Volume 5 - Número 4 - Out./Dez. 2010
CARDIOVASCULAR
SCIENCES FORUM
CARDIOVASC SCI FORUM - Vol 5 / Number 4 - Out/Dez 2010
EDITORIAL COORDINATION
Pascal Dohmen, Carlos Henrique Marques Santos, Alexandre Ciappina Hueb,
José Carlos Dorsa V. Pontes, Osvaldo Sampaio Netto
ASSOCIATED EDITORS
Alfredo I. Fiorelli, Elias Kallás, Francisco Diniz Affonso Costa,
João Batista V. Carvalho, Melchior, Luiz Lima, Rafael Diniz Abrantes
EDITORIAL SECRETARY:
Otoni Moreira Gomes
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FUNDAÇÃO CARDIOVASCULAR SÃO FRANCISCO DE ASSIS VERDADE É JESUS
SÃO FRANCISCO DE ASSIS TRUTH IS JESUS CARDIOVASCULAR FOUNDATION
FUNDACIÓN CARDIOVASCULAR SAN FRANCISCO DE ASSIS JESUS ES LA VERDAD
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the International Academy of Cardiovascular Sciences (IACS - SAS), Department of Experimental Research
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Circulation and Mechanical Assisted Circulation (DECAM - SBCCV), SBCCV Department of Clinical Cardiology,
Brazilian Association of Intensive Cardiology, Brazilian Academy of Cardiology for the Family, SBCEC Brazilian Society of Extracorporeal Circulation
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CARDIOVASC SCI FORUM - Volume 5 / Número 3 - Jul/Set - 2010
International College of Cardiovascular Sciences
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“Truth is Jesus
of God”
the Word
John 1.1; 14.6; 17.17
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ISSN 1809-3744 (Publicação Online)
ISSN 1809-3736 (Publicação Impressa)
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ISSN 1809-3744 (Publicação Online)
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CARDIOVASC SCI FORUM - Out/Dec - 2010; 5 (4): 1 - 63
ANAIS DO 20º FÓRUM CIENTÍFICO / 20th SCIENTIFIC FORUM ANNALS
PROGRAMA XX FÓRUM CIENTÍFICO 2010 / 20th SCIENTIFIC FORUM PROGRAM
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FREE PAPERS ORAL REPORTS TO THE SCIENTIFIC FORUM XX
INTERNATIONAL CONGRESS OF CARDIOVASCULAR SCIENCES - São Paulo, December, 2-4, 2010
01. EFEITOS DA IMUNODEPRESSÃO COM TALIDOMIDA E CICLOSPORINA EM TRANSPLANTE INTESTINAL DE COELHOS
Aline Stivanin Teixeira, Monise Zaccariotto, Flavia Ribeiro Calado, Plínio Augusto M. Fonseca, Bárbara Mendes Haddad,
João Batista Vieira Carvalho UNIFENAS - MG
32
02. FATORES DE RISCO PARA TROCA DE VALVULA AÓRTICA EM PACIENTES ACIMA DE 70 ANOS
Giuliano Mestriner Barbosa, Rafael Beletato, Alessandro Bordinhão
UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista
32
03. USO DE BALÃO INTRA-AÓRTICO EM CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO - EXPERIÊNCIA DE 15 ANOS
Carolina Mie Sato, Marcella Marinelli Salvadori, Rui Manuel de Sousa Sequeira Antunes de Almeida
Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste
33
04. DIABETES MELITTUS COMO PREDITOR DE INSUFICIÊNCIA RENAL APÓS REVASCULARIZAÇÃO COM CIRCULAÇÃO
EXTRACORPÓREA
Cínthia Cristine Santos Fogaça, Diego Silveira Machado, Maicon Alves Afonso Ruas, Nívea Godinho Alves, Luis Paulo de
Vasconcelos Borges, José Eduardo Maldonado Jr, Alexandre Ciappina Hueb
Faculdade de Ciências da Saúde “Dr. José Antonio Garcia Coutinho” da Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS - Pouso Alegre
- MG
33
05. AVALIAÇÃO DA HIPERTENSÃO REFRATÁRIA EM PACIENTES INTERNADOS NAS UNIDADES CLÍNICAS DE UM HOSPITAL
MILITAR
Diana Maria de Almeida Lopes, Lucivaldo dos Santos Madeira, Maria Elenir Silva , Eliane Vieira Gomes, Alene Barros de
Oliveira - UFC-CE
34
06. PROPOSTA DE CIRURGIA PARA PRODUÇÃO DE INSUFICIÊNCIA AÓRTICA EM RATOS.
Carlos Roberto Massella Junior, Marcia K Koike, Clovis de Carvalho Frimm, Edna F.S. Montero
UNICID
35
07. IDOSOS E CIRURGIA CARDÍACA: EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA- SANTA MARIA/RS
Sérgio Nunes Pereira, Angélica Oliveira de Almeida, Gerson Pereira de Oliveira, Daniele Dias de Mattos, Heidy Carvalho, Ralf
Stuemer, Jones Moraes
Universidade Federal de Santa Maria - Hospital universitário de Santa Maria RS, Faculdade de Medicina - Santa Maria Rio
Grande do Sul.
36
08. PREVALÊNCIA DE INFECÇÕES EM SUTURAS DE CIRURGIAS DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO.
Taciane Procópio Assunção, Breno César Diniz Pontes, Carlos Américo Veiga Damasceno.
HC.UNIVAS-MG
37
09. ESTUDO DOS POLIMORFISMOS DO GENE DA APOLIPOPROTEÍNA E EM INDIVÍDUOS JOVENS, EM SEGUIMENTO DE 23 ANOS.
Rossana Ghessa Andrade de Freitas, Érika Maria Gonçalves Campana, Fernanda Almeida de Oliveira, Simone Mendes Offrede,
Andréa Araújo Brandão, Maria Eliane Campos Magalhães, Dayse Aparecida da Silva.
HUPE/UERJ
38
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Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
10. EFEITOS DA IMUNODEPRESSÃO INDUZIDA POR TALIDOMIDA E CICLOSPORINA EM TRANSPLANTE CARDÍACO HETEROTÓPICO DE
COELHO.
Monise Zaccariotto, Pedro Soubihia de Faria, Lucas José da Silva, Isaias Vieira Cabral, .João Batista Vieira Carvalho,
Dr.Andy Petroianu.
FCM-UNIFENAS-MG; UFMG-MG
38
11. ANÁLISE DA RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE TAXAS DE COLESTEROL LDL E ESTILO DE VIDA
Fernanda Francielle A Silva, Débora de Jesus Pires, Marcos Antônio Pesquero, Lilian Carla Carneiro
Universidade Estadual de Goiás
39
12. FIBRILAÇÃO ATRIAL E CIRURGIA CARDÍACA COM EXTRACORPÓREA
Maicon Alves Afonso Ruas, Cínthia Cristine Santos Fogaça, Diego Silveira Machado, Liliane Cristina da Silva, Nely Flávia
Machado Corrêa, Maria Raquel Brigoni Massoti, Elias Kallás
UNIVÁS - Pouso Alegre, MG
40
13. AUTO-TRANSPLANTE E TRANSPLANTE HOMÓGENO DE TRAQUÉIA EM COELHO. COMPORTAMENTO CICATRICIAL E RESPOSTA À
VENTILAÇÃO MECÂNICA.
Plínio Augusto M. Fonseca, Sarah Paranhos Campos, Pedro Henrique Ribeiro Alves, Moara dos Santos Oliveira
Rodrigues, Roberto Salvador de Souza Guimarães, João Batista Vieira Carvalho
UNIFENAS, Alfenas, MG.
40
14. CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA: ASSOCIAÇÃO ENTRE A FREQUÊNCIA DE ARRITMIAS VENTRICULARES E A ESPESSURA PARIETAL
MÁXIMA DO VENTRÍCULO ESQUERDO
Fernando Scolari1, Franciele Sabadin Berto, Valéria Centeno de Freitas, Marco Antonio Rodrigues Torres, Profa.Beatriz Piva e
Mattos
FM-UFRGS-RS
41
15. EFFECT OF SWIMMING ON LIPID PROFILE AND LEFT VENTRICULAR HYPERTROPHY IN HYPERLIPIDEMIC MICE
Sarah Paranhos Campos, Gerusa Siqueira Dias Vilela Terra, Thalita Saraiva Andriola, Paula Roberta Silva Claudino Ferreira,
José Antonio Dias Garcia, Evelise Aline Soares
UNIFENAS - MG
42
16. PUÉRPERA COM ESTENOSE SUPRAVALVAR AÓRTICA E TROMBOSE DE PRÓTESE MECÂNICA AÓRTICA.
Ricardo Adala Benfatti, Carlos Roberto Martins Júnior, Guilherme Viotto Rodrigues da Silva, José Carlos Dorsa Vieira Pontes
HC.FM-UFMS
42
17. INFLUENCE OF PLASMA HIGH DENSITY LIPOPROTEIN LEVELS IN LEUKOCYTE AND PLATELET COUNT IN DYSLIPIDEMIC MICE
Sarah Paranhos Campos, Angelo Tadayoki Hanai Bortoli, Francisco Pimenta Marques, Luisa Barbosa Messora, Evelise
Aline Soares, José Antonio Dias Garcia
FCM-UNIFENAS-MG
43
18. FORMULAS ESPECIFICAS PARA CORREÇÃO DOS DISTURBIO ELETROLITICOS EM NEONATOS DURANTE A CEC
Osvaldo Nogueira Sanches, Douglas Boaretto Sanches, Robersi Andréia Rodrigues
Hospital do Coração Hcor-SP
8
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FREE PAPERS POSTER REPORTS TO THE SCIENTIFIC FORUM XX
INTERNATIONAL CONGRESS OF CARDIOVASCULAR SCIENCES - São Paulo, December, 2-4, 2010
01. RISCOS PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ESCOLARES DE 09 A 10 ANOS DE UMA ESCOLA PARTICULAR SUL MINEIRA
Plínio Augusto Moreira Fonseca, Thalita Saraiva Andriola, Paula Roberta da Silva Claudino Ferreira, Angelo Tadayochi Hanai
Bortoli1, Francisco Pimenta Marques, Evelise Aline Soares
Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS, Alfenas MG.
44
02. TRAUMATISMO MÚLTIPLO POR ARMA-DE-FOGO COM LESÃO DOS VASOS FEMORAIS
Plínio Augusto M. Fonseca, Aline Stivanin Teixeira, Leila Maria Ferreira Arantes1 Hussein Awada, Fábio Zaparoli Duarte, João
Batista Vieira Carvalho
Universidade José Do Rosário Vellano - Unifenas
44
03. EFEITOS DA IMUNODEPRESSÃO COM TALIDOMIDA E CICLOSPORINA EM TRANSPLANTE DE PELE HETERÓLOGO EM COELHOS.
Plínio Augusto M. Fonseca1, Sarah Paranhos Campos, Pedro Henrique Ribeiro Alves, .Moara dos Santos Oliveira Rodrigues,
Isabelle Cristine Marques de Lima, João Batista Vieira Carvalho.
Faculdade de Ciências Médicas - UNIFENAS - Alfenas - MG, Universidade José Do Rosário Vellano - Unifenas
45
04. NA CIRURGIA SEM CEC HÁ MENOS HIPOXEMIA PÓS-OPERATÓRIA?
Diego Silveira Machado, Cínthia Cristine Santos Fogaça, Maria Raquel Brigoni Massoti, Ana Elisa Nóbrega de Faria, Liliane
Cristina da Silva, João Paulo de Faria Soares, Elias Kallás
Faculdade de Ciências da Saúde “Dr. José Antonio Garcia Coutinho” da Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS - Pouso
Alegre, Minas Gerais
45
05. ESTUDO DA EXPRESSÃO DOS GENES QUE CODIFICAM A ENDOTELINA-3 EM VALVAS MITRAIS REUMÁTICAS DE PACIENTES SUBMETIDOS À
TROCA
Ricardo Vieira da Costa, Flávia Thalita de Jesus, Sophia Schettini, Thaisa de Fátima Almeida Rocha, Wilson Romão Toledo da
Silva, Anderson Carlos Marçal, Tatiana Rodrigues de Moura, Tânia Maria de Andrade Rodrigues
Universidade Federal de Sergipe - SE
46
06.AVALIAÇÃO DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA ATRAVÉS DA HIPERGLICEMIA DE PACIENTES SUBMETIDOS À REVASCULARIZAÇÃO
MIOCÁRDICA COM CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
Diego Silveira Machado, Maicon Alves Afonso Ruas, Cínthia Cristine Santos Fogaça, Rafael Rosa Souza, Alexandre Santana de
Rezende, Aline Oliveira Rodrigues dos Santos, Alexandre Ciappina Hueb
Faculdade de Ciências da Saúde “Dr. José Antonio Garcia Coutinho” da Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS - Pouso
Alegre, Minas Gerais
47
07. SINDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDÍACA COM A UTLIZAÇÃO DE
CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA: REVISÃO DE LITERATURA
Pollyanna Ferreira da Silva Cavalcante, Sintya Tertuliano Chalegre
Faculdade Maurício de Nassau-PE, PROCAPE/UPE
47
08.CORREÇÃO DE ANEURISMA TIPO A COM PERFUSÃO CEREBRAL
Karla Lucy de Aguiar Martins de Oliveira, Wagner França Vilela do Nascimento, Sintya Chalegre Tertuliano, Pedro Salerno,
Alexandre Magno - PROCAPE-UPE
48
09. INCIDENTES TRANSFUSIONAIS IMEDIATOS COMO FATORES PREDITORES DE INSTABILIDADE HEMODINÂMICA NA SOBRECARGA
VOLÊMICA E REAÇÃO HIPOTENSIVA: RELATO DE QUATRO CASOS
Diana Maria de Almeida Lopes, Amílcar de Figueiredo Dornelas Filho, Lucivaldo dos Santos Madeira , Alene Barros de Oliveira
, Eliane Vieira Gomes, Maria Elenir Silva - UFC- CE
9
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11. COMBATE AO COLESTEROL LDL COM A INSERÇÃO DO FARELO DE AVEIA NA ALIMENTAÇÃO DIÁRIA
Fernanda Francielle A. Silva, Lílian Carla Carneiro, Marcos Antônio Pesquero, Débora de Jesus Pires
Universidade Estadual de Goiás
50
12. SÍNDROME DE KLIPPEL-TRENAUNAY - RELATO DE CASO
Monise Zaccariotto, Aline Stivanin Teixeira, Marina Lorena Metelski, Isaias Vieira Cabral, Sheila Cristina Cunha Mahalem, João
Batista Vieira Carvalho
Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS, Alfenas MG.
52
13. INVESTIGAÇÃO ENTRE O DÉFICIT COGNITIVO E HIPERTENSÃO ARTERIAL
Maria Elenir Silva, Diana Maria de Almeida Lopes, Lucivaldo dos Santos Madeira, Eliane Vieira Gomes, Alene Barros de
Oliveira
HUWC/UFC
52
Sérgio Nunes Pereira, Angélica Oliveira de Almeida, Gerson Pereira de Oliveira, Daniele Dias de Mattos, Heidy Carvalho, Ralf
Stuemer, Jones Moraes
HU.UFSM-RS
53
14. REINFARTO COMPLICADO: RELATO DE CASO
15.RABDOMIÓLISE - UMA BREVE REVISÃO, A PROPÓSITO DA PREVENÇÃO DESSA
Diana Maria de Almeida Lopes, José Martins de Alcântara Neto, Lucivaldo dos Santos Madeira, Alene Barros de Oliveira, Eliane
Vieira Gomes, Maria Elenir Silva
HUWC/UFC,CE
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16.TROMBOEMBOLISMO EM PRÓTESE METÁLICA NA POSIÇÃO AÓRTICA - -APRESENTAÇÃO DE UM CASO-
Maicon Alves Afonso Ruas, Maria Raquel B. Massoti, Michelangelo Crestani Jr. Liliane Cristina da Silva, Ana
Eliza Nabrega, Alexandre Santana de Rezende, Elias Kallás.
HC Samuel Libânio - UNIVÁS
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17.REPERCUSSÕES DO SANGUE E HEMODERIVADOS EM CIRURGIA CARDÍACA
Maria Raquel Brigoni Massoti, Ana Elisa Nóbrega de Faria, Liliane Cristina da Silva, Miguelângelo Crestani Júnior, Adilson
Oliveira Fraga, Vinícius Ferreira de Souza
FCS JAGC - UNIVAS-MG
55
18. TRAUMA VASCULAR CERVICAL
Aline Stivanin Teixeira, Mariana Martins Ferreira, Karoline Pereira Reis Vieira de Carvalho, Luiza Hayako Hirata Takizawa,
Monise Zaccariotto, João Batista Vieira de Carvalho
FCM-UNIFENAS-MG
56
19.SÍNDROME DO APRISIONAMENTO DA ARTÉRIA POPLÍTEA- RELATO DE CASO
Aline Stivanin Teixeira, Leila Maria Ferreira Arantes, Hussein Awada, Fábio Zaparoli Duarte, Kamel Taha Júnior, João Batista
Vieira Carvalho
Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS
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20.EXISTÊNCIA E DESCRIÇÃO ANATÔMICA DA ARTÉRIA LUSÓRIA EM CADÁVERES DO SEXO MASCULINO
Emerson Isidoro da Costa, Cris Marques Bueno, Leila Arantes Ferreira, Evelise Aline Soares, Geraldo José Fernandes Medeiros,
Douglas Bueno da Silva.
FCM. UNIFENAS-MG
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21.INFLUÊNCIA DO ESTRESSE SOB OS NÍVEIS PRESSÓRICOS DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS
Mariana Martins Ferreira, Lúcio de Almeida Moura Severo, Thiago Moreira Freire Carvalho, Sarah Paranhos Campos, José
Antonio Dias Garcia, Evelise Aline Soares
UNIFENAS - MG
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22. FATORES CLÍNICOS E LABORATORIAIS PREDITIVOS DA EVOLUÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES SUBMETIDOS À REVASCULARIZAÇÃO
MIOCÁRDICA COM CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
Nívea Godinho Alves, Rafael Rosa Souza, Maicon Alves Afonso Ruas, Alexandre Ciappina Hueb
UNIVAS - MG
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23. INFLUÊNCIA DO DIPIRIDAMOL NA CONTAGEM DE PLAQUETAS, NO SANGRAMENTO E NA NECESSIDADE DE HEMODERIVADOS, NO PÓSOPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA COM CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
Neimar Gardenal, José Carlos Dorsa Vieira Pontes, Otoni Moreira Gomes, Guilherme Viotto Rodrigues da Silva,
UFMS-MS, FCSFA-MG
59
24. VASCULITE LEUCOCITOCLÁSTICA EM PACIENTE COM TROMBOFILIA E DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNA C E S
Aline Stivanin Teixeira, Karoline Pereira Reis Vieira de Carvalho, Luiza Hayako Hirata Takizawa, Mariana Martins Ferreira,
Plínio Augusto M. Fonseca, João Batista Vieira de Carvalho
FCM.UNIFENAS-MG
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25. AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES COM EMPREGO DA BIÓPSIA ENDOMIOCÁRDICA EM DUAS
ERAS DIFERENTES. ANÁLISE DE 1228 PROCEDIMENTOS
João Paulo Vaz Tostes Ribeiro de Oliveira, Adriana Santos de Oliveira, Guilherme Henrique Bianchi Coelho, Alfredo Inácio
Fiorelli
INCOR - FMUSP (Instituto do Coração - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
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26. BIÓPSIA ENDOMIOCÁRDICA GUIADA PELA ECOCARDIOGRAFIA BIDIMENCIONAL. EXPERIÊNCIA DE UM ÚNICO CENTRO.
Marcelo Fiorelli Alexandrino da Silva; Vicente Pereira dos Santos Júnior; Adriana Santos de Oliveira; Guilherme Henrique
Bianchi Coelho; Alfredo Inacio Fiorelli.
INCOR - FMUSP (Instituto do Coração - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
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27. HEART TRANSPLANTATION IN PATIENTS WITH ARRHYTHMOGENIC RIGHT VENTRICULAR DYSPLASIA
João Paulo Vaz Tostes Ribeiro de Oliveira, Marcelo Fiorelli Alexandrino da Silva, Guilherme Henrique Bianchi Coelho, Alfredo
Inácio Fiorelli.
