A-1 Fundamentos dos rolamentos Fundamentos dos rolamentos Fundamentos dos rolamentos Índice Seleção de rolamentos............................... página A-3 Capacidades de carga e vida útil................. página A-11 Lubrificação................................................ página A-17 Montagem................................................. página A-24 Folga interna.............................................. página A-32 Rigidez do rolamento................................. página A-33 Materiais do rolamento.............................. página A-34 Material da carcaça..................................... página A-36 Seleção da vedação.................................... página A-37 Retentores do rolamento............................ página A-39 Armazenamento do rolamento................... página A-42 ABMA e ISO................................................ página A-42 A-2 Bearing Basics ® ® Bearing Selection Seleção de rolamentos Introdução As informações gerais a seguir têm o objetivo de ajudar o projetista da máquina ou o usuário do rolamento ao aplicar os rolamentos descritos neste catálogo. Os dados adicionais exclusivos de cada tipo de rolamento são encontrados em cada seção respectiva. Referências cruzadas são feitas sempre que necessário. Os dados de engenharia devem ser cuidadosamente considerados ao selecionar o tamanho e modelo adequado de rolamento. Nas aplicações onde existem condições de operação incomuns ou anormais, é aconselhado consultar a Engenharia de aplicações para obter recomendações. Exemplos dessas condições que exigem consideração especial são os que envolvem temperaturas baixas ou elevadas, desalinhamento, fixações na carcaça e no eixo que possam fazer com que o rolamento esteja ajustado internamente com muito aperto após a montagem, vibração, umidade, contaminação etc. Considerações sobre aplicações A seleção e aplicação corretas de produtos e componentes de transmissão de energia, inclusive a área relacionada de segurança dos produtos, é de responsabilidade do cliente. Os requisitos de operação e desempenho e possíveis questões associadas sofrerão variações consideráveis dependendo do uso e da aplicação de tais produtos e componentes. A abrangência das informações técnicas e de aplicação incluídas nesta publicação é necessariamente limitada. Ambientes e condições incomuns de operação, requisitos de lubrificação, suportes de carga e outros fatores podem afetar de forma material os resultados da aplicação e de operação dos produtos e componentes e o cliente deverá revisar cuidadosamente os seus requisitos. Quaisquer recomendações ou revisões técnicas distribuídas pela Power Transmission Solutions e suas divisões relativas ao uso de produtos e componentes são fornecidas de boa fé e gratuitamente e a Emerson não assume nenhuma obrigação ou responsabilidade pelas recomendações ou resultados obtidos, os quais são fornecidos e aceitos sob responsabilidade do cliente. Para obter uma cópia dos nossos Termos e condições padrão de venda, garantia, limitação de responsabilidade e soluções entre em contato com o nosso atendimento ao cliente Power Transmission Solutions, pelo número 1-800-626-2120. Estes termos e condições de venda, restrições e limitações de responsabilidade se aplicam a qualquer pessoa que venha a comprar, adquirir ou fazer uso de um produto da Emerson Power Transmission Corporation mencionado neste documento, inclusive qualquer pessoa que compre de um distribuidor licenciado de tais produtos da marca. Aplicações nucleares Os produtos e/ou serviços vendidos nos termos deste documento não se destinam ao uso em quaisquer aplicações nucleares e relacionadas. O Comprador aceita os produtos e/ou serviços sob o entendimento precedente e concorda em informar seu conteúdo por escrito a quaisquer compradores ou usuários subsequentes, bem como defender, compensar e isentar o Vendedor de quaisquer reclamações, perdas, ações, julgamentos e danos, inclusive danos casuais e subsequentes, advindos de tal uso, seja a causa da ação baseada em responsabilidade civil, contrato ou outro motivo, inclusive alegações de que a responsabilidade do Vendedor se baseie em negligência ou responsabilidade restrita. A-3 ® ® Bearing Basics Bearing Selection Seleção de rolamentos (Continuação) Seleção de rolamentos Antes de começar o processo de seleção de rolamentos para uma aplicação em particular é importante ter uma boa ideia de onde será instalado o rolamento, qual será a finalidade deste, em que condições de operação espera-se que o rolamento funcione e sua vida útil desejada. Cada tipo de rolamento tem determinadas características, adequadas para certa(s) aplicação(ções). Um amplo conhecimento desses requisitos ajudará na seleção do rolamento. Na maioria dos casos há vários fatores a serem considerados ao escolher um tipo de rolamento. Portanto, as informações a seguir devem ser utilizadas apenas como guia. No processo de seleção, devem ser considerados os seguintes fatores: 1. Limitações do equipamento 2. Carga – Magnitude e direção • Magnitude • Direção ◊ Radial ◊ Empuxo ◊ Combinada 3. Desalinhamento • Estático • Dinâmico 4. Expansão 5. Ruído 6. Cargas de vibração e choque 7. Ambiente 8. Tipo de rolamento Limitações do equipamento Às vezes, o diâmetro interno do rolamento e o tipo de carcaça são predeterminados pelo equipamento e o diâmetro do eixo com o qual o rolamento será utilizado. Os eixos de diâmetro menor normalmente são utilizados quando são transferidas cargas leves e pode levar à escolha de um rolamento de esferas. Cargas maiores normalmente determinam diâmetros maiores do eixo e, portanto, podem ser necessários rolamentos de roletes esféricos ou cônicos. Para mancais de rolamentos, as limitações do equipamento também podem determinar que tipo de carcaça pode ser usada (ou seja, mancal do tipo pillow block, flange de dois parafusos, flange de quatro parafusos etc.). Carga – Magnitude e direção A magnitude da carga normalmente determina o tamanho do rolamento necessário, mas também pode afetar o tipo de rolamento. Os rolamentos de esferas funcionam bem em cargas leves a moderadas, os rolamentos de roletes funcionam bem para cargas moderadas a pesadas. Os rolamentos de roletes sem gaiola geralmente são melhores para cargas maiores do que rolamentos do mesmo tamanho com gaiola e os rolamentos sem gaiola também são recomendados para aplicações com rotação oscilatória. A direção da carga pode ser radial, axial ou uma combinação dessas duas direções. Essas direções, junto com a magnitude da carga, são fatores decisivos na seleção do tipo de rolamento. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-4 Bearing Basics ® ® Bearing Selection Seleção de rolamentos (Continuação) A carga radial é o tipo mais comum de carga em rolamentos e é definida como sendo uma carga perpendicular ou a 90 graus da linha de centro do eixo. A maioria dos rolamentos de esferas e roletes são projetados para aceitar principalmente cargas radiais. A carga axial é definida como sendo a carga na direção da linha de centro do eixo. A capacidade do rolamento em carregar uma carga axial depende da geometria do ângulo de contato do rolamento. Quanto maior o ângulo de contato, mais carga axial poderá ser carregada. Normalmente, os rolamentos de roletes cônicos e os rolamentos auto-compensadores de rolos de duas carreiras são mais adequados para aplicações com um grau maior de carga axial. A carga combinada consiste em uma carga radial e uma carga axial atuando simultaneamente no rolamento. Quando as cargas combinadas agem no rolamento, é necessário determinar uma carga radial equivalente ao se calcular a vida útil do rolamento. Carga radial Carga axial Desalinhamento O desalinhamento do rolamento é resultado do desalinhamento angular entre o eixo e a carcaça. Este desalinhamento vem de duas formas diferentes, estático e dinâmico. O desalinhamento estático é o resultado de rolamentos montados em planos diferentes, causando um deslocamento angular do eixo e, como resultado, o rolamento opera em um ângulo fixo de deslocamento. Os mancais de rolamentos de esferas, algumas séries de mancais de rolamentos de roletes e roletes esféricos têm uma característica de projeto que permite acomodar um grau limitado de desalinhamento fixo. O desalinhamento dinâmico é uma rotação excêntrica do eixo causada pelas imperfeições do eixo e tendo como resultado a operação do rolamento em um ângulo variável de desalinhamento. Os rolamentos auto-compensadores de rolos normalmente são mais adequados para aplicações que envolvem desalinhamento dinâmico. Desalinhamento estático do sistema A-5 Desalinhamento dinâmico do sistema ® ® Bearing Basics Bearing Selection Seleção de rolamentos (Continuação) Cada tipo de rolamento pode acomodar certa quantidade de desalinhamento estático, dinâmico ou a combinação deles. Quando o desalinhamento da aplicação ultrapassa o limite permitido para o rolamento específico, ocorre um aumento nas tensões de contato entre os elementos rolantes e as pistas, e a vida útil é reduzida. As seções individuais dos produtos contêm outras informações quanto aos tipos e graus de desalinhamento que cada tipo de rolamento é capaz de suportar. Exemplo de desalinhamento do mancal de rolamentos auto-compensadores de rolos Sealmaster Expansão Para aplicações nas quais deve ser acomodado o crescimento linear do eixo, esta expansão deve ser considerada com a seleção do método de montagem ou do tipo de rolamento. Normalmente, esta expansão deve-se à diferença nas alterações térmicas do eixo em comparação com as da estrutura do suporte. Portanto, a alteração do comprimento pode ser determinada usandose equações de expansão térmica padrão. A diferença máxima de temperatura entre o eixo e a estrutura do suporte deve ser usada no cálculo do crescimento do eixo. Do mesmo modo, os materiais do eixo e da estrutura devem ser considerados, porque materiais diferentes podem ter taxas diferentes de expansão ou contração. Para permitir a expansão do eixo, algumas aplicações exigirão que o rolamento seja do tipo expansão. Um rolamento do tipo expansão é o que tem uma característica de projeto interno que permite acomodar a expansão axial. Antes da instalação, verifique se está sendo considerada a expansão linear apropriada do eixo. As unidades de expansão devem ser colocadas em local onde o movimento relativo entre o inserto do rolamento e a carcaça pode ser tolerado. Na maioria das aplicações que usam unidades do tipo expansão, a unidade fixa (unidade de não expansão) é colocada na extremidade de acionamento do eixo. O não fornecimento da expansão onde ela é necessária pode-se resultar em cargas axiais indesejadas, reduzindo-se assim a vida útil de operação do rolamento. Exemplo de expansão e não expansão do mancal de rolamento auto-compensador de rolos Sealmaster Sem anel espaçador Anel espaçador Expansão Não expansão Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-6 Bearing Basics ® ® Bearing Selection Seleção de rolamentos (Continuação) Ruído Aplicações sensíveis ao ruído, como ventiladores, exigem rolamentos de funcionamento silencioso. Normalmente, esses são ambientes de serviço leve que fazem dos rolamentos de esferas uma boa escolha. Os mecanismos de travamento concêntrico são os mais indicados para manter a vibração no mínimo, mas não exigidos. A Power Transmission Solutions oferece um sufixo especial que pode ser aplicado em muitos mancais de rolamentos de esferas para aplicações em ventilação e condicionamento de ar. Esta opção oferece um ajuste com folga entre o inserto e a carcaça para facilitar o auto-alinhamento, bem como o teste de ruídos de todas as unidades. Cargas de vibração e choque A carga de vibração e choque presente em esteiras vibratórias, agitadores e outras aplicações industriais pesadas transferem grandes forças aos rolamentos e às pistas que acompanham. Essas cargas criam uma grande tensão na interface entre os elementos rolantes e as pistas podendo causar um dano considerável e uma redução da vida útil do rolamento. Os rolamentos de roletes podem se tornar uma boa seleção devido a maior área de contato com as pistas do rolamento. Isso permite que as cargas sejam distribuídas em uma área maior, reduzindo assim as tensões. Ajustes especiais de carcaça podem ser adicionados de fábrica para os mancais a fim de aumentar a vida útil do rolamento. Ambiente Fatores ambientais como a contaminação de sólidos (tipo de partícula, tamanho, quantidade), exposição à umidade (água, ácido cáustico) e condições térmicas são variáveis importantes na seleção do rolamento. Os componentes do rolamento (vedações, graxa, material do rolamento etc.) podem ser modificados para melhor adaptação a uma aplicação especial. A disponibilidade de características especiais pode ser afetada pelo tamanho do eixo, o tipo de rolamento e o tipo de carcaça, portanto isso deve ser considerado no processo de seleção do rolamento. As seções individuais dos produtos contém informações adicionais quanto a essas características especiais e disponibilidade. Tipo de rolamento Rolamentos radiais de esferas Os rolamentos radiais de esferas criam um contato