painel
2 0 0 8
a n o s
Ano XII nº 169 abril/2009 Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
AEAARP empossa
nova diretoria
ESPECIAL
Painel comemora 30 anos
Meio ambiente
Soja de área desmatada
da Amazônia não terá
mercado
Água
Sai relatório que avalia
qualidade da água
Obras
Aeaarp inaugura
deck com 220 m2
Editorial
Eng. Civil
Roberto Maestrello
A AEAARP passou, no último
período, por um dos momentos mais
ricos de sua história recente. O processo
eleitoral, para o qual foram inscritas duas chapas,
revelou o caráter democrático e pluralista de nossa
Associação. A disputa de idéias evidenciou a força e a
importância da entidade que todos construímos juntos e com
um objetivo em comum: a valorização dos profissionais que
representamos.
Tivemos a ventura de sermos escolhidos pela maioria dos votantes
que democraticamente endossou nosso programa, depositando
nos componentes da nova diretoria e do Conselho as esperanças de
representatividade, de ação e de realizações.
Honra-nos imensamente o apoio e a confiança que recebemos e continuamos
recebendo de inúmeros companheiros, associados, dirigentes e membros das
mais diversas entidades representativas da sociedade civil, na esperança de uma
gestão profícua e realizadora à frente dos nossos destinos, o que amplia a nossa
responsabilidade e, ainda, alimenta a nossa vontade de trabalhar incansavelmente
pela realização de nossos ideais.
Passada a fase eleitoral, trata-se agora de darmos as mãos e, unidos, construirmos
um futuro grandioso para a nossa Associação, pois devemos ter em mente que a
AEAARP é maior que todos nós e merece nosso empenho e dedicação, sem paixões e
partidarismos.
Temos a oportunidade consolidar nossas conquistas e ampliar nossos horizontes com
outras realizações e novas conquistas. Para tanto, mãos à obra, pois o caminho é longo,
mas nada resiste ao trabalho.
Esta edição da revista Painel mostra a solenidade e a belíssima festa da posse da nova
diretoria que, além da comemoração, desvendou a beleza do nosso salão de festas e do
deck que, ambientados e estrategicamente iluminados, mais pareciam um cenário de
cartão postal.
A reportagem traz a inauguração do deck e conta a história da revista Painel, que é um
orgulho para nós, pois a publicação está comemorando seus 30 anos e, hoje, constitui-se
em uma das mais respeitadas, sólidas e importantes de nossa cidade. Em um país de
poucos leitores, manter um periódico voltado exclusivamente para a área tecnológica
é uma vitória. Aquilo que começou como um jornal, feito de forma até certo ponto
amadora, hoje é esta bela revista que todos os associados recebem mensalmente
em suas residências, produzida profissionalmente, com jornalistas e departamento
comercial estruturado.
Dos anos de 1970, quando circulou nosso primeiro jornal, até hoje, muita coisa
mudou. Na política, na sociedade e na economia. Essas mudanças estiveram
estampadas nas páginas da nossa revista, que tem como foco principal
a divulgação das ações da entidade, democratizando a informação, e
também das políticas governamentais que valorizam as profissões que
representamos.
Que Deus nos ilumine para que possamos dirigir os destinos de nossa
Associação com justiça, clareza, discernimento e amor.
Boa leitura!
Eng. Civil Roberto Maestrello
Presidente da AEAARP
Expediente
Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700
Fax: (16) 2102.1700 - www.aeaarp.org.br / [email protected]
Roberto Maestrello
Geraldo Geraldi Junior
Presidente
Vice-presidente
DIRETORIA OPERACIONAL
Diretor Administrativo: Hugo Sérgio Barros Riccioppo
Diretor Financeiro: Ronaldo Martins Trigo
Diretor Financeiro Adjunto: Luis Carlos Bettoni Nogueira
Diretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: José Anibal Laguna
DIRETORIA FUNCIONAL
Diretor de Esportes e Lazer: Newton Pedreschi Chaves
Diretora de Comunicação e Cultura: Maria Ines Cavalcanti
Diretor Social: Paulo Brant da Silva Carvalho
Associação
de Engenharia
Arquitetura e
Agronomia de
Ribeirão Preto
DIRETORIA TÉCNICA
Engenharia Agrimensura e afins: José Mario Sarilho
Agronomia, Alimentos e afins: Kallil João Filho
Arquitetura, Urbanismo e afins: Luis César Barillari
Engenharia Civil, Saneamento e afins: Edison Pereira Rodrigues
Engenharia Elétrica, Eletrônica e afins: Tapyr Sandroni Jorge
Geologia, Engenharia de Minas e afins: Caetano Dallora Neto
Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Ind. de Produção e afins: Giulio Roberto
Azevedo Prado
Engenharia Química e afins: Paulo Henrique Sinelli
Engenharia de Segurança e afins: Luci Aparecida Silva
Computação, Sistemas de Tecnologia da Informação e afins: Orlean de Lima
Rodrigues Junior
Engenharia de Meio Ambiente, Gestão Ambiental e afins: Gustavo Barros Sicchieri
Índice
BIBLIOTECA
05
ESPECIAL 30 ANOS
07
AEAARP 60 anos - Histórias e Conquistas
30 anos da Painel
06
ESPECIAL
30 anos da Painel
Há 30 anos nascia a Painel
CREA fala sobre fiscalização 30 anos depois Gestão ambiental: uma preocupação antiga Convênios garantem benefícios para associados
07
08
09
10
12
DIRETORIA ESPECIAL
Universitária: Hirilandes Alves
Da Mulher: Nadia Cosac Fraguas
De Ouvidoria: Arlindo Antonio Sicchieri Filho
CONSELHO DELIBERATIVO
Presidente: João Paulo Figueiredo
Dilson Rodrigues Caceres
Edgard Cury
Eduardo Eugenio Andrade Figueiredo
Elpidio Faria Junior
Ericson Dias Melo
Fernando Ferreira Vieira
Hideo Kumasaka Inamar Ferraciolli de Carvalho
José Roberto Scarpellini
Luis Antonio Bagatin
Luiz Fernando Cozac
Luiz Gustavo Leonel de Castro
Manoel Garcia Filho
Nelson Martins da Costa
Pedro Ailton Ghideli
Ricardo Aparecido DeBiagi
Sergio Luiz Coelho
Wilson Luiz Laguna
AEAARP
14
INAUGURAÇÃO
20
AGRICULTURA
22
CREA
23
MEIO AMBIENTE
24
Editores: Blanche Amâncio – MTb 20907 e Daniela Antunes – MTb 25679 MEIO AMBIENTE
26
Publicidade: Promix Representações - (16) 3931.1555 - [email protected]
Adelino Pajolla Júnior / Jóice Alves
NOTAS E CURSOS
28
POVOS ASSOCIADOS
29
Tiragem: 5.000 exemplares
Locação e Eventos: Solange Fecuri - (16) 2102.1718
Editoração eletrônica: Mariana Mendonça Nader - [email protected]
Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.
Fotos: Fernando Battistetti.
Empossada nova diretoria da AEAARP
Mais 220 m2
Convênio Cerrados lança seis cultivares de soja
Regularização de obras e serviços: atividade de alto risco
Água: relatório avalia qualidade e gestão
Indústria da soja não vai comprar de quem desmatou Amazônia
Etanol celulósico tem ainda mais vantagens, diz pesquisa
PRÊMIO
Agroindústria é tema de prêmio
CONSELHEIROS TITULARES DO CREA-SP REPRESENTANTES DA AEAARP
Câmara Especializada em Engenharia Civil: Wilson Luiz Laguna
Câmara Especializada em Engenharia Mecânica: Giulio Roberto Azevedo Prado
REVISTA PAINEL
Conselho Editorial: Maria Inês Cavalcanti, José Aníbal Laguna, Giulio Roberto
Azevedo Prado, Gustavo Barros Sicchieri e Hugo Sérgio Barros Riccioppo
Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Paschoal Bardaro, 269,
cj 03, Ribeirão Preto-SP, Fone (16) 3916.2840, [email protected]
Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não
expressam, necessariamente, a opinião da revista.
