Intervenção Endovascular das Artérias carótidas com implante de Stent (CAS) Alternativa aceitável no tratamento da doença obstrutiva de artéria carótida em pacientes de alto risco. Recentemente, dados clínicos mostraram que esses procedimentos realizados sob proteção cerebral distal (EPD) tem apresentado resultado semelhante a endarterectomia de carótida. O procedimento de CAS é um procedimento complexo e o seu sucesso requer conhecimento completo da anatomia arterial, da história clinica, da seleção do paciente, do equipamento utilizado e nos passos do procedimento. Estudaremos aqui: - Fisiopatologia básica do AVC - Ataque isquêmico transitório (TIA) - Hemorragia intracerebral - Identificação através de sintomas e exames de imagem não invasivo do quadro principal. A isquemia é responsável em aproximadamente 80% dos quadros de AVC causado freqüentemente por tromboembolismo, aterotrombose, hipoperfusão, ou combinações desses três processos. Terapia aguda pode incluir trombolisis ou intervenção mecânica. Prevenção secundária depende da causa do quadro. Aproximadamente a metade dos pacientes com isquemia apresenta doença de artéria carótida, e aproximadamente um terço (10% de todas as vítimas de AVC) não têm nenhum sintoma de advertência, como ataques isquêmico transitório (TIA). Quando a doença aterosclerótica da artéria carótida é a causa subjacente, AVC freqüentemente acontece quando na placa de aterosclerose, trombo se associa causando oclusão trombotica e hipoperfusão. Imagem de AVC Sintomas de AVC freqüentemente revela a localização do processo. Um Acidente vascular cerebral pode acontecer em: - hemisfério esquerdo - hemisfério direito - gânglio basal - diencéfalo - tálamo de cérebro - cerebelo Os sintomas sugestivos de hemorragia intracerebral incluem: - Enxaqueca - pescoço enrijecido - dor de pescoço - intolerância a luz - náusea, vomito, -diminuição do nível de consciência Hemorragia Intracerebral é normalmente confirmada com uma CT ou MRI Hemorragia intracerebral Ataques Isquêmicos Transitórios (TIAs) são caracterizados por isquemia focal,reversíveis, com duração de segundos até 30 minutos. Dos pacientes que apresentam TIA - 5% sofrerá um AVC nos próximos 30 dias - 10 a 25% sofrerá um evento reincidente no próximo ano Os eventos reincidentes são sensivelmente reduzidos com terapia formal como medicamentos, endarterectomia ou stents. Sintomas neurológicos passageiros incluem: - motores, - sensoriais, - visuais ou - comunicativos. Anatomia do Arco Aortico: O arco de aortico é dividido em três seções: - Ascendente - Transversal - Descendente Três grandes vasos se originam do arco aortico: - Ateria Inominada (Tronco braquiocefálico) - Artéria Carótida Comum Esquerda (LCCA) - Artéria Subclávia Esquerda (LSCA) - Artéria Carótida Comum Esquerda (LCCA) origina-se diretamente do Arco Aortico. - Artéria Carótida Comum Direita (RCCA) tem origem na Artéria Inominada. - Da Artéria Inominada emerge a Artéria Subclávia Direita e a Artéria Carótida Comum Direita (RCCA) - Da Arteria subclavia direita emerge a Arteria Vertebral Direita. - As Artérias Carótidas Comuns Direita e Esquerdas apresentam aproximadamente 7 a 10 mm de diâmetro. São as principais Artérias que provêem a circulação cerebral. - As Carótidas Comuns normalmente se - bifurcam na área de C4 originando: 1- Artéria Carótida Externa (ECA) - irriga a cabeça e estruturas de pescoço 2- Artéria Carótida Interna (ICA) - cada uma responsável por 40% do fluxo de sangue cerebral -Angiografia demonstra visão clara da anatomia Carotídea: - Artéria Carótida Comum, - Bifurcação, - Carótidas Internas e Externas. Artéria Carótida Externa (ECA) tem como ramos principais: - Tiróide superior - lingual - facial - maxilar - temporal superficial - occipital Embolizacao de Artéria Carótida Externa pode resultar em dor facial, porém, são bem toleradas, devido à presença de rede de colaterais. -A porção extracranial da Artéria Carótida Interna (ICA) normalmente e reta ate o canal petroso e normalmente é a localização mais comum de lesões aterosclerótica. Possuem dois segmentos anatômicos: - bulbo carotídeo - Segmento ascendente (C1) O segmento ascendendo da ICA (extra cranial) passa pelo canal carotídeo cercado por: - Veia Jugular Interna - Nervo vagus(CNX), - Glossofaríngeo e hipoglossal (CN IX & XII). Cruzam a ICA alguns centímetros acima do bulbo: - Nervos simpáticos - Linfáticos O segmento extra cranial da ICA não apresentam ramos e suas anomalias são raras. O segmento intracranial da ICA inicia quando penetra no osso petroso e termina se bifurcando em: - Artéria Cerebral Media - Artéria Cerebral Anterior. A porção intracranial da ICA divide-se segmentos (proximal e distal): 1 = Segmento Petroso (extradural): - Artéria carotidotimpanica - Artéria de vidian (inconstante) 2 = Segmento Cavernoso (extradural): - Tronco posterior (artéria meningohipofisario) - Tronco infero-lateral 3 = Segmento Clinoideo (interdural) - não apresenta ramos. 