GESTÃO AMBIENTAL NO ESTADO DE SÃO PAULO: POLÍTICAS, PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO MÓDULO 2 GESTÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL DO SOLO E DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Dra. Dorothy Carmen Pinatti Casarini Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) Gerente da Divisão de Qualidade de Solos, Águas Subterrâneas e Vegetação (ESS) Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345 CEP 05489-900 - São Paulo - SP Fone: (011) 3030-6028 Fax: (011) 3030-6067 e-mail: [email protected] Gestão da qualidade ambiental do solo e das águas subterrâneas Definições e conceitos Legislação Valores Orientadores pra solo e água subterrânea Qualidade dos solos condição de qualidade da RMSP normas técnicas para disposição de efluentes e resíduos sólidos no solo Qualidade das águas subterrâneas provincias geológicas do estado de São Paulo importância das águas subterrâneas uso da água subterrânea no estado de São Paulo gênese das formações geológicas aqüífero guarani no estado de São Paulo vulnerabilidade das águas subterrâneas monitoramento da qualidade das águas subterrâneas da cetesb Recomendações para gestão da qualidade DEFINIÇÕES Solo (proteção ambiental) MATÉRIA NATURAL QUE OCORRE A PARTIR DA SUPERFÍCIE DO TERRENO, CONSTITÍDO POR HORIZONTES ORIGINADOS PELA ALTERAÇÃO E EVOLUÇÃO DE UM MATERIAL ORIGINAL (ROCHA OU MESMO OUTRO SOLO), POR AÇÃO DO INTEPERISMO. SÃO PARTES INTEGRANTES DO SOLO AS PARTÍCULAS MINERAIS, O AR A ÁGUA INTERSTICIAL DAS ZONAS NÃO SATURADA E SATURADA, A FRAÇÃO ORGÂNICA E A BIOTA. Solo agrícola SUPERFIÍCIE DA TERRA UTILIZADA PARA EXPLORAÇÃO AGROSILVO-PASTORIL CETESB - EQS FUNÇÕES FUNDAMENTAIS DO SOLO •SUBSTRATO ESSENCIAL PARA A VIDA TERRESTRE; •FATOR DE CONTROLE NATURAL DOS CICLOS DE ELEMENTOS E ENERGIA DOS ECOSSISTEMAS; •FILTRO BIOQUÍMICO ESSENCIAL NAS TROCAS ENTRE A ATMOSFERA E A LITOSFERA; •MAIOR RESERVATÓRIO NATURAL DE ÁGUA DOCE; •SUBSTRATO ESSENCIAL PARA A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E MATÉRIA PRIMAS . DEFINIÇÕES Sistema Aqüífero Solo, rocha ou sedimento permeável e interconectado, capazes de armazenar e fornecer água subterrânea, natural ou artificialmente captada. Água Subterrânea Águas que ocorrem natural ou artificialmente no subsolo, de forma suscetível de extração e utilização pelo homem. CETESB - ESS DEFINIÇÕES Aqüífero Confinado (*) Aqüífero situado entre duas camadas confinantes, contendo água com pressão maior que a pressão atmosférica, suficiente para elevála acima do seu topo ou da superfície do solo. Aqüífero Livre (*) Aqüífero definido por uma camada, permeável parcialmente saturada de água e limitada em sua base por uma camada impermeável ou semi-permeável. A água armazenada neste aqüífero é submetida unicamente à pressão atmosférica. Lençol Freático (*) Superfície do aqüífero livre. CETESB - ESS CONCEITOS GESTÃO DE RECURSO HÍDRICO SUBTERRÂNEO Poço ou Obra de Captação (*) Qualquer obra, sistema, processo, artefato ou sua combinação, empregados pelo homem com o fim principal ou incidental de extrair água subterrânea. Poço Jorrante ou Artesiano (*) Poço perfurado em aqüífero cujo nível de água eleva-se acima da superfície do solo. Poço Tubular Poço de diâmetro reduzido, perfurado de acordo com norma técnica (ABNT/NBR 12212/92 - Projeto e NBR/12244/92 Construção) * Fonte: ABAS - Caderno técnico nº 2 - Coletânea da Legislação e Regulamentação sobre o Uso e Preservação das Águas Subterrâneas do Est. SP - julho/92 CETESB - ESS REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO TRANSPORTE DE