INCOR - FMUSP (Instituto do Coração - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
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28. PREDITORES DE MORTALIDADE HOSPITALAR E SOBREVIDA APÓS TRANSPLANTE CARDÍACO EM FUNÇÃO DO PERFIL DOS DOADORES.
Vicente Pereira dos Santos Júnior, João Paulo Vaz Tostes Ribeiro de Oliveira, Adriana Santos de Oliveira, Guilherme Henrique
Bianchi Coelho, Alfredo Inácio Fiorelli.
INCOR - FMUSP (Instituto do Coração - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
INSTRUCTIONS TO AUTHORS
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INTERNATIONAL CONGRESS OF CARDIOVASCULAR SCIENCES - São Paulo, December, 2-4, 2010
01. EFEITOS DA IMUNODEPRESSÃO COM TALIDOMIDA E
CICLOSPORINA EM TRANSPLANTE INTESTINAL DE COELHOS
Aline Stivanin Teixeira, Monise Zaccariotto, Flavia Ribeiro Calado, Plínio Augusto M. Fonseca,
Bárbara Mendes Haddad, João Batista Vieira Carvalho
UNIFENAS - MG
Fundamentos: A talidomida por seus efeitos antiinflamatórios e imunodepressores tem importância
no tratamento clínico da doença enxerto-contra-hospedeiro no transplante de medula óssea, da artrite
reumatóide, pioderma gangrenoso, colite ulcerativa, na Hanseníase (reação tipo II) e entre outras
doenças. Há evidências da sua efetividade também como imunodepressor em transplante (Carvalho,
JBV & Petroianu, A, 1999). Para avaliar a ação desse medicamento como imunodepressor em transplante
de órgãos, estudou-se sua ação isolada ou em combinação com a ciclosporina na prevenção da rejeição
ao aloenxerto intestinal heterotópico em coelho.
Objetivo: O objetivo deste trabalho é avaliar a ação deste medicamento como imunodepressor em
transplante de órgãos, estudando sua ação isoladamente ou em combinação com a ciclosporina na
prevenção da rejeição ao aloenxerto intestinal heterotópico em coelho.
Método: Utilizaram-se 50 coelhos sendo 25 doadores e 25 receptores. Os animais receptores
foram divididos em cinco grupos (n = 5):Grupo I (controle) animais não imunodeprimidos;Grupo
II (imunodeprimidos com ciclosporina na dose de 10 mg/kg/dia );Grupo III (imunodeprimidos com
talidomida na dose de 50 mg/kg/dia );Grupo IV (imunodepressão com ciclosporina na dose de 5,0
mg/kg/dia) e Grupo V (imunodeprimidos com ciclosporina na dose de 5,0 mg/kg/dia associada a
talidomida na dose de 50 mg/kg/dia). Os medicamentos foram administrados através de cateter
orogástrico, a partir do dia anterior ao transplante. Um segmento de alça intestinal de jejuno de 20 cm
com seu pedículo vascular foi isolado e transplantado no abdome do coelho receptor com exteriorização
de ambas as bocas oral e aboral ao nível da pele.Foram feitos biópsias das neobocas e estudou-se o
grau de rejeição ao transplante nos grupos respectivos.
Resultados: A associação de talidomida e ciclosporina apresentou o menor escore histopatológico
de rejeição.Observou-se que a talidomida empregada isoladamente ou associada à ciclosporina foi
efetiva sobre a rejeição, aumentando a sobrevida dos animais submetidos ao transplante intestinal
heterotópico em posição abdominal.
Conclusão: Este estudo sugere que a talidomida tem ação imunodepressora e efetiva contra a rejeição
ao transplante intestinal (Aloenxerto) de coelho quando utilizada de forma isolada ou associada à
ciclosporina. Pesquisas deverão ser implementadas pra definição de um possível emprego desta droga
em transplantes de órgãos.
02. FATORES DE RISCO PARA TROCA DE VALVULA
AÓRTICA EM PACIENTES ACIMA DE 70 ANOS
Giuliano Mestriner Barbosa, Rafael Beletato, Alessandro Bordinhão
UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista
Objetivo: Demonstrar comparativamente os fatores de risco de mortalidade para troca de válvula
aórtica em pacientes acima de setenta anos.
Método: Este é um estudo retrospectivo que analisou 47 pacientes acima de 70 anos submetidos à
troca de válvula aórtica, comparando os fatores de risco pré, intra e pós-operatório entre o grupo de
pacientes que permaneceu vivo, com o grupo que foi a óbito. Foi utilizado um teste não-paramétrico
de Mann-Whitney para avaliação dos resultados das variáveis quantitativas e o teste Qui-quadrado de
Pearson para análise das variáveis quantitativas.
Resultados: As variáveis pré e intra-operatórias que apresentaram diferença estatística (p<0,05)
entre os grupos (óbito e não óbito), foram: idade, creatinina, tempo de circulação extracorpórea, tempo
de clampeamento aórtico e o tipo de cirurgia. Mostrando que o grupo que foi à óbito apresentava
uma maior idade e creatinina, maior tempo de CEC e de clampeamento aórtico. Quanto à cirurgia,
foi preponderante a que apresentou mais de um procedimento. As complicações pós-operatórias,
estatisticamente significantes (p<0,05), para a diferença entre os grupos óbito e vivos, foram: choque
cardiogênico, IRA/diálise (pós-operatória) e reexploração cirúrgica devido a sangramento excessivo.
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A taxa de mortalidade encontrada (19,12%) foi menor que o risco cirúrgico para os pacientes pelo
Escore de Parsonnet (22,1%).
Conclusão: Os fatores de risco de mortalidade, pré e intra-operatórios, em pacientes acima de 70 anos
pelo estudo são: idade, creatinina, tempo de circulação extracorpórea, tempo de clampeamento aórtico
e mais de uma cirurgia. Os fatores de risco pós-operatórios são: choque cardiogênico, insuficiência
renal aguda e reexploração cirúrgica.
03. USO DE BALÃO INTRA-AÓRTICO EM CIRURGIA DE
REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO - EXPERIÊNCIA DE 15 ANOS
Carolina Mie Sato, Marcella Marinelli Salvadori, Rui Manuel de Sousa Sequeira Antunes de Almeida
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)
Fundamentos: O aprimoramento de terapias farmacológicas e técnicas cirúrgicas, resultou no aumento
do número de pacientes, de alto risco, que necessitam de cirurgia de revascularização do miocárdio
(CRM). Estudos identificaram fatores de mau prognóstico, em pacientes a serem submetidos a CRM
com circulação extracorpórea (CEC), como: lesão do tronco de coronária esquerda, angina instável,
CRM prévia e disfunção sistólica do ventrículo esquerdo. A CRM com CEC, está relacionada a taxas de
morbi-mortalidade, superiores ao normal, em pacientes com função ventricular esquerda diminuída,
havendo necessidade de instituírem-se medidas para neutralizar tal fator de risco e assim atingir
resultados aceitáveis. A aplicação do balão intra-aórtico (BIAo), com a finalidade de prover suporte
circulatório, tem permitido realizar a CRM com maior segurança e efetividade.
Objetivo: O objetivo primário deste estudo é avaliar retrospectivamente, a mortalidade dos pacientes
submetidos a CRM com CEC, comparar com a obtida pelo Euroscore, nos quais a instalação da assistência
ventricular esquerda, com o BIAo, foi realizada no pré-operatório e aqueles que nos quais foi realizado
no trans ou pós-operatório. Os objetivos secundários são identificar os tempos permanência em
unidade de terapia intensiva e de internamento pós-operatório, dos sobreviventes.
Método: Em estudo retrospectivo, analisaram-se os prontuários de um grupo de 95 pacientes,
submetidos a CRM eletiva com CEC, no período compreendido entre fevereiro de 1995 a agosto de
2010. O critério de entrada no estudo foi o uso de BIAo, em qualquer fase do internamento hospitalar,
e não houve critérios de exclusão.
Resultados: Houve preponderância do sexo masculino em 69,5%, com idade média de 62,6 anos (4287 anos). Em 28 (29%) pacientes, o BIAo foi implantado no pré-operatório (Grupo A), e em 67 pacientes
(71%), o BIAo foi inserido no trans ou pós-operatório (Grupo B). A experiência foi dividida em dois
períodos, de 1995 a 2002 e de 2002 a 2009. Ocorreram sete óbitos no grupo A (25,0%) e 35 no grupo
B (52,2%). Os primeiros e segundos períodos para os grupos A e B apresentaram respectivamente
uma mortalidade de 40,0%, 16,7%, 57,1% e 46,9%. O Euroscore logístico, dos pacientes do segundo
período, foi avaliado em ambos os grupos sendo a média de 21,7±15,0 no A e 19,9± 15,0 no B. O tempo
de permanência na UTI, dos sobreviventes, do grupo A, foi em média 4,0, e do B de 3,9 dias e o de
internamento pós-operatório foi, em média, de 14,4 dias, no grupo A, e de 10,5, no B. Nos pacientes
que tiveram o BIAo inserido no trans ou pós-operatório, 13 foram a óbito durante o procedimento
cirúrgico ou no pós-operatório imediato, resultando em um menor tempo de internamento.
Conclusão: O uso do BIAo, no pré-operatório, reduziu a taxa de mortalidade, permitindo assim
a realização de CRM com CEC em pacientes de alto risco com melhores resultados. A mortalidade
do Euroscore só foi maior, que a do segundo período do Grupo A. Os resultados deste estudo não
demonstraram que o uso de BIAo, instalado no pré-operatório, reduz o tempo de internamento e o de
permanência na UTI, quando comparado com aqueles que foram instalados no trans ou pós-operatório.
04. DIABETES MELITTUS COMO PEDITOR DE INSUFICIÊNCIA RENAL APÓS
REVASCULARIZAÇÃO COM CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
Cínthia Cristine Santos Fogaça, Diego Silveira Machado, Maicon Alves Afonso Ruas, Nívea Godinho Alves, Luis Paulo de Vasconcelos
Borges, José Eduardo Maldonado Jr, Alexandre Ciappina Hueb
Faculdade de Ciências da Saúde “Dr. José Antonio Garcia Coutinho” da Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS - Pouso Alegre - MG
Introdução: O diabetes melittus é uma síndrome que confere pior prognóstico a curto e longo
prazo para pacientes submetidos à revascularização miocárdica. A insuficiência renal aguda (IRA) é
caracterizada pelo rápido declínio da função renal (horas ou dias) com conseqüente retenção sérica
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CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM
Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
de produtos nitrogenados, tais como uréia e creatinina, tendo caráter potencialmente reversível após
controle do fator desencadeante. A disfunção renal no pós-operatório de cirurgia cardíaca é fator de
risco para mortalidade hospitalar e menor sobrevivência. É complicação freqüente no pós-operatório
de cirurgia cardíaca, com incidência relatada entre 1% e 31%. As causas para disfunção renal são
multifatoriais, sendo que a circulação extracorpórea (CEC) apresenta efeitos deletérios na função
renal. Fatores pré-operatórios e intraoperatórios tais como idade, nível prévio de creatinina, presença
de diabetes mellitus e tempo de circulação extracorpórea influenciam o desenvolvimento de IRA.
Objetivo: Esse estudo tem por objetivo identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de
Insuficiência Renal Aguda em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea.
Características: Este é um estudo analítico, observacional, não-controlado, individual, do tipo estudo
clínico. Foram avaliados, 27 pacientes adultos de ambos os sexos, submetidos à cirurgia cardíaca com
CEC no Serviço de Cirurgia Cardíaca da Universidade do Vale do Sapucaí, sendo que 10 pacientes
apresentavam diabetes melittus (Grupo Diabetes) e 17 pacientes não apresentavam diabetes (Grupo
Sem Diabetes). Foram avaliadas as variáveis: creatinina, uréia, balanço hídrico, diurese, no período:
pré-operatório, pós-operatório imediato, 1º dia pós-operatório, 2º dia pós-operatório. Foram avaliados
ainda o tempo de CEC, e o tempo de anóxia. Como critérios de inclusão, observaremos: idade entre 18
e 70 anos, revascularização do miocárdio com utilização de circulação extracorpórea e conformidade
em participar do estudo após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Como critérios
de exclusão, observaremos as reoperações. Insuficiência renal aguda no período pós-operatório foi
definida como a presença de creatinina sérica ≥ a 1,8 mg/dl.
Resultados: Não houve diferença estatística das variáveis analisadas entre o grupo com e o grupo sem
diabetes (p=ns). A creatinina mediana do grupo diabetes e do grupo sem diabetes foram idênticas: 0,8;
0,8; 0,9; 0,9 no pré ao 2º pós-operatório respectivamente. A permanência na UTI foi de 78.6±34horas
e 70,2±12,3horas para o grupo diabetes e sem diabetes, respectivamente. Através da correlação de
spearmann, observou-se uma correlação negativa entre os níveis de creatinina e o débito urinário, ou
seja, quanto maior foi creatinina pré-operatória, menor foi o débito urinário nos 3 momentos: POi, 1º
e 2º pós-operatório (r=-463, p=0,015). Não houve óbito nos 2 grupos de pacientes.
Conclusão: Os pacientes diabéticos não apresentaram mais insuficiência renal que ou não diabéticos.
A creatinina mais elevada acarreta débito urinário menor sem correlação clínica com mortalidade.
05. AVALIAÇÃO DA HIPERTENSÃO REFRATÁRIA EM PACIENTES INTERNADOS
NAS UNIDADES CLÍNICAS DE UM HOSPITAL MILITAR
Diana Maria de Almeida Lopes, Lucivaldo dos Santos Madeira, Maria Elenir Silva,
Eliane Vieira Gomes, Alene Barros de Oliveira - UFC-CE
Fundamentos: A hipertensão refratária (HAR) é definida como ausência de controle da pressão
arterial, o que para a maioria dos indivíduos significa valores ≥ 140 x 90 mmhg, com o uso de três
agentes hipotensores de classes distintas em doses plenas, sendo um deles um diurético.
Objetivo: Assim, a presente pesquisa teve por objetivo estabelecer a prevalência de pacientes com
HAR dentro da amostra de pacientes internados com hipertensão arterial essencial e avaliar os fatores
que predispõem ao difícil controle da pressão arterial nas unidades clínicas de um Hospital Militar.
Método: Estudo transversal analítico, retrospectivo, onde foram coletadas dos prontuários clínicos
de 21 pacientes que receberam alta no período de janeiro 2009 a julho 2010 (período de 18 meses),
informações sobre a ocorrência de HAR, o critério para definição da HAR foi o uso regular de pelo menos
três agentes hipotensores, sendo um deles um diurético, utilizando como ponto de corte valores de
pressão arterial maiores ou iguais a ≥140x90 mmhg. Foi utilizado um questionário semi-estruturado
(Ficha de Acompanhamento Clínico de Pacientes com Hipertensão, tendo como fonte a VI Diretrizes
Brasileira de Hipertensão, 2010). Foram analisados os valores de pressão sistólica e diastólica (PAS
e PAD) da consulta prévia ou admissão, os valores no primeiro, segundo e último dia de internação
(alta) e variações da pressão arterial durante o período de internação (PAS e PAD respectivamente),
assim como foi avaliado também qual a relação entre a (HAR) e outras variáveis independentes:
hipertensão secundária, adesão ao tratamento; uso de medicações associadas (causando interações
medicamentosas), condições que poderiam estar interferindo no tratamento (pacientes em uso de
sondas nasoenteral, nasogástrica, jejunostomia, gastrostomia/dose inadequada do medicamento);
hipervolemia e comorbidades (diabetes, insuficiência renal, dislipidemias, doenças da tireóide).
Variável dependente: valores da PAS e PAD.
Resultados: Foram estudados (n=21) pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (n=11) 52,38% e
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Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
do sexo feminino (n= 10) 47,61%. A faixa etária variou de 56 a 95 anos com média de 73 anos e desvio
padrão de 10,69. As principais comorbidades encontradas foram: dislipidemia, diabetes melitus e
acidente vascular cerebral. Outras menos freqüentes: angina, insuficiência renal e hipotireoidismo.
Não foram encontradas interações medicamentosas significativas (observou-se somente interações
moderadas a leves) que não comprometia o tratamento farmacológico para hipertensão. Os valores da
PAS na admissão variaram de 140mmhg a 180mmhg e a PAD 90mmhg a 120mmhg, onde quase 24,0%
(23,80%) apresentaram níveis pressóricos elevados 180x110mmhg. No 1º dia de internação os valores
de PAS encontrados foram entre 130mmhg a 180 mmhg e para PAD de 80mmhg a 110 mmhg , no 2º dia os
valores de PAS variaram de 100mmhg a 200 mmhg, onde encontramos (n=4) com valores >180mmhg.
Já para PAD os valores ficaram entre 60mmhg a 121mmhg. Na alta hospitalar ainda encontramos
pacientes com níveis de pressão arterial elevados (160x100mmhg, 150x80mmhg, 186x115mmhg).
O número de medicamentos anti-hipertensivos e diuréticos ≥ a quatro corresponderam a 57,41 %. E
somente 14,28 % estavam utilizando sondas nasogastrica ou nasoenteral.
Conclusão: Encontramos níveis elevados para pressão arterial mesmo com o uso regular de
mais de quatro agentes anti-hipertensivos e diuréticos, porém não estava relacionado a interação
medicamentosa ou outras condições relacionadas ao tratamento medicamentoso, e sim a comorbidades
no qual esses pacientes foram acometidos.
06. PROPOSTA DE CIRURGIA PARA PRODUÇÃO
DE INSUFICIÊNCIA AÓRTICA EM RATOS.
Carlos Roberto Massella Junior, Marcia K Koike, Clovis de Carvalho Frimm,Edna F.S. Montero
UNICID
Fundamentos: A insuficiência aórtica (IAo) é uma doença caracterizada por sobrecarga crônica de
volume. A hipertrofia que se desenvolve é excêntrica e se caracteriza pela manutenção da função
ventricular por um longo período. Os pacientes, mesmo com grau importante de insuficiência
valvar, permanecem assintomáticos por décadas, antes de manifestarem sintomas de insuficiência
cardíaca. Já os casos de IAo aguda, manifestam-se com desadaptação ventricular e desenvolvimento
de insuficiência cardíaca grave e precoce. Na literatura, há poucos estudos utilizando-se de modelos
experimentais. Há dois modelos experimentais de IAo em ratos (Isoyama, Plante), cujas limitações
são o alto indice de mortalidade ou a necessidade de um equipamento de ecocardiografia. Ambos
apresentam avaliação hemodinâmica inicial confirmatória de IAo, entretanto, por se utilizar da artéria
carótida comum direita inviabilizam a mensuração hemodinâmica ao final de um seguimento crônico.
Objetivo: avaliar modificações na técnica operatória para produção de IAo em ratos.
Métodos: Foram utilizador ratos machos Wistar, pesando 250-300 gramas, anestesiados com Cetamina
e Xilazina (70 e 10 mg/kg, respectivamente). No grupo IAo (n=10), as artérias carótidas internas (CAI)
e externa (CAE) foram identificadas e dissecadas. A CAI foi ocluida temporariamente. O Ventrículo
Esquerdo foi cateterizado com cateter de polivinil (0,05 mm) via CAE para obtenção da hemodinâmica
basal. Após o registro, cateter foi colocado em posição imediatamente anterior a válvula aórtica. Um
guia de metal peridural foi introduzido dentro do cateter para perfurar o folheto valvar. Uma segunda
medida hemodinâmica foi realizada e o cateter retirado. A CAE foi permanentemente interrompida
e CAI liberada. Ratos (n=5) submetidos à cirrugia ficticia (Sham) foram utilizados como controles.
Após quatro semanas, medidas hemodinâmicas foram realizadas novamente, e o coração pesado e
processado em parafina para análise histomorfometrica da hipertrofia dos cardiomiócitos. Os dados
foram analisados utilizando-se Student t-test (p<0,05).
Resultados: Imediatamente após a lesão valvar, a pressão diastólica diminuiu em 36% (73±2 vs 46±3
mmHg) e, após quatro semanas, manteve-se baixa (73±2 vs 51±4 mmHg). Hipertensão sistólica e
elevada pressão de pulso foram observadas ao final do seguimento no grupo submetido à IAo (pressão
sistólica: 170 ± 16 vs 118 ± 5 mmHg, pressão de pulso: 45 ± 3 vs 87 ± 8 mmHg). Houve hipertrofia no
grupo IAo em comparação com Sham (peso relativo do coração: 3,7±0,3 vs 2,9±0,03 mmHg, diâmetro
do miócito: 13,9 ± 1,2 vs 11,5±0,9 µm). A mortalidade aguda e crônica dos ratos de ambos grupos foi
de 0%.
