização dos seus sistemas informáticos Belmonte). (comunicação e grafismo), no sentido de uma divulga- Bragança, Guarda e • Rafting (Rio Paiva e Lorvão). ção atractiva das suas actividades. Por outro lado, esta- • Passeio todo-o-terreno (Santo Tirso e Paços de belecem protocolos e outras formas de cooperação com Ferreira). entidades externas, facto que tem sido reconhecido, no- • Campo de Férias. meadamente pela comunicação social. • Bolsas e Prémios de Estudo. Apresentam-se exemplos de actividades promovidas • Biblioteca e Videoteca. pelas Associações em 2009: • Diversos acordos de redução do custo dos bilhetes em espectáculos. Actividade de Pedestrianismo - ADEFACEC, Portugal 79 2009 Relatório de Sustentabilidade b. Estratégias Externas de Desenvolvimento Política de Apoios à Comunidade Em 2009, deram-se passos no sentido de clarificar e formalizar a Política de Apoios à Comunidade. Esta Política Política de Responsabilidade Social define as bases da decisão de apoiar propostas que in- No âmbito da sua estratégia de Sustentabilidade, a cluem a atribuição de patrocínios, donativos e quotiza- Efacec define uma política de apoio mecenático so- ções solidárias. cial, cultural, tecnológico e desportivo, que privilegia Deste modo, ao longo do ano, a Efacec concedeu apoios os seguintes critérios: respondendo a um elevado número de propostas. • Potencial da causa proposta em termos do im- Em relação aos Colaboradores, merece destaque o facto pacto social e/ou grau de alinhamento com as de 130 terem participado em 2009 na iniciativa actividades da Efacec. “Ser Solidário”, com o seu apoio financeiro directo e o qual • Credibilidade da instituição promotora. será complementado com um donativo da Efacec. O • Solidez e qualidade da proposta. montante apurado destina-se a uma instituição de so- • Proximidade da instituição ou do local de inter- lidariedade social, que é escolhida por votação destes venção em relação às operações da Efacec. colaboradores, no início de cada ano seguinte ao da colecta. Acção de Junior Achievement realizada pela Efacec em Leça do Balio - Portugal 80 Apoios concedidos pela Efacec em 2009 Tipo Apoio Cultural Item Causa apoiada Beneficiário Quotização Promoção da cultura Fundação de Serralves Donativo Promoção da cultura Centro Nacional de Cultura Patrocínio Feira Nacional de Agricultura Centro Nacional de Exposições Quotização Programa nacional de aprendizagem social Junior Achievement Portugal Donativo Instituições de carácter social Instituições do programa Ser Solidário Donativo Concretização de sonhos de crianças com doença grave Projecto Terra dos Sonhos Donativo Instituição de carácter social Lar Evangélico Português Donativo Aprendizagem social Escola Sec. António Nobre Donativo Festas do 4 de Julho Springfiel City Council Quotização Instituição de utilidade pública Bombeiros da Maia Donativo Festas de Natal Junta de Freguesia de Carnaxide Quotização Competitividade nacional Fórum para a Competividade Patrocínio Programa Challenge to Learn Instituto Superior Técnico Quotização Promoção da sustentabilidade BCSD Portugal Patrocínio Seminário Energia e Inovação Associação Portuguesa de Energia Patrocínio Conferência anual BCSD Portugal Patrocínio Diversas conferências Centro de Estudos Internacionais Apoio Patrocínio Simpósio Hyceltec 2009 UTAD Tecnológico Donativo Criação da Fundação AEP Fundação AEP Patrocínio Congresso anual APLOG Patrocínio Seminário sobre o Ciclo Urbano da Água Patrocínio Congresso Anual de Manutenção Patrocínio Seminário de Gestão de Resíduos Apoio Social Associação Portuguesa de Distribuidores de Água Associação Portuguesa de Manutenção Industrial APEMETA Destaca-se ainda que durante 2009, no âmbito do pro- horário laboral para ajudar crianças do 9º ano no seu grama Criar Sorrisos, os Colaboradores doaram regu- primeiro contacto com conceitos associados ao trabalho larmente uma grande quantidade de bens, que foram (ética, valores, economia familiar, empreendorismo, ci- entregues a seis instituições de solidariedade com extre- dadania e carreiras). A Efacec participou ainda no pro- mas carências. grama Braço Direito, da mesma associação. Neste programa, um aluno acompanha um Colaborador durante Releva-se ainda que, em Setembro, cerca de 40 um dia inteiro, no sentido se aperceber das suas activi- Colaboradores da Efacec aproveitaram a recolha habitual dades quotidianas. de sangue para dar uma amostra para registo na base de dados de doadores de medula óssea. A Efacec é também parceiro do projecto Porto do Futuro. Nesta qualidade está representada na Assembleia-geral Em 2009, a Efacec voltou a colaborar com a Associação do Agrupamento de Escolas da Areosa. Aprender a Empreender (filial portuguesa da Junior Achivement da qual a Efacec é membro apoiante), cedendo cinco voluntários para a realização do programa Economia para o Sucesso em Leça do Balio. Neste programa, os Colaboradores Efacec disponibilizaram-se em 81 2009 Relatório de Sustentabilidade Posições, Políticas e Intervenções públicas Os diversos órgãos de comunicação social têm frequen- Em Novembro, Ana Cristina Lança partilhou a experi- temente publicado notícias relativas às actividades da ência da Efacec na área dos sistemas de avaliação de Efacec. Entre essas notícias, foram expressas 24 políticas desempenho com os participantes do 34º Colóquio da e 12 posições