POLUENTES NOS DIFERENTES MEIOS AR ÁGUAS SUPERFICIAIS ÁGUA PARA ABASTECIMENTO SOLO E VEGETAÇÃO SEDIMENTO ÁGUA INTERSTICIAL ÁGUAS SUBTERRANEAS CETESB - ESS LEGISLAÇÃO - QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Lei Estadual 7663 (30/12/91) Estabelece diretrizes: – Política Estadual de Recursos Hídricos. – Sistema Integrado de gerenciamento integrado de águas superficiais e subterrâneas. Lei Estadual 9034 (27/12/94) Estabelece as Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos - UGRHI´s CETESB - ESS LEGISLAÇÃO - QUALIDADE DO SOLO E DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS • Decreto Estadual 8468 (08/09/76) Regulamento da Lei 997 (31/05/76); Artigos 51 a 56 Dispões sobre o Controle da Poluição do Solo e gerenciamento de resíduos sólidos; Caberá à CETESB estabelecer os padrões de qualidade e os critérios para proteção de aqüíferos • Decreto Estadual 32955 (07/02/91) Regulamento da Lei 6134 (02/06/88); Dispõe sobre preservação dos Depósitos Naturais de Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo; Artigo 8º - Cabe à CETESB prevenir e controlar a poluição das águas subterrâneas. (licenciamento e monitoramento). Estabelece áreas de restrição e controle. CETESB - ESS LEGISLAÇÃO - QUALIDADE DO SOLO E DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS LEI N. 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001 - Estatuto da Cidade. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências Esta Lei estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. CETESB - ESS DELIBERAÇÃO CRH 52 DE 15.05.2005 Artigo 1º - Os órgãos gestores de recursos hídricos, de controle ambiental, e da saúde proporão de forma integrada, a delimitação das áreas de restrição e controle do uso das águas subterrâneas. Artigo 2º - As áreas de restrição e controle do uso das águas subterrâneas são aquelas onde existe a necessidade de disciplinar as atividades que possam causar alterações ou efeitos negativos sobre a quantidade ou qualidade das águas subterrâneas. §1° - A delimitação das áreas de restrição e controle será estabelecida levando em consideração os Planos de Bacias Hidrográficas, os Relatórios de Situação dos Recursos Hídricos, os Programas Estaduais de Monitoramento de Qualidade e Atendimento à Potabilidade, que evidenciem os efeitos negativos da explotação e contaminação, apontando a necessidade da aplicação de ações preventivas e corretivas. §2° - Constituem base para o estabelecimento das áreas de restrição e controle, os estudos hidrogeológicos, os bancos de dados dos órgãos de recursos hídricos, de controle ambiental e da saúde sobre quantidade, qualidade e fontes de contaminação. LEGISLAÇÃO - QUALIDADE DO SOLO E DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ANTEPROJETO DE LEI - 2005 O Governador do Estado de São Paulo enviou à Legislativa para decretar e promulgar a seguinte lei: Assembléia DISPÕE SOBRE DIRETRIZES E PROCEDIMENTOS PARA A PROTEÇÃO DA QUALIDADE DO SOLO E GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS CORRELATAS. CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Seção I Do Objeto Artigo 1º - Esta lei trata da proteção da qualidade do solo contra alterações nocivas por contaminação, da definição de responsabilidades, da identificação e do cadastramento de áreas contaminadas e da remediação dessas áreas de forma a tornar seguros seus usos atual e futuro. ANTEPROJETO DE LEI - 2005 Seção II- Dos Objetivos Artigo 2º - Constitui objetivo desta lei garantir o uso sustentável do solo, protegendo-o de contaminações e prevenindo alterações nas suas características e