JOSÉ CARVALHO DA SILVA NETO CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL BÁSICA Parte integrante do Livro“Contabilidade Governamental Para Todos” Teresina-PI 1 EDITORA CONTROLLER PUBLICAÇÕES Av. Pedro Almeida, 60, Ed. Baloon Center 64052-280 Teresina(PI) Tel.: (0xx86) 3232-7540 [email protected] 2 JOSÉ CARVALHO DA SILVA NETO Graduado em Ciências Contábeis. Pós-graduado em Contabilidade, Professor Titular de Contabilidade Pública e de Contabilidade Gerencial do CESVALE (1988-1995). Foi DiretorGeral do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (1990-1994) e Instrutor e Conferencista em Cursos e Seminários Promovidos pela Escola de Administração e Negócios - ESAD/RJ e Conselho Federal de Contabilidade (1989-1991). É membro efetivo do Instituto dos Auditores Internos do Brasil, filiado ao The Institute of Internal Auditors - IIA. Consultor Técnico do Instituto de Administração Pública S/C LTDA - INTERCONTROLES. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei n.º 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. 3 SUMÁRIO 4 PARTE 1 CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL, 07 1 Contabilidade Governamental, 07 1.1 Conceito, 07 1.2 Campo de Aplicação, 07 1.3 Denominações, 08 2 Patrimônio Público, 08 2.1 Conceito, 08 2.2 Aspecto Qualitativo, 08 2.2.1 Bens, 08 2.2.2 Direitos, 09 2.2.3 Obrigações, 09 2.3 Aspecto Quantitativo, 09 PARTE 2 ESCRITURAÇÃO, 11 1 Conceito, 11 2 Método de Escrituração, 11 3 Lançamento Contábil, 11 4 Livros Contábeis, 11 4.1 Livro Diário, 12 4.2 Livro Razão, 12 5 Regime Contábil Adotado na Contabilidade Governamental, 12 5.1 Introdução, 12 5.2 Regime de Caixa, 12 5.3 Regime de Competência, 12 5.4 Regime Misto, 13 PARTE 3 PLANO DE CONTAS, 15 1 Introdução, 15 2 Estrutura, 15 3 Elenco de Contas, 16 PARTE 4 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, ORÇAMENTÁRIAS E FINANCEIRAS, 25 1 Introdução, 25 2 Balanço Orçamentário, 25 3 Balanço Financeiro, 26 4 Balanço Patrimonial, 26 5 Demonstração das Variações Patrimoniais, 27 6 Procedimentos de Elaboração de Balanços, 28 6.1 Conferência da Execução Orçamentária, 28 6.1.1 Receita, 28 6.1.2 Despesa, 29 6.2 Ajuste das Contas Patrimoniais, 29 6.3 Elaborar os Demonstrativos da Execução Orçamentária, 29 6.4 Elaborar o Balanço Orçamentário, (Anexo 12, Lei 4.320/64), 29 6.5 Elaborar a Demonstração das Variações Patrimoniais do Exercício (Anexo 15, Lei 4.320/64), 30 6.5.1 Variações Ativas, 30 6.5.2 Variações Passivas, 30 6.5.3 Resultado Patrimonial, 30 6.6 Elaborar o Balanço Patrimonial (com suas contas devidamente inventariadas) (Anexo 14, Lei 4.320/64), 30 5 6.6.1 Ativo, 30 6.6.2 Passivo, 31 6.7 Elaborar o Balanço Financeiro (Anexo 13, Lei 4.320/64), 31 6.7.1 Receita Orçamentária, 31 6.7.2 Despesa Orçamentária, 31 6.7.3 Receita Extra-Orçamentária, 32 6.7.4 Despesa Extra-Orçamentária, 32 6.7.5 Saldos do Exercício Anterior, 32 6.7.6 Saldos para o Exercício Seguinte, 32 PARTE 5 INTERCGERENCIAL, 37 PARTE 1 Contabilidade Governamental 1 Contabilidade Governamental 6 1.1 Conceito Contabilidade é a ciência do patrimônio. Vicenzo Masi, que pertence à Escola Patrimonialista, assim a definiu1: “Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio das ‘aziendas’”. Em meio da sociedade encontramos agregados, compostos de “bens”, “pessoas”, volvidas à obtenção de um fim, contribuindo para a formação e a evolução da sociedade. Tais agregados recebem o nome de “azienda” 2. Tal sistema produz uma série de fenômenos derivados da ação humana em um organismo social. Os fatos ocorridos, quando patrimoniais (alusivo aos bens), pertencem à área da Contabilidade3. As especializações dentro da área se verificaram devido à tipologia das aziendas, ou seja, segundo as funções atribuídas àquelas. Daí, existem vários tipos de patrimônio, a saber: rural; industrial; sindical; governamental (público); transportes, dentre outros. Conceitua-se Contabilidade Pública como “a especialização da contabilidade que estuda, orienta, controla e demonstra o patrimônio público e suas variações”. 1.2 Campo de Aplicação A Contabilidade Pública tem com finalidades principais registrar, informar e interpretar os fenômenos de ordem orçamentária, financeira e patrimonial das pessoas jurídicas de Direito Público - União, Estado, Municípios e suas autarquias. Portanto, as entidades que estão subordinadas ao que preceitua a Lei Federal nº 4.320/64, de 17/03/64, que estatui normas de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e Balanços. É importante ressaltar que a Contabilidade, na Administração Pública, é um sistema fundamental no que tange à evidenciação dos registros e relatórios em que os agentes responsáveis tomarão as decisões, ou seja, a “situação de todos quanto, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem bens pertencentes ou confiados à Fazenda Pública”. Ainda no sentido controlístico, a Contabilidade abrange todos os setores da Administração Pública, como se pode observar a seguir: verifica os títulos e documentos de qualquer espécie que comprovam a origem dos fatos; exerce a vigilância sobre os fatos, à medida que estes se processam; registra os fatos, constatando a sua efetiva incorporação nos resultados da azienda, bem como a prestação de contas e a tomada de contas. Através desses momentos a Contabilidade desempenha o papel de órgão visual aplicado às transformações patrimoniais. Daí, o controle contábil é dividido em três espécies: Controle Antecedente; Controle Concomitante; Controle Subseqüente. 