4 = Segmento Oftálmico (intradural): - Artéria oftálmica - Artéria hipofisaria superior 5 = Segmento Comunicante (intradural): - Artéria comunicante posterior - Artéria coroidal anterior -Artéria Cerebral Media (MCA) é a maior, Origina-se na Artéria Carótida Interna. Divide-se em quatro segmentos: M1 - segmento horizontal, com origem na bifurcação da carótida interna, correndo superior a insula. M2 - segmento insular - contorno insular em sulcus circulares da insula (hairpin) M3 - segmento opercular – sulcus circulares da insula com convexidade lateral M4 - segmento cortical - artéria é visível em convexidade lateral. O Cicle de Willis é uma estrutura anatômica que conecta os dois sistemas Carotídeos Internos entre si e com a Circulação Vertebrobasilar. Classificação de Arco Aortico: - mede-se o diâmetro da artéria carótida comum. - Traça-se uma tangente horizontal no topo do arco. - Traça-se uma segunda linha horinzotal, tangenciando a origem da art. innominada. -Determina-se quantos diâmetros de artéria carótida comum existe entre as duas tangentes. Esse numero de diâmetro determina a classificação do Arco tipo I, II e III. Arco Tipo I - o tamanho entre as duas tangentes de referencia é menor do que o diâmetro da Artéria Carótida Comum. Arco Tipo II - o tamanho entre as duas tangentes de referencia é igual a dois diâmetros da Carótida Comum. Arco Tipo III - o tamanho entre as duas tangentes de referência e igual a três ou mais diâmetros da Artéria Carótida Comum. Classificacao do Arco Aortico Variacao anatomica arco aortico: Variações anatômicas de Arco Aortico podem dificultar a Intervenção Endovascular Carotídea. As mais comuns destas variações são: -Artéria Inominada e LCCA compartilham uma origem comum (25% dos casos) - Origem Bovina da LCCA (origem no Tronco Inominado = 7% de casos) - Artéria Vertebral Esquerda tem origem no arco entre o LCCA e o LSCA (5%) - Arco à esquerda com RSCA aberrante (0.4 a 2% dos casos) Mais raramente podemos encontrar: - Arco Aortico direito - Duplo Arco Aortico Tipos de arco: -Arco simples, em geral, esse tipo de Arco permiti acesso fácil à artéria carótida.(tipo I) Exceções para isto incluem origem bovina da carótida e outras variações anômalas congênitas. - Arco difícil geralmente Arcos tipo II ou III. Esses Arcos apresentam maior probabilidade de comprometimento da doença com lesões longas, maior que 15 mm de extensão. Doença Aterosclerotica da Artéria Carótida é causada por placas ateroscleróticas depositadas nas paredes arteriais levando: - Estenoses - Ulcerações e - Oclusões As conseqüências destas alterações são os fenômenos embólicos e conseqüentemente redução do fluxo de sangue podendo causar isquemia transitória ou AVC. O rompimento da placa expõe o conteúdo lipídico aos elementos do sangue ativando as plaquetas e a cascata de coagulação. Placa homogenia Ultra-sonografia dúplex revela três tipos de composição de lesão: - placa homogênea - placa heterogênea - Placas Heterogêneas com calcificação Placa Homogênea Placa heterogenia Na placa homogênea o sangue flui a uma velocidade relativamente uniforme. Na porção distal o fluxo é mais turbulento. Placa Heterogênea Na placa heterogênea o fluxo de sangue e mais lento na região proximal do que na região distal. Placa heterogenia com calcificacao ANGIOGRAFIA Esta mostra a característica, a significância das lesões e a complexidade da Intervenção Endovascular Carotídea. 1- Estenose Severa (lesão maior que 80%) - o risco de rompimento de placa convertendo estenose severa em oclusão total encontra-se aumentado. 2- Ulcerações = dificulta a passagem do guia metálico 3- Calcificação = dificulta a angioplastia 4- Trombos na bifurcação = advertência para maior cuidado no procedimento.. O comprimento da lesão, sua importância e sua localização definem a complexidade do procedimento: 1- Lesões mais longas são mais propensas a embolizacao 2- Lesão distal em Carótidas Comuns são mais difíceis para posicionamento ideal do dispositivo de proteção embolico. 3 - A localização mais comum de estenose e a bifurcação e ostium da artéria de carótida interna. Há três opções para tratar a doença obstrutiva de artéria carótida: - Médico - Cirúrgico - Endovascular Até recentemente, o padrão ouro de tratamento era correção cirúrgica aberta (endarterectomia) para pacientes com estenose significante. Fatores de risco, condições anatômicas e co-mórbidades, colocam este procedimento em alto risco ou até mesmo contra-indicando a realização deste. Para este grupo de risco mais alto a opção de tratamento endovascular como o implante de stent carotídeo veio somar mais uma arma no arsenal terapêutico. Médico: -Anti-plaquetario (Aspirina, Ticlopidina, Clopidogrel etc.) -Redução de fatores de risco para doença cardiovascular. -Controle da pressão sanguínea – medida de prevenção mais importante. -Eliminar tabagismo. -Controle de diabetes. -Redução da hiperlipidemia. Cirúrgico: O tratamento cirúrgico da carótida. (endarterectomia - CEA) -Artéria e