elíptico bastante pequeno entre o trajeto da esfera e o elemento rolante, distribuindo assim as cargas em uma área pequena. A superfície de contato é minimizada e é gerado menos atrito e calor, o que permite uma faixa de velocidade maior para os rolamentos de esferas. Esta pequena área de contato também limita os rolamentos de esferas para aceitar apenas cargas leves a moderadas. Os rolamentos radiais de esferas têm um ângulo de contato livre de zero graus, mas podem aceitar cargas axiais leves (combinadas com uma carga radial) devido ao formato de suas pistas. Os mancais de rolamentos de esferas possuem algum grau de capacidade de autoalinhamento estático externo (o inserto do rolamento pode desalinhar-se em relação à carcaça). Os mancais de rolamentos de esferas são fornecidos com vários estilos de carcaças e características para se adaptar a uma grande variedade de aplicações. A-7 ® ® Bearing Basics Bearing Selection Seleção de rolamentos (Continuação) Rolamentos radiais de roletes cônicos Os rolamentos radiais de roletes cônicos criam um contato em linha entre a pista e o elemento rolante distribuindo as cargas em uma área maior. Além disso, a dupla carreira oferece duas vezes a quantidade de elementos rolantes disponíveis para suportar a carga do rolamento, o que aumenta a capacidade de carga do mesmo. Como os rolamentos de rolos cônicos estão definidos em ângulo, eles podem aceitar cargas pesadas nas direções radial (Y) e axial (X). Isso faz com que eles sejam ideais para aplicações mais severas como mineração, manuseio de materiais e aplicações fora-de-estrada. Muitos mancais de rolamentos de rolos cônicos são semelhantes aos de esferas de modo a se autoalinharem externamente para acomodar um possível desalinhamento estático. Há diversos estilos e características de carcaças disponíveis. Rolamentos radiais auto-compensadores de rolos O perfil dos roletes dos rolamentos de radiais auto-compensadores possuem forma de barril. Isso, combinado a uma pista curva, permite o movimento relativo entre os elementos rolantes e as pistas (com autoalinhamento interno). Esse atributo faz com que eles sejam ideais para aplicações onde há desalinhamento estático e dinâmico. Os rolamentos auto-compensadores de rolos criam uma área de contato de forma elíptica maior que um rolamento de esferas. Os rolamentos auto-compensadores de rolos de uma carreira não devem ser utilizados em aplicações de carga combinada quando a carga axial ultrapassar os 20% da carga radial aplicada. Os mancais de rolamentos autocompensadores de rolos empregam um design de duas carreiras, que são definidas em ângulo e podem aceitar um grau limitado de carga axial combinada a carga radial. Devido a alguns deslizamentos que ocorrem no rolamento e a interface da pista, os rolamentos auto-compensadores de rolos geralmente não são adequados para aplicações de velocidade mais elevada. Rolamento radial de agulha A agulha é um rolete cilíndrico onde o comprimento do rolete é significativamente maior que o diâmetro. Os roletes fazem maior contato em linha com as pistas, permitindo que eles aceitem uma boa quantidade de carga radial. Os rolamentos de agulha também não têm um ângulo de contato e não são recomendados em aplicações onde há carga axial. Se houverem altas cargas axiais, providências deverão ser tomadas a fim de que rolamentos mais adequados possam suportar as cargas axiais. Os rolamentos de agulha normalmente consistem em um anel interno (ou as vezes um eixo de precisão), uma gaiola que orienta e contém os roletes, os próprios roletes tipo agulha e um anel externo. Às vezes, a gaiola é omitida sendo utilizado em seu lugar um complemento total de roletes para aplicações de alta carga e oscilatória. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-8 Bearing Basics ® ® Bearing Selection Seleção de rolamentos (Continuação) Rolamentos radiais de rolos cilíndricos Os rolamentos radiais de rolos cilíndricos são similares aos rolamentos de agulha, mas as dimensões do diâmetro e comprimento dos roletes são mais próximas em magnitude. Os elementos rolantes criam um contato linear com as pistas e podem suportar cargas radiais relativamente altas. Esses rolamentos normalmente utilizam roletes separados por gaiolas, o que permite maiores velocidades de operação. Os rolamentos de rolos cilíndricos também podem aceitar cargas axiais eventuais a leves. Os rolamentos de rolos cilíndricos Rollway são abaulados para maximizar o potencial de carregamento da carga, reduzindo a mesma nas extremidades e tolerando um pequeno desalinhamento. Rolamento axial de rolos cilíndricos Os rolamentos axiais de rolos cilíndricos e os rolamentos axiais auto-compensadores de rolos utilizam elementos rolantes conforme descrito acima. Porém, ao invés de anéis radiais para as pistas, os rolamentos axiais utilizam anéis axiais para que esses designs possam ser aplicados para suportar cargas axiais puras. Esses designs não suportam cargas radiais. O tipo de rolete cilíndrico oferece uma construção bastante rígida, capaz de suportar cargas axiais bastante pesadas. O tipo de rolete esférico também pode suportar cargas axiais pesadas e acomodar algum desalinhamento. Terminais rotativos Os terminais rotativos são desenvolvidos para oferecer uma transferência regular e eficiente de movimento em uma grande variedade de aplicações e equipamentos. Esse movimento normalmente está associado a vários tipos de controles de articulações. Normalmente chamados de rótulas ou rolamentos deslizantes, eles foram desenvolvidos basicamente para auxiliar e fornecer transferência de movimento, sustentar uma carga, possibilitar movimento e desalinhamento angular. Os terminais rotativos podem ser unidos ou conectados com uma haste rosqueada ou tubo para formar conjuntos articulados, possibilitando que os engenheiros de projeto tenham flexibilidade na transferência de movimento entre os pontos com distâncias longas do centro. Há duas áreas de superfície em contato esfregando uma contra a outra, portanto a operação normal das extremidades da haste provoca o desgaste das pistas, o que leva à fadiga ou fratura do membro externo. Leve isso em consideração ao fazer o projeto do equipamento. Em geral, os terminais rotativos são projetados para aceitar cargas radiais e não têm o objetivo de sustentar cargas axiais. As aplicações de terminais rotativos com carga axial devem ser revistas com a Engenharia de aplicações. Rótulas Os rolamentos esféricos planos oferecem uma função semelhante como extremidades da haste e devem ser apoiados em uma caixa. As rótulas normalmente são capazes de suportar maiores cargas se comparadas ao tamanho equivalente do diâmetro interno de um terminal rotativo. Isso ocorre porque a capacidade de carga do terminal rotativo é controlada pela geometria da cabeça e da haste. As rótulas possuem uma área maior de rolamento e geralmente são menos limitadas pelo material ou dimensões da carcaça na qual são montadas. A capacidade de carga axial das rótulas é 20% da capacidade de carga radial de cada unidade, mas é necessário um design adequado da carcaça para suportar o rolamento. A-9 Bearing Basics Bearing Selection ® ® Guia de seleção de rolamentos O quadro a seguir pode ser utilizado como guia de referência ao trabalhar no processo de seleção. Informações mais detalhadas sobre cada tipo de rolamento bem como as opções de carcaça e vedação disponíveis podem ser encontradas nas seções que tratam dos tipos de rolamentos. Tipo de rolamento Tipo de rolamento Carga radial pura Carga axial pura Carga combinada Velocidades elevadas Capacidade de Capacidade de autoalinhamen- autoalinhamento dinâmico to estático Mancais de rolamentos de esferas Mancais de rolamentos de rolos cônicos Mancais de rolamentos auto-compensadores de rolos Rolamentos de roletes cilíndricos varia de acordo com o design Rolamentos de agulhas Terminais rotativos Rótulas Rolamentos axiais de rolos cilíndricos Rolamentos axiais de rolos cônicos Rolamentos de rolos cilíndricos (tipo Journal) = Não recomendado Fraco Melhor Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-10 Bearing Basics ® ® Load Ratings and Life Classificações de carga e vida útil Introdução De maneira geral as informações a seguir têm o objetivo de ajudar o projetista da máquina ou o usuário do rolamento a aplicar os rolamentos descritos neste catálogo. Os dados adicionais exclusivos de cada tipo de rolamento são encontrados em cada seção respectiva. Referências cruzadas são feitas sempre que necessário. Os dados de engenharia devem ser cuidadosamente considerados ao selecionar o tamanho e modelo adequado de rolamento. Nas aplicações onde existem condições de operação incomuns ou anormais, é aconselhado consultar a Engenharia de aplicações para obter recomendações. Exemplos dessas condições que exigem consideração especial são os que envolvem temperaturas elevadas ou baixas, desalinhamento, fixações na carcaça e ao eixo que possam fazer com que o rolamento seja ajustado internamente com muita interferência após a montagem, vibração, umidade, contaminação, etc. Classificações de carga A capacidade básica de carga ou capacidade dinâmica básica conforme definido pela ABMA (American Bearing Manufacturers Association, Associação Norte-Americana de Fabricantes de Rolamentos) é a carga radial constante calculada, na qual 90% de um grupo de rolamentos aparentemente idênticos com anel externo estacionário podem teoricamente suportar por uma vida útil nominal. Para tipos de rolamentos diferentes dos roletes cônicos, a vida útil básica estimada é de um milhão de revoluções (33 1/3 RPM para 500 horas). Para rolamentos de roletes cônicos, a vida útil básica estimada é de noventa milhões de revoluções. A carga básica estimada é apenas um valor de referência e o valor da vida útil básica estimada foi escolhido como meio de cálculo da vida útil. Não está previsto que possa ser aplicada a carga do rolamento igual à capacidade dinâmica básica normalmente enquanto o rolamento está girando. Os rolamentos deste catálogo normalmente não devem estar sujeitos a cargas dinâmicas com mais de 50% da capacidade dinâmica básica. Consulte a Engenharia de aplicações se existirem tais condições. Vida útil do rolamento – L10 Os rolamentos que tenham sido adequadamente dimensionados para a aplicação, solidamente montados, lubrificados e protegidos deverão operar com mínimo desgaste interno, se houver, até ocorrer a fadiga dos anéis ou elementos rolantes. A fadiga é a primeira evidência de fragmentação das superfícies rolantes de contato dessas peças e ocorre por causa da tensão repetida dos contatos. A “vida útil” de um rolamento é definida como o número de revoluções (ou horas a uma determinada velocidade constante) que o rolamento funciona antes de desenvolver a primeira evidência de fadiga no material do anel ou de qualquer um dos elementos rolantes. A L10 ou “vida útil estimada” de um grupo de rolamentos de roletes aparentemente idênticos é definida como sendo o número de revoluções (ou horas a uma determinada velocidade constante) que 90% do grupo de rolamentos completará ou ultrapassará antes de desenvolver a primeira evidência de fadiga. A-11 ® ® Bearing Basics Load Ratings and Life Classificações de carga e vida útil Cálculos da vida útil A vida útil L10 (classificação) para qualquer aplicação e seleção do rolamento pode ser calculada em termos de milhões de revoluções utilizando-se a Classificação dinâmica básica de rolamentos e a carga radial aplicada (ou a carga radial equivalente no caso de aplicações radiais de rolamentos com cargas combinadas radial e de empuxo). A vida útil L10 para qualquer aplicação pode ser calculada em termos de horas, utilizando a Classificação dinâmica básica do rolamento, a carga aplicada (ou carga radial equivalente) e os fatores de velocidade adequados, pela seguinte equação: (P) C P x 1,000,000 C P ( ) 16,667 x P 60 x n n Onde:L10=O número de horas que 90% dos rolamentos idênticos sob condições ideais funcionarão a uma velocidade e condição específicas, antes de se esperar que ocorra fadiga. C= Classificação dinâmica básica (lb) 1,000,000 revoluções P= Carga radial equivalente constante (lb) p= Expoente para a vida útil 3 para rolamentos de esferas 10/3 para rolamentos de roletes n= Velocidade (RPM) L10 = = Para os rolamentos axiais de rolos cilíndricos e axiais de rolos cônicos as equações acima mudam para: L10 = C 10/3 (P) x 1,000,000 60 x n = C 10/3 (P)x 16,667 n Onde:L10=O número de horas que 90% dos rolamentos idênticos sob condições ideais funcionarão a uma velocidade e condição específicas, antes de se esperar que ocorra fadiga. C= Capacidade dinâmica básica axial (lb) 1,000,000 revoluções P= Carga de empuxo equivalente constante (lb) p= 10/3 n= Velocidade (RPM) O BDR para rolamentos de roletes cônicos baseia-se em 90 milhões de revoluções, em vez de um milhão, para outros tipos de rolamentos. Portanto, há uma equação específica usada para se calcular a vida L10 destes. 