O TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL RIEGER, Camila Paula Effgen (UNIOESTE) DUARTE, Sheila Marques (UFPR) OLIVEIRA, Verônica Rosemary de (SEMED) 1. Introdução O Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais (TILS) têm grande importância nas interações e na convivência entre surdos e ouvintes, tanto que, em muitos dos casos, essa troca se inicia a partir do contato com a língua de sinais com familiares ou até mesmo na convivência com vizinhos e/ou amigos surdos. Em grande maioria, esse contato se dá em ambientes escolares e religiosos (GESSER, 2009, p. 47). Muitas vezes, a interpretação acontece, informalmente, quando o surdo está interagindo com outros indivíduos que não dominam e/ou não conhecem a língua de sinais. A partir de 2002, o TILS passou a ganhar visibilidade, em função de ter sido aprovada a Lei nº 10.436 de 2002, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão. Nesse sentido, seria extremamente importante que os cursos de graduação recebessem alterações em suas grades curriculares a fim de atender à nova lei e que cursos de licenciatura passassem a oferecer matérias específicas para a formação de professores com o domínio da técnica de Libras, o que possibilita a introdução de especialistas nessa língua também no Ensino Médio. Assim, o TILS passa a ser responsável por versar, conduzir e transpor informações ofertadas, de Libras para o Português e do Português para Libras (BREGONCI et al., 2010, p. 111). O TILS tem uma grande função na educação, uma vez que precisa ter um bom conhecimento em ambas as línguas traduzidas e/ou interpretadas. A ação do TILS não pode ser considerada algo automático, em que palavras e frases passam a ser apenas substituídas por correspondentes diretos em outra língua. É necessário fazer negociações de sentidos, uma vez que palavras ou frases podem trazer sentidos ambíguos (BREGONCI et al., 2010, p. 113). Em sua atuação, a imparcialidade do TILS junto ao processo de reprodução do conteúdo, falado ou escrito, do português para a língua de sinais destina-se à forma de construção de conceitos pelo surdo sobre o objeto de estudo. Frequentemente, os TILS se deparam com problemas de compreensão por parte dos surdos, os quais se devem ao fato de a origem dos conteúdos trazer diversidades linguísticas e palavras desconhecidas. Tais dificuldades emergem, ainda, das condições do contexto familiar, social ou escolar do surdo. É interessante considerar a fala de Perlin , “de acordo com quem o intérprete não é apenas restrito ao ato de tradução, mas também são considerados intérpretes de cultura, da língua, da história, dos movimentos, enfim, de toda a trajetória que estará disposto” (PERLIN, 2006,p.136). A grande demanda do TILS se deu graças à regulamentação do Decreto nº 5636 de 2005, que regulariza o profissional e a sua formação A perspectiva teórica que tem embasado sua inserção nesse campo da surdez é a Educação Bilíngue no contexto da Educação Inclusiva (BREGONCI et al., 2010, p. 113). Nesse sentido, devido à inserção do TILS nesse âmbito educacional, chama-se a atenção para um novo profissional: professor intérprete, aqui trazido como intérprete educacional. Esse novo profissional encontra-se em uma fase de desenvolvimento quanto ao seu papel, suas atribuições etc. 2. A história do profissional intérprete A história da pessoa com surdez até o presente momento foi marcada por idas e vindas, avanços e retrocessos; sendo assim, as tentativas de fazer o surdo se tornar ouvinte não foram poucas. Felizmente, os resultados mostraram que as tentativas deveriam caminhar para a aceitação da condição do surdo e de sua língua, que difere de uma língua oral, mas tão rica e tão expressiva quanto essa. Sem dúvida, os surdos não poderiam ser tratados como iguais aos ouvintes em alguns aspectos, principalmente no aspecto da língua, pois isso levaria ao mesmo erro do passado, mas pode-se buscar meios pelos quais o surdo possa sentir-se respeitado em todos os sentidos e capaz. Nesse viés, surge à necessidade de um profissional que sirva de mediador na comunicação de surdos, esse deve ser o TILS. Mas como é esse profissional? Quais os seus atributos? Como ele deve ou não atuar? Partindo de tais questionamentos, precisamos conhecer um pouco sobre esse profissional, que está presente em diversos países. A sua história começou voluntariamente, de acordo com a necessidade da inclusão de pessoas surdas nas várias esferas da sociedade; a princípio esse trabalho começou em igrejas, comunidades, e com o tempo foi proporcionando uma amplitude em relação à participação de surdos nas discussões sociais, escolas, universidades, palestras, enfim, onde for necessário para a efetiva cidadania do surdo. Isso representou e representa a “chave” para a profissionalização dos Tradutores e Intérpretes de Língua de Sinais/Língua Portuguesa. No Brasil, o TILS começou a atuar por