aberta na área da estenose expondo a placa, removendo-a. -Após esta remoção a artéria e suturada, frequentemente com um remendo de veia ou material protético. Endovascular: A Intervenção Endovascular da Carótida com implante de Stent (CAS) foi desenvolvido para prover um tratamento eficaz e menos agressivo do que Endoarterectomia (CEA). A primeira Angioplastia transluminal percutanea da carótida (PTA) e implante de stent aconteceu em 1989. É usado atualmente associado a um dispositivo de proteção cerebral contra embolia, capturando debris, êmbolos, trombos etc. reduzindo significativamente a ocorrência de AVC e outros eventos adversos. CAS - Angioplastia carotídea com implante de stent O procedimento de CAS é um procedimento não cirúrgico, percutaneo, paliativo para doença aterosclerotica obstrutiva. Tem a finalidade de aliviar o paciente dos sintomas da doença obstrutiva carotídea. E uma alternativa a terapia medicamentosa e/ou revascularizacao cirúrgico, principalmente para os pacientes que apresentam alto risco para a endarterectomia. Os benefícios potenciais incluem: - redução potencial de morbidez e mortalidade em pacientes com outras doenças associadas (como doença da artéria coronária) - baixo índice de complicações. - ausência de comprometimento do nervo craniano - diminuição do tempo de permanência hospitalar. - índice de reestenose muito baixo. - procedimento pode ser aplicado em lesões de restenoses. - requer anestesia local e sedação. - ausência de uma incisão cirúrgica cervical (dor e cosmética) SAPPHIRA Sapphire é o primeiro ensaio randomizado de acompanhamento dos pacientes que receberam stent na artéria carótida com proteção embolica. Todos os pacientes foram considerados de alto risco para endarterectomia de carótida. Foram escolhidos por uma equipe de especialista multidisciplinar que envolveu cirurgião vascular, intervencionista e neurologista. Os resultados deste trial indicam que o procedimento de CAS é tão eficaz quanto a endarterectomia de carótida em pacientes de risco alto, em termos de taxas de evento adversos. O uso de stents com proteção embolica o resultado foi mais favorável do que a endarterectomia com relação a: - Infarto do Miocárdio. - AVC ipsolateral. - comprometimento de nervo cranial (CEA = 4.9%, Stent = 0% P = 0,004) Há uma diferença significativa após um ano entre endarterectomia e implante de stent em carótida com proteção distal (19.9% vs 11,9%) com relação a eventos tardios. Deve-se ficar atento nos seguintes detalhes: - medicamentos - hidratação -condições clinicas preexistente (Estenose aortica, Função ventricular Esquerda baixa, Insuficiência cardíaca congestiva, etc.) - Pressão sanguínea - Suspender a medicação beta bloqueadora no dia do procedimento. - Suspender a terapia diurética - medicamentos anti-hipertensive podem ser usados no dia do procedimento. - deva-se fazer os procedimentos pela manha. Pacientes com quadro de Insuficiência Coronariana e Estenose Aortica severa considerar a realização de um cateterismo cardíaco pré. Nestes pacientes a prescrição de liquido rápido e volume dependente pode ser fatal. Sugestão pressorica ideal durante o implante de stent carotídeo: PCW/PADP = 15 – 20mmHg. PA ideal = 139 - 165 sistólico. - Abaixo de 130, dê fluido. - Acima de 170, considere a administração de nitro-endovenoso, entretanto isto pode ser um problema após o procedimento. - Acima de 190, cancele e controle PA pois o risco de síndrome de hiperperfusao pos procedimento e alto. -Saturação de oxigênio deve ser monitorada e ajustada se necessário. -Bradicardia e hipotensão podem acontecer durante a expansão do stent. -O paciente com oclusão contralateral pode ter um ataque apopléctico ou desmaiar devido ausência total do fluxo sanguínea cerebral. -A freqüência de instabilidade hemodinâmica é menor se o balão não comprimir o seio carotídeo. -Atropina deve estar sempre disponível para administração intravenosa. -Vaso constictor periférico (Fenylephrina, dopamina, norepinefrina) deve estar sempre disponível para administração intravenosa. -Infusão rápida de grande volumes de solução salina deve ser o tratamento principal desde que a vasodilatacao tenda a ser mais duradora que a bradicardia. -A administração de atropina pré implante de stent é aconselhável. - oriente o paciente sobre a necessidade de tossir. - bradicardia/assistolia severo normalmente só dura alguns segundos -bradicardia profunda pode durar alguns segundos. -hipotensão pode persistir por períodos mais longos. -expansão de volume é o tratamento prioritário na hipotensão persistente. -atropina - deve se consider 1.0 mg se bradicardia e hipotensão. - marca-passo raramente e preciso, mas dever estar disponível para pacientes com estenose aortica crítica ou função de Ventrículo Esquerdo pobre. Se atropina e/ou vasopressor for necessário, considerar pseudo-efedrina 60mg durante 6 - 8hrs. Alguns pacientes (1-2%) necessitam por 2 – 3 dias. Seleção paciente: A seleção do paciente e um