MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 1 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4 2. ESCOPO ................................................................................................................................................. 4 3. APLICABILIDADE .................................................................................................................................... 4 4. OBJETIVO .............................................................................................................................................. 5 5. REQUISITOS AMBIENTAIS ..................................................................................................................... 5 6. ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL .................................................................................................... 6 7. METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO .............................................................................................. 6 7.1 PROSPECÇÃO E SELEÇÃO DO FORNECEDOR...................................................................................... 8 7.1.1 SUBMISSÃO DE PROTÓTIPOS (Amostras de Peças de Produção) ............................................. 8 7.1.2 ANÁLISE DA CAPACIDADE DE FABRICAÇÃO DO FORNECEDOR ................................................. 9 7.1.3 SUBMISSÃO DE PPAP/ PPAPT .................................................................................................... 9 7.1.4 ATUALIZAÇÃO DE PPAP/ PPAPT............................................................................................... 10 7.1.5 MEIO DE SUBMISSÃO DE PPAP/ PPAPT ................................................................................... 10 7.2 HOMOLOGAÇÃO DO FORNECIMENTO ............................................................................................ 11 7.2.1 7.3 AVALIAÇÃO DE PPAP/ PPAPT................................................................................................... 11 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO......................................................................................................... 12 7.3.1 REQUISITOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 12 7.3.2 ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL DO FORNECEDOR – IDGF.................................................. 12 7.3.3 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE GESTÃO DO FORNECEDOR – IGF .................................................. 13 7.3.4 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO COMERCIAL – IDC ................................................. 14 7.3.5 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO DE FORNECIMENTO – IDF..................................... 15 7.3.6 NOTA E CONCEITOS DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL DO FORNECEDOR - IDGF............ 16 7.3.7 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE FORNECEDORES DE SERVIÇOS .......................................... 17 7.3.8 BLOQUEIO DE FORNECEDORES ............................................................................................... 17 7.4 8. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DO FORNECEDOR .................................................. 18 SOLICITAÇÃO DA ALTERAÇÃO DE ENGENHARIA................................................................................. 18 8.1 DO FORNECEDOR PARA A TAURUS ................................................................................................. 18 8.2 DA TAURUS PARA O FORNECEDOR ................................................................................................. 18 9. AUDITORIA DE SEGUNDA PARTE ........................................................................................................ 18 10. COMUNICAÇÃO DE NÃO CONFORMIDADE (RNC) .............................................................................. 19 10.1 PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE CUSTOS ...................................................................................... 20 10.2 FRETES ESPECIAIS ............................................................................................................................ 20 11. REQUISITOS DE ENTREGA DO COMPONENTE FORNECIDO ................................................................ 20 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 2 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES 12. COMPONENTES QUÍMICOS ................................................................................................................ 21 13. PROPRIEDADE DO CLIENTE (TAURUS) ................................................................................................ 21 14. PROPRIEDADE DO FORNECEDOR........................................................................................................ 22 15. GARANTIA ........................................................................................................................................... 22 16. GESTÃO DOS SUBFORNECEDORES ..................................................................................................... 22 ANEXOS............................................................................................................................................................ 23 I. TERMOS E DEFINIÇÕES ....................................................................................................................... 23 II. FORMULÁRIO DE RNC ......................................................................................................................... 24 III. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES ......................................................................... 26 IV. PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE CUSTOS – PRC ............................................................................... 29 V. PROCEDIMENTO DE PPAP................................................................................................................... 30 VI. APROVAÇÃO PRELIMINAR DE EMBALAGENS – APE ........................................................................... 37 VII. APROVAÇÃO DE DERROGAS ESPECÍFICAS .......................................................................................... 41 VIII. TERMO DE RECEBIMENTO .................................................................................................................. 42 IX. CONTROLE DE REVISÕES..................................................................................................................... 43 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 3 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES 1. INTRODUÇÃO Com o intuito de garantir a melhoria nos processos que envolvem componentes e serviços adquiridos, a Taurus vem aprimorando continuamente o relacionamento com sua cadeia de fornecedores. No que diz respeito aos requisitos exigidos, foi elaborado o Manual de Requisitos para Fornecedores , o qual deve ser utilizado por toda a cadeia ativa de fornecedores como um guia para o atendimento dos padrões de desempenho desejados pela Taurus, unidades Porto Alegre e São Leopoldo. Os índices de desempenho de fornecedores, com base nos requisitos e métricas de avaliação, estão disponíveis no Manual. Os procedimentos aqui determinados e adotados visam à adoção de ações efetivas no desenvolvimento de novos componentes e/ou fornecedores, alterações de engenharia, resolução dos problemas de qualidade, bem como a avaliação dos índices de desempenho de fornecedores novos e atuais. 2. ESCOPO Os critérios previstos neste Manual contemplam a sistemática de seleção, desenvolvimento, avaliação, monitoramento e melhoria contínua de fornecedores e são considerados requisitos mínimos para fornecimento de materiais e serviços para a Taurus. Sempre que forem efetuadas modificações no Manual, os fornecedores devem providenciar as devidas atualizações no seu Sistema de Gestão e Operações, assim como retirar e destruir todas as cópias de versões anteriores. Embora seja um documento distribuído sem controle de cópias à cadeia de fornecedores, o mesmo deve ser plenamente atendido pelos fornecedores. O Analista de Qualidade de Fornecedores da Taurus (AQFT) enviará um e-mail ao fornecedor comunicando as revisões do Manual, disponível no site da Taurus (http://www.taurus.com.br/). O fornecedor deverá acessar a nova versão do Manual, assinar o Termo de Recebimento (Anexo VIII) e enviá-lo para o AQFT. Caso o fornecedor entenda que algum requisito de qualidade não é viável de ser atendido ou ainda não possua as condições necessárias para atendê-lo, deverá informar e justificar imediatamente, por escrito, ao AQFT e aguardar uma resposta (Anexo VII). Quando se tratar de um requisito de ordem comercial, o fornecedor deverá contatar o Departamento de Compras. O fornecedor que não preencher a documentação requerida neste Manual poderá ficar impedido de fornecer componentes até que tal situação seja regularizada. 3. APLICABILIDADE Os requisitos deste Manual aplicam-se a toda a base de fornecimento, incluindo: • • • Produtos desenvolvidos pela Taurus; Produtos desenvolvidos pelo fornecedor; Serviços diretamente ligados ao produto. A definição de quais requisitos e critérios de avaliação serão mandatórios aos fornecedores depende da natureza do fornecedor e da prévia definição dos Departamentos de Compras e Qualidade da Taurus. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 4 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES 4. OBJETIVO O objetivo do Manual de Requisitos para Fornecedores é esclarecer os requisitos necessários para o desenvolvimento de materiais/serviços fornecidos, bem como apresentar critérios de avaliação e monitoramento aplicados à cadeia de fornecimento da Taurus. Esses requisitos e critérios tem como base a Gestão da Qualidade, visando atendimento à norma ISO/TS 16949 na revisão vigente, quando aplicável. Uma metodologia de melhoria contínua é igualmente solicitada nos seguintes aspectos: a) Status de Qualidade Assegurada – QA; b) Garantia de credibilidade de entrega (qualidade e pontualidade); c) Práticas e procedimentos para a realização do produto, de acordo com os requisitos da ISO/TS 16949 na revisão vigente; d) Práticas específicas que garantam a qualidade, rastreabilidade e repetibilidade do produto e processo, além de manter uma forma de identificação desde a produção da matéria prima até o envio do produto ao cliente; e) Evidências objetivas de que os produtos e/ou serviços fornecidos estão de acordo com o Processo de Aprovação do Produto (Manual de PAPP/ AIAG) e/ou PAPPT, caso seja solicitado pela Taurus; f) Comprometimento com a melhoria contínua dos processos e características do produto e/ou serviços, com redução da variação entre peças e eliminação de desperdícios, utilizando técnicas estatísticas apropriadas (Manual de referência de CEP/AIAG). NOTA: Índices mínimos de capabilidade: CPk = 1,33 a 1,67. Para itens críticos é requerido o atendimento ao índice mínimo de 1,67, ou a apresentação de um plano de inspeção contemplando 100% dos produtos fornecidos, juntamente com plano de melhoria do processo, objetivando atendimento do índice; g) Execução de operações em conformidade com a legislação e regulamentações ambientais e sociais aplicáveis na jurisdição onde o fornecedor exerce suas atividades, bem como, regulamentos requeridos pelo cliente. Todo fornecedor DEVE possuir licença de operação ou documento similar; h) Conformidade com os requisitos relacionados ao uso, controle e acondicionamento de embalagens; i) Atendimento aos requisitos específicos de clientes sempre que requerido; j) Efetividade das ações corretivas implementadas; k) Efetividade da comunicação em todos os níveis; l) Processo de novos projetos e alterações de projetos apropriadas e em tempo. 