volta de 1980. Em 1988, ocorreu o I Encontro Nacional de Intérpretes de Língua de Sinais, organizado e realizado pela FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos). Nesse evento, discutiu-se a respeito da ética do profissional TILS. O segundo encontro foi realizado no ano de 1992, sendo que nele ocorreu uma votação de um regimento interno do Departamento Nacional de Intérpretes, fundado mediante a aprovação do referido regimento. Um acontecimento que trouxe mudanças na formação histórica e profissional do TILS foi o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais como língua oficial das comunidades surdas do Brasil. A partir dessa declaração legal, foi assegurado aos surdos o acesso à língua como direito linguístico e, conseguintemente, houve a aceitabilidade e o entendimento da obrigatoriedade por parte das diferentes instituições, além de se firmar o direito à acessibilidade por meio desse profissional. A Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, possibilitou garantias aos surdos, bem como representou um avanço na formação e na aceitação desse profissional no Brasil, oferecendo-lhe mais oportunidades no mercado de trabalho. A formação do TILS era uma questão totalmente incerta até o surgimento do Decreto Federal nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Antes disso, considerava-se TILS simplesmente a pessoa ouvinte que tivesse domínio suficiente da Libras, adquirida no convívio com os grupos de surdos (associações, federações, instituições em geral etc.). Com o decreto, esclareceu-se que a formação deste “deve efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras – Língua Portuguesa” (Capítulo V, Artigo 17). Há também o PROLIBRAS, que é um programa promovido pelo Ministério da Educação e desenvolvido por Instituições de Educação Superior (IES), que tem por objetivo viabilizar a certificação de proficiência em Libras, bem como a certificação de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras, por meio de um exame nacional. Os certificados obtidos por meio de tal exame poderão ser aceitos pelas IES, escolas e instituições que exijam essa comprovação, isto é, caracterizam-se como documentos referentes à competência e fluência de Libras, na tradução e interpretação dessa língua. Quadros (2004, p. 27) define que o TILS: “É o profissional que domina a Língua de Sinais e a língua falada do país e que é qualificado para desempenhar a função de intérprete. No Brasil, o intérprete deve dominar a Língua Brasileira de Sinais e a Língua Portuguesa”. Por meio das palavras supracitadas, Quadros fala sobre a necessidade de o profissional ter competência comunicativa em ambas às línguas. Embora isso não seja suficiente para desenvolver plenamente a interpretação, uma vez que o profissional precisa possuir outra competência, a tradutória. Como afirma Hurtado Albir: Embora qualquer falante bilíngüe possua competência comunicativa nas línguas que domina, nem todo bilíngüe possui competência tradutória. A competência tradutória é um conhecimento especializado, integrado por um conjunto de conhecimentos e habilidades, que singulariza o tradutor e o diferencia de outros falantes bilíngües não tradutores (HURTADO ALBIR, 2005, p. 19). As competências comunicativa e tradutória devem fazer parte do perfil do TILS. A ausência dessas características pode comprometer o desenvolvimento de seu trabalho, podendo ocasionar dificuldades na atividade de interpretação de línguas. Sendo assim, esse profissional tem várias outras atribuições que lhe cabem, principalmente se atuar em sala de aula. 3. O TILS no Ensino Fundamental Pesquisas apontam que, no Brasil, 95% das crianças que nascem surdas são filhas de pais ouvintes, o que dificulta a aprendizagem da Língua de Sinais como sua primeira língua. Isso também dificulta, posteriormente, a aquisição de outras línguas, visto que, se a criança não estabelecer algum tipo de comunicação pelo qual adquira o conhecimento de mundo, se torna difícil o trabalho de lhe ensinar uma outra língua. Na maioria das vezes, o primeiro contato do aluno com a língua de sinais ocorre na escola, por meio do Intérprete Educacional (IE), que está inserido em um novo contexto de Educação Inclusiva (MOURA, 2000). O TILS é o profissional que interpreta e traduz a mensagem de uma língua para outra de forma precisa, permitindo a comunicação entre duas culturas distintas. Ele possui, assim, a função de intermediar a interação comunicativa entre o surdo e a pessoa que não usa a Libras. O IE atua em sala de aula não apenas traduzindo, pois, como o nome mesmo já diz, ele desempenha também a função de favorecer a aprendizagem do aluno surdo. Um TILS em uma sala de aula onde há alunos surdos e ouvintes obviamente oportuniza situações antes impensáveis em sua ausência. É reconhecido seu valor, sua importância. Lacerda (2009) chama atenção para o termo “Intérprete Educacional”, que