O USO DE SILICATO NA AGRICULTURA
Dr. Herbert Vilela
Consultor Técnico da RIMA Industrial S.A.
^
Engenheiro Agronomo
e Doutor em Zootecnia
^
Professor visitante da Universidade Federal de Uberlandia
MODOS OU FORMAS DE ATUAÇÃO DOS SILICATOS
Atuação Direta na Produção.
Correção do Solo
De Acidez e Alumínio
De Macro e Micronutrientes
SILÍCIO
CÁLCIO E
MAGNÉSIO
FÓSFORO
OUTROS
NUTRIENTES
MODOS OU FORMAS DE ATUAÇÃO DOS SILICATOS
Atuação Direta na Produção.
Atuação Indireta na Produção.
Defensivo da Planta
Defensivo da Planta
Resistência causada pelo silício- efeito biótico
Sem
SILÍCIO
CORTE DO
LIMBO FOLIAR
Com
SILÍCIO
Defensivo da Planta
Resistência causada
pelo silício- efeito biótico
MANDÍBULAS DE
LAGARTA DO CARTUCHO
Com
SILÍCIO
Sem
SILÍCIO
Defensivo da Planta
Resistência causada pelo silício- efeitos abióticos (arquitetura foliar,
tombamento e perda de água)
Antes
Depois
BENEFÍCIOS DO SILÍCIO PARA A AGRICULTURA
• Aumenta a tolerância a elementos tóxicos
• Aumenta a resistência da parede celular
• Aumenta a resistência das plantas à incidência de doenças e pragas
• Regula a evapotranspiração (maior economia de água)
• Aumenta a rigidez estrutural dos tecidos reduzindo o acamamento
• Melhora a arquitetura da planta
• Aumenta a taxa fotossintética
• Aumenta a produtividade
BENEFÍCIOS DO SILÍCIO PARA O MEIO AMBIENTE
• Diminui o emprego de fungicidas
• Diminui o uso de inseticidas
• Mantêm os inimigos naturais contra as pragas
• Melhora o aproveitamento da água
• Preserva a camada de ozônio, pois não emite CO2 para atmosfera
CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS SILICATOS
Material
Origem
%CaO
%MgO
%SiO2 total
%SiO2 sol.
%PN
Wollastonita
Vanzil
42,4
0,2
51,9
30,1
76,4
Alto-forno
Mannesman
30,1
7,5
38,4
6,7
72,6
Forno LD
Mannesman
40,9
7,3
12,3
33,1
91,3
Escória de P
Rhodia
43,5
0,7
46,1
39,0
79,6
MB-4
MIBASA
2,2
19,1
48,0
1,8
51,5
Alto-forno
CSN
42,5
5,2
33,4
5,1
89,1
Forno LD
CSN
28,2
7,6
10,9
4,5
69,3
Forno LD
Belgo
39,5
9,6
17,4
27,1
94,4
Forno elétrico
Siderme
25,7
12,6
15,8
40,7
77,2
Escória de aço inox
Recmix
41,0
11,0
23,2
43,4
100,7
Forno LD
Açominas
27,6
2,9
11,2
21,0
56,5
Sub-produto Magnésio
Rima - SILMAG
55,0
12,0
24,0
53,0
103,0
COMPARAÇÃO ENTRE FONTES DE SILÍCIO
SiO2
MATERIAL
ORIGEM
TOTAL
CaO
MgO
------------g kg-1 -------------
PN*
Calculado
PN*
Determinado
-------------- %CaCO3
----------------
Escória de alto-forno
Silifértil
383,7
301,4
75,2
72,6
70,0
Escória de LD
Silifértil
122,8
409,4
72,7
91,3
90,5
Escória de P (elemento)
Rodhia
461,1
435,0
6,8
79,6
63,0
Escória de Alto –Forno
CSN
333,8
425,3
52,3
89,1
87,5
Escória de LD
CSN
109,1
281,9
76,1
69,3
96,0
Escória de LD
Belgo
173,8
395,2
95,5
94,4
102,5
Escória de Aço Inox
Recmix
232,2
367,0
94,3
89,1
87,5
Subproduto Mg
RIMA
230,2
543,8
121,9
102,94
112,25
Wollastonita
Vanzil
502,7
424,3
2,9
76,4
73,5
*Poder de neutralização da acidez do solo em equivalente CaCO3
SILICATOS NO MERCADO BRASILEIRO
Entre as fontes de silício apresentadas na Tabela I,
àquelas que se encontram disponíveis no mercado
brasileiro são SILMAG, SILIFERTIL, AGROSILICIO
(RECMIX) e outras com menor expressão no mercado.
Trabalho conduzido na UFLA (Laboratório de Química da
UFLA e Laboratório de Física do Solo). mostra que o
SILMAG foi superior aos demais em relação CaO, MgO,
PN, PRNT e SiO2 e consequentemente melhor corretivo da
acidez do solo e melhor fonte de Si para a planta.
BENEFÍCIOS DO SILMAG
• Menor consumo de corretivo devido melhor
PRNT = 115%
• Maior teor de:
CaO = 55%
MgO = 12%
• Melhor relação custo-benefício
SiO2 (Sol.) = 53%
LITERATURA RECOMENDADA
●Agarie, S.; Hanaoka, N.; Ueno, O.; Miyazaki, A.; Kubota, F.; Agata, W.; Kaufman, P. B.
Effects of silicon on tolerance to water deficit and heat stress in rice plants (Oryza
sativa L.), monitored by electrolyte leakage. Plant Production Science, Tokyo, v.1, n.1, p.96103, 1998.
●Deren, C. W.; Datnoff, L. E.; Snyder, G. H.; Martin, F. G. Silicon concentration, disease
response, and yield components of rice genotypes grown on flooded organic
histosols. Crop Science, Madison, v.34, n.2, p.733-737, 1994.
●Epstein, E. The anomaly of silicon in plant biology. Proceedings of the National
Academy of Sciences, Washington, v.91, n.1, p.11-17, 1994.
●KONDORFER, G. H., PEREIRA, H. S., CAMARGO, M.S. 2004. Silicatos de cálcio e
magnésio na agricultura. Boletim Técnico N° 01- 3ª Edição. Instituto de Ciências
Agrárias. UFU.28p.
●Marschner, H. Mineral nutrition of higher plants. 2.ed. San Diego: Academic Press,
1995
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