oficiais. Em 21 delas, a Efacec apresen- Qualidade. Este Colóquio teve também a participação de tava-se em conjunto com outras entidades ou parceiros. Pedro Esquivel na sua organização e também na mode- A Efacec colabora sempre que possível participando em ração de mesas redondas. eventos públicos para os quais é convidada. Essas parti- O The Lisbon MBA é um programa conjunto da Faculdade cipações são em grande número e envolvem a cedência de Economia da Universidade Nova de Lisboa e da dos seus profissionais, que partilham os conhecimentos Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da e as experiências da Efacec. Seguidamente indicamos al- Universidade Católica Portuguesa, em colaboração com guns exemplos. o MIT Sloan School of Management. No âmbito deste O Dr. Luis Filipe Pereira, participou numa das conferências organizadas pela Caixa Gerla de Depósitos e pelo Diário Económico, realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal de Paços de Ferreiras, destacando a necessidade das PMEs apostarem nos mercados externos e a importância que os recursos humanos têm nos processos de internacionalização. O Dr. Luis Filipe participou ainda no painel “Desafios Nacionais” da Conferência Anual do BCSD Portugal, “Alterações Climáticas Hoje e Amanhã) realizada em Junho. programa, realizou-se, entre 17 e 18 de Novembro, em Lisboa, o evento anual Business Case Competition, com o apoio da Efacec. O Business Case Competition oferece aos alunos do The Lisbon MBA a oportunidade de resolver um caso real proposto pela empresa num ambiente de competição. O caso surge no âmbito da estratégia de internacionalização da Efacec. Após o estudo da documentação científica e técnica, os alunos trabalharam em grupo durante 24 horas para depois apresentar a sua análise estratégica e recomendações. Esta iniciativa vem reforçar a importância de uma cultura de inovação e liga- Em Março, Jorge Guerra, Director da Unidade de Mercado ção entre o mundo universitário e as empresas, um dos dos Estados Unidos, interveio na Câmara de Comércio de pilares de método de ensino do The Lisbon MBA. Rincon partilhando com um grande números de interessados, os vários aspectos do projecto de Effingham. Participação da Efacec na maratona 24 Horas de Gestão - Portugal 82 Em Novembro, a Efacec participou na maratona 24 Horas Parcerias: Universidade do Minho de Gestão, evento organizado pela SFORI com o apoio do BCSD Portugal, em que os participantes (estudantes) A Efacec mantém um protocolo de cooperação com são obrigados a resolver desafios de gestão durante um a Universidade do Minho que abrange actividades de dia. A Efacec fez uma apresentação sobre sustentabilida- IDI, formação avançada e recrutamento de Recursos de e colocou um desafio na mesma área. Este evento já Humanos. Com o intuito de operacionalizar o protoco- foi galardoado com o prémio “Melhor Evento Português lo, de Motivação e Incentivo”. Guimarães, uma acção designada por “Dia Efacec na decorreu em Março na Escola de Engenharia, em Universidade do Minho”, que incluiu as seguintes actividades e objectivos: Movimento Associativo • Sessões de apresentação “Efacec a Global Company” A Efacec mantém um grande número de relações com • Mostra tecnológica associações empresariais e outras entidades da comu- • Exposição de fotografia “Efacec com Arte” nidade, participando através das quotizações, suas ini- • Jobshop (com o objectivo de recolher candidaturas para futuros estágios ou oportunidades de recrutamento) ciativas e na sua gestão quando se considera adequado. • Sessões de trabalho de IDI (com o objectivo de detectar áreas em que, nos domínios dos temas definidos pela Efacec, a UM disponha de competências e esteja interessada em desenvolvê-las em conjunto, no sentido da sua aplicação) Relações Associativas Tipo de entidade Associações empresariais Nº de entidades às quais a Efacec está associada 49 Associações culturais 2 Associações de solidariedade 1 Câmaras de Comércio 8 Bombeiros (ligas, federação e corporações) 6 Foram identificados seis temas de interesse comum: Materiais e Polímeros; Materiais electroisolantes, Sistemas de Accionamento; Acústica e Ruído, Sistemas de Gestão de Infra-estruturas, Sistemas de Integração de Energia nas áreas da produção, microgeração e interface com a rede eléctrica, Conversão de Energia (Produção e Sistemas) e Actividade Aeroespacial. Participação em Órgãos de Gestão de Associações Parcerias: Instituto Superior Técnico Através dos seus Colaboradores, a Efacec tem participado na gestão de um grande número de associações, das quais são exemplos: A Efacec marcou de novo a sua presença na Jobshop do Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST). Esta partici- • AEP – Associação Empresarial de Portugal • APGEI - Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial • PROFORUM – Associação para o Desenvolvimento da Engenharia • COTEC - Associação Empresarial para a Inovação • APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade • JAP - Associação Aprender a Empreender – Junior Achievement Portugal • APEMETA – Associação Portuguesa de Empresas e Tecnologias Ambientais • ANIMEE – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico • CIP – Confederação da Indústria Portuguesa • AIPOR – Associação dos Instaladores de Portugal Credível e com Renome”. O stand da Efacec teve bastan- • ITS