METODOLOGIA DE
DESENVOLVIMENTO DE
SOLUÇÕES EDUCACIONAIS
PRESENCIAIS
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Presidente do Conselho Deliberativo
Adelmir Araujo Santana
Diretor Presidente do Sebrae Nacional
Paulo Tarciso Okamotto
Diretor Técnico do Sebrae Nacional
Luiz Carlos Barboza
Diretor de Administração e Finanças do Sebrae Nacional
Carlos Alberto dos Santos
Gerente da Unidade de Capacitação Empresarial
Mirela Malvestiti
Coordenação
Daniela Cristina Mendes Batista
Versão original
Maria Lúcia Scarpini Wickert
Atualização
Eliana Pessoa
Editoração
i-Comunicação Integrada
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................................................ 4
1. CONTEXTUALIZAÇÃO........................................................................................... 7
2. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL DE APRENDIZAGEM................................. 8
2.1 Tratamento comunicativo............................................................................... 8
2.2 Tratamento educacional................................................................................. 9
3. PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS
PRESENCIAIS............................................................................................................11
Passo 1 – Elaboração do diagnóstico................................................................11
Passo 2 – Composição do grupo de trabalho.................................................... 12
Passo 3 – Preparação da reunião de planejamento inicial................................ 16
Passo 4 – Fase de planejamento...................................................................... 17
Passo 5 – Elaboração dos materiais de aprendizagem.................................... 20
Passo 6 – Apreciação e análise dos materiais de aprendizagem..................... 21
Passo 7 – Aplicação do piloto............................................................................ 22
Passo 8 – Modificações após o piloto............................................................... 22
Passo 9 – Aplicação do segundo piloto............................................................. 22
Passo 10 – Elaboração da ficha técnica............................................................ 23
Passo 11 – Revisão ortográfica......................................................................... 23
Passo 12 – Editoração....................................................................................... 23
Passo 13 – Capacitação dos gestores estaduais e multiplicadores.................. 23
Passo 14 – Divulgação do novo produto........................................................... 24
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 26
ANEXO A: ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA ELABORAÇÃO DO GUIA DO
EDUCADOR............................................................................................................... 28
ANEXO B: ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA A ELABORAÇÃO
E APRESENTAÇÃO DO MANUAL DO PARTICIPANTE.......................................... 98
ANEXO C: ROTEIRO PARA ANÁLISE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA....................... 124
ANEXO D: FICHA TÉCNICA................................................................................... 128
APRESENTAÇÃO
A CONCEPÇÃO EDUCACIONAL INTEGRADA SEBRAE fundamenta-se em princípios que
extrapolam as concepções de aprendizagem cognitivistas, humanistas e sóciocríticas, ao
apresentar uma educação mais ampla que contempla as três dimensões do ser humano:
pensar crítico, pensar criativo e a aplicação de conhecimento.
Em outras palavras, o objetivo é o desenvolvimento de uma educação empreendedora
de qualidade que contribua para a formação global do ser humano. De forma que os
empreendedores possam elaborar competências essenciais para obter êxito em suas
iniciativas e participem ativamente na melhoria da qualidade de vida, tanto no contexto local,
como no nacional.
Os REFERENCIAIS EDUCACIONAIS DO SEBRAE possuem, como função, estabelecer
as bases para o processo de aprendizagem, orientar o andamento das ações educacionais
e definir o modelo de educação empresarial para o desenvolvimento de competências dos
empreendedores e empresários das pequenas e médias empresas.
No modelo educacional de capacitação empresarial do SEBRAE o conhecimento deve ser
construído em estreita relação com a realidade em que são utilizados, criando-se um elo
entre os conceitos gerados nas experiências cotidianas e os novos a serem aprendidos.
A aprendizagem, focada no desenvolvimento de competências, distancia-se do ensino
fundamentado em conteúdos disciplinares, para centrar-se na pessoa e na sua atuação na
sociedade, como agente social.
Portanto, na concepção de uma solução educacional é necessário um planejamento,
contemplando atividades e estratégias educacionais, específicas para o desenvolvimento
de competências que propiciem o pensar crítico, o pensar criativo e a aplicação de
conhecimentos.
Desta forma, esta metodologia pretende ser um guia prático, contendo as orientações e
procedimentos didáticos e operacionais para a elaboração de materiais de aprendizagem
das ações educacionais presenciais do SEBRAE em consonância com os Referenciais
Educacionais.
Este Manual é fruto da prática e da reflexão da equipe de capacitação empresarial do
SEBRAE Nacional. Prática, pois nos últimos anos dedicou-se à elaboração de materiais
de aprendizagem para todas as modalidades educacionais: presencial, a distância e
semipresencial. Reflexão, pois foi por meio de pesquisas e encontros com especialistas
que reuniu saberes oriundos da inteligência coletiva, de modo a compor sua visão sobre a
produção de materiais de aprendizagem para a educação presencial.
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O material de aprendizagem é um texto didaticamente preparado para facilitar o
desenvolvimento de competências dos participantes das soluções educacionais
presenciais da Matriz Educacional do SEBRAE e auxiliar o Educador para que a
sua atuação seja focada nas necessidades de crescimento dos empreendedores e
empresários de pequenas e médias empresas.
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Toda ação educacional inicia-se com uma definição clara sobre seus fundamentos
filosóficos, de maneira a direcionar as decisões a serem tomadas.
Para o SEBRAE a prática educativa deve possuir uma perspectiva mais ampla que inclui
para o empreendedor a autonomia para aprender, para desenvolver atitudes e atributos
essenciais e demonstrar competência na gerência de seus negócios. Desta forma a
CONCEPÇÃO INTEGRADA DE EDUCAÇÃO DO SEBRAE abrange as dimensões do
ser humano: aprender a conhecer, aprender a ser/conviver e aprender a fazer, que são
descritas a seguir:
Aprender a conhecer
Refere-se à interpretação da realidade, por meio do estudo de conceitos, princípios,
fatos, proposição e teorias. A aprendizagem do Saber Conhecer manifesta-se mediante
o desenvolvimento de esquemas cognitivos: reflexão, análise crítica, comparação,
classificação, ordenação, argumentação etc., que proporcionem a construção do
conhecimento.
Aprender a ser/conviver
Refere-se à percepção da realidade, por meio da conscientização da pessoa sobre
si mesma e sua interação com seus grupos. Compreende crenças, valores, intuição,
inclinações, potenciais criativos, atitudes, sentimentos, imaginação, fantasia, síntese,
humor e arte.
Aprender a fazer
Refere-se à aplicação à realidade, mediante capacidades, habilidades e destrezas.
Manifesta-se mediante a ação, iniciativa, concretização, transferência, operacionalização
e pragmatismo.
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2. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL DE APRENDIZAGEM
PRESENCIAL
A principal característica do material de aprendizagem para o presencial é destinar-se
à aprendizagem dirigida, o que significa partir do pressuposto de que é direcionada a
um grupo de pessoas que aprendem com a presença de um educador, mas dispondo
de um material-guia, expressamente elaborado para este fim.
O material deve prever a participação dos empreendedores em seu processo de
aprendizagem e deve servir de orientação e fonte de pesquisa.
Os materiais para o presencial compõem-se de um Guia do Educador e um Manual
do Participante. São escritos para um público específico, no contexto de uma solução
educacional; portanto, a equipe de elaboração deve explicitar competências, formular
questões para provocar interesse, abordar as questões de vários ângulos, dirigir-se
ao participante de forma individualizada, usar linguagem direta e simples, procurando
estabelecer diálogos e empatia com o receptor.
Os conteúdos são organizados em atividades educacionais, com estratégias de
aprendizagem diversificadas que possibilitem o desenvolvimento das competências,
enquanto proporcionam o desenvolvimento de habilidades de estudo e da disciplina
intelectual.
A idéia é de que o conhecimento seja construído em relação com os contextos em
que são utilizados, criando-se um elo entre os conceitos gerados nas experiências
cotidianas e os novos a serem aprendidos. Dessa forma, haverá a criação de
“significado” para o participante, o que o levará a ter interesse e estímulo pelo processo
de aprendizagem.
Os materiais de aprendizagem devem ser problematizadores, induzirem à reflexão,
suscitar hipóteses, fazer o participante pensar. O participante não deve ter um papel
passivo; ao contrário, deve exercitar ao máximo os mecanismos que fundamentam
e aperfeiçoam sua estrutura mental, propiciando o desenvolvimento do senso crítico
e criativo.
2.1 Tratamento comunicativo
A linguagem desempenha uma função imprescindível na aprendizagem. Sua função
primeira é facilitar a comunicação entre educadores e participantes, mediante a
linguagem falada ou escrita, a partir de materiais de aprendizagem, pois a clareza e
a correção da mensagem permitem a ação conjunta, em um clima de compreensão
e entendimento.
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Na linguagem falada em ambiente presencial, adota-se a conversação didática
para partilhar idéias, influenciar, motivar, produzir mudanças, incentivar, sugerir,
compartilhar, ouvir, aprender e educar. Ao adotar o estilo de uma comunicação interativa,
os participantes, se envolvem, emocionalmente, para que adquiram um interesse
pessoal pelo assunto e se dediquem à construção do seu conhecimento.
Este processo de comunicação está relacionado a atitudes como receptividade, empatia,
atenção, flexibilidade, comprometimento, em que todos os participantes são tratados
de forma amável e simpática.
Na elaboração do material de aprendizagem, sugere-se a utilização desse mesmo estilo
coloquial que implica escrever o texto reproduzindo a forma personalizada e interativa
da conversa.
São os seguintes os argumentos para adoção desse estilo, segundo Börge Holmberg1
(1975):
A presença de características típicas de uma conversação facilita a
aprendizagem.
A atmosfera, a linguagem e as convenções da conversação amistosa
favorecem o sentimento de que existe uma relação pessoal entre os
participantes e o educador-guia; promovendo a motivação pelo estudo.
Entendem-se e se recordam com maior facilidade as mensagens em forma
de diálogo.
A atitude receptiva, permeada pelo sentido ético, promove um sentimento
recíproco no participante que se torna mais receptivo às orientações
recebidas.
2.2 Tratamento educacional
Na modalidade presencial, entende-se que o educador pode lançar mão de variadas
técnicas de estudo e dinâmicas de grupo, atendendo às diferentes formas de aprender.
A arquitetura de um material para o presencial está embasada em uma concepção de
aprendizagem que privilegia a construção do conhecimento pelo participante. Decorrendo
dessa visão, é importante incluir no Guia do Educador, atividades educacionais que
possibilitem maior participação na aprendizagem, por meio da vivência de jogos
empresariais e exercícios estruturados.
Os jogos, vivências e trabalho em equipe permitem a observação das formas de interação
do participante na vida grupal e a melhoria da percepção dos fenômenos grupais. Sua
utilização deve estar em consonância com os objetivos específicos de uma determinada
estratégia educativa, acompanhados de uma descrição detalhada. Deve estimular a
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produção do conhecimento tanto no grupo/coletivo quanto no indivíduo/singular, uma
vez que a técnica da dinâmica não é um fim, mas um meio, uma ferramenta a ser usada
na prática educacional.
A experiência das atividades em grupo promove o encontro de pessoas onde o saber é
compartilhado e construído em conjunto, oportunizando a criação de significados.
O uso das técnicas de trabalho em grupo (jogos, brincadeiras, dramatizações, técnicas
participativas e oficinas vivenciais) possibilita ao educador criar um clima favorável
para que os participantes possam:
Exercitar o diálogo e o entendimento de temas complexos.
Realizar construções intelectivas e operativas.
Fazer questionamentos críticos.
Exercitar a argumentação e a resolução de problemas.
Buscar novos caminhos e soluções.
Elaborar posicionamentos pessoais.
As atividades desta natureza estimulam os participantes a alcançar uma melhoria
qualitativa na percepção de si mesmo e dos outros e, conseqüentemente, nas relações
estabelecidas consigo próprio, com o outro e com o ambiente.
Ao elaborar o material de aprendizagem para o presencial é necessário desprezar o
foco no processo de ensinar e dar ênfase ao processo de aprendizagem. Portanto,
deve-se buscar o foco no participante e menos no conteúdo; criar atividades para
se aprender experimentalmente, como estudos de casos, construção de projetos,
análise de diferentes posições, elaboração de hipóteses e de argumentos, simulações,
resolução de problemas em que os participantes se envolvem em questionamentos e
são estimulados a pensar de forma crítica e criativa.
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3. PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE SOLUÇÕES
EDUCACIONAIS PRESENCIAIS
Passo 1 – Elaboração do Diagnóstico
As demandas para as novas soluções educacionais que passarão a compor a Matriz de
Soluções Educacionais surgem das necessidades de capacitação identificadas pelas
diversas Unidades do SEBRAE ou da própria UCE.
O processo envolve inicialmente a verificação de ações educacionais existentes na
Matriz, de maneira a evitar duplicação ou superposição de temas. Deve ser analisada
a necessidade de atualização da solução educacional, no caso de constar na Matriz
alguma ação educacional que contemple a temática.
Também é recomendável que se proceda a uma pesquisa para verificar o que já existe
sobre o assunto no Sistema SEBRAE.
O diagnóstico é o orientador do processo de educação e o responsável pela adequação
e efetividade da ação educacional. Deve-se buscar no diagnóstico junto à unidade
solicitante:
Identificar as situações-problema, os desafios a serem superados e os
resultados a serem alcançados por meio da ação educacional.
Detalhar a expectativa e necessidade de capacitação da unidade do SEBRAE
de forma detalhada.
Identificar o público-alvo da ação educacional, suas características,
localização e estilos de aprendizagem.
Portanto para elaborar o diagnóstico, a UCE, juntamente com a unidade solicitante,
realiza também entrevistas com representantes do público-alvo, para definir as
características, nível de escolaridade e aspectos sócio-ambientais e culturais.
Os principais aspectos que definem o público-alvo e justificam a investigação diagnóstica
envolvem as seguintes ações:
detectar seus interesses e expectativas.
investigar suas experiências de vida em torno do tema.
localizar seus conhecimentos prévios sobre o tema.
localizar seus desconhecimentos sobre o tema ou área a ser trabalhada
(informações e competências necessárias para compreender e atuar na área).
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registrar formas de expressão e vocabulário usual relacionado ao tema.
avaliar os graus de dificuldade e facilidade para a compreensão do
tema (escolaridade, destreza e compreensão da leitura, capacidade de
abstração).
identificar pseudo-conhecimentos, ou seja, crenças, valores deformados ou
mitos sobre o tema que necessitem passar por uma desaprendizagem para
chegar a um conhecimento válido.
registrar o “saber popular” ou “saber regional” sobre o tema, o que pode
originar idéias potencialmente construtoras.
No caso de atualização de soluções educacionais existentes na matriz, realiza-se uma
pesquisa com as unidades de educação nas UF, com o objetivo de identificar e avaliar
as necessidades de revisão da ação educacional.
O diagnóstico deve ser redigido de forma objetiva, e compartilhado com as pessoas
envolvidas na elaboração da solução educacional.
Passo 2 – Composição do grupo de trabalho
Com base no diagnostico elaborado, procede-se à composição da equipe
multidisciplinar que será responsável pela produção do material de aprendizagem para
a solução educacional. O grupo de trabalho (GT) deverá ter, no mínimo, os seguintes
componentes:
Coordenador da UCE – responsável pela administração do processo de elaboração,
incluindo seleção, contratação e acompanhamento das empresas parceiras e dos
consultores. Apresenta competência para estabelecer a sincronização da infra-estrutura/
operacional, centraliza a elabora cronograma, indica e faz cumprir prazos, e promove
a integração da equipe, pois cada um dos profissionais envolvidos responde pela sua
área de competência e isso se reflete nos resultados finais pretendidos.
No âmbito interno, o coordenador tem a função de manter informações sobre o
andamento da elaboração da solução educacional e dos resultados alcançados para
subsidiar as gerências da UCE e da Unidade demandante.
Incluem-se nas atribuições do coordenador providenciar local para a aplicação de uma
turma piloto, junto a um público de características semelhantes às do público-alvo
e negociar sua realização com o gestor de capacitação do SEBRAE/UF onde será
realizada a capacitação.
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O coordenador é responsável também por todas as ações de divulgação de matérias
sobre a solução educacional, inclusive sobre a participação de colaboradores dos
SEBRAE-UF no desenvolvimento da solução educacional, por meio da Assessoria
de Imprensa, da distribuição de folders aos SEBRAE-UF e de divulgação no site
do SEBRAE.
Consultor educacional – responsável pelo acompanhamento didático pedagógico
das ações educacionais em conformidade com os REFERENCIAIS EDUCACIONAIS
DO SEBRAE, O GUIA DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS e
a METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS
PRESENCIAIS.
Sua participação envolve os aspectos teóricos, em que se determinam as concepções,
os valores, os propósitos e as competências; os aspectos atitudinais de criação
e inovação nos processos educacionais; e os aspectos operacionais de análise e
validação do material de aprendizagem.
É responsável também por orientar o consultor conteudista na seleção de atividades e
estratégias educacionais mais adequadas ao perfil do público alvo e da carga horária,
e que propiciem o desenvolvimento das competências definidas na ação educacional.
Portanto, precisa também ter uma visão geral sobre o tema do curso.
Consultor Conteudista – responsável pela definição e elaboração dos materiais de
aprendizagem da solução educacional, que deverá estar alinhado ao perfil do públicoalvo, à carga horária e ao desenvolvimento das competências. Deve ter conhecimento
profundo do conteúdo específico do curso e experiência em elaboração de material
educacional. É responsável também pela aplicação dos materiais elaborados, em
turmas-piloto e pela capacitação e avaliação dos multiplicadores.
O consultor conteudista é o profissional que possui amplo conhecimento e experiência
no tema a ser trabalhado. Ele deve apresentar características que o habilitem a exercer
a função de conteudista.
O Guia do Educador, o Manual do Participante e os slides são elaborados pelo
consultor conteudista em conformidade com a estrutura definida nos Anexos A e B
desta Metodologia.
Técnico da área demandante – responsável pela interlocução com os gestores
estaduais, recebimento de todas as demandas dos estados e o encaminhamento à
UCE para serem transformadas em solução educacional.
Apresenta um vasto conhecimento sobre a área; assim, acompanha e valida todas as
etapas de planejamento, desenvolvimento e execução da solução educacional.
Verifica a adequação do material de aprendizagem para o público alvo. Indica os estados
mais apropriados para a realização dos pilotos e acompanha sua aplicação dos pilotos.
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Técnico representante do SEBRAE/UF - Acompanha e valida todas as etapas de
planejamento, desenvolvimento e execução da ação educacional. Analisa a adequação
e funcionalidade do material de aprendizagem, principalmente em relação ao públicoalvo.
Pode-se notar que cada participante do GT, mesmo possuindo atribuições
específicas, participam efetivamente em todo o processo de elaboração da ação
educacional, seja no planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação
do produto final, com diferentes olhares.
Dessa forma, todos os participantes do GT precisam conhecer a concepção e
metodologia educacional do SEBRAE.
As decisões devem ser realizadas por consenso, pois a solução educacional deve
refletir o conhecimento integrado dos diferentes participantes do GT, além de integrar
os seus diferentes olhares.
Considera-se extremamente importante a seleção e contratação de consultores
conteudista e educacional com notória competência e experiência na elaboração
de materiais educacionais, de forma a garantir a qualidade didático-pedagógica da
solução educacional. Dessa forma, o coordenador do GT, no momento da solicitação
da proposta de trabalho deverá esclarecer:
as expectativas e necessidades a serem atendidas pela ação educacional.
as atribuições e competências necessárias aos consultores para o
desenvolvimento da ação educacional.
o compromisso dos consultores na elaboração de materiais de aprendizagem
de acordo com os REFERENCIAIS EDUCACIONAIS DO SEBRAE, O GUIA DE
PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS e a METODOLOGIA DE
DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS PRESENCIAIS.
Logo após a contratação dos consultores, caso seja necessário, o Coordenador agenda
conversa individual para orientá-los sobre suas tarefas, papéis a serem desenvolvidos
no grupo e documentos envolvidos no processo. As informações serão mais detalhadas
para os profissionais que participam pela primeira vez.
A seguir, o perfil desejado para os consultores: conteudista e educacional.
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CONHECIMENTOS
CONSULTOR CONTEUDISTA
CONSULTOR EDUCACIONAL
Conhecimento profundo do tema.
Atualização
constante
sobre
processos, metodologias e estratégias
educacionais.
Domínio da língua portuguesa.
Domínio da língua portuguesa.
Conhecimento e Adesão aos Referenciais
Educacionais do SEBRAE, ao Guia de
Planejamento de Soluções Educacionais
e às Metodologias Desenvolvimento de
Soluções Educacionais do SEBRAE.
Conhecimento profundo sobre os
Referenciais Educacionais do SEBRAE,
o Guia de Planejamento de Soluções
Educacionais
e
as
Metodologias
Desenvolvimento
de
Soluções
Educacionais do SEBRAE
ATITUDES
CONSULTOR CONTEUDISTA
CONSULTOR EDUCACIONAL
Sensibilidade interpessoal (qualidade Sensibilidade interpessoal (qualidade
nos contatos com as pessoas).
nos contatos com as pessoas).
Energia e
problemas.
iniciativa
para
resolver Criatividade, inovação,
interesse e motivação.
Disponibilidade para ouvir.
Empatia,
sinergia.
receptividade,
curiosidade,
interação
e
Disponibilidade para dar e receber Disponibilidade para dar e receber
feedback.
feedback.
Disponibilidade para trabalho
parceria, compartilhamento.
Interesse e curiosidade.
em Disponibilidade para trabalho
parceria, compartilhamento.
em
Visão sistêmica, visão conclusiva.
Flexibilidade,
adaptabilidade: Flexibilidade/Humildade/Equilíbrio.
demonstração de atitude aberta e
receptiva a inovações.
Postura
positiva
que
dinamismo e persistência.
demonstre Persistência,
conflitos.
Senso de honestidade e ética.
pró-atividade,
arbitrar
Ética, compromisso, comprometimento,
organização e responsabilidade.
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EXPERIÊNCIA E HABILIDADES
CONSULTOR CONTEUDISTA
CONSULTOR EDUCACIONAL
Experiência em ministrar cursos sobre o Atuação com respeito à criação.
tema.
