Concurso Cidades Analíticas 2015
Urban Analytics Award 2015
Concurso Cidades Analíticas 2015
Dossier de Candidatura
Instituto Pedro Nunes
Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e
Tecnologia
Plataforma One.Stop.Transport
https://www.ost.pt/
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1. Apresentação do Candidato: INSTITUTO PEDRO NUNES – Associação para a
Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia
O Instituto Pedro Nunes (IPN) é uma instituição privada sem fins lucrativos, que visa
promover a inovação e a transferência de tecnologia, estabelecendo a ligação entre o meio
científico e tecnológico e o tecido produtivo.
Ao longo dos mais de 20 anos de existência, o IPN tem vindo a traçar um caminho de
sucesso. Criado por iniciativa da Universidade de Coimbra em 1991, desenvolve as suas
actividades em três frentes que se reforçam e complementam: Investigação e
desenvolvimento tecnológico, Incubação e aceleração de empresas de base tecnológica e
Formação especializada:
Investigação e desenvolvimento tecnológico
Dispõe de um conjunto de seis laboratórios próprios de desenvolvimento tecnológico em
áreas diversificadas que, conjuntamente com as ligações que estabeleceu a vários níveis,
com instituições do ensino superior, organizações de I&DT e empresas, tanto nacionais
como internacionais, colocam o IPN numa posição privilegiada para a condução de
actividades de I&DT em conjunto com as empresas. O IPN pode assim proporcionar ao meio
empresarial um apoio multidisciplinar na criação de produtos e processos inovadores, que
passa pelo desenvolvimento tecnológico, procura de fontes de financiamento, apoio em
questões de Propriedade Intelectual e no acesso a mercados internacionais.
LIS — Laboratório de Informática e Sistemas
Disponibiliza conhecimento especializado na área das tecnologias da informação e
comunicação (TIC) ao serviço de empresas e organismos públicos, congregando um vasto
leque de competências.
LAS — Laboratório de Automática e Sistemas
Desenvolve actividades de I&DT e de transferência de tecnologia em parceria com empresas,
no domínio da electrónica, automação, robótica e instrumentação.
LED&MAT — Laboratório de Ensaios, Desgaste & Materiais
Abrange áreas relacionadas com materiais e seu processamento, através da modificação de
superfícies, desenvolvimento de materiais para eficiência energética, micro-fabricação e
caracterização de propriedades físicas, químicas e tribológicas.
LEC — Laboratório de Electroanálise e Corrosão
Realiza actividade no âmbito da electroanálise para determinações quantitativas de metais
tóxicos em águas e efluentes, e com a corrosão electroquímica de materiais metálicos.
LABGEO — Laboratório de Geotecnia
Desenvolve investigação e serviços especializados nas áreas da Geotecnia, Recursos e
Ambiente, direccionados para a inovação e resolução de problemas sociais.
FITOLAB — Laboratório de Fitossanidade
Actua na detecção e investigação das pragas e doenças das plantas, contribuindo para a
promoção da fotossanidade agrícola e florestal.
Incubação e aceleração de empresas de base tecnológica
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O IPN promove a criação de empresas spin-off, através do apoio a ideias inovadoras e de
base tecnológica vindas dos seus próprios laboratórios, de instituições do ensino superior,
em particular da Universidade de Coimbra, do sector privado e de projectos de I&DT em
consórcio com a indústria. Na IPN-Incubadora, as empresas dispõem, nos primeiros anos de
vida, de condições que facilitam o acesso ao sistema científico e tecnológico e de um
ambiente que proporciona o alargar de conhecimentos e o contacto com mercados
nacionais e internacionais.
A Aceleradora de Empresas é dirigida a empresas em estado de maturidade mais avançado,
que já vingaram no mercado e ambicionam um rápido crescimento, a quem são oferecidos
serviços diversificados com o objectivo de potenciar as suas capacidades de
internacionalização e contribuir para o aumento da sua intensidade tecnológica.
Formação especializada
No domínio da formação, o IPN concentra os seus esforços na formação contínua de alto
nível, dirigida a gama crescente de quadros com necessidade de actualização nos domínios
que surgiram ou evoluíram após a sua formação inicial, a preparação de técnicos
especializados e ainda, ligada à sua actividade de criação e incubação de empresas de base
tecnológica, formação dirigida a jovens empreendedores.
Esta actividade assenta em forte ligação com a Universidade de Coimbra e outras
instituições do ensino superior para além de empresas da rede de parcerias do IPN, o que
permite cobrir áreas e perfis de formação complementares, proporcionando interessantes
sinergias entre os diversos tipos de instituições.
Atribuições e Competências
A atividade de I&DT assume uma fulcral importância para o tecido económico e empresarial,
contribuindo para garantir inovação nos seus produtos e processos, fator determinante para
alcançar capacidade competitiva que, num mercado global, se torna cada vez mais
indispensável. A forte ligação que o IPN mantém com a Universidade de Coimbra, fonte de
conhecimento por excelência, a par das ligações que estabeleceu a vários níveis, tais como
outras instituições do ensino superior, organizações de I&DT e empresas, tanto nacionais
como internacionais, colocam o IPN numa posição privilegiada para a condução de
atividades de I&DT em conjunto com as empresas.
Desde a sua criação, o IPN tem participado, quer como parceiro, quer como promotor, em
projetos cofinanciados pela União Europeia, em colaboração com Instituições e empresas de
reputação internacional, bem como em projetos nacionais. Até à data o IPN participou em
mais de duas centenas de projetos de I&DT em consórcio ou por contrato, tendo também
realizado algumas dezenas de contratos de transferência de tecnologia, alguns deles dando
origem a produtos patenteados.