Portugal – Intelligent Transportation System te adesão por parte dos visitantes, tendo sido considera- • WEC – Wave Energy Center do por estes, bem elaborado, claro, completo, aliciante, pação serviu uma vez mais, para divulgar o grupo Efacec e, de uma forma mais aprofundada, a UN Automação, assim como consolidar a base de dados de candidaturas. A maioria dos alunos inscritos ainda se encontra a frequentar o curso no IST e uma parte manifestou um grande interesse em realizar estágios na Efacec. A análise de conteúdo das apreciações dos alunos relativamente à Empresa demonstrou que as características mais associadas à Efacec são a de uma “Empresa Dinâmica e em Crescimento”, de uma “Boa Oportunidade de Emprego”, com “Representação Internacional” e uma “Empresa permitindo melhorar o conhecimento acerca da Empresa. 83 2009 Relatório de Sustentabilidade Sessão de apresentação da Efacec - Universidade do Minho, Portugal Parcerias: Faculdade de Engenharia e Instituto Superior de Engenharia do Porto No âmbito de um projecto da Unidade de Automação Porto, sobre o tema: “Inovação e Desenvolvimento: de aproximação às instituições de Ensino Superior, Uma Perspectiva de Gestão de Projectos e de Recursos foram realizadas duas acções, com a FEUP (Faculdade Humanos”. A sessão contou com a participação dos alu- de Engenharia da Universidade do Porto) e com o ISEP nos do curso de Mestrado em Engenharia Informática e (Instituto Superior de Engenharia do Porto), que conta- Computação, bem como de diversos professores e inves- ram com a colaboração da área de Gestão Estratégica tigadores convidados. de RH. No dia 22 de Maio, a Unidade de Automação voltou a par- O objectivo foi, durante uma aula de engenharia infor- ticipar numa aula, no ISEP, sobre o tema “Soluções Web mática, apresentar a Efacec e a Unidade de Automação, com integração de gráficos vectoriais”. A sessão contou bem como apresentar um tema específico do interesse com a participação dos alunos dos cursos de Engenharia dos alunos, a par de lhes apresentar as oportunidades Electrotécnica e de Computadores e de Engenharia que a Unidade oferece em termos de emprego. Procurou- Informática, bem como de diversos professores e inves- se também obter os contactos dos alunos, bem como tigadores convidados. a sua opinião, quer da nossa prestação durante a aula, quer do conhecimento que tinham da Efacec, e em concreto, da Unidade de Automação. Em Abril, colaboradores da Efacec participaram numa aula, na Faculdade de Enegenharia da Universidade do 84 Parcerias: Rede de Competências em Tecnologias de Energias Renováveis Durante o ano de 2009 a Unidade de Renováveis foi uma prestação de serviços e execução de projectos de ino- das entidades fundadoras da rede de competências TER vação e desenvolvimento e vocação para promover um (Associação Rede de Competência em Tecnologias de cluster nacional na sua área de actividade. Energias Renováveis). A TER é uma associação científica A Efacec participa também no projecto GreenIslands que e técnica sem fins lucrativos que tem por objectivo o exer- tem por objectivo a concepção e implementação de um cício da actividade de investigação e desenvolvimento e sistema energético inovador com grande incorporação inovação no domínio da ciência e tecnologia das energias de energias renováveis, gestão eficiente do consumo de renováveis, bem como o desenvolvimento de soluções energia, implementação de redes energéticas inteligen- nesse domínio, com base na produção primária de co- tes e introdução de veículos eléctricos, desenvolvendo nhecimento, tendo em consideração o critério interesse uma metodologia integrada que responda aos novos de- da indústria nacional e a sua real capacidade de valori- safios para a definição de um novo paradigma de sis- zação quer nacional quer internacional das tecnologias, temas energéticos. Esta metodologia focar-se-á assim produtos e processos desenvolvidos bem como a exis- na análise da viabilidade técnica, económica e social da tência de competências técnicas e científicas de base em implementação de projectos na Região Autónoma dos Portugal. A TER foi fundada por um grupo de empresas Açores. e de universidades portuguesas que incluem a AUTOSIL, a CIN, a CUF, a SONAE e bem como as Universidades do Finalmente, em 2009, a Efacec associou-se à Porto, Minho, Coimbra e Universidade Nova. Produtech (Associação para as Tecnologias de Produção Sustentável), que visa a implementação de estratégias e iniciativas de eficiência colectiva que visem a inovação, a qualificação e a modernização das empresas produtoras Parcerias: Pólos de Competitividade e utilizadoras de tecnologias para a produção, fomentanA Efacec integra o núcleo dos associados fundadores do do, de uma forma sustentada, a sua competitividade glo- Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia que bal. Os projectos resultantes desta participação deverão são empresas líderes no sector da energia em Portugal ter início em 2010. (EDP, Efacec, Galp Energia e Martifer) e o Programa MIT Portugal. Simultaneamente, o MIT Portugal irá representar as entidades do sistema científico-tecnológico nacional, nomeadamente Universidades e Centros de Investigação, estando já envolvidas no MIT Portugal cerca de 20 entidades do referido sistema. Estas entidades pretendem dinamizar a criação de redes de inovação orientadas ao