Colégio Geração
Aluno(a): __________________________________________ 1ª série______
Texto2 complementar para P3. Professora: Deise Maria. 1°trimestre.
MODELO ATÔMICO GREGO
Os primeiros modelos elaborados sobre a constituição da matéria surgiu ainda na Antiguidade.
Os filósofos foram os pioneiros na elaboração de teorias para explicar a natureza do mundo e
nossas relações com ele. De onde viemos, como tudo funciona?
Aristóteles, filósofo grego, desenvolveu uma teoria que ficou sendo aceita pela maioria dos
estudiosos da época (século IV a.C.), que dizia: o universo seria formado pela combinação do
que chamou de elementos fundamentais: água ar fogo e terra. Tais elementos podiam se
transformar uns nos outros pelas mudanças de suas propriedades e ao se combinarem davam
origem a todos os materiais. Já o filósofo grego Demócrito (470-360 a.C.) e seu discípulo
Leucipo propuseram uma teoria que se referia á natureza da matéria. Para eles a matéria não
poderia ser dividida infinitamente, ou seja, qualquer material poderia ser repartido em partes
menores até atingir um limite. Ao atingir esse limite, as pequenas partículas se tornariam
indivisíveis e receberiam a denominação átomo (a= prefixo de negação, tomo= divisão). Essa
teoria ficou conhecida como atomismo. Esse modelo foi criado a partir de observações feitas
no dia-a-dia dos filósofos. Como por exemplo, a observação da areia da praia. A mesma
parece continua, porém ao nos aproximarmos percebemos que ela é na verdade composta por
pequeníssimos grãos. Este modelo não foi comprovado experimentalmente e é puramente
filosófico.
MODELO ATÔMICO DE DALTON
Baseando-se nas leis ponderais, fez as seguintes conclusões sobre os átomos:
I-Átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes entre si.
II - Átomos de um mesmo elemento possuem propriedades iguais e de peso invariável.
III- Nas reações químicas, os átomos permanecem inalterados.
IV- Na formação dos compostos, os átomos entram em proporções numéricas fixas 1:1, 1:2,
1:3, 2:3, 2:5 etc.
No início do século XIX, Dalton propôs a teoria de um modelo atômico, onde o átomo é uma
minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível e indivisível. Todos os átomos de um
mesmo elemento químico são idênticos. Seu modelo atômico foi apelidado de “modelo
atômico da bola de bilhar”.
MODELO ATÔMICO DE THOMSON
No final do século XIX, Thomson formulou a teoria segundo a qual a matéria, independente de
suas propriedades, contém partículas de massa muito menores que o átomo do hidrogênio.
Essas partículas de carga negativa, comprovaram a natureza elétrica da matéria. O que era de
se esperar, devido aos fenômenos elétricos do dia a dia, como por exemplo, a eletricidade
estática. Inicialmente essas partículas foram denominadas de corpúsculos, depois ficaram
conhecidas como elétrons. Através de suas experiências, Thomson concluiu que a matéria era
formada por um modelo atômico diferente do modelo atômico de Dalton: uma esfera de
carga positiva continha corpúsculos (elétrons) de carga negativa distribuídos uniformemente à
semelhança de um pudim de passas. Neste ponto o átomo não era mais indivisível e além da
massa possuía cargas em sua constituição que se anulavam formando uma estrutura neutra.
MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD
Ernest Rutherford foi premiado com o Prêmio Nobel da Química em 1908 pelas suas
investigações sobre a desintegração dos elementos e a química das substâncias radioativas.
Dirigiu o Laboratório Cavendish desde 1919 até a sua morte. Pode dizer-se que Rutherford foi
o fundador da Física Nuclear. Distinguiu os raios alfa e beta e introduziu o conceito de núcleo
atômico. Bombardeando uma chapa metálica com partículas alfa, Rutherford percebeu que
apenas uma pequena fração dessas sofria desvio de trajetória, com isto concluiu que as
partículas que não se desviavam não encontravam no metal obstáculo que causasse a deflexão
de sua trajetória; desta forma criou um modelo atômico no qual os elétrons giravam em torno
do núcleo atômico, que considerou a região central do átomo onde havia a maior parte da
massa atômica. O modelo se baseava em órbitas eletrônicas, isto é comparáveis à um sistema
planetário, Rutherford chegou à conclusão que a maior parte do átomo se encontra vazia,
estando praticamente a totalidade de sua massa no núcleo.
Experimento de Rutherford
MODELO ATÔMICO DE BOHR
A teoria de Rutherford encontrou uma dificuldade teórica resolvida por Niels Bohr: no
momento em que temos uma carga elétrica negativa composta pelos elétrons girando ao
redor de um núcleo de carga positiva, este movimento gera uma perda de energia devido a
emissão de radiação constante. Num dado momento, os elétrons deveriam se aproximar do
núcleo num movimento em espiral até cair sobre ele.
Em 1913, observando as dificuldades do modelo de Rutherford, Bohr intensificou suas
pesquisas visando uma solução teórica. Sua teoria consistia que ao girar em torno de um
núcleo central, os elétrons deveriam girar em órbitas específicas com níveis energéticos bem
definidos. Que poderia haver a emissão ou absorção de pacotes discretos de energia
chamados de quanta ao mudar de órbita.
Realizando estudos nos elementos químicos com mais de dois elétrons, concluiu que se tratava
de uma organização bem definida em camadas. Descobriu ainda que as propriedades químicas
dos elementos eram na verdade determinadas somente pela camada mais externa.
A evolução do átomo de Bohr observou-se que existiam paradoxos no comportamento do
átomo. Os mesmos poderiam se comportar como onda e como partícula. Esse comportamento
acabou por se transformar na hipótese proposta por Louis Broglie onde o elétron comportarse de duas formas, como onda e como partícula (comportamento dualístico).
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