RESOLUÇÃO/CONSUNI Nº 24/2013 Aprovar a oferta do curso de Pós-graduação “Lato Sensu” em Saúde Mental e Atenção Psicossocial O Presidente do Conselho Universitário do Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí - UNIDAVI, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 28 do Estatuto do Centro Universitário e, de acordo com o Parecer/CAPPEX nº 09/2013, RESOLVE Art. 1º. Aprovar a oferta do curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, para oferta na sede da UNIDAVI, nos campus ou fora de sede. Art. 2º. Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação revogando-se as disposições em contrário. Rio do Sul, 01 de agosto de 2013. Prof. CÉLIO SIMÃO MARTIGNAGO Presidente do CONSUNI Fls. 2 1 NOME DO CURSO Pós-Graduação “Lato Sensu” em Saúde Mental e Atenção Psicossocial 2 PÚBLICO ALVO - ESPECIFICAÇÃO DA CLIENTELA Profissionais das áreas da saúde, educação e ciências sociais. 3 NÚMERO DE VAGAS Mínimo 23 (vinte e três) alunos. 4 SISTEMÁTICA DE SELEÇÃO E MATRÍCULA 4.1 SELEÇÃO Pelo Histórico Escolar do curso de graduação. 4.2 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA MATRÍCULA: Histórico Escolar do curso de graduação (fotocópia autenticada); Diploma do curso de graduação (fotocópia autenticada); Carteira de Identidade e CPF (fotocópia autenticada). 5 COORDENAÇÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO Esta especialização “lato sensu” está sob a coordenação administrativa e pedagógica da Coordenação de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de PósGraduação Pesquisa e Extensão. 6 PERÍODO E PERIODICIDADE O curso tem a duração de 24 meses. 6 .1 HORÁRIO DAS AULAS: Turnos: a) 6as feiras: noturno, das 19h às 22h30min b) sábados: matutino, das 8h às 12h e no período vespertino, das 13h 30min às 17h30min, totalizando 12 créditos por fim de semana. 7 ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências da Saúde 8 JUSTIFICATIVAS DA NECESSIDADE DA OFERTA DO CURSO Historicamente, a atenção em saúde mental destinava-se à assistência de caráter asilar, segregador e institucionalizante, culminando na adoção de um modelo excludente que ainda hoje permeia o imaginário da sociedade. O resultado desse longo processo que visava a assistir as pessoas com sofrimento Fls. 3 psíquico foi, por um lado, a institucionalização do cuidado e, por outro, a criminalização da população pobre, gerando um quadro que, no limite, é um quadro de desassistência, abandono e exclusão. Talvez muitos daqueles que hoje conhecemos como "doentes crônicos", "egressos de longa permanência em hospitais psiquiátricos" e que buscamos tratar seguindo o novo modelo de atenção psicossocial sejam vítimas deste modelo de assistência que abrangia crianças, adolescentes e adultos. No final da década de 70, os movimentos pela redemocratização do país, em especial a Reforma Sanitária e a Reforma Psiquiátrica produzem visibilidade ao clamor social pelo resgate da cidadania e dos direitos do portador de sofrimento psíquico. A partir da promulgação da Constituição Federal, desencadeia-se no país uma série de eventos (as Conferências Nacionais de Saúde Mental de 1992 e 2001), leis e propostas que visam à inversão do modelo hospitalocêntrico por um modelo de base comunitária, extra-hospitalar e mais humanizado às pessoas com transtornos psíquicos e a consequente consolidação de uma política de saúde mental para o Brasil, hoje uma realidade vivenciada através dos Centros de Atenção Psicossocial, Programas de Saúde Mental, Residências Terapêuticas e outros dispositivos de atenção à saúde mental na comunidade. Com o objetivo de dinamizar ainda mais a rede de cuidados a esses usuários, cresce a necessidade de sensibilizar e incorporar a rede de atenção primária nos atendimentos, enfocando o diagnóstico precoce, os aspectos de promoção e prevenção e a motivação dos usuários para o tratamento fortalecendo a rede de cuidados com base no território. Em razão das singularidades das pessoas em sofrimento psíquico e da multiplicidade de novas tecnologias e modelos de tratamento surgidos nos últimos anos novos paradigmas para a organização de serviços de atendimento tem sido introduzidos na rede de cuidados no Brasil, em especial no âmbito das políticas públicas. No âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, a publicação da Portaria GM/MS nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011 que institui a Rede de Atenção Psicossocial, inclui os Centros de Atenção Psicossocial em suas diferentes modalidades, como um importante componente especializado da Rede de Cuidados em Saúde Mental, diferenciando-os dos serviços hospitalares em sentido estrito. Mas tão importante quanto a implantação e a organização de dispositivos de cuidados com pessoas em sofrimento psíquico e em uso de álcool e outras drogas que atenda às crescentes e diversificadas demandas da sociedade, é a introdução de tecnologias inovadoras e que direcionem o olhar também para a formação permanente de recursos humanos, teórica e tecnicamente qualificados para o pleno exercício das atividades a serem desenvolvidas, independe