Atuação em instrutoria de cursos para o Aplicação
da
metodologia
dos
SEBRAE.
Referenciais Educacionais do SEBRAE.
Experiência na elaboração de materiais Experiência na elaboração de materiais
educacionais.
educacionais.
Cumprimento
qualidade.
dos
prazos
com Cumprimento dos prazos com qualidade.
Velocidade na produção.
Velocidade na produção.
Foco em Resultados.
Foco em resultados.
Poder de síntese.
Poder de síntese.
Disponibilidade em atender demandas.
Disponibilidade em atender demandas.
Trabalho em equipe.
Trabalho em equipe.
Investigação e pesquisa de temas e Orientação sobre estratégias educacionais
conteúdos atualizados e direcionados para
o público-alvo.
Escrita correta.
Análise dos materiais e elaboração de
parecer.
Passo 3 – Preparação da reunião de planejamento inicial
Após a constituição do GT, o coordenador da UCE prepara uma reunião com o objetivo de:
propiciar a apresentação e integração dos membros do GT.
apresentar o diagnóstico da demanda, esclarecendo aspectos julgados
importantes em relação às expectativas e necessidades do público alvo.
esclarecer dúvidas em relação aos REFERENCIAIS EDUCACIONAIS DO
SEBRAE e as atribuições de cada um dos membros do GT.
descrever os procedimentos metodológicos do SEBRAE para desenvolvimento
de soluções educacionais presenciais.
apresentar o Modelo de Guia do Educador, Manual do Participante e slides
adotados pelo SEBRAE na elaboração de soluções educacionais presenciais.
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realizar o planejamento da solução educacional, contemplando as competências,
os temas/conteúdo e a carga horária do curso e dos encontros.
definir as responsabilidades de cada um dos membros no desenvolvimento da
ação educacional.
definir o cronograma de execução das etapas de desenvolvimento da ação
educacional.
Para que a reunião seja produtiva, o coordenador envia para os membros do GT, com, pelo
menos, uma semana de antecedência da data agendada, os seguintes documentos:
Diagnóstico da demanda e do público alvo.
REFERENCIAIS EDUCACIONAIS DO SEBRAE.
Guia de Planejamento de Soluções Educacionais.
METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS
PRESENCIAIS.
Guia do Educador e o Manual do Participante, caso se trate de atualização de
solução educacional da Matriz Educacional.
Os membros do GT são orientados a realizar uma leitura minuciosa dos documentos e
registrar as suas dúvidas para esclarecimentos na reunião de planejamento.
Caso os dados considerados necessários não constem do diagnóstico apresentado, a
equipe constituída para elaborar o material deverá complementá-los por meio de entrevistas
com representantes do público-alvo, pesquisa sobre documentos, vídeos representativos,
imagens da região.
Passo 4 – Fase de planejamento
O Coordenador agenda a reunião para que o planejamento da solução educacional seja
realizado por todos os componentes do GT. Caso seja possível, cada um dos integrantes do
GT leva para a reunião de dados e informações necessárias ao planejamento da solução
educacional.
No planejamento se define com clareza as competências, os temas/conteúdos e as formas
de desenvolvimento das ações propostas. Estabelece-se também os aspectos formais da
solução educacional como carga horária da ação educacional e o respectivo cronograma
para da ação.
O Coordenador relembra os objetivos da reunião que foram enviados por e-mail aos
participantes e propicia um momento para que todos se apresentem. A seguir, o técnico
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da área demandante aborda o tema do curso, as necessidades e expectativas e o perfil do
público-alvo.
Caso seja necessário, o técnico da área demandante pode agendar uma visita a um
empreendedor, que seja público-alvo da ação educacional, para que o GT possa conhecer
com mais profundidade as suas necessidades.
O consultor educacional detalha os pontos essenciais dos Referenciais Educacionais
e do Guia de Planejamento que impactam diretamente na elaboração dos materiais de
aprendizagem e promove um espaço para esclarecimento de dúvidas dos membros do GT.
Explica o método de elaboração de competências, com exemplos das três dimensões.
O consultor educacional explica detalhadamente a forma de elaboração e a estrutura dos
materiais de aprendizagem, com o apoio desta Metodologia.
O Coordenador entrega aos componentes do GT um exemplar do Guia do Educador e do
Manual do Participante de uma solução educacional da Matriz Educacional, destacando
a relação intrínseca que há entre os dois materiais. Reforça a necessidade da utilização
pelo consultor conteudista e educacional do Roteiro para Análise da Qualidade DidáticoPedagógica das Soluções Educacionais (ANEXO C), pois representa o caminho mais seguro
para uma produção de qualidade do material na medida em que vão sendo produzidos.
Após os esclarecimentos sobre as etapas e a metodologia de desenvolvimento de ação
educacional, inicia-se o planejamento da ação educacional, detalhando a carga horária, os
temas/conteúdos e as competências gerais do curso e as especificas de cada encontro.
A técnica para detalhamento dos temas/conteúdos mais indicada é o mapeamento mental
(GUIA DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS). Inicia-se com o tema
central, que possui sub-itens conectados ao tema por linhas. Cada subitem, por sua vez,
pode ter seus próprios sub-itens, resultando em uma organização hierárquica. Os itens e
sub-itens formam níveis com graus crescentes de detalhamento e especificidade: o tópico
central é o mais genérico e os restantes mais específicos.
A partir do mapeamento realizado, organizam-se os temas que são agrupados por
afinidade, compondo os eixos temáticos. Reúnem-se os itens em categorias, descrevemse as competências necessárias para cada categoria, verificam-se as inter-relações, a
seqüência do desenvolvimento do tema e os conteúdos necessários. Implica estabelecer
a ordem dos Encontros em que serão apresentados os eixos temáticos, de modo que haja
uma progressão lógica e que cada Encontro se relacione com o precedente. As estruturas
mentais incorporam o que foi alcançado no estágio anterior e enriquecem as estruturas
posteriores num processo de construção contínuo.
Para detalhamento das competências pode ser utilizada a técnica do brainstorming (GUIA
DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS), pois permite a produção de um
grande número de idéias criativas e a exploração das melhores alternativas.
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O Consultor Educacional orienta o conteudista quanto à metodologia utilizada no
SEBRAE e às estratégias educacionais mais adequadas ao tema. As estratégias que
estimulam a aprendizagem constam do GUIA DE PLANEJAMENTO DAS SOLUÇÕES
EDUCACIONAIS.
Todos os integrantes do GT ficam com uma cópia do modelo de planejamento elaborado
em conjunto.
O cronograma de execução das atividades contendo as responsabilidades de cada um dos
membros do GT é elaborado nessa reunião.
É importante que, ao final da reunião, o coordenador da UCE ressalte que:
Para a elaboração da solução educacional, deve-se atender aos princípios, fundamentos
e métodos explícitos nos REFERENCIAIS EDUCACIONAIS DO SEBRAE, no GUIA
DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS; e na METODOLOGIA DE
DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS PRESENCIAIS.
As estratégias de aprendizagem devem ser diversificadas de forma a estimular e facilitar
o desenvolvimento de competências que propiciem o pensar crítico, o pensar criativo e a
aplicação de conhecimentos. De uma forma geral, sugere-se a utilização da maioria das
estratégias de aprendizagem descritas no GUIA DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES
EDUCACIONAIS.
As estratégias devem estar focadas no desenvolvimento das competências e o conteúdo
deve ser utilizado como meio para a aprendizagem.
Os jogos e vivências devem ser descritos de forma detalhada, utilizando-se a técnica do
Ciclo de Aprendizagem Vivencial – CAV (GUIA DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES
EDUCACIONAIS) em uma única atividade. Portanto, não se pode iniciar o processamento
ou generalização da vivência em outra atividade.
A descrição das atividades no Guia do Educador deve ser extremamente enriquecida,
com dicas, exemplos e orientações de abordagem, para facilitar a utilização pelos
educadores de todos os Estados. Deve ser elaborada com linguagem acessível para
que possa ser efetivamente um referencial para a atuação dos educadores.
Todas as atividades devem ter um fechamento que seja coerente com o objetivo da
atividade, a competência a ser desenvolvida no Encontro e a realidade/negócio do
empreendedor.
Cada participante do GT deve planejar, executar, implementar e avaliar a solução
educacional em todas as fases do contrato estabelecido, de acordo com a sua atribuição,
para garantir a qualidade da ação educacional.
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Passo 5 – Elaboração dos materiais de aprendizagem
O conteudista escreve o Guia do Educador do primeiro encontro e avalia a sua coerência
em relação aos itens descritos no roteiro de Análise da Qualidade Didático-Pedagógica
(Anexo C). Encaminha para que o consultor educacional realize uma análise preliminar,
em relação aos aspectos de:
adequação e diversificação das estratégias de aprendizagem em com
refêrencia às competências de natureza cognitiva, atitudinal e operacional
do Encontro, ao perfil do público-alvo e à carga horária do Encontro.
descrição e seqüenciamento lógico das atividades.
adequação da linguagem ao público alvo.
apresentação visual do Guia do Educador.
O consultor educacional encaminha parecer para o consultor conteudista com as
sugestões e recomendações de melhoria em relação aos aspectos analisados.
O consultor conteudista analisa e efetua os ajustes necessários. Caso tenha alguma
dúvida, entra em contato com o consultor educacional. Nesse momento é de crucial
importância que os consultores tenham atitude colaborativa e integrada aos objetivos
da ação educacional, para que o produto final atenda às necessidades e expectativas
do público-alvo e ao modelo educacional do SEBRAE.
Geralmente, na elaboração do primeiro encontro a interação é intensa entre os
consultores conteudista e educacional, porque o consultor reescreve o Guia do
Educador e reenvia para o consultor educacional, que analisa e devolve, até que
o Guia do Educador possa ser considerado como validado nos aspectos didáticopedagógicos.
Somente após a aprovação do Guia do Educador pelo consultor educacional, o
consultor conteudista escreve o Manual do Participante e envia para análise do consultor
educacional junto com o Guia do Educador e os slides do Encontro 1.
O consultor educacional realiza a análise da qualidade didático-pedagógica, em
relação à associação entre os dois materiais e aos padrões educacional e operacional
dos materiais educacionais do SEBRAE. Encaminha parecer para o consultor
conteudista com as sugestões e recomendações de melhoria em relação aos aspectos
analisados.
O consultor conteudista analisa as sugestões, efetua os ajustes necessários e envia
novamente para o consultor educacional.
20
20
Somente após a aprovação do Guia do Educador e do Manual do Participante pelo
consultor educacional, o consultor conteudista envia os materiais para o Coordenador
do GT.
Caso o coordenador considere necessário, agenda uma reunião entre o consultor
conteudista e o consultor educacional para esclarecimento das diretrizes
educacionais na elaboração dos materiais.
Passo 6 – Apreciação e análise dos materiais de
aprendizagem
O Coordenador, ao receber a primeira versão dos dois materiais relativos ao Encontro 1,
encaminha para os demais componentes do GT, destacando a necessidade de cumprir o
prazo máximo de três dias úteis para receber as sugestões de alteração e aperfeiçoamento.
Cada especialista faz a leitura do material, observando aspectos pertinentes à sua área,
tendo como referência o Roteiro de Análise da Qualidade Didático-Pedagógica (Anexo C).
Nesse momento, verifica-se se os objetivos propostos foram alcançados; se o material
atende às expectativas do público; se a estrutura e formatação preliminar estão de acordo
com os modelos propostos; se a linguagem está correta e compreensível; e, se o conteúdo
foi elaborado de forma clara, objetiva e eficiente para o desenvolvimento das competências
formuladas.
Ao consultor educacional cabe a tarefa de verificar a adequação e suficiência das situações
e estratégias que estimulam a aprendizagem e o desenvolvimento das competências
formuladas, tendo como referência o modelo de Guia do Educador e Manual do Participante,
o roteiro de Análise da Qualidade Didático-Pedagógica (Anexo C). e o Guia de Planejamento
de Soluções Educacionais.
O Coordenador recebe a apreciação do material de todos os participantes, consolida as
sugestões e decide a retirada de proposições, se houver sobreposição de sugestões;
consulta a equipe, no caso de ter alguma dúvida ou de ter sugestões contraditórias.
No máximo em cinco dias após ter recebido o material do conteudista, envia-lhe parecer
com as sugestões, com cópia para o consultor educacional. Se houver necessidades de
alteração, combina, nesse momento, a data para o recebimento da segunda versão.
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21
No caso da primeira versão do Encontro 1 ter sido totalmente reprovada, os Passos
5 e 6 são repetidos para a redação da versão 2. Neste momento, sugere-se que seja
agendada uma reunião individual com o consultor conteudista ou com o GT, caso
seja necessário para esclarecimentos de dúvidas e para reafirmar o compromisso
assumido na elaboração da solução educacional.
Ao receber a segunda versão do Encontro 1, o coordenador verifica se todas as
sugestões foram incorporadas. Em caso de dúvidas, consulta a equipe e, se algo não
foi realizado, conversa com o consultor conteudista. Quando o Encontro 1 for aprovado
encaminha a versão final para toda a equipe e autoriza o consultor conteudista a
trabalhar no Encontro 2.
A partir do 3º Encontro, dependendo da qualidade do trabalho do consultor
conteudista, o coordenador poderá autorizar a elaboração de mais de um encontro,
simultaneamente.
Os passos 5 e 6 devem ser repetidos para cada encontro, até que o material de
aprendizagem esteja concluído.
Passo 7 – Aplicação do piloto
No mínimo 45 dias antes da data prevista para o término da produção do material,
o coordenador providencia local para a aplicação do piloto junto a um público de
características semelhantes às do público-alvo. O coordenador negocia a realização
do piloto com a área demandante e com o gestor de capacitação do SEBRAE/UF onde
este será realizado.
É importante a participação do maior número de pessoas do GT para acompanhar
a aplicação da solução educacional e observar a necessidade de modificações. Os
ajustes que forem necessários são repassados ao consultor conteudista, marcando
um prazo para sua execução. O ideal é que os reajustes sejam feitos em paralelo à
realização do piloto.
Passo 8 – Modificações após o piloto
O consultor conteudista procede às modificações sugeridas pós-piloto, envia a nova
versão ao Coordenador, que avalia, tira dúvidas com o GT e depois de considerá-lo
aprovado, encaminha a versão final para o GT, que verifica a necessidade de realizar
um segundo piloto. Caso o material ainda necessite de ajustes, deve ser reenviado ao
consultor conteudista.
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Passo 9 – Aplicação do segundo piloto
Caso seja necessário aplicar segundo piloto, este deve ser feito em região diferente de
onde foi aplicado o primeiro. O coordenador negocia a realização do segundo piloto com
a área demandante e com o gestor de capacitação do SEBRAE-UF e procura escolher
um estado onde seja fácil formar grupo do público-alvo da solução educacional.
Os ajustes que se fizerem necessários são feitos em paralelo à realização do segundo
piloto.
Passo 10 – Elaboração da ficha técnica
O consultor conteudista elabora a Ficha Técnica da solução educacional, conforme
exemplificado no Anexo D.
Passo 11 - Revisão ortográfica
O Coordenador envia o material para revisão ortográfica e tratamento de linguagem.
O consultor conteudista e o consultor educacional validam, após a correção.
Passo 12 - Editoração
O Coordenador envia o material para editoração que procede à diagramação final.
O consultor conteudista deve conferir detalhadamente a versão final para garantir a
qualidade dos materiais de aprendizagem que serão apresentados para a capacitação
de gestores estaduais e multiplicadores.
Passo 13 – Capacitação dos gestores estaduais e
multiplicadores
O Gerente/coordenador da UCE solicita via memorando à UGP, 90 dias antes da
conclusão da nova solução educacional e requer a realização da capacitação dos
gestores e dos multiplicadores, repassando todas as informações referentes à nova
solução, contendo:
Nome da solução educacional.
Competências gerais.
Módulos e unidades.
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Metodologia.
Detalhamento do perfil do público-alvo (Gestores e/ou Multiplicadores).
Número de turmas e de vagas para capacitação de gestores e
multiplicadores.
Critério para distribuição de vagas.
Período para realização.
Carga horária.
Indicação do consultor para condução do repasse.
Outras informações complementares que subsidiem a aprovação do processo
junto à Diretoria.
A capacitação de gestores estaduais possui como objetivo a disseminação de forma
detalhada da nova solução educacional, de forma a facilitar a sua aplicação nos
Estados, bem como o detalhamento do perfil requerido dos multiplicadores que irão
participar da capacitação. Por conseqüência, espera-se que a seleção e indicação
dos multiplicadores pelos Estados atendam aos requisitos mínimos exigidos em cada
solução educacional.
Caso se trate de atualização de solução educacional da Matriz Educacional não é
necessário realizar a capacitação presencial de gestores estaduais. A UGP solicita, por
meio de memorando, aos SEBRAE-UF a indicação de multiplicadores de acordo com
o perfil mínimo requerido.
Na realização da capacitação de multiplicadores na modalidade presencial, é
necessário tomar algumas providências, como agendar a data com a gerência da
unidade demandante e convidar a ASN para a abertura. O acompanhamento e a
entrega de certificados pela UGP devem ser feitos de comum acordo com a unidade
demandante.
Após a capacitação dos multiplicadores, pode haver necessidade de alteração dos
materiais de aprendizagem, caso as sugestões sejam consideradas pertinentes pelo
coordenador e pelo consultor conteudista. Após as correções pela empresa responsável
pela editoração, o consultor conteudista deve conferir e validar a versão final.
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Passo 14 – Divulgação do novo produto
Após os eventuais ajustes e editoração final da solução educacional, o coordenador
atualiza as informações, incluindo-as no Banco de Soluções. Providencia também
atualização do material de divulgação da Matriz de Soluções Educacionais.
Conversa com a ASN para noticiar o novo produto pronto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os profissionais que se empenham em produzir materiais de aprendizagem com foco
no cliente e nos resultados que podem advir da sua utilização revelam que entendem
a importância de sua tarefa, pois pensar e praticar a Educação SEBRAE é tornarse protagonista de um saber compartilhado com centenas de empreendedores que
depositam nas soluções educacionais suas esperanças de melhorar o destino de suas
empresas e de sua comunidade.
Considerando que a metodologia para o presencial requer uma prática adaptada ao
ritmo de vida do participante e das necessidades de desenvolvimento de competências
no dia-a-dia de sua empresa, é essencial ter presente que as estratégias que permitem
aprender a aprender possuem mais possibilidades de gerar aprendizagem significativa
para os participantes.
Na produção de um material de estudo, teoria e prática se confundem. Pois é nessa
atividade que as diretrizes educacionais se tornam concretas pela habilidade da equipe
elaboradora que, em todo o processo, está se observando e aprimorando as maneiras
de educar, de forma a conseguir as melhores condições de aprendizagem para todos
os participantes da solução educacional.
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ANEXOS
Anexo A: Orientações Específicas para a Elaboração e
Apresentação do Guia do Educador
Anexo B: Orientações Específicas para a Elaboração e
Apresentação do Manual do Participante
Anexo C: Roteiro para Análise Didático-pedagógica
Anexo D: Ficha Técnica
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ANEXO A: ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA
ELABORAÇÃO DO GUIA DO EDUCADOR
1. SUMÁRIO
No Sumário, destacam-se os títulos de cada Encontro e as atividades a serem
desenvolvidas. Exemplo:
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................XX
ENCONTRO 1 – Título.......................................................................................XX
Plano do Encontro.............................................................................................XX
Atividade de Abertura........................................................................................XX
Atividade 1 – Título............................................................................................XX
Atividade 2 – Título............................................................................................XX
Atividade 3 – Título............................................................................................XX
Atividade de Encerramento...............................................................................XX
Resumo.............................................................................................................XX
ENCONTRO 2 – Título......................................................................................XX
Plano do Encontro.............................................................................................XX
Atividade de Abertura........................................................................................XX
Atividade 1 – Título............................................................................................XX
27
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Atividade 2 – Título............................................................................................XX
Atividade de Encerramento...............................................................................XX
Resumo.............................................................................................................XX
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................XX
2. APRESENTAÇÃO DO CURSO
A apresentação do curso deve conter:
Contextualização do tema, sua utilidade na realidade e no momento atual das micro
e pequenas empresas.
Descrição das competências a serem desenvolvidas com a ação educacional,
Foco no desenvolvimento das competências. Breve explicação sobre o trabalho
focado no desenvolvimento das competências. Descrição das competências nas
quais os participantes devem demonstrar competência.
Indicação da carga horária, dos temas dos encontros e do público-alvo da ação
educacional.
Exemplo 1:
CURSO: ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA EMPRESAS FORNECEDORAS
DA CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA
APRESENTAÇÃO
CARO EDUCADOR,
Muitos empreendedores enfrentam problemas em suas empresas por não estarem preparados
para planejar suas atividades financeiras. Nas empresas que participam da Cadeia Produtiva do
Petróleo, Gás e Energia isso não é diferente.
Alguns, por não dispor das ferramentas necessárias; outros, pela falsa impressão de que fazer
uma análise da situação econômico-financeira é um procedimento muito caro e fora do alcance do
empresário de micro e pequenas empresas.
O curso de Análise e Planejamento Financeiro para Empresas Fornecedoras da Cadeia Produtiva
do Petróleo, Gás e Energia coloca à disposição dos empresários não apenas uma ferramenta
de planejamento, mas também importantes indicadores que auxiliam a avaliação da situação
econômica da empresa. Esperamos que o curso possa auxiliar os empresários na condução de
28
28
seus negócios, com uma percepção clara e realista das suas perspectivas de sucesso.
Todas as atividades propostas possuem como objetivo o desenvolvimento de competências de
natureza cognitiva, atitudinal e operacional para possibilitar a cada participante a segurança e
competência necessárias para atuar em sua empresa.
Este Guia foi elaborado para orientá-lo na execução das atividades programadas, de modo a criar
um ambiente favorável ao desenvolvimento das competências, tendo como preocupação principal
a padronização dos conceitos, procedimentos e informações considerados essenciais.
Desta forma compete a você propiciar as condições necessárias ao desenvolvimento das três
dimensões do ser humano: o pensar crítico, o pensar criativo e a aplicação de conhecimento, para
que os participantes possam ser capazes de mobilizar os saberes, as atitudes e as práticas de
forma satisfatória no desempenho do seu negócio.