Conclusão: Estes dados preliminares indicam uma técnica segura e eficaz para produzir IAo em ratos.
A técnica permite ainda, avaliação hemodinâmica (sistêmicas e ventriculares) em dois momentos
diferentes da evolução (aguda e crônica), com utilização de apenas um sistema de avaliação
hemodinâmica.
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Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
07. IDOSOS E CIRURGIA CARDÍACA: EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA-RS
Sérgio Nunes Pereira, Angélica Oliveira de Almeida, Gerson Pereira de Oliveira, Daniele Dias de Mattos, Heidy Carvalho,
Ralf Stuemer, Jones Moraes
Universidade Federal de Santa Maria - Hospital universitário de Santa Maria RS, Faculdade de Medicina - Santa Maria
Rio Grande do Sul.
Fundamentos: O aumento da expectativa de vida na população brasileira gera aumento no índice de
idosos que necessitam de cirurgia cardíaca.
Objetivo: Avaliar se a idade igual ou superior a 60 anos em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca
tem repercussão clínica no pós-operatório (PO) quando comparados aos pacientes abaixo desta idade.
Delineamento: Estudo transversal retrospectivo.
Pacientes e Métodos: Foram avaliados 157 pacientes que realizaram cirurgia cardíaca no Hospital
Universitário de Santa Maria no período de agosto de 2006 a julho de 2008. Os pacientes foram alocados
em 2 grupos: A (idade igual ou superior a 60 anos) e B (idade inferior a 60 anos). Foram avaliadas, no
PO, as variáveis: idade, sexo e as complicações: arrítmicas (fibrilação atrial, taquicardia ventricular,
bloqueio átrio-ventricular e parada cardiorespiratória), infecciosas (sepse, foco respiratório,
mediastinite, infecção de ferida operatória e infecção do trato urinário), neurológicas (AVE, agitação,
confusão mental) serosites (derrame pleural ou pericárdico e dreno), renais (insuficiência renal
aguda, retenção urinária, hematúria e infecção renal), respiratórias (Insuficiência, necessidade de
ventilação mecânica invasiva e não-invasiva), hematológicas (anemia-necessidade de transfusão
sanguínea), cardiocirculatórias (IAM transoperatório, choque, hipovolemia, edema agudo de pulmão e
insuficiência cardíaca congestiva) e cirúrgicas (sangramento ou deiscência da ferida operatória).
Resultados:
ns: não significativo
A análise estatística, feita através do software SPSS 15.0, com p<0,05, revelou que houve diferença
significativa em relação às complicações infecciosas (p=0,04) e às renais (p=0,004), sendo essas
complicações mais prevalentes no grupo A. E que houve diferença significativa em relação as serosites
(0,024), sendo mais prevalente no grupo B. Além disso, houve também diferença significativa em
relação a mortalidade, com p=0,025, sendo que a probabilidade de morrer no grupo A foi de 15,3%,
enquanto no grupo B foi de 4,3%
Conclusões: o aumento da expectativa de vida da nossa população vem acompanhado de indicações
de cirurgia em uma população com idade mais elevada. Os sexagenários apresentam um índice
elevado de complicações no pós-operatório de cirurgias cardíacas principalmente as infecciosas e
renais, aumentando a mortalidade deste grupo. Diante deste fato dever-se-ia indicar procedimentos
cirúrgicos em idosos apenas onde o benefício é comprovadamente superior aos seus riscos, fazendose de extrema importância a intensificação dos programas preventivos em cardiologia visando um
envelhecer saudável.
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08. PREVALÊNCIA DE INFECÇÕES EM SUTURAS DE CIRURGIAS DE
REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO.
Taciane Procópio Assunção, Breno César Diniz Pontes, Carlos Américo Veiga Damasceno.
HC.UNIVAS-MG
Fundamentos: A infecção constitui a complicação mais comum da síntese tecidual. A incidência desta
deveria ser a mesma que para qualquer procedimento cirúrgico limpo (em torno de 2%) porém,
devido a fatores de risco apresentados pelos pacientes cardiopatas, sua incidência chega a triplicar.
Idade e sexo são variáveis que podem influenciar na ocorrência dessas infecções. Em cirurgia cardíaca,
a infecção da ferida cirúrgica por Staphylococcus aureus, pode aumentar o tempo de internação em até
30 dias, aumentando significativamente a mortalidade e os gastos com o paciente. Dentre as infecções
hospitalares a infecção de sítio cirúrgico é a segunda mais frequente.
Objetivos: Esta pesquisa objetivou analisar as infecções ocorridas no sítio cirúrgico de cirurgias de
revascularização do miocárdio tais como seus microrganismos causadores, a fim de estudar a flora
microbiana local e também correlacionar sua incidência com sexo e idade dos pacientes.
Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, no qual durante o período de 1º de janeiro de 2007 a 31
de dezembro de 2009, 357 pacientes foram submetidos a cirurgias de revascularização do miocárdio
no Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL). Do total de pacientes que passaram por cirurgia de
revascularização do miocárdio, 21 apresentaram infecções devido à intervenção, e foram classificados
com infecção em sítio cirúrgico através do CCIH (Comissão de Controle em Infecção Hospitalar) que
segue os parâmetros do NIS. Seus prontuários foram analisados em 2009 e 2010. As variáveis analisadas
foram: sexo, idade, microrganismos encontrados nos pontos de infecção e a prevalência deste tipo de
infecções no HCSL. Este trabalho foi realizado após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
UNIVÁS sob registro 1038/08. Para a análise dos resultados aplicou-se o teste do qui-quadrado com o
objetivo de comparar os anos de 2007, 2008 e 2009 em relação à presença de infecções.
Resultados: Durante o ano de 2007 foram realizadas 101 cirurgias de revascularização do miocárdio.
Deste total, 6 pacientes (5,94%) apresentaram infecção na sutura pós-cirúrgica. No ano de 2008
foram realizadas 119 cirurgias, sendo que 7 (5,88%) evoluíram com infecção de sutura. Já em 2009
137 cirurgias foram realizadas sendo que 8 (5,88%) evoluíram com infecção. Durante estes três anos
foram constatados 2 óbitos, mas nenhum devido à infecção cirúrgica. O teste do qui-quadrado não
mostrou diferença significante entre os anos de 2007, 2008 e 2009, quando comparados em relação à
percentagem de casos com infecção, sendo a média destes anos 5,88%. Não houve variação significativa
quanto à distribuição dos pacientes em relação ao sexo. Os pacientes eram predominantemente
idosos, com idade média de 65 anos. No ano de 2007 a média de idade foi de 66,5 anos, em 2008 de
64,1 anos e em 2009 foi de 65,4 anos. Os microrganismos encontrados em 2007 foram Enterobacter
cloacae, Klebsiella pneumoniae, Serratia marcescens, sendo que 4 pacientes não realizaram cultura.
Em 2008 foram Serratia marcescens, Enterobacter cloacae, Escherichia coli e Klebsiella sp , 5 culturas
não foram feitas. Em 2009 os microrganismos foram Staphylococcus aureus, Enterobacter cloacae,
Klebsiella pneumoniae e apenas 2 pacientes não realizaram cultura. Não houve predomínio de um
único microrganismo encontrado na cultura feita a partir do material colhido da infecção de suturas
dos pacientes.
Conclusão: O número de infecções em suturas de cirurgias de revascularização do miocárdio aumentou
ao longo do tempo, mas proporcionalmente ao acréscimo de cirurgias realizadas, mantendo com isso
o percentual de infecções praticamente estável. Grande parte dos operados são idosos, confirmando
que a idade é um fator de risco para o desenvolvimento de infecções, mesmo que superficiais. Porém
não se encontrou nenhuma correlação com sexo. Homens e mulheres apresentam o mesmo potencial
de desenvolver infecção superficial da ferida operatória. Os microrganismos são semelhantes aos
encontrados em outros serviços de cirurgia cardíaca, com o diferencial de que nenhum dos pacientes
evoluiu para óbito após infecção da ferida. Não há predomínio absoluto de uma bactéria sobre as
demais, há uma incidência bem heterogênea ao longo do tempo. Não houve evolução para sepse. De
todos os pacientes com infecção do sítio cirúrgico apenas um teve que ser reoperado para retirada de
corpo estranho (granuloma formado com o fio de sutura).
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Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
09. ESTUDO DOS POLIMORFISMOS DO GENE DA APOLIPOPROTEÍNA E EM
INDIVÍDUOS JOVENS, EM SEGUIMENTO DE 23 ANOS.
Rossana Ghessa Andrade de Freitas, Érika Maria Gonçalves Campana, Fernanda Almeida de Oliveira, Simone Mendes
Offrede, Andréa Araújo Brandão, Maria Eliane Campos Magalhães, Dayse Aparecida da Silva.
HUPE/UERJ
Fundamentos: A apolipoproteína E (ApoE) é codificada por um gene polimórfico de três alelos (e2, e3,
e4), que proporcionam a ocorrência de seis genótipos na população. Por apresentar funções essenciais
na estabilidade estrutural das lipoproteínas, na regulação do metabolismo dos lipídios e no transporte
de colesterol em vários tecidos no corpo, há grande interesse no estudo de suas variáveis alélicas
e genotípicas em associação com fatores de risco para doenças cardiovasculares, principal causa de
morte em todo o mundo sendo responsáveis por altas taxas de morbidade e mortalidade precoces.
No Brasil elas são responsáveis por 32,3% dos óbitos anualmente. Os estudos de associação podem
resultar no conhecimento de variáveis genéticas que predispõe ao aparecimento de doenças cardíacas.
Objetivos: Investigar a associação entre genótipos diferenciais de marcadores do metabolismo da
apolipoproteínas E (APOE) com fatores de risco cardiovasculares clássicos, como a pressão arterial,
os lípides séricos, o índice de massa corporal e a circunferência abdominal em indivíduos jovens
acompanhados há 23 anos no Estudo do Rio de Janeiro.
Métodos: Através de um estudo longitudinal, do tipo coorte, investigou-se 79 indivíduos (alunos-alvo)
de ambos os sexos, em nível ambulatorial. Estes foram avaliados em três momentos: A1 (10-16 anos),
A2 (8-26 anos) e A3 (27-35 anos). Nas três ocasiões foram obtidos: Pressão arterial (PA) e índice de
massa corporal (IMC). Em A2 e A3: colesterol total e frações. Em A3 acrescentou-se a circunferência
abdominal (CA) e estudo dos polimorfismos genéticos da apolipoproteína E (ApoE). Os fragmentos de
interesse neste estudo foram amplificados por PCR (polymerase chain reaction) e os genótipos foram
identificados através de reação de restrição com a enzima HhaI e visualizados por eletroforese em
géis de agarose 2% e poliacrilamida 12% e corados por brometo de etídio e coloração por prata. Para
o tratamento estatístico dos dados, utilizou-se o programa SPSS para Windows versão 12.0 (Chicago,
Illinois, EUA). Foi considerado como estatisticamente significativo um valor p < 0.05.
Resultados: Das 79 amostras analisadas, 58 tiveram seus genótipos identificados. Destes, 43,1% foram
ε3/ε3, 31,0% ε3/ε4, 18,9% ε2/ε3 e 6,89% ε2/ε4.Os genótipos ε2/ε2 e ε4/ε4 não foram observados.
Não se verificou diferenças significativas (p< 0,05) dos genótipos da ApoE encontrados nesta população
(ε3/ε3, ε3/ε4, ε2/ε3 e ε2/ε4) entre os pacientes que apresentaram valores considerados normais com
os considerados anormais para as variáveis estudadas: peso, índice de massa corporal (IMC), pressão
arterial (PA), colesterol, HDL, triglicérides e LDL. No entanto, verificou-se um aumento de sobrepeso
e dos níveis de pressão arterial para os indivíduos acompanhados durante as três avaliações ao longo
destes 23 anos, que apresentam genótipo ε3/ε4, porém sem significância estatística.
Conclusão: Não se observou associação significativa entre os genótipos da ApoE e os fatores de risco
para doenças cardiovasculares analisados nesse estudo.
10. EFEITOS DA IMUNODEPRESSÃO INDUZIDA POR TALIDOMIDA E
CICLOSPORINA EM TRANSPLANTE CARDÍACO HETEROTÓPICO DE COELHO.
Monise Zaccariotto, Pedro Soubihia de Faria, Lucas José da Silva, Isaias Vieira Cabral, .João Batista Vieira Carvalho,
Dr.Andy Petroianu.
FCM-UNIFENAS-MG; UFMG-MG
Fundamentos: A talidomida por seus efeitos antiinflamatórios e imunodepressores tem importância
no tratamento clínico da doença enxerto-contra-hospedeiro no transplante de medula óssea, da artrite
reumatóide, pioderma gangrenoso, colite ulcerativa, na Hanseníase (reação tipo II) e entre outras
doenças. Há evidências da sua efetividade também como imunodepressora em transplante (Carvalho,
JBV & Petroianu, A, 1999). Estudou-se sua ação isoladamente ou em combinação com a ciclosporina na
prevenção da rejeição ao aloenxerto cardíaco heterotópico em coelho.
Objetivo: O objetivo deste trabalho é avaliar a ação deste medicamento como imunodepressor em
transplante de órgãos, estudando sua ação isoladamente ou em combinação com a ciclosporina na
prevenção da rejeição ao aloenxerto cardíaco heterotópico em coelho.
Método: Utilizaram-se 50 coelhos, sendo 25 doadores e 25 receptores. Os animais receptores foram
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Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
subdivididos em cinco grupos (n=5): Grupo I (controle) animais não-imunodeprimidos; Grupo II
(imunodeprimidos com ciclosporina na dose de 10 mg/kg/dia); Grupo III (imunodeprimidos com
talidomida na dose de 100 mg/kg/dia); Grupo IV (imunodepressão com ciclosporina na dose de 5,0
mg/kg/dia) e Grupo V (imunodeprimidos com ciclosporina na dose de 5,0 mg/kg/dia associada à
talidomida na dose de 50 mg/kg/dia). Os medicamentos foram administrados através de cateter
orogástrico, a partir do dia anterior ao transplante. O coração do doador foi implantado no abdome
dos receptores.
Resultados: A associação de talidomida e ciclosporina apresentaram o menor escore histopatológico
de rejeição (p < 0,05). Observou-se que a talidomida empregada isoladamente ou associada à
ciclosporina foram efetivas sobre a rejeição aumentando a sobrevida (p < 0,01) dos animais submetidos
ao transplante cardíaco heterotópico em posição abdominal.
Conclusão: A talidomida empregada isoladamente, ou associada à ciclosporina, pode representar uma
opção de imunodepressão em transplantes cardíacos heterotópico experimental de coelho. Estudos
devem ser implementados para definir a possibilidade de sua utilização em transplante de órgãos.
11. ANÁLISE DA RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE TAXAS DE
COLESTEROL LDL E ESTILO DE VIDA
Fernanda Francielle A Silva, Débora de Jesus Pires, Marcos Antônio Pesquero, Lilian Carla Carneiro
Universidade Estadual de Goiás
Fundamentos: Existem métodos naturais para solucionar problemas relacioados a saúde. Através de
alimentos menos industrializados, hábito de vida mais saudável e a prática de exercícios físicos. Nas
últimas décadas, demonstrou-se a associação entre níveis elevados de colesterol no sangue e ocorrência
de doenças cardiovasculares devido ao sedentarismo, má alimentação e predisposição genética. Como
o colesterol é uma espécie de gordura e como as gorduras não se misturam com líquidos, o colesterol
não se dissolve no sangue. Por isso, precisa unir-se a certas proteínas para cumprir as suas funções,
formando as chamadas lipoproteínas. Essas lipoproteínas deslocam-se por todo o organismo via
corrente sanguínea, sob duas formas principais: HDL (high density lipoprotein) o bom colesterol e
LDL (low density lipoprotein) o mau colesterol (LIMA & COUTO, 2006; MELO, 2006). O HDL retira as
gorduras das células e facilita sua eliminação do organismo, sendo benéfico ao organismo, enquanto o
LDL ajuda as gorduras a entrarem nas células, fazendo com que o excesso seja acumulado nas artérias
sob a forma de placas ou ateromas, trazendo diversos malefícios. Com frequência, argumenta-se que
o excesso de colesterol LDL causa uma deposição de material lipídico que produz calcificações e
alterações fibróticas, de forma que as paredes arteriais ficam mais estreitas, rígidas e duras, tornando
mais difícil o fluxo sanguíneo, chamado de aterosclerose; causa de inúmeras mortes no Brasil (SOUZA,
2004; MCARDLE et al., 1998; SBC, 2001).
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo comparar a relação entre o estilo de vida e a taxa de
colesterol LDL.
Método: Foi aplicado um questionário investigativo sobre estilo de vida e simultaneamente foram
realizadas coletas de sangue para análise do índice de colesterol LDL. O tipo de alimentação foi
classificado em saudável, para as pessoas que disseram ingerir grande quantidade de frutas, verduras,
pouca comida gordurosa e que não ingerem bebida durante as refeições, o contrario disso foi classificado
como uma alimentação Regular. Com relação a prática de exercícios e predisposição genética ao LDL
foram classificados em sim ou não. Para análise dos resultados foi aplicado teste estatístico de Quiquadrado.
Resultados: Das 48 pessoas analisadas, 44% apresentaram taxa de colesterol LDL alta (entre 104
a 189mg/dL). A prática de exercícios influenciou de maneira significativa (χ²=3,99 p<0,05) sobre
a taxa de colesterol, sendo encontrada uma quantidade alta de LDL (23%) nos participantes que
não praticavam nenhuma atividade, comparados com aqueles que praticavam (13%). Embora o
número de pessoas com LDL alto e predisposição genética tenha sido maior (25%) do que o número
de pessoas com LDL alto e sem predisposição genética (15%), essa diferença não foi significativa.
Embora o número de pessoas com LDL baixo que apresentaram uma alimentação considerada boa
tenha sido o dobro (43%) daquelas com LDL alto e alimentação ruim (21%), essa diferença não foi
significativa (χ²=3,43 p>0,05) uma vez o número de pessoas com alimentação boa e LDL alto (23%)
também foi elevado em relação aquelas com LDL baixo e alimentação ruim (13%). A combinação entre
atividade física e qualidade da alimentação com a taxa de colesterol mostrou um resultado significativo
(χ²=3,43 p>0,05), isto é, as pessoas que praticam exercício e se alimentam bem apresentam grande
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CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM
Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
probabilidade (47%) de ter LDL baixo comparado com aquelas que, apesar da atividade física e boa
alimentação, apresentaram LDL alto (17%).
Conclusão: Neste estudo quase metade das pessoas apresentaram taxa de LDL alta, o que foi
comprovado é que tendo uma alimentação saudável e ainda com o auxílio da prática de exercícios
físicos diariamente tem-se uma menor chance de ter uma taxa de LDL elevada.
12. FIBRILAÇÃO ATRIAL E CIRURGIA CARDÍACA COM EXTRACORPÓREA
Maicon Alves Afonso Ruas, Cínthia Cristine Santos Fogaça, Diego Silveira Machado, Liliane Cristina da Silva, Nely
Flávia Machado Corrêa, Maria Raquel Brigoni Massoti, Elias Kallás
UNIVÁS - Pouso Alegre - MG
Introdução: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais freqüente no pós-operatório de cirurgia de
revascularização do miocárdio (CRM), com uma incidência de cerca de 10% a 40%, ocorrendo, na
maioria dos casos, entre o primeiro e terceiro dias de pós-operatório (PO), com um pico no segundo
PO. O desenvolvimento de FA no PO ainda possui etiologia desconhecida, sendo sugeridos mecanismos
multifatoriais como estresse oxidativo, inflamação, fibrose atrial, produção excessiva de catecolaminas,
mudanças no tônus autonômico e na expressão das conexinas. Essas alterações resultam em aumento
da dispersão da refratariedade atrial bem como da formação de um substrato pró-arrítmico. A
presença de FA pós-operatória está associada a um aumento na ocorrência de complicações como
insuficiência cardíaca, acidente vascular encefálico e edema agudo de pulmão, que estão relacionadas
a um maior tempo de internação hospitalar com conseqüente aumento dos custos da operação, além
de um aumento de duas vezes na morbidade e mortalidade cardiovasculares.
