CERTIFICAÇÃO DE EPIs 1 Certificação atual no Brasil Certificação compulsória de 3ª. Parte : realizada pelo MTE, OCPs e Laboratórios de 3ª. parte - organismos independentes (1ª. parte: próprio fabricante, 2ª. parte: comprador) Norma Regulamentadora 6 do MTE C.A. – Certificado de Aprovação Validade 5 anos 2 Certificação atual no Brasil - Sistema MTE : Ensaio de tipo único realizado a cada 5 anos, gera-se Relatórios de Ensaios para todos os EPIs. - Sistema Inmetro: Certificação de Conformidade , atualmente baseia-se nos modelos 5 e 7 de certificação. A periodicidade e auditorias dependem da RAC de cada produto. 3 Certificação atual no Brasil - MTE FABRICANTE OU IMPORTADOR amostra LABORATÓRIO Relatório de Ensaio Relatório de Ensaio e Documentos CA Validade 5 anos MTE Exame de tipo inicial Inspeções esporádicas AFT 4 Certificação atual – Inmetro C.A. – Certificado de Aprovação, baseado na Certificação de Conformidade. Regra de certificação: - ensaio de tipo - amostras na produção e mercado - auditorias no sistema da qualidade 5 Certificação atual – Inmetro – Modelo 5 amostra inicial FABRICANTE Doc. Técnica LABORATÓRIO RBLE/CGCRE ou outros Certificado de Conformidade auditoria SQ CA OCP SBAC/INMETRO amostras periódicas MTE Certificado de Conformidade Relatórios de Ensaios inicial e periódicos MERCADO Exame de tipo inicial, documentação técnica, ensaios em amostras retiradas no comércio e na produção 6 Certificação atual – Inmetro – Modelo 7 amostra representativa do lote FABRICANTE OU IMPORTADOR Doc. Técnica LABORATÓRIO RBLE/CGCRE ou outros Certificado de Conformidade do Lote Relatórios de Ensaio OCP SBAC/INMETRO CA do Lote MTE Certificado de Conformidade do Lote Exame de amostra representativa do lote, documentação técnica. 7 Modelos de Certificação - Inmetro MODELO 1 : ENSAIO DE TIPO - modelo mais simples - comprovação de conformidade de um item, em um dado momento - não existe acompanhamento da conformidade do restante da produção do mesmo modelo 8 Modelos de Certificação - Inmetro MODELO 2 : Ensaio de tipo seguido de verificação através de Ensaio em Amostras retiradas no comércio - ensaio inicial de tipo + ensaios em amostras retiradas no comércio para verificar continuidade de conformidade na produção. - cobre também a influência exercida pelo comércio de distribuição e as condições em que o comprador final recebe o produto. Não tem caráter preventivo, não intervém na produção. 9 Modelos de Certificação - Inmetro MODELO 3 : Ensaio de tipo seguido de verificação através de Ensaio em Amostras retiradas no fabricante - ensaio inicial de tipo + ensaios em amostras coletadas na fábrica para verificar continuidade de conformidade na produção. - proporciona a supervisão permanente da produção do fabricante e pode desencadear ações corretivas quando são identificadas não conformidades. 10 Modelos de Certificação - Inmetro MODELO 4 : Ensaio de tipo seguido de verificação através de Ensaio em amostras retiradas no comércio e no fabricante. - combina os modelos 2 e 3, com as vantagens de cada um (interferência da distribuição + intervenção na produção). - torna-se mais oneroso, dependendo do número de amostras ensaiadas. 11 Modelos de Certificação - Inmetro MODELO 5 : Ensaio de tipo, Avaliação e Aprovação do Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante, acompanhamento através de auditorias no fabricante e Ensaio em Amostras retiradas no comércio e no fabricante: - este é o modelo mais utilizado no Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC) e proporciona um sistema confiável e completo de avaliação da conformidade de uma produção em série e em grande escala.. 12 Modelos de Certificação - Inmetro MODELO 6 : Avaliação e aprovação do Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante - é o modelo no qual se avalia a capacidade de uma indústria para fabricar um produto conforme uma especificação determinada. - não adequado para a certificação de produto, não avalia a conformidade do produto final, e sim, a capacidade da empresa em produzir determinado produto em conformidade com uma especificação pré-estabelecida. 13 Modelos de Certificação - Inmetro MODELO 7 : Ensaio de Lote - submete-se a ensaios amostras retiradas de um lote de fabricação do produto, emitindo-se, a partir dos resultados, uma avaliação sobre sua conformidade a uma dada especificação. - Esse modelo baseia-se no método “passa, não passa” para a aceitação de um lote - é muito utilizado na importação de produtos com exigência de certificação compulsória. Aprova-se cada um dos lotes importados. 14 Modelos de Certificação - Inmetro MODELO 8 : Ensaio 100% - é o modelo no qual todo o universo de produtos é atestado quanto ao cumprimento dos requisitos estabelecidos na norma ou no regulamento técnico referente àquele produto. - Esse modelo é utilizado quando envolve muitos riscos. Os ensaios, obviamente, não podem ser destrutivos e seus custos são elevados. 