5. REQUISITOS AMBIENTAIS Os fornecedores da Taurus devem possuir uma forte preocupação com os aspectos ambientais e devem tomar ações para gerenciar adequadamente um Sistema de Gestão Ambiental. Sugere-se que este sistema seja estabelecido nos moldes da norma ISO 14001 ou outro requisito equivalente de preservação e proteção ambiental, mesmo que ainda não seja certificado por um organismo de 3ª Parte. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 5 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES 6. ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL A Taurus preza pelo bom relacionamento com sua cadeia de fornecimento e espera que todas as informações relativas a produto, tecnologias, dados de produção e processo, bem como as informações de relacionamento sejam mantidas em sigilo e confidencialidade. Em adicional, toda evidência de informação documental técnica (incluindo PPAP) deve expressar a realidade dos fatos. É exigido a todos os fornecedores da Taurus a adoção de políticas que proíbam a utilização de trabalho infantil, trabalho forçado ou escravo e a discriminação. 7. METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO A TAURUS possui uma metodologia de desenvolvimento de fornecedores que segue quatro estágios: Prospecção e Seleção do Fornecedor Homologação de Fornecimento Avaliação do Desempenho Desenvolvimento do Sistema de Gestão do Fornecedor O fluxograma abaixo apresenta o resumo da Sistemática de Avaliação, Desenvolvimento e Monitoramento de Fornecedores da Taurus, sendo que esta prática pode ser complementada com planos de ação específicos, dependendo do índice de desempenho do fornecedor. Posterior ao fluxograma são abordados os requisitos necessários que o fornecedor deverá cumprir para atingir os quatro estágios de desenvolvimento. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 6 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES NOTA: A efetividade do Sistema de Gestão do fornecedor refletirá nos pontos mencionados no item 4 deste Manual. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 7 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES 7.1 PROSPECÇÃO E SELEÇÃO DO FORNECEDOR O primeiro estágio consiste na prospecção de um fornecedor a partir da verificação dos requisitos mínimos mencionados abaixo: Requisitos mínimos - Comerciais • Ficha cadastral da empresa; • Apresentação da empresa; • Análise financeira (balanço e negativa de crédito); • Licença de operação ambiental (LO); • Contrato de confidencialidade assinado (Anexo IV); • Cotação. Requisitos mínimos - Qualidade •Certificado ISO 9001 e/ou ISO TS 16949 (se tiver) • Obter pontuação mínima na Avaliação de Fornecedores a ser realizada pelo método de auto avaliação (Anexo III) Será realizada uma auditoria de segunda parte, pelo AQFT, sempre que um novo fornecedor for integrado à cadeia de fornecimento. Novos fornecedores deverão responder um formulário de auto-avaliação e/ou obter pontuação superior a 80% nas auditorias realizadas pelo AQFT. Caso não seja atingida a pontuação mínima, um plano de ação será elaborado e terá sua eficácia verificada. As auditorias de segunda parte, em novos fornecedores, serão realizadas anteriormente à solicitação de protótipos somente em fornecedores de componentes críticos. Assim que o fornecedor demonstrar que possui capacidade para atender às especificações técnicas e, para produzir nas condições solicitadas (quantidade, prazo, etc.), receberá do Departamento de Compras as especificações necessárias para a produção dos protótipos (amostras não ferramentadas). Uma vez que os protótipos sejam aprovados, o AQFT solicita a submissão do PPAP ou PPAPT. Neste momento, será informado ao fornecedor o nível de PPAP que deverá ser submetido e os critérios para sua disposição (APROVADO, APROVADO CONDICIONAL ou REJEITADO). O Fornecedor não deve fazer nenhuma modificação não autorizada ao produto sem que tenha autorização formal da Engenharia da Taurus. 7.1.1 SUBMISSÃO DE PROTÓTIPOS (Amostras de Peças de Produção) As amostras ou protótipo de engenharia devem estar acompanhados por relatório garantindo a conformidade com as especificações que inclui, quando aplicável: • • • • • Resultados dimensionais completos; Resultados de testes e de desempenho; Resultados de análise de aparência; Desenho mapeado; Resultados de material (Análise metalográfica, química, dureza, raio X, entre outros). 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 8 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES Poderão ser solicitados requisitos adicionais, a definição dos mesmos será acordada durante visita inicial. A quantidade de amostras necessárias a serem enviadas será informada ao fornecedor pelo Departamento de Compras. Quando os componentes forem provenientes de cavidades múltiplas, deverá ser fornecida, no mínimo, uma amostra de cada cavidade. As amostras devem ser identificadas e embaladas de forma a manter sua integridade até sua chegada às instalações da Taurus. Quando as amostras não atenderem algum requisito definido pela Taurus, o fornecedor deverá informar detalhadamente, através de um relatório, qual especificação não foi atendida e o motivo. Qualquer informação adicional será solicitada pela Taurus quando assim julgar necessário. 7.1.2 ANÁLISE DA CAPACIDADE DE FABRICAÇÃO DO FORNECEDOR O AQFT será responsável pela avaliação da real capacidade produtiva do fornecedor durante a produção do lote piloto. 7.1.3 SUBMISSÃO DE PPAP/ PPAPT A submissão de PPAP (Part Production Approval Process) por parte de fornecedores deve ser conduzida conforme sistemática estabelecida neste Manual, baseado nas regras do Manual de PPAP/AIAG, conforme Procedimento de PPAP (Anexo V). Para os processos especiais (ex. solda, pintura, tratamento superficial de zincagem, niquelagem, cromagem, etc.), o fornecedor deve realizar avaliações periódicas nestes processos, conforme acordado com o AQFT. Fornecedores que por alguma regra interna ou requisito do seu Sistema de Gestão não possam submeter algum elemento obrigatório do PPAP, deverão autorizar o acesso às suas instalações pelo AQFT para que as informações declaradas possam ser comprovadas. A aprovação do PPAP é sempre necessária antes da primeira entrega do lote regular do produto, cabendo ao fornecedor submeter o PPAP nas condições definidas neste Manual. A submissão de PPAPT (Processo de Aprovação de Peça de Produção Taurus) por parte de fornecedores deverá ser conduzida conforme sistemática estabelecida neste Manual e se aplica somente a fornecedores de pequeno porte de itens não críticos. Os fornecedores que não se enquadrarem nessa classificação, deverão submeter PPAP, conforme regras definidas neste Manual (Anexo V). Após receber a solicitação de protótipo, por parte do Departamento de Compras, o fornecedor deverá submeter: • Certificado de Submissão de Peça; • Relatório dimensional; • Relatório de material; • Relatório de desempenho; • Relatório de aparência, quando aplicável. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 9 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES Os fornecedores deverão submeter PPAP/ PPAPT após a aprovação inicial do protótipo, antes da primeira entrega do lote piloto (primeiro lote significativo após aprovação da amostra, com volume mínimo de 300 peças). Exceções devem ser analisadas e autorizadas pelo AQFT. Os formulários padrão a serem utilizados para a submissão do PPAP/PPAPT serão enviados ao fornecedor, via meio eletrônico, pelo AQFT. Nos casos em que o fornecedor já possua um formato de formulário próprio, deverá comunicar o AQFT e aguardar a autorização para uso. A Tabela 1 descreve as situações em que é necessária a submissão (ou re-submissão) de PPAP/ PPAPT. É de responsabilidade de o fornecedor detectar a ocorrência de tais situações e realizar a submissão. RAZÃO PARA SUBMISSÃO DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO Novos componentes. Submissão inicial Correção de discrepância em componente submetido anteriormente. Também considera casos onde a submissão inicial teve o laudo de rejeitado ou aprovado em condicional. Re-submissão total ou parcial dos elementos do PPAP. Produto modificado pela Engenharia do Produto no que se refere à especificação, material ou registro de projeto. Alteração de Engenharia. Nova tecnologia de processo a ser implantada que será usada na produção/ transformação do componente. Mudança no processo de produção do componente. Utilização de novo material ou substância em relação ao que foi usado no componente anteriormente aprovado. Mudança de material ou construção operacional. Utilização de novas ferramentas, matrizes, etc. Mudança ou reparo de ferramental ou equipamento. Ferramental e equipamentos transferidos internamente (mudança de layout). Ferramental, transferência, substituição, reparo ou adicional. Utilização de ferramental inativo ou Interrupção do fornecimento por mais de doze meses. Nova fonte de matéria-prima ou componente integrante do item de fornecimento. Mudança de fonte de material ou fornecedor. Tabela 1 – Situação x Razão para submissão 7.1.4 ATUALIZAÇÃO DE PPAP/ PPAPT O fornecedor deverá re-submeter o PPAP/ PPAPT e enviá-lo ao AQFT, sempre que ocorrer uma alteração de projeto ou qualquer uma das situações descritas na Tabela 1 deste Manual. O processo previamente aprovado deverá ser mantido até a aprovação do novo PPAP. 7.1.5 MEIO DE SUBMISSÃO DE PPAP/ PPAPT A submissão de PPAP/ PPAPT deve ocorrer via meio eletrônico através de um único arquivo no formato PDF. O fornecedor sempre receberá um e-mail formal de solicitação de submissão de PPAP/ PPAPT, informando o código do item de submissão, prazo, nível do PPAP. O fornecedor deverá manter esse arquivo como prova da solicitação. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 10 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES O fornecedor deverá ainda considerar: • • • • 7.2 Todas as páginas devem estar adequadas para a impressão no formato A4, Cada página deve estar em condições mínimas de legibilidade e devem apresentar boa condição de leitura após a impressão; Cada página do arquivo PDF deve conter somente uma página por folha; Documentos digitalizados. HOMOLOGAÇÃO DO FORNECIMENTO Durante este estágio será analisada a capacidade do fornecedor em atender os Requisitos Específicos do Cliente (REQs) estabelecidos pela Taurus para toda a cadeia de fornecimento. 