METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS PRESENCIAIS © 2009 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE Todos dos direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n. 9610). Informações e contatos Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE Unidade de Capacitação Empresarial SEPN 515, Bloco C loja 32 – CEP 70/770-900 – Brasília – DF Tel.: (61) 3348-7350 Fax: (61) 3447-4938 www.sebrae.com.br Presidente do Conselho Deliberativo Adelmir Araujo Santana Diretor Presidente do Sebrae Nacional Paulo Tarciso Okamotto Diretor Técnico do Sebrae Nacional Luiz Carlos Barboza Diretor de Administração e Finanças do Sebrae Nacional Carlos Alberto dos Santos Gerente da Unidade de Capacitação Empresarial Mirela Malvestiti Coordenação Daniela Cristina Mendes Batista Versão original Maria Lúcia Scarpini Wickert Atualização Eliana Pessoa Editoração i-Comunicação Integrada SUMÁRIO APRESENTAÇÃO........................................................................................................ 4 1. CONTEXTUALIZAÇÃO........................................................................................... 7 2. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL DE APRENDIZAGEM................................. 8 2.1 Tratamento comunicativo............................................................................... 8 2.2 Tratamento educacional................................................................................. 9 3. PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS PRESENCIAIS............................................................................................................11 Passo 1 – Elaboração do diagnóstico................................................................11 Passo 2 – Composição do grupo de trabalho.................................................... 12 Passo 3 – Preparação da reunião de planejamento inicial................................ 16 Passo 4 – Fase de planejamento...................................................................... 17 Passo 5 – Elaboração dos materiais de aprendizagem.................................... 20 Passo 6 – Apreciação e análise dos materiais de aprendizagem..................... 21 Passo 7 – Aplicação do piloto............................................................................ 22 Passo 8 – Modificações após o piloto............................................................... 22 Passo 9 – Aplicação do segundo piloto............................................................. 22 Passo 10 – Elaboração da ficha técnica............................................................ 23 Passo 11 – Revisão ortográfica......................................................................... 23 Passo 12 – Editoração....................................................................................... 23 Passo 13 – Capacitação dos gestores estaduais e multiplicadores.................. 23 Passo 14 – Divulgação do novo produto........................................................... 24 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 26 ANEXO A: ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA ELABORAÇÃO DO GUIA DO EDUCADOR............................................................................................................... 28 ANEXO B: ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO MANUAL DO PARTICIPANTE.......................................... 98 ANEXO C: ROTEIRO PARA ANÁLISE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA....................... 124 ANEXO D: FICHA TÉCNICA................................................................................... 128 APRESENTAÇÃO A CONCEPÇÃO EDUCACIONAL INTEGRADA SEBRAE fundamenta-se em princípios que extrapolam as concepções de aprendizagem cognitivistas, humanistas e sóciocríticas, ao apresentar uma educação mais ampla que contempla as três dimensões do ser humano: pensar crítico, pensar criativo e a aplicação de conhecimento. Em outras palavras, o objetivo é o desenvolvimento de uma educação empreendedora de qualidade que contribua para a formação global do ser humano. De forma que os empreendedores possam elaborar competências essenciais para obter êxito em suas iniciativas e participem ativamente na melhoria da qualidade de vida, tanto no contexto local, como no nacional. Os REFERENCIAIS EDUCACIONAIS DO SEBRAE possuem, como função, estabelecer as bases para o processo de aprendizagem, orientar o andamento das ações educacionais e definir o modelo de educação empresarial para o desenvolvimento de competências dos empreendedores e empresários das pequenas e médias empresas. No modelo educacional de capacitação empresarial do SEBRAE o conhecimento deve ser construído em estreita relação com a realidade em que são utilizados, criando-se um elo entre os conceitos gerados nas experiências cotidianas e os novos a serem aprendidos. A aprendizagem, focada no desenvolvimento de competências, distancia-se do ensino fundamentado em conteúdos disciplinares, para centrar-se na pessoa e na sua atuação na sociedade, como agente social. Portanto, na concepção de uma solução educacional é necessário um planejamento, contemplando atividades e estratégias educacionais, específicas para o desenvolvimento de competências que propiciem o pensar crítico, o pensar criativo e a aplicação de conhecimentos. Desta forma, esta metodologia pretende ser um guia prático, contendo as orientações e procedimentos didáticos e operacionais para a elaboração de materiais de aprendizagem das ações educacionais presenciais do SEBRAE em consonância com os Referenciais Educacionais. Este Manual é fruto da prática e da reflexão da equipe de capacitação empresarial do SEBRAE Nacional. Prática, pois nos últimos anos dedicou-se à elaboração de materiais de aprendizagem para todas as modalidades educacionais: presencial, a distância e semipresencial. Reflexão, pois foi por meio de pesquisas e encontros com especialistas que reuniu saberes oriundos da inteligência coletiva, de modo a compor sua visão sobre a produção de materiais de aprendizagem para a educação presencial. 5 5 O material de aprendizagem é um texto didaticamente preparado para facilitar o desenvolvimento de competências dos participantes das soluções educacionais presenciais da Matriz Educacional do SEBRAE e auxiliar o Educador para que a sua atuação seja focada nas necessidades de crescimento dos empreendedores e empresários de pequenas e médias empresas. 6 6 1. CONTEXTUALIZAÇÃO Toda ação educacional inicia-se com uma definição clara sobre seus fundamentos filosóficos, de maneira a direcionar as decisões a serem tomadas. Para o SEBRAE a prática educativa deve possuir uma perspectiva mais ampla que inclui para o empreendedor a autonomia para aprender, para desenvolver atitudes e atributos essenciais e demonstrar competência na gerência de seus negócios. Desta forma a CONCEPÇÃO INTEGRADA DE EDUCAÇÃO DO SEBRAE abrange as dimensões do ser humano: aprender a conhecer, aprender a ser/conviver e aprender a fazer, que são descritas a seguir: Aprender a conhecer Refere-se à interpretação da realidade, por meio do estudo de conceitos, princípios, fatos, proposição e teorias. A aprendizagem do Saber Conhecer manifesta-se mediante o desenvolvimento de esquemas cognitivos: reflexão, análise crítica, comparação, classificação, ordenação, argumentação etc., que proporcionem a construção do conhecimento. Aprender a ser/conviver Refere-se à percepção da realidade, por meio da conscientização da pessoa sobre si mesma e sua interação com seus grupos. Compreende crenças, valores, intuição, inclinações, potenciais criativos, atitudes, sentimentos, imaginação, fantasia, síntese, humor e arte. Aprender a fazer Refere-se à aplicação à realidade, mediante capacidades, habilidades e destrezas. Manifesta-se mediante a ação, iniciativa, concretização, transferência, operacionalização e pragmatismo. 7 7 2. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL DE APRENDIZAGEM PRESENCIAL A principal característica do material de aprendizagem para o presencial é destinar-se à aprendizagem dirigida, o que significa partir do pressuposto de que é direcionada a um grupo de pessoas que aprendem com a presença de um educador, mas dispondo de um material-guia, expressamente elaborado para este fim. O material deve prever a participação dos empreendedores em seu processo de aprendizagem e deve servir de orientação e fonte de pesquisa. Os materiais para o presencial compõem-se de um Guia do Educador e um Manual do Participante. São escritos para um público específico, no contexto de uma solução educacional; portanto, a equipe de elaboração deve explicitar competências, formular questões para provocar interesse, abordar as questões de vários ângulos, dirigir-se ao participante de forma individualizada, usar linguagem direta e simples, procurando estabelecer diálogos e empatia com o receptor. Os conteúdos são organizados em atividades educacionais, com estratégias de aprendizagem diversificadas que possibilitem o desenvolvimento das competências, enquanto proporcionam o desenvolvimento de habilidades de estudo e da disciplina intelectual. A idéia é de que o conhecimento seja construído em relação com os contextos em que são utilizados, criando-se um elo entre os conceitos gerados nas experiências cotidianas e os novos a serem aprendidos. Dessa forma, haverá a criação de “significado” para o participante, o que o levará a ter interesse e estímulo pelo processo de aprendizagem. Os materiais de aprendizagem devem ser problematizadores, induzirem à reflexão, suscitar hipóteses, fazer o participante pensar. O participante não deve ter um papel passivo; ao contrário, deve exercitar ao máximo os mecanismos que fundamentam e aperfeiçoam sua estrutura mental, propiciando o desenvolvimento do senso crítico e criativo. 2.1 Tratamento comunicativo A linguagem desempenha uma função imprescindível na aprendizagem. Sua função primeira é facilitar a comunicação entre educadores e participantes, mediante a linguagem falada ou escrita, a partir de materiais de aprendizagem, pois a clareza e a correção da mensagem permitem a ação conjunta, em um clima de compreensão e entendimento. 8 8 Na linguagem falada em ambiente presencial, adota-se a conversação didática para partilhar idéias, influenciar, motivar, produzir mudanças, incentivar, sugerir, compartilhar, ouvir, aprender e educar. Ao adotar o estilo de uma comunicação interativa, os participantes, se envolvem, emocionalmente, para que adquiram um interesse pessoal pelo assunto e se dediquem à construção do seu conhecimento. Este processo de comunicação está relacionado a atitudes como receptividade, empatia, atenção, flexibilidade, comprometimento, em que todos os participantes são tratados de forma amável e simpática. Na elaboração do material de aprendizagem, sugere-se a utilização desse mesmo estilo coloquial que implica escrever o texto reproduzindo a forma personalizada e interativa da conversa. São os seguintes os argumentos para adoção desse estilo, segundo Börge Holmberg1 (1975): A presença de características típicas de uma conversação facilita a aprendizagem. A atmosfera, a linguagem e as convenções da conversação amistosa favorecem o sentimento de que existe uma relação pessoal entre os participantes e o educador-guia; promovendo a motivação pelo estudo. Entendem-se e se recordam com maior facilidade as mensagens em forma de diálogo. A atitude receptiva, permeada pelo sentido ético, promove um sentimento recíproco no participante que se torna mais receptivo às orientações recebidas. 2.2 Tratamento educacional Na modalidade presencial, entende-se que o educador pode lançar mão de variadas técnicas de estudo e dinâmicas de grupo, atendendo às diferentes formas de aprender. A arquitetura de um material para o presencial está embasada em uma concepção de aprendizagem que privilegia a construção do conhecimento pelo participante. Decorrendo dessa visão, é importante incluir no Guia do Educador, atividades educacionais que possibilitem maior participação na aprendizagem, por meio da vivência de jogos empresariais e exercícios estruturados. Os jogos, vivências e trabalho em equipe permitem a observação das formas de interação do participante na vida grupal e a melhoria da percepção dos fenômenos grupais. Sua utilização deve estar em consonância com os objetivos específicos de uma determinada estratégia educativa, acompanhados de uma descrição detalhada. Deve estimular a 9 9 produção do conhecimento tanto no grupo/coletivo quanto no indivíduo/singular, uma vez que a técnica da dinâmica não é um fim, mas um meio, uma ferramenta a ser usada na prática educacional. A experiência das atividades em grupo promove o encontro de pessoas onde o saber é compartilhado e construído em conjunto, oportunizando a criação de significados. O uso das técnicas de trabalho em grupo (jogos, brincadeiras, dramatizações, técnicas participativas e oficinas vivenciais) possibilita ao educador criar um clima favorável para que os participantes possam: Exercitar o diálogo e o entendimento de temas complexos. Realizar construções intelectivas e operativas. Fazer questionamentos críticos. Exercitar a argumentação e a resolução de problemas. Buscar novos caminhos e soluções. Elaborar posicionamentos pessoais. As atividades desta natureza estimulam os participantes a alcançar uma melhoria qualitativa na percepção de si mesmo e dos outros e, conseqüentemente, nas relações estabelecidas consigo próprio, com o outro e com o ambiente. Ao elaborar o material de aprendizagem para o presencial é necessário desprezar o foco no processo de ensinar e dar ênfase ao processo de aprendizagem. Portanto, deve-se buscar o foco no participante e menos no conteúdo; criar atividades para se aprender experimentalmente, como estudos de casos, construção de projetos, análise de diferentes posições, elaboração de hipóteses e de argumentos, simulações, resolução de problemas em que os participantes se envolvem em questionamentos e são estimulados a pensar de forma crítica e criativa. 10 10 3. PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS PRESENCIAIS Passo 1 – Elaboração do Diagnóstico As demandas para as novas soluções educacionais que passarão a compor a Matriz de Soluções Educacionais surgem das necessidades de capacitação identificadas pelas diversas Unidades do SEBRAE ou da própria UCE. O processo envolve inicialmente a verificação de ações educacionais existentes na Matriz, de maneira a evitar duplicação ou superposição de temas. Deve ser analisada a necessidade de atualização da solução educacional, no caso de constar na Matriz alguma ação educacional que contemple a temática. Também é recomendável que se proceda a uma pesquisa para verificar o que já existe sobre o assunto no Sistema SEBRAE. O diagnóstico é o orientador do processo de educação e o responsável pela adequação e efetividade da ação educacional. Deve-se buscar no diagnóstico junto à unidade solicitante: Identificar as situações-problema, os desafios a serem superados e os resultados a serem alcançados por meio da ação educacional. Detalhar a expectativa e necessidade de capacitação da unidade do SEBRAE de forma detalhada. Identificar o público-alvo da ação educacional, suas características, localização e estilos de aprendizagem. Portanto para elaborar o diagnóstico, a UCE, juntamente com a unidade solicitante, realiza também entrevistas com representantes do público-alvo, para definir as características, nível de escolaridade e aspectos sócio-ambientais e culturais. Os principais aspectos que definem o público-alvo e justificam a investigação diagnóstica envolvem as seguintes ações: detectar seus interesses e expectativas. investigar suas experiências de vida em torno do tema. localizar seus conhecimentos prévios sobre o tema. localizar seus desconhecimentos sobre o tema ou área a ser trabalhada (informações e competências necessárias para compreender e atuar na área). 11 11 registrar formas de expressão e vocabulário usual relacionado ao tema. avaliar os graus de dificuldade e facilidade para a compreensão do tema (escolaridade, destreza e compreensão da leitura, capacidade de abstração). identificar pseudo-conhecimentos, ou seja, crenças, valores deformados ou mitos sobre o tema que necessitem passar por uma desaprendizagem para chegar a um conhecimento válido. registrar o “saber popular” ou “saber regional” sobre o tema, o que pode originar idéias potencialmente construtoras. No caso de atualização de soluções educacionais existentes na matriz, realiza-se uma pesquisa com as unidades de educação nas UF, com o objetivo de identificar e avaliar as necessidades de revisão da ação educacional. O diagnóstico deve ser redigido de forma objetiva, e compartilhado com as pessoas envolvidas na elaboração da solução educacional. Passo 2 – Composição do grupo de trabalho Com base no diagnostico elaborado, procede-se à composição da equipe multidisciplinar que será responsável pela produção do material de aprendizagem para a solução educacional. O grupo de trabalho (GT) deverá ter, no mínimo, os seguintes componentes: Coordenador da UCE – responsável pela administração do processo de elaboração, incluindo seleção, contratação e acompanhamento das empresas parceiras e dos consultores. Apresenta competência para estabelecer a sincronização da infra-estrutura/ operacional, centraliza a elabora cronograma, indica e faz cumprir prazos, e promove a integração da equipe, pois cada um dos profissionais envolvidos responde pela sua área de competência e isso se reflete nos resultados finais pretendidos. No âmbito interno, o coordenador tem a função de manter informações sobre o andamento da elaboração da solução educacional e dos resultados alcançados para subsidiar as gerências da UCE e da Unidade demandante. Incluem-se nas atribuições do coordenador providenciar local para a aplicação de uma turma piloto, junto a um público de características semelhantes às do público-alvo e negociar sua realização com o gestor de capacitação do SEBRAE/UF onde será realizada a capacitação. 12 12 O coordenador é responsável também por todas as ações de divulgação de matérias sobre a solução educacional, inclusive sobre a participação de colaboradores dos SEBRAE-UF no desenvolvimento da solução educacional, por meio da Assessoria de Imprensa, da distribuição de folders aos SEBRAE-UF e de divulgação no site do SEBRAE. Consultor educacional – responsável pelo acompanhamento didático pedagógico das ações educacionais em conformidade com os REFERENCIAIS EDUCACIONAIS DO SEBRAE, O GUIA DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS e a METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS PRESENCIAIS. Sua participação envolve os aspectos teóricos, em que se determinam as concepções, os valores, os propósitos e as competências; os aspectos atitudinais de criação e inovação nos processos educacionais; e os aspectos operacionais de análise e validação do material de aprendizagem. É responsável também por orientar o consultor conteudista na seleção de atividades e estratégias educacionais mais adequadas ao perfil do público alvo e da carga horária, e que propiciem o desenvolvimento das competências definidas na ação educacional. Portanto, precisa também ter uma visão geral sobre o tema do curso. Consultor Conteudista – responsável pela definição e elaboração dos materiais de aprendizagem da solução educacional, que deverá estar alinhado ao perfil do públicoalvo, à carga horária e ao desenvolvimento das competências. Deve ter conhecimento profundo do conteúdo específico do curso e experiência em elaboração de material educacional. É responsável também pela aplicação dos materiais elaborados, em turmas-piloto e pela capacitação e avaliação dos multiplicadores. O consultor conteudista é o profissional que possui amplo conhecimento e experiência no tema a ser trabalhado. Ele deve apresentar características que o habilitem a exercer a função de conteudista. O Guia do Educador, o Manual do Participante e os slides são elaborados pelo consultor conteudista em conformidade com a estrutura definida nos Anexos A e B desta Metodologia. Técnico da área demandante – responsável pela interlocução com os gestores estaduais, recebimento de todas as demandas dos estados e o encaminhamento à UCE para serem transformadas em solução educacional. Apresenta um vasto conhecimento sobre a área; assim, acompanha e valida todas as etapas de planejamento, desenvolvimento e execução da solução educacional. Verifica a adequação do material de aprendizagem para o público alvo. Indica os estados mais apropriados para a realização dos pilotos e acompanha sua aplicação dos pilotos. 13 13 Técnico representante do SEBRAE/UF - Acompanha e valida todas as etapas de planejamento, desenvolvimento e execução da ação educacional. Analisa a adequação e funcionalidade do material de aprendizagem, principalmente em relação ao públicoalvo. Pode-se notar que cada participante do GT, mesmo possuindo atribuições específicas, participam efetivamente em todo o processo de elaboração da ação educacional, seja no planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação do produto final, com diferentes olhares. Dessa forma, todos os participantes do GT precisam conhecer a concepção e metodologia educacional do SEBRAE. As decisões devem ser realizadas por consenso, pois a solução educacional deve refletir o conhecimento integrado dos diferentes participantes do GT, além de integrar os seus diferentes olhares. Considera-se extremamente importante a seleção e contratação de consultores conteudista e educacional com notória competência e experiência na elaboração de materiais educacionais, de forma a garantir a qualidade didático-pedagógica da solução educacional. Dessa forma, o coordenador do GT, no momento da solicitação da proposta de trabalho deverá esclarecer: as expectativas e necessidades a serem atendidas pela ação educacional. as atribuições e competências necessárias aos consultores para o desenvolvimento da ação educacional. o compromisso dos consultores na elaboração de materiais de aprendizagem de acordo com os REFERENCIAIS EDUCACIONAIS DO SEBRAE, O GUIA DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS e a METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS PRESENCIAIS. Logo após a contratação dos consultores, caso seja necessário, o Coordenador agenda conversa individual para orientá-los sobre suas tarefas, papéis a serem desenvolvidos no grupo e documentos envolvidos no processo. As informações serão mais detalhadas para os profissionais que participam pela primeira vez. A seguir, o perfil desejado para os consultores: conteudista e educacional. 