O sucesso no IPN assenta na forte interligação entre as suas áreas de competência referidas
anteriormente, o posicionamento privilegiado entre o meio académico e técnico-científico e
o tecido empresarial, e a integração num conjunto de Associações e Redes Internacionais e
de Excelência. Estas assumem-se não só como fontes de conhecimento, mas também como
plataformas de comercialização, licenciamento de tecnologias e facilitadoras da
internacionalização de todos os parceiros.
Por último, de destacar o leque diversificado de associados do IPN, que inclui empresas,
diversas instituições de nível nacional e regional, associações empresariais e autarquias.
Incubação de Empresas
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Na incubadora de empresas do IPN, gerida por uma associação autónoma (IPNINCUBADORA), as empresas dispõem, nos primeiros anos de vida, de condições que facilitam
o acesso ao sistema científico e tecnológico e de um ambiente que proporciona o alargar de
conhecimentos em matérias como a qualidade, gestão, marketing e o contacto com
mercados nacionais e internacionais.
A Incubadora presta apoio durante a fase nascente de novos projectos empresariais
inovadores e/ou de base tecnológica e de serviços avançados.
Os projectos com caracter prioritário são spin-offs surgidos da Universidade de Coimbra e
startups que assegurem uma forte ligação ao meio universitário, seja através de alunos,
docentes ou projectos de investigação em laboratórios, bem como projectos vindos do
sector privado e de I&DT em consórcio com a indústria.
A incubadora de empresas do IPN já apoiou, desde 1996, a criação de mais de 225 empresas
que por sua vez geraram mais de 1800 postos de trabalho diretos altamente qualificados e
que apresentaram, em 2013, um volume de negócios agregado de mais de 60M€, dos quais
40% são relativos a exportações de produtos e serviços de alta tecnologia. Estes números
levaram ao reconhecimento da IPN-Incubadora através do prémio "Best Science Based
Incubator 2010" promovido pelo The Technopolicy Network e com a certificação como
“Business Innovation Centre” em 2011 pelo European Business Network.
Aceleração de Empresas
A Aceleradora de Empresas é uma infra-estrutura de apoio empresarial que actua a jusante
da Incubadora e visa dar resposta a necessidades específicas de empresas em estado de
maturidade mais avançado, que já vingaram no mercado e ambicionam um rápido
crescimento e internacionalização.
A Aceleradora de Empresas pretende, assim, ser uma alavanca na mobilização de empresas
de base tecnológica e inovadoras de elevado potencial de crescimento, oferecendo um
conjunto de serviços diversificados mais focados no objectivo de potenciar as respectivas
capacidades de internacionalização e contribuir para o aumento da sua intensidade
tecnológica através da facilitação da cooperação com o sistema científico e tecnológico.
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2. Apresentação e descrição do projecto: Plataforma One.Stop.Transport
Plataforma One.Stop.Transport: apresentação do projecto
A plataforma One.Stop.Transport (OST) é uma plataforma de mobilidade multimodal
baseada em dados abertos, que foi desenvolvida no âmbito do projeto mobilizador
TICE.Mobilidade. Tem como objetivo principal funcionar como suporte e partilha de
informação, aplicações e serviços de mobilidade a todos os stakeholders, no sentido da
melhoria da mobilidade e da sua sustentabilidade.
Concurso “Cidades Analíticas 2015”: Motivações da candidatura
A plataforma OST identifica-se como um primeiro passo para a concretização de uma visão
inovadora para o futuro da mobilidade em Portugal, através da operacionalização de uma
infraestrutura digital que facilita a criação de um ecossistema de mobilidade multimodal, no
qual todos os interessados podem interagir e criar valor para si e para a comunidade. Esta
visão alia o que de mais avançado se faz internacionalmente ao estado da arte científico no
domínio da mobilidade, concretizada numa infraestrutura tecnológica pioneira e
substanciada com dados reais.
A OST é também um forte contributo para o movimento de dados abertos em Portugal,
especialmente na área da mobilidade, sendo a primeira iniciativa deste género a nível
nacional.
Este conceito, que nos pontos seguintes se detalha, pretende ser disruptivo em relação à
mobilidade atual atuando como chave para mudar processos, hábitos e mentalidades,
fomentar a interação dos vários stakeholders, nomeadamente câmaras municipais ou
autoridades de mobilidade, operadores de transportes, empresas, developers, entidades do
SCTN e utentes.
Necessidade/Oportunidade
Na ausência de uma estratégia para a mobilidade a nível nacional, proliferam várias visões e
abordagens à mobilidade, muito concentradas na oferta de serviços convencionais
fornecidos pelos operadores. Algumas câmaras municipais já se preocupam realmente com
a mobilidade e estão a introduzir novos conceitos de mobilidade, mas subsiste muito pouca
empatia e sintonia de interesses entre os vários fornecedores de serviços, e entre estes e os
utentes, o que é importante inverter.
Estamos convictos que a plataforma OST pode ter impacto positivo na evolução para uma
mobilidade centrada no utilizador, ajudar a resolver as necessidades geradas pelo
crescimento da população urbana e as suas assimetrias, e introduzindo opções de
mobilidade mais sustentável a médio-longo prazo.
Um exemplo de um projecto na mesma linha da OST é o projecto “Helsinki Metropolitan
Area Council” que também permite a disponibilização de um conjunto de serviços de
mobilidade. Estes serviços tiveram um impacto significativo na economia da região,
aumentando a cooperação entre as quatro cidades abrangidas - Helsínquia, Espoo, Vantaa e
Kauniainen. Tendo a plataforma OST uma abordagem universal, suportada por tecnologias
open source, conectores standard e open data, tem condições para integrar todos os tipos
de dados de mobilidade estática e dinâmica, informação complementar de interesse,
georreferenciada e sem limitação geográfica. O mundo é o nosso limite.
