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Tutorial Simplificado do
OpenJUMP
THIAGO GOMES
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O OpenJUMP é um sistema de informação geográfica
(SIG) de fácil visualização, manipulação e produção de arquivos no
formato shapefile (.shp). Além de ser um software livre, também
apresenta a vantagem de estar em língua portuguesa, o que é
essencial para que alcance o maior número de usuários.
Para utilizá-lo, não é necessária sua instalação. Como
software auto-executável, basta dar um duplo-clique no arquivo
openjump.exe, localizado na pasta Bin em OpenJUMP, para abrir o
programa.
SUMÁRIO
1.
Carregar dados geográficos............................................................................ 3
2.
Adicionar Layer (camada) ............................................................................. 3
3.
Como adicionar os nomes/números dos pontos na tela ................................... 3
4.
Para tornar um layer editável ......................................................................... 6
5.
Desenho e edição ........................................................................................... 6
6.
Para fazer um buffer ...................................................................................... 8
7.
Subtrair um polígono interno ou criar um “buraco”........................................ 9
8.
Replicar Itens selecionados .......................................................................... 11
9.
Salvar layer ou gerar um arquivo shapefile da camada ................................. 12
10.
Salvar Tarefa (ambiente de trabalho) do OpenJUMP ............................... 12
11.
Agradecimentos ....................................................................................... 13
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1. Carregar dados geográficos
Ao abrir o OpenJUMP você poderá carregar dados geográficos no formato
shapefile. Basta clicar no ícone
ou entrar no menu Arquivo > Carregar Dados
Geográficos... e selecionar o arquivo em sua respectiva pasta.
2. Adicionar Layer (camada)
Após adicionar os shapes que servirão de base para o desenho, o usuário
deverá acrescentar layers (camadas) diferentes para cada uso do solo que existir na
propriedade como, por exemplo, um para as áreas de reserva legal e outro para as
construções produtivas. Para adicionar uma camada basta clicar com o botão direito em
Área de Trabalho e acionar o comando Adicionar um novo layer (figura abaixo).
Para editar o nome da layer basta dar um duplo-clique no nome atual e
escrever o que desejar.
3. Como adicionar os nomes/números dos pontos na tela
Após o trabalho de campo com o GPS, o técnico terá uma nuvem de pontos
da propriedade com sua respectiva numeração. Para desenhar os usos a partir dos pontos
coletados, o técnico precisa visualizar a numeração de seus pontos na tela de desenho.
Para projetar a numeração de uma camada de pontos na tela o usuário deve posicionar o
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cursor sobre a camada desejada e clicar com o botão direito do mouse. Surgirá o menu
abaixo.
Clique com o botão esquerdo em Mudar estilos... e surgirá a seguinte tela.
Em seguida, selecione Etiquetas.
Conforme figura da página seguinte, clique na caixa Ativar Etiquetas e
selecione RECNUM* como atributo* dos pontos a ser visualizado na tela. Configure as
demais opções segundo sua preferência. Aconcelha-se que o técnico desfaça a seleção
da caixa Esconder etiquetas que se sobrepõem para que nenhum número de ponto
fique oculto.
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*RECNUM é o nome/número do ponto gravado pelo GPS no momento da
coleta.
*Atributos são informações literais que os dados geográficos carregam
consigo.
Confirme em OK e o resultado deverá ser similar à figura abaixo.
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4. Para tornar um layer editável
Os layers adicionados sempre surgirão na legenda como editáveis, ou seja,
passíveis de modificação. O texto do nome da camada, quando esta estiver editável,
aparecerá na cor vermelha e negritado. Quando não editável, aparecerá na cor preta.
Para tornar a camada editável ou não editável basta clicar com o botão direito na
camada e acionar no texto editável.
5. Desenho e edição
Após adicionar um layer, surgirá uma caixa de ferramentas no canto direito
(figura abaixo). Supondo que o usuário carregou pontos e linhas e deseja formar
polígonos, deve clicar no ícone
para desenhar um polígono.
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Também há uma função que auxilia o usuário a pegar pontos e vértices de
linhas e polígonos já carregados no momento de executar o desenho. Em Opções..., na
aba Guia/Grade, selecione a caixa Guia para vértices e linhas (figura abaixo). Ao
aproximar o cursor do ponto ou vértice, ele se posicionará automaticamente no local
exato.
Sempre que o usuário quiser desenhar em uma determinada camada deverá
previamente clicar no nome de sua respectiva layer na legenda para deixá-la ativa para o
atual desenho.