14 14 CONHECIMENTOS CONSULTOR CONTEUDISTA CONSULTOR EDUCACIONAL Conhecimento profundo do tema. Atualização constante sobre processos, metodologias e estratégias educacionais. Domínio da língua portuguesa. Domínio da língua portuguesa. Conhecimento e Adesão aos Referenciais Educacionais do SEBRAE, ao Guia de Planejamento de Soluções Educacionais e às Metodologias Desenvolvimento de Soluções Educacionais do SEBRAE. Conhecimento profundo sobre os Referenciais Educacionais do SEBRAE, o Guia de Planejamento de Soluções Educacionais e as Metodologias Desenvolvimento de Soluções Educacionais do SEBRAE ATITUDES CONSULTOR CONTEUDISTA CONSULTOR EDUCACIONAL Sensibilidade interpessoal (qualidade Sensibilidade interpessoal (qualidade nos contatos com as pessoas). nos contatos com as pessoas). Energia e problemas. iniciativa para resolver Criatividade, inovação, interesse e motivação. Disponibilidade para ouvir. Empatia, sinergia. receptividade, curiosidade, interação e Disponibilidade para dar e receber Disponibilidade para dar e receber feedback. feedback. Disponibilidade para trabalho parceria, compartilhamento. Interesse e curiosidade. em Disponibilidade para trabalho parceria, compartilhamento. em Visão sistêmica, visão conclusiva. Flexibilidade, adaptabilidade: Flexibilidade/Humildade/Equilíbrio. demonstração de atitude aberta e receptiva a inovações. Postura positiva que dinamismo e persistência. demonstre Persistência, conflitos. Senso de honestidade e ética. pró-atividade, arbitrar Ética, compromisso, comprometimento, organização e responsabilidade. 15 15 EXPERIÊNCIA E HABILIDADES CONSULTOR CONTEUDISTA CONSULTOR EDUCACIONAL Experiência em ministrar cursos sobre o Atuação com respeito à criação. tema. Atuação em instrutoria de cursos para o Aplicação da metodologia dos SEBRAE. Referenciais Educacionais do SEBRAE. Experiência na elaboração de materiais Experiência na elaboração de materiais educacionais. educacionais. Cumprimento qualidade. dos prazos com Cumprimento dos prazos com qualidade. Velocidade na produção. Velocidade na produção. Foco em Resultados. Foco em resultados. Poder de síntese. Poder de síntese. Disponibilidade em atender demandas. Disponibilidade em atender demandas. Trabalho em equipe. Trabalho em equipe. Investigação e pesquisa de temas e Orientação sobre estratégias educacionais conteúdos atualizados e direcionados para o público-alvo. Escrita correta. Análise dos materiais e elaboração de parecer. Passo 3 – Preparação da reunião de planejamento inicial Após a constituição do GT, o coordenador da UCE prepara uma reunião com o objetivo de: propiciar a apresentação e integração dos membros do GT. apresentar o diagnóstico da demanda, esclarecendo aspectos julgados importantes em relação às expectativas e necessidades do público alvo. esclarecer dúvidas em relação aos REFERENCIAIS EDUCACIONAIS DO SEBRAE e as atribuições de cada um dos membros do GT. descrever os procedimentos metodológicos do SEBRAE para desenvolvimento de soluções educacionais presenciais. apresentar o Modelo de Guia do Educador, Manual do Participante e slides adotados pelo SEBRAE na elaboração de soluções educacionais presenciais. 16 16 realizar o planejamento da solução educacional, contemplando as competências, os temas/conteúdo e a carga horária do curso e dos encontros. definir as responsabilidades de cada um dos membros no desenvolvimento da ação educacional. definir o cronograma de execução das etapas de desenvolvimento da ação educacional. Para que a reunião seja produtiva, o coordenador envia para os membros do GT, com, pelo menos, uma semana de antecedência da data agendada, os seguintes documentos: Diagnóstico da demanda e do público alvo. REFERENCIAIS EDUCACIONAIS DO SEBRAE. Guia de Planejamento de Soluções Educacionais. METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS PRESENCIAIS. Guia do Educador e o Manual do Participante, caso se trate de atualização de solução educacional da Matriz Educacional. Os membros do GT são orientados a realizar uma leitura minuciosa dos documentos e registrar as suas dúvidas para esclarecimentos na reunião de planejamento. Caso os dados considerados necessários não constem do diagnóstico apresentado, a equipe constituída para elaborar o material deverá complementá-los por meio de entrevistas com representantes do público-alvo, pesquisa sobre documentos, vídeos representativos, imagens da região. Passo 4 – Fase de planejamento O Coordenador agenda a reunião para que o planejamento da solução educacional seja realizado por todos os componentes do GT. Caso seja possível, cada um dos integrantes do GT leva para a reunião de dados e informações necessárias ao planejamento da solução educacional. No planejamento se define com clareza as competências, os temas/conteúdos e as formas de desenvolvimento das ações propostas. Estabelece-se também os aspectos formais da solução educacional como carga horária da ação educacional e o respectivo cronograma para da ação. O Coordenador relembra os objetivos da reunião que foram enviados por e-mail aos participantes e propicia um momento para que todos se apresentem. A seguir, o técnico 17 17 da área demandante aborda o tema do curso, as necessidades e expectativas e o perfil do público-alvo. Caso seja necessário, o técnico da área demandante pode agendar uma visita a um empreendedor, que seja público-alvo da ação educacional, para que o GT possa conhecer com mais profundidade as suas necessidades. O consultor educacional detalha os pontos essenciais dos Referenciais Educacionais e do Guia de Planejamento que impactam diretamente na elaboração dos materiais de aprendizagem e promove um espaço para esclarecimento de dúvidas dos membros do GT. Explica o método de elaboração de competências, com exemplos das três dimensões. O consultor educacional explica detalhadamente a forma de elaboração e a estrutura dos materiais de aprendizagem, com o apoio desta Metodologia. O Coordenador entrega aos componentes do GT um exemplar do Guia do Educador e do Manual do Participante de uma solução educacional da Matriz Educacional, destacando a relação intrínseca que há entre os dois materiais. Reforça a necessidade da utilização pelo consultor conteudista e educacional do Roteiro para Análise da Qualidade DidáticoPedagógica das Soluções Educacionais (ANEXO C), pois representa o caminho mais seguro para uma produção de qualidade do material na medida em que vão sendo produzidos. Após os esclarecimentos sobre as etapas e a metodologia de desenvolvimento de ação educacional, inicia-se o planejamento da ação educacional, detalhando a carga horária, os temas/conteúdos e as competências gerais do curso e as especificas de cada encontro. A técnica para detalhamento dos temas/conteúdos mais indicada é o mapeamento mental (GUIA DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS). Inicia-se com o tema central, que possui sub-itens conectados ao tema por linhas. Cada subitem, por sua vez, pode ter seus próprios sub-itens, resultando em uma organização hierárquica. Os itens e sub-itens formam níveis com graus crescentes de detalhamento e especificidade: o tópico central é o mais genérico e os restantes mais específicos. A partir do mapeamento realizado, organizam-se os temas que são agrupados por afinidade, compondo os eixos temáticos. Reúnem-se os itens em categorias, descrevemse as competências necessárias para cada categoria, verificam-se as inter-relações, a seqüência do desenvolvimento do tema e os conteúdos necessários. Implica estabelecer a ordem dos Encontros em que serão apresentados os eixos temáticos, de modo que haja uma progressão lógica e que cada Encontro se relacione com o precedente. As estruturas mentais incorporam o que foi alcançado no estágio anterior e enriquecem as estruturas posteriores num processo de construção contínuo. Para detalhamento das competências pode ser utilizada a técnica do brainstorming (GUIA DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS), pois permite a produção de um grande número de idéias criativas e a exploração das melhores alternativas. 18 18 O Consultor Educacional orienta o conteudista quanto à metodologia utilizada no SEBRAE e às estratégias educacionais mais adequadas ao tema. As estratégias que estimulam a aprendizagem constam do GUIA DE PLANEJAMENTO DAS SOLUÇÕES EDUCACIONAIS. Todos os integrantes do GT ficam com uma cópia do modelo de planejamento elaborado em conjunto. O cronograma de execução das atividades contendo as responsabilidades de cada um dos membros do GT é elaborado nessa reunião. É importante que, ao final da reunião, o coordenador da UCE ressalte que: Para a elaboração da solução educacional, deve-se atender aos princípios, fundamentos e métodos explícitos nos REFERENCIAIS EDUCACIONAIS DO SEBRAE, no GUIA DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS; e na METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS PRESENCIAIS. As estratégias de aprendizagem devem ser diversificadas de forma a estimular e facilitar o desenvolvimento de competências que propiciem o pensar crítico, o pensar criativo e a aplicação de conhecimentos. De uma forma geral, sugere-se a utilização da maioria das estratégias de aprendizagem descritas no GUIA DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS. As estratégias devem estar focadas no desenvolvimento das competências e o conteúdo deve ser utilizado como meio para a aprendizagem. Os jogos e vivências devem ser descritos de forma detalhada, utilizando-se a técnica do Ciclo de Aprendizagem Vivencial – CAV (GUIA DE PLANEJAMENTO DE SOLUÇÕES EDUCACIONAIS) em uma única atividade. Portanto, não se pode iniciar o processamento ou generalização da vivência em outra atividade. A descrição das atividades no Guia do Educador deve ser extremamente enriquecida, com dicas, exemplos e orientações de abordagem, para facilitar a utilização pelos educadores de todos os Estados. Deve ser elaborada com linguagem acessível para que possa ser efetivamente um referencial para a atuação dos educadores. Todas as atividades devem ter um fechamento que seja coerente com o objetivo da atividade, a competência a ser desenvolvida no Encontro e a realidade/negócio do empreendedor. Cada participante do GT deve planejar, executar, implementar e avaliar a solução educacional em todas as fases do contrato estabelecido, de acordo com a sua atribuição, para garantir a qualidade da ação educacional. 19 19 Passo 5 – Elaboração dos materiais de aprendizagem O conteudista escreve o Guia do Educador do primeiro encontro e avalia a sua coerência em relação aos itens descritos no roteiro de Análise da Qualidade Didático-Pedagógica (Anexo C). Encaminha para que o consultor educacional realize uma análise preliminar, em relação aos aspectos de: adequação e diversificação das estratégias de aprendizagem em com refêrencia às competências de natureza cognitiva, atitudinal e operacional do Encontro, ao perfil do público-alvo e à carga horária do Encontro. descrição e seqüenciamento lógico das atividades. adequação da linguagem ao público alvo. apresentação visual do Guia do Educador. O consultor educacional encaminha parecer para o consultor conteudista com as sugestões e recomendações de melhoria em relação aos aspectos analisados. O consultor conteudista analisa e efetua os ajustes necessários. Caso tenha alguma dúvida, entra em contato com o consultor educacional. Nesse momento é de crucial importância que os consultores tenham atitude colaborativa e integrada aos objetivos da ação educacional, para que o produto final atenda às necessidades e expectativas do público-alvo e ao modelo educacional do SEBRAE. Geralmente, na elaboração do primeiro encontro a interação é intensa entre os consultores conteudista e educacional, porque o consultor reescreve o Guia do Educador e reenvia para o consultor educacional, que analisa e devolve, até que o Guia do Educador possa ser considerado como validado nos aspectos didáticopedagógicos. Somente após a aprovação do Guia do Educador pelo consultor educacional, o consultor conteudista escreve o Manual do Participante e envia para análise do consultor educacional junto com o Guia do Educador e os slides do Encontro 1. O consultor educacional realiza a análise da qualidade didático-pedagógica, em relação à associação entre os dois materiais e aos padrões educacional e operacional dos materiais educacionais do SEBRAE. Encaminha parecer para o consultor conteudista com as sugestões e recomendações de melhoria em relação aos aspectos analisados. O consultor conteudista analisa as sugestões, efetua os ajustes necessários e envia novamente para o consultor educacional. 20 20 Somente após a aprovação do Guia do Educador e do Manual do Participante pelo consultor educacional, o consultor conteudista envia os materiais para o Coordenador do GT. Caso o coordenador considere necessário, agenda uma reunião entre o consultor conteudista e o consultor educacional para esclarecimento das diretrizes educacionais na elaboração dos materiais. Passo 6 – Apreciação e análise dos materiais de aprendizagem O Coordenador, ao receber a primeira versão dos dois materiais relativos ao Encontro 1, encaminha para os demais componentes do GT, destacando a necessidade de cumprir o prazo máximo de três dias úteis para receber as sugestões de alteração e aperfeiçoamento. Cada especialista faz a leitura do material, observando aspectos pertinentes à sua área, tendo como referência o Roteiro de Análise da Qualidade Didático-Pedagógica (Anexo C). Nesse momento, verifica-se se os objetivos propostos foram alcançados; se o material atende às expectativas do público; se a estrutura e formatação preliminar estão de acordo com os modelos propostos; se a linguagem está correta e compreensível; e, se o conteúdo foi elaborado de forma clara, objetiva e eficiente para o desenvolvimento das competências formuladas. Ao consultor educacional cabe a tarefa de verificar a adequação e suficiência das situações e estratégias que estimulam a aprendizagem e o desenvolvimento das competências formuladas, tendo como referência o modelo de Guia do Educador e Manual do Participante, o roteiro de Análise da Qualidade Didático-Pedagógica (Anexo C). e o Guia de Planejamento de Soluções Educacionais. O Coordenador recebe a apreciação do material de todos os participantes, consolida as sugestões e decide a retirada de proposições, se houver sobreposição de sugestões; consulta a equipe, no caso de ter alguma dúvida ou de ter sugestões contraditórias. No máximo em cinco dias após ter recebido o material do conteudista, envia-lhe parecer com as sugestões, com cópia para o consultor educacional. Se houver necessidades de alteração, combina, nesse momento, a data para o recebimento da segunda versão. 21 21 No caso da primeira versão do Encontro 1 ter sido totalmente reprovada, os Passos 5 e 6 são repetidos para a redação da versão 2. Neste momento, sugere-se que seja agendada uma reunião individual com o consultor conteudista ou com o GT, caso seja necessário para esclarecimentos de dúvidas e para reafirmar o compromisso assumido na elaboração da solução educacional. Ao receber a segunda versão do Encontro 1, o coordenador verifica se todas as sugestões foram incorporadas. Em caso de dúvidas, consulta a equipe e, se algo não foi realizado, conversa com o consultor conteudista. Quando o Encontro 1 for aprovado encaminha a versão final para toda a equipe e autoriza o consultor conteudista a trabalhar no Encontro 2. A partir do 3º Encontro, dependendo da qualidade do trabalho do consultor conteudista, o coordenador poderá autorizar a elaboração de mais de um encontro, simultaneamente. Os passos 5 e 6 devem ser repetidos para cada encontro, até que o material de aprendizagem esteja concluído. Passo 7 – Aplicação do piloto No mínimo 45 dias antes da data prevista para o término da produção do material, o coordenador providencia local para a aplicação do piloto junto a um público de características semelhantes às do público-alvo. O coordenador negocia a realização do piloto com a área demandante e com o gestor de capacitação do SEBRAE/UF onde este será realizado. É importante a participação do maior número de pessoas do GT para acompanhar a aplicação da solução educacional e observar a necessidade de modificações. Os ajustes que forem necessários são repassados ao consultor conteudista, marcando um prazo para sua execução. O ideal é que os reajustes sejam feitos em paralelo à realização do piloto. Passo 8 – Modificações após o piloto O consultor conteudista procede às modificações sugeridas pós-piloto, envia a nova versão ao Coordenador, que avalia, tira dúvidas com o GT e depois de considerá-lo aprovado, encaminha a versão final para o GT, que verifica a necessidade de realizar um segundo piloto. Caso o material ainda necessite de ajustes, deve ser reenviado ao consultor conteudista. 22 22 Passo 9 – Aplicação do segundo piloto Caso seja necessário aplicar segundo piloto, este deve ser feito em região diferente de onde foi aplicado o primeiro. O coordenador negocia a realização do segundo piloto com a área demandante e com o gestor de capacitação do SEBRAE-UF e procura escolher um estado onde seja fácil formar grupo do público-alvo da solução educacional. Os ajustes que se fizerem necessários são feitos em paralelo à realização do segundo piloto. Passo 10 – Elaboração da ficha técnica O consultor conteudista elabora a Ficha Técnica da solução educacional, conforme exemplificado no Anexo D. Passo 11 - Revisão ortográfica O Coordenador envia o material para revisão ortográfica e tratamento de linguagem. O consultor conteudista e o consultor educacional validam, após a correção. Passo 12 - Editoração O Coordenador envia o material para editoração que procede à diagramação final. O consultor conteudista deve conferir detalhadamente a versão final para garantir a qualidade dos materiais de aprendizagem que serão apresentados para a capacitação de gestores estaduais e multiplicadores. Passo 13 – Capacitação dos gestores estaduais e multiplicadores O Gerente/coordenador da UCE solicita via memorando à UGP, 90 dias antes da conclusão da nova solução educacional e requer a realização da capacitação dos gestores e dos multiplicadores, repassando todas as informações referentes à nova solução, contendo: Nome da solução educacional. Competências gerais. Módulos e unidades. 23 23 Metodologia. Detalhamento do perfil do público-alvo (Gestores e/ou Multiplicadores). Número de turmas e de vagas para capacitação de gestores e multiplicadores. Critério para distribuição de vagas. Período para realização. Carga horária. Indicação do consultor para condução do repasse. Outras informações complementares que subsidiem a aprovação do processo junto à Diretoria. A capacitação de gestores estaduais possui como objetivo a disseminação de forma detalhada da nova solução educacional, de forma a facilitar a sua aplicação nos Estados, bem como o detalhamento do perfil requerido dos multiplicadores que irão participar da capacitação. Por conseqüência, espera-se que a seleção e indicação dos multiplicadores pelos Estados atendam aos requisitos mínimos exigidos em cada solução educacional. Caso se trate de atualização de solução educacional da Matriz Educacional não é necessário realizar a capacitação presencial de gestores estaduais. A UGP solicita, por meio de memorando, aos SEBRAE-UF a indicação de multiplicadores de acordo com o perfil mínimo requerido. Na realização da capacitação de multiplicadores na modalidade presencial, é necessário tomar algumas providências, como agendar a data com a gerência da unidade demandante e convidar a ASN para a abertura. O acompanhamento e a entrega de certificados pela UGP devem ser feitos de comum acordo com a unidade demandante. Após a capacitação dos multiplicadores, pode haver necessidade de alteração dos materiais de aprendizagem, caso as sugestões sejam consideradas pertinentes pelo coordenador e pelo consultor conteudista. Após as correções pela empresa responsável pela editoração, o consultor conteudista deve conferir e validar a versão final. 24 24 Passo 14 – Divulgação do novo produto Após os eventuais ajustes e editoração final da solução educacional, o coordenador atualiza as informações, incluindo-as no Banco de Soluções. Providencia também atualização do material de divulgação da Matriz de Soluções Educacionais. Conversa com a ASN para noticiar o novo produto pronto. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os profissionais que se empenham em produzir materiais de aprendizagem com foco no cliente e nos resultados que podem advir da sua utilização revelam que entendem a importância de sua tarefa, pois pensar e praticar a Educação SEBRAE é tornarse protagonista de um saber compartilhado com centenas de empreendedores que depositam nas soluções educacionais suas esperanças de melhorar o destino de suas empresas e de sua comunidade. Considerando que a metodologia para o presencial requer uma prática adaptada ao ritmo de vida do participante e das necessidades de desenvolvimento de competências no dia-a-dia de sua empresa, é essencial ter presente que as estratégias que permitem aprender a aprender possuem mais possibilidades de gerar aprendizagem significativa para os participantes. Na produção de um material de estudo, teoria e prática se confundem. Pois é nessa atividade que as diretrizes educacionais se tornam concretas pela habilidade da equipe elaboradora que, em todo o processo, está se observando e aprimorando as maneiras de educar, de forma a conseguir as melhores condições de aprendizagem para todos os participantes da solução educacional. 