Atratividade do magistério para o ensino básico: estudo com ingressantes de cursos superiores da Universidade de São Paulo Luciana França Leme Mestranda da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional – Gepave Orientadora: Profa. Dra. Sandra Zákia Sousa Apoio: Fapesp A exposição • Apresentar trilha de construção do estudo; • Trazer à tona contribuições do CEA no tratamento dos dados; • Divulgar os principais resultados do estudo; • Discorrer sobre algumas apreensões vividas durante o mestrado referentes à metodologia de pesquisa na área de educação. Introdução O estudo buscou analisar quem quer (ou, não quer) ser professor do ensino básico nos cursos de Pedagogia, Licenciatura em Física e Licenciatura em Matemática da Universidade de São Paulo (USP) e as razões dessa opção, bem como conhecer se estudantes do curso de Medicina da USP já pensaram em ser professor de crianças e jovens. Introdução A discussão da escolha pela carreira profissional docente situa-se no debate sobre a atratividade do magistério para o ensino básico. Atratividade do magistério - Capacidade dessa profissão ser almejada e assumida como carreira; - Considerar as características peculiares da profissão docente. Por exemplo: o Estado como principal empregador. Introdução Debate vigente na educação • Qualidade na educação; • Destaque ao professor como principal responsável pela produção dessa qualidade, mesmo que em alguns casos tenha sua interpretação circunscrita aos resultados das avaliações externas de desempenho de alunos; • Uma consequencia do debate: discussão atratividade do magistério do ensino básico. Introdução • Sim, professores são importantes, mas o que é um professor de qualidade? • Uma linha no debate: bons professores, entre outras características, viriam daqueles que tiveram melhores desempenhos escolares. – Exemplos no relatório McKinsey & Company (2007) How the world’s best performing school systems come out on top e artigo Hanushek e Paces (1995). Introdução • Tratamento do tema em perspectiva histórica: - Estados Unidos: A Nation at Risk e No Child Left Behind. Análise da oferta e demanda de vagas para professores com vistas a “trocar perfil” dos atuais professores. Uso de resultados de avaliações externas para tentar induzir ingresso de alunos com melhor desempenho escolar; Introdução Atratividade do magistério: não foi tratada no presente estudo sob o pressuposto de que devam ser incentivados ao ingresso na carreira docente apenas os alunos com melhores desempenhos escolares, como alternativa para a promoção da qualidade de ensino; excluir potenciais interessados na carreira docente em função de seu desempenho não parece uma alternativa aceitável, considerando-se os diversos fatores que incidem na escolha e desenvolvimento profissional docente. Tema vem atrelado à discussão de mérito. Isso não vem sendo evidenciado na literatura. Introdução Objetivos do estudo foram: • a) caracterizar o perfil desses ingressantes e suas razões da (não) escolha da carreira docente na educação básica; • b) identificar fatores associados a esta escolha profissional e • c) cotejar os resultados obtidos com os das produções científicas revisadas no âmbito deste estudo. Introdução Outras motivações do estudo: • Emergência da temática nas pautas educação no país. – Exemplos: Campanha “Venha ser um professor” do MEC e Referenciais para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente (BRASIL, 2010); • Carência de jovens que escolhem a profissão (em especial nas áreas chamadas exatas) (GATTI, et al., 2009; RISTOFF, 2008, BRASIL, 2007); 1. Contribuições literatura Possibilidades teóricas – limites e potencialidades • Economia do trabalho: – – – – – Foco quesito salário; Custos de oportunidade (escolha racional); Atratividade ao longo do tempo; Comparação outras profissiões; Dificuldade compreender outros fatores relevantes, principalmente de ordem subjetiva; – Termo atratividade: economia. Disseminado e usado com maior intensidade em estudo últimos oito anos. 1. Contribuições literatura Possibilidades teóricas – limites e potencialidades • Sociologia: – Escolhas profissionais são imprecisas, obscuras, não deliberadas; – Contraposição às explicações inatistas; – Importância do contexto histórico e ambiente sociocultural. Herança cultural e escolar e importância da família (Bourdieu); – Difícil trabalhar com “medidas”. – desafio. 1. Contribuições literatura • Levantamento de fatores que incidem na atratividade do magistério, conforme estudos tipo surveys; • Classificação inicial dos fatores – depois com leve alteração pelos tratamentos estatísticos. 