w w w. s i n d i c o m i s . c o m . b r Ano 27 - nº 239 - São Paulo/SP - Setembro/13 Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC SECRETÁRIO RODRIGO GARCIA EMPOSSOU ARMANDO ROVAI NA PRESIDENCIA DA JUCESP Rovai volta à Jucesp com a meta de simplificar a abertura de empresas por meio de procedimentos virtuais e aplicando diversas outras medidas O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, empossou Armando Luiz Rovai, na presidência da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), órgão vinculado à Secretaria. A cerimônia aconteceu na sede da entidade, em 21 de agosto, e contou com a participação de diversas autoridades e representantes de associações comerciais, entre eles Haroldo Piccina, presidente do SINDICOMIS/ACTC, representando a FECOMERCIO SP. Rovai é doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ex-superintendente do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas) do Estado de São Paulo, professor e chefe do Departamento de Direito Comercial da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e professor de Direito Comercial da PUC-SP. É formado em Direito pela Universidade Mackenzie (1993). Armando Rovai (esq.), o Secretário Rodrigo Garcia e Haroldo Piccina na posse de Rovai na Jucesp O novo presidente é autor dos livros Direito de Empresa e Curso de Iniciação de Direito Comercial, entre outros. É também professor convidado da GvLaw e do Insper São Paulo. Assumindo pela quarta vez o cargo, Rovai pretende implantar uma série de mudanças na Junta Comercial para agilizar o trabalho da autarquia, que é responsável por 42% de toda demanda nacional em termos de movimento de arquivamento de contratos e constituição, alteração e extinção de empresas. Para o presidente, é preciso aproximar o cidadão da Jucesp e investir na virtualização dos procedimentos de registro – contrato padrão, e certificação e segurança digital – para imprimir um novo ritmo ao trabalho. “Meu intuito é atingir uma gestão de excelência por meio das diretrizes da Secretaria e implantar novos instrumentos como o Via Rápida Empresa, que agiliza o processo de abertura, legalização, registros e licenciamento de atividades dos empreendimentos”, explicou. De acordo com Rodrigo Garcia, Rovai é um profissional experiente e dará nova dinâmica à Jucesp, com medidas de desburocratização para o dia a dia do empresário e da população paulista. “Assumi a Pasta há 2 meses, e uma missão passada pelo governador foi a melhoria no ambiente de negócios, e a Juscep é o principal órgão vinculado que desempenha esse papel. Em conjunto com a nossa Subsecretaria de Empreendedorismo e da Micro e Pequena Empresa, adotaremos medidas para simplificar e dar transparência aos processos voltados ao empreendedorismo”, completou. O evento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas: o desembargador César Ciampolini, representante do Tribunal de Justiça de São Paulo, a desembargadora e vicepresidente do Tribunal Regional do Trabalho, Silvia Devonald, o procurador geral do Estado Adjunto, José Renato Ferreira Pires, o procurador de Justiça e diretor da Escola Superior do Ministério Público de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – São Paulo, Marcos da Costa, o diretor-presidente da Desenvolve SP, Milton Melo dos Santos, o subsecretário de Empreendedorismo e da Micro e Pequena Empresa, Ernesto Vega Senise e outros representantes de associações comerciais, sindicatos e entidades de classe. Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia sindi239.indd 1 24.09.13 11:40:02 Palavra do Presidente Palavra do Presidente S empre que vou a Brasília constato que ela fica longe demais, principalmente do nosso mundo real. O que se discute, – e o que se decide, – é tão importante, mas na maioria das vezes temos a impressão de que ninguém se lembrou de um aspecto simples: os atingidos pelas decisões lá tomadas. Estive em Brasília, em 10 de setembro, para levar nossas reivindicações sobre o Siscoserv, que tantos problemas está causando não só às empresas de comércio exterior, mas às empresas de outros serviços por todo o País. Tive a honra e a responsabilidade de representar na Audiência Pública a Confederação Nacional do Comércio, Bens e Serviços (CNC), a FECOMERCIO SP e o SINDICOMIS/ACTC. A iniciativa da Audiência partiu do deputado Guilherme Campos, que convidou representantes do Ministério do Desenvolvimento e da Receita Federal, os autores do Siscoserv, e as principais entidades de classe, por meio de suas confederações. O Siscoserv tem tudo para tornar-se uma enorme bola de neve, que vai sepultar as relações entre empresas e governo, se nada for feito para simplificar o que MDIC e Receita impuseram aos empresários. Se neste estágio inicial já existem graves problemas, o que acontecerá quando todas as empresas estiverem com suas obrigações iniciais atendidas? O que virá, então? Em mais de 30 anos no setor de serviços, jamais soube de uma união empresarial tão sólida em torno de uma reivindicação