25 25 ANEXOS Anexo A: Orientações Específicas para a Elaboração e Apresentação do Guia do Educador Anexo B: Orientações Específicas para a Elaboração e Apresentação do Manual do Participante Anexo C: Roteiro para Análise Didático-pedagógica Anexo D: Ficha Técnica 26 26 ANEXO A: ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA ELABORAÇÃO DO GUIA DO EDUCADOR 1. SUMÁRIO No Sumário, destacam-se os títulos de cada Encontro e as atividades a serem desenvolvidas. Exemplo: SUMÁRIO APRESENTAÇÃO............................................................................................XX ENCONTRO 1 – Título.......................................................................................XX Plano do Encontro.............................................................................................XX Atividade de Abertura........................................................................................XX Atividade 1 – Título............................................................................................XX Atividade 2 – Título............................................................................................XX Atividade 3 – Título............................................................................................XX Atividade de Encerramento...............................................................................XX Resumo.............................................................................................................XX ENCONTRO 2 – Título......................................................................................XX Plano do Encontro.............................................................................................XX Atividade de Abertura........................................................................................XX Atividade 1 – Título............................................................................................XX 27 27 Atividade 2 – Título............................................................................................XX Atividade de Encerramento...............................................................................XX Resumo.............................................................................................................XX REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................XX 2. APRESENTAÇÃO DO CURSO A apresentação do curso deve conter: Contextualização do tema, sua utilidade na realidade e no momento atual das micro e pequenas empresas. Descrição das competências a serem desenvolvidas com a ação educacional, Foco no desenvolvimento das competências. Breve explicação sobre o trabalho focado no desenvolvimento das competências. Descrição das competências nas quais os participantes devem demonstrar competência. Indicação da carga horária, dos temas dos encontros e do público-alvo da ação educacional. Exemplo 1: CURSO: ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA EMPRESAS FORNECEDORAS DA CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA APRESENTAÇÃO CARO EDUCADOR, Muitos empreendedores enfrentam problemas em suas empresas por não estarem preparados para planejar suas atividades financeiras. Nas empresas que participam da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás e Energia isso não é diferente. Alguns, por não dispor das ferramentas necessárias; outros, pela falsa impressão de que fazer uma análise da situação econômico-financeira é um procedimento muito caro e fora do alcance do empresário de micro e pequenas empresas. O curso de Análise e Planejamento Financeiro para Empresas Fornecedoras da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás e Energia coloca à disposição dos empresários não apenas uma ferramenta de planejamento, mas também importantes indicadores que auxiliam a avaliação da situação econômica da empresa. Esperamos que o curso possa auxiliar os empresários na condução de 28 28 seus negócios, com uma percepção clara e realista das suas perspectivas de sucesso. Todas as atividades propostas possuem como objetivo o desenvolvimento de competências de natureza cognitiva, atitudinal e operacional para possibilitar a cada participante a segurança e competência necessárias para atuar em sua empresa. Este Guia foi elaborado para orientá-lo na execução das atividades programadas, de modo a criar um ambiente favorável ao desenvolvimento das competências, tendo como preocupação principal a padronização dos conceitos, procedimentos e informações considerados essenciais. Desta forma compete a você propiciar as condições necessárias ao desenvolvimento das três dimensões do ser humano: o pensar crítico, o pensar criativo e a aplicação de conhecimento, para que os participantes possam ser capazes de mobilizar os saberes, as atitudes e as práticas de forma satisfatória no desempenho do seu negócio. Competências gerais O propósito deste curso é propiciar condições para que o participante desenvolva competências nas dimensões de natureza: Cognitiva Analisar os resultados da empresa, com base nas informações financeiras. Atitudinal Predispor-se a analisar as informações financeiras da empresa. Operacional Decidir estrategicamente a partir da análise dos resultados do seu negócio. Estrutura do curso Os temas desta ação educacional estão estruturados em cinco encontros seqüenciais, com a duração de três horas/dia cada um, perfazendo o total de 15 horas-aula. Encontro 1 – A Administração Financeira da Empresa Encontro 2 – Diagnóstico Empresarial Encontro 3 – Projeções Financeiras Encontro 4 – Indicadores de Desempenho Financeiro Encontro 5 – Planejamento Financeiro e Decisão Estratégica Público-alvo Empresários e gestores de micro e pequenas empresas industriais, comerciais e de serviços, 29 29 fornecedoras efetivas e potenciais da cadeia produtiva do petróleo, gás e energia. Você tem em mãos um guia que detalha a forma de abordagem dos conceitos, procedimentos e informações considerados essenciais ao desenvolvimento das competências da ação educacional. Lembre-se que a sua experiência, sensibilidade e criatividade, bem como a valorização das experiências dos participantes e a interação com eles estabelecida é muito importante para o alcance dos objetivos formulados em cada atividade proposta. Desejamos sucesso em sua jornada. Exemplo 2: CURSO: DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES PARA O ARTESANATO APRESENTAÇÃO CARO EDUCADOR, Diante das mudanças que se processam em nosso cotidiano, sentimos necessidade constante de buscar novos conhecimentos e novas maneiras de agir a fim de nos mantermos atualizados e preparados para nossas tarefas e desafios profissionais. A solução educacional Desenvolvimento de Equipes para o Artesanato situa-se no nível empresarial para quem tem um negócio com menos de dois anos e tem como tema Liderança e Gestão de Pessoas. Ela foi preparada especialmente para proporcionar aos artesãos condições de desenvolvimento de competências e apropriação de conhecimentos, técnicas e atitudes para aperfeiçoar sua atuação profissional perante a equipe. Todas as atividades propostas têm como objetivo o desenvolvimento de competências de natureza cognitiva, atitudinal e operacional para possibilitar a cada participante a descoberta de novas possibilidades do seu potencial, de forma que adquiram segurança e competência para atuar em seu mercado de trabalho. As vivências têm o mérito de colocar o artesão como co-responsável no processo de aprendizagem, na medida em que ele participa como colaborador interessado no seu próprio desenvolvimento e na formação da sua equipe. As atividades cooperativas aumentam a segurança nas capacidades pessoais e contribuem para o desenvolvimento do sentido de pertencer a um grupo. Num sistema de cooperação, além da satisfação e da alegria vivenciadas, cada uma das partes e o todo ganham, em conseqüência da ajuda mútua, e o resultado alcançado pelo grupo é melhor do que a soma dos resultados pessoais. Competências gerais O curso possui como propósito criar condições para que os participantes desenvolvam competências nas dimensões de natureza: Cognitiva 30 30 Conhecer os aspectos essenciais que envolvem o desenvolvimento de equipe. Atitudinal Predispor-se a relacionar-se com sua equipe de trabalho tendo como base a ética e os valores essenciais ao trabalho em equipe. Operacional Construir um plano de desenvolvimento pessoal para melhorar o desempenho da equipe de trabalho. Estrutura do curso Com uma carga horária de 15 horas/aula está organizado didaticamente em cinco encontros de três horas cada. Encontro 1 – Como eu me vejo e como eu vejo o outro Encontro 2 – Como eu me comunico e interajo com o outro Encontro 3 – O que eu valorizo Encontro 4 – Como eu me posiciono frente à mudança Encontro 5 – Como planejar minha atuação na equipe de trabalho Público-alvo Pequenos artesãos que possuem um negócio com menos de dois anos. Este Guia do Educador é o seu apoio. Nele você encontrará explicações sobre como desenvolver cada uma das atividades e assim tornar o processo de aprendizagem mais significativo. Sucesso em sua caminhada como educador! IMPORTANTE: Na apresentação podem ser adicionadas outras informações que sejam relevantes para a atuação do educador. Exemplificando: 31 31 IMPORTANTE: Caso a solução educacional necessite de uma diversidade de materiais para a realização das atividades, recomenda-se descrever, logo após a apresentação do curso, a relação completa dos recursos necessários para facilitar a aquisição e organização por parte das equipes do SEBRAE-UF e a conferência por parte do Educador. Exemplo: RELAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO CURSO – TÍTULO Detalhar todos os materiais necessários com as respectivas quantidades. 32 32 3. APRESENTAÇÃO DE CADA ENCONTRO A apresentação de cada Encontro deve conter: Contextualização do tema do Encontro e de sua utilidade na realidade atual das micro e pequenas empresas. Descrição das competências a serem desenvolvidas no Encontro. Indicação da carga horária do Encontro. Descrição do Plano do Encontro, contendo os temas, atividades, estratégias, recursos e tempo. PLANO DO ENCONTRO TEMA: nome da Atividade, que deve retratar o que será abordado. ATIVIDADES: numeração seqüencial por Encontro (1, 2, 3), com exceção das atividades de abertura e de fechamento que não são numeradas. ESTRATÉGIAS: técnicas utilizadas para exploração dos temas: exposição dialogada, estudo de caso, exercício individual, discussão em pequenos grupos, estudo dirigido, leitura individual, painel, simulação, reflexão individual, brainstorming, técnica de visualização, prática de campo, jogo de empresa, jogos vivenciais, técnica de apresentação, vitalizador, apresentação de filme, técnica de verbalização e de observação, pesquisa de campo, entrevistas, dentre outras. RECURSOS: todos os materiais necessários para a realização da atividade. TEMPO: duração da atividade em minutos. 33 33 Exemplo 1: CURSO: GESTÃO DA INOVAÇÃO ENCONTRO 1 – INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE O foco deste Encontro será a apresentação e discussão dos conceitos correlacionados com inovação, apoiados em exemplos de pequenas empresas, com a intenção de criar condições para que o participante perceba as possibilidades de introdução de inovações de produto, serviço, processo, marketing e organizacional em sua empresa. O propósito deste Encontro é propiciar condições para que o participante desenvolva competências nas dimensões de natureza: Cognitiva Compreender os conceitos e aspectos relativos à inovação e competitividade na pequena empresa. Atitudinal Reconhecer o potencial e a possibilidade da utilização da inovação como estratégia de competitividade na sua empresa. Operacional Propor oportunidades para inovação na sua empresa. Carga horária 3 horas. 34 34 Plano do encontro TEMAS ATIVIDADES ESTRATÉGIAS RECURSOS TEMPO Abertura Atividade de Abertura • Apresentação Individual • Exposição dialogada • Apresentação de filme Manual do Participante, flip-chart, canetas, pastas, pinceis atômicos de várias cores, projetor multimídia, tela de projeção, computador, TV, DVD, filme: Educação SEBRAE, crachás, e fita crepe. 30’ Inovação e seus impactos na competitividade Atividade 1 • Exposição dialogada Manual do Participante, flip-chart, projetor multimídia, tela de projeção, computador, slides S1E1 a S4E1. 30’ INTERVALO 15’ Tipos de inovações Atividade 2 • Exercício em Grupo Manual do Participante. flip-chart, canetas, 25 balas com embalagens em 5 cores diferentes. 60’ Proposição de inovações Atividade 3 • Exercício em Grupo Manual do Participante. flip-chart, canetas, fita crepe. 35’ Encerramento Atividade de Encerramento • Exercício de reflexão Manual do Participante. flip-chart, 2 blocos de post it (tamanho médio) em cores diferentes (verde e amarelo), fita crepe. 10’ IMPORTANTE: Observe que a Atividade de Abertura e de Encerramento não é numerada e, portanto somente são descritas no Guia do Educador. 35 35 Exemplo 2: CURSO: GESTÃO DO VISUAL DE LOJA ENCONTRO 5 – O PLANEJAMENTO DO VISUAL DA LOJA Pense em algo diferente que poderá ser criado nas lojas dos participantes. Imagine o que eles poderiam fazer. Será que eles estariam dispostos a investir tempo e refletir sobre o que poderiam fazer para que a loja se destaque mais? Muitas vezes, envolvidos pela correria do dia a dia, os lojistas deixam de se preocupar com o visual da loja. Deixam de prestar atenção em pequenos detalhes, ocupando-se mais com as questões financeiras ou de atendimento. Na maioria das vezes, esses pequenos detalhes podem se juntar a outros, e a outros, e quando se dão conta, muitos fatores precisam ser melhorados no visual da loja. Nos Encontros anteriores, os participantes aprenderam como pode ser trabalhado o visual externo e interno da loja para que se apresente de maneira atrativa para o cliente, e como as estratégias de merchandising podem ser empregadas. Reconheceram a importância que a vitrine tem na loja e como trabalhar esse espaço. Observaram como a disposição correta dos produtos influencia na percepção do cliente e como a estratégia de decoração é capaz de seduzir ainda mais o possível consumidor. Avaliaram a iluminação que faz parte do ambiente da loja e como trabalhar suas características para que os produtos tenham maior destaque. Certificaram que o resultado nas vendas pode ser conseqüência de um planejamento eficiente de vitrine. Nesse último encontro o empresário irá pensar, refletir e discutir sobre as ações que poderão aplicar em sua loja, sobre os caminhos a serem trilhados e se predisporem a percorrê-lo. O propósito deste Encontro é propiciar condições para que o participante desenvolva competências nas dimensões de natureza: Cognitiva Sistematizar as informações sobre a gestão do visual de loja, aplicáveis em seu negócio. Atitudinal Ter atitude favorável para a implementação das técnicas e procedimentos relativos à gestão do visual de loja. Operacional Realizar análise diagnóstica do visual de sua loja. Elaborar o plano de ação para melhorar o visual da sua loja. 36 36 Carga horária 3 horas Plano do encontro TEMAS ATIVIDADES ESTRATÉGIAS RECURSOS TEMPO Abertura Atividade de • Exposição dialogada Manual do Participante 10’ Um tema para uma vitrine Abertura • Exercício em grupo Manual do Participante, flip-chart, 05 jogos de canetas hidrocor, 10 réguas, 05 caixas de lápis de cor, com 12 cores, 20 lápis, 20 borrachas. 30’ Problemas e soluções Atividade 1 • Exercício em grupo Manual do Participante, flip-chart, pincéis atômicos de diversas cores. 30’ INTERVALO 15’ Plano de ação para loja Atividade 3 • Exercício em Grupo Manual do Participante. 50’ Encerramento Atividade de Encerramento • Exercício em Grupo Manual do Participante. flip-chart, filme: “Educação SEBRAE”, fichas de avaliação do curso e certificados 25’ IMPORTANTE: Observe que a Atividade de Abertura e de Encerramento não é numerada e, portanto somente são descritas no Guia do Educador. 37 37 4. ATIVIDADE DE ABERTURA Atividade de Abertura é uma etapa obrigatória em todos os encontros das soluções educacionais do SEBRAE. 4.1 Atividade de Abertura do Curso Tem como propósito propiciar condições para ambientação e integração do participante com o curso, o Educador e os demais participantes. No detalhamento da Atividade de Abertura do Curso devem constar: Contextualização do tema do curso e de sua utilidade na realidade atual das micro e pequenas empresas. Descrição da organização do curso. Detalhamento das competências a serem desenvolvidas no curso. Procedimentos para a apresentação do curso e do Educador. Apresentação do Filme: Educação SEBRAE – Aula de Abertura. Estratégia para apresentação dos participantes e identificação das expectativas dos participantes. Método para a elaboração do contrato de convivência. Apresentação do tema e das competências a serem desenvolvidas no Encontro 1. Caso a atividade de apresentação dos participantes tenha como objetivo o desenvolvimento de uma das competências do Encontro, ela pode ser considerada como Atividade 1. Para isso, deve ser descrita em detalhes nos Procedimentos Essenciais a forma de abordagem pelo Educador sobre a conexão da Atividade com as competências a serem desenvolvidas. 38 38 Exemplo 1 CURSO: GESTÃO DE PESSOAS ATIVIDADE DE ABERTURA OBJETIVOS Apresentar o SEBRAE, o educador e as competências gerais a serem desenvolvidas no curso, contextualizando a sua utilidade na realidade atual das micro e pequenas empresas. Promover a apresentação e integração dos participantes. Identificar as expectativas dos participantes em relação ao curso. Caracterizar as expectativas que estão coerentes com as competências a serem desenvolvidas no curso. Elaborar o contrato de convivência. Apresentar o tema do Encontro 1 e as competências que serão desenvolvidas. IMPORTANTE: Referem-se aos objetivos que se pretende alcançar com a ação educacional. Esses objetivos são redigidos sob a ótica de quem media a ação educacional. São os objetivos definidos na posição do Educador e são construídos do ponto de vista daquilo que ele deverá realizar. Para redigir o enunciado dos objetivos são utilizados verbos no infinitivo e que traduzam ações que possam ser realizadas pelos Educadores. Estratégias de aprendizagem Exposição dialogada, apresentação de filme, técnica de apresentação e leitura do Manual do Participante. Tempo 60 minutos. Recursos necessários Manual do Participante, flip-chart, cópias para cada participante do Anexo I: Crachá Personalizado, pincéis atômicos de diversas cores, fita crepe, aparelho de som, CD com música animada (preferencialmente instrumental), televisão e filme “Educação SEBRAE”. 39 39 Procedimentos essenciais IMPORTANTE: Em Procedimentos Essenciais são descritas todas as ações que devem ser cumpridas pelo Educador. Desta forma, as frases são sempre iniciadas por meio de verbos no imperativo. Caso seja importante fazer algum esclarecimento adicional sobre a estratégia educacional, esta deve ser colocada em destaque, em um quadro, com o título: DICAS. Primeira Etapa: Apresentação do SEBRAE, do Educador e do Curso: 10min Dê as boas-vindas aos participantes e faça sua apresentação de forma simples e objetiva. Informe que agora será exibido o filme “Educação SEBRAE”. Apresente o curso e as competências gerais abrangidas, escritas numa folha de flip-chart, informando que o curso possibilitará a cada participante desenvolver essas competências. Apresente também uma descrição sucinta dos encontros. Informe sobre a carga horária, a exigência mínima de 75% de presença nos encontros. Segunda Etapa: Apresentação e Levantamento das Expectativas: 25min Entregue a cada participante uma cópia do Anexo I: Crachá Personalizado e peça para que preencham os espaços para a confecção de um crachá. Explique cada um dos tópicos do crachá, dizendo: • Nome: é o nome pelo qual deseja ser chamado no curso. • Lazer: o que gosta de fazer. • Expectativa: é algo que espera que aconteça no curso. • Vitória: é uma realização na vida. Distribua pincéis atômicos e um pedaço de fita crepe para cada participante, informando que depois que terminarem de confeccionar o crachá, o preguem na roupa. Faça um crachá para você também. Coloque uma música animada, preferencialmente instrumental e peça aos 40 40 participantes que caminhem pela sala observando os crachás dos outros participantes. Dê uns três minutos para isso. Solicite que formem grupos de até seis pessoas observando o conteúdo dos crachás de cada um, por semelhanças (algo em comum), por identificação (também concorda ou também colocaria dessa forma) ou por interesse (curiosidade). Diga que cada grupo deve eleger um representante para fazer depois a apresentação dos demais integrantes do grupo. Fale que, nos grupos, cada participante deve se apresentar, explicando seu crachá. Solicite aos representantes que apresentem seu grupo aos demais e depois preguem os crachás na parede, onde deverão ficar até o final do curso. Depois que concluírem, faça a apresentação e a explicação do seu crachá também. Faça comentários sobre as expectativas manifestadas, esclarecendo as que são condizentes com o curso e as que não são. Terceira parte: Contrato de Convivência: 20 minutos. Elabore com os participantes um contrato de convivência. Incentive a participação de todos, dizendo que o fato de já nos conhecermos contribui para iniciarmos nossa construção de vínculos e que, em toda convivência humana, conflitos podem ocorrer. Por isso, devemos esclarecer alguns pontos de conduta ao grupo, para facilitar o relacionamento durante o curso. Incentive os participantes a sugerirem comportamentos, condutas desejáveis para que a convivência no curso seja positiva e proveitosa. Se os participantes não disserem, proponha, por exemplo, o sigilo como uma conduta importante (gera segurança para o trabalho em grupo), celulares desligados ou no modo silencioso, pontualidade (horário para início e término de cada dia, intervalos para café e almoço) e mais algum item que julgar importante. Anote no flip-chart as palavras-chave, a partir das sugestões dos participantes. Comente que esse será, a partir deste momento, o código de ética do grupo e pergunte se todos estão de acordo. Obtendo a concordância, afixe o contrato na parede, onde deverá permanecer até o final do curso. Quarta etapa: Apresentação das Competências do Encontro 1: 5min Peça que abram o Manual do Participante na Atividade de Apresentação do Encontro 1 e leia com eles as competências e as atividades que serão realizadas no Encontro. 41 41 Informe que serão desenvolvidas algumas atividades (Roteiro de Atividades) para que os participantes possam trabalhsr essas competências. IMPORTANTE: Todas as atividades devem conter obrigatoriamente: Objetivos, Estratégias de Aprendizagem, Tempo, Recursos Necessários e Procedimentos Essenciais. Caso seja necessário complementar algum conceito, sugerir dicas gerais para condução da atividade, esclarecer o papel do Educador, sugerir leitura complementar, inserir algum texto de apoio, dentre outras ações; sugere-se acrescentar ao final da atividade o item: Informações Complementares para o Educador. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA O EDUCADOR O contrato de convivência deverá ficar exposto na sala até o final do curso, para que o grupo possa recorrer aos seus acordos sempre que necessário. ANEXO I: CRACHÁ PERSONALIZADO Nome Lazer Expectativa em relação ao curso Vitória 42 42 Exemplo 2 CURSO: TÉCNICAS PARA NEGOCIAÇÃO ATIVIDADE DE ABERTURA Objetivos Apresentar o SEBRAE, o educador e as competências gerais a serem desenvolvidas no curso, contextualizando a sua utilidade na realidade atual das micro e pequenas empresas. Promover a apresentação e integração dos participantes. Identificar as expectativas e temores dos participantes em relação ao curso. Caracterizar as expectativas que estão coerentes com as competências a serem desenvolvidas no curso. Elaborar o contrato de convivência. Apresentar o tema do Encontro 1 e as competências que serão desenvolvidas. Elaborar o contrato de convivência. IMPORTANTE: Referem-se aos objetivos que se pretende alcançar com a ação educacional. Esses objetivos são redigidos sob a ótica de quem media a ação educacional. São os objetivos definidos na posição do Educador e são construídos do ponto de vista daquilo que ele deverá efetuar. Para redigir o enunciado dos objetivos são utilizados verbos no infinitivo e que traduzam ações que possam ser realizadas pelos Educadores. Estratégias de aprendizagem Exposição dialogada, apresentação de filme, técnica de apresentação e leitura do Manual do Participante. Tempo 35 minutos. Recursos necessários Manual do Participante, flip-chart, uma bola, pincéis atômicos de diversas cores, fita crepe, aparelho de som, CD com música animada (preferencialmente instrumental), televisão e filme “Educação SEBRAE”. 