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6. Para fazer um buffer
Frequentemente, o usuário necessitará desenhar as áreas de preservação
permanente (APP) ao longo dos corpos d’água encontrados na propriedade. Para isso, a
ferramenta apropriada é o buffer, que significa uma região ou área de amortecimento,
proximidade ou influência a partir de um elemento de referência. Por exemplo, a APP
será um buffer de 30 metros a partir da margem de um córrego.
Após desenhar um córrego, ribeirão ou grota com a ferramenta Desenhar
segmento, no ícone
da caixa Edição, ou de desenhar uma lagoa ou represa com a
ferramenta Desenhar polígono (vide item 4), o usuário poderá gerar o buffer
necessário.
Acesse o menu Ferramentas, submenu Gerar, clique em Buffer... e
aparecerá a seguinte caixa de diálogo.
Selecione o layer desejado, determine a distância*, o estilo das extremidades
e confirme em OK.
*Para o OpenJUMP, a distância 1.0 corresponde a 100 km de distância. No
exemplo acima, a distância de 30 metros corresponde ao valor de 0.0003.
Aparecerá uma região no entorno do layer conforme a figura da página
seguinte.
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Observe que o buffer aparecerá na legenda, na pasta Resultado, com a
denominação Buffer-Córrego (Buffer-Layer de Referência), e não estará editável.
7. Subtrair um polígono interno ou criar um “buraco”
Algumas áreas de uso do solo possuem outras em seu interior. Por exemplo,
a área da sede da propriedade deverá conter inúmeras construções improdutivas (casa,
área de lazer, etc.). Essas áreas não podem estar sobrepostas, principalmente no
Sig@livre Sustentável.
Para evitar que o usuário tenha que desenhar vários polígonos do mesmo
tipo de uso, a princípio, ele poderá desenhar a área que conterá as menores e as mesmas
sobrepostas (figura abaixo).
Assim, para subtrair os polígonos internos acesse o menu Ferramentas,
submenu Análise, e clique em Funções Geométricas... (figura da página seguinte).
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Em fonte, selecione o polígono que queira fazer o “buraco”. Em Function,
selecione Diferença (A-B) e, em Mascarar, selecione o polígono que está sobreposto e
que queira fazer a subtração do maior. Você poderá criar uma nova layer a partir do
resultado da análise, atualizar o próprio polígono da fonte ou adicionar o resultado da
operação na layer da fonte. Caso crie um novo layer este deve aparecer na legenda em
Resultado.
O resultado será como a figura abaixo.
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Caso tenha que fazer mais “buracos” ou extrações do polígono, repita a
operação colocando em Fonte o produto da última análise (figura da página anterior) e
em Mascarar o próximo polígono a ser subtraído do maior que o sobrepõe.
8. Replicar Itens selecionados
Muitas vezes o usuário irá desenhar feições em uma camada equivocada.
Para que não tenha que desenhar novamente o mesmo elemento ele poderá replicá-lo
para a layer desejada. Selecione o desenho com a ferramenta
e clique com o botão
direito em cima do elemento (figura abaixo).
Clique em Replicar Itens Selecionados. Aparecerá a seguinte caixa de
diálogo.
O usuário poderá replicar o desenho selecionado para uma nova layer ou
copiá-lo para uma camada já existente. Recomenda-se que o desenho na camada atual
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seja apagado após a operação. Basta selecioná-lo novamente com a camada ativa e
teclar Delete.
9. Salvar layer ou gerar um arquivo shapefile da camada
Após desenhar os elementos em suas camadas, o usuário necessita
transformá-los em arquivos shapefile. Para executar tal operação basta clicar com o
botão direito em cima do nome da camada e acionar o comando Salvar os dados
como... (figura abaixo).
Escolha o nome e o local de destino e confirme. Pronto, seus dados estão
salvos e poderão ser importados por outros softwares compatíveis com a extensão shp.
Lembre-se que a operação deverá ser repetida para cada camada que deseje
salvar.
10.
Salvar Tarefa (ambiente de trabalho) do OpenJUMP
Você também pode salvar a Tarefa (ambiente de trabalho) do OpenJUMP se
achar necessário. Após salvas todas as camadas que crer conveniente, o usuário acessa o
menu Arquivo e aciona o comando Salvar ou Salvar como...
Se o usuário deixou de salvar alguma layer no formato shapefile o
OpenJUMP irá apresentar uma mensagem, grifada em amarelo, na barra inferior da
janela.
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11.
Agradecimentos
Ao
Engenheiro
Ambiental
Felipe
S.
Marques
da
Agência
de
Desenvolvimento Regional do Extremo Oeste do Paraná.
Ao Tecnólogo Ambiental Rubiam M. Weiss, autor do Tutorial Obtenção de
Shapes a partir de arquivos “kml” do Google Earth.
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Tutorial Simplificado do OpenJUMP