Competências gerais
O propósito deste curso é propiciar condições para que o participante desenvolva competências
nas dimensões de natureza:
Cognitiva
Analisar os resultados da empresa, com base nas informações financeiras.
Atitudinal
Predispor-se a analisar as informações financeiras da empresa.
Operacional
Decidir estrategicamente a partir da análise dos resultados do seu negócio.
Estrutura do curso
Os temas desta ação educacional estão estruturados em cinco encontros seqüenciais, com a
duração de três horas/dia cada um, perfazendo o total de 15 horas-aula.
Encontro 1 – A Administração Financeira da Empresa
Encontro 2 – Diagnóstico Empresarial
Encontro 3 – Projeções Financeiras
Encontro 4 – Indicadores de Desempenho Financeiro
Encontro 5 – Planejamento Financeiro e Decisão Estratégica
Público-alvo
Empresários e gestores de micro e pequenas empresas industriais, comerciais e de serviços,
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29
fornecedoras efetivas e potenciais da cadeia produtiva do petróleo, gás e energia.
Você tem em mãos um guia que detalha a forma de abordagem dos conceitos, procedimentos e
informações considerados essenciais ao desenvolvimento das competências da ação educacional.
Lembre-se que a sua experiência, sensibilidade e criatividade, bem como a valorização das
experiências dos participantes e a interação com eles estabelecida é muito importante para o
alcance dos objetivos formulados em cada atividade proposta.
Desejamos sucesso em sua jornada.
Exemplo 2:
CURSO: DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES PARA O ARTESANATO
APRESENTAÇÃO
CARO EDUCADOR,
Diante das mudanças que se processam em nosso cotidiano, sentimos necessidade constante
de buscar novos conhecimentos e novas maneiras de agir a fim de nos mantermos atualizados e
preparados para nossas tarefas e desafios profissionais.
A solução educacional Desenvolvimento de Equipes para o Artesanato situa-se no nível empresarial
para quem tem um negócio com menos de dois anos e tem como tema Liderança e Gestão de Pessoas.
Ela foi preparada especialmente para proporcionar aos artesãos condições de desenvolvimento de
competências e apropriação de conhecimentos, técnicas e atitudes para aperfeiçoar sua atuação
profissional perante a equipe.
Todas as atividades propostas têm como objetivo o desenvolvimento de competências de natureza
cognitiva, atitudinal e operacional para possibilitar a cada participante a descoberta de novas
possibilidades do seu potencial, de forma que adquiram segurança e competência para atuar em
seu mercado de trabalho.
As vivências têm o mérito de colocar o artesão como co-responsável no processo de aprendizagem,
na medida em que ele participa como colaborador interessado no seu próprio desenvolvimento e
na formação da sua equipe. As atividades cooperativas aumentam a segurança nas capacidades
pessoais e contribuem para o desenvolvimento do sentido de pertencer a um grupo. Num sistema
de cooperação, além da satisfação e da alegria vivenciadas, cada uma das partes e o todo ganham,
em conseqüência da ajuda mútua, e o resultado alcançado pelo grupo é melhor do que a soma dos
resultados pessoais.
Competências gerais
O curso possui como propósito criar condições para que os participantes desenvolvam competências
nas dimensões de natureza:
Cognitiva
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30
Conhecer os aspectos essenciais que envolvem o desenvolvimento de equipe.
Atitudinal
Predispor-se a relacionar-se com sua equipe de trabalho tendo como base a ética e os
valores essenciais ao trabalho em equipe.
Operacional
Construir um plano de desenvolvimento pessoal para melhorar o desempenho da equipe
de trabalho.
Estrutura do curso
Com uma carga horária de 15 horas/aula está organizado didaticamente em cinco encontros de três
horas cada.
Encontro 1 – Como eu me vejo e como eu vejo o outro
Encontro 2 – Como eu me comunico e interajo com o outro
Encontro 3 – O que eu valorizo
Encontro 4 – Como eu me posiciono frente à mudança
Encontro 5 – Como planejar minha atuação na equipe de trabalho
Público-alvo
Pequenos artesãos que possuem um negócio com menos de dois anos.
Este Guia do Educador é o seu apoio. Nele você encontrará explicações sobre como desenvolver
cada uma das atividades e assim tornar o processo de aprendizagem mais significativo.
Sucesso em sua caminhada como educador!
IMPORTANTE:
Na apresentação podem ser adicionadas outras informações que sejam relevantes para a
atuação do educador. Exemplificando:
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31
IMPORTANTE:
Caso a solução educacional necessite de uma diversidade de materiais para a realização
das atividades, recomenda-se descrever, logo após a apresentação do curso, a relação
completa dos recursos necessários para facilitar a aquisição e organização por parte das
equipes do SEBRAE-UF e a conferência por parte do Educador. Exemplo:
RELAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAÇÃO DAS
ATIVIDADES DO CURSO – TÍTULO
Detalhar todos os materiais necessários com as respectivas quantidades.
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3. APRESENTAÇÃO DE CADA ENCONTRO
A apresentação de cada Encontro deve conter:
Contextualização do tema do Encontro e de sua utilidade na realidade atual
das micro e pequenas empresas.
Descrição das competências a serem desenvolvidas no Encontro.
Indicação da carga horária do Encontro.
Descrição do Plano do Encontro, contendo os temas, atividades, estratégias,
recursos e tempo.
PLANO DO ENCONTRO
TEMA: nome da Atividade, que deve retratar o que será abordado.
ATIVIDADES: numeração seqüencial por Encontro (1, 2, 3), com exceção das
atividades de abertura e de fechamento que não são numeradas.
ESTRATÉGIAS: técnicas utilizadas para exploração dos temas: exposição dialogada,
estudo de caso, exercício individual, discussão em pequenos grupos, estudo dirigido,
leitura individual, painel, simulação, reflexão individual, brainstorming, técnica
de visualização, prática de campo, jogo de empresa, jogos vivenciais, técnica
de apresentação, vitalizador, apresentação de filme, técnica de verbalização e de
observação, pesquisa de campo, entrevistas, dentre outras.
RECURSOS: todos os materiais necessários para a realização da atividade.
TEMPO: duração da atividade em minutos.
33
33
Exemplo 1:
CURSO: GESTÃO DA INOVAÇÃO
ENCONTRO 1 – INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
O foco deste Encontro será a apresentação e discussão dos conceitos correlacionados
com inovação, apoiados em exemplos de pequenas empresas, com a intenção de criar
condições para que o participante perceba as possibilidades de introdução de inovações
de produto, serviço, processo, marketing e organizacional em sua empresa.
O propósito deste Encontro é propiciar condições para que o participante desenvolva
competências nas dimensões de natureza:
Cognitiva
Compreender os conceitos e aspectos relativos à inovação e competitividade
na pequena empresa.
Atitudinal
Reconhecer o potencial e a possibilidade da utilização da inovação como
estratégia de competitividade na sua empresa.
Operacional
Propor oportunidades para inovação na sua empresa.
Carga horária
3 horas.
34
34
Plano do encontro
TEMAS
ATIVIDADES
ESTRATÉGIAS
RECURSOS
TEMPO
Abertura
Atividade de
Abertura
• Apresentação
Individual
• Exposição
dialogada
• Apresentação
de filme
Manual do
Participante,
flip-chart, canetas,
pastas, pinceis
atômicos de várias
cores, projetor
multimídia, tela
de projeção,
computador,
TV, DVD, filme:
Educação SEBRAE,
crachás, e fita crepe.
30’
Inovação e
seus impactos
na competitividade
Atividade 1
• Exposição
dialogada
Manual do
Participante,
flip-chart, projetor
multimídia, tela
de projeção,
computador, slides
S1E1 a S4E1.
30’
INTERVALO
15’
Tipos de
inovações
Atividade 2
• Exercício em
Grupo
Manual do
Participante.
flip-chart, canetas,
25 balas com
embalagens em 5
cores diferentes.
60’
Proposição de
inovações
Atividade 3
• Exercício em
Grupo
Manual do
Participante.
flip-chart, canetas,
fita crepe.
35’
Encerramento
Atividade de
Encerramento
• Exercício de
reflexão
Manual do
Participante.
flip-chart, 2 blocos
de post it (tamanho
médio) em cores
diferentes (verde e
amarelo), fita crepe.
10’
IMPORTANTE:
Observe que a Atividade de Abertura e de Encerramento não é numerada e, portanto
somente são descritas no Guia do Educador.
35
35
Exemplo 2:
CURSO: GESTÃO DO VISUAL DE LOJA
ENCONTRO 5 – O PLANEJAMENTO DO VISUAL DA LOJA
Pense em algo diferente que poderá ser criado nas lojas dos participantes. Imagine o que
eles poderiam fazer. Será que eles estariam dispostos a investir tempo e refletir sobre o que
poderiam fazer para que a loja se destaque mais?
Muitas vezes, envolvidos pela correria do dia a dia, os lojistas deixam de se preocupar com
o visual da loja. Deixam de prestar atenção em pequenos detalhes, ocupando-se mais com
as questões financeiras ou de atendimento. Na maioria das vezes, esses pequenos detalhes
podem se juntar a outros, e a outros, e quando se dão conta, muitos fatores precisam ser
melhorados no visual da loja.
Nos Encontros anteriores, os participantes aprenderam como pode ser trabalhado o visual
externo e interno da loja para que se apresente de maneira atrativa para o cliente, e como
as estratégias de merchandising podem ser empregadas. Reconheceram a importância que
a vitrine tem na loja e como trabalhar esse espaço. Observaram como a disposição correta
dos produtos influencia na percepção do cliente e como a estratégia de decoração é capaz de
seduzir ainda mais o possível consumidor. Avaliaram a iluminação que faz parte do ambiente
da loja e como trabalhar suas características para que os produtos tenham maior destaque.
Certificaram que o resultado nas vendas pode ser conseqüência de um planejamento eficiente
de vitrine.
Nesse último encontro o empresário irá pensar, refletir e discutir sobre as ações que poderão
aplicar em sua loja, sobre os caminhos a serem trilhados e se predisporem a percorrê-lo.
O propósito deste Encontro é propiciar condições para que o participante desenvolva
competências nas dimensões de natureza:
Cognitiva
Sistematizar as informações sobre a gestão do visual de loja, aplicáveis em seu
negócio.
Atitudinal
Ter atitude favorável para a implementação das técnicas e procedimentos relativos à
gestão do visual de loja.
Operacional
Realizar análise diagnóstica do visual de sua loja.
Elaborar o plano de ação para melhorar o visual da sua loja.
36
36
Carga horária
3 horas
Plano do encontro
TEMAS
ATIVIDADES
ESTRATÉGIAS
RECURSOS
TEMPO
Abertura
Atividade de
• Exposição
dialogada
Manual do Participante
10’
Um tema para
uma vitrine
Abertura
• Exercício em
grupo
Manual do
Participante, flip-chart,
05 jogos de canetas
hidrocor, 10 réguas,
05 caixas de lápis de
cor, com 12 cores, 20
lápis, 20 borrachas.
30’
Problemas e
soluções
Atividade 1
• Exercício em
grupo
Manual do
Participante, flip-chart,
pincéis atômicos de
diversas cores.
30’
INTERVALO
15’
Plano de ação
para loja
Atividade 3
• Exercício em
Grupo
Manual do
Participante.
50’
Encerramento
Atividade de
Encerramento
• Exercício em
Grupo
Manual do Participante.
flip-chart, filme:
“Educação SEBRAE”,
fichas de avaliação do
curso e certificados
25’
IMPORTANTE:
Observe que a Atividade de Abertura e de Encerramento não é numerada e, portanto
somente são descritas no Guia do Educador.
37
37
4. ATIVIDADE DE ABERTURA
Atividade de Abertura é uma etapa obrigatória em todos os encontros das soluções
educacionais do SEBRAE.
4.1 Atividade de Abertura do Curso
Tem como propósito propiciar condições para ambientação e integração do
participante com o curso, o Educador e os demais participantes.
No detalhamento da Atividade de Abertura do Curso devem constar:
Contextualização do tema do curso e de sua utilidade na realidade atual
das micro e pequenas empresas.
Descrição da organização do curso.
Detalhamento das competências a serem desenvolvidas no curso.
Procedimentos para a apresentação do curso e do Educador.
Apresentação do Filme: Educação SEBRAE – Aula de Abertura.
Estratégia para apresentação dos participantes e identificação das
expectativas dos participantes.
Método para a elaboração do contrato de convivência.
Apresentação do tema e das competências a serem desenvolvidas no
Encontro 1.
Caso a atividade de apresentação dos participantes tenha como objetivo o
desenvolvimento de uma das competências do Encontro, ela pode ser considerada
como Atividade 1.
Para isso, deve ser descrita em detalhes nos Procedimentos Essenciais a forma
de abordagem pelo Educador sobre a conexão da Atividade com as competências
a serem desenvolvidas.
38
38
Exemplo 1
CURSO: GESTÃO DE PESSOAS
ATIVIDADE DE ABERTURA
OBJETIVOS
Apresentar o SEBRAE, o educador e as competências gerais a serem desenvolvidas
no curso, contextualizando a sua utilidade na realidade atual das micro e pequenas
empresas.
Promover a apresentação e integração dos participantes.
Identificar as expectativas dos participantes em relação ao curso.
Caracterizar as expectativas que estão coerentes com as competências a serem
desenvolvidas no curso.
Elaborar o contrato de convivência.
Apresentar o tema do Encontro 1 e as competências que serão desenvolvidas.
IMPORTANTE:
Referem-se aos objetivos que se pretende alcançar com a ação educacional. Esses
objetivos são redigidos sob a ótica de quem media a ação educacional. São os
objetivos definidos na posição do Educador e são construídos do ponto de vista
daquilo que ele deverá realizar.
Para redigir o enunciado dos objetivos são utilizados verbos no infinitivo e que
traduzam ações que possam ser realizadas pelos Educadores.
Estratégias de aprendizagem
Exposição dialogada, apresentação de filme, técnica de apresentação e leitura do Manual do
Participante.
Tempo
60 minutos.
Recursos necessários
Manual do Participante, flip-chart, cópias para cada participante do Anexo I: Crachá Personalizado,
pincéis atômicos de diversas cores, fita crepe, aparelho de som, CD com música animada
(preferencialmente instrumental), televisão e filme “Educação SEBRAE”.
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Procedimentos essenciais
IMPORTANTE:
Em Procedimentos Essenciais são descritas todas as ações que devem ser
cumpridas pelo Educador. Desta forma, as frases são sempre iniciadas por meio de
verbos no imperativo.
Caso seja importante fazer algum esclarecimento adicional sobre a estratégia
educacional, esta deve ser colocada em destaque, em um quadro, com o título: DICAS.
Primeira Etapa: Apresentação do SEBRAE, do Educador e do Curso: 10min
Dê as boas-vindas aos participantes e faça sua apresentação de forma simples e
objetiva.
Informe que agora será exibido o filme “Educação SEBRAE”.
Apresente o curso e as competências gerais abrangidas, escritas numa folha de
flip-chart, informando que o curso possibilitará a cada participante desenvolver
essas competências.
Apresente também uma descrição sucinta dos encontros.
Informe sobre a carga horária, a exigência mínima de 75% de presença nos
encontros.
Segunda Etapa: Apresentação e Levantamento das Expectativas: 25min
Entregue a cada participante uma cópia do Anexo I: Crachá Personalizado e peça
para que preencham os espaços para a confecção de um crachá.
Explique cada um dos tópicos do crachá, dizendo:
• Nome: é o nome pelo qual deseja ser chamado no curso.
• Lazer: o que gosta de fazer.
• Expectativa: é algo que espera que aconteça no curso.
• Vitória: é uma realização na vida.
Distribua pincéis atômicos e um pedaço de fita crepe para cada participante,
informando que depois que terminarem de confeccionar o crachá, o preguem na
roupa.
Faça um crachá para você também.
Coloque uma música animada, preferencialmente instrumental e peça aos
40
40
participantes que caminhem pela sala observando os crachás dos outros
participantes. Dê uns três minutos para isso.
Solicite que formem grupos de até seis pessoas observando o conteúdo dos
crachás de cada um, por semelhanças (algo em comum), por identificação (também
concorda ou também colocaria dessa forma) ou por interesse (curiosidade).
Diga que cada grupo deve eleger um representante para fazer depois a apresentação
dos demais integrantes do grupo.
Fale que, nos grupos, cada participante deve se apresentar, explicando seu
crachá.
Solicite aos representantes que apresentem seu grupo aos demais e depois
preguem os crachás na parede, onde deverão ficar até o final do curso. Depois que
concluírem, faça a apresentação e a explicação do seu crachá também.
Faça comentários sobre as expectativas manifestadas, esclarecendo as que são
condizentes com o curso e as que não são.
Terceira parte: Contrato de Convivência: 20 minutos.
Elabore com os participantes um contrato de convivência.
Incentive a participação de todos, dizendo que o fato de já nos conhecermos
contribui para iniciarmos nossa construção de vínculos e que, em toda convivência
humana, conflitos podem ocorrer. Por isso, devemos esclarecer alguns pontos de
conduta ao grupo, para facilitar o relacionamento durante o curso.
Incentive os participantes a sugerirem comportamentos, condutas desejáveis para
que a convivência no curso seja positiva e proveitosa. Se os participantes não
disserem, proponha, por exemplo, o sigilo como uma conduta importante (gera
segurança para o trabalho em grupo), celulares desligados ou no modo silencioso,
pontualidade (horário para início e término de cada dia, intervalos para café e
almoço) e mais algum item que julgar importante.
Anote no flip-chart as palavras-chave, a partir das sugestões dos participantes.
Comente que esse será, a partir deste momento, o código de ética do grupo e
pergunte se todos estão de acordo. Obtendo a concordância, afixe o contrato na
parede, onde deverá permanecer até o final do curso.
Quarta etapa: Apresentação das Competências do Encontro 1: 5min
Peça que abram o Manual do Participante na Atividade de Apresentação do
Encontro 1 e leia com eles as competências e as atividades que serão realizadas
no Encontro.
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41
Informe que serão desenvolvidas algumas atividades (Roteiro de Atividades) para
que os participantes possam trabalhsr essas competências.
IMPORTANTE:
Todas as atividades devem conter obrigatoriamente: Objetivos, Estratégias de
Aprendizagem, Tempo, Recursos Necessários e Procedimentos Essenciais.
Caso seja necessário complementar algum conceito, sugerir dicas gerais para
condução da atividade, esclarecer o papel do Educador, sugerir leitura complementar,
inserir algum texto de apoio, dentre outras ações; sugere-se acrescentar ao final da
atividade o item: Informações Complementares para o Educador.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA O EDUCADOR
O contrato de convivência deverá ficar exposto na sala até o final do curso, para que o grupo
possa recorrer aos seus acordos sempre que necessário.
ANEXO I: CRACHÁ PERSONALIZADO
Nome
Lazer
Expectativa em
relação ao curso
Vitória
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Exemplo 2
CURSO: TÉCNICAS PARA NEGOCIAÇÃO
ATIVIDADE DE ABERTURA
Objetivos
Apresentar o SEBRAE, o educador e as competências gerais a serem desenvolvidas
no curso, contextualizando a sua utilidade na realidade atual das micro e pequenas
empresas.
Promover a apresentação e integração dos participantes.
Identificar as expectativas e temores dos participantes em relação ao curso.
Caracterizar as expectativas que estão coerentes com as competências a serem
desenvolvidas no curso.
Elaborar o contrato de convivência.
Apresentar o tema do Encontro 1 e as competências que serão desenvolvidas.
Elaborar o contrato de convivência.
IMPORTANTE:
Referem-se aos objetivos que se pretende alcançar com a ação educacional. Esses
objetivos são redigidos sob a ótica de quem media a ação educacional. São os
objetivos definidos na posição do Educador e são construídos do ponto de vista
daquilo que ele deverá efetuar.
Para redigir o enunciado dos objetivos são utilizados verbos no infinitivo e que
traduzam ações que possam ser realizadas pelos Educadores.
Estratégias de aprendizagem
Exposição dialogada, apresentação de filme, técnica de apresentação e leitura do Manual do
Participante.
Tempo
35 minutos.
Recursos necessários
Manual do Participante, flip-chart, uma bola, pincéis atômicos de diversas cores, fita crepe,
aparelho de som, CD com música animada (preferencialmente instrumental), televisão e filme
“Educação SEBRAE”.
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Procedimentos essenciais
Importante
Em Procedimentos Essenciais são descritas todas as ações que devem ser
cumpridas pelo Educador. Desta forma, as frases são sempre iniciadas por meio de
verbos no imperativo.
Caso seja importante fazer algum esclarecimento adicional sobre a estratégia
educacional, esta deve ser colocada em destaque, em um quadro, como DICAS.
Primeira etapa: Abertura Institucional: 5 minutos.
Coloque uma música de fundo, bem animada, considerando a cultura regional do
local e posicione o slide de “abertura do curso” para aparecer na projeção. Este
slide não é numerado, portanto só consta no Guia do Educador.
Importante:
Este slide não possui numeração assim como a Atividade de Abertura. Portanto, não consta
no Manual do Participante.
Convide o grupo para a abertura do curso, dando boas vindas aos participantes.
Apresente-se, ressaltando sua experiência no tema Negociação e convidando o
grupo a participar do curso.
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Enfatize a aplicabilidade profissional do curso e a sua importância em nível
pessoal:
“Vocês não irão sair do último módulo da mesma forma que entraram. Nosso
objetivo é o crescimento e não há como alcançá-lo sem a intenção de mudar. Assim,
nosso convite é para a reflexão sobre a conduta como negociador e a disposição
para mudança. Vocês topam o desafio? Crescer significa se perceber nos erros e
acertos e estar comprometido com a mudança.”
Apresente o filme “Educação SEBRAE” – Aula de Abertura.
Dica:
Caso tenha a participação de um representante do SEBRAE, ele deverá dar as
boas vindas aos participantes, antes do educador.
Apresente o curso e as competências gerais abrangidas, escritas numa folha de
flip-chart, informando que o curso possibilitará a cada participante desenvolver
essas competências.
Apresente também uma descrição sucinta dos encontros.
Informe sobre a carga horária, a exigência mínima de 75% de presença nos
encontros.