7.2.1 AVALIAÇÃO DE PPAP/ PPAPT PPAP/PPAPT Aprovado: O PPAP/PPAPT recebe a disposição de “Aprovado” quando todos os requisitos aplicáveis são submetidos exatamente como descritos neste Manual, bem como apresenta amostras conforme especificações de Projeto e Alteração de Engenharia (quando aplicável). Com a aprovação definitiva do PPAP/PPAPT, o fornecimento do item é homologado pelo Departamento de Qualidade da Taurus. O AQFT comunica o fornecedor e o Departamento de Compras que o PPAP/PPAPT está aprovado. A partir deste instante, o Departamento de Compras está autorizado a emitir Ordens de Compras para este componente. PPAP/ PPAPT Aprovado Condicional: O PPAP/PPAPT recebe o status “Aprovação Condicional” nas seguintes condições: I - Caso algum dos requisitos de submissão aplicáveis não tenham sido submetidos exatamente como descrito neste Manual. II - Na falta da aplicação de algum dos requisitos de submissão, sem devida justificativa. Em ambas as situações, não deverá haver impacto no componente que comprometa seu desempenho na montagem e no produto final. Esses impactos podem ser: • • • • • Redução da vida útil; Desempenho de funcionamento reduzido; Insatisfação estética/aspecto; Incômodo de qualquer natureza ao usuário final; Restrições ou deficiências de produção e montagem. Nesta situação, o fornecedor deverá submeter um plano de ação informando os prazos de atendimento dos requisitos solicitados. Após avaliação pelo AQFT, o Departamento de Compras e o fornecedor serão informados da concessão ou não, que se aceita, deverá ter um prazo máximo de 90 dias. Somente depois de concedida a aprovação condicional, o Departamento de Compras está autorizado a iniciar a emissão de Ordens de Compras para o componente em questão. Se não houver evidências de que as ações definidas foram implementadas no prazo estipulado, o PPAP/PPAPT passa a ser considerado REJEITADO no sistema interno da Taurus e o fornecimento do 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 11 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES componente será interrompido até que o mesmo seja re-submetido e atinja o status de PPAP/PPAPT aprovado. PPAP/ PPAPT Rejeitado: O PPAP/PPAPT recebe essa disposição quando NÃO apresenta parte dos elementos de submissão requeridos ou ainda possui discrepâncias, gaps ou informações incorretas que não demonstram a robustez do processo de aprovação bem como a conformidade do produto a ser fornecido. O PPAP/PPAPT recebe a disposição de Rejeitado nos seguintes casos: I - Quando as amostras (na situação de amostras serem submetidas junto com o PPAP/PPAPT) não estão conforme as especificações de Projeto e Alteração de Engenharia (quando aplicável); II - Quando o fornecedor não atende plenamente às condições de submissão descritas neste Manual; III - Quando um PPAP/PPAPT é re-submetido, após o vencimento de uma aprovação condicional, nas mesmas condições da submissão anterior. Nesta situação, o fornecedor deverá submeter um plano de ação informando os prazos de atendimento dos requisitos solicitados. Após avaliação pelo AQFT, o Departamento de Compras e o fornecedor serão informados da concessão ou não, que se aceita, deverá ter um prazo máximo de 90 dias. 7.3 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Consiste na avaliação do fornecedor através da análise do desempenho geral, visando o surgimento de oferta de novas oportunidades e demandas em caso de bom desempenho. Quando a avaliação não for satisfatória, o fornecedor deverá apresentar um plano de ação ou ainda poderá ter seu fornecimento suspenso (desomologação). 7.3.1 REQUISITOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Todos os fornecedores ativos da Taurus deverão atender aos requisitos detalhados abaixo: a) O fornecedor deverá cotar o item/componente que lhe foi solicitado, analisando e seguindo às especificações contidas nos desenhos enviados pelo cliente e outras especificações adicionais indicadas. Em caso de possuir projeto próprio, o fornecedor deverá avaliar os requisitos adicionais definidos pelo cliente. b) Apresentar bom desempenho com base no Índice de Desempenho Global do Fornecedor – IDGF, apresentado nos itens a seguir. 7.3.2 ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL DO FORNECEDOR – IDGF O envio do Índice de Desempenho Global do Fornecedor (IDGF) será avaliado trimestralmente e aplicado aos fornecedores ativos conforme o Registro de Fornecedores da Taurus. A base de cálculo utilizada é descrita abaixo: IDGF (%) = (0,3 x IGF + 0,3 x IDC + 0,4 x IDF) x 100 Onde: IGF: Índice de Gestão do Fornecedor IDC: Índice de Desempenho Comercial IDF: Índice de Desempenho de Fornecimento 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 12 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES DESDOBRAMENTO DA PONTUAÇÃO % DA PONTUAÇÃO PONTOS 10 3,0 30 9,0 10 3,0 50 15,0 30 % DA PONTUAÇÃO PONTOS 70 20,0 30 10,0 30 % DA PONTUAÇÃO PONTOS 60 24,0 5 2,0 15 6,0 20 8,0 40 IDGF PONTOS Itens Avaliados IGF 30 Questionário de Auto Avaliação de Fornecedores Homologação Pontualidade de PPAP/ PPAPT Auditorias IDC 30 Credibilidade de Entrega Relacionamento Comercial IDF 40 Número de Peças com Defeito Relatórios de Não Conformidade – RNC Prazo de Resposta Implementação do Plano de Ação IDGF 100 Tabela 2: Descrição do IDGF (Índice de Desempenho Global do Fornecedor) NOTA: Para itens não avaliados o sistema realizará uma ponderação na nota final. 7.3.3 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE GESTÃO DO FORNECEDOR – IGF IGF= Quest x 0,1 + Homol x 0,3 + Pontual PPAP x 0,1 + Audit x 0,5 O Índice de Gestão do Fornecedor (IGF) representa a avaliação referente à implantação e manutenção de Sistemas de Gestão e qualidade do produto e/ou serviço contratado, bem como do desempenho do processo. Representa 30% da pontuação final no Índice de Desempenho Global do Fornecedor (IDGF) e é composto por: • Questionário de Auto Avaliação de Fornecedores: Representa 10% do IGF, e é preenchido pelo fornecedor, conforme Anexo III. O questionário apresenta itens que são avaliados de forma objetiva: “Atende, Atende Parcialmente, Não Atende”, ou que podem ser dispensados pela Taurus e não avaliados quando identificados com “Não Aplicável”. A comprovação do questionário poderá ser feita nas instalações do fornecedor a qualquer momento pelo Departamento de Compras ou pelo AQFT, no momento da homologação de fornecimento ou durante as auditorias de segunda parte. A pontuação é o resultado da soma de pontos obtidos nos itens avaliados divididos pelo número de itens aplicáveis. Este questionário será reavaliado a cada 03 (três) anos após a sua implementação. Nota: A Taurus prioriza fornecedores que tenham certificação ISO 9001 e recomenda que os fornecedores que ainda não a possuam trabalhem para esta implementação. • Homologação: A Homologação representa 30% do IGF e é realizada através do PPAP/ PPAPT. Sua pontuação é determinada conforme Tabela 3: 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 13 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES Status da Documentação Requerida Aprovado Condicionalmente Aprovado Rejeitado Percentual da Pontuação 100% 50% 0% Tabela 3– Pontuação de Homologação • Pontualidade de PPAP/PPAPT: A pontuação é obtida por meio da relação entre a quantidade de PPAPs/ PPAPTs entregues no mês corrente pela quantidade solicitada, corresponde a 10% do IGF. O fornecedor que entregar no prazo obterá 100% da nota, caso não ocorra a entrega no prazo e o fornecedor não tenha negociado novo prazo com o AQFT, o mesmo terá a nota zerada neste item para o mês corrente. • Auditorias: A Auditoria representa 50% do IGF e, quando aplicável, o fornecedor será avaliado por meio de auditorias de segunda parte. Os critérios de pontuação são apresentados na Tabela 4: Percentual da Pontuação 100% 80% a 100% Menor 80% Status Aprovado Aprovado – Ações corretivas requeridas Deficiente Tabela 4– Classificação do Fornecedor em Auditoria 7.3.4 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO COMERCIAL – IDC IDC= Credibilidade x 0,70 + Rel.Comercial x 0,30 A avaliação do Índice de Desempenho Comercial (IDC) aborda aspectos de flexibilidade, agilidade, pontualidade e posicionamento do fornecedor. Representa 30% da pontuação final do fornecedor no Índice de Desempenho Global do Fornecedor (IDGF) e é ponderado pelos itens abaixo: • Credibilidade de Entrega: A avaliação da Credibilidade de Entrega representa 70% do IDC. A avaliação da pontualidade, agilidade, flexibilidade e a quantidade entregue pelo fornecedor é realizada da seguinte forma: Credibilidade de Entrega (%) = (Qtde. entregue no prazo/Qtde. Programada) x 100 NOTA: Para fornecedores Internacionais, considera-se para cálculo do IE a data de disponibilização do material no Brasil. • Relacionamento Comercial: A avaliação do Relacionamento Comercial representa 30% do IDC e será reavaliado pelo Departamento de Compras e PCP a cada 03 (três) meses, conforme Tabela 6. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 14 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES Relacionamento Comercial ÓTIMO BOM REGULAR Percentual 100% 50% 0% Tabela 5 – Avaliação de relacionamento comercial Ótimo: resposta no prazo, retorno satisfatório, sugestões (melhorias, técnica, conceito, tecnologia); Bom: cumpre modestamente os prazos e apresenta algumas sugestões; Regular: não atendem os aspectos acima. 7.3.5 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO DE FORNECIMENTO – IDF IDF= Defeitos x 0,6 + RNC x 0,05 + Resposta RNC x 0,15 + Plano Ação x 0,2 O IDF é ponderado de acordo com os itens abaixo relacionados e representa 40% da pontuação final do fornecedor no Índice de Desempenho Global do Fornecedor (IDGF). É ponderado pelos seguintes itens: • Número de Peças com Defeito: A avaliação do número de peças com defeito representa 60% do IDF. A pontuação é calculada conforme fórmula abaixo: % Defeitos = (quantidade total não conforme/ quantidade total fornecida) * 100 • Relatórios de Não Conformidade (RNC): A avaliação do RNC representa 5% do IDF. A pontuação é resultante da quantidade de RNC (relatórios de não conformidade) apresentadas dentro do último período. Nº de RNCs Pontuação 0 1a3 ≥4 100% 50% 0% Tabela 6 – Critérios para a Pontuação de RNC • Prazo de Resposta: A pontuação é obtida através da relação entre a quantidade de RNCs preenchidos adequadamente e entregues pela quantidade emitida no período. O prazo de entrega da ação de contenção é de 24 (vinte e quatro) horas e do RNC respondido é de 07 (sete) dias. • Implementação do Plano de Ação: A pontuação é obtida através da verificação da implementação do plano de ação, conforme Tabela 8: Implementação Sim Não Pontuação 100% 0% Tabela 7 – Critérios para a Pontuação de Implementação do Plano de Ação 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 15 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES 7.3.6 NOTA E CONCEITOS DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL DO FORNECEDOR - IDGF O IDGF mostra o desempenho de um fornecedor em relação aos requisitos estabelecidos pela Taurus, detalhados neste Manual. O acompanhamento da evolução do desempenho do fornecedor e a periodicidade de verificação dos critérios utilizados para realizar a avaliação seguem os critérios descritos nas Tabelas 9 e 10. Tomada de Ações Desenvolvimentos Ações Classe A Classe B Classe C Classe D IDGF ≥ 90% IDGF 70 -89% IDGF 50-69% < 50% Recomendado Não Recomendado Desqualificado Planos de ação para índices afetados Planos de ação para todos