Características / Valências
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O OST é uma plataforma digital de aquisição, tratamento e análise de dados, facilitadora da
criação de serviços/aplicações de mobilidade (por terceiros) em ambiente urbano e
centradas no utilizador – ver diagrama seguinte.
É uma plataforma bilingue, estando preparada para facilmente funcionar com para outras
línguas.
Tem como fator diferenciador e inovador a sua orientação por uma visão da mobilidade
como processo integrado na dinâmica do espaço urbano, em que as preocupações de
natureza ecológica, sustentabilidade e qualidade de vida, estarão cada vez mais presentes
nas escolhas realizadas pelos utilizadores.
Esta plataforma permite a criação de inúmeras aplicações de análise e apoio à decisão sobre
a mobilidade dos cidadãos, dando aos decisores de mobilidade informação das opções e
preferências dos utilizadores, funcionando ainda como um elemento catalisador da
concepção e certificação de serviços de mobilidade centrados nas necessidades reais dos
cidadãos.
A plataforma pode estimular uma mobilidade mais ecológica, energeticamente eficiente e
com maior qualidade para o utente, desde que devidamente potenciada por todos os
interessados.
Projeto Piloto
Foi desenvolvido e testado um piloto com informação estática de alguns operadores de
mobilidade, disponível na web em https://www.ost.pt/.
É constituída por uma área de aplicações, num conceito de Web store (ver figura 1) e uma
área orientada para developers (ver figura 2).
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Figura 1
Figura 2
Tem conectores que recolhem dados de mobilidade dos fornecedores de dados, conectores
standard para operadores que já fornecem os dados em formato standard e conectores
específicos para os restantes, estando esses dados recolhidos disponíveis para o
desenvolvimento de aplicações pela comunidade.
Na figura 3 são apresentados exemplos de utilização de uma aplicação de cálculo de rotas,
que foi desenvolvida com base no OpenTripPlanner, que é um produto open source.
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Figura 3
Na área destinada aos developers está disponível um conjunto de ferramentas de apoio ao
desenvolvimento, desde mecanismos que facilitam a harmonização e brand das aplicações, a
ferramentas de apoio ao desenvolvimento, chat, suporte e apoio aos developers.
Os dados/serviços disponibilizados têm, actualmente, um potencial de utilização muito para
além da simples mobilidade, e podem ser usados por utilizadores profissionais, como por
exemplo: autoridades locais, engenheiros de transportes, planeadores urbanísticos, entre
outros, que podem tirar partido dos dados para analisar a viabilidade de novas
infraestruturas, criar ou reforçar rotas, verificar a adequação dos planos urbanísticos actuais,
entre outros.
Estruturar a plataforma OST segundo uma “Arquitectura Orientada a Serviços” (SOA)
permite que sejam adicionados novos serviços, numa lógica de expansão, sem comprometer
o bom funcionamento do sistema, nem colocar em causa a segurança dos dados
armazenados. A escolha de uma plataforma integrada, que determine o uso de standards
definidos e adotados pelo mercado, aumenta a eficiência e minimiza a complexidade das
integrações, já que esta abordagem promove a compatibilização com as soluções
atualmente adotadas pelos fabricantes de software.
Características técnicas da OST
A plataforma OST pretende promover e facilitar o desenvolvimento e integração de
aplicações third-party no domínio da mobilidade. Assim, é baseada numa arquitetura de
referência open source e de normas que facilitam a interoperabilidade, a integração dos
sistemas e a fácil personalização, criando serviços a um custo competitivo para o utilizador
final. Estimula a geração de soluções abertas, com interoperabilidade física e semântica dos
serviços, aparelhos, sensores e sistemas, contribuindo para o desenvolvimento e, ou
consolidação dos desenvolvimentos mais recentes e relevantes em middleware aberto,
standards de comunicação e arquiteturas orientadas a serviços.
Foi dada especial atenção ao estímulo do desenvolvimento de aplicações para ambientes
móveis e fixos, com segurança adequada, com níveis de confiança elevados e baixa
manutenção.
Seguindo a plataforma OST uma “Arquitectura Orientada a Serviços”, permite que sejam
adicionados novos serviços, numa lógica de expansão, sem comprometer o bom
funcionamento do sistema, nem colocar em causa a segurança dos dados armazenados. A
escolha de uma plataforma integrada e o uso de standards definidos e adotados pelo
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mercado, aumenta a eficiência e minimiza a complexidade das integrações, já que esta
abordagem promove a compatibilização com as soluções atualmente adotadas pelos
fabricantes de software.
Dados
Analisando a plataforma a alto nível, pode considerar-se que esta tem, de um dos lados, os
fornecedores de informação (dados estáticos de mobilidade, rastos digitais e “geocodable
buzz”) provenientes de operadores de mobilidade, de serviços de WebGIS, Câmaras
Municipais, e outros agregadores de conteúdos, e do outro lado, as aplicações e serviços que
interagem com o cidadão e que “consomem” a informação.
Existem dois tipos de entidades que podem fornecer informação de relevo à plataforma: os
operadores de mobilidade, que podem ser constituídos por vários operadores de
transportes públicos ou semipúblicos – autocarros, comboios, táxis, barcos, metro, avião,
ferry, car-sharing, bike-sharing, entre outros – entidades fornecedoras de dados
heterogéneos, nomeadamente dados de trânsito, dados meteorológicos, pontos de
interesse, fotos georreferenciadas, dados Web-GIS, etc. Outras entidades fornecedoras de
dados complementares podem ser, operadoras de telecomunicações, autoridades, serviços
municipalizados, concessionários de autoestradas, entre outros.