Segunda etapa: Apresentação e Levantamento das Expectativas: 15 minutos.
Convide o grupo a formar um círculo, em pé, explique que agora cada um deverá
se apresentar, respondendo às seguintes perguntas: (deverão estar descritas
previamente no flip-chart).
• Nome.
• Cidade de origem (naturalidade).
• Profissão e onde trabalha.
• Expectativas e temores quanto ao curso e/ou grupo.
• ”E se você ganhasse 1 milhão de reais, o que você faria?”
Jogue a bolinha para a primeira pessoa (escolhida por você) e diga: “A bola da vez
está com...”; o participante se apresenta, fala sobre suas expectativas e temores e
conta o que faria com 1 milhão de reais.
Registre no flip-chart de um lado as expectativas e do outro os temores que cada
participante trouxer.
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45
Passe, em seguida, “a bola da vez” para outra pessoa, e assim sucessivamente.
Verifique se as expectativas estão coerentes com as competências gerais do
curso. Explique que o SEBRAE possui outros cursos, que podem atender a essas
necessidades.
Deixe a folha flip-chart em um local visível, pois as expectativas serão retomadas
ao final do curso.
Terceira etapa: Contrato de Convivência: 5 minutos.
Defina junto com o grupo as regras de convivência que serão respeitadas durante
todo o curso, tais como: celular, horários, participação etc.
Anote no flip-chart as palavras-chave que serão respeitadas pelo grupo no curso.
Fixe-as em um local visível e, a cada momento em que as regras não estejam
sendo cumpridas, relembre o contrato.
Quarta etapa: Apresentação do Curso e do Encontro 1: 10 minutos.
Apresente o curso, situando-o na matriz educacional.
Peça que abram o Manual do Participante e leiam a Apresentação do curso.
Fale rapidamente sobre as competências, a metodologia, os temas dos encontros
e os resultados que se quer alcançar, relacionando-os às expectativas e temores
levantados pelos participantes.
Retome o registro efetuado sobre as Expectativas e Temores dos participantes
e comente cada uma, riscando as expectativas que, porventura, não estejam
coerentes com as competências do curso. Explique que o SEBRAE possui outras
soluções educacionais, que podem atender a essas necessidades
Deixe a folha flip-chart em um local visível, pois as expectativas serão retomadas
ao final do curso.
Explique que, durante todo o curso, haverá simulações de negociação, dinâmicas,
leituras etc., com o objetivo de trabalhar a parte prática da negociação.
Peça que abram o Manual do Participante na página que contém a Apresentação
do Encontro 1.
Solicite que um dos participantes leia as competências.
Comente a importância da participação efetiva de cada um na obtenção do
resultado. As competências somente serão alcançadas se cada um contribuir com
sua experiência e vivência.
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Discorra, fale também sobre a carga horária e as atividades (Roteiro de Atividades)
que serão desenvolvidas no Encontro 1.
4.2 Atividade de Abertura do Encontro
Todos os Encontros, a partir do segundo, iniciam-se obrigatoriamente com uma atividade
de abertura. Possui como objetivo a revisão do encontro anterior e a apresentação do tema
e das competências do Encontro.
Exemplo 1
CURSO: COMO VENDER MAIS E MELHOR PARA EMPRESAS DA CADEIA PRODUTIVA
DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA.
MÓDULO 2: AS MELHORES FERRAMENTAS PARA AUMENTAR AS SUAS VENDAS
ATIVIDADE DE ABERTURA
Objetivos
Enumerar os pontos principais estudados no Encontro anterior.
Apresentar a estrutura e as competências do Encontro 2.
Estratégia de aprendizagem
Exposição dialogada.
Tempo
10 minutos.
Recursos necessários
Manual do participante, flip-chart e post-it do Encontro anterior.
Procedimentos essenciais
Utilize os primeiros 10 minutos para recordar e reforçar os pontos principais
do Encontro anterior, fazendo a leitura e comentários dos post-it, focando,
principalmente, naquilo que mais preocupou os participantes.
Leia com os participantes as competências do Encontro 3.
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47
Exemplo 2
CURSO: DETERMINAÇÃO EMPREENDEDORA
ATIVIDADE DE ABERTURA
Objetivo
Proporcionar a mudança de atenção, abordando a responsabilidade de cada
participante no resultado grupal
Enumerar os pontos principais estudados no Encontro anterior.
Estratégia de aprendizagem
Exposição dialogada.
Tempo
15 minutos.
Recursos necessários
Manual do Participante, tarjeta com o nome do encontro e fita crepe.
Procedimentos essenciais
Dê as boas-vindas aos participantes para mais um momento de convivência.
Forme um círculo com os participantes em pé.
Solicite que o participante, que desejar responder à pergunta realizada, venha ao
centro para fazê-la.
Reforce que será necessário vir ao centro com bastante rapidez.
Estimule o grupo para que o aquecimento seja bem animado.
Comece fazendo as perguntas bem rapidamente, com o foco da atenção no ambiente
da sala e das pessoas, como, por exemplo: quantos pés existem aqui na sala?
Quem fala seu próprio nome de trás para frente? Quantas pessoas morenas estão
aqui? Quantos homens e quantas mulheres estão na sala? Conclua, perguntando:
quem está aqui e agora? Neste momento, o educador fará coro com todos os
participantes e gritarão: “EU”!
Convide os participantes para uma conversa bem rápida sobre o aprendizado do
encontro anterior.
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Pergunte o que ficou de mais importante para o grupo e escute dois ou três
depoimentos, reforçando o aprendizado e mostrando sempre a importância da
auto-estima relacionada ao empreendedorismo.
Também, converse, com o grupo sobre a realização da atividade extra-sala,
perguntando quem pôde fazer e como se sentiu.
Explore a importância da continuidade da realização desses “exercícios” no dia-adia, estimulando os participantes a praticá-los, pois, certamente, podem colaborar
no seu bem estar como seres humanos.
Dica:
Se o curso for realizado com 8 horas diárias, esse item deve ser retirado, pois os participantes
não terão tido tempo para realizar a atividade extra-sala.
Comente que, a partir de agora, deverão estar com os olhos voltados para o(a)
seu(sua) melhor amigo(a) em todo este mundo. Pergunte ao grupo quem é ele ou
ela. Aguarde até que tragam a resposta “Eu mesmo(a)”.
Apresente o encontro 2, com as respectivas competências, quando serão
desenvolvidas atividades focadas no tema: “A atitude da auto-aceitação” –
compreender que uma relação de amizade consigo mesmo facilita o estabelecimento
de relação de amizade com outras pessoas, favorecendo, dessa forma, o
desempenho empresarial, pois vivemos constantemente nos relacionando com
outras pessoas – dentro e fora de nossos empreendimentos.
Dica:
O educador deve comunicar, de forma breve e sem “quebrar” as surpresas, as atividades
que serão desenvolvidas nesse encontro.
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49
5. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS ENCONTROS
Possui como propósito destacar a forma de abordagem do conteúdo e os
procedimentos que são essenciais ao Educador, para que todas as atividades sejam
cumpridas de forma padronizada.
A equipe de elaboração do material deverá ter sempre presente que o Guia do
Educador será utilizado por outros profissionais nos diversos estados da Federação.
Portanto, é essencial que os materiais apresentem clareza e todo o detalhamento
necessário para as atividades previstas.
Por isso, na descrição das atividades deve constar obrigatoriamente:
Objetivos: o que se pretende realizar na atividade proposta. Esses objetivos
são redigidos sob a ótica de quem media a ação educacional. São os objetivos
definidos na posição do Educador e são construídos do ponto de vista daquilo
que ele deverá realizar. Devem ser coerentes com as competências a serem
desenvolvidas na ação educacional. Para redigir os enunciado dos objetivos
são utilizados verbos no infinitivo e que traduzam ações que possam ser
realizadas pelos Educadores.
Estratégias de aprendizagem: indicação das técnicas utilizadas para
estimular a aprendizagem: exposição dialogada, estudo de caso, exercício
individual, discussão em pequenos grupos, estudo dirigido, leitura individual,
painel, simulação, reflexão individual, brainstorming, técnica de visualização,
prática de campo, jogo de empresa, jogos vivenciais, técnica de apresentação,
vitalizador, apresentação de filme, técnica de verbalização e de observação,
pesquisa de campo, entrevistas, dentre outras.
Tempo: duração da atividade em minutos.
Recursos necessários: detalhamento de todos os materiais necessários
para a realização da atividade.
Procedimentos essenciais: descrição de todas as ações que devem
ser obrigatoriamente cumpridas pelo Educador no desenvolvimento da
atividade. Para redigir o enunciado dos procedimentos são utilizados verbos
no modo imperativo. O fechamento da atividade deve ser especificado de
forma objetiva e coerente com seu objetivo da atividade, as competências a
serem desenvolvidas no Encontro e a realidade/negócio do empreendedor.
50
50
Utilização de Estratégias de Aprendizagem Vivencial
Nas atividades vivenciais devem ser descritos os passos para sua exploração de acordo
com a técnica do CAV - Ciclo de Aprendizagem Vivencial, a saber:
FASE 1 – VIVÊNCIA: Fazer algo, construir
FASE 2 – RELATO: Expressar sentimentos e emoções
FASE 3 – PROCESSAMENTO: Avaliar o processo grupal
FASE 4 – GENERALIZAÇÃO: Estabelecer analogias com a realidade
FASE 5 – APLICAÇÃO: Momento de planejar novos rumos
No Guia de Planejamento de Soluções Educacionais é descrita cada
uma das fases acima, com exemplos de aplicação.
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51
Importante:
As atividades devem ser enriquecidas com orientações, dicas, cuidados, sugestões e
gabaritos, sempre que houver necessidade.
Caso seja preciso sugerir dicas gerais para a condução da atividade e esclarecer o papel
do Educador naquela atividade em especial, ou seja, enriquecer o material com orientações
gerais, dicas, cuidados e sugestões de abordagem importantes para a atuação do Educador,
deve-se colocá-las em destaque, em um quadro, como DICAS.
Os gabaritos devem ser destacados, de preferência ao final da descrição da atividade no
Guia do Educador e não devem constar do Manual do Participante.
Se for necessário incluir algum conceito, sugerir leitura complementar, inserir algum texto
de apoio, dentre outras ações correlatas, sugere-se acrescentar ao final da atividade o
item: Informações Complementares para o Educador. .
Elaboração dos Slides e Apresentação no Guia do Educador
Caso seja utilizada a exposição dialogada, em baixo de cada slide deve-se explicar
detalhadamente o que deve ser abordado pelo educador, para orientá-lo em sua
apresentação. Recomenda-se evitar o uso de muitos slides no curso para que não seja
utilizada de forma excessiva a técnica expositiva.
Dicas para preparação de slides
Slides são recursos para facilitar o entendimento dos temas a serem
abordados. Portanto, devem ser atrativos e de fácil compreensão para o
público-alvo.
A informação deve ser organizada em tópicos, de forma breve, clara e direta.
Use palavras simples. Simplifique as frases. Encolha as sentenças. Se uma
palavra curta serve, não use uma longa. Dois ou três fatos por slide é o ideal.
Seis é o máximo absoluto. Quanto mais complexo for o assunto, menos
conteúdo deve aparecer em um slide. Sugere-se usar não mais do que 36
palavras ou seis itens de seis palavras em cada slide.
Evite utilizar muitas equações, tabelas e símbolos, com muitos detalhes.
Use imagens, fotos e cor para dar ênfase, distinção e clareza nas suas
apresentações.
O slide deverá conter no cabeçalho o nome do curso e no rodapé da página:
Educação SEBRAE – a indicação do número do slide e o número do encontro em
que será apresentado: Exemplo: S1E1, S2E1 e a logomarca do SEBRAE.
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52
Exemplo 1
CURSO: GESTÃO E TÉCNICAS DE PRODUÇÃO
Explique que a evolução dos mercados implicou em novas práticas também para
gestão dos custos, pois atualmente eles são (ou devem ser) administrados. O
primeiro passo é realizar os cálculos dos custos de produção, o que envolve um
grande desafio para as MPE. Portanto, para gerenciar custos, primeiro deve-se
saber calculá-lo para depois realizar o controle (medição) para finalmente poder
gerenciar seus custos.
Reforce que o risco de uma atitude passiva quanto à gestão dos seus custos pode
levar a um processo complicado como o apresentado no slide S3E4.
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53
Mostre que a figura representa a alternativa mais prática no curto prazo quando
as margens reduzem, aplicam-se aumento nos preços, o que leva à queda nas
vendas, aumentando custos e assim indefinidamente.
Comente que a velha prática de “espiar” os preços dos concorrentes para
providenciar ajustes nos preços de venda está mais atual do que nunca.
Acrescente que os custos, para serem mais bem controlados, podem ser
classificados, como foi apresentado no slide S4E4.
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54
Exemplo 2
CURSO: GESTÃO DA INOVAÇÃO
Destaque que o conceito faz parte do Manual de Oslo e que é uma referência
mundial em termos de conceituação de inovação. Esclareça que o arquivo com o
manual de Oslo está no CD que os participantes receberão ao final do curso.
Explique cada um dos conceitos de inovação e sua abrangência com exemplos
extraídos da realidade da pequena empresa.
Enfatize que o papel das inovações é a de gerar benefícios econômicos para as
empresas.
Destaque que o fato de uma empresa não ter condições ou necessidades de
inovações de ponta ou inovações tecnológicas de última geração, é importante que ela
inove, por mais simples que elas possam inicialmente parecer.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA O EDUCADOR
Exemplos de inovação para apoiar a apresentação do slide S4E1:
A inovação de produto feito por uma empresa produtora de equipamentos médicos, apontando
para a figura das mãos no Raio-X, destacando a produção e venda do novo equipamento que
possui uma capacidade de fazer exames mais rápidos e com menor tempo de exposição aos
raios. O equipamento mostra ser mais seguro e confortável para o paciente e mais rentável
para a clínica e o para o médico que executa os exames.
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55
A inovação de processo feita por uma empresa lapidadora de jóias, apontando para a figura e
destacando a implantação da nova forma de lapidação que transforma diamantes brutos em
diamantes acabados mais rapidamente. Esse novo processo permite à empresa uma lapidação
mais precisa, evitando perdas preciosas em termos de fragmentos do diamante. É um novo
processo implantado que proporciona economia à empresa produtora de jóias.
A inovação de marketing feita por uma empresa vendedora de consórcios que implantou um
novo sistema de divulgação de seus produtos via telemarketing, apontando para a figura e
destacando a nova forma de abordagem, a nova forma de oferecer os produtos e de se colocar
à disposição das solicitações dos clientes. Essa nova forma permite menor rejeição por parte do
cliente em fornecer informações e deixa-o mais à vontade respondendo perguntas ao telefone.
Essa inovação permitiu à empresa aumentar o seu volume de vendas.
A inovação organizacional feita por uma empresa que implantou um novo sistema de
capacitação de colaboradores baseado no contato e respeito pela natureza, apontando para
a figura e destacando a intensa participação dos funcionários. Esse novo sistema permite à
empresa repassar valores e elementos da cultura organizacional de forma mais eficaz, obtendo
um maior comprometimento dos funcionários com as metas da organização, o que lhe traz
melhores resultados financeiros.
Uma inovação pode ter diferentes abrangências:
Para a empresa, quando a novidade implementada está limitada ao âmbito da
própria empresa, mesmo que as mudanças já existam em outras empresas ou
instituições, ou ainda que utilize conhecimentos técnicos já dominados e difundidos
em outros lugares ou empresas.
Para o mercado, quando a empresa é a primeira a introduzir a inovação no seu
mercado, seja esse regional ou setorial.
Para o mundo quando os resultados das mudanças são introduzidos pela primeira
vez em todos os mercados, nacionais e internacionais, no mundo todo, ou seja, não
eram praticadas por outras empresas no país ou no exterior.
Uma inovação pode estar há algum tempo no mercado, mas mesmo assim pode
ser nova para a empresa, o que se justifica como inovação de produto, de serviço,
de processo, de marketing ou organizacional. Exemplifique com o caso de uma
empresa do setor de Confecções. Embora muitas empresas do setor já possuam
sistemas de controle financeiro, caso a empresa ainda não o tenha e implemente
um sistema com essa finalidade, essa implementação é considerada inovação de
processo para aquela empresa. Mas, se a empresa repetir essa implementação em
outras unidades da própria empresa, não é considerada como inovação.
A inovação pode já estar presente em outros mercados, mas ao ser introduzida pela primeira vez
em um determinado segmento, considera-se como inovação para aquele mercado. Exemplifique
com o caso de uma empresa do setor de Alimentos, uma Microcervejaria, que lançou um tipo
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específico de chopp para a região sul do país, mesmo já tendo havido o lançamento desse
mesmo chopp em outros países. A introdução dessa inovação pela primeira vez nesse mercado
do sul caracteriza-se como inovação de produto para esse mercado.
Importante:
Para que os arquivos não fiquem muito extensos, salve a sua apresentação (PowerPoint)
no Formato JPEG. Todos os slides serão transformados em figuras. Depois abra o Guia
do Educador no local que deseja inserir o slide e utilize a funcionalidade Inserir Figura ou
Imagem.
Depois coloque borda simples na cor preta e centralize o slide.
EXEMPLOS DE DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES
Exemplo 1
CURSO: TÉCNICAS DE VENDAS PARA O COMERCIO VAREJISTA
ATIVIDADE 3 – O QUE POSSO APRENDER COM OUTRAS LOJAS?
Objetivo
Estimular os participantes a analisar diferentes espaços comerciais com senso
crítico.
Estratégias de aprendizagem
Exposição dialogada com projeção de fotos de diferentes lojas.
Tempo
20 minutos.
Recursos necessários
Manual do Participante e slides S5E2 a S8E2.
Procedimentos essenciais
Peça que abram o Manual do Participante na atividade 3.
Informe que será apresentada uma seqüência de fotos tiradas em 2007 em várias
empresas no Brasil.
Avise que eles deverão olhar de forma crítica para cada foto.
Esclareça que crítica vem do grego kritikós que significa “que julga, decide”. Portanto
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eles serão convidados a apontar os aspectos que podem ser melhorados e também
aspectos positivos das imagens mostradas. Até porque, às vezes, é mais difícil
visualizar a perspectiva positiva dos ambientes.
Exiba o slide S5E2, informando tratar-se de uma loja de artigos de papelaria e
utilidades do interior do Brasil e pergunte aos participantes os aspectos que
merecem ser melhorados e o que manteriam.
Aguarde a participação dos participantes, antes de comentar alguns aspectos
importantes como:
- a área escura no canto direito ao fundo.
- as mercadorias espalhadas sobre o balcão.
- a aparente falta de critério de exposição de produtos, como a boneca (para
crianças) colocada numa altura que nem um adulto alcança.
Exiba o slide S6E2, dizendo que é um pequeno mercado e repita a pergunta.
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Aguarde a participação dos participantes, antes de comentar alguns aspectos
importantes.
Fale sobre a sensação de abandono e relaxo que transmite uma prateleira semivazia. Apesar de haver mercadoria no chão, em frente, para ser colocada no lugar.
Neste ambiente também está presente a escuridão.
Exiba o slide S7E2 informando que é uma banca de um mercado municipal de uma
grande capital de um estado e repita a pergunta.
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Aguarde a participação dos participantes, antes de comentar alguns aspectos
importantes.
Enfatize que nesta banca de mercado, apesar da quantidade de mercadorias à
venda ser bastante grande, a decoração é feita pela própria arrumação dos produtos,
dando a idéia de fartura, porém de modo organizado e até um tanto festivo.
Exiba o slide S8E2, que é uma grande mercearia de importados de outra capital
estadual e faça novamente a mesma pergunta.
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Aguarde a participação dos participantes, antes de comentar alguns aspectos
importantes.
Reforce o conceito de arrumação como recurso não só de organização do comércio,
mas de tratamento visual. Frentes de exposição de produtos bem trabalhadas são
vendedoras por si só.
Comente que, se conhecerem bem o perfil, necessidades e desejos dos seus
clientes, saberão quais produtos são mais chamativos e poderão utilizar estes
produtos para tornar as suas Frentes de Exposição mais visíveis.
Finalize esta atividade sugerindo que no dia seguinte, ao entrarem em seus
comércios, procurem fazer um exercício de visualização: ENTREM COM OLHOS
DE PRIMEIRA VEZ. Tentem perceber o que está bom e o que poderia ser melhorado.
Anotem no Manual do Participante suas impressões para compartilhar com os seus
colegas no próximo encontro.
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Exemplo 2
CURSO: GESTÃO DO VISUAL DE LOJA
ATIVIDADE 1 – UM TEMA PARA UMA VITRINE
Objetivos
Reforçar o emprego de um tema e seus conceitos.
Ressaltar a capacidade dos participantes em desenvolverem vitrines com poucos
recursos, pouco tempo e pouco conhecimento das técnicas.
Elaborar uma vitrine a partir de um tema e de um produto anteriormente determinado
pelo próprio grupo.
Avaliar a capacidade dos participantes em desenvolverem vitrines com temas atrativos
e que possam ser aplicados posteriormente em suas lojas.
Explicar sobre a escolha da referência visual para a vitrine desenvolvida.
Estratégias de aprendizagem
Atividade vivencial e exposição dialogada.
Tempo
50 minutos.
Recursos necessários
Manual do participante, folhas de flip-chart. e canetinhas hidrocor.
Procedimentos essenciais
Informe que neste momento eles irão realizar uma atividade que ajudará a colocar em
prática o conhecimento adquirido.
Forme 4 grupos conforme o critério que o instrutor desejar – pode ser contando de 1 a 4
e depois organizar por números ou então os próprios alunos podem se agrupar, desde
que o mesmo número de participantes seja igual para cada grupo.
Informe que esta atividade será dividida em duas partes e solicite para que abram o
Manual do Participante na Atividade 4.
Solicite a leitura da primeira parte desta atividade para um participante.
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Etapa 1 – Tempo: 15min
1. Escolha, juntamente com o seu grupo, um produto para que seja vendido.
2. Desenvolva um tema para que este produto seja vendido em uma vitrine.
3. Essa vitrine deverá ser esquematizada através de desenhos em uma folha de flip-chart
e deverá exemplificar como os produtos ficarão expostos e como será a decoração
seguindo o tema proposto pelo grupo.