30
Horário de funcionamento
AEAARP
Das 8h às 12h e das 13h às 17h
Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.
CREA
Das 8h30 às 16h30
biblioteca
AEAARP 60 anos – Histórias e Conquistas
30 anos atrás surgiu o primeiro veículo
de comunicação jornalística da AEAARP.
Mas, segundo o livro AEAARP 60 anos –
Histórias e Conquistas, em 1949, pouco
após sua fundação, a entidade já se
preocupava em falar à cidade, por meio
da imprensa.
Mesmo antes do primeiro
impresso, debates acerca dos
temas que envolviam o desenvolvimento urbano eram transmitidos pela emissora de rádio
PRA-7, que tinha uma parceria
com a AEAARP a ponto de
transmitir ao vivo a solenidade
de fundação da Associação,
o que demonstrava uma preocupação da entidade em
utilizar a comunicação como
ferramenta estratégica para
se relacionar internamente e
com a sociedade. O primeiro
debate aconteceu no final do
ano de 1949, por ocasião da
programação de comemoração
do Dia do Engenheiro.
Pouco depois, os diretores pensaram em
conseguir espaços gratuitos em veículos
da imprensa local para publicarem artigos. Em 1954, eles discutiam a possibilidade de ter um espaço para divulgação
de assuntos de interesse da cidade em
jornais de circulação local, conforme
relatos dos Livros de Atas publicados
na obra AEAARP 60 anos – Histórias e
Conquistas.
Com a palavra, o 2º secretário
aventa a possibilidade de a Associação conseguir nos jornais
locais uma pequena coluna
gratuita que fosse julgada de
utilidade pública, teoricamente
para isenção se pagamento,
digo, de despesas para a Associação, coluna na qual a
Associação faria publicar não
só noticiário do seu momento
geral, mas como poderia ser
a “porta voz” de trabalhos os
mais variados e úteis, tanto no
setor da Engenharia Civil como
na Agronomia [...]
Ficha técnica
AEAARP 60 anos – Histórias e
Conquistas
Páginas: 112
Formato: 34,5 cm x 24 cm
ISBN: 978-85-62130-00-7
Autores: Adriana Capretz Borges da Silva
Manhas, Blanche Amâncio Silva, Carlo
Guimarães Monti, Daniela Farah Antunes
Preço: R$ 50,00
especial 30 anos
6 AEAARP
especial 30 anos
30 anos
30 anos da
Em 4 de abril de 1979 circulou pela primeira vez uma publicação em formato de
jornal com o intuito de divulgar o trabalho
feito pela AEAARP e seus associados em
prol da comunidade. Em três décadas,
essa publicação, que já há um bom tempo
é mensal, vem trazendo posicionamentos,
opiniões, novidades, legislação profissional etc. e, sempre em primeiro plano,
visando à valorização das profissões e dos
profissionais do sistema Confea/Crea.
Tem-se procurado também, ao longo
desses 30 anos, informar as necessidades
do vasto mercado que fica determinado
pela atuação dos nossos associados,
sejam eles acadêmicos ou habilitados e,
ainda, um estreitamento de relações com
as diversas instituições de ensino. Isso
para proporcionar, às diversas áreas de
atuação, um constante aprimoramento
e reciclagem, por meio de cursos e palestras, nas dependências da AEAARP,
amplamente divulgados pela Painel.
Encontramos ainda, ao longo do tempo
de vida desta publicação, relatos e fotos
das comemorações e fatos vividos pela
classe, associados ou não, tanto dentro
da AEAARP, como em lugares outros, na
cidade e em toda a região.
Fazendo companhia aos nossos representantes em congressos, assembléias,
discussões tantas, defendendo ardorosamente nossos interesses, divulgando
trabalhos, ações e atitudes, tornou-se
referência de qualidade como publicação.
Revelando o caráter empreendedor
e dinâmico de todos os que compuseram o Conselho Editorial e
dos seus inúmeros colaboradores
desde 1979, olha-se para a Painel, com 30 anos, e é possível
“entender” o seu nascer, seu
engatinhar, seus primeiros passos. As mudanças ocorridas
na sua adolescência, quando
então tomou o formato que
tem até hoje.
Discutida, criticada, aplaudida e amada, tem agora
a idade glorificada por
Honoré de Balzac. Criada
a poucas mãos, cresceu e
se impôs através de várias cabeças.
Muitas influências, todos os caminhos,
um só destino: ser o sucesso que é hoje.
Painel
Feita para ficar, deverá, um dia, tornar-se
eletrônica. Sinal dos tempos! Mas hoje,
mesmo já em plena Era da Informática,
quando o ritmo da vida e das profissões
é quase que totalmente ditado pelo computador, a nossa balzaquiana conserva o
romantismo do papel.
Técnica sem ser maçante, social, mas
sem pieguices, dinâmica por condução,
este é o perfil construído ao longo desses
30 anos. Séria sem ser pesada, leve, mas
não superficial, a Painel vem convidá-los
para, através da memória e do acervo de
cada um, contarmos juntos essa história
de 30 anos, trabalhando para que esse
projeto, que é sólido e coletivo, perdure
por pelo menos mais 30 anos.
Maria Inês Cavalcanti
Diretora de Comunicação
Revista Painel
7
especial 30 anos
Há 30 anos nascia a
30 anos
painel
Data de 4 de abril de 1979 a primeira edição
de um órgão informativo da AEAARP voltado
exclusivamente para seus associados, criado
para ser o “autêntico porta-voz da classe”,
conforme preconiza o editorial publicado
na capa sob o título “Estamos presentes”.
José Augusto Corsini Monteiro de Barros
presidia a Associação, cuja diretoria de Comunicação estava sob a responsabilidade
do engenheiro civil José Aníbal Laguna. O
jornalista Armando Lagamba assina como
redator do veículo, que nasceu como um
jornal tablóide de oito páginas.
Laguna conta que ele mesmo é autor de
vários textos publicados naquela edição e
que, para viabilizá-la, foi a campo em busca
de patrocínio, fato registrado nas atas de
reuniões desde os últimos meses do ano de
1978. O jornal foi financiado por fornecedores de material e construtoras da cidade.
Segundo o livro AEAARP 60 anos: Histórias
e Conquistas, foi na gestão de Durval Soave
(1976-1978) que a implantação do jornal
começou a tomar forma. A entidade fez um
acordo com o jornal O Diário, de Ribeirão
Preto, para a impressão e, da assinatura
dos contratos até a distribuição da primeira
edição, passaram-se três meses.
Em uma reunião realizada no dia 19 de fevereiro
de 1979, descrita também
no livro que conta a história
dos 60 anos da entidade,
foram discutidas as sugestões para o nome do jornal.
Um dos associados o título O
Cardume, mas Painel acabou
sendo escolhido.
O nome do jornal foi mudado no início dos anos de
1990, quando passou a chamar
Primeiro jornal foi em 1949
A primeira iniciativa da entidade para ter um veículo de comunicação
próprio data de 1949, um ano depois da fundação da Associação. Ao engenheiro civil Walter José Ragazzi, membro daquela diretoria, coube a redação
do Boletim Informativo da Associação dos Engenheiros de Ribeirão Preto,
como se chamava o veículo impresso em mimeógrafos. Não há, entretanto,
nenhum exemplar deste boletim. Sua existência é atestada pela ata de uma
reunião ocorrida em 1949 na qual o documento registra o recebimento de
correspondência do arcebispo metropolitano de Ribeirão Preto, Dom Manoel
da Silveira D’Elboux, agradecendo à entidade pelo envio do Boletim. Não houve
uma segunda edição em decorrência dos altos custos envolvidos no processo
de produção. Naquela época a entidade contava com apenas 50 sócios.
8 AEAARP
Jornal da AEAARP. Em 1998, o formato foi
convertido para o atual, de revista, e o
nome voltou a ser Painel.