43 43 Procedimentos essenciais Importante Em Procedimentos Essenciais são descritas todas as ações que devem ser cumpridas pelo Educador. Desta forma, as frases são sempre iniciadas por meio de verbos no imperativo. Caso seja importante fazer algum esclarecimento adicional sobre a estratégia educacional, esta deve ser colocada em destaque, em um quadro, como DICAS. Primeira etapa: Abertura Institucional: 5 minutos. Coloque uma música de fundo, bem animada, considerando a cultura regional do local e posicione o slide de “abertura do curso” para aparecer na projeção. Este slide não é numerado, portanto só consta no Guia do Educador. Importante: Este slide não possui numeração assim como a Atividade de Abertura. Portanto, não consta no Manual do Participante. Convide o grupo para a abertura do curso, dando boas vindas aos participantes. Apresente-se, ressaltando sua experiência no tema Negociação e convidando o grupo a participar do curso. 44 44 Enfatize a aplicabilidade profissional do curso e a sua importância em nível pessoal: “Vocês não irão sair do último módulo da mesma forma que entraram. Nosso objetivo é o crescimento e não há como alcançá-lo sem a intenção de mudar. Assim, nosso convite é para a reflexão sobre a conduta como negociador e a disposição para mudança. Vocês topam o desafio? Crescer significa se perceber nos erros e acertos e estar comprometido com a mudança.” Apresente o filme “Educação SEBRAE” – Aula de Abertura. Dica: Caso tenha a participação de um representante do SEBRAE, ele deverá dar as boas vindas aos participantes, antes do educador. Apresente o curso e as competências gerais abrangidas, escritas numa folha de flip-chart, informando que o curso possibilitará a cada participante desenvolver essas competências. Apresente também uma descrição sucinta dos encontros. Informe sobre a carga horária, a exigência mínima de 75% de presença nos encontros. Segunda etapa: Apresentação e Levantamento das Expectativas: 15 minutos. Convide o grupo a formar um círculo, em pé, explique que agora cada um deverá se apresentar, respondendo às seguintes perguntas: (deverão estar descritas previamente no flip-chart). • Nome. • Cidade de origem (naturalidade). • Profissão e onde trabalha. • Expectativas e temores quanto ao curso e/ou grupo. • ”E se você ganhasse 1 milhão de reais, o que você faria?” Jogue a bolinha para a primeira pessoa (escolhida por você) e diga: “A bola da vez está com...”; o participante se apresenta, fala sobre suas expectativas e temores e conta o que faria com 1 milhão de reais. Registre no flip-chart de um lado as expectativas e do outro os temores que cada participante trouxer. 45 45 Passe, em seguida, “a bola da vez” para outra pessoa, e assim sucessivamente. Verifique se as expectativas estão coerentes com as competências gerais do curso. Explique que o SEBRAE possui outros cursos, que podem atender a essas necessidades. Deixe a folha flip-chart em um local visível, pois as expectativas serão retomadas ao final do curso. Terceira etapa: Contrato de Convivência: 5 minutos. Defina junto com o grupo as regras de convivência que serão respeitadas durante todo o curso, tais como: celular, horários, participação etc. Anote no flip-chart as palavras-chave que serão respeitadas pelo grupo no curso. Fixe-as em um local visível e, a cada momento em que as regras não estejam sendo cumpridas, relembre o contrato. Quarta etapa: Apresentação do Curso e do Encontro 1: 10 minutos. Apresente o curso, situando-o na matriz educacional. Peça que abram o Manual do Participante e leiam a Apresentação do curso. Fale rapidamente sobre as competências, a metodologia, os temas dos encontros e os resultados que se quer alcançar, relacionando-os às expectativas e temores levantados pelos participantes. Retome o registro efetuado sobre as Expectativas e Temores dos participantes e comente cada uma, riscando as expectativas que, porventura, não estejam coerentes com as competências do curso. Explique que o SEBRAE possui outras soluções educacionais, que podem atender a essas necessidades Deixe a folha flip-chart em um local visível, pois as expectativas serão retomadas ao final do curso. Explique que, durante todo o curso, haverá simulações de negociação, dinâmicas, leituras etc., com o objetivo de trabalhar a parte prática da negociação. Peça que abram o Manual do Participante na página que contém a Apresentação do Encontro 1. Solicite que um dos participantes leia as competências. Comente a importância da participação efetiva de cada um na obtenção do resultado. As competências somente serão alcançadas se cada um contribuir com sua experiência e vivência. 46 46 Discorra, fale também sobre a carga horária e as atividades (Roteiro de Atividades) que serão desenvolvidas no Encontro 1. 4.2 Atividade de Abertura do Encontro Todos os Encontros, a partir do segundo, iniciam-se obrigatoriamente com uma atividade de abertura. Possui como objetivo a revisão do encontro anterior e a apresentação do tema e das competências do Encontro. Exemplo 1 CURSO: COMO VENDER MAIS E MELHOR PARA EMPRESAS DA CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA. MÓDULO 2: AS MELHORES FERRAMENTAS PARA AUMENTAR AS SUAS VENDAS ATIVIDADE DE ABERTURA Objetivos Enumerar os pontos principais estudados no Encontro anterior. Apresentar a estrutura e as competências do Encontro 2. Estratégia de aprendizagem Exposição dialogada. Tempo 10 minutos. Recursos necessários Manual do participante, flip-chart e post-it do Encontro anterior. Procedimentos essenciais Utilize os primeiros 10 minutos para recordar e reforçar os pontos principais do Encontro anterior, fazendo a leitura e comentários dos post-it, focando, principalmente, naquilo que mais preocupou os participantes. Leia com os participantes as competências do Encontro 3. 47 47 Exemplo 2 CURSO: DETERMINAÇÃO EMPREENDEDORA ATIVIDADE DE ABERTURA Objetivo Proporcionar a mudança de atenção, abordando a responsabilidade de cada participante no resultado grupal Enumerar os pontos principais estudados no Encontro anterior. Estratégia de aprendizagem Exposição dialogada. Tempo 15 minutos. Recursos necessários Manual do Participante, tarjeta com o nome do encontro e fita crepe. Procedimentos essenciais Dê as boas-vindas aos participantes para mais um momento de convivência. Forme um círculo com os participantes em pé. Solicite que o participante, que desejar responder à pergunta realizada, venha ao centro para fazê-la. Reforce que será necessário vir ao centro com bastante rapidez. Estimule o grupo para que o aquecimento seja bem animado. Comece fazendo as perguntas bem rapidamente, com o foco da atenção no ambiente da sala e das pessoas, como, por exemplo: quantos pés existem aqui na sala? Quem fala seu próprio nome de trás para frente? Quantas pessoas morenas estão aqui? Quantos homens e quantas mulheres estão na sala? Conclua, perguntando: quem está aqui e agora? Neste momento, o educador fará coro com todos os participantes e gritarão: “EU”! Convide os participantes para uma conversa bem rápida sobre o aprendizado do encontro anterior. 48 48 Pergunte o que ficou de mais importante para o grupo e escute dois ou três depoimentos, reforçando o aprendizado e mostrando sempre a importância da auto-estima relacionada ao empreendedorismo. Também, converse, com o grupo sobre a realização da atividade extra-sala, perguntando quem pôde fazer e como se sentiu. Explore a importância da continuidade da realização desses “exercícios” no dia-adia, estimulando os participantes a praticá-los, pois, certamente, podem colaborar no seu bem estar como seres humanos. Dica: Se o curso for realizado com 8 horas diárias, esse item deve ser retirado, pois os participantes não terão tido tempo para realizar a atividade extra-sala. Comente que, a partir de agora, deverão estar com os olhos voltados para o(a) seu(sua) melhor amigo(a) em todo este mundo. Pergunte ao grupo quem é ele ou ela. Aguarde até que tragam a resposta “Eu mesmo(a)”. Apresente o encontro 2, com as respectivas competências, quando serão desenvolvidas atividades focadas no tema: “A atitude da auto-aceitação” – compreender que uma relação de amizade consigo mesmo facilita o estabelecimento de relação de amizade com outras pessoas, favorecendo, dessa forma, o desempenho empresarial, pois vivemos constantemente nos relacionando com outras pessoas – dentro e fora de nossos empreendimentos. Dica: O educador deve comunicar, de forma breve e sem “quebrar” as surpresas, as atividades que serão desenvolvidas nesse encontro. 49 49 5. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS ENCONTROS Possui como propósito destacar a forma de abordagem do conteúdo e os procedimentos que são essenciais ao Educador, para que todas as atividades sejam cumpridas de forma padronizada. A equipe de elaboração do material deverá ter sempre presente que o Guia do Educador será utilizado por outros profissionais nos diversos estados da Federação. Portanto, é essencial que os materiais apresentem clareza e todo o detalhamento necessário para as atividades previstas. Por isso, na descrição das atividades deve constar obrigatoriamente: Objetivos: o que se pretende realizar na atividade proposta. Esses objetivos são redigidos sob a ótica de quem media a ação educacional. São os objetivos definidos na posição do Educador e são construídos do ponto de vista daquilo que ele deverá realizar. Devem ser coerentes com as competências a serem desenvolvidas na ação educacional. Para redigir os enunciado dos objetivos são utilizados verbos no infinitivo e que traduzam ações que possam ser realizadas pelos Educadores. Estratégias de aprendizagem: indicação das técnicas utilizadas para estimular a aprendizagem: exposição dialogada, estudo de caso, exercício individual, discussão em pequenos grupos, estudo dirigido, leitura individual, painel, simulação, reflexão individual, brainstorming, técnica de visualização, prática de campo, jogo de empresa, jogos vivenciais, técnica de apresentação, vitalizador, apresentação de filme, técnica de verbalização e de observação, pesquisa de campo, entrevistas, dentre outras. Tempo: duração da atividade em minutos. Recursos necessários: detalhamento de todos os materiais necessários para a realização da atividade. Procedimentos essenciais: descrição de todas as ações que devem ser obrigatoriamente cumpridas pelo Educador no desenvolvimento da atividade. Para redigir o enunciado dos procedimentos são utilizados verbos no modo imperativo. O fechamento da atividade deve ser especificado de forma objetiva e coerente com seu objetivo da atividade, as competências a serem desenvolvidas no Encontro e a realidade/negócio do empreendedor. 50 50 Utilização de Estratégias de Aprendizagem Vivencial Nas atividades vivenciais devem ser descritos os passos para sua exploração de acordo com a técnica do CAV - Ciclo de Aprendizagem Vivencial, a saber: FASE 1 – VIVÊNCIA: Fazer algo, construir FASE 2 – RELATO: Expressar sentimentos e emoções FASE 3 – PROCESSAMENTO: Avaliar o processo grupal FASE 4 – GENERALIZAÇÃO: Estabelecer analogias com a realidade FASE 5 – APLICAÇÃO: Momento de planejar novos rumos No Guia de Planejamento de Soluções Educacionais é descrita cada uma das fases acima, com exemplos de aplicação. 51 51 Importante: As atividades devem ser enriquecidas com orientações, dicas, cuidados, sugestões e gabaritos, sempre que houver necessidade. Caso seja preciso sugerir dicas gerais para a condução da atividade e esclarecer o papel do Educador naquela atividade em especial, ou seja, enriquecer o material com orientações gerais, dicas, cuidados e sugestões de abordagem importantes para a atuação do Educador, deve-se colocá-las em destaque, em um quadro, como DICAS. Os gabaritos devem ser destacados, de preferência ao final da descrição da atividade no Guia do Educador e não devem constar do Manual do Participante. Se for necessário incluir algum conceito, sugerir leitura complementar, inserir algum texto de apoio, dentre outras ações correlatas, sugere-se acrescentar ao final da atividade o item: Informações Complementares para o Educador. . Elaboração dos Slides e Apresentação no Guia do Educador Caso seja utilizada a exposição dialogada, em baixo de cada slide deve-se explicar detalhadamente o que deve ser abordado pelo educador, para orientá-lo em sua apresentação. Recomenda-se evitar o uso de muitos slides no curso para que não seja utilizada de forma excessiva a técnica expositiva. Dicas para preparação de slides Slides são recursos para facilitar o entendimento dos temas a serem abordados. Portanto, devem ser atrativos e de fácil compreensão para o público-alvo. A informação deve ser organizada em tópicos, de forma breve, clara e direta. Use palavras simples. Simplifique as frases. Encolha as sentenças. Se uma palavra curta serve, não use uma longa. Dois ou três fatos por slide é o ideal. Seis é o máximo absoluto. Quanto mais complexo for o assunto, menos conteúdo deve aparecer em um slide. Sugere-se usar não mais do que 36 palavras ou seis itens de seis palavras em cada slide. Evite utilizar muitas equações, tabelas e símbolos, com muitos detalhes. Use imagens, fotos e cor para dar ênfase, distinção e clareza nas suas apresentações. O slide deverá conter no cabeçalho o nome do curso e no rodapé da página: Educação SEBRAE – a indicação do número do slide e o número do encontro em que será apresentado: Exemplo: S1E1, S2E1 e a logomarca do SEBRAE. 52 52 Exemplo 1 CURSO: GESTÃO E TÉCNICAS DE PRODUÇÃO Explique que a evolução dos mercados implicou em novas práticas também para gestão dos custos, pois atualmente eles são (ou devem ser) administrados. O primeiro passo é realizar os cálculos dos custos de produção, o que envolve um grande desafio para as MPE. Portanto, para gerenciar custos, primeiro deve-se saber calculá-lo para depois realizar o controle (medição) para finalmente poder gerenciar seus custos. Reforce que o risco de uma atitude passiva quanto à gestão dos seus custos pode levar a um processo complicado como o apresentado no slide S3E4. 53 53 Mostre que a figura representa a alternativa mais prática no curto prazo quando as margens reduzem, aplicam-se aumento nos preços, o que leva à queda nas vendas, aumentando custos e assim indefinidamente. Comente que a velha prática de “espiar” os preços dos concorrentes para providenciar ajustes nos preços de venda está mais atual do que nunca. Acrescente que os custos, para serem mais bem controlados, podem ser classificados, como foi apresentado no slide S4E4. 54 54 Exemplo 2 CURSO: GESTÃO DA INOVAÇÃO Destaque que o conceito faz parte do Manual de Oslo e que é uma referência mundial em termos de conceituação de inovação. Esclareça que o arquivo com o manual de Oslo está no CD que os participantes receberão ao final do curso. Explique cada um dos conceitos de inovação e sua abrangência com exemplos extraídos da realidade da pequena empresa. Enfatize que o papel das inovações é a de gerar benefícios econômicos para as empresas. Destaque que o fato de uma empresa não ter condições ou necessidades de inovações de ponta ou inovações tecnológicas de última geração, é importante que ela inove, por mais simples que elas possam inicialmente parecer. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA O EDUCADOR Exemplos de inovação para apoiar a apresentação do slide S4E1: A inovação de produto feito por uma empresa produtora de equipamentos médicos, apontando para a figura das mãos no Raio-X, destacando a produção e venda do novo equipamento que possui uma capacidade de fazer exames mais rápidos e com menor tempo de exposição aos raios. O equipamento mostra ser mais seguro e confortável para o paciente e mais rentável para a clínica e o para o médico que executa os exames. 55 55 A inovação de processo feita por uma empresa lapidadora de jóias, apontando para a figura e destacando a implantação da nova forma de lapidação que transforma diamantes brutos em diamantes acabados mais rapidamente. Esse novo processo permite à empresa uma lapidação mais precisa, evitando perdas preciosas em termos de fragmentos do diamante. É um novo processo implantado que proporciona economia à empresa produtora de jóias. A inovação de marketing feita por uma empresa vendedora de consórcios que implantou um novo sistema de divulgação de seus produtos via telemarketing, apontando para a figura e destacando a nova forma de abordagem, a nova forma de oferecer os produtos e de se colocar à disposição das solicitações dos clientes. Essa nova forma permite menor rejeição por parte do cliente em fornecer informações e deixa-o mais à vontade respondendo perguntas ao telefone. Essa inovação permitiu à empresa aumentar o seu volume de vendas. A inovação organizacional feita por uma empresa que implantou um novo sistema de capacitação de colaboradores baseado no contato e respeito pela natureza, apontando para a figura e destacando a intensa participação dos funcionários. Esse novo sistema permite à empresa repassar valores e elementos da cultura organizacional de forma mais eficaz, obtendo um maior comprometimento dos funcionários com as metas da organização, o que lhe traz melhores resultados financeiros. Uma inovação pode ter diferentes abrangências: Para a empresa, quando a novidade implementada está limitada ao âmbito da própria empresa, mesmo que as mudanças já existam em outras empresas ou instituições, ou ainda que utilize conhecimentos técnicos já dominados e difundidos em outros lugares ou empresas. Para o mercado, quando a empresa é a primeira a introduzir a inovação no seu mercado, seja esse regional ou setorial. Para o mundo quando os resultados das mudanças são introduzidos pela primeira vez em todos os mercados, nacionais e internacionais, no mundo todo, ou seja, não eram praticadas por outras empresas no país ou no exterior. Uma inovação pode estar há algum tempo no mercado, mas mesmo assim pode ser nova para a empresa, o que se justifica como inovação de produto, de serviço, de processo, de marketing ou organizacional. Exemplifique com o caso de uma empresa do setor de Confecções. Embora muitas empresas do setor já possuam sistemas de controle financeiro, caso a empresa ainda não o tenha e implemente um sistema com essa finalidade, essa implementação é considerada inovação de processo para aquela empresa. Mas, se a empresa repetir essa implementação em outras unidades da própria empresa, não é considerada como inovação. A inovação pode já estar presente em outros mercados, mas ao ser introduzida pela primeira vez em um determinado segmento, considera-se como inovação para aquele mercado. Exemplifique com o caso de uma empresa do setor de Alimentos, uma Microcervejaria, que lançou um tipo 56 56 específico de chopp para a região sul do país, mesmo já tendo havido o lançamento desse mesmo chopp em outros países. A introdução dessa inovação pela primeira vez nesse mercado do sul caracteriza-se como inovação de produto para esse mercado. Importante: Para que os arquivos não fiquem muito extensos, salve a sua apresentação (PowerPoint) no Formato JPEG. Todos os slides serão transformados em figuras. Depois abra o Guia do Educador no local que deseja inserir o slide e utilize a funcionalidade Inserir Figura ou Imagem. Depois coloque borda simples na cor preta e centralize o slide. EXEMPLOS DE DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES Exemplo 1 CURSO: TÉCNICAS DE VENDAS PARA O COMERCIO VAREJISTA ATIVIDADE 3 – O QUE POSSO APRENDER COM OUTRAS LOJAS? Objetivo Estimular os participantes a analisar diferentes espaços comerciais com senso crítico. Estratégias de aprendizagem Exposição dialogada com projeção de fotos de diferentes lojas. Tempo 20 minutos. Recursos necessários Manual do Participante e slides S5E2 a S8E2. Procedimentos essenciais Peça que abram o Manual do Participante na atividade 3. Informe que será apresentada uma seqüência de fotos tiradas em 2007 em várias empresas no Brasil. Avise que eles deverão olhar de forma crítica para cada foto. Esclareça que crítica vem do grego kritikós que significa “que julga, decide”. Portanto 57 57 eles serão convidados a apontar os aspectos que podem ser melhorados e também aspectos positivos das imagens mostradas. Até porque, às vezes, é mais difícil visualizar a perspectiva positiva dos ambientes. Exiba o slide S5E2, informando tratar-se de uma loja de artigos de papelaria e utilidades do interior do Brasil e pergunte aos participantes os aspectos que merecem ser melhorados e o que manteriam. Aguarde a participação dos participantes, antes de comentar alguns aspectos importantes como: - a área escura no canto direito ao fundo. - as mercadorias espalhadas sobre o balcão. - a aparente falta de critério de exposição de produtos, como a boneca (para crianças) colocada numa altura que nem um adulto alcança. Exiba o slide S6E2, dizendo que é um pequeno mercado e repita a pergunta. 58 58 Aguarde a participação dos participantes, antes de comentar alguns aspectos importantes. Fale sobre a sensação de abandono e relaxo que transmite uma prateleira semivazia. Apesar de haver mercadoria no chão, em frente, para ser colocada no lugar. Neste ambiente também está presente a escuridão. Exiba o slide S7E2 informando que é uma banca de um mercado municipal de uma grande capital de um estado e repita a pergunta. 59 59 Aguarde a participação dos participantes, antes de comentar alguns aspectos importantes. Enfatize que nesta banca de mercado, apesar da quantidade de mercadorias à venda ser bastante grande, a decoração é feita pela própria arrumação dos produtos, dando a idéia de fartura, porém de modo organizado e até um tanto festivo. Exiba o slide S8E2, que é uma grande mercearia de importados de outra capital estadual e faça novamente a mesma pergunta. 60 60 Aguarde a participação dos participantes, antes de comentar alguns aspectos importantes. Reforce o conceito de arrumação como recurso não só de organização do comércio, mas de tratamento visual. Frentes de exposição de produtos bem trabalhadas são vendedoras por si só. Comente que, se conhecerem bem o perfil, necessidades e desejos dos seus clientes, saberão quais produtos são mais chamativos e poderão utilizar estes produtos para tornar as suas Frentes de Exposição mais visíveis. Finalize esta atividade sugerindo que no dia seguinte, ao entrarem em seus comércios, procurem fazer um exercício de visualização: ENTREM COM OLHOS DE PRIMEIRA VEZ. Tentem perceber o que está bom e o que poderia ser melhorado. Anotem no Manual do Participante suas impressões para compartilhar com os seus colegas no próximo encontro. 