os índices Bloqueio das OCs + Planos de ação para todos os índices + Visita ao fornecedor Prioridade (Apto para fornecer itens de segurança) NA Tabela 8 – Critérios para IDGF Índice IGF IDC IDF IDGF Ferramenta Periocidade Questionário de Auto Avaliação de Fornecedores A cada 03 anos Homologação A cada novo item/ alteração Pontualidade PPAP/ PPAPT A cada novo item/ alteração Auditoria Quando aplicável Credibilidade de Entrega Mensal Relacionamento Comercial Mensal Nº de peças com defeito Mensal Relatórios de Não Conformidade – RNC Mensal Prazo de resposta Mensal Implementação do Plano de Ação Mensal Monitoramento Mensal Análise Crítica Semestral Tabela 9 – Periodicidade dos Indicadores 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 16 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES 7.3.7 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE FORNECEDORES DE SERVIÇOS O cálculo do IDGF para fornecedores de serviços de retrabalho, transporte, correções, etc. considera o Índice de Satisfação (IS). A definição do escopo e abrangência dos requisitos aplicáveis a fornecedores de serviços é determinada pela periodicidade dos serviços prestados. Os critérios estabelecidos neste Manual se aplicam aos fornecedores de serviços regulares, incluindo os determinados abaixo: • • • • • • • • • Calibração; Transportes; Manutenção Industrial; Matrizarias/Ferramentarias; Tratamento Térmico; Tratamento Superficial; Usinagem; Corte/Dobra; Solda. PONTOS IGF 30 IDC 30 DESDOBRAMENTO DA PONTUAÇÃO IDGF Itens Avaliados Questionário de Auto Avaliação de Fornecedores Auditorias/ Certificação Sistema Gestão % DA PONTUAÇÃO PONTOS 20 80 6,0 24,0 30 Cumprimento de Prazos Relacionamento Comercial % DA PONTUAÇÃO PONTOS 70 30 20,0 10,0 30 IDF 40 Relatórios de Não Conformidade – RNC Prazo de Resposta Implementação do Plano de Ação % DA PONTUAÇÃO PONTOS 50 20 30 20,0 8,0 12,0 40 IDGF 100 IDGF para serviços = IS META IS ≥ 70% Fornecedores de serviços temporários e/ou específicos estão dispensados do escopo deste Manual. A avaliação destes fornecedores e a responsabilidade da contratação, avaliação e monitoramento pertencem à (ao) área/setor requisitante. 7.3.8 BLOQUEIO DE FORNECEDORES Para itens produtivos, o fornecedor que estiver classificado como Classe C e não preencher o Plano de Ação dentro do prazo de 07 (sete) dias será desqualificado, e poderá deixar de fornecer para o grupo. Para fornecedores classificados como Classe D, deverá haver bloqueio imediato do mesmo no sistema até que o Plano de Ação seja respondido satisfatoriamente em até 03 (três) dias. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 17 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES 7.4 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DO FORNECEDOR Os fornecedores da Taurus, atuais ou em potencial, devem demonstrar que mantém um Sistema de Gestão orientado para os requisitos da ISO/TS 16949. A comprovação poderá ser feita através de auditorias de segunda parte realizadas pela Taurus no início do fornecimento ou quando ocorrer alguma alteração no processo/produto. No caso de fornecedores certificados, deverá ser enviada cópia do certificado sempre que for renovado. A auditoria de segunda parte realizada em fornecedores de pequeno porte terá como objetivo avaliar o comprometimento da empresa em relação aos fatores comportamentais e de gestão, bem como a implantação das ações de melhoria sugeridas pelo AQFT. Todo requisito não atendido deverá ser tratado através de planos de ação consistentes que visem sua implementação nos prazos estipulados em concordância com a Taurus. Essas ações automaticamente terão prazo para serem efetivadas e terem sua eficácia verificada até a próxima auditoria. 8. SOLICITAÇÃO DA ALTERAÇÃO DE ENGENHARIA 8.1 DO FORNECEDOR PARA A TAURUS O fornecedor pode propor à Taurus uma alteração na especificação do componente, desde que motivado por alguma necessidade do produto, melhoria, correção ou adequação a normas técnicas. Essa proposta deve ser encaminhada diretamente ao AQFT. Será analisada a viabilidade da proposta juntamente com a equipe de desenvolvimento e enviada uma resposta formal ao fornecedor solicitante. Somente após a aprovação da solicitação da alteração e recebimento do desenho revisado, o fornecedor está autorizado a efetuar a alteração proposta. O fornecedor deve submeter amostras conforme o desenho revisado, atualizando a documentação requerida na submissão do PPAP/ PPAPT. Fornecedores com projeto próprio deverão informar previamente a alteração ao cliente para que seja avaliado o impacto no produto final ou na montagem. Deverá ser detalhada a característica alterada bem como enviada uma cópia da especificação (norma) e do desenho. Se aprovado, o fornecedor deve submeter amostras conforme o desenho revisado, atualizando a documentação requerida na submissão do PPAP. 8.2 DA TAURUS PARA O FORNECEDOR Diante de uma solicitação de alteração da Taurus, o fornecedor realiza a avaliação da viabilidade e procede com a atualização do PPAP/ PPAPT. 9. AUDITORIA DE SEGUNDA PARTE A Taurus se reserva o direito de realizar auditorias de segunda parte para avaliação dos processos nas instalações do fornecedor a qualquer momento. O AQFT fará contato prévio com o representante do fornecedor para elaborar um cronograma anual de visitas. O resultado da auditoria será enviado ao fornecedor pelo AQFT e as ocorrências detectadas deverão ser tratadas dentro do ciclo. O AQFT verificará a eficácia das tratativas propostas no plano de ação. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 18 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES 10. COMUNICAÇÃO DE NÃO CONFORMIDADE (RNC) Sempre que for detectada uma não conformidade no recebimento do componente ou durante a produção, o fornecedor será notificado através do Relatório de Não Conformidade - RNC (Anexo II). O índice de rejeição previsto pela Taurus para recebimento de componentes e matéria prima é zero defeito. No caso do fornecedor ser notificado, através de um RNC, deverá comunicar a Ação de Contenção num prazo máximo de 24 horas, apresentando ações de contenção para o material não conforme, compreendendo as peças em poder da Taurus, em trânsito e no próprio fornecedor. Neste caso o fornecedor deve: a) Comunicar o modo pelo qual o produto e/ou serviço será identificado como inspecionado, tanto na embalagem quanto individualmente, este último quando requerido. b) Nas circunstâncias que impeçam o fornecedor de acompanhar a produção nas instalações da Taurus, de maneira rápida e eficiente, o fornecedor deve nomear uma equipe de inspeção local de terceira parte para representá-lo nas atividades do plano de contenção. Caso o fornecedor não esteja familiarizado com essa prática e/ou não possua nenhuma equipe local para nomeação, o AQFT irá realizar essa nomeação, se requerido; c) Prestar suporte local, em conjunto com equipe designada pela Taurus, aos clientes, como parte do plano de contenção, se requerido. Os custos associados ao embarque, manuseio, processamento, retrabalho, inspeção e substituição de material não conforme, inclusive os custos de operações de valor agregado antes da identificação do problema, são de responsabilidade do fornecedor. As ações de contenção devem considerar: • • • Metodologia utilizada para identificar o material e/ou produto em contenção; Suporte técnico- operacional nas instalações do cliente; Emissão de evidência objetiva da realização dessas contenções que comprovem a conformidade do produto resultante. Essas evidências podem ser relatórios dimensionais, testes, amostras físicas, ensaios destrutivos, certificados de análise, entre outros. Após finalização das ações de contenção, o fornecedor deverá enviar ao AQFT o Relatório de Não Conformidade (RNC) atualizado e completamente preenchido, constando a análise de causa raiz e as ações corretivas e preventivas a serem desenvolvidas. O prazo de envio do relatório devidamente preenchido é de 07 (sete) dias corridos. O AQFT junto com uma equipe multifuncional avaliará a consistência das respostas, e em caso de rejeição, o fornecedor precisará reavaliar suas análises. A Taurus se reserva o direito de verificar a efetividade das respostas na planta do fornecedor sempre que o considerar necessário. O fornecedor poderá enviar, além do relatório, vídeos, fotos ou outros documentos de análise da causa raiz e tomada de ação que auxiliem na compreensão. Todos os custos ou débitos oriundos de seleção e retrabalho/reparo nas instalações da Taurus ou nos seus clientes, incluindo retornos de campo, ensaio realizados em laboratórios externos, ensaios dimensionais provenientes de problema da qualidade do item do fornecedor, etc. serão de responsabilidade do fornecedor. A forma de transferência ou débito desses custos é indicada pelo Departamento de Compras da Taurus. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 19 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES Todos os volumes segregados em condição não conforme, seja em atividades de contenção ou durante o processo de montagem na linha de produção, serão devolvidos aos fornecedores sem custos de logística para Taurus, devendo ser reembolsados pelo fornecedor. Quando o fornecedor solicitar o descarte ao invés da devolução, somente será repassado o custo de descarte externo que se enquadre como um descarte especial (ex. produtos químicos). Para as devoluções de itens segregados em condição não conforme, as quantidades deverão ser recolocadas em pedido subsequente ou conforme especificado pelo Departamento de Compras da Taurus. 10.1 PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE CUSTOS O processo de recuperação de custos pode ter inicio a partir um problema logístico (extravio/danos de cargas, discrepância de quantidades, etc.) e/ou de uma não conformidade originada pelo fornecedor e registrada através do RNC. Todas as ações necessárias, preventivas e corretivas, para assegurar a confiabilidade dos nossos produtos serão tomadas e os custos envolvidos nesse processo podem incluir: • • • • • • • • • Refugos e/ou perdas; Substituição de peças; Horas de mão de obra para inspeções, retrabalhos e/ou seletivos; Despesas de viagens; Prestação de serviço de terceiros; Processos de garantia; Multa por atraso de entrega ao cliente final; Paradas de linha da Taurus; Fretes de devolução e/ou coleta. O Processo de Recuperação de Custos (PRC) , quando aplicável, possui uma sistemática padronizada onde os custos envolvidos são apurados. O fornecedor será notificado e receberá o formulário de PRC (Anexo IV) para aprovação e aceite dos custos relacionados. 10.2 FRETES ESPECIAIS Em situações de falha nas entregas e/ou relacionadas a não qualidade de itens comprados que resulte em fretes aéreos e/ou expressos da planta do fornecedor para a Taurus e/ou da Taurus para o cliente final, quando aplicável, os custos envolvidos serão negociados com o fornecedor pelo Departamento de Compras da Taurus. 