desenvolvimento de projectos de elevado mérito tecnológico e com forte orientação e visibilidade internacional, através de parcerias integradas entre empresas e instituições de I&DT, de ensino superior e de formação profissional. As fileiras identificadas no âmbito do enquadramento anterior, são: Energias offshore; Energia solar; Redes avançadas; Mobilidade sustentável ;e Eficiência energética. Em cada fileira existem projectos-âncora entre os quais o Instituto de Energia Offshore, fazendo a Efacec parte da Comissão Instaladora, que deverá constituir-se como um centro de competências de referência internacional na área da engenharia e tecnologia offshore. Em particular na vertente da energia renovável marinha, deve desenvolver o potencial para competir internacionalmente na 85 2009 Relatório de Sustentabilidade ANEXOS 1. Desempenhos Económicos Indicadores Económicos (K€) Item Indicador Valor Económico Gerado Volume de negócios Vendas Líquidas + Prestação de Serviços Proveitos Financeiros - juros obtidos Proveitos financeiros Dividendos recebidos de participadas 2008 reexpresso (1) 2009 443.446 647.131 813.438 440.323 642.034 808.877 343 3.034 2.765 900 725 443 1.098 816 1.165 Todos 601 388 376 Mais valia líquida na alienação de imobilizado corpóreo 156 124 185 Ganhos em empresas do grupo e associadas Proveitos suplementares 2007 Ganhos em imobilizado Mais valia líquida na alienação de inv. financeiro 26 8 -373 455.625 671.635 809.944 204.802 301.829 348.301 FSE`s - subcontratos 64.377 65.852 121.004 FSE`s - trabalhos especializados 25.291 77.767 68.407 FSE`s - outros (3) 43.344 71.700 90.670 Amortizações (3) 7.987 8.412 11.629 Outros Operacionais (3) 1.012 3.714 1.173 79.233 99.543 98.674 Valor Económico Distribuído CMVMC (2) Custos operacionais Salários e encargos obrigatórios (3)(4) Custos com pessoal Pagamentos a financiadores Benefícios (subs. a associações/ prémios) (3) (4) nd nd 23.375 Formação nd nd 515 19.917 19.255 19.391 3.050 10.373 15.392 589 1.467 1.704 Dividendos pagos a accionistas Custos financeiros - juros pagos Impostos Pagamentos ao Estado Investimentos na comunidade Imposto sobre o rendimento 3.937 10.834 8.406 Multas 32 274 458 Donativos 53 51 45 Quotizações voluntárias nd 144 195 nd 419 604 -12.179 -24.504 3.494 Patrocínios e comparticipações (com e sem contrapartidas) (5) Valor Económico Acumulado Seguros (Saúde, Ac. pessoais, Vida) Cobertura das Obrigações Subsídios receb. e Incentivos 892 1.902 2.244 Contribuições para a Seg. Social 21.560 14.950 18.198 Total 22.453 16.852 20.442 Subsídios à exploração 131 78 175 Subsídios ao investimento 865 336 2.430 0 0 0 996 414 2.605 Outros Total (1) As contas de 2008 tiveram de ser reexpressas devido a perdas em projectos de engenharia no Brasil. (2) Em 2009, o valor apresentado inclui a totalidade dos Custos com Matérias Vendidas e Matérias e o valor referente a Ajustamentos de proveitos e custos operacionais intragrupo. (3) Em 2009, não se incluem os custos relativos a Formação (4) Nos anos 2007 e 2008 o valor apresentado diz respeito à totalidade dos Custos com Pessoal. Em 2009 esses custos foram divididos por duas rubricas em função da sua natureza: Salários e Encargos Obrigatórios e Benefícios (subs. a associações/ prémios). (5) Alterado o valor de 2008 de forma a incluir apoios anteriormente classificados noutras rubricas. 86 2. Desempenhos Ambientais Indicadores Ambientais Item Indicador Unid.s Consumo Chapa Magnética Reciclagem Chapa Magnética Consumo Cobre Reciclagem Cobre Consumo Óleo Reciclagem Óleo Materiais Pólo 2007 2008 2009 Ton Arroteia 5956 8552 % Arroteia 20 20 7683 20 Ton Arroteia 3027 3718 3458 % Arroteia nd 0 0 Ton Arroteia 5051 10610 5433 % Arroteia 0 0 0 Arroteia (1) 5150 5076 3246 18792 Consumo Emb. Plástico Maia (2) 3055 18859 Arroteia (1) 1120 1795 1610 Maia (2) 6721 6891 4807 149727 352395 404709 61255 69258 74688 Consumo Emb. Papel/Cartão Kg Arroteia (1) Consumo Emb. Madeira Maia (2) Arroteia (1) 270 57 0 Maia (2) 3855 2094 15914 Arroteia 22158 25022 27622 Consumo Emb. Outros Consumo Energia Térmica (gás natural) (3) 4519 3823 6145 Nacional Maia 26677 28845 33767 Consumo Energia Térmica (gasolina) Nacional (4) 10359 8927 7623 Consumo Energia Térmica (gasóleo) Nacional (5) 14162 77877 46732 Arroteia (6) 48565 56800 62985 Maia (6) (7) 6617 10301 9982 Consumo de Energia Eléctrica Carnaxide (6) Energia GJ Consumo indirecto de carvão Nacional Nacional (8) 3644 3781 4242 58826 70882 77209 nd nd 56042 5212 Consumo indirecto de fuelóleo Nacional (8) nd nd Consumo indirecto de gasóleo Nacional (8) nd nd 128 Consumo indirecto de gás natural Nacional (8) nd nd 41622 Consumo de resíduos florestais Nacional (8) nd nd 312 Consumo de outras energias primárias Nacional (8) nd nd 6190 Total nd nd 109505 Produção Renovável Total Arroteia Maia 25 14 16 6528 31834 38475 13219 10630 8697 Consumo de Água - Rede Pública Água m3 Consumo de Água - Furos Carnaxide (15) 11617 13975 9975 Nacional 31364 56439 57147 Arroteia 37954 0 0 Maia Fontes Hídricas Afectadas Água Reutilizada/Reciclada 6115 8776 5430 Nacional 44069 8776 5430 Nacional 0 0 0 Nacional 0 0 0 Efluentes Descarga de Água m2 Arroteia 982 332 1258 Biodiversidade Área Protegida (ou adjacente) m2 Nacional 0 0 0 Arroteia (9) Directas - uso de Gás Natural Emissões TonCO2e 1243 1404 1550 Maia (9) 254 214 345 Nacional 1895 1626 1618 Directas - uso de