A primeira edição veiculou reportagem,
na capa, relatando os esclarecimentos
prestados pelo major Paulo Antonio Castillo Rego, comandante do Corpo de Bombeiros, a respeito da fiscalização de obras
na cidade. Nas outras páginas, foram publicadas matérias informando os associados
sobre os convênios mantidos pela entidade
e textos assinados por engenheiros como
Heino Tavares, que escreveu sobre Engenharia Legal, Paulo Petraquino Greco,
sobre gestão ambiental e desenvolvimento,
Décio Carlos Setti, sobre a fiscalização da
profissão e os objetivos do Crea-SP, e de
Marcos Vilela Lemos, sobre a carência de
reservas naturais em Ribeirão Preto.
Nas próximas páginas, reportagens especiais avançam no tempo e expõem como
essas mesmas questões, pautadas 30 anos
atrás, são vistas atualmente. O leitor poderá ver a primeira edição do jornal Painel
no site da Associação: www.
aeaarp.org.br.
Crea
fala sobre fiscalização 30 anos depois
Em 1979, a capa da revista Painel
trazia como destaque a fiscalização do
exercício das profissões de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia pelo Crea-SP.
Desde a primeira publicação há 30 anos,
muitas mudanças foram registradas na
regulamentação dessas profissões. Nas
últimas três décadas, avanços notáveis
garantiram aos profissionais assegurar
trabalhos mais eficientes e a certeza de
que somente estando devidamente habilitados são capazes de prestar serviços
à comunidade.
O engenheiro Civil José Galdino Barbosa da Cunha Junior, chefe do Crea-SP em
Ribeirão Preto, explica que três grandes
inovações marcaram a revolução positiva
para os profissionais. O primeiro grande
avanço foi deixar a fiscalização punitiva
e adotar a fiscalização orientativa.
“Este passo surtiu efeito
imediato no
Por que fiscalizar?
Galdino alerta para a importância da fiscalização da profissão,
citando a Lei Federal 5.194 de 11
de dezembro de 1966, que criou
o sistema Confea/Crea, que tem
por objetivo defender a sociedade
em dois aspectos: não permitindo
que leigos exerçam as profissões
de engenheiro, arquiteto, agrônomo, tecnólogo e técnico, e punindo profissionais que façam mau
uso da sua carteira, colocando a
sociedade em risco.
“Atualmente é muito difícil
aprovar um projeto em um órgão público, participar de uma
licitação, exportar equipamentos
ou produtos agrícolas, produzir
alimentos ou produtos químicos
sem responsável técnico habilitado no Conselho. Além disso, a sociedade, de um
modo geral, procura os
seus direitos e denuncia
para o Conselho quando
percebe irregularidades
na elaboração de obras e
serviços” explica.
Outros investimentos na informatização também vieram para facilitar, o que
possibilita a retirada de certidões, ARTs
Registro: tem que ter
“O registro no CREA não é optativo; é obrigatório”, reforça Galdino. As profissões de engenheiro,
arquiteto, agrônomo, tecnólogo e
técnico são como todas aquelas
regulamentadas por Lei; ou seja,
são profissões que se exercidas
ilegalmente causam riscos à
sociedade e isso é passível de
punição.
A instituição de ensino forma o
profissional e o Conselho concede a habilitação para o exercício
legal da profissão.
e outros serviços on-line no site www.
creasp.org.br.
A terceira inovação foi o investimento
na informação da legislação tanto para
o profissional, quanto para a sociedade,
através do Ato 8 e Ato 10. Estes atos
administrativos oferecem uma condição legal para o Conselho dar apoio
financeiro às entidades de classe e instituições de ensino registradas, a fim de
desenvolverem trabalhos e eventos que
proporcionem um crescimento técnicocultural ao profissional e um meio de
comunicação que esclareça a sociedade
da real importância do profissional como
parte integrante do sistema produtivo
e legal.
acréscimo da emissão das Anotações de Responsabilidade Técnica
(ART) em 150%. Ou seja, os empreendimentos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia passaram a contar
com a maior presença de
profissionais habilitados, e a
sociedade obteve um ganho
Leis regulamentadoras:
na qualidade dos serviços
prestados”, observa.
As leis que regem as profissões do sistema
Galdino diz que o segundo
Confea/Crea são:
grande passo para os profissionais foi a modernização na
Lei Federal 5.194/66: regulamenta a profissão do
forma de fiscalizar. Os agentes
engenheiro, arquiteto e agrônomo.
fiscalizadores contam com
Lei Federal 6.496/77: regulamenta a Anotação de
mais de 140 veículos próprios
Responsabilidade Técnica (ART).
em todo o estado e informaLei 4.950-A: Trata do salário mínimo profissional
tização via palm-top, além de
e outros decretos e resoluções do Confea.
ampliação da estrutura física.
Revista Painel
9
especial 30 anos
30 anos
Gestão ambiental:
10 AEAARP
O meio ambiente ocupou a manchete
da primeira edição do jornal Painel. Em
artigo, o engenheiro agrônomo Marcos
Vilela Lemos já alertava que Ribeirão
Preto não tinha reservas naturais. Na
mesma edição, o engenheiro Paulo Petraquino Greco escreveu sobre gestão
ambiental e desenvolvimento.
Passados 30 anos, os dois assuntos
continuam em pauta e discutidos por um
número ainda maior de pesquisadores,
profissionais e leigos. Em 2003, o professor titular da Faculdade de Educação e
do Programa de Pós-Graduação da USP,
Pedro Roberto Jacobi, disse, em artigo
de sua autoria, que na segunda metade
da década de 1970 surgiram inúmeros
grupos ambientalistas que se estruturavam no momento em que era iniciado
o processo de liberalização política, um
estímulo gerado pela Conferência de
Estocolmo em 1972. Em 1979, Vilela alertava para a necessidade de tomada de
consciência. “Convém notarmos, ou melhor, pararmos para observar enquanto é
tempo, pois medidas a serem tomadas
darão com certeza novos rumos às gerações futuras”, dizia. E
acrescentava que em
uma cidade do porte
uma preocupação antiga
de Ribeirão Preto seria conveniente uma
permanente vigilância do meio ambiente, tanto urbano quanto rural.
Hoje, em termos de vegetação natural,
restaram ao município de Ribeirão Preto
poucos fragmentos representativos das
fitofisionomias de ocorrência natural,
que são a Mata Estacional Semidecidual, Mata Estacional Decidual e Cerrado.
Esses fragmentos recobrem menos de 5
% da área total do município. De acordo
com o Código Municipal do Meio Am-
biente, essas áreas são consideradas de
proteção obrigatória (artigo 168 da Lei
Complementar 1616/04).
Em dezembro de 2008, foi oficializada
a listagem dos fragmentos de proteção
obrigatória pela Resolução SIMA nº
01/08, publicada no Diário Oficial do
Município, em que estão indicados os
fragmentos e suas localizações.
A engenheira florestal da Secretaria
Municipal do Meio Ambiente dm Ribeirão Preto, Regina Maria Alves Carneiro,
diz que o município toma algumas medidas preventivas para liberar obras na
área urbana. “Sempre que é aprovado
um loteamento ou condomínio, são
destinados de 20% a 35% da área total do
empreendimento para fins de sistema de
lazer e área verde”, destaca.
Mas, antes, quem pensa em construir
precisa passar por um processo regular
de licenciamento, quando são definidas
diretrizes ambientais. Para alguns casos,
o município exige estudo ambiental ou
Relatório de Análise de Risco Ambiental
(RARAM), que auxilia no processo de
aprovação de empreendimentos impactantes, definindo-se procedimentos de
mitigação e compensação ambiental.
Entretanto, deste total, há um passivo
de áreas verdes não urbanizadas da ordem seis milhões de metros quadrados.
Os outros quase oito milhões de metros
quadrados apresentam condições de
uso pela população. Neste último grupo
estão os parques, praças e áreas verdes
públicas, que totalizam cerca de 300 espaços livres públicos urbanizados.
Políticas de preservação
Ribeirão Preto tem
uma legislação específica que trata das
políticas de preservação. “O município
atua no processo de
licenciamento ambiental, garantindo a
preservação dos remanescentes de vegetação natural. Há
também a preocupação de proporcionar
à população o uso
sustentável de áreas
de lazer, pela criação
de parques públicos
urbanos”, esclarece a
engenheira. Em 2008,
na abertura da Semana de Meio Ambiente,
promovida anualmente pela AEAARP, foi
lançada a cartilha Vamos arborizar Ribeirão
Preto. O material tem
por finalidade orientar
práticas recomendadas de plantio e conversação das árvores
das calçadas, avenidas, APPs e outras.