11. REQUISITOS DE ENTREGA DO COMPONENTE FORNECIDO Os critérios de identificação relacionados à segurança devem estar conformes com todos os requisitos legais e da Taurus. As embalagens dos produtos devem estar legivelmente identificadas contendo, no mínimo, as seguintes informações: • • • Nome do fornecedor; Código do produto descrito no projeto da Taurus; Quantidade do produto; 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 20 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES • • • Identificação de item de segurança; Código ou número de rastreabilidade do lote produzido por ordem; Resultado de inspeção final ou de liberação (Certificado da Qualidade). O fornecedor tem a responsabilidade de desenvolver embalagens que mantenham a integridade do componente até sua chegada às instalações da Taurus, bem como deverá atender o prazo de entrega estabelecido. Mediante acordo prévio as informações abaixo podem ser requeridas: • • • • Data de fabricação; Data de expedição; Ordem de produção, serviço, fabricação ou manufatura; Número de peças produzidas por ordem de produção, serviço, fabricação ou manufatura; Para fornecedores de material a granel, todo lote entregue deve ser enviado acompanhado de certificado de conformidade, laudo técnico ou certificado de análise, que apresente os valores de especificação, limites ou tolerâncias, os resultados e o sistema de unidade para cada valor especificado. Esses dados devem compreender ensaios físico-químicos, mecânicos, composição, parâmetros de teste ou análise, a norma aplicável, identificação. Em adicional, a Taurus pode solicitar a inclusão de quaisquer certificados, ensaios ou testes quando entender que a informação é necessária para o processo produtivo. Esses certificados ou laudos do componente devem garantir a rastreabilidade até as fontes que compõem o material para quaisquer necessidades de rastreio de informações que se fizerem necessárias. Os mesmos podem ser enviados em cópia física ou meio eletrônico. 12. COMPONENTES QUÍMICOS Os componentes químicos tais como solventes, adesivos, ativadores, catalizadores, óleos, graxas, bases, tintas e vernizes, devem ser fornecidos obrigatoriamente acompanhados de FISPQ, identificando os riscos de manuseio e o método adequado de estocagem. Para questões do processo de recebimento, o fornecedor deverá enviar, a cada entrega, laudos técnicos de conformidade (Certificados de Qualidade) contendo os limites de especificação, norma de cobertura e resultados obtidos. Informações relativas à validade do produto também são obrigatórias e devem estar claramente visíveis na embalagem do produto. 13. PROPRIEDADE DO CLIENTE (TAURUS) Todo o ferramental do cliente e embalagens retornáveis devem ser identificados permanentemente, constando sempre o nome da Taurus. O fornecedor deve estabelecer procedimentos de manutenção preventiva e/ou preditiva para todas as ferramentas e equipamentos chaves dos processos. Registros de históricos e tabelas das manutenções preventiva e/ou preditiva devem ser documentados e disponibilizados para revisão. O fornecedor é responsável por estabelecer um sistema que assegure que as ferramentas, padrões, moldes e embalagens retornáveis sejam mantidos de maneira a garantir a integridade dos mesmos. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 21 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES Também são consideradas propriedade da Taurus desenhos, especificações, aplicativos e literatura cedidos ao fornecedor para auxílio no fornecimento. O fornecedor deve zelar pela integridade e confidencialidade. Não é permitido ao fornecedor que utilize tais recursos para divulgação sem prévia autorização. Quando o fornecedor receber a atualização dessas propriedades, deverá automaticamente entregar as versões ou cópias obsoletas a Taurus ou descartar de forma segura e eficaz conforme definido. 14. PROPRIEDADE DO FORNECEDOR Todo o ferramental do fornecedor e embalagens retornáveis deve ser identificado permanentemente, constando sempre o nome do fornecedor. Devem ser estabelecidos procedimentos de manutenção preventiva e/ou preditiva para todas as ferramentas e equipamentos chaves dos processos. Registros de históricos e tabelas das manutenções preventiva e/ou preditiva devem ser documentados e disponibilizados para revisão. O fornecedor é responsável por estabelecer um sistema que assegure que as ferramentas, padrões, moldes e embalagens retornáveis sejam mantidos de maneira a garantir a integridade dos mesmos. Para aprovação das embalagens, retornáveis ou não, será utilizado o Formulário de Aprovação Preliminar de Embalagens (APE), conforme Anexo VI. Serão aceitos formulários próprios do fornecedor em substituição do APE desde que contenham as informações básicas de embalagem: • • • • • Peso bruto (máx. 15 Kg); Embalagem e tampa com logomarca do fornecedor; Se a embalagem for KLT ou similar deve ser na cor azul; Nota fiscal das embalagens para controle e posterior retorno; Provisão de embalagens (quantidade no fluxo Taurus - Fornecedor). 15. GARANTIA Toda matéria prima, componente ou serviço tem período mínimo de garantia de 01 (hum) ano, e quaisquer problemas associados a não conformidade por falha de fabricação ou serviço deverá ser integralmente assumida pelo fornecedor. 16. GESTÃO DOS SUBFORNECEDORES Os fornecedores da Taurus deverão garantir a qualidade dos materiais e das peças recebidas de seus fornecedores aplicando um processo adequado de inspeção de materiais e monitoramento contínuo da qualidade dos mesmos. Com o propósito de desenvolvimento de subfornecedores, a conformidade com a Norma ISO 9001 (revisão vigente) é recomendada. A Taurus reserva-se o direito de auditar os subfornecedores após notificação prévia. Entretanto, isto não absolve o fornecedor das responsabilidades perante seu subfornecedor. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 22 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES ANEXOS I. TERMOS E DEFINIÇÕES Alguns termos e definições são empregados pela Taurus em seu processo de relacionamento com seus fornecedores, adotando uma linguagem própria do seu ambiente de atuação: AQFT: Analista de Qualidade de Fornecedores Taurus Auditoria de 2ª parte: São auditorias realizadas pela Taurus nas instalações dos seus fornecedores para comprovar o atendimento aos requisitos de qualidade do produto, do processo e requisitos especificados em relação ao fornecimento. Auditoria de 3ª parte: São as Auditorias realizadas pelos Organismos nacionais de Certificação. Avaliação de PPAP/PPAPT: É a análise crítica e objetiva sobre as informações descritas em cada elemento do PPAP/PPAPT submetido. Descarte especial: Descarte de resíduo que tenha sua destinação controlada por lei ou órgão regulamentar, precisando de local adequado e licenciado para sua disposição final. Desomologação: Suspensão parcial ou total do fornecimento de componentes de um fornecedor cujo desempenho obtido foi abaixo do esperado. Especificações: Documento que prescreve os requisitos com o qual o produto ou o serviço deve estar em conformidade. FISPQ: Ficha de informação de segurança de produtos químicos. IDGF: Índice de Desempenho Global do Fornecedor Inspeção de Recebimento: Avaliação da conformidade do produto ou serviço no momento de sua entrega em relação aos requisitos estabelecidos. PPAP (Part Production Approval Process): Processo de Aprovação de Peça de Produção evidenciado por documentos submetidos pelo fornecedor ao cliente. Tem como objetivo a avaliação ou verificação do componente produzido conforme requisitos estabelecidos no Manual PPAP/AIAG (www.aiag.org). PPAPT: Processo de Aprovação de Peça de Produção Taurus evidenciado por documentos submetidos pelo fornecedor ao cliente. Tem como objetivo a avaliação ou verificação do componente produzido conforme requisitos estabelecidos no Manual de Requisitos de Fornecedores. Protótipo: Lote parcial do componente que informa se o mesmo atende às especificações de projeto. Qualificação: Processo de adequação do fornecedor para atender os requisitos de fornecimento estipulados pela Taurus. Sistema de Gestão: Estrutura implantada para gerenciar e melhorar continuamente as políticas, procedimentos e processos de uma organização. Submissão: Ato de envio de documentos técnicos e outras evidências ao cliente que comprovem a conformidade do item a ser fornecido. Verificação de PPAP: É a análise crítica e objetiva das informações descritas em cada elemento do PPAP submetido nas instalações do fornecedor, confrontando os dados enviados com a realidade dos fatos. Aplicável apenas para o Nível 5. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 23 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES II. FORMULÁRIO DE RNC RELATÓRIO DE OCORRÊNCIAS N°: 1° FASE - IDENTIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA Registrado por: Setor: Data do registro: Identificado por: Local detecção: Data: Fornecedor/Cliente: Código do item: NF: Item: Quantidade total lote: CLASSIFICAÇÃO: Não Conformidade ORIGEM: Sistema Oportunidade de Melhoria Processo Produto Cliente I.L: Observação Fornecedor Descrição 2° FASE - PLANO DE CONTENÇÃO Responsável: Setor: Lotes suspeitos Local do estoque Quantidade Prazo para avaliação: AÇÕES DE CONTENÇÃO (devolver, retrabalhar, selecionar, sucatear, abrir desvio) Setor E Q Aprovação Assinaturas Compras PCP Produção Almoxarifado Processo Prod. Transporte Cliente Produto pronto Outras ações de contenção: AÇÃO N° Responsável Prazo Conclusão (data/nome) Observações/ Instruções Especiais: Lotes suspeitos Local do estoque Quantidade AÇÕES DE CONTENÇÃO PELO FORNECEDOR (devolver, retrabalhar, selecionar, sucatear, abrir desvio) Fornecedor 3° FASE - ANÁLISE DA CAUSA RAIZ (Obs.: circular/marcar/colorir os pontos críticos ) Responsável: Setor: Prazo para análise: Participantes: DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO MEIO DE MEDIÇÃO MÁQUINA MÃO DE OBRA MATERIAL MÉTODO MEIO AMBIENTE 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 24 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES DEFINIÇÃO DAS CAUSAS: usando 5 porque's A - Por que o problema aconteceu? 1° Por que? 2° Por que? 3° Por que? 4° Por que? 5° Por que? B - Por que o problema não foi detectado? 1° Por que? 2° Por que? 3° Por que? 4° Por que? 5° Por que? 4° FASE - PLANO DE AÇÃO Tipo de ação: C=Corretiva, P=Preventiva, I=Investigativa) N° Tipo ação (C, P, I) Ação Responsável Prazo Novo Prazo Conclusão (data/nome) Abrangência Padronização As ações corretivas/preventivas são extensivas a outros Durante a definição das ações, foi verificada a necessidade de alteração dos documentos listados abaixo, inclusive para os processos/ produtos citados na abrangência? produtos e/ou processos? Quais? Sim Não Sim Não 1. Desenho de produto 5. Planos de inspeção 2. Roteiro de processo 6. Auxílio visual 3. PFMEA 7. Especificações técnicas 4. Instruções de trabalho 8. Outros 5° FASE - VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DO PLANO DE AÇÃO Responsável: Setor: Prazo: Método de Verificação: Plano de ação eficaz? Sim Não Responsável: Data: Observações 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 25 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES III. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Fornecedor: Favor, usar 'x' para completar Data: Endereço: Cidade/ UF/ País: N° de funcionários: Principais fornecedores: Preenchido por: SETOR FONE/ RAMAL NOME E-MAIL VENDAS QUALIDADE ENGENHARIA SUPRIMENTOS I GERAL Não aplicável Atende QUESTÕES Parcialmente N° req. Não atende AVALIAÇÃO EVIDÊNCIA OBJETIVA / COMENTÁRIOS Pontua ção 0% A.1 A empres a pos sui li cença de operação (LO) ou si mil a r? (anexar cópi a) II B B.1 B.2 B.3 B.4 B.5 B.6 B.7 B.8 B.9 QUALIDADE 0 0% A empresa possui ISO9001 e/ou ISO TS 16494? (Se s im, favor envi ar cópi a do certifica do. Se nã o, fa vor res ponder as ques tões a seguir) As funções dentro da empres a estão estabelecidas ? (envi ar organograma) Exi stem rotina s estabelecidas indica ndo "como fazer" a s tarefa s que a fetam diretamente a qua li dade do produto/ s erviço rea li zado? Os pedidos de venda s s ão definidos e regis tra dos cl a ra mente e a s divergências com os clientes sã o resolvi das antes de sua aceitação? Os pedidos para aqui si ção de produtos/s ervi ços sã o definidos cl aramente e regi s trados para se evitar qua lquer dúvi da/ erro no a to da Exi ste uma s is temática de manutençã o/ cal ibra ção de equipamentos/ i ns trumentos uti li zados como padrão pri mário? Exi ste uma s is temática de manutençã o que gara nta a conti nui da de operaci ona l? São fei ta s i ns peções / ensa ios no recebi mento, dura nte o process o e nos produtos fornecidos (própri os ou no fornecimento de tercei ros )? Exi ste uma s is temática que garanta que s omente produtos aprovados em cada etapa de ins peçã o s ejam util izados nas eta pas s eguintes? Exi ste um s i stema de tratamento de recl ama ções de cli entes , vis ando eli minar a s ca us as de a noma li as ? 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 B.10 Exi ste uma s is temática para a tomada de a ções correti vas ? 0 Exi ste uma s is temática para manus eio, armazenamento, preserva ção, emba lagem e entrega de produtos fornecidos por s ua empres a? Exi ste uma s is temática para levantamento das neces s ida des de B.12 treina mento e execução dos mes mos pa ra a s pes s oas que reali zam a ti vidades que i nfl uenciem na qual idade do produto/ s ervi ço? Exi ste control e pa ra a companhamento das programaçõe s de B.13 ca rregamento/ entrega? B.11 0 0 0 B.14 Exi stem s erviços de as s is tênci a técni ca ou pós -venda ? III 0 SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 0% A empresa possui OHSAS 18000? (Se s im, favor envia r cópia do certi fi cado. C Se não, fa vor res ponder a s ques tões a s eguir) A empres a i denti fi cou e a val iou os perigos e ris cos as s oci ados a s eus C.1 s erviços e suas ativi dades ? 0 0 C.2 A empres a i denti fi cou a l egis l ação ali cável? C.3 C.4 C.5 C.6 0 A empres a pos sui pl ano de gerenciamento de perigos / ri s cos reconhecidos ? A empres a a companha seu desempenho através de indica dores rea tivos e pró-a ti vos ? A empres a ma ntém pl ano de pronti dão e atendimento de emergênci a a a cidentados ? A empres a pos sui procedimentos com ori entação de s egurança e s aúde ocupa cional ? 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 26 de 43 0 0 0 0 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES IV 0% MEIO AMBIENTE A empresa possui ISO 14001? (Se s im, favor enviar cópia do certi fi cado. Se D não, favor responder a s ques tões a s egui r) A empres a i denti fi cou e a val iou os as pectos ambienta is as s oci ados a D.1 s eus produtos / servi ços e ativi da des ? 0 0 D.2 A empres a tem al gum progra ma de educaçã o ambienta l? D.3 D.4 D.5 D.6 D.7 0 A empres a ma ntém ações de gerenciamento de s eus a s pectos a mbi entai s a ss ociados a efluentes líquidos, a tmosféricos e res íduos O a condici ona mento dos produtos gara nte a conserva ção do mei o a mbi ente (emba la gens , cri térios e condições gerai s de A integri da de fís i ca da emba la gem é gara ntida durante os process os de expediçã o e trans porte? A empres a pos sui pl ano de res pos ta e atendimento a emergênci as para o trans porte de produtos perigos os ? Rea li za exercíci o de s i mul ação des te pla no? No cas o de s ua empres a s e res pons abi li zar pel o trans porte dos produtos fornecidos , é veri fi cado s e a transportadora contra ta da atende a os requi si tos l egai s vi gentes para transporte de produtos perigos os. (s ina li zaçã o do veícul o, ki t de emergência, trei na mento do condutor, V RESPONSABILIDADE SOCIAL E A empresa possui SA 18000 ou ISO 16000? (Se si m, fa vor envi ar cópi a do certifica do. Se nã o, fa vor res ponder as ques tões a seguir) 0 0 0 0 0 0% 0 E.1 A empres a pos sui código de ética defi ni do e divulga do? E.2 E.3 E.4 E.5 E.6 E.7 0 A empres a res pei ta as l ei s , normas , a cordos e regula mentos apli cáveis a o s eu negócio? A empres a a bomi na a prá ti ca de pagamento de propina s vis ando contornar i rregul arida des ? A empres a promove o des envolvimento sustentado e i ntera ge de forma harmôni ca com as comunidades em que atua? A empres a pos sui um ca na l aberto à comunida de para receber dúvidas ou denúncia s? A empres a é contra a prá ti ca do tra bal ho infantil e afirma não util iza r o mes mo? A empres a é contra a prá ti ca do tra bal ho forçado ou escravo e afirma não uti lizar o mes mo? VI MANUFATURA 0 0 0 0 0 0 0% F.1 O plano de controle está atual izado e dis ponível ? F.2 0 Todas as caracterís ti cas principa is e de segura nça es tão contempl adas e identifi cadas nos pl anos de controle di sponíveis na fábrica ? 0 F.3 Exi stem especi fi cações do produto a ser produzido (des enhos , ITs , etc.)? 0 F.4 Exi ste frequência de i ns peçã o defi nida durante o proces s o? 0 F.5 F.6 F.7 F.8 São uti li zados controles es tatís ticos (CEP) pa ra moni toramento dos proces sos? Exi stem á rea s e reci pi entes apropri ados e i denti fi cados para refugo e retrabal ho? A empres a pos sui s is temática de ma nutenção preditiva e preventiva i mpl ementada ? Exi stem i nvestimentos para otimi zaçã o, atual iza ção e/ou a mpl ia ção das i ns ta la ções indus tri ais ? 0 0 0 0 F.9 Exi ste col eta s el eti va de materiai s para recicl agem? 0 As i ns ta lações , áreas de tra bal ho, equi pamentos , móveis e objetos F.10 a pres entam-se bem cons ervados e li mpos? O a mbi ente de tra bal ho é adequa do à s a úde huma na (i l umi naçã o, F.11 etc.)? É evi dente a consci ência dos funcionários da empres a quanto a o us o de F.12 EPI's ? 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 27 de 43 0 0 0 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES VII COMERCIAL 0% G.1 A empres a é tra ns parente em relaçã o aos s eus custos ? 0 G.2 Exi ste na empres a um programa de redução de cus tos ? 0 A empres a a nal is a os pedi dos dos cl ientes, cons idera ndo G.3 ca ra cterís ti cas dos produtos e quai s recurs os neces sá ri os para o a tendi mento des tes pedi dos dentro do pra zo combinado? 0 VIII LOGÍSTICA 0% H.1 A empres a tem ca paci dade pa ra a tender novas dema ndas ? 0 A empres a pos sui um s i stema para pl anejamento e controle da produçã o ou do es toque (dis tribuidor/revendedor)? A empres a pos sui um s i stema para controle dos produtos que es tão H.3 s endo envi ados para a Ta urus (do faturamento ao recebimento)? H.2 0 0 H.4 O s erviço de l ogística é próprio? 0 0 Pontuação total (%) Resultados por requisito da norma 100% 90% 80% 70% Atende 60% Parcialmen te 50% 40% I II III IV V VI VII VIII 0% Resumo dos requisitos: GERAL QUALIDADE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL MEIO AMBIENTE RESPONSABILIDADE SOCIAL MANUFATURA COMERCIAL LOGÍSTICA Não atende 30% 20% 10% VIII VII VI V IV III II I 0% # Requisitos 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 28 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES IV. PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE CUSTOS – PRC RECUPERAÇÃO DE CUSTOS PRC n°: IDENTIFICAÇÃO FORNECEDOR: Data: CONTATO: FONE: N° RNC: ITEM: CÓDIGO DO ITEM: NF: DESCRIÇÃO DOS CUSTOS ORIGEM DO CUSTO Seleção Retrabalho interno Retrabalho externo CUSTOS GERADOS Desvio VALORES Parada de linha Descarte OBSERVAÇÕES CUSTO DE SELEÇÃO E/OU RETRABALHO NA TAURUS Custo fixo de desvio (cada) R$ 1,00 Quantidade de desvios 001 Multa recebida por parada de linha R$ 1,00 Quantidade de peças descartadas 1,00 Custo unitário por peça descartada R$ 1,00 Custo de descarte (químicos, etc.) R$ 1,00 Quantidade de horas homem 1,00 Custo horas homem R$ 1,00 Custo de seleção por terceiro R$ 1,00 Custo de frete especial R$ 1,00 Despesas de viagem R$ 1,00 Custo de matéria-prima R$ 8,00 Outro: Subtotal Geral R$ 1,00 R$ 16,00 Custos Administrativos (+ 20%) TOTAL CUSTOS R$ 3,20 R$ 19,20 Nome do responsável: Assinatura: Data: Observações: NOTA: 1. O custo de infraestrutura para seletivo/retrabalho nas instalações da Taurus compreende: uso das instalações, luz, água, instrumentos de medição, bancadas de testes, pessoal de apoio técnico, etc.; 2. O custo de infraestrutura por solicitação de desvio compreende a utilização de horas-homens das áreas de Qualidade, Engenharia, Produção, etc.; 3. É de responsabilidade do fornecedor contratar diretamente os serviços de seletivos e/ou retrabalhos de empresas credenciadas, bem como realizar os acertos comerciais necessários; 4. Para os itens 1, 2 e 3 os custos são cumulativos, conforme a ocorrência do evento; 5. É de responsabilidade do AQFT a elaboração do Formulário de Recuperação de Custos; 6. O fornecedor será notificado dos encargos acima pelo Departamento de Compras da Taurus e deverá enviar o aceite em até 10 (dez) dias após o recebimento da notificação; 7. O fechamento do processo de recuperação de custos, quando aplicável, será realizado diretamente com o Departamento de Compras da Taurus. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 29 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES V. PROCEDIMENTO DE PPAP 1. OBJETIVO Este procedimento tem por objetivo formalizar as atividades do Processo de Aprovação de Peças de Produção - PPAP. 2. ABRANGÊNCIA O procedimento aplica-se de forma integral a todos os componentes fornecidos, sejam eles desenvolvidos pela TAURUS ou pelo fornecedor. 3. REFERÊNCIAS Manual de Requisitos de Fornecedores Manual de Referência APQP e Plano de Controle – Edição vigente da AIAG Manual PPAP – Edição vigente da AIAG Manual FMEA – Edição vigente da AIAG Manual CEP – Edição vigente da AIAG 4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES O Processo de Aprovação de Peça de Produção (PPAP) define os requisitos para aprovação das peças de produção e tem como objetivo determinar se todos os registros de projetos de engenharia e requisitos de especificação do cliente são propriamente entendidos pelo fornecedor, bem como se o processo de manufatura tem capacidade de produzir produtos que satisfaçam de forma consistente estas exigências. Este documento torna-se vigente e obrigatório para todos os PPAPs recebidos após 15 de janeiro de 2014, salvo exceções previamente autorizadas pela Taurus. 5. RESPONSABILIDADES Os fornecedores deverão submeter o PPAP sempre que for solicitado pelo Analista de Qualidade de Fornecedores da Taurus (AQFT). O AQFT deverá enviar ao fornecedor os formulários padrão utilizados na elaboração do PPAP, bem como informará o nível de submissão necessário. 