Gasolina Nacional (9) 717 612 523 Directas - uso de Gasóleo Nacional (9) 1050 5208 3463 87 2009 Relatório de Sustentabilidade Arroteia (10) Indirectas - uso de Electricidade 5828 6018 6591 Maia (10) 794 1090 1045 Carnaxide (10) 437 401 444 Nacional 7059 7501 8080 Arroteia (11) 1687 2941 1646 2 nd 41 510 25444 21426 52 87 33 1450 1637 2158 62 nd 105 1387 62 76 7 nd 5 5222 2824 3514 11 9 70 130 47 120 2 26 3 nd 12 6 TonCO2e CO Maia (12) Emissões Arroteia (11) COVs Maia (12) Arroteia (11) Kg NOx Maia (12) Arroteia (11) SO2 Maia (12) Arroteia (11) Partículas Maia (12) Arroteia Maia (13) Eliminados Perigosos Carnaxide (14) Nacional 132 85 129 Arroteia 587 859 530 4902 333 130 nd 9 13 Nacional 5489 2748 673 Arroteia 717 905 650 4904 359 132 nd 21 20 Nacional 5621 1286 802 Arroteia 232 306 417 2 1 6 Maia (13) Eliminados Não Perigosos Carnaxide (14) Maia (13) Eliminados Carnaxide (14) Resíduos Ton Maia (13) Valorizados Perigosos Carnaxide (14) nd 5 7 Nacional 234 312 430 Arroteia 378 825 1992 Maia (13) 142 2407 245 Valorizados Não Perigosos Carnaxide (14) nd 65 45 Nacional 520 3297 2282 Arroteia 610 1131 2410 Maia (13) 144 2408 252 Valorizados Carnaxide (14) Nacional nd 70 53 754 3609 2715 (1) A partir de 2008, o consumo de embalagens na Arroteia passa a referir-se às Unidades de AMT e DT. Em 2007 referia-se apenas ao AMT. (2) A partir de 2008, o consumo de embalagens na Maia passa a incluir as Unidades Transportes, Renováveis, Ambiente e Logística. (3) Factor de conversão: 38,74/10³Nm³. (4) Factores de conversão: 750 kg/m³ ; PCI – 44,77 GJ/ton; a partir de 2008, o consumo de gasolina passa a abranger outras deslocações de serviço, para além dos consumos referentes a projectos. (5) Factores de conversão: 845 kg/m³ ; PCI – 43,31 GJ/ton; a partir de 2008, o consumo de gasóleo passa a abranger outras deslocações de serviço, para além dos consumos referentes a projectos; a partir de 2008, foi adicionado o consumo das novas empresas da Efacec (BCI, ATM), o que corresponde à soma dos consumos das Unidades Manutenção e de Engenharia. (6) Factor de conversão: 1kWh=0,0036GJ. (7) A partir de 2008, o consumo de energia eléctrica da Maia passa a incluir as Unidades Transportes, Renováveis, Ambiente, Automação e Logística. (8) Cálculos a partir dos dados publicados pelo grupo EDP referentes a 2008. (9) Factores de conversão de acordo com a tabela de valores de poder calorífico inferior e de factor de emissão de Co2 utilizados no inventário nacional de gases com efeito de estufa publicado em 2008. (10) Factor de emissão de electricidade - 376,7 g CO2/ kWh (obtido a partir dos dados da EDP, referentes aos primeiros nove meses de 2009). (11) Em 2007, os valores de emissão foram estimados. (12) Em 2008, a caldeira do pólo da Maia teve um funcionamento inferior a 500 horas, pelo que não foram efectuadas medições de emissões. (13) A partir de 2008, é adicionada a produção de resíduos nas Unidades Ambiente (pólo Maia e explorações), Transportes (pólo Maia e obras), Logística (pólo da Maia), ASE (pólo da Maia), REN (pólo da Maia) e Manutenção (actividades realizadas no pólo da Maia e zona Norte). (14) A partir de 2008 é adicionada a produção de resíduos das novas empresas da Efacec (BCI, ATM), o que corresponde à soma dos consumos das Unidades Manutenção e de Engenharia. (15) Inclui consumo do armazém da R. do Proletariado. 88 3. Desempenhos Sociais Indicadores Sociais Item Indicador Unidade Âmbito 2007 2008 2009 1968 2007 2074 503 714 869 5 5 5 2468 2715 2946 8 11 2 Arroteia 957 1060 1177 Maia 669 777 841 Colab.s Permanentes/Efectivos Colab.s Contractos a Termo Nacional Administradores Executivos Colab.s Tempo inteiro Nacional Colab.s Part-time Emprego (1) Colaboradores #Colab.s Carnaxide 850 889 930 2476 2726 2948 988 1247 1617 3464 3973 4565 37 59 46 49 48 45 14 19 17 20 36 29 114 152 126 6 10 11 Total 120 162 137 Nacional Colab.s Internacionais (vinc.local) Subsidiárias Colaboradores Global Saídas Colab.s <30 anos Saídas Colab.s 30 - 39 anos Nacional Saídas Colab.s 40 - 49 anos Turnover (1) Saídas Colab.s >50 anos #Colab.s Saídas Colab.s Homens Nacional Saídas Colab.s Mulheres Absentismo Taxa de Rotatividade % Nacional 4,8 5,9 4,6 Taxa de Absentismo % Nacional nd 3,2 3,3 % Nacional nd nd 19 Dias Nacional 15 15 15 Colab. sindicalizados (1) Rel. Laborais Prazo para notif. alterações Índice de Frequência (2) Índice de Gravidade (3) - Índice de Incidência (4) Arroteia Índice de Duração (5) Índice de Frequência (2) Índice de Gravidade (3) - Índice de Incidência (4) Maia Índice de Duração (5) Índice de Frequência (2) Índice de Gravidade (3) Segurança - Índice de Incidência (4) Carnaxide 80 58 52 800 600 922 167 120 104 7 4 4 13 13 7 100 100 254 24 26 14 5 7 12 17 23 19 4100 400 657 34 64 37 Índice de Duração (5) 12 5 23 Índice de Frequência (2) 40 34 28 2100 400 643 80 64 56 21 5 9 Índice de Gravidade (3) - Índice de Incidência (4) Nacional Índice de Duração (5) Doenças Ocupacionais (6) #Colab.s Nacional 0 4 11 Óbitos #Colab.s Nacional 2 0 0 % Nacional 40 50 47 #H. Colab. Nacional 5943 8175 10867 Colaboradores representados em comissão de segurança Formação em Segurança 89 2009 Relatório de Sustentabilidade # Horas Directores Quadros Acções de Formação Formação #H/ Colab. Média de Formação D. Humanos 3085 3387 5307 16799 15843 23001 Chefias 1104 1693 3008 Administ. 