Os dados a recolher pela plataforma poderão não ser só dados de mobilidade, mas outras
informações úteis para os utentes, nomeadamente de ocupação em lugares ou parques de
estacionamento, concentração de pessoas ou manifestações em via pública, pontos de
interesse (como monumentos, alojamento, alimentação, entre outros), indicações várias
sobre constrangimento nas vias (fluxos, obras, desvios ou acidentes), rastos digitais,
“geocodable buzz”, entre outras.
Toda a informação fornecida é identificada e armazenada na plataforma, onde é tratada e
processada.
Potencial da plataforma OST
Esta plataforma possui características disruptivas, pela abordagem muito ligada às mais
recentes inovações em modelos de negócio, comunidades globais, ecossistemas de
inovação, “living labs”, colaboração alargada, redes sociais, “prosumers” e acesso ao
mercado em tempo real, entre outras, e que se traduzem da seguinte forma:
1. O produto – plataforma – consolida-se e pode crescer no mercado pelo modelo de
colaboração com a sua comunidade de fornecedores de dados e serviços, e os
utilizadores – consumidores desses serviços da plataforma;
2. A plataforma cria externalidades positivas e um ecossistema potenciador de novos
negócios e oportunidades, uma vez que há um elo comum entre todos os
stakeholders, o que aumenta as oportunidades de negócio (“cross-selling”, p.e.),
sendo os fornecedores de serviços de aplicação os melhores promotores da
plataforma junto do mercado final (os utilizadores);
3. Embora ainda não tenha sido explorada a vertente comercial, a utilização da
plataforma pode gerar informação de negócio para a entidade que a gere e todo o
seu ecossistema (“fornecedores de serviços” e “utilizadores”) em tempo real, o que
permite um ajuste contínuo das características técnicas e de negócio (da plataforma
a e dos serviços), bem como informação valiosa para as estratégias delineadas;
4. A plataforma cria uma “comunidade de aprendizagem” entre “fornecedores de
serviços” e “utilizadores”, com os produtos a poderem ser melhorados pelo
feedback imediato que os utilizadores dão e a aprendizagem coletiva que as redes
sociais estabelecidas (dentro e fora da plataforma) vão proporcionando;
A interação do ecossistema e as suas comunidades gera um portfólio de opções estratégicas
que alarga as capacidades para gerar produtos e serviços inovadores, o que acaba por ser a
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maior vantagem competitiva: a contínua capacidade de inovar em sintonia com o mercado e
suas necessidades (atuais ou futuras).
Pontos Fortes da OST
Para além da incorporação das funcionalidades já disponibilizadas por outros portais da
mobilidade a nível internacional, a plataforma OST pretende diferenciar-se em três
vertentes:
1) Por ser uma plataforma aberta, com possibilidade de agregar e registar novos
serviços ao longo do tempo, que tiram partido da oferta de dados existentes na
plataforma, e contribuem para aproximar o fornecedor de serviços ao cliente final
(os serviços poderão ser validados e monitorizados pela entidade exploradora ou
reguladora). Cada serviço poderá ser explorado por uma entidade diferente, e seguir
um modelo de negócio próprio.
2) Disponibilizar interfaces avançados com o utilizador, tirando partido da elevada taxa
de penetração de dispositivos móveis com acesso à internet em Portugal. O projeto
pretende explorar os benefícios da comunicação bidirecional entre o fornecedor de
serviços e o cliente. Por exemplo, o utilizador poderá ter no seu telemóvel um plano
intermodal atualizado ao segundo, receber sugestões de mobilidade e segurança,
verificar a disponibilidade de parques de estacionamento, ou mesmo enviar
informações sobre comodidades da cidade, eventos, notícias e fotos.
3) Integrar dados heterogéneos nas operações de planeamento, proveniente de
operadoras de comunicações (localização e fluxos), de autoridades locais (fluxo de
trânsito, zonas de trânsito condicionado), concessionárias de autoestradas, entre
outros.
Como já foi referido anteriormente, o conceito core da plataforma OST é pioneiro em
Portugal e em fase exploratória a nível internacional, pois é uma plataforma que permite
criar um ecossistema de mobilidade, e não só uma plataforma de serviços.
Por este motivo, já começaram a surgir soluções cujo intuito é semelhante ao da plataforma
OST, entre eles o PlannerStack (Holanda) e o TransportAPI (Reino Unido). E ainda importante
referir o CitySDK, um projeto Europeu que decorreu paralelamente ao TICE.Mobilidade e
que tem uma filosofia que o posiciona como uma solução a ter em conta.
O PlannerStack e uma iniciativa privada da empresa Calendar42
(http://calendar42.com/en/) e que conta com a colaboração da Conveyal
(http://conveyal.com), a empresa responsável pelo planeador de rotas intermodal
OpenTripPlanner e muitos outros produtos de código aberto na área da mobilidade. O
projeto começou na Holanda e encontra-se atualmente em expansão para a Alemanha.
O TransportAPI e um projeto que se encontra incubado no Open Data Institute startup
programme, em Londres, e conta com bastantes aplicações clientes, entre elas a aplicação
CityMapper.
As várias plataformas acima referidas tentam resolver o mesmo problema – a inexistência de
uma infraestrutura centralizada que propicie e alimente um ecossistema de aplicações e
serviços de mobilidade - ainda que o façam de formas distintas. A análise comparativa de
funcionalidades pode ser feita numa perspetiva técnica, mas perde relevância se adotarmos
uma perspetiva de negócio, em que se torna óbvio o facto de que todas elas propiciam o
mesmo tipo de valor, mas que pode ser mais facilmente explorado em ambientes favoráveis.