6. SUBMISSÃO DO PPAP A organização deve obter aprovação do cliente para: a) Produto novo; b) Correção de discrepâncias em alguma peça previamente submetida; 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 30 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES c) Modificação do produto por alterações de engenharia nos registros do projeto, especificações ou materiais; d) Qualquer alteração em relação ao PPAP previamente enviado (por exemplo: alteração no processo de fabricação, ferramentas, matrizes, moldes, materiais/matérias-primas, dispositivos, equipamentos, layout, fornecedor de matéria-prima e/ou componentes/subcomponentes, método de teste, cor, alteração de local de fabricação, ferramental novo ou adicional); e) Ferramental inativo durante 12 meses ou mais. 7. REQUISITOS DO PPAP O PPAP deve atender aos seguintes requisitos, conforme Manual do PPAP – Edição vigente da AIAG, sempre que aplicável: 7.1. LOTE SIGNIFICATIVO DE PRODUÇÃO Para peças de produção o lote significativo deve ser de uma a oito horas de produção, e apresentar produção de no mínimo 300 peças sucessivas, sendo que as mesmas devem ser produzidas no ambiente de produção, incluindo os operadores, instalações, ferramentais, equipamentos, dispositivos de medição e taxa de produção. Para materiais a granel nenhum número específico de peças é requerido. A amostra submetida deve ser colhida de forma a assegurar que seja representativa do processo. 7.2. REGISTROS DO PROJETO São definidos como registros de projetos de produto os desenhos e especificações técnicas enviadas pela área comercial do fornecedor. Deve haver um único registro de projeto para cada produto/peça, incluindo registro para componentes ou detalhes. Os registros de projeto devem conter todas as informações necessárias para a realização do produto. No caso de aplicação de normas técnicas, o fornecedor deve assegurar que as mesmas encontram-se atualizadas. 7.3. RELATÓRIO DE COMPOSIÇÃO DE MATERIAL DA PEÇA Deve-se fornecer evidência de que o relatório da Composição do Material/ Substância esteja sendo preenchido corretamente e reportado ao cliente e que o mesmo atenda todos os requisitos específicos. 7.4. MARCAÇÃO DE PEÇAS POLIMÉRICAS Devem ser marcadas as peças plásticas acima de 100g (conforme ISO 11469/1043-1) e as peças elastoméricas pesando pelo menos 200g (conforme ISO 11469/1629). 7.5. DOCUMENTOS DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE ENGENHARIA O fornecedor deve possuir documento de autorização do cliente para qualquer alteração nos registros de engenharia já incorporada ao produto/processo, porém ainda não registradas. 7.6. APROVAÇÃO DE ENGENHARIA DE CLIENTE Onde especificado, deve-se evidenciar a aprovação de engenharia do cliente. Aplicado quando o fornecedor for responsável pelo projeto do produto. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 31 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES 7.7. FMEA DE PROJETO (DFMEA) Um FMEA de projeto de produto deve ser desenvolvido pelo Departamento de Engenharia, com o auxílio de uma equipe multidisciplinar, de acordo e em conformidade com os requisitos específicos do cliente. O DFMEA pode ser único ou por família e é feito conforme seu manual de referência em sua revisão vigente. Aplicado apenas quando o fornecedor for responsável pelo projeto do produto. 7.7.1. NPR – Ações Recomendadas Devem ser definidas ações para todos os itens que apresentarem severidade superior ou igual a 7. Também deverão ser definidas ações para os 5 maiores NPR’s encontrados. Para cálculo do NPR serão atribuídos diferentes pesos para os itens severidade, ocorrência e detecção, conforme segue: NPR = [0,5 x Severidade (S)] + [0,3 x Ocorrência (O)] + [0,2 x Detecção (D)] O fornecedor poderá definir ações para os demais NPR’s encontrados, sempre que considerar pertinente. 7.8. DIAGRAMA DE FLUXO DE PROCESSO Cada produto, ou família de produtos, deve ter um Fluxograma de Processo que descreva todas as etapas do processo, indicando claramente sua sequência, inclusive operações como recebimento de matéria prima, movimentação, armazenagem, embalagem, transporte e expedição do produto. Os processos externos (terceirizados) como tratamento térmico, tratamento superficial, usinagem, etc., não fazem parte do fluxograma do processo em questão. 7.9. FMEA DE PROCESSO (PFMEA) Um FMEA de processo deve ser desenvolvido pela Engenharia de Processo, com o auxílio de uma equipe multidisciplinar, de acordo e em conformidade com os requisitos específicos do cliente e com o manual de referência de FMEA em sua revisão vigente. O PFMEA pode ser único ou por família. Todas as etapas do processo descritas no Fluxograma devem ser abordadas no FMEA de Processo. As características especiais devem estar devidamente identificadas na coluna de classificação. 7.10. PLANO DE CONTROLE O plano de controle define todos os métodos usados para o controle do processo e deve atender os requisitos específicos do cliente. Pode ser elaborado por família, desde que seja feita uma análise crítica da familiaridade dos produtos/processos. Todas as etapas do processo descritas no Fluxograma devem ser abordadas no Plano de Controle, contemplando uma descrição de todos os sistemas para controle de características de produto e processo. 7.11. ESTUDOS DE ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO (MSA) Os estudos de análise dos sistemas de medição aplicáveis devem ser feitos para todos os dispositivos/equipamentos de medição e ensaios novos ou modificados que sejam utilizados para medir/analisar características do produto. Por exemplo: estudo de R&R, tendência, linearidade e estabilidade. Os critérios de aceitação são especificados no Manual do MSA – Edição vigente da AIAG 7.12. RESULTADOS DIMENSIONAIS 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 32 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES A organização deve fornecer evidência das verificações dimensionais requeridas pelo Registro de Projeto e pelo Plano de Controle, indicando a conformidade com os requisitos especificados. Todas as dimensões (exceto as de referência) devem ser medidas e registradas, assim como devem ser elaborados relatórios dimensionais para cada processo específico da manufatura. Cada registro dimensional deve conter a data do registro do projeto, nível de alteração e qualquer documento de autorização de alteração de engenharia, nível de alteração, data do desenho, nome da organização e número da peça em todos os documentos auxiliares. Uma das peças medidas deve ser identificada como amostra padrão e armazenada. Relatórios dimensionais que contenham especificações dimensionais diferentes das informações contidas nos Registros de Projeto ou Documentos de alteração de engenharia podem implicar na rejeição do PPAP. 7.13. RESULTADOS DE ENSAIO DE MATERIAL A organização deve apresentar registros de ensaios para todos os materiais de componentes e/ou produtos onde requisitos químicos, físicos e metalúrgicos forem especificados no projeto e Plano de Controle. O relatório deve incluir o nível de alteração do registro de projeto, qualquer documento de autorização de alteração de engenharia, número, data e nível de alteração das especificações nas quais o produto foi testado, bem como a data do teste, a quantidade analisada e o nome do fornecedor de material. Relatórios de ensaios de material que contenham especificações diferentes das informações contidas nos Registros de Projeto ou Documentos de alteração de engenharia podem implicar na rejeição do PPAP. 7.14. RESULTADOS DE ENSAIO DE DESEMPENHO Sempre que houver requisitos funcionais ou de desempenho no registro do projeto, devem ser realizados ensaios em todos os materiais de peça ou produto. Os registros dos ensaios devem incluir o nível de alteração do registro de projeto, qualquer documento de autorização de alteração de engenharia, número, data e nível de alteração das especificações nas quais o produto foi ensaiado, bem como a data do teste e a quantidade analisada. 7.15. ESTUDOS INICIAIS DO PROCESSO O nível de capabilidade ou desempenho inicial do processo deve ser determinado como aceitável, antes da submissão, para todas as Características Especiais definidas. Em acordo com o cliente, a Engenharia de Processo deve estimar a capabilidade inicial do processo antes da submissão. Os estudos iniciais são de curto prazo e deve-se coletar e analisar os dados na sequência produzida, usando cartas de controle. Para características que podem ser estudadas utilizando gráficos X-barra e R, o estudo, sempre que possível, deve ser baseado em um mínimo de 25 subgrupos, que contenham pelo menos 100 leituras de peças significativas do Lote Significativo de Produção. Os estudos iniciais do processo devem ser resumidos com índices de capabilidade e desempenho, quando aplicável. O Cpk pode ser calculado quando o processo é estável, já o Ppk deveria ser usado para processos com causas especiais conhecidas e previsíveis e saída do processo atendendo especificações. A organização deve usar o seguinte critério de aceitação para avaliar os resultados de estudo inicial de processo: 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 33 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES Índice > 1,67: processo atende o critério de aceitação. 1,33 > Índice > 1,67: processo aceitável. Índice <1,33: processo não atende o critério de aceitação. Processos instáveis: Um processo instável pode não atender os requisitos do cliente e deve ser identificado, avaliado e, quando possível, eliminar as causas especiais de variação antes da submissão do PPAP. Deve-se comunicar e submeter ao cliente um plano de ação corretiva para os processos instáveis antes da submissão. Processos com especificações unilaterais ou distribuições não normais: Em conjunto com o cliente, devemse determinar critérios de aceitação alternativos para estes casos. Ações a serem tomadas quando o critério de aceitação não é satisfeito: se até a submissão do PPAP o critério de aceitação não for satisfeito, deve-se submeter um plano de ação corretiva e um Plano de Controle modificado, normalmente com inspeção 100% até que os critérios de aceitação sejam atingidos ou o cliente envie a aprovação. 7.16. DOCUMENTAÇÃO DE LABORATÓRIO QUALIFICADO Inspeções e ensaios devem ser realizados por um laboratório qualificado (interno ou externo à organização), o qual deve ter o escopo e documentação de laboratório demonstrando a qualificação. Quando for utilizado um laboratório externo os resultados dos ensaios devem ser submetidos em papel timbrado do laboratório ou no formato de relatório normal do laboratório. O nome do laboratório, data do ensaio e normas utilizadas devem ser identificados. 7.17. RELATÓRIO DE APROVAÇÃO DE APARÊNCIA (RAA) Um RAA deve ser preenchido separadamente para cada peça ou série de peças se o componente/produto tiver requisitos de aparência no registro de projeto. 7.18. AMOSTRAS DE PEÇAS DE PRODUÇÃO Amostras de produto devem ser fornecidas ao cliente, conforme especificações do mesmo. 7.19. AMOSTRAS PADRÃO Deve-se reter uma amostra padrão (devidamente identificada) pelo mesmo período dos registros do PPAP ou até que uma nova amostra padrão seja produzida. A não ser que especificado de forma diferente pelo cliente, deve-se ter uma amostra padrão para cada posição de múltiplas cavidades, molde, ferramenta ou matriz ou processo de produção. Esta amostra deve ficar a disposição da Taurus para eventuais necessidades de comparação. Deve-se obter derroga do cliente quando for inviável armazenar uma amostra padrão, como, por exemplo, devido ao seu tamanho. 