1717 888 3756 Técnicos 6861 5282 12602 Produção 6771 4609 9539 Nacional 36336 31700 57213 Directores 21 19 26 Quadros 27 22 28 Chefias 8 9 16 Administ. 12 5 22 Técnicos 16 11 24 Produção 7 5 9 Global Casos de Discriminação # 0 0 0 Operações c/ risco lib. assoc. # 0 0 0 Operações c/ risco trab. inf. # 0 0 0 Operações c/ risco trab. forc. # 0 0 0 (1) Os números de Colaboradores referem-se à situação em 31 de Dezembro. (2) Indice de Frequência = n.º de acidentes com baixa/ (n.º de horas Homem trabalhadas) x 10^6. (3) Indice de Gravidade = n.º de dias (úteis) perdidos/ n.º de horas Homem trabalhadas x 10^6. (4) Indice de Incidência = n.º de acidentes com baixa/ (n.º médio de trabalhadores) x 10^3. (5) Indice de Duração = n.º de dias (úteis) perdidos/ n.º de Acidentes. (6) Em 2009 foram feitas 11 participações ao Centro Nacional de Protecção contra Riscos Profissionais (CNPRP). Até ao final de 2009 não tinha sido confirmado nenhum caso como doença ocupacional. Os números referentes a 2007 e 2008 foram corrigidos no sentido de reflectir o número de casos confirmados. 4. Outros Desempenhos Outros Indicadores Item Indicador Unid. Posições e politicas públicas Posições e Políticas em órgãos de comunicação social Comportamento anti-competitivo Acções legais Reclamações de Não Relativas a requisitos de segurança Conformidade de Produtos, Relativas a requisitos de Serviços e Soluções etiquetagem ou informação de Marketing Relativas a não-privacidade com informações do cliente 90 Âmbito 2007 2008 2009 # Global 26 15 36 # Global 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 # Nacional 5. Índice GRI GRI 1. ESTRATÉGIA E ANÁLISE Página 1.1 Mensagem do Presidente 1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades 6-11 26-27; 31 2. PERFIL ORGANIZACIONAL 2.1 Nome da organização 2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços 13 2.3 Estrutura operacional da organização 13 2.4 Localização da sede da organização 13 2.5 Países em que a organização opera 13-15 2.6 Tipo e natureza jurídica da organização 2.7 Mercados servidos 13-15 2.8 Dimensão da organização 13-15 2.9 Mudanças significativas realizadas 2.10 Prémios/reconhecimentos recebidos 13-15 13 12, RC35 28-29 3. PARÂMETROS DO RELATÓRIO Perfil do Relatório 3.1 Período a que se referem as informações 12 3.2 Data do relatório mais recente 12 3.3 Ciclo de reporte 12 3.4 Contactos para questões relacionadas com o relatório ou o seu conteúdo 12 Âmbito e Limites do Relatório 3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório 12 3.6 Limites do relatório 12 3.7 Outras limitações de âmbito específico 12 Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, 3.8 instalações arrendadas, operações subcontratadas e outras organizações que possam 12 afectar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações 3.9 3.10 3.11 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos 86; 88; 90 Explicação da natureza e das consequências de qualquer reformulação de informações contidas em relatórios anteriores Mudanças significativas em comparação com anos anteriores 12 12; 19 Índice de Conteúdo do GRI 3.12 Tabela que identifica a localização de cada elemento do relatório da GRI 91-96 Verificação 3.13 Políticas e procedimentos actuais existentes para fornecer verificações externas do relatório 12 4. GOVERNAÇÃO 4.1 4.2 4.3 4.4 Estrutura de Governação 16-17 Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governação também seja um director executivo (e suas funções dentro da administração da organização) Declaração do número de membros independentes ou não-executivos 18 18; RC21 Mecanismos que permitem aos accionistas e trabalhadores fazerem recomendações ao mais alto orgão de governação 22-23 Relação entre remuneração dos membros do mais alto órgão de governação, diretoria 4.5 executiva e demais executivos e o desempenho da organização (incluindo desempenho 18 social e ambiental) 91 2009 Relatório de Sustentabilidade 4.6 Processos em vigor no mais alto órgão de governação para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados 21; RG16 Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto 4.7 órgão de governanção para definir a estratégia da organização para questões relacionadas 18 com temas económicos, ambientais e sociais 4.8 Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como o estado de sua implementação 21; 25 Procedimentos do mais alto órgão de governação para supervisionar a identificação e gestão 4.9 por parte da organização do desempenho económico, ambiental e social, incluindo riscos e 18-20; 26-27; oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas 30-31 internacionalmente, códigos de conduta e princípios 4.10 Processos para a auto-avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho económico, ambiental e social 18-20; 30-31 Compromissos com Iniciativas Externas 4.11 4.12 4.13 Explicação sobre como o princípio de precaução é tratado pela organização Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de carácter económico, ambiental e social que a organização subscreve ou endosse Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/ internacionais de defesa 19-20; 26-27 30 83-85 Participação das Partes Interessadas 4.14 Lista das principais partes interessadas da organização 4.15 Base para identificação e selecção das principais partes interessadas 4.16 Formas de consulta às partes interessadas 4.17 22 