1.3 Denominações A Contabilidade Pública tem denominações segundo os seguintes aspectos: A organização político-administrativa - refere-se às pessoas jurídicas de direito público interno existentes, como a União, os Estados e os Municípios. Daí: Contabilidade Federal; Contabilidade Estadual; 1 HERRMANN JR., Frederico. Contabilidade superior. São Paulo: Atlas, 1954. 2 SÁ, Antônio Lopes de. A Classificação Científica da Contabilidade, Revista Paulista de Contabilidade, São Paulo, ano 57, n.º 458. 3 IDEM. 7 Contabilidade Municipal; As especializações - de acordo com o que registram, denominam-se: Contabilidade Orçamentária; Contabilidade Financeira; Contabilidade Patrimonial; Contabilidade Industrial; Contabilidade Agrícola Pastoril. Níveis de execução - de acordo com os fatos e atos - são registradas: a. Contabilidade Analítica; b. Contabilidade Sintética. 2 Patrimônio Público 2.1 Conceito O Patrimônio tem o clássico conceito de ser “o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculadas a uma pessoa física ou jurídica. Por analogia, o Patrimônio Público é representado conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados ao Estado. 2.2 Aspecto Qualitativo Sob o aspecto qualitativo, o Patrimônio é focalizado como o conjunto de elementos que demonstram a origem e a aplicação de capitais, sendo: ORIGEM = OBRIGAÇÕES APLICAÇÕES = BENS + DIREITOS A qualidade do Patrimônio caracteriza o modo de ser de cada elemento que constitui a origem e a aplicação, por exemplo: restos a pagar; caixa. 2.2.1 Bens O Código Civil classifica os bens assim: “São públicos os bens do domínio nacional pertencentes à União, aos Estados ou aos Municípios. Todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertençam.” 4 Os Bens Públicos, segundo o Código Civil, são classificados em: bens de uso comum do povo; bens de uso especial; bens dominicais. Os bens de uso comum, conhecidos como de domínio público, tais como: os mares, rios, estradas, ruas e praças, não são demonstrados no Balanço Patrimonial, ou seja, os gastos decorrentes desses bens constituem despesa orçamentária mas não geram mutação patrimonial. Os bens de uso especial, tais como: os edifícios ou terrenos aplicados nos serviços públicos, são demonstrados no Balanço Patrimonial e geram mutação patrimonial. Os bens dominicais constituem os bens do domínio privativo do Estado e são bens disponíveis que podem ser alienados mediante conveniências administrativas. Estes bens são demonstrados no patrimônio, portanto, geram mutação patrimonial. 2.2.2 Direitos No sentido contábil, direitos são os créditos que representam a inscrição da dívida ativa, responsabilidades não financeiras, etc. 4 Art. 65, do Código Civil Brasileiro. 8 2.2.3 Obrigações Compreende os valores relativos às dívidas: Flutuante ou Administrativa; Fundada ou Consolidada. A dívida Flutuante ou Administrativa constitui os compromissos assumidos a curto prazo e seu resgate da autorização legislativa, compreendendo: os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; os serviços da dívida a pagar; os depósitos; os débitos da tesouraria. Os Restos a Pagar constituem as despesas, mas não pagas até 31 de dezembro. Os Serviços da Dívida a Pagar constituem-se de empenhos feitos e não pagos até 31 de dezembro, de juros e amortizações da dívida pública. Os Depósitos compreendem as cauções ou garantias recebidas de terceiros para execução de contratos de obras e fornecimento, em dinheiro, bem como as consignações em folha de pagamento. Os Débitos de Tesouraria são as dívidas oriundas de operações de créditos para antecipação da receita orçamentária em virtude de necessidade de caixa. A Dívida Fundada ou Consolidada compreende os compromissos de exigibilidade ou exterior, para atender a desequilíbrio orçamentário ou financiamento de obras e serviços públicos. Pode ser: Dívida Fundada Interna; Dívida Fundada Externa; A Dívida Fundada Interna é a contraída no país mediante títulos do governo ou contrato ou lançamento de títulos. A Dívida Fundada Externa constitui os empréstimos tomados no exterior, mediante contrato ou lançamentos de títulos. 2.3 Aspecto Quantitativo O Patrimônio aqui é estudado como “fundo de valores” ou termos “quantitativos monetários”. Este estudo é de suma importância, pois, só assim, conheceremos a grandeza patrimonial e, ainda, poderemos comparar, calcular e verificar os crescimentos ou perdas nos patrimônios. Os componentes básicos da contabilidade constituem o patrimônio sob o aspecto quantitativo e são os seguintes: Ativo; Passivo; Situação Líquida. A seguir, procurar-se-á consolidar num quadro demonstrativo o Patrimônio Público sob os aspectos qualitativo e quantitativo. CO MP O NENT ES BÁSICO S ATIVO PASSIVO SITU AÇ ÃO LÍQUIDA Q UALITATIVO C AIXA VEÍCULOS DÍVID A ATIVA SOM A RESTOS A PAGAR DEPÓSIT OS SOM A AT IVO R EAL LÍQUIDO Q UANTITATIVO 500 8.000 300 8.800 1.200 400 1.600 7.200 9 PARTE 2 Escrituração 1 Conceito A escrituração consiste no registro dos fatos contábeis ocorridos em qualquer entidade. A escrituração será executada: a) em idioma e moeda corrente nacionais; 10 b) em forma contábil; c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens; e) com base em documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elemento que comprove ou evidencie fatos e a prática de atos administrativos. 2 Método de Escrituração A escrituração contábil nas entidades governamentais observa-se os seguintes aspectos: o método de escrituração e o sistema de contas. O método de escrituração adotado é o das PARTIDAS DOBRADAS: Não há Débito sem Crédito O sistema de contas constitui o conjunto de contas agrupadas de uma mesma natureza: • Sistema Orçamentário; • Sistema Financeiro; • Sistema Patrimonial; • Sistema de Compensação. 