de qual seja o dispositivo de cuidado. A saúde mental constituiu-se na sua essência, como uma área interdisciplinar e multiprofissional. As intervenções estão necessariamente sob a responsabilidade de equipes multidisciplinares e não de um profissional isoladamente. Mais ainda, admite-se hoje que o campo da saúde mental extrapola as próprias fronteiras da saúde para se constituir como campo de intervenção interdisciplinar e intersetorial. A questão do ajustamento (ou a ausência) dos recursos humanos às necessidades dos sistemas de saúde tem sido um tema recorrente nos últimos anos no âmbito das instituições de ensino, no cotidiano dos dispositivos de cuidados e nas esferas governamentais, responsáveis pela formulação das diretrizes para a formação de trabalhadores no campo da saúde mental. Fls. 4 Identifica-se, no mais das vezes, uma importante diversidade entre o produto ofertado pelo sistema de formação em saúde e a demanda exigida pelos dispositivos de atenção à saúde. As intervenções em saúde mental às pessoas em sofrimento psíquico exigem uma articulação intersetorial, dada a complexidade das situações vivenciadas pelos usuários, seus familiares e a comunidade. Para reafirmar esta necessidade, salientamos algumas situações corriqueiras no ambiente escolar que exigem e justificam a qualificação de educadores para lidar adequadamente com essas vulnerabilidades e sofrimento na população escolar, como, uso de drogas, bullying, conflitos geracionais, sexualidade entre outras. Além disso, podemos verificar as situações de sofrimento relacionada às demandas sociais, que igualmente exigem qualificação dos trabalhadores para abordagem ampla e resolutiva dessas situações. Demanda, também, uma intensa e permanente articulação intra e intersetorial, na medida em que as questões dos direitos humanos, da reabilitação psicossocial e do resgate da cidadania são historicamente afetadas. As ações devem observar atentamente todos os aspectos individuais e coletivos envolvidos nas problemáticas de saúde mental, sob pena de fracassar em seus resultados mais amplos. Ao contrário de outros setores da saúde, que utilizam tecnologias, aparelhos e exames sofisticados para seu funcionamento, na saúde mental a tecnologia é fundamentalmente humana. Portanto, a educação permanente de trabalhadores em saúde, educação e ciências sociais das mais variadas categorias profissionais adquire relevância singular, devendo ser planejada em função da orientação das diretrizes da Política Nacional de Saúde Mental que orienta para o novo modelo de cuidados, onde estão inseridas as diretrizes para a assistência às pessoas em sofrimento psíquico e em uso de álcool e outras drogas. Nesse sentido, é primordial uma formação que possibilite uma construção crítico-reflexiva e que conduza esses profissionais a uma prática diferenciada, pautada nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde e no Paradigma Psicossocial. 8 OBJETIVOS DO CURSO 8.1 OBJETIVO GERAL Proporcionar aos profissionais o desenvolvimento de habilidades e competências nas ações no âmbito da saúde mental e atenção psicossocial, a partir da concepção da clínica ampliada. 8.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Viabilizar a construção crítico-reflexiva da saúde mental no atual momento ético-político-cultural-social. Instrumentalizar os profissionais afins para que possam identificar as necessidades dos atores envolvidos no contexto da saúde mental e elaborar estratégias ampliadas de cuidado. Fomentar a interdisciplinaridade e intersetorialidade entre os participantes. 9 BREVE HISTÓRICO DA UNIDAVI Fls. 5 A trajetória da UNIDAVI tem sua origem há 47 anos, na iniciativa de um grupo de voluntários liderado pelo bioquímico Guilherme Gemballa. Durante vários meses foram discutidas alternativas para o desenvolvimento da região do Alto Vale do Itajaí, em um contexto onde o fim do ciclo da madeira - principal fonte da economia regional, trazia novos e desafiantes cenários. Em 7 de julho de 1966, foi sancionada a Lei Municipal Nº 613, que criou a Fundação Educacional do Alto Vale do Itajaí (FEDAVI), uma instituição comunitária, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada pelo anseio da comunidade e voltada ao desenvolvimento regional. Passou de faculdade à universidade, e mais atualmente, responde como Centro Universitário. Trata-se de uma instituição reconhecida como de utilidade pública pela Lei Municipal nº 625, de 13 de setembro de 1966, pela Lei Estadual Nº 3978, de 31 de maio de 1967 e pelo Decreto Federal Nº 88.274, de 03 de maio de 1983. Ao trilhar dos seus 47 anos de fundação, a UNIDAVI expandiu as áreas de atuação, com a criação de novos cursos de Graduação, Pós-Graduação e Escola de Educação Básica. As dependências iniciais da Instituição, nos anos 1960, localizavam-se no Colégio Dom Bosco de Rio do Sul, sendo depois transferidas para a sede própria em um espaço conhecido como “Beira”, às margens do Rio Itajaí Açu, no bairro Jardim América. Ao acompanhar o desenvolvimento nas áreas de atuação, a estrutura física da UNIDAVI