comum. Todas as Confederações patronais participaram da elaboração de um ofício aos dois órgãos, solicitando providências urgentes. Só o SINDICOMIS/ ACTC realizou um trabalho que resultou em mais de 50 páginas de dúvidas de nossos associados sobre um dos aspectos principais do Siscoserv: quem deve prestar as informações? Reiterei na Audiência Pública que nenhuma entidade representada é contrária ao Siscoserv, porém todas se opõem à forma como ele está A distante Brasília sendo implantado, com prazos exíguos e penalidades massacrantes. Citei as pequenas e médias empresas, o motor do setor de serviços, que não têm condições estruturais para cumprir os prazos e financeiras para arcar com as multas. Evitei o termo “quebradeira”, mas o resultado é esse, ou então a desinformalização total do setor, ambos indesejáveis, porque reduzirão brutalmente o recolhimento tributário atual. Nossa dúvida principal, o porquê do prazo tão curto, não foi respondida. A Receita reduziu a multa por omissão ou erro de informação de R$ 5 mil para R$ 500, o que ainda é um valor altíssimo para a maioria das empresas. Nossas reivindicações são pela ampliação do prazo de implantação até o final de 2014, sem a aplicação de multas ou demais penalidades. Na verdade, o que pedimos é um tempo maior de adequação e treinamento, para que as empresas possam aprender como declarar suas informações corretamente. Já vivemos isso no nosso setor, com o Siscomex, e apenas tentamos mostrar o resultado positivo dessa experiência. Sugerimos também isentar as pequenas e médias empresas das obrigações do Siscoserv, o que já ocorreu com as pessoas físicas até um valor estipulado pela Receita. Reafirmamos o compromisso das entidades em auxiliar na multiplicação dos treinamentos, como está sendo feito no SINDICOMIS/ACTC. Vejo a participação das entidades nessa questão com grande entusiasmo. Gostaria que essa união se estendesse para tentar solucionar outros problemas que causam dificuldades ao crescimento das empresas. Uma parte foi feita, mas não basta apenas esperar, temos que nos manter trabalhando para obter respostas rápidas ao que solicitamos. Finalizo agradecendo mais uma vez ao deputado Guilherme Campos, que possibilitou aos empresários este diálogo franco e objetivo entre entidades, governo e Congresso Nacional. Aprendi, desde sempre, que é assim que se constrói um país democrático e mais justo. DIRETORIA: Presidente Haroldo Silveira Piccina; Vice-presidente Luiz Antonio Silva Ramos; Diretores José Emygdio Costa, Regynaldo Mollica, Sérgio Ricardo Giraldo e Armando de Souza Siqueira Franco (Secretário Geral); Suplentes Ricardo Messias Sapag, Laércio Anjos Fernandes, Jair do Valle, Milton Lourenço, Luiz Raize Filho; Conselho Fiscal Darcy Franzese, Odair dos Santos, Francisco Uceda; Suplentes do Conselho Fiscal André Gobersztejn, Evaristo dos Santos e Paulo Ferreira; Diretor Executivo Aguinaldo Rodrigues; Diretora Jurídica Maristela Noronha Gonçalves Moreira; Delegados Representantes junto à Fecomercio SP Haroldo Silveira Piccina e Luiz Antonio Silva Ramos; Suplentes de Representantes junto à Fecomercio SP Regynaldo Mollica; Delegado Representante em Santos Darcy Franzese; Delegado Representante em Campinas Luiz Antonio Silva Ramos. SINDICOMIS ACONTECE: Publicação Mensal Órgão do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo e da Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissárias de Despachos e Operadores Intermodais. Sede: Rua Avanhandava, 126, 6º andar - Conj. 60 e 61 - Bela Vista - São Paulo - CEP 01306-901 - Tel.: (11) 3255-2599 / Fax: (11) 3255-2310. Internet: www.sindicomis.com.br - e-mail: [email protected]. Jornalista Responsável Álvaro C. Prado - MTb nº 26.269. Reportagens Álvaro C. Prado. Revisão Gisele E. Prado. Projeto Gráfico Salve! Design & Media Tel/fax.: (11) 6601-7868. Impressão 2 sindi239.indd 2 Setembro/13 24.09.13 11:40:06 Setem Notícias do sindicato Notícias do sindicato E Entidades reivindicam ajustes em Sistema Eletrônico de Comércio Exterior (Siscoserv) ntidades do comércio, indústria e setor financeiro destacaram as dificuldades que enfrentam na operação do Sistema Integrado de Comércio Exterior, Siscoserv, desenvolvido pelo Governo Federal para orientar a estratégia comercial brasileira. Na audiência pública realizada em 10 de setembro, pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, as entidades pediram a simplificação do sistema e adiamento até o final de 2014 da aplicação de multas por erros no registro de dados. Os representantes do Governo discordaram das críticas formuladas pelos setores empresariais. Participaram da audiência Maurício Lucena do Val, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Adriana Gomes Rego, da Receita Federal; Samuel da Silva Lemos, da Confederação Nacional da Indústria; Haroldo Silveira Piccina, da Confederação Nacional do Comércio e Henrique Echenique, que representou a Confederação Nacional das Instituições Financeiras. Haroldo Piccina, presidente do SINDICOMIS/ACTC, que