Por exemplo, no caso da plataforma OST, foram grandes os esforços no sentido de
sensibilizar as operadoras de transportes coletivos para partilhar dados, num passo prévio a
sua estandardização e publicação online, a cargo da plataforma.
No caso do PlannerStack, cujo país de origem é a Holanda, esse esforço foi mínimo, dado
que uma grande parte dos operadores de transportes coletivos têm e disponibilizam dados
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de forma aberta (estáticos e em tempo real). Uma situação muito semelhante pode ser
encontrada em Londres, no Reino Unido.
Apresentamos de seguida um quadro resumo das principais diferenças entre as plataformas
atrás mencionadas, ressalvando o caso em que certas informações não são públicas.
Critérios
CitySDK
PlannerStack
Transport API
OST
Baseado
em ✓✓
tecnologias
abertas
✓✓
?
✓✓
Código aberto
✗✗
✓✓
✗✗
✗✓
Serviços além ✓✓
dos dados
✓✓
✓✓
✓✓
Cálculo de rotas ✗✗
as a service
✓✓
✓✓
✓✓
Standards
abertos
✓✓
✓✓
✗✗
✓✓
Catálogo
aplicações
de ✗✗
✗✗
✗✗
✓✓
Alojamento
aplicações
de ✗✗
✗✗
✗
✓✓
Dados
tempo real
em ✗✗
✓✓
✓
✗✗
✗
✗✗
✓✓
Dados de outros ✓✓
domínios
Impactos, externalidades e potencial de difusão da solução
A plataforma OST irá certamente mobilizar outros novos projetos, no domínio da mobilidade
urbana, utilizando como semente os serviços já disponibilizados na plataforma.
Impactos positivos:
Os impactos positivos desta plataforma poderão ser avaliados em 3 vertentes:
Socioeconómica, Tecnológica e Inovadora.
Quanto aos impactos socioeconómicos a OST é uma plataforma que irá focar-se nas
necessidades do cidadão, promotora do transporte público e suportada por serviços que
apresentem modelos de negócio sustentáveis, permitindo ainda ao decisor de mobilidade
ter uma imagem realista da necessidade e preferência do utilizador. É assim um instrumento
para a conceção e certificação de serviços de mobilidade centrados no cidadão, o que
poderá ser aferido pela quantidade de acessos e consultas efetuadas e pela redução do
tempo de espera e consequente fluência do tráfego.
Em termos económicos, os dados estatísticos da União Europeia dão conta que os custos
“externos” das atuais ineficiências resultam em que 2% do PIB europeu seja desperdiçado
nos engarrafamentos, 32% da energia consumida na União Europeia seja gasta nos
transportes, 10% das emissões de dióxido de carbono comunitárias são provocadas pelo
tráfego automóvel nas regiões urbanas. Assim, as oportunidades para o projeto baseiam-se
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num mercado que se estima, só no espaço europeu, em mais de 380 biliões de Euros e que
gera 8,7 milhões de empregos.
Em termos tecnológicos a plataforma terá impacto na evolução para uma mobilidade
embebida na vida urbana diária e centrada no utilizador, que possa combater por um lado as
necessidades geradas pelo crescimento da população urbana e por outro introduzir opções
de mobilidade sustentável a longo prazo.
Parcerias
No decorrer do projeto foram estabelecidas as seguintes parcerias formais com
fornecedores de dados:
- SMTUC (Transportes Urbanos de Coimbra);
- Transdev (Transporte Colectivo de Passageiros);
- CP (Comboios de Portugal).
Foram estabelecidos ainda contactos com STCP, CARRIS e MoveAveiro, que forneceram
dados para o piloto. Há ainda a perspetiva de colaborar com a iniciativa responsável pelo
portal transportescolectivos.pt, no sentido de agregar dados e serviços na plataforma OST e
juntar esforços em prole dos dados abertos de mobilidade em Portugal.
Fora do âmbito da mobilidade, foi estabelecido um protocolo de colaboração com a CMP,
que contempla a disponibilização dos dados de turismo da cidade (eventos e pontos de
interesse).
Ao nível da disseminação do projeto, já foram efetuados contatos com a OpenKnowledge
Foundation, cujo know how e alcance junto das comunidades open data são vastos, e podem
ser estratégicos no futuro.
Exploração comercial da OST
Está em curso a elaboração de um acordo para a exploração comercial da plataforma na
área da mobilidade, com uma empresa que já tem várias soluções nesta área.
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1. Candidate Presentation: INSTITUTO PEDRO NUNES – Association for
Innovation and R&D in Science and Technology
Instituto Pedro Nunes (IPN) is a non-profit private organization which promotes innovation
and the transfer of technology, establishing the interface between the scientific and
technological environment and the production sector.
Since its inception more than 20 years ago, IPN has charted a course to success. Created in
1991 through an initiative of the University of Coimbra, IPN operates in three
complementary areas: Research and technological development, Incubation and
acceleration of technology-based enterprises and highly specialised training.
Research and Technological Development
IPN’s technological infrastructure includes a set of six laboratories in diversified
technological areas which, along with its established connections with higher education
institutions, RTD organisations and both national and international companies, place IPN in a
privileged position for jointly conducting RTD activities with enterprises. IPN is thus able to
provide multidisciplinary support for product creation and innovative processes within an
entrepreneurial environment. This includes technological development, access to sources of
funding and assistance with intellectual property queries and entry to international markets.
LIS — Informatics and Systems Laboratory
Offers expertise in information and communication technology (ICT) to companies and
public bodies, bringing together a wide range of skills.
LAS — Automation and Systems Laboratory
Undertakes RTD and technology transfer activities in partnership with enterprises in the
fields of electronics, automation, robotics and instrumentation.