é usado em muitos países (EUA, Canadá, Austrália, entre outros) para diferenciar o profissional intérprete em geral daquele que atua na educação, em sala de aula. Vemos de suma importância tal diferenciação, de modo que o Intérprete Educacional que trabalha em sala de aula deve ter formação específica, ou seja, formação pedagógica, pois estará lidando com alunos em processo de aprendizagem, principalmente nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Cada nível de ensino exige um nível diferente de interpretação. Segundo Rodrigues e Silvério (2011), a atuação do Intérprete Educacional, além do nível de ensino, varia também de acordo com o nível de proficiência linguística de seus alunos surdos e os conteúdos que interpreta. Portanto, é importante para esse profissional o conhecimento da diversidade que há na comunidade surda, o domínio de aspectos próprios de cada nível de ensino e noções relativas à variação linguística presente na Libras e no Português. Há uma grande responsabilidade no trabalho do Intérprete Educacional, pois ele atua como intermediário nas relações entre professor e aluno surdo ou alunos surdos demais colegas da sala. Sua interpretação precisa ser a mais neutra possível, evitando que se perca parte das informações ou que passe informações distorcidas. Dessa maneira, o Intérprete está intrinsecamente ligado ao processo de aprendizagem do aluno surdo. O Intérprete promove a autonomia do surdo, de forma que ele corresponda às suas necessidades diante das dificuldades linguísticas e referenciais encontradas, muitas vezes, em sua bagagem. Essas necessidades estão relacionadas ao fator conceitos, o que significa que o surdo traz na sua realidade grandes lacunas de relações sobre a significação. Vale ressaltar que a responsabilidade de ensinar é do professor, de modo que o Intérprete não é a autoridade da sala. Nas palavras de Ferreira e Zampieri (2009): O intérprete deve participar da equipe pedagógica no que concerne aos aspectos que garantam o desenvolvimento dos processos de ensinoaprendizagem dos alunos surdos; apesar disso, ele não pode sobreporse ao professor, que deve ser o responsável pelo desenvolvimento escolar dos alunos surdos [...]. Por outro lado, alguns professores, quando se deparam com o aluno surdo em sala de aula e este conta com a presença do Intérprete Educacional, normalmente se veem liberados da responsabilidade de mediar sua aprendizagem, atribuindo esse encargo ao Intérprete. Podemos perceber tal questão no dia a dia da escola, uma vez que muitos professores deixam a cargo do intérprete os cuidados com o aluno surdo. Esse aluno, por sua vez, tem pouco contato com o professor e não estabelece comunicação a não ser com o Intérprete. Nesses contextos, o profissional pode sugerir estratégias para os professores interagirem de melhor forma com os alunos. A discussão sobre a nomenclatura para os TILS que atuam em sala de aula ainda é muito indefinida, pois há divergências entre os próprios quanto a isso, ora Intérprete Educacional, ora Professor Intérprete como é usado pela SEED. Essa escolha nem sempre é pelo fato de se ter clara a diferença entre ser Intérprete Educacional ou Professor Intérprete. O termo tem sido utilizado pelo MEC para designar pessoas que atuam na sala de aula. Isso se dá pelo fato de a profissão de intérprete não ser regulamentada e, como o MEC não pode criar cargos sem que haja sua regulamentação, essa tem sido a forma de legitimar o TILS nos espaços educacionais, principalmente do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Quadros (2004) aponta que o Intérprete especialista, a fim de atuar na área da educação, deverá ter um perfil para intermediar as relações entre professores e os alunos, bem como entre os colegas surdos e os colegas ouvintes. No entanto, as competência e responsabilidades desses profissionais não são tão fáceis de serem determinadas. Há vários problemas de ordem ética que acabam surgindo em função do tipo de intermediação que acontece em sala de aula. Dessa forma, vários problemas se colocam em relação à compreensão pelo surdo do que se passa na sala de aula, via Intérprete. A grande maioria dos TILS não dominam essa língua, fato reconhecido inclusive por muitos deles. Além disso, utiliza o Português sinalizado e desconhece as diferenças linguísticas entre Libras e Português, o que também compromete a recepção pelo surdo. As políticas de inclusão e a oficialização de Libras fizeram com que a atuação dos Tradutores e Intérpretes dessa língua, em sala de aula, aumentasse. Quadros (2004) afirma que o Intérprete Educacional é o profissional que atua como mediador entre o docente e o aluno surdo por meio da Libras/Língua Portuguesa, bem como, quando necessário, na relação entre colegas ouvintes e surdos. A autora diz que o Intérprete Educacional não tem a dupla função de ensinar e interpretar, uma vez que o