funções, por meio de: I - medidas para proteção da qualidade do solo e das águas subterrâneas; II - medidas preventivas à geração de áreas contaminadas; III - procedimentos para identificação de áreas contaminadas; IV - garantia à saúde e à segurança da população exposta à contaminação; V - promoção da remediação de áreas contaminadas e das águas subterrâneas por elas afetadas; VI - incentivo à reutilização de áreas remediadas; VII - promoção da articulação entre as instituições; e VIII - garantia à informação e à participação da população afetada nas decisões relacionadas com as áreas contaminadas. LEGISLAÇÃO - QUALIDADE DO SOLO E DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Resolução CONAMA Sobre “Classificação e Diretrizes Ambientais para o Enquadramento das Águas Subterrâneas” Em elaboração na Câmara Técnica de Controle e Qualidade Ambiental do CONAMA. Tem como um dos objetivos a preservação, manutenção, melhoria e recuperação da qualidadedas águas subterrâneas em função dos respectivos usos atuais e futuros. VALORES ORIENTADORES SÃO CRITÉRIOS NÚMERICOS QUE PROVÉM UMA ORIENTAÇÃO QUANTITATIVA •INSTRUMENTOS PARA DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DOS SOLOS E DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS. NÃO FORNECEM RESPOSTAS ABSOLUTAS, CASO A CASO. •FERRAMENTAS PARA PROTEÇÃO DA QUALIDADE DE SOLO E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS QUE SUBSIDIAM AS AÇÕES DE CONTROLE DE ÁREA CONTAMINADAS. • PROCEDIMENTO INSTITUCIONALIZADO DAS AÇÕES DE CONTROLE DA CETESB •Padrões de qualidade de ÁGUAS SUPERFICIAIS •Padrões de qualidade do AR CETESB - ESS TENDÊNCIA MUNDIAL: • CRITÉRIOS NUMÉRICOS QUE FORNECE ORIENTAÇÃO QUANTITATIVA VANTAGENS • IMPLANTAR BANCO DE DADOS DE QUALIDADE. • INDICADOR DE QUALIDADE E DO NÍVEL DE CONTAMINAÇÃO • FONTE DE INFORMAÇÃO QUE FACILITA AS AÇÕES DE CONROLE. • FACILIDADE DE APLICAR SEM DEMANDA DE USUÁRIO ESPECIALISTA. • APLICAÇÃO DE FORMA POLÍTICAS LOCAIS. PADRONIZADA, EVITANDO INFLUÊNCIAS • COERÊNCIA COM A POLÍTICA DE CONTROLE DE POLUIÇÃO, QUE UTILIZA PADRÕES AMBIENTAIS. • INSTRUMENTO PARA MONITORAMENTO E DE AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DAS TECNOLOGIAS DE REMEDIAÇÃO. • EVITAR A APLICAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS EM AVALIAÇÕES DE RISCO CASO A CASO APLICADO-OS DIRETAMENTE NA REMEDIAÇÃO. CETESB - ESS VALORES ORIENTADORES PARA SOLOS E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Publicado no Diário Oficial do Estado de 26.10.01 e atualizado no Diário Oficial do Estado de 03.12.05 VALOR DE REFERÊNCIA DE QUALIDADE VRQ VALOR DE PREVENÇÃO - VP - VALOR DE INTERVENÇÃO -VI CETESB - ESS VALORES ORIENTADORES PARA SOLOS E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO ESTADO DE SÃO PAULO VALOR DE REFERÊNCIA DE QUALIDADE - VRQ É a concentração de determinada substância no solo ou na água subterrânea, que define um solo como limpo ou a qualidade natural da água subterrânea, e é determinado com base em interpretação estatística de análises físicoquímicas de amostras de diversos tipos de solos e amostras de águas subterrâneas de diversos aqüíferos do Estado de São Paulo. Deve ser utilizado como referência nas ações de prevenção da poluição do solo e das águas subterrâneas e de controle de áreas contaminadas. CETESB - ESS GESTÃO DA QUALIDADE DOS SOLOS METODOLOGIA ADOTADA - VALOR DE REFERÊNCIA SOLOS E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - Substâncias Naturalmente Presentes (inorgânicas) R - Valor de Referência de Qualidade Substâncias Naturalmente Ausentes (Orgânicas Sintéticas) ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO ESTATÍSTICA da concentração natural Quartil 75% Limite de Detecção do Método Analítico - CETESB CETESB - ESSS VALORES ORIENTADORES PARA SOLOS E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO ESTADO DE SÃO PAULO VALOR DE PREVENÇÃO -VP - É a concentração de determinada substância, acima da qual podem ocorrer alterações prejudiciais à qualidade do solo e da água subterrânea. Este valor indica a qualidade de um solo capaz de sustentar as suas funções primárias, protegendo-se os receptores ecológicos e a qualidade das águas subterrâneas. Foi determinado para o solo com base em ensaios com receptores ecológicos. Deve ser utilizado para disciplinar a introdução de substâncias no solo e, quando ultrapassado, a continuidade da atividade será submetida a nova avaliação, devendo os responsáveis legais pela introdução das cargas poluentes proceder o monitoramento dos impactos decorrentes. CETESB - ESS VALOR DE PREVENÇÃO A CETESB ADOTA O CRITÉRIO DE ECOTOXICIDADE PARA O ESTABELECIMENTO DO VALOR DE PREVENÇÃO ENSAIOS ECOTOXICOLÓGICOS ENSAIOS REALIZADOS COM INDICADORES BIOLÓGICOS, PARA DETERMINAR OS EFEITOS DELETÉRIOS DE AGENTES FÍSICOS E QUÍMICOS. INDICADORES BIOLÓGICOS DETECTAM COM MAIOR ANTECEDÊNCIA ALTERAÇÕES QUE OCORREM NO SOLO, EM FUNÇÃO DE SEU USO E MANEJO, DO QUE INDICADORES QUÍMICOS E FÍSICOS. REVISÃO DE LITERATURA DADOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS VALORES ORIENTADORES PARA SOLOS E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO ESTADO DE SÃO PAULO VALOR DE INTERVENÇÃO - VI É a concentração de determinada substância no solo ou na água subterrânea acima da qual existem riscos potenciais, diretos ou indiretos, à saúde humana, considerado um cenário de exposição genérico. Para o solo, foi calculado utilizando-se procedimento de avaliação de risco à saúde humana para cenários de exposição Agrícola-Área de Proteção Máxima – APMax, Residencial e Industrial. Para a água subterrânea, considerou-se como valores de intervenção as concentrações que causam risco à saúde humana listadas na Portaria 518, de 26 de março de 2004, do Ministério da Saúde - MS, complementada com os padrões de potabilidade do Guia da Organização Mundial de Saúde - OMS de 2004, ou calculados segundo adaptação da metodologia da OMS utilizada na derivação destes padrões. CETESB - ESS VALORES ORIENTADORES PARA SOLOS E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO ESTADO DE SÃO PAULO VALOR DE INTERVENÇÃO - VI Em caso de alteração dos padrões da Portaria 518 do MS, os valores de intervenção para águas subterrâneas serão conseqüentemente alterados. A área será classificada como Área Contaminada sob Investigação quando houver constatação da presença de contaminantes no solo ou na água subterrânea em concentrações acima dos Valores de Intervenção, indicando a necessidade de ações para resguardar os receptores de risco. CETESB - ESS GESTÃO DA QUALIDADE DOS SOLOS METODOLOGIA ADOTADA - VALOR DE INTERVENÇÃO Avaliação de risco: que é o processo pelo qual são identificados, avaliados e quantificados os riscos à saúde humana, ao meio ambiente e a outros bens a proteger. Risco: probabilidade de ocorrência de um efeito adverso em um receptor sensível. Risco aceitável: para substâncias cancerígenas, para as quais não existe uma concentração 100% segura, adotou-se um risco aceitável de um caso adicional de câncer em cada 100.000 pessoas expostas a uma mesma contaminação. CETESB - ESSS CENÁRIOS ADOTADOS Cenário de exposição: conjunto de variáveis sobre o meio físico e o comportamento humano, estabelecido