Ciência Política e Teoria do Estado Prostituição Infantil A Prostituição se tornou o 3° mais rentável comércio mundial, ficando atrás apenas da indústria de armas e do narcotráfico. Calcula-se que sejam mais de 500 mil crianças sendo exploradas sexualmente, já que muitos desses casos nem chegam a ser denunciados, deixando o nosso país em 2° colocado no mundo, perdendo apenas para a Tailândia. Crianças com 9, 10, 11 anos, vendem o corpo por um prato de comida, ou alguns míseros trocados. São meninas, crianças, que “trabalham” até 5 horas por dia, chegando, às vezes com até 5 parceiros, ficando expostas a qualquer tipo de doença sexualmente transmissível, entre elas a AIDS. Origem do Problema: Desestrutura familiar Crianças abusadas por pais, tios ou irmãos. A mãe sabe do acontecido e nada faz. Vão para a prostituição como um meio de sobrevivência. Às vezes a mãe não sabe o que acontece com a filha, acredita que ela pode ter arrumado um bom emprego. Outras vezes, são os próprios pais que levam a filha para se prostituir, visando até um lucro para toda a família, onde a única prejudicada é a garota. Pesquisas comprovaram que mais de 50% dessas meninas são negras, pobres e analfabetas Acredita-se que as rodovias federais tenham mais de 1.900 pontos de exploração sexual de crianças. Os lugares onde o problema é mais grave são: Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Bahia, ou seja, a maioria dos casos de prostituição infantil ocorre na região do nordeste brasileiro. Em Santa Catarina, de cada 10 casos de prostituição infantil, apenas 1 vem à tona. As autoridades afirmam que esse problema está longe de acabar, e o que dificulta ainda mais é que os jovens falsificam facilmente seus documentos. Um estudo constatou que de cada 100 meninas prostituídas no Recife, cerca de 35 procedem de Natal (RN), 25 de Campina Grande (PB), 20 de Maceió (AL) e 20 de Pernambuco. Interessados: Como qualquer outra atividade clandestina, a prostituição infantil sempre foi abafada. A maioria das pessoas acredita que os maiores interessados pelo serviço dos menores sejam turistas estrangeiros. • No entanto, os maiores clientes são brasileiros, de classe média, alta e rica, empresários, homens de negócios bem sucedidos, bem casados, e às vezes até com filhos. Mas além desses, estão os motoristas de caminhão e táxis, gerentes de hotéis e inclusive policiais. • Os agressores se sentem sempre seguros e no controle da situação, pois são, na maioria das vezes, no mínimo, 15 anos mais velhos do que a vítima. Este distúrbio ocorre, na maioria dos casos, com homens tímidos e que se sentem impotentes e incapazes de obter satisfação sexual com mulheres adultas. • Ou casados, mas insatisfeitos sexualmente, portadores de distúrbios que dificultam um relacionamento sexual saudável com suas esposas. O preço cobrado por elas varia, desde um refrigerante ou um prato de comida, até 5 reais. Em grande parte dos casos são as garotas que procuram seus clientes. • Essas meninas tem diversas maneiras de atrair “clientes”. Algumas delas ficam na beira da estrada acenando para os motoristas que passam, outras entre 17 e 18 horas, abordam caminhoneiros quando estes vão tomar banho ou abastecer o caminhão nos postos de combustíveis. Em grande parte dos casos são as garotas que procuram seus clientes. Conseqüências: • Elas passam a apresentar vários distúrbios orgânicos e psíquicos, além de baixa auto estima, uso de drogas e atrasos no seu desenvolvimento. Correm o risco de uma gravidez indesejada, perdem a infância, pois precisam de dinheiro para sobreviver. • Quando a gravidez ocorre, sofrem com as dores nas costas, causadas pelo peso dos seios precoces, pois seu corpo se modifica para a nova vida que está se formando dentro dela. Algumas passam a usar drogas e largam a escola, pois acreditam que o estudo não é importante para o “trabalho” delas. • Graças a essa onda de pedofilia, está se formando uma geração precoce do vírus da AIDS, pois as crianças são frágeis, e podem sofrer ferimentos durante o ato, o que facilita, e muito, a infecção. E ainda pelo fato da sua inferioridade, o que não dá a elas o direito de exigir que seu parceiro use preservativo. Aborto: • O aborto tem sido executado por muitas delas, tirando suas vidas. Elas sofrem dores terríveis tentando fazer o aborto em casa, com agulhas de crochê ou tomando chás e remédios que destroem seu útero. Denúncia: • A prostituição infantil é um crime de ordem pública, ou seja, qualquer pessoa que tenha visto ou presenciado tal fato, pode denunciá-lo. O problema é que são poucas as pessoas que tem coragem de denunciar o abuso sexual. Soluções: • Uma das maiores soluções seria acabar com o desemprego nos lugares onde este tem o seu índice mais alto, pois são nesses lugares onde o nível de prostituição é maior. Deveria ser investido na criação de novos empregos, para as famílias dessas meninas poderem trabalhar, e sustentá-las dignamente. • A Escola também deveria ser usada como meio de combate á prostituição infantil, e conscientizá-las, já que é lá que se concentra grande índice das crianças desse “mercado”. • Também seria de fundamental importância dar um apoio às vítimas, e ajudá-las a dominar o medo que sentem em relação às gangues, que é o que faz com que muitas permaneçam nesse negócio. REFERÊNCIAS • • • • • • • • • • • • • • • ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. 2ed. Amplamente Reformulado. 14ª ed., Rio de Janeiro: Atlas, 2012. Amaral, Diogo Freitas, Ciência Política, vol I ,Coimbra,1990 AQUINO, Rubim Santos Leão de . et al. História das Sociedades Americanas. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, 2000. 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Freitas – Advogado – OAB-BA Nº 30.553 • Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Vitória da Conquista • Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Brumado. • Bacharel em Teologia • Especialista em Direito Educacional - FTC • Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA • Mestrando em Filosofia - UFSC Email: [email protected] Facebook: Ney Maximus