professor regente deve desempenhar o papel do ensino. Há muita dificuldade na definição da atuação do Intérprete Educacional, talvez em decorrência da forma como, historicamente, o aluno surdo teve que se adaptar no espaço educacional. Desse modo, é necessário um novo olhar frente às estratégias educacionais no ato da interpretação, uma vez que apenas o uso da língua de sinais não é suficiente para o aprendizado. Lacerda (2009) comenta que, muitas vezes, o aluno surdo, ao ingressar no Ensino Fundamental, não domina a língua de sinais por vir de lares de família ouvinte que desconhecem a respectiva língua. Por tal motivo, não só a interpretação fica prejudicada como também o aprendizado do aluno. Assim, se apenas se interpretar o dito pelo professor e não houver mediação e auxílio nesse processo, o aluno pode não ter a compreensão do que esteja sendo ensinado pelo professor regente. Nascimento e Silva (2011), em suas pesquisas, mostram que a simples presença dos TILS nas salas de aula também não tem sido suficiente para garantir aos estudantes surdos a aquisição do conhecimento e muito menos a aprendizagem da Língua Portuguesa como segunda língua. Assim, incluir um TILS em sala não é adaptação suficiente, uma vez que seria necessário fazer uma adaptação para a língua usada no ensino transmitido pelo professor, visto que os surdos na escola de ouvintes, mesmo que minoria têm o direito garantido de aprender a partir de sua língua natural com a presença de TILS em sala de aula. Para Lacerda (2009) o Intérprete Educacional tem uma tarefa importante no espaço escolar, seu papel e modos de atuação merecem ser mais bem compreendidos e refletidos. A inclusão do TILS não soluciona todos os problemas educacionais dos surdos, sendo necessário pensar a Educação Inclusiva, em qualquer grau de ensino, de maneira ampla e consequente. Talvez seja necessário repensar a postura desse profissional atuante no Ensino Fundamental, uma vez que, em diversos momentos de sua atuação, tem requerido de si mesmo uma função de educador para que o aluno surdo compreenda o conteúdo apresentado. 4. Considerações finais A mudança registrada nos últimos anos na educação dos surdos não deve ser compreendida como uma mudança metodológica dentro do processo de escolarização. O que estão mudando são as concepções sobre o sujeito surdo, as descrições em torno de sua língua, as definições sobre as políticas educacionais, a análise das relações de saberes e poderes entre surdos e ouvintes. Compreendemos que a Língua de Sinais é a língua natural do surdo, à qual ele deve ter acesso desde o início, dentro da comunidade de surdos, mesmo que os pais sejam ouvintes. O Português deve ser aprendido como uma segunda língua, para que o indivíduo possa viver com autonomia dentro da sociedade ouvinte e letrada. As pesquisas realizadas por Lacerda (2009) apontam que o papel do TILS é ainda pouco claro, tanto para as pessoas que atuam como tal, como para aquelas que trabalham no espaço escolar. Atentarmos para a definição desse papel profissional e para suas peculiaridades em relação aos diferentes níveis de ensino mostra-se relevante frente à política de inclusão que garante aos alunos surdos acesso à educação com qualidade. Podemos entender que o trabalho dos TILS que atuam principalmente na rede de ensino junto aos surdos se faz necessário no processo de ensino-aprendizagem. É esse profissional que estimulará, por meio da interpretação, a interação do aluno surdo com os demais alunos e principalmente com os professores. É importante que assumam uma parceria com os professores, interagindo com estes em relação aos conteúdos e metodologias utilizadas, passando informações quando for preciso e sabendo seu papel dentro de sala de aula. A responsabilidade pela aquisição de conhecimento de todos os alunos, bem como das relações demandadas dessas interações dentro de sala de aula, é do professor. Porém, cabe ao TILS ser o mediador na comunicação entre ouvintes e surdos, entre professor regente e aluno surdo. Quadros (2004) aponta para a corresponsabilidade do planejamento das aulas, defendendo que essa inter/multi/pluridisciplinaridade favorecerá a superação dos desafios e obstáculos gerados pela proposta da inclusão. Referências BRASIL. Decreto 5.526/2005. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil/Ato20042006/2005/Decreto/D5626.htm>. Acesso em 20, ago, 2013. BRASIL. Lei 10.436. Disponível <www.planalto.gov.br/ccivil/leis/2002/L10436.htm>. Acesso em 20, ago, 2013. em: BREGONCI, A. de M. et al. (Org.). Práticas bilíngues: caminhos possíveis na educação de surdos. 1. ed. Vitória: GM gráfica e editora, 2010. FERREIRA, M. C. C.; ZAMPIERI, M. A. Atuação do professor ouvinte na relação com o aluno surdo: relato de experiência nas séries iniciais do ensino fundamental. In: LODI, A. C. B.; LACERDA, C. B. F (Org.). 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