Bulimia Alunos: Thaynara, Letícia L., Uatila, Jonathan, Talita e Ianca. Serie: 8º ano “A” Professor: Jamilson Bispo Bulimia • É o transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de "orgias alimentares", no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimento como se estivesse com muita fome. O paciente perde o controle sobre si mesmo e depois tenta vomitar e/ou evacuar o que comeu, através de artifícios como medicações, com a finalidade de não ganhar peso. Tratamento • Bulimia tem cura e o tratamento normalmente envolve aconselhamento e terapia comportamental. Terapia de grupo, em que as pessoas com a mesma doença se reunem e compartilham suas experiências é bastante eficaz no tratamento de pessoas com bulimia. Muitas vezes, o aconselhamento é combinado com o uso de medicação antidepressiva. Algumas pesquisas sugerem que os antidepressivos podem reduzir alguns sintomas psicológicos da bulimia. Casos severos de bulimia podem exigir internação hospitalar. Causa • A causa exata da bulimia ainda é desconhecida. Cientistas acreditam que a insatisfação com o próprio corpo e extrema preocupação com a forma física seja uma das principais causas. Além disso, histórico familiar, fatores sociais, e traços de personalidade também contribuem. Geralmente os indivíduos que sofrem de bulimia têm baixa auto-estima, sentimentos de desamparo e medo de ficar gordo. Mulheres jovens com uma irmã biológica ou mãe com um distúrbio alimentar estão em maior risco Sintomas • O principal sintoma da bulimia é comer descontroladamente e logo depois tentar se livrar do alimento ingerido. Além desses sintomas, uma pessoa bulimia pode apresentar: • Problemas nos dentes e gengivas. • Desidratação. • Fadiga. • Ressecamento da pele. • Arritmia cardíaca. • Irregularidade ou perda da menstruação. • Constipação. • Depressão ou oscilações de humor. Complicações médicas decorrentes • Inflamação na garganta (inflamação do tecido que reveste o esôfago pelos efeitos do vômito); • Face inchada e dolorida (inflamação nas glândulas salivares); • Cáries e desgaste prematuro do esmalte dentário devido ao ácido clorídrico expelido junto com o vômito; • Desidratação; • Desequilíbrio eletrolítico; • Vômitos com sangue; • Dores musculares e câimbras; Como se diagnostica • • • Muitas vezes, leva tempo para se perceber que alguém tem bulimia nervosa. A característica principal é o episódio de comer compulsivo, acompanhado por uma sensação de falta de controle sobre o ato e, às vezes, feito secretamente. Os comportamentos direcionados a controle de peso incluem jejum, vômitos autoinduzidos, uso de laxantes, diuréticos e exercícios físicos extenuantes. O diagnóstico de bulimia nervosa requer episódios com uma frequência mínima de duas vezes por semana, por pelo menos três meses. Todos nós já sentimos arrependimento por ter comido de mais em alguma ocasão e procuramos compensar nos dias seguintes. A freqüência desse comportamento, sim, é que caracteriza a bulimia. A fobia de engordar é o sentimento motivador de todo o quadro. Esses episódios de comer compulsivo, seguidos de métodos compensatórios, podem permanecer escondidos da família por muito tempo. A bulimia nervosa acomete adolescentes um pouco mais velhas, em torno dos 17 anos. Pessoas com bulimia têm vergonha de seus sintomas, portanto, evitam comer em público e evitam lugares como praias e piscinas onde precisam mostrar o corpo. À medida que a doença se desenvolve, essas pessoas só se interessam por assuntos relacionados à comida, peso e forma corporal.