fator importante para o sucesso na CAS. É importante saber identificar pacientes tecnicamente favorável e de baixo risco para a realização do implante de stent em carótida nos seus primeiros 50 casos. Angiografia: Angiografia diagnóstica e importante na estratificação de risco por permitir ao médico avaliar a severidade, a característica, a localização da lesão e o fluxo no local da lesão. No procedimento de CAS, a navegação com segurança dos dispositivos através da lesão geralmente é o momento de maior cuidado. Lesões muito apertadas, sem fluxo, espiculadas, ou muito calcificadas deveriam ser evitadas, especialmente no inicio da curva de aprendizagem. Os casos de processos avançados só deveriam ser tentado quando o intervencionista já tenha adquirido experiência significativa com o procedimento. Estes casos incluem os pacientes com anatomia desfavorável do arco aortico/art.carótida comum/artéria carótida interna, como tipo III, aorta alongada, e arco bovino. Critério de inclusão: O paciente ideal é selecionado após: - historia medica, - exame físico, - evolução neurológica e - boa analise de imagens. São indicados para CAS os pacientes de alto risco para CEA e apresentam os seguintes critérios: - sintomático com estenose > 50%. - assintomático com estenose =/ > 80% - Lesão alvo encontra-se na artéria carótida comum ou interna Pacientes de alto risco cirúrgico = uma ou mais das condições clínicas abaixo: - Falência cardíaca congestiva (classe III - IV), - deficiência ventricular esquerda severa, - necessidade de cirurgia aberta do coração dentro de seis semanas, - recente síndrome coronária aguda, - paciente necessita de cirurgia cardíaca e carotídea simultânea e - DPOC severo Fatores anatômicos que aumentam risco cirúrgico: - oclusão contralateral da carótida, - paralisia do nervo laríngeo contralateral, - radioterapia, - CEA -prévia com estenose reincidente, - Lesões de ICA cervicais -altas ou lesões de CCA. Dever ser excluído paciente que exibe seguintes condições: - lesões intracranianas (abscesso, tumor, ou infecção) - evidência de trombos intraluminal - diâmetro de segmento de referência menor que 4mm ou maior que 7mm - arco aortico com anatomia desfavorável - tortuosidade excessiva de carótida interna. - aneurisma Intracranial (>9mm) - Malformação arterio-venoso - história de hemorragia ou coagulopatia. - qualquer condição que impeça a hemostasia local adequada. Avaliação basal do paciente encaminhado para CAS Quando avalia-se um paciente para possível intervenção de CAS recomenda-se o seguinte: - completa história médica e exame físico - exame neurológico minucioso - testes laboratoriais de rotina (coagulação, eletrólitos, função renal, glicose, hemograma) - eletrocardiograma - avaliação das carótidas por ultra-som - avaliação de quadro isquêmico cerebral prévio. - revisão de medicamentos em uso - medicação antiplaquetaria em uso. Muitos pacientes são encaminhados para tratamento doença da carótida devido a sintomas neurológicos motivado por outras causas, em particular para: - doença de circulação -posterior - arritmias cardíacas - eventos cardioembolicos - ataques apopléctico Os pacientes Sintomáticos podem apresentar TIA no território do vaso estenótico - stroke em um ano (13%) - stroke em cinco anos (40%) Pacientes assintomáticos com doença carotídea, que não apresentou TIA ou AVC calcula-se que aproximadamente 80% deles apresentarão TIA ou AVC em um ano. Pacientes que já foram acometidos de AVC deve ser avaliado o seu comprotimento e a evolução futura através de: - exame neurológico detalhado - avaliação do NIH - Outros Barthel index (Atividades diária) Glasgow (nível de consciência) ESCALA DE STROKE - NIH 1ª - níveis de consciência (NC) 0 – desperto, 1 – sonolento 2 – torporoso 3 – coma 1b – perguntas (NC) 0 – responde ambas 1 – responde uma 2 – nenhuma 1c – comandos (NC) 0 – obedece a ambos 1 – obedece a um 2 – ambos incorretos 2 – olhar conjugado 0 – normal 1 – paresia parcial 2 – desvio forcado ou paresia total 3 – campo visual 0 – normal 1 – hemianopsia parcial 2 – hemianopsia completa 3 – cego 4 – paresia facial 0 – normal 1 – paresia menor 2 – paresia parcial 3 – paresia completa 5ª – forca membro superior esquerdo 5b – forca membro superior direito 6ª – forca membro inferior esquerdo 6b – forca membro inferior direito 0 – normal 1 – queda sem tocar leito <10s mmss e < 5s mmii 2 – queda ao leito < 10s mmss e < 5s mmii 3 – nenhum esforço contra a gravidade 4 – sem movimentação X -> instável (ex.amputacao) 10 – disartria 0 – normal 1 – disartria leve a moderada 2 – ininteligível ou pior X -> instável(ex.entubacao) 11 – negligencia / inatencao 0 – normal 1 – negligencia / extinção unimodal 2 – negligencia / extinção multimodal 7 – Ataxia apendicular 0 – ausente 1 – presente em um membro 2 – presente em dois ou mais membros 8 – sensibilidade 0 – normal 1 – perda parcial 2 – perda intensa 9 – linguagem 0 – normal 1 – afasia leve-moderada, algum déficit, mas capaz de