Objetivo: Esse estudo tem por objetivo verificar os fatores de risco para fibrilação atrial em pacientes
submetidos à revascularização miocárdica ou troca valvar, avaliados na Unidade de Terapia Intensiva
Pós-Operatória.
Casuística: Foram avaliados 40 pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca, sendo 20
submetidos a revascularização do miocárdio e 20 a substituição valvar. Após admissão na unidade de
terapia intensiva seguindo o protocolo estabelecido pelo serviço, com administração de inotrópicos,
vasopressores ou vasodilatadores assim como reposição volêmica em quantidade de necessidade
suficientes para manter o paciente em condição clínica e hemodinâmica estável, foi avaliado a ocorrência
de fibrilação atrial, no pós-operatório imediato, primeiro e segundo dias de pós-operatório. Foram
consideradas as seguintes variáveis preditivas: diâmetro do átrio esquerdo, diâmetro diastólico final
do ventrículo esquerdo, fração de ejeção ventricular, obtidos através de ecocardiograma transtorácico
pré-operatório; tempo de circulação extracorpórea, tempo de isquemia miocárdica e uso de drogas
inotrópicas no período pós-operatório.
Resultados: Vinte pacientes foram submetidos à RM e 20 a Troca valvar. Em relação à ocorrência de FA,
não houve diferença entre sexo (p=0,481) e idade (p=0,058), sendo que a FA ocorreu em 5 (29,41%)
e 8 (34,78%) pacientes submetidos a RM e Troca Valvar respectivamente, com diferença significativa
(p=0,025). As variáveis: tempo de CEC, tempo de anóxia, Fração de ejeção e Diâmetro diastólico do
ventrículo esquerdo, não tiveram relação com a ocorrência de FA, mas o diâmetro do átrio esquerdo
que no grupo sem FA foi de 38,8±9,3mm, teve diferença significativa em relação ao grupo com FA
que foi de 50,2±12,2mm (p=0,020). A utilização de dobutamina e a quantidade de sangramento pósoperatório não interferiram na ocorrência de FA. Os pacientes com FA permaneceram mais tempo na
UTI 3,3±0,8 x 5,2±1,8 dias (p<0,001).
Conclusão: A fibrilação atrial no pós-operatório de cirurgia cardíaca é mais prevalente nas cirurgias
de substituição valvar que revascularização miocárdica. O diâmetro aumentado do átrio esquerdo é
variável preditiva de fibrilação atrial. A ocorrência de FA aumenta a permanência na UTI.
13. AUTO-TRANSPLANTE E TRANSPLANTE HOMÓGENO
DE TRAQUÉIA EM COELHO. COMPORTAMENTO
CICATRICIAL E RESPOSTA À VENTILAÇÃO MECÂNICA.
Plínio Augusto M. Fonseca, Sarah Paranhos Campos, Pedro Henrique Ribeiro Alves, Moara dos Santos Oliveira
Rodrigues, Roberto Salvador de Souza Guimarães, João Batista Vieira Carvalho
UNIFENAS, Alfenas, MG.
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Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
Fundamentos: As patologias que acometem à traquéia, sejam elas traumáticas ou não, têm aumentado
nos últimos anos. A assistência ventilatória prolongada e a evolução na cirurgia do câncer, podem
levar a destruições traqueais extensas de difícil correção cirúrgica. As complicações como estenoses e
fístulas também desafiam sua correção, tanto na resposta cicatricial como numa posterior ventilação
mecânica.Neste estudo observamos o comportamento cicatricial e resposta à ventilação mecânica do
auto-transplante e transplante heterólogo de traquéia.
Objetivo: Observar o comportamento iatrical e resposta à ventilação mecânica do auto-transplante e
transplante heterólogo da traquéia.
Método: Foram utilizados 40 (quarenta) coelhos adultos, machos, da raça Nova Zelândia,
aparentemente sadios e com peso médio de 2,0 Kg, divididos em quatro grupos:G1- Animais submetidos
ao transplante autólogo e segmento circunferencial de traquéia (n =10);G2 - Animais submetidos ao
transplante autólogo de segmento total de traquéia (n =10);G3 - Animais submetidos ao transplante
homógeno de segmento circunferencial da traquéia (n =10);G4 - Animais submetidos ao transplante
homógeno de segmento total da traquéia (n = 10).
Como medicação pré-anestésica foram utilizados Sulfato de Atropina na dose de 0,01 Mg/Kg
intramuscular e Cetamina na dose de 5-7 Mg/Kg intramuscular. Através de incisão mediana cervical
anterior a traquéia foi exposta e retirado fragmento retangular de aproximadamente 1,5x 2,5 cm
compreendendo três anéis traqueais, no terço médio da traquéia cervical e fixado novamente o
segmento retirado ( auto-transplante circunferencial ) ou o correspondente de traquéia heteróloga
das mesmas dimensões obtido de outro coelho com a mesma técnica descrita ( transplante homógeno
circunferencial ).
Terminada a sutura, a consistência da anastomose foi testada deixando-se a mesma imersa em
solução fisiológica e promovendo uma hipertensão na cânula de intubação, provavelmente colocada
proximalmente à anastomose. No transplante homógeno total, um segmento total de traquéia
compreendendo três anéis, serão retirados e transplantados em outro animal em tempos simultâneos.
A técnica utilizada será a mesma descrita anteriormente. Os coelhos foram anestesiados novamente
em trinta dias e a resposta à ventilação mecânica testada através da hiper-pressão na cânula de
intubação, testando-se novamente a consistência da anastomose e observando o surgimento de
enfisema subcutâneo e outros sinais de ruptura traqueal.
Os segmentos transplantados foram retirados, imersos em solução de formol 10% e encaminhados para
estudo anátomo-patológico com coloração de hematoxilina-eosina para verificação do comportamento
cicatricial, verificação de rejeição, processo inflamatório e proliferação granulomatosa.
Resultados: Observou-se a ocorrência de fístula traqueal em 35 % dos auto-transplantes e em 64%
dos transplantes homógenos de segmento total de traquéia. A presença das fístulas foi relacionada
com a formação de reação de corpo estranho no local dos pontos de implante na traquéia.A resistência
à pressão ventilatória mostrou-se estável nas primeiras duas semanas com ocorrência de fístulas
após este período.Os autotransplantes e os transplantes de segmentos homógenos circunferenciais
apresentaram melhor incorporação à trasquèia e menor número de fístulas( p<0,05).
Conclusão: Os trabalhos da literatura, evidenciam que grande número de investigações são
desenvolvidas no intuito de encontrar um substituto ideal para a traquéia. A possibilidade do emprego
de transplantes de traquéia para tratar complicações relacionadas à ventilação mecânica e substituição
de segmentos ressecados por tumores desponta como uma possível alternativa em futuro próximo.
14. CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA: ASSOCIAÇÃO ENTRE
A FREQUÊNCIA DE ARRITMIAS VENTRICULARES E A
ESPESSURA PARIETAL MÁXIMA DO VENTRÍCULO ESQUERDO
Fernando Scolari1, Franciele Sabadin Berto, Valéria Centeno de Freitas,
Marco Antonio Rodrigues Torres, Beatriz Piva e Mattos
FM-UFRGS-RS
Introdução: A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a principal causa de morte súbita em jovens e
atletas. Determina aumento das espessuras parietais do ventrículo esquerdo (VE), as quais quando
elevadas, ≥ a 30 mm, predispõe a esta complicação, cuja base é arritmogênica. Não está esclarecido
se o grau de hipertrofia ventricular esquerda, expresso pela espessura parietal máxima, condiciona
a maior frequência de arritmias ventriculares. Objetivo- Analisar a associação entre a frequência de
arritmias ventriculares no Holter e a espessura parietal máxima do VE avaliada pelo ecocardiograma.
Material e métodos - Quarenta pacientes consecutivos, selecionados de uma coorte ambulatorial com
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CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM
Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
CMH, realizaram de forma contemporânea ecocardiograma e Holter de 24 horas. Os pacientes foram
divididos em grupo I e II, de acordo com a respectiva presença de espessura parietal máxima do VE
< ou ≥ a 21 mm, medida a qual representa a média verificada na amostra. A frequência de arritmias
ventriculares foi considerada como sendo nível 1: registro de 0 a 100 extra-sístoles isoladas, ou como
nível 2: mais de 100 extra-sístoles isoladas e/ou extra-sístoles pareadas e/ou taquicardia ventricular
não-sustentada. Foi aplicado o teste qui-quadrado com nível de significância p <0,05. Resultados –
Não houve diferença significativa na faixa etária entre os grupos ( 52 ± 15 vs 55 ± 11 anos). O grupo
II (n=22), evidenciou espessura parietal máxima do VE significativamente mais elevada que o grupo I
(n=18), 24 ± 3mm vs 17 ± 2 mm, p = 0,0001, assim como o índice de massa do VE, 167 ± 38 vs 126 ± 24
g/m², p = 0,03. No Grupo II, a frequência de arritmias ventriculares foi significativamente maior, com
77% (n=17) dos pacientes em nível 2, contra 33% (n=6) do grupo I, p = 0,005. Conclusão- Na presente
análise, a identificação pelo ecocardiograma de espessuras parietais máximas do VE mais elevadas
associou-se a maior frequência de arritmias ventriculares no Holter de 24 horas na CMH.
15. EFFECT OF SWIMMING ON LIPID PROFILE AND LEFT VENTRICULAR
HYPERTROPHY IN HYPERLIPIDEMIC MICE
Sarah Paranhos Campos, Gerusa Siqueira Dias Vilela Terra, Thalita Saraiva Andriola, Paula Roberta Silva Claudino
Ferreira, José Antonio Dias Garcia, Evelise Aline Soares
UNIFENAS - MG
Fundaments: The practice of regular physical activity, combined with healthy eating habits are
important factors in primary prevention and therapeutic support of cardiovascular diseases, among
which dyslipidemia and left ventricular hypertrophy, which represent indicators of great relevance in
the risk of cardiovascular morbidity and mortality.
Objective: Therefore, the aim of this study was to analyze the effects of swimming on lipid profile and
left ventricular structure in hyperlipidemic mice.
Method: We used 28 mice LDLr-/ - males were randomly divided into four groups: sedentary fed with
standard (S); trained fed with standard (S + Nat), sedentary fed with hyperlipidemic (HL) trained
and fed with hyperlipidemic (HL + Nat). Animals in groups trained practiced swimming at moderate
intensity for 60 minutes during 60 consecutive days.
Resulted: The results showed that swimming was more efficient in improving plasma lipids when
accompanied by a proper diet, confirming that the association of exercise with a balanced diet is
essential to obtain their benefits. Swimming resulted in the eccentric LVH group fed a standard diet
and failed to reverse the concentric LVH animals fed high fat diets, however, improved the deposition
of interstitial collagen, which may indicate an improvement in diastolic function with consequent
improvement in systolic function.
Conclusion: We conclude that the practice of regular aerobic exercise induces adaptations that
enhance the body’s physiological functioning. Yet it is very important to note that its practice should
be regular and associated with a proper diet.
16. PUÉRPERA COM ESTENOSE SUPRAVALVAR AÓRTICA E TROMBOSE DE
PRÓTESE MECÂNICA AÓRTICA.
Ricardo Adala Benfatti, Carlos Roberto Martins Júnior, Guilherme Viotto Rodrigues da Silva,
José Carlos Dorsa Vieira Pontes
HC.FM-UFMS
Resumo: A hipercoagulabilidade sanguínea proporcionada na gravidez aumenta consideravelmente a
incidência de trombose de valvas mecânicas. A estenose supravalvar aórtica adquirida é extremamente
rara. Relata-se o caso de uma puérpera imediata portadora de prótese mecânica aórtica e estenose
supravalvar aórtica adquirida, submetida à cirurgia cardíaca de emergência, com instabilidade
hemodinâmica grave, por meio de técnica operatória adaptada para a correção da estenose supraórtica,
com evolução clínica e resultados ecocardiográficos pós-operatórios satisfatórios.
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Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
17. INFLUENCE OF PLASMA HIGH DENSITY LIPOPROTEIN LEVELS IN
LEUKOCYTE AND PLATELET COUNT IN DYSLIPIDEMIC MICE
Sarah Paranhos Campos, Angelo Tadayoki Hanai Bortoli, Francisco Pimenta Marques,
Luisa Barbosa Messora, Evelise Aline Soares, José Antonio Dias Garcia
FCM-UNIFENAS-MG
Fundaments: The influence of dyslipidemias on hemogram parameters was investigated.
Objective: lood samples were colleted from wild type mice fed a standard diet and from knockout mice
for the low density lipoprotein receptor gene fed a high-fat diet.
Method: The hemogram parameters were determined by their association with plasma lipid levels.
Resulted: The results showed a negative association between high density lipoprotein plasma levels
and total and differential leukocyte and platelet counts in knockout mice for the low density lipoprotein
receptor gene. This relation revealed the important influence of the high density lipoprotein on the
modulation of the immune and inflammatory response in dyslipidemia.
Conclusion: here fore, the routine evaluation of the hemogram results, correlated with the plasma
lipid levels, can be promising in the prevention and prognosis of the severity of pathological processes
involving immune responses in dyslipidemias.
18. FORMULAS ESPECIFICAS PARA CORREÇÃO DOS DISTURBIO
ELETROLITICOS EM NEONATOS DURANTE A CEC
Osvaldo Nogueira Sanches, Douglas Boaretto Sanches, Robersi Andréia Rodrigues
Hospital do Coração Hcor-SP
Fundamentos: durante a CEC os pacientes, principalmente neonatos apresentam caracteristicas
diferentes em relação a volemia, temperatura etc assim sendo formulas utilizadas em adultos não
se enquadram nos neonatos, porisso utilizamos uma formula especial para esses pacientes para a
correção dos disturbios eletroliticos durante a CEC
Objetivo: Correção adequada dos disturbios eletroliticos durante a CEC em neonatos. A utilizaçãop
das formulas para correção dos disturbios eletroliticos durante a CEC em adultos são ineficazes
em neonatos, portanto uma formula especial foi desemvolvida pelo perfusionista Osvaldo Nogueira
sanches para corrigir esse disturbio eletrolicos quando nescessarios durante a CEC em neonatos.
Método: As maiorias das formulas utilizadas para correções dos disturbios eletroliticos como
bicarbonato, potássio ,etc utilizam em suas formulas mundialmente conhecidas o peso do paciente
para calcular a quantidade a ser administrada no paciente para corrigir tal disturbio eletrolitico.
como exemplo temos a formulas para corrigir a acidose metabolica de Mellengard - Astrup conhecida
mundialmente Bic x + 0,03 x peso x (24 mmEq - bic do pacinte) Como podemos obaservar o peso do
paciente esta embutido na formula para a correção da quantidade de bicarbonato a ser administrada
no paciente. Porem na CEc principalmente em neonatos o peso correspondente a volemia do paciente
esta totalmente alterada, isto é , durante a CEC a volemia de um neonatos fica as vezes o triplo da sua
volemia normal debvido o acrescimo do pefusato para preencher o circuito de extra corpórea, assim
sendo a quantidade de sangue durante a CEC fica 3 vezes maior que a quantidade de sangue fora da
CEC, portanto o peso do paciente em relação a volemia durante a CEC fica maior, assim sendo temos que
corrigir o peso do paciente para calcular a quantidade a ser administrada no paciente corretamente.
portanto a formula original citatada acima, em CEC em neonatos ficaria Bicarbonato = 0,03 x (peso +
pefusato/100) x (24 mmEq - bicarbonato do paciente)
Resultados: utilizando essa formula as correções foram feitas corretamente dentro da quantidade de
sangue durante a CEC, corrigindo adequadamente a quantidade que deveria ser feita na CEC.
Conclusão: A utilização dessa formula para correção da deficiencia de bicarbonato nos paciente
submetidos a CEC principalmente em neonatos, o calculo da quantidade a ser administrada no paciente
foi feito corretamente atingindo o resultado esperado da correção
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CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM
Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
FREE PAPERS POSTER REPORTS TO THE SCIENTIFIC FORUM XX
INTERNATIONAL CONGRESS OF CARDIOVASCULAR SCIENCES - São Paulo, December, 2-4, 2010
01. RISCOS PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ESCOLARES DE 09 A 10 ANOS
DE UMA ESCOLA PARTICULAR SUL MINEIRA
Plínio Augusto Moreira Fonseca1, Thalita Saraiva Andriola1, Paula Roberta da Silva Claudino Ferreira, Angelo
Tadayochi Hanai Bortoli1, Francisco Pimenta Marques, Evelise Aline Soares
Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS, Alfenas MG.
Introdução: A hipertensão arterial infantil (HAI) é assunto de preocupação razoavelmente recente,
a cerca de duas ou três gerações e a literatura pediátrica vêm enfatizando este problema de saúde.
Vários estudos destacam a associação entre a HAI e os perigos de doenças cardiovasculares na idade
adulta. O histórico familiar, os hábitos de vida, o sedentarismo, a obesidade e outros fatores favorecem
o aumento dos níveis pressóricos em adultos e nas crianças, no entanto o diagnóstico da hipertensão
nos adultos é mais rápido.
Objetivo: Verificar os fatores de riscos para HAI em escolares, monitorar os valores pressóricos e
detectar o IMC de cada criança pertencente à amostra.
Material e Métodos: O estudo foi realizado com escolares de 09 a 10 anos de ambos os sexos,
matriculados na terceira série do ensino fundamental de escola particular Sul Mineira. Foi entre
aos pais um questionário com questões referentes aos hábitos de vida das crianças. Durante 07 dias
em horários regulares foi verificado o valor pressóricos de cada uma das 26 crianças participantes
da amostra, assim com a verificação do peso e altura para a determinação do IMC, seguindo as
recomendações da Sociedade Brasileira de Hipertensão.
Resultados: Fatores de risco com histórico familiar, dietas desequilibradas, IMC elevados, uso
constante de computador e TV, sedentarismo e obesidade foi observado em 22 (84,61%) crianças. Os
níveis pressóricos de 08 (30,76%) crianças foram classificados com normal-alta.
Conclusão: Os resultados obtidos destacam a necessidade de intervenções que visam orientar os pais,
as escolas e as crianças sobre os perigos da HAI, a importância do diagnóstico precoce e as mudanças
nos hábitos de vida.
02. TRAUMATISMO MÚLTIPLO POR ARMA-DE-FOGO COM
LESÃO DOS VASOS FEMORAIS
Plí¬nio Augusto M. Fonseca, Aline Stivanin Teixeira, Leila Maria Ferreira Arantes Hussein Awada,
Fábio Zaparoli Duarte, João Batista Vieira Carvalho
Universidade José Do Rosário Vellano - Unifenas
Fundamentos: O traumatismo múltiplo por arma-de-fogo vem apresentando aumento crescente de
prevalência nos últimos anos (10-15% em relação às demais causas de trauma em geral). Há uma
relação estreita da violência urbana e a relação com o tráfico. Múltiplas estruturas vitais podem ser
acometidas. Abordagem agressiva e multidisciplinar no trauma é necessário para tratamento adequado
das lesões. Apresentamos um relato de caso enfocando o tema e a conduta adotada em paciente vítima
deste trauma.