61 61 Exemplo 2 CURSO: GESTÃO DO VISUAL DE LOJA ATIVIDADE 1 – UM TEMA PARA UMA VITRINE Objetivos Reforçar o emprego de um tema e seus conceitos. Ressaltar a capacidade dos participantes em desenvolverem vitrines com poucos recursos, pouco tempo e pouco conhecimento das técnicas. Elaborar uma vitrine a partir de um tema e de um produto anteriormente determinado pelo próprio grupo. Avaliar a capacidade dos participantes em desenvolverem vitrines com temas atrativos e que possam ser aplicados posteriormente em suas lojas. Explicar sobre a escolha da referência visual para a vitrine desenvolvida. Estratégias de aprendizagem Atividade vivencial e exposição dialogada. Tempo 50 minutos. Recursos necessários Manual do participante, folhas de flip-chart. e canetinhas hidrocor. Procedimentos essenciais Informe que neste momento eles irão realizar uma atividade que ajudará a colocar em prática o conhecimento adquirido. Forme 4 grupos conforme o critério que o instrutor desejar – pode ser contando de 1 a 4 e depois organizar por números ou então os próprios alunos podem se agrupar, desde que o mesmo número de participantes seja igual para cada grupo. Informe que esta atividade será dividida em duas partes e solicite para que abram o Manual do Participante na Atividade 4. Solicite a leitura da primeira parte desta atividade para um participante. 62 62 Etapa 1 – Tempo: 15min 1. Escolha, juntamente com o seu grupo, um produto para que seja vendido. 2. Desenvolva um tema para que este produto seja vendido em uma vitrine. 3. Essa vitrine deverá ser esquematizada através de desenhos em uma folha de flip-chart e deverá exemplificar como os produtos ficarão expostos e como será a decoração seguindo o tema proposto pelo grupo. 4. Utilize os materiais que serão oferecidos: folhas de flip-chart, canetinhas, régua, lápis de cor etc. 5. Escolha uma referência visual para o tema, que pode estar relacionado com: uma data comemorativa ou especial pessoas ou ídolos uma foto qualquer objetos da moda um som ou uma música ou uma voz palavra ou uma frase objetos da natureza um gesto um aroma ou um gosto uma forma ou uma cor desenhos Explique que os grupos terão 15 minutos para desenvolverem um tema de uma vitrine que tenha relação com algum item de referência escrito no Manual do Participante. Informe que os participantes devem utilizar as folhas de flip-chart para esquematizarem, através de desenhos, como estarão expostos estes produtos e como será a decoração conforme o tema proposto. O desenho apresentado deverá ser de forma simples e objetiva. Solicite para que trabalhem com temas diferentes daqueles de uso comum pelo participante, assim eles exercitam mais a criatividade. Conceda tempo para discussões e elaboração dos desenhos. Solicite que, após a elaboração do tema, cada grupo apresente o desenho da vitrine, efetuando os comentários adicionais. Estimule a participação de todos os integrantes da equipe. Questione, após cada apresentação, os outros participantes sobre o entendimento do tema proposto para cada vitrine e se eles percebem outros temas adicionais. Anote, na própria folha de apresentação usada pela equipe, o produto que cada equipe está vendendo e o tema utilizado para cada vitrine. 63 63 Reserve as folhas de flip-chart com os desenhos para a utilização na Parte 2 dessa atividade. Verifique também as funções e estilos que foram empregados. Faça o mesmo procedimento para cada loja. Bata palmas para o grupo após os comentários. Reforce que a atividade ainda terá uma Parte 2. Solicite a leitura da segunda parte dessa atividade. Etapa 2 – Tempo: 15min 1. Reúna-se novamente com sua equipe. 2. Vocês elaborarão um novo tema para a vitrine feita por outra equipe. 3. Os produtos não poderão ser mudados, ou seja, a loja continuará vendendo os mesmos produtos. 4. A vitrine deverá conter um tema diferente daquele proposto pela equipe anterior e deverá estar relacionada com qualquer outra referência visual que não tenha sido utilizada pelo grupo anterior. 5. Utilizem as folhas de flip-chart para esquematizarem, através de desenhos, como estarão expostos estes produtos e como será a decoração deste novo tema. 6. O desenho apresentado não poderá ser o mesmo, nem parecido com o anterior. Explique a atividade, informando que os grupos trocarão de loja, ou seja, um grupo irá trabalhar com a loja do outro grupo. Os participantes deverão elaborar um novo tema para a vitrine correspondente à loja. Não podem ser trocados os produtos, apenas o tema. A vitrine deve conter um tema diferente daquele proposto pela equipe anterior e deve estar relacionado com outra referência visual, diferente da utilizada anteriormente. Informe que serão utilizadas novas folhas de flip-chart para esquematizarem, através de desenhos, como estarão expostos estes produtos e como será a decoração deste novo tema. Solicite novamente que trabalhem com temas diferentes daqueles de uso comum do participante, assim eles exercitam mais a criatividade. Após discutirem dentro do tempo previsto, cada grupo deverá apresentar sua vitrine através do desenho e de comentários. 64 64 Estimular a participação e discussões entre todos os integrantes da equipe. Peça para que cada grupo se apresente, conforme a ordem estipulada anteriormente. Peça para que mostrem o desenho anterior antes de apresentarem a nova proposta de tema. Após cada apresentação, questione sobre qual o novo tema proposto e se existe mais de um tema. Faça o mesmo procedimento para cada loja. Bata palmas para o grupo após os comentários. Certifique se os temas aplicados estão corretos e comente sobre esta troca. Verifique se as funções e estilos também foram empregados. Faça-os perceber que essa atividade se relaciona com o que acontece nos estabelecimentos comerciais, ou seja, as mercadorias não são trocadas, mas os temas podem variar a cada montagem de uma nova vitrine. Pergunte: ”se fosse realizada uma nova etapa para esta atividade, vocês conseguiriam dar continuidade propondo um novo tema para os mesmos produtos? E seria possível trocar de temas outras vezes?” Observe que as respostas indicarão, com certeza, que é possível a continuação dessa atividade. Comente que a atividade reflete a realidade de uma loja. Encerre a atividade reforçando que uma mesma loja, ou lojas que são do mesmo setor, podem trabalhar com temas diferentes em várias situações. 65 65 Exemplo 3 CURSO: DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES ATIVIDADE 1 – UMA EQUIPE EFICAZ Objetivos Caracterizar uma equipe de trabalho. Propiciar o desenvolvimento da visão sistêmica. Estratégias de aprendizagem Atividade vivencial. Tempo 70 minutos. Recursos necessários Manual do Participante, aparelho de som, CD de música ambiental ou instrumental, 2 cartolinas brancas ou 2 folhas de flip-chart, pincel atômico, canetas hidrocor, 6 folhas de papel em cores diversas, 5 folhas de cartolinas em cores vivas (color set, 180 gramas), 6 frascos de cola branca, 9 tesouras de aproximadamente 20 cm, material de sucata em peças pequenas, 3 caixas de palitos de dente, 3 pacotes de palitos de picolé, 5 pacotes pequenos de lantejoulas, um de cada cor, 5 pacotes de gliter de cores variadas e 5 pacotes de brocal de cores variadas. Procedimentos essenciais Convide o grupo para realizar uma atividade divertida que servirá de base para caracterizar o trabalho em equipe e propiciar o desenvolvimento da visão sistêmica. Diga que deverão construir um jardim no qual colocarão os itens do contrato de convivência para o curso. Solicite que o grupo diga o que deverá haver no jardim e anote no flip-chart formando três colunas numeradas com quatro itens cada (provavelmente dirão: grama, flores, árvores etc.). Forme três grupos contando 1, 2, 3 e diga que o grupo nº 1 confeccionará os itens da coluna 1, o grupo nº 2 fará os itens da coluna 2 e o grupo nº 3 ficará com os itens da coluna 3. 66 66 Coloque todo o material para a confecção do jardim no centro da sala. Oriente os participantes para unirem as duas folhas de cartolinas brancas (ou as duas de flip-chart) onde será montado o jardim. Solicite que cada grupo confeccione suas peças e as coloque nas • cartolinas brancas para a montagem do jardim. Alerte sobre a necessidade de observarem os espaços e tamanhos das peças. Oriente que deverão escrever os itens do contrato de convivência no jardim e que terão 30 minutos para essa construção. Coloque uma música ambiente ou instrumental enquanto os participantes constroem o jardim. Pregue o jardim na parede, em local visível. Peça aos participantes que expressem suas impressões acerca da atividade. Pergunte: • Como foi o processo de construção do jardim dentro de cada grupo? • Como conseguiram harmonizar as peças para dar unidade ao jardim, uma vez que trabalharam separadamente? Faça o grupo refletir sobre a importância das partes se relacionarem para formar o todo e como cada elemento foi importante para o resultado final, propiciando o desenvolvimento da visão sistêmica. Diga que visão sistêmica é a percepção de como as partes se unem e formam uma unidade. É a percepção de que o todo é maior que a soma das partes. É ver a árvore e a floresta. Pergunte se conseguiram perceber na construção do jardim a importância da visão sistêmica para o trabalho em equipe. Ajude o grupo a concluir que a visão sistêmica é importante porque por meio dela, o líder consegue compreender e estimular as relações entre as pessoas, potencializando as características individuais que, quando combinadas, aumentam a produtividade das equipes. Peça um voluntário para escrever numa folha de flip-chart e construa, junto com o grupo, o conceito de equipe, direcionando-o para a definição abaixo: 67 67 Conceito de equipe: duas ou mais pessoas trabalhando juntas para alcançar um objetivo. Mas não basta que tenham o mesmo objetivo. É necessário também que as pessoas dependam umas das outras para que o objetivo seja alcançado. Pergunte quais são as características do trabalho em equipe, • anotando-as no flip-chart. Explore as respostas, de acordo com o texto que consta em Informação ao Educador. Dicas: O grupo não precisa escrever as características exatamente como estão no texto. O importante é a idéia, o conceito. Se o grupo apresentar dificuldade para deduzir as características a partir da vivência, ajude-o com perguntas que direcionam o raciocínio. Exemplo: houve discussão quanto ao que deveria ser feito (item 3 de Informações ao Educador)? Então podemos dizer que discutir com foco nos resultados é uma característica de equipe eficaz? Coloque essas características na parede ao lado do jardim. Oriente os participantes que anotem, no Manual do Participante, o conceito de equipe e as características de uma equipe eficaz. Feche a atividade levando-os a refletirem: Há equipe formada na sua empresa? Quais características do trabalho em equipe estão presentes nas suas equipes de trabalho? • E quais precisam ser desenvolvidas? • Você contribui para que sua equipe seja harmoniosa e produtiva? Como? INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA O EDUCADOR Segue abaixo um texto de apoio para o educador: Equipes eficazes 1.Conceito de equipe: duas ou mais pessoas atuando juntas para o alcance de objetivos para o qual são interdependentes, ou seja, uma depende da outra para que o objetivo seja alcançado. Pessoas numa fila de banco possuem o mesmo objetivo: serem atendidas pelo caixa. Mas as pessoas da fila não dependem umas das outras para alcançar esse objetivo, assim, não se pode dizer que sejam uma equipe. 68 68 2.A “atmosfera”, que pode ser sentida em poucos momentos de observação, tende a ser informal, confortável, descontraída. Não há tensões óbvias nem sinais de tédio. É uma atmosfera de trabalho em que as pessoas estão envolvidas e interessadas. 3.Há muitas discussões relativas à tarefa do grupo, das quais praticamente todos participam. Se a discussão foge do assunto, alguém logo faz com que ela volte a ele. 4.A tarefa é bem compreendida e aceita pelos integrantes após a discussão do objetivo até que este esteja formulado de tal maneira que os membros do grupo possam se comprometer a cumpri-lo. 5.Os integrantes ouvem uns aos outros com atenção. A discussão não tem o intuito de pular de uma idéia para outra. Cada idéia merece ser ouvida. As pessoas não têm receio de parecerem tolas ao apresentar uma idéia diferente. 6.Há desacordo. O grupo está à vontade quanto a isso e não demonstra sinais de ter que evitar conflito ou fazer com que tudo permaneça num plano de brandura e aprovação. As divergências não são reprimidas ou dominadas por ação prematura do grupo. As razões são examinadas com cuidado e o grupo procura resolvê-las em vez de dominar o dissidente. Por outro lado, não há tirania da maioria. Os indivíduos que divergem não tentam dominar o grupo ou manifestar hostilidade, apenas expressam uma verdadeira diferença de opinião e esperam ser ouvidos para que seja encontrada uma solução. Às vezes há divergências básicas que não podem ser resolvidas. Os integrantes do grupo acham possível conviver com elas, mas não permitem que obstruam seus esforços. Em algumas condições, a ação será protelada para permitir um exame mais profundo da questão. Em outras ocasiões, quando não há soluções para as discordâncias e a ação se faz necessária, esta será executada com toda cautela e reconhecimento de que poderá ser reconsiderada posteriormente. 7.A maioria das decisões é tomada por consenso e todos, de um modo geral, estão de acordo e dispostos a apoiá-la. 8.As críticas são freqüentes, francas e relativamente descontraídas, pois são feitas de maneira a eliminar um obstáculo que impede o grupo de executar o trabalho. 9.As pessoas são livres para expressar seus sentimentos e idéias sobre o problema e atuação do grupo. Não há espaço para o clima do “pisar em ovos” e/ou “assuntos secretos”. Todos parecem saber muito bem as opiniões dos outros sobre quaisquer assuntos em discussão. 69 69 10. Quando uma ação é empreendida, as tarefas são claramente formuladas e aceitas. 11. O líder do grupo não o domina e, por outro lado, não se submete excessivamente a ele. Na realidade, ao se observar a atividade, constatase que há, de tempos em tempos, uma troca de liderança dependendo das circunstâncias. Os diversos integrantes, em vista de seus conhecimentos e experiências, muitas vezes estão em posição de atuar como “recursos” para o grupo. Há pouca evidência de luta pelo poder à medida que o grupo opera. A questão não é quem controla, mas como é executado o trabalho. 12.O grupo é consciente de suas operações. Com freqüência avalia seu desempenho ou possíveis obstáculos em sua atuação. Talvez o problema seja uma questão de procedimento ou um indivíduo cujo comportamento esteja interferindo na realização dos objetivos do grupo. Seja qual for o caso, o problema é discutido abertamente até que seja encontrada a solução. Adaptação feita para uso didático, com base em PARKER, Glenn M. Team Players Teamwork, Editora Pioneira, 1994. Exemplo 4 CURSO: TÉCNICAS DE VENDAS PARA O COMERCIO VAREJISTA ATIVIDADE 2 - PROCESSO DE COMPRA – FATORES INFLUENTES Objetivo Apresentar alguns dos principais fatores que influenciam no processo de compra e estimular a reflexão sobre como lidar com eles. Estratégias de aprendizagem Leitura comentada. Tempo 30 minutos. Recursos necessários Manual do Participante. Procedimentos essenciais Peça aos participantes para abrir o Manual do Participante na Atividade 2. 70 70 Faça uma leitura comentada dos tópicos a seguir. Estimule os participantes a fazer comentários sobre cada item. Oriente-se pelas explicações logo abaixo de cada tópico. Finalize a atividade comentando sobre a importância de se observar alguns detalhes que, geralmente, influenciam o cliente no processo de compra para que possamos adequar o visual da loja de forma a estimular as vendas. VAMOS PENSAR SOBRE ISTO... 1. Espaços organizados e com facilidade de localização de mercadorias tendem a aumentar o trajeto dos clientes dentro da loja. O momento de compra é freqüentemente associado a lazer. Entretanto, só passa a ser um lazer quando os espaços propiciam a circulação orientada. Fazer compras onde o cliente não consegue entender onde fica cada produto, cansa o cliente e elimina o prazer da compra. 2. Lojas arejadas e bem iluminadas favorecem a “exploração” das prateleiras, expositores, gôndolas e displays. Raramente alguém fica procurando produtos ou novidades em lugares escuros ou abafados. Portanto, a iluminação e arejamento estimulam mais compras. 3. Obstáculos físicos ou visuais são inibidores de circulação. Obstáculos físicos são caixas, engradados, pacotes, araras mal posicionadas, mercadorias aguardando ser organizadas etc. Obstáculos visuais são áreas escuras, contrastes de pintura de ambiente de claro, escuro etc. 4. A fidelização de clientes é maior quando a loja atrai grupos de amigos ou casais. Estabelecimentos que viram “points” ou locais de encontro ou de referência para boas compras ou bons momentos. 5. No auto-serviço, as lojas que estimulam o contato de clientes e funcionários obtêm vendas adicionais com maior facilidade. Funcionários em condições de sugerir produtos associados ou simplesmente orientar sobre localização levando o cliente e não apenas apontando. Funcionários que tenham prazer em lidar com pessoas. 6. Clientes do sexo feminino costumam consumir o dobro do tempo por clientes do sexo masculino para uma mesma compra. A mulher é mais específica em suas compras. O homem tende a ser mais generalista. Algo que atenda “genericamente” a necessidade do homem pode ser suficiente. No caso da mulher, a seleção de diversas opções ou a busca por algo que ela tem em mente pode levar horas. 71 71 7. Embora estejam ocorrendo mudanças de comportamento, as mulheres ainda costumam ser mais detalhistas do que os homens em suas compras, perguntando mais e discutindo mais o preço. Para a mulher os detalhes e o momento de pechinchar fazem parte do processo de compra com muito mais freqüência do que para os homens. 8. Funcionários e vendedores inseguros ou com pouca informação sobre os produtos expostos podem afastar clientes, não raro, de forma definitiva. Várias pesquisas apontam o atendimento de profissionais despreparados como um dos principais fatores de abandono da loja como alternativa de compra. 9. Hesitação ao explicar um preço fortalece no cliente a sensação de que o preço não é justo. Hesitação ao discutir preço é indicativo de que, no fundo, o vendedor também acha caro, portanto há uma chance de abaixá-lo. 10. Casais que fazem compra juntos precisam de atenção igualmente dividida. O vendedor que exclui um ou outro tende a perder a venda. É cada vez mais freqüente o número de mulheres no casal que decide a compra ou que, ao menos a autoriza. Ela pode não dizer o sim, mas certamente tem poder para dizer o não. Mesmo em produtos onde até há pouco tempo só os homens opinavam. 11. Homens costumam gastar mais tempo em lojas de bebidas, importados, informática, automóveis, autopeças e acessórios e eletroeletrônicos. Embora haja um número crescente de mulheres que se interessem por estas áreas, ainda é uma espécie de “reino masculino”. 12. Nos demais ramos do comércio as mulheres tendem a consumir mais tempo que os homens. Para a mulher o momento da compra é geralmente mais prazeroso do que para o homem na maioria dos casos. 13. Mulheres acompanhadas de homens em lojas de jóias, bijuterias, confecções femininas e infantis, acessórios de vestuário, boutiques e perfumarias tenderão a comprar menos em função da impaciência masculina. Sempre que possível, esses estabelecimentos devem criar locais de espera para homens acompanhantes com TV, café, revistas, ou até dispor de alguns produtos de interesse desse público. 14. O homem demora-se menos do que a mulher na escolha de cada item de uma compra, em qualquer loja e, especialmente, no auto-serviço. A objetividade masculina tende a fazer com que a seleção de produtos seja rápida e não necessariamente prazerosa. Entretanto, pode ocorrer que homens no supermercado, mesmo demorando menos, acabem comprando mais do que as mulheres, por serem mais susceptíveis a ofertas, operações promocionais e degustações, especialmente feitas por promotoras do sexo feminino. 72 72 15. Em lojas de confecções, homens que levam uma peça ao provador só não compram se não servir. Já as mulheres podem levar várias peças e não comprar nenhuma. Homens não têm muita paciência para experimentar roupas. Pode ocorrer até de provar uma calça e, se servir, perguntar se tem outras cores do mesmo modelo, só para não ter que provar de novo. 16. Homens podem ser mais sugestionáveis do que mulheres, especialmente se quem vende for mulher. Vendedoras mulheres obtêm mais sucesso com homens que, não raro, acham até másculo não discutir preço. Já as mulheres não se deixam levar com a mesma facilidade. Questionam preços sem qualquer constrangimento. 17. Em supermercados os homens fazem mais compras por impulso do que as mulheres. Especialmente nas áreas de bebidas, salgadinhos, importados, ferramentas, acessórios e utilidades diversas. Nesse item é comum o homem comprar para a casa uma “utilidade” que ele achou maravilhosa e que a mulher não usará nunca. 18. Homens acompanhados de crianças são mais propensos a atender-lhes os desejos do que as mulheres. Seja para demonstrar sua generosidade ou para se livrar de pedidos lamurientos, os homens compram mais facilmente para as crianças e encerram o assunto. As mulheres suportam sem grandes problemas as lamentações infantis e são mais resistentes a pedidos que considerem supérfluos. 19. Operações de degustação, amostragem ou demonstração são responsáveis por mais de 70% das compras por impulso. Independente de sexo, as operações de ponto de venda dão ótimos resultados, desde que feitas em horários adequados. Especialmente porque nos últimos anos tem aumentado muito o número de compras decididas no ponto de venda. 20. Mulheres pedem orientação ou informações com maior facilidade do que os homens. Pode ser o caixa, o rapaz dos pacotes ou qualquer pessoa que ela ache que trabalha na loja. Mulheres não têm constrangimento em perguntar. 21. Homens que não encontrem o que procuram podem sair da loja sem perguntar nada a ninguém. Homens não gostam de pedir ajuda e menos ainda de ter que procurar quem os ajude. Se não houver um vendedor atento por perto na hora da dúvida, a possibilidade de saírem sem comprar é quase certa. 