LED&MAT — Wear, Testing & Materials Laboratory
Covers the field of materials and their processing through surface modification; the
development of materials for energy efficiency; micro-manufacturing and the
characterisation of physical, chemical and tribological properties.
LEC — Laboratory for Electroanalysis and Corrosion
Carries out activities in the field of electroanalysis for the quantitative determination of toxic
metals in waters and effluents and the electrochemical corrosion of metallic materials.
LABGEO — Geotechnical Laboratory
Develops research and specialised services in the areas of geotechnics, resources and
environment geared towards innovation and solving societal problems.
FITOLAB — Phytopathology Laboratory
Works on the detection of and research into plant pests and diseases with the aim of
improving plant health in agriculture and forestry.
Incubation and Acceleration of Technology-Based Enterprises
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IPN promotes the creation of spin-off companies by providing support to innovative and
technology-based ideas generated by its own laboratories, higher education institutions
(mainly the University of Coimbra), the private sector and RTD projects in partnership with
the industrial sector. At the IPN-incubator, companies have access to scientific and
technological systems within an environment that allows them to expand their knowledge
and to internationalise within their first few years of existence.
The Business Accelerator is aimed at more mature companies that are already established in
the market and aspire to faster growth. IPN offers them diversified services with the
objective of fostering internationalisation and contributing towards increasing their
technological intensity.
Highly Specialised Training
IPN concentrates its efforts on high-level continuous training geared towards the increasing
number of technical staff needing to update their skills and knowledge in new technological
areas or in areas that have evolved significantly since they graduated, as well as specialised
technicians and young entrepreneurs engaged in the creation of startups.
This training activity is founded on a strong connection to the University of Coimbra and
other RTD institutions and to the network of IPN partner companies. These well-established
links enable complementary training areas and profiles to be covered while creating
interesting synergies between the diverse types of institutions.
Roles and Skills
The R&TD activity is crucial for the economy and for the enterprise by helping ensure
innovation in its products and processes. This way R&TD helps achieving competitiveness
that in a global market, it becomes increasingly essential. The strong links between IPN and
the University of Coimbra, source of knowledge par excellence, along with links established
at various levels, such as other institutions of higher education, R&TD organizations and
companies, both national and international, put the IPN in a privileged position to conduct
R& TD activities together with companies.
Since its creation, IPN has participated, either as a partner or as promoter, in co-funded
projects by the European Union, in collaboration with institutions and companies with an
international reputation as well as in national projects.
Since IPN’s creation, the activity of technology transfer has been quite diversified, having
participated in more than two hundred (200) R&TD projects in consortia or by contract,
carried out some tens of technology transfer contracts, some of those outputting patented
products, for a group of more than 200 companies.
Success in IPN is based on the strong interconnection between their areas of competence
mentioned above, the ideal location between the academic and technical-scientific
community and the business community, and the integration of a set of International
Associations and Networks of Excellence.
These are assumed not only as sources of knowledge, but also as marketing platforms,
licensing technologies and facilitators of all partners’ internationalization.
Finally, IPN has a diversified range of members, which includes companies, several national
and regional institutions, business associations and local authorities.
Business Incubation
At the IPN Business Incubator, managed by an independent association (IPN-INCUBADORA),
companies have easy access to scientific and technological systems within an environment
that allows them to expand their knowledge in matters such as quality control, financial and
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administrative management, marketing and internationalisation during their first few years
of existence.
The Incubator supports innovative and technology-based projects and advanced services in
the early stage of development. The Business Incubator gives priority to spin-off projects
from the University of Coimbra and startups with a strong academic connection via students,
professors or laboratorial research as well as supporting projects from the private sector and
joint venture RTD projects with the industrial sector.
The IPN business incubator has supported since 1996, the creation of 225 companies which
generated more than 1800 highly qualified direct jobs and who had, in 2013, an aggregate
turnover of more than 60M €, of which 40% are for exports of high-tech services. These
figures led to the recognition of IPN-Incubator through the prize "Best Science Based
Incubator 2010" sponsored by The Technopolicy Network and certification as "Business
Innovation Centre" in 2011 by the European Business Network.
Business Acceleration
The IPN Business Accelerator is an entrepreneurial support infrastructure which follows the
incubation stage. It aims to cover the specific needs of enterprises at more advanced stages
that are already established in the market and are striving for faster growth and
internationalisation.
The Accelerator acts as a lever for mobilising innovative and technology-based companies
with high growth potential. It offers them a set of diversified services devoted to fostering
internationalisation and contributing to their technological development by facilitating
cooperation with the wider scientific and technological network.
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2. Presentation and description of the project: One.Stop.Transport Platform
One.Stop.Transport Platform: project presentation
One.Stop.Transport (OST) platform is an Open Data multimodal mobility, which was
developed under the project TICE.Mobilidade. Its main objective is to work as support and
sharing of information, applications and mobility services to all stakeholders, in order to
improve mobility and sustainability.
Urban Analytics Award 2015: Motivations of the application
The OST platform is a first step towards an innovative vision for the future of mobility in
Portugal. Through the operation of a digital infrastructure that facilitates the creation of a
multimodal mobility ecosystem, in which all stakeholders can interact and create value for
themselves and the community. This view combines the most advance international state of
the art in the mobility area, in a pioneering technology infrastructure and substantiated with
actual data.
The OST is also a strong contribution to the open data movement in Portugal, especially in
the mobility area, the first initiative of this kind at national level.
This concept, which is detailed in the following paragraphs, pretend to be disruptive in
relation to current mobility acting as key to changing processes, habits and mentalities,
promoting the stakeholders interaction, including municipalities or mobility authorities,
transport operators, businesses, developers, SCTN (Scientific System and National
Technologic) entities and passengers.