Revista Painel
11
especial 30 anos
Convênios
garantem benefícios para associados
Em 1979, a AEAARP mantinha convênio
com instituições de ensino, assistência de
saúde e jurídica. Os convênios, firmados no
final da década de 1970, tinham por finalidade
proporcionar qualidade de vida aos membros
da entidade. Coincide com o ano da circulação
do primeiro jornal o início de um dos principais
convênios que a entidade mantém até os dias
atuais, a Unimed. No final de 2008, o contrato foi
revisto e vários benefícios foram estendidos, como
a ampliação da cobertura para dependentes, que
podem permanecer no convênio até completarem 40
anos, e a manutenção dos valores das mensalidades
independentememte da faixa etária.
Passados 30 anos, a relação de convênios da AEAARP
foi melhorada e ampliada. Hoje a lista de parceiros
inclui instituições de ensino superior, clínicas, médicos
e profissionais de saúde, como fonoaudiólogo, fisioterapeuta e psicólogo. Ao todo são 11 convênios e todos
podem ser consultados no site www.aeaarp.org.br.
anuncio
gráfica
Confira os convênios atuais:
Fisioterapeuta
Thais Helena Marcos
Fisioterapeuta
Géssica Emília de O. Murta Brasca
Fonoaudióloga
Ana Paula Barbosa Rossi
Psicóloga
Fernanda Garcia De Nicola
Centro Universitário Barão de Mauá
Centro Universitário Moura Lacerda
FABAN - Faculdades Bandeirantes
FAFRAM - Ituverava-SP
Centro XP Educação
UNIMED
São Francisco Clínicas
Crea
aeaarp
aeaarp
Empossada nova
01
sob a regência da maestrina Adriana MoraNo dia 8 de abril foi empossada a direes. O Hino Nacional Brasileiro foi entoado
toria da AEAARP para a gestão 2009/10.
na abertura da solenidade. O programa
A solenidade iniciou com o Salão Nobre
contou, ainda, com o tradicional Parabéns
lotado de associados, representantes de
a Você em homenagem aos 61 anos da
entidades de classe, autoridades políticas,
AEAARP, comemorados na mesma data.
amigos, familiares e imprensa. A mesa foi
Componentes da mesa discursaram
composta pelo presidente reeleito, Roberto
e cumprimentaram a diretoria eleita e,
Maestrello, o vice Geraldo Geraldi Junior e
para encerrar, o engenheiro Roberto Mao presidente do Conselho Deliberativo da
estrello discursou agradecendo a dedicaAEAARP João Paulo Figueiredo, ao lado
ção da diretoria
do presidente da
que encerrou
Federação das
O passado terminou hoje. Agora
o mandato.
Associações de
“Quero saudar
eu quero olhar para o futuro. O
Engenharia, Ara diretoria que
quitetura e Agrofuturo dos próximos dois anos.
se despede”,
nomia (Faeasp)
comentou, resHélio Secco, tamsaltando o grande trabalho realizado na
bém representando a Presidência do ConAEAARP, nos dois últimos anos: “Nós
selho Federal de Engenharia, Arquitetura
tivemos dois anos de muita luta, muita
e Agronomia (Confea), o diretor regional
batalha e trabalho”. Disse, ainda, que
do Sindicato da Indústria da Construção
quer a nova diretoria “tão afinada como o
Civil do Estado de São Paulo (SindusCon)
nosso coral”. Para finalizar, comentou: “O
José Batista Ferreira, representando o prepassado terminou hoje. Agora eu quero
sidente da entidade, o presidente estadual
olhar para o futuro. O futuro dos próximos
do Sindicato dos Engenheiros e presidente
dois anos. A eleição que nós enfrentamos
da Federação Nacional dos Engenheiros
já terminou. Eu quero conclamar a todos,
Murilo Celso de Campos Pinheiro, e o exsem exceção, que nos dêem as mãos para
presidente da AEAARP José Gilberto Pereique possamos fazer um futuro grandioso
ra de Campos, representando o presidente
para a AEAARP”. Em seguida, foi oferecido
do Conselho Regional de Engenharia,
um jantar em homenagem à nova diretoria
Arquitetura e Agronomia (Crea).
e aos aniversário da AEAARP.
O coral Som Geométrico se apresentou
14 AEAARP
“
“
diretoria da AEAARP
02
03
04
05
06
01 Murilo Celso de Campos Pinheiro, José Batista Ferreira, José Gilberto Pereira de
Campos, Roberto Maestrello, Geraldo Geraldi Junior, João Paulo de S. C. Figueiredo,
Hélio Secco.
02 Toda a diretoria da AEAARP no momento da posse.
03 Platéia lotada no Salão Nobre da AEAARP.
04 Coral Som Geométrico apresenta o Hino Nacional Brasileiro e dá o tom na cerimônia de
posse da diretoria da AEAARP.
05 José Mario Sarilho, Geraldo Geraldo Junior, Roberto Maestrello e Luiz Gustavo Leonel.
06 Luci Aparecida Silva, Danilo, Roberto Maestrello, José Mario Sarilho, Pedro Ghideli,
Geraldo Geraldi Junior, Arlindo Antonio Sicchieri Filho, Luiz Gustavo Leonel e Cecílio
Fraguas.
07 Luci Aparecida Silva, José Gilberto Pereira de Campos, Giulio Azevedo Prado,
Wilson Laguna, Maria Inês Cavalcanti, Hélio Secco e Rubens Biscaro.
08 José Galdino Barbosa da Cunha Júnior, José Gilberto P. Campos, Pedro Ghideli,
Hélio Secco, Roberto Maestrello e Luiz Roberto Sega.
08
07
Revista Painel
15
09
10
11
13
09 José Aníbal Laguna com a esposa Dorinha Laguna,
Érica Laguna Pancini Nunes e Luiz Fernando
Pancini.
10 Elpidio Faria Junior, Maria Inês Cavalcanti,
Newton Pedreschi Chaves.
11 Ailton Luiz da Costa, José Batista Ferreira,
Roberto Maestrello, João Lemos, Paulo Quartim.
12 Eduardo Figueiredo e Edgard Cury.
13 Iskandar Aude e Roberto Maestrello.
14 Dílson Cáceres e José Roberto Scarpellini.
15 João Paulo de S. C. Figueiredo e Ricardo DeBiagi.
16 Geraldo Geraldi Junior com a esposa Marta Geraldi,
familiares e amigos.
16
AEAARP
12
14
15
16
17
18
19
17 Armando Costa Ferreira com a esposa Ana Cristina e
convidados.
18 Roberto Maestrello e Hélio Cândido Jordão na mesa de
Geraldo Geraldi Junior.
19 João Paulo de S. C. Figueiredo, Roberto Maestrello,
Hideo Kumasaka e Ronaldo Martins Trigo (em pé).
Edisom Souza, Giulio Prado e convidados (sentados).
20 Eduardo Batista, José Fernando Chiavenato e
Amir Calil.
21 Roberto Maestrello, José Aníbal Laguna e
Eduardo Batista.
22 Germano Maruti, Roberto Maestrello, Tapyr Sandroni
Jorge e Jarson Garcia Arena (em pé) e familiares.
23 Eduardo Crosta, Roberto Maestrello, Luiz Gustavo
Leonel, Nelson Martins da Costa, Orlean de Lima
Rodrigues Junior (em pé) e Flávia Crosta ,
Aline Leonel de Castro (sentadas).
20
21
22
23
Revista Painel
17
24
25
26
27
24 Kallil João Filho, José Batista Ferreira e
José Alfredo Pedreschi Monteiro.
25 Alexandre Vianna Nogueira e Roberto Maestrello.
26 Roberto Maestrello, Maria Ines Cavalcanti e as
jornalistas Daniela Antunes e Blanche Amâncio.
27 Frederico Veiga, Roberto Roselino, Thais Maestrello
Veiga, Roberto Maestrello, Silvia Maestrello e
Roberto Maestrello Filho.