Objetivo: Apresentar um relato de caso enfocando o tema e a conduta adotada e paciente vítima deste
trauma. Método: Paciente, E. M., de 21 anos, masculino, feoderma, proveniente de cidade vizinha,
Paraguaçu-MG, deu entrada no Hospital Universitário em 26/07/2006 com múltiplos ferimentos de
projéteis de arma-de-fogo localizados: trais ferimentos pérfuro-contusos de entrada na face palmar e
um de saída na face dorsal da mão esquerda com múltiplas fraturas dos metacarpianos cominutivas e
intenso hematoma local; ferimento transfixante no trí¬gono femoral esquerdo com orifí¬cio de entrada
na face medial da coxa e de saí¬da na região posteior e medial da coxa esquerda; hematoma volumoso
nesta localização, também apresentava hemorragia externa com choque hipovolêmico, pressão arterial
de 80/40 mmHg, taquicardia (frequência cardí¬aca de 120 bpm ), sudorese fria e ausência de pulsos
palpáveis distalmente neste membro inferior esquerdo. Iniciado o tratamento primário de choque
hipovolêmico com reposição de cristalóides e sangue, foi conduzido à sala de cirurgia após radiografias
da mão e dupplex scan que revelaram múltiplas fraturas cominutivas de metacarpianos , lesão da
parte média da artéria femoral esquerda transfixante e total, fratura linear de fêmur esquerdo não
completa sem desvio. Foi submetido a tratamento das fraturas cominutivas pela equipe da ortopedia e
retirada de dois projéteis de arma de fogo da mão esquerda e acesso cirúrgico na bissetriz do trígono
femoral com abordagem do hematoma pela equipe de cirurgia vascular. Dissecados os cotos proximais
e distais da artéria femoral, foi feito embolectomia proximal e distal da artéria femoral com cateter de
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Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
Fogarty e retirada parte da veia safena magna e interposta e segmento de 25 cm término-terminal de
forma reversa entre seus cotos após desbridamento extenso da lesão arterial e ressecção das partes
com lesão intimal. Resultados: O paciente evoluiu com síndrome de compartimento no pós-operatório
sendo necessário a fasciotomia descompressiva ampla dos planos faciais da perna esquerda. Recebeu
alta no 32º dia pós-operatório com boa perfusão e pulsos distais amplos . Encaminhado à fisioterapia
motora pós-operatória para reabilitação de sequelas reultantes da lesão de nervos na mão e músculos
da eminência tenar e hipotenar.
Conclusão: As lesões vasculares arteriais consequentes ao trauma relacionam-se com alta morbidade
e prolongado tempo de hospitalização. O tempo de isquemia e a localização do ferimento são cruciais
para o planejamento cirúrgico. Arteriografia pré, per e pó-operatória são necessários para avaliar
a otimização do tratamento. No presente caso, a dopplerfluxometria contínua associada à clínica
comprovou a perfusão adequada do membro após o tratamento. O desbridamento adequado das
lesões e seus cotos com interposição de veia autóloga término-terminal, no caso a veia safena magna
em seu trajeto na coxa, corresponde à principal técnica cirúrgica empregada.
03. EFEITOS DA IMUNODEPRESSÃO COM TALIDOMIDA E CICLOSPORINA EM
TRANSPLANTE DE PELE HETERÓLOGO EM COELHOS.
Plínio Augusto M. Fonseca1, Sarah Paranhos Campos, Pedro Henrique Ribeiro Alves, .Moara dos Santos Oliveira
Rodrigues, Isabelle Cristine Marques de Lima, João Batista Vieira Carvalho.
Faculdade de Ciências Médicas - UNIFENAS - Alfenas - MG, Universidade José Do Rosário Vellano - Unifenas
Fundamentos: A talidomida por seus efeitos antiinflamatórios e imunodepressores tem sido utilizada
no tratamento de várias doenças como pio derma gangrenoso, artrite reumatóide, colite ulcerativa,
reação tipo II da Hanseníase e reação enxerto-versus-hospedeiro no transplante de medula óssea. Para
avaliar a ação desse medicamento como imunodepressor em transplante de órgãos, estudou-se sua
ação isoladamente ou em combinação com a ciclosporina na prevenção da rejeição ao enxerto de pele
heterólogo em coelhos.
Objetivo: O objetivo deste trabalho é avaliar a ação deste medicamento como imunodepressor em
transplante de órgãos, estudando sua ação isoladamente ou em combinação com a ciclosporina na
prevenção da rejeição ao transplante de pele heterólogo em coelho.
Método: Utilizamos 40 coelhos sendo 20 doadores e 20 receptores. Os animais receptores foram
divididos em quatro grupos ( n = 5 ) : Grupo I ( controle ) são animais não-imunodeprimidos; Grupo
II (imunodeprimidos com talidomida na dose de 50 mg/kg/dia ); Grupo III ( imunodepressão com
ciclosporina na dose de 5,0 mg/kg/dia ) Grupo IV ( imunodeprimidos com ciclosporina na dose de
5,0 mg/kg/dia associada à talidomida na dose de 50 mg/kg/dia ). Foram realizados transplantes de
pele heteróloga de 5,0 X 5,0 cm no dorso dos animais. Os medicamentos foram administrados através
de cateter orogástrico, a partir do dia anterior ao transplante. O peso médio dos animais foi de 2,0+/
- 0,54 kg.
Resultados: Observou-se uma maior sobrevida do enxerto cutâneo nos grupos II e IV, porém sem
diferença estatística significativa em relação ao grupo III. Os estudos histológicos evidenciaram que
no grupo de animais tratados com talidomida isoladamente ( grupo II ) e associada à ciclosporina (
grupo IV), o padrão histológico foi similar caracterizando processo inflamatório intersticial escasso e
macroscopicamente os enxertos não apresentaram lesões características de rejeição.
Conclusão: Esses resultados sugerem que a ação imunodepressora e antiinflamatória da talidomida
pode ter aplicação no campo dos transplantes. Maiores investigações devem ser realizadas para definir
melhor a possibilidade do seu emprego na área de transplantes.
04. NA CIRURGIA SEM CEC HÁ MENOS HIPOXEMIA PÓS-OPERATÓRIA?
Diego Silveira Machado, Cínthia Cristine Santos Fogaça, Maria Raquel Brigoni Massoti,
Ana Elisa Nóbrega de Faria, Liliane Cristina da Silva, João Paulo de Faria Soares, Elias Kallás
Faculdade de Ciências da Saúde “Dr. José Antonio Garcia Coutinho” da Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS Pouso Alegre, Minas Gerais
Introdução: A alteração da função respiratória é uma das principais responsáveis por complicações no
pós-operatório de cirurgia cardíaca, podendo estar relacionadas com fatores cirúrgicos e anestésicos
como o tempo de anestesia e droga, local de incisão e ventilação mecânica intra-operatória, bem
como a utilização ou não de circulação extracorpórea (CEC), que por si só desencadeia respostas
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inflamatórias sistêmicas e pulmonares que podem levar a disfunção na mecânica respiratória. Dentre
estas complicações, a hipoxemia se encontra entre as mais incidentes. A hipoxemia no pós-operatório
de cirurgia cardíaca leva a um aumento do tempo de ventilação mecânica, susceptibilidade a infecções
pulmonares e conseqüentemente um maior tempo de internação hospitalar, elevando os custos. Visto
que a hipoxemia acarreta conseqüências já citadas acima, este estudo vem para analisar fatores de
risco para o desenvolvimento de hipoxemia no pós-operatório, para estabelecer fatores preditivos que
auxiliem nos cuidados do paciente no intra e pós-operatório, tanto na profilaxia quanto tratamento
precoce das complicações para que haja um melhor prognóstico.
Objetivo: Esse estudo tem por objetivo identificar as variáveis relacionadas aos fatores de risco para o
desenvolvimento de hipoxemia no pós-operatório de cirurgia cardíaca com CEC e sem CEC.
Casuística: Foram avaliados 40 pacientes submetidos à revascularização miocárdica sendo 20
com utilização de extracorpórea e 20 sem extracorpórea. Foram analisadas como variáveis para
o desenvolvimento de hipoxemia no pós-operatório, como variáveis pré-operatórias: sexo, idade,
presença de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) prévia e tabagismo. Na avaliação intraoperatória foram avaliadas as seguintes variáveis: tempo de CEC, e tempo de isquemia miocárdica;
como variáveis pós-operatórias, do pós-operatório imediato até o segundo pós-operatório, foram
avaliados: o tempo de intubação, fração inspiratória de oxigênio e variáveis gasométricas pH, paO2,
paCO2 e saturação de oxigênio obtidas durante esse período.
Resultados: Dos 40 pacientes operados, não houve diferença em relação sexo ou idade (p=0,127). A
ocorrência de DPOC no pré-operatório não teve correlação com a ocorrência de hipoxemia no pósoperatório (p=1,000). No grupo com CEC observou-se tempo médio de CEC de 82,2±23,7minutos
com mediana de 75 minutos e anóxia 49,8±20,3minutos com mediana de 45,5 minutos. Em relação
ao tempo de extubação, observou-se diferença significativa. Os pacientes submetidos a CEC tiveram
um tempo de extubação de 13,7±4,79 horas com mediana de 12,5 horas e o grupo sem CEC 8,98±2,98
horas com mediana de 8,75 horas (p=0,001). Em relação a relação paO2/FiO2 não houve diferença
quando comparou-se as amostras no POi, 1º e 2º pós-operatório, (p=0,665) sendo a relação sempre
superior a 200. A paCO2 obtida também nos 3 momentos não mostrou diferença significativa entre o
grupo com e sem CEC ou não momentos obtidos (p=0,001).
Conclusão: Pacientes submetidos à revascularização do miocárdio sem CEC tem um tempo de extubação
menor que aqueles submetidos à revascularização com CEC. A cirurgia com CEC não determina maior
hipoxemia ou hipercapnia que a cirurgia sem CEC.
05. ESTUDO DA EXPRESSÃO DOS GENES QUE CODIFICAM A ENDOTELINA-3
EM VALVAS MITRAIS REUMÁTICAS DE PACIENTES SUBMETIDOS À TROCA
Ricardo Vieira da Costa, Flávia Thalita de Jesus, Sophia Schettini, Thaisa de Fátima Almeida Rocha, Wilson Romão
Toledo da Silva, Anderson Carlos Marçal, Tatiana Rodrigues de Moura, Tânia Maria de Andrade Rodrigues
Universidade Federal de Sergipe - SE
A febre reumática é uma doença de grande prevalência na população, constituindo um grave problema
de saúde pública, e a principal causa de doença cardíaca adquirida na infância e adolescência. A
descoberta do sistema de endotelinas contribuiu com grandes avanços no conhecimento de doenças
cardiovasculares, sendo ainda desconhecida a sua importância na patogenia da estenose mitral
reumática. Neste trabalho, pesquisamos a expressão da Endotelina-3 (ET-3) e de seus receptores
(ETr-A e ETr-B) em valvas mitrais reumáticas de pacientes submetidos à cirurgia de primeira troca
valvar. Utilizamos a técnica da transcriptase reversa (TR) em 17 amostras valvares para obtenção do
DNA complementar ao RNA mensageiro transcrito in situ. Em seguida, utilizamos a reação em cadeia
da polimerase (RCP) para pesquisa do fragmento correspondente aos genes estudados. Os resultados
obtidos demonstraram a expressão do receptor ETr-A em 88,2% e do receptor ETr-B em 100% nas
valvas mitrais graves. Não ocorreu a expressão da ET-3. Conclui-se que a expressão dos receptores nos
tecidos das valvas mitrais reumáticas estenosadas pode sugerir um papel de marcador de evolução
desfavorável o que sucinta novos estudos complementares.
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06. AVALIAÇÃO DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA ATRAVÉS DA HIPERGLICEMIA
DE PACIENTES SUBMETIDOS À REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA COM
CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
Diego Silveira Machado, Maicon Alves Afonso Ruas, Cínthia Cristine Santos Fogaça, Rafael Rosa Souza,
Alexandre Santana de Rezende, Aline Oliveira Rodrigues dos Santos, Alexandre Ciappina Hueb
Faculdade de Ciências da Saúde “Dr. José Antonio Garcia Coutinho” da Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS Pouso Alegre, Minas Gerais
Introdução: Com o advento da circulação extracorpórea (CEC), houve um grande desenvolvimento na
cirurgia cardíaca com possibilidade de abordagens intracavitárias e manutenção de campo operatório
estanque de sangue. A CEC aliada à resposta endócrino metabólica do trauma operatório pode deflagrar
uma inflamação por meio de ativação celular e liberação de mediadores inflamatórios. As variáveis
clínicas e laboratoriais que estabelecem os critérios diagnósticos da resposta inflamatória relacionada
à CEC ainda não estão bem definidas. O presente estudo avaliará a ocorrência de manifestações clínicas
de resposta inflamatória à CEC em pacientes adultos, submetidos à cirurgia cardíaca com emprego de
circulação extracorpórea, correlacionando-a com desfecho clínico.
Objetivo: Esse estudo tem por objetivo avaliar a função renal e a necessidade e quantidade de insulina
utilizada no pós-operatório de pacientes não diabéticos submetidos à cirurgia cardíaca com circulação
extracorpórea.
Casuística: Estudo analítico, observacional, não-controlado, individual, do tipo estudo-clínico onde
foram avaliados consecutivamente, no período pós-operatório imediato primeiro e segundo dia, 30
pacientes adultos não diabéticos, de ambos os sexos, submetidos a revascularização miocárdica com
CEC. Critérios de inclusão: idade superior a 18 anos, utilização de CEC, conformidade em participar
do estudo após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Critérios de exclusão:
reoperações e tempos de CEC menor que 30 minutos. No pós-operatório foram avaliadas a necessidade
e quantidade de insulina regular humana utilizada para manter a glicemia abaixo de 150mg/dl. Foram
avaliadas também as seguintes variáveis: níveis séricos de creatinina no pós-operatório imediato,
primeiro e segundo pós-operatório assim como tempo de CEC, tempo de anóxia e alta da UTI.
Resultados: A idade média foi 62,4±8,5 anos, o tempo de CEC 80,5±21,1 minutos e de anóxia 49,9±18,0
minutos. O tempo de internação médio na UTI foi 77,6±36,3 horas. A creatinina foi de 0, 78±0,24;
0,88±0,32 e 0,82±0,21 no pós-operatório imediato, 1º e 2º PO respectivamente, sem diferença
estatística (p=ns). A quantidade de insulina regular administrados no POi, 1º e 2º PO foi: 4,65±2,33;
4,89±2,95 e 5,28±13,4 unidades, respectivamente, sem diferença entre os períodos. Quando se
comparou a quantidade de insulina oferecida POi, 1º e 2º PO, com os níveis de creatinina, através do
coeficiente de correlação de Spearman, não se observou significância estatística (r=0,198, p=0,320).
Observou-se quanto maior o tempo de CEC maior foi o tempo de internação na UTI (r=0,485, p=0,007).
Conclusões: Não há relação entre a creatinina sérica e a quantidade de insulina administrada nas
primeiras 72 horas de pós-operatório de revascularização miocárdica em pacientes não diabéticos
07. SINDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA EM PACIENTES
SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDÍACA COM A UTLIZAÇÃO DE CIRCULAÇÃO
EXTRACORPÓREA: REVISÃO DE LITERATURA
Pollyanna Ferreira da Silva Cavalcante, Sintya Tertuliano Chalegre
Faculdade Maurício de Nassau-PE, PROCAPE/UPE
Introdução: A Circulação Extracorpórea proporcionou um grande avanço da cirurgia cardíaca em todo
o mundo, tornando-se um procedimento essencial para a abordagem de uma série de cardiopatias,
até então, sem possibilidades de terapêutica cirúrgica. O contato do sangue com as superfícies não
endoteliais é o fator principal que desencadeia a resposta inflamatória no organismo. Ela pode
ocorrer sem envolver infecções e manifesta-se desde uma forma muito leve até uma forma exacerbada
caracterizada por um quadro clínico que envolve discrasias sanguíneas, retenção de líquido no espaço
intersticial, vasoconstrição, grande sensibilidade a infecções e insuficiência múltipla dos órgãos,
podendo levar à morte.
Objetivo: Realizar uma revisão de literatura sobre a síndrome de resposta inflamatória sistêmica em
pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com CEC.
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Metodologia: Análise de artigos científicos indexados no banco de dados dos últimos doze anos,
disponível na internet, a partir do sistema SCIELO/PUBMED.
Resultados: Foram encontrados 43 artigos que após passarem pelos critérios de inclusão e exclusão,
o número decresceu para 30.
Considerações Finais: Embora ainda não se compreenda totalmente os mecanismos responsáveis
pela resposta inflamatória sistêmica, é possível concluir que a condução criteriosa da CEC, que pode
incluir uso de materiais biocompatíveis e de ultrafiltração, controle da hemodiluição e do equilíbrio
ácido-básico, circuitos mais curtos e administração de corticóide é fundamental na prevenção ou
minimização de uma provável resposta inflamatória do paciente no pós-operatório.
08. CORREÇÃO DE ANEURISMA TIPO A COM PERFUSÃO CEREBRAL
Karla Lucy de Aguiar Martins de Oliveira, Wagner França Vilela do Nascimento,
Sintya Chalegre Tertuliano, Pedro Salerno, Alexandre Magno - PROCAPE-UPE
Relato de caso de aneurisma dissecante de aorta tipo A, em paciente que deu entrada na emergência
com dor torácica aguda, com progressão para a região cervical, dorso e abdome, culminando em dor
intensa em membro inferior esquerdo (MIE). Cirurgia de urgência realizada com substituição de aorta
ascendente e arco aórtico por implante de enxerto em troncos supra-aórticos e implante de “tromba
de elefante”, associada à fasciotomia para descompressão de MIE. Ressalta-se a aplicação de proteção
cerebral, através de perfusão seletiva de carótida direita, durante parada circulatória sistêmica total,
com hipotermia profunda, que possibilitou correção total do aneurisma e evolução pós-operatória
sem déficit neurológico.
09. INCIDENTES TRANSFUSIONAIS IMEDIATOS COMO FATORES PREDITORES
DE INSTABILIDADEHEMODINÂMICA NA SOBRECARGA VOLÊMICA E REAÇÃO
HIPOTENSIVA: RELATO DE QUATRO CASOS
Diana Maria de Almeida Lopes, Amílcar de Figueiredo Dornelas Filho, Lucivaldo dos Santos Madeira,
Alene Barros de Oliveira , Eliane Vieira Gomes, Maria Elenir Silva - UFC- CE
Fundamento: A transfusão é um evento irreversível que acarreta benefícios e riscos potenciais ao
receptor. Apesar da indicação precisa e administração correta, reações às transfusões podem ocorrer. A
incidência encontrada na literatura para o incidente transfusional definido como sobrecarga volêmica
é menor que 1%, porém é importante se ter cuidados adicionais em pacientes com comprometimento
da função cardíaca, pulmonar e renal, e ainda com anemia crônica (volume plasmático aumentado),
pois pode causar uma sobrecarga volêmica (velocidade de transfusão superior a 2-4 ml/kg), que é
seguido na maioria das vezes de dispnéia, hipertensão arterial, edema pulmonar e insuficiência cardíaca
congestiva. Já para reação hipotensiva a incidência ainda é pouco conhecida, porém deve-se considerar
a produção de citocinas (normalmente a bradicinina) durante a filtragem dos componentes do sangue
utilizando filtros de remoção de leucócitos à beira do leito, especialmente se os pacientes estiverem
recebendo tratamento farmacológico com inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), a
enzima conversora da angiotensina/cininase II (ECA) inativa (degrada a bradicinina e vários outros
peptídeos vasodilatadores), portanto a IECA inibe a degradação de bradicinina e conseqüentemente
aumenta a sua ação vasodilatadora (hipotensiva).
Objetivo: Descrever o perfil dos pacientes que apresentaram incidentes transfusionais imediatos (não
imune), sendo estes: a sobrecarga volêmica e a reação hipotensiva identificando a ocorrência desses
eventos adversos e correlacionado com a instabilidade hemodinâmica.
Método: Estudo retrospectivo, do tipo descritivo, de uma série de 04 casos de incidentes transfusionais.
Foram consultadas as fichas de incidentes transfusionais (FIT) e os prontuários clínicos. Os dados
foram coletados no Serviço de Hemoterapia de um Hospital Universitário no período compreendido
entre 2004 e 2008 (dados retrospectivos). As variáveis categóricas foram expressas em números
absolutos e relativos e as variáveis contínuas foram expressas em média.