representou a Confederação Nacional do Comércio, destacou que as entidades empresariais oficiam juntas ao Governo o pedido de alterações no sistema, criado pelo Governo em 2012. Piccina disse que as pequenas e médias empresas do setor de serviços são as que mais sofrem com o ônus criado pela introdução do Siscoserv. “O Governo não imagina como é para uma pequena empresa operacionalizar o (novo) sistema. Pequenas empresas não têm profissionais de TI e consultorias custam caro. Não há condições de assumir novos encargos na atual conjuntura econômica”. O representante da CNC disse ser “cara” a multa aplicada de R$ 500 por erro na prestação de informação e taxou de “confisco”, a multa de 0,2% sobre o faturamento pela falta de envio da declaração. Samuel Lemos, representante da Confederação Nacional da Indústria, disse que, 12 meses após entrar em operação, ainda é difícil para os setores das empresas reunirem as informações pulverizadas em várias áreas e aplicá-las no Siscoserv, que avaliou como “complexo”. O representante da CNI solicitou simplificação de procedimentos e fiscalização orientadora às empresas até o final de 2014, sem aplicação de multas. O representante da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, Henrique Echenique, destacou que as dúvidas e dificuldades para o registro de informações Setembro/13 sindi239.indd 3 Haroldo Piccina falou sobre as dificuldades das empresas em cumprir as obrigações do Siscoserv podem levar informações equivocadas ao sistema, distanciando o Siscoserv do objetivo de ser referência em políticas de Governo. Já os representantes do Governo Federal rebateram as críticas do setor empresarial. Maurício do Val, diretor do Departamento de Políticas de Comércio do MDIC, informou que o compromisso com a simplificação de processos é permanente na equipe, que já editou seis manuais operacionais. Maurício comparou a operação do novo sistema com o anterior Siscomex, e afirmou que o atual é mais simples. O Siscoserv registra operações de serviços entre residentes ou domiciliados no Brasil e residentes ou domiciliados no exterior. O sistema vem sendo desenvolvido há sete anos para suprir uma lacuna de dados sobre o comércio exterior de serviços no país. Maurício do Val disse que hoje 12 mil empresas brasileiras operam o novo sistema. Disse ainda que até a metade do próximo ano poderá ser extraído um mapa do comércio exterior de serviço brasileiro, a partir das informações do Siscoserv. Adriana Gomes Rego, da Receita Federal, afirmou ter uma posição pessoal favorável à revisão de penalidades impostas. Ela informou ainda que empresas que adotem o mecanismo de “consulta tributária”, oferecido pela Receita terão suspenso qualquer autuação fiscal da Receita até que a dúvida esteja sanada. O deputado Guilherme Campos, que pediu a realização da audiência pública, lembrou que muitas informações das empresas já constam em bases de dados do Governo, que poderia aplicá-las, simplificando o Siscoserv. Fonte: Câmara dos Deputados 3 24.09.13 11:40:08 INTERFACE COMPLIANCE SOLUTIONS Preocupado em manter em dia as informações de cadastro da sua empresa? Interface Compliance Solutions Web Services Modelo de Utilização TEC Atualizar, diariamente, por meio de solução Web Services os sistemas de nossos clientes e parceiros com informações da TEC (Tarifa Externa Comum) e da Tipi (Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados) e suas exceções, bem como dados de acordos internacionais, notas de dumping e regimes aduaneiros especiais, NVE e seus atributos e especificações, moedas fiscais, Substituição Tributária e retrospectiva da TEC desde 2002. Formatos personalizados: O layout e o tipo de arquivo estão definidos no formato XML ou JSON, que oferecem total facilidade para que clientes e parceiros possam customizar suas ferramentas e adaptá-las perfeitamente aos sistemas já desenvolvidos 100% a partir dessas tabelas. As tabelas abrangem todos os produtos, incluindo exceções e ex-tarifários. Situações especiais, previstas em notas complementares, também são observadas. Para mais informações, solicite contato de um especialista em Integração e Projetos da Aduaneiras. www.aduaneiras.com.br TIPI NCM com 4 ou 8 dígitos, descrição e unidade de medida Nossa proposta: NOTAS ATOS LEGAIS ACORDOS INTERNACIONAIS TRADUÇÃO DA NCM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA TAXAS HISTÓRICO DA TEC Notícias do sindicato Notícias do sindicato ACTC passou a integrar o Conselho de Competitividade de Serviços Logísticos do Plano Brasil Maior Haroldo Piccina, presidente do SINDICOMIS/ACTC, agora representa as entidades na composição do Conselho A ACTC agora é uma das entidades participantes do Conselho de Competitividade de Serviços Logísticos do Plano Brasil Maior. Em 17 de setembro último, Haroldo Piccina, presidente do SINDICOMIS/ACTC, participou de sua primeira reunião como Conselheiro Titular do Conselho. Aguinaldo Rodrigues, diretor executivo da entidade é o conselheiro suplente. Criado