28 Maria Inês, Orlean de Lima Rodrigues Junior e
Hugo Riccioppo.
29 Wilson de Andrade e Roberto Maestrello.
30 Sonia e Roberto Maestrello
31 Famílias e amigos de Hideo Kumasaka e
Ronaldo Martins Trigo.
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30
18 AEAARP
29
31
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34
33
32 Festa comandada pelo DJ Hugo Riccioppo
33 Sonia e José Prado.
34 Wilson de Andrade com a esposa
Maria Aparecida.
35 Vereador André Luiz da Silva com esposa.
36 Maria Silvia e Franz Oskar Brieger.
37 Ana Maria e José Miguel Santos,
Wilson e Lali Laguna.
38 Antonio Carlos Aguiar e Amir Calil.
35
36
37
38
Revista Painel
19
inauguração
Mais
220m
2
A sede social da AEAARP ganhou
um charme a mais. Foi inaugurado,
no final do mês de março, o novo
deck, que acrescenta 220 m 2 ao
salão de festas. A conclusão da
obra representa o final da segunda
etapa de expansão da sede, prevista
no planejaamento aprovado pelo
Conselho Deliberativo.
“Nós ampliamos a capacidade
de receber pessoas e com isso
poderemos economizar no aluguel de
outros espaços para realizar nossos
eventos, como, por exemplo, a festa
de entrega do Prêmio Profissionais
do Ano, que não podia ser realizada
nas dependências da Associação.
Além disso, valorizamos o patrimônio
da entidade e ampliamos as
possibilidades de aluguel do espaço,
uma importante fonte de renda”, diz o
presidente Roberto Maestrello.
1
2
3
5
6
4
1 Ronaldo Trigo, Cecílio Fráguas, Roberto Maestrello e
Wilson Laguna.
2 Luci Silva, David Ribeiro, Hugo Riccioppo,
Roberto Maestrello, Lucas Riccioppo.
3 Ronaldo Trigo e Paulo Brandt Carvalho
4 Daniel Laguna Meirelles, Nadia Cosac Fraguas,
Cecílio Fraguas, Paula Cosac Fraguas
5 Gustavo Barros Sicchieri, Arlindo Sicchieri Filho e
Vera Riccioppo.
6 Edes Junqueira com a esposa Maria Junqueira e o filho
8
7
10
9
7 Ricardo Debiagi, Pedro Ghideli,
Francisco Faggionato
8 Luci Silva e Luis Carlos Bettoni Nogueira
9 Arlindo Sicchieri Filho
10 José Armando Pinho, Maria Inês Cavalcanti e
Rubens Biscaro.
14
11 Caio Gonzaga Figueiredo e Carlos Alberto Gabarra.
12 Oscar Cunha, Verónica Cunha, da Casa Brasil
(Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil),
Paulo Botelho e Lilian Marcelino.
13 Luiz Alfredo Pedreschi Monteiro
11
14 José Mario Sarilho
15 Marines de Lima Rodrigues
16 Vista parcial do deck.
17 Maestrello e a mulher Sonia.
13
15
12
16
17
agricultura
Convênio Cerrados lança
seis cultivares de soja
Características
BRSGO 7960
Indicada para Goiás e Minas Gerais,
tem como característica a precocidade associada ao excelente potencial
produtivo.
A Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), vinculada
ao Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, a Secretaria de
Agricultura do Estado de Goiás (Seagro)
e o Centro Tecnológico para Pesquisas
Agropecuárias (CTPA), que compõem o
Convênio Cerrados, lançaram, no final
de março, seis cultivares de soja com
características agronômicas superiores
para a região dos Cerrados.
São duas cultivares de soja
convencionais: BRSGO 7960, BRSGO
8360 e quatro cultivares transgênicas:
BRS 7860RR, BRS 8160RR, BRS 8460RR
e BRS 8560RR. As cultivares apresentam
alta produtividade e resistência às
doenças. “As sementes estão sendo
multiplicadas pelos produtores
participantes do Convênio Cerrados e
poderão estar disponíveis na próxima
safra para os produtores de grãos”,
explicam os pesquisadores da Embrapa
Soja, Geraldo Estevam e Odilon Lemos.
22 AEAARP
BRSGO 8360
Com ciclo semiprecoce, a BRSGO
8360 apresentou nos testes de avaliação rendimento superior quando comparada às cultivares mais produtivas
e plantadas na região. Indicada para
Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais,
Mato Grosso do Sul (centro-norte) e
Mato Grosso, apresenta ainda tipo de
crescimento indeterminado; arquitetura que favorece a penetração de
defensivos, o que facilita o controle
de pragas e doenças. “Destacamos
ainda o excelente desenvolvimento
vegetativo, a resistência ao nematóide de galha Meloidogyne javanica,
um sério problema da região para a
qual está sendo indicada”, explica o
pesquisador.
BRS 8460RR
Indicada para Goiás e Distrito Federal
apresenta ciclo médio e resistência ao
nematóide de cisto da soja, da raça
três. Destaca-se ainda pela alta capacidade produtiva.
BRS 7860RR
Indicada para Goiás, Distrito Federal,
Minas Gerais, São Paulo (norte), Mato
Grosso do Sul (centro-norte), esta cultivar transgênica possui ciclo precoce, alto
rendimento e capacidade para responder
com boas produtividades em solos de
alta fertilidade e ampla adaptação.
BRS 8160RR
Indicada para Goiás (sul e leste),
Distrito Federal, Minas Gerais e Mato
Grosso do Sul (centro-norte), esta cultivar transgênica, de ciclo semiprecoce,
apresenta alto rendimento e estabilidade de produção. “Além disso, oferece
flexibilidade de época de plantio e também possui resistência aos nematóides
de galhas”, destaca Estevam.
BRS 8560RR
Indicada para Goiás (sul e leste),
Distrito Federal, Minas Gerais e Mato
Grosso do Sul (centro-norte), a cultivar
transgênica, de ciclo médio, apresenta
alto rendimento, destacando-se por
possuir resistência aos nematóides de
galhas. “Com materiais de diferentes ciclos, o produtor pode escalonar melhor
a semeadura e a colheita, organizando
melhor o processo produtivo”, defende
Estevam.
crea
Regularização de obras e serviços:
atividade de alto risco
As atividades desenvolvidas pelos profissionais registrados no sistema Confea/Crea são
prerrogativas dos engenheiros, arquitetos e
agrônomos, garantidas pela Lei Federal 5.194,
de 11 de dezembro de 1966. Todas as obras/
serviços que são iniciadas e concluídas sem a
participação de um profissional habilitado; ou
seja, sem possuir registro no sistema Confea/
Crea, são consideradas atividades exercidas
por leigos e, portanto, caracterizando o
exercício ilegal da profissão de engenheiro,
arquiteto e agrônomo.
Mas o que fazer com essas obras/serviços
que estão iniciadas ou concluídas? A Lei
Federal 5.194/66 determina que somente
profissionais do sistema Confea/Crea podem
regularizar estas obras/serviços. É neste
procedimento que os nossos profissionais
acabam se envolvendo em atividades de
regularização, que podem custar muito
caro às suas carreiras, prejudicar sua vida
profissional para sempre e colocar em risco
a sociedade.
De acordo com as atribuições conferidas
pela letra “f” do Art. 27º da Lei 5.194/66, o
Confea regulamentou a “regularização de
obras/serviços iniciadas ou concluídas sem
a participação efetiva de um profissional
habilitado”, através da Resolução 229 de 27
de junho de 1.975.
A necessidade de regulamentar a atividade
de regularização de obras/serviços sem a
participação efetiva de profissional habilitado
foi de que tais trabalhos podem ameaçar a
segurança pública, afetando o prestígio das
profissões do engenheiro, do arquiteto e do
agrônomo, que são caracterizadas por realizações de interesse social e humano.