Resultados: Relatamos quatro casos de incidentes transfusionais com sobrecarga volêmica e reação
hipotensiva. O motivo do relato está na raridade da ocorrência desses incidentes transfusionais,
principalmente em pacientes com patologias cardíacas. Nossos casos foram: quatro pacientes
(todos do sexo feminino), com idades ≥ 50 anos: (50 anos, 51 anos, 46 anos e 74 anos; na época dos
incidentes), diagnósticos clínicos: esclerodermia mais doença arterial obstrutiva periférica, calcificação
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aórtica e insuficiência mitral mais derrame pericárdico, leucemia mielóide aguda promielocítica/
M3 mais taquicardia sinusal e anemia, endocardite infecciosa, leucemia mielóide aguda/M5 mais
insuficiência da válvula mitral e hipertrofia do VE. Comorbidades: hipertensão arterial (n=1), diabetes
melitus (n=2), hipertensão mais diabetes (n=1). Setor de origem: UTI/recuperação pós-cirúrgica
(n=3), unidade de hematologia (n=1), hemocomponentes envolvidos: concentrado de plaquetas
aférese (n=2), concentrado de hemácias filtrado (n=1), plasma freso congelado (n=1), incidentes
transfusionais: sobrecarga volêmica (n=2) e reação hipotensiva (n=2). Transfusões prévias: média
de 15 transfusões por pacientes, sintomas: (reação hipotensiva: hipotensão grave, níveis pressóricos
sistólica entre 78-90mmhg e diastólica entre 53-60mmhg, baixa saturação de oxigênio 87-96% e
instabilidade hemodinâmica) correlação da hipotensão mais filtros de redução leucocitária: (n=1) e
filtro mais IECA (n=1) sintomas: (sobrecarga volêmica: dispnéia FR: 28-30mrpm, taquicardia 100120 bpm, hipertensão arterial sistólica entre: 180-78mmhg e diastólica entre 80-53mmhg, edema
pulmonar e insuficiência cardíaca congestiva). Correlação entre comprometimento da função cardíaca
e anemia crônica (n=1) e comprometimento da função cardíaca (n=1). Perfil hematológico: anemia,
pancitopenia e plaquetopenia Desfecho: óbito: (n=3) e alta melhorada (n=1).
Conclusão: Para a boa evolução clínica de pacientes com diagnósticos cardiovasculares ou com
comorbidades cardíacas, é essencial a investigação de fatores de risco para o desenvolvimento de
incidentes transfusionais, quais sejam: sobrecarga volêmica e reação hipotensiva em candidatos ao uso
de hemocomponentes, pois a poucos relatos na literatura nacional e internacional desses incidentes
transfusionais, de maneira que essa terapia seja favorável quando se tornar necessária perante as
condições clínicas desses pacientes.
10. RISCOS PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES E HIPERTENSÃO ARTERIAL
ENTRE POLICIAIS MILITARES DA 172ª CIA DO 24º BATALHÃO DA P.M.
Emerson Isidoro da Costa, Lúcio de Almeida Moura Severo, Santo Zanin, Francisco Pimenta Marques,
Thiago Donizeth da Silva, Evelise Aline Soares
Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS, Alfenas MG.
Introdução: Pressão arterial (PA) é a pressão exercida pelo sangue sobre as paredes das artérias.
A PA normal média é definida pelo valor de 120 mmHg (PA Sistólica) e 80 mmHg (PA Diastólica). A
hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode estar associada a diversos fatores etiológicos, sendo uma
doença grave causa ao paciente complicações sérias e vitais. 2. Objetivo:Identificar fatores de risco
para doenças cardiovasculares (DCV) e hipertensão arterial sistêmica (HAS) entre policiais militares
do sexo masculino. 3. Material e Métodos - O estudo foi conduzido no 172ª cia do 24º. Batalhão da
Policia Militar do município de Boa Esperança - MG; 30 policiais do sexo masculino participaram da
amostra. Foi realizada uma anamnese com perguntas relacionadas hábitos de vida e fatores de risco
para DCV e HAS, após a anamnese os policiais foram pesado e medido em balança antropométrica para
obtenção do índice de massa corporal (IMC). Durante três dias em horários regulares foi mensurado
o valor da pressão arterial de cada policial, a aferição seguiu protocolo proposto pelo VI Joint national
Committee on Detection and Treatment of High Blood Pressure (1997) e SBH (2007). 4.
Resultados: Os dados obtidos demonstraram que diversos fatores de risco estão presentes na vida dos
policiais,o habito tabagista, o consumo de bebidas das alcoólicas e o sedentarismo foi freqüente grande
para da amostra (22-73,3%). Foram observados 18(60%) policiais com IMC indicativo de sobrepeso e
obesidade e 14 (46,6%) com níveis pressóricos variando de pré-hipertensão a hipertensão de estágio
II. 4.
Conclusão: Fatores de risco para HAS e DCV foram detectados na amostra estuda. A avaliação médica
torna-se necessária, assim como a orientação referente aos hábitos de vida saudável visando melhorar
a saúde cardiovascular e minimizar os perigos da HAS.
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11. COMBATE AO COLESTEROL LDL COM A INSERÇÃO DO
FARELO DE AVEIA NA ALIMENTAÇÃO DIÁRIA
Fernanda Francielle A. Silva, Lílian Carla Carneiro, Marcos Antônio Pesquero, Débora de Jesus Pires
Universidade Estadual de Goiás
O colesterol, popularmente chamado de gordura do sangue, circulando em pequenas quantidades, é
necessário para algumas funções do organismo. Componente essencial das membranas estruturais de
todas as células, principal componente do cérebro, é utilizado para a produção de muitas substâncias
importantes, incluindo alguns hormônios, incluindo os hormônios sexuais testosterona, vitamina D
e Ácidos biliares e manutenção das células nervosas. Sendo encontrado em maior quantidade (90%)
no fígado e nos tecidos glandulares. Apesar da importância relevante do colesterol em diversas
funções orgânicas, o aumento plasmático de seus níveis tem ocasionado sérios problemas a saúde
da população como principalmente dislipidemias, problemas cardiovasculares, como infarto, angina,
entre outros (Andreazzi et al., 2004). O colesterol é composto por natureza lipídica e não se dissolve
no sangue, por isso, são transportados por meio de lipoproteínas, dentre elas estão: a lipoproteína
de baixa densidade (LDL - low density lipoprotein) que é conhecida como mau colesterol, e a
lipoproteína de alta densidade (HDL - high density lipoprotein), bom colesterol (Lima & Couto,
2006). O HDL é responsável pelo transporte que leva principalmente o colesterol dos tecidos para o
fí¬gado, direcionando sua eliminação; o LDL transporta os lipídeos de origem hepática para os tecidos
periféricos, o que ocasiona a aterosclerose. Diante desse fato, a Organização Mundial De Saúde (OMS)
ressalta que a chave mestra para aumentar a expectativa de vida de uma população é a prevenção
das doenças cardiovasculares. Sabe-se que níveis altos de colesterol sanguíneo, particularmente do
colesterol LDL (maior que 100mg/dL), têm sido associados ao risco dessas doenças, e que mesmo uma
pequena redução do seu nível plasmático, de 1mg/dL, estão associadas ao decréscimo significativo
desse risco (Piedade & Canniatti-Brazaca, 2003). A literatura existente afirma ocorrer associação entre
os altos níveis de colesterol e a incidência de doenças arteriais, especialmente a aterosclerose, que
pode levar, dentre outros problemas, ao infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais, como
as artérias coronárias, isto é, as artérias que nutrem o miocárdio, tornam-se estreitas e endurecidas,
instala-se um desequilíbrio entre a procura e oferta de oxigênio. Aproximadamente uma em cada três
mortes ocorre por doença arterial coronária. As evidências de que a aterosclerose tem seu início em
fases precoces da vida e de que a sua progressão para estágios mais avançados pode ser observada
já na idade adulta jovem vêm se acumulando nos últimos 50 anos. Os mesmos fatores de risco que se
relacionam à s DCV no adulto se mostraram também associados a lesões ateroscleróticas em crianças
e adultos jovens, como foi bem demonstrado nos estudos PDAY e de Bogalusa (Forti et al., 1998; Cintra,
2003; Brandão et al., 2004; Gonçalves, 2005; DE BIASE et al., 2007; Fonseca et al., 2008). Somente no
ano de 2007, cerca de 17 milhões de pessoas morreram por DCV no planeta. Os dados alarmantes são
do Relatório Anual da Organização Mundial da Saúde (World Health Report 2007/WHO), sendo no
Brasil, de acordo com o DATASUS, em 2000, 27,5% das quase 950 mil mortes. Segundo LOTUFO, uma
epidemia de doenças cardiovasculares está prestes a se instalar em nosso país, principalmente pela
maior incidência da obesidade e diabetes (Ghorayeb, 2008; Chagas et al., 2010). Alguns mecanismos
são propostos para explicar a eficácia das fibras solúveis na redução dos níveis de colesterol e um
deles é baseado na propriedade das fibras solúveis de apresentar solubilidade mais alta em água e
alta viscosidade, dificultam o transito de moléculas dentro do bolo alimentar. Por esse motivo, essas
fibras capturam açúcares simples, gorduras, vitaminas entre outras substâncias, por um tempo longo
e evitam que elas sejam absorvidas. Após formar géis caracterizados por ligações cruzadas com
os sais biliares, reduz o colesterol, uma vez que o colesterol é usado para o reabastecimento de
sais biliares no organismo (Londero et al., 2008). O aumento do colesterol total, especialmente uma
pequena quantidade de colesterol LDL constitui um importante fator de risco para DCV, sendo que a
inclusão de fibras solúveis na dieta tem se mostrado uma prática importante no controle efetivo dos
níveis do colesterol (eufrásio et al., 2009). Segundo o estudo de VAHIT (Veterans Affairs High Density
Lipoprotein Cholesterol Intervention Trial), uma redução de 1 mg/dL no colesterol bom (HDL) resulta
em aumento de 3% a 4% na incidência de doença arterial coronariana. Níveis elevados de triglicérides
também têm sido associados a maior incidência de doenças coronarianas por aterosclerose (DE BIASE
et al, 2007). As -glucanas são de grande importância para a saúde humana e têm gerado interesse
devido à s respostas fisiológicas que produzem como fibra alimentar, retardando o esvaziamento
gástrico, que tem como resultado uma maior saciedade. Elas, também, ao entrarem em contato com
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a água, formam géis que tornam o bolo fecal maior e mais viscoso e, com isso, ocorre uma menor
absorção no intestino de substâncias presentes neste bolo, como glicose e colesterol, devido a uma
menor ação de enzimas digestivas (Gutkoski et al. 2007; Rodrigues et al, 2008). Ainda segundo Alvim
(2002), muitas evidências científicas até o presente, em modelos in vivo, justificam o uso de -glucana
como substância capaz de reduzir o colesterol sanguíneo e ainda, em modelos in vitro foram testados
procedimentos que exploraram a capacidade de alguns farelos de cereais, principalmente aveia, em
reduzir ácidos biliares, tendo sido encontrado resultados bem motivadores.
Objetivo: O objetivo deste presente estudo foi comprovar a ação benéfica da aveia no combate ao
colesterol LDL (ruim).
Método: Foi formado um grupo aleatório de 50 pessoas, faixa etária entre 18 e 60 anos, sexo masculino
e feminino que se propuseram a participarem de forma livre e consciente da pesquisa. Os participantes
preencheram um questionário para conhecimento do perfil inicial de cada pessoa, o qual deveria
ser mantido durante seis meses de execução da pesquisa para que não haja interferências de outras
variáveis importantes, além da administração do farelo de aveia, sobre os resultados do lipidograma.
Aquelas pessoas que mudarem o seu perfil durante a execução da pesquisa foram analisadas a parte. A
estatística descritiva foi utilizada para a análise dos lipidogramas em relação ao perfil dos participantes.
Realizou-se duas coletas de sangue (5 mL) por punção venosa de cada participante, após jejum mínimo
de 12h, para obtenção do lipidograma completo, uma coleta antes e outra seis meses após o início da
administração do farelo de aveia. Os exames foram realizados no Laboratório do Hospital Municipal
de Morrinhos, GO, onde o conteúdo plasmático de colesterol total, triglicérides e HDL foi quantificado
por teste enzimático-colorimétrico, empregando o kit da indústria química clínica Doles e todos os
procedimentos foram seguidos de acordo com o kit. O cálculo de colesterol LDL foi feito por método
indireto, utilizando-se a equação de Friedewald (colesterol LDL= colesterol total – colesterol HDL triglicérides/5). As diferenças entre os valores absolutos de LDL em mg/dL, assim como os índices de
risco (colesterol total/HDL e LDL/HDL) de cada participante antes e após a ingestão do farelo de aveia
foram avaliados através do teste não-paramétrico de Wilcoxon.
Resultados: As 50 pessoas foram escolhidas aleatoriamente, com idades variadas, logo preencheram
um questionário, com perguntas como: com que frequencia como verduras, frutas, se bebe, se fuma,
pratica atividade física e com que frequencia, entre outras, onde deixavam claro o estilo de vida de cada
um. Com relação a tabagismo 8% das pessoas fumam, 18% disseram ingerir álcool toda semana, 44%
não praticam nenhuma atividade física e 32% tem predisposição genética para colesterol alto. Diante
disso todos se dispuseram a não mudar de hábitos, apenas inserir a aveia na alimentação diária, durante
seis meses. A primeira coleta foi realizada entre os dias 12 e 19 de dezembro de 2009 e a segunda
coleta no dia 19 de junho de 2010. Do total de 50 pessoas na primeira coleta, 24 tiveram o resultado de
colesterol LDL acima do desejado (>100mg/dL), e como previsto, essas pessoas tiveram que começar a
ingerir a aveia. As outras 26 pessoas que não tiveram o LDL alto foram colocadas como grupo controle,
sem a ingestão de aveia. As pessoas que começaram a ingerir aveia, também receberam calendários
no qual anotavam se deixassem de tomar aveia, se consumisse algo não habitual (churrasco, feijoadas,
alimentos mais calóricos.) e se ficassem doentes e tomassem algum tipo de medicamento. Isso para
poder analisar algum tipo de interferência nos resultados finais. Depois de quatro meses algumas
pessoas falaram que tinha sentido uma melhora grande no trânsito intestinal, algumas emagreceram
pela saciedade que a fibra propicia. Após os seis meses contados a partir do início de ingestão de
aveia, foi realizada a segunda coleta de sangue, nesta deixaram de comparecer oito pessoas. Agora 18
pessoas tomaram a aveia e 18 do grupo controle. Do grupo controle 10 pessoas tiveram LDL acima
do desejado e oito permaneceram abaixo do desejado. Já no grupo que fazia a ingestão da aveia
apenas seis pessoas conseguiram diminuir seu LDL. A maioria permaneceu estável, sem aumentos
graves. Assim as pessoas do grupo controle, em sua maioria, aumentaram LDL e todas as pessoas do
grupo que tomava aveia não conseguiram diminuir o LDL, mas apenas quatro pessoas apresentaram
aumento sério, o restante que não diminuiu permaneceu sem grandes alterações, em comparação com
os valores iniciais. Foram realizadas análises estatísticas pelo teste não-paramétrico de Wilcoxon Os
valores foram significativos para o grupo controle para antes e depois dos seis meses (T=8,5 e p<
0,001). Onde mostra que as pessoas tiveram, claramente, um aumento nos valores de colesterol LDL.
Com relação as pessoas que estavam ingerindo aveia, o aumento não foi significativo T= 41,5 e p=0,09.
O que se observa é que apenas o acréscimo da aveia na alimentação, sem modificação alguma no estilo
de vida das pessoas, não consegue diminuir consideravelmente os valores do colesterol LDL apenas
minimiza alguns desses valores.
Conclusão: No início do projeto havia 50 pessoas que realizaram o primeiro exame de sangue. Já
no segundo exame, após seis meses, seis pessoas do grupo que tomava aveia desistiram e do grupo
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controle desistiram oito pessoas. As pessoas que estavam ingerindo aveia não conseguiram abaixar
o valor de LDL, somente aquelas que fizeram alguma melhora alimentar. Do grupo controle a maioria
aumentou LDL, não aumentou das pessoas que realizavam exercícios físicos regularmente e/ou que
se alimentavam de frutas, verduras, pouca carne vermelha, tinham uma alimentação saudável. Diante
disso é evidente que a aveia auxilia sim na redução do colesterol LDL, porém não se faz milagre sozinha.
Para conseguir um bom resultado é preciso, além de inserir a aveia na alimentação, realizar exercícios
físicos e se possível aliado a uma boa alimentação.
12. SÍNDROME DE KLIPPEL-TRENAUNAY - RELATO DE CASO
Monise Zaccariotto, Aline Stivanin Teixeira, Marina Lorena Metelski, Isaias Vieira Cabral, Sheila Cristina Cunha
Mahalem, João Batista Vieira Carvalho
Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS, Alfenas - MG
Fundamentos: Esta síndrome foi descrita por Klippel e Trenaunay, em 1900, como uma tríade:
hemangioma plano, veias varicosas e hipertrofia do membro comprometido com aumento de partes
moles e osso. É mais comum unilateralmente e em membro inferior. Há alterações importantes no
sistema venoso profundo que podem levar a complicações importantes como a tromboflebite e a
celulite.
Objetivo: Apresentamos um relato de caso de uma menina com 4 anos, sendo diagnosticada pelo
serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular do H.U.A.V com a Síndrome de Klippel-Trenaunay tendo
como discussão a eficácia do tratamento e acompanhamento ambulatorial.
Método: KKIM, DN 03/06/2005, de 04 anos, menor, sexo feminino, estudante, natural de Ribeirão das
Neves-MG, procurou o serviço de Cirurgia vascular com quadro de dor a deambulação, vermelhidão em
membro inferior direito, prurido intenso, em tratamento de escarlatina e erisipela com cefalexina 500
mg QID há 48 horas, presença de vômitos. Foi solicitado avaliação do Ortopedista, sendo que o mesmo
examinou e encaminhou ao cirurgião vascular. No ambulatório de angiologia apresentando ao exame
físico hipertrofia de membros inferiores e edema acentuado com medidas: MID MIE CT- 16 21 CP- 23
31 CC- 22 26 AJ-28 33 AC-50 50 cm. Solicitado Dupllex scan em 29/10/2009 que revelou: agenesia de
veia femoral superficial direita com persistência de veia isquiática, hipoplasia com agenesia segmentar
do sistema femoropopliteo esquerdo, agenesia de veia safena magna esquerda, hemangiomas planos
superficiais bilaterais e profundos panturrilha esquerda. Radiografia de mmii com deformidades
ósseas. Radiografia de mmii com deformidades óssea. Solicitado Angio RMN de pelve e membros
inferiores que confirmou os achados do dupllex.
Resultados: Foi optado pelo tratamento clínico lembrando que não existe nenhum tratamento
curativo, e os objetivos terapêuticos são destinados a melhorar os sintomas do paciente e corrigir as
conseqüências de lesões graves e a discrepância de comprimento. No momento a criança encontra-se
ativa, freqüentando a escola, deambulando livremente e continua sendo acompanhada no ambulatório.
Conclusão: Os pacientes com SKT devem ser avaliados anualmente, ou mais freqüente conforme a
indicação clínica, mantendo a doença estável. Caso ocorra progressão da doença, exames de imagem
devem ser realizados e a intervenção cirúrgica deve ser questionada para a correção da discrepância
no comprimento entre os membros inferiores. Pesquisas na área de genética devem prosseguir para
que futuramente possamos compreender melhor a síndrome.
13. INVESTIGAÇÃO DA CORRELAÇÃO ENTRE O DÉFICIT COGNITIVO E
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Maria Elenir Silva, Diana Maria de Almeida Lopes, Lucivaldo dos Santos Madeira,
Eliane Vieira Gomes, Alene Barros de Oliveira - HUWC/UFC, CE
Fundamento: O crescente envelhecimento populacional conduz a um aumento da prevalência de
doenças cardiocerebrovasculares, assim como surgimento de quadros demenciais e de déficit cognitivo
(DC), que podem decorrer da própria senilidade ou da associação de doenças, incluindo a hipertensão
arterial sistêmica (HAS) e o acidente vascular encefálico (AVE). Tanto a hipertensão arterial como o
déficit cognitivo são condições de alta prevalência na população idosa, com influência direta sobre a
qualidade de vida. As relações transversais e longitudinais da pressão arterial com a função cognitiva
são predominantemente não lineares e moduladas por idade, nível educacional e medicação antihipertensiva. Assim, a extensa monitorização e tratamento tanto da pressão elevada quanto dos baixos
níveis tensionais são necessários para a preservação do adequado funcionamento mental. Por isso,
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Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
identificar associações entre esses agravos é de interesse para a saúde pública.
Objetivo: Avaliar a correlação entre HAS e DC em hipertensos não demenciados e fatores de risco que
se associam ao desenvolvimento do DC (sexo, idade, dislipidemia, história de AVE e diabetes).
Método: Estudo prospectivo de seguimento clínico com 11 hipertensos não-demenciados com idade
≥50 anos. Foi aplicado um (teste psicométrico) Mini Exame do Estado Mental (MEEM) em pacientes
ambulatoriais do serviço de cardiologia de um Hospital Militar e revisão de prontuários clínicos. Foram
adotados pontos de corte do MEEM diferentes, conforme escolaridade: <18 (analfabetos), <21 (1-3
anos), <24 (4-7 anos) e <27 (≥8 anos).