comunicar-se 2 – afasia grave, comunicação - menor que 4 = stroke moderado fragmentada, incapaz de - maior que 20 = prognostico expressar-se pobre apesar de tratamento 3 – afasia global, mutismo, ou - maior que 20 = risco alto ausência de compreensão para hemorragia intracranial depois de t-PA Ultrassonografia dúplex de carótida é um método preciso valido para avaliar a severidade de estenose no ICA e deveria ser parte do estudo par decisão e elaboração clínica para o procedimento de CAS. O grau de determinação de estenose está baseado no cume da velocidade sistólico (PSV) e Fim velocidade diastolica (EDV), e comparação da relação de velocidade sistólica entre a artéria carótida interna e comum. O ICA é considerado normal quando o PSV é menor que 125cm/séc., quanto maior a velocidade maior a severidade da estenose. Doppler colorido No estudo color-doppler mostra fluxo normal da carótida em vermelho. A veia jugular mostra área azul. . -Perfis de velocidade que sugerem severidade de estenoses: - >50%: PSV>125cm/sec EDV <135cm/sec - >80%: PSV> 220 cm/seg EDV> 135cm/seg - Cume de velocidade sistólica ICA/ICCA rádio >4.0 indica estenose > 70% Escala de cinza Quando não há nenhum lúmen detectável patente em imagem na escala de cinza e nenhum sinal de fluxo, no Doppler, a obstrução e total. Escala de cinza esta imagem de Doppler na escala cinza de uma artéria carótida normal mostra a bifurcação carótida. Angiografia Angiografia é a melhor técnica para definir lesões no segmento extracranial da artéria carótida. Angiografia geralmente é recomendado para os pacientes assintomáticos quando técnicas não-invasivas indicam 70% de oclusão na artéria carótida. Em algumas circunstancias a oclusão completa através de exames nãoinvasivo, necessita de confirmacao ou exclusão através de angiografia carotídea. Os pacientes indicados para CAS devem ser submetidos a Angiografia para confirmar o grau de estenose e excluir a presença de dissecção, vasculitis, aneurisma ou embolia. Esta também provê uma imagem de base para comparação depois do procedimento. Indicação para Angiografia: - paciente sintomático com obstrução >40% - paciente assintomático com obstrução > 80% - dúplex >60% com oclusão contralateral da carótida - dúplex >60% com CABG planejado. - MRA/CTA -anormal que sugestiona estenose severo - paciente considerado para stent carótida ou CEA A taxa global de complicações de Angiografia de carótida é menor que 1%. MRA modalidade útil para avaliar artérias carótida extracranial e intracranial. Informações obtidas pela MRA inclui presença de estenose, aterosclerose, aneurismas, malformações arteriovenosas (AVM), causa nãoaterosclerotica de doença arterial (displasia de fibromuscular, vasculitis) vantagens: - completa avaliação do arco aortico e dos vasos intracranial -nao-invasivo desvantagem: -10% dos pacientes não podem ser submetidos a MRA devido a claustrofobia, obesidade, presença de um implante de metal (marca passo e desfibrilador) - artefato de outro objeto de metal (stents) MRA usa gadolínio como um agente de contraste. MRA pode superestimar o grau de estenose, e então deve ser interpretado por médicos com perícias. Tomografia computadorizada: desvantagens - Dose de radiação mais alta Angiografia - processamento a posterior. - risco de exposição de contraste. vantagens - aquisição de imagem nao-invasivo - reconstrução da imagem em volume 3D estabelecendo a anatomia vascular e tortuosidade dos vasos - exame rápido CT sofreu mudanças revolucionárias com o desenvolvimento de scaners de multi-detector - melhorias na resolução das imagens adquiridas a reconstrução 3D foi possível com mais acuracia. Exames complementares requisitados frequentemente: - laboratório de analise - químicas, - perfil de coagulação -ECG basal Medicamentos indicados para esses pacientes: - Antiplaquetario é essencial, Isto inclui Aspirina 325mg e Clopridogrel 75mg - Deve-se preparar o paciente com essa medicação por 4 dias pré. - Se este preparo não for possível pode ser usado dose de ataque: 300mg clopridogrel pelo menos 8-12 hrs pré procedimento ou 600mg 4-6 hrs pré procedimento. -Ticlopidina deve-se usada por um tempo maior (requer 7-10 dias) para alcançar terapia anti-plaquetaria satisfatória. - Warfarin deve ser suspenso por 3 dias pré procedimento (INR <.1.4) - Suspender medicação diabético no dia do procedimento. ATENCAO: -E importante saber a cormobidades do paciente (Insuf.Cardíaca, Fração de ejeção menor que 30%). -Sedação durante o procedimento deve ser minimizado para permitir controle contínuo do estado neurológico. -Deve-se monitorizar em tempo real a hemodinâmica e a eletrocardiografia durante o procedimento. -Analise neurológica deve ser executado por um neurologista clinico durante o procedimento. Medicamentos que devem estar disponíveis para uso se necessário durante o procedimento: Pressores: - neosinefrina - levophede Vasodilatadores: - NTG -Nipride Anticolinergicos Antitromboticos/tromboliticos: - heparina - Inibidores IIb/IIIa - rTPA, urokinase, Material básico para a realização do CAS: - cateteres angiográficos diagnóstico -vitek, -simmons 1 e 2 , -headhunter -davis -berenstein, -HN2 e -outros guias metálicas hidrofílicas (0,035) -0,035 hidrofílico de troca -0,038 hidrofílico de troca, -0,035 amplatz SS (1cm vs 4cm mole) -0,014 spartacore, -0,018 roadrunner - cateter guia ou introdutor longo. - dispositivo de proteção cerebral enbolica. - cateter balão de tamanhos variados. - stent carótida auto-expansivo. -dispositivo de fechamento Femoral (opcional). - Indeflator. Passos fundamentais usados na execução CAS: - acesso femoral - angiografia do arco aortico -cateterizacao seletiva de CCA - colocação do guia -arame na ECA - colocação de dispositivo de proteção embolica - pré-dilatacao de lesão se necessário - liberação do stent - remoção EPD - angiografia final A estratégia para acesso na artéria carótida comum deve sempre levar em conta a presença de uma guia hidrofílica e cateter determinado por. - a anatomia de arco - a anatomia carótida comum - a anatomia da lesão - a anatomia distal da carótida interna - a patencia distal de artéria carótida externa - Punção da artéria femoral comum minimiza a probabilidade de complicações no local de acesso. - O local de punção ideal normalmente é localizado a meio-nível da cabeça femoral (2). - Hematoma e pseudo-aneurismas são mais comuns com acesso das artérias femorais superficiais ou profundas (4,5,6). - Sangramento retro-peritoneal podem acontecer com acesso sobre o ligamento inguinal (1) arco normal sem alongamento, simples quase qualquer cateter pode ser utilizado como JR4, headhunter, berenstein, cateteres coronários, IMA, AR1 A Aortografia do arco deve ser executado da seguinte maneira: - 30-40 graus (LAO) - campo de visão deve incluir origem dos grandes vasos e deve estender para incluir a bifurcação carótida - cabeça do paciente deve ser colocada para frente com queixo para cima. - visões oblíquas e laterais da carótida contralateral (cicle de willis, colaterais, etc.) - cateter 5 ou 6 F com curva apropriada - Angiografia intracranial também e importante Estratégia para arco alongado Cateteres de curva contrário ( simmons) Pode requerer guia de troca colocação seletiva de cateteres simmons 1 ou 2 no arco, guiado por corda guia hidrofílica 0,035, usando subclávia esquerda, avançando de forma cuidadosa, sem forçar a parede do vaso, com suave inclinação formando a alça ideal para acesso a Carótida. características importantes para se identificar: - local da estenose - envolvimento da bifurcação - zona ideal para instalação do EPD - patencia da ECA - presença de tortuosidade de ICA - presença de ulceração - severidade da estenose - grau de calcificação - presença de trombos - circulação cerebral anterior vista em PA cranial (15-20 graus) e visões laterais - e importante visualizar fases arteriais e venosas: - afecções intracraniana - circulação colateral - presença de MAV, aneurisma, Etc. Monetarização neurológica: Uma analise neurológica simples pode ser efetuada ao paciente: - se responde efetivamente, - movendo extremidades, - observe o olhar do paciente, - observe a voz do paciente, - faca perguntas efetivas (por exemplo, Que dia é? - faca perguntas, testes, físicos (você sente diferença?) - verifique o olhar, - nenhum desvio facial Contra-indicações relativas para CAS: - Doença Aorto ilíaca severa - Calcificação severa - Tortuosidade excessiva - Aneurisma torácico e/ou abdominal volumoso. E importante executar aortografia de arco aortica para definir a configuração do arco, e identificar as localizações e extensão de doença às origens dos grandes vasos da base. Técnica processual - cateter pigtail posicionado na aorta ascendente. - aortografia de arco aortico na projeção de LAO. - no campo deve-se incluir a inominada, a subclávia direita e artéria carótida comum direita - projeção OAD 30 - 50 graus é apropriado. - cateter diagnóstico é selecionado baseado na orientação das artérias carótida comuns. - Vasos mais verticais são facilmente cateterizado com Berenstein, Davis, ou Judkins e os mais angulados com os cateteres Vitek, HN2, ou Simmons. - E importante para o uso de guias hidrofílicos 0,038 ou 0,035. - Angiografia deve ser adquirida na posição antero-posterior e visões laterais, com visões oblíquas a menos que haja contra-indicação. - Angiografia de carótida bilateral pré procedimento e necessária para estudo de circulação colateral. - Angiografia da circulação cerebral anterior é tomada em AP e visões laterais. - E importante na arteriografia intracerebral visualizar a fase arterial bem como a fase venosa porque permitirá ver características anatômicas importantes que precisam ser avaliados como: - presença de doença de intracerebral, - presença de circulação colateral (ACOM, PCOM), presença de malformações arteriovenosas, aneurismas etc. - O guia hidrofílico e avançado distalmente dirigindo-o para a artéria carótida