7.20. AUXÍLIOS DE VERIFICAÇÃO Tratam-se das inspeções por atributo que requerem o emprego de Auxílios de Verificação, tais como: dispositivos, calibres de rosca, modelos, moldes, etc. Se requerido pelo cliente, devem ser anexados à documentação de PPAP os registros de certificação que indicam que o auxílio de verificação encontra-se conforme os requisitos dimensionais da peça. 7.21. REQUISITOS ESPECÍFICOS DO CLIENTE 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 34 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES Devem-se armazenar os registros de conformidade a todos os requisitos específicos do cliente. 7.22. CERTIFICADO DE SUBMISSÃO DE PEÇA (PSW) Com a conclusão de todos os requisitos do PPAP, o PSW deve ser preenchido, individualmente para cada número de peça do cliente, a não ser que acordado de outra forma com o cliente. Trata-se do formulário de submissão e laudo do PPAP, que indica o nível e a razão da submissão, os resultados da submissão. Se as peças/produtos forem produzidos em mais de uma cavidade, molde, ferramental, modelo, matriz ou processo de produção (linha ou célula, por exemplo), deve-se completar a avaliação dimensional em uma peça de cada. As específicas cavidades, moldes, etc. devem ser identificados no campo “Molde/Cavidade/Processo de Produção” do certificado PSW ou em um anexo. O peso da peça/produto deve ser registrado em kg e com 4 casas decimais (0,0000). Este peso é definido após pesar 10 peças individualmente e aleatoriamente selecionadas. Reportar o peso médio. 8. NÍVEIS DO PPAP Existem 05 níveis de submissão de PPAP (Tabela 1), onde o cliente informa através do Manual de Requisitos para Fornecedores ou outro meio de comunicação, qual o nível requerido. Quando não houver informação especificada, considera-se o Nível 3. Níveis de Submissão Requisito Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 1 Registro do Projeto R S S * R - Para componentes proprietários/detalhes R R R * R - Para todos os outros componentes/detalhes R S S * R 2 Documentos de Alteração de Engenharia, se houver. R S S * R 3 Aprovação de Engenharia do Cliente, se exigido. R R S * R 4 FMEA de Projeto (DFMEA) R R S * R 5 Diagramas de Fluxo de Processo R R S * R 6 FMEA de Processo (PFMEA) R R S * R 7 Plano de Controle R R S * R 8 Estudo de Análise dos Sistemas de Medição (MSA) R R S * R 9 Resultados Dimensionais R S S * R 10 Resultados de Ensaios de Material/Desempenho R S S * R 11 Estudos Iniciais do Processo R R S * R 12 Documentação de Laboratório Qualificado R S S * R 13 Relatório de Aprovação de Aparência (RAA), se aplicável S S S * R 14 Amostra de Produto R S S * R 15 Amostra Padrão R R R * R 16 Auxílios de Verificação R R R * R R R S * R S S S S R 17 Registros de Conformidade com Requisitos Específicos do Cliente 18 Certificado de Submissão de Peça (PSW) 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 35 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES Tabela 1 – Requisitos de PPAP e níveis de submissão (Fonte: Manual PPAP – AIAG) Legenda: S: Submeter ao cliente e reter uma cópia dos registros ou itens de documentação em locais apropriados. R/*: Reter em locais apropriados e manter prontamente disponível ao cliente sempre que pedido. A Taurus define os seguintes níveis de PPAPs para seus fornecedores: Nível 1: Fornecedores de material a granel Nível 3: Componentes/matérias-primas/insumos que impactem na qualidade/funcionalidade Nível 5: Itens de segurança Embalagens, etiquetas, rótulos, saco plásticos, entre outros não necessitam de submissão. O PPAP deve ser submetido por item fornecido, independente do nível de montagem do mesmo, porém a Taurus se reserva no direito de a qualquer momento, conforme necessidade, solicitar PPAP para qualquer componente. 9. STATUS DO PPAP Após enviar (por meio físico ou eletrônico) o PPAP à Taurus, o mesmo poderá ser aprovado, aprovado condicional ou reprovado. Quando o PPAP for aprovado, indica que o produto, incluindo todos os subcomponentes, atende todos os requisitos do cliente. Esta aprovação autoriza o envio do produto em escala de produção, que será tratado pelos setores comerciais, mediante pedido do cliente. A aprovação condicional permite o fornecimento do produto por um tempo limitado ou para uma determinada quantidade de peças. Esta aprovação interina pode ser prorrogada pelo cliente ou, solucionando-se as pendências, aprovada em definitivo. Se o PPAP for reprovado, significa que o produto não atende os requisitos do cliente, com base no lote de produção em que foi baseado e na documentação enviada. Devem-se realizar as correções necessárias, conforme apropriado, para atender os requisitos do cliente e um novo PPAP deverá ser submetido no prazo informado. 10. RETENÇÃO DOS REGISTROS Os registros do PPAP, que podem ser físicos e/ou eletrônicos, independente do nível de submissão e devem ser mantidos pelo período em que a peça estiver ativa mais um ano calendário. Deve ser assegurado que registros apropriados do PPAP de uma peça obsoleta sejam incluídos ou referenciados no novo PPAP da peça. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 36 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES VI. APROVAÇÃO PRELIMINAR DE EMBALAGENS – APE ANÁLISE PRELIMINAR DE EMBALAGENS APE Unidade Nº FTSA Data Este documento deve ser preenchido eletronicamente ( inserir os dados nesta matriz ) e devolvido por e-mail para nossa análise e ATENÇÃO: posterior encaminhamento do resultado ao arquivo de PPAP. Fornecedor: Empresa Sistema: Analista Responsável Assinatura: Fone FAX: Email: Peça / Material Projeto PN do item Nome da Peça: Qtd. Peças por arma Embalagem Preliminar Final Retornável Descartável Primária ( menor embalagem ) Dimensões (mm) Comprimento Largura Quantidade de Peças por embalagem Altura Peso Bruto (Kg) Empilhamento Máximo Secundária ( Embalagem que acomoda a embalagem primária): Dimensões (mm): Sim Comprimento Não Altura Largura Quantidade de Embalagens primárias por Embalagem Secundária Peso Bruto (Kg) Empilhamento Máximo Quantidade total de peças por embalagem Secundária Peso Bruto Total (kg) Terciária ou de Transporte ( ex.: rack, container ou pallet) Dimensões (mm): Sim Comprimento Quantidade de Embalagens primárias por Embalagem Secundária Empilhamento Máximo Não Altura Largura Peso Bruto (Kg) 0 Quantidade total de peças por embalagem Terciária Peso Bruto Total 0 Descrição suscinta da Embalagem ( Tipo, Material, Desmontável, etc.. ): CIF Frete: FOB EX-WORKS Responsabilidade da Embalagem: Provedor Logístico TAURUS Custo da Embalagem por peça (R$) Fornecedor - Custo do Frete por peças (R$): - Meio de Transporte: Rodoviário Aéreo Ferroviário Marítimo/Fluvial Laudo da Embalagem: Aprovada Reprovada Recomendações Comentários Data Responsável Assinatura Revisão 0: 02/01/2014 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 37 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES ANÁLISE PRELIMINAR DE EMBALAGENS APE Unidade Nº FTSA Data Fornecedor: Empresa Sistema: Analista Responsável Fone Assinatura: FAX: Email: Peça / Material Projeto PN do item Nome da Peça: Qtd. Peças por arma Foto da embalagem: Revisão 0: 02/01/2014 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 38 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES ANÁLISE PRELIMINAR DE EMBALAGENS APE Unidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Nº FTSA Data Ergonomia Projetar a embalagem de forma ergonômica para facilitar o manunseio e a movimentação. As embalagens devem ser leves e resistentes, propiciando condições ideais de ergonomia, devendo pesar no máximo 15 Kg por embalagem , no caso de abastecimentos manuais. Qualidade A embalagem deve proteger a peça durante todo o processo de transporte, assegurando que a peça chegue em seu destino em perfeitas condições de uso evitando rejeições causadas por danos no transporte. As embalagens devem proteger as peças contra interpéries tais como: oxidação, poeira, contaminação etc. As embalagens devem ser suficientemente seguras para evitar acidentes Logística As quantidades de peças por embalagem devem ser padronizadas e garantidas. Utilizando-se do conceito de Standard Pack facilitando a contagem física das peças. Máxima densidade de peças por embalagem para se obter menor custo de transporte. Se possível, as embalagens devem ser proporcionais à carroceria do caminhão para se obter a melhor utilização cúbica no transporte. As embalagens devem ser construídas e / ou dispostas de tal forma que possibilitem obtermos um bom empilhamento máximo para podermos fazer uma boa utilização das três dimensões no armazenamento de materiais. As embalagens retornáveis se possível devem ser desmontáveis para reduzir custo de frete de retorno ou projetadas de tal forma que no retorno possibilite transporte de outra peça. Utilizar etiquetas de identificação contendo nome da peça , código da peça, fornecedor, código de barra (padrão TAURUS). As embalagens e seus acessórios devem ser retornáveis, devendo ser construídas em material reciclável. No caso das embalagens não retornáveis, os custos de descarte destes resíduos serão por conta do fornecedor. De acordo com nossa política ambiental, a TAURUS propõem-se a diminuir o volume de resíduos gerados, visando sempre sua responsabilidade com o Meio Ambiente. Revisão 0: 02/01/2014 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 39 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES ANÁLISE PRELIMINAR DE EMBALAGENS APE Unidade Nº FTSA Data MODELOS DE ETIQUETA Revisão 0: 02/01/2014 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 40 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES VII. APROVAÇÃO DE DERROGAS ESPECÍFICAS 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 41 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES VIII. TERMO DE RECEBIMENTO Declaro ter recebido cópia do MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES e estar de acordo com todos os requisitos especificados neste Manual. Nome: ________________________________________________ E-mail: ________________________________________________ Cargo: ________________________________________________ Empresa: ______________________________________________ Local: ______________________________Data: ____ /____/____ Assinatura: _____________________________________________ NOTA: Favor preencher os dados solicitados e enviar por meio eletrônico (.PDF) ou fax para Taurus dentro de um prazo de 10 dias úteis após o recebimento do presente Manual. 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 42 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES IX. CONTROLE DE REVISÕES Revisão 01 – 11/03/2014: - Exclusão do Procedimento de Qualidade Assegurada (anexo); - Exclusão do Termo de Conformidade aos Estatutos e Regulamentos (anexo); - Inclusão do Anexo VII – Aprovação de Derrogas Específicas. Revisão 02 – 13/05/2014: - Alteração do item 7.3.2 e 7.3.4; - Alteração do item 7.3.6; - Alteração do item 7.3.7; - Alteração do item 7.3.8; - Alteração do item 14; - Exclusão do Anexo IV – Contrato de confidencialidade; - Exclusão do Anexo V – Solicitação de protótipo; - Exclusão dos termos FAI e LAIP (Anexo I). 7.4 3 01 Rev: 02 Data: 13/05/2014 43 de 43 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Correa Aprovado por: Marco Antonio Harzheim