4. Utilize os materiais que serão oferecidos: folhas de flip-chart, canetinhas, régua, lápis
de cor etc.
5. Escolha uma referência visual para o tema, que pode estar relacionado com:
uma data comemorativa ou especial
pessoas ou ídolos
uma foto qualquer
objetos da moda
um som ou uma música ou uma voz
palavra ou uma frase
objetos da natureza
um gesto
um aroma ou um gosto
uma forma ou uma cor
desenhos
Explique que os grupos terão 15 minutos para desenvolverem um tema de uma
vitrine que tenha relação com algum item de referência escrito no Manual do
Participante.
Informe que os participantes devem utilizar as folhas de flip-chart para
esquematizarem, através de desenhos, como estarão expostos estes produtos e
como será a decoração conforme o tema proposto. O desenho apresentado deverá
ser de forma simples e objetiva.
Solicite para que trabalhem com temas diferentes daqueles de uso comum pelo
participante, assim eles exercitam mais a criatividade.
Conceda tempo para discussões e elaboração dos desenhos.
Solicite que, após a elaboração do tema, cada grupo apresente o desenho da
vitrine, efetuando os comentários adicionais.
Estimule a participação de todos os integrantes da equipe.
Questione, após cada apresentação, os outros participantes sobre o entendimento
do tema proposto para cada vitrine e se eles percebem outros temas adicionais.
Anote, na própria folha de apresentação usada pela equipe, o produto que cada
equipe está vendendo e o tema utilizado para cada vitrine.
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Reserve as folhas de flip-chart com os desenhos para a utilização na Parte 2 dessa
atividade.
Verifique também as funções e estilos que foram empregados.
Faça o mesmo procedimento para cada loja.
Bata palmas para o grupo após os comentários.
Reforce que a atividade ainda terá uma Parte 2.
Solicite a leitura da segunda parte dessa atividade.
Etapa 2 – Tempo: 15min
1. Reúna-se novamente com sua equipe.
2. Vocês elaborarão um novo tema para a vitrine feita por outra equipe.
3. Os produtos não poderão ser mudados, ou seja, a loja continuará vendendo os
mesmos produtos.
4. A vitrine deverá conter um tema diferente daquele proposto pela equipe anterior e
deverá estar relacionada com qualquer outra referência visual que não tenha sido
utilizada pelo grupo anterior.
5. Utilizem as folhas de flip-chart para esquematizarem, através de desenhos, como
estarão expostos estes produtos e como será a decoração deste novo tema.
6. O desenho apresentado não poderá ser o mesmo, nem parecido com o anterior.
Explique a atividade, informando que os grupos trocarão de loja, ou seja, um grupo
irá trabalhar com a loja do outro grupo.
Os participantes deverão elaborar um novo tema para a vitrine correspondente à
loja. Não podem ser trocados os produtos, apenas o tema.
A vitrine deve conter um tema diferente daquele proposto pela equipe anterior e deve
estar relacionado com outra referência visual, diferente da utilizada anteriormente.
Informe que serão utilizadas novas folhas de flip-chart para esquematizarem, através
de desenhos, como estarão expostos estes produtos e como será a decoração
deste novo tema.
Solicite novamente que trabalhem com temas diferentes daqueles de uso comum
do participante, assim eles exercitam mais a criatividade.
Após discutirem dentro do tempo previsto, cada grupo deverá apresentar sua vitrine
através do desenho e de comentários.
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Estimular a participação e discussões entre todos os integrantes da equipe.
Peça para que cada grupo se apresente, conforme a ordem estipulada
anteriormente.
Peça para que mostrem o desenho anterior antes de apresentarem a nova proposta
de tema.
Após cada apresentação, questione sobre qual o novo tema proposto e se existe
mais de um tema.
Faça o mesmo procedimento para cada loja.
Bata palmas para o grupo após os comentários.
Certifique se os temas aplicados estão corretos e comente sobre esta troca.
Verifique se as funções e estilos também foram empregados.
Faça-os perceber que essa atividade se relaciona com o que acontece nos
estabelecimentos comerciais, ou seja, as mercadorias não são trocadas, mas os
temas podem variar a cada montagem de uma nova vitrine.
Pergunte: ”se fosse realizada uma nova etapa para esta atividade, vocês
conseguiriam dar continuidade propondo um novo tema para os mesmos produtos?
E seria possível trocar de temas outras vezes?”
Observe que as respostas indicarão, com certeza, que é possível a continuação
dessa atividade.
Comente que a atividade reflete a realidade de uma loja.
Encerre a atividade reforçando que uma mesma loja, ou lojas que são do mesmo
setor, podem trabalhar com temas diferentes em várias situações.
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Exemplo 3
CURSO: DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
ATIVIDADE 1 – UMA EQUIPE EFICAZ
Objetivos
Caracterizar uma equipe de trabalho.
Propiciar o desenvolvimento da visão sistêmica.
Estratégias de aprendizagem
Atividade vivencial.
Tempo
70 minutos.
Recursos necessários
Manual do Participante, aparelho de som, CD de música ambiental ou instrumental, 2
cartolinas brancas ou 2 folhas de flip-chart, pincel atômico, canetas hidrocor, 6 folhas de
papel em cores diversas, 5 folhas de cartolinas em cores vivas (color set, 180 gramas),
6 frascos de cola branca, 9 tesouras de aproximadamente 20 cm, material de sucata
em peças pequenas, 3 caixas de palitos de dente, 3 pacotes de palitos de picolé, 5
pacotes pequenos de lantejoulas, um de cada cor, 5 pacotes de gliter de cores variadas
e 5 pacotes de brocal de cores variadas.
Procedimentos essenciais
Convide o grupo para realizar uma atividade divertida que servirá de base
para caracterizar o trabalho em equipe e propiciar o desenvolvimento da
visão sistêmica.
Diga que deverão construir um jardim no qual colocarão os itens do contrato
de convivência para o curso.
Solicite que o grupo diga o que deverá haver no jardim e anote no flip-chart
formando três colunas numeradas com quatro itens cada (provavelmente
dirão: grama, flores, árvores etc.).
Forme três grupos contando 1, 2, 3 e diga que o grupo nº 1 confeccionará os
itens da coluna 1, o grupo nº 2 fará os itens da coluna 2 e o grupo nº 3 ficará
com os itens da coluna 3.
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Coloque todo o material para a confecção do jardim no centro da sala.
Oriente os participantes para unirem as duas folhas de cartolinas brancas
(ou as duas de flip-chart) onde será montado o jardim.
Solicite que cada grupo confeccione suas peças e as coloque nas • cartolinas
brancas para a montagem do jardim.
Alerte sobre a necessidade de observarem os espaços e tamanhos das
peças.
Oriente que deverão escrever os itens do contrato de convivência no jardim
e que terão 30 minutos para essa construção.
Coloque uma música ambiente ou instrumental enquanto os participantes
constroem o jardim.
Pregue o jardim na parede, em local visível.
Peça aos participantes que expressem suas impressões acerca da
atividade.
Pergunte:
• Como foi o processo de construção do jardim dentro de cada grupo?
• Como conseguiram harmonizar as peças para dar unidade ao jardim, uma
vez que trabalharam separadamente?
Faça o grupo refletir sobre a importância das partes se relacionarem para
formar o todo e como cada elemento foi importante para o resultado final,
propiciando o desenvolvimento da visão sistêmica.
Diga que visão sistêmica é a percepção de como as partes se unem e formam
uma unidade. É a percepção de que o todo é maior que a soma das partes.
É ver a árvore e a floresta.
Pergunte se conseguiram perceber na construção do jardim a importância
da visão sistêmica para o trabalho em equipe.
Ajude o grupo a concluir que a visão sistêmica é importante porque por
meio dela, o líder consegue compreender e estimular as relações entre
as pessoas, potencializando as características individuais que, quando
combinadas, aumentam a produtividade das equipes.
Peça um voluntário para escrever numa folha de flip-chart e construa, junto
com o grupo, o conceito de equipe, direcionando-o para a definição abaixo:
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Conceito de equipe: duas ou mais pessoas trabalhando juntas para alcançar um
objetivo. Mas não basta que tenham o mesmo objetivo. É necessário também que
as pessoas dependam umas das outras para que o objetivo seja alcançado.
Pergunte quais são as características do trabalho em equipe, • anotando-as
no flip-chart. Explore as respostas, de acordo com o texto que consta em
Informação ao Educador.
Dicas:
O grupo não precisa escrever as características exatamente como estão no texto. O
importante é a idéia, o conceito. Se o grupo apresentar dificuldade para deduzir as
características a partir da vivência, ajude-o com perguntas que direcionam o raciocínio.
Exemplo: houve discussão quanto ao que deveria ser feito (item 3 de Informações ao
Educador)? Então podemos dizer que discutir com foco nos resultados é uma característica
de equipe eficaz?
Coloque essas características na parede ao lado do jardim.
Oriente os participantes que anotem, no Manual do Participante, o conceito
de equipe e as características de uma equipe eficaz.
Feche a atividade levando-os a refletirem:
Há equipe formada na sua empresa?
Quais características do trabalho em equipe estão presentes nas suas
equipes de trabalho?
• E quais precisam ser desenvolvidas?
• Você contribui para que sua equipe seja harmoniosa e produtiva?
Como?
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA O EDUCADOR
Segue abaixo um texto de apoio para o educador:
Equipes eficazes
1.Conceito de equipe: duas ou mais pessoas atuando juntas para o alcance de
objetivos para o qual são interdependentes, ou seja, uma depende da outra
para que o objetivo seja alcançado. Pessoas numa fila de banco possuem
o mesmo objetivo: serem atendidas pelo caixa. Mas as pessoas da fila não
dependem umas das outras para alcançar esse objetivo, assim, não se pode
dizer que sejam uma equipe.
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2.A “atmosfera”, que pode ser sentida em poucos momentos de observação, tende
a ser informal, confortável, descontraída. Não há tensões óbvias nem sinais de
tédio. É uma atmosfera de trabalho em que as pessoas estão envolvidas e
interessadas.
3.Há muitas discussões relativas à tarefa do grupo, das quais praticamente
todos participam. Se a discussão foge do assunto, alguém logo faz com que
ela volte a ele.
4.A tarefa é bem compreendida e aceita pelos integrantes após a discussão
do objetivo até que este esteja formulado de tal maneira que os membros do
grupo possam se comprometer a cumpri-lo.
5.Os integrantes ouvem uns aos outros com atenção. A discussão não tem
o intuito de pular de uma idéia para outra. Cada idéia merece ser ouvida.
As pessoas não têm receio de parecerem tolas ao apresentar uma idéia
diferente.
6.Há desacordo. O grupo está à vontade quanto a isso e não demonstra sinais
de ter que evitar conflito ou fazer com que tudo permaneça num plano de
brandura e aprovação. As divergências não são reprimidas ou dominadas
por ação prematura do grupo. As razões são examinadas com cuidado e o
grupo procura resolvê-las em vez de dominar o dissidente. Por outro lado,
não há tirania da maioria. Os indivíduos que divergem não tentam dominar
o grupo ou manifestar hostilidade, apenas expressam uma verdadeira
diferença de opinião e esperam ser ouvidos para que seja encontrada uma
solução. Às vezes há divergências básicas que não podem ser resolvidas. Os
integrantes do grupo acham possível conviver com elas, mas não permitem
que obstruam seus esforços. Em algumas condições, a ação será protelada
para permitir um exame mais profundo da questão. Em outras ocasiões,
quando não há soluções para as discordâncias e a ação se faz necessária,
esta será executada com toda cautela e reconhecimento de que poderá ser
reconsiderada posteriormente.
7.A maioria das decisões é tomada por consenso e todos, de um modo geral,
estão de acordo e dispostos a apoiá-la.
8.As críticas são freqüentes, francas e relativamente descontraídas, pois são
feitas de maneira a eliminar um obstáculo que impede o grupo de executar
o trabalho.
9.As pessoas são livres para expressar seus sentimentos e idéias sobre o
problema e atuação do grupo. Não há espaço para o clima do “pisar em
ovos” e/ou “assuntos secretos”. Todos parecem saber muito bem as opiniões
dos outros sobre quaisquer assuntos em discussão.
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10. Quando uma ação é empreendida, as tarefas são claramente formuladas
e aceitas.
11. O líder do grupo não o domina e, por outro lado, não se submete
excessivamente a ele. Na realidade, ao se observar a atividade, constatase que há, de tempos em tempos, uma troca de liderança dependendo das
circunstâncias. Os diversos integrantes, em vista de seus conhecimentos
e experiências, muitas vezes estão em posição de atuar como “recursos”
para o grupo. Há pouca evidência de luta pelo poder à medida que o
grupo opera. A questão não é quem controla, mas como é executado o
trabalho.
12.O grupo é consciente de suas operações. Com freqüência avalia seu
desempenho ou possíveis obstáculos em sua atuação. Talvez o problema
seja uma questão de procedimento ou um indivíduo cujo comportamento
esteja interferindo na realização dos objetivos do grupo. Seja qual for
o caso, o problema é discutido abertamente até que seja encontrada a
solução.
Adaptação feita para uso didático, com base em PARKER, Glenn M. Team Players
Teamwork, Editora Pioneira, 1994.
Exemplo 4
CURSO: TÉCNICAS DE VENDAS PARA O COMERCIO VAREJISTA
ATIVIDADE 2 - PROCESSO DE COMPRA – FATORES INFLUENTES
Objetivo
Apresentar alguns dos principais fatores que influenciam no processo de compra e
estimular a reflexão sobre como lidar com eles.
Estratégias de aprendizagem
Leitura comentada.
Tempo
30 minutos.
Recursos necessários
Manual do Participante.
Procedimentos essenciais
Peça aos participantes para abrir o Manual do Participante na Atividade 2.
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Faça uma leitura comentada dos tópicos a seguir.
Estimule os participantes a fazer comentários sobre cada item.
Oriente-se pelas explicações logo abaixo de cada tópico.
Finalize a atividade comentando sobre a importância de se observar alguns detalhes
que, geralmente, influenciam o cliente no processo de compra para que possamos
adequar o visual da loja de forma a estimular as vendas.
VAMOS PENSAR SOBRE ISTO...
1. Espaços organizados e com facilidade de localização de mercadorias tendem a
aumentar o trajeto dos clientes dentro da loja.
O momento de compra é freqüentemente associado a lazer. Entretanto, só passa a ser um
lazer quando os espaços propiciam a circulação orientada. Fazer compras onde o cliente não
consegue entender onde fica cada produto, cansa o cliente e elimina o prazer da compra.
2. Lojas arejadas e bem iluminadas favorecem a “exploração” das prateleiras,
expositores, gôndolas e displays.
Raramente alguém fica procurando produtos ou novidades em lugares escuros ou abafados.
Portanto, a iluminação e arejamento estimulam mais compras.
3. Obstáculos físicos ou visuais são inibidores de circulação.
Obstáculos físicos são caixas, engradados, pacotes, araras mal posicionadas, mercadorias
aguardando ser organizadas etc. Obstáculos visuais são áreas escuras, contrastes de pintura
de ambiente de claro, escuro etc.
4. A fidelização de clientes é maior quando a loja atrai grupos de amigos ou casais.
Estabelecimentos que viram “points” ou locais de encontro ou de referência para boas
compras ou bons momentos.
5. No auto-serviço, as lojas que estimulam o contato de clientes e funcionários obtêm
vendas adicionais com maior facilidade.
Funcionários em condições de sugerir produtos associados ou simplesmente orientar sobre
localização levando o cliente e não apenas apontando. Funcionários que tenham prazer em
lidar com pessoas.
6. Clientes do sexo feminino costumam consumir o dobro do tempo por clientes do sexo
masculino para uma mesma compra.
A mulher é mais específica em suas compras. O homem tende a ser mais generalista. Algo
que atenda “genericamente” a necessidade do homem pode ser suficiente. No caso da
mulher, a seleção de diversas opções ou a busca por algo que ela tem em mente pode levar
horas.
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7. Embora estejam ocorrendo mudanças de comportamento, as mulheres ainda costumam
ser mais detalhistas do que os homens em suas compras, perguntando mais e discutindo
mais o preço.
Para a mulher os detalhes e o momento de pechinchar fazem parte do processo de compra
com muito mais freqüência do que para os homens.
8. Funcionários e vendedores inseguros ou com pouca informação sobre os produtos
expostos podem afastar clientes, não raro, de forma definitiva.
Várias pesquisas apontam o atendimento de profissionais despreparados como um dos
principais fatores de abandono da loja como alternativa de compra.
9. Hesitação ao explicar um preço fortalece no cliente a sensação de que o preço não é
justo.
Hesitação ao discutir preço é indicativo de que, no fundo, o vendedor também acha caro,
portanto há uma chance de abaixá-lo.
10. Casais que fazem compra juntos precisam de atenção igualmente dividida. O vendedor
que exclui um ou outro tende a perder a venda.
É cada vez mais freqüente o número de mulheres no casal que decide a compra ou que, ao
menos a autoriza. Ela pode não dizer o sim, mas certamente tem poder para dizer o não.
Mesmo em produtos onde até há pouco tempo só os homens opinavam.
11. Homens costumam gastar mais tempo em lojas de bebidas, importados, informática,
automóveis, autopeças e acessórios e eletroeletrônicos.
Embora haja um número crescente de mulheres que se interessem por estas áreas, ainda é
uma espécie de “reino masculino”.
12. Nos demais ramos do comércio as mulheres tendem a consumir mais tempo que os
homens.
Para a mulher o momento da compra é geralmente mais prazeroso do que para o homem
na maioria dos casos.
13. Mulheres acompanhadas de homens em lojas de jóias, bijuterias, confecções femininas
e infantis, acessórios de vestuário, boutiques e perfumarias tenderão a comprar menos em
função da impaciência masculina.
Sempre que possível, esses estabelecimentos devem criar locais de espera para homens
acompanhantes com TV, café, revistas, ou até dispor de alguns produtos de interesse desse
público.
14. O homem demora-se menos do que a mulher na escolha de cada item de uma compra,
em qualquer loja e, especialmente, no auto-serviço.
A objetividade masculina tende a fazer com que a seleção de produtos seja rápida e não
necessariamente prazerosa. Entretanto, pode ocorrer que homens no supermercado, mesmo
demorando menos, acabem comprando mais do que as mulheres, por serem mais susceptíveis
a ofertas, operações promocionais e degustações, especialmente feitas por promotoras do
sexo feminino.
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15. Em lojas de confecções, homens que levam uma peça ao provador só não compram se
não servir. Já as mulheres podem levar várias peças e não comprar nenhuma.
Homens não têm muita paciência para experimentar roupas. Pode ocorrer até de provar
uma calça e, se servir, perguntar se tem outras cores do mesmo modelo, só para não ter que
provar de novo.
16. Homens podem ser mais sugestionáveis do que mulheres, especialmente se quem vende
for mulher.
Vendedoras mulheres obtêm mais sucesso com homens que, não raro, acham até másculo
não discutir preço. Já as mulheres não se deixam levar com a mesma facilidade. Questionam
preços sem qualquer constrangimento.
17. Em supermercados os homens fazem mais compras por impulso do que as mulheres.
Especialmente nas áreas de bebidas, salgadinhos, importados, ferramentas, acessórios e
utilidades diversas. Nesse item é comum o homem comprar para a casa uma “utilidade” que
ele achou maravilhosa e que a mulher não usará nunca.
18. Homens acompanhados de crianças são mais propensos a atender-lhes os desejos do
que as mulheres.
Seja para demonstrar sua generosidade ou para se livrar de pedidos lamurientos, os homens
compram mais facilmente para as crianças e encerram o assunto. As mulheres suportam sem
grandes problemas as lamentações infantis e são mais resistentes a pedidos que considerem
supérfluos.
19. Operações de degustação, amostragem ou demonstração são responsáveis por mais de
70% das compras por impulso.
Independente de sexo, as operações de ponto de venda dão ótimos resultados, desde que
feitas em horários adequados. Especialmente porque nos últimos anos tem aumentado muito
o número de compras decididas no ponto de venda.
20. Mulheres pedem orientação ou informações com maior facilidade do que os homens.
Pode ser o caixa, o rapaz dos pacotes ou qualquer pessoa que ela ache que trabalha na loja.
Mulheres não têm constrangimento em perguntar.
21. Homens que não encontrem o que procuram podem sair da loja sem perguntar nada a
ninguém.
Homens não gostam de pedir ajuda e menos ainda de ter que procurar quem os ajude. Se
não houver um vendedor atento por perto na hora da dúvida, a possibilidade de saírem sem
comprar é quase certa.
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Exemplo 5
CURSO: DESPERTANDO PARA O ASSOCIATIVISMO
ATIVIDADE 3 - COOPERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO – ESTRADA GRUPAL
Objetivos
Demonstrar a importância da cooperação e da participação dos integrantes de um
grupo para que alcancem seus objetivos comuns.
Demonstrar a importância da comunicação e da interdependência dos participantes
de um grupo na construção e desenvolvimento de um projeto comum.
Permitir aos participantes identificar e refletir sobre as atitudes e os valores
associativistas indispensáveis para que possa decidir sobre a sua participação
direta no processo de organização coletiva.
Estratégias de aprendizagem
Atividade vivencial e exposição dialogada.
Tempo
60 minutos.
Recursos necessários
Manual do Participante, projetor multimídia, slides S14E1 a S17E1, quebra cabeça composto
de 40 peças formando uma estrada, dividido em 3 partes e regras do jogo descritas em
flip-chart.
Procedimentos essenciais
Esclareça que vão participar de uma atividade desafiante, que lhes permitirá refletir
a respeito da forma de cada um atuar em grupo. E, que para isso, você os dividirá
em três grupos.
Explique que este exercício em grupo possibilitará que avaliem a importância da
prática dos valores fundamentais para trabalhar em grupo e atingir um objetivo
comum.
Divida os participantes, solicitando que lembrem o número que receberão. Indique
com a mão para uma pessoa dizendo: “número 1”, passe para a seguinte pessoa e
indique com a mão “número 2”, passe para a pessoa seguinte e indique com a mão
“número 3”. Proceda desta forma até ter incluído todos os participantes
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Indique o local onde os grupos 1, 2 e 3 devem se posicionar na sala.
Leia as regras do jogo e afixe na parede em lugar que fique visível a todos.