3 Lançamento Contábil Constitui o registro dos fatos contábeis, mediante a documentação hábil, classificando-se em: Internos - são os formulários padronizados pelas entidades, tais como: • notas de empenho; • guias de recolhimento; • balancetes do almoxarifado; • folha de pagamento; etc. Externos - são os documentos que obedecem aos preceitos legais e caracterizam-se pelas operações envolvendo terceiros, tais como: • cheques; • nota fiscal; • recibo de depósito bancário, etc; Após a análise e a conferência, é feita a classificação contábil, segundo o plano de contas. 4 Livros Contábeis De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade os principais livros que constituem os registros permanentes das Entidades são o “Diário” e o “Razão”. 4.1 Livro Diário O livro Diário abriga a escrituração contábil por meio do Método de Partidas Dobradas que corresponde à afirmativa “para cada débito existe um crédito de igual valor e vice versa”, observando-se a ordem cronológica, a individuação, a clareza e a referência ao documento comprobatório da operação (fato contábil). No modelo do livro Diário, a seguir, apresentamos como elementos essenciais na sua composição: a natureza da operação; o número do lançamento; a data do registro; o histórico; a conta devedora; a conta credora e o valor. DIÁRIO OPERAÇÃO CONTÁBIL: 001 - Abertura do Exercício Lanç. n.º: 01 Data: 01.01 Histórico: Valor correspondente ao saldo das contas do ativo constante no balanço patrimonial do exercício anterior. Conta Devedora: 1 - Ativo - Contas do grupo 11 4.2 Livro Razão O livro “Razão” tem por finalidade abrigar, também, o registro de todos os fatos contábeis, enfatizando o controle individual de cada conta, bem como a sua movimentação de débito e crédito. No modelo do livro Razão, a seguir, apresentamos como elementos essenciais na sua composição: a conta (código e nomenclatura); o número do lançamento; a data do registro; a contrapartida; o valor a débito, o valor a crédito e o valor do saldo. RAZÃO CÓDIGO 3.01.01.01 3.01.01.01.01 LANÇ. N.º: 003 014 022 DATA - NOME DA CONTA BENS MÓVEIS VEÍCULOS CONTRAPARTIDA 3.25.25 3.18.01.02.01 3.18.02.02.02 DÉBITO 2.500.000 8.000.000 - CRÉDITO 500.000 FL. N.º: 01 SISTEMA: S.P SALDO 2.500.000 D 10.500.000 D 10.000.000 D 5 Regime Contábil Adotado na Contabilidade Governamental 5.1 Introdução A ciência contábil é geral. Norteia-se sempre por um só pensamento que é o de estudar os fatos que produzem variações patrimoniais, classificando-os de modo a fornecer elementos de orientação do governo da riqueza5. Dentro desse contexto, a contabilidade, para atingir suas finalidades, utiliza-se de normas que dão suporte aos registros e à elaboração das demonstrações contábeis; a contabilidade adota dois critérios, conhecidos como: • regime de caixa; • regime de competência. 5.2 Regime de Caixa O regime de caixa constitui-se das receitas recebidas e das despesas pagas num mesmo período. Portanto, o regime de caixa considera as receitas efetivamente recebidas e os pagamentos efetuados, mesmo que as receitas e as despesas se refiram a exercícios anteriores. 5.3 Regime de Competência A característica fundamental do regime de competência é a incorrência da receita e da despesa no período. Portanto, não interessa se a receita foi recebida ou se a despesa foi paga, mas se a receita e a despesa tiveram o fato gerador no período. 5.4 Regime Misto O regime contábil adotado no Brasil é o regime misto, conforme preceitua a Lei Federal n.º 4.320/64, que diz2: Pertencem ao exercício financeiro: As receitas nele arrecadadas; As despesas nele legalmente empenhadas. Portanto, pelo exposto, entende-se que regime misto é, ao mesmo tempo, o regime de caixa e o regime de competência. 5 HERMANN JR., Frederico. Contabilidade superior. São Paulo, Atlas, 1954. 12 Quanto às receitas, adota-se o regime de caixa, isto é, consideram-se do período “as receitas nele arrecadadas”. Portanto, consideram-se as receitas efetivamente arrecadadas no período. As receitas lançadas e não arrecadadas obedecem ao artigo 145 do Regulamento de Contabilidade Pública, que dispõe: A receita lançada e não arrecadada dentro do exercício, enquanto não vigorar para a contabilidade do Estado o regime de competência, deve ser anulada e transferida ao exercício seguinte como dívida ativa, que deverá ser registrada para se proceder a sua cobrança imediata. No que se refere às despesas, consideram-se do período “as despesas nele legalmente empenhadas”. Portanto, conclui-se que a incorrência da despesa é fundamental à sua apropriação no período, adotando-se o regime de competência. 13 PARTE 3 Plano de Contas 1. Introdução 14 A planificação contábil constitui um projeto das contas que evidenciarão as transações governamentais decorrentes da gestão do patrimônio público, obedecendo aos Princípios Fundamentais de Contabilidade. O Mestre Heraldo da Costa Reis6 preleciona que o planejamento contábil visará, sobretudo, a permitir: o conhecimento da composição patrimonial, a fim de ser analisada sob os aspectos quantitativo e qualitativo; o conhecimento dos resultados obtidos nas operações das unidades de gestão nas atividades pelas quais são responsáveis e desenvolvidas nas áreas de responsabilidade governamental; o conhecimento dos direitos e obrigações de qualquer natureza, resultantes de leis, contratos, convênios, acordos e ajustes; o conhecimento de bens e valores de qualquer natureza, pertencentes ou confiados à guarda ou custódia da entidade, bem como a localização da sua origem; a determinação dos custos dos serviços de qualquer natureza mantidos pela entidade, a fim de orientar decisões na fixação dos preços e correções de desvios detectados; o conhecimento dos resultados dos fundos especiais de qualquer natureza; o conhecimento