Interação Gênica Interação Gênica O Dois ou mais pares de genes diferentes se associam na determinação de uma única característica. O Exemplo=> a cor da crista das galinhas é controlado por dois pares de genes, que podem levar aos fenótipos: rosa, ervilha, noz e simples. Veja o quadro abaixo: A proporção aqui é de 9:3:3:1 Este caso não é diferente do Diibridismo clássico de Mendel ( no caso das ervilhas – cor e forma). Mas aqui uma característica é controlada por dois pares de genes. Epistasia A epistasia é um tipo de interação onde um par de genes inibe o outro par. O O gene com efeito inibidor é chamado de epistático, e o gene inibido é chamado de hipostático. Existem dois tipos de epistasia: Epistasia dominante: quando o alelo epistático é dominante. Pode estar em dose dupla (AA) ou simples (Aa). Epistasia recessiva: quando o alelo epistático é recessivo. Para ter efeito é necessário estar em dose dupla (aa). Epistasia recessiva O A pelagem no cão labrador é determinada por epistasia recessiva, onde o alelo B determina o pigmento preto, bb determina o pigmento marrom, A determina a deposição de pigmentos, aa não determina a deposição do pigmento, originando a coloração dourada ou caramelo. Então: Genótipo B_A_ bbA_ B_aa ou bbaa Fenótipo preto Marrom Dourada Proporção fenotipica 9 3 4 Epistasia Recessiva O Os camundongos comuns podem ter três diferentes cores de pelagem: preto; albino; aguti. O Estes fenótipos são determinados por dois pares gênicos, que interagem entre eles. Vamos separar os pares para entender o fenômeno: o alelo que determina a cor da pelagem foi batizado como A. Quando o genótipo do indivíduo for A_ (este traço pode significar A ou a), ele apresentará a cor aguti e quando for aa o indivíduo terá os pêlos pretos. O outro alelo apenas controla a expressão do loco A. Sempre que o genótipo do indivíduo for P_, ele apresentará o fenótipo determinado por A, e quando o genótipo for pp, o indivíduo será albino, independente do genótipo para o gene A. Então: Repare bem no par pp ! Ele vai inibir a ação do outro par independente da dominância ou não do alelo A _. Neste caso a ação do par pp só ocorre se for recessivo. Se não o que vai acontecer é o que está determinado pelo par A_. Analisando as Proporções: Epistasia Dominante O Neste basta um gene dominante para ter o efeito inibidor. Exemplo: Em galinhas a plumagem colorida, condicionada pelo alelo dominante C. Galinhas que possuem o alelo C e o alelo I possuem plumagem branca, pois o alelo I inibe a ação do alelo C. Esse é um caso de epistasia dominante. A galinha só apresenta plumagem colorida na ausência do alelo I. Observando o exemplo anterior… Genótipo ( C __ii) •Plumagem Colorida Genótipo ( ccii) •Plumagem Branca Genótipos (CCI_ ou Cc I_ ou cc I_) •Plumagem Branca Observe bem que: ① Se os alelos forem ccii, os genes ii não atuarão como inibidores. Pois precisam ser dominantes ( no caso I). Mas a plumagem será branca, porque os genes cc são para a característica branca. ① Mas se os alelos forem C_I_ ou ccI_, os genes serão inibidores porque tem pelo menos um gene I dominante ( neste caso). O fenótipo também é branco. Exercício: Um alelo dominante C_ dá a pigmentação de um grupo de ratos. Mas o tipo de pigmentação vai depender do outro grupo de genes em um loci separado (M_ ou mm). Se o genótipo epistático for cc, o pêlo dos ratos não possui pigmento e é albino. Mas se o genótipo for C_ os genes M_ ou mm irão produzir as proteínas. Pergunta-se: Sabendo que M_ produz pelagem preta e mm produz marrom, determine as probabilidades fenótipas dos descendentes do cruzamento de MmCc X MmCc. Solução MC Mc mC mc MC MMCC Preto MMCc Preto MmCC Preto MnCc Preto Mc MMCc Preto MMcc Albino MmCc Preto Mmcc Albino mC MmCC Preto MmCc Preto mmCC Marrom mmCc Marrom mc MmCc Preto Mmcc Albino mmCc Marrom mmcc Albino Preto = 9/16 Marrom = 3/16 Albino = 4/16