23 22-25 Principais questões e preocupações apontadas pelos interessados como resultado da consulta, e como a organização responde a estas questões e preocupações 25 DESEMPENHO ECONÓMICO Forma de gestão 20; 30-31; 33; 75 ASPECTO: DESEMPENHO ECONÓMICO EC1* EC2 Valor económico directo gerado e distribuído 86 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as actividades da organização, devido às alterações climáticas 26-27 EC3* Cobertura das obrigações em matéria de plano de beneficios da organização 86 EC4* Beneficios financeiros significativos, recebidos pelo governo 86 EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado com o salário mínimo local nd EC6 Política, práticas, e proporção das despesas em fornecedores locais nd EC7 Procedimentos para contratação local e proporção de membros da gestão de topo recrutados na comunidade local, em unidades operacionais importantes nd ASPECTO: IMPACTES ECONÓMICOS INDIRECTOS Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestruturas e serviços fornecidos, EC8 essencialmente para benefício público através de compromisso comercial em géneros ou 80-81 sem fins lucrativos EC9 Identificação e descrição de impactes económicos indirectos significativos, incluindo a extensão dos impactes 92 nd Forma de gestão 20; 30-31; 45; 75 ASPECTO: MATERIAIS EN1* Consumo de materiais por peso ou volume 87 EN2* Materiais utilizados que são resíduos reciclados de fontes externas 87 ASPECTO: ENERGIA EN3* Consumo directo de energia, segmentado por fonte primária 87 EN4* Consumo indirecto de energia, segmentado por fonte primária 87 EN5 Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência 56 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem EN6 energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante 46-51; 54-56 dessas iniciativas EN7 Iniciativas para redução do consumo indirecto de energia e a redução alcançada nd ASPECTO: ÁGUA EN8* EN9 EN10 Consumo total de água, segmentado por fonte 87 Fontes de água significativamente afectados pelas captações de água 87 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada 87 ASPECTO: BIODIVERSIDADE EN11 EN12 EN13 EN14 EN15 Localização e áreas das terras pertencentes à organização, arrendadas ou por ela geridas, em áreas protegidas e em áreas ricas em biodiversidade, exteriores às áreas protegidas Impactes significativos das actividades, produtos e serviços da organização na biodiversidade em áreas protegidas e em áreas ricas em biodiversidade exteriores às áreas protegidas Habitats protegidos ou restaurados 87 nd nd Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão dos impactes na biodiversidade Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afectadas por operações, descriminadas por nível de risco de extinção nd nd ASPECTO: EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS EN16* Total de emissões de gases com efeito de estufa, directas e indirectas 87-88 EN17 Outras emissões indirectas de gases com efeito de estufa relevantes nd EN18 Iniciativas de redução das emissões de gases com efeito de estufa e a redução alcançada 88 EN19 Emissões de substâncias destruidoras de ozono nd NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas 88 EN20* EN21 Total de efluentes líquidos produzidos, por qualidade e por destino 57; 87 EN22* Total de resíduos produzidos, por tipo e por método de tratamento 88 Número e volume total de derrames significativos nd EN23 Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados EN24 perigosos nos termos da Convençao da Basileia - Anexos I, II, III e VIII, e percentagem de na carregamentos de resíduos transportados internacionalmente EN25 Identificação, tamanho, estado de protecção, e valor da biodiversidade das fontes de água (e respectivos ecossistemas ou habitats) significativamente afectadas nd ASPECTO: PRODUTOS E SERVIÇOS EN26 Impactes ambientais dos produtos e serviços da organização 46-55 EN27 Percentagem recuperada dos produtos vendidos e das suas respectivas embalagens 52-53 ASPECTO: CONFORMIDADE EN28 Valor monetário de multas significativas e o número total de sanções não-monetárias, pelo não cumprimento das leis e regulações ambientais 93 nd 2009 Relatório de Sustentabilidade ASPECTO: TRANSPORTE EN29 Impactes ambientais significativos do tranporte de produtos e outros bens e materiais nd ASPECTO: GERAL EN30 Total de custos e investimentos com a protecção ambiental, por tipo PRÁTICAS LABORAIS E TRABALHO DECENTE Forma de gestão nd Página 20; 30-31; 69; 75 ASPECTO: EMPREGO LA1* LA2* LA3 Mão-de-obra total por tipo de emprego (tempo integral ou parcial), tipo de contrato de trabalho (integral ou parcial) e por região Taxa de rotatividade por faixa etária, género e região Benefícios para os colaboradores a tempo integral, que não são atribuidos aos colaboradores temporários ou a tempo parcial 70-71; 89 89 70 ASPECTO: TRABALHO/RELAÇÕES DE GESTÃO LA4* LA5 Percentagem de empregados representados por organizações sindicais e abrangidos por acordo de negociação Período mínimo de anúncio sobre mudanças nas operações da organização relatora, incluindo se está especificado em acordos sindicais 89 89 ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL LA6* LA7* Percentagem da mão-de-obra total representada em comités formais de saúde e segurança, compostos por gestores e trabalhadores Rácios de acidentes, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e