também evoluiu ao longo desse período, e hoje, possui campus em Ituporanga, Taió e Presidente Getúlio. Contando apenas a cidade de Rio do Sul, já são oito blocos que abrigam salas de aula, Biblioteca, estruturas laboratoriais e administrativas. Há também o Complexo B, que abriga o Núcleo de Práticas de Gestão e Jurídica, o Núcleo das Engenharias e a Academia de Ginástica. Ao lado do Complexo B e do campus está a Clínica de Psicologia. Também em Rio do Sul no chamado “Encontro dos Rios”, a UNIDAVI conta com o Parque Universitário Norberto Frahm que abriga o Centro Tecnológico e de Eventos; com auditório, sala de videoconferências e espaço para incubação de empresas. No mesmo espaço há também o Museu da Madeira e o Horto Florestal Universitário. Atualmente, o Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí e a Escola de Educação Básica UNIDAVI, mantidos pela Fundação UNIDAVI, atendem, juntos cerca de 4mil alunos, desde a Pré-Escola até a PósGraduação, incluindo-se cursos de Extensão. Em consonância com o propósito comunitário da UNIDAVI e com a sua constituição jurídica de instituição sem fins lucrativos, a receita oriunda das mensalidades dos alunos também é voltada para a manutenção e desenvolvimento de estruturas físicas e pedagógicas, além do benefício direto de bolsas e descontos aos que possuem menor renda, ou dependentes de funcionários e professores da instituição. 10 ELEMENTOS CURRICULARES FUNDAMENTAIS Módulo Módulo I Histórico, Político-social Disciplinas Processo Histórico da Loucura Psicopatologia e Sofrimento Psíquico Reforma Sanitária e Reforma Psiquiátrica e suas legislações Paradigma Psicossocial Clínica Ampliada na Atenção Psicossocial H/A 12 H/M 12 12 24 24 120 Fls. 6 Módulo II Técnico Assistencial Módulo III Processo Metodológico Módulo IV Rede de Cuidado – Planejamento e Gestão Loucura, Diversidade e Cultura Saúde, Cidadania e Direitos Humanos Ética e Bioética na Saúde Mental Oficinas e Grupos como Dispositivos Terapêuticos Clínica de Atenção Psicossocial I – criança e adolescente Clínica da Atenção Psicossocial II – adulto Clínica de Atenção Psicossocial III – idoso Fenômeno das Drogas e suas Diferentes Formas de Intervenção Atenção a Situações de Crise em Saúde Mental Abordagem Social de Rua Cuidado à Família da Pessoa em Sofrimento Psíquico Saúde Mental do Trabalhador Didática do Ensino Superior 12 12 12 12 24 24 24 156 24 12 12 12 12 24 36 Seminário de Orientação para Elaboração de Artigo Científico Dispositivos de Atenção Psicossocial Gestão e organização dos Processos de Trabalho Financiamento na Atenção Psicossocial Total 12 24 12 48 12 360 360 11 EMENTAS DAS DISCIPLINAS: MÓDULO I - Histórico, Político-social Disciplina: Processo Histórico da Loucura – 12 h/a Ementa A loucura enquanto fenômeno social que acompanha a trajetória da humanidade. A loucura e suas diferentes concepções. O tratamento dispensado à loucura em diferentes períodos históricos. Referência Básica: AMARANTE, Paulo. O homem e a serpente: outras histórias para a loucura e a psiquiatria. 3° reimpressão. Rio de janeiro: Editora Fiocruz, 2008. FOUCAULT, Michel. História da loucura na idade clássica. 8. ed. São Paulo: Perspectiva, 2009. __________, Michel. Vigiar e punir: Nascimento da Prisão. Tradução Raquel Ramalhete. 28. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2004. Disciplina: Psicopatologia e Sofrimento Psíquico – 12 h/a Ementa Fls. 7 Processo saúde doença. Conceitos de normal e patológico. Conceitos ampliados de saúde e sofrimento psíquico. O processo de medicalização da vida. Referência Básica: BRANT, Luiz Carlos; MINAYO-GOMEZ, Carlos. A transformação do sofrimento em adoecimento: do nascimento da clínica à psicodinâmica do trabalho. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, 2004. Disponível: em <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232004000100021.> CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002. SILVEIRA, Daniela P. da. Sofrimento psíquico e serviços de saúde: uma cartografia da produção do cuidado de saúde mental na atenção básica de saúde. {Dissertação} Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro: s.n., 2003. Disponível em: <http://teses.icict.fiocruz.br/pdf/silveiradpm.pdf> Disciplina: Reforma Sanitária e Reforma Psiquiátrica - 12 h/a Ementa A saúde mental nos diferentes momentos históricos na realidade brasileira. A trajetória da Reforma Sanitária e Psiquiátrica no Brasil. O SUS e a consolidação da saúde mental como política pública; A legislação em Saúde Mental no Brasil (Lei 8.080, Decreto Federal 7508, Lei 10.216, Portarias 648, 336, 224, 3088). Referência Básica: AMARANTE, Paulo. Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2007. LANCETTI, Antonio; AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho. Saúde Mental e Saúde Coletiva. In: CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al. (Orgs). Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006, p. 615-635. TUNDIS, Silvério Almeida; COSTA, Nilson do Rosário. (Orgs.). Cidadania e Loucura: políticas de saúde mental no Brasil. 