Dicas:
Divida previamente o quebra-cabeça em três montes
Escreva previamente as regras do jogo no flip-chart:
Regras:
Deverão montar um quebra-cabeça utilizando as peças distribuídas a cada um.
Não é permitida a troca de peças entre os grupos.
Tempo de 15 minutos para a atividade.
Vá até cada grupo com uma parte do quebra-cabeça e entregue no mínimo uma
peça para cada participante. É muito importante que cada participante tenha ao
menos uma peça em mãos, já que a forma como lida com a peça deverá ser
observada e explorada no processamento.
Dica:
Não interfira na forma como o grupo conduz a execução da tarefa.
Caso seja indagado sobre qualquer possibilidade do grupo formular qualquer esquema/
estratégia ou mesmo sobre o que pode ou não ser feito, apenas reforce as regras do jogo.
Observe o andamento da atividade e, se o grupo estiver se aproximando da construção do
quebra-cabeça, amplie o prazo para que alcance o objetivo.
Em caso contrário, não force o resultado que você espera e sim, explore o resultado que o
grupo apresentou no processamento.
Solicite que os participantes voltem aos seus lugares e deixe o quebra-cabeça tal
qual foi deixado pelo grupo.
Questione os participantes sobre:
• O que puderam observar nesta atividade?
• As regras estavam claras? Repita-as, reforçando a importância de formar um
quebra-cabeça e que não poderiam trocar as peças do quebra-cabeça. Isto não
os impedia de se unirem para alcançar o objetivo, no tempo de 15 minutos.
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Esclareça a diferença que existe entre: “conhecer os valores necessários num
empreendimento coletivo e a prática efetiva deles para alcançar o sucesso do
empreendimento coletivo”.
Estabeleça a relação desta atividade com a realidade de um empreendimento
coletivo, onde as pessoas estão se agrupando por um objetivo comum.
Fale que a vivência possibilita a reflexão, análise e síntese que poderão lhe permitir
decidir com maior segurança se este empreendimento coletivo é ou não interessante
para a sua vida.
Pergunte aos participantes, ouvindo com qualidade e sem emitir comentários:
• Perceberam em algum momento se houve cooperação?
• Observaram se houveram conflitos?
• E pessoas acomodadas?
• Houve competição?
Apresente o slide S1E1 e esclareça que cooperar significa “trabalhar com”. Alcançar
um objetivo comum em grupo não depende somente do esforço de um único
individuo, mas da força de cada pessoa envolvida no processo. Cada um tem muito
a oferecer, mas para que isto aconteça é preciso em primeiro lugar voltar o olhar
para si mesmo de forma gentil, para se permitir mudar e fortalecer o grupo.
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Apresente o slide S2E1 e explore que participar significa tomar parte. Lembre-os
de como as peças foram entregues? (uma a uma) De que forma lidaram com elas?
Compartilharam ou não as peças? Ao perceberem que podiam trabalhar todos
juntos, de que forma realizaram a atividade?
Explore também como trabalharam e que, em função do que foi acontecendo na
atividade, cada um podia optar por participar ou não. Também a forma como lidaram
com as peças lhes permitiu, tomar parte do poder, tomar decisões, entregar ou não
as peças. Ressalte que estas decisões estão diretamente ligadas às conseqüências,
no caso, montar ou não um quebra-cabeça.
Esclareça que cada um poderá fazer a síntese do seu comportamento em grupo
e se efetivamente está disposto a experimentar mudanças comportamentais para
poder se inserir nele.
Mostre o slide S3E1.
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Comente que o sucesso em qualquer organização social está diretamente ligado ao
equilíbrio de força das pessoas, e que existirão conflitos, competição, acomodação e
cooperação e que, na medida certa, poderão levar ao sucesso dos empreendimentos.
É comum nessa atividade uma tendência a olhar o comportamento dos outros
participantes e ter clareza sobre o que eles precisam mudar. Quando, na verdade,
o movimento deve ser o de voltar o olhar para si próprio e refletir que a primeira
mudança deve começar com cada um e que, apesar de ser uma longa caminhada,
será fundamental para o sucesso do empreendimento. Enquanto o olhar estiver
para a mudança que o outro precisa fazer, se perderá o foco a ser alcançado, que
é o de trabalhar para o bem comum de todos, alcançando os objetivos comuns do
empreendimento coletivo.
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Condução: Educador da área técnica
Apresente o slide S4E1.
Faça uma relação da confiança mútua com o sucesso do empreendimento. A
confiança nunca está pronta e precisa ser construída no dia da organização. Sua
construção depende diretamente da transparência na gestão das organizações.
Reforce sobre a necessidade da clareza e da qualidade na prestação de contas
de uma organização coletiva.
Explique que a solidariedade deve ser exercida também no campo econômico.
Compare duas situações distintas que fazem parte de uma mesma comunidade:
uma família que passa por um problema de saúde e recebe a solidariedade de
todos da comunidade e a mesma família, num outro momento, em que precisa
vender sua produção. É comum, na primeira situação, o recebimento de muitas
ofertas de ajuda e apoio. Já na segunda situação, é muito comum o vizinho
esconder sobre o comprador e o preço obtido pelos produtos vendidos, pois o
vizinho vê o outro como concorrente e por isso, não tem interesse no seu sucesso
financeiro.
Esclareça que a interdependência significa que cada um dos presentes, mesmo
que queiram, não podem viver isoladamente. De uma forma ou outra dependem,
mais ou menos, de outras pessoas ou instituições.
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Explique que a interdependência está relacionada com a complementariedade,
quando o momento do grupo é partir para planejar e agir, onde as capacidades
individuais são consideradas e postas em cooperação a favor da execução de um
plano do grupo, conjuntamente elaborado.
Reforce que a participação direta é fundamental, uma vez que para funcionar o
processo de organização coletiva, torna-se necessário o comprometimento de
todos e que as pessoas assumem compromissos quando participam diretamente
do processo de decisão, ou seja, quando sentem-se “dentro do processo”. Informe
que será preciso evitar um velho ditado entre aqueles que não valorizam a
participação que é “tudo que vocês resolverem na reunião eu assino embaixo!”.
Informe que a sinergia significa mais que um somatório, uma multiplicação das forças
para a realização de uma tarefa ou de um projeto. Isto acontece quando duas ou
mais pessoas decidem cooperar entre si para alcançar algum objetivo comum.
Proponha, com relação à visão comum, que alguns participantes informem um
sonho a ser alcançado no futuro. Baseado nas respostas compare e identifique se
há algum sonho em comum, fale sobre a ausência de sonhos, sobre a dificuldade
de sonhar.
Diga que uma organização coletiva, baseada nos princípios associativos, deve
ter a capacidade de construir uma visão comum, elaborada e decidida entre os
participantes, para saber e seguir o “seu rumo”, ou seja, é “para lá que vamos”, “é
lá onde queremos chegar”.
Estimule os participantes para que percebam que a aprendizagem coletiva
é uma das principais ferramentas que podem utilizar para a organização dos
seus negócios, uma vez que será através dela que buscarão mais informação e
conhecimentos sobre a organização da produção e da comercialização, elementos
fundamentais para a durabilidade das micros e pequenas empresas
Exponha que a participação deva ser informal, no sentido de que expressa a
não burocratização das relações, onde o ambiente da participação seja alegre,
agradável e produtivo.
Informe que, neste contexto, a ética, embora sendo uma categoria filosófica que
envolve uma conceituação complexa, aqui ela assume o seguinte sentido: “Faça
para seus colegas de organização tudo aquilo que você gostaria que eles fizessem
para você”. Comente exemplos práticos sobre algumas situações da vida real.
Fale que estes valores e princípios associativos são construídos e acontecem
em diferentes tempos e intensidade, dependendo diretamente das pessoas que
compõem o grupo que se organiza. Reforce que a maturidade dos grupos e dos
projetos precisa do fator tempo e, principalmente, de qualidade no relacionamento
entre os participantes, conforme explicada na indicação acima dos princípios e
valores associativos.
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Explore a importância de conhecer a si mesmo e aos outros, de exercitar a
percepção e a comunicação para ampliar as relações interpessoais e, com isso,
explorar, descobrir e partilhar necessidades, interesses, idéias e experiências que
possam levar a oportunidades de se associar.
Estabeleça a relação entre as fases vivenciadas na atividade com o que poderão
experimentar na prática associativa.
Peça que reflitam que a caminhada de cada um tem muito valor, a estrada à frente
nem sempre será fácil, mas juntos poderão construir um futuro muito melhor.
Peça para que abram o Manual do Participante na Atividade 3 – Mensagem
“A Estrada”.
Vortex – A Estrada
Procuro uma estrada que seja o meu caminho
Quando eu olhar pros lados não quero estar sozinho
Hoje me perguntaram porque estou quieto
Quando quero resposta nem sempre estão por perto
Mas agora já não sei se é tão fácil escolher
Quase sempre me enganei mesmo assim
Só queria saber como será o futuro
Talvez não tão distante talvez nada seguro
Um dia me disseram você não pode errar
Mas o que é o erro se não a vontade de acertar
Coisas boas são assim poucas vezes vão bater
E isso pode ser ruim mesmo assim...
vou em frente vou tentar
Ter coragem pra mudar
Meu destino é ilusão, é ilusão
Vou em frente vou tentar
Ter coragem pra mudar
Meu destino é ilusão, é ilusão.
Solicite que um participante faça a leitura, enquanto os outros acompanham
em silêncio.
Questione o grupo a respeito da relação do que eles vivenciaram e a mensagem
que acabou de ser lida.
Faça o fechamento fortalecendo a importância da prática dos valores nos
empreendimentos coletivos e que foram apresentados na oficina, enfatizando que
o entendimento deles poderá lhes facilitar a sua tomada de decisão no que diz
respeito a participar ou não da proposta do grupo.
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Exemplo 6
CURSO: TÉCNICAS DE VENDAS PARA O COMERCIO VAREJISTA
ATIVIDADE 4 – PLANO DE AÇÃO
Objetivo
Praticar a elaboração de um plano de ação para sua empresa, comprometendo-se
com as mudanças julgadas necessárias.
Estratégias de aprendizagem
Exercício individual.
Tempo
25 minutos.
Recursos necessários
Manual do Participante.
Procedimentos essenciais
Peça aos participantes para abrirem o Manual do Participante na atividade 4.
Lembre que o aprimoramento das técnicas de vendas no varejo só ocorre com
planejamento e a prática sistemática.
Informe que eles terão 15 minutos para elaborar um plano inicial de mudanças ou
aprimoramentos em sua empresa.
Enfatize que você ficará à disposição de quem desejar alguma orientação. Quem
quiser fazer alguma pergunta deverá chamá-lo para perto, evitando falar em voz
alta para não atrapalhar os demais participantes.
Questione se alguém se sente à vontade para compartilhar suas respostas e, em
caso, positivo, estabeleça o acordo de ouvir alguns participantes.
Encerre o exercício enfatizando a importância do envolvimento e comprometimento
de cada um na busca de alternativas para implementação das ações propostas.
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Plano de Ação
Registre aqui as ações que, no seu entendimento, são importantes para aperfeiçoamento de
suas vendas e do seu negócio. Não precisa escolher TODOS os tópicos. Comece pelo que
você julga mais importante ou urgente neste momento para você e sua empresa. Se colocar
em prática algumas mudanças já será uma grande conquista. Lembre-se de que muitos clientes
escolhem um estabelecimento por pequenos detalhes, que são significativos para eles.
EU PRETENDO:
1 – Estudar o perfil dos meus clientes.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
2 – Identificar as principais expectativas
dos clientes.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
3 – Observar (e anotar) comportamentos
de compra.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
EU PRETENDO:
4 – Visitar outros estabelecimentos na
cidade e em outras regiões para saber
avaliar melhor o meu.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
5 – Exercitar o uso adequado das
perguntas.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
83
83
6 – Estudar as objeções e formas de
tratá-las.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
7 – Definir um calendário promocional
para meu estabelecimento.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
8 – Organizar a distribuição dos produtos
na loja.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
EU PRETENDO:
9 – Melhorar a iluminação em todos os
ambientes
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
10 – Analisar (e, se for o caso reparar) o
estado da pintura interna e externa.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
11 – Analisar (e, se for o caso reparar) o
estado dos equipamentos.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
12 – Avaliar e/ou repensar os produtos
vendidos.
Como vou fazer?
84
84
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
13 –
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
14 –
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
6. ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO
6.1 Atividade de Encerramento de cada Encontro
Ao final de cada Encontro deve-se promover uma avaliação, com perguntas-chave
(de reação ou de conhecimento), a fim de comprovar se as atividades realizadas
contribuíram para o desenvolvimento das competências do Encontro.
Exemplo 1
CURSO: GESTÃO E TÉCNICAS DE PRODUÇÃO
ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO
Objetivo
Avaliar e encerrar o Encontro 4.
Estratégias de aprendizagem
Exercício de reflexão e avaliação da aprendizagem.
Tempo
10 minutos.
Recurso necessário
Manual do Participante.
85
85
Procedimentos essenciais
Peça aos participantes para comentarem, voluntariamente, como eles perceberam
este encontro: o que mais gostaram; o que não gostaram; o que eles levam de
aprendizado; e o que acharam de mais importante sobre os temas abordados.
Peça que abram o Manual do Participante nas competências do Encontro 4 e pergunte
se eles acham que o que foi proposto no início do encontro foi desenvolvido.
Pergunte se eles acreditam que as atividades desenvolvidas podem contribuir na
prática, para suas empresas.
Comente que esperamos que eles aproveitem de forma significativa os temas
abordados de forma a implantar o que estão aprendendo.
Finalize agradecendo a participação e estimulando a presença de todos no próximo
Encontro.
Exemplo 2
CURSO: COMO VENDER MAIS E MELHOR PARA EMPRESAS PRODUTIVAS DA CADEIA
PRODUTIVA DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA.
MÓDULO 2: AS MELHORES FERRAMENTAS PARA AUMENTAR AS SUAS VENDAS
ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO
Objetivo
Avaliar e encerrar o Encontro 2.
Estratégia de aprendizagem
Técnica do GAP: Gostou – Aprendeu – Preocupou.
Tempo
10 minutos.
Recursos
Flip-chart e blocos de post-it em três cores diferentes.
Procedimentos essenciais
Peça que abram o Manual do Participante nas competências do Encontro 4 e pergunte
se eles acham que o que foi proposto no início do encontro foi desenvolvido.
86
86
Distribua um post-it de cada cor para cada um dos participantes. Por exemplo: azul,
amarelo e laranja.
Peça que cada participante escreva no post-it:
• AZUL: o que mais Gostou do Encontro.
• AMARELO: o que mais Aprendeu.
• LARANJA: o que o Preocupou.
Peça, conforme os participantes forem terminando, que colem suas avaliações no
flip-chart antes de sair.
Inicie o 3º Encontro fazendo a leitura e os comentários dos post-its com as
avaliações.
Exemplo 3
CURSO: DETERMINAÇÃO EMPREENDEDORA
ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO
Objetivo
Avaliar o encontro 3.
Estratégias de aprendizagem
Exercício de reflexão e avaliação da aprendizagem.
Tempo
5 minutos.
Procedimentos essenciais
Solicite aos participantes que, em pé, formem um círculo.
Peça que relatem uma aprendizagem ocorrida durante o encontro.
Ao final, proceda ao fechamento do encontro, enfatizando as competências do
Encontro e agradecendo a participação de todos.
87
87
6.2 Atividade de Encerramento do Curso
Possui como propósito promover a avaliação e o fechamento da solução
educacional.
No detalhamento da Atividade de Encerramento do Curso devem constar:
Apresentação de um quadro-síntese das atividades realizadas.
Avaliação do atendimento das expectativas expressas no encontro 1.
Análise das competências desenvolvidas no curso.
Avaliação do curso, por meio da Ficha de Avaliação do SEBRAE.
Apresentação do Filme: Educação SEBRAE – Aula de Encerramento.
Método para entrega dos certificados de participação no curso.
Exemplo 1
CURSO: GESTÃO DO VISUAL DE LOJAS
ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO
Objetivo:
Avaliar e encerrar o Encontro
Estratégias de aprendizagem
Exercício de reflexão e avaliação.
Tempo
25 minutos.
Recursos necessários
Fichas de avaliação do SEBRAE, Filme: “Educação SEBRAE – Aula de Encerramento”
e Certificados.
Procedimentos essenciais
Recupere as expectativas levantadas no primeiro encontro, verificando com
os participantes o seu o atendimento.
Lance questões como:
88
88
• Vocês compreenderam o que é uma “gestão do visual de uma loja”?
Quais os aspectos mais importantes e que causam mais efeito para a
melhoria do visual da loja?
• Entenderam que o espaço de vitrine, se bem trabalhado, é um dos
espaços de maior destaque da loja e poderá lhe trazer mais vendas?
• Pensaram como o cliente poderá visualizar sua loja após as mudanças
que você se propôs a realizar com o plano de ação?
• Ao finalizarem esse curso, conseguem calcular o tempo que irão dispor
para a gestão do visual de sua loja?
Solicite aos participantes que avaliem o curso, preenchendo a ficha de
avaliação do SEBRAE.Informe que a folha deverá ser totalmente preenchida
individualmente.
Ofereça os esclarecimentos necessários.
Conceda o tempo de 10 minutos para esta atividade.
Informe que os participantes assistirão, uma fita de vídeo sobre o sistema de
Educação SEBRAE – Aula de Encerramento, e ao término, teremos a última
atividade do curso.
Solicite que os participantes fiquem em pé e inicie a entrega dos certificados
que pode ser feita por você ou por eles mesmos, quando cada um entrega o
certificado a outro colega de curso.
Peça para que, ao final da entrega dos certificados, os participantes se
posicionem em uma roda.
Faça os agradecimentos, retribua os cumprimentos que devem surgir e
despeça-se, reforçando que o curso só trará resultados se eles realmente
se comprometerem a colocar em prática o que foi visto neste curso.
Despeça-se dos participantes agradecendo a todos pela colaboração, pela
troca de experiências e discussões realizadas nestes 5 dias de encontro.
89
89
Exemplo 2
CURSO: FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA PARA O COMERCIO VAREJISTA
ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO
Objetivo
resgatar os pontos mais importantes apresentados no curso e elaborar uma
apresentação lúdica.
sensibilizar os participantes para a importância de colocar em prática os
aprendizados.
avaliar e encerrar o curso.
Estratégias de aprendizagem
Atividade vivencial e exercício de reflexão e avaliação.
Tempo
60 minutos.
Recursos necessários
Folhas de flip-chart, barbante, canetas coloridas, revistas velhas, cola e tesoura.
Procedimentos essenciais
Primeira Etapa: Revisão geral do curso
Distribua os participantes em quatro grupos, de forma aleatória.
Explique que eles deverão elaborar um jornal sobre tudo o que consideraram mais
relevante no curso durante os cinco encontros, no prazo de 15 minutos. O Educador
pode dar uma tolerância de 5 minutos para a conclusão da atividade.
Informe que eles terão à disposição: folhas de flip-chart, canetas, colas, tesouras e
revistas velhas para a confecção dos jornais.
Comunique também que assim que terminarem a confecção do jornal deverão
apresentá-lo aos demais participantes.
Peça para que a apresentação não exceda 5 minutos.
Resgate, ao final da apresentação, os pontos abordados, aproveitando para fixar o
que foi abordado no curso, durante os cinco encontros.
90
90
Reforce a importância de elaboração do preço de cada produto e da realização da
pesquisa de mercado, para tornar a empresa mais competitiva e maximizar os lucros.
Segunda Etapa: Avaliação geral do curso
Resgate o painel com as expectativas dos participantes, para que eles vejam se o
curso as atendeu ou não.
Pegue uma bola e peça aos participantes que se coloquem em círculo, em pé. O educador
também participa da atividade para criar uma sinergia positiva com o grupo.
Explique que a formação em círculo propicia a visão de um todo, como deve ser
a administração de seu comércio. Complemente que a roda é para mostrar que
aqui todos ocuparam a mesma posição: tanto ensinaram como aprenderam, e que
agora todos saímos melhores do curso.
Informe que cada participante que estiver com a bola deve comentar em uma
palavra o que levará do curso para suas empresas. E em seguida, joga a bola para
um dos participantes.
Comente, depois que todos falarem:
Vimos no curso como formar o preço de venda e analisar se este preço está
compatível com o mercado, para sermos mais competitivos. A ferramenta você
aprendeu, agora é colocar em prática no seu comércio. SUCESSO!!!
Entregue as avaliações para que eles preencham, e oriente seu correto
preenchimento.
Terceira Etapa: Entrega dos Certificados
Solicite que os participantes fiquem em pé e inicie a entrega dos certificados, que
pode ser feita por você ou por eles mesmos, quando cada um entrega o certificado a
outro colega de curso.
Peça, ao final da entrega dos certificados, para se posicionem em uma roda.
Faça os agradecimentos, retribua os cumprimentos que devem surgir e despeçase, reforçando que o curso só trará resultados se eles realmente se dispuserem a
realizar a formação e a análise do preço de venda em sua empresa.
91
91
7. RESUMO
No final de cada Encontro deve constar um resumo sobre os temas principais
abordados para que sirva de referencia futura para o participante.
Exemplo 1
CURSO: ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO
ENCONTRO 1: A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA EMPRESA
Resumo
Os principais itens do
administração financeira
tripé
da
Etapas do Diagnóstico
Caixa: Controles Financeiros Básicos.
Lucro: Apuração de resultados.
Patrimônio: Estrutura Patrimonial.
Definição dos objetivos da análise e do
planejamento.
Organização dos controles e ferramentas
disponíveis para a análise e planejamento.
Levantamento das informações gerenciais
da empresa.
Estudo do Setor e condições econômicas.
Condições de investimentos (se for o caso).
Análise dos riscos e estratégias para
minimizá-los.
Projeções e perspectivas futuras.
Análise e Planejamento: o que deve ser
observado
Análise dos dados históricos, estudo do
mercado e dos problemas já enfrentados e
perspectivas futuras, projeções financeiras e
os riscos.
Investimentos
Fazer um planejamento.
Avaliar os riscos e as estratégias para
combater os riscos.
Estudar as possíveis fontes de recursos de
financiamento.