10/3 10/3 C90 90,000,000 C90 1,500,000 L10 = x = x 60 x n n P P Onde:L10=O número de horas que 90% dos rolamentos idênticos sob condições ideais funcionarão a uma velocidade e condição específicas, antes de se esperar que ocorra fadiga. C90= Capacidade dinâmica básica com 2 carreiras (lb) 90.000.000 revoluções P= Carga radial equivalente constante (lb) n= Velocidade (RPM) ( ) ( ) * Para velocidades inferiores a 50 RPM, use 50 RPM ao fazer os cálculos de L10. Observação: A vida útil L10 não se aplica a terminais rotativos e rótulas devido ao movimento de deslizamento entre os componentes em contraposição ao movimento de rolamento. A operação normal desses tipos de rolamentos provoca desgaste das pistas ou fadiga ou fratura do membro externo. Leve isso em consideração ao fazer o projeto do equipamento. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-12 Bearing Basics ® ® Load Ratings and Life Classificações de carga e vida útil (Continuação) Além disso, o ABMA fornece fatores de aplicação para todos os tipos de rolamentos que precisam ser considerados a fim de determinar uma vida útil nominal (Lna) ajustada. A vida útil L10 baseia-se em condições de laboratório ainda que sejam encontrados outros fatores na aplicação real do rolamento que reduzirão a vida útil deste. A vida útil Lna leva em consideração fatores de confiabilidade, tipo de material e condições de operação. Lna = a1 x a2 x a3 x L10 Onde: Lna=Vida útil nominal ajustada. a1=Fator de confiabilidade. Fator de ajuste aplicado onde a fadiga estimada se baseia em confiabilidade diferente de 90% (Consulte a Tabela 1). Tabela 1 – Fator de ajuste de vida útil para confiabilidade Confiabilidade % Lna 90 L10 1 95 L5 0.62 96 L4 0.53 97 L3 0.44 98 L2 0.33 99 L1 0.21 50 L50 5 a1 a2=Fator de material. Ajuste da vida útil para o material de sulco do rolamento. Os sulcos de rolamentos da Power Transmission Solutions são fabricados com aço de qualidade para rolamentos. Portanto, o fator a2 é 1.0. a3=Fator de ajuste de vida útil para condições de operação. Esse fator deve levar em consideração a adequação do lubrificante, a presença de corpos estranhos, as condições que causam alterações nas propriedades do material e condições incomuns de carga ou montagem. Presumindo-se um rolamento adequadamente selecionado e montado, com vedações apropriadas e operação do lubrificante abaixo de 250 °F e fixação apertada ao eixo, o fator a3 deve ser 1.0. Os rolamentos montados normalmente são “encaixados com deslizamento” no eixo e contam com características de projeto como o tamanho do sulco interno e o dispositivo de travamento para apoio. ABMA recomenda um fator a3 de 0,456 para rolamentos de esferas de “encaixe deslizante”. As cargas de vibração e choque podem agir como uma carga adicional à carga constante aplicada prevista. Quando houver choque ou vibrações, pode-se aplicar um fator de ajuste de vida útil de a3. A carga com choque tem muitas variáveis que normalmente não são determinadas com facilidade. Normalmente, é melhor contar com a própria experiência com determinada aplicação. Consulte a Engenharia de aplicações para obter auxílio com aplicações que envolvem carga com choque ou vibração. O fator a3 leva em consideração uma ampla variedade de condições de aplicação e montagem bem como os recursos e o projeto do rolamento. A determinação precisa desse fator normalmente é obtida por meio de testes e experiência em campo. A Power Transmission Solutions oferece uma ampla variedade de opções que podem maximizar o desempenho do rolamento. Consulte a Engenharia de aplicações para obter mais informações. Exemplos de cálculos podem ser encontrados nas seções individuais de engenharia no final das várias seções de produtos. A-13 ® Bearing Basics Load Ratings and Life ® Classificações de carga e vida útil (Continuação) Fórmula de carga variável A carga média quadrática (RML) deve ser usada quando são aplicadas muitas cargas variáveis a um rolamento durante limites de tempo variáveis. A carga máxima ainda deve ser considerada no momento da seleção do tamanho do rolamento. P (L1PN1) + (L2 PN2) + (L3 PN3) RML* = 100 Onde: p = Expoente para a vida útil 3 para rolamentos de esferas 10/3 para rolamentos de roletes L1, L2, etc. = Carga em libras N1, N2, etc. = Percentual do tempo operado a cargas L1, L2 etc. * Aplicar RML à classificação à velocidade média para determinar a vida útil resultante. Fórmula para a velocidade média A fórmula a seguir deve ser usada quando a velocidade de operação varia com o tempo. Velocidade média = S1N1 + S2N2 + S3N3 100 S1S2 etc = Velocidades em RPM N1N2 etc = P ercentual do tempo total operado a velocidades S1S2 etc Vida útil do rolamento em aplicações de oscilação A velocidade rotativa equivalente (ERS) é usada no cálculo da vida útil quando o rolamento não faz revoluções completas durante a operação. O ERS é usado, assim, como a velocidade de operação do rolamento no cálculo da vida útil L10 (classificação). A fórmula baseia-se na rotação angular suficiente para ter uma sobreposição de caminhos do rolete. ERS = Velocidade rotativa equivalente N =Número total de graus por minuto por meio do qual o rolamento girará. ERS= N 360 Na fórmula acima, é feita a permissão para o número total de aplicações de tensão no sulco mais fraco por tempo unitário, que, por sua vez, determina a fadiga e os fatores de velocidade. Quando o ângulo de oscilação é muito pequeno, pode ocorrer corrosão por atrito. A teoria que permeia a corrosão por contato é melhor explicada pelo fato de que os elementos rolantes em pequenos ângulos de oscilação traçam novamente um caminho sobre uma área inalterada dos sulcos internos ou externos, onde o lubrificante não consegue penetrar devido à inércia, por trás do rolete, já que o rolamento oscila em uma direção. Na reversão, essa pequena área de contato de rolamento é cruzada pelo mesmo rolete no estado seco. A fricção das duas superfícies não lubrificadas provoca a corrosão por contato e produz falhas que são imprevisíveis do ponto de vista de uma vida útil normal. Para aplicações com pequenos ângulos de oscilação, recomenda-se que isso seja revisado com a Engenharia de aplicações para selecionar um tipo de rolamento que ajudará a minimizar a possível corrosão por atrito. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-14 Bearing Basics ® ® Load Ratings and Life Classificações de carga e vida útil (Continuação) Selecionando-se determinado rolamento para uma aplicação de oscilação, a melhor lubrificação significa um leve óleo mineral em condições de fluxo positivo. Com um óleo leve, há uma tendência de que todas as áreas da zona de carga do rolamento fiquem imersas no lubrificante o tempo todo. A lubrificação de fluxo completo obriga que qualquer material oxidado, que possa se formar, seja imediatamente carregado para fora do lubrificante e, como esses óxidos são abrasivos, há uma tendência de evitar mais desgaste. Se for necessário usar lubrificação com graxa, é melhor consultar o fabricante do rolamento ou do lubrificante a fim de determinar o melhor tipo possível de lubrificante. As graxas são compostas para resistir ao efeito prejudicial da corrosão por contato nessas aplicações. Classificação de carga estática A “capacidade de carga estática” para os rolamentos de elementos rolantes é a carga radial estática uniformemente distribuída que age em um rolamento não giratório, o qual produz uma tensão de contato de 580.000 psi para rolamentos de roletes e 609.000 psi para rolamentos de esferas, no centro do elemento rolante mais sobrecarregado. Nesse nível de tensão, a deformação plástica começa a ser significativa. A experiência comprovou que a deformação plástica nesse nível de tensão pode ser tolerada na maioria das aplicações de rolamentos sem prejuízo da operação subsequente do rolamento. Em determinadas aplicações onde a rotação subsequente do rolamento é lenta e onde os requisitos de uniformidade e fricção não são muito exatos, pode ser tolerado um limite mais alto de carga estática. Onde for necessária uma uniformidade extrema ou os requisitos de fricção forem críticos, talvez seja necessário um limite mais baixo de carga estática. Carga mínima do rolamento A patinagem, ou deslizamento, dos elementos rolantes no condutor, em vez de um verdadeiro movimento de rolagem, pode provocar desgaste excessivo. As aplicações com altas velocidades e carga leve têm a tendência particular à patinagem. Como orientação geral, os rolamentos de elementos rolantes devem ser carregados de modo radial pelo menos com 2% da capacidade dinâmica básica para rolamentos de roletes e 1% da capacidade dinâmica básica para rolamentos de esferas. Para aplicações onde a carga é leve em relação à classificação de carga dinâmica dos rolamentos, consulte a Engenharia de aplicações para obter ajuda. A-15 ® Bearing Basics Load Ratings and Life ® Classificações de carga e vida útil (Continuação) Cálculo das cargas dos rolamentos No cálculo das cargas dos rolamentos em qualquer aplicação de uma unidade da Power Transmission Solutions, o fator principal que determina a seleção da unidade é a carga radial equivalente à qual o rolamento está sujeito. Essas cargas radiais provêm de qualquer uma das seguintes fontes, ou de qualquer combinação destas: 1. Pesos de peças da máquina sustentados por rolamentos. 2. Tensão devido à tração da correia ou da corrente. 3. Força centrífuga proveniente de ação de desequilíbrio, do excêntrico ou do came. A carga resultante de qualquer uma das fontes acima, ou de qualquer combinação delas, será ainda determinada conhecendo-se: 1. A magnitude da carga. 2. A direção da carga. 3. O ponto de aplicação da carga. 4. A distância entre os centros dos rolamentos. As cargas dos rolamentos são o resultado da força que age no eixo. Direção, magnitude e local com relação aos rolamentos devem ser considerados ao se calcular as cargas dos rolamentos. Os seguintes casos são exemplos típicos de cargas encontradas e métodos de cálculo de cargas de rolamentos. CASO#1 1 CASE Cálculo de cargas de acionamento Drive Load Calculation Brg. 1 P1 200# Brg. 2 CASO#2 2 CASE Cantiléver e acionamento Cantilever and Drive 2” a x 9” k 126,000 x HP pliqueP Ptoao Caso x K == AApply Case 2,2, 3 RPM x d ou 44 seiffor o caso 3 or applicable HP = potência horsepower HP RPM RPM = revoluções revolutionspor perminuto minute d polia em polegadas d = passo pitch da of pulley in inches K para o tipo de acionamento usado K = constante constant for type of drive used K correias em V K = 1,5 1.5para for V-belts K = 2 a 3 para correias de transmissão planas K 2 to 3 for flat transmission belts K acionamentos por corrente K = 1,1 1.1para for chain drives CASO#3 3 CASE Acionamento de cantiléver e montagem Straddle, Cantilever Drive estendida 2” a P2 180# 6” c 12” d k P x (k + a) + (P2 x c) - (P3 x d) Load Bearing AA = 1 Carga noon rolamento k = 60 x (12 + 2) + (180 x 6) - (70 x 4) 12 = 137 lbs. Carga noon rolamento Load Bearing BB = = 271 lbs. -(P1 x a) + (P2 + b) +P3 x (k + d) k P2 x (k + b) - (P1 x a) k Load on Bearing B = 80 x (9 + 2) - (200 x 4) 9 = = 9 lbs. CASO#4 4 CASE Montagem estendida, acionamento de cantiléver Straddle Mount, Cantilever Drive P1 1000# a 4” Brg. B 200 x (4 + 9) - (80 x 2) 9 = P3 70# 6” b Brg. A Brg. B P x (a + k) - (P2 x b) Load on Bearing A = 1 k P= P1 60# b Brg. A y z P2 80# 4” 7” b 4” Brg. A c P2 150# 3” Brg. B Força = Massa x Aceleração Force = Mass x Accelerations Para usar essa lei, desenvolvemos dela a seguinte equação: F = 0,000341 x WR(RPM) k (P x b) - (P2 x c) Load Bearing A = 1 Carga noon rolamento k (1000 x 4) - (150 x 3) 11 = 323 lbs. Carga no on rolamento Load Bearing B = Carga forças centrífuga e inércia - Em uma degyrating rolamento Loaddevido due toàsCentrifugal and Inertial Forces - In aaplicação shaker or para peneira vibratória, a cargathe nosload rolamentos amplificada por causaby da screen bearing application, on the ébearings is increased parada brusca, início e inversão de cargas normalmente grandes. sudden stopping, starting, and reversing of typically large loads. IssoThis pode ser expresso como uma regra básica da física: can be expressed as a basic physical law: In order to use this law, we develop from it the 2 following equation: 11” = CASE CASO#5 5 Acionamentos vibração Vibratingpor Drives (P1 x a) + (c + k) x (P2) k -(60 x 2) + (180 x 6) + 70 x (12 + 4) = 12 (1000 x 7) + (3 + 11) x (150) = 11 = 173 lbs. = 827 lbs. F = .000341 WR(RPM) Onde: F = Cargaxde força em lb W = PesoFda massaof giratória lb Where: = Load force inem lbs. = Raio de rotação ou curso em WR = Weight of rotating mass inpés lbs. RPMR==Rotação em revoluções minuto Radiusdo of eixo rotation or throw por in feet 2 RPM = Shaftdorotation in revolutions per de minute Qual é a carga centrífuga rolamento em uma peneira vibração que pesa 2.500islb, tem um curso de 1/4 pol.load e cuja eixo éwhich de 500weighs RPM? What the centrifugal bearing onvelocidade a shaker do screen 2,500 lbs., has a throw of 1/4 in. and whose shaft speed is 500 RPM? .250 F = .000341 x 2,500 x x (500)2 = 4,440 lbs. 12 PESO WEIGHT R Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-16 Bearing Basics ® ® Lubrication Lubrificação Uma lubrificação adequada é essencial para alcançar a vida útil desejada do rolamento. Cada aplicação do rolamento cria individualmente requisitos