73 73 Exemplo 5 CURSO: DESPERTANDO PARA O ASSOCIATIVISMO ATIVIDADE 3 - COOPERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO – ESTRADA GRUPAL Objetivos Demonstrar a importância da cooperação e da participação dos integrantes de um grupo para que alcancem seus objetivos comuns. Demonstrar a importância da comunicação e da interdependência dos participantes de um grupo na construção e desenvolvimento de um projeto comum. Permitir aos participantes identificar e refletir sobre as atitudes e os valores associativistas indispensáveis para que possa decidir sobre a sua participação direta no processo de organização coletiva. Estratégias de aprendizagem Atividade vivencial e exposição dialogada. Tempo 60 minutos. Recursos necessários Manual do Participante, projetor multimídia, slides S14E1 a S17E1, quebra cabeça composto de 40 peças formando uma estrada, dividido em 3 partes e regras do jogo descritas em flip-chart. Procedimentos essenciais Esclareça que vão participar de uma atividade desafiante, que lhes permitirá refletir a respeito da forma de cada um atuar em grupo. E, que para isso, você os dividirá em três grupos. Explique que este exercício em grupo possibilitará que avaliem a importância da prática dos valores fundamentais para trabalhar em grupo e atingir um objetivo comum. Divida os participantes, solicitando que lembrem o número que receberão. Indique com a mão para uma pessoa dizendo: “número 1”, passe para a seguinte pessoa e indique com a mão “número 2”, passe para a pessoa seguinte e indique com a mão “número 3”. Proceda desta forma até ter incluído todos os participantes 74 74 Indique o local onde os grupos 1, 2 e 3 devem se posicionar na sala. Leia as regras do jogo e afixe na parede em lugar que fique visível a todos. Dicas: Divida previamente o quebra-cabeça em três montes Escreva previamente as regras do jogo no flip-chart: Regras: Deverão montar um quebra-cabeça utilizando as peças distribuídas a cada um. Não é permitida a troca de peças entre os grupos. Tempo de 15 minutos para a atividade. Vá até cada grupo com uma parte do quebra-cabeça e entregue no mínimo uma peça para cada participante. É muito importante que cada participante tenha ao menos uma peça em mãos, já que a forma como lida com a peça deverá ser observada e explorada no processamento. Dica: Não interfira na forma como o grupo conduz a execução da tarefa. Caso seja indagado sobre qualquer possibilidade do grupo formular qualquer esquema/ estratégia ou mesmo sobre o que pode ou não ser feito, apenas reforce as regras do jogo. Observe o andamento da atividade e, se o grupo estiver se aproximando da construção do quebra-cabeça, amplie o prazo para que alcance o objetivo. Em caso contrário, não force o resultado que você espera e sim, explore o resultado que o grupo apresentou no processamento. Solicite que os participantes voltem aos seus lugares e deixe o quebra-cabeça tal qual foi deixado pelo grupo. Questione os participantes sobre: • O que puderam observar nesta atividade? • As regras estavam claras? Repita-as, reforçando a importância de formar um quebra-cabeça e que não poderiam trocar as peças do quebra-cabeça. Isto não os impedia de se unirem para alcançar o objetivo, no tempo de 15 minutos. 75 75 Esclareça a diferença que existe entre: “conhecer os valores necessários num empreendimento coletivo e a prática efetiva deles para alcançar o sucesso do empreendimento coletivo”. Estabeleça a relação desta atividade com a realidade de um empreendimento coletivo, onde as pessoas estão se agrupando por um objetivo comum. Fale que a vivência possibilita a reflexão, análise e síntese que poderão lhe permitir decidir com maior segurança se este empreendimento coletivo é ou não interessante para a sua vida. Pergunte aos participantes, ouvindo com qualidade e sem emitir comentários: • Perceberam em algum momento se houve cooperação? • Observaram se houveram conflitos? • E pessoas acomodadas? • Houve competição? Apresente o slide S1E1 e esclareça que cooperar significa “trabalhar com”. Alcançar um objetivo comum em grupo não depende somente do esforço de um único individuo, mas da força de cada pessoa envolvida no processo. Cada um tem muito a oferecer, mas para que isto aconteça é preciso em primeiro lugar voltar o olhar para si mesmo de forma gentil, para se permitir mudar e fortalecer o grupo. 76 76 Apresente o slide S2E1 e explore que participar significa tomar parte. Lembre-os de como as peças foram entregues? (uma a uma) De que forma lidaram com elas? Compartilharam ou não as peças? Ao perceberem que podiam trabalhar todos juntos, de que forma realizaram a atividade? Explore também como trabalharam e que, em função do que foi acontecendo na atividade, cada um podia optar por participar ou não. Também a forma como lidaram com as peças lhes permitiu, tomar parte do poder, tomar decisões, entregar ou não as peças. Ressalte que estas decisões estão diretamente ligadas às conseqüências, no caso, montar ou não um quebra-cabeça. Esclareça que cada um poderá fazer a síntese do seu comportamento em grupo e se efetivamente está disposto a experimentar mudanças comportamentais para poder se inserir nele. Mostre o slide S3E1. 77 77 Comente que o sucesso em qualquer organização social está diretamente ligado ao equilíbrio de força das pessoas, e que existirão conflitos, competição, acomodação e cooperação e que, na medida certa, poderão levar ao sucesso dos empreendimentos. É comum nessa atividade uma tendência a olhar o comportamento dos outros participantes e ter clareza sobre o que eles precisam mudar. Quando, na verdade, o movimento deve ser o de voltar o olhar para si próprio e refletir que a primeira mudança deve começar com cada um e que, apesar de ser uma longa caminhada, será fundamental para o sucesso do empreendimento. Enquanto o olhar estiver para a mudança que o outro precisa fazer, se perderá o foco a ser alcançado, que é o de trabalhar para o bem comum de todos, alcançando os objetivos comuns do empreendimento coletivo. 78 78 Condução: Educador da área técnica Apresente o slide S4E1. Faça uma relação da confiança mútua com o sucesso do empreendimento. A confiança nunca está pronta e precisa ser construída no dia da organização. Sua construção depende diretamente da transparência na gestão das organizações. Reforce sobre a necessidade da clareza e da qualidade na prestação de contas de uma organização coletiva. Explique que a solidariedade deve ser exercida também no campo econômico. Compare duas situações distintas que fazem parte de uma mesma comunidade: uma família que passa por um problema de saúde e recebe a solidariedade de todos da comunidade e a mesma família, num outro momento, em que precisa vender sua produção. É comum, na primeira situação, o recebimento de muitas ofertas de ajuda e apoio. Já na segunda situação, é muito comum o vizinho esconder sobre o comprador e o preço obtido pelos produtos vendidos, pois o vizinho vê o outro como concorrente e por isso, não tem interesse no seu sucesso financeiro. Esclareça que a interdependência significa que cada um dos presentes, mesmo que queiram, não podem viver isoladamente. De uma forma ou outra dependem, mais ou menos, de outras pessoas ou instituições. 79 79 Explique que a interdependência está relacionada com a complementariedade, quando o momento do grupo é partir para planejar e agir, onde as capacidades individuais são consideradas e postas em cooperação a favor da execução de um plano do grupo, conjuntamente elaborado. Reforce que a participação direta é fundamental, uma vez que para funcionar o processo de organização coletiva, torna-se necessário o comprometimento de todos e que as pessoas assumem compromissos quando participam diretamente do processo de decisão, ou seja, quando sentem-se “dentro do processo”. Informe que será preciso evitar um velho ditado entre aqueles que não valorizam a participação que é “tudo que vocês resolverem na reunião eu assino embaixo!”. Informe que a sinergia significa mais que um somatório, uma multiplicação das forças para a realização de uma tarefa ou de um projeto. Isto acontece quando duas ou mais pessoas decidem cooperar entre si para alcançar algum objetivo comum. Proponha, com relação à visão comum, que alguns participantes informem um sonho a ser alcançado no futuro. Baseado nas respostas compare e identifique se há algum sonho em comum, fale sobre a ausência de sonhos, sobre a dificuldade de sonhar. Diga que uma organização coletiva, baseada nos princípios associativos, deve ter a capacidade de construir uma visão comum, elaborada e decidida entre os participantes, para saber e seguir o “seu rumo”, ou seja, é “para lá que vamos”, “é lá onde queremos chegar”. Estimule os participantes para que percebam que a aprendizagem coletiva é uma das principais ferramentas que podem utilizar para a organização dos seus negócios, uma vez que será através dela que buscarão mais informação e conhecimentos sobre a organização da produção e da comercialização, elementos fundamentais para a durabilidade das micros e pequenas empresas Exponha que a participação deva ser informal, no sentido de que expressa a não burocratização das relações, onde o ambiente da participação seja alegre, agradável e produtivo. Informe que, neste contexto, a ética, embora sendo uma categoria filosófica que envolve uma conceituação complexa, aqui ela assume o seguinte sentido: “Faça para seus colegas de organização tudo aquilo que você gostaria que eles fizessem para você”. Comente exemplos práticos sobre algumas situações da vida real. Fale que estes valores e princípios associativos são construídos e acontecem em diferentes tempos e intensidade, dependendo diretamente das pessoas que compõem o grupo que se organiza. Reforce que a maturidade dos grupos e dos projetos precisa do fator tempo e, principalmente, de qualidade no relacionamento entre os participantes, conforme explicada na indicação acima dos princípios e valores associativos. 80 80 Explore a importância de conhecer a si mesmo e aos outros, de exercitar a percepção e a comunicação para ampliar as relações interpessoais e, com isso, explorar, descobrir e partilhar necessidades, interesses, idéias e experiências que possam levar a oportunidades de se associar. Estabeleça a relação entre as fases vivenciadas na atividade com o que poderão experimentar na prática associativa. Peça que reflitam que a caminhada de cada um tem muito valor, a estrada à frente nem sempre será fácil, mas juntos poderão construir um futuro muito melhor. Peça para que abram o Manual do Participante na Atividade 3 – Mensagem “A Estrada”. Vortex – A Estrada Procuro uma estrada que seja o meu caminho Quando eu olhar pros lados não quero estar sozinho Hoje me perguntaram porque estou quieto Quando quero resposta nem sempre estão por perto Mas agora já não sei se é tão fácil escolher Quase sempre me enganei mesmo assim Só queria saber como será o futuro Talvez não tão distante talvez nada seguro Um dia me disseram você não pode errar Mas o que é o erro se não a vontade de acertar Coisas boas são assim poucas vezes vão bater E isso pode ser ruim mesmo assim... vou em frente vou tentar Ter coragem pra mudar Meu destino é ilusão, é ilusão Vou em frente vou tentar Ter coragem pra mudar Meu destino é ilusão, é ilusão. Solicite que um participante faça a leitura, enquanto os outros acompanham em silêncio. Questione o grupo a respeito da relação do que eles vivenciaram e a mensagem que acabou de ser lida. Faça o fechamento fortalecendo a importância da prática dos valores nos empreendimentos coletivos e que foram apresentados na oficina, enfatizando que o entendimento deles poderá lhes facilitar a sua tomada de decisão no que diz respeito a participar ou não da proposta do grupo. 81 81 Exemplo 6 CURSO: TÉCNICAS DE VENDAS PARA O COMERCIO VAREJISTA ATIVIDADE 4 – PLANO DE AÇÃO Objetivo Praticar a elaboração de um plano de ação para sua empresa, comprometendo-se com as mudanças julgadas necessárias. Estratégias de aprendizagem Exercício individual. Tempo 25 minutos. Recursos necessários Manual do Participante. Procedimentos essenciais Peça aos participantes para abrirem o Manual do Participante na atividade 4. Lembre que o aprimoramento das técnicas de vendas no varejo só ocorre com planejamento e a prática sistemática. Informe que eles terão 15 minutos para elaborar um plano inicial de mudanças ou aprimoramentos em sua empresa. Enfatize que você ficará à disposição de quem desejar alguma orientação. Quem quiser fazer alguma pergunta deverá chamá-lo para perto, evitando falar em voz alta para não atrapalhar os demais participantes. Questione se alguém se sente à vontade para compartilhar suas respostas e, em caso, positivo, estabeleça o acordo de ouvir alguns participantes. Encerre o exercício enfatizando a importância do envolvimento e comprometimento de cada um na busca de alternativas para implementação das ações propostas. 82 82 Plano de Ação Registre aqui as ações que, no seu entendimento, são importantes para aperfeiçoamento de suas vendas e do seu negócio. Não precisa escolher TODOS os tópicos. Comece pelo que você julga mais importante ou urgente neste momento para você e sua empresa. Se colocar em prática algumas mudanças já será uma grande conquista. Lembre-se de que muitos clientes escolhem um estabelecimento por pequenos detalhes, que são significativos para eles. EU PRETENDO: 1 – Estudar o perfil dos meus clientes. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 2 – Identificar as principais expectativas dos clientes. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 3 – Observar (e anotar) comportamentos de compra. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? EU PRETENDO: 4 – Visitar outros estabelecimentos na cidade e em outras regiões para saber avaliar melhor o meu. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 5 – Exercitar o uso adequado das perguntas. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 83 83 6 – Estudar as objeções e formas de tratá-las. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 7 – Definir um calendário promocional para meu estabelecimento. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 8 – Organizar a distribuição dos produtos na loja. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? EU PRETENDO: 9 – Melhorar a iluminação em todos os ambientes Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 10 – Analisar (e, se for o caso reparar) o estado da pintura interna e externa. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 11 – Analisar (e, se for o caso reparar) o estado dos equipamentos. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 12 – Avaliar e/ou repensar os produtos vendidos. Como vou fazer? 84 84 Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ 13 – Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 14 – Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 6. ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO 6.1 Atividade de Encerramento de cada Encontro Ao final de cada Encontro deve-se promover uma avaliação, com perguntas-chave (de reação ou de conhecimento), a fim de comprovar se as atividades realizadas contribuíram para o desenvolvimento das competências do Encontro. Exemplo 1 CURSO: GESTÃO E TÉCNICAS DE PRODUÇÃO ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO Objetivo Avaliar e encerrar o Encontro 4. Estratégias de aprendizagem Exercício de reflexão e avaliação da aprendizagem. Tempo 10 minutos. Recurso necessário Manual do Participante. 85 85 Procedimentos essenciais Peça aos participantes para comentarem, voluntariamente, como eles perceberam este encontro: o que mais gostaram; o que não gostaram; o que eles levam de aprendizado; e o que acharam de mais importante sobre os temas abordados. Peça que abram o Manual do Participante nas competências do Encontro 4 e pergunte se eles acham que o que foi proposto no início do encontro foi desenvolvido. Pergunte se eles acreditam que as atividades desenvolvidas podem contribuir na prática, para suas empresas. Comente que esperamos que eles aproveitem de forma significativa os temas abordados de forma a implantar o que estão aprendendo. Finalize agradecendo a participação e estimulando a presença de todos no próximo Encontro. Exemplo 2 CURSO: COMO VENDER MAIS E MELHOR PARA EMPRESAS PRODUTIVAS DA CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA. MÓDULO 2: AS MELHORES FERRAMENTAS PARA AUMENTAR AS SUAS VENDAS ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO Objetivo Avaliar e encerrar o Encontro 2. Estratégia de aprendizagem Técnica do GAP: Gostou – Aprendeu – Preocupou. Tempo 10 minutos. Recursos Flip-chart e blocos de post-it em três cores diferentes. Procedimentos essenciais Peça que abram o Manual do Participante nas competências do Encontro 4 e pergunte se eles acham que o que foi proposto no início do encontro foi desenvolvido. 86 86 Distribua um post-it de cada cor para cada um dos participantes. Por exemplo: azul, amarelo e laranja. Peça que cada participante escreva no post-it: • AZUL: o que mais Gostou do Encontro. • AMARELO: o que mais Aprendeu. • LARANJA: o que o Preocupou. Peça, conforme os participantes forem terminando, que colem suas avaliações no flip-chart antes de sair. Inicie o 3º Encontro fazendo a leitura e os comentários dos post-its com as avaliações. Exemplo 3 CURSO: DETERMINAÇÃO EMPREENDEDORA ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO Objetivo Avaliar o encontro 3. Estratégias de aprendizagem Exercício de reflexão e avaliação da aprendizagem. Tempo 5 minutos. Procedimentos essenciais Solicite aos participantes que, em pé, formem um círculo. Peça que relatem uma aprendizagem ocorrida durante o encontro. Ao final, proceda ao fechamento do encontro, enfatizando as competências do Encontro e agradecendo a participação de todos. 87 87 6.2 Atividade de Encerramento do Curso Possui como propósito promover a avaliação e o fechamento da solução educacional. No detalhamento da Atividade de Encerramento do Curso devem constar: Apresentação de um quadro-síntese das atividades realizadas. Avaliação do atendimento das expectativas expressas no encontro 1. Análise das competências desenvolvidas no curso. Avaliação do curso, por meio da Ficha de Avaliação do SEBRAE. Apresentação do Filme: Educação SEBRAE – Aula de Encerramento. Método para entrega dos certificados de participação no curso. Exemplo 1 CURSO: GESTÃO DO VISUAL DE LOJAS ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO Objetivo: Avaliar e encerrar o Encontro Estratégias de aprendizagem Exercício de reflexão e avaliação. Tempo 25 minutos. Recursos necessários Fichas de avaliação do SEBRAE, Filme: “Educação SEBRAE – Aula de Encerramento” e Certificados. Procedimentos essenciais Recupere as expectativas levantadas no primeiro encontro, verificando com os participantes o seu o atendimento. Lance questões como: 88 88 • Vocês compreenderam o que é uma “gestão do visual de uma loja”? Quais os aspectos mais importantes e que causam mais efeito para a melhoria do visual da loja? • Entenderam que o espaço de vitrine, se bem trabalhado, é um dos espaços de maior destaque da loja e poderá lhe trazer mais vendas? • Pensaram como o cliente poderá visualizar sua loja após as mudanças que você se propôs a realizar com o plano de ação? • Ao finalizarem esse curso, conseguem calcular o tempo que irão dispor para a gestão do visual de sua loja? Solicite aos participantes que avaliem o curso, preenchendo a ficha de avaliação do SEBRAE.Informe que a folha deverá ser totalmente preenchida individualmente. Ofereça os esclarecimentos necessários. Conceda o tempo de 10 minutos para esta atividade. Informe que os participantes assistirão, uma fita de vídeo sobre o sistema de Educação SEBRAE – Aula de Encerramento, e ao término, teremos a última atividade do curso. Solicite que os participantes fiquem em pé e inicie a entrega dos certificados que pode ser feita por você ou por eles mesmos, quando cada um entrega o certificado a outro colega de curso. Peça para que, ao final da entrega dos certificados, os participantes se posicionem em uma roda. Faça os agradecimentos, retribua os cumprimentos que devem surgir e despeça-se, reforçando que o curso só trará resultados se eles realmente se comprometerem a colocar em prática o que foi visto neste curso. Despeça-se dos participantes agradecendo a todos pela colaboração, pela troca de experiências e discussões realizadas nestes 5 dias de encontro. 89 89 Exemplo 2 CURSO: FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA PARA O COMERCIO VAREJISTA ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO Objetivo resgatar os pontos mais importantes apresentados no curso e elaborar uma apresentação lúdica. sensibilizar os participantes para a importância de colocar em prática os aprendizados. avaliar e encerrar o curso. Estratégias de aprendizagem Atividade vivencial e exercício de reflexão e avaliação. Tempo 60 minutos. Recursos necessários Folhas de flip-chart, barbante, canetas coloridas, revistas velhas, cola e tesoura. Procedimentos essenciais Primeira Etapa: Revisão geral do curso Distribua os participantes em quatro grupos, de forma aleatória. Explique que eles deverão elaborar um jornal sobre tudo o que consideraram mais relevante no curso durante os cinco encontros, no prazo de 15 minutos. O Educador pode dar uma tolerância de 5 minutos para a conclusão da atividade. Informe que eles terão à disposição: folhas de flip-chart, canetas, colas, tesouras e revistas velhas para a confecção dos jornais. Comunique também que assim que terminarem a confecção do jornal deverão apresentá-lo aos demais participantes. Peça para que a apresentação não exceda 5 minutos. Resgate, ao final da apresentação, os pontos abordados, aproveitando para fixar o que foi abordado no curso, durante os cinco encontros. 90 90 Reforce a importância de elaboração do preço de cada produto e da realização da pesquisa de mercado, para tornar a empresa mais competitiva e maximizar os lucros. Segunda Etapa: Avaliação geral do curso Resgate o painel com as expectativas dos participantes, para que eles vejam se o curso as atendeu ou não. Pegue uma bola e peça aos participantes que se coloquem em círculo, em pé. O educador também participa da atividade para criar uma sinergia positiva com o grupo. Explique que a formação em círculo propicia a visão de um todo, como deve ser a administração de seu comércio. Complemente que a roda é para mostrar que aqui todos ocuparam a mesma posição: tanto ensinaram como aprenderam, e que agora todos saímos melhores do curso. Informe que cada participante que estiver com a bola deve comentar em uma palavra o que levará do curso para suas empresas. E em seguida, joga a bola para um dos participantes. Comente, depois que todos falarem: Vimos no curso como formar o preço de venda e analisar se este preço está compatível com o mercado, para sermos mais competitivos. A ferramenta você aprendeu, agora é colocar em prática no seu comércio. SUCESSO!!! Entregue as avaliações para que eles preencham, e oriente seu correto preenchimento. Terceira Etapa: Entrega dos Certificados Solicite que os participantes fiquem em pé e inicie a entrega dos certificados, que pode ser feita por você ou por eles mesmos, quando cada um entrega o certificado a outro colega de curso. Peça, ao final da entrega dos certificados, para se posicionem em uma roda. Faça os agradecimentos, retribua os cumprimentos que devem surgir e despeçase, reforçando que o curso só trará resultados se eles realmente se dispuserem a realizar a formação e a análise do preço de venda em sua empresa. 