Teoria das colisões de Arrhenius Modelo que explica o aumento da velocidade das reações com o aumento da temperatura, considerando que as moléculas, para Fator de orientação Para que uma reação aconteça, é necessário que as moléculas dos reagentes colidam com a orientação correta. reagirem, têm que colidir umas com as outras. Contudo, nem todas as colisões resultam na formação de produtos; só uma pequena parte delas vai resultar na ocorrência Colisão Eficaz Colisão eficaz de reação, dependendo de dois factores: 1. Fator de orientação 2. Energia cinética Colisão Ineficaz Teoria das colisões de Arrhenius Teoria das colisões de Arrhenius Quando o ocorrer um choque bem orientado e com energia suficiente para romper as ligações antigas, novas ligações se formam. Teoria das colisões de Arrhenius Energia de ativação Energia de ativaç ativação: Tal como uma bola não consegue alcanç alcançar o topo de uma colina se não rolar com energia suficiente até até à colina, uma reaç reação não ocorre se as molé moléculas não possuí possuírem energia suficiente para ultrapassar a barreira de energia de ativaç ativação. Energia de ativação Energia de ativação Energia de ativaç ativação: segundo a teoria das colisões postulapostula-se que, para que possam reagir, as molé moléculas que colidem têm de possuir uma energia ciné cinética total maior ou igual do que a energia de ativaç ativação (Ea). É a energia necessá necessária para que se inicie uma dada reaç reação. Complexo ativado Complexo ativado: é a espécie formada transitoriamente pelas moléculas de reagentes, como resultado da colisão, antes da formação dos produto. Fração de moléculas com Ea A fração de moléculas, f, com energia igual ou superior Ea é: f =e A+ B → C + D Complexo activado RT − Ea RT Reação endotérmica Equação de Arrhenius A maior parte dos dados da velocidade das reações obedece à seguinte relação k = Ae Ea Complexo activado f =e Reação exotérmica − − Ea RT K – constante de velocidade A – fator de frequência (medida da probabilidade de uma colisão eficaz) Ea – energia de ativação (kJ/ mol) R – constante dos gases ideais T – temperatura absoluta Quanto menor Ea e maior T , maior k. Determinação da energia de ativação Rearranjando a Equação de Arrhenius, obtém-se: ⎛ E ⎞⎛ 1 ⎞ k = Ae − Ea / RT ⇔ ln k = ⎜ − a ⎟⎜ ⎟ + ln A ⎝ R ⎠⎝ T ⎠ E a (kJ/mol) R = 8,314 J/K.mol Para duas temperaturas, a relaç relação entre as constantes de velocidade é: ln k1 − ln k 2 = Ea ⎛ 1 1 ⎞ ⎜ − ⎟ R ⎜⎝ T2 T1 ⎟⎠ Catálise e Catalisador Catálise Catálise é uma reação na qual toma parte um catalisador. Catalisador é uma substância que aumenta a velocidade de uma reação, permanecendo inalterado qualitativa e quantitativamente no final da reação. A ação do catalisador é abaixar a energia de ativação, possibilitando um novo caminho para a reação. O abaixamento da energia de ativação é que determina o aumento da velocidade da reação. Um catalisador aumenta a velocidade de uma reacção por diminuir a sua energia de activação. k = A . exp( -Ea/RT ) k Ea Catálise homogênea - Catalisador e reagentes constituem uma só fase. Catálise heterogênea - Catalisador e reagentes constituem duas ou mais fases (sistema polifásico ou mistura heterogênea). uncatalyzed catalyzed Velocidadereacção Catálise catalisada > Velocidadereacção não catalisada Catálise Existem dois tipos de catalisadores: Homogêneos e heterogêneos. Catálise homogênea: o catalisador encontra-se na mesma fase dos reagentes e produtos •Catálise ácida •Catálise básica Catálise heterogênea: o catalisador encontra-se numa fase diferente dos reagentes e produtos Velocidadereação catalisada > Velocidadereação •A síntese de Haber do amoníaco não catalisada •A síntese do ácido nítrico •Conversores catalíticos Catálise Heterogênea Processo Haber (produz NH3) A síntese de Haber do amoníaco Processo de Ostwald Produção de HNO3 Catalisador de platina-ródio 4NH3 (g) + 5O2 (g) 2NO (g) + O2 (g) 2NO2 (g) + H2O (l) Fe/Al2O3/K2O N2 (g) + 3H2 (g) 2NH3 (g) catalisador Pt-Rh catalysts used in Ostwald process 4NO (g) + 6H2O (g) 2NO2 (g) HNO2 (aq) + HNO3 (aq) Conversores Catalíticos CATÁ CATÁLISE ENZIMÁ ENZIMÁTICA Recolha de gases de escape Tubo de escape Compressor de ar: fonte de ar secundário CO + Extremidade do tubo de escape Conversores Catalíticos Hidrocarbonetos que não sofreram combustão 2NO + 2NO2 + O2 Conversor catalítico Conversor catalítico CO2 + H2O As enzimas são catalisadores bioló biológicos. As enzimas atuam apenas sobre molé moléculas especificas, especificas, chamadas substratos (ou seja, reagentes), deixando inalterado o resto do sistema. Uma enzima é tipicamente uma proteí proteína de dimensões elevadas que conté contém um ou mais centros ativos. ativos. É nesses centros que ocorrem as interaç interações com as molé moléculas de substrato. Estes centros ativos têm estruturas compatí compatíveis apenas com certas molé moléculas com uma relaç relação topoló topológica semelhante à que existe entre uma chave e a respectiva fechadura. 2N2 + 3O2 E+S ES k ES P+E CATÁLISE ENZIMÁTICA EFEITO DE UM CATALISADOR ENZIMÁ ENZIMÁTICO NUMA REACÇ REACÇÃO QUÍ QUÍMICA Reação não catalisada Reação catalisada por uma enzima A reação catalisada ocorre num mecanismo em duas etapas. A segunda etapa (ES → E + P) é a etapa que controla a velocidade da reação.