das receitas obtidas e das despesas realizadas, observando os respectivos fatos geradores e o correlacionamento existentes entre ambos; o conhecimento da responsabilidade de todos quantos de qualquer modo arrecadem receitas, efetuem despesas ou guardem bens pertencentes ou confiados à entidade; comparações ou confrontos e verificações de qualquer natureza; o conhecimento do volume de operações e recursos movimentados por área de responsabilidade, bem como por toda a organização, através da consolidação das demonstrações das entidades que compõem o grupo estatal, sejam da administração direta, sejam da administração indireta; a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros da gestão; a elaboração das demonstrações contábeis, de caráter gerencial e financeiro, para análises e avaliações de desempenho; o acompanhamento da execução orçamentária. 2. Estrutura O Plano de Contas utilizado neste livro tem a seguinte estrutura de contas: a) Sistema Unificado 1 - Ativo 2 - Passivo 3 - Despesa 4 - Receita 5 - Resultado Econômico do Exercício 6 - Sistema Auxiliar 7 - Contas de Interferências b) Sistemas Múltiplos I – Sistema Orçamentário 6. Sistema Auxiliar 6.1 Sistema Orçamentário II – Sistema Financeiro 1.1 2.1 3.0 4.0 7.1 6 Ativo Financeiro Passivo Financeiro Despesa Receita Balanço de Abertura MACHADO JR, José Teixeira (E) REIS, Heraldo da Costa. A Lei 4.320 comentada. 28 ed. rev. atual. Rio de Janeiro, IBAM, 1998. 15 III – Sistema Patrimonial 1.2 1.3 2.2 2.4 5.0 7.1 7.3 Ativo Permanente Ativo Transitório Passivo Permanente Saldo Patrimonial Resultado Econômico do Exercício Balanço de Abertura Resultado Patrimonial do Exercício IV – Sistema de Compensação 1.9 Ativo Compensado 2.9 Passivo Compensado 7.1 Balanço de Abertura 3. Elenco de Contas CÓDIGO 1.0.0.0.00.00.00 1.1.0.0.00.00.00 1.1.1.0.00.00.00 1.1.1.1.00.00.00 1.1.1.2.00.00.00 1.1.1.2.XX.00.00 1.1.1.2.XX.YY.00 1.1.1.3.00.00.00 1.1.1.3.01.00.00 1.1.1.3.01.YY.00 1.1.2.0.00.00.00 1.1.2.1.00.00.00 1.1.2.1.XX.00.00 1.1.2.1.XX.YY.00 1.1.3.0.00.00.00 1.1.3.1.00.00.00 1.1.3.1.XX.00.00 1.1.3.1.XX.YY.00 1.1.3.2.00.00.00 1.1.3.2.XX.00.00 1.1.3.2.XX.YY.00 1.1.4.0.00.00.00 1.1.4.1.00.00.00 1.1.4.1.01.00.00 1.1.4.1.01.YY.00 1.1.4.2.00.00.00 1.1.4.2.01.00.00 1.1.4.2.01.YY.00 1.1.4.3.00.00.00 1.1.4.3.01.00.00 1.1.4.3.01.YY.00 1.1.4.4.00.00.00 1.1.4.4.01.00.00 1.1.4.4.01.YY.00 1.1.4.5.00.00.00 1.1.4.5.01.00.00 1.1.4.5.01.01.00 1.1.4.5.01.02.00 1.2.0.0.00.00.00 1.2.1.0.00.00.00 1.2.1.1.00.00.00 1.2.1.1.01.00.00 1.2.1.1.04.00.00 1.2.1.1.06.00.00 NOME DA CONTA ATIVO ATIVO FINANCEIRO DISPONÍVEL CAIXA BANCOS CONTA MOVIMENTO (NOME DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA) (IDENTIFICAÇÃO DA CONTA) BANCOS CONTA ARRECADAÇÃO (NOME DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA) (IDENTIFICAÇÃO DA CONTA) APLICAÇÕES FINANCEIRAS A CURTÍSSIMO PRAZO (NOME DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA) (IDENTIFICAÇÃO DA CONTA) VINCULADO EM C/C BANCÁRIA BANCO CONTA CONVÊNIOS (NOME DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA) (IDENTIFICAÇÃO DA CONTA) ( BANCOS CONTA CAUÇÃO) (NOME DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA) (IDENTIFICAÇÃO DA CONTA) REALIZÁVEL DIVERSOS RESPONSÁVEIS PAGAMENTOS INDEVIDOS (NOME DO RESPONSÁVEL) RECURSOS A RECEBER EXERCÍCIO (DEZENA FINAL) (ORIGEM DE RECURSOS) ENTIDADES DEVEDORAS EXERCÍCIO (DEZENA FINAL) (IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE) DESPESA A REGULARIZAR EXERCÍCIO (DEZENA FINAL) (IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL) PAGAMENTOS ANTECIPADOS PAGAMENTOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL INSS - SALÁRIO FAMÍLIA INSS - SALÁRIO MATERNIDADE ATIVO PERMANENTE BENS DA ENTIDADE BENS MÓVEIS AERONAVES APARELHOS DE MÉDICOS APARELHOS E EQUIPAMENTOS CÓDIGO 1.2.1.1.08.00.00 NOME DA CONTA APARELHOS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS MÉDICOS, ODONTOLÓGICOS LABORATORIAIS E HOSPITALARES APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA ESPORTES E DIVERSÕES APARELHOS E UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS ARMAMENTOS BANDEIRAS, FLÂMULAS E INSÍGNIAS COLEÇÕES E MATERIAIS BIBLIOGRÁFICOS EMBARCAÇÕES INSTRUMENTOS MUSICAIS E ARTÍSTICOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS GRÁFICOS EQUIPAMENTOS PARA ÁUDIO, VÍDEO E FOTO MÁQUINAS, UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS MÁQUINAS, INSTALAÇÕES E UTENSÍLIOS DE ESCRITÓRIOS MÁQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE OFICINA MOBILIÁRIO EM GERAL 1.2.1.1.10.00.00 1.2.1.1.12.00.00 1.2.1.1.14.00.00 1.2.1.1.16.00.00 1.2.1.1.18.00.00 1.2.1.1.20.00.00 1.2.1.1.26.00.00 1.2.1.1.32.00.00 1.2.1.1.33.00.00 1.2.1.1.34.00.00 1.2.1.1.35.00.00 1.2.1.1.36.00.00 1.2.1.1.38.00.00 1.2.1.1.42.00.00 16 CÓDIGO 1.2.4.2.02.XX.00 1.2.4.2.XX.00.00 1.2.4.2.XX.01.00 1.3.0.0.00.00.00 1.3.1.0.00.00.00 1.3.1.1.00.00.00 1.3.1.2.00.00.00 1.3.1.3.00.00.00 1.9.0.0.00.00.00 1.9.1.0.00.00.00 1.9.1.1.00.00.00 1.9.1.1.01.00.00 1.9.1.1.01.YY.00 1.9.1.2.00.00.00 1.9.1.2.01.00.00 NOME DA CONTA (IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA) (LOCALIZAÇÃO) MATERIAIS DE CONSUMO E/OU TRANSFORMAÇÃO ATIVO TRANSITÓRIO BENS A RECEBER BENS MÓVEIS BENS IMÓVEIS BENS DE NATUREZA INDUSTRIAL ATIVO COMPENSADO BENS E/OU VALORES EM PODER DE TERCEIROS RESPONSÁVEIS POR SUPRIMENTOS DE FUNDOS RESPONSÁVEIS (IDENTIFICAÇÃO DO SUPRIDO) RESPONSÁVEIS PELA GUARDA DE BENS DIVERSOS RESPONSÁVEIS 17 CÓDIGO 2.9.1.1.02.00.00 2.9.1.1.03.00.00 2.9.2.0.00.00.00 2.9.2.1.00.00.00 2.9.9.0.00.00.00 2.9.9.4.00.00.00 NOME DA CONTA CONSIGNATÁRIO DE BENS DIVERSOS CONSIGNATÁRIO DE TÍTULOS DIVERSOS CONTRAPARTIDA DE BENS E/OU VALORES DE TERCEIROS DEPÓSITO DE CAUÇÕES EM TÍTULOS