91 91 7. RESUMO No final de cada Encontro deve constar um resumo sobre os temas principais abordados para que sirva de referencia futura para o participante. Exemplo 1 CURSO: ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO ENCONTRO 1: A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA EMPRESA Resumo Os principais itens do administração financeira tripé da Etapas do Diagnóstico Caixa: Controles Financeiros Básicos. Lucro: Apuração de resultados. Patrimônio: Estrutura Patrimonial. Definição dos objetivos da análise e do planejamento. Organização dos controles e ferramentas disponíveis para a análise e planejamento. Levantamento das informações gerenciais da empresa. Estudo do Setor e condições econômicas. Condições de investimentos (se for o caso). Análise dos riscos e estratégias para minimizá-los. Projeções e perspectivas futuras. Análise e Planejamento: o que deve ser observado Análise dos dados históricos, estudo do mercado e dos problemas já enfrentados e perspectivas futuras, projeções financeiras e os riscos. Investimentos Fazer um planejamento. Avaliar os riscos e as estratégias para combater os riscos. Estudar as possíveis fontes de recursos de financiamento. 92 92 Exemplo 2 CURSO: GESTÃO DA INOVAÇÃO ENCONTRO 3: BOAS PRÁTICAS DE INOVAÇÃO Resumo PRÁTICAS DE ESTÍMULO À INOVAÇÃO Criatividade Apóia a transformação de idéias em prática, através da resolução criativa de problemas, favorecendo a busca de novas perspectivas. Comunicação Possibilita captar informações e levá-las para dentro da empresa, ou dela para os seus clientes e fornecedores, sob uma perspectiva compartilhada e transparente. Reconhecimento e Recompensa Possibilita valorizar os colaboradores que equalizam os seus interesses profissionais com os interesses estratégicos da empresa, de forma objetiva e alinhado à personalidade e cultura da organização. Capacitação Amplia a capacidade dos colaboradores a fazerem melhor uso dos recursos da empresa (infra-estrutura, pessoas, sistemas de TI etc.). Evolui a capacidade da empresa em desenvolver/produzir produtos e serviços com inovações em design, qualidade, desempenho etc. 93 93 Como implantar? Criatividade 1. Busque oportunidades para inovação. 2. Defina o objetivo a atingir. 3. Envolva seus sugestões. colaboradores nas 4. Ouça as idéias que surgirem. 5. Estimule a participação. 6. Organize as idéias. 7. Analise as idéias mais viáveis. 8. Selecione as idéias de acordo com objetivos. 9. Dê retorno aos colaboradores quanto às idéias que não foram aceitas. Comunicação 1. Defina informações importantes a serem comunicadas no processo de inovação. 2. Defina meios para divulgá-las. 3. Estabeleça períodos de atualização. 4. Estipule o informação. “prazo de validade” da 5. Garanta que os receptores entenderam as mensagens. 6. Avalie se os meios foram adequados. Reconhecimento e Recompensa 1. Defina os meios para obtenção da recompensa (ex.: financeira, placas, troféus, comunicações, viagens). 2. Defina o conjunto de indicadores/ metas e prazo de execução do sistema de recompensa, alinhados ao alcance de objetivos claros (rentabilidade, fluxo de caixa, qualidade, inovação etc.). 3. Vincule metas estratégicas ao processo de recompensa para equipes e indivíduos. 4. Avalie o desempenho dos colaboradores. 5. Reconheça-os de acordo recompensa estabelecida. 94 94 com a Capacitação 1. Identifique capacidades técnicas humanas a serem aprimoradas. e 2. Estabeleça grupos de capacitação como parte de um programa de mudança. 3. Envolva seus colaboradores nas escolhas de fornecedores. 4. Avalie se a capacitação necessidades. supriu as 5. Estimule o uso dos conhecimentos na prática dos negócios. 6. Estimule o conhecimento. compartilhamento do 7. Desenvolva o hábito da aprendizagem. Base para todas as práticas Comprometimento e Atitude 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Devem ser inseridas todas as referências consultadas e que podem auxiliar o participante no seu autodesenvolvimento. Recomenda-se utilizar a ABNT para citação das referências. IMPORTANTE: Utilize o serviço online gratuito para redação de referências disponível em: < http://www.rexlab.ufsc.br:8080/more/ > 95 95 ANEXO B: ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA ELABORAÇÃO DO MANUAL DO PARTICIPANTE 1. SUMÁRIO No Sumário, destacam-se os títulos de cada Encontro e as atividades a serem desenvolvidas. Exemplo: SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.......................................................................................................XX ENCONTRO 1 – Título.................................................................................................XX Atividade 1 – Título.......................................................................................................XX Atividade 2 – Título.......................................................................................................XX Atividade 3 – Título.......................................................................................................XX Resumo.......................................................................................................................XX ENCONTRO 2 – Título................................................................................................XX Atividade 1 – Título.......................................................................................................XX Atividade 2 – Título.......................................................................................................XX Resumo.......................................................................................................................XX REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................XX 96 96 2. APRESENTAÇÃO 2.1 Apresentação do Curso Na apresentação deve-se descrever: As competências gerais da solução educacional. Contextualizá-las, demonstrar sua utilidade e o significado dentro da realidade e o momento atual das micro e pequenas empresas. O que o participante irá aprender em relação às competências consideradas necessárias, ou seja, descrever as competências que o participante poderá desenvolver, sem, no entanto, precisar separá-las pela sua natureza (cognitiva, atitudinal ou operacional). Os títulos dos encontros e a carga horária, ou seja, o total de horas distribuídas nos encontros. Exemplo 1 CURSO: ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA EMPRESAS FORNECEDORAS DA CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA APRESENTAÇÃO Muitos empreendedores enfrentam problemas em suas empresas por não estarem preparados para planejar suas atividades financeiras. Nas empresas que participam da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás e Energia isso não é diferente. Alguns, por não dispor das ferramentas necessárias; outros, pela falsa impressão de que fazer uma análise da situação econômico-financeira é um procedimento muito caro e fora do alcance do empresário de micro e pequenas empresas. O curso de Análise e Planejamento Financeiro para Empresas Fornecedoras da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás e Energia coloca à disposição dos empresários não apenas uma ferramenta de planejamento, mas também importantes indicadores que auxiliam a avaliação da situação econômica da empresa. Deste modo, pretende-se que o curso possa auxiliar os empresários na condução de seus negócios com uma percepção clara e realista das suas perspectivas de sucesso. Espera-se que neste curso você possa desenvolver competências para: Analisar os resultados da empresa, com base nas informações financeiras. Predispor-se a analisar as informações financeiras da empresa. Decidir estrategicamente a partir da análise dos resultados do seu negócio. 97 97 ESTRUTURA DO CURSO O curso está estruturado em cinco encontros seqüenciais, com a duração de três horas/dia cada um, perfazendo o total de 15 horas-aula. Encontro 1 – A Administração Financeira da Empresa Encontro 2 – Diagnóstico Empresarial Encontro 3 – Projeções Financeiras Encontro 4 – Indicadores de Desempenho Financeiro Encontro 5 – Planejamento Financeiro e Decisão Estratégica Desejamos sucesso em sua jornada! Exemplo 2 CURSO: DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES PARA O ARTESANATO Apresentação CARO PARTICIPANTE, Diante das mudanças que se processam em nosso cotidiano sentimos necessidade constante de buscar novos conhecimentos e novas maneiras de agir a fim de nos mantermos atualizados e preparados para nossas tarefas e desafios profissionais. A solução educacional Desenvolvimento de Equipes para o Artesanato situa-se no nível empresarial para quem tem um negócio com menos de dois anos e tem como tema Liderança e Gestão de Pessoas. Ela foi preparada especialmente para proporcionar aos artesãos condições de desenvolvimento de competências e apropriação de conhecimentos, técnicas e atitudes para aperfeiçoar sua atuação profissional perante a equipe. Todas as atividades propostas têm como objetivo o desenvolvimento de competências de natureza cognitiva, atitudinal e operacional para possibilitar a cada participante a descoberta de novas possibilidades do seu potencial, de forma que adquiram segurança e competência para atuar em seu mercado de trabalho. As vivências têm o mérito de colocar você, artesão, como co-responsável no processo de aprendizagem, na medida em que ele participa como colaborador interessado no seu próprio desenvolvimento e na formação da sua equipe. As atividades cooperativas aumentam a segurança nas capacidades pessoais e contribuem para o desenvolvimento do sentido de pertencer a um grupo. Num sistema de cooperação, para além da satisfação e da alegria vivenciadas, cada uma das partes e o todo ganham em conseqüência da ajuda mútua, e o resultado alcançado pelo grupo é melhor do que a soma dos resultados pessoais. 98 98 Com uma carga horária de 15 horas, o curso está dividido em cinco encontros, sendo um encontro por dia, com duração de 3 horas cada. Os encontros estão organizados da seguinte forma: Encontro 1 – Como eu me vejo e como eu vejo o outro Encontro 2 – Como eu me comunico e interajo com o outro Encontro 3 – O que eu valorizo Encontro 4 – Como eu me posiciono frente à mudança Encontro 5 – Como planejar minha atuação na equipe de trabalho Os participantes desenvolverão competências para: Conhecer os aspectos essenciais que envolvem o desenvolvimento de equipe. Predispor-se a relacionar-se com sua equipe de trabalho tendo como base a ética e os valores essenciais ao trabalho em equipe. Construir um plano de desenvolvimento pessoal para melhorar o desempenho da equipe de trabalho. Espera-se que essas competências possam facilitar o seu dia-a-dia junto à sua equipe de trabalho! 2.2 Apresentação do Encontro A apresentação de cada Encontro deve conter: Contextualização do tema do Encontro e de sua utilidade na realidade atual das micro e pequenas empresas. Descrição das competências a serem desenvolvidas no Encontro. Descrição das atividades a serem desenvolvidas no Encontro. A Atividade de Abertura e a Atividade de Encerramento não são descritas no Manual do Participante. 99 99 Exemplo 1 CURSO: GESTÃO DA INOVAÇÃO ENCONTRO 1 – INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE O foco deste encontro é a apresentação e discussão dos conceitos correlacionados com inovação, apoiados por exemplos de pequenas empresas. Você conhecerá o conceito de inovação, bem como os diferentes tipos de inovação. Pretende-se que você perceba as possibilidades de introdução de inovações de produto, serviço, processo, marketing e organizacional na sua empresa. Espera-se que neste Encontro você possa desenvolver competências para: Conhecer os conceitos e aspectos relativos à inovação e competitividade na pequena empresa. Reconhecer o potencial e a possibilidade da utilização da inovação como estratégia de competitividade na sua empresa. Propor oportunidades para inovação na sua empresa. Roteiro do encontro Atividade 1 – Inovação e seus impactos na competitividade Exposição dialogada para compreensão do impacto da inovação na competitividade das empresas e identificação das possibilidades de inovações nas pequenas empresas. Atividade 2 – Tipos de inovação Exercício em grupo para a identificação dos tipos de inovação e aspectos inovativos dos negócios em algumas empresas. Atividade 3 – Proposição de inovações Exercício em grupo para identificação de possíveis inovações a serem criadas ou introduzidas na sua empresa. 100 100 Exemplo 2 CURSO: GESTÃO DO VISUAL DE LOJA ENCONTRO 5 – O PLANEJAMENTO DO VISUAL DA LOJA Você já pensou em criar algo diferente para sua loja? Já imaginou o que poderia fazer? Você está disposto a investir tempo e refletir sobre o que pode fazer para que sua loja se destaque mais? Muitas vezes, envolvidos pela correria do dia-a-dia, deixamos de lado a preocupação com o visual da nossa loja. Deixamos de prestar atenção em pequenos detalhes, preocupando-nos mais com as questões financeiras ou de atendimento. Na maioria das vezes, esses pequenos detalhes podem se juntar a outros, e a outros, e quando nos damos conta, muitos fatores precisam ser melhorados no visual da loja. Nos encontros anteriores, você aprendeu como pode ser trabalhado o visual externo e interno de sua loja para que ele se apresente de maneira atrativa para o seu cliente, e como as estratégias de merchandising podem ser empregadas. Reconheceu a importância que a vitrine tem em sua loja e como trabalhar seu espaço. Observou como a disposição correta dos produtos influencia na percepção do cliente e como a estratégia de decoração é capaz de seduzir ainda mais o possível consumidor. Avaliou a iluminação que faz parte do ambiente da loja e como trabalhar suas características para que os produtos tenham destaque. Certificou-se de que o resultado nas vendas pode ser conseqüência de um planejamento eficiente de vitrine. Desfrute desse último encontro e idealize o visual de sua loja. Neste encontro você irá pensar, refletir e discutir sobre o caminho a ser trilhado e as ações que você poderá implementar em sua loja. Este encontro irá proporcionar condições para que você desenvolva competências para: Sistematizar as informações sobre a gestão do visual de loja, aplicáveis em seu negócio. Ter atitude favorável para a implementação das técnicas e procedimentos relativos à gestão do visual de loja. Realizar análise diagnóstica do visual de sua loja. Elaborar o plano de ação para melhorar o visual da sua loja. Roteiro do encontro Atividade 1 – Um tema para uma vitrine Exercício em grupo para o desenvolvimento de um tema de vitrine, verificando o segmento, estrutura da vitrine, estilo, função e os processos de montagem abordados no encontro anterior. 101 101 Atividade 2 – Problemas e soluções Exercício em grupo para avaliação dos problemas em determinados estabelecimentos, identificando as possíveis soluções de melhoria. Atividade 3 – Plano de ação para a loja Exercício de reflexão para elaboração de um plano de ação a ser implementado em sua loja. Importante: Para escrever o Roteiro dos Encontros inicie pela estratégia de aprendizagem e complemente com os seus objetivos. Outros exemplos: Contextualização do tema do Encontro e de sua utilidade na realidade atual das micro e pequenas empresas. Exposição dialogada sobre estrutura financeira da empresa, para que você possa conhecer os principais elementos a serem abordados nas análises financeiras. Leitura comentada sobre previsão do orçamento de caixa, contemplando dicas sobre previsão de vendas, despesas e investimentos. Exercício reflexivo para auxiliar na avaliação do seu negócio. Estudo de caso de três empresas para análise e realização do orçamento de caixa, simulando situações de mudanças nas empresas estudadas. Debate sobre os casos apresentados e posicionamento sobre os resultados das situações que surgiram. Exercício em grupo para que você possa refletir sobre o processo de comunicação eficaz e conhecer os elementos da comunicação. Exercício em grupo e exposição dialogada para que você possa compreender a importância da conduta ética na gestão de sua equipe de trabalho. Exposição dialogada e exercício individual sobre as funções dos processos produtivos e o mapeamento dos processos de produção. Leitura comentada e exercício em duplas sobre as práticas de seqüenciamento e balanceamento das operações de produção. Exercício em grupo para elaboração de um Programa Mensal de Produção e análises de alguns dos problemas comuns enfrentados pelos gestores do PCP – Planejamento e Controle de Produção de uma empresa. Exercício de elaboração de um plano de ações de melhoria, utilizando técnicas e instrumentos mais adequados para a gestão e controle do seu sistema produtivo. 102 102 3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS ENCONTROS Possui, como propósito, apresentar de forma seqüencial as etapas a serem desenvolvidos pelos participantes na realização das atividades, de forma detalhada. A equipe de elaboração do material deverá ter sempre presente que o Manual do Participante será utilizado nos diversos estados da Federação. Portanto, é essencial que os materiais apresentem clareza e o detalhamento necessário para o desenvolvimento pelos participantes das atividades previstas, sob a orientação do Educador. Portanto, no detalhamento das atividades deve constar: Introdução da atividade: descrever o que o participante deverá realizar na atividade proposta. Deve ser redigida de forma objetiva e direcionada ao participante com o propósito de estimular a sua participação. Deve manter coerência com a descrição da atividade no Guia do Educador e no Roteiro de Atividades que consta no Manual do Participante. Apoio à aprendizagem: apresentar todos os slides, textos, casos empresariais, dicas, formulários, exercícios, questões, dentre outros materiais de apoio à aprendizagem necessários à realização da atividade pelo participante. IMPORTANTE: Para que os arquivos não fiquem muito extensos, salve a sua apresentação (PowerPoint) no Formato JPEG. Todos os slides serão transformados em figuras. Depois abra o Manual do Participante no local que deseja inserir o slide e utilize a funcionalidade Inserir Figura ou Imagem. Depois formate a figura para tamanho em 70% e deixe espaço à direita para as anotações dos participantes. 103 103 Exemplos de apresentação de slides no Manual do Participante: Exemplo 1 CURSO: GESTÃO E TÉCNICAS DE PRODUÇÃO 104 104 Exemplo 2 CURSO: GESTÃO DA INOVAÇÃO EXEMPLOS DE DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES Exemplo 1 CURSO: TÉCNICAS DE VENDAS PARA O COMERCIO VAREJISTA ATIVIDADE 3 – O QUE POSSO APRENDER COM OUTRAS LOJAS? Vamos ampliar a nossa capacidade de análise do espaço visual de lojas? Veja agora algumas fotos de lojas comerciais e participe dos questionamentos que serão realizados pelo seu Educador. 105 105 Que tal entrar em sua loja amanhã e olhar para ela, como se fosse a primeira vez? Tente perceber o que está bom e o que pode ser melhorado. Registre suas observações no espaço abaixo, para compartilhar com os colegas no próximo encontro. 106 106 Exemplo 2 CURSO: GESTÃO DO VISUAL DE LOJA ATIVIDADE 1 – UM TEMA PARA UMA VITRINE Vamos participar de um exercício em grupo para aplicação dos temas abordados no encontro anterior? Como desenvolver um tema para uma vitrine, atentando para o segmento, a estrutura da vitrine, o estilo, a função e os processos de montagem? Aguarde as orientações do Educador para o andamento desta atividade. Etapa 1 – Tempo: 15 minutos. 1. Escolha, juntamente com o seu grupo, um produto para que seja vendido. 2. Desenvolva um tema para que este produto seja vendido em uma vitrine. 3. Essa vitrine deverá ser esquematizada através de desenhos em uma folha de flip-chart e deverá exemplificar como os produtos ficarão expostos e como será a decoração seguindo o tema proposto pelo grupo. 4. Utilize os materiais que serão oferecidos: folhas de flip-chart, canetinhas, régua, lápis de cor etc. 5. Escolha uma referência visual para esse tema, que pode estar relacionado com: uma data comemorativa ou especial uma foto qualquer desenhos objetos da natureza pessoas ou ídolos objetos da moda palavra ou uma frase um som ou uma música ou uma voz um aroma ou um gosto uma forma um gesto uma cor 107 107 6. Após a apresentação das equipes, avaliaremos juntos os resultados obtidos. Etapa 2 - Tempo: 15 minutos. 1. Reúna-se novamente com sua equipe. 2. Vocês elaborarão um novo tema para a vitrine feita por outra equipe. 3. Os produtos não poderão ser mudados, ou seja, a loja continuará vendendo os mesmos produtos. 4. A vitrine deverá conter um tema diferente daquele proposto pela equipe anterior e deverá estar relacionada com qualquer outra referência visual que não tenha sido utilizada pelo grupo anterior. 5. Utilizem as folhas de flip-chart para esquematizarem, através de desenhos, como estarão expostos estes produtos e como será a decoração deste novo tema. 6. O desenho apresentado não poderá ser o mesmo, nem parecido com o anterior. 7. Após a apresentação das equipes, avaliaremos os resultados obtidos em relação também a etapa anterior. Registre aqui o que você aprendeu com esta atividade: Exemplo 3 CURSO: DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES ATIVIDADE 1 – UMA EQUIPE EFICAZ Você realizará agora um exercício em grupo para discutir o conceito e as características de equipe e refletir sobre como pessoas e situações diferentes podem se organizar e complementar, formando um todo unificado e funcional. Use este espaço para registrar o conceito de equipe e as características de uma equipe eficaz: 108 108 Exemplo 4 CURSO: TÉCNICAS DE VENDAS PARA O COMERCIO VAREJISTA ATIVIDADE 2 – PROCESSO DE COMPRA – FATORES INFLUENTES Vamos participar de uma atividade de leitura comentada sobre alguns aspectos que influenciam o comportamento de compra do cliente? Aguarde orientações do seu Educador VAMOS PENSAR SOBRE ISTO... 1. Espaços organizados e com facilidade de localização de mercadorias tendem a aumentar o trajeto dos clientes dentro da loja. 2. Lojas arejadas e bem iluminadas favorecem a “exploração” das prateleiras, expositores, gôndolas e displays. 3. Obstáculos físicos ou visuais são inibidores de circulação. 4. A fidelização de clientes a uma loja é maior quando esta atrai grupos de amigos ou casais. 5. No auto-serviço, as lojas que estimulam o contato de clientes e funcionários obtêm vendas adicionais com maior facilidade. 6. Clientes do sexo feminino costumam consumir o dobro do tempo consumido por clientes do sexo masculino para uma mesma compra. 7. Embora estejam ocorrendo mudanças de comportamento, ainda as mulheres costumam ser mais detalhistas do que os homens em suas compras, perguntando mais e discutindo mais o preço. 8. Funcionários e vendedores inseguros ou com pouca informação sobre os produtos expostos podem afastar clientes, não raro, de forma definitiva. 9. Hesitação ao explicar um preço fortalece no cliente a sensação de que o preço não é justo. 10. Casais que fazem compra juntos precisam de atenção igualmente divida. O vendedor que exclui um ou outro tende a perder a venda. 11. Homens costumam gastar mais tempo em lojas de bebidas, importados, informática, automóveis, autopeças e acessórios e eletroeletrônicos. 12. Nos demais ramos do comércio as mulheres tendem a consumir mais tempo que os homens. 