para avaliar os riscos associados à exposição dos indivíduos a determinadas condições e determinado período de tempo. As variáveis necessárias para utilização de modelos de avaliação de risco devem ser periodicamente revisada. Uso de cenários permite uma flexibilização do controle, refletindo no custo financeiro da remediação. CETESB - ESS QUALIDADE DOS SOLOS LEVANTAMENTO DA CONDIÇÃO DE QUALIDADE DE SOLOS NO ESTADO DE SÃO PAULO METODOLOGIA: AMOSTRAGEM E ANÁLISE QUÍMICA EM ÁREAS PRIORITÁRIAS 2004 E 2005 - REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PRIORIDADE • MAIS DE 100 AMOSTRAS DE SOLO COLETADAS EM ÁREAS AGRÍCOLAS E PARQUES URBANOS • DETERMINAÇÃO DE METAIS E SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS • RELATÓRIO A SER PUBLICADO EM 2006 2006 E 2007 - REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS QUALIDADE DOS SOLOS - Normas Técnicas P4.233 set/99 - lodos de curtumes – critérios para o uso em áreas agrícolas e procedimentos para apresentação de projetos P 4.230 ago/99 - aplicação de lodos de sistemas de tratamento biológico em áreas agrícolas - critérios para projeto e operação P4.231 jan/2005 vinhaça - critérios e procedimentos para aplicação no solo agrícola p4240 - Apresentação de projetos de aterros sanitários P4241 - Norma para apresentação de projetos para aterros sanitários de resíduos urbanos Em elaboração: • Norma para aplicação em solo agrícola de efluentes gerados na indústria de cítricos • Instrução Técnica irrigação com água de reúso proveniente de esgoto sanitário tratado IMPORTÂNCIA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ÁGUA DOCE Zona não saturada CICLO HIDROLÓGICO Zona saturada ÁREA DE RECARGA DO AQUÍFERO CONFINADO Nível d’água Ca AQUÍFERO LIVRE ma da im pe rm eá ve l AQUÍFERO CONFINADO Anos a milhares de anos EMBASAMENTO CRISTALINO Dias, meses SECÇÃO GEOLÓGICA ESQUEMÁTICA: SUDESTE-NOROESTE CETESB - ESS Gênese das Formações Geológicas Glaciação Grupo Tubarão ++++++++ +++++ +++++ ++ + + + + + + + + + + + + + + ++ + + + + ++++++++++++++++++ ++++ ++++++++++++++++++ Embasamento Cristalino Gênese das Formações Geológicas Deposição de argila e silte Nível do mar Grupo Passa Dois Grupo Tubarão + + + + + + + + + + + + + + + + + ++ + +++++++++++++++++++++ + +++++++++++++++++++++ Embasamento Cristalino Gênese das Formações Geológicas Início da Separação dos Continentes: Soergimento do continente em relação ao nível do mar Erosão fluvial (Piramboia) e Erosão eólica (Botucatu) Deposição de sedimentos arenosos Guarani Grupo Passa Dois Grupo Tubarão + + + + + + + + + + + + + + + + + ++ + +++++++++++++++++++++ + Embasamento +++++++++++++++++++++ Cristalino Gênese das Formações Geológicas MAGMATISMO: Derrame de Basalto recobrindo a superfície (sem vulcanismo) decorrente da separação dos Continentes Guarani Serra Geral Grupo Passa Dois Grupo Tubarão + + + + + + + + + + + + + + + + + ++ + + + + + + + + ++++++++++++++ ++++++++++++++ + + + + + + + ++ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + Embasamento Cristalino Gênese das Formações Geológicas Erosão do Basalto: Ação fluvo-lacruste e eólica, dando origem a sedimentos arenosos das Formações Adamantina, Santo Anastácio e Caiuá Bauru Serra Geral Guarani Grupo Passa Dois Grupo Tubarão + + + + + + + + + + + + + + + + + ++ + + + + + + + +++++++++++++++ ++++++++++++ ++++++++++++ Embasamento Cristalino Gênese das Formações Geológicas Devido a movimentos tectônicos houve : •Soergimento das Serras da Mantiqueira e do Mar e abatimento do centro das Bacias de São Paulo e Paraíba do Sul •Inclinação das camadas •Deposição