DIVERSAS (CONTRAPARTIDA) CONTRATOS E/OU CONVÊNIOS EM EXECUÇÃO 3.0.0.00.00.00.00 3.3.0.00.00.00.00 3.3.1.00.00.00.00 3.3.1.90.00.00.00 3.3.1.90.01.00.00 3.3.1.90.03.00.00 3.3.1.90.04.00.00 3.3.1.90.05.00.00 DESPESAS DESPESAS CORRENTES PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS APLICAÇÕES DIRETAS APOSENTADORIAS E REFORMAS PENSÕES CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO - PESSOAL CIVIL OUTROS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS 18 CÓDIGO 4.1.1.1.2.00.00.00 4.1.1.1.2.01.00.00 4.1.1.1.2.02.00.00 4.1.1.1.2.06.00.00 4.1.1.1.2.07.00.00 4.1.1.1.2.08.00.00 4.1.1.1.3.00.00.00 4.1.1.1.3.05.00.00 4.1.1.1.3.07.00.00 4.1.1.2.0.00.00.00 4.1.1.2.1.00.00.00 4.1.1.2.2.00.00.00 4.1.1.3.0.00.00.00 NOME DA CONTA IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÔNIO E A RENDA IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS IMP. SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO DE BENS E DIREITOS IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO INTER VIVOS DE BENS IMÓVEIS E DE DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS IMPOSTO SOBRE A PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA IMP. SOBRE VENDAS A VAREJO DE COMBUST. LÍQUIDOS E GASOSOS TAXAS TAXAS PELO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA TAXAS PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 19 CÓDIGO 4.1.9.3.1.00.00.00 4.1.9.3.2.00.00.00 4.1.9.9.0.00.00.00 4.2.0.0.0.00.00.00 4.2.1.0.0.00.00.00 4.2.1.1.0.00.00.00 4.2.1.2.0.00.00.00 4.2.2.0.0.00.00.00 4.2.2.1.0.00.00.00 4.2.2.2.0.00.00.00 4.2.3.0.0.00.00.00 4.2.4.0.0.00.00.00 4.2.4.1.0.00.00.00 4.2.4.1.1.00.00.00 4.2.4.1.2.00.00.00 NOME DA CONTA RECEITA DA DÍVIDA ATIVA RECEITA DA DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA RECEITAS DIVERSAS RECEITA DE CAPITAL OPERAÇÕES DE CRÉDITO OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO EXTERNAS ALIENAÇÃO DE BENS ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL TRANSFERÊNCIAS INTRAGOVERNAMENTAIS TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO TRANSFERÊNCIAS DOS ESTADOS 20 CÓDIGO 5.2.0.0.00.00.00 5.2.1.0.00.00.00 5.2.1.1.00.00.00 5.2.1.1.01.00.00 5.2.1.1.02.00.00 5.2.1.1.03.00.00 5.2.1.2.00.00.00 5.2.1.2.01.00.00 5.2.1.2.02.00.00 5.2.1.2.03.00.00 5.2.1.3.00.00.00 5.2.1.3.01.00.00 5.2.1.3.02.00.00 5.2.1.4.00.00.00 5.2.1.4.01.00.00 NOME DA CONTA RESULTADO EXTRA-ORÇAMENTÁRIO SUPERVENIÊNCIAS ATIVAS INCORPORAÇÕES DE BENS BENS MÓVEIS BENS IMÓVEIS BENS DE NATUREZA INDUSTRIAL REAVALIAÇÃO DE BENS BENS MÓVEIS BENS IMÓVEIS BENS DE NATUREZA INDUSTRIAL INSCRIÇÃO DE CRÉDITOS CRÉDITOS FISCAIS OUTROS CRÉDITOS ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DE CRÉDITOS CRÉDITOS ADICIONAIS 21 CÓDIGO 6.1.1.2.01.15.00 6.1.1.2.01.16.00 6.1.1.3.00.00.00 6.1.1.4.00.00.00 6.1.2.0.00.00.00 6.1.2.1.00.00.00 6.1.2.1.01.00.00 6.1.2.1.02.00.00 6.1.2.1.03.00.00 6.1.2.2.00.00.00 6.1.2.2.01.00.00 6.1.2.2.01.01.00 6.1.2.2.01.02.00 6.1.2.2.01.03.00 6.1.2.2.01.04.00 NOME DA CONTA ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA TRANSPORTE DESPESA FIXADA – CRÉDITOS ESPECIAIS DESPESA FIXADA – CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS CONTAS MOVIMENTAÇÃO CRÉDITOS ADICIONAIS CRÉDITOS SUPLEMENTARES CRÉDITOS ESPECIAIS CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS DESPESA EMPENHADA DESPESA POR FUNÇÕES LEGISLATIVA JUDICIÁRIA ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO AGRICULTURA 22 23 PARTE 4 Demonstrações Contábeis, Orçamentárias e Financeiras 1 Introdução 24 Os resultados gerais do exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial e na Demonstração das Variações Patrimoniais, segundo os Anexos N°s. 12, 13, 14 e 15. 7 2 Balanço Orçamentário Este balanço tem por finalidade evidenciar o comportamento da Receita e Despesa sob os ângulos da previsão e da execução, isto é, respectivamente, os resultados das previsões e das execuções, constituindo, assim, o resultado orçamentário do exercício, conforme modelo na página seguinte. Observando-se o Balanço Orçamentário, especificamente as duas seções receita e despesa, verificase que cada uma delas apresenta três colunas. A receita apresenta, na primeira coluna, a receita prevista; a despesa, na primeira coluna apresenta a despesa fixada; depois vem a execução da receita e da despesa, na segunda coluna; na terceira coluna, tem-se a diferença entre a receita prevista e a executada, e a despesa fixada e a despesa realizada. A partir dessas comparações será estabelecido o resultado orçamentário do exercício: Resultado das Previsões: • Receita Prevista > Despesa Fixada = Superávit; • Receita Prevista < Despesa Fixada = Déficit; • Receita Prevista = Despesa Fixada = Equilíbrio Orçamentário Resultado dos Exercícios: • Receita Arrecadada > Despesa Realizada = Superávit; • Receita Arrecadada < Despesa Realizada = Déficit; • Receita Arrecadada = Despesa Realizada = Equilíbrio • Orçamentário As diferenças para mais ou menos, isto é, a soma dos déficits e dos superávits, podem, ainda, desdobrar-se em: Fatores Positivos: • Excesso de arrecadação = Receita Prevista < Receita Arrecadada; • Economia orçamentária = Despesa Fixada > Despesa Realizada. Fatores Negativos: • Insuficiência de arrecadação = Receita Prevista > Receita Arrecadada; • Déficit das previsões = Receita Prevista < despesa Fixada (oriunda da abertura de créditos adicionais). Através do confronto dos fatores positivos e dos negativos, demonstrar-se-á o resultado da execução orçamentária. ANEXO 12 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO R ECEITA T ítul os Pr evisão R$ R EC EITAS COR RENTES Rec eita T ributária Receita de Contri b. Receita Patrim onial Rec eita Agr opecuária Re ceita Ind ustri al 7 Parte do artigRoeceita 101, da Federal n.