A Resolução 229/75 está disponível em sua
íntegra nos sites www.creasp.org.br ou www.
confea.org.br. Cabe aqui destacar os Artigos
1º, 3º e 4º da Resolução 229/75, que dispõem
sobre os procedimentos a serem observados
pelos profissionais para a regularização dos
trabalhos:
Art. 1º - Constatada a existência de empreendimento de Engenharia, Arquitetura
ou Agronomia, iniciado sem a participação
efetiva de responsável técnico habilitado,
o Conselho Regional da jurisdição deverá
requerer, administrativa ou judicialmente, as
medidas que visem a:
I - impedir o prosseguimento da obra ou
serviço ou uso do que foi concluído;
II - averiguar as condições técnicas da obra
ou serviços realizados.
Art. 3º - Para regularização do empreendimento no Conselho Regional, deverá o
interessado apresentar:
I - os projetos respectivos, nos quais conste
o levantamento das etapas já efetuadas e das
que serão executadas com a participação de
responsável técnico;
II - relatório elaborado pelo responsável
técnico no qual comprove que vistoriou
minuciosamente o empreendimento, com a
justificativa de que os trabalhos já concluídos
apresentam condições técnicas para seu
aproveitamento.
Art. 4º - As providências enunciadas nos
artigos anteriores não isentam os intervenientes nos trabalhos sem participação do
responsável técnico das cominações legais
impostas pela Lei nº 5.194, de 24 de dezembro
de 1966. O que podemos comentar dessa Resolução,
é que a Lei não prevê a simples regularização
de documentação das obras/serviços. Por
exemplo, citando as atividades de Engenharia
Civil e Arquitetura quanto à regularização
de uma edificação construída por um leigo.
A edificação só poderá ser regularizada por
profissionais habilitados junto ao sistema
Confea/Crea. Esta é a prerrogativa legal que
os profissionais detêm. Não existe a condição de regularizar apenas a documentação
(Habite-se, lançamento do imóvel no cadastro da Prefeitura e Registro no Cartório de
Imóveis) sem assumir as responsabilidades
legais quanto às garantias de estabilidade,
segurança e solidez da obra.
Mesmo especificando na Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) Lei Federal
6.496/77 – de que se trata apenas de regularização de documentação, esta condição não
existe. Como você, profissional, regulariza
um documento como Habite-se, mas não dá
garantia de estabilidade da obra? A sociedade
não sabe construir e não sabe se o imóvel
onde mora é seguro ou não.
A obra regularizada é muito mais trabalhosa
e mais cara do que uma obra nova. Porque
não sabemos como foram realizadas as
etapas construtivas e é necessário elaborar
testes e ensaios para obtermos a certeza de
que essas etapas estão bem executadas e
seguras para darmos as garantias legais.
E muitos me perguntam, então, as obras
concluídas, principalmente dos mais carentes nunca serão regularizadas? A resposta
é que podem ser regularizadas, mas o profissional deve dar as garantias de que esse
empreendimento está seguro e estável.
Mas e se a edificação não estiver segura e
estável? E se o proprietário não souber como
foram feitas as etapas construtivas e não tiver
recursos para contratar testes ou ensaios?
E se a edificação for antiga ou, ainda, que
na vistoria se constate que a edificação não
apresenta condições técnicas favoráveis?
Este prédio não vai ser regularizado?
Nesses questionamentos, eu respondo ao
profissional que os critérios para se dar garantia de qualquer obra/serviço devem estar
pautados dentro das Normas Técnicas, e isso
quem exige é Lei Federal 8078/90 – Lei do
Código de Defesa do Consumidor. O cliente
está contratando um profissional para prestar um serviço a ele – o de regularização de
uma edificação. Esse cliente, judicialmente,
é tratado como leigo nas atividades de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e a Justiça
entende que o profissional habilitado é quem
tem o conhecimento para orientar e indicar a
melhor solução para o trabalho a ser desenvolvido. Agora, se não existem as condições
técnicas e financeiras de ensaios, testes,
reformas, reforços e correções, por que o profissional vai assumir uma responsabilidade
desse tamanho sem nenhuma argumentação
técnica? Vai se basear nos “achômetros” e
colocar os cinco ou seis anos que gastou
para se formar e toda a sua vida profissional
em risco? E o pior vai colocar a sociedade em
risco, liberando uma edificação em condições
técnicas duvidosas?
Um caso muito comum é o cliente contratar um profissional e este regularizar o
imóvel. O cliente então vende o imóvel para
um terceiro que vai financiar o imóvel junto
ao sistema financeiro. O sistema financeiro
dará o crédito desde que o imóvel tenha a
documentação em ordem e o imóvel seja
garantido tecnicamente por profissional
habilitado. Depois de algum tempo o imóvel apresenta problemas de estabilidade.
O proprietário aciona o seguro, contratado
na ocasião do financiamento, que cobre os
reforços e reformas que precisam ser feitos.
Adivinhem de quem a seguradora virá atrás
para receber o dinheiro gasto nesse reforço
e reforma? Vai ser do profissional que deu
garantia de que o imóvel tinha estabilidade,
segurança e solidez.
A Resolução 229/75 do Confea permite a regularização dentro dos parâmetros apresentados para todas as atividades profissionais
do sistema Confea/Crea. Porém, as condições
técnicas e responsabilidade das garantias de
que a obra/serviço não apresenta risco para
a sociedade devem ser sempre asseguradas
pelos profissionais.
Para mais orientações, procure o Crea
Engº Civil José Galdino Barbosa da Cunha
Júnior
Chefe da UGI – Ribeirão Preto – Crea-SP
e mail: josé[email protected]
Rua João Penteado 2237 - Jd. São Luis
Ribeirão Preto SP Fone (16) 3623.7627
Revista Painel
23
meio ambiente
Água:
A Agência Nacional de Águas (ANA)
apresentou no final de março o Relatório
de Conjuntura dos Recursos Hídricos
no Brasil. A publicação apresentada
pelo ministro do Meio Ambiente,
Carlos Minc, pelo diretor-presidente
da ANA, José Machado, e detalhada
pelo superintende de Planejamento
de Recurso Hídricos da entidade, João
Gilberto Lotufo, traz em sua primeira
edição um balanço da quantidade e
qualidade das águas brasileiras, além
de um detalhamento da gestão destes
recursos até 2007.
A p u b l i c a ç ã o, q u e d e v e r á t e r
atualização anual, é o resultado da
parceria de órgãos gestores estaduais,
o Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet), o Departamento Nacional
de Obras contra as Secas (Dnocs),
o Ministério das Cidades, o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) e Secretaria de Recursos
Hídricos.
O Relatório traz informações sobre
precipitação, disponibilidade de
águas superficiais e subterrâneas,
eventos críticos, principais demandas,
qualidade da água, setores usuários,
usos consuntivos (como saneamento
ambiental e irrigação), usos que não
consomem água (como hidroenergia
e navegação), evolução de aspectos
legais e institucionais; recursos e
aplicação financeira do setor, entre
outras informações.
Qualidade da água, gestão e
arrecadação
Para o total de pontos em que foi
feito o monitoramento com o Índice
de Qualidade da Água (IQA) em 2006,
observa-se uma condição ótima em 9%
dos pontos, boa em 70%, razoável em
14%, ruim em 5% e péssima em 2%;
Com relação à assimilação de carga
orgânica, as principais áreas críticas
se localizam nas bacias do Nordeste,
rios Tietê e Piracicaba (São Paulo), rio
das Velhas e rio Verde Grande (Minas
Gerais), rio Iguaçu (Paraná), rio Meia
24 AEAARP
relatório
Ponte (Goiás), rio dos Sinos (Rio
Grande do Sul) e rio Anhanduí (Mato
Grosso do Sul).
Após a Lei Nacional de Recursos
Hídricos (nº 9.433/07) vários estados
brasileiros e o Distrito Federal
elaboraram políticas e criaram
conselhos de recursos hídricos,
instalando comitês de bacia que, ao
final de 2007, já somavam 149 postos.
O número de concessões emitidas,
de acordo com levantamento de 2007,
era de 135.680, representando uma
vazão outorgada total de 3.520 m3/s
que, comparado com informações de
2004, registra-se um aumento de 42%,
ou seja, 40.573 novas autorizações
emitidas em três anos.