2. Trilha investigativa • Caráter do estudo: exploratório - aproximação ou familiarização com a temática; Decisões metodológicas: • Passo um: definição dos tipos de dados a serem coletados e do instrumento – questionário autoaplicável; • Passo dois: garantir validade dos dados: coletar dados dia matrícula USP; 2. Trilha investigativa • Passo três: consistência das informações: dados sobre ingressantes se aproximam com a temática; • Passo quatro: exequibilidade - Pedagogia, Licenciatura em Física e Licenciatura em Matemática e Medicina (Faculdade de Medicina). – Tratar como populacao: nao é possível fazer generalizações, visto que os dados explorados são provenientes de uma população bem definida (da qual não foram extraídos elementos segundo algum plano amostral). 2. Trilha investigativa • Licenciatura em física e matemática: ingressam na licenciatura que apresenta maior desvio ocupacional; • Pedagogia: traz elementos da atratividade do magistério na educação infantil e primeiros anos do ensino básico. Também pouco atraente para os jovens; • Ingressantes na Medicina da USP: alunos com alto desempenho escolar e estão nas camadas mais altas dos níveis socioeconômicos. Eles já teriam pensado em ser professor do ensino básico? 2. Trilha investigativa Questionário: - Contribuições teóricas economia do trabalho da sociologia e • Perfil Socioeconômico; • Razões de Escolha do Curso; e • Pretensões quanto à escolha do magistério. • Renda: Critério de Classificação Econômica Brasil da Abep . 2. Trilha investigativa Coleta de dados e aplicação questionários: • Dias matrícula nos Institutos ou Faculdades; • Quatro locais; • 10 pesquisadores* * Os colaboradores na coleta foram: Ananda Grinkraut (aluna de pós-graduação em educação da Unicamp); Claudia Oliveira Pimenta, Danilo Cardoso, Nathalia Cassettari, Rosilene Vieira, Vanda Ribeiro (aluno e alunas do programa de pós-graduação em educação da FE-USP), Aline Nicodemo e Raíssa Chappaz (alunas de graduação da FE-USP, membros do grupo de iniciação científica do Cepppe), Mauricio de Rosa Trotta (aluno de pós-graduação da Faculdade de Medicina da USP) e Lílian França Leme (professora da educação básica). Agradeço imensamente a todos. 2. Trilha investigativa 2. Trilha investigativa Etapas tratamento dos dados: 1. Descrição do perfil dos alunos: - Evidenciar a atratividade do curso; - Discriminar quanto a escolha se deu pelo curso e quanto se deu pela vontade do ingressante querer ser professor. 2. Descrição dos grupos de ingressantes: - querem ser professores; - dos que não querem ser; - ou seriam sob algumas condições ou têm dúvidas, por curso. Nessa etapa, busca-se trazer à tona as variáveis que mais parecem se diferenciar no encaminhamento ao magistério;. 3. Tratar variáveis mais diferenciadas nas duas primeiras etapas: Verificar se essas variáveis explicam significativamente o encaminhamento ou não ao magistério, por testes estatísticos. 2. Trilha investigativa • Ocupação dos pais: Classificação Brasileira de Ocupações (CBO); • Tratamentos estatísticos: - Centro de Estatística Aplicada do IME-USP (CEAUSP) ; - Profa. Dra. Elisete Aubin e alunos do último ano do curso de estatística do IME-USP, Carlos Relvas e Diego Pintor; - Relatório Aubin, Relvas, Pintor (2010). 2. Trilha investigativa Além da elaboracão de gráficos, tabelas (algumas de contingência), cálculos dos escores médios, medianos dos itens cujas respostas estavam em escala likert e boxplot da variável idade, os estatísticos usaram as seguintes técnicas para tratamento dos dados: • Análise da correspondência múltipla: Nesse tipo de análise foram verificadas por “mapa de correspondência”, por exemplo, a correspondência entre as varáveis: sexo, idade e desejo pelo magistério; 2. Trilha investigativa • Análise fatorial: Exemplo: análise foi usada na questão 20, – “Quais as razões que o/a levou a optar pelo curso de licenciatura na inscrição da Fuvest? Considerando 0 para “nenhuma influência” e 5 para “muita influência”, expresse sua consideração sobre o grau de influência dos fatores abaixo, assinalando o número correspondente. Por meio dessa análise pôde-se verificar a adequação da classificação das respostas (variáveis respostas) em determinados grupos de fatores; 2. Trilha investigativa 2. Trilha investigativa 2. Trilha investigativa • Inferência Bayesiana: A finalidade desta inferência foi a de estudar como se comporta a probabilidade de um indivíduo querer ser professor, em relação às variáveis consideradas importantes durante a análise descritiva. (As diferenças podem ser notadas quando a comparação de parâmetros for maior que 0,95 ou menor que 0,05). Fonte: Aubin, Relva, Pintor (2010) 3. Resultados • As variáveis que mais se destacaram na etapa descritiva para licenciandos: – – – – – – – Sexo Idade Classe econômica O tipo de escola que cursou no ensino fundamental e médio; A existência de professores na família As razões que levaram a escolher o curso O salário estimado para um professor no ensino básico (fundamental e médio). 