“ É uma energia que motiva para encontrar
amor, contacto, ternura, intimidade; integra-se
no
modo
como
nos
sentimos,
movemos
tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e
ser-se
sexual.
A
sexualidade
influencia
pensamentos e, por isso, influencia também a
saúde física e mental.” ( OMS)
“Não é o ensinamento de técnicas e posições,
mas antes a transmissão de valores, para que
não se viva na ignorância e repressão sexual
que
muitos
de
conhecimentos
conducentes
nós
que
ao
vivemos.
É
possibilitam
desenvolvimento
dar-lhes
atitudes
da
personalidade em convívio com os outros.”
(Pereira e Freitas, 2001)
sua
“Todas as sociedades, com os seus recursos e
instrumentos de socialização, procuram, de
uma maneira formal ou informal, transmitir os
seus valores fundamentais e as suas regras de
conduta no campo da sexualidade.
A Escola, enquanto espaço de grande
importância na socialização das crianças e dos
jovens, tem, portanto, um papel a desempenhar
neste âmbito.”
(in “ Educação sexual em meio Escolar”, 2000)
A Educação sexual é matéria legislada pela:
 Lei nº 60/2009, 6 de Agosto
-- Artigo 7º
 Portaria nº 196 A/2010, 9 de Abril
-- Artigo 4º pontos 1 e 2.
Regras básicas para o debate de
ideias em Sexualidade

Criar um clima seguro e de confiança mútua.

Conhecer os seus alunos.

Estabelecer regras com base no respeito mútuo.

Saber ouvir.

Respeitar as opiniões do grupo e de cada indivíduo.

Considerar como pertinentes todas as questões.

Convidar todos a participar no debate, mas permitir
que só participe quem quiser.
Atitudes, valores e sentimentos a
analisar

Acho bem falar do meu corpo.

Como encaro o meu crescimento.

O que pensam de mim as pessoas que acho
especiais e o que pensam elas de mim.

Respeitar-me a mim próprio e aos outros.

Lidar com a rejeição.
Competências a desenvolver nos alunos

Falar com naturalidade da sexualidade.

Descobrir coisas/assuntos desconhecidos.

Dizer coisas simpáticas às pessoas que admira e
também a outras.

Lidar com provocações e críticas.

Relacionamento com pessoas do mesmo sexo e
do sexo oposto.
Conhecimento /informação a transmitir

Compreensão ética da sexualidade humana.

Compreensão e determinação do ciclo menstrual.

Idade de início das relações sexuais, em Portugal
e na EU.

Taxas de gravidez e aborto em Portugal.

Métodos contraceptivos disponíveis e utilizados.

Segurança proporcionada por diferentes métodos.

Consequências físicas, psicológicas e sociais
da maternidade e da paternidade de gravidez
na adolescência e do aborto.

Doenças
e
infecções
sexualmente
transmissíveis (como infecção por VIH e HPV)
e suas consequências.

Prevenção
de
doenças
sexualmente
transmissíveis.

Prevenção
dos
maus
aproximações abusivas.
tratos
e
das






Expressões emocionais “Amor”, “Amizade”,
“Desejo”, “Enamoramento”, “Atracção”…
Auto-estima.
Orientação sexual …
Comunicação e competências pessoais e
sociais “Resolver conflitos”, “Dizer não”, “Tomar
decisões”…
Incesto e as suas consequências na família e
na sociedade.
Ideias, sentimentos e valores próprios e dos
outros.








Diversidade dos comportamentos sexuais ao
longo da vida.
Reconhecimento da importância dos sentimentos
e da afectividade na vivência da sexualidade.
Aceitação do direito a cada pessoa de decidir
sobre o seu próprio corpo.
Estereótipos /igualdade de género.
A história da sexualidade humana.
A evolução da educação sexual humana em
termos legislativos.
Mitos sobre a sexualidade.
Aspectos culturais da sexualidade.
Metodologias possíveis

Trabalho de Pesquisa

Brainstorming ou tempestade de ideias

Resolução de problemas

Jogos de clarificação de valores

Role Play

Visita externa

Produção de Cartazes

Caixa de perguntas/Blog

Exploração de vídeos…
Recursos Didácticos do Gabinete

“Esta cena dava um filme…”

“Eu e os outros”

Kit Educação Sexual da APF
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Educação Sexual: contributos para a implementação do P.C.T.