15 Categoria I – Desenho simples - Destinados à proteção de Riscos mínimos - a) Lesões mecânicas superficiais; - b) Contacto com água ou produtos delimpeza de baixa agressividade; - c) Contacto com superfícies quentes temperatura não superior a 50º C; - d) Lesões oculares devido à exposição à luz solar (exceto durante observação do sol); - e) Condições atmosféricas não extremas. 16 Categoria I – Desenho simples - Destinados à proteção de Riscos mínimos - a) Lesões mecânicas superficiais; - b) Contacto com água ou produtos delimpeza de baixa agressividade; - c) Contacto com superfícies quentes temperatura não superior a 50º C; - d) Lesões oculares devido à exposição à luz solar (exceto durante observação do sol); - e) Condições atmosféricas não extremas. 17 Categoria II - Destinados à proteção de Riscos médios - Ríscos não enumerados nas categorias I e III - Inclui-se a maior parte dos EPIs (vestimentas, calçados e luvas não incluidos nos outros tipos) 18 Categoria III – Desenho complexo - Destinados à proteção de Riscos graves - a) Inalação de substâncias perigosas; b) Produtos químicos agressivos; c) Radiações ionizantes; d) Ambientes quentes, cujos efeitos sejam comparáveis aos de uma temperatura - do ar igual ou superior a 100º C; - e) Ambientes frios, cujos efeitos sejam comparáveis aos de uma temperatura do ar - igual ou inferior a -50º°C; 19 Categoria III – Desenho complexo - Destinados à proteção de Riscos graves - f) Queda de altura; g) Choque elétrico e trabalhos sob tensão; h) Afogamento; i) Cortes por motosserras manuais; j) Corte de alta pressão; k) Ferimentos por bala ou arma branca; l) Ruídos prejudiciais. . 20 CERTIFICAÇÃO NA EUROPA Categoria 1 Desenho simples Categoria 3 Categoria 2 Desenho complexox Documentação Técnica Exame de tipo Conformidade com o tipo baseado na garantia da qualidade do processo Product Quality Conformidade com o tipo baseado na verificaçao do produto Declaração da Confomidade CE 0312 Inicio: Documentação Técnica E:\CC\ANEXO 3.docx Categoria I: Controle interno da produção - anexo IV; E:\CC\ANEXO 4.docx Categoria II: Exame UE de tipo (anexo V), seguido de conformidade com o tipo baseada no controle interno da produção (anexo VI); E:\CC\Anexo 5.docx E:\CC\ANEXO 6.docx Categoria III: Exame UE de tipo (anexo V) e um dos seguintes procedimentos: E:\CC\Anexo 5.docx (1) conformidade com o tipo baseada na verificação do produto (anexo VII); E:\CC\ANEXO 7.docx (2) conformidade com o tipo baseada na garantia de qualidade do processo de produção (anexo VIII); E:\CC\ANEXO 8.docx Final: Declaração de Conformidade E:\CC\ANEXO 9 e 10.docx 22 Mudanças previstas na UE Proposta de novo Regulamento, com mudanças: – Aumento do número de produtos abrangidos pela Diretiva EPI; incluindo aqueles de uso privado. – Introdução de EPIs na lista dos produtos sujeitos a procedimento de avaliação da conformidade mais rigoroso; – A alteração de exigências de saúde e segurança; e ainda – A alteração das exigências relativas ao processo técnico, à validade e ao conteúdo do certificado de exame CE de tipo e à declaração CE de conformidade. 23 Mudanças previstas na UE - Para assegurar que os EPI são examinados em função do estado da técnica, o limite de validade do certificado de exame UE de tipo deve ser fixado em cinco anos no máximo. E:\CC\318_1_CE_04_14 [Modo de Compatibilidade].pdf E:\CC\Bombeiro cat.III 2007.pdf - Previstas deveres dos operadores econômicos (fabricantes, mandatários, importadores, distribuidores) E:\CC\Deveres dos operadores economicos.pdf - Novas regras para autoridades notificadoras e organismos notificados, em função da falta de harmonização de julgamentos entre diferentes países. 24 Adoção no Brasil 1) Avaliar real necessidade da mudança - modelos 5 e 7 não são ideais (rigorosos / inadequados / onerosos ?) 2) Estabelecer critérios e idealizar uma classificação (categorias 1,2,...) (auto-certificação aplica-se ?) 3) Estabecer metodologia de certificação para cada categoria (baseada em modelos do Inmetro) (documentação técnica, exame de tipo inicial, exames periódicos (comércio e fabricante), avaliação do sistema da qualidade (inicial e periódico), declaração de conformidade do produto, etc. 25 Adoção no Brasil 4) Classificar todos os EPIs de acordo com categorias - Levar em conta: um mesmo EPI (ex.Calçado), dependendo da função e risco ao qual protege, pode estar em diferentes categorias. 5) Estabelecer regras visando harmonização de julgamento. 26 Adoção no Brasil 4) Classificar todos os EPIs de acordo com categorias - Levar em conta: um mesmo EPI (ex.Calçado), dependendo da função e risco ao qual protege, pode estar em diferentes categorias. 5) Estabelecer regras visando harmonização de julgamento. 27 Obrigado! Luis Carlos Faleiros Freitas IPT 28