para sustentar o crescimento econômico em um contexto mundial adverso e tirar o País da crise internacional em uma posição melhor da qual estava anteriormente à crise, o Plano Brasil Maior é a política industrial, tecnológica e de comércio exterior do governo. Entre os vários Conselhos de Competitividade criados no âmbito do Plano Brasil Maior está o de Serviços Logísticos, responsável por elaborar a agenda estratégica setorial, a partir dos objetivos e metas do Plano. REUNIÃO DO CONSELHO A reunião da qual Piccina participou teve como pauta os seguintes assuntos: - SIMBRACS 2013: Simpósio Brasileiro de Políticas Públicas para Comércio e Serviços, que acontecerá entre os dias 12 e 13 de novembro de 2013, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília. Esse simpósio é uma realização do MDIC e da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial, ABDI. O evento é dirigido aos órgãos do governo federal, estadual e municipal; entidades do setor privado, tra- balhadores, empresários, acadêmicos e convidados internacionais. O SIMBRACS 2013 contará com palestrantes renomados, rodada de atração de investimentos, exposição de soluções inovadoras para comércio e serviços. As Entidades poderão, em conjunto com seus associados, apresentar soluções que possam revolucionar o setor representado na próxima década. As inscrições poderão ser feitas pelo site: www. simbracs.abdi.com.br. - Siscoserv: O tema, bastante discutido pelo SINDICOMIS/ACTC, foi objeto de uma proposta de novas medidas para simplificação do registro (Portaria MDIC nº 261, Portarias conjuntas RFB-SCS 1.268 e 1.284). - PROEX: discussão de um pleito da ABTI sobre apoio a serviços de transportes. O Conselho de Serviços Logísticos é coordenado por Humberto Ribeiro, Secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, MDIC, e o vice coordenador é Luiz Carlos Rodrigues Ribeiro, do Ministério dos Transportes. Compõem o Conselho os órgãos governamentais: ABDI, ANAC, ANTAQ, ANTT, BNDES, CONAB, CORREIOS, INFRAERO, MAPA, MCTI, MDIC, MEC, MMA, MPOG, TEM, SAC/PR, SEBRAE e SEP. Representando empresas e empregados estão: ABCAM, ABETAR, ABPT, ABRAEC, ABRALOG, ABRATI, ABTI, ACTC, ANTF, ANTTUR, ANUT, CNT, CUT, FORÇA SINDICAL, NTC, NTU, SNEA, SYMDARMA e UGT. IMPORTANTE! ESTÃO NO SITE DO SINDICOMIS/ACTC AS CONVENÇÕES COLETIVAS DOS SINDICATOS DOS EMPREGADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO Setembro/13 sindi239.indd 5 5 24.09.13 11:40:11 Diversas opções de cursos geram grandes oportunidades para sua carreira. Confira a nossa programação no site: www.aduaneiras.com.br/cursos. MODERNIDADE • CONFORTO • TECNOLOGIA • CONHECIMENTO Cursos na área de Comércio Exterior 1. 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E. Pereira e Valmir S. Marinho Instrutor: Ricardo Rodrigues Pinheiro Treinamento TECwin - Versão: 2013 – WEB e Desktop Planejamento Estratégico de Importação e Exportação Dia 23, das 8h30 às 13h30 Dia 19 (sábado), das 8h30 às 17h30 Instrutor: Amaro José dos Santos Instrutor: Daniel Ávila Maia Regimes Aduaneiros Especiais Intensivo de Importação Dia 24, das 8h30 às 17h30 De 19 de outubro a 7 de dezembro (aos sábados), das 8h30 às 17h30 Instrutor: Ricardo Rodrigues Pinheiro Instrutores: Angelo Luiz Lunardi, Daniel Polydoro Rosa, João dos Santos Bizelli, Maurício Scaranari Antunes e Paulo Sérgio Ferreira Rago Siscoserv, NBS e Classificação de Serviços Dia 24, das 8h30 às 17h30 Instrutor: Cesar Olivier Dalston Importação: Aspectos Fiscais e Administrativos Negociando em Inglês: Let’s Trade in English with Incoterms 2010 Dias 19 e 26 (aos sábados), das 8h30 às 17h30 Instrutor: João dos Santos Bizelli Dias 25 e 26 (sexta e sábado), das 8h30 às 17h30 Analista de Logística e Supply Chain (Básico) Instrutora: Vera Spínola Dias 19 das 8h30 às 17h30 e 26 (aos sábados), das 8h30 às 12h30 Incoterms 2010 (Condições Internacionais de Compra e Venda) Instrutor: Paulo Sérgio Ferreira Rago Dia 26 (sábado), das 8h30 às 17h30 Noções Básicas de Comércio Exterior Instrutor: Angelo Luiz Lunardi Dia 19 (sábado), das 8h30 às 17h30 Transporte Marítimo Internacional e Unitização de Cargas Instrutor: José Manoel Cortiñas Lopez Emissão de Nota Fiscal Eletrônica na Importação Dia 19 (sábado), das 8h30 às 17h30 De 28 a 30, das 18h45 às 21h30 Instrutor: Ricardo Borges Lacerda Instrutor: Samir Keedi Drawback – Aspectos Técnicos e Operacionais Sistemática de Exportação De 21 a 23, das 18h45 às 21h30 De 28 a 31, das 18h45 às 21h45 Instrutor: Ricardo Rodrigues Pinheiro Instrutor: Daniel Ávila Maia Intensivo de Comércio Exterior De 21 de outubro a 5 de dezembro, das 18h45 às 21h45 Instrutores: Angelo Luiz Lunardi, Daniel Ávila Maia, João dos Santos Bizelli, Ricardo Rodrigues Pinheiro e Samir Keedi Informações e inscrições: [email protected] Importação Passo a Passo De 28 a 31, das 18h45 às 21h30 Instrutor: Daniel Polydoro Rosa São Paulo-SP: 11 3158 2650 Notícia do Comitê Notícia do Comitê Reunião do Comitê Técnico de Comércio Exterior e Fiscal dos