externa, colocando-o o mais distal possível. - O cateter diagnóstico e avançado em cima do fio guia com cuidado posicionando-o na artéria carótida externa. - o guia hidrofílico é trocado por um arame super-stiff (1 – 6 cm ponta suave) - troca-se o cateter diagnóstico por um guia longo ou cateter guia avançando-o ate a artéria carótida comum. - Efetua-se roadmap para visualizar a bifurcacao das ECA e ICA. - Com cuidado avanca o sistema de protecao cerebral atraves da obstrucao carotidea posicionando-o distalmente em segmento reto. - Posiciona-se stent autoexpansivo, liberando-o com cuidado. - Efetuar nova angiografia verificando o resultado. - Caso tenha retencao ao fluxo, diagnosticar: se espasmo = trata-lo se obstrucao de filtro = aspira-se os debris refazendo o fluxo normal. - Normalizado o fluxo retira-se o sistema de protecao. - Efetua-se nova angiografia evidenciando os ramos intracerebrais. - Ausencia de processo embolico nos ramos intracerebrais retira-se o cateter guia. stent carótida: Na maioria dos processos obstrutivos carotídeos a bifurcação da artéria carótida comum esta envolvida (carótida interna e externa) Cruzar a carótida externa com um stent normalmente e necessário não ocorrendo sem seqüela clínica. Tipos de stents de carótida 1 -diâmetro do stent: - se apondo contra vaso cônico - deve ter diâmetro maior 1 - 2mm 2 -Comprimento do stent: - cobertura total da lesão - estudar a presença de curvas 3 - tipo de stent - preferível nitimol a aço inoxidável 4 -Características de Stent: aço inoxidável - 20% de encurtamento - não se afila - compatível com cat. guia 6 F nitimol - precisão no posicionamento e liberação, compatível com 6F. - radiopacidade e marcadores, - comprimento 30 - 40mm - diâmetro 8 -10mm - encurta-se 8% - se afila se necessário - Seleção de stent: Procedimento= - simples ou complexo - Angulação distal - Colocação precisa - conformabilidade - stent auto-expansivo Pre-dilatação da lesão deve ser considerada na estratégia, pois a maioria das lesões das carótida são calcificadas ou, no caso de pacientes que tiveram um endarterctomia prévia e apresentam uma cicatriz fibrosa proeminente. Lesões altamente calcificadas devem ser tratadas com muito cuidado. O stent podem ser ampliados adequadamente no local de lesão por balão de pos dilatação. A pre-dilatação também pode informar resposta hemodinâmica dos pacientes por excitação do seio carotídeo. O risco de imobilização durante pre-dilatação pode ser reduzido por uma deflação lenta e controlada do balão, em lugar de usar a técnica de angioplastia coronária de aplicar pressão negativa abrupta. Depois da remoção cuidadosa do balão, angiografia é executado para documentar os resultados da pre-dilatação. Um lúmen adequado deve ser obtido com a pre-dilatação para permitir o cateter de entrega do stent atravessar a lesão com resistência mínima e pouca possibilidade de embolizacao. Ocasionalmente, uma lesão pode ser ulcerada severamente mas não muito estenotica. nestes casos, colocar-se stent sem pre-dilatação a lesão é uma opção muito válida. Pos-dilatacao: se ocorrer expansão incompleta do stent deve-se usar um balão de dilatação com pressão controlada expandido-o adequadamente. Fontes potenciais de embolizacao durante o procedimento incluem: - cruzamento da lesão com o sistema de proteção. - posicionamento do cateter balão de pré-dilatação. - deflação do balão de pré-dilatação. - posicionamento do stent. - deflação do balão de pos-dilatação. - Retirada do dispositivo de proteção distal. Sistemas de proteção carotídeo: 1 - filtros de proteção distal - mais usado, preferido pela maioria - Adequado para a maioria das situacoes 2 – Guia com balão de proteção - pouco usado, incômodo - não tolerado ou efetivo em alguns pacientes 3 - Reversão do fluxo da ICA - Teoricamente apresenta-se mais eficaz - técnica incômoda, Dispositivos de proteção cerebral: - Dispositivos vasculares da Abbott: = filtro Emboshild - Boston científico: = filtro Ez-Ex - Cordis: = angioguard XP - Guidant: = filtro de accunet - Medtronic: = guia com balão de oclusao Os Sistemas de Oclusão contra os Filtros: Vantagens: - oclusão completa - Perfil -baixo e flexível - cruza a maioria das lesões - captura pequenas partículas Desvantagens: - completa oclusão - pacientes com lesões graves contralateral - velocidade é importante, aumenta pressão tempo-operador. Angiografia conclusiva Após a retirada do dispositivo de proteção de distal, deve-se realizar angiografia em PA e lateral comparando com angiografias de base para identificar qualquer alteração que sugestione uma embolizacao de ramos intracerebral tenha acontecido. Avaliando os resultados - angiografia final para avaliação da expansão do stent relativo ao diâmetro de referência - determine o fluxo distal e verifique a ausência de dissecção proximal ou distal - avaliar a presença de espasmo e kinking - avalie os vasos intracerebrais para assegurar nenhum evento de imobilização ou espasmo - exame detalhado