º 4.320/64. d eLei S erviços Tr an sf. Corr entes Outras Rec. Corr entes R EC EITAS DE C APITAL S om a Déficits D ESP ESA Execução R$ Diferen ças R$ Títul os F ixação R$ Execução R$ Dif eren ças R$ Cré ditos Orçam entári os e S uplem entar es Créditos E sp ecia is Créd it os Extr aor dinári os 25 S om a Sup erávits 3 Balanço Financeiro Com relação ao Balanço Financeiro, o artigo 103, da Lei Federal nº 4.320/64, textualmente diz: “Artigo 103 - O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentária, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados, com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que transferem para o exercício seguinte”. De acordo com o modelo, podemos perceber através das colunas de Receita e Despesa, o Balanço Financeiro, Anexo nº 13, demonstra o movimento do exercício, bem como o resultado financeiro. Analisando-se as colunas da receita e da despesa, verifica-se a seguinte divisão: Receita: • receita orçamentária; • receita extra-orçamentária; • o saldo do exercício anterior. Despesa: • despesa orçamentária; • despesa extra-orçamentária; • o saldo transferido para o exercício seguinte. ANEXO 13 BALANÇO FINANCEIRO R E CE ITA R$ O R ÇA ME N TÁ RIA R ec eitas C orr entes R ec eita T ributária R ec eit a d e C ontribu iç õ es R ec eita Patrim onial R eceit a Agr opecuária R eceita Ind us tri al R eceita d e S erviços Tr ansf er ências C orr entes O utr as R ec eitas C orr entes R ec eita d e C apital E X TRA -O R ÇA ME N TÁ RIA R es tos a P agar (C ontrap. d a des p. a p agar) Ser v. d a D í v. a P agar (C ontrap.) D epós itos O utr as Op er ações : .. ... ............. ... . S A LDO DO E X ER CÍCIO A NT E RIO R D isponí vel: C aixa Banc os e C orr es p. Ex ator es Vinc ulad o em C /C Bancári os T O TA L R$ R$ D ESP ESA T ÍT ULO S O R ÇA ME N TÁ RIA L egis lati va J udiciária Adm inistraçã o e P lanej am ento. Agric ultura C om un icaç õ es D efes a N acion al e S eguran ç a. Púb lica D es env olv im ent o R eg ional E duc açã o e C ultura En er gia e R ec ur sos M inera is H ab itaçã o e U rban ism o Ind. C om. e S erviços R elaç ões E xterior es R$ R$ R$ S aú de e S aneam en to Tr abalho As s is tência a Prev idênc ia T r ans p or tes Extr a-Orç am entária R es tos a P agar (Pgto. no exe rcíc io) S erv. da Dív ida a Pagar (p agam ento) D epós itos Outras Oper aç õ es .. .... ......... ............. ... . S ALDO PA RA E XE RCÍ CIO SEG UI NTE D is p onív el C aixa Bancos e C or respond entes ........ ............. ... . Ex ator es Vinc ulad o em C /C Bancári as T O TA L Daí, o resultado orçamentário e o resultado extra-orçamentário constituirão o resultado financeiro. 4 Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial demonstrará os bens, direitos, obrigações e o saldo patrimonial da instituição pública. Na coluna do Ativo (bens e direitos), apresentam-se os seguintes valores do: 26 • • • • Ativo Financeiro; Ativo Permanente; Saldo Patrimonial (Passivo Descoberto, quando negativo); Ativo Compensado. Na coluna do Passivo (obrigações), evidenciam-se os seguintes valores do: • Passivo Financeiro; • Passivo Permanente; • Saldo Patrimonial (Ativo Real Líquido, quando positivo); • Passivo Compensado. O saldo patrimonial reflete a diferença entre o Ativo e o Passivo, podendo ser: • Ativo > Passivo = Ativo Real Líquido (saldo positivo); • Ativo = Passivo = Saldo Patrimonial Nulo; • Ativo < Passivo = Passivo Real Descoberto (saldo negativo). Veja o anexo: ANEXO 14 BALANÇO PATRIMONIAL ATIV O PASSIV O R$ R$ ATIVO FINANCEIRO Disponível Caixa B ancos e Correspondentes Exator es Vin cul ado em C/C Ba ncár ias ........................... Realizável ........................... ATIVO PERMANENTE Bens Imóveis B en s de Natureza In dustri al Cr éditos Valor es Diversos ........................... S oma do Ativo Re al SALDO PATRIMONIAL Passivo Real Descob er to S oma ATIVO COMPENSADO Va lor es em Pod er d e Terceir os ........................... Val or es Nomina is Emitidos ........................... Diversos ........................... ........................... TOTAL GERAL R$ TÍ TULOS R$ R$ R$ PASSIVO FIN ANCEIRO Restos a Pagar ........................... S erviço Dívidas a Pagar Depósitos Déb itos de Tes ourar ia PASSIVO PERMANENTE Dívid a Fund ada Interna Em Títulos Por Contratos Dívida Fundada E xtern a Em Títulos Por Contratos Diversos ........................... S oma d o Passivo Re al SALDO PATRIMONIAL Ativo Real Líquid o S oma PASSIVO COMPE NSADO Contrap. de Val. em Poder de Terc. ........................... Contrap. de val. d e Terc. Nom. Emitidos: Diversos: ........................... ........................... TOTAL GERAL 5 Demonstração das Variações Patrimoniais A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício8. As variações Ativas compreendem: • Resultantes da Execução Orçamentária - arrecadação da receita orçamentária e as mutações patrimoniais da despesa; • Independentes da Execução Orçamentária - fatos como: cancelamento de dívidas passivas, inscrição da dívida ativa, etc. (alterações positivas). As variações Passivas compreendem: • Resultantes da Execução Orçamentária - a realização da despesa orçamentária e as mutações patrimoniais da receita; • Independência da Execução Orçamentária - fatos como: restabelecimento de dívidas passivas, cancelamento da dívida ativa, etc. (alterações negativas). 8 Artigo 104, da Lei Federal n.º 4.320/64. 