5.ed. Petrópolis:Vozes, 1997. Disciplina:– Paradigma Psicossocial - 24 h/a Ementa Noção de paradigma. A contradição como diferentes percepções do fenômeno. Análise política das instituições, da constituição subjetiva e do conhecimento dos principais movimentos mundiais no campo da saúde mental e suas consequências no contexto nacional. Modelos jurídico-ideológicos e teóricotécnicos de ação sobre a demanda: o modelo asilar e o modo psicossocial. Objeto e meios de atuação: o processo saúde-doença-cura na organização dos dispositivos institucionais. Dinâmicas de funcionamento interno das instituições que determinam novas formas de relacionamento com os usuários e a população; efeitos das práticas psicossociais considerando os termos: jurídico, ético, teóricotécnicos e ideológicos. Referências COSTA-ROSA, Abílio. O Modo Psicossocial: um paradigma das práticas. In: AMARANTE, Paulo. (Org.). Ensaios: Subjetividade, saúde mental, sociedade. 3ª reimpressão. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2012, p. 141-168. COSTA-ROSA, Abílio; LUZIO, Amélia Cristina; YASUY, Sílvio. Atenção psicossocial: rumo a um novo paradigma na Saúde Mental Coletiva. In: Fls. 8 AMARANTE, Paulo. (Org.). Archivos de Saúde Mental e Atenção Psicossocial 2. Rio de Janeiro: NAU, 2005b, p. 13-44. LUSSI, Isabela Aparecida de O.; PEREIRA, Maria Alice O.; PEREIRA JR, Alfredo. A proposta de reabilitação psicossocial de Saraceno: um modelo de autoorganização? Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2006, maio-junho, vol. 14, n. 3, 448-456. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n3/v14n3a2. Disciplina:– Clínica Ampliada na Atenção Psicossocial - 24 h/a Ementa Rede territorial de serviços: Política Nacional de Saúde Mental e Reforma Psiquiátrica – descentralizando e territorializando o atendimento em saúde. Território, Rede e Intersetorialidade. Saúde mental e ESF, NASF, CRAS e CREAS e Educação. Saúde mental no hospital geral. Os CAPS e os novos pontos de cuidado da Rede de Atenção Psicossocial. A Clínica Ampliada em Saúde Mental (Apoio matricial, Acolhimento, Equipe de Referência, Projeto Terapêutico Singular). Referência CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa; AMARAL, Márcia Aparecida do. A clínica ampliada e compartilhada, a gestão democrática e redes de atenção como referenciais teórico-operacionais para a reforma do hospital. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 4, Agosto, 2007. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232007000400007 > CAMPOS, Rosana T. Onocko; CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. Coconstrução de autonomia: o sujeito em questão. In: LANCETTI, Antônio; AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho. Saúde Mental e Saúde Coletiva. In: CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al (Orgs). Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006. p. 615-635. OLIVEIRA, Gustavo Nunes de. O projeto terapêutico como contribuição para a mudança das práticas de saúde. {Dissertação} Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP: [s.n.], 2007. Disponível em: <http://www.aadom.org.br/myFiles/1362946534.pdf> Disciplina: Loucura, Diversidade e Cultura - 12 h/a Ementa A relação entre loucura, diversidade e cultura. A cultura brasileira e suas diferentes culturas. O ser humano/louco como ser diferente. A diversidade humana e as desigualdades sociais no processo de analise da loucura. A cultura como universo simbólico que caracteriza os diferentes grupos humanos em seus processos históricos. Referências ARAIA, Roque. Cultura, um conceito antropológico. Rio de Janeiro, Zahar, 15. ed. 2002. COSTA JUNIOR, Francisco da; MEDEIROS, Marcelo. Alguns conceitos de loucura entre a psiquiatria e a saúde mental: diálogos entre os opostos. Psicologia USP [online]. vol. 18, n. 1, p. 57-82, 2007. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-65642007000100004> FOUCAULT, Michel. Os Anormais. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Fls. 9 Disciplina: Saúde, Cidadania e Direitos Humanos- 12 h/a Ementa Processo de saúde/doença da população. Constituição inter-relacional entre a educação, saúde e cidadania, através do trabalho multiprofissional e inter/transdisciplinar. Os desafios dos direitos humanos no processo de desinstitucionalização da loucura. Referência Básica: GUERRA, Andréa Máris Campos et al. Os direitos humanos e a loucura entre a cidade e seus estigmas: uma visita ao processo de desospitalização psiquiátrica no município de Belo Horizonte. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 9, n. 13, p. 147-152, jun. 2003. Disponível em: <http://www.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI200412 14095621.pdf> BARROS, Denise D. Cidadania versus periculosidade social: a desinstitucionalização de um saber. In: AMARANTE, P. (Org.). Psiquiatria Social e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 1994, p. 171-195. HIRDES, Alice. Autonomia e cidadania na reabilitação psicossocial: uma reflexão. Ciência e Saúde Coletiva, vol. 14, n. 1, 165-171, 2009. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/csc/v14n1/a22v14n1> Disciplina: Ética e Bioética na Saúde Mental - 12 h/a Ementa Ética e Bioética como ciência. Reflexões ético-morais e filosóficas no campo da saúde. Ética e Bioética na abordagem atual: os problemas, os desafios e as perspectivas. Interfaces da Ética e Bioética no cuidado em saúde e na atenção psicossocial. Ética e Bioética em pesquisas. As situações de vulnerabilidade e a tutela da pessoa humana. As condutas humanas em frente aos valores morais no atual contexto de grande desenvolvimento tecnológico e científico. Referências Básicas: ANJOS, Márcio Fabri dos; SIQUEIRA, José Eduardo de. Bioética no Brasil: tendências e perspectivas. São Paulo: Idéias & Letras: 2007. 235 p. DURAND, Guy. Introdução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2007, 431 p. FORTES, Paulo Antônio de Carvalho; ZOBOLI, Elma L. C. P. Bioética e saúde pública. São Paulo: Loyola, 2003. 167 p. MÓDULO II - Técnico Assistencial Disciplina: - Oficinas e Grupos como Dispositivos Terapêuticos - 12 h/a Ementa Empoderamento, socialização e reinserção social do sujeito. As diferentes constituições das estratégias grupais e seus movimentos teóricos Referências Básicas: CEDRAZ, Ariadne; DIMENSTEIN, Magda. Oficinas terapêuticas no cenário da Reforma Psiquiátrica: modalidades desinstitucionalizantes ou não? Revista Mal Fls. 10 Estar e Subjetividade, Fortaleza, vol. 5, n. 2, set. 2005. Disponível em:<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S151861482005000200006&script=sci_arttext&tlng=en> GALLETI, Maria Cecília. Oficina em Saúde Mental: instrumento terapêutico ou intercessor clínico? Goiânia: Editora UCG, 2004. RAUTER, Cristina. Oficinas para quê? Uma proposta ético-estético-política para oficinas terapêuticas. In: Amarante, P. Ensaios: subjetividade, saúde mental, sociedade. Rio de Janeiro: Fiocruz. cap.12, 2012, p. 267, 277. Disciplina: - Clínica da Atenção Psicossocial I (criança e adolescente) - 24 h/a Ementa O acolhimento da criança e do adolescente em sofrimento na rede: uma perspectiva intersetorial no Território. A construção de rede intersetorial de assistência à criança e ao adolescente. Instrumentos para estruturação de uma rede de cuidados. Aspectos éticos, políticos e legais no cuidado à criança e ao adolescente. Violência Infanto-juvenil: aspectos éticos, legais e assistenciais. Atenção à criança e ao adolescente nas diferentes formas de sofrimento. Rede social e de cuidados à criança e ao adolescente. Medidas de acolhimento institucional e as ações em saúde mental; Ambiente escolar, Conselho Tutelar, Justiça e a saúde mental; a Institucionalização da criança e do adolescente e Saúde Mental. Referências DELFINI, Patricia Santos de Souza. Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil e Estratégias de Saúde da Família: articulação das ações voltadas á saúde mental de crianças e adolescentes. 2010. 149f. Dissertação (Metrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. KIELING, Christian Costa. Saúde mental de crianças e adolescentes: uma perspectiva global. (Tese) Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas. 2012. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/48970> PACHECO, Rodrigo Pinto. Itinerários terapêuticos de usuários de Centros de Atenção Psicossocial para crianças e adolescentes (CAPS-i) do município de São Paulo. 2009. 178f. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disciplina: - Clínica da Atenção Psicossocial II (adulto) – 24 h/a Ementa O acolhimento do usuário adulto na rede: uma perspectiva intersetorial no território. A construção de rede intersetorial de assistência ao usuário. Instrumentos para estruturação de uma rede de cuidados. Aspectos éticos, políticos e legais no cuidado à pessoa em sofrimento psíquico. Atenção ao adulto em sofrimento psíquico nas suas diferentes formas de intervenção. Referencias Básicas: PITIA, Ana Celeste de Araújo; SANTOS, Manoel Antônio dos. O acompanhamento terapêutico como estratégia de continência do sofrimento psíquico. SMAD, Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas. (Ed. Fls. 11 port.), Ribeirão Preto, vol. 2, n. 2, ago. 2006. 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Terceira idade e qualidade de vida: promoção do envelhecimento ativo e saudável. Serviços de atenção domiciliar. Acolhimento preferencial em unidades de saúde, respeitado o critério de risco. Fortalecimento da participação social e redes de proteção. Atenção ao idoso em sofrimento psíquico nas suas diferentes formas de intervenção. Referências Básicas: BALLARIN, Maria Luisa G.; CARVALHO, Fábio Bruno de; FERIGATO, Sabrina H. Os diferentes sentidos do cuidado: considerações sobre a atenção em saúde mental. O Mundo da Saúde, São Paulo: 2010; vol. 34, n. 4, p. 444-450. Disponível em: <http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/79/444a450.pdf> BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.528 de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Brasília. 2006. 