13. Mulheres acompanhadas de homens em lojas de jóias, bijuterias, confecções femininas e infantis, acessórios de vestuário, boutiques e perfumarias tenderão a comprar menos em função da impaciência masculina. 14. O homem demora-se menos do que a mulher na escolha de cada item de uma compra, em qualquer loja e, especialmente, no auto-serviço. 15. Em lojas de confecções, homens que levam uma peça ao provador só não compram se não servir. Já as mulheres podem levar várias peças e não comprar nenhuma. 109 109 16. Homens podem ser mais sugestionáveis do que mulheres, especialmente se quem vende for mulher. 17. Em supermercados os homens fazem mais compras por impulso do que as mulheres. 18. Homens acompanhados de crianças são mais propensos a atender-lhes os desejos do que as mulheres. 19. Operações de degustação, amostragem ou demonstração são responsáveis por mais de 70% das compras por impulso. 20. Mulheres pedem orientação ou informações com maior facilidade do que os homens. 21. Homens que não encontram o que procuram podem sair da loja sem perguntar nada a ninguém. Exemplo 5 CURSO: DESPERTANDO PARA O ASSOCIATIVISMO ATIVIDADE 3 - COOPERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO – ESTRADA GRUPAL Vamos fazer uma atividade em grupo? Você terá oportunidade de compreender a importância da cooperação, da participação, da comunicação e da interdependência para alcançar um objetivo comum. Logo após, participe de uma apresentação sobre o tema Cooperação e Participação. Cooperação e Participação Cooperar significa compartilhar necessidades e objetivos comuns dificilmente alcançados individualmente, e propor ações conjuntas para realizá-los, através de uma interação consciente dos participantes do processo. 110 110 Entretanto, para que haja total apoio entre os participantes, é necessário que a cooperação se dê num ambiente de participação. E o que significa participar? Participar não é somente opinar sobre a cor da camiseta da equipe, mas sim decidir em conjunto a estratégia do time e entrar no jogo, seja como técnico, capitão ou em outra posição no campo. É reagir com satisfação e alegria diante da vitória e também responsabilizar-se pelos fracassos como parte do time. Para ser participativo, não basta somente estar presente na reunião, levantar a mão para votar na Assembléia Geral, gozar dos benefícios e do sucesso que a sua organização lhe proporciona e compartilhar problemas. Ao contrário, a participação só acontece verdadeiramente quando existe compromisso, responsabilidade, trabalho e ação conjunta. É claro que satisfazer plenamente a vontade de todos pode tornar-se muito complicado em se tratando de um empreendimento coletivo. Assim, será a partir da interação das diferentes personalidades, experiências, visões e interesses que surgirão os conflitos, processo natural em qualquer organização social. Se os conflitos não forem resolvidos, podem levar à competição ou acomodação como tentativa de vencê-los. Porém, quando são percebidos como uma oportunidade de “desacomodar” e de melhorar as idéias, possibilitam o desenvolvimento das pessoas, dos grupos, das organizações e da sociedade. 111 111 E é desse equilíbrio de forças que uma organização coletiva evolui, tornando-se cada vez mais necessário o desenvolvimento de formas mais avançadas de trabalho cooperado. Porém, sabemos que a cultura da cooperação não se instala de um dia para outro, uma vez que a mudança de atitude é uma questão cultural de um grupo de indivíduos. Assim, para sairmos do “eu” para o “nós” é preciso trazer de volta valores e princípios humanos fundamentais: Quando as pessoas cooperam entre si, a solução de uma pequena necessidade pode ser o início de ações de maior porte ou mais complexas, potencializando essas imensas forças coletivas que contribuem para o avanço das organizações coletivas e a democratização em nossa sociedade. 112 112 Agora você irá ler a mensagem: Vortex – A Estrada Procuro uma estrada que seja o meu caminho Quando eu olhar pros lados não quero estar sozinho Hoje me perguntaram porque estou quieto Quando quero resposta nem sempre estão por perto Mas agora já não sei se é tão fácil escolher Quase sempre me enganei mesmo assim Só queria saber como será o futuro Talvez não tão distante talvez nada seguro Um dia me disseram você não pode errar Mas o que é o erro se não a vontade de acertar Coisas boas são assim poucas vezes vão bater E isso pode ser ruim mesmo assim... vou em frente vou tentar Ter coragem pra mudar Meu destino é ilusão é ilusão vou em frente vou tentar Ter coragem pra mudar Meu destino é ilusão é ilusão. A partir das reflexões realizadas com seu grupo e da leitura do texto “A Estrada”, convidamos você, que é parte ou que quer fazer parte de uma organização coletiva, a refletir sobre as seguintes questões: Será que estou disposto a mudar a minha forma de pensar e agir? Percebo que serei tão responsável como todos os que estão comigo nesta caminhada? Acredito na força da união? Faça a sua parte! Contagie os outros envolvidos no processo, sendo o exemplo a partir da sua própria mudança! Dê o primeiro passo para realizar esta longa caminhada! 113 113 Exemplo 6 CURSO: TÉCNICAS DE VENDAS PARA O COMERCIO VAREJISTA ATIVIDADE 4 – PLANO DE AÇÃO Você fará agora um Plano de Ação para que possa aplicar os conhecimentos adquiridos em seu negócio e se desenvolver profissionalmente. Registre aqui as ações que, no seu entendimento, são importantes para aperfeiçoamento de suas vendas e do seu negócio. Não precisa escolher TODOS os tópicos. Comece pelo que você julga mais importante ou urgente, neste momento para você e sua empresa. Se colocar em prática algumas mudanças já será uma grande conquista. Lembre-se de que muitos clientes escolhem um estabelecimento por pequenos detalhes, que são significativos para eles. EU PRETENDO: 1 – Estudar o perfil dos meus clientes. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 2 – Identificar as principais expectativas dos clientes. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 3 – Observar (e anotar) comportamentos de compra. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? EU PRETENDO: 4 – Visitar outros estabelecimentos na cidade e em outras regiões para saber avaliar melhor o meu. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 5 – Exercitar o uso adequado das perguntas. Como vou fazer? 114 114 Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ 6 – Estudar as objeções e formas de tratá-las. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 7 – Definir um calendário promocional para meu estabelecimento. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 8 – Organizar a distribuição dos produtos na loja. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? EU PRETENDO: 9 – Melhorar a iluminação em todos os ambientes. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 10 – Analisar (e, se for o caso reparar) o estado da pintura interna e externa. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 11 – Analisar (e, se for o caso reparar) o estado dos equipamentos. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 12 – Avaliar e/ou repensar os produtos vendidos. Começo: ___/___/___ Término:___/___/___ Como vou fazer? 115 115 Importante: Para escrever a introdução das atividades dos Encontros inicie o texto convidando o participante de forma estimulante a realizar a atividade. Outros exemplos: Nesta atividade você terá a oportunidade de auxiliar o Sr. Amir, proprietário da AMIAÇO Caldeiraria, a elaborar o orçamento de caixa do próximo ano. Efetue os cálculos e preencha os espaços em branco na planilha, com o auxilio dos dados apresentados abaixo. Precisa de dicas para elaborar o orçamento de caixa na sua empresa? Participe agora de uma leitura comentado do texto abaixo, que contem algumas dicas preciosas para auxiliá-lo na elaboração. Participe agora de uma leitura comentada do texto sobre a importância do planejamento e a metodologia da Produtividade Sistêmica. Você já efetuou análise de cenários? Como você faz previsões de compras, vendas e despesas? Agora é a hora de falarmos sobre análise do ambiente interno e externo. Participe agora de uma exposição dialogada em que você poderá compreender melhor estes conceitos. O Sr. Astolfo precisa de você para auxiliá-lo na tomada de decisões. Acompanhe, portanto, as orientações do educador para realizar, juntamente com seu grupo, a leitura e análise do caso apresentado. Toda pessoa tem necessidade de ser reconhecida e valorizada pelos outros. Vamos participar de uma atividade na qual você poderá identificar algumas qualidades em você mesmo e nos colegas? Siga as instruções do educador. Você terá a oportunidade realizar um exercício individual para elaboração de um plano de metas para sua vida pessoal e profissional tendo em vista um melhor desempenho na equipe de trabalho. 4. RESUMO No final de cada Encontro deve constar um resumo sobre os temas principais abordados para que sirva de referencia futura para o participante. 116 116 Exemplo 1 CURSO: ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO ENCONTRO 1: A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA EMPRESA Os principais itens do tripé da administração financeira Caixa: Controles Financeiros Básicos. Lucro: Apuração de resultados. Patrimônio: Estrutura Patrimonial. Etapas do Diagnóstico Definição dos objetivos da análise e do planejamento. Organização dos controles e ferramentas disponíveis para a análise e planejamento. Levantamento das informações gerenciais da empresa. Estudo do Setor e condições econômicas. Condições de investimentos (se for o caso). Análise dos minimizá-los. riscos e estratégias para Projeções e perspectivas futuras. Análise e Planejamento: o que deve ser observado Análise dos dados históricos, estudo do mercado e dos problemas já enfrentados e perspectivas futuras, projeções financeiras e os riscos. Investimentos Fazer um planejamento. Avaliar os riscos e as estratégias para combater os riscos. Estudar as possíveis fontes de recursos de financiamento. 117 117 Exemplo 2 CURSO: GESTÃO DA INOVAÇÃO ENCONTRO 3: BOAS PRÁTICAS DE INOVAÇÃO PRÁTICAS DE ESTÍMULO À INOVAÇÃO Criatividade Apóia a transformação de idéias em prática, através da resolução criativa de problemas, favorecendo a busca de novas perspectivas. Comunicação Possibilita captar informações e levá-las para dentro da empresa, ou dela para os seus clientes e fornecedores, sob uma perspectiva compartilhada e transparente. Reconhecimento e Recompensa Possibilita valorizar os colaboradores que equalizam os seus interesses profissionais com os interesses estratégicos da empresa, de forma objetiva e alinhado à personalidade e cultura da organização. Capacitação Amplia a capacidade dos colaboradores a fazerem melhor uso dos recursos da empresa (infra-estrutura, pessoas, sistemas de TI etc.). Evolui a capacidade da empresa em desenvolver/produzir produtos e serviços com inovações em design, qualidade, desempenho etc. Como implantar? Criatividade Busque oportunidades para inovação. Defina o objetivo a atingir. Envolva seus colaboradores nas sugestões. Ouça as idéias que surgirem. Estimule a participação. Organize as idéias. Analise as idéias mais viáveis. Selecione as idéias de acordo com objetivos. Dê retorno aos colaboradores quanto às idéias que não foram aceitas. Comunicação Defina informações importantes a serem comunicadas no processo de inovação. Defina meios para divulgá-las. Estabeleça períodos de atualização. Estipule o “prazo de validade” da informação. Garanta que os receptores entenderam as mensagens. Avalie se os meios foram adequados. 118 118 Reconhecimento e Recompensa Defina os meios para obtenção da recompensa (ex.: financeira, placas, troféus, comunicações, viagens). Defina o conjunto de indicadores/metas e prazo de execução do sistema de recompensa, alinhados ao alcance de objetivos claros (rentabilidade, fluxo de caixa, qualidade, inovação etc.). Vincule metas estratégicas ao processo de recompensa para equipes e indivíduos. Avalie o desempenho dos colaboradores. Reconheça-os de acordo com a recompensa estabelecida. Capacitação Identifique capacidades técnicas e humanas a serem aprimoradas. Estabeleça grupos de capacitação como parte de um programa de mudança. Envolva seus colaboradores nas escolhas de fornecedores. Avalie se a capacitação supriu as necessidades. Estimule o uso dos conhecimentos na prática dos negócios. Estimule o compartilhamento do conhecimento. Desenvolva o hábito da aprendizagem. Base para todas as práticas Comprometimento e Atitude 5. BIBLIOGRAFIA Devem ser inseridas todas as referências consultadas e que podem auxiliar o participante no seu autodesenvolvimento. Recomenda-se utilizar a ABNT para citação das referências. IMPORTANTE: Utilize o serviço online gratuito para redação de referências disponível em: < http://www.rexlab.ufsc.br:8080/more/ > 119 119 6. GLOSSÁRIO No final do Manual do Participante, deverá constar um glossário com o significado de palavras que não façam parte do vocabulário do participante ou que sejam específicas do conteúdo estudado ANEXO C: ROTEIRO PARA ANÁLISE DA QUALIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DAS SOLUÇÕES EDUCACIONAIS ANÁLISE DA QUALIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO GUIA DO EDUCADOR (GE) E DO MANUAL DO PARTICIPANTE (MP) Curso: Encontro: Data: APRESENTAÇÃO DO CURSO E DOS ENCONTROS GE Estratégia de orientação: contém a contextualização do tema, a carga horária e as competências dos encontros, contemplando todos os procedimentos sugeridos? Comentários: VISÃO GERAL DO GUIA DO EDUCADOR: Foram estabelecidas as inter-relações entre as categorias/encontros? Os encontros foram ordenados em uma seqüência lógica? Para cada encontro foram propostas atividades para as quais os participantes podem desenvolver competências de natureza cognitiva, atitudinal e operacional? Está descrito o Plano do Encontro contendo: Tema, Atividades, Estratégias Recursos e Tempo? Está descrita a Atividade de Abertura contendo todos os procedimentos sugeridos? 120 120 MP Estão descritas as Atividades que servirão para o desenvolvimento das competências contendo todos os procedimentos sugeridos? Se há apresentação de slides, está descrita a explicação que deverá ser feita pelo educador? Ao final de cada encontro está descrita a forma de fazer a avaliação, com perguntas-chave de reação ou de conhecimento, a fim de comprovar se as atividades realizadas contribuíram para o desenvolvimento das competências do encontro? No último encontro está incluída a atividade de encerramento contendo todos os procedimentos sugeridos? Comentários: ANÁLISE DA QUALIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA Fl.02 Curso: Encontro: Data: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM: CONTEXTUALIZAÇÃO: GE MP GE MP GE MP Os temas que servem como meios para o desenvolvimento de competências estão contextualizados, possibilitando a localização, generalização e interrelações existentes no tema em estudo? CONEXÃO: São colocados elos entre um encontro e outro, estabelecendo conexões entre a nova aprendizagem e a anterior? COMPREENSÃO E SIGNIFICÂNCIA: Os temas e conteúdos são tratados com profundidade e complexidade suficiente para desenvolver as competências de natureza cognitiva, de atitude e de aplicação? Os conteúdos são apresentados com clareza e objetividade? Existe uma seqüenciação e graduação dos conteúdos? A linguagem é correta, compreensível e adequada à habilidade de leitura dos participantes? Os exemplos e atividades estão relacionados à realidade do público-alvo e pertinentes e adequados às competências? As gravuras, slides e ilustrações, quando utilizadas, são adequados ao conteúdo e ao público-alvo? 121 121 São incluídos desafios, problematizações, situações provocadoras que estimulem o participante a buscar alternativas de solução? Os termos novos utilizados constam de um glossário? São utilizadas dicas, ou seja, orientações pontuais, que possam ser de aplicabilidade imediata aos pequenos negócios? INTERAÇÃO E MOTIVAÇÃO: GE MP GE MP GE MP GE MP Apresenta eixo condutor da solução educacional, de forma a manter a unidade e dar-lhe significado? Utiliza comunicação empática, isto é, sabe quem é o participante e como ele se sentiria fazendo as atividades indicadas? INTERAÇÃO E MOTIVAÇÃO: Utiliza linguagem coloquial e atividades que propiciam a interação e interatividade do participante com o material e com os colegas de grupo no presencial? Utiliza humor inteligente para dar vida e interesse à aprendizagem (sem nunca incluir chistes preconceituosos, de baixo calão ou ofensivos)? Utiliza atividades diversificadas? Utiliza recursos gráficos ou textuais com o objetivo de manter a motivação, a atenção, a concentração etc.? ANÁLISE DA QUALIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA Fl.03 Curso: Encontro: Data: METACOGNITIVAS: Estratégia de orientação: contém a contextualização do tema, a carga horária e as competências dos encontros, contemplando todos os procedimentos sugeridos? Comunica ao participante o significado das situações para as quais precisa desenvolver competências? MATEMAGÊNICAS: Nas atividades, são apresentadas situações que propiciem a reflexão e privilegiem a formação de conceitos e a aplicação dos conhecimentos por parte do usuário. Por exemplo, estudo de casos, resolução de problemas, simulação de situações, realização de exercícios, demonstração, mapas, modelos analógicos? 122 122 ENSAIO: GE MP GE MP AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DE GE COMPETÊNCIAS: MP Nas atividades e situações de aprendizagem para o desenvolvimento das competências de natureza cognitiva são mobilizadas operações mentais como análise, crítica, comparação, classificação, argumentação, tomada de decisões, identificação de prioridades e relevâncias, interpretação e solução de problemas etc.? Nas atividades e situações de aprendizagem para o desenvolvimento das competências de natureza atitudinal é utilizada a comunicação simbólica não linear ou racional, com o auxílio de lendas, mitos, jogos, fábulas, parábolas, imagens, músicas, poemas, imaginação prospectiva, paradoxos, técnicas vivenciais, pensamento analógico e metafórico? Nas atividades e situações de aprendizagem para o desenvolvimento das competências de natureza operacional que envolvem a aplicação do conhecimento são utilizadas estratégias, como: técnicas vivenciais, estudo de caso, simulação de situações, jogos de representação de papéis, simulações no computador, problemas que envolvam tomada de decisões e utilização de metodologias participativas? Nas atividades em que são aplicadas técnicas vivenciais, elas são bem explicadas (por meio do CAV) para que sejam processadas adequadamente? CONSOLIDAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Utiliza atividades de fechamento, com esquemas, gráficos etc., para recapitular pontos principais, ao final dos encontros? Utiliza atividades de avaliação e monitoramento do desenvolvimento de competências? Comentários: 123 123 ANEXO D: EXEMPLO DE FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Desenvolvimento de Equipes para o Artesanato. Formato Solução Educacional. Nome Desenvolvimento de Equipes para o Artesanato. Subtítulo O sucesso do seu negócio começa pelo sucesso da sua equipe. Tema Liderança e Gestão de Pessoas. Momento Empresarial Tenho um negócio com menos de 2 anos. Competências gerais: • Conhecer os aspectos essenciais que envolvem o desenvolvimento de equipe. • Predispor-se a relacionar-se com sua equipe de trabalho tendo como base a ética e os valores essenciais ao trabalho em equipe. • Construir um plano de desenvolvimento pessoal para melhorar o desempenho da equipe de trabalho. Público-alvo Empreendedores e empresários formais e informais de pequenos negócios do setor do artesanato. Grau de escolaridade exigido Material didático desenvolvido para pessoas com ensino fundamental incompleto. Carga horária 15 horas. Estratégias Metodológicas Exposição oral e dialogada; leitura e estudo de texto; exercício individual e em grupo. Abordagem Setorial – Artesanato. Modalidade P – Presencial. 124 124 Ambiente de aprendizagem Sala de aula. Conteúdo programático Encontro 1 – Como eu me vejo e como eu vejo o outro. Encontro 2 – Como eu me comunico e interajo com o outro. Encontro 3 – O que eu valorizo. Encontro 4 – Como eu me posiciono frente à mudança. Encontro 5 – Como planejar minha atuação na equipe de trabalho. Perfil do educador • Formação superior nas áreas de Psicologia, Pedagogia, Administração ou pósgraduação em Gestão de Pessoas ou Administração de Recursos Humanos. • Possuir experiência na aplicação de metodologia vivencial. • Ser instrutor deste curso na versão genérica. • Ter experiência em repasse metodológico para consultores. • Ter experiência comprovada no atendimento ao Setor Artesanato ou fazer visitas técnicas a empresas desse segmento antes da capacitação. • Ter conhecimento e habilidade na aplicação de jogos empresariais e dinâmicas de grupo. • Ter domínio de comunicação oral e escrita. • Comunicação verbal clara e objetiva. • Habilidade na condução de grupos. • Habilidade para tratar com o público do Setor Artesanato. • Ter energia para estimular e motivar grupos. • Flexibilidade para adaptação de recursos disponíveis. • Ter e saber utilizar e-mail e possuir conhecimentos básicos de internet. • Ter disponibilidade e interesse de estudar pela internet. • Disponibilizar de 2 horas diárias (distribuídas durante o dia) no período da multiplicação. 125 125 Lista de materiais Encontro 1 Manual do participante, TV, videocassete, filme Educação SEBRAE, flip-chart, pincéis atômicos, lápis, borracha, caneta, lápis de cor, giz de cera, revistas usadas, tesoura, cola, fita crepe, crachás, projetor multimídia e slides S1E1 a S4E1. Encontro 2 Manual do participante, flip-chart, pincéis atômicos (nas cores azul, preto e vermelho), lápis, borracha, papel A4, folhas de papel madeira, 1 cópia da história da comunicação, cópia do anexo 1 (soldado), cópia do anexo 2 (trenzinho), 3 bombons, projetor multimídia e slide S1E2. Encontro 3 Manual do participante, flip-chart, pincéis atômicos, fita crepe, blocos de post it em três cores diferentes, aparelho de som, CD com a música Superfantástico, balões, barbantes, bombons, tarjetas com os temas selecionados para cada grupo, projetor multimídia e slide S1E3 a S4E3. Encontro 4 Manual do participante, flip-chart, pincéis atômicos, fitas coloridas de duas cores (azul e vermelha), fita crepe, etiquetas adesivas (10x2,5cm), pedras de víspora numeradas de 1 até 30, duas caixas de bombons de marcas diferentes, projetor multimídia e slide S1E4. Encontro 5 Manual do participante, TV, videocassete, flip-chart, pincéis atômicos, lápis de cor, giz de cera, massa de modelar, palitos de picolé, canudos, papel sulfite, fita crepe, cola, tesoura, barbante, papel crepom (verde, vermelho e marrom), sucatas, CD com músicas animadas, filme Educação SEBRAE, avaliação, certificado, projetor multimídia e slide S1E5. Comentários Gerais