diferentes para lubrificação adequada. Para auxiliar na seleção do lubrificante e no método de lubrificação, as informações a seguir são fornecidas como um guia geral. Geralmente, deve ser solicitada a ajuda de um representante qualificado da engenharia de uma empresa de lubrificantes. Se forem necessárias recomendações específicas para uma aplicação em particular, consulte a Engenharia de aplicações. Os lubrificantes são utilizados para: a. Reduzir o atrito e o desgaste b. Reduzir a adesão c. Oferecer uma barreira contra a contaminação d. Esfriar os elementos móveis e. Proteger contra a corrosão É necessária a lubrificação adequada nas áreas de contato rolantes, nos contatos entre o elemento rolante e a gaiola, nos contatos entre a extremidade do rolete e o flange e em outras áreas onde há deslizamento. A lubrificação é necessária para reduzir o contato, adesão, desgaste, corrosão, fricção, solda e a corrosão puntiforme (pitting). A adequada lubrificação dos contatos do elemento rolante (hertziano) é de fundamental importância para evitar a redução por fadiga da vida útil do rolamento. Essas áreas pesadamente carregadas entre os elementos rolantes e as pistas impõem o requisito mais crítico sobre o lubrificante e suas propriedades. Os lubrificantes de uma viscosidade inicial muito baixa ou aqueles muito sensíveis às alterações de temperatura podem induzir ao esfarelamento superficial sob condições de alto deslizamento (como no desalinhamento) ou podem induzir à deformação plástica das superfícies de contato. Os lubrificantes normalmente são limitados por sua habilidade de: a. Reabastecer-se b. Dissipar o calor do atrito c. Resistir a temperaturas ambientes elevadas d. Permanecer estáveis sob as condições operacionais Uma das finalidades importantes de um lubrificante é evitar a corrosão das superfícies do rolamento envolvidas no contato rolante (hertziano). Muitas aplicações envolvem ambientes que permitem a acumulação de água na cavidade do rolamento. Seja por admissão direta ou por condensação, a umidade é prejudicial e um lubrificante deve ser selecionado para dispersar a água ou evitar seu ataque no metal pois a corrosão reduz drasticamente a vida útil do rolamento. As aplicações que envolvem cargas pesadas e altas temperaturas de operação também exigem metodologias cuidadosas. Aqui, devem ser usados lubrificantes de pressão extrema (EP). Altas velocidades do eixo geralmente determinam a seleção do lubrificante baseado na necessidade de esfriamento, a supressão da agitação ou a ventilação do lubrificante convencional e, o mais importante de tudo, as limitações inerentes de velocidade de certos tipos de rolamentos. A lubrificação elasto-hidrodinâmica (EHL) é o modelo que explica a lubrificação de rolamentos antifricção. A EHL leva em consideração a deformação dos elementos rolantes e suas pistas bem como o aumento da viscosidade do lubrificante na zona de carga. A-17 ® ® Bearing Basics Lubrication Lubrificação (Continuação) Em um rolamento de elemento rolante giratório está presente um dos três tipos de condições de lubrificação; 1) limite, 2) película fina, 3) película grossa. A velocidade de operação do rolamento é um importante elemento para se determinar a condição de lubrificação. A lubrificação limite ocorre quando há contato de metal com metal entre os elementos rolantes e as pistas. Isso pode ser devido à baixa velocidade e/ou viscosidade do óleo que é muito baixa para separar as superfícies. A lubrificação limite é a condição mais severa para os rolamentos de contato e ocorrerá desgaste dos elementos rolantes e as pistas. Na condição de película fina, a separação parcial das superfícies dos elementos rolantes e as pistas ocorre com algumas asperezas em contato. Esta condição pode ser devido à baixa velocidade e/ou viscosidade do óleo muito baixa para separar por completo as superfícies. Algum desgaste das superfícies do rolamento ocorrerá na lubrificação de película fina. A lubrificação de película grossa é a condição preferencial para o desempenho ideal do rolamento. A velocidade do rolamento e/ou viscosidade do lubrificante é suficiente para separar os elementos rolantes e as pistas de rolagem. Os óleos de maior viscosidade (ou maiores velocidades de operação) podem ajudar a atingir a condição de lubrificação de película grossa, mas óleos com viscosidade excessiva podem elevar a temperaturas de operação pela agitação do óleo ou patinagem dos elementos rolantes. Os óleos com menor viscosidade, suficiente para atingir uma condição de lubrificação de película grossa na velocidade de operação, são selecionados em aplicações de alta velocidade, pois eles têm menos tendência à agitação ou a causar patinagem. Lubrificação com graxa As graxas são aplicadas onde os lubrificantes líquidos não podem ser usados por causa da dificuldade de retenção, relubrificação ou por causa do perigo de agitação. Os rolamentos de rolos de contato normalmente são lubrificados com graxa porque a graxa é mais fácil de reter na caixa por um longo período do que o óleo e a graxa atua, de certa forma, como vedação contra a entrada de sujeira e outros contaminantes no rolamento. As graxas normalmente são produzidas usando sabão ou outros componentes inorgânicos para engrossar o petróleo ou os óleos sintéticos. O aglutinante é utilizado para imobilizar o óleo, atuando como reservatório para liberar o óleo vagarosamente. Embora o aglutinante possa ter propriedades de lubrificação por si só, o óleo que escoa da maior parte da graxa é considerado como o fator determinante. Quando o óleo estiver reduzido aproximadamente a 50% do peso total da graxa, a capacidade de lubrificação da graxa torna-se duvidosa. As graxas são divididas em graus pelo NLGI (National Lubricating Grease Institute), variando de 0, o mais fino, até 6, o mais espesso. O grau é determinado se testando com um penetrômetro, medindo a profundidade de penetração de um cone específico pesado. A maioria das graxas tem propriedades tixotrópicas (elas se tornam mais suaves com o trabalho) e, como tais, devem ser consideradas por suas propriedades trabalhadas ao invés de sua condição “como recebida”. Reciprocamente, muitas graxas endurecem quando expostas a altas taxas de cisalhamento em um equipamento automático de aplicação de graxa. Para se limitar assentamentos e cargas de choque, os mancais de rolamentos lubrificados com graxa devem ter divisórias ou vedações para manter a maior parte da graxa no seu devido lugar. A lubrificação com graxa depende de uma quantidade relativamente pequena de lubrificante móvel (o óleo escoado da massa) para reabastecer o que escoou do rolamento durante a operação. Se o espaço entre o volume da graxa e o rolamento for muito grande, um longo atraso (determinado pela taxa de escoamento da graxa e sua temperatura) ocorrerá antes que o lubrificante do rolamento seja reabastecido. Este atraso pode afetar a vida útil do rolamento. A graxa normalmente é aplicada com o material na cavidade que faz contato com o rolamento no quadrante inferior dos rolamentos montados em eixos horizontais. A ação inicial do rolamento quando girado é deixar o excesso de graxa e abrir caminho para que o óleo escoado entre no rolamento. Portanto, as graxas selecionadas geralmente são de uma classificação de consistência 2 ou 3 da NLGI, chamada de variedade de “canalização”. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-18 Bearing Basics ® ® Lubrication Lubrificação (Continuação) A graxa normalmente é formada por três componentes principais: óleo, aglutinante e aditivos. O óleo é o principal componente lubrificante na graxa e consiste em dois tipos: de petróleo e sintético. Os óleos de petróleo são os principais óleos utilizados hoje em dia. Os hidrocarbonetos sintéticos podem ser considerados como óleos de petróleo sintético. Outros sintéticos abrangem ésteres, silicones, hidrocarbonetos fluorados, etc. O óleo é um líquido e pode ser obtido em viscosidades variadas. Viscosidade refere-se à “espessura” do óleo e normalmente está diretamente relacionada a uma resistência ao cisalhamento dos óleos ou sua habilidade de resistir à carga. A seleção da viscosidade do óleo para aplicações de rolamentos com roletes normalmente depende do tamanho do rolamento, velocidade, carga e temperatura de operação. O método de lubrificação também pode afetar a viscosidade do óleo selecionado. Conhecendo esses fatores, a seleção adequada da viscosidade do óleo pode ser feita na base da análise elasto-hidrodinâmica, que pode ser fornecida pela Engenharia de aplicações. As principais finalidades dos aglutinantes são a retenção do óleo para que permaneça no rolamento, a liberação do óleo conforme necessário e a reabsorção do óleo conforme for necessário. O aglutinante também pode oferecer vedação adicional e proteção contra contaminação e dissipação do calor. Existem muitos tipos de aglutinantes de graxa incluindo lítio, cálcio, sódio, alumínio, poliureia, etc. Graxa de sabão de lítio Para lubrificação com graxa, as graxas básicas de sabão de lítio são as mais comuns. São preferenciais para os rolamentos de agulhas em geral por causa de sua habilidade de endurecer sob a ação da agitação dos roletes em um espaço confinado. Estas graxas não são dos tipos de canalização, portanto fornecem lubrificação constante para as superfícies de contato do rolete. Também são insolúveis em água. A faixa típica de temperatura operacional é de aproximadamente de -30 °F a +250 °F (-35 °C a +120 °C). Graxa de sabão de sódio As graxas de sabão de sódio são adequadas para muitas aplicações porque têm uma faixa de temperatura operacional útil relativamente ampla. No entanto, geralmente são restritas às menores velocidades de operação porque normalmente são fibrosas e mais adesivas do que outros tipos de graxa. Por causa disso, elas resistem ao desprendimento, mas a textura fibrosa causa temperaturas operacionais mais elevadas que as graxas de sabão de lítio ou de cálcio. Quantidades muito pequenas de água podem ser absorvidas pelas graxas de sabão de sódio, o que pode ser uma vantagem em algumas aplicações; no entanto este tipo de graxa será eliminado com a água se houver uma quantidade excessiva de água. A faixa típica de temperatura operacional é de aproximadamente de -20 °C a +93 °C (-5 °F a +200 °F). Graxa de sabão de cálcio As graxas de sabão de cálcio são utilizadas normalmente porque são resistentes à água. Elas têm textura mole e têm boa estabilidade mecânica, mas são limitadas a temperaturas operacionais mais baixas que as graxas de sabão de lítio ou de sódio. A faixa típica de temperatura operacional é de aproximadamente de -5 °F a +150 °F (-20 °C a +65 °C). A-19 ® ® Bearing Basics Lubrication Lubrificação (Continuação) Graxa de poliureia As graxas de poliureia têm textura fluida com boa estabilidade mecânica. Elas exibem muito boas propriedades de resistência à oxidação e à água. Por sua resistência à oxidação, este tipo de graxa é adequado para temperaturas operacionais mais elevadas. A faixa típica de temperatura operacional é de aproximadamente de -30 °F a +350 °F (-35 °C a +175 °C). Graxa de bentonita ou argila Essas graxas de textura suave têm resistência muito boa ao calor, já que o aglutinante não se dissolve. Elas são limitadas pelas propriedades de temperatura do óleo base. Temperaturas operacionais de até 350 °F (175 °C) são típicas, com operação intermitente de até 450 °F (230 °C) às vezes possível. As propriedades de temperatura baixa são satisfatórias. No entanto, este tipo normalmente é formulado com alta viscosidade do óleo para temperaturas elevadas. Essas formulações talvez não sejam adequadas para aplicações de baixa temperatura. As graxas também podem conter aditivos. Esses aditivos podem aumentar a capacidade de carga, resistir à corrosão, resistir a temperaturas extremas, resistir à oxidação, afetar a viscosidade do óleo, as características de consistência do aglutinante, bem como muitas outras características. Consulte a Engenharia de aplicações ao usar aditivos EP ou outros aditivos sólidos, como por exemplo, bissulfeto de molibdeno, grafite, latão, níquel etc. Graxa com classificação para alimentos A graxa com “classificação para alimentos” pode ser selecionada em aplicações que estão extremamente próximas da produção de alimentos. A graxa com “classificação para alimentos” é uma opção na maioria dos produtos de rolamentos da Power Transmission Solutions. Consulte a Engenharia de aplicações para obter as especificações atuais. Manutenção reduzida Alguns rolamentos oferecidos pela Power Transmission Solutions têm características que podem ajudar a ampliar a vida útil operacional do rolamento e, portanto, não são fornecidos com disposições para relubrificação. Este tipo de rolamento pode ter uma vida útil operacional limitada pela vida útil do suprimento original de graxa e pela habilidade das vedações de proteger o rolamento contra a contaminação. A Power Transmission Solutions tem muitas opções de graxa e vedação para rolamentos de manutenção reduzida. Mais informações sobre essas alternativas podem ser encontradas nas seções de engenharia dos respectivos tipos de rolamentos. Graxa para temperaturas elevadas As opções de graxa para temperaturas elevadas estão disponíveis para a maioria dos rolamentos da Power Transmission Solutions. Consulte a Engenharia de aplicações para saber qual o lubrificante sugerido para sua aplicação. As temperaturas operacionais mais elevadas também podem afetar o intervalo de lubrificação necessário. Consulte as informações sobre o intervalo de lubrificação na seção de engenharia do respectivo tipo de rolamento. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-20 Bearing Basics ® Lubrication ® Lubrificação (Continuação) Compatibilidade da graxa As combinações de graxas com diferentes aglutinantes pode resultar em uma mistura com pior desempenho ou propriedades físicas que os componentes individuais. A incompatibilidade também pode resultar de outras causas além dos diferentes aglutinantes. Como a graxa é uma combinação de aglutinante, óleo e aditivos, é possível também que qualquer um desses componentes possa ser incompatível com os da outra graxa. Portanto, deve-se tomar cuidado ao relubrificar com graxas diferentes ou combiná-las. Entre em contato com a Engenharia de aplicações para obter as especificações de graxa atuais. Entre em contato com o fabricante da graxa para obter informações sobre sua compatibilidade. Os óleos de petróleo e hidrocarbonetos sintéticos são, de modo geral, compatíveis. Outros óleos sintéticos são, na maioria dos casos, incompatíveis com outros óleos. Os aditivos podem causar problemas de compatibilidade em alguns casos. Deve-se tomar cuidado ao relubrificar com graxas diferentes ou combiná-las. Entre em contato com a Engenharia de aplicações para obter as especificações de graxa atuais e o fabricante da graxa para verificar a compatibilidade dela. Lubrificação com óleo A lubrificação com óleo normalmente é utilizada quando as velocidades e as temperaturas são altas ou quando se deseja ter um fornecimento central de óleo para a máquina como um todo. O óleo refrigerado às vezes é circulado no rolamento para expulsar o excesso de calor resultante de cargas pesadas e velocidades elevadas. O óleo para lubrificação do rolamento anti-atrito deve ser bem refinado com alta resistência da película ou filme, boa resistência à oxidação e boa proteção contra a corrosão. Os aditivos de antioxidação geralmente são aceitáveis, mas são importantes apenas a temperaturas operacionais elevadas (acima de 185 °F ou 85 °C). Os aditivos de anticorrosão são sempre desejáveis. Como os óleos são consideravelmente mais uniformes em suas características do que as graxas, sua seleção é muito mais fácil. O requisito principal, depois da viscosidade, é um óleo mineral com alto padrão de qualidade (não óleos animais ou vegetais que têm a tendência a deteriorar-se). O óleo deve ser resistente à oxidação, adesão e evaporação para que a viscosidade assuma a função importante. Para temperaturas iniciais extremamente baixas, deve ser selecionado um óleo no qual a temperatura mínima de fluidez seja o suficiente para que o rolamento não trave devido a espessura do óleo. O nível de óleo normalmente deve ser mantido no centro do elemento rolante mais baixo quando o rolamento estiver imóvel. Um fornecimento excessivo de lubrificante causa ação excessiva de agitação que pode levar à geração de calor. Os óleos de viscosidade variável podem ser selecionados, dependendo das condições de aplicação. A seleção da viscosidade do óleo para aplicações de rolamentos com roletes normalmente depende do tamanho do rolamento, velocidade, carga e temperatura de operação. O método de lubrificação também pode afetar a viscosidade do óleo selecionado. Conhecendo esses fatores, a seleção adequada da viscosidade do óleo pode ser feita na base da análise elasto-hidrodinâmica, que pode ser fornecida pela Engenharia de aplicações. Uma regra geral é manter as seguintes viscosidades de óleo lubrificante para os respectivos tipos de rolamentos na temperatura de operação. A-21 Produto Viscosidade na temperatura de operação Esfera 70 SUS (13 cSt) Rolete esférico e agulha 100-150 SUS (30 cSt) Rolamento cilíndrico 110 SUS (23 cSt) Axial cilíndrico 125 SUS (26 cSt) Cônico e axial em tandem 160 SUS (34 cSt) Bearing Basics Lubrication ® ® Lubrificação (Continuação) Sistemas de lubrificação com óleo Este método de lubrificação geralmente é aplicável aos mancais de rolamentos. O sistema de lubrificação deve oferecer a cada rolamento de roletes um suprimento uniforme e contínuo de óleo limpo que deve satisfazer ao requisito de refrigeração do rolamento. Os sistemas de lubrificação com óleo também são projetados para cobrir as seguintes necessidades: a. Adaptabilidade para funcionar acima da variação encontrada no regime operacional b. Confiabilidade em um determinado ambiente operacional e pela duração dos períodos normais de manutenção c. Capacidade de manutenção d. Habilidade geral para cumprir os requisitos da aplicação do sistema e. Custo relativo quando comparado ao custo da máquina ou aplicação A tabela a seguir fornece uma lista de sistemas de lubrificação normalmente utilizados e mostra algumas das importantes características que devem ser consideradas em seu projeto e seleção para aplicações de rolamentos de roletes. Sensibilidade a alterações ambientais Requisitos de vedação Fraco Extremamente adaptável Não significativo Média Pode ser afetada por variações de temperatura Não significativo Regular Alto Sensível a baixas temperaturas, pode acumular umidade devido à condensação Geralmente crítico Insignificante Alto, se a mecha for mantida Sensível à temperatura baixa Não significativo Alto Pode acumular umidade devido à condensação Importante Alto Sensível à temperatura baixa Importante Sistema de lubrificação Custo inicial Manutenção necessária Fluxo de óleo Manual Baixa Alto Variável e dependente do trabalhador para a continuidade Mínimo e variável Alimentação por gotejamento Baixa Dependente do tipo de serviço e do local dos pontos de lubrificação Pode variar com o tempo Baixa Salpico Dependente do projeto Insignificante Dependente da manutenção do nível de óleo no alojamento Alimentação por mecha Baixo a médio Médio Uniforme, filtrado, contínuo Sistema de circulação de pressão Névoa de ar/óleo Alto Alto Médio Médio Arrefecimento Confiabilidade Controlado e contínuo. O acréscimo Excelente, pode de filtragem garante incluir trocador de calor um suprimento de óleo limpo Positivo, entrega automática da quantidade de óleo regulada, livre de contaminação Excelente Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-22 Bearing Basics ® ® Lubrication Lubrificação (Continuação) Frequência de lubrificação A frequência de lubrificação depende da velocidade, temperatura e nível de contaminação da aplicação. As programações de relubrificação são apenas recomendações gerais. Talvez seja necessário ter experiência e fazer testes para aplicações específicas. Verifique as seções individuais dos produtos para obter mais informações sobre as orientações específicas de lubrificação dos produtos da Power Transmission Solutions. Lubrificantes sólidos Os polímeros saturados de óleo (OSP) são geralmente um plástico poroso que retém óleo e são utilizados em lugar da graxa. Esta opção pode ser utilizada em áreas inacessíveis onde a relubrificação for difícil. O óleo é liberado durante a operação do rolamento e o excesso de óleo é reabsorvido quando a operação é interrompida. Como o material do polímero preenche a cavidade do rolamento, também ajuda a afastar a contaminação. Este produto geralmente é limitado para velocidades operacionais mais baixas e para temperaturas abaixo de 200 °F (93 °C). O grafite é outra forma de lubrificação sólida. Uma mistura de grafite semi-sólido é inserida no rolamento e tratada termicamente para curar o material. A lubrificação vem na forma de uma fina camada de grafite sólido que é depositado em todas as superfícies de atrito. Este tipo de lubrificação funciona bem em temperaturas extremas (elevada ou baixa), alta contaminação ou inclusive quando o rolamento está submerso (o lubrificante não tem propriedades anti-corrosão). Película seca Os lubrificantes de película seca, como por exemplo, o bissulfeto de molibdeno ou grafite são adequados para aplicações especializadas como: temperatura elevada, rotação oscilatória, operação livre de manutenção, ou locais onde os rolamentos não podem ser alcançados para fácil manutenção. O lubrificante é aplicado como uma película fina e é colado de forma permanente às superfícies do rolamento. A interação dos elementos rolantes com este lubrificante sólido funciona compactando o lubrificante nas imperfeições da superfície dos elementos do rolamento e reduz o contato de metal com metal. A-23 ® Bearing Basics Mounting ® Montagem A montagem do rolamento tem importantes efeitos no desempenho, durabilidade e confiabilidade. As ferramentas, acessórios e técnicas adequadas são imprescindíveis para qualquer aplicação do rolamento, e é responsabilidade do engenheiro fornecer em seu projeto, observações e dicas, instruções de montagem e manuais de serviço. Entalhes, cavidades, incisões, arranhões, manchas de corrosão e sujeira devem ser evitados se a confiabilidade, a longa vida útil e o funcionamento suave forem prioridades. Esta seção é fornecida apenas como referência, os dados adicionais exclusivos de cada tipo de rolamento são encontrados em cada seção respectiva. As seleções de encaixe dadas nas várias seções servirão como guia para a maioria das aplicações em que os rolamentos estão sujeitos a cargas normais ou pesadas e outras condições operacionais normais. Quando os rolamentos estão sujeitos a cargas muito pesadas ou vibratórias pode ser necessário empregar encaixes do eixo e da carcaça mais justos que o padrão. O mesmo se aplica se forem utilizados eixos ou caixas de metal maleável ou os que não têm assentos de rolamento suavemente esmerilhados (ou seja, a suavidade normalmente associada a diâmetros internos esmerilhados ou mandrilados). Além disso, se as velocidades forem demasiadamente altas, pode ser necessário manter encaixes de eixo e de caixa diferentes dos mostrados nas tabelas. Consulte a Engenharia de aplicações para obter recomendações para essas condições anormais. Ajuste do eixo - Produto montado A maioria dos mancais é utilizada para fornecer suporte rotacional inserindo-lhes um eixo, normalmente com encaixe deslizante. O acabamento e tolerância dos eixos é da maior importância para a vida útil e o funcionamento adequado do rolamento. Os acabamentos retificados dos eixos normalmente são sugeridos para a maioria das aplicações; mas, em alguns casos, não é prático. Nessas situações, um acabamento usinado pode ser aceitável; consulte a Engenharia de aplicações para obter recomendações. Requisitos adicionais para o eixo, exclusivos de cada tipo de rolamento, são encontrados em cada seção respectiva. Aplicações de alta carga - Produto montado Aplicações onde a carga estiver próxima da carga da lista na respectiva tabela de classificação do produto montado a 5000 horas de vida útil e 150/250 rpm, devem ser revistas e receber consideração especial. As modificações a ser consideradas incluem: • • • • O tamanho do eixo deve ser controlado rigorosamente de linha a linha até um leve ajuste da pressão. O colar de travamento Skwezloc® ou travamento duplo é o sistema de travamento preferencial. Podem ser necessários lubrificantes com aditivos de pressão extrema “EP”. É necessário ter cuidado na seleção da carcaça, direção da carga e técnicas de montagem Consulte as respectivas instruções de instalação do produto montado. Aplicações de alta velocidade - Produto montado Aplicações onde a velocidade está na faixa de 80% a 100% da velocidade máxima constante da lista da respectiva tabela de classificação do produto montado, devem ser revistas e receber consideração especial. As modificações a ser consideradas incluem: • • • • • O tamanho do eixo deve ser controlado para cumprir as especificações da lista da seção de instalação. O colar de travamento Skwezloc ou travamento duplo é o sistema de travamento preferencial. Devem ser usados lubrificantes de alta qualidade. Deve-se adicionar graxa com mais frequência e em pequenas quantidades. Consulte a respectiva programação de relubrificação do produto montado. É necessário ter cuidado com as técnicas de montagem. Consulte as respectivas instruções de instalação do produto montado. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-24 Bearing Basics ® ® Mounting Montagem (Continuação) Ajuste do eixo - Produto não montado Ocorre o escorregamento ou deslizamento da superfície de contato de um rolamento em um eixo giratório, ou em uma carcaça giratória, quando o encaixe é sem interferência. Essa ação de escorregamento ou deslizamento pode ter como resultado o desgaste rápido tanto do eixo como das superfícies de contato do rolamento quando as mesmas estiverem secas e com cargas pesadas. Para ajudar a prevenir esse tipo de situação, o rolamento normalmente é montado com um ajuste por pressão na superfície giratória e um ajuste por esforço na superfície estacionária e o aperto ou folga dependem do serviço desejado. Os rolamentos devem ser montados diretamente quando ajustados por pressão, seja nas carcaças ou nos eixos, e a pressão da instalação deve ser aplicada apenas no membro ajustado com pressão, ou deve ser distribuída de forma uniforme em ambos os membros. Onde serão encontradas cargas de choque ou vibratórias, os ajustes devem ser feitos mais apertados do que para serviço normal. Quando são encontrados ajustes de eixos mais pesados, a montagem de um rolamento em um eixo é melhor expandindo-se o anel interno por calor. O calor não deve ser aplicado diretamente no rolamento, mas sim conduzido ao rolamento por algum meio líquido. Recomenda-se que esse aquecimento seja realizado em óleo mineral limpo ou em um forno com temperatura controlada de 200 °F a 250 °F (93 °C a 121 °C ) já que o superaquecimento reduzirá a dureza das pistas. Os rolamentos com vedação não devem ser montados por este método pois a graxa com a qual os rolamentos são pré-lubrificados pode ser afetada. Ajuste da carcaça - Mancais de rolamentos Nos rolamentos montados (mancais tipo pillow block, blocos de flange…) uma fixação adequada à carcaça depende das variáveis da aplicação do rolamento: quantidade de choque/vibração, aplicações de ventilador de alta velocidade e necessidade de capacidades de auto-alinhamento de baixo torque. As aplicações com alto choque e vibração necessitam de ajustes mais apertados entre o inserto do rolamento e a carcaça. O choque e a vibração provocam o afrouxamento do ajuste com o tempo, portanto é melhor começar com ajustes apertados. As aplicações em ventiladores exigem um encaixe sem interferência para permitir um fácil auto-alinhamento e ajustar-se às variações nas superfícies que tipicamente são encontradas nas estruturas de montagem de ventilação. Ajuste da carcaça - Rolamentos Estes tipos de rolamentos serão montados na carcaça do mancal do cliente e portanto dependem da aplicação. No caso de rolamentos de roletes ou rolamentos do estilo ER, o ajuste da carcaça depende se o anel externo está fixo ou giratório. Em geral, um anel externo giratório exige um encaixe mais apertado que o anel externo estacionário. Em aplicações onde as carcaças dos rolamentos são feitas de materiais macios (alumínio, magnésio, folha metálica leve etc.) ou não possuem ajuste por interferência devido à diferente expansão térmica, a montagem do anel externo deve ser realizada cuidadosamente. Primeiro, determine as possíveis consequências pelo ajuste não ser por interferência. O tipo de carga também deve ser considerado para determinar seu efeito no ajuste sem interferência. A força exercida pelos elementos giratórios sobre o anel externo pode iniciar uma precessão que agravará o ajuste sem interferência por meio de desgaste, batidas e abrasão. Como a força da pressão normalmente é maior que as forças de atrito no efeito entre o anel externo e a carcaça, não pode ser recomendado nenhum método infalível para assegurar os anéis externos nas carcaças, que são deformadas significativamente sob carga ou após um desgaste de serviço notável. A solução mais segura é pressionar o anel em uma carcaça com rigidez suficiente para a fixação mais pesada, consistente com as folgas operacionais do rolamento. Geralmente, são utilizados insertos ou camisas de ferro fundido ou aço para manter o ajuste desejado e aumentar a vida útil do rolamento e da carcaça. Quando necessário que os anéis externos fixos flutuem (movimentem-se axialmente no furo da carcaça para compensar a expansão), recomenda-se um acabamento de superfície do diâmetro do furo da carcaça de no máximo 65 micro polegadas Ra. A-25 ® Bearing Basics Mounting ® Montagem (Continuação) Ajuste da carcaça - Rolamento de comando ou rolo de apoio A montagem adequada dos rolamentos de roletes de trilho e de seguidor do came do tipo parafuso prisioneiro exige um encaixe estreito entre o parafuso prisioneiro do rolamento e o furo da caixa. A chapa da extremidade deve ser recuada pela face do membro da caixa. Do mesmo modo, a face da caixa adjacente à face da chapa da extremidade do rolamento deve ser ajustada ao diâmetro interno da caixa. A placa da extremidade também é crítica na montagem dos rolos de apoio e rolamentos de comando. Se as placas da extremidade não estiverem montadas adequadamente, podem trabalhar fora do anel interno de modo parcial ou total. O método de montagem preferencial é com o uso de uma bucha em separado de um lado para permitir a completa fixação axial das placas da extremidade. Se as chapas das extremidades não podem ser engastadas até o fim, é essencial ter uma fixação estreita axialmente no garfo no qual é montado o rolamento para evitar o deslocamento axial das chapas das extremidades do rolamento. Consulte a seção de engenharia dos rolos de comando e rolos de apoio para obter informações mais detalhadas quanto à montagem dos mesmos. Montagem para aplicações de precisão e operação silenciosa - Rolamentos de roletes radiais cilíndricos Em aplicações de rolamentos de roletes onde a suavidade da operação é importante, devem ser tomadas precauções especiais para eliminar as condições que servem para iniciar movimentos radiais e axiais. Junto com estes movimentos há forças que podem provocar deslocamentos do sistema do rolamento em ressonância com os componentes da carcaça ou do eixo em uma faixa de frequências que vão bem abaixo da velocidade do eixo até 100 vezes acima dela. Quanto mais sensível for a configuração, maior é a necessidade de precisão no rolamento e na montagem. Entre os elementos importantes a ser controlados estão a exatidão na circularidade da carcaça, eixo e pista, a perpendicularidade das faces, diâmetros e ressaltos. Embora não seja fácil de perceber, a vibração com trituração, a falta de exatidão na circularidade lobular, a ondulação e qualquer desvio localizado em um diâmetro médio (mesmo como consequência de pontos planos de apenas 0,0005 pol.) podem causar irregularidades operacionais significativas. Para detectar as deficiências anteriormente mencionadas e garantir a seleção de bons componentes, deve ser realizada uma inspeção do indicador eletrônico de três pontos. Para aplicações de ultra-precisão ou silenciosas, os componentes são normalmente verificados em um instrumento de registro contínuo capaz de medir até alguns milionésimos de polegada. Embora isso possa parecer extremo, foi comprovado que as deformidades do eixo serão refletidas nas pistas de rolagem dos rolamentos. De modo semelhante, os ajustes feitos por interferência dos anéis externos imprimem desvios significativos nas carcaças. É necessária atenção especial no projeto da carcaça e na montagem do rolamento no eixo e na carcaça. A resposta da carcaça ao deslocamento axial forçado pela oscilação do rolamento resultante da montagem fora de ângulo foi detectada como uma importante fonte de ruído e chiado no equipamento giratório. Carcaças rígidas e alinhamento cuidadoso dos anéis do rolamento fazem melhoras significativas em aplicações onde o ruído ou as vibrações são consideradas desagradáveis. Perpendicularidade e alinhamento - Rolamentos de roletes radiais cilíndricos Além dos limites para a circularidade, a perpendicularidade das faces das extremidades e dos ressaltos deve ser controlada rigorosamente. Normalmente são necessárias tolerâncias na leitura do indicador total de 0,0001 pol. por polegada de diâmetro para os ressaltos, além dos limites adequadamente selecionados para as excentricidades dos filetes. O último também deve ficar dentro dos limites especificados para tolerâncias do raio a fim de evitar interferência com os filetes da pista do rolamento, o que dá como resultado a marcação da pista. Deve-se consultar as tabelas individuais de dimensões dos rolamentos, que relacionam o raio do canto de cada rolamento. O ressalto também deve ter altura suficiente para garantir o suporte adequado para os anéis. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-26 Bearing Basics ® Mounting ® Montagem (Continuação) Rolamentos de rolos cilíndricos Rollway e rolamentos auto-compensadores de rolos McGill – Diâmetros do assento da carcaça e do eixo As tolerâncias, especificadas nos quadros a seguir para os encaixes de assento do rolamento da caixa e do eixo, podem ser seguidas para as condições de aplicação específicas encontradas, como indicado. Para aplicações especiais não mencionadas nos quadros a seguir, consulte a Engenharia de aplicações para obter mais ajuda. As tolerâncias adequadas do assento da carcaça e do eixo são identificadas por uma letra e um número. Para os eixos, é utilizada uma letra minúscula, e para as carcaças, uma letra maiúscula, ambas indicando a localização da faixa de tolerância em relação à dimensão nominal do rolamento. Os números indicam o grau de precisão. Encaixes do assento da carcaça Construção da carcaça Condições de operação Carcaça girando em relação ao sentido da carga Símbolo do encaixe* Cargas pesadas sobre rolamentos em carcaças de parede fina P7 Cargas normais e pesadas N7 Carcaça não dividida radialmente Cargas leves M7 Cargas altas de impacto Sentido da carga indeterminado Deslocamento axial com carga pesada e normal do anel externo não necessário Deslocamento axial com carga normal e leve do anel externo desejável Carcaça dividida ou não dividida radialmente K7 J7 Cargas de impacto, descarregamento temporário completo Carcaça estacionária em relação ao sentido da carga Carcaça não dividida radialmente H7 Carcaça dividida radialmente H8 Calor fornecido através do eixo G7 Todas as cargas * Para carcaças de aço ou ferro fundido. Para carcaças de metal leve, geralmente são selecionadas tolerâncias que permitem um encaixe ligeiramente mais firme do que aquelas exibidas. A-27 Bearing Basics Mounting ® ® Montagem (Continuação) Encaixes de assento do eixo Rolamentos de roletes esféricos Condições de operação Diâm. nominal do eixo Rolamentos de roletes cilíndricos Diâm. nominal do eixo Símbolo Anel interno fixo relativo à direção da carga, todas as cargas Anel interno giratório relativo à direção da carga, ou direção indeterminada da carga Símbolo do do MM Polegada encaixe MM Polegada encaixe Anel interno facilmente deslocado Todos os diâmetros Todos os diâmetros g6 Todos os diâmetros Todos os diâmetros g6 Anel interno não facilmente deslocado Todos os diâmetros Todos os diâmetros h6 Todos os diâmetros Todos os diâmetros h6 Carga radial ≤ 0,08 BDR* ≤ 40 Mais de 40 a 100 Mais de 100 a 200 ≤ 1.57 Mais de 1,57 a 3.94 Mais de 3,94 a 7.88 j6 k6 m6 ≤ 40 Mais de 40 a 140 Mais de 140 a 320 ≤ 1.57 Mais de 1,57 a 5.51 Mais de 5,51 a 12.6 j6 k6 m6 Carga radial > 0,08 BDR* ≤ 0,18 BDR* ≤ 40 Mais de 40 a 65 Mais de 65 a 100 Mais de 100 a 140 Mais de 140 a 280 ≤ 1.57 Mais de 1,57 a 2,56 Mais de 2,56 a 3.94 Mais de 3,94 a 5,52 Mais de 5,52 a 11.10 k5 m5 m6 n6 p6 ≤ 40 Mais de 40 a 100 Mais de 100 a 140 Mais de 140 a 320 Mais de 320 a 500 ≤ 1.57 Mais de 1,57 a 3.94 Mais de 3,94 a 5.51 Mais de 5,51 a 12.6 Mais de 12,6 a 19,7 k5 m5 m6 n6 p6 Carga radial > 0,18 BDR ≤ 40 Mais de 40 a 65 Mais de 65 a 100 Mais de 100 a 140 Mais de 140 a 200 Mais de 200 a 500 ≤ 1.57 Mais de 1,57 a 2,56 Mais de 2,56 a 3.94 Mais de 3,94 a 5,52 Mais de 5,52 a 7,88 Mais de 7,88 a 19,69 m5 m6 n6 p6 r6 r7 ≤ 40 Mais de 40 a 65 Mais de 65 a 140 Mais de 140 a 200 Mais de 200 a 500 Mais de 500 ≤ 1.57 Mais de 1,57 a 2,56 Mais de 2,56 a 5,51 Mais de 5,51 a 7,87 Mais de 7,87 a 19,7 Mais de 19,7 m5 m6 n6 p6 r6 r7 * BDR - Classificação dinâmica básica do rolamento Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-28 Bearing Basics ® Mounting ® Montagem (Continuação) Encaixes padrão do eixo Dimensões em 0,0001 polegadas Furo em mm 3 6 7 10 11 18 19 30 31 50 51 80 81 120 121 180 181 200 201 225 226 250 251 281 315 316 355 356 400 401 450 451 500 501 560 561 630 631 A-29 280 710 g6 h6 j5 j6 k5 k6 m5 m6 n6 p6 -2 0 +1 +2 +2 - +4 - - - r6 - -5 -3 -1 -1 0 - +2 - - - - -2 0 +2 +3 +3 - +5 - - - - -6 -4 -1 -1 0 - +2 - - - - -2 0 +2 +3 +4 - +6 - - - - -7 -4 -1 -1 0 - +3 - - - - -3 0 +2 +4 +4 - +7 - - - - -8 -5 -2 -2 +1 - +3 - - - - -4 0 +2 +4 +5 +7 +8 +10 - - - -10 -6 -2 -2 +1 +1 +4 +4 - - - -4 0 +2 +5 +6 +8 +9 +12 +15 - - -11 -7 -3 -3 +1 +1 +4 +4 +8 - - -5 0 +2 +5 +7 +10 +11 +14 +18 +23 - -13 -9 -4 -4 +1 +1 +5 +5 +9 +15 - -6 0 +3 +6 +8 +11 +13 +16 +20 +27 +35 -15 -10 -4 -4 +1 +1 +6 +6 +11 +17 +26 -6 0 +3 +6 +9 - +15 +18 +24 +31 +42 -17 -11 -5 -5 +2 - +7 +7 +12 +20 +30 -6 0 +3 +6 +9 - +15 +18 +24 +31 +43 -17 -11 -5 -5 +2 - +7 +7 +12 +20 +31 +44 -6 0 +3 +6 +9 - +15 +18 +24 +31 -17 -11 -5 -5 +2 - +7 +7 +12 +20 +33 -7 0 +3 +6 +11 - +17 +20 +26 +35 +50 -19 -13 -6 -6 +2 - +8 +8 +13 +22 +37 -7 0 +3 +6 +11 - +17 +20 +26 +35 +51 -19 -13 -6 -6 +2 - +8 +8 +13 +22 +39 -7 0 +3 +7 +11 - +18 +22 +29 +39 +57 -21 -14 -7 -7 +2 - +8 +8 +15 +24 +43 -7 0 +3 +7 +11 - +18 - +29 +39 +59 -21 -14 -8 -7 +2 - +8 - +15 +24 +45 -8 0 +3 +8 +13 - +20 - +31 +43 +65 -24 -16 -8 -8 +2 - +9 - +16 +27 +50 -8 0 +3 +8 +13 - +20 - +31 +43 +68 -24 -16 -8 -8 +2 - +9 - +16 +27 +52 -9 0 +3 +9 +12 - +22 - - +48 +76 -26 -17 -9 -9 0 - +10 - - +31 +59 -9 0 +3 +9 +12 - +22 - - +48 +78 -26 -17 -9 -9 0 - +10 - - +31 +61 -9 0 +4 +10 +14 - +26 - - +54 +89 -29 -20 -10 -10 0 - +12 - - +35 +69 Bearing Basics Mounting ® ® Montagem (Continuação) Encaixes padrão do eixo Dimensões em 0,0001 polegadas Furo em mm 3 6 7 10 11 18 19 30 31 50 51 80 81 120 121 180 181 200 201 225 226 250 251 280 281 315 316 355 356 400 401 450 451 500 501 560 561 630 631 710 g6 h6 j5 j6 k5 k6 m5 m6 n6 p6 -2 0 +1 +2 +2 - +4 - - - r6 - -5 -3 -1 -1 0 - +2 - - - - -2 0 +2 +3 +3 - +5 - - - - -6 -4 -1 -1 0 - +2 - - - - -2 0 +2 +3 +4 - +6 - - - - -7 -4 -1 -1 0 - +3 - - - - -3 0 +2 +4 +4 - +7 - - - - -8 -5 -2 -2 +1 - +3 - - - - -4 0 +2 +4 +5 +7 +8 +10 - - - -10 -6 -2 -2 +1 +1 +4 +4 - - - -4 0 +2 +5 +6 +8 +9 +12 +15 - - -11 -7 -3 -3 +1 +1 +4 +4 +8 - - -5 0 +2 +5 +7 +10 +11 +14 +18 +23 -13 -9 -4 -4 +1 +1 +5 +5 +9 +15 - -6 0 +3 +6 +8 +11 +13 +16 +20 +27 +35 -15 -10 -4 -4 +1 +1 +6 +6 +11 +17 +26 -6 0 +3 +6 +9 - +15 +18 +24 +31 +42 -17 -11 -5 -5 +2 - +7 +7 +12 +20 +30 -6 0 +3 +6 +9 - +15 +18 +24 +31 +43 -17 -11 -5 -5 +2 - +7 +7 +12 +20 +31 -6 0 +3 +6 +9 - +15 +18 +24 +31 +44 -17 -11 -5 -5 +2 - +7 +7 +12 +20 +33 -7 0 +3 +6 +11 - +17 +20 +26 +35 +50 -19 -13 -6 -6 +2 - +8 +8 +13 +22 +37 -7 0 +3 +6 +11 - +17 +20 +26 +35 +51 -19 -13 -6 -6 +2 - +8 +8 +13 +22 +39 -7 0 +3 +7 +11 - +18 +22 +29 +39 +57 -21 -14 -7 -7 +2 - +8 +8 +15 +24 +43 -7 0 +3 +7 +11 - +18 - +29 +39 +59 -21 -14 -8 -7 +2 - +8 - +15 +24 +45 -8 0 +3 +8 +13 - +20 - +31 +43 +65 -24 -16 -8 -8 +2 - +9 - +16 +27 +50 -8 0 +3 +8 +13 - +20 - +31 +43 +68 -24 -16 -8 -8 +2 - +9 - +16 +27 +52 -9 0 +3 +9 +12 - +22 - - +48 +76 -26 -17 -9 -9 0 - +10 - - +31 +59 -9 0 +3 +9 +12 - +22 - - +48 +78 -26 -17 -9 -9 0 - +10 - - +31 +61 -9 0 +4 +10 +14 - +26 - - +54 +89 -29 -20 -10 -10 0 - +12 - - +35 +69 Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-30 Bearing Basics ® Mounting ® Montagem (Continuação) Encaixes padrão da carcaça Dimensões em 0,0001 polegadas Diâmetro externo em mm 10 19 30 31 50 51 81 80 120 121 150 151 180 181 251 250 315 316 400 401 500 501 630 631 801 A-31 18 800 1000 G7 H8 H7 H6 J6 J7 K6 K7 M6 M7 N6 N7 P6 P7 +2 0 0 0 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10 -11 +9 +11 +7 +4 +2 +4 +1 +2 -2 0 4 -2 -6 -4 +3 0 0 0 -2 -4 -4 -6 -7 -8 -9 -11 -12 -14 +11 +13 +8 +5 +3 +5 +1 +2 -2 0 -4 -3 -7 -6 -17 +4 0 0 0 -2 -4 -5 -7 -8 -10 -11 -13 -15 +13 +15 +10 +6 +4 +6 +1 +3 -2 0 -5 -3 -8 -7 +4 0 0 0 -2 -5 -6 -8 -9 -12 -13 -15 -18 -20 +16 +18 +12 +7 +5 +7 +2 +4 -2 0 -6 -4 -10 -8 +5 0 0 0 -2 -5 -7 -10 -11 -14 -15 -18 -20 -23 +19 +21 +14 +9 +6 +9 +2 +4 -2 0 -6 -4 -12 -9 +6 0 0 0 -3 -6 -8 -11 -13 -16 -18 -20 -24 -27 +21 +25 +16 +10 +7 +10 +2 +5 -3 0 -8 -5 -14 -11 -27 +6 0 0 0 -3 -6 -8 -11 -13 -16 -18 -20 -24 +21 +25 +16 +10 +7 +10 +2 +5 -3 0 -8 -5 -14 -11 +6 0 0 0 -3 -6 -9 -13 -15 -18 -20 -24 -28 -31 +24 +28 +18 +11 +9 +12 +2 +5 -3 0 -9 -6 -16 -13 +7 0 0 0 -3 -6 -11 -14 -16 -20 -22 -26 -31 -35 +27 +32 +20 +13 +10 +14 +2 +6 -4 0 -10 -6 -19 -14 +7 0 0 0 -3 -7 -11 -16 -18 -22 -24 -29 -34 -39 +30 +35 +22 +14 +11 +15 +3 +7 -4 0 -10 -6 -20 -16 +8 0 0 0 -3 -8 -13 -18 -20 -25 -26 -31 -37 -43 +33 +38 +25 +16 +13 +17 +3 +7 -4 0 -11 -7 -22 -18 +9 0 0 0 -3 -9 -17 -28 -28 -38 -35 -45 -48 -58 +36 +43 +28 +17 +15 +19 0 0 -10 -10 -17 -17 -31 -31 +9 0 0 0 -4 -9 -20 -31 -31 -43 -39 -51 -54 -66 +41 +49 +31 +20 +16 +22 0 0 -12 -12 -20 -20 -35 -35 +10 0 0 0 -4 -10 -22 -35 -35 -49 -44 -57 -61 -75 +46 +55 +35 +22 +18 +25 0 0 -13 -13 -22 -22 -39 -39 ® ® Bearing Basics Internal Clearance Folga interna Folga interna radial e axial Os rolamentos anti-atrito são fabricados com folgas radiais específicas entre as pistas e os elementos rolantes. As folgas são projetadas para condições de aplicação e temperaturas operacionais normais. Certos rolamentos, como os rolamentos autocompensadores de rolos, estão disponíveis com os ranges de folga radial padrão do setor. Outros rolamentos incorporarão a folga radial conforme determinado pelo fabricante. Para aplicações de temperatura elevada e alta velocidade, podem ser disponibilizadas mais opções de folga radial para permitir a expansão térmica. Para os mancais de rolamentos expostos a alta vibração e carga de choque, uma folga interna reduzida pode ser uma opção para distribuir carga em mais elementos rolantes e reduzir a pressão por elemento rolante. As aplicações oscilatórias também podem se beneficiar da folga interna reduzida. A carga é suportada por mais elementos rolantes colocando assim menos pressão nas pistas de rolagem do rolamento e reduzindo potencialmente o desgaste. O espaço axial entre os elementos rolantes e as pistas também permite um movimento axial inerente dentro do rolamento, conhecido como folga. A folga é o máximo deslocamento relativo dos anéis do rolamento um em relação ao outro, em uma direção paralela ao eixo de rotação. A folga em determinado rolamento é baseada na experiência de projeto do fabricante e parcialmente controlada pelas tolerâncias na fabricação. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-32 Bearing Basics ® ® Bearing Stiffness Rigidez do rolamento A rigidez do rolamento é a relação entre a carga do rolamento e a deflexão do rolamento devido a essa carga. A rigidez do rolamento depende de inúmeras variáveis: o tipo de elemento rolante, o ângulo de contato, a carga aplicada e a pré-carga do rolamento. O tipo de elemento rolante entra em ação devido aos diferentes padrões de contato que os elementos rolantes fazem com as pistas de rolagem. Portanto os rolamentos de roletes, com seu amplo contato em linha, serão mais rígidos que o contato do tipo ponto produzido pelos rolamentos de esferas. Além disso, quanto maior for o número de elementos rolantes dentro do rolamento, mais rígido ele será. O ângulo de contato determina se um rolamento terá melhor rigidez radial ou axial. Um ângulo de contato pequeno produzirá um rolamento com maior rigidez radial enquanto um grande ângulo de contato criará maior rigidez axial. A pré-carga aumenta a rigidez removendo a folga interna que por sua vez coloca mais elementos rolantes em contato com a pista de rolagem. Como efeito negativo, a pré-carga pode aumentar as temperaturas operacionais e o atrito interno, o que pode levar a reduzir a vida útil do rolamento. Para obter informações específicas referentes aos dados de rigidez relacionados aos rolamentos da Power Transmission Solutions, entre em contato com a Engenharia de aplicações. A-33 ® Bearing Basics Bearing Materials ® Materiais do rolamento Uma parte da vida útil do rolamento e a confiabilidade de um rolamento de elementos rolantes é baseada no material com o qual são fabricados os componentes do rolamento. As equações da vida útil L10 do rolamento são baseadas no limite de fadiga das superfícies de metal, tanto para as pistas como para os elementos rolantes. Portanto devem ser utilizados materiais adequados e da mais alta qualidade. Aços tratados por têmpera O 52100 é o tipo mais comum de aço tratado por têmpera, utilizado para componentes de rolamentos, pois é amplamente reconhecido como um aço superior para rolamentos. É resistente à carga de choque e suporta bem a capacidade de fadiga do metal. Além disso, a Power Transmission Solutions especifica que todo o aço deve ser desgaseificado a vácuo (VDG). Essa é uma operação extra de fabricação para filtrar impurezas e remover inclusões que geralmente surgem durante a segunda fase da fabricação de aço. O resultado é um material mais limpo e mais puro que é capaz de resistir melhor à fratura abaixo da superfície e as falhas subsequentes de fadiga prematura do metal. Alguns rolamentos produzidos em aço 52100 utilizam um processo de têmpera de zonas em que apenas as pistas e áreas intermediárias são endurecidas. Isso cria uma superfície mais dura para os elementos rolantes, mas dúctil em outras áreas para aumentar a durabilidade e a resistência à carga de choque. Aços tratados por têmpera superficial A têmpera superficial é utilizada para certas aplicações quando não é desejada uma peça totalmente endurecida. A superfície pode ser endurecida até um nível aceitável, mas o núcleo da peça permanece suave para resistir à vibração e às cargas de impacto. 8620, 4118 e 9310 são exemplos de aços para têmpera superficial utilizados pela Power Transmission Solutions nos componentes dos rolamentos. Esses aços baixo carbono possuem boas propriedades de dureza e resistência quando cementados e endurecidos corretamente. Aços resistentes à corrosão Uma variedade de aços resistentes à corrosão é utilizada na linha de rolamentos da Power Transmission Solutions. O tipo de aço utilizado depende do componente, da relação custo-benefício e do nível necessário de resistência à corrosão. O aço mais comum utilizado para produtos de rolamentos com resistência à corrosão é o aço inoxidável da série 400. Sua resistência à corrosão é menor que os graus austeníticos mas pode ser tratado termicamente para obter o valor de dureza aceitável necessário para rolamentos anti-atrito. O aço inoxidável da série 300 é o tipo mais comum de aço inoxidável utilizado para produtos destinados ao consumidor. Ele tem excelente resistência à corrosão quando comparado ao 440C ou revestimentos. Entretanto não pode ser endurecido a níveis aceitáveis para uso em rolamentos. Portanto só pode ser utilizado em certas áreas do rolamento que não tenham uma carga direta dos elementos rolantes. Isso abrange componentes como carcaças, vedação, parafusos de ajuste, graxeiras, etc. Os aços padrão utilizados na fabricação de rolamentos também podem ser revestidos ou folheados com várias substâncias para proporcionar boa resistência à corrosão assim como bons valores de dureza. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-34 Bearing Basics ® ® Bearing Materials Materiais do rolamento Aços para alta temperatura Com o aumento da temperatura, a vida do rolamento é reduzida, dependendo do material e da temperatura operacional. Vários tipos de aço ferramenta, aço inoxidável e alguns dos mais exóticos materiais estão sendo utilizados para atender a necessidade de operação dos rolamentos a temperaturas elevadas. As aplicações que envolvem temperaturas elevadas impedem o uso de materiais de rolamento padrão se for necessária a capacidade total. Em geral, as faixas de temperatura são divididas da seguinte forma: • 250 °F a 400 °F (121 °C a 204 °C) • 204 °C a 426 °C (400 °F a 800 °F) • Acima de 426 °C (800 °F) As aplicações da faixa (a) geralmente podem ser atendidas por aços de liga padrão, como SAE 52100 ou SAE 8620 cementado, adequadamente endurecidos e estabilizados para a faixa de temperatura operacional. Deve-se esperar pouca ou nenhuma redução na capacidade básica. Para a faixa (b), podem ser utilizados aços ferramenta de alta liga (M-50). Para a faixa (c), geralmente são necessários materiais cerâmicos. As opções de projeto nesta faixa geralmente são limitadas. Compostos - Buchas Substituindo os roletes, uma bucha não metálica fornece apoio à carga e um movimento deslizante que elimina ou reduz a necessidade de lubrificação do rolamento. Recomendadas para uso onde a re-lubrificação não é conveniente ou onde a possibilidade de contaminação da graxa do produto que está sendo processado não é aceitável. As limitações da aplicação são cargas mais leves e velocidades menores, quando comparado com um rolamento de elementos rolantes. Os rolamentos McGill CAMROL® do tipo com bucha têm uma temperatura operacional máxima contínua permissível de 200 °F (120 °C). As buchas destinam-se ao uso no modo de auto-lubrificação. No entanto, a lubrificação contínua de óleo pode ser usada para fornecer taxas menores de desgaste. Não deve ser usada lubrificação com graxa. A-35 ® ® Bearing Basics Housing Material Material da carcaça Uma variedade de materiais da carcaça é oferecida na linha de produtos de mancais da Power Transmission Solutions. A seleção dos materiais apropriados depende da aplicação e é baseada em variáveis como o tipo de carga, custo e condições ambientais. O ferro cinzento, ou ferro fundido, é o tipo de material mais comum para a carcaça e tem a resistência adequada para a maioria das aplicações. No entanto, certas condições de aplicação devem ser consideradas. O ferro fundido pode ser um material quebradiço quando forças de tração mais altas forem aplicadas (acionamento de tração); portanto não é recomendado em aplicações onde há cargas de choque. Prefere-se ferro dúctil ou aço fundido em aplicações com cargas pesadas, choque e vibração já que esses materiais têm maior resistência à tração e ductilidade. O quadro abaixo mostra uma comparação de materiais da carcaça e sua resistência à tração. Existe um custo ligeiramente maior associado às carcaças de ferro dúctil e aço fundido e a disponibilidade pode ser limitada dependendo da linha de produtos. Força mínima de tração Minimum Tensile Strength 80,000 50,000 Castfundido Steel Aço 60,000 Ductile Iron Ferro dúctil lb por quadrada lbs perpolegada Square Inch (psi) (psi) 70,000 40,000 20,000 10,000 Gray Iron Ferro cinzento 30,000 Aço inoxidável Sealmaster Stainless Steel --Sealmaster Composto Composite--Sealmaster Sealmaster Em aplicações onde houver umidade significativa ou produtos químicos presentes existe grande possibilidade de ocorrer corrosão com o tempo. Pode ser necessário um revestimento ou material alternativo para cumprir com o desempenho do material ou os requisitos de acabamento do cliente. Para cada linha de produtos, a Power Transmission Solutions pode oferecer um material ou revestimento alternativo para melhorar a resistência à corrosão. Consulte cada seção de produtos ou a seção K, CRES (Corrosion Resistant Engineered Solutions, Soluções de Engenharia em Resistência à Corrosão) para obter mais detalhes sobre as opções disponíveis. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-36 Bearing Basics ® ® Seal Selection Seleção da vedação A finalidade de uso das vedações em um rolamento é ajudar a evitar que a contaminação entre no rolamento e ajudar a reter o lubrificante dentro da cavidade do rolamento. A seleção da vedação apropriada depende de um número de variáveis da aplicação: velocidade operacional, nível de contaminação, tipo de contaminação, temperatura operacional e tipo de lubrificante utilizado. Tipo de vedação Vedações tipo labirinto/sem contato Recomendado para uso em ambientes secos de baixa contaminação. Construído a partir de várias estampagens de metal, normalmente com um elemento que gira com o eixo, criando uma força centrífuga para ajudar a manter longe a contaminação. O excesso de graxa sai da vedação para ajudar a remover os contaminantes contidos no lubrificante e evitar danos à vedação por lubrificação excessiva. Estes tipos de vedações sem contato economizam energia, reduzindo o arrasto e normalmente não podem sofrer pressão por excesso de graxa. Vedações de contato As vedações de contato podem ser utilizadas em várias aplicações dependendo do tipo de vedação e do material utilizado. Esses fatores afetam o tipo e a gravidade da contaminação que a vedação pode suportar. Vedação de feltro O projeto incorpora uma série de passagens com um meio de filtragem altamente efetivo que, juntos, bloqueiam a entrada de contaminantes e permitem a limpeza da graxa oxidada durante a relubrificação. Os defletores de poeira metálicos de proteção são fatores principais no desempenho da vedação. O defletor interno de poeira é pressionado no sulco externo e é uma base fixa para o sistema de vedação. O defletor externo de poeira, a primeira barreira para a entrada dos contaminantes, está acoplado ao sulco interno e portanto gira com o eixo. A rotação do defletor externo de poeira oferece dois benefícios significativos. O primeiro é a criação de uma força centrífuga que repele detritos “lançando-os” para fora da área de vedação. O segundo é uma extensão do defletor de poeira internamente na câmara do rolamento que inicia a turbilhonamento de ar, que agita o lubrificante de volta para o caminho da esfera. O modelo funciona com menos arraste e menos geração de calor que as vedações de contato de borracha. Recomendado para uso em aplicações secas com contaminação leve a moderada. As vedações de feltro padrão podem operar em temperaturas de até 200 °F (93 °C). O feltro Nomex pode ser usado para temperaturas de 200 °F a 400 °F (93 °C a 204 °C). Lábio de borracha Vedação com lábio de borracha moldada com contato positivo com ou sem defletor de poeira auxiliar. Este tipo de vedação funciona bem em ambientes úmidos e sujos de até 250 °F (121 °C). As versões de temperatura elevada estão disponíveis para condições de até 450 °F (232 °C). As vedações de vários lábios também estão disponíveis para aplicações difíceis. As vedações com lábio de borracha são fornecidas em uma variedade de materiais: Nitrilo de Buna N, FKM e silicone. A-37 ® Bearing Basics Seal Selection ® Seleção da vedação (Continuação) Carregado com mola Essa vedação de borracha com forma de V é moldada em uma chapa estampada. Uma mola é retida no corpo do “V” para manter pressão constante contra o sulco interno durante a vida útil da vedação. O lábio da vedação pode ser orientado para dentro para aumentar a retenção do lubrificante. Para uma melhor exclusão de contaminantes o lábio é orientado para fora. Versões para temperatura elevada disponíveis. Anel V A vedação de borracha da face de contato é projetada para reter o lubrificante e ajudar a excluir os contaminantes. A vedação é projetada com uma longa face flexível que veda axialmente contra a contraface. A vedação de contato faz auto-limpeza. Retém características de baixo torque e gira com o eixo para ajudar a reduzir o acúmulo de contaminantes na vedação. Seu baixo atrito reduz a geração de calor e o desgaste. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-38 Bearing Basics ® ® Bearing Retainer Retentores do rolamento A função de um retentor de rolamento (gaiola) é separar os elementos rolantes a intervalos de espaço uniformes e reduzir o atrito interno que permite aumentar as velocidades. No rolamento de roletes o retentor também fornece estabilidade para os elementos rolantes, evitando que desviem enquanto giram. Os retentores às vezes são omitidos e um complemento total de elementos rolantes é utilizado em seu lugar. Os elementos rolantes adicionais ajudam a aumentar a rigidez e a capacidade estática. Em alguns casos, o uso de retentores pode ajudar também a aumentar a vida útil do rolamento. Um rolamento com retentor tem um maior reservatório de graxa que um rolamento similar com complemento total de roletes. Esferas “Land Riding” O design “Land Riding” é utilizado no mancal de esferas da Sealmaster. Este design minimiza o atrito e oferece circulação máxima de graxa. O retentor é projetado para “flutuar” na extensão da base (ou apoios) do anel externo ao espaçar as esferas precisamente para uma distribuição da carga mais uniforme. Isso minimiza o desgaste tanto nas esferas como no retentor, maximizando a estabilidade, especialmente importante em aplicações que envolvem vibração, carga de choque ou altas velocidades operacionais. Para aplicações que envolvem altas temperaturas 104 °C (220 °F), estão disponíveis os retentores de latão do tipo “land riding”. “Ball Riding” Os retentores designados “ball riding” são projetados para reter as esferas dentro dos seus respetivos espaços na gaiola, o que melhora o processo de fabricação e pode manter o óleo fora dos elementos rolantes removendo-o desses componentes críticos. Os mancais Sealmaster para manuseio de materiais e os mancais de esferas Browning utilizam um retentor do tipo “ball riding” de náilon moldado em náilon 6/6. Os retentores de náilon são alternativas de baixo custo aos retentores de latão que possuem muitas características boas: baixa fricção, lubricidade natural e resistência a vários produtos químicos. Os retentores de náilon são capazes de uso contínuo de até 250 °F (121 °C), mas muitos outros componentes podem limitá-lo. Alguns fabricantes utilizam um retentor de esferas rebitado, de aço, com dispositivo que reduz a fricção e aumenta o volume de graxa. Roletes Aço estampado Peça única estampada de aço de baixo teor de carbono. Este tipo de retentor fornece orientação para o rolete bem como retém os elementos rolantes com o anel interno. A-39 ® Bearing Basics Bearing Retainer ® Retentores do rolamento (Continuação) Rolamentos McGill Retentor estampado de aço – SPHERE-ROL Peça única estampada de aço de baixo teor de carbono. O design “land riding” apenas oferece espaçamento do rolete e ajuda a fornecer maior capacidade de velocidade. Retentor estampado de aço – CAGEROL Peça única estampada de aço de baixo teor de carbono. Retém e espaça os roletes. Fornece orientação para o rolete para evitar desvios. Permite um maior reservatório de lubrificante. Minimiza a folga radial dos roletes para facilitar a montagem. Ajuda a fornecer capacidade de velocidade mais elevada. Retentor estampado de aço – CAMROL, sistema métrico Peça única estampada de aço de baixo teor de carbono. Os retentores têm tratamento térmico para permitir a orientação do rolete. Os retentores são projetados com dois roletes por bolso (exceto diâmetros externos de 13, 16 e 19 mm) para ajudar a maximizar as classificações de carga estática e dinâmica, oferecendo ainda as vantagens de uma construção com gaiola. Observação: O rolamento CAMROL em polegadas com complemento total não utiliza retentor. Rolamentos Rollway Retentor estampado de aço Peça única estampada de aço de baixo teor de carbono. Fornecida em alguns rolamentos com retenção em anel elástico. (sufixo de numeração “B” TRU-ROL) Recomendado para operações de baixa velocidade. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-40 Bearing Basics ® ® Bearing Retainer Retentores do rolamento (Continuação) Retentor segmentado de aço Um tipo de retentor que utiliza segmentos de aço com baixo teor de carbono presos rigidamente entre as chapas das extremidades estampadas em aço com baixo teor de carbono. Este é o retentor padrão fornecido com rolamentos comerciais identificados com o sistema de numeração TRU-ROL. Recomendado para aplicações de velocidade moderada. Retentor de duas peças Este tipo de retentor é fabricado com latão. Este é o retentor padrão fornecido com os rolamentos Rollway identificado com o sistema de numeração MAX, sistema de numeração ISO, sistema de numeração TRU-ROL quando o sufixo “MR” é utilizado, e qualquer rolamento com diâmetro interno de mais de 180 mm. Recomendado para aplicações de velocidade moderada a alta. Retentor de uma peça Este retentor piloto de apoio é feito de latão ou aço com retenção radial dos roletes fornecida fechando o “bolso” do rolete com pequenas projeções formadas levantando mecanicamente o material do retentor. O projeto deste retentor normalmente é feito sob encomenda para aplicações de velocidade elevada, embora seja usado em outras aplicações. Axial cilíndrico - Latão usinado Os retentores do rolamento axial são usinados de latão fundido de modo centrífugo. Os retentores para todos os rolamentos axiais de rolos cilíndricos são projetados para rodar sem atrito. O entorno dos bolsos do rolete são usinados com precisão nos ângulos corretos à força axial, que será aplicada ao rolamento. Os roletes são retidos na montagem por um anel de aço fixado ao diâmetro externo do retentor. Axial cônico - Latão usinado Os retentores do rolamento axial cônico são usinados em uma peça de latão fundido de modo centrífugo. O retentor é projetado para ser piloto nos flanges axiais das placas. Os bolsos onde estão localizados os roletes são usinados com precisão nos ângulos corretos à força axial que será aplicada ao rolamento. Os retentores do tipo “T-Flat” são do estilo “pino atravessado” (os pinos estendem-se pelo centro do rolete). O retentor consiste em dois anéis de aço por meio dos quais os pinos de aço endurecido são fixados. Um projeto alternativo é um retentor usinado de latão fundido de modo centrífugo de uma peça com os roletes retidos por dois pinos. A-41 ® Bearing Basics Bearing Storage ® Armazenamento do rolamento A limpeza e precisão são enfatizadas em todas as fases da fabricação do rolamento para ajudar a fornecer um instrumento mecânico limpo e preciso. Portanto é essencial que se tenha o mesmo cuidado na remessa, armazenamento e manuseio subsequentes, bem como na montagem para garantir o máximo de desempenho do rolamento. Após a conclusão, cada rolamento é cuidadosamente limpo, preservado e embalado em uma caixa para remessa com a identificação adequada. Os materiais de embalagem comercial sem fiapos como os materiais de embalagem de espuma de poliestireno, jornal amassado ou material de enchimento podem ser utilizados para acolchoar caixas de rolamentos em recipientes para transporte. Materiais de partículas finas, como pó de serra, não são recomendados, pois esse material pode contaminar os rolamentos. As embalagens nunca devem ser removidas dos rolamentos até que estejam prontos para serem montados. Para os rolamentos preservados com um composto protetor neutro, geralmente é desnecessário remover esse revestimento pois normalmente será misturado com qualquer tipo de lubrificante. Quando for necessário armazenar os rolamentos, eles devem ser colocados em local seco e frio e deve-se tomar providências para usar o estoque antigo antes de usar o novo. Evite quedas ou outros grandes impactos no rolamento pois essas forças causarão danos nos componentes do rolamento e terão como resultado uma vida útil do rolamento menor que a ideal. ABMA e ISO ABMA Estas letras significam American Bearing Manufacturers’ Association, Associação Americana de Fabricantes de Rolamentos - uma organização formada pelos principais fabricantes de rolamentos e relacionados com rolamentos nos Estados Unidos. O objetivo principal da ABMA é promover a padronização no setor e passar esses benefícios para os usuários de rolamentos. ISO ISO é o nome da International Organization for Standards, Organização Internacional de Normas. ISO é uma federação mundial de órgãos nacionais de padrões. A missão da ISO é promover o desenvolvimento da padronização e as atividades relacionadas no mundo. O trabalho da ISO tem como resultado acordos internacionais que são publicados como Normas internacionais. Para obter mais informações sobre os fundamentos dos rolamentos, entre em contato nos EUA com a Engenharia de aplicações pelo número (800) 626-2093. A-42