Histórico de gerenciamento do protocolo de Sepse em uma instituição filantrópica no estado de alagoas Autores: Érica Santos Mota, Fábio Jorge Lima Silva, Maria Tereza Freitas Tenório. Afiliação: Comitê Gestor de Sepse, Gerência de Riscos e Práticas Assistenciais, Santa Casa de Misericórdia de Maceió – SCMM –Maceió(AL),Brasil. Objetivo: Reduzir a mortalidade relacionada a sepse, através de uma estratégia de protocolos gerenciados Métodos: Trata- se de estudo descritivo da implantação e implementação do protocolo de Sepse no período de outubro de 2011 a dezembro de 2014 em um hospital filantrópico. A criação do comitê gestor da Sepse direcionou suas ações para a efetiva adesão e divulgação maciça do protocolo no hospital com a realização de treinamentos para as equipes multidisciplinares com foco na identificação precoce dos sinais de SIRS, utilização da ferramenta MEWS e busca ativa diária de novos casos. Foram validadas todas as contratualizações com as equipes da emergência, internamento e Unidades de Terapia Intensiva, além do laboratório. Resultados: Após implementação do Protocolo gerenciado de Sepse obtivemos uma redução de 53,4% na sua taxa de mortalidade ao longo do período descrito, tomando como referência taxa inicial deste indicador e consequentemente aumento na taxa de alta hospitalar. Nossos números evidenciam uma redução anual na mortalidade da ordem de 17,8%. Conclusão: Entre os anos de 2011 e 2014, foram gerenciados 813 pacientes obtendo um aumento na taxa de alta hospitalar, declínio na taxa de óbito. Somou-se 558 sobreviventes e 255 pacientes que tiveram desfecho desfavorável.