A arrecadação gerada pela cobrança
de água e das compensações
financeiras referentes à produção de
eletricidade, incluindo a produção
da Itaipu Binacional, somou R$ 171
milhões em 2007. A Lei Orçamentária
Anual (LOA) alocou aos ministérios que
aplicam recursos financeiros no setor
de recursos hídricos e áreas afins em
torno de R$ 7,7 bilhões. Considerados
todos os aportes, estima-se que os
recursos oriundos da área federal e
estadual em 2007 ficaram próximos a
R$ 8 bilhões.
Águas subterrâneas
O documento apresenta dados
importantes sobre abastecimento
de água através de poços tubulares
no país, que conta com 41,6 mil.
Anualmente são identificados 10,8
mil novos poços por ano. Importantes
cidades do Brasil contam com este
tipo de abastecimento, como Ribeirão
Preto, São Luís, Natal e Mossoró, Recife
e Maceió. Na agricultura, a demanda
por águas subterrâneas vem crescendo
fortemente nas últimas décadas.
Elas já são amplamente utilizadas na
irrigação em diversas regiões, como
o oeste baiano e a Chapada do Apodi
(RN/CE). O relatório completo está
disponível no site www.ana.gov.br.
avalia qualidade e gestão
Informações sobre usos da água
Avaliações sobre recursos norteiam
em relação à capacidade de produção
de energia, navegação em águas brasileiras e irrigação. Observe:
Energia elétrica: a capacidade de
produção de energia elétrica instalada
no Brasil teve um acréscimo de pouco
mais de 4% entre 2006 e 2007. O aproveitamento do potencial hidroelétrico
(final de 2007) levou a instalação de
76.757,2 MW dessa fonte de energia,
incluindo as PCHs e as centrais hidrelétricas, correspondendo a 76,5 da
capacidade total instalada disponível
para produção de eletricidade.
Navegação: informações do Ministério dos Transportes entre outras fontes, relatam que 28.834 quilômetros
são navegáveis em todo o país. Desse
total, somente 8,5 mil quilômetros
são efetivamente navegáveis durante
todo o ano, sendo que cerca de cinco
mil quilômetros estão concentrados
na Bacia Amazônica.
Irrigação: de acordo com a ANA,
estima-se que o Brasil tenha 4,6
milhões de hectares irrigados, demonstrando um crescimento de cerca
de 50% em 10 anos, o que equivale
a uma taxa de 150 mil hectares por
ano, de acordo com censo de 1996.
Ocupando o 16º lugar no ranking
mundial de área irrigada, o Brasil é
o país da América do Sul com menor
taxa de área irrigada/habitante (0,018
há/hab). De acordo com suas áreas
hidrográficas, o Paraná, Atlântico
Sul, Atlântico Nordeste Oriental,
São Francisco e Uruguai possuem
os maiores valores de área irrigada
no país. Já os menores valores são
observados nas regiões do Parnaíba,
Amazônica, Paraguai e Atlântico
Nordeste Ocidental.
meio ambiente
Indústria da soja não vai comprar
Monitoramento da safra
2008-2009 descobriu
soja plantada em áreas
recém-desmatadas;
a boa notícia é que
as empresas do setor
reafirmaram seu
compromisso com a
floresta, anunciando
boicote a essa produção
e corte de crédito
de quem desafiou a
moratória em vigor
desde julho de 2006.
As principais empresas comercializadoras de soja ligadas à Associação
Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) e à Associação Nacional
das Empresas Exportadoras de Cereais
(Anec) anunciaram que não vão comprar soja da safra 2008-2009 que tenha
provocado desmatamento na Amazônia.
E mais: não haverá crédito para os fazendeiros que desafiaram a moratória,
em vigor desde julho de 2006. A reação
da indústria é uma resposta clara aos
resultados do segundo monitoramento
do Grupo de Trabalho da Soja (GTS),
que detectou fazendas que plantaram
o grão em áreas recém-desmatadas na
Amazônia.
O anúncio das empresas foi feito
durante evento no Ministério do Meio
Ambiente (MMA), em Brasília, e contou
com a presença do ministro Carlos Minc,
do presidente da Abiove, Carlo Lovatelli,
de representantes da indústria da soja,
do diretor-geral da Anec, Sergio Mendes, e também das organizações nãogovernamentais que compõem o Grupo
de Trabalho da Soja.
“Quem achou que a moratória não era
para valer vai perder dinheiro e mercado. A indústria da soja está dando um
exemplo de respeito à floresta e aos
consumidores, que não querem ser
coautores da destruição da Amazônia”,
disse Paulo Adário, diretor da campanha
da Amazônia do Greenpeace. “A medida
é ainda uma grande notícia para o governo, que assumiu metas para reduzir
Greenpeace / Daniel Beltra
26 AEAARP
drasticamente o desmatamento, e para
o mundo, assustado com as mudanças
climáticas”.
O Brasil é quarto maior
emissor de gases do efeito
estufa do mundo devido à
destruição das florestas.
De acordo com os dados divulgados
sobre a última safra, foram monitorados 630 polígonos em 46 municípios do
bioma Amazônia, totalizando 156.714
hectares, tendo sido identificadas 12
áreas com soja em aproximadamente
1.396 hectares de área plantada.
Para as ONGs que integram o GTS, a
metodologia de monitoramento mostrou-se eficiente, mas terá que ser aperfeiçoada, já que o padrão de derrubada
da floresta na Amazônia está mudando.
Segundo análise dos dados do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),
em 2002 as áreas acima de 100 hectares
representaram 55% do total desmatado
na região, enquanto os desmatamentos
menores do que 25 hectares ocuparam
20%. Em 2008, a participação de grandes
desmatamentos caiu para 22% da área
total desmatada e as derrubadas menores que 25 hectares pularam para 47%.
“Agora a indústria tem o desafio de
segregar os fornecedores que insistem
em desafiar a moratória”, disse Aderiu.
Segundo ele, com isso a indústria atenderá a vontade de seus clientes que não
querem contribuir para a destruição da
Amazônia e, por consequência, para as
mudanças climáticas.
O Greenpeace cobrou do governo o
compromisso assumido de acelerar o cadastro das fazendas de forma a permitir
que o monitoramento e a identificação
dos desmatadores possam ser feitos
facilmente, com o uso de mapas de propriedades e imagens de satélite.
Minc reconheceu o esforço conjunto
de diferentes setores - como governo,
indústria e sociedade civil - para garantir
maior proteção à floresta. “Reconheço o
esforço positivo e credito a diminuição
expressiva do desmatamento a pactos
como a moratória da soja”, disse ele.
Minc se comprometeu ainda a destinar um excedente de R$ 5 milhões do
de quem desmatou
PPG-7 (Programa Piloto para Proteção
das Florestas Tropicais do Brasil) para
o cadastramento ambiental rural, além
de atribuir à resolução do Banco Central
(de cortar o crédito para quem derrubar
a floresta) a redução do desmatamento
na Amazônia - medida essa que está
em constante ameaça por pressão do
Congresso.
Efeito estufa
O Brasil é quarto maior emissor de
gases do efeito estufa do mundo devido
à destruição das florestas e deve se
comprometer a zerar o desmatamento
na Amazônia até 2015. O Brasil precisa
liderar países em desenvolvimento com
grandes extensões de florestas tropicais
a assumirem metas concretas para reduzir suas emissões e exigir ajuda para isso
na Conferência do Clima (COP 15), que
em dezembro reunirá mais de 200 países
Amazônia
em Copenhagen, na Dinamarca. Para evitar uma catástrofe climática, será preciso que, em
2020, os países desenvolvidos reduzam em
40% suas
emissões
com relação aos
níveis de
1990, além
de disponibilizar cerca de US$
30 bilhões
por ano
para acabar
com o desmatamenGreenpeace / Rodrigo Baleia
to tropical,
que responde por cerca de um quinto
das emissões globais.
Notas e cursos
CREA
Instituto
de
Engenharia
No dia 19 de março, no WTC
em São Paulo, aconteceu a
posse do presidente do Crea. O
engenheiro José Tadeu da Silva
assumiu seu segundo mandato.