de sedimentos: Formação São Paulo e Taubaté + + + + ++ + + + + + + + + + + ++ + + + + + + + + + + + + + + + ++ ++ ++ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + ++ ++ + + + + + + + + + + + ++ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + ++++ ++++++ + + + + + VULNERABILIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Conceito Básico: Maior ou menor suscetibilidade de um aqüífero ser atingido por uma carga poluidora. LEVANTAMENTO VULNERABILIDADE NATURAL LEVANTAMENTO CARGA POTENCIAL POLUIDORA •TIPO DE AQÜÍFERO •LITOLOGIA •PROFUNDIDADE DO AQÜÍFERO •INDUSTRIAL •ATERROS E LIXÕES •ÁREAS SUSPEITAS DE CONTAMINAÇÃO •AGRICULTURA •EXTRAÇÃO MINERAL •SANEAMENTO IN SITU •LAGOAS ÍNDICE DE VULNERABILIDADE BAIXO, MÉDIO, ALTO MAPEAMENTO ÁREAS CRÍTICAS CETESB - ESS MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA CETESB OBJETIVO: Caracterização da qualidade da água subterrânea bruta dos diversos aqüíferos do Estado de São Paulo e detectar possíveis contaminações nos poços de abastecimento. Freqüência de amostragem -SEMESTRAL 172 poços (início 1990) Sistemas Aqüíferos 6 Taubaté Bauru Serra Geral Guarani Tubarão Cristalino Parâmetros determinados - 40 CETESB - EQSS REDE DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO ESTADO DE SÃO PAULO • RESULTADOS: – 86% DOS POÇOS TUBULARES APRESENTAM ÁGUAS DE EXCELENTE QUALIDADE; – 14% DOS POÇOS TUBULARES APRESENTAM ÁGUAS COM INDÍCIOS DE CONTAMINAÇÃO PARA NITRATO E COLIFORMES. – DETECTADA PRESENÇA DE CROMO TOTAL; – SISTEMA AQÜÍFERO BAURU, AQÜÍFEROS ADAMANTINA E SANTO ANASTÁCIO, APRESENTAM MAIOR NÚMERO DE POÇOS COM INDÍCIOS DE CONTAMINAÇÃO. CETESB - EQS 3º QUARTIL (75%) DOS RESULTADOS OBTIDOS POR AQUÍFERO GUARANI PARÂMETRO BAURU TUBARÃO SERRA GERAL TAUBATÉ UNIDADE CRISTALINO 98/00 01/03 98/00 01/03 98/00 01/03 98/00 01/03 98/00 01/03 98/00 01/03 pH -- 7,6 7,0 7,7 7,7 9,0 8,9 7,4 7,1 8,0 8,1 7,9 7,7 Temperatura ºC 28 29 26 25 26 26 26 26 26 27 24 23 Condutividade Elétrica µS/cm 153 160 238 247 452 407 148 164 159 174 251 252 Sólidos Dissol. Totais mg/L 115 118 201 197 372 417 163 160 139 146 195 201 Resíduo Seco 180°C mg/L 121 111 193 196 331 285 145 164 135 135 180 184 Dureza Total mg/L CaCO3 62 56 112 101 60 66 45 42 56 58 82 102 Alcal. Bicarbonato mg/L CaCO3 87 78 117 108 156 150 74 77 85 79 98 104 Alcal. Carbonato mg/L CaCO3 0 0 0 0 17 2 0 0 0 0 0 0 Alcal. Hidróxido mg/L CaCO3 0 0 0 0 0 0 60 0 0 0 0 0 Alumínio Total mg/L Al 0,03 0,02 0,05 0,04 0,035 0,03 <0,01 <0,15 0,04 0,03 0,02 0,04 Arsênio Total mg/L As <0,002 <0,002 <0,002 0,002 <0,002 <0,002 0,003 <0,002 Bário Total mg/L Ba <0,4 <0,08 <0,4 0,25 <0,4 0,08 <0,4 0,14 <0,4 <0,08 <0,4 <0,08 Boro mg/L B -- <0,03 -- <0,03 -- <0,03 -- <0,03 -- <0,03 -- <0,03 Carb Org. Dissolvido mg/L C 10,9 22,6 6,4 14,0 7,5 12,6 5,2 19,05 Cálcio total mg/l Ca 18,8 18,7 22,9 14,1 20,7 17,2 15,6 30,0 Cádmio Total mg/L Cd <0,0001 0,0035 Cloreto mg/L Cl 1,5 1,0 6,5 4,7 16,2 16,3 1,7 1,3 Chumbo Total mg/L Pb <0,002 <0,002 <0,002 <0,002 <0,002 0,002 <0,002 <0,04 Cobre mg/L Cu -- <0,01 -- <0,01 -- <0,01 -- <0,01 15,6 17,2 29,3 27,0 <0,0001 <0,0001 <0,0001 <0,0001 0,0004 <0,002 <0,002 <0,002 0,006 32,0 <0,005 <0,0001 <0,0001 0,0002 <0,0001 1,5 1,5 3,6 <0,002 <0,002 <0,002 -- <0,01 -- 4,4 0,002 <0,01 3º QUARTIL (75%) DOS RESULTADOS OBTIDOS POR AQUÍFERO GUARANI PARÂMETRO BAURU TUBARÃO SERRA GERAL TAUBATÉ UNIDADE CRISTALINO 98/00 01/03 98/00 01/03 98/00 01/03 98/00 01/03 98/00 01/03 98/00 01/03 Cobalto mg/L Co -- <0,01 -- <0,01 -- <0,01 -- <0,01 -- <0,01 -- <0,01 Cromo Total mg/L Cr 0,0028 0,004 0,04 0,04 <0,0005 0,0005 0,010 <0,005 0,003 0,004 