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Fls. 12 Referências básicas BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Coordenação Nacional de DST/Aids. A Política para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Secretaria Executiva, Coordenação Nacional de DST e Aids. Brasília, 2003. Schneider, Daniela Ribeiro. Horizonte de racionalidade acerca da dependência de drogas nos serviços de saúde: implicações para o tratamento. Ciência e Saúde Coletiva, vol. 15, n. 3, 2010, 687-698. Disponivel em: http://www.scielosp.org/pdf/csc/v15n3/v15n3a11.pdf SCHNEIDER Daniela Ribeiro; LIMA, Dáberti S. de. Implicações dos modelos de atenção à dependência de álcool e outras drogas na rede básica em saúde. Psico, Porto Alegre, PUC/RS, vol. 42, n. 2, pp. 168-178, abr./jun. 2011. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/viewFile/7153/ 6518> Disciplina:– Atenção a Situações de Crise em Saúde Mental – 12 h/a. Ementa Histórico, conceitos, fundamentos teóricos, tipos e características das crises. A ética e o papel do trabalhador nas situações de crise. Situações críticas e fatores de risco e de proteção na intervenção em crise. Estratégias de intervenção, identificação precoce, continência e acompanhamento. Referências Básicas ALMEIDA, Alexsandro Barreto. Atenção pré–hospitalar ao sujeito em crise psíquica. {Dissertação} Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Enfermagem do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Florianópolis, 2011. Disponível em: <http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/96013> BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético-estético no fazer em saúde. Brasília. 2004. DELL’ACQUA, Giuseppe; MEZZINA, Roberto. (1991) Resposta à crise: estratégia e intencionalidade da intervenção no serviço psiquiátrico territorial. In: DELGADO, P. (Org.) Archivos de Saúde Mental e Atenção Psicossocial II, Rio de Janeiro: Nau, 2005, p. 161-194. Disciplina: Abordagem Social de Rua - 12 h/a Ementa: Representações sociais e o processo de transdisciplinariedade; O sujeito como produto e produtor da realidade social; A rua como espaço de subjetividade; A casa e a rua como território único; O morar na rua e o itinerário de vida; A clínica da rua em suas diferentes interfaces. Referências Básicas ARAÚJO, Carlos Henrique. Migrações e vida nas ruas. In: BURSZTYN, Marcel (Org.). No meio da rua: nômades, excluídos, viradores. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. GOMES, Rita de Cássia. Gente – Caracol: a cidade contemporânea e o habitar as ruas. Porto Alegre: UFRGS, 2006. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social Fls. 13 Institucional), Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006. Disponível em: <repositorioceme.ufrgs.br> MAFFESOLI, Michel. Sobre o nomadismo: vagabundagens pós-modernas. Tradução Marcos de Castro. Rio de Janeiro: Record, 2001. Disciplina: Cuidado à Família da Pessoa em Sofrimento Psíquico – 12 h/a. Ementa Relação da família na dinâmica do sofrimento psíquico; O papel da família no tratamento; A família como a primeira rede social; O lugar das famílias no projeto terapêutico evidenciando o seu papel na reabilitação psicossocial. O cuidado à família como portadora de sofrimento. Referências Básicas: CAMPOS, Pedro Humberto Faria; SOARES, Carlene Borges. Representação da sobrecarga familiar e adesão aos serviços alternativos em saúde mental (Social representations of “familyburden” and adhesion to mental health alternative services). Psicologia em Revista, Belo Horizonte, vol. 11, n. 18, p. 219-237, dez. 2005. Disponível na WorldWide Web: <http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.> COLVERO, Luciana de Almeida; IDE, Cilene Aparecida Costardi; ROLIM, Marli Alves. Família e doença mental: a difícil convivência com a diferença. Revista da Escola de Enfermagem, USP; vol. 38, n. 2, p. 197-205. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v38n2/11.pdf> MORENO, Vânia; ALENCASTRE, Márcia B. A trajetória da família do portador de sofrimento psíquico. Revista da Escola de Enfermagem, São Paulo, USP 2003; 37 (2). Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v37n2/06> Disciplina: Saúde Mental do Trabalhador – 12 h/a. Ementa Relações entre trabalho e saúde. Implicações das atividades na atenção psicossocial para a saúde mental do trabalhador. Sofrimento do trabalhador frente às adversidades no campo da saúde mental. Instrumentos e estratégias de promoção da saúde mental no cotidiano dos trabalhadores. Referências Básicas: DEJOURS, Christophe. Psicodinâmica do trabalho. São Paulo: Atlas, 1994. GUIMARÃES, Liliana Andolpho Magalhães; GRUBITS, Sonia. Série saúde mental e trabalho. Universidade Católica Dom Bosco. 1ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo. Vol. II, 2004. MARTINEZ, Maria C.; PARAGUAYA, Ana Isabel B. B.; LATORRE, Maria do Rosário D. de O. Relação entre satisfação com aspectos psicossociais e saúde dos trabalhadores. Revista Saúde Pública 2004; vol. 38, n. 1, 55-61. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v38n1/18452.pdf> MÓDULO III DISCIPLINA: DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR – 24 H/A. Ementa: Sociedade, conhecimento e educação superior. Educação superior: pesquisa, extensão e ensino. Processos de ensino-aprendizagem. Planejamento Fls. 14 de ensino. Objetivos educacionais. Estratégias de ensino. Avaliação no processo ensino-aprendizagem. Referências Básicas CANDAU, Vera Maria. (Org.). Rumo a uma nova didática. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. MASETTO, Marcos T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2003. PIMENTA, Selma G.; ANASTASIOU, Lea. Docência no Ensino Superior. São Paulo: Ed. Cortez, 2012. Disciplina: Seminário de Orientação para Elaboração de Artigo Científico – 12 h/a. Ementa: O processo de investigação científica. Planejamento da pesquisa. Coleta de informações. Procedimentos metodológicos de pesquisa. Estrutura e elaboração de artigos científicos. Referências Básicas: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Citações em documentos-Apresentação: NBR 10520. Rio de Janeiro:2012. ______. Artigo científico – elaboração: NBR 6022. Rio de Janeiro: 2012. ______. Referências – elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro: 2012. FÁVERI, Helena Justen de; BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos; FACHINI, Olímpio. Educar para pesquisa: normas para produção acadêmica de textos científicos. Rio do Sul: UNIDAVI, 2010. MÓDULO IV Disciplina: Dispositivos de Atenção Psicossocial – 12 h/a. Ementa Saúde mental e ESF. Saúde mental no hospital geral. Os CAPS e os novos pontos de cuidado da Rede de Atenção Psicossocial. Rede de trabalho: oficinas, cooperativas e políticas de inclusão. Referências Básicas: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. YASUI, Silvio. A atenção psicossocial e os desafios do contemporâneo: um outro mundo é possível. Caderno Brasileiro Saúde Mental, vol. 1, n. 1, jan-abr. 2009 (CD-ROM). Disponível em:<www.cbsm.org.br/artigos/artigos/11_SilvioYasui.pdf> ZAMBENEDETTI, Gustavo; SILVA, Rosane Azevedo Neves da. A noção de rede nas reformas sanitária e psiquiátrica no Brasil. Psicologia em Revista (Belo Horizonte), Belo Horizonte, v. 14, n. 1, jun. 2008 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S16771682008000100008&lng=pt&nrm=iso>. acesso em: 14 jun. 2013.> Disciplina: Gestão e organização dos Processos de Trabalho – 12 h/a. Ementa Fls. 15 Processos de trabalho e qualidade da produção de Saúde; As relações de trabalho em equipe; O trabalho em grupo: diversidades e subjetividades; Gestão de conflitos internos; Tomada de decisões. Multi, inter e transdisciplinaridade. Os desafios do trabalho da equipe multiprofissional na Saúde Mental. Referências Básicas MATOS, Eliane. A contribuição da prática interdisciplinar na construção de novas formas de organização do trabalho em saúde. {Tese} Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Enfermagem do Programa de PósGraduação em Enfermagem. Florianópolis, 2011. Disponível em: http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/88378. SILVEIRA, Daniele Pinto da; VIEIRA, Ana Luiza S. Reflexões sobre a ética do cuidado em saúde: desafios para a atenção psicossocial no Brasil. Estudos e Pesquisas em Psicologia [online]. 2005, vol. 5, n.1, p. 92-101. ISSN 1808-4281. VASCONCELLOS, Vinicius Carvalho de. Trabalho em equipe na saúde mental: o desafio interdisciplinar em um CAPS. SMAD, Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool Drogas (Ed. port.) [online]. 2010, vol.6, n.1, pp. 1-16. ISSN 1806-6976. Disciplina: Financiamento na Atenção Psicossocial – 12 h/a. Ementa Aspectos históricos do financiamento da macropolítica de Saúde Mental: incentivo federal à implantação de programas e políticas de saúde. A reorientação do financiamento em saúde mental: mudanças e transformações no financiamento da Rede de Atenção Psicossocial. As fontes e formas de financiamento em saúde mental. Participação e controle social na gestão dos recursos financeiros. As atribuições de cada esfera de governo no financiamento da saúde mental. Referências Básicas: DELGADO, Pedro Gabriel; WEBER, Renata; VIEIRA, Fabíola S. Política de Saúde Mental no Brasil: evolução do gasto federal entre 2001 e 2009. Revista Saúde Pública 2012; vol. 46, n. 1, p. 51-58. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102011005000085> FREIRE, Flavia H. M. A. Cartografia do financiamento em saúde mental: modelagens na Rede de Atenção Psicossocial na relação do cuidado à loucura. Tese (doutorado), ENSP, Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://bases.bireme.br> GARCIA, Maria Lúcia T. O financiamento federal da saúde mental após o pacto da saúde. LIBERTAS (online) 2011, vol. 11, n. 2. Disponível em: <http://www.editoraufjf.com.br/revista/index.php/libertas/article/view/1667> 12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E FREQUÊNCIA O aproveitamento do rendimento do aluno será avaliado por meio de verificações, em cada disciplina, sendo a nota final expressa em conceitos, com as seguintes equivalências: A – Excelente B – Bom C – Regular D – Insuficiente = 9,0 a 10 = 7,0 a 8,9 = 5,0 a 6,9 = 0,1 a 4,9 com com com sem direito a crédito direito a crédito direito a crédito direito a crédito Fls. 16 I – Incompleto = 0,0 sem direito a crédito Para cada conceito “C”, obtido na realização de uma disciplina, o discente deverá compensar com um conceito “A” em outra disciplina para a manutenção da “média global” igual ou superior a “B”. 