associados do SINDICOMIS devido a uma série de problemas, principalmente em relação às multas. O ofício foi assinado por todas as Confederações de Entidades Patronais do Brasil. A Aguinaldo Rodrigues (esq.), Luiz Ramos e Oswaldo de Castro discutiram o Siscoserv A reunião, realizada em 15 de agosto, foi presidida por Luiz Antonio Silva Ramos, vice-presidente do SINDICOMIS/ACTC, que recebeu Oswaldo de Castro, Especialista em Direito Tributário, Aduaneiro e Penal Empresarial – Coordenador Jurídico do Grupo Baska. Participaram da reunião Regynaldo Mollica, diretor do SINDICOMIS/ACTC, e Aguinaldo Rodrigues, Diretor Executivo da entidade. Assuntos discutidos SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 106: Luiz Ramos informou que na última reunião do Comitê foi discutida a possibilidade da Entidade formalizar uma consulta junto a Receita Federal, para esclarecer alguns pontos do Siscoserv. Luiz relatou que após a reunião tomou conhecimento da Solução de Consulta nº 106, da 9ª Região Fiscal, e da Solução de Consulta nº 51, da 4ª Região Fiscal. O convidado da reunião, Oswaldo de Castro, leu a resposta da Consulta, na forma de questões: - O que se declara no Siscoserv? Todos os serviços constantes da Nomenclatura Brasileira de Serviços (NBS). 8 sindi239.indd 8 - Nota Brasileira de Serviços. - Quando se declara? De acordo com o capítulo 3.1 do Manual do Siscoserv, em relação ao comércio exterior de bens e mercadorias, os serviços de frete; seguro e de agentes externos serão objetos de registro no Siscoserv, por não serem incorporados aos bens e mercadorias. Isso se declara quando é feito entre um agente no Brasil e um sujeito ativo no exterior, se o contrato é nacional não se declara. - Quem declara? Quem mantém a relação contratual. Luiz Ramos informou que a Solução de Consulta será enviada aos associados e filiados do SINDICOMIS/ACTC. Aguinaldo Rodrigues informou que será editado o Manual nº 06 do Siscoserv, onde serão esclarecidos vários aspectos. Luiz Ramos informou que o Presidente do SINDICOMIS/ACTC, Haroldo Silveira Piccina, vem mantendo um trabalho junto à FECOMERCIO SP, e que foi entregue um ofício ao Ministro Fernando Pimentel, pedindo a suspensão temporária do Siscoserv, APLICAÇÃO DO CARF/MF - ACORDÃO: Decisão Administrativa derrubando as multas aplicadas sobre os agentes de carga (NVOCC) no âmbito da Receita Federal – Infração do artigo 107 inciso IV, alínea “e” do Decreto –Lei 37/66 por ter sido informada a operação de desconsolidação de carga após a atracação do navio: Oswaldo de Castro informou que foi aplicada uma multa de R$ 5.000,00 na empresa Baska, por registro temporário de atracação de navio; a empresa perdeu em primeira instancia e em segunda instancia alegou denúncia espontânea e o CARF reconheceu o pleito, cancelando o auto de infração e anulando a multa. ACTC RIO DE JANEIRO: Mantra 24 - Proposta de representação dos agentes de carga e freight forwarders da ACTC do Rio de Janeiro, em virtude de autos de infração emitidos por infrações alegadamente cometidas pelos agentes consignatários dos MAWB, no MANTRA. O assunto começou porque a fiscalização da Alfândega do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro considera o agente consignatário do master como o responsável pela desconsolidação no Mantra. Foi feito um trabalho muito grande, inclusive com ensaios no Mantra, provando à Receita Federal que o agente até pode ter acesso, mas não tem a habilitação como transportador para fazer a desconsolidação. Foi elaborado um manifesto coletivo entre todos os agentes e a ACTC; foi encaminhado um documento assinado por Haroldo Piccina diretamente ao Inspetor da Alfândega Internacional do Rio de Janeiro. Setembro/13 24.09.13 11:40:14 Setem Notícia do Comitê Notícia do Comitê A expectativa de que esses autos de infração venham a ser cancelados é positiva, porque ficou comprovado que não existe nenhuma possibilidade do agente desconsolidador consolidar carga do master e concluir sua desconsolidação. Será nomeado um Delegado Regional da ACTC para o Estado do Rio de Janeiro. Aguinaldo citou a importância da presença de todos nas reuniões, que serão uma extensão das reuniões do Comitê. Concluiu que é uma vitória do Sindicato e, sendo a ACTC uma entidade nacional, isso pode ser levado a outros estados. ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SANTOS: Aguinaldo Rodrigues informou que a ACTC agora é associada à Associação Comercial de Santos e que precisa encaminhar à Direção da Associação um pleito de abertura de uma Câmara Setorial exclusiva para o Agente de Carga. Para isso precisa saber dos associados do SINDICOMIS/ACTC quem também é associado da Associação Comercial, para encaminhar esse requerimento. A ideia da Câmara Setorial é ter um Fórum em Santos para discutir os muitos assuntos trazidos ao Comitê, que podem ser primeiro discutidos na Câmara para depois ter uma solução final no Comitê e talvez fazer algumas reuniões do Comitê com o pessoal operacional de Santos. HABILITAÇÃO DO AGENTE DE CARGA ACREDITADO PELA ANAC: Aguinaldo Rodrigues informou que essa questão ainda está parada, mas surgiu um fato novo: um agente, no Rio de Janeiro, recebeu um comunicado da Gerência de Fiscalização e Cadastro da Anac, informando que a partir de setembro seriam retomadas as fiscalizações dentro dos escritórios e instalações. Isso causou estranheza, porque a Anac afirmou que não habilitaria mais nenhum agente. Como um Gerente fez essa comunicação, o assunto foi levado a Câmara Técnica de Apoio ao Conselho Consultivo, do qual a ACTC faz parte, e o assunto foi levado à reunião do Conselho Consultivo, que foi surpreendido, por desconhecer esse comunicado, e alegou que a informação pode ter partido de uma Gerência que achou ter autonomia para isso. IN 1356 - SRFB: Apresentação de conhecimento original pelo importador no ato da liberação da mercadoria: Aguinaldo perguntou se algum dos presentes sabia se alguma carga transportada tenha sido entregue pelo terminal sem liberação do conhecimento. Alguns dos presentes responderam que sim e ocorreu uma longa discussão sobre o assunto. Aguinaldo informou que não encontrou uma reação tão positiva tanto da parte dos Agentes Marítimos quanto da parte dos Terminais e de outros intervenientes. Para o diretor, o caso torna-se mais grave quando o bloqueio no sistema, feito pelo Armador ou pela Agência Marítima, não é respeitado pelo Terminal. Isso é grave porque trata-se de um bloqueio em sistema oficial. Se algum Terminal descumprir o bloqueio do Armador, ele tem todo o direito de reclamar e o Agente também. O assunto foi amplamente discutido e Aguinaldo Rodrigues informou que está mostrando para os Terminais que, de certa forma, como transportadores o serviço não foi terminado, porque não houve o pagamento do frete. O assunto será levado aos Terminais, que estão muito relutantes, mas é um assunto meramente comercial, o que não tem apoio da Receita, que não se envolve nesse aspecto. Associados do SINDICOMIS/ACTC lotaram o auditório da entidade Setembro/13 sindi239.indd 9 9 24.09.13 11:40:16 Notícias do sindicato Notícias do sindicato O MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO ABORDA FGTS E TERCEIRIZAÇÃO NA CNC ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, almoçou, nesta quinta-feira dia 22/08, com os diretores da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no Rio de Janeiro. Entre os assuntos abordados, o fim da multa adicional de 10% do FGTS paga pelos empregadores no caso de demissões sem justa causa e a necessidade de regulamentação dos serviços terceirizáveis. Manoel Dias destacou a importância do diálogo para que sejam alcançadas as melhores soluções. “O País já passou por grandes transformações, com a incorporação de milhões de pessoas ao mercado de trabalho e ao mercado consumidor. Precisamos, agora, atender aos anseios dessa sociedade que está exigindo novas soluções. Cabe ao Ministério mediar a negociação dessas soluções nas relações de trabalho”, afirmou. O ministro destacou que sua gestão será marcada pela negociação, como prática permanente e prioritária. “O Ministério é um instrumento que O regula a relação capital-trabalho, e nosso País deve adotar princípios que nos levem ao progresso efetivo como nação”, completou. O presidente da Confederação, Antonio Oliveira Santos, destacou a importância das relações entre o Ministério e os representantes dos empresários na busca de soluções adequadas, que beneficiem a economia e a sociedade como um todo. “Todos sabemos que existimos para buscar soluções para os conflitos decorrentes das relações de trabalho. O empregador deseja o bem-estar de seus empregados, e o ministro do Trabalho e Emprego busca soluções, muitas vezes partindo de pontos divergentes, para atender aos interesses do País, das classes produtoras e dos trabalhadores”, disse Oliveira Santos. O presidente da CNC apresentou ao ministro Dias o ponto de vista dos empresários do comércio quanto à multa de 10% do FGTS, à Portaria 186/2008, que rege os registros de entidades sindicais de grau superior, e à regulamentação da terceirização no País. “A terceirização é uma questão séria e urgente. Esperamos que o ministro ache uma solução para o assunto. Nossa casa, nossos empresários, federações e sindicatos estão abertos ao ministro Manoel Dias, para que ele possa contar com nossa parceira”, disse o presidente da CNC. Para o ministro Manoel Dias, ao não regulamentar a terceirização, permanecem problemas para todos os envolvidos. Mas esse cenário está para mudar. “Fomos buscar o entendimento. Conseguimos cancelar a votação do parecer que trata do assunto e estamos há mais de dois meses negociando – trabalhadores, empresários, Congresso Nacional e Ministério do Trabalho e Emprego. Há um consenso entre as partes, e a maioria das questões prioritárias deve prevalecer”, disse. “A luta de classes, hoje, se dá pelo diálogo, pela negociação”, afirmou o ministro. Fonte: CNC CUSTOS TRABALHISTAS AFETAM INVESTIMENTO E INFLAÇÃO