neurológico - mantenha controle de pressão sanguínea adequado Potenciais etiologias de hipofluxo cerebral - espasmo (proximal ou distal) - imobilização - trombose do EPD Tratamento 1 - espasmo - vasodilatador 2 - trombose de ramos intracerebrais - Angioplastia com balões guiados por micro guias - IIb/IIIa 3 - Embolization - IIb/IIIa ? - Aspiração -Cateter multipurpose 5Fr para extração, cateter 125cm. Exame de Neurológico: Alguns pacientes apresentam alguns sintomas neurológicos. Deve-se correlacionar os sintomas neurológicos com Tomografia e Ressonância por um neurologista. Um exame neurológico pode ser executado dentro de 48 horas ou mais. Ultra-som Um estudo ultrassonico carotídeo normalmente pode ser feito para seguimento no 1 e 6 meses - Permite avaliar a patencia do stent. Pressão sanguínea: Hipotensão = Três medicamentos podem ser usados nesta situação: - Fenilefrina - Dopamina: administrado EV nas hipotensos sintomáticos. Dose mínima (5 g/kg/minute) manter PA > 90mmHg. - Levophed: administrado EV em bolus de 8 a 16 g. - Expansão de volume Hipertensão: Medicamentos comumente usados na hipertensão depois do procedimento de CAS incluem: -Nitroglicerina = EV - 100 a 200mg em bolus. Repetido 2 a 3 minutos. Ou manter infusão intravenosa contínua (geralmente começo a 20 a 30 mg/minute) - Lopressor = EV - 5mg bolus. Repetidos a intervalos de 5 a 10 minutos ate alcançar a pressão sanguínea desejada. - Betabloqueador - Vasodilatadores Outros medicamentos: - AAS 81 - 125 mg para sempre - Clopidogrel (75 mg diariamente) ou Ticlopidine (250mg duas vezes diariamente) no mínimo quatro semanas. - O uso de medicamentos de anti-hipertensivo pode ser utilizados. - No caso da necessidade de cirurgia a terapia anti-plaquetaria pode ser descontinuada durante duas semanas pré procedimento, mas eles devem ser reiniciados imediatamente depois da cirurgia. Instruções importantes: - Restrinja atividade física 2 a 3 dias - dieta adequada - monitorizar Pressão sanguínea duas vezes diariamente durante 1 mês - orientar o paciente sobre os possíveis sintomas nos próximos 30 dias complicações que podem ocorrer no implante de stent na carótida: Síndrome de hiperperfusao Hemorragia intercranial Óbito Infarto do miocárdio Complicações arteriais Pos procedimento: Quadro isquêmico é a complicação mais comum no procedimento de CAS. Com o uso EPD essas taxas são baixas (0.6% a 3.2%). Caso ocorra o quadro isquêmico, pode ser indicado o seguinte: Avaliação neurológica CT para afastar hemorragia Ultrassonografia duplex de carótida Síndrome de Hiperpefusao Resultado de alteração na auto-regulação do fluxo de sangue cerebral. Manifesta-se: enxaqueca ipsilateral, náusea, vomito, ataques apopléctico, déficitis focais. Pode resultar em hemorragia intracerebral. Vasos cerebrais perdem rapidamente a capacidade de resposta vasoconstrictora com o aumento do fluxo. Há perda da integridade do vasos, dano endotelial, e rompimento de barreira de sangramento cerebral. Fatores associados com risco aumentado para hiperperfusao são: Estenoses acima de 90%. Oclusão de Carótida contra-lateral. -hipertensão. Recomendações para prevenção: - identifique os pacientes a risco. - evite anticoagulation excessivo. - oriente os pacientes e família sobre monitorar pressão sanguínea durante 30 dias em casa. - Os pacientes e a família devem informar hipertensão ou a ocorrência de enxaqueca unilateral ou sintomas neurológicos focais imediatamente. Hemorragia Intracranial é freqüente em conseqüência de síndrome de hiperpefusao. É associado a 80% de mortalidade e inaptidão severa nos sobreviventes. Hemorragia intracerebral (ICH) pode ser prevenido: - evitando anticoagulation importante (ACT>300) - mantendo PAsist.<140 mmHg durante e depois do procedimento. - em paciente com enxaqueca, pode estar começando a ter sintoma de síndrome de hiperperfusao, a redução PA resulta em resolução da enxaqueca de síndrome de hiperfusao - Síndrome de hiperpefusao isolado sem ICH acontece em 0.75 - 3% de pacientes de CAS. - ICH acontece em 0.6 - 1% de pacientes de CAS Alteração no fluxo = Dissecação e Espasmo Pode ser tratado com nitroglicerina Fluxo que limita dissecação considerar stent adicional. Embolico se assintomático ou secundário, hidratação, heparina, tromboliticos, inibidores de GPIIb/IIIa, Kinking / pseudostenosis importante reconhecer, elimine acesso rígido mudando o cateter diagnóstico para mais maleável. Êmbolos intracranial considerar aspiração, thromboliticos, inhibitors de GPIIb/IIIa, fluxo lento além do filtro Cateter de aspiração para remover trombos ou placas estagnada no filtro ocluindo-o. Êmbolos Intracranial ou trombos Terapia thrombolitica heparin dispositivo embolectomia GP IIb/IIIa pode ser considerado TIA secundário a tromboembolismo manifestado com entorpecimento facial, fraqueza de extremidade, amaurose, afasia, ataques apopléctico podem acontecer em 5% dos casos. Sindrome hiperperfusao Fator risco hiperperfusao Hemorragia intracranial disseccao