0,0006 0,002 Ferro Total mg/L Fe <0,12 <0,02 <0,120 0,03 <0,12 0,02 0,29 0,12 <0,12 0,02 <0,12 0,07 Fluoretos mg/L F 0,20 0,24 0,30 0,27 0,80 0,55 0,41 0,30 0,18 0,26 0,7 0,65 Magnésio Total mg/L Mg 4,13 3,9 9,9 8,3 3,35 3,85 1,17 0,73 4,6 4,6 5,36 6,3 Manganês Total mg/L Mn <0,009 <0,006 <0,009 0,003 0,075 0,080 0,009 0,0012 Mercúrio Total mg/L Hg <0,0003 <0,0003 <0,0003 <0,0001 <0,0003 <0,0001 Nitrogênio Nitrato mg/L N 0,23 0,3 1,14 1,87 <0,2 <0,2 0,012 0,04 0,30 0,45 0,20 0,30 Nitrog.Total Kjeldhal mg/L N 0,08 0,15 0,06 0,15 0,39 0,38 0,50 0,2 0,08 0,15 0,30 0,33 Níquel mg/L Ni -- <0,02 -- <0,02 -- <0,02 -- <0,02 -- <0,02 -- <0,02 Potássio mg/L K 4,0 4,2 4,9 4,5 2,5 2,4 4,8 3,6 2,5 2,6 3,2 3,0 Selênio mg/L Se -- 0,002 -- 0,002 -- 0,002 -- 0,002 -- 0,002 -- 0,002 Sódio Total mg/L Na 6,9 7,4 15,0 15,0 103 89 19,7 16,8 17,5 14,0 16,0 16,0 Vanádio mg/L V -- <0,02 -- <0,02 -- <0,02 -- <0,02 -- <0,02 -- <0,02 Zinco mg/L Zn -- <0,01 -- <0,01 -- <0,01 -- <0,01 -- <0,01 -- <0,01 Contagem Bactérias UFC/mL 21 6 38 1 13 10 1 1 25 5 20 35 Coliforme Total NC.MF/100 mL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coliforme Fecal P/A/100 mL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 <0,009 <0,006 <0,0003 <0,009 <0,006 0,0004 <0,0003 <0,0001 <0,0003 <0,0001 Águas Subterrâneas(µg.L-1) SUBSTÂNCIA ALUMÍNIO ARSÊNIO BÁRIO BORO CÁDMIO CHUMBO COBALTO COBRE CROMO FERRO FLUORETO MANGANÊS MERCÚRIO NÍQUEL SELÊNIO VANÁDIO ZINCO REFERÊNCIA DE QUALIDADE PADRÃO DE POTABILIDADE 40 3 150 80 30 0,1 3 10 10 4 120 100 650 80 0,3 20 2 20 30 10 200 10 700 100 5 10 30 2000 50 300 1500 100 1 50 10 100 5000 RESULTADO ESTABELECIMENTO DE VALORES ORIENTADORES PARA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS OBSERVA-SE QUE AS CONCENTRAÇÕES NA MAIORIA DAS DETERMINAÇÕES - VRQ SÃO INFERIORES AOS PADRÕES DE POTABILIDADE. JUSTIFICA A ADOÇÃO PELA CETESB DOS PADRÕES DE POTABILIDADE COMO VALORES DE INTERVENÇÃO - VI PARA AS SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS NAS ÁGUAS SUBTERÂNEAS. POÇOS QUE ULTRAPASSAM O PADRÃO DE POTABILIDADE PARA NITRATO ORIGEM DO CROMO NO AMBIENTE •NATURAL : ROCHAS, MATERIAL VULCÂNICO E INCÊNDIOS FLORESTAIS •ANTRÓPICA : EMISSÕES DECORRENTES DA FABRICAÇÃO DO CIMENTO; FUNDIÇÕES; INDÚSTRIA DE GALVANOPLASTIA; LIXOS URBANO E INDUSTRIAL; CINZAS DE CARVÃO; CURTUMES; PRESERVANTES DE MADEIRAS; FERTILIZANTES. COM OS RESULTADOS DO MONITORAMENTO É POSSIVEL: CONTRIBUIR PARA O CONHECIMENTO DA QUALIDADE DOS PRINCIPAIS AQÜÍFEROS DO ESTADO. ESTABELECER VALORES DE REFERÊNCIA DE QUALIDADE PARA AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO ESTADO DE SÃO PAULO. REVALIDAR A ADOÇÃO DOS PADRÕES DE POTABILIDADE COMO VALORES DE INTERVENÇÃO PARA SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS. RECOMENDAÇÕES • AS CONCESSIONÁRIAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS DE ÁGUA DEVEM DELIMITAR AS ÁREAS DE PROTEÇÃO DE POÇOS CONFORME DECRETO ESTADUAL 32.955 DE 07.02.1991. • OS PROPRIETÁRIOS DE POÇOS DEVEM : REGULARIZAR A OUTORGA JUNTO AO DAEE. ATENDER ÀS NORMAS DE CONSTRUÇÃO DE POÇOS MONITORAR A QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA, INCLUSIVE SOLVENTES HALOGENADOS, PRINCIPALMENTE PARA OS LOCALIZADOS NAS REGIÕES METROPOLITANAS. NÃO PERFURAR POÇOS PRÓXIMO A RIOS POLUÍDOS OU OUTRAS FONTES POTENCIAIS DE POLUIÇÃO TAMPONAR POÇOS DESATIVADOS RECOMENDAÇÕES INTENSIFICAR AS AÇÕES DE PROTEÇÃO QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA: DA • DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS DE QUALQUER NATUREZA NO SOLO SOMENTE COM PROJETO APROVADO E COM MONITORAMENTO (DECRETO