92
92
Exemplo 2
CURSO: GESTÃO DA INOVAÇÃO
ENCONTRO 3: BOAS PRÁTICAS DE INOVAÇÃO
Resumo
PRÁTICAS DE ESTÍMULO À INOVAÇÃO
Criatividade
Apóia a transformação de idéias em prática,
através da resolução criativa de problemas,
favorecendo a busca de novas perspectivas.
Comunicação
Possibilita captar informações e levá-las para
dentro da empresa, ou dela para os seus
clientes e fornecedores, sob uma perspectiva
compartilhada e transparente.
Reconhecimento e Recompensa
Possibilita valorizar os colaboradores que
equalizam os seus interesses profissionais
com os interesses estratégicos da empresa,
de forma objetiva e alinhado à personalidade
e cultura da organização.
Capacitação
Amplia a capacidade dos colaboradores
a fazerem melhor uso dos recursos da
empresa (infra-estrutura, pessoas, sistemas
de TI etc.).
Evolui a capacidade da empresa em
desenvolver/produzir produtos e serviços
com inovações em design, qualidade,
desempenho etc.
93
93
Como implantar?
Criatividade
1. Busque oportunidades para inovação.
2. Defina o objetivo a atingir.
3.
Envolva seus
sugestões.
colaboradores
nas
4. Ouça as idéias que surgirem.
5. Estimule a participação.
6. Organize as idéias.
7. Analise as idéias mais viáveis.
8. Selecione as idéias de acordo com
objetivos.
9. Dê retorno aos colaboradores quanto às
idéias que não foram aceitas.
Comunicação
1. Defina informações importantes a serem
comunicadas no processo de inovação.
2. Defina meios para divulgá-las.
3. Estabeleça períodos de atualização.
4. Estipule o
informação.
“prazo
de
validade”
da
5. Garanta que os receptores entenderam
as mensagens.
6. Avalie se os meios foram adequados.
Reconhecimento e Recompensa
1. Defina os meios para obtenção da
recompensa (ex.: financeira, placas,
troféus, comunicações, viagens).
2. Defina o conjunto de indicadores/
metas e prazo de execução do sistema
de recompensa, alinhados ao alcance de
objetivos claros (rentabilidade, fluxo de
caixa, qualidade, inovação etc.).
3. Vincule metas estratégicas ao processo de
recompensa para equipes e indivíduos.
4. Avalie o desempenho dos colaboradores.
5. Reconheça-os de acordo
recompensa estabelecida.
94
94
com
a
Capacitação
1. Identifique capacidades técnicas
humanas a serem aprimoradas.
e
2. Estabeleça grupos de capacitação como
parte de um programa de mudança.
3. Envolva seus colaboradores nas escolhas
de fornecedores.
4. Avalie se a capacitação
necessidades.
supriu
as
5. Estimule o uso dos conhecimentos na
prática dos negócios.
6. Estimule
o
conhecimento.
compartilhamento
do
7. Desenvolva o hábito da aprendizagem.
Base para todas as práticas
Comprometimento e Atitude
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Devem ser inseridas todas as referências consultadas e que podem auxiliar o
participante no seu autodesenvolvimento.
Recomenda-se utilizar a ABNT para citação das referências.
IMPORTANTE:
Utilize o serviço online gratuito para redação de referências disponível em:
< http://www.rexlab.ufsc.br:8080/more/ >
95
95
ANEXO B: ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA
ELABORAÇÃO DO MANUAL DO PARTICIPANTE
1. SUMÁRIO
No Sumário, destacam-se os títulos de cada Encontro e as atividades a serem
desenvolvidas. Exemplo:
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................XX
ENCONTRO 1 – Título.................................................................................................XX
Atividade 1 – Título.......................................................................................................XX
Atividade 2 – Título.......................................................................................................XX
Atividade 3 – Título.......................................................................................................XX
Resumo.......................................................................................................................XX
ENCONTRO 2 – Título................................................................................................XX
Atividade 1 – Título.......................................................................................................XX
Atividade 2 – Título.......................................................................................................XX
Resumo.......................................................................................................................XX
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................XX
96
96
2. APRESENTAÇÃO
2.1 Apresentação do Curso
Na apresentação deve-se descrever:
As competências gerais da solução educacional. Contextualizá-las, demonstrar
sua utilidade e o significado dentro da realidade e o momento atual das micro e
pequenas empresas.
O que o participante irá aprender em relação às competências consideradas
necessárias, ou seja, descrever as competências que o participante poderá
desenvolver, sem, no entanto, precisar separá-las pela sua natureza (cognitiva,
atitudinal ou operacional).
Os títulos dos encontros e a carga horária, ou seja, o total de horas distribuídas nos
encontros.
Exemplo 1
CURSO: ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA EMPRESAS FORNECEDORAS
DA CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA
APRESENTAÇÃO
Muitos empreendedores enfrentam problemas em suas empresas por não estarem preparados
para planejar suas atividades financeiras. Nas empresas que participam da Cadeia Produtiva
do Petróleo, Gás e Energia isso não é diferente.
Alguns, por não dispor das ferramentas necessárias; outros, pela falsa impressão de que fazer
uma análise da situação econômico-financeira é um procedimento muito caro e fora do alcance
do empresário de micro e pequenas empresas.
O curso de Análise e Planejamento Financeiro para Empresas Fornecedoras da Cadeia Produtiva
do Petróleo, Gás e Energia coloca à disposição dos empresários não apenas uma ferramenta de
planejamento, mas também importantes indicadores que auxiliam a avaliação da situação econômica
da empresa. Deste modo, pretende-se que o curso possa auxiliar os empresários na condução de
seus negócios com uma percepção clara e realista das suas perspectivas de sucesso.
Espera-se que neste curso você possa desenvolver competências para:
Analisar os resultados da empresa, com base nas informações financeiras.
Predispor-se a analisar as informações financeiras da empresa.
Decidir estrategicamente a partir da análise dos resultados do seu negócio.
97
97
ESTRUTURA DO CURSO
O curso está estruturado em cinco encontros seqüenciais, com a duração de três horas/dia
cada um, perfazendo o total de 15 horas-aula.
Encontro 1 – A Administração Financeira da Empresa
Encontro 2 – Diagnóstico Empresarial
Encontro 3 – Projeções Financeiras
Encontro 4 – Indicadores de Desempenho Financeiro
Encontro 5 – Planejamento Financeiro e Decisão Estratégica
Desejamos sucesso em sua jornada!
Exemplo 2
CURSO: DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES PARA O ARTESANATO
Apresentação
CARO PARTICIPANTE,
Diante das mudanças que se processam em nosso cotidiano sentimos necessidade constante
de buscar novos conhecimentos e novas maneiras de agir a fim de nos mantermos atualizados
e preparados para nossas tarefas e desafios profissionais.
A solução educacional Desenvolvimento de Equipes para o Artesanato situa-se no nível
empresarial para quem tem um negócio com menos de dois anos e tem como tema Liderança e
Gestão de Pessoas. Ela foi preparada especialmente para proporcionar aos artesãos condições
de desenvolvimento de competências e apropriação de conhecimentos, técnicas e atitudes
para aperfeiçoar sua atuação profissional perante a equipe.
Todas as atividades propostas têm como objetivo o desenvolvimento de competências de
natureza cognitiva, atitudinal e operacional para possibilitar a cada participante a descoberta
de novas possibilidades do seu potencial, de forma que adquiram segurança e competência
para atuar em seu mercado de trabalho.
As vivências têm o mérito de colocar você, artesão, como co-responsável no processo de
aprendizagem, na medida em que ele participa como colaborador interessado no seu próprio
desenvolvimento e na formação da sua equipe. As atividades cooperativas aumentam a
segurança nas capacidades pessoais e contribuem para o desenvolvimento do sentido de
pertencer a um grupo. Num sistema de cooperação, para além da satisfação e da alegria
vivenciadas, cada uma das partes e o todo ganham em conseqüência da ajuda mútua, e o
resultado alcançado pelo grupo é melhor do que a soma dos resultados pessoais.
98
98
Com uma carga horária de 15 horas, o curso está dividido em cinco encontros, sendo um
encontro por dia, com duração de 3 horas cada.
Os encontros estão organizados da seguinte forma:
Encontro 1 – Como eu me vejo e como eu vejo o outro
Encontro 2 – Como eu me comunico e interajo com o outro
Encontro 3 – O que eu valorizo
Encontro 4 – Como eu me posiciono frente à mudança
Encontro 5 – Como planejar minha atuação na equipe de trabalho
Os participantes desenvolverão competências para:
Conhecer os aspectos essenciais que envolvem o desenvolvimento de equipe.
Predispor-se a relacionar-se com sua equipe de trabalho tendo como base a ética
e os valores essenciais ao trabalho em equipe.
Construir um plano de desenvolvimento pessoal para melhorar o desempenho da
equipe de trabalho.
Espera-se que essas competências possam facilitar o seu dia-a-dia junto à sua equipe
de trabalho!
2.2 Apresentação do Encontro
A apresentação de cada Encontro deve conter:
Contextualização do tema do Encontro e de sua utilidade na realidade atual
das micro e pequenas empresas.
Descrição das competências a serem desenvolvidas no Encontro.
Descrição das atividades a serem desenvolvidas no Encontro.
A Atividade de Abertura e a Atividade de Encerramento não são descritas no
Manual do Participante.
99
99
Exemplo 1
CURSO: GESTÃO DA INOVAÇÃO
ENCONTRO 1 – INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
O foco deste encontro é a apresentação e discussão dos conceitos correlacionados com
inovação, apoiados por exemplos de pequenas empresas. Você conhecerá o conceito
de inovação, bem como os diferentes tipos de inovação. Pretende-se que você perceba
as possibilidades de introdução de inovações de produto, serviço, processo, marketing e
organizacional na sua empresa.
Espera-se que neste Encontro você possa desenvolver competências para:
Conhecer os conceitos e aspectos relativos à inovação e competitividade na
pequena empresa.
Reconhecer o potencial e a possibilidade da utilização da inovação como estratégia
de competitividade na sua empresa.
Propor oportunidades para inovação na sua empresa.
Roteiro do encontro
Atividade 1 – Inovação e seus impactos na competitividade
Exposição dialogada para compreensão do impacto da inovação na competitividade das
empresas e identificação das possibilidades de inovações nas pequenas empresas.
Atividade 2 – Tipos de inovação
Exercício em grupo para a identificação dos tipos de inovação e aspectos inovativos dos
negócios em algumas empresas.
Atividade 3 – Proposição de inovações
Exercício em grupo para identificação de possíveis inovações a serem criadas ou introduzidas
na sua empresa.
100
100
Exemplo 2
CURSO: GESTÃO DO VISUAL DE LOJA
ENCONTRO 5 – O PLANEJAMENTO DO VISUAL DA LOJA
Você já pensou em criar algo diferente para sua loja? Já imaginou o que poderia fazer? Você está
disposto a investir tempo e refletir sobre o que pode fazer para que sua loja se destaque mais?
Muitas vezes, envolvidos pela correria do dia-a-dia, deixamos de lado a preocupação com o visual
da nossa loja. Deixamos de prestar atenção em pequenos detalhes, preocupando-nos mais com as
questões financeiras ou de atendimento. Na maioria das vezes, esses pequenos detalhes podem
se juntar a outros, e a outros, e quando nos damos conta, muitos fatores precisam ser melhorados
no visual da loja.
Nos encontros anteriores, você aprendeu como pode ser trabalhado o visual externo e interno de
sua loja para que ele se apresente de maneira atrativa para o seu cliente, e como as estratégias
de merchandising podem ser empregadas. Reconheceu a importância que a vitrine tem em sua
loja e como trabalhar seu espaço. Observou como a disposição correta dos produtos influencia
na percepção do cliente e como a estratégia de decoração é capaz de seduzir ainda mais o
possível consumidor. Avaliou a iluminação que faz parte do ambiente da loja e como trabalhar suas
características para que os produtos tenham destaque. Certificou-se de que o resultado nas vendas
pode ser conseqüência de um planejamento eficiente de vitrine.
Desfrute desse último encontro e idealize o visual de sua loja. Neste encontro você irá pensar,
refletir e discutir sobre o caminho a ser trilhado e as ações que você poderá implementar em
sua loja.
Este encontro irá proporcionar condições para que você desenvolva competências para:
Sistematizar as informações sobre a gestão do visual de loja, aplicáveis em seu
negócio.
Ter atitude favorável para a implementação das técnicas e procedimentos relativos à
gestão do visual de loja.
Realizar análise diagnóstica do visual de sua loja.
Elaborar o plano de ação para melhorar o visual da sua loja.
Roteiro do encontro
Atividade 1 – Um tema para uma vitrine
Exercício em grupo para o desenvolvimento de um tema de vitrine, verificando o segmento, estrutura
da vitrine, estilo, função e os processos de montagem abordados no encontro anterior.
101
101
Atividade 2 – Problemas e soluções
Exercício em grupo para avaliação dos problemas em determinados estabelecimentos,
identificando as possíveis soluções de melhoria.
Atividade 3 – Plano de ação para a loja
Exercício de reflexão para elaboração de um plano de ação a ser implementado em sua loja.
Importante:
Para escrever o Roteiro dos Encontros inicie pela estratégia de aprendizagem e complemente
com os seus objetivos. Outros exemplos:
Contextualização do tema do Encontro e de sua utilidade na realidade atual das micro e
pequenas empresas.
Exposição dialogada sobre estrutura financeira da empresa, para que você possa
conhecer os principais elementos a serem abordados nas análises financeiras.
Leitura comentada sobre previsão do orçamento de caixa, contemplando dicas sobre
previsão de vendas, despesas e investimentos.
Exercício reflexivo para auxiliar na avaliação do seu negócio.
Estudo de caso de três empresas para análise e realização do orçamento de caixa,
simulando situações de mudanças nas empresas estudadas.
Debate sobre os casos apresentados e posicionamento sobre os resultados das situações
que surgiram.
Exercício em grupo para que você possa refletir sobre o processo de comunicação eficaz
e conhecer os elementos da comunicação.
Exercício em grupo e exposição dialogada para que você possa compreender a
importância da conduta ética na gestão de sua equipe de trabalho.
Exposição dialogada e exercício individual sobre as funções dos processos produtivos
e o mapeamento dos processos de produção.
Leitura comentada e exercício em duplas sobre as práticas de seqüenciamento e
balanceamento das operações de produção.
Exercício em grupo para elaboração de um Programa Mensal de Produção e análises
de alguns dos problemas comuns enfrentados pelos gestores do PCP – Planejamento
e Controle de Produção de uma empresa.
Exercício de elaboração de um plano de ações de melhoria, utilizando técnicas e
instrumentos mais adequados para a gestão e controle do seu sistema produtivo.
102
102
3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS ENCONTROS
Possui, como propósito, apresentar de forma seqüencial as etapas a serem
desenvolvidos pelos participantes na realização das atividades, de forma
detalhada.
A equipe de elaboração do material deverá ter sempre presente que o Manual
do Participante será utilizado nos diversos estados da Federação. Portanto, é
essencial que os materiais apresentem clareza e o detalhamento necessário para
o desenvolvimento pelos participantes das atividades previstas, sob a orientação
do Educador.
Portanto, no detalhamento das atividades deve constar:
Introdução da atividade: descrever o que o participante deverá realizar
na atividade proposta. Deve ser redigida de forma objetiva e direcionada
ao participante com o propósito de estimular a sua participação. Deve
manter coerência com a descrição da atividade no Guia do Educador e
no Roteiro de Atividades que consta no Manual do Participante.
Apoio à aprendizagem: apresentar todos os slides, textos, casos
empresariais, dicas, formulários, exercícios, questões, dentre outros
materiais de apoio à aprendizagem necessários à realização da atividade
pelo participante.
IMPORTANTE:
Para que os arquivos não fiquem muito extensos, salve a sua apresentação
(PowerPoint) no Formato JPEG. Todos os slides serão transformados em figuras.
Depois abra o Manual do Participante no local que deseja inserir o slide e utilize a
funcionalidade Inserir Figura ou Imagem.
Depois formate a figura para tamanho em 70% e deixe espaço à direita para as
anotações dos participantes.
103
103
Exemplos de apresentação de slides no Manual do Participante:
Exemplo 1
CURSO: GESTÃO E TÉCNICAS DE PRODUÇÃO
104
104
Exemplo 2
CURSO: GESTÃO DA INOVAÇÃO
EXEMPLOS DE DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES
Exemplo 1
CURSO: TÉCNICAS DE VENDAS PARA O COMERCIO VAREJISTA
ATIVIDADE 3 – O QUE POSSO APRENDER COM OUTRAS LOJAS?
Vamos ampliar a nossa capacidade de análise do espaço visual de lojas? Veja agora
algumas fotos de lojas comerciais e participe dos questionamentos que serão realizados
pelo seu Educador.
105
105
Que tal entrar em sua loja amanhã e olhar para ela, como se fosse a primeira vez? Tente
perceber o que está bom e o que pode ser melhorado.
Registre suas observações no espaço abaixo, para compartilhar com os colegas no próximo
encontro.
106
106
Exemplo 2
CURSO: GESTÃO DO VISUAL DE LOJA
ATIVIDADE 1 – UM TEMA PARA UMA VITRINE
Vamos participar de um exercício em grupo para aplicação dos temas abordados
no encontro anterior? Como desenvolver um tema para uma vitrine, atentando para
o segmento, a estrutura da vitrine, o estilo, a função e os processos de montagem?
Aguarde as orientações do Educador para o andamento desta atividade.
Etapa 1 – Tempo: 15 minutos.
1. Escolha, juntamente com o seu grupo, um produto para que seja vendido.
2. Desenvolva um tema para que este produto seja vendido em uma vitrine.
3. Essa vitrine deverá ser esquematizada através de desenhos em uma folha de
flip-chart e deverá exemplificar como os produtos ficarão expostos e como será a
decoração seguindo o tema proposto pelo grupo.
4. Utilize os materiais que serão oferecidos: folhas de flip-chart, canetinhas, régua,
lápis de cor etc.
5. Escolha uma referência visual para esse tema, que pode estar relacionado com:
uma data comemorativa ou especial
uma foto qualquer
desenhos
objetos da natureza
pessoas ou ídolos
objetos da moda
palavra ou uma frase
um som ou uma música ou uma voz
um aroma ou um gosto
uma forma
um gesto
uma cor
107
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6. Após a apresentação das equipes, avaliaremos juntos os resultados obtidos.
Etapa 2 - Tempo: 15 minutos.
1. Reúna-se novamente com sua equipe.
2. Vocês elaborarão um novo tema para a vitrine feita por outra equipe.
3. Os produtos não poderão ser mudados, ou seja, a loja continuará vendendo os
mesmos produtos.
4. A vitrine deverá conter um tema diferente daquele proposto pela equipe anterior e
deverá estar relacionada com qualquer outra referência visual que não tenha sido
utilizada pelo grupo anterior.
5. Utilizem as folhas de flip-chart para esquematizarem, através de desenhos, como
estarão expostos estes produtos e como será a decoração deste novo tema.
6. O desenho apresentado não poderá ser o mesmo, nem parecido com o anterior.
7. Após a apresentação das equipes, avaliaremos os resultados obtidos em relação
também a etapa anterior.
Registre aqui o que você aprendeu com esta atividade:
Exemplo 3
CURSO: DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
ATIVIDADE 1 – UMA EQUIPE EFICAZ
Você realizará agora um exercício em grupo para discutir o conceito e as características de
equipe e refletir sobre como pessoas e situações diferentes podem se organizar e complementar,
formando um todo unificado e funcional.
Use este espaço para registrar o conceito de equipe e as características de uma
equipe eficaz:
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Exemplo 4
CURSO: TÉCNICAS DE VENDAS PARA O COMERCIO VAREJISTA
ATIVIDADE 2 – PROCESSO DE COMPRA – FATORES INFLUENTES
Vamos participar de uma atividade de leitura comentada sobre alguns aspectos que
influenciam o comportamento de compra do cliente?
Aguarde orientações do seu Educador
VAMOS PENSAR SOBRE ISTO...
1. Espaços organizados e com facilidade de localização de mercadorias tendem a aumentar
o trajeto dos clientes dentro da loja.
2. Lojas arejadas e bem iluminadas favorecem a “exploração” das prateleiras, expositores,
gôndolas e displays.
3. Obstáculos físicos ou visuais são inibidores de circulação.
4. A fidelização de clientes a uma loja é maior quando esta atrai grupos de amigos ou casais.
5. No auto-serviço, as lojas que estimulam o contato de clientes e funcionários obtêm vendas
adicionais com maior facilidade.
6. Clientes do sexo feminino costumam consumir o dobro do tempo consumido por clientes
do sexo masculino para uma mesma compra.
7. Embora estejam ocorrendo mudanças de comportamento, ainda as mulheres costumam
ser mais detalhistas do que os homens em suas compras, perguntando mais e discutindo
mais o preço.
8. Funcionários e vendedores inseguros ou com pouca informação sobre os produtos
expostos podem afastar clientes, não raro, de forma definitiva.
9. Hesitação ao explicar um preço fortalece no cliente a sensação de que o preço não é justo.
10. Casais que fazem compra juntos precisam de atenção igualmente divida. O vendedor
que exclui um ou outro tende a perder a venda.
11. Homens costumam gastar mais tempo em lojas de bebidas, importados, informática,
automóveis, autopeças e acessórios e eletroeletrônicos.
12. Nos demais ramos do comércio as mulheres tendem a consumir mais tempo que os homens.
13. Mulheres acompanhadas de homens em lojas de jóias, bijuterias, confecções femininas
e infantis, acessórios de vestuário, boutiques e perfumarias tenderão a comprar menos
em função da impaciência masculina.
14. O homem demora-se menos do que a mulher na escolha de cada item de uma compra,
em qualquer loja e, especialmente, no auto-serviço.
15. Em lojas de confecções, homens que levam uma peça ao provador só não compram se
não servir. Já as mulheres podem levar várias peças e não comprar nenhuma.
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16. Homens podem ser mais sugestionáveis do que mulheres, especialmente se quem
vende for mulher.
17. Em supermercados os homens fazem mais compras por impulso do que as mulheres.
18. Homens acompanhados de crianças são mais propensos a atender-lhes os desejos do
que as mulheres.