Representantes da AEAARP
marcaram presença. Na foto,
Guilio Azevedo Prado, Maria
Tereza Pereira Lima, Marcos
Túlio de Melo, Jarson Garcia
Arena e Wilson Luiz Laguna.
empossa novo
presidente Projeto identifica prédios históricos em São Carlos
Placas e mapas agora orientam melhor os visitantes
Os visitantes poderão conhecer um pouco
mais sobre os imóveis históricos de São
Carlos que retratam o ciclo do café. A
Prefeitura criou o projeto Percursos que vai
instalar placas de identificação nos prédios e
mapas em locais estratégicos da cidade.
As placas trarão textos em português,
inglês e espanhol, com a história do
imóvel, o nome atual e o antigo, além de
discorrer sobre o estilo arquitetônico que
os caracteriza. Inicialmente. 25 prédios
considerados de interesse histórico-cultural
receberão a identificação.
Também foi lançada uma publicação que
CursoS
Análise de
Projetos de
Investimento
A AEAARP sedia, nos dias 29 e 30
de abril, o curso Análise de Projetos
de Investimento. O objetivo do
curso é habilitar profissionais para
o entendimento da utilização da
Matemática Financeira e das técnicas
de Engenharia Econômica para avaliar
projetos de investimentos em empresas
ou em novos empreendimentos. Nos
dois dias, o curso acontecerá das
18h às 22h. Para os associados, o
investimento é de R$ 198. Flávio
Dônega da Cunha é o instrutor e as
inscrições podem ser feitas no site
www.losung.eng.br.
28 AEAARP
mostra o conjunto dos bens identificados,
permitindo a escolas, grupos e pessoas
interessadas planejarem e agendarem
visitas. A finalidade é que o interessado
possa fazer o percurso, escolher o imóvel
que deseja ver, olhar no mapa e fazer sua
visitação.
O município dispõe desde 2006 de uma
lei que permite aos proprietários de prédios
históricos solicitar desconto parcial ou total
do IPTU e oferecer como contrapartida a
preservação do patrimônio. A Prefeitura
já atendeu a 120 solicitações de isenção
do imposto.
No dia 23 de abril,
Aluízio de Barros
Fagundes tomou
posse como o novo presidente do
Instituto de Engenharia para a gestão
2009-2011. O evento foi realizado na
sede da entidade, em São Paulo com a
presença de engenheiros, autoridades
e representantes de entidades de
classe. Aluízio de Barros Fagundes é
engenheiro civil formado pela Escola
de Engenharia de São Carlos da
Universidade de São Paulo (EESCUSP), na turma de 1967.
Cidadão
O engenheiro Hirilandes Alves recebe
título de Cidadão Ribeirão-pretano na
Câmara Municipal de Ribeirão Preto.
Reserva Legal, Área
de Preservação
Permanente e
crimes ambientais
No dia 27 de maio acontece, na sede da
AEAARP, o curso Reserva Legal, Área
de Preservação Permanente e crimes
ambientais. O engenheiro florestal Geraldo Colli Junior vai falar sobre a lei
ambiental, impactos e orientar para ações
preventivas. O investimento é de R$ 50
para sócios e estudantes e R$ 80 para
não associados. O pagamento deve ser
feito via depósito na Caixa Econômica
Federal, agência 1942, conta corrente
001/62429-5. Informações no fone 16
2101.1718.
Roberto Bademian (Genro), com o Miguel Alves
Bademian (neto), Carla Roberta Oliveira Alves (filha),
Maria das Graças Oliveira Alves (esposa), Hirilandes
Alves, Marcelo Caetano Oliveira Alves (filho) e Camila
Dalla Valle do Couto (nora).
NOVOS ASSOCIADOS
novos associados
Arquitetura e Urbanismo
Wellington de Oliveira Pereira
Engenharia Mecatrônica
Jorge Luiz Caramori Guerra
Engenharia Agrônoma
Paulo Roberto Picinato Cottas
Engenharia de Segurança do Traballho
Luis Fernando Delefrate Peixoto
Engenharia Civil
Adolfo Monteiro Moraes
Elcio Hissagy Samecima
Jorge Sato
Luimar Heck Paes Leme
Luiz Carlos da Cruz Ching
Marcelo Pasqualin
Mario Ciguer Nanya
Waldomiro Gomes Junior
Engenharia Elétrica
Ailton da Silva Siqueira
Esperio Luis Vettore
Tony Hajime Watanabe
Estudante – Engenharia Ambiental
Vitor de Vasconcelo Leite Geraldi
Estudante – Engenharia Civil e Afins
Anderson Paulo Izidoro
André de Pádua Ferreira Chaguri
Carlos Eduardo dos Reis Souza
Daniel Inforsato
Guilherme Lemes Rocha Santana
Iara Karoline Oliveira
Israel de Souza Bota
Jair Marcos Franzoni Filho
João Guilherme Basso de Paula
Jose Mario de Freitas Filho
Leonardo Meneghetti da Silveira
Maira Carla Crippa Guilherme
Marco Aurélio de Freitas Trebbi
Pablo Rodrigo da Silva
Patrícia Kelly Rocha Pereira
Renan D´avilla da Cunha
Saulo Oliveira dos Santos
Tatiane Romero de Oliveira
Thiago Calixto Figueiredo Engenharia Mecânica
César Augusto de Jesus Falcão
Marcos Stevanato Pereira
Mario Lucas Rodrigues
Engenharia Química
Edmundo Antonio Reis
Vornei Navarro
Estudante – Agronomia e Afins
Carlos Eduardo Fernandes Delfante
Leonardo Lopes Tonello
Luis Arnaldo de Assis Delfanti
Luis Gustavo Flacadori
Marcelo Sinhorini
Vitor Roberto Palu Junqueira
Estudante – Aquitetura e Urbanismo
Débora Cristina de Abreu
Grace Kelly Monteiro Silva
Ronie Akio Nagai Sasaki
Estudante – Engenharia de Produção
Wellington Donizeti Pisquiotin Orteiro
Estudante – Engenharia Eletrônica
Rodrigo Vieira Chagas
Técnico em Eletrotécnica
Adilson da Silveira
Técnico em Mecânica
Rafael Cotecioni Lance
Técnico em Refrigeração e
Ar-condicionado
Alexandre Catto Pacheco
prêmio
Agroindústria é tema de prêmio
O Prêmio Mercosul de Ciência e
Tecnologia 2009 foi lançado nos países
membros e associados ao Mercosul:
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,
Colômbia, Equador, Paraguai, Peru,
Uruguai e Venezuela. O tema deste
ano é “Agroindústria”. O prêmio tem
patrocínio do Ministério da Ciência e
Tecnologia (MCT) e Petrobras e conta
com apoio da Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco),
do Conselho
Nacional de
Desenvolvimento
Científico e Tecnológico
(CNPq) e do Movimento
Brasil Competitivo (MBC).
De acordo com o MCT, o objetivo
principal é reconhecer trabalhos de
estudantes, jovens pesquisadores
e equipes de pesquisa que possam
contribuir para o desenvolvimento
científico e tecnológico dos países do
Mercosul. Os interessados em participar
têm até o dia 17 de agosto para enviar
trabalho, elaborado em português ou
espanhol, para as categorias Iniciação
Científica, Estudante Universitário,
Jovem Pesquisador e Integração.
Os prêmios para os trabalhos vencedores
são de US$ 10 mil (Integração), US$ 5
mil (Jovem Pesquisador), US$ 3,5 mil
(Estudante Universitário) e US$ 2 mil
(Iniciação Científica). Por Agroindústria,
o regulamento do Prêmio entende o ramo
de indústrias que processa ou beneficia
matéria-prima oriunda da agricultura,
pecuária, aquicultura ou silvicultura e a
venda como produto para consumo ou
matéria-prima para outras indústrias.
O trabalho deve estar acompanhado
da ficha de inscrição disponível no site
do prêmio. A listagem dos trabalhos
vencedores e dos agraciados com
menção honrosa estará disponível em
1º de outubro e a entrega do prêmio está
marcada para 11 de novembro, em local
a ser definido.
Mais informações: www.brasilia.
unesco.org/premiomercosul Fonte: Agência Fapesp
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