27 ANEXO 15 DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS V AR IAÇÕES ATI VAS Títulos R E SULTAN TES DA EXEC. O RÇA MEN TÁR IA Receita Orçamentár ia Receitas Corr entes Receitas Trib utár ia Receitas de Contribu içã o Rec eita Patrimoni al Receita Agr opecuár ia Receita In dustr ial Receita de S erviços Transferências Cor rentes O utr as Transfer ências Corr entes Receita de Cap ital M UTAÇ ÕES PATRIMON IAIS Aquisição de Bens Móveis Const. e Aq. d e B ens Imóveis Const. e A q. de Bens Nat. In dustr ial Aq. d e Títul os e Valor es Empréstimos Concedi dos Diversas Total IN DEPEND ENTES D A E XECUÇ ÃO O RÇA MEN TÁR IA Inscr içã o da Dívid as Ativa Inscrição de Outros Cr éditos Incorp . de Be ns (doaçõ es, legad os, etc) Cancela men to d e Dívid as Passivas Diversas Total das V ar. Ativas R ESULTAD O P AT RIMONIAL Déficit Verificado (se for o cas o) TOTAL GERAL R$ R$ R$ V AR IAÇÕES P ASSIVAS T Í TUL OS R ESULTA NTES DA E XEC. O RÇA MEN TÁRIA Despesa Orçamentária Despesas Cor rentes Despesas de C uste io Transferências Cor rentes Despesa de Capital In vestimentos In ver sõ es Finance ir as Transferências de Cap ital M UTAÇ ÕES PATRIMON IAIS Cobrança da Dívida Ativa Al ienação de Bens Móveis Ali enação de B ens Imóveis Alien açã o d e Bens de Natureza Ind ustri al Alien açã o Tít. e valor es E mpr éstimos Toma dos Recebimento de Cr éditos Diversas Total IN DEPEND ENTES D A E XEC. O RÇA MEN TÁR IA Cancelamento Dívida Ativa Encamp ação Dív. P assivas Diversas Total V ar . Passivas R ESULTAD O P AT RIMONIAL S uperávit V erificado (se for o cas o) R$ R$ R$ TOTAL GERAL O confronto entre Variações Ativas e as Variações podendo ser: • Variações Ativas > Variações Passivas • Variações Ativas = Variações Passivas • Variações Ativas < Variações Passivas Passivas constituirá o Resultado Patrimonial, SUPERÁVIT NULO DÉFICIT O saldo patrimonial receberá o resultado patrimonial, acrescendo-se ou diminuindo-se o confronto entre Variações Ativas e as Variações Passivas constituirá o Resultado Patrimonial, podendo ser: • Variações Ativas > Variações Passivas SUPERÁVIT • Variações Ativas = Variações Passivas NULO • Variações Ativas < Variações Passivas DÉFICIT O saldo patrimonial receberá o resultado patrimonial, acrescendo-se ou diminuindo-se, conforme o caso acima. 6 Procedimentos de Elaboração de Balanços 6.1 Conferência da Execução Orçamentária 6.1.1 Receita a) b) Apurar a receita realizada no exercício de acordo com as especificações do orçamento; Apurar e registrar os recursos a receber, se for o caso. 6.1.2 Despesa a) b) Apurar a despesa realizada (paga e a pagar) por programas de trabalho e natureza da despesa segundo as fontes de recursos, inclusive providenciar a anulação de empenhos cujas despesas não sejam mais necessárias; Registrar os resíduos na conta própria da Dívida Flutuante. 6.2 Ajuste das Contas Patrimoniais 28 a) Providenciar o cancelamento dos saldos residuais de contas do ativo e do passivo financeiros que julgar necessário cancelar; Proceder a conciliação dos saldos bancários e termos de verificação de caixa; Proceder o inventário dos bens e os termos de verificação dos estoques existentes no almoxarifado; Registrar a dívida ativa apurada no exercício, ajustando o saldo do exercício anterior. Registrar os créditos de outras origens apurados e não recebidos até a data do encerramento do exercício; Elaborar o balancete de verificação. b) c) d) e) f) 6.3 Elaborar os Demonstrativos da Execução Orçamentária I. Demonstrativo da Receita e Despesa Realizada segundo as categorias Econômicas (Anexo 1, Lei 4.320/64); II. Programa de Trabalho (Anexo 6, Lei 4.320/64); III. Programa de Trabalho de Governo - Demonstrativo de Funções, Programas e Subprogramas por Projetos e Atividades (Anexo 7, Lei 4.320/64); IV. Demonstrativo da Despesa por Funções, Programas e Subprogramas conforme o vínculo com os recursos (Anexo 8, Lei 4.320/64); V. Demonstrativo da Despesa por Órgãos e Funções (Anexo 9, Lei 4.320/64); VI. Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada (Anexo 10, Lei 4.320/64); VII. Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada (Anexo 11, Lei 4.320/64); 6.4 Elaborar o Balanço Orçamentário (Anexo 12, Lei 4.320/64) a) Receita; Previsão (Valores do Orçamento); Execução (Receita Realizada); Diferenças = (Execução – Previsão). b) Despesa; Fixação (Somatório dos Créditos Orçamentários e Suplementares, Especiais e Extraordinários, separadamente); Execução (Somatório da despesa realizada segundo a natureza dos créditos). Diferença = ( Execução – Fixação) c) Soma (Soma algébrica dos valores constantes da Previsão, Execução e Diferença para a RECEITA; Fixação, Execução e Diferença para a DESPESA); d) Déficit (=) Previsão da Receita (-) Fixação da Despesa (quando esta for maior), e/ou Execução da Receita (-) Execução da Despesa (quando esta for maior); Notas: 1 - Previsão > Execução (=) Diferença (-) 2 - Previsão < Execução (=) Diferença (+) e) Superávit (=) Execução da Receita (-) Execução da Despesa (quando esta for menor); Notas: 1 - Fixação > Execução (=) Diferença (-) 2 - Fixação < Execução (=) Diferença (+). Caracteriza realização da despesa sem autorização. f) Total; Da Receita (Somatório dos valores dos itens c + d); Da Despesa (Somatório dos valores dos itens c + e); Notas: 1 - Previsão da Receita (=) Fixação da Despesa. 2 - Execução da Receita (=) Execução da Despesa. 3 - Diferença da Receita (=) Diferença da Despesa, inclusive o mesmo sinal. 6.5 Elaborar a Demonstração das Variações Patrimoniais do Exercício (Anexo 15, Lei 4.320/64) 6.5.1 Variações Ativas 29 I - Resultante da Execução Orçamentária a) Receita Orçamentária; b) Mutações Patrimoniais; II - Independentes da Execução Orçamentária a) Superveniências Ativas; b) Insubsistências Passivas; 6.5.2 Variações Passivas I - Resultantes da Execução Orçamentária a) Despesa Orçamentária; b) Mutações Patrimoniais; II - Independentes da Execução Orçamentária a) Insubsistências Ativas; b) Superveniências Passivas; 6.5.3 Resultado Patrimonial = [ (5.1) – (5.2) ] I - Superávit Verificado = [ (5.1) > (5.2) ], figurando-se do lado direito do demonstrativo. II - Déficit Verificado = [ (5.1) < (5.2) ], figurando-se do lado direito entre parênteses, indicando valor negativo. 