Resultados: A média de idade dos pacientes estudados foi de 65 anos, variando de 42 a 78 anos.
Não houve muita diferença entre o gênero, sexo feminino (54,5 %) e para o sexo masculino (45,5%).
As comorbidades mais encontradas foram: dislipidemia e diabetes. A escolaridade variou de 1 a 8
anos de estudo, com prevalência para ≥ 8 anos de estudos ( n=5) 45,5%, seguido de 4 a 7 anos (n=2)
18,0%. O estado demencial foi observado em (n=7) 63,0%. O resultado do MMEM variou de 17 a 28.
E (90,0%) dos pacientes utilizavam fármacos anti-hipertensivos, e mesmo assim os níveis pressóricos
apresentavam-se elevados variando de 140x110mmhg a 190x110 mmhg. Para (n=2) encontramos:
PA=160x90mmhg, (n=1) 190x110mmhg e (n=1) 170x80mmhg. No acompanhamento dos pacientes
não encontramos níveis pressóricos tendendo a hipotensão. Conclusão: A função cognitiva diminui com
o envelhecimento, com nível educacional com presença de comorbidades e com os níveis pressóricos
elevados e ou quando muito baixos. Portanto, é necessário manter os níveis pressóricos controlados
para um bom desempenho cerebral. A adesão ao tratamento medicamentoso e o monitoramento da
pressão arterial podem evitar estados demenciais.
14. REINFARTO COMPLICADO: RELATO DE CASO
Sérgio Nunes Pereira, Angélica Oliveira de Almeida, Gerson Pereira de Oliveira, Daniele Dias de Mattos,
Heidy Carvalho, Ralf Stuemer, Jones Moraes
HU.UFSM-RS
Fundamentos: Por muitos anos, houve dúvidas sobre qual a melhor estratégia para orientar o
tratamento das síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis. Descrevemos aqui um relato de caso de
infarto agudo do miocárdio, com intervenção tardia culminado em instabilidade e complicações.
Paciente E Métodos: Masculino, 53, anos com dor pré-cordial típica com 6 horas de evolução e
eletrocardiograma (ECG) com supra desnível no segmento ST. Encaminhado ao Hospital Universitário
de Santa Maria.
Resultados: Chegou no 2º dia após o episódio, com ECG confirmando infarto agudo do miocárdio
(IAM) ínfero-dorsal. Optou-se por tratamento clínico inicialmente. No mesmo dia teve novo quadro
de dor precordial que cursou com elevação das enzimas CK-MB e troponina revelando reinfarto.
Apresentou hipotensão arterial e edema agudo de pulmão (EAP) ao raio X de tórax,resultando em
choque cardiogênico (CC). Instalado balão intra-aórtico(BIA) e, no 5º dia após início dos sintomas,
foi submetido a cateterismo cardíaco que revelou estenose de 90% em óstio de TCE, de 70% em ACx
e oclusão de ACD. Submetido a CRM com implante de 2 pontes de safena (ADA e DP da CD) onde
constatou-se dilatação e hipertrofia de ventrículo esquerdo (VE), com severa disfunção contrátil. No
pós-operatório permaneceu com CC, com suporte do BIA e dopamina. Evoluiu para choque misto, com
diminuição da resistência vascular periférica, secreção traqueal purulenta, estertores crepitantes,
roncos em ambos os pulmões e febre de 39°. Diante do quadro de sepse não controlada, trocou-se dopa
por noradrenalina e iniciou-se antibioticoterapia empírica que mais tarde foi trocada por oxacilina
pelo antibiograma da cultura de secreção traquéia. Evoluiu com insuficiência renal aguda necessitando
de hemodiálise, atelectasia em lobo inferior direito com queda da saturação, infecção fúngica em ferida
operatória esternal (tratada com anfotericina B), infecção do trato urinário relacionada à sondagem
de demora tratada com gentamicina, leucocitose, reação leucemóide e novo quando de EAP. Manejo
clínico otimizado com melhora clínica e hemodinâmica, com alta hospitalar 12 dias após internação.
Conclusão: Este caso corrobora a tendência atual de se considerar, fortemente, a indicação de
cinecoronariografia o mais precocemente possível para os pacientes de alto risco, independentemente
do tratamento medicamentoso adotado, já que a realização de cinecoronariografia em até 24 horas
da internação diminui taxas de reinternação e o tempo de internação inicial, segundo TIMI IIIB Trial.
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CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM
Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
15. RABDOMIÓLISE - UMA BREVE REVISÃO,
A PROPÓSITO DA PREVENÇÃO DESSA
Diana Maria de Almeida Lopes, José Martins de Alcântara Neto, Lucivaldo dos Santos Madeira, Alene Barros de
Oliveira, Eliane Vieira Gomes, Maria Elenir Silva
HUWC/UFC,CE
Fundamento: A rabdomiólise tem sido motivo de publicação na literatura médica há mais de 50 anos.
Nas últimas décadas, com o advento das estatinas, usadas na prevenção primária e secundária da
doença cardiovascular, este assunto volta como importante complicação, muitas vezes fatal, do uso
desta classe de drogas. A rabdomiólise associada ao uso das estatinas ocorre principalmente devido a
associações medicamentosas. A habilidade das estatinas em reduzir a morbimortalidade dos pacientes
com dislipidemia está bem estabelecida. Os efeitos adversos são geralmente leves e temporários.
As complicações mais importantes e indesejáveis são a elevação das enzimas hepáticas, miopatia e
rabdomiólise, que se caracteriza por necrose muscular, mioglobinúria e insuficiência renal aguda.
Geralmente, as estatinas estão relacionadas a um pequeno risco de miopatia que pode progredir para
rabdomiólise fatal ou não fatal. A incidência está relacionada com a dose e o uso concomitante de
agentes que compartilham a mesma via metabólica das estatinas. A insuficiência renal aguda é a mais
temida complicação da rabdomiólise e a principal causa de óbito dessa reação adversa ao medicamento
(RAM).
Objetivo: com esta pesquisa objetivamos realizar um levantamento bibliográfico na literatura
científica dos casos de rabdomiólise pelo uso de estatinas, para assim, avaliarmos quais as estatinas
mais envolvidas e se o uso concomitante de outros fármacos favorece o surgimento desta RAM.
Método: A metodologia adotada envolveu pesquisa na base de dados MedLine e Scielo (período entre
1999 a 2008) de relato de casos utilizando os descritores estatina, rabdomiólise e relato de caso. Os
resultados foram agrupados por estatina envolvida, ocorrência de interação medicamentosa, ano de
publicação, idade e sexo dos pacientes acometidos pela RAM.
Resultado: Dos 19 estudos selecionados, (n=10) utilizaram a sinvastatina, pravastatina (n=4),
cerivastatina (n=2), rosuvastatina (n=1) e atorvastatina (n=2), dos 10 estudos com sinvastatina que
corresponderam a 52,63% (n=1) utilizou sinvastatina e lovastatina. Não houve estudos avaliando a
fluvastatina. A idade média dos pacientes foi de 57 anos (22 a 83) com desvio padrão de 19,19. Dos
pacientes estudados (n=12) 63,0% eram do sexo masculino e 37,0% do sexo feminino. Os medicamentos
envolvidos nas interações medicamentosas foram: amiodarona, diltiazem, ciclosporina, fluconazol,
gemfibrozil, claritromicina, lopinavir, ritonavir, fenofibrato e colchicina. Em um dos estudos (n=1) com
sinvastatina, a paciente desenvolveu rabdomiólise por uso de sinvastatina em altas doses (80 mg/dia)
com desfecho para óbito.
Conclusão: Os clínicos deverão estar sempre atentos para as interações medicamentosas relacionadas
às estatinas, a fim de minimizar o risco de miopatia. Ao prescrevê-las deverão ser consideradas as
comorbidades e fatores de risco, incluindo uso de múltiplas medicações, e iniciar estatina com a menor
dose possível em idosos. Se houver suspeita deste evento adverso, o fármaco deverá ser suspenso.
16. TROMBOEMBOLISMO EM PRÓTESE METÁLICA NA POSIÇÃO AÓRTICA
Maicon Alves Afonso Ruas, Maria Raquel B. Massoti, Michelangelo Crestani Jr. Liliane Cristina da Silva, Ana
Eliza Nabrega, Alexandre Santana de Rezende, Elias Kallás.
HC Samuel Libânio - UNIVÁS
Introdução: A anti-coagulação é essencial,quando se usa próteses valvares metálicas,na prevenção de
ocorrências potencialmente letais. Apesar de uma intervenção bem sucedida os resultados podem
ser comprometidos pelas complicações relacionadas com a anticoagulação. Quando necessária, sua
interrupção não deve prolongar-se por mais de 1 ou 2 semanas3.
Relato do caso: Paciente do sexo masculino,54 anos,portador de dupla lesão da valva aortica foi
submetido a troca valvar por prótese metálica em 03/03/2007. Aproximadamente 9 meses após
sofreu traumatismo crânio-encefálico tendo sido suspensa a medicação anti-coagulante por quase
três meses, quando começou a apresentar , dispneia, ortopneia e dor precordial. O ecocardiograma
revelou trombose ao nível da prótese aórtica. Internado evoluiu com congestão pulmonar, palidez e
cianose das extremidades, vindo a apresentar dois episódios de parada cardiaca (PC), sendo reanimado
com sucesso.Indicado o tratamento cirúrgico em regime de emergência, no inicio do procedimento
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Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
operatório apresentou mais um episódio de PC que foi revertido. O ato operatório constou de instalação
da circulação extra-corpórea, abertura da aorta e remoção dos trombos aderidos na prótese, com
melhora significativa da função da prótese e dos parâmetros hemodinâmicos. No pós-operatório
apresentou sequela neurológica e insuficiência renal aguda sendo submetido a sessões de hemodiálise
e traqueostomia devido a complicações neurológicas e suas sequelas.
Discussão: O presente relato mostra a necessidade de manutenção da terapêutica anti-coagulante
e as desastrosas consequências da sua suspensão por períodos prolongados. Quando necessária a
suspensão não deve ultrapassar duas semanas. Enfatizamos a anti-coagulação com base na opinião
unânime dos autores que a preconizam para os portadores de próteses valvares mecânicas.
17. REPERCUSSÕES DO SANGUE E
HEMODERIVADOS EM CIRURGIA CARDÍACA
Maria Raquel Brigoni Massoti, Ana Elisa Nóbrega de Faria, Liliane Cristina da Silva, Miguelângelo Crestani Júnior,
Adilson Oliveira Fraga, Vinícius Ferreira de Souza
FCS JAGC - UNIVAS-MG
Introdução: O sangramento per e pós-operatório continua sendo uma das principais morbidades em
cirurgia cardíaca, particularmente com o advento de procedimentos mais complexos ou com períodos
prolongados de circulação extracorpórea. Além da elevação dos custos hospitalares, a transfusão
de sangue e hemoderivados e a revisão cirúrgica de hemostasia incrementam significativamente a
morbidade e a mortalidade. Desta maneira, o conhecimento dos fatores de risco de sangramento é
fundamental para realizar medidas preventivas e terapêuticas. A CEC é considerada um dos fatores
mais importantes de sangramento, de acordo com os vários estudos que abordaram o tema. Os
distúrbios de coagulação normalmente estão ligados à exposição de elementos figurados do sangue
ao circuito extracorpóreo. Comprovadamente, a CEC causa redução do nível de fatores de coagulação,
estimulação da fibrinólise, indução de plaquetopenia, coagulação intravascular disseminada e
disfunção plaquetária, além de efeitos na heparina e protamina circulantes
Objetivo: Esse estudo tem por objetivo identificar a relação entre a utilização de hemoderivados no
per-operatório e pós-operatório com o sangramento no per e pós-operatório de revascularização
miocárdica com extracorpórea.
Casuística: Foram avaliados 40 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica com
CEC. Foi analisada a correlação entre o sangramento pós-operatório total até a retirada dos drenos
torácicos e a necessidade e quantidade de hemoderivados entre eles: concentrado de hemácias, plasma
fresco e concentrado de plaquetas utilizados no período per-operatório. Foi avaliada também o tempo
de CEC, a necessidade de reintervenção e a mortalidade operatória.
Resultados: Dos 40 pacientes avaliados, o tempo médio de CEC foi de 80±38minutos de CEC, não
houve reintervenção ou mortalidade até o momento da alta hospitalar. Obervou-se sangramento
médio de 423±121ml pelos drenos no POi, 244±69ml no 1º PO e 188±101ml no 2º PO. Quatros
pacientes mantiveram dreno até o 4º PO, com mediana de débito dos drenos nos dois dias de 120ml.
Houve diferença estatística significativa quando se comparou os pacientes no POi, 1º e 2º PO, com
diminuição progressiva do débito do dreno (p<0,001). Os pacientes receberam em média 2,1±1,8
unidades de concentrado de hemácias do período per-operatório até a retirada dos drenos. Receberam
0,8±0,5 unidades de plasma fresco e 0,4±0,4 transfusões de plaquetas por paciente no mesmo
período. Observou-se correlação com significância estatística entre o tempo de CEC e a quantidade de
hemoderivados utilizados no per e pós-operatório (p=0,001). Não houve relação de significância entre
o débito sanguíneo e a quantidade de hemoderivados utilizados no período avaliado.
Conclusão: Não há relação entre a quantidade de hemoderivados utilizados no período per e
pós-operatório em RM com CEC e o sangramento pós-operatório. Utiliza-se quantidade maior de
hemoderivados quanto mais prolongada a CEC.
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CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM
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18. TRAUMA VASCULAR CERVICAL
Aline Stivanin Teixeira, Mariana Martins Ferreira, Karoline Pereira Reis Vieira de Carvalho, Luiza Hayako Hirata
Takizawa, Monise Zaccariotto, João Batista Vieira de Carvalho
FCM-UNIFENAS-MG
Fundamentos: Os ferimentos vasculares cervicais são graves e potencialmente fatais. As características
anatômicas dos vasos cervicais envoltos com aponeuroses e fáscias determinam uma tendência
a permanecerem abertos após a sua lesão. A possibilidade de complicações como embolia aérea e
hemorragia exsanguinante associam-se com morbimortalidade altas (5-10%).
Objetivo: Apresentar um caso de ferimento cervical com lesão vascular grave (tentativa de autoextermínio).
Método: Paciente de 32 anos, sexo masculino, presidiário, vítima de tentativa de auto-extermínio
provocada por lesão com fragmento de vidro na região cervical profunda, associada com lesão vascular
(veias jugulares externas e internas) e hemorragia externa volumosa. Deu entrada no Pronto Socorro
do Hospital Universitário Alzira Vellano com quadro de choque hipovolêmico, hipotensão (PA-90/50
mmHg), taquicardia( FC-120 bpm), hipocorado (+3/+4) e agitado. Foi conduzido rapidamente ao
bloco cirúrgico após reanimação inicial com infusão de solução salina e hemotransfusão. Apresentava
ferimento cortante de 8,0 cm profundo transversal na região infrahióidea.
Resultados: Foi submetido a tratamento cirúrgico de lesões vasculares (jugular externa e interna
direitas) com sutura das lesões com prolene 5.0 e reconstrução dos planos cervicais. Evoluiu bem no
pós-operatório com alta no 3º dia e controle ambulatorial. Recebeu assistência psiquiátrica no período
de internação e pós-alta hospitalar.
Conclusão: As lesões cervicais traumáticas são graves e estão associadas a lesões vasculares, nervosas
e aéreas. O tratamento efetivo deve ser rápido, com controle da hemorragia externa através de sutura
das lesões vasculares. No presente caso a eficiência e precisão do atendimento pré e hospitalar foram
cruciais na sobrevida do paciente.
19. SÍNDROME DO APRISIONAMENTO
DA ARTÉRIA POPLÍTEA- RELATO DE CASO
Aline Stivanin Teixeira, Leila Maria Ferreira Arantes, Hussein Awada, Fábio Zaparoli Duarte,
Kamel Taha Júnior, João Batista Vieira Carvalho
Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS
Introdução: Como o próprio nome diz, esta Síndrome é caracterizada pelo aprisionamento extrínseco
da artéria poplítea, causada pelo desvio de seu trajeto anatômico habitual ou por estruturas
musculotendinosas da fossa poplítea. Na forma clássica da doença, distúrbios do desenvolvimento
embrionário provocam anomalias no trajeto da artéria poplítea ou de estruturas adjacentes que
ocasionam a compressão, caracterizando a forma congênita, que quando não tratada, pode evoluir
para trombose arterial. Já na forma funcional ou adquirida, identifica-se apenas hipertrofia dos
músculos gastrocnêmios como possível causa do encarceramento e pode resultar em incapacitação
para a prática esportiva.
Objetivo: Descrever um caso com as manifestações clínicas pertinentes à Síndrome do Aprisionamento
da Artéria Poplítea, atendido pelo serviço de Cirurgia Vascula do Hospital Alzira Velano.
Método: Relato de caso: Paciente de 26 anos, sexo feminino, estudante de Medicina, natural de São
Paulo,SP, procurou o serviço de Cirurgia Vascular com quadro de dor a deambulação com 30 metros,
de início há 6 seis meses, típica de claudicação com piora recente. Ao exame físico observou-se pulsos
diminuídos em membro inferior direito e presentes sem alterações em membro inferior esquerdo.
ITB MID de 0,6. PSMD de 60 mmHg e PAS de 120 mmHg. Solicitados Dscan que revelou fluxo trifásico
em artérias femorais e poplítea supragenicular e monofásico em artérias distais da perna em MID.
Fluxo trifásico em todas as artérias de MIE. Solicitado então angio-ressonância magnética de MID que
revelou estenose segmentar de a poplítea direita por banda fibrosa na fossa poplítea e reabitação de
todas as artérias distais.
Resultados: Diagnóstico de SAAP clássica com indicação de tratamento com AAS 100 mg BID e
cilostazol 100 mg BID.
Conclusões: Boa resposta com tratamento com melhora do estado fisico após 6 meses de terapia.
Paciente segur em acompanhamento pela Cirurgia Vascular.
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20. EXISTÊNCIA E DESCRIÇÃO ANATÔMICA DA ARTÉRIA
LUSÓRIA EM CADÁVERES DO SEXO MASCULINO
Emerson Isidoro da Costa, Cris Marques Bueno, Leila Arantes Ferreira,
Evelise Aline Soares, Geraldo José Fernandes Medeiros, Douglas Bueno da Silva
FCM.UNIFENAS-MG
Introdução: A artéria lusória é um achado anatômico decorrente de uma anomalia da artéria subclávia
direita que nasce no arco aórtico, a artéria lusória quando não segue sua trajetória normal pode
comprimir a traquéia e o esôfago, originando sinais e sintomas clínicos.
Objetivos: Pesquisar a existência da artéria lusória, descrevê-la anatomicamente em 40 cadáveres do
sexo masculino.
Metodologia: O presente estudo foi realizado Centro Anatômico da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS) através dissecação torácica de 40 cadáveres adultos
do sexo masculino.
Resultado: Apenas um cadáver apresentou anômala artéria lusória dentre os 40 cadáveres.
Discussão: A incidência dessa anomalia é de cerca de 0.5% a 1.8% e cerca de um terço das pessoas com
essa anomalia apresentam sintomas. A anomalia do trajeto é decorrente de um erro na embriogênese,
onde é formado um duplo sistema aótico sendo necessária a obliteração de vários componentes
deste sistema para formar a anatomia vascular normal. No caso específico da artéria subclávia direita
anômala, também conhecida por artéria lusória, se implante numa involução inadequada do quarto
arco aórtico vascular direito e da aorta dorsal direita, dessa maneira a sétima artéria intersegmental
direita permanece aderida a aorta descendente e posteriormente formará a artéria aberrante. Essa
anomalia anatômica geralmente não cursa sintomas, no entanto, alguns pacientes podem apresentar
disfagia mecânica decorrente da compressão extrínseca do esôfago. Quando presentes os sintomas são
de curta duração, associada à regurgitação por dificuldade em deglutir alimentos sólidos. Em crianças
a compressão traqueal pode ocorrer e originar sintomas devidos a rigidez traqueal. A prevalência da
artéria lusória é particularmente elevada em crianças com Síndrome de Down e cardiopatias congênitas.