13 CONTROLE DE FREQUÊNCIA Frequência mínima de 75% em cada disciplina cuja apuração e registro da assiduidade, serão feitos pelo professor da referida disciplina em instrumento específico. 14 TRABALHO DE CONCLUSÃO Indicação do tipo de trabalho de conclusão, como requisito para a Certificação: a) a obtenção de, no mínimo, média global “B”, e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas ministradas, em cada disciplina, confere o direito à aprovação ao número de créditos cursados; b) o trabalho de conclusão de curso de pós-graduação “lato sensu” em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, será em forma de artigo científico, desenvolvido individualmente; c) a elaboração do artigo científico é obrigatória, para a obtenção do título de especialista; d) o artigo científico deverá versar sobre um dos temas estudados. Neste, o aluno vai compilar todo o aprendizado conceitual e teórico referenciando-se na literatura e associando-o à prática; e) o artigo científico será elaborado após o término dos créditos das disciplinas e será orientado por professores do curso, definidos e convidados pela coordenação do curso. Concluídas as disciplinas, os alunos terão prazo de até 6 meses para produção e entrega do artigo. Não haverá banca de defesa do artigo, será somente a entrega deste ao coordenador da especialização. 15 ESPECIFICAÇÕES PARA LINHAS DE PESQUISAS Ao término dos créditos, o aluno deverá ter o seu projeto individual para a construção do ‘artigo científico’. O ‘artigo científico’ deverá ser desenvolvido dentro de um dos módulos ministrados na área de concentração do curso, abrangendo uma das linhas de pesquisa desenvolvidas nas disciplinas oferecidas. Para a elaboração dos trabalhos de pesquisa deverão ser observadas as seguintes orientações: a pesquisa deverá ser desenvolvida em uma das seguintes linhas: a) Política e Epistemologia; b) Técnico Assistencial; c) Rede de Cuidado e Gestão. o orientador deve fazer parte do corpo docente do curso e possuir formação na Fls. 17 área do tema da pesquisa; a avaliação do artigo científico é de responsabilidade do orientador; a entrega do artigo deverá ocorrer no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias após a data de conclusão oficial dos créditos do curso. 16 INFRAESTRUTURA 16 ACERVO BIBLIOGRÁFICO 16.1 ASPECTOS FÍSICOS FIGURA 1 – Biblioteca Central – câmpus de Rio do Sul – Jul. 2011. Fonte: Acervo UNIDAVI – Patrimônio. 16.2 ESPAÇOS FÍSICOS UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DO CURSO a) Descrição da biblioteca A Biblioteca Central e as setoriais adotam o Pergamum como sistema gerenciador de informação. Pelo sistema gerencia-se, armazena-se, organiza-se e dissemina-se toda e qualquer informação que diz respeito ao acervo bibliográfico, a fim de que se atenda aos interesses e necessidades de informação dos usuários. Por ser um sistema integrado, o Pergamum oferece acesso a um catálogo coletivo de pesquisa tanto para nossas bibliotecas como para as bibliotecas universitárias do país que fazem parte desta rede. A Biblioteca Central está localizada no câmpus de Rio do Sul, dividida em dois pisos, com uma área de 1.431,33 m2. No primeiro piso, encontram-se a Coordenação, Secretaria e Seção de Desenvolvimento, Seção de Atendimento ao Usuário, Coleção de Referências, Coleção de Periódicos, Coleção de Multimeios, Coleção de Manuscritos e Cabines de Estudo Individual. No segundo piso, encontram-se a Coleção de Livros, três Salas de Estudo em Grupo e a Informática. ACERVO BIBLIOGRÁFICO ESPECÍFICO Fls. 18 Acervo Específico da Biblioteca Central – 2013 Pós-graduação em Saúde Mental Tipo de Material Títulos CD-Roms 16 Dicionário 09 Dissertações 09 Folhetos 15 Gravação de Som 07 Gravação de vídeo 36 Guia 01 Literatura 03 Livros 1738 Miscelânea 02 Monografia 105 Periódicos 93 Relatório 19 Teses Vocabulário Total Exemplares 32 15 10 26 15 87 01 03 5020 02 113 4023 27 01 02 02 2056 05 9381 17 ORGANIZAÇÃO E NORMAS DE FUNCIONAMENTO O curso será apresentado sob a forma concentrada, com aulas em fins de semana intercalados, salvo exceções previamente indicadas, às sextasfeiras à noite e aos sábados de manhã e à tarde. No entanto, levando-se em conta a necessidade de realização de aulas práticas e/ou demonstrativas, poderão ser utilizados outros horários, a critério do professor. Como instrumento didático, deverá ser utilizada a internet na comunicação direta entre alunos e professores (ambiente Virtual UNIDAVI). 18 CERTIFICAÇÃO É regida em conformidade com o regulamento da pós-graduação “lato sensu” da UNIDAVI. 19 INDICADORES DE DESEMPENHO São regidos em conformidade com o regulamento da pós-graduação “lato sensu” da UNIDAVI. 20 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA Planilha elaborada na Pró-Reitoria de Administração e aprovada pela Proppex.