Need/ Opportunity
Once there isn´t any mobility strategy at a national level, emerge several views and
approaches to mobility, highly concentrated in offering conventional services provided by
operators.
Some municipalities are already aware about mobility and are introducing new mobility
concepts, but remains very little empathy and harmony of interests between the several
service providers, and between them and the users, which is important to reverse.
We believe that OST can have a positive impact towards a mobility user-centered, helping
solving the needs generated by the growth of the urban population and its asymmetry, and
introducing more sustainable mobility options in the medium to long term.
An example of a project along with OST is the "Helsinki Metropolitan Area Council" which
also allows a set of mobility services. These services have a significant impact on the local
economy by increasing cooperation between the four cities covered - Helsinki, Espoo,
Vantaa and Kauniainen. Since OST platform has a universal approach, supported by
opensource technologies, standard connectors and open data, is able to integrate all types
of mobility static and dynamic data, additional information of interest, geo-referenced and
no geographical limitation. The world is our limit.
OST Characteristics
OST is a digital platform for acquisition, processing and data analysis, facilitating the creation
of services / applications of mobility (for third parties) in an urban environment for the users
– see next diagram:
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OST platform is available in Portuguese and in English, and is prepared to work with other
languages to.
OST distinguishes itself for its vision of mobility as an integrated process in the dynamics of
urban space, in which concerns ecological nature, sustainability and quality of life, will have
a strong presence in the choices made by users.
This platform allows the creation of several applications of analysis and decision support on
the mobility of citizens, giving mobility makers information of the options and preferences of
users, still running as a catalyst for design and certification driven mobility services, within
the real needs of the citizens.
The platform can encourage greener mobility, energy-efficient and higher quality for the
user, if properly leveraged by all stakeholders.
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Pilot Project
Within this project a pilot was developed and tested with static information of some
operators. This is available at https://www.ost.pt/.
It consists of an area of application, in a web store concept (Figure 1) and of an area oriented
for developers (Figure 2).
Figure 1
Figure 2
There are connectors which collect mobility data from the providers, standardize connectors
for operators that already have standardize data and specific connectors for all the rest. This
data are available for the development of applications for the community.
In the Figure 3 we can see a routing application that was developed based on the Open Trip
Planner, which is an open source product.
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Figure 3
In the area for developers are available a set of tools to support development, from devices
which facilitate the harmonization and brand applications, tools to support the development,
chat, support and support for developers.
The data / services provided today have a potential application far beyond the simple mobility,
and can be used by professional users, for example, local authorities, transport engineers,
urban planners, among others, which can take advantage of data to analyze the viability of
new infrastructure, establishing or strengthening routes, check the capability of current urban
planning, among others.
Structure OST platform according to a "Service-Oriented Architecture" allows it to be added
new services, without compromising the proper functioning of the system or jeopardizing the
safety of stored data. The choice of an integrated platform that determines the use and set
standards adopted by the market, increases efficiency and reduces the complexity of
integration, since this approach promotes compatibility with the solutions currently adopted
by software developers.
Technical Characteristics of OST
The OST platform intends to foster the development and integration of interoperable mobility
applications. For that reason, is based in an open source arquitecture and on standards which
facilitate the interoperability, the system integration and the easy customization, developing
services at a competitive price for the final user.
Motivates the open solution generation, with physics and semantic interoperability services,
devices, sensors and systems, contributing to the development and/or consolidation of the
most recent and relevant developments in open middleware and communication standards
service oriented.
Special attention was given to the development of applications to mobile and fixed
environments, with proper safety and with high levels of trust and low maintenance.
OST follows an “Arquitecture service oriented”, that allows new services to be added without
compromise the good functioning of the system or the security of the storage data. The choice
for an integrated platform and the use of standards defined and approved by the market
increase the efficiency and minimize the complexity of the integrations, once this approach
increases the right connection with the solutions adopted by the software providers.
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Data
Analysing the platform there are, on one hand, the information providers (mobility statistic
data, digital tracks and “geocodable buzz”) from mobility operators, WebGIS services, Local
Authorities and other content aggregators and, in the other hand, applications and services
that interact with people and consume information.
There are two types of entities capable of giving information to the platform: the mobility
operators, public or semi-public – bus, trains, taxi drivers, boats, underground, plain, ferry
boat, car-sharing, bike-sharing, among others – providers that gives heterogeneous data,
namely traffic data, weather data, interest points, georeferenced photos, Web-GIS data, and
so on. Other providers of complementary data can be communications operators, authorities,
local services, highways controllers, among others.
The data that the platform gather isn’t only mobility data. There are other information that
can be useful for the user, like seat occupation or parking lots, demonstration in public streets,
interest points (as monuments, accommodation, restaurants, eg.), traffic jam (constructions or
accidents), digital tracks, “geocodable buzz”, among others.
All the information given is identified and storage in the platform, to be treated and processed.
OST Potential
This platform has disruptive characteristics, because of the connection to the latest
innovations in business models, global communities, innovation ecosystems, "living labs"
extended collaboration, social networking, "prosumers" and access to real-time market,
among other and which are translated as follows:
1. The product – platform – consolidate itself and can grow in the market because of the
relation between the provider community of data and services and the users – final
consumers of the platform services;
2. The platform creates positive externalities and enhancing ecosystem of new business
opportunities, since there is a common link between all stakeholders, which increases
business opportunities ("cross-selling", eg). The applications services providers are the
best developers to the end market (users);
3. Although the commercial exploitation of the platform is not implemented yet, the
platform can generate business information to the entity that manage is own
ecosystem (services providers and users) in real time. This allows a continuous
adjustments of the technical and business characteristics (platform and services), as
well as reliable information for outlined strategies;
4. The platform creates a learnship community between services providers and users
with the products so that they can be improved because of the on-time feedback that
users gives and the knowledge that comes from the social network (inside and outside
the platform).