que fazer diante de um cenário trabalhista cercado por uma legislação que não acompanhou as transformações nos modelos de trabalho atuais? Esse é um desafio a ser superado em conjunto pelos empresários, segundo o professor da USP, José Pastore, que apresentou a palestra “Avanços e Desafios nas Relações Trabalhistas”, no último dia do Congresso Regional do Sicomércio – Edição Sudeste. o professor, nenhum país consegue ter um desenvolvimento econômico sustentável com essa defasagem. “O Brasil optou por um sistema em que coloca na folha de pagamento uma série de despesas. Os outros países escolheram pagar salários mais altos e negociar os benefícios com os trabalhadores, ao invés de garantir os direitos por lei. Isso resulta em um nível maior de consumo”, disse Pastore. Pastore apontou os principais entraves ao crescimento econômico do Brasil no campo trabalhista. Segundo ele, o país presencia hoje a oferta de muitas vagas de emprego para uma mão de obra pouca qualificada, ganho real dos salários e importante aumento nos encargos trabalhistas. Ao mesmo tempo, não houve crescimento na produtividade do País, estagnada há anos. José Pastore falou ainda do impacto das decisões judiciais, como as súmulas do TST, no aumento dos custos trabalhistas. “Medir esse impacto econômico não é fácil. Estas súmulas têm a capacidade de impedir as partes de praticar a negociação para que ambos saiam ganhando. Também inibe novos investimentos, impedindo o crescimento econômico. Gera aumento direto no custo de trabalho e incertezas decorrentes das mudanças nas regras do jogo”, disse. “Como as empresas irão contornar este problema do aumento dos custos trabalhistas e baixa produtividade? Ou elas repassam esse custo para os preços dos produtos finais ou ele é retirado dos lucros do empresário”, disse Pastore, que afirmou que esse cenário é um dos principais causadores da inflação, acarretando também pouco investimento. “Quando o empresário repassa esse custo para os preços, ele pressiona a inflação. E quando ele tira esse valor do próprio lucro, ele diminui a capacidade de novos investimentos”, completou. Os encargos trabalhistas hoje somam 102,46% do salário, mas esse número pode chegar a 183,15% com custos indiretos que não fazem parte do salário, como FGTS e férias. Para 10 sindi239.indd 10 Para Pastore, esse quadro só pode ser revertido com a união dos empresários junto às entidades representativas para rever esse quadro. Defendeu uma atuação proativa no ambiente democrático brasileiro, sempre cumprindo rigorosamente a legislação, de forma a aumentar a participação na modernização da legislação trabalhista brasileira junto ao executivo, legislativo e judiciário. “É isso que a CNC vem estimulando, uma mudança nas leis trabalhistas e na desoneração da folha de pagamento. Estamos vivendo um momento importante para incrementar a luta pela defesa dos interesses dos empresários”, enfatizou José Pastore. Fonte: CNC Setembro/13 24.09.13 11:40:18 Setem Aduaneiras e Sindicomis Aduaneiras e Sindicomis Perguntas e Respostas No regime de Admissão Temporária, é possível substituir o beneficiário? Sim, poderá ser autorizada a substituição do beneficiário, conforme legislação específica. Qual o fato gerador para o recolhimento de direitos antidumping? É a data do registro da DI. Ao admitir uma mercadoria em Regime de Admissão Temporária, é possível mudar a finalidade dos bens admitidos? Sim, poderá ser autorizada a mudança em relação à totalidade ou parte dos bens admitidos. Quantos dias o importador tem para retificar a DI, após a publicação de Solução de Consulta contrária ao seu questionamento? O importador tem 30 dias para retificar a DI, sem sofrer penalidades. É possível alterar uma fatura comercial rasurando o documento? Não. De acordo com a legislação vigente, esse tipo de adulteração é passível de pena de perdimento. De quem é a responsabilidade referente à descrição do produto no Siscomex? A responsabilidade é do importador, informando especificação das mercadorias em português ou em idioma oficial do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio, ou, se em outro idioma, acompanhada de tradução em língua portuguesa, a critério da autoridade aduaneira, contendo as denominações próprias e comerciais, com a indicação dos elementos indispensáveis à sua perfeita identificação. Quem é o responsável pelo pagamento dos tributos na importação? De acordo com o Regulamento Aduaneiro é o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro. Qual o prazo máximo de vigência no regime de admissão temporária para utilização econômica? O prazo máximo é de 100 meses, sem previsão de prorrogação desse período. Pessoa física pode importar medicamento para uso próprio? A importação de medicamentos destinados à pessoa física é permitida desde que amparados por prescrição médica. Nesse caso, está dispensada de habilitação no Siscomex (Radar). Qual o órgão responsável pela investigação das Defesas Comerciais, em especial “Direitos de Antidumping”, e