número de óbitos relacionados com o trabalho (incluindo trabalhadores subcontratados), por região 89 76-77; 89 Educação, formação, aconselhamento, prevenção e programas de controlo de risco para LA8 assistir os colaboradores, as suas familias, ou membos da comunidade, a respeito de 78 doenças LA9 Temas relativos a higiene e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos nd ASPECTO: FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO LA10* LA11 LA12 Média de horas de formação por ano, por empregado e por categoria Programas para gestão de competências e aprendizagem ao longo da vida que suportem a empregabilidade dos empregados e os assistam na gestão dos objectivos de carreira Percentagem de colaboradores que recebem avaliação periódica de desempenho e de progressão de carreira 75; 90 nd 100% ASPECTO: DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES LA13* LA14 Composição dos órgãos de governação e discriminação dos colaboradores por género, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade Rácio entre a média de salário atribuido ao homem e a média de salário atribuido à mulher, por categoria profissional 70-71; 89 nd DIREITOS HUMANOS Forma de gestão 20; 30-31; 69; 75 ASPECTO: INVESTIMENTO E PRÁTICAS DE PROCUREMENT Percentagem e número total de contratos de investimentos significativos que incluam HR1 cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes nd a direitos humanos HR2 Percentagem de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas nd Número total de horas de formação em políticas e procedimentos relativos a aspectos dos HR3 direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de funcionários nd que beneficiaram de formação ASPECTO: NÃO-DESCRIMINAÇÃO HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas 94 90 ASPECTO: LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E SINDICALIZAÇÃO HR5 Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode correr risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito 90 ASPECTO: TRABALHO INFANTIL HR6 Operações identificadas como tendo risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil 90 ASPECTO: TRABALHO FORÇADO E COMPULSÓRIO HR7 Operações identificadas como tendo risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a sua erradicação 90 ASPECTO: PRÁTICAS DE SEGURANÇA HR8 Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização, relativos aos direitos humanos, e que são relevantes para as operações nd ASPECTO: DIREITOS INDÍGENAS HR9 Número total de ocorrências de violações de direitos das populações indigenas, e acções tomadas nd SOCIEDADE Forma de gestão 20; 30-31; 75; 80-81 ASPECTO: COMUNIDADE SO1 Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída 67; 80-81 ASPECTO: CORRUPÇÃO SO2 SO3 SO4 Percentagem e número total de unidades de negócio analisadas relativamente a riscos associados com corrupção Percentagem de colaboradores formados nas políticas e procedimentos de anti-corrupção da organização Acções como resposta a ocorrência de situações de corrupção nd 100% nd ASPECTO: POLÍTICA PÚBLICA SO5* SO6 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas 82; 90 nd ASPECTO: CONCORRÊNCIA DESLEAL SO7 Número total de acções judiciais por motivos de concorrência desleal, anti-trust, práticas de monopólio e seus resultados 90 ASPECTO: CONCORDÂNCIA SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias por não cumprimento de leis e regulações nd RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO Forma de gestão 20; 30; 31; 69; 75 ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA DO CONSUMIDOR Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança PR1 são avaliados visando melhoria, e a percentagem de produtos e serviços sujeitos a esses 41 procedimentos Número total de ocorrências de não conformidade com a legislação e com os códigos PR2 voluntários relativos aos impactos dos produtos e serviços na saúde e na segurança do 90 consumidor, por tipo de resultado ASPECTO: ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS PR3 Tipo de informação dos produtos e servidos requeridos pelos procedimentos, e percentagem de produtos e serviços sujeitos a tais requisitos de informação 95 100% 2009 Relatório de Sustentabilidade PR4 PR5* Número de ocorrências de não-conformidade com a legislação e códigos voluntários referente a informações e rotulagem do produtos e serviços, por tipo Práticas relacionadas com a satisfação do consumidor, incluindo resultados de pesquisa que medem essa satisfação 90 66-67 ASPECTO: PUBLICIDADE PR6 Programas para adesão a leis, padrões e códigos voluntários relacionados com comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocinios nd Número total de ocorrências de não conformidade com a legislação e com os códigos PR7 voluntários relativos a publicidade e marketing, incluindo anúncios, promoções e patrocínios, nd por tipo ASPECTO: PRIVACIDADE DO CLIENTE PR8 Número total de reclamações registadas relativas à violação da privacidade de clientes 90 ASPECTO: CONCORDÂNCIA PR9 Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços nd = não disponível na = não aplicável RG = Páginas relativas ao Relatório de Gestão e Contas Consolidadas e Individuais de 2009 * Indicador no âmbito da verificação independente. 96 nd 97 2009 Relatório de Sustentabilidade 98 99 2009 Relatório de Sustentabilidade