The interaction of the ecosystem and its communities generates a portfolio of strategic
options extending the capacity to generate innovative products and services, which turns out
to be the greatest competitive advantage: the continued ability to innovate in line with the
market and its needs (current or future).
OST Strengths
In addition to the incorporation of the features already available from other portals of the
international mobility, the OST platform aims to differentiate into three points:
1) Being an open platform with the possibility to add and register new services over time, that
beneficiate with the amount of data within the platform, and contribute to approach the
service provider to the end user (the services can be validated and monitored by the explorer
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or the regulatory authority). Each service may be operated by a different entity, and follow a
business model itself.
2) Providing advanced user interfaces, taking advantage of the high penetration rate of mobile
internet access in Portugal. The project aims to explore the benefits of two-way
communication between the service provider and the customer. For example, the user may
have on his phone an intermodal plan updated to the second, receive suggestions mobility and
safety, check the availability of parking lots, or even send information on city facilities, events,
news and photos.
3) Integrate heterogeneous data in planning operations, from communications operators
(location and flows), local authorities (traffic flow, traffic conditioning zones), motorway
concessionaires, among others.
As mentioned before, the core concept of the OST platform is pioneer in Portugal and in the
exploration stage internationally, as it is a platform that allows creating a mobility ecosystem,
not just a service platform.
For this reason, other solutions have emerged with a similar purpose to the OST platform,
including PlannerStack (Netherlands) and TransportAPI (UK). Also it is important to refer the
CitySDK, a European project that was developed in parallel with the Tice.Mobilidade and has a
philosophy that makes it a solution to consider.
The PlannerStack is a private initiative form the company Calendar42
(http://calendar42.com/en/) and has the support of Conveyal
(http://conveyal.com), the company responsible for intermodal route planner
OpenTripPlanner and many other open source products in the mobility area.
The project began in the Netherlands and is currently up expanding to Germany.
The TransportAPI is a project that is incubated in the Open Data Institute startup program in
London, and has plenty of client applications, as the CityMapper.
The several platforms mentioned above they all try to solve the same problem - the absence of
a centralized infrastructure that fosters and feeds an ecosystem of applications and mobility
services - even if they do so in different ways. The comparative analysis of those platforms can
be made in a technical perspective, but loses its relevance if we adopt a business perspective,
when it becomes obvious that they all provide the same type of value but which can be more
easily operated in favorable environments.
For example, in the case of the OST platform, several efforts were made to sensitize public
transport operators to share data, in a step prior to its standardization and online publication,
in charge of the platform.
In the case of PlannerStack, whose origin country is the Netherlands, this effort was minimal,
given that a large part of the public transport operators have and provide data openly (static
and real-time). A very similar situation can be found in London, UK.
In the table below there is a summary of the main differences between the platforms
mentioned above, being in mind that not all the information is public.
Criteria
CitySDK
PlannerStack
Transport API
OST
Based in open ✓✓
technologies
✓✓
?
✓
Open Code
✗✗
✓✓
✗✗
✗✓
Services beyond ✓✓
data
✓✓
✓✓
✓✓
Routing
service
✓✓
✓✓
✓✓
as
a ✗✗
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Open Standards
✓✓
✓✓
✗✗
✓✓
Aplications
catalog
✗✗
✗✗
✗✗
✓✓
Application
hosting
✗✗
✗✗
✗
✓✓
Real time data
✗✗
✓✓
✓
✗✗
✗
✗✗
✓✓
Other
data
domain ✓✓
Impacts, externalities and potential of OST diffusion
The OST platform will certainly mobilize other new projects in the urban mobility domain,
using as input services already available on the platform.
Positive Impactes:
The positive impacts of this platform can be evaluated in three ways: Socio-Economic,
Technological and Innovative.
As for the socio-economic impacts OST is a platform that will focus on the citizens needs,
promoting public transport and supported by services that have sustainable business models,
and allows the mobility decision-maker have a realistic picture of need and preference of the
user. It’s an instrument for the design and certification mobility services for the citizen, which
can be measured by the amount of hits and consults and by the reduction of the waiting time
and the consequent flow of traffic.
In economic terms, the statistics of the European Union realize that the "external" costs of
current inefficiencies result in that 2% of European GDP is wasted in traffic jams, 32% of the
energy consumed in the EU is spent on transport, 10% of carbon dioxide emissions are caused
by traffic in urban areas. Thus, the opportunities for the project are based on a market that is
estimated, only in Europe, in more than 380 billion euros and generates 8.7 million jobs.
In technological terms the platform will have impact in the evolution towards a mobility
centered in a daily urban life and user-centered, which can fight on the one hand the needs
generated by the growth of the urban population and introduce other long-term sustainable
mobility options.
Partnership
Along the project several partnerships were established with data providers such as:
- SMTUC (a Coimbra based mass transit agency);
- Transdev (nationwide intercity bus agency);
- CP (a major nationwide railroad agency).
.
Contacts were made with STCP, CARRIS e MoveAveiro, which have contributed with data for
the pilot. There is the perspective to work with the transportescolectivos.pt portal, by
aggregating data and services in the OST platform and together put some effort on the
mobility open data in Portugal.
Outside the mobility scope, an agreement was established in collaboration with the CMP that
provides touristic data (events and points of interest).
In terms of dissemination, contacts have been made with OpenKnowledge Foundation, known
by the know how and impact within the open data communities are big and might be strategic
for the future.
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OST Comercial Exploitation
At this moment, is an ongoing agreement for the commercial exploitation of OST platform in
the area of mobility with a company that already has several solutions in this area.
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