19. Operações de degustação, amostragem ou demonstração são responsáveis por mais de
70% das compras por impulso.
20. Mulheres pedem orientação ou informações com maior facilidade do que os homens.
21. Homens que não encontram o que procuram podem sair da loja sem perguntar nada
a ninguém.
Exemplo 5
CURSO: DESPERTANDO PARA O ASSOCIATIVISMO
ATIVIDADE 3 - COOPERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO – ESTRADA GRUPAL
Vamos fazer uma atividade em grupo? Você terá oportunidade de compreender a importância da
cooperação, da participação, da comunicação e da interdependência para alcançar um objetivo
comum.
Logo após, participe de uma apresentação sobre o tema Cooperação e Participação.
Cooperação e Participação
Cooperar significa compartilhar necessidades e objetivos comuns dificilmente alcançados
individualmente, e propor ações conjuntas para realizá-los, através de uma interação consciente
dos participantes do processo.
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Entretanto, para que haja total apoio entre os participantes, é necessário que a cooperação se dê
num ambiente de participação.
E o que significa participar?
Participar não é somente opinar sobre a cor da camiseta da equipe, mas sim decidir em conjunto
a estratégia do time e entrar no jogo, seja como técnico, capitão ou em outra posição no campo.
É reagir com satisfação e alegria diante da vitória e também responsabilizar-se pelos fracassos
como parte do time.
Para ser participativo, não basta somente estar presente na reunião, levantar a mão para votar
na Assembléia Geral, gozar dos benefícios e do sucesso que a sua organização lhe proporciona
e compartilhar problemas. Ao contrário, a participação só acontece verdadeiramente quando
existe compromisso, responsabilidade, trabalho e ação conjunta.
É claro que satisfazer plenamente a vontade de todos pode tornar-se muito complicado em
se tratando de um empreendimento coletivo. Assim, será a partir da interação das diferentes
personalidades, experiências, visões e interesses que surgirão os conflitos, processo natural em
qualquer organização social. Se os conflitos não forem resolvidos, podem levar à competição
ou acomodação como tentativa de vencê-los. Porém, quando são percebidos como uma
oportunidade de “desacomodar” e de melhorar as idéias, possibilitam o desenvolvimento das
pessoas, dos grupos, das organizações e da sociedade.
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E é desse equilíbrio de forças que uma organização coletiva evolui, tornando-se cada vez mais
necessário o desenvolvimento de formas mais avançadas de trabalho cooperado.
Porém, sabemos que a cultura da cooperação não se instala de um dia para outro, uma vez que
a mudança de atitude é uma questão cultural de um grupo de indivíduos. Assim, para sairmos
do “eu” para o “nós” é preciso trazer de volta valores e princípios humanos fundamentais:
Quando as pessoas cooperam entre si, a solução de uma pequena necessidade pode ser
o início de ações de maior porte ou mais complexas, potencializando essas imensas forças
coletivas que contribuem para o avanço das organizações coletivas e a democratização em
nossa sociedade.
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Agora você irá ler a mensagem:
Vortex – A Estrada
Procuro uma estrada que seja o meu caminho
Quando eu olhar pros lados não quero estar sozinho
Hoje me perguntaram porque estou quieto
Quando quero resposta nem sempre estão por perto
Mas agora já não sei se é tão fácil escolher
Quase sempre me enganei mesmo assim
Só queria saber como será o futuro
Talvez não tão distante talvez nada seguro
Um dia me disseram você não pode errar
Mas o que é o erro se não a vontade de acertar
Coisas boas são assim poucas vezes vão bater
E isso pode ser ruim mesmo assim...
vou em frente vou tentar
Ter coragem pra mudar
Meu destino é ilusão é ilusão
vou em frente vou tentar
Ter coragem pra mudar
Meu destino é ilusão é ilusão.
A partir das reflexões realizadas com seu grupo e da leitura do texto “A Estrada”, convidamos
você, que é parte ou que quer fazer parte de uma organização coletiva, a refletir sobre as
seguintes questões:
Será que estou disposto a mudar a minha forma de pensar e agir?
Percebo que serei tão responsável como todos os que estão comigo nesta
caminhada?
Acredito na força da união?
Faça a sua parte! Contagie os outros envolvidos no processo, sendo o exemplo a
partir da sua própria mudança!
Dê o primeiro passo para realizar esta longa caminhada!
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Exemplo 6
CURSO: TÉCNICAS DE VENDAS PARA O COMERCIO VAREJISTA
ATIVIDADE 4 – PLANO DE AÇÃO
Você fará agora um Plano de Ação para que possa aplicar os conhecimentos adquiridos em
seu negócio e se desenvolver profissionalmente.
Registre aqui as ações que, no seu entendimento, são importantes para aperfeiçoamento de
suas vendas e do seu negócio. Não precisa escolher TODOS os tópicos. Comece pelo que
você julga mais importante ou urgente, neste momento para você e sua empresa. Se colocar
em prática algumas mudanças já será uma grande conquista. Lembre-se de que muitos clientes
escolhem um estabelecimento por pequenos detalhes, que são significativos para eles.
EU PRETENDO:
1 – Estudar o perfil dos meus clientes.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
2 – Identificar as principais expectativas
dos clientes.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
3 – Observar (e anotar) comportamentos
de compra.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
EU PRETENDO:
4 – Visitar outros estabelecimentos na
cidade e em outras regiões para saber
avaliar melhor o meu.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
5 – Exercitar o uso adequado das
perguntas.
Como vou fazer?
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Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
6 – Estudar as objeções e formas de
tratá-las.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
7 – Definir um calendário promocional
para meu estabelecimento.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
8 – Organizar a distribuição dos produtos
na loja.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
EU PRETENDO:
9 – Melhorar a iluminação em todos os
ambientes.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
10 – Analisar (e, se for o caso reparar) o
estado da pintura interna e externa.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
11 – Analisar (e, se for o caso reparar) o
estado dos equipamentos.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
12 – Avaliar e/ou repensar os produtos
vendidos.
Começo: ___/___/___ Término:___/___/___
Como vou fazer?
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Importante:
Para escrever a introdução das atividades dos Encontros inicie o texto convidando o
participante de forma estimulante a realizar a atividade. Outros exemplos:
Nesta atividade você terá a oportunidade de auxiliar o Sr. Amir, proprietário da AMIAÇO
Caldeiraria, a elaborar o orçamento de caixa do próximo ano. Efetue os cálculos e preencha
os espaços em branco na planilha, com o auxilio dos dados apresentados abaixo.
Precisa de dicas para elaborar o orçamento de caixa na sua empresa? Participe agora
de uma leitura comentado do texto abaixo, que contem algumas dicas preciosas para
auxiliá-lo na elaboração.
Participe agora de uma leitura comentada do texto sobre a importância do planejamento
e a metodologia da Produtividade Sistêmica.
Você já efetuou análise de cenários? Como você faz previsões de compras, vendas e
despesas? Agora é a hora de falarmos sobre análise do ambiente interno e externo.
Participe agora de uma exposição dialogada em que você poderá compreender
melhor estes conceitos.
O Sr. Astolfo precisa de você para auxiliá-lo na tomada de decisões. Acompanhe,
portanto, as orientações do educador para realizar, juntamente com seu grupo, a
leitura e análise do caso apresentado.
Toda pessoa tem necessidade de ser reconhecida e valorizada pelos outros. Vamos
participar de uma atividade na qual você poderá identificar algumas qualidades em
você mesmo e nos colegas? Siga as instruções do educador.
Você terá a oportunidade realizar um exercício individual para elaboração de um plano
de metas para sua vida pessoal e profissional tendo em vista um melhor desempenho
na equipe de trabalho.
4. RESUMO
No final de cada Encontro deve constar um resumo sobre os temas principais
abordados para que sirva de referencia futura para o participante.
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Exemplo 1
CURSO: ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO
ENCONTRO 1: A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA EMPRESA
Os principais itens do tripé da administração
financeira
Caixa: Controles Financeiros Básicos.
Lucro: Apuração de resultados.
Patrimônio: Estrutura Patrimonial.
Etapas do Diagnóstico
Definição dos objetivos da análise e do
planejamento.
Organização dos controles e ferramentas
disponíveis para a análise e planejamento.
Levantamento das informações gerenciais da
empresa.
Estudo do Setor e condições econômicas.
Condições de investimentos (se for o caso).
Análise dos
minimizá-los.
riscos
e
estratégias
para
Projeções e perspectivas futuras.
Análise e Planejamento: o que deve ser
observado
Análise dos dados históricos, estudo do
mercado e dos problemas já enfrentados e
perspectivas futuras, projeções financeiras
e os riscos.
Investimentos
Fazer um planejamento.
Avaliar os riscos e as estratégias para
combater os riscos.
Estudar as possíveis fontes de recursos de
financiamento.
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117
Exemplo 2
CURSO: GESTÃO DA INOVAÇÃO
ENCONTRO 3: BOAS PRÁTICAS DE INOVAÇÃO
PRÁTICAS DE ESTÍMULO À INOVAÇÃO
Criatividade
Apóia a transformação de idéias em prática, através da resolução
criativa de problemas, favorecendo a busca de novas perspectivas.
Comunicação
Possibilita captar informações e levá-las para dentro da empresa,
ou dela para os seus clientes e fornecedores, sob uma perspectiva
compartilhada e transparente.
Reconhecimento e
Recompensa
Possibilita valorizar os colaboradores que equalizam os seus interesses
profissionais com os interesses estratégicos da empresa, de forma
objetiva e alinhado à personalidade e cultura da organização.
Capacitação
Amplia a capacidade dos colaboradores a fazerem melhor uso dos
recursos da empresa (infra-estrutura, pessoas, sistemas de TI etc.).
Evolui a capacidade da empresa em desenvolver/produzir produtos
e serviços com inovações em design, qualidade, desempenho etc.
Como implantar?
Criatividade
Busque oportunidades para inovação.
Defina o objetivo a atingir.
Envolva seus colaboradores nas sugestões.
Ouça as idéias que surgirem.
Estimule a participação.
Organize as idéias.
Analise as idéias mais viáveis.
Selecione as idéias de acordo com objetivos.
Dê retorno aos colaboradores quanto às idéias que não foram
aceitas.
Comunicação
Defina informações importantes a serem comunicadas no
processo de inovação.
Defina meios para divulgá-las.
Estabeleça períodos de atualização.
Estipule o “prazo de validade” da informação.
Garanta que os receptores entenderam as mensagens.
Avalie se os meios foram adequados.
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Reconhecimento e
Recompensa
Defina os meios para obtenção da recompensa (ex.: financeira,
placas, troféus, comunicações, viagens).
Defina o conjunto de indicadores/metas e prazo de execução
do sistema de recompensa, alinhados ao alcance de objetivos
claros (rentabilidade, fluxo de caixa, qualidade, inovação etc.).
Vincule metas estratégicas ao processo de recompensa para
equipes e indivíduos.
Avalie o desempenho dos colaboradores.
Reconheça-os de acordo com a recompensa estabelecida.
Capacitação
Identifique capacidades técnicas e humanas a serem
aprimoradas.
Estabeleça grupos de capacitação como parte de um programa
de mudança.
Envolva seus colaboradores nas escolhas de fornecedores.
Avalie se a capacitação supriu as necessidades.
Estimule o uso dos conhecimentos na prática dos negócios.
Estimule o compartilhamento do conhecimento.
Desenvolva o hábito da aprendizagem.
Base para todas as
práticas
Comprometimento e Atitude
5. BIBLIOGRAFIA
Devem ser inseridas todas as referências consultadas e que podem auxiliar o
participante no seu autodesenvolvimento.
Recomenda-se utilizar a ABNT para citação das referências.
IMPORTANTE:
Utilize o serviço online gratuito para redação de referências disponível em:
< http://www.rexlab.ufsc.br:8080/more/ >
119
119
6. GLOSSÁRIO
No final do Manual do Participante, deverá constar um glossário com o significado
de palavras que não façam parte do vocabulário do participante ou que sejam
específicas do conteúdo estudado
ANEXO C: ROTEIRO PARA ANÁLISE DA QUALIDADE
DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DAS SOLUÇÕES EDUCACIONAIS
ANÁLISE DA QUALIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO GUIA DO EDUCADOR
(GE) E DO MANUAL DO PARTICIPANTE (MP)
Curso:
Encontro:
Data:
APRESENTAÇÃO DO CURSO E DOS ENCONTROS
GE
Estratégia de orientação: contém a contextualização do tema, a carga
horária e as competências dos encontros, contemplando todos os
procedimentos sugeridos?
Comentários:
VISÃO GERAL DO GUIA DO EDUCADOR:
Foram estabelecidas as inter-relações entre as categorias/encontros?
Os encontros foram ordenados em uma seqüência lógica?
Para cada encontro foram propostas atividades para as quais os participantes
podem desenvolver competências de natureza cognitiva, atitudinal e
operacional?
Está descrito o Plano do Encontro contendo: Tema, Atividades, Estratégias
Recursos e Tempo?
Está descrita a Atividade de Abertura contendo todos os procedimentos
sugeridos?
120
120
MP
Estão descritas as Atividades que servirão para o desenvolvimento das
competências contendo todos os procedimentos sugeridos?
Se há apresentação de slides, está descrita a explicação que deverá ser feita pelo
educador?
Ao final de cada encontro está descrita a forma de fazer a avaliação, com
perguntas-chave de reação ou de conhecimento, a fim de comprovar se as
atividades realizadas contribuíram para o desenvolvimento das competências
do encontro?
No último encontro está incluída a atividade de encerramento contendo todos
os procedimentos sugeridos?
Comentários:
ANÁLISE DA QUALIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA Fl.02
Curso:
Encontro:
Data:
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM:
CONTEXTUALIZAÇÃO:
GE
MP
GE
MP
GE
MP
Os temas que servem como meios para o desenvolvimento de competências
estão contextualizados, possibilitando a localização, generalização e interrelações existentes no tema em estudo?
CONEXÃO:
São colocados elos entre um encontro e outro, estabelecendo conexões entre
a nova aprendizagem e a anterior?
COMPREENSÃO E SIGNIFICÂNCIA:
Os temas e conteúdos são tratados com profundidade e complexidade
suficiente para desenvolver as competências de natureza cognitiva, de atitude
e de aplicação?
Os conteúdos são apresentados com clareza e objetividade?
Existe uma seqüenciação e graduação dos conteúdos?
A linguagem é correta, compreensível e adequada à habilidade de leitura dos
participantes?
Os exemplos e atividades estão relacionados à realidade do público-alvo e
pertinentes e adequados às competências?
As gravuras, slides e ilustrações, quando utilizadas, são adequados ao
conteúdo e ao público-alvo?
121
121
São incluídos desafios, problematizações, situações provocadoras que
estimulem o participante a buscar alternativas de solução?
Os termos novos utilizados constam de um glossário?
São utilizadas dicas, ou seja, orientações pontuais, que possam ser de
aplicabilidade imediata aos pequenos negócios?
INTERAÇÃO E MOTIVAÇÃO:
GE
MP
GE
MP
GE
MP
GE
MP
Apresenta eixo condutor da solução educacional, de forma a manter a unidade
e dar-lhe significado?
Utiliza comunicação empática, isto é, sabe quem é o participante e como ele
se sentiria fazendo as atividades indicadas?
INTERAÇÃO E MOTIVAÇÃO:
Utiliza linguagem coloquial e atividades que propiciam a interação e
interatividade do participante com o material e com os colegas de grupo no
presencial?
Utiliza humor inteligente para dar vida e interesse à aprendizagem (sem nunca
incluir chistes preconceituosos, de baixo calão ou ofensivos)?
Utiliza atividades diversificadas?
Utiliza recursos gráficos ou textuais com o objetivo de manter a motivação, a
atenção, a concentração etc.?
ANÁLISE DA QUALIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA Fl.03
Curso:
Encontro:
Data:
METACOGNITIVAS:
Estratégia de orientação: contém a contextualização do tema, a carga horária
e as competências dos encontros, contemplando todos os procedimentos
sugeridos?
Comunica ao participante o significado das situações para as quais precisa
desenvolver competências?
MATEMAGÊNICAS:
Nas atividades, são apresentadas situações que propiciem a reflexão e privilegiem
a formação de conceitos e a aplicação dos conhecimentos por parte do usuário.
Por exemplo, estudo de casos, resolução de problemas, simulação de situações,
realização de exercícios, demonstração, mapas, modelos analógicos?
122
122
ENSAIO:
GE
MP
GE
MP
AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DE GE
COMPETÊNCIAS:
MP
Nas atividades e situações de aprendizagem para o desenvolvimento das
competências de natureza cognitiva são mobilizadas operações mentais
como análise, crítica, comparação, classificação, argumentação, tomada de
decisões, identificação de prioridades e relevâncias, interpretação e solução
de problemas etc.?
Nas atividades e situações de aprendizagem para o desenvolvimento das
competências de natureza atitudinal é utilizada a comunicação simbólica não
linear ou racional, com o auxílio de lendas, mitos, jogos, fábulas, parábolas,
imagens, músicas, poemas, imaginação prospectiva, paradoxos, técnicas
vivenciais, pensamento analógico e metafórico?
Nas atividades e situações de aprendizagem para o desenvolvimento
das competências de natureza operacional que envolvem a aplicação do
conhecimento são utilizadas estratégias, como: técnicas vivenciais, estudo de
caso, simulação de situações, jogos de representação de papéis, simulações
no computador, problemas que envolvam tomada de decisões e utilização de
metodologias participativas?
Nas atividades em que são aplicadas técnicas vivenciais, elas são bem explicadas
(por meio do CAV) para que sejam processadas adequadamente?
CONSOLIDAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
Utiliza atividades de fechamento, com esquemas, gráficos etc., para recapitular
pontos principais, ao final dos encontros?
Utiliza atividades de avaliação e monitoramento do desenvolvimento de
competências?
Comentários:
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ANEXO D: EXEMPLO DE FICHA TÉCNICA
FICHA TÉCNICA
Desenvolvimento de Equipes para o Artesanato.
Formato
Solução Educacional.
Nome
Desenvolvimento de Equipes para o Artesanato.
Subtítulo
O sucesso do seu negócio começa pelo sucesso da sua equipe.
Tema
Liderança e Gestão de Pessoas.
Momento Empresarial
Tenho um negócio com menos de 2 anos.
Competências gerais:
• Conhecer os aspectos essenciais que envolvem o desenvolvimento de equipe.
• Predispor-se a relacionar-se com sua equipe de trabalho tendo como base a ética
e os valores essenciais ao trabalho em equipe.
• Construir um plano de desenvolvimento pessoal para melhorar o desempenho da
equipe de trabalho.
Público-alvo
Empreendedores e empresários formais e informais de pequenos negócios do setor
do artesanato.
Grau de escolaridade exigido
Material didático desenvolvido para pessoas com ensino fundamental incompleto.
Carga horária
15 horas.
Estratégias Metodológicas
Exposição oral e dialogada; leitura e estudo de texto; exercício individual e em grupo.
Abordagem
Setorial – Artesanato.
Modalidade
P – Presencial.
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Ambiente de aprendizagem
Sala de aula.
Conteúdo programático
Encontro 1 – Como eu me vejo e como eu vejo o outro.
Encontro 2 – Como eu me comunico e interajo com o outro.
Encontro 3 – O que eu valorizo.
Encontro 4 – Como eu me posiciono frente à mudança.
Encontro 5 – Como planejar minha atuação na equipe de trabalho.
Perfil do educador
• Formação superior nas áreas de Psicologia, Pedagogia, Administração ou pósgraduação em Gestão de Pessoas ou Administração de Recursos Humanos.
• Possuir experiência na aplicação de metodologia vivencial.
• Ser instrutor deste curso na versão genérica.
• Ter experiência em repasse metodológico para consultores.
• Ter experiência comprovada no atendimento ao Setor Artesanato ou fazer visitas
técnicas a empresas desse segmento antes da capacitação.
• Ter conhecimento e habilidade na aplicação de jogos empresariais e dinâmicas
de grupo.
• Ter domínio de comunicação oral e escrita.
• Comunicação verbal clara e objetiva.
• Habilidade na condução de grupos.
• Habilidade para tratar com o público do Setor Artesanato.
• Ter energia para estimular e motivar grupos.
• Flexibilidade para adaptação de recursos disponíveis.
• Ter e saber utilizar e-mail e possuir conhecimentos básicos de internet.
• Ter disponibilidade e interesse de estudar pela internet.
• Disponibilizar de 2 horas diárias (distribuídas durante o dia) no período da
multiplicação.
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125
Lista de materiais
Encontro 1
Manual do participante, TV, videocassete, filme Educação SEBRAE, flip-chart, pincéis
atômicos, lápis, borracha, caneta, lápis de cor, giz de cera, revistas usadas, tesoura,
cola, fita crepe, crachás, projetor multimídia e slides S1E1 a S4E1.
Encontro 2
Manual do participante, flip-chart, pincéis atômicos (nas cores azul, preto e
vermelho), lápis, borracha, papel A4, folhas de papel madeira, 1 cópia da história da
comunicação, cópia do anexo 1 (soldado), cópia do anexo 2 (trenzinho), 3 bombons,
projetor multimídia e slide S1E2.
Encontro 3
Manual do participante, flip-chart, pincéis atômicos, fita crepe, blocos de post it em
três cores diferentes, aparelho de som, CD com a música Superfantástico, balões,
barbantes, bombons, tarjetas com os temas selecionados para cada grupo, projetor
multimídia e slide S1E3 a S4E3.
Encontro 4
Manual do participante, flip-chart, pincéis atômicos, fitas coloridas de duas cores
(azul e vermelha), fita crepe, etiquetas adesivas (10x2,5cm), pedras de víspora
numeradas de 1 até 30, duas caixas de bombons de marcas diferentes, projetor
multimídia e slide S1E4.
Encontro 5
Manual do participante, TV, videocassete, flip-chart, pincéis atômicos, lápis de cor,
giz de cera, massa de modelar, palitos de picolé, canudos, papel sulfite, fita crepe,
cola, tesoura, barbante, papel crepom (verde, vermelho e marrom), sucatas, CD
com músicas animadas, filme Educação SEBRAE, avaliação, certificado, projetor
multimídia e slide S1E5.
Comentários Gerais
Download

metodologia de desenvolvimento de soluções educacionais