3. Resultados Exemplos de dados tratados pelo CEA na etapa descritiva: Tabela 3.5 – Escore mediano das razões para escolha do curso Pedagogia Gosto pela área de 1º educação Gosto pela área de Escore mediano 4,86 2º humanas 4,56 3º Gosto por crianças 4,72 4º Engajamento social 3,97 5º Porque o curso engloba múltiplos campos do conhecimento 3,96 Lic. em Física Gosto pela área de exatas “Desejo”por seguir carreira acadêmica Gosto pela área de educação Porque o curso é gratuito Escore mediano 4,72 4,28 3,96 3,95 Lic. em Matemática Gosto pela área de exatas Gosto pela área de educação Desejo de seguir carreira acadêmica Porque o curso é gratuito Escore mediano 4,72 4,13 3,83 3,98 3. Resultados Variáveis Querem ser professores Estudantes mais velhos Mais mulheres Mais professores na família Mais estudantes nas faixas de menor poder de compra Mais respondentes que trabalhariam por menores salários Razões para ser professor ligadas aos valores internos receberam maior escore Razões desmotivantes para o magistério ligadas à carreira docente receberam maior escore Condicionante para querer ingressar no magistério relativo à liberdade de exercer o trabalho docente recebeu maior escore Condicionante para querer ingressar no magistério relativo à ascensão social recebeu alto escore Quantos não seriam professores se tivessem condições e total liberdade de escolha Não querem ser professores Seriam sob algumas condições ou têm dúvidas P, LF, LM P, LF, LM M LF P, LF P, LF P, LM, LF P+, LF-, LM- LM- P+, LF+, LM+ LM P: 36%; LF: 46%; LM: 45% Quadro 3.3 – Resumo dos dados referentes a perfil e interesse no magistério - licenciaturas O sinal “+” significa que o fator recebeu alta pontuação, ou acima de três. O sinal “-“ significa que o fator recebeu baixa pontuação, abaixo de três. 3. Resultados • Aplicação de testes estatísticos: variáveis mais destacadas na descriçãio dos dados - análise de contingência, análise fatorial, de correspondência múltipla e inferência Bayesiana: 3. Resultados Considerando as categorias associadas, assim como a probabilidades maiores de querer ser professor, o perfil delineado daqueles que almejam o magistério do ensino básico nas carreiras Pedagogia e Licenciatura em Física/Matemática é o seguinte: - Mulher - idade entre 17 e 19 anos - que tem noção do valor salarial mensal de um professor do ensino básico da rede pública em início de carreira e jornada de 40 horas semanais - justificam a escolha da licenciatura por fatores de escolha relativos à carreira docente - Além disso, os fatores destacados como mais importantes para querer lecionar são: o gosto por lecionar e admiração pela profissão e pelos professores. 3. Resultados As razões mais apontadas e que receberam maior peso pelos ingressantes para não querer ser professor foram: o interesse em seguir carreira acadêmica (ingresso na pós-graduação) e interesse em outras áreas profissionais. 3. Resultados Dos ingressantes da Medicina, é mais provável que alunos que: • trabalham quando ingressam no curso; • tenham família com maior poder de consumo; • tenham feito maior parte do ensino básico em colégios privados e que mais acertam o valor do salário do professor de ensino médio da rede pública já tenham pensado em ser professor do que alunos que apresentam outras características ou manifestam outras opiniões. Sobre as razões para não seguirem a carreira docente, os estudantes da Medicina assinalaram em maior quantidade as relativas à carreira docente do que razões pessoais. 3. Resultados • Estudantes da Medicina dão elevada importância ao magistério do ensino básico, considerando que o mesmo deveria ser mais valorizado pela sociedade e pelo Estado. Aumento de salário seria uma forma. Ainda, acham que o trabalho docente é bastante difícil por conta das atuais condições estruturais da escola, vistas como ruins, bem como pelos desafios impostos por crianças e jovens, que costumam não respeitar os professores. 4. Discussao dos resultados • Feita por temáticas sobre profissão docente; – Atratividade da carreira e os cursos de formação de professores e quem é atraído para os cursos; – Percepções de atratividade do magistério no ingresso da licenciatura; – Temas recorrentes: feminização do magistério; curso, profissão e ascensão social; heterogeneidade da categoria professores de diferentes níveis educacionais, experiências positivas de ensino e aprendizagem, altruísmo, engajamento social, imagem e autonomia docente. 4. Discussao dos resultados • Estudos surveys: expõem resultados semelhantes; • Literatura sobre professores: explicam os fatores mais evidentes. – Efeito conjunto: • Por exemplo ser homem ou mulher: – Homem: profissoes mais rentaveis, interesse exatas, bagagens sociais e culturais. Ser jovem, aumenta a probabilidade de querer ser professor, pois, ao que tudo indica, estão iniciando carreira profissional. 