A presença da disfagia lusória em idosos não é incomum devido à diminuição da flexibilidade do
esôfago associada com o envelhecimento e a compressão de esôfago. Com o aumento do arco aórtico
pode ocorrer à diminuição do aporte sanguíneo devido à diminuição da luz da artéria, podendo levar
até a ruptura do vaso por aumento da tensão nas paredes das artérias.
Conclusão: Conclui-se que a artéria lusória é um achado incomum, porém de grande importância na
investigação clinica, pois sua existência pode acarretar sinais e sintomas de disfagia.
21. INFLUÊNCIA DO ESTRESSE SOB OS
NÍVEIS PRESSÓRICOS DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS
Mariana Martins Ferreira, Lúcio de Almeida Moura Severo, Thiago Moreira Freire Carvalho,
Sarah Paranhos Campos, José Antonio Dias Garcia, Evelise Aline Soares
UNIFENAS - MG
Introdução: O estresse é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares. No momento de
estresse, o corpo se prepara para lutar ou para fugir de uma situação através uma de serie de mudanças,
entre elas a vasoconstrição, aumento do batimento cardíaco e da resistência nos vasos sanguíneos
periféricos, consequentemente o aumento da pressão arterial.
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi verificar os valores pressóricos de jovens universitários
antes e após da realização de uma avaliação bimestral de grande peso, condição esta considerada pelos
alunos estressante.
Materiais e Métodos: O estudo foi realizado com 34 acadêmicos de ambos os sexos, com idade entre
17 e 27 anos, matriculados no primeiro período do Curso de Enfermagem cursando a disciplina de
Anatomia Humana. Para a verificação dos valores pressóricos utilizou-se as recomendações da V
Diretriz Brasileira de Hipertensão (SBH, 2007). Os níveis tencionais foram obtidos em três momentos
diferentes: Coleta 01) Valores da Pressão Arterial (PA) em dia letivo normal sem agendamento de
avaliações (valor controle); Coleta 02) Valor da PA obtidos minutos antes de uma prova prática de
anatomia; Coleta 03) Valor da PA obtidos minutos depois da prova prática de anatomia.
Resultados: Os valores da PA antes foram comparados aos valores normais da PA e 30 alunos
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apresentaram aumento da PA antes da avaliação, 02 alunos diminuição da PA e 02 a PA manteve-se
normal. Dos 30 alunos com PA elevada 22 após a prova voltaram aos valores normais.
Conclusão: O estresse nestas circunstâncias alterou significantemente os valores pressóricos.
22. FATORES CLÍNICOS E LABORATORIAIS PREDITIVOS DA
EVOLUÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES SUBMETIDOS À
REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA COM CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
Nívea Godinho Alves, Rafael Rosa Souza, Maicon Alves Afonso Ruas, Alexandre Ciappina Hueb
UNIVAS - MG
Introdução: A revascularização miocárdica (RM) oferece custo-efetividade favorável com aumento
da sobrevida e alívio sintomático. Novos procedimentos e tecnologia agregada visam diminuir a
permanência hospitalar, a morbimortalidade pós-operatória com manutenção da qualidade de vida.
Não obstante, permanecem dúvidas quanto às variáveis que possam influenciar no prognóstico após
a RM, pois podem interferir tanto na tomada de decisão médica quanto na qualidade da assistência
oferecida.
Objetivo: Identificar fatores clínicos e laboratoriais que possam interferir na evolução clínica de
pacientes submetidos à RM com circulação extracorpórea (CEC) possibilitando tomada de medidas
que resultem em melhor prognóstico.
Casuística e Métodos: Avaliação de variáveis clínicas e laboratoriais prospectivas no pré, per e pósoperatório de 50 pacientes consecutivos, submetidos à cirurgia de RM com CEC.
Serão avaliadas no período Pré-operatório: Variáveis clínicas: idade, sexo, superfície corpórea,
presença das morbidades: hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca congestiva e avaliação
da classe funcional, diabetes mellitus, tabagismo, doença pulmonar obstrutiva crônica, presença de
infarto agudo do miocárdio, fração de ejeção ventricular, número de artérias coronarianas com lesão
≥ 70% da luz. Variáveis laboratoriais: hemograma, coagulograma, uréia, creatinina, sódio, potássio,
glicemia de jejum. Variáveis Per-operatórias:Variáveis Cirúrgicas: número de enxertos realizados,
tempo de CEC, necessidade e quantidade de drogas vasoativas, Variáveis hemodinâmicas: freqüência
cardíaca, pressão venosa central, pressão arterial média, saturação de oxigênio. Variáveis laboratoriais:
gasometria, dosagem de lactato. Variáveis do Pós-operatório: Variáveis clinicas: tempo de intubação
orotraqueal, evidência de sangramento, necessidade e quantidade de drogas vasoativas, variáveis
hemodinâmicas (freqüência cardíaca, pressão venosa central, pressão arterial média, saturação
de oxigênio), tempo de permanência na UTI, alta hospitalar. Variáveis laboratoriais: hemograma,
coagulograma, uréia, creatinina, sódio, potássio, glicemia de jejum, gasometria, lactato.
Resultados: Dos 50 pacientes revelou que 24% apresentavam lesão de tronco de coronária esquerda,
todos eram hipertensos prévios, receberam 4 ou mais enxertos, o tempo médio de CEC foi de 68
minutos, a relação PaO2/FiO2 foi maior que 200, o balanço hídrico foi em média + 3289ml ± 896,
o lactato médio foi 39,1mg/dl± 8,9, e não houve elevação da creatinina pré-operatória em relação a
creatinina da alta. A análise multivariada dessas variáveis revelou que não houve diferença estatística,
quando comparada ao grupo sem lesão de tronco (p=ns, r²=0,32). O tempo médio de extubação foi de
10,4± 6,9horas. Houve diferença estatística entre o tempo de extubação e o balanço hídrico no peroperatório (p=0,001). Não houve relação entre o tempo de extubação e a presença de DPOC (p=0,755)
e a PaO2 per-operatória (p=0,740). A quantidade de insulina regular oferecida por via endovenosa
no per-operatório, 1º e 2º pós-operatório não diferiu entre os pacientes diabéticos ou não-diabéticos
(p=ns), mas houve diferença em relação ao débito urinário e o tempo de permanência na UTI (p=0,001).
A mortalidade global foi de 2% nesse grupo de pacientes.
Conclusões: Não há diferença entre o grupo com ou sem lesão de tronco, o tempo maior de extubação
está relacionado com a quantidade de volume hídrico oferecido no per-operatório, a demora na
normalização da glicemia no pós-operatório aumenta o tempo de internação na UTI.
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23. INFLUÊNCIA DO DIPIRIDAMOL NA CONTAGEM DE PLAQUETAS, NO
SANGRAMENTO E NA NECESSIDADE DE HEMODERIVADOS, NO PÓSOPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA COM CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
Neimar Gardenal, José Carlos Dorsa Vieira Pontes, Otoni Moreira Gomes, Guilherme Viotto Rodrigues da Silva,
UFMS-MS, FCSFA-MG
Fundamentos: A circulação extracorpórea (CEC) determina ativação e disfunção plaquetária,
podendo contribuir para o aparecimento de distúrbios de coagulação no período pós-operatório. A
administração do dipiridamol pode preservar a contagem e função plaquetária, podendo reduzir o
referido sangramento.
Objetivo: Analisar a influência do dipiridamol sobre a contagem de plaquetas, volume de sangramento e
necessidade de transfusão no pós-operatório de cirurgia cardíaca com uso de circulação extracorpórea
em hipotermia moderada.
Método: Foram randomizados 20 pacientes, submetidos a cirurgia para implante de prótese valvar
aórtica ou mitral, em dois grupos: I (controle) e II (dipiridamol). O grupo controle (10 pacientes)
recebeu solução glicosada a 5% como placebo e o grupo II dipiridamol na dose de um miligrama por
quilograma de peso no perfusato. Foram colhidas amostras de sangue arterial no pré-operatório e
após os seguintes tempos: indução anestésica, 10 minutos de CEC, término da perfusão, chegada à
recuperação cardíaca pós-operatória, 6, 12 e 24 horas de pós-operatório e após dois, três, cinco e
sete dias de cirurgia. Nesse mesmo período observou-se o volume de sangramento e a utilização de
hemoderivados em ambos grupos. O método estatístico empregado foi o teste t de Student, com índice
de significância de 0,05.
Resultados: A contagem de plaquetas (em no X 1000/mm3) foi similar entre os grupos desde a
dosagem pré-operatória até as primeiras seis horas de pós-operatório; a partir da 12o hora, houve
um aumento na contagem de plaquetas no grupo II (155 + 56), em relação ao grupo I (131 +37),
com p<0,05. A contagem de plaquetas atingiu níveis pré-operatórios no sétimo dia de pós-operatório,
no grupo II ( 264 + 74) enquanto o controle manteve-se abaixo dos níveis pré-operatórios até este
momento de observação (196 + 32). O volume total de sangramento pós-operatório foi superponível
em ambos grupos, sendo no grupo I 555+ 212 e no grupo II 485 + 178 (p>0,05). A necessidade de
transfusão (em unidades de concentrado de hemácias por paciente) foi semelhante entre os grupos: I
(2,4 + 0,69) e II (2,3 + 0,48), (p>0,05).
Conclusão: No pós-operatório de cirurgia cardíaca com uso de circulação extracorpórea e hipotermia
sistêmica moderada para correção de valvopatias aórticas ou mitrais adquiridas, guardadas as
limitações do presente estudo, concluiu-se que o dipiridamol promoveu aumento estatisticamente
significativo da contagem de plaquetas a partir das primeiras 12 horas de pós-operatório, em relação
ao grupo controle, não influenciando no volume total de sangramento nem na necessidade de utilização
de hemoderivados.
24. VASCULITE LEUCOCITOCLÁSTICA EM PACIENTE
COM TROMBOFILIA E DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNA C E S
Aline Stivanin Teixeira, Karoline Pereira Reis Vieira de Carvalho, Luiza Hayako Hirata Takizawa,
Mariana Martins Ferreira, Pl¬ínio Augusto M. Fonseca, João Batista Vieira de Carvalho
FCM.UNIFENAS-MG
Fundamentos: A vasculite leucocitoclástica inclui um grupo heterogêneo de vasculites associadas
à hipersensibilidade e aos antígenos de agentes infecciosos, fármacos e neoplasias malignas,
apresentando-se clínica e caracteristicamente através de púrpura palpável nas fases iniciais, podendo
apresentar várias formas de lesões, de acordo com a evolução da doença.
Objetivo: Apresentar um caso de vasculite leucocitoclástica em paciente tratado no ambulatório de
cirurgia vascular do departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da UNIFENAS.
Método: Paciente jovem, de 28 anos, sexo masculino, procurou o ambulatório de cirurgia vascular
com úlcera no terço médio da perna esquerda, de 2,0 cm de diâmetro, com bordas elevadas, fundo
necrótico, pouco doloroso, de uma semana de evolução e precedida de pápula eritematosa elevada nas
mesmas dimensões. Pesquisa de trombofilia revelou deficiência de proteínas C e S. Embora geralmente
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esteja relacionada a fenômenos de hipersensibilidade a drogas, a vasculite leucocitoclástica também
pode ser desencadeada por infecções, doenças do tecido conjuntivo e neoplasias, ou classificada como
idiopática se a causa não for encontrada.
Resultados: Após orientação de repouso com membros elevados, curativos com soro fisiológico 0,9%
e sufadiazina de prata 1% duas vezes ao dia e enfaixamento do membro, o paciente apresentou boa
evolução com cicatrização da lesão após 12,5 semanas de tratamento.
Conclusão: A associação com trombofilia e deficiências de proteínas C e S cursando com tromboses
venosas de repetição trata-se de um caso atípico e de interesse médico-acadêmico pela sua raridade.
Ressalta-se a importância de se efetuar o diagnóstico rapidamente, a fim de se iniciar a melhor
terapêutica e contribuir para um melhor prognóstico do paciente.
25. AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES COM EMPREGO DA BIÓPSIA
ENDOMIOCÁRDICA EM DUAS ERAS DIFERENTES. ANÁLISE DE 1228
PROCEDIMENTOS.
João Paulo Vaz Tostes Ribeiro de Oliveira, Adriana Santos de Oliveira, Guilherme Henrique Bianchi Coelho,
Alfredo Inácio Fiorelli
INCOR - FMUSP (Instituto do Coração - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo)
Introdução: A insuficiência tricúspide (TT) é uma complicação freqüente após o transplante cardíaco,
tendo correlação direta com morbidade e mortalidade pós operatórias e etiologia multifatorial,
podendo ser decorrente, dentre outras causas, de lesões induzidas pelas biópsias endomiocárdicas.
Objetivo: Avaliar a presença de tecido valvar tricúspide nos fragmentos obtidos nas endomiocárdicas,
de rotina, realizadas para o controle de episódios de rejeição após o transplante cardíaco.
Casuística e Método: Foram estudados dois grupos distintos de pacientes de pacientes submetidos
a transplante cardíaco ortotópico (Coorte); Grupo 1- com 23 pacientes operados entre 1985 e 1986,
e Grupo 2- com 134 pacientes operados entre 2000 e 2009. Os pacientes foram assim divididos, pois
na primeira fase da experiência não se usava a cintilografia com gálio-67 na avaliação dos possíveis
episódios de rejeição. Todas as lâminas foram revisadas por dois observados diferentes. Resultados:
No Grupo 1 foram contabilizadas 644 biópsias (28 / paciente), sendo encontrados fragmentos de
valva tricúspide, em 0,62% (quatro fragmentos) das biópsias. No Grupo 2 foram 584 biópsias (4,4
/ paciente) e em 0,86% (cinco fragmentos) destas identificou-se fragmentos de valva tricúspide.
No primeiro grupo o número de biópsias realizadas foi cerca de 7 vezes maior (p = 0,01), todavia, o
risco de lesão valvar se mostrou similar e muito baixo em ambos os grupos (p = 0,3), a despeito da
introdução da cintilografia na prática clínica rotineira com redução do número médio de biópsias por
paciente . Não foi significativa a relação entre a presença valvar e o número de biópsias realizadas por
cada paciente em cada um dos dois grupo, nem entre os dois grupos (p = 0,12).
Conclusões: A biópsia endomiocárdica, ainda considerada como método padrão no controle e
diagnóstico dos episódios de rejeição, é realizada com baixo risco, não determinando maior risco de
lesões potencialmente importantes para o surgimento de insuficiência tricúspide, secundária a lesão
traumática valvar.
26. BIÓPSIA ENDOMIOCÁRDICA GUIADA PELA ECOCARDIOGRAFIA
BIDIMENCIONAL. EXPERIÊNCIA DE UM ÚNICO CENTRO.
Marcelo Fiorelli Alexandrino da Silva; Vicente Pereira dos Santos Júnior; Adriana Santos de Oliveira; Guilherme
Henrique Bianchi Coelho; Alfredo Inacio Fiorelli.
INCOR - FMUSP (Instituto do Coração - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Introdução: A ecocardiografia é um método alternativo para a realização de biópsias endomiocáridicas
em situações especiais onde a condução do paciente até a sala de hemodinâmica apresenta alto risco
ou a fluoroscopia está contra-indica.
Objetivo: Análise da experiência acumulada com a realização da biópsia endomiocárdica em um único
centro. Casuística e método: Entre 1985 a 2010, 71 pacientes (Pts) foram submetidos a 83 biópsias
(Bx) endomiocárdicas guiadas pela ecocardiografia bidimensional à beira leito.
Resultados: Todas as espécies de miocárdio foram consideradas de tamanho adequado. Não houve
a extração indesejável de tecido da valva tricúspide. Não houve complicações maiores. Complicações
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menores: Dor Local - 8 (11,1%); Dificuldade de Punção - 8 (11,1%), por múltiplas manipulações e
Hematoma Local – 3 (4,1%). Em 1 (1,3%) pacientes não foi possível a passagem do biótomo para o
ventrículo direito e o procedimento foi repetido com sucesso 2 dias após.
Conclusões: O ecocardiografia é útil na orientação de biópsias endomiocárdicas e com vantagens
sobre a fluroscopia, principalmente em pacientes graves, pois, pode ser realizada à beira leito. A
orientação híbrida deve ser considerada, principalmente nos casos de tumor intra-cardíaco.
27. HEART TRANSPLANTATION IN PATIENTS WITH
ARRHYTHMOGENIC RIGHT VENTRICULAR DYSPLASIA
João Paulo Vaz Tostes Ribeiro de Oliveira, Marcelo Fiorelli Alexandrino da Silva,
Guilherme Henrique Bianchi Coelho, Alfredo Inácio Fiorelli.
INCOR - FMUSP (Instituto do Coração - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Introduction and Objectives: Arrhythmogenic right ventricular dysplasia is a myocardial disease with
family origin where the myocardium is replaced by fibrosis with predominance in the right ventricule.
This paper aims to present the clinical course of four patients with arrhytmogenic right ventricular
dysplasia that were submitted to orthotopic heart transplantation.
Material and Methods: Among 358 adult patients undergoing heart transplantation 4(1.1%) of them
were motivated by arrhythmogenic right ventricular dysplasia and the main indication the progress
was the heart failure associated with arrhythmia. All four patients had a rapid and severe course
leading to heart failure with left ventricular involvement and uncontrolled arrhythmias with indication
of heart transplantation.
Results: Hearts transplantation were performed by bicaval technique with prophylactic tricuspid
valve annuloplasty. Only one patient developed hyperacute rejection and infection, leading to death
on the 7th day after surgery. The other three cases showed good evolution and clinical remission of
symptoms. The pathological study of the explanted hearts confirmed the presence of disease.
Conclusions: The arrhythmogenic right ventricular dysplasia is a serious cardiomyopathy that can
develop malignant arrhythmias, severe ventricular dysfunction with right ventricule predominance
and sudden cardiac death. The orthotopic heart transplantation must be always considered in the
arrhythmogenic right ventricular dysplasia advanced with malignant arrhythmias and refractory
congestive heart failure with or without uncontrolled arrhythmias because it is the only way to have
the remission of the symptoms.
28. PREDITORES DE MORTALIDADE HOSPITALAR E SOBREVIDA APÓS
TRANSPLANTE CARDÍACO EM FUNÇÃO DO PERFIL DOS DOADORES.
Vicente Pereira dos Santos Júnior, João Paulo Vaz Tostes Ribeiro de Oliveira, Adriana Santos de Oliveira, Guilherme
Henrique Bianchi Coelho, Alfredo Inácio Fiorelli.
INCOR - FMUSP (Instituto do Coração - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Introdução: O aumento da expectativa de vida com o aumento da prevalência da insuficiência da
insuficiência cardíaca com a idade, determinam aumento de pacientes para transplante cardíaco.
Objetivo: Analisar fatores de risco de mortalidade hospitalar e sobrevida após transplante cardíaco em
função do perfil dos doadores, com intuito de ampliar o número de doadores efetivos, sem aumentar a
mortalidade.
Casuística e Método: Foi realizada uma análise retrospectiva( coorte retrospectiva) de todos os
transplantes de coração (512) realizados em São Paulo, entre 2000 e 2008. A idade média dos doadores foi
29,04 anos (12,26), 71,7% do sexo masculino, 30,3% com AVCH, 14,5% com HAS, 10,3% com PCR, 26,2%
com infecção e 58,7% usando noradrenalina. Analisou-se: sexo; idade; raça; antecedentes mórbidos;
exames laboratoriais; mecanismo de morte encefálica; presença de infecção e uso de noradrenalina . Após
verificar-se a consistência dos dados, foi feita análise descritiva dos doadores e respectivos receptores.
Análise univariada, com cálculo da odds ratio( razão de chances) com respectivo intervalo de confiança,
com nível de confiança de 95% ( IC 95%). Em seguida, análise multivariada ( regressão logística), com a
construção de curvas atuariais de sobrevida ( Kaplan Meyer).
Resultados: o tempo médio de seguimento foi 29,4 meses (28,36), com 55,46% de sobrevida em 8 anos.
Idade do doador maior que 40 anos foi associada a maior risco de óbito pós transplante ( P=0,004).
Conclusões: Doadores com mais de 40 anos determinam maior risco de óbito hospitalar e menor sobrevida.
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Cardiovasc Sci Forum 2010; 5(4):
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CARDIOVASCULAR SCIENCES FORUM
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N° 04 - Cardiovascular Sciences Forum