6.6 Elaborar o Balanço Patrimonial (com suas contas devidamente inventariadas). (Anexo 14, Lei 4.320/64) 6.6.1 Ativo Ativo Financeiro a) Disponível; b) Aplicações Financeiras; c) Vinculado em C/C Bancária; d) Realizável; Ativo Permanente a) Bens da Entidade; b) Créditos da Entidade; c) Valores da Entidade; Ativo Transitório a) Bens a Receber; Soma do Ativo Real = [ (6.1.1) + (6.1.2) + (6.1.3) ]; Saldo Patrimonial = [ (6.1.4) – (6.1.3) ], para [ (6.1.4) < (6.1.3) ]. Total do Ativo Patrimonial = [ (6.1.4) + (6.1.5) ]. Ativo Compensado Total Geral = [ (6.1.6) + (6.1.7) ]. 30 6.6.2. Passivo Passivo Financeiro a) Dívida Flutuante; b) Recebimentos a Classificar; Passivo Permanente a) Dívida Fundada; Soma do Passivo Real = [ (6.2.1) + (6.2.2) ]; Saldo Patrimonial = [ (6.1.4) – (6.2.3) ], para [ (6.1.4) > (6.2.3) ]. Total do Passivo Patrimonial = [ (6.2.3) + (6.2.4) ]. Passivo Compensado Total Geral = [ (6.2.5) + (6.2.6) ]. Notas: 1 - Saldo Financeiro = [ (6.1.1) – (6.2.1) ] a) Saldo Financeiro Ativo = [ (6.1.1) > (6.2.1) ] b) Saldo Financeiro Ativo = [ (6.1.1) < (6.2.1) ] 2 - Patrimônio Permanente = [ (6.1.2) – (6.2.2) ] c) Ativo Real Líquido = [ (6.1.2) > (6.2.2) ] d) Passivo Real Descoberto = [ (6.1.2) < (6.2.2) ] 3 - Patrimônio Transitório (=) [ (6.1.3) ] 4 - Quando o Ativo for maior que o Passivo [ (5.1) > (5.2) ], o Saldo Patrimonial será Positivo, figurando do lado direito do demonstrativo; se o Ativo for menor que o Passivo [ (5.1) < (5.2) ], o Saldo Patrimonial será Negativo, figurando do lado esquerdo. 6.7 Elaborar o Balanço Financeiro (Anexo 13, Lei 4.320/64) 6.7.1 Receita Orçamentária Adotar o mesmo detalhamento do Balanço Orçamentário com seus valores da coluna “Execução”. 6.7.2 Despesa Orçamentária Total da despesa realizada, segundo a Classificação Funcional Programática. O valor será o mesmo da soma da coluna Execução do Balanço Orçamentário. 6.7.3 Receita Extra-Orçamentária a) Para as Contas do Passivo Financeiro, o valor das inscrições do exercício corrente, apurado no final do mesmo; b) Para as Contas do Ativo Financeiro (Realizável), os valores efetivamente recebidos no exercício, relativos a exercícios anteriores, encontrados da seguinte forma: (1) Baixas do Exercício ( = ) Saldo do Exercício Anterior ( – ) Saldo Atual. (2) Recebimentos ( = ) Baixas ( – ) Insubsistências (cancelamentos) ( + ) Superveniências (encampações). 6.7.4 Despesa Extra-Orçamentária a) Para as Contas do Ativo Financeiro (Realizável), o valor das inscrições do exercício corrente, apurado no final do mesmo; 31 b) Para as Contas do Passivo Financeiro, os valores efetivamente pagos no exercício, relativos aos exercícios anteriores, encontrados da seguinte forma: (1) Baixas do Exercício ( = ) Saldo do Exercício Anterior ( – ) Saldo Atual. (2) Pagamentos ( = ) Baixas. 6.7.5 Saldos do Exercício Anterior Saldos do Balanço Patrimonial do Exercício Anterior: a) Disponível; b) Aplicações Financeiras; c) Vinculado em c/c Bancária. 6.7.6 Saldos Para o Exercício Seguinte Saldos do Balanço Patrimonial do Exercício: a) Disponível; b) Aplicações Financeiras; c) Vinculado em c/c Bancária. ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTROLLER C.G.C (MF): 00.613.688/0001-58 PRESTAÇÃO DE CONTAS GERAL - EXERCÍCIO DE 1999 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO LEI 4.320/64 - ANEX O 12 R E CEITA TÍTULOS REC. CORRENT ES Rec. T ributária.............. 32 DE SPE SA PREVISÃO EXECUÇÃO DIFERENÇAS TÍTULOS 41.000,00 3.897,88 - 37.102,12 CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS 10.000,00 0,00 - 10.000,00 E SUPLEMENT. PREVISÃO EXECUÇÃO DIFERENÇAS 2.042.000,00 1.120.592,26 921.407,74 ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTROLLER C.G.C (MF): 00.613.688/0001-58 PRESTAÇÃO DE CONTAS GERAL - EXERCÍCIO DE 1999 BALANÇO FINANCEIRO LEI 4.320/64 - ANEXO 13 RECEITA TÍTU LOS O RÇAMENTÁRIA RECEIT AS CORRENTES 33 DESP ES A VALOR VALOR 12.274.092,12 TÍTU LOS O RÇAMENTÁRIA DESPESAS POR FUNÇ ÃO VALOR VALOR 12.274.092,12 ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTROLLER C.G.C (MF): 00.613.688/0001-58 PRESTAÇÃO DE CONTAS GERAL - EXERCÍCIO DE 1999 BALANÇO PATRIMONIAL 34 LEI 4.320/64 - ANEXO 14 A TIV O TÍTULOS ATIVO FIN ANCEIRO PA SSIV O VALOR VALOR TÍTULOS PASSIVO FIN ANCEIRO VALOR VALOR ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTROLLER C.G.C (MF): 00.613.688/0001-58 PRESTAÇÃO DE CONTAS GERAL - EXERCÍCIO DE 1999 DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS LEI 4.320/64 - ANEXO 15 ATI VO TÍ TULOS RESULTADO DA EXEC. ORÇAMENTÁRIA RECEITA ORÇAMENTÁRIA 35 PASSIVO VALOR VALOR TÍ TULOS RESULTADO DA EXEC. ORÇAMENTÁRIA DESPESA ORÇAMENTÁRIA VALOR VALOR PARTE 5 Intercgerencial 36 Intercgerencial® Boletim - Ano I n° 1 Órgão: PREFEITURA MUNICIPAL INDICADORES % VALOR (R$ 1,00) RCL RCL RCL Rimp. Rimp. RFundef RFundef RCL RCL1999 RCL RCL 1,2 RCL RArrec. 54 51,3 48,60 25 11,8 60 40 12 Competência: Parâmetros RArrec. R$ RCL R$ RImp. R$ RFundef R$ RCL 1999 R$ ESPECIFICAÇÃO RESULTADOS % VALOR (R$ 1,00) OBS. Despesas com Pessoal – Limite Legal Despesas com Pessoal – Limite Prudencial Despesas com Pessoal – Limite de Alerta Despesas com Educação Despesas com Saúde Fundef – Magistério Fundef – Administrativo Despesas com Previdência Despesas com Serviços Terceiros Resultado Primário Resultado Nominal Dívida Pública Receita Tributária 37