ESTADUAL 32.955 DE 07.02.1991). • MELHORAR O CONDICIONAMENTO DE POTENCIALMENTE POLUIDORAS, POR MEIO DE: FONTES IMPERMEABILIZAÇÃO DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO, SUBSTITUIÇÃO DE TANQUES ENTERRADOS DE MATÉRIAS PRIMAS TÓXICAS POR TANQUES AÉREOS. INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE CONTROLE DE VAZAMENTO DE TANQUES CONTROLE DE VAZAMENTO EM REDES COLETORAS DE ESGOTO. RECOMENDAÇÕES A RECARGA ARTIFICAL DE AQÜÍFEROS COM EFLUENTES TRATADOS NÃO DEVE SER ADOTADA EM FUNÇÃO: • • • DA ELEVADA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO ESTADO. DOS RISCOS DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS. CUSTOS ELEVADOS DE TRATAMENTO DA ÁGUA PARA ATENDER AOS VRQ. PARA FAVORECER A RECARGA NATURAL DEVESE: • • • RECUPERAR AS MATAS CILIARES. MANTER ÁREAS VERDES EM CENTROS URBANOS. MAPEAR AS ÁREAS DE RECARGA DOS AQÜÍFEROS E CONTROLAR O USO E OCUPAÇÃO DO SOLO. GESTÃO DE QUALIDADE DO RECURSO HÍDRICO SUBTERRÂNEO •AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DEVEM SER GERENCIADAS COM VISTAS AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS LOCAIS, PRIORIZANDO AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO DE POÇOS E ÁREAS DE PROTEÇÃO, APLICANDO-SE A LEGISLAÇÃO ESTADUAL VIGENTE, O ZONEAMENTO E O USO E A OCUPAÇÃO DO SOLO NAS ÁREAS DE RECARGA DE AQÜÍFERO E PERÍMETRO DE PROTEÇÃO DE POÇOS E CONSIDERANDO A VULNERABILIDADE DO RISCO DA POLUIÇÃO E PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO ATRAVÉS DO MONITORAMENTO CONSTANTE DA QUALIDADE E POSSÍVEL CONTAMINAÇÃO. CETESB - ESS GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DE RECURSOS HÍDRICOS ÁGUAS SUPERFICIAIS, SUBTERRÂNEAS, QUANTIDADE E QUALIDADE ÓRGÃOS GESTORES Inventário e Cadastro de outorga DAEE Mapa Geológicos IG Dados sobre qualidade Dados sobre Potabilidade Sec. Saúde CETESB Mapas Hidrológicos Topográficos IGC Mapa hidrogeológico e modelo conceptual Volume e fluxo de água Avaliação da Recarga (1) Modelos numéricos Mapa de vulnerabilidade do aqüífero Delimitação da área de proteção de mananciais e poços Avaliação e Priorização das demandas de água Inventário de Fontes potenciais de Poluição Avaliação de risco de contaminação das águas Monitoramento da qualidade e potabilidade da água (1,2) Plano de Controle da Quantidade Plano de Controle da Qualidade Gestão Integrada e Sustentável de Recursos Hídricos Programa Contínuo de monitoramento da quantidade, qualidade e potabilidade dos Recursos Hídricos NOTAS (1): A interação entre a água superficial e subterrânea é um componente importante do estudo, considerando que as águas subterrâneas mantém o fluxo de base do superficial. (2): Problemas por anomalias com fontes naturais de contaminação de águas subterrâneas podem também ser incluídos. Processo de identificação de ACs PROCEDIMENTOS ÁREAS CONTAMINADAS Definição da região de interesse Cadastro de ACs Identificação de áreas com potencial de contaminação AP Priorização 1 Exclusão Classificação 1 AS Avaliação preliminar Priorização 2 Exclusão Investigação confirmatória Classificação 2 AC Priorização 3 Processo de recuperação de ACs Investigação detalhada Avaliação de risco Exclusão Concepção da remediação Classificação 3 AP: AS: AC: áreas com potencial de contaminação cadastradas. áreas suspeitas de contaminação cadastradas. áreas contaminadas cadastradas. Exclusão: contaminadas. áreas ex cl uí das do cadast ro de áreas Remediação da AC Execução EC Projeto de remediação Agências Dir. Plena/ Agências Resp. Monitoramento VALORES ORIENTADORES QUALIDADE DE SOLO E ÁGUA SUBTERRÂNEA: DIREITO E DEVER DE TODOS