dobra interior APRESENTAÇÃO A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) é um organismo laical da Conferência Episcopal Portuguesa, criado com a finalidade genérica de promover e defender a Justiça e a Paz, à luz do Evangelho e da doutrina social da Igreja. A Comissão atua sob a sua própria responsabilidade, não vinculando a Hierarquia com as suas atividades e tomadas de posição. A CNJP mergulha as suas raízes no pensamento do Concílio Vaticano II e na iniciativa de Paulo VI que, em 1967, cria na Santa Sé uma Comissão Pontifícia para a Justiça e a Paz (hoje, Conselho Pontifício) e encoraja os diferentes episcopados a promoverem a criação de comissões nacionais e diocesanas. verso capa COMISSÃO NACIONAL DE JUSTIÇA E PAZ TRIÉNIO 2012/2014 Presidente: Alfredo Bruto da Costa; Vice-Presidentes: Joaquim Azevedo, Maria do Rosário Carneiro; Secretário: José Filipe Pina; Tesoureira: Rosa Wemans; Vogais: Acácio Ferreira Catarino, Américo Mendes, António Manuel Soares, Joaquim Franco, José Dias da Silva, José Manuel Cordeiro, Maria Eduarda Ribeiro, Pedro Vaz Patto, Teresa Venda, Pe. Valentim Oliveira Gonçalves Assistente Eclesiástico: Pe. José Manuel Pereira de Almeida Fiel ao espírito do ensinamento social da Igreja, a CNJP procura prestar particular atenção aos grupos mais vulneráveis da sociedade. PORTUGAL O PAÍS QUE QUEREMOS SER 03 NOVEMBRO 2012 ENTRADA LIVRE Para efeitos logísticos agradecemos a inscrição para a Conferência no site da CNJP www.ecclesia.pt/cnjp Comissão Nacional de Justiça e Paz Comissão Nacional de Justiça e Paz Sede e Secretariado: ACTIVIDADE DA CNJP Comissão Nacional de Justiça e Paz FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN - AUDITÓRIO 2 PROGRAMA DE AÇÃO A atual Comissão privilegia na sua intervenção, entre outros, os seguintes domínios: o aprofundamento e a difusão da doutrina social da Igreja nas suas múltiplas vertentes; a defesa e promoção dos direitos humanos e da dignidade da vida humana; a problemática contemporânea do emprego do desemprego e dos direitos laborais; a ética empresarial e a responsabilidade social das empresas; a denúncia das grandes desigualdades sociais, no nosso País e no Mundo; o empenhamento na luta contra a pobreza e a exclusão social; a atenção para uma globalização mais justa e desenvolvimento sustentável dos povos; a Educação para o desenvolvimento, e, a sensibilização das gerações mais novas para o seu empenhamento na construção da justiça e da paz. capa Quinta do Cabeço, Porta D, 1885-076 Moscavide Horário: 2ª a 6ª das 14h00-17h00 Secretário: Fernando Santos José Pode ser acompanhada no site: www.ecclesia.pt/cnjp A Comissão Nacional de Justiça e Paz Agradece à Administração da Fundação Calouste Gulbenkian todo o apoio recebido para a Organização da Conferencia, Portugal: o País que queremos Ser. pag. 1 interior PORTUGAL O PAÍS QUE QUEREMOS SER pag. 2 interior PROGRAMA 09h30 · Receção aos participantes A Conferência sobre «Portugal: o país que queremos ser», procura promover uma reflexão sobre o País, no quadro do mundo globalizado. 10h00 · Sessão de Abertura D. António Vitalino, Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana · Representante da Fundação Calouste Estamos perante desafios importantes da nossa cultura e identidade; no atual tempo de crise urge repensar modelos de vida e de felicidade individuais e coletivos, e rever instituições, com vista a torná-las mais justas e mais humanas. Acolhendo o apelo do Papa e, ao mesmo tempo, fazendo próprias as preocupações dos povos — sobretudo daqueles que mais padecem o preço da situação contemporânea — o Pontifício Conselho «Justiça e Paz», compartilhou a sua reflexão: «Para uma reforma do sistema financeiro e monetário internacional na perspetiva de uma autoridade pública com competência universal». Estaremos perante uma utopia? Gulbenkian · Alfredo Bruto da Costa, Presidente da CNJP Teresa Venda, CNJP 10h30 · Para uma reforma do sistema financeiro e monetário internacional na perspetiva de uma autoridade pública de competência universal — Nota do Pontifício Conselho «JUSTIÇA E PAZ» Orador Francisco Seixas da Costa · Comentador Guilherme d’Oliveira Martins · Moderador Joaquim Franco 11h10 · Pausa para café 11h30 · Debate Na profética Carta encíclica Pacem in terris, de 1963, João XXIII previa que o mundo se ia encaminhando rumo a uma unificação cada vez maior. Portanto, reconhecia o facto de que, na comunidade humana, faltava uma correspondência entre a organização política, no plano mundial, e as exigências objetivas do bem comum universal. 12h30 · Intervalo para almoço Entre os aspetos mais relevantes a ter em devida conta, na construção de uma nova sociedade democrática, figuram, necessariamente, os relacionados com os papéis a desempenhar pela «sociedade civil» e pelo «Estado». São temas que a Conferência abordará na sequência da reflexão sobre questões globais. 14h50 · Debate 14h00 · A Sociedade Civil nas sociedades democráticas contemporâneas Orador António Ramalho Eanes · Comentador Laborinho Lúcio Moderador Alfredo Bruto da Costa, CNJP 15h30 · Pausa para café 15h50 · O Papel do Estado na realização do Bem Comum Orador José Gomes Canotilho · Comentadora Manuela Silva Moderador Miguel Caetano Os debates que sobre estas matérias vem tendo lugar entre nós são, na maior parte das vezes, demasiado parciais, limitando-se por vezes à abordagem de questões financeiras. Não se subestima a importância destas questões, mas não se pode esquecer que estão em causa, antes do mais, opções políticas sobre o sentido e o conteúdo do «bem comum» e de «democracia», como finalidades de uma sociedade mais justa, participativa e solidária. 16h40 · Debate 17h30 · Conclusões Maria do Rosário Carneiro, CNJP 17h45 · Encerramento D. José Policarpo, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa · Representante da Fundação Calouste Gulbenkian Alfredo Bruto da Costa, Presidente da CNJP · Maria do Rosário Carneiro, CNJP pag. 3 interior