4. Discussao dos resultados • Licenciandos apresentam características bastante semelhantes a dos licenciandos retratados na literatura examinada. Isso não significa que não tenham suas peculiaridades diante do problema da atratividade do magistério, como, por exemplo, um interesse bastante forte dos licenciandos da Física e da Matemática pela pós-graduação ou a escolha do curso, pelos alunos da Pedagogia, por engajamento social. Consideracoes finais - Comparação do perfil dos ingressantes da Pedagogia e Licenciaturas em Física e Matemática com o perfil de ingressantes em outros cursos da USP revelou que os licenciandos estavam nas faixas socioeconômicas mais baixas e obtiveram menor desempenho na Fuvest; - Ainda, a comparação do nível socioeconômico dos licenciandos da USP com alunos de cursos de licenciaturas do Brasil e de outros países evidenciase similar. Consideracoes finais • Heterogeneidade dos professores enquanto grupo profissional; • Pedagogia: alunos nas classes mais alta consumo. Lic. Física mais baixa; • Mulheres pedagogia: semelhante literatura; • Escolha licenciatura: Pedagogia mais pela carreira. Lic. Física e Mat: pós e gratuidade – ¨identidade conteúdo¨; • Na Pedagogia 30% não evidenciou interesse na docencia, na Licenciatura em Física 52% e na Licenciatura em Matemática 48%. Consideracoes finais • Questionamentos para as licenciaturas USP: certificar professores? E os elementos que concorrem com a docência dentro do próprio curso? O que fazer?; • Alunos com dúvidas: possibilidade de “ingressar numa escola reconhecida por ter bom trabalho educacional” e ter “relativa autonomia para elaborar projetos educativos, ensinando com certa liberdade”; Consideracoes finais • Razões para nao ser professor: dados pouco consistentes; • Medicina: condições atuais da escola, profissão é difícil, tem pouco prestígio e baixo salário. Contradição imagem: desvalorizada, mas importante; Consideracoes finais • Complexidade de estudar atratividade do magistério: elementos de natureza objetiva (como salário), elementos subjetivos (como gosto) e, ainda, elementos da própria profissão (como sua imagem); • Políticas que tratem os fatores de forma articulada – talvez consigam mais efeitos – desafio para as políticas; • Além fator salário (evidenciado como importante no estudo), outros fatores como imagem profissional; Consideracoes finais • Docentes como autoridade no campo da educação – profissional que detém repertório do campo da educação; • Desafio: atualmente a profissão tende a se desprofissionalizar. Consideracoes finais • Considerações sobre metodologia: – Fatores evidenciados mais importantes: não foram diferentes literatura, mas normalmente encontrados por estudos sem tratamento estatísticos, que os fragilizam. Exterior grande quantidade de estudos com tratamentos estatísticos; – No Brasil: grande quantidade de estudos sobre história de vida professores. Às vezes quatro ou cinco professores – colaboram, mas têm limites; Consideracoes finais – Que metodologia usar? O estudo de caso como alternativa às condições de pesquisa e não às necessidades do estudo; – Importância da disciplina estatística nos cursos de formação de professores. Obrigada! Luciana [email protected] Referências AUBIN, E. C. Q.; RELVAS, C. E. M.; PINTOR, D. M. Relatório de análise estatística sobre o projeto: “A (não) escolha profissional pelo magistério: atratividade da carreira docente para a educação básica na visão de ingressantes de cursos superiores”. São Paulo: IME-USP, 2010 (RAE – CEA – 10P06); BRASIL. Escassez de professores no ensino médio: propostas estruturais e emergenciais. Relatório produzido pela Comissão Especial instituída para estudar medidas que visem superar o déficit docente no Ensino Médio (CNE/CEB), maio 2007. ______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Referenciais para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente. Documento para Consulta Pública. 2010. Encontrado em : <http://consultaexamedocente. inep.gov.br/publico/download/Referenciais para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente. pdf>. Acesso em: fevereiro de 2011. Referências BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Seja um professor. Encontrado em: http://sejaumprofessor.mec.gov.br. Acesso em 22/02/2011b. ED.GOV US DEPARTMENT OF EDUCATION. Elementary & secondary education. Public Law No child left behind act of 2001. 2002. Encontrado em: http://www2.ed.gov/policy/elsec/leg/esea02/index.html. Acesso em: 25/01/2011. GATTI, B. A. Os Professores e suas identidades: o desvelamento da heterogeneidade. 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