como proceder? As investigações para aplicação de medidas de defesa comercial são realizadas pelo Departamento de Defesa Comercial (Decom), da Secex/MDIC, por meio de petição por parte da emSetembro/13 presa interessada, sendo que o roteiro para tal está disponível no endereço eletrônico do MDIC, página de Comércio Exterior/ Defesa Comercial. Qual o prazo para utilizar o Licenciamento de Importação (LI) após seu deferimento? O Licenciamento de Importação (LI) deferido, quando estiver com restrição à data de embarque, será cancelado automaticamente depois de decorridos 90 dias da data de validade. Se deferido sem restrição à data de embarque, quando não vinculado à DI, será cancelado após 90 dias da data de deferimento. Um brasileiro residente no exterior por mais de um ano pode trazer uma bicicleta com motor como bagagem? A legislação exclui do conceito de bagagem as bicicletas com motor, as motocicletas, as motonetas, as motos aquáticas e similares, os veículos automotores em geral, os motores para embarcação, as embarcações de todo tipo, aeronaves e casas rodantes (motor homes). O exportador pode realizar operações com o exterior utilizando o Incoterm EXW? Sim, desde que adaptada (EXW desembaraçado). Em virtude do comprador estrangeiro não dispor de condições legais para providenciar o desembaraço para a saída dos bens do País, fica subentendido que essa providência é adotada pelo vendedor, sob suas expensas e riscos, no caso da exportação brasileira. Ver notas na condição de venda EXW, conforme Resolução Camex no 21/2011. Pessoa física pode realizar operações de exportação? Pessoa física somente poderá exportar mercadorias em quantidades que não revelem prática de comércio e desde que não se configure habitualidade, exceto nos casos de agricultor ou pecuarista, artesão, artista ou assemelhado, conforme consta do artigo 183 da Portaria Secex no 23/2011. Os produtos vendidos no mercado interno, com o fim específico de exportação, podem ser entregues no estabelecimento do adquirente? A mercadoria adquirida no mercado interno, com o fim específico de exportação, deverá ser remetida diretamente para o local de embarque de exportação ou para um recinto alfandegado, por conta e ordem da empresa comercial exportadora adquirente, conforme prevê o artigo 43, § 1o, do Ripi. Quais os procedimentos a serem adotados caso uma mercadoria exportada temporariamente seja vendida no exterior? Deverá o exportador transformar a exportação temporária em definitiva, devendo: – manter inalterado o RE original, objeto da exportação temporária; – elaborar novo RE, utilizando o código de enquadramento 80170; – o novo RE deve estar vinculado à declaração de exportação, conforme disposto no artigo 46 da Instrução Normativa RFB no 1.361/2013. Fonte: Consultoria Aduaneiras. 11 Notícia do Congresso Notícia do Congresso O STJ julgará tributação de horas extras Superior Tribunal de Justiça (STJ) definirá se as empresas devem recolher contribuição previdenciária sobre horas extras e adicionais de periculosidade e noturno. Em decisão publicada ontem, o ministro Herman Benjamin determinou que a discussão seja analisada em recurso repetitivo. Com isso, o STJ dará uma orientação para todos os casos em andamento sobre o assunto. “De fato, há multiplicidade de recursos relativos a essa mesma matéria”, afirmou na decisão. Não há data para que o julgamento ocorra. Os ministros da 1ª Seção julgarão o caso de uma empresa de transportes de São Paulo que foi obrigada a incluir as verbas no cálculo da contribuição paga ao Instituto Nacional do 12 sindi239.indd 12 Seguro Social (INSS). A determinação foi do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (SP e MS). Segundo advogados, a atual jurisprudência do STJ é favorável ao Fisco, especialmente quando as verbas são pagas habitualmente. Os ministros, em algumas decisões, entenderam que horas extras, adicional de periculosidade e adicional noturno fazem parte do salário, ou seja, são remuneração e, por isso, tributáveis. “A afetação do caso como repetitivo é positivo, pois abre-se a possibilidade de o STJ rediscutir a matéria”, afirma o tributarista Alessandro Mendes Cardoso, do escritório Rolim, Viotti & Leite Campos Advogados. Atualmente, muitas empresas questionam a cobrança na Justiça. “A discussão é muito significativa para definir o custo das empresas, especialmente as que exercem atividades de risco, como siderúrgicas”, diz o advogado Francisco Giardina, do Bichara, Barata & Costa Advogados. A tese dos contribuintes é de que horas extras e os adicionais noturno e de insalubridade são indenizações ao trabalhador. Dessa forma, não seriam tributados. Exceto no caso das horas extras, a decisão do STJ não acabará com a disputa entre a Fazenda Nacional e as empresas. O Supremo Tribunal Federal já aceitou julgar, em repercussão geral, se incide